2º DOMINGO DE MARÇO - Convenção Batista Brasileira - CBB · esperança; depositar a nos-sa fé...

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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista UFMBB Notícias do Brasil Batista Parceria entre Cristolândia e Rádio 93FM reforma escola no RJ Página 07 PIB em Ubá-MG comemora 30 o aniversário do Batalhão da PM local Página 10 União Feminina Batista Carioca completa 97 anos de serviço ao Senhor Página 08 OPBB - Seção Bahia realiza seu 7 o Congresso e 52 o Acampamento da Família Pastoral Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 11 Domingo, 12.03.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2º DOMINGO DE MARÇO

ENVOLVA SUA IGREJA COM O CAMPO. ENVOLVA-SE COM MISSÕES MUNDIAIS.JUNTOS LEVANDO SALVAÇÃO AOS POVOS, ATÉ QUE ELE VENHA.

o jornal batista – domingo, 12/03/17

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

UFMBB

Notícias do Brasil Batista

Parceria entre Cristolândia e Rádio 93FM

reforma escola no RJ Página 07

PIB em Ubá-MG comemora 30o

aniversário do Batalhão da PM local

Página 10

União Feminina Batista Carioca completa 97 anos

de serviço ao SenhorPágina 08

OPBB - Seção Bahia realiza seu 7o Congresso e 52o Acampamento da

Família Pastoral Página 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 11Domingo, 12.03.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

2 o jornal batista – domingo, 12/03/17 reflexão

E D I T O R I A L

Leve esperança até que Ele venha!No texto final do

Evangelho escrito por Mateus, Jesus Cristo foi muito

claro ao dizer a seus discípu-los que havia recebido todo poder nos céus e na terra. Por esta razão, ele nos deu a Grande Comissão, que é fazer discípulos em todas as nações. Este texto demons-tra como devemos agir no mundo para cumprir a mis-são que recebemos. Desta-co alguns pontos que julgo serem importantes para o entendimento de nosso papel missionário no mundo atual.

Primeiro, é importante lem-brar que a Grande Comissão é resultado da ação vitoriosa de Jesus sobre o pecado e a morte. Os poderes malignos foram totalmente derrota-dos por ele na Sua morte e ressurreição. Não há nada que possa se opor ao poder

de Jesus, o Filho de Deus, ressurreto. Fazemos missões não porque há poder em nós mesmos ou em estratégias que desenvolvemos, mas porque o poder vem daquele que venceu todos os poderes e recebeu todo poder. Jesus é a razão pela qual podemos e devemos fazer discípulos em todas as nações.

Em segundo lugar, é impor-tante entender que a Grande Comissão aponta para uma ação constante e intencional. O “ide e fazei” são ordens que mostram que devemos nos mexer na direção dos que não conhecem a men-sagem do Evangelho. Não é algo que podemos fazer de vez em quando, quando pensamos que o momento é favorável, mas é necessá-rio ir a cada instante e fa-zer discípulos em todas as oportunidades e em todas

as nações. Fomos direciona-dos e capacitados a alcançar todos os povos. Precisamos continuar a nos mover em direção daqueles que ainda não conhecem o Evangelho, pois esta é a missão que re-cebemos.

Outro ponto importante a ser destacado é o fato de que temos a descrição de como precisamos realizar esta tare-fa. É nosso papel ensinar tudo o que Jesus ensinou. É pregar o Evangelho todo a todo ser humano. Não é apenas anun-ciar, mas viver o Evangelho todo. Não é apenas alcançar algumas pessoas, mas objeti-var que estas aprendam tudo de Jesus e assim tornem-se pessoas que vão e fazem dis-cípulos. Ensinar a guardar to-das as coisas não é uma ação de transmissão de conteúdo, porém, uma ação de trans-missão do DNA missionário

que recebemos do próprio Deus, através de Jesus Cristo.

Finalmente, lembro que não estamos sozinhos no cumprimento da Grande Comissão. O próprio Jesus está conosco. Sim, Ele nos garantiu que estaria conosco todos os dias até a consuma-ção dos séculos. E Ele está agindo hoje no mundo. Sua presença pode ser percebida quando olhamos o que está acontecendo atualmente. Suas promessas estão sendo cumpridas, e Sua vinda é certa. Isso deve nos animar: Sua companhia e Seu re-torno em glória. Cumprir a Grande Comissão é motivo de esperança. Por isso, leve esperança até que Ele venha!

João Marcos Barreto Soares, pastor, diretor executivo

da Junta de Missões Mundiais da CBB

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

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3o jornal batista – domingo, 12/03/17reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Nossa sociedade está enferma. Di-ria, em estado de coma profundo.

Caso queira uma radiografia computadorizada e atualiza-da, leia Isaías 1.4-15. Com pequenas manchas disfor-mes, esta é a situação do nosso povo atualmente. As Instituições estão desacredi-tadas, inclusive a Igreja. Nin-guém acredita em ninguém. Os líderes “religiosos” atuais usurpam o povo e se locuple-tam aproveitando-se das mi-sérias das pessoas insensatas, que perderam a capacidade de raciocinar e agir coeren-temente. Crer em políticos é loucura absoluta. Nem os próprios políticos creem nas promessas mentirosas que pregam ao buscar votos dos

Claudio Humberto de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista de Alegre - ES

Esperança, embora seja uma palavra comum, não é um sentimento tão comum. Ela está

presente na música (religio-sa ou não), na poesia e em ditados populares, mas não existe na vida de muitas pes-soas pelo mundo afora, gente vazia, sem esperar nada do amanhã.

Há muitos que até pode-se dizer que possuem esperan-ça, mas ela é tão frágil que pouca coisa a faz desapa-recer, é uma esperança cir-cunstancial. Se as coisas vão

eleitores desavisados e frus-trados. Persiste a certeza de que nada mudará, a não ser que ocorra uma mudança ra-dical na vida do pecador ou surja um novo homem.

O homem sem Deus de hoje em dia tem medo da Igreja. Desapontado e desani-mado, vítima da fobia social, não tem a quem recorrer. Falsos profetas e pregoeiros de satanás oferecem soluções em troca do vil metal. Alguns se intitulam pastores, bispos, apóstolos, pai apóstolo, super deuses, homens de deus e outros cognomes malignos.

O tamanho da bênção ofe-recida é proporcional ao va-lor ofertado. Dizem: “Faça um pacto com Deus”; “Exija a bênção a que tem direito”; “Coloque Deus na parede e

bem, se o universo conspira a favor, então há esperança. Mas, se algo começa a dar errado, se o trem descarrilar, então a esperança vai para o brejo com a corda e tudo.

Cito ainda outro grupo, mais complexo do que os que não têm esperança ou dos que têm uma esperança frágil: são as pessoas que pos-suem uma falsa esperança. Nesse caso, a esperança que possuem os leva a depositar a sua fé em ideias, sistemas, pessoas e/ou objetos.

Crer em um futuro melhor é coerente, mas crer sem trabalhar para isso ou es-perar apenas que a política traga esse futuro melhor é

cobre o que Ele prometeu na Bíblia; afinal, a bênção é sua”; “Determine a Deus fazer o que você deseja”. Isto é, sem esquecer da oferta sacrifical. “Entregue à igreja e a seu líder tudo o que você possui, Deus vai lhe propor-cionar um tesouro, sua bici-cleta velha vai ser substituída pelo carrão importado”.

Pessoas transtornadas che-gam ao gabinete pastoral com a ideia latente de suicí-dio. O “setembro amarelo” não consegue evitar o caos e o desestímulo a viver, pois a esperança foi surrupiada por falsos líderes religiosos. Um paciente confessou: “Entre-guei tudo que tinha à igreja, que igreja não era”. Não satisfeitos, foram a minha casa e levaram o meu fo-

uma falsa esperança; possuir riquezas e bens materiais é bom, mas depositar na in-certeza das riquezas a espe-rança é uma falsa esperança (I Timóteo 6.17); crer nas pessoas é viável, mas depo-sitar nelas a nossa esperança, transformá-las em ícones ou alvos da nossa fé é uma falsa esperança; depositar a nos-sa fé em objetos ou outros elementos, seja qual tipo de amuleto for, é uma falsa esperança. Aliás, não há diferença entre depositar a esperança em um objeto, de que natureza for, ou em uma suposta divindade diante de quem as pessoas se prostram em devoção para suplicar fa-

gão. “Deus está pedindo seu fogão para abençoar uma família pobre”. Deus nunca pediu fogão de ninguém. Até mesmo a falha justiça humana não exige tal sacri-fício do réu.

