3 Maio - PÚBLICO

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cc942328-80b6-411b-8d1e-a8c92f9f4b83 Série Ípsilon: 9.º vol.  Louise-Michel , de Benoît Delépine e Gustave Kerven Hoje Por + 1,99€ Horário de tr abalho na  fu ão b lic a e id ad e da reforma aumentam Passos Coelho adiou para hoje anúncio de cortes estruturais na despesa pública. Revisão da estrutura salarial do Estado vai estar no terreno em 2014 e mobilidade especial terá um limite temporal Destaque, 2/3 Quase 70% dos concelhos do país pagaram mais no ano passado p10/11 Presidente do Conselho Europeu apoia Governo e ideias defendidas pelo PS p6  Analistas acreditam que medida não chega para resolver a crise p18/19 Mais próxima do custo real, factura da água subiu 8,4% Rompuy elogia Portugal e dá razão a Passos e a Seguro ‘Frustrado’, BCE baixa taxas de juro para animar economia LIGA EUROPA BENFICA DEU “BANHO TURCO” NA LUZ Desporto, 42/43 HUGO CORREIAREUTERS PUBLICIDADE PUBLICIDADE SEX 3 MAI 2013 EDIÇÃO LISBOA Ano XXIV | n.º 8423 | 1,60€ | Directora: Bárbara Reis | Directores adjuntos: Nuno Pacheco, Manuel Carvalho, Miguel Gaspar | Directora executiva Online: Simone Duarte | Directora de Arte: Sónia Matos VIAGEM DE  FINALI ST AS : OS NOVOS KIDS  DE HARMONY KORINE CINEMA  ípsilon OPINIÃO Ainda alguém leva a sério  Pa sso s?   Mário Soares, p49 o 9 Tissot Classic Dream 159 

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cc942328-80b6-411b-8d1e-a8c92f9f4b83

Série Ípsilon: 9.º vol. Louise-Michel , de Benoît Delépine e Gustave Kerven

Horário de trabalho na unção pública e idade

da reorma aumentamPassos Coelho adiou para hoje anúncio de cortes estruturais na depública. Revisão da estrutura salarial do Estado vai estar no terren2014 e mobilidade especial terá um limite temporal Destaque, 2/3

Quase 70% dos codo país pagaram mano passado p10/11

Presidente do ConselhoEuropeu apoia Governo edeias defendidas pelo PS p6

 Analistas acreditam quemedida não chega pararesolver a crise p18/19

Mais próximacusto real, ada água subiu

Rompuy elogiaPortugal e dá razãoa Passos e a Seguro

‘Frustrado’, BCE baixataxas de juro paraanimar economia

LIGA EUROPABENFICA DEU “BANHO TURCO”

NA LUZ Desporto, 42/43

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OPINIÃO“Ainda alguémleva a sério

 Passos?”  Mário Soares, p49

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2 |  DESTAQUE  | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

MAIS AUSTERIDADE

Função pública, pensionistase beneficiários de apoiossociais são alvo principal

Variação da despesa

com salários

Fonte: DEO

Em milhões de euros

-1200

-1000

-800

-600

-400

-200

0

200

2017201620152014

Aumento do horário de traba-lho para 40 horas semanais,limite temporal na mobi-lidade especial, rescisõesamigáveis, revisão da estru-tura salarial, aumento da

dade da reforma e mais descontos

ara a ADSE (o subsistema de saúdeos funcionários públicos). Estas sãolgumas das medidas que o primeiro-

ministro, Pedro Passos Coelho, anun-iará esta noite aos portugueses e querão contribuir para o corte estruturala despesa do Estado na ordem dos700 milhões de euros até 2017.Parte destas medidas terá efeitos

rçamentais já este ano; outras só aartir de 2014. Os funcionários pú-licos, os pensionistas e os benefici-rios de prestações sociais serão osrincipais visados pelas medidas queerão anunciadas hoje às 20h pelorimeiro-ministro, pois grande parteo corte será feito à custa dos saláriosdas prestações sociais.

Depois de vários Conselhos de Mi-istros para decidir os cortes na des-esa estrutural, o Governo fechountem o dossier e Passos apresentaoje as medidas. A comunicação aoaís chegou a estar marcada parantem, mas foi adiada no próprioia por causa da agenda carregadae Passos (teve mais uma reuniãoe Conselho de Ministros e almo-ou com Herman von Rompoy, pre-idente do Conselho Europeu), masambém porque o primeiro-ministrouis mais tempo para ponderar o queonsidera ser um discurso importan-

te e complexo, no qual há peças docontexto interno e externo a juntar eque exige explicações claras.

