2º ano dominios morfoclimáticos

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Grandes paisagens naturais homogêneas. Estrutura geológica, relevo, clima, vegetação, hidrografia e solos não existem de forma independente. Dependem de combinações ou síntese dos diversos elementos naturais.

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Grandes paisagens naturais homogêneas.

Estrutura geológica, relevo, clima, vegetação, hidrografia e solos não existem de forma independente.

Dependem de combinações ou síntese dos diversos elementos naturais.

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Amazônia

Cerrado

Mares de Morros

Caatinga

Araucárias

Campos

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Relevo - planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste, núcleo cristalino, erosão em meias laranjas (serras do Mar, Mantiqueira, Geral, Espinhaço).

Clima - tropical úmido.

Vegetação - Originalmente cobria extensa faixa do litoral brasileiro, com largura de 200 km em média. Ao longo dos vales fluviais, formava extensas matas galerias. Percebe-se uma diversidade de associações vegetais que variam segundo o relevo, a latitude, os solos, a altitude. Possui amplos e variados ecossistemas, chegando a conciliar processos ecológicos litorâneos junto com os da floresta tropical.

Situação atual - O intenso desmatamento reduziu sua área original em 12% . A agricultura e a pecuária, desde o período colonial, a abertura de estradas, o crescimento das cidades, e o desenvolvimento industrial foram os responsáveis pela sua devastação.

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• Relevo - formado por depressões (sertaneja e do São Francisco) e planaltos (Borborema, bacia do Parnaíba), chapadas (Diamantina, Araripe, Apodi); terrenos com pediplanação e inselbergs (morros residuais).

• Clima - semi-árido.

• Solos - rasos, pobres em matéria orgânica e rico em sais minerais, intemperismo físico.

• Vegetação - caatinga (arbustos, cactos, xerófilas, raízes numerosas).

• Situação atual – A prática da agricultura sem os conhecimentos adequados do ecossistema, a criação de gado desde o século XVI, o corte da vegetação para servir de lenha, trouxeram como resultado um processo de desertificação e salinização dos solos.

Várias áreas do Vale do Rio São Francisco foram irrigadas e se tornaram excelentes produtoras de frutas, ao passo que outras sofreram ação humana inadequada e foram degradadas.

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Um exemplo: A Paraíba tem 203 municípios inseridos em área de caatinga, que ocupa 52.634,50 km², o equivalente a 93,42% da área territorial e abriga 69,47% da população

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• Relevo - planalto meridional, arenito-basálticos com cuesta.

• Clima – subtropical, úmido com temperaturas moderadas a baixas no inverno.

• Hidrografia - elevado potencial hidráulico (bacia do Paraná).

• Solos - terra roxa.

• Vegetação - floresta aciculifoliada subtropical (mata de pinhais).

• Situação atual – Sofreu intensa devastação. Primeiramente, o pinho brasileiro, ideal para construções de casas e fabricação de móveis e tábuas, para abastecer o mercado interno e, posteriormente, o externo. Com a imigração, suas áreas foram desmatadas para a agricultura.

•Pode-se dizer que esse ecossistema está quase extinto pela desenfreada ação antrópica.

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Relevo - Podem ser encontrados no Rio Grande do Sul (Campanha Gaúcha), nas altitudes do Planalto Meridional, em áreas elevadas das chapadas e serras de minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, e em áreas inundáveis de Roraima, Amapá e Marajó.

Clima – As diferenças ambientais entre os domínios campestres (de solo, clima, e de relevo), formam ecossistemas variados.

Vegetação – Vegetação herbácea.

Situação atual – No Rio Grande do Sul, a pressão do pastoreio sobre o solo, o uso do fogo, a compactação do solo pelo pisoteio constante, a rarefação de gramíneas pelo elevado número de cabeças de gado, tornaram o solo mais frágil e sujeito à degradação. A erosão provoca o assoreamento dos cursos de água.

A ação humana sem orientação técnica vem causando grande desertificação dos solos na região..