Satanás está conseguindo implantar na índole popu-lar o transtorno social em seus múltiplos aspectos. A violência interessa ao ini-migo. O crescente ódio e o desrespeito ao próximo são vistos como inimigos a serem destruídos. Não satisfeito com o desequilíbrio do indi-viduo, a falência da família, a descrença nos mínimos preceitos morais e éticos, o diabo tem se travestido de líder religioso e concede bênção ao povo. Com hora marcada, é claro.

vores, agradecer as bênçãos recebidas, etc.

Não ter esperança ou pos-suir uma falsa esperança é próprio de quem ainda não está em Cristo (Efésios 2.12), pois quem foi alcançado pela Graça de Deus, por Sua gran-de misericórdia foi gerado “Para uma viva esperança”, “Para uma herança incorrup-tível, incontaminável” que está “guardada nos céus” (I Pedro 1.3-4).

O Evangelho é essa boa notícia e nós, que em Cristo fomos feitos “geração eleita”, “sacerdócio real”, “nação santa” e “povo adquirido”, devemos anunciar “As virtu-des daquele que nos chamou

Com facilidade, abre-se uma “igreja”, “comunidade” ou outro nome qualquer. Co-loca-se uma placa, com erros grosseiros da língua pátria, apresentando o cardápio da semana. Desgarrado, como ovelha sem pastor, o pecador incauto acorre em busca de milagres.

Ante tais realidades, o in-ferno se faz necessário. Não para aqueles que nunca ou-viram de Cristo, mas, para os que usam o nome de Cristo para usufruir benesses ao tripudiar sobre a singeleza do Evangelho oferecido por Jesus.

Seja bondoso com as pes-soas transtornadas, vítimas da ansiedade, levando-lhes o Evangelho simples pregado por Jesus.

das trevas para a sua maravi-lhosa luz” (I Pedro 2.9).

É nosso dever levar a viva e verdadeira esperança a esse mundo onde tantos não têm esperança, ou têm uma esperança frágil ou uma es-perança falsa.

Contribua com missões. Lembre que a maior contri-buição que você pode dar é a oração, mas os recursos financeiros também são im-portantes. Não subtraia do dízimo o valor da sua oferta. Estabeleça um alvo pessoal de fé e lute para alcançá-lo.

Deus está nos chamando para levar esperança, quer uma sugestão de resposta? “... Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8).

Transtorno social

Leve Esperança

4 o jornal batista – domingo, 12/03/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Feridos, mas não destruídos

“Perseguidos, mas não de-samparados; abatidos, mas não destruídos” (II Co 4.9).

Ao mesmo tempo que permite que o mundo nos machu-que, Deus também

garante nossa restauração e nossa funcionalidade. É isto que a Bíblia nos diz: “Temos muitos inimigos, mas nunca nos falta um amigo. Às vezes, somos gravemente feridos, mas nunca ficamos destruí-dos” (II Co 4.9).

O livro de Jó, dentre mui-tas lições, nos ensina que o poder de Satanás é limitado pela Soberania de Deus. O Inimigo não tem força sufi-ciente para destruir o projeto divino. Não somente o se-nhorio divino impõe limites à obra do Diabo – principal-

mente, o Amor de Deus usa a revolta suicida do Demônio como um dos Seus recursos de fortalecimento dos Seus filhos – “Temos muitos ini-migos, mas nunca nos falta um amigo”.

Mesmo sendo nosso Mes-tre, Jesus decidiu nos tratar como amigos (João 15.15). Daí a declaração de Paulo – temos muitos inimigos, mas nunca nos falta um amigo. Porque, apesar de todas as provações causadas pelo mundo, o Amigo sempre nos restaura, sempre nos fortalece, sempre garante vitória. Somos feridos, mas não somos destruídos. Nes-te contexto, entendemos a proclamação do apóstolo: “Graças a Deus, que nos dá a vitória, por nosso Senhor Jesus Cristo” (I Co 15.57).

José Manuel Monteiro Jr., pastor da Igreja Batista do Paiva - São Gonçalo - RJ

O que me encanta no contexto das Escrituras Sagra-das é o fato dela

não somente mostrar as vir-tudes, os talentos, os grandes feitos dos personagens, mas também ressaltar as fraque-zas, as ambiguidades, os fracassos desses homens. O que distingue Davi como um grande homem é o fato dele reconhecer seus erros e cami-nhar na direção da mudança.

Após o seu caso extracon-jugal, Davi tenta, de todas as maneiras, encobrir o que havia feito. O que ele não entendia é que podemos esconder, encobrir nossas falhas aos olhos dos homens, mas nunca encobriremos de Deus. O fato de sermos cren-tes, conhecermos a Palavra, não nos isenta de agirmos movidos por nossas paixões e desejos pecaminosos. En-tretanto, o nosso Deus, que é rico em misericórdia, não nos deixa perecer. Ele, por amor, age para nos colocar nos tri-lhos e restaurar a nossa vida. O que Deus fez para restau-rar seu servo Davi? Deus envia Natã para confrontar o

profeta (II Samuel 12.1). Natã significa “Presente de

Deus, ou Dádiva de Deus.” Deus coloca certas pessoas em nossa vida para corrigir algumas rotas, acalentar nos-so coração, mostrar a direção correta. O profeta Natã foi a pessoa que Deus colocou para trazer Davi ao prumo certo. Natã não tem medo de confrontar o rei. Ele tem sobre si a autoridade Divi-na. O profeta Natã não está preocupado em agradar aos ouvidos do rei, mas ser fiel ao Senhor.

A conversa entre o profeta Natã e o rei Davi traz em si alguns princípios nos quais Davi precisava agasalhar em seu coração, e que também precisam ser agasalhados por nós. Em primeiro lugar, o pior tipo de cegueira é aquela que cega-nos para o que somos (II Samuel 12.4-5). O bispo anglicano Joseph Butler, diz: “Muitos homens parecem desconhecer intei-ramente o próprio caráter”. Esse era o caso do rei Davi. Como é fácil perceber o pe-cado dos outros. Muitos de nós olhamos para os pontos negativos, para os ciscos que os outros carregam, e não olhamos para as nossas fra-quezas.

Em segundo lugar, Davi não obteve satisfação no que Deus lhe havia dado (II Sa-muel 12.7-8). Vivemos em uma sociedade de consumo. Somos medidos, avaliados pelas pessoas, pelo número de coisas que possuímos. Muitas vezes, tomados pela angústia e com o temor de sermos rejeitados, fazemos compras irracionais e adqui-rimos bens fúteis. Seremos pessoas sábias e sensatas se desfrutarmos o que temos, e não nos consumirmos por aquilo que não temos. O pastor e escritor Luciano Su-birá afirma: “Temos que ter limites em nossos anseios. Quando queremos muito alcançar o que não podemos é porque já entramos no ter-ritório da ganância”.

Em último lugar, Davi apren-deu que o pecado deflagra processos de morte (II Samuel 12.10-12). O pregador puri-tano Richard Baxter acentua que o “Pecado é um fardo, um fardo que a todos aprisio-na, e sobrecarrega a vida dos homens”. O rei Davi sentiu na pele os processos de morte em decorrência do seu pecado. O perdão de Deus é maior do que qualquer pecado, mas não poupa o pecador das conse-quências de seus atos.

Juvenal Netto, colaborador de OJB

Uma infinidade de manuais de lide-rança existentes pelo mundo afora

utilizam como base a vida e os ensinamentos de Je-sus, reconhecendo-o como o maior líder de todos os tempos. Contra fatos não há espaço para qualquer argumentação. O resultado de todo o seu trabalho por si mesmo comprova esta realidade. Nenhum outro conseguiu influenciar tanta

gente. Toda vez que alguém precisa situar-se, utilizando como base o calendário vi-gente, ele, obrigatoriamente, terá que reconhecer que Cristo mudou o rumo da história.

Jesus montou a sua equipe escolhendo apenas 12 ho-mens; pessoas comuns, com temperamentos diferentes; um deles, chamado Mateus, extremamente mal visto pela sociedade da época por ser um cobrador de impostos, pois a maioria era corrup-to e extorquia a todos. Se houvesse a possibilidade de

reunir neste período todos os grandes pensadores que já pisaram neste planeta, eles afirmariam que aquele grupo não iria muito longe, pois não havia excepcionalidade alguma entre eles, exceto o seu Mestre.

