3 Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançA

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A Exploração A Exploração da Costa de da Costa de África, do África, do Bojador ao Bojador ao Cabo da Boa Cabo da Boa Esperança Esperança

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A Exploração A Exploração da Costa de da Costa de África, do África, do Bojador ao Bojador ao

Cabo da Boa Cabo da Boa EsperançaEsperança

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Carta de Pedro Reinelc. 1485

A na ve g a ç ã o no Oc e a no Atlâ ntico c o loc a va novos prob le m a s . F o i ne c e s s á rio e s tuda r o re g ime de ve ntos e c orre nte s , tra ç a r novos m a pa s ,

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E ns a ia r e a pe rfe iç oa r ins trum e ntos ná uticos

Suspendia-se o astrolábio pelo anel, movendo-se a mediclina até que um raio de sol atravessasse as duas pínulas. Esta prática era chamada «pesar o sol». A mediclina indicava a altura do sol o que, com a consulta das tabelas de declinação, permitia achar a latitude do lugar.

As trolábio náutico

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Quadrante

Balestilha

Bússola

Fio- de- prumoCompasso

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1 Quilh a2 Ca s c o3 P orã o (inte rior do c a s c o)4 Convé s (pa vime nto e ntre a proa e o c a s te lo da popa )5 P roa6 P opa ou R é7 Ca s te lo da P opa8 Tolda (pa vim e nto do c a s te lo da popa )9 Ma s tro g ra nde10 Ve rg a11 Ve la La tina g ra nde12 Le m e13 Am a rra s14 Ânc ora15 Ca bos16 Am ura da17 Ma s tro de m e z e na18 Ve la La tina da m e z e na

A Caravela

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P os s íve l de s cobrime nto da s ilh a s do Ca bo Ve rde por Cadamos to (1456). Outros na ve g a dore s re c la ma m a de s cobe rta : Diogo Gomes a compa nh a do por Antonio da Noli.

Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador e m 1434 à s e g unda te n ta tiva .

Afons o Baldaia c h e g ou a Ang ra dos R uivos c om G il E a ne s (1435). E m 1436, B a lda ia c h e g a à P e dra da G a lé e a o R io do Ouro Nuno Tris tão dobrou o Ca b o B ra nc o (1441). Utiliz ou pe la prim e ira ve z um a c a ra ve la . E m 1443 c h e g a a o G olfo de Arguim e à foz do rio S e ne g a l e m 1444. Morre u num a luta c ontra um a tribo a fric a na , e m 1446, na foz do rio G â m bia .

Dinis Dias e Valhart de s c obre m o Ca bo Ve rde (1444)

1446,:Álvaro Fernandes c h e g a à re g iã o que é a c tua lm e nte a G uiné -B is s a u.Pedro de Cintra c h e g a à S e rra Le oa e m 1460, a no da m orte do In fa nte D. He nrique .

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O Infa nte D. He nrique m orre u e m 1460. As via g e ns de e xplora ç ã o a bra nda ra m.

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D. Afonso V1432-1481

Landesbibliothek; Estugarda; Alemanha

O re i D. Afons o V pa s s ou a c ontrola r o c om é rc io a fric a no, tra ns fe rindo a Ca s a da G uiné de La g os pa ra Lis boa , e m 1463.A s ua polític a e xte rna jog ou-s e e m Ma rrocos , jus tific a ndo o s e u c og nom e : O Africano.

Arz ila , in Civitas Orbis Terrarum, na BNL

A tom a da de Arzila (1471) fo i a c onquis ta m a is importa nte . Te rá c a us a do, s e g undo os c ronis ta s , 2000 m ortos m ouros e c e rc a de 5000 pris ione iros !

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Ta pe ç a ria de P a s tra na – s é rie da Tom a da de Arz ila – De s e m ba rque (de ta lh e ), c . 1471; Mus e u P a roquia l de P a s tra na , E s pa nh a .

Os de fe ns ore s , indig na dos por um a ta que de s fe rido e nqua nto s e a va lia va m os te rm os da re ndiç ã o, de fe nde ra m-s e a té a o lim ite . A c a rnific ina fo i g ra nde . O s a que fo i c a lc u la do e m 80 000 dobra s de ouro!

E m Arz ila , fo i a rma do c a va le iro o prínc ipe D. J oã o. Tinh a 16 a nos !