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Faixas de transição

• Mata de Cocais

• Pantanal

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•Relevo – chapadas sedimentares do Meio Norte

• Clima – de transição entre o clima úmido da Amazônia e o clima semi-árido do Sertão nordestino e o clima tropical semi úmido do Planalto Central.

• Hidrografia – Rios perenes do Meio Norte.

•Vegetação – Babaçu, carnaúba, buriti e oiticica.

•Situação atual – A expansão da fronteira agropecuária tem provocado a substituição dos babaçuais pelas pastagens e pela agricultura.

Como é grande fonte de matéria-prima, o babaçu vem sendo cultivado comercialmente, apesar do seu extrativismo rudimentar continuar como fonte de renda para as famílias da região.

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Do babaçu extrai-se o óleo que é destinado à indústria de produtos de limpeza (sabões) e de cosméticos.

Da carnaúba extrai-se a cera e, do buriti fabrica-se doce.

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• Relevo – planície sedimentar localizada na depressão da bacia do rio Paraguai.

• Clima – tropical semi úmido com chuvas de verão e seca no inverno.

• Vegetação – Complexa, com espécies das florestas, dos campos e do cerrado

• Situação atual – A partir dos anos 70, passou a receber migrantes em maior número. Grandes fazendas de pecuária extensiva nas terras baixas e agricultura de trigo, soja, milho e cana-de-açúcar para abastecer as usinas de álcool, nas terras altas. O turismo aumentou muito.

A pressão humana tem causado vários impactos ambientais como: extermínio de índios, poluição das águas pelo mercúrio, vinhoto e agrotóxicos, assoreamento dos rios e pesca predatória

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Relevo – terras baixas sedimentares (planície, depressões e platôs.

Clima – equatorial quente e úmido o ano todo.

Hidrografia – vasta e rica rede hidrográfica.

Solos – ácidos; baixa fertilidade.

Vegetação – floresta equatorial.

Situação atual –O extrativismo vegetal ainda é importante, apesar do seu declínio. O avanço da fronteira agropecuária e mineral provocou uma ocupação do espaço de forma desorganizada, trazendo grandes impactos ambientais.

Essa ação antrópica vem causando a destruição da flora e da fauna, erosão dos solos, assoreamento dos rios, contaminação dos cursos d´água por mercúrio e agrotóxicos, destruição da cultura indígena.

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Floresta Amazônica

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São espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, aos quais se aplicam garantias adequadas de proteção.(definição dada pela Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC).

CATEGORIASAs Unidades de Conservação (UC’s) podem ser classificadas em dois grandes grupos, de acordo com a forma de uso dos seus recursos naturais. UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL, nas quais é permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais, como a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL, nas quais é permitido o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais, em compatibilidade com a conservação da natureza.

Unidades de conservação

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Grande diversidade biológica, 1/5 da disponibilidade de água doce 1/3 das florestas tropicais do mundo Grandes riquezas no subsoloBaixa densidade populacionalMaior reserva de carbono Maior reserva de minerais metálicos e não metálicos, pescado e madeira Maior banco genético do planeta.

MAIOR POTENCIAL ECONÔMICO DO BRASIL

25% das drogas prescritas nos EUA contém substâncias ativas derivadas de plantas de florestas tropicais

NÃO É SINÔNIMO DE RIOS E FLORESTAS

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É fruto de um conceito político e não de um imperativo geográfico.

O governo brasileiro, reuniu regiões de idênticos problemas econômicos, políticos e sociais com o objetivo de melhor promover o desenvolvimento e um melhor planejamento social e econômico da região amazônica.

Os Estados que compõe a Amazônia Legal são: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão (oeste do meridiano de 44º).

Corresponde a 61% do território nacional.

55,9% dos indígenas brasileiros se encontram na Amazônia Legal - (250 mil pessoas)

Amazônia Legal

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A devastaçãoCausas:

• assentamentos rurais nas áreas de reforma agrária (1993-1997),

• exploração de madeira dura (por empresas brasileiras e asiáticas),

• atividades ligadas aos grandes projetos de desenvolvimento agropecuário (pecuaristas e plantadores de soja),

• grileiros,

• mineração e garimpo,

• abertura de estradas,

• hidrelétricas,

• tráfico de plantas,

• e queimadas.