O resultado foi simples-mente extraordinário. Jesus ensinou, preparou por um período de apenas três anos, 12 homens, sendo que ape-nas um se perdeu, e eles inflamaram o mundo com a mensagem do Evangelho.

Não há como contabilizar o número exato de pessoas

alcançadas pela mensagem regeneradora de Cristo des-de a sua origem há mais de dois mil anos. Na atualidade, existem milhões de pesso-as em todos os continentes que professam a sua fé nEle, dando testemunho de que Ele é o único que pode dar o verdadeiro sentido as suas vi-das ao preencher o seu vazio existencial.

Desta maneira, se espon-taneamente continuarmos a pôr em prática os ensinamen-tos do Mestre dos mestres, a obra missionária não terá como dar errado. Se 11 ho-

mens conseguiram tamanha proeza, o que dizer então desta tão grande multidão de testemunhas do presente? O que não poderemos fazer? O resultado será o de uma grande colheita para a Glória de Deus, que não deseja que os homens se percam, mas que se arrependam e sejam alcançados pela Sua infini-ta misericórdia. O que nos compete é sempre semear que, em tempo oportuno, elas germinarão e frutificarão dando sequência a esta obra maravilhosa até a volta do Senhor.

Missões: não tem como dar errado

Natã repreende Davi

5o jornal batista – domingo, 12/03/17reflexão

Davi Nogueira, membro da Igreja Batista no Jardim Guanabara - RJ

A palavra upgrade significa: “Atuali-zação, melhoria, avanço. É uma pala-

vra masculina muito utilizada no universo da informática.

Quando leio a vida de Za-queu, percebo que um up-grade foi feito. Ele mudou, melhorou, transformou-se. De cobrador de impostos corrupto, Zaqueu virou um servo de Deus. Em Lucas 19, do verso 1 até o 10, vemos um upgrade divino aconte-cendo na vida de Zaqueu.

Zaqueu é apresentado na

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Pois Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que de modo as-sombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139.13-14).

Muitas vezes, nos vemos de acor-do com o que nos acontece

nos diversos momentos da nossa vida. Se estamos bem--sucedidos, nos valorizamos e até nos enaltecemos. No contrário disso, nos desvalo-

Bíblia como o símbolo do homem pecador. A história diz que ele era muito rico e era o chefe dos publicanos, àqueles que cobravam os im-postos naquela época e eram considerados pela sociedade como ladrões. Sendo assim, Zaqueu era considerado por eles como o chefe dos la-drões.

Um certo dia, Zaqueu sou-be que Jesus passaria pela cidade e então resolveu ter um encontro com Cristo. Mas a multidão era grande e, se tentasse se aproximar de Jesus, no mínimo seria impedido pela multidão que conhecia a sua fama. Como ele era de baixa estatura e

rizamos e, às vezes, até nos maltratamos. Nosso criador quer que nos valorizemos, vendo-nos como obra espe-cial dEle, isto é, obra admi-rável, como descrito pelo salmista, no texto acima. Como nos ver como Obra de Deus:

1) - Reconhecendo a for-ma extraordinária pela qual Deus nos criou: Todas as demais obras da criação, foram criadas pela voz de Deus. “Disse Deus: haja...e houve”. Nós, entretanto, fo-mos criados por Suas mãos, utilizando-se do pó da terra, nos formou e nos deu vida através de seu sopro divino, com o detalhe de sermos ainda dotados de sua ima-

não poderia ver Jesus de longe, resolveu subir em uma árvore.

Do alto, Zaqueu avistou Je-sus, e Jesus o viu. Um olhou para o outro e Jesus percebeu a sinceridade do coração de Zaqueu, e decidiu ir a sua casa. Ali, jantou com Za-queu e sua família, e deu a salvação e a vida eterna, para Zaqueu e seus familiares. Zaqueu mudou, melhorou, transformou-se, tornou-se um homem íntegro e fez uma promessa a Jesus: “Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho de-fraudado alguém, o restituo quadruplicado” (Lc 19.9).

gem e semelhança, ou seja, sua natureza de eternidade (Gênesis 1 e 2). Fomos assim projetados por Ele, antes da formação do mundo: “Assim nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensí-veis perante ele; e em amor nos predestinou para Ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Ef 1.3-4).

2) - Valorizando-nos devi-damente: Isto é, na medida certa, sem exageros ou vaida-des, sempre exaltando nosso Criador. Jamais reclamarmos de como somos; do que so-mos ou alcançamos na vida profissional, com dignidade; do que obtivemos com dig-

O Senhor quer fazer um upgrade em sua vida tam-bém, assim como foi na vida de Zaqueu.

1) - Primeiro upgrade: seu coração.

Jesus quer entrar nele e per-doar os seus pecados. Jesus morreu na cruz com esta fina-lidade. Zaqueu foi perdoado, e você também será!

2) - Segundo upgrade : transformar o seu viver.

Jesus tem poder para li-bertá-lo de vícios. Jesus tem como mudar a sua fama. Talvez, as pessoas te vejam pelo pior ângulo, mas Cristo pode mudar este olhar, e as pessoas passarão a te ver da melhor maneira possível. Za-

nidade, para nossa sobrevi-vência; dos momentos de adversidades. Temos ten-dências contrárias em tudo isso, por exemplo, olhar para o espelho e querer mudar algo que pessoalmente não gostamos. Devemos lembrar que somos obras das mãos de Deus, portanto, maravilho-sas, como diz a Bíblia. Não temos que querer nos mudar, mas sim nos preservar com os devidos cuidados. Nesses descontentamentos, Satanás age induzindo-nos a meios ilícitos, criados por ele, para alterar, momentaneamente, o aparente estado que desapro-vamos em nós. Esses meios são todos os tipos de drogas existentes; adultério, porque

queu tinha a fama de ladrão, e passou a ser considerado como homem honrado pelas pessoas.

3) - Terceiro upgrade : abençoar a sua família.

Quando alguém leva Cris-to no coração, não apenas Ele é abençoado, bem como sua família e todas as pes-soas que forem contagiadas pelo Amor de Cristo, que habita no coração daquele que O recebeu. A vida e a família de Zaqueu foram abençoadas!

O Senhor quer fazer um upgrade na sua vida! Você está disposto? Jesus quer mu-dar, melhorar e transformar todas as coisas!

não gosto do que tenho em casa; sexo ilícito, porque não gosto do criado por Deus; desejar o que é do outro, porque não estou satisfeito com o que tenho, etc.

Finalizo, dizendo da mais alta forma de valorização do nosso ser: buscar a justifica-ção de nossa alma, conde-nada à morte espiritual, pelo pecado que todos somos portadores. Essa, está em Jesus, enviado por Deus para que O busquemos para isso. “Porquanto Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas que o mundo fosse salvo por ele (Jo 3.17). Valorize--o como você é. Você é um amado do Senhor.

Vendo-nos como obra de Deus:

Upgrade

6 o jornal batista – domingo, 12/03/17 reflexão

Uma folha da BíbliaMarinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Certa vez, várias folhas de papel em branco foram jogadas em um canto.O tempo foi passando e elas ficaram esquecidas. Todos ignoraram-nas e ninguém pensou em usá-lasE elas envelheceram e ficaram enegrecidas. Porém, certo dia, uma delas, suspirando, disse: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livro clássico, Lida nas academias; Citada pelos grandes críticos e, literariamente, analisada. As mãos dos intelectuais iriam me tocarE a estória impressa em mim seria bastante elogiada”.Outra folha resolveu falar: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livro porno-gráfico. Proibido pela censura; Lido às escondidas. Em mim seriam impressas cenas de violência e imoralidadePara satisfazer aqueles que gostam muito de sensualidade”.Outra folha disse: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livreto po-pular. Em mim seriam impressas poesias da famosa literatura de cordel. Seria lida nas feiras do interior. Meu conteúdo seria aplaudido pelo povo, Embora por muitos fosse considerado sem valor”.Com algum tempo, outra folha manifestou sua opinião: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livro didático; Trazendo em mim conteúdos da Matemática ou Geografia; Ou talvez a História das belas-artes. Seria lida pelos professores e estudantes,Pois os assuntos impressos em mim seriam debatidos Em colégios e universidades”.Depois de algum tempo, uma folha confessou: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livro religioso. Mostraria várias doutrinas, mesmo que fossem falsas. Seria lida pelos líderes religiosos com intensidadeE ensinada como verdade absolutaA quem buscasse a religiãoPor desejo espiritual ou simples curiosidade”.Outra folha mais exibida falou: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a uma revista es-portiva. Não teria apenas conteúdos como vocês. Em mim seriam estampados os grandes lances do futebolOu mesmo do tênis, do remo ou basquetebol. Teria em mim fotos das grandes e agitadas torcidas;Sendo bela e ricamente colorida”.

