2º Aula – Prática de Acionamentos Eletrônicos

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2º Aula – Prática de Acionamentos Eletrônicos Prof. Cesar da Costa 1.a Aula: Introdução

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2º Aula – Prática de Acionamentos Eletrônicos. Prof. Cesar da Costa. 1.a Aula: Introdução. 1. Introdução. 1.1 Inversor de Frequência. - PowerPoint PPT Presentation

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2º Aula – Prática de Acionamentos Eletrônicos

Prof. Cesar da Costa

1.a Aula: Introdução

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1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência

A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos para as mais diversas aplicações industriais e outros setores Um dos equipamentos mais utilizados nesses processos, conjuntamente com o CLP, é o Inversor de Frequência, um equipamento versátil e dinâmico.

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1.2 Princípios Gerais do Inversor de Frequência

O avanço da Eletrônica de Potência permitiu o desenvolvimento de conversores de frequência com dispositivos de estado sólido.

Inicialmente com tiristores e atualmente estamos na fase dos transistores, mais especificamente IGBT, onde sua denominação é transistor bipolar de porta isolada.

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1.2 Princípios Gerais do Inversor de Frequência

Os ciclos conversores antecederam, de certa forma, os atuais inversores, eles eram utilizados para converter 60 Hz da rede em uma frequência mais baixa, ou seja, era uma conversão CA-CA.

Já os inversores utilizam a conversão CA-CC e, por fim, em CA novamente.

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1.2 Princípios Gerais do Inversor de Frequência

Os inversores podem ser classificados pela sua topologia, essa, por sua vez, é dividida em três partes:

A primeira para o tipo de retificação de entrada;

A segunda para o tipo de controle do circuito intermediário;

A terceira para a saída no motor.

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Diagrama em Bloco de um Inversor

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1.3 Princípios Específicos do Inversor de Frequência

São várias as alternativas de partida de um motor de indução, a partir da rede de alimentação:

a) Partida direta; b) Partida estrela-triângulo; c) Partida eletrônica (Soft-starter); d) Frenagem por contracorrente; e) Frenagem por injeção de corrente CC.

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Em todos esses casos a frequência de alimentação foi a da rede, isto é, 60 Hz.

Desta forma, a velocidade do motor será a velocidade nominal dele, dependendo de cada momento do comando, podendo ser calculada pela equação ao lado.

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Se considerarmos como exemplo um motor de 4 pólos, com escorregamento nominal (s = 0,0278) teremos:

A partir da simples observação da equação anterior podemos deduzir que se pudéssemos dispor de um dispositivo que permita variar a frequência da tensão de alimentação poderíamos variar diretamente no motor a sua velocidade de rotação.

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Vamos ver agora o que acontece se alimentarmos um motor a partir de um dispositivo que permita variar a frequência da tensão de alimentação. A seguir mostraremos dois casos, um abaixo da frequência nominal e outro acima.

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Vamos ver agora como podemos através de um dispositivo eletrônico, e a partir da tensão e frequência constante da rede, obter um sistema trifásico com frequência variável.

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Dependendo da combinação de chaves abertas ou fechadas (na figura 4.5), pode se obter, na saída do inversor, formas de ondas diferentes. Estas chaves são implementadas nos inversores de frequência com dispositivos semicondutores chamados de transistores de potência.

Existem várias tecnologias de fabricação para este tipo de transistores. Os transistores mais frequentemente utilizados são os chamados: IGBT - Transistor Bipolar com Porta Isolada (Insulated Gate Bipolar Transistor)

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A figura 4.6 ao lado mostra um exemplo simples de como pode ser gerada uma primeira aproximação de uma onda senoidal.

A linha cheia representa a onda gerada pela combinação de seis estados das chaves 1 a 6 (na figura 4.5).

A onda senoidal representada com linha tracejada serve como referência para o leitor identificar a aproximação mencionada.

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Pode se deduzir também a partir da figura 4.6 que variando o tempo que cada combinação de chaves permanece num determinado estado, podemos variar a frequência da onda de saída.

Os inversores de frequência modernos utilizam para a combinação de abertura e fechamento das chaves uma estratégia chamada de “PWM” (Pulse Width Modulation) ou “Modulação por Largura de Pulsos”. Esta estratégia permite a geração de ondas senoidais de frequência variável com resolução de até 0,01Hz.