Apenas 20% do desmatamento realizado pelas madeireiras recebeu autorização oficial.

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A devastação

Consequências• destruição da flora e da fauna, • erosão dos solos, • assoreamento dos rios, • contaminação dos cursos d´água por mercúrio e agrotóxicos,• desequilíbrio pluviométrico • e destruição da cultura indígena.

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As terras indígenas representam 21,4% dos da região Norte do Brasil (21,9% do estado do Amazonas) e 8,1% da região Centro Oeste. No resto do país constituem apenas 1,4% da região Nordeste, 0,4% da região Sul, 0,1% da região Sudeste.

Indígenas na Amazônia

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Dominam a conhecimento sobre 1 300 plantas

AntibióticosNarcóticosAbortivosAnticoncepcionaisAntidiarréicosAnticoagulantesFungicidasAnestésicosAntiviróticosRelaxantes musculares

90 já são usadas comercialmenteO Instituto Nacional do Câncer dos EUA identificou 2000 espécies das florestas tropicais com potencialidade para tratamento do câncer.

Indígenas na Amazônia

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Situação dos indígenas

Dos 60 povos identificados na região, todos se encontram em situação de risco,

Os indígenas da região sofrem com:

• práticas de genocídio,

• lutas pela posse da terra,

• inoperância do Estado brasileiro,

• ataques de grileiros, garimpeiros e madeireiros,

• projetos de assentamentos,

• caçadores, contrabandistas, narcotráfico,

• prospecção de petróleo.

• existência de áreas indígenas não reconhecidas pelo órgão indigenista oficial,

• discriminação e escravidão,

• além da entrada de bebidas alcoólicas e aumento de prostituições.

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Reserva Raposa Serra do Sol

Anteriormente ocupada por garimpeiros e pecuaristas, a ocupação de áreas da reserva indígena Raposa Serra do Sol por arrozeiros foi o principal motivo da polêmica.  Identificada em 1993 pela FUNAI, foi demarcada em 1998 e foi homologada em 2005.A retirada de não-índios foi interrompida quando um grupo de rizicultores se recusou a sair.

Em 2009, o STF decidiu: a reserva será contínua, os arrozeiros terão de deixá-la, mas os índios ou a FUNAI não podem impedir que a União entre nas terras para defender as fronteiras ou construir escolas e hospitais, entre outras condições..

Na reserva vivem 19 mil indígenas de cinco etnias.

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Alguns objetivos

• definir objetivos e metas econômicas e sociais que levem ao desenvolvimento sustentável de sua área de atuação,

• apoiar, em caráter complementar, investimentos públicos e privados nas áreas de infraestrutura econômica e social, capacitação de recursos humanos,

• inovação e difusão tecnológica, políticas sociais e culturais e iniciativas de desenvolvimento sub-regional,

• promover o desenvolvimento.

Sudam – Superintendência de desenvolvimento da Amazônia

Orgãos governamentais de desenvolvimento e proteção

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Sivam/Sipam

Considera seu campo de ação resolver problemas que intitulam como as “novas ameaças” à Amazônia:

• ameaças do terrorismo internacional,• as atividades de narcotráfico,• o crime organizado internacional, • o tráfico ilegal de armas,• a degradação do meio ambiente, • o fundamentalismo religioso, • a pobreza extrema,• as migrações internacionais, • pistas clandestinas• e desmatamentos.

Projetos

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PROJETO SIVAM

Sivam/Sipam – área de abrangência

Foi criada uma infraestrutura de apoio necessária para suportar a fixação de enormes antenas parabólicas de uso em radar, bem como de modernas aparelhagens eletrônicas.

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Projeto Calha Norte

• Criado em 1985, com o objetivo de melhorar a infraestrutura do território ao norte dos rios Amazonas e Solimões,

• criar povoados na região, dificultando invasões pela fronteira.