Passaram-se alguns minutos e outra folha expressou-se: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um jornal.Traria em mim as notícias das guerras, Também de política, economia e artes. Notícias dos melhores correspondentes no estrangeiro; Notícias locais, nacionais e de todas as partes”.Por fim, só faltava uma folha. Esteve atenta todo o tempo, ouvindo o que as outras diziam. Resolveu falar e fez a melhor escolha:“Se eu fosse usada gostaria de pertencer a uma Bíblia. Em mim seriam escritas as Palavras de Deus para o homem. Palavras poderosas de transformação, Mostrando Jesus Cristo, único meio de salvação. Palavras com a mensagem do Amor de Deus. Amor que transforma o mais orgulhoso intelectualE purifica o mais desgraçado pecador. Amor que acaba com a ignorânciaE faz qualquer religioso prostrar-se diante do Senhor. Seria lida por aqueles que buscam a Deus em suas vidas, Para encontrarem conforto e aumentaram a fé. Seria lida pelos pregadores do EvangelhoE por aqueles que desejassem a Cristo conhecer.Eu seria feliz, pois sempre iria a uma Igreja. Queria estar na Bíblia de um cristão temente. Uma Bíblia amada e estudada. Uma Bíblia lida diariamente. Eu gostaria de ser uma folha da Bíblia”.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Acabo de adquirir um novo livro, “O Evan-gelho no Trabalho”, de Sebastian Traeger

& Greg Gilbert.Este livro trata de como a fé

no Evangelho impacta a vida profissional. Algo que não podemos esquecer: “Servimos, acima de tudo, a Jesus”.

Os autores começam dizen-do sobre a idolatria no traba-lho, passa para a indolência, o Evangelho no local de trabalho,

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Em um artigo anterior fi-zemos menção de que o crente é vigiado por Satanás. Cada vez que

o crente cai em tentação, ele estimula Satanás a continuar a atacá-lo.

Agora raciocinemos. Se há uma escalada descendente de espiritualidade, há tam-bém uma escalada ascen-dente. Onde está essa esca-lada em direção às alturas? Ou melhor; uma escalada em direção à semelhança de Cristo? Ela está nas bem--aventuranças.

O primeiro degrau é a po-breza de espírito, ou melhor, a humildade diante de Deus, conforme alguns tradutores. A cristandade, mormente no Brasil, é bombardeada pela ideia de que há, da parte do

os propósitos do Rei em nosso trabalho, como devo escolher um emprego, como manter o equilíbrio entre o trabalho, a Igreja e a família, como lidar com chefes e colegas de traba-lho difíceis, o que significa ser um chefe cristão, como posso compartilhar o Evangelho no trabalho, o ministério de tempo integral tem mais valor que meu emprego? No final do livro eles definem o que é sucesso. Trata--se de um livro fundamental, para qualquer idade.

Gosto dos ensinos do após-tolo Paulo. Em Efésios 6.5-9

crente, méritos, a tal ponto de colocarem Deus na parede, exigindo que Deus o atenda em seus pedidos, pois ele tem direitos perante Deus.

Raciocinemos com toda a humildade. A pobreza advém por não ter recursos. Se não têm recursos, como pode al-cançar os bens que necessita para sua subsistência? Só se pode alcançá-los se o detentor dos recursos usar de benevo-lência.

Anotemos outra surpreen-dente consequência. O humil-de vai a Deus de mãos vazias porque tem consciência de que, sendo pecador, aqui-lo que oferecer a Deus virá manchado pelo seu pecado, portanto, Deus não pode acei-tar a sua oferta. Ele vai a Deus em pobreza e sai milionário, pois há algo que valha mais que o Reino dos céus? Note-mos, o Reino comporta dois

ele trabalha com a questão de como devemos nos portar como servos e senhores. De-vemos servir não para agradar aos homens, mas devemos servir para agradar a Cristo. “Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens.” (Ef 6.7).

Devemos honrar a Cristo em nossa vida profissional, não podemos jamais trabalhar sem vontade, de qualquer jeito. Pense nisso! Recomendo o livro “O Evangelho no Traba-lho”. Que Deus te abençoe sempre.

níveis de tempo: o terreno e o eterno. Assim sendo, o Reino dos céus já começa na terra, nesta vida.

Essa visão da escalada em direção à semelhança com Jesus, sendo os crentes pobres de espírito, é tão abrangente que transforma o ambiente da comunidade cristã em uma morada do Espírito. Em poucos instantes, o visitante percebe que está em um am-biente de atmosfera celestial. Embora seja um ambiente convidativo, ele é, ao mesmo tempo, um ambiente de de-sencanto espiritual. Seus fre-quentadores choram o choro de Deus. Choram o mundo estar como está. Desejariam repartir com todos a bênção que receberam. Mas, esse segundo degrau da escalada em direção à semelhança com Cristo, é, como diziam os antigos, outro papo.

Escalada cristã

O Evangelho no trabalho

7o jornal batista – domingo, 12/03/17missões nacionais

A Junta de Missões Nacionais, através da Cristolândia, em parceria com a Rá-

dio 93FM, inaugurou a refor-ma da Escola Municipal Altair Pimenta de Moraes, na loca-lidade de Austin, em Nova Iguaçu - RJ. Nosso objetivo foi abençoar a comunidade escolar e ressaltar a impor-tância da educação na nossa sociedade.

Toda a reforma foi feita pelos alunos das nossas Cristolân-dias, que com alegria puderam

fazer a diferença na vida de alunos, professores e toda a co-munidade. Somos gratos por ver a verdadeira transformação na vida dos nossos alunos, que hoje são bençãos na vida de outros e úteis à sociedade.

Na cerimônia de inaugu-ração, recebemos pastores, alunos, pais, representantes da secretaria de Educação de Nova Iguaçu, da rádio 93FM e da empresa que doou toda a tinta para a reforma do prédio.

A diretoria da escola se emocionou ao falar sobre o

presente da reforma. A di-retora Ester Castro, ouvinte da Rádio 93FM, disse que a promoção foi uma resposta de oração, já que a unidade es-tava em péssimas condições.

“Queria agradecer a Cris-tolândia, que nos deu a opor-tunidade de conviver com essas pessoas que nós apren-demos a amar. Foi uma expe-riência muito agradável, que valeu à pena e que vai ficar marcada nos nossos cora-ções”, falou a diretora.

A secretária de Educação de

Nova Iguaçu, Rojane Calife, também esteve presente no evento. “Esse é um momento de muita alegria e emoção. A escola não é uma ilha, ela é feita de parcerias, feita de inte-gração e inclusão”, ressaltou, agradecendo a parceria.

O pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN res-saltou a importância da escola para a comunidade e da pre-servação dela e valorização dos seus professores.

“Uma escola na comuni-dade é uma das coisas mais

importantes que uma comu-nidade pode ter. Essa escola é preciosa, o trabalho que vocês fazem é muito relevan-te. Vocês, professores, são as pessoas mais importantes nes-te país no que tange a trans-formação através educação!”.

A Junta de Missões Nacio-nais firmou o compromisso de continuar ajudando a reforma da Escola Altair Pimenta e, junto a PIB de Queimados - RJ, instaurar o Movimento Viver para a prevenção de drogas das crianças da comunidade.

Parceria entre Cristolândia e Rádio 93FM reforma escola

em Nova Iguaçu - RJ

A Cristolândia foi usa-da como exemplo entre programas de recuperação para

usuários do crack no livro “Crack e exclusão social” (2016), publicado pelo Minis-tério da Justiça e Cidadania, com organização de Jessé Souza. O programa e a for-ma de trabalho das unidades Cristolândia foram analisados no livro ao lado de projetos laicos de todo o Brasil.

A Junta de Missões Nacio-nais agradece a Deus e a todos os parceiros da Cristolândia pela benção de sermos uma re-ferência nacional no combate às drogas. Sabemos que ape-nas através de Jesus é possível

Cristolândia é citada em livro como referência nacional de programa de

combate às drogas

uma transformação verdadeira em qualquer pessoa.