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A figura 4.7 mostra o padrão de chaveamento da tensão e a corrente resultante numa fase do motor, quando utilizada a técnica PWM para comando dos transistores de potência.

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1.4 Tipos de Inversores de Frequência

Inversor de Frequência ESCALAR e VETORIAL

Podemos classificar os inversores em dois tipos: inversores escalares e vetoriais.

Os escalares e vetoriais possuem a mesma estrutura de funcionamento, mas a diferença está no modo em que o torque é controlado.

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1.4 Tipos de Inversores de Frequência

Nos inversores escalares, a curva Tensão – Frequência V/F é fixada (parametrizada), tomando como base o tipo de regime de trabalho em que o inversor irá operar.

Existe, porém, uma condição problemática que é justamente o ponto crítico de qualquer sistema de acionamento AC: as baixas rotações. O sistema AC não consegue um bom torque com velocidades baixas, devido ao próprio rendimento do motor AC.

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1.4 Tipos de Inversores de Frequência

Para compensar esse fenômeno, desenvolveu-se o inversor de frequência vetorial. Muito mais caro e complexo que o escalar, ele não funciona com uma curva V/F pré-fixada (parametrizada).

O inversor de frequência utilizado na parte prática do curso é do tipo escalar da marca WEG e o seu modelo é o CFW 07.

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Inversor de Frequência WEG CFW-07

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Diagrama Simplificado do Inversor CFW-07

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2. PROCEDIMENTOS PARA LIGAÇÃO DO INVERSOR AO MOTOR

2.1. Posicione sobre a bancada o Inversor de freqüência WEG CFW-07 em um Painel Elétrico Didático da De Lorenzo, conforme a Figura 3 e, desligue a alimentação geral, antes de conectar qualquer componente elétrico / eletrônico.

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2.2 Orientando-se pelo Guia Rápido da WEG modelo CFW-07, Faça o jumper dos bornes. 8, 9 e 12 no painel, através de cabos banana-banana de 2 mm de diâmetro, ou seja, conecte o borne 8 (GND) com o borne 9 (ED-1) mais o borne 12 (ED-4), conforme as Figura 4.

Figura 4 - Jumper dos bornes. 8-9-12 no painel, através de cabos banana-banana de 2 mm de diâmetro.

Se NÃO fizer o jumper desses bornes, as teclas da IHM ficam inativas.

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A entrada de 8 tem a função de 0 V (GND), a entrada 9 tem a função de permitir o habilita geral e a entrada 12 tem a função de permitir a rampa.

Figura 5 - Conexões mínimas para operações pela IHM.

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3.3 Faça as conexões dos terminais do Motor de Indução Trifásico (MIT) em ligação estrela, devido ao fato de que o inversor, que iremos utilizar nesta experiência, é alimentado com 380 V (tensão de linha) pelo autotransformador elevador, localizado atrás do Painel Elétrico Didático da De Lorenzo e alimentado com 220 V (tensão de linha) em seu primário pela rede de alimentação do laboratório .

Figura 6 - Conexões dos terminais do Motor de Indução Trifásico (MIT) em ligação estrela e os bornes R, S e T do MIT aos respectivos bornes U, V e W do Painel elétrico didático.

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Conecte os bornes R, S e T do MIT aos respectivos bornes U, V e W do Painel Elétrico Didático da De Lorenzo, conforme a Figura 7 (neste slide).

Inversor de Frequência U

V

W

MIT

W(3)

V(2)

U(1)

Z(6)

Y(5)

X(4)

Figura 7 – Fechamento dos terminais do motor (MIT) em estrela.

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2.1 Controle Analógico da Velocidade através do Teclado da IHM (Interface Homem máquina)

Funcionamento da IHM:

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Neste momento da experiência, as instruções deste slide são somente para leitura, ou seja, NÃO se deve fazer nenhuma operação no inversor, apenas identificar as teclas e suas funções, pois, mais adiante, serão utilizadas.

Figura 9 – Operando a IHM

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Sinalizações e Indicações do Display da IHM

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Configuração dos Parâmetros

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Faça estes procedimentos

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Vamos colocar os parâmetros do Inversor de Frequência igual aos valores Padrões de Fábrica.

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Introdução de Senha:

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Colocação em funcionamento – Operação pela IHM

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Alguns Parâmetros de Leitura