As Forças Armadas acabaram fazendo a maior parte da execução do projeto

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Projeto Grande Carajás

Objetivo - realizar a exploração integrada e em alta escala dos recursos minerais dessa província mineralógica, que é considerada a mais rica do mundo (possui minério de ferro, ouro, estanho, bauxita - nome dado ao minério de alumínio -, manganês, níquel e cobre).

A jazida é cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia e abrange terras do sudoeste do Pará, norte de Tocantins e oeste do Maranhão.

Além da exploração mineral, o Projeto Grande Carajás incluiu também a exploração de recursos agroflorestais, extrativistas, agropecuários, além do aproveitamento do potencial hidrelétrico de alguns rios amazônicos, caso do Tocantins, onde foi construída a hidrelétrica de Tucuruí para fornecer energia elétrica para as indústrias de alumina e alumínio.

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Grupos empresariais de vários países estipulam preços, pedem doações e até projetam modelos de desenvolvimento para a Amazônia à revelia do Itamaraty.

A Abin rastreou os passos do magnata sueco Johan Eliash, um braço-forte do governo britânico que, encorajando empresários amigos, fez sucessivas reuniões de negócios em seu país e, após isso, decidiu botar preço na Amazônia: US$ 50 bilhões.

Eliash, não por acaso, é um dos fundadores da Cool Earth, uma entidade que aparece na lista de ONGs investigadas pela Abin e a PF sob suspeita de promover ações comerciais ilegais na Amazônia.

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Colômbia

Peru

Bolívia

Venezuela

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Relevo- extensos planaltos, com depressões e chapadas sedimentares.

Clima - tropical típico (semi-úmido) verão chuvoso e inverno seco.

Hidrografia - de baixa densidade, perenes.Possui grande potencial energético com três grandes bacias hidrográficas brotam no local e outros sete passam por ali.

Solos - pobres e ácidos (pH abaixo 6,5) que atualmente são corrigidos com calagem.

Vegetação - cerrado e florestas ciliares junto aos rios.

Campo Limpo

Campo Sujo

Campo Cerrado;Cerrado Típico

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O Cerrado tem a seu favor:

• cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins, São Francisco e Prata),

• espalha-se por 25% do território nacional, em 15 estados,

• segundo maior bioma da América do Sul,

• flora com 10 mil espécies de plantas diferentes (muitas usadas na produção de cortiça, fibras, óleos, artesanato, além do uso medicinal e alimentício).

• fauna composta de uma grande variedade de espécie,

40% do rebanho bovino e 30% da produção de grãos do Brasil são produzidos no Cerrado e são responsáveis por sua devastação.

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Causas

• construção de Brasília,• abertura de estradas,• valorização dos solos (antes considerados imprestáveis para a agricultura)• migração de agricultores do sul do Brasil, • terras a baixos preços, • desmatamento, • a correção do solo (calagem) e adubação, • plantio de soja,cana-de-açúcar e gramíneas para a formação de pastos,• e exploração madeireira.

A agropecuária (milho,soja e cana-de-açúcar), a produção de carvão vegetal e o uso da lenha reduziu a área do cerrado de 2 100 000 km² para 700 000 km².

51% destruídos

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Era a savana de maior biodiversidade do mundo

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Consequências

• compactação dos solos,

• poluição das águas,

• assoreamento dos rios,

• grandes emissões de CO² (equivalentes às geradas pela destruição da Amazônia),

• choques culturais

• e as invasões de reservas indígenas.

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O ritmo de destruição do cerrado é duas vezes maior do que a que vem ocorrendo na Amazônia. Enquanto a faixa anual de desmatamento na Amazônia gira em torno de 10 mil km² por ano, no cerrado 21.260 km², em média, vêm sendo derrubados todos os anos.

Isso quer dizer que, anualmente, o bioma perde 1,04% de sua cobertura florestal.

Mato Grosso foi o estado que mais desmatou o cerrado até 2008.

O "Arco do desmatamento do cerrado" já chegou até a divisa entre Bahia e Goiás.

Nessa região, o principal vetor da destruição é a soja.