Queremos continuar sendo benção na vida de tantas pes-soas e famílias através das Cris-tolândias. Você pode nos ajudar a continuar esse lindo trabalho! Seja um parceiro orando, doan-do ou se voluntariando!

Capa do livro “Crack e exclusão social”

Alunos da Cristolândia RJ que participaram da reforma

Antes e depois da Escola Altair

Fachada da escola

Inauguração da reforma da escola

8 o jornal batista – domingo, 12/03/17 notícias do brasil batista

Notícias dos Campos da UFMBBMaranhão

9o jornal batista – domingo, 12/03/17notícias do brasil batista

10 o jornal batista – domingo, 12/03/17 notícias do brasil batista

David Moraes, pastor da Igreja Batista Memorial em Jardim Matarazzo - SP

O título deste arti-go é o slogan que temos usado na nossa campanha

de doação de sangue. Os jo-vens da Igreja Batista Memo-rial em Jardim Matarazzo – SP (IBMJM) tiveram a iniciativa de ir a um banco de sangue para doar a quem precisa. O curio-so é que muitos não sabem que uma doação de sangue pode salvar até três vidas.

Jesus doou o Seu sangue para salvar nossas vidas. Este nosso pequeno ato demonstra, de uma forma muito pequena e simbólica, que podemos aju-dar a salvar outras vidas.

Nossa última doação de san-gue foi no dia 11 de fevereiro de 2017. Nos juntamos em um grupo de cerca de 20 pes-soas que foram doar sangue. Bem verdade que nem todos puderam doar. O que impor-ta, de fato, é a iniciativa e o impacto que isso causa. Nesta doação fomos com camisetas e adesivos personalizados com o tema: “Um doador de san-gue salvou a minha vida”. Os adesivos foram distribuídos e

a camiseta é uma forma evan-gelística de chamar a atenção, não somente na campanha, mas no dia a dia.

“Quando minha esposa ga-nhou meu segundo filho, ela teve uma hemorragia e quase morreu. Ficou 6 dias na UTI

e teve que tomar várias bol-sas de sangue. Pessoas que se dispuseram em ajudar e salvaram a vida dela. Hoje, aos 40 anos, eu virei um doador de sangue. Como me arrependo se não ter feito isso antes”, desabafa pastor

David Moraes.Essa atitude de doar sangue

e salvar vidas é atitude de um verdadeiro cristão. Nosso sonho é crescer o número de doações a cada campanha. Que tal se juntar a nós na próxima doação? Dia 10 de

junho é o dia que está pre-visto para nos encontrarmos novamente para esta ação. Mantenha-se informado na fanpage da Igreja: facebook.com/ibmjm.oficial.

Sangue de crente é sangue bom!

Um doador de sangue salvou a minha vida

Rafael Moraes Bezerra, pastor auxiliar da Primeira Igreja Batista em Ubá - MG

“Admoesto-te, pois, an-tes de tudo, que se façam deprecações, orações, inter-cessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que es-tão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de

Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao co-nhecimento da verdade” (I Tm 2.1-4).

No dia 19 de feve-reiro de 2017, o 21º Batalhão de Polícia Militar da

cidade de Ubá - MG come-morou seu 30º aniversário conosco. A PIB foi escolhida dentre as Igrejas da cidade para oferecer a Deus a grati-

dão por nossas autoridades constituídas. Vimos nos últi-mos dias a importância que a Instituição militar tem para nossa paz e segurança. Por essa razão, fizemos nossas orações pelas autoridades presentes, bem como expres-samos nossa gratidão pela existência da Corporação na cidade. Estiveram presentes no culto, o Estado Maior da PM na pessoa do tenente Co-ronel Lúcio Mauro Campos Silva e outros oficiais.

“Os militares sentem-se hon-rados pela deferência da Igreja Batista e pelas orações em prol da segurança pública da cidade e região. É motivo de orgulho do 21º Batalhão em comemorar o aniversário junto aos membros da PIB. Esperamos e contamos com as orações de todos os membros da Igreja e Batistas do estado de Minas para que possamos cumprir o propósito para que fomos chamados”, disse o 1º tenente Filipe Moraes Bezerra.

A oração de gratidão foi feita pelo pastor auxiliar da Igreja, Rafael, e a mensagem pregada pelo pastor presi-dente, Ednaldo Bezerra, e foi baseada no Salmo 136. Agradecemos a Deus pelo pri-vilégio que tivemos de sermos escolhidos para tal ocasião. Essa oportunidade reflete o compromisso da Primeira Igreja Batista em Ubá, de ser uma comunidade doutrinaria-mente sadia, crível e relevante para a sociedade.

PIB em Ubá - MG comemora 30o aniversário do Batalhão de Polícia Militar de Ubá

PIB em Ubá - MG foi a escolhida pelos militares Igreja agradeceu e orou pelos PM’s Casa estava cheia para receber o batalhão

Você também pode participar Cerca de 20 pessoas participaram da ação

Próximo encontro já tem data marcada Evento também foi uma maneira de falar do Amor de Deus

11o jornal batista – domingo, 12/03/17missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

“O coração do homem pla-neja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.” (Provérbios 16.9)

Este versículo nos mos-tra o quanto somos dependentes de Deus. Podemos planejar um

ano de muitas conquistas, de avanços nos campos mis-sionários, com Igrejas ple-namente envolvidas com Missões Mundiais, orando e ofertando por esta causa. Mas nada disso acontecerá se não entregarmos diariamente ao Senhor os nossos anseios, projetos, agradecimentos e tudo mais. E como Ele nos orienta? Se Lhe pedirmos em oração. Esta é a nossa grande força contra os desafios que tentam impedir a Igreja de salvar vidas para Cristo. Va-lorizamos o poder da oração e sabemos que sem ela nada acontece.

É por isso que convidamos você, sua Igreja, amigos e familiares a participar do Dia de Oração por Missões Mun-diais, que acontece todos os anos, sempre no segundo do-mingo do mês de março, que também é o Dia de Missões Mundiais.

Neste dia 12 de março, acesse www.missoesmun-diais.com.br/diadeoracao e programe-se para parti-cipar de uma série de ati-vidades que envolverão ainda mais a Igreja com o Programa de Interces-são Mi s s ioná r i a (P IM) . E para ser um intercessor oficial de Missões Mundiais,

Ronaldo Lidório – pastor presbiteriano e missionário (APMT/WEC) entre indígenas do Brasil

A oração é uma prática cristã espetacular! O cristão, ao orar em nome do Senhor Je-

sus, fala com o próprio Deus, o Criador do universo e dono absoluto de todas as coisas. Não apenas fala, mas Deus o ouve. Ele não apenas ouve, mas se inclina a responder. Falar com Deus só é possível

escreva para [email protected] informando nome com-pleto, CPF e telefones para contato. O cadastro também pode ser feito em nosso canal de relacionamento: www.missoesmundia is .com.br/relacionamento. Você poderá participar de encontros online de oração, receber pedidos de oração dos nossos missionários presentes em mais de 90 países e ter acesso a mate-

por causa do Sangue do Cor-deiro, derramado na cruz, re-construindo a ponte quebrada pela rebelião e pecado que nos afastava do Pai.

Há uma profunda ligação en-tre a oração e missões. Charles Spurgeon dizia: “Sempre que Deus deseja realizar algo, Ele convoca seu povo para orar”. Patrick Johnstone concluiu que todo grande movimento missionário foi precedido por um movimento de oração.

O Senhor Jesus, ensinando os discípulos a entenderem

riais exclusivos das nossas campanhas de orações.

Diariamente, milhares de pessoas morrem em todas as partes do mundo sem conhe-cer a Cristo. Com nossos pés não podemos chegar a todos estes lugares onde ainda há pessoas distantes do Evange-lho, mas com nossas orações podemos mover o sobrena-tural. Organize vigílias de oração na sua Igreja, na sua casa, no seu trabalho. Onde

e se envolverem com o Rei-no, afirmou: “Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Jesus deixa claro que a seara possui um Senhor. Ela não pertence aos homens, à Igreja ou aos missionários, mas ao próprio Deus. Afirma também que os ceifeiros são enviados pelo Senhor. Esses ceifeiros (seja o cristão na universidade ou o missioná-rio em terras distantes) não são frutos de estatísticas ou histórias emocionantes, mas

quer que esteja, ore com a gente. “Porque, onde estive-rem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20).