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E m 1469, o re i a rre ndou o m onopólio do c om é rc io da c os ta a fric a na a um m e rc a dor de Lis boa , Fernão Gomes , por um pra z o de 5 a nos e c ontra o pa g a m e nto de um a re nda a nua l de 200 000 ré is . Os na vios do me rc a dor c om prom e tia m-s e a e xplora r a nua lm e nte 100 lé g ua s de c os ta .

P rová ve l de s cobrime nto da re g iã o da Mina (1471), por na ve g a dore s a o s e rviço de F e rnã o Gome s . Aqui s e e dific a ria , s ob a orie nta çã o de Diogo de Azambuja, uma fe itoria fortifica da que s e ria o ma is importa nte e ntre pos to come rc ia l e m Áfric a .

P rová ve l de s cobrime nto da s ilha s de S . Tomé , P rínc ipe e F e rna ndo P ó, pe los navegadores João de Santarém, Pêro Es cobar e Fernando Pó , a o s e rviço de F e rnã o Gome s .

Te rmina o contra to com F e rnã o Gome s , e m 1474, qua ndo a e xplora çã o da cos ta a fric a na c ruz a o e qua dor, na z ona do Ca bo de S a nta Ca ta rina . O prínc ipe D. J oã o, futuro re i D. J oã o II, a s s ume o coma ndo e org a n iz a çã o da s via g e ns de e xplora çã o. Trê s me s e s a nte s de morre r, e m Ag os to de 1481, o re i doa a o filh o toda a cos ta da Guiné .

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D. João II O Príncipe Perfeito

(1455-1495)

D. J oã o II: Livro dos Copos da Ordem de Santiago; 1484; ANTT

O prínc ipe D. J oã o, futuro re i D. J oã o II, a s s um e e ntã o o c om a ndo e org a niz a ç ã o da s via g e ns de e xplora çã o.

A pa rtir de e ntã o, pode a firm a r-s e que o ob je c tivo de D. J oã o II e ra a proc ura de um c a minh o pa ra o m e rc a do da s e s pe c ia ria s do Índ ic o.

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Diogo Cão (1482) c h e g a à F oz do rio Za ire (ou Cong o), c o loc a ndo a í o prim e iro pa drã o.

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Arma s do re i do Cong o

No Cong o, dá -s e um prim e iro c onta c to continua do c om a s popula çõe s loc a is , s e ndo os portug ue s e s be m a c olh idos .

Os c ong ole s e s pa s s a m a ve s tir-s e c om o os portug ue s e s , a dopta m a s le is , e a c orte do re i do Cong o s e g ue o m ode lo dos portug ue s e s .

No Cong o funda -s e a prime ira obra m is s ioná ria na Áfric a , a pós a c onve rs ã o do re i loc a l que a dopta o nom e de Afons o I.

E m 1485 / 86, Diog o Cã o pa rte nova m e nte . E xplora a c os ta de Ang ola e Na m íb ia

a té à S e rra P a rda . No re g re s s o, na ve g a pe lo

Cong o a té Ie lala, onde g ra va um a ins c riç ã o na pe dra ,

a s s ina la ndo a s ua pre s e nça . De s a pa re c e ria de pois

m is te rios a m e nte .

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E ntre ta nto, e m 1486, Cris tóvão Colombo a ba ndona P ortug a l, por D. J oã o h a ve r re c us a do o s e u proje c to de bus c a r a Índia pe lo Oc ide nte e c o loc a -s e a o s e rviç o dos re is c a tó licos .

E m 1485, Va s c o F e rna nde s de Luc e na , e m nom e de D. J oã o II, a nunc ia a o pa pa Inoc ê nc io VIII que a s c a ra ve la s portug ue s a s c h e g a ra m a os « lim ite s onde ch e g a o g olfo a rá b ico» , la bora ndo no e quívoc o de que a pa s s a g e m pa ra a Índ ia s e fa ria pe lo Cong o.

R e tra to de ColomboComo; Mus e i Civic i

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E nqua nto is s o, Dia s na ve g a pa ra S u l a té Ang ra da s Volta s e S e rra dos R e is , a qui s e a fa s ta ndo da c os ta e tom a ndo o s ul, por vá rios d ia s e m m a r a lto, a o c a bo dos qua is tom ou o rum o Le s te , bus c a ndo te rra . Nã o e nc ontra ndo, rum ou a Norte e funde ou na Ang ra dos Va que iros (ou de S . B rá s ).

De c idiu e xplora r a c os ta a té a o rio do Infa nte , ponto e m que a tripula ç ã o s e re c us ou a ir m a is a lé m . A Índ ia e ra um a c e rte z a .