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Situação

• Estão cada vez mais ilhados,

• disputam com os latifundiários a posse da terra,

• sofrem consequências da contaminação da água e do solo, além da perda da biodiversidade,

• sofrem sérios problemas de saúde com a aplicação de agrotóxicos nas monoculturas por avião.

• nenhuma terra do Mato Grosso do Sul foi reconhecida como reserva indígena, o que aumenta a violência.

Indígenas

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Hoje 7,5 % do cerrado em Unidades de Conservação.

A meta é chegar a 10%, com grandes resistência do agronegócio aí concentrado.

Unidades de conservação

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Sudeco - extinta em 1990 e recriada em 2009.

Objetivos atuais

• definir objetivos e metas econômicas e sociais para o desenvolvimento sustentável do Centro-Oeste,

• fomentar a atividade produtiva regional e contribuir para o fortalecimento e a diversificação da base produtiva do Centro-Oeste,

• viabilizar fontes de financiamento para a atração de investimentos diretos na região,

• formular programas e ações de desenvolvimento, em articulação com os demais órgãos do Governo Federal. 

Órgãos governamentais de desenvolvimento e proteção

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Números do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostram que estrangeiros são donos de mais de 3,8 milhões de hectares de terra no Brasil.

Somente em Mato Grosso, os investidores internacionais têm aproximadamente 754 mil hectares, divididos em 1.377 propriedades rurais. Seguem na lista São Paulo e Mato Grosso do Sul, estados em que os estrangeiros têm, respectivamente, 504 mil e 423 mil hectares.

Estuda as relações entre o poder e o espaço geográfico

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• vendas de terras associadas aos projetos de produção de biocombustível, que atraem fundos de investimentos e multimilionários, como o megainvestidor George Soros. • grupos estrangeiros, preocupados com o aquecimento global, estão prospectando o Brasil em busca de áreas de florestas para comprar e preservar. • negócios com estrangeiros que apostam no futuro das commodities agrícolas, como soja, algodão e celulose. • poderosos fundos de pensionistas americanos que investem na terra como reserva de valor.• no oeste da Bahia - região de cerrado, na fronteira com o Tocantins, ao pé da Serra Geral de Goiás e a 900 quilômetros de Salvador, fazendeiros americanos, com dificuldades para comprar terras em seu país, começaram a desembarcar por ali em meados dos anos 90, para produzir milho e algodão.

Atrás deles já estão chegando australianos, franceses, holandeses.

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Transoceânica

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Outro trecho da Transoceânica

Arica

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1. A Amazônia, longe de ser homogênea, é uma região extremamente complexa e diversificada. Há a Amazônia da várzea e a da terra firme. Há a Amazônia dos rios de água branca e a dos rios de águas pretas. Há a Amazônia dos terrenos movimentados e serranos, das planícies litorâneas, dos cerrados, dos manguezais e das florestas. Habitar esses espaços é um desafio à convivência com a diversidade.

Adaptado de Carlos Walter Porto Gonçalves. Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto, 2001.

Esta natureza complexa e desafiadora vem passando por um processo de transformação como resultado de múltiplas ações.

Uma conseqüência dessas ações que, ainda, não ocorreu na Amazônia é(A) a contaminação dos rios por rejeitos industriais e pelo mercúrio utilizado no garimpo do ouro.(B) a inundação de terras de camponeses, ribeirinhos e de comunidades indígenas para a construção e hidrelétricas.(C) o consumo da biomassa da floresta, seja como matéria-prima para fins industriais, seja como combustível.(D) os desmatamentos por meio de queimadas para a implantação de grandes empresas pecuaristas e de produção de soja.(E) o esgotamento das reservas minerais de ferro e bauxita extraídas do subsolo por grandes empresas mineradoras.

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e) Na Amazônia, as áreas de pré-cambriano correspondem a cerca de 40% do seu território. Apresentam potencialidade para uma grande variedade de depósitos minerais, tais como ferro, manganês, alumínio, cobre, zinco, níquel, cromo, titânio, fosfato, ouro, prata, platina, paládio, ródio, estanho, tungstênio, nióbio, tântalo, zircônio, terras-raras, urânio e diamante.