Pelo que orar?Aqui listamos 10 necessi-

dades de oração. Mas você pode acompanhar outros de-safios em www.missoesmun-diais.com.br/diadeoracao e em nossas mídias sociais. Curta: www.facebook.com/

do chamado do próprio Deus. Se a seara pertence a Deus e é Ele quem envia os ceifeiros, qual é o crucial envolvimento da Igreja nesse movimento de expansão da fé em Cristo? Jesus responde com uma con-vocação: “rogai”. Sim, deve-mos ir, pregar a Palavra, fazer discípulos, plantar Igrejas, enviar e sustentar missioná-rios, mas devemos, sobretu-do, orar. John Bunyan dizia que podemos fazer mais que orar depois de termos orado, mas nada podemos fazer até

missoesmundiais, siga-nos no Instagram: @missoesmun-diaisoficial, cadastre-se em www.youtube.com/canal-jmm e em www.soundcloud.com/missoesmundiais. Ore sem cessar.

1. Por estratégias de evan-gelização em meio a cenários de perseguição religiosa.

2. Pela obra missionária na Ásia, onde cerca de 300 milhões de pessoas morrem diariamente sem conhecer a Cristo.

3. Pelo levantamento de novos vocacionados para se-guir aos campos de Missões Mundiais.

4. Por equipes preparadas para levar ajuda humanitária a países atingidos por catás-trofes naturais.

5. Pela ampliação da rede de escolas Batistas no mun-do, principalmente na África, onde atendemos cerca de 3 mil crianças diariamente.

6. Por tradução e distribui-ção de Bíblias a povos que têm pouco ou nenhum aces-so à Palavra de Deus.

7. Pelo avanço missionário em países extremamente fe-chados ao Evangelho, onde cristãos são ameaçados de morte.

8. Por pessoas cada vez mais comprometidas em orar, ofertar e mobilizar em favor de Missões Mundiais.

9. Pela saúde física e espi-ritual de nossos missionários, líderes e colaboradores.

10. Pela vida de cada pes-soa que tem participado da obra de evangelização trans-cultural e, direta ou indireta-mente, faz parte de Missões Mundiais.

termos orado.Oremos por ceifeiros. Ore-

mos por Igrejas missionárias. Oremos por vidas transforma-das. Oremos pelos povos sem o Evangelho. Oremos pelos aflitos. Oremos pelas línguas sem as Escrituras. Oremos pelos de perto e pelos de longe, que vejam a Glória de Deus. Oremos por nós mesmos, para que saiamos da nossa zona de conforto e nos envolvamos com a missão de levar a esperança…até que Ele venha!

Deus nos convoca a orar

Dia de Oração por Missões Mundiais

Crianças de nossos projetos pelo mundo aprendem desde cedo a importância da oração

Oração presente em todos os momentos do trabalho missionário

Crianças também podem e devem participar do Dia de Oração por Missões Mundiais

12 o jornal batista – domingo, 12/03/17 notícias do brasil batista

Simone Heimann Almeida, diretora do Núcleo Social de Diadema - SP

Em 2016, o Núcleo atendeu 416 crianças e adolescentes. Des-tes, 96 meninos, entre

08 e 15 anos foram atendidos na oficina de esportes que o Núcleo oferece duas vezes por semana.

A oficina desenvolve vá-rios esportes, jogos coo-perativos e atividades de recreação com foco maior para o futebol, que é o es-porte mais apreciado pelos garotos. Além de ser uma ótima ferramenta para evan-gelismo e ensino bíblico, o esporte contribui com o desenvolvimento social, emocional, cognitivo e físi-co das crianças.

Os meninos atendidos pela oficina também participam dos passeios, eventos e pro-gramações especiais que a Instituição oferece, como festas para aniversariantes,

Edson Silveira, pastor, presidente da OPBB-BA

A realização do 7º Congresso da Or-dem dos Pastores Batistas do Brasil

- Seção Bahia, em concomi-tância com o 52º Acampa-mento da Família Pastoral, passada a ansiedade dos dias de planejamento e da adoção das efetivas medidas para sua concretização, tornou-se, não só para diretoria, mas para todos quantos participaram, um motivo de grande alegria. O evento ocorreu de 03 a 06 de janeiro, no Acampamento Batista Baiano Ovídio Ara-nha, em Barra do Pojuca-BA.

Os comentários foram os mais expressivos em termos de avaliação positiva. A for-ma e conteúdo das dez pales-tras proferidas para pastores, esposas e filhos, bem como o domínio das matérias ex-

eventos especiais para as famílias, dentre outros.

No Natal, com a ajuda de amigos, familiares e irmãos da Igreja Batista Alemã de Diadema - SP e da Igreja Batista Alemã de São Paulo (IBASP) conseguimos presen-tear todos os meninos com brinquedos, chocolates e um tênis de futsal, para que

postas pelos pastores Hé-lio Schwartz Lima, Vander Gomes e Davidson Freitas, foram motivos de gratidão a Deus por esses servos aben-çoados e abençoadores. A fartura e qualidade das re-feições e dos coffee breaks, servidas no horário previs-to, também mereceu desta-que na avaliação de muitas esposas e filhos. O torneio de dominó mostrou-se boa

realizem a atividade com o calçado apropriado. Além disso, os meninos são visi-tados periodicamente pelo nosso educador, que realiza esse atendimento para co-nhecer melhor o contexto e a família dos atendidos. Quando há situações de vulnerabilidade maior, são atendidos pelas orientadoras

opção de entretenimento, descontração e lazer para a pastorada que não adere tanto a concorrida prática do futebol de salão.

Como não poderia deixar de ser, o evento foi encerrado com o efetivo Jantar de Gala, que nos fez brindar o sucesso do Congresso. A grandeza do evento foi revelada também na prestação de contas do Congresso, posto que, oito

sociais, além do acompanha-mento pastoral.

No momento devocional, os meninos são incentivados a terem um relacionamento com Cristo e colocarem dian-te dEle seus pedidos. Muitos pedem oração por sua famí-lia, por algum dos familiares que é dependente químico, está doente ou desempre-

dias após, estava já dispo-nível, não só para diretoria, mais para todos quantos se interessassem.

De forma inédita, a OPBB--BA, conquistou mais de 15 entusiastas da causa pastoral - patrocinadores do evento -, no qual, além de reduzir os custos da família pastoral, promoveram a manutenção de serviços de alto padrão de qualidade aos congressistas.

gado, ou por situações de violência que enfrentam em suas casas e comunidades.

Gostaríamos de comparti-lhar alguns desses pedidos de oração e continuar con-tando com as orações pela nossa equipe de trabalho e por essas crianças que vivem situações tão difíceis desde pequenas.

Cabe destacar que a maioria dos patrocinadores já ga-rantiu presença no próximo evento desta OPBB-BA.

Realmente, como diretoria da OPBB no nosso estado e como pastores no campo baiano, temos muito que nos alegrar. Alegre-se com sua Ordem, pois desejamos fazer muito mais! “Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Sl 126.3).

Núcleo Social de Diadema - SP investe na vida de meninos carentes

OPBB-Seção Bahia realiza seu 7o Congresso e 52o Acampamento da Família Pastoral

Auditório durante o eventoPastor Edson Silveira, presidente da OPBB-BA

Alunos têm acesso a diversas práticas esportivas e recreativas

Pedidos de oração feitos pelos alunos

Parte das crianças atendidas no Núcleo Social de Diadema - SP

Toca do Estudante faz recepção de calouros na Universidade de São Paulo

Calouro passa por trote do bem-vindo da Toca Gratidão de universitário em ser um uspiano

13o jornal batista – domingo, 12/03/17notícias do brasil batista

Chico Junior, jornalista da Convenção Batista de São Paulo

A Organização Toca do Estudante reali-zou no dia 13 de fevereiro a recepção

dos alunos recém-chegados à Universidade de São Paulo. A tradição feita com os universi-tários é repetida há 20 anos.

Em favor da iniciativa, Zé Libério, pastor responsável pela instituição, aproveitou o comunicado para convocar à

Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo

O estado do Es -pírito Santo vi-veu nas últimas semanas uma

crise de segurança jamais vista em solo capixaba. Em busca de melhores condi-ções de salário e trabalho, os familiares dos policiais militares ocuparam as en-tradas dos principais bata-lhões do estado, impedin-do que os policiais pudes-sem sair dos quartéis.

O pol ic iamento f icou prejudicado e uma onda de violência tomou conta das principais cidades do estado do Espírito Santo. Segundo dados do governo estadual, morreram 143 pessoas do dia 04 ao dia 13 de fevereiro. No comér-cio, o prejuízo é incalcu-lável, muitas lojas foram totalmente depredadas, e grande parte delas foram saqueadas.

Assim que apareceram os primeiros sinais de que o estado passava por uma crise de segurança públi-ca, a Convenção Batista do Estado do Espírito San-to (CBEES) in ic iou uma grande corrente de oração. Foram 10 dias de intensa oração. Pastores e líderes mobilizaram suas Igrejas, e em diversas partes do es-

oração. “Entregaremos o guia do ‘bixo’ e nos apresentare-mos! Ora aí com a gente pelas pessoas que encontraremos e pela equipe que trabalhará”, escreveu o pastor da Toca. “Coisa simples, um bem-vin-do, um sorriso e um guia de apoio”, citou ainda sobre a recepção.

A ação do Núcleo de Estu-dos Bíblicos (NEB), ligado à Toca, recebeu destaque em um site de notícias. A iniciati-va também é realizada no Rio de Janeiro.

tado grupos se revezavam em oração.

Caminhada pela pazNo domingo, dia 12 de

feverei ro, a Convenção apoiou uma caminhada pela paz na orla da praia de Cambuí. Centenas de Batistas se juntaram a vá-rias pessoas e, juntos, ora-ram pela paz no Espírito Santo.

Atendimento psicológicoDevido as circunstâncias

que ocorreram no início do mês de fevereiro, vários policias militares e seus familiares passaram a ter problemas relacionados ao bem-estar emocional.

Dessa forma, a CBEES, no cumprimento de sua missão, ofereceu a essas pessoas atendimento psi-cológico e ps iquiá t r ico gratuito. Um grupo de psi-cólogos voluntários tem se mobilizado para atender de norte a sul do estado do Espírito Santo.

Igrejas se mobilizaramDe forma espontânea,

algumas Igrejas também se mobilizaram individu-almente ou em conjunto com outras. Algumas de-las realizaram cultos nos quartéis, outras promove-ram maratonas de oração e algumas foram as ruas em caminhada de oração e clamor por paz.

CB do Espírito Santo mobiliza Igrejas em oração após greve da PM

Batistas se uniram para clamar por paz

14 o jornal batista – domingo, 12/03/17

Série: virtudes cristãs - Meditações em Romanos 12.9-21 (Parte II)

ponto de vista

Os versos 9 a 16, tratam da nossa relação uns com os outros: amor na família de Deus.

O amor é o oxigênio dos relacionamentos. Ele deve ser sempre demonstrado com autenticidade, coerência e ternura. Quando amamos, odiamos o mal e nos apega-mos ao bem (v.9). O verda-deiro amor não se expressa com fingimento. O autêntico amor rechaça o mal. Quando amamos de verdade somos capazes de facilitar a vida do nosso próximo. Paulo nos en-sina aqui que devemos amar de coração, com amor frater-nal, ou seja, estabelecendo uma comunhão fraterna, vi-vendo como Corpo vivo de Cristo, sendo membros uns dos outros (I Co 12.12-27). O relacionamento dos crentes deve ser sempre pautado no amor. Vivendo esse amor, somos capazes de honrarmos uns aos outros (v.10). O amor de verdade valoriza e dá hon-ra ao próximo. O amor não disputa, mas reconhece o valor imenso do próximo. O amor não subtrai, mas soma.

Em nossos relacionamen-tos, como família de Deus, não podemos ser descuida-dos no zelo (v.11). Os cris-tãos que amam são zelosos à semelhança de Jesus. Não são só zelosos, mas fervoro-sos, ferventes, muito aqueci-dos no coração e no espírito. Significa dizer que são cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). Nessa condição, os crentes servem ao Senhor com ale-gria e singeleza de coração. Servir não é uma opção, mas uma ordem. O verbo está no imperativo (v.11). O apósto-lo Pedro ensina: “Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons administradores da multiforme Graça de Deus” (I Pe 4.10). O verbo servir está no imperativo. Servir é algo essencialmente espiritu-

Aurecino Coelho da Silva, pastor, vice-presidente da Igreja Batista do Jardim Carioca – Realengo - RJ

A Igreja não pode parar a campanha de missõesO mundo carece de amor diariamenteÉ preciso falar diretamente aos coraçõesOs homens são criaturas de alma carente.

As campanhas devem ser diárias e constantesOs crentes devem ser desprendidos e liberaisAs almas clamam sedentas a todos os instantesA espera de socorro urgente cada vez mais.

Não importa se são missões urbanas e nacionaisO mundo aspira por salvação urgentementeAtravés dos esforços de Missões MundiaisNo afã de alcançar a toda gente.

Vamos juntos, então, é hora de contribuir!Chegou a festa mundial da cooperaçãoJesus, antes de ao céu subirDeterminou : “Ide todos à pregação”

Missões nasceu no coração de DeusMas é tarefa de todos os crentesTanto gentios quanto judeusDeve alcançar todas as gentes.

al. O crente espiritual (parece uma redundância) tem prazer em servir as pessoas dentro e fora da comunidade da graça. O Senhor quer que O sirvamos sempre com fervor, com o coração aquecido pelo Espírito Santo. Temos presen-ciado em muitas Igrejas a cul-tura do self-service, isto é, do servir-se a si mesmo. Temos entrado pelo caminho do in-dividualismo em detrimento da individualidade. No in-dividualismo, as pessoas se isolam. Na individualidade, elas se relacionam com amor. Estão juntas na bonança e na tempestade.

Paulo, agora, trabalha três realidades da vida cristã au-têntica (v.12). Primeira, ele exorta a nos alegrarmos na esperança. Por causa da es-perança, sejamos fervorosos, ousados no seu testemunho. Nós cremos na esperança concretizada em Cristo Jesus, na Sua obra perfeita por nós, na cruz e na ressurreição. Se-gunda, sermos pacientes na tribulação, debaixo de pres-são. Agimos com maturidade cristã quando respondemos à tribulação com confiança no Senhor. Na tribulação, somos depurados. Podemos crescer na graça e no conhecimen-to de Cristo (II Pedro 3.18). Terceira, devemos ser perse-verantes na oração. Ser fiéis e manter-nos firmes na ora-ção à semelhança de Davi: “Esperei com paciência pelo Senhor, ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor” (Sl 40.1). O Senhor responde às nossas orações que são feitas segundo a Sua vontade e com fé (I João 5.14).

O velho apóstolo nos or-dena a duas coisas muito relevantes (v.13): socorrer os santos nas suas necessida-des e sermos hospitaleiros. São duas características do cristão autêntico. Isso acon-teceu quando as Igrejas da Macedônia socorreram as

Igrejas da Judéia nas suas necessidades em função da seca que assolava a região (II Coríntios 8 e 9). Devemos ser sempre hospitaleiros, isto é, recebermos muito bem as pessoas em nossas casas. Em nossos dias são muito poucos os que hospedam em seus lares irmãos e pregadores de outras Igrejas.

Paulo ordena os irmãos a abençoar os que os perse-guem e não proferir maldição (v.14). Isso significa bendizer, invocar as bênçãos do Se-nhor sobre aqueles que nos perseguem. O fato de não reagirmos ao agravo já é uma grande benção. Devemos fazer sempre o bem para os que nos atacam. A nossa re-ação deve ser a do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo es-pera e tudo suporta – o amor maduro (I Coríntios 13.4-8).

Somos ordenados a nos alegrarmos com os que se alegram e a chorarmos com os que choram (v.15). Sabe-mos que é mais fácil chorar com os que choram. Muito poucos se alegram com o sucesso dos outros. Na pri-meira, se sente superior. Na segunda, inferior. Os cristãos genuínos sabem fazer muito bem as duas coisas. São sen-síveis na festa e na dor.

O apóstolo nos chama à unidade, à humildade e à sabedoria (v.16). Um povo humilde e sábio vive a uni-dade do Espírito pelo víncu-lo da paz (Ef 4.3). Jesus era humilde e sábio. Ele sempre promoveu a unidade dos Seus discípulos e orava por eles e por nós (João 17.20-24). Na família de Deus de-vemos viver com humildade e sabedoria, tendo em vista a nossa unidade. O mesmo Paulo ensinou aos irmãos em Filipos: “Completai a minha alegria, para que tenhais o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma

coisa. Nada façais por ri-validade nem por orgulho, mas com humildade, e assim cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.2-3). Isso é simplesmente maravilhoso!