1.

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2. Os povos indígenas ocupavam as terras americanas muito antes da chegada dos europeus e dos africanos. Por isso, alguns argumentam que o direito indígena à terra prevalece sobre qualquer outro. De outro lado, há aqueles que são radicalmente contrários à criação de terras indígenas.O governo brasileiro busca uma solução para essas questões desde a criação do Serviço de Proteção aos Índios em 1910, atual Fundação Nacional do Índio (FUNAI). No Brasil, hoje, cerca de 600 terras indígenas estão demarcadas ou em fase final de demarcação. A delimitação dessas terras vem gerando conflitos que estão longe de acabar.A partir da observação do mapa, apresente duas razões para os conflitos territoriais na Região Norte.

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• A extrema exclusão social e ausência de uma ação governamental que proteja efetivamente os direitos dos povos indígenas podem ser apontadas como causas das violências sofridas por estes povos.

• Ausência de novas terras indígenas demarcadas.

• Conflitos pela posse da terra travados entre fazendeiros, posseiros e índios. Os fazendeiros deixaram de contratar jagunços e agora investem contra os povos indígenas por meio de seguranças armados contratados em empresas particulares.

• O deslocamento forçado de ocupantes não-indígenas em função das poucas áreas demarcadas.

• A invasão das terras indígenas por garimpeiros e empresas madeireiras.

2.

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3. Cite os objetivos do Sistema de Vigilância da Amazônia

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3. Monitorar o meio ambiente, controlar o tráfego aéreo e combater o tráfico de drogas.

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4. Aponte dois setores econômicos em que é muito forte a participação do Estado na ocupação da Amazônia.

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4. Mineração - ativa na captação de investimentos para o setor, na implantação da infraestrutura necessária.

Agropecuária – empréstimos para a compra de máquinas e implementos agrícolas.

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5. Atualmente, 20% da área da Amazônia brasileira estão oficialmente protegidos por Unidades de Conservação (parques nacionais, florestas nacionais, reservas biológicas, reservas extrativistas etc.), o que corresponde a cerca de um milhão de km². Mesmo com o monitoramento por imagens de satélite da região (SIVAM), a proteção efetiva dessas áreas ainda enfrenta inúmeros desafios.

a) Indique dois elementos, associados à ocupação da região amazônica, que ameaçam as unidades de conservação.

b) Explique por que a fiscalização das unidades de conservação é mais difícil na Amazônia do que em outras regiões do país.

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5. a) Entre os elementos associados à ocupação da Região Amazônica que ameaçam as

Unidades de Conservação temos: frentes madeireiras, frentes de pecuária, frentes agrícolas, urbanização e assentamentos (frentes de povoamento), estradas e atividades mineradoras.

b) A fiscalização das Unidades de Conservação é mais difícil na Amazônia que em outras regiões do país em função da extensão territorial da região e da dificuldade de circulação.

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6. "Há pelo menos dez anos já se sabia que a pecuária na Amazônia não tinha sentido. A produtividade é ridiculamente, escandalosamente baixa. Não se produz 50 kg hectare/ano de carne nessas fazendas. A floresta intacta produz muito mais alimento. Cada castanheira que derrubam produziria centenas de kg de castanha, alimento com o qual se faz até leite para recém-nascido."

("Folha de S. Paulo", 13/10/1988.)

Explique por que, ainda hoje, apesar da baixíssima produtividade, a pecuária continua como forma de exploração e ocupação da Amazônia.

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6. a) Interesses de empresas agropastoris que investem na região.

b) Especulação imobiliária.

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7. Além dos interesses bolivianos, o projeto em andamento do corredor rodoviário, representado ao lado, é bastante defendido porque visa a integrar o Centro-Oeste brasileiro ao mercado andino, viabilizando maior dinamismo econômico na região.

Tal objetivo é facilitado pelos investimentos governamentais bolivianos na região.

a) Qual é esse investimento?

b) Quais os interesses bolivianos?

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7. a) infraestrutura energética e turismo.

b) Viabilizará uma saída para o mar