Aprendemos com os versos 9 a 16, que devemos amar sinceramente, de coração; odiarmos o mal e nos ape-garmos ao bem. Que sejamos sempre zelosos em tudo o que fizermos, fervorosos no espírito, servindo ao Senhor com alegria e singeleza de coração. Aprendemos com a Palavra que os cristãos verdadeiros se alegram na esperança; são pacientes na

tribulação e perseverantes na vida de oração.

Que abençoemos os que nos perseguem e nos maltra-tam. O Senhor quer que nos alegremos com os que ale-gram e choremos com os que choram. Ele quer que sejamos sensíveis nos ambientes de profunda tristeza e de profun-da alegria ou no luto e na festa. Que a nossa unidade seja ca-racterizada pela humildade e pela sabedoria. Elas estão em Cristo Jesus. Então, na família de Deus devemos nos rela-cionar com as qualidades que estão em Cristo, nosso Senhor, tão excelentemente ensinadas pelo apóstolo aos gentios.

Missões

15o jornal batista – domingo, 12/03/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Em dezembro de 1977, formei-me como ba-charel em Teologia na Faculdade Teológica

Batista de São Paulo, mas já em março de 1976 dava aulas de Teologia em outra Instituição. Em 26 de junho de 1977 fui ordenado ao ministério pastoral. Neste período tenho atuado em três frentes - igreja local, institui-ção teológica e na vivência denominacional. Já se pas-saram 41 anos de magistério teológico, 39 anos e meio de ordenação ao pastorado e 39 anos de formação em Teologia.

Seis meses depois de forma-do, a Teológica me chamou de volta para atuar como professor. Nesse meio tempo fui diretor por dois anos de uma instituição interdeno-minacional, inclusive, com as primeiras experiências em EaD no Brasil naquela época. Com base neste percurso, em 1981, doutor Werner Kaschel, diretor da Teológica, convidou-me para atuar em tempo integral na Teológica para criar o Departamento e Práticas Ministeriais e con-tinuar dando aulas. Desse marco, foram 39 anos. Em julho de 1988, doutor Artur da Mota Gonçalves assumiu a Teológica e me convidou para ser o deão (nome naque-la época para Coordenador Acadêmico), tendo ficado na função por sete anos e meio, quando fui com a família para Vitória atuar como mi-nistro de Educação da Igreja Batista da Praia do Canto-ES. Depois de um ano e cin-co meses, após a renúncia do doutor Artur na direção da Teológica, a Convenção Paulista me convidou para retornar e assumir a direção

da Teológica no dia 07 de ja-neiro de 1997, completados há poucos dias 20 anos nesta função colaborando, apren-dendo e empreendendo no campo do ensino Teológico e Ministerial.

Por que conto toda essa história? Por diversos moti-vos, entre eles, que nestes 41 anos de magistério teológico e com essa “quilometragem” de percurso, tem sido possí-vel observar e analisar a linha do tempo do ensino Teológi-co no meio Batista brasileiro, aliás, que foi objeto de uma dissertação de Mestrado em Educação na PUC-SP.

Muito poderia escrever sobre os dados que tenho colhido e observado neste percurso, mas hoje vou me dedicar a apenas um deles, que é a acessibilidade à for-mação básica no campo do ensino Teológico e Ministe-rial, focalizando como linha mestra qualidade e custo. Isto é, não apenas me refiro à acessibilidade, mas à aces-sibilidade com qualidade. Por que incluo esta variável? Porque já está mais do que comprovado no âmbito da formação para a atuação em um campo de trabalho, que a capacitação básica será determinante, em grande parte, em como o egresso do curso (ex-aluno) atuará no campo prático. Então, da qualidade da formação bási-ca dependerá a qualidade da atuação do ministro, seja ele pastor, educador religioso, missionário, etc. Se teve um curso com poucas condições de aprendizagem (teórica, prática e de vida - Pedagogia Integral), terá poucas “ferra-mentas” e recursos para atuar em sua liderança na Igreja ou outra instituição em que

vai exercer seu ministério, e o “turnover” (tempo de per-manência em um ministério) poderá ser menor.

E aqui vai a primeira ob-servação que posso indicar. Tenho observado que hoje há candidatos, pastores e igrejas (vejam que não es-tou generalizando) que no momento da escolha do curso priorizam o custo do ensino. Outro dia, um pas-tor indagou-me porque na região dele os ministérios pastorais tinham curta du-ração e nem sempre de ele-vada qualidade. Em vez de responder, perguntei onde estes colegas se formaram? Ele me respondeu: “aqui no seminário da região”. Claro que não estou afirmando que os seminários regionais ou associacionais sejam todos sem qualidade, mas o daquela região me pare-ceu que sim. Em resumo, considerando apenas o fator monetário no momento da escolha do curso, certamen-te colocaremos em risco o futuro da formação de um estudante, o futuro de seu ministério, do cuidado de vidas, o futuro das Igrejas e da própria denominação.

E aqui entra outra obser-vação: qualidade tem custo, isto é, para dar qualidade na formação acadêmica, prático--ministerial e vida do aluno, tem que haver investimento e isso custa dinheiro. Como não temos uma máquina para imprimir moeda, os recur-sos necessitam vir de algum lugar.

A Teológica de São Paulo é filiada há nove anos à Over-seas Council, uma instituição de âmbito internacional, que atua nos cinco continentes, dando suporte a instituições

teológicas e fazendo pes-quisas nesta área em âmbito mundial. Os dados obtidos indicam que internacional-mente a oferta do ensino te-ológico é deficitária em cerca de 50%. Em outras palavras, para se manter a qualidade e resolver este déficit é ne-cessário haver subsídios ou ampliar o custo das mensa-lidades. Na área de gestão financeira não há mágica.

Por incrível que pareça, descobri que há institui-ções “fazendo mágica” e conseguindo uma terceira alternativa - agindo de forma ilegal, isto é, cometendo in-frações fiscais, trabalhistas e previdenciárias, dando mau exemplo aos seus alunos, inclusive.

Para resumir, algumas até possuem CNPJ, Estatuto, sen-do Pessoa Jurídica, mas não possuem professores e fun-cionários registrados deixan-do de cumprir a legislação trabalhista, previdenciária e fiscal. Professores, algu-mas vezes, assinam apenas um recibo ou até um RPA, pois, neste caso, são tratados como “ministros de confis-são religiosa”, sem a devida cobertura legal, pois exer-cem atividade profissional diferente - são professores, não ministros de confissão religiosa; além disso, pos-suem atividade regular, que constam em calendário letivo - prato cheio para qualquer fiscal trabalhista e previdenci-ário aplicar elevadas multas. Assim, é possível reduzir drasticamente o custo. Não posso afirmar, mas será que todos os seminários Batistas (não me pergunte quantos são, pois nem na ABIBET sabíamos) possuem CNPJ, fazem registro de caixa, pos-

suem softwares legalizados, cumprem a legislação de acessibilidade?

Isso tudo, sem contar com a oferta ilegal, imoral e du-vidosa de validação de cur-sos livres, que a diretoria anterior da ABIBET já havia mencionado e denunciado neste Jornal no passado. Em outras palavras, o curso de Teologia é oferecido a baixo custo, nem sempre legaliza-do e com a promessa de que no último ano o aluno terá a sua validação por alguma instituição com sede fora da cidade (geralmente sem o devido credenciamento para ensino a distância). Como conviver em um ambiente (inclusive Batista) com esta composição?

Como nem sempre Con-venções subsidiam o susten-to de instituições teológica, inclusive, as legalizadas e até oficializadas, o custo da mensalidade acaba tendo que ser elevado. No caso da nossa instituição em São Paulo, cerca de mais de 90% da receita vem das mensali-dades. Então, o que ocorre é que mensalidades em maior valor diante da oferta de cursos nem sempre legali-zados (não estou falando credenciados), acaba abrin-do espaço apenas para uma “elite” que possa pagar seus estudos ou que possa ter por trás uma família, ou mesmo Igreja com visão que aspira qualidade e investe no sus-tento do aluno.

Para não me delongar mui-to, a autonomia da Igreja lo-cal não pode ser justificativa para a autonomia na criação de espaços para a formação teológica sem o devido cui-dado e a necessária legaliza-ção. Onde vamos parar?

Ensino teológico: ensino só para a elite?