O pacote poderá não estar 100%fechado. Ontem no final do Conse-lho de Ministros, o Governo voltou amostrar abertura para negociar comos parceiros sociais e os partidos. “Daparte do Governo há toda essa dispo-nibilidade”, sublinhou o ministro daPresidência, Luís Marques Guedes,

acrescentando que algumas medidaspoderão ser substituídas por outras“com a mesma dimensão e impacto”.

A função pública estará na linhada frente dos cortes na despesa,que começam a ser discutidos comos sindicatos na segunda-feira. NoDocumento de Estratégia Orçamen-tal, o Governo prevê um corte de2000 milhões até 2017 na facturasalarial do Estado. O maior esforçoserá feito em 2014, ano em que afactura deverá reduzir-se em 858 mi-lhões, e em 2015, quando se prevêum corte de 928 milhões. A massa

salarial estabilizará apenas em 2017.Sendo o salário médio mensal

entre os funcionários públicos de1405,3 euros — e assumindo comohipótese que toda a redução de des-pesa seria feita através da diminuiçãode efectivos —, em 2014 teria de haveruma saída líquida de cerca de 43 milfuncionários. Em 2015, esse númerosubiria para 47 mil. Estas saídas po-derão ser conseguidas à custa da não

renovação de contratos a termo, apo-sentações e despedimentos, seja porrescisões amigáveis ou por licençassem vencimento compulsivas.

Mas as medidas serão mais abran- gentes e terão impactos já em 2013. OGoverno prevê que as despesas aindaaumentem este ano, influenciadaspela obrigatoriedade de repor ossubsídios de férias e de Natal. Maso aumento do horário de trabalhopara as 40 horas, o aumento dascontribuições para a ADSE — quedeverão passar de 1,5% para 2,25%— ou a reformulação da mobilidadeespecial permitirão cortes na despe-sa já este ano. Segundo a TSF estasmedidas poderão contribuir com

200 milhões.O PÚBLICO apurou que o horáriode trabalho vai mesmo subir das 35para as 40 horas já este ano, permi-tindo poupanças ao nível do trabalhoextraordinário e das novas contrata-ções. A medida já tinha sido discutidacom a troika durante a sexta avalia-ção e avança agora, igualando o horá-rio praticado no sector privado.

Ontem o Governo aprovou doisdiplomas que também irão con-tribuir para a redução da facturasalarial do Estado: o novo mo-delo da mobilidade especial e o

programa de rescisões amigáveis.O actual sistema de mobilidade

especial será reestruturado e os tra- balhadores excedentários terão umlimite de permanência nessa situaçãoe um corte na subvenção. MarquesGuedes reconheceu que o modelocriado pelo anterior Governo foi um“insucesso” e “já faz pouco sentido”na realidade actual. Por isso, serásubstituído por outro, assente na

“requalificação dos trabalhadores”.Ao contrário do que acontece ago-

ra, em que os funcionários exceden-tários podem ficar em mobilidade areceber metade do salário até chega-rem à reforma, passará a haver umlimite de permanência de 18 meses,como avançou ontem o Económico.

 Já a subvenção, passa a ser de 66% dosalário nos primeiros seis meses, caipara 50% nos seis meses seguinte efica nos 33% até chegar aos 18 meses.Passado este tempo e caso não en-contrem lugar nos serviços públicos,os funcionários terão duas hipóteses:pedir uma rescisão amigável ou pas-sar a licença sem vencimento.

Os cerca de 1000 funcionários que

estão na mobilidade serão abrangi-dos pelas novas regras e logo queo diploma entre em vigor — o quedeverá acontecer ainda este ano —terão mais 18 meses de mobilidade.Depois disso terão que abandonar osistema. As rescisões amigáveis, tam- bém aprovadas ontem, dirigem-seaos assistentes técnicos e operacio-nais. Apenas se sabe que o Governoestá disposto a oferecer 1,5 saláriospor cada ano de antiguidade, semlimite. A intenção é que o programaarranque no segundo semestre desteano. com Bárbara Reis

Passos Coelho anuncia hoje às 20h novos cortes, depois do chumbo do TribunalConstitucional. Primeiro-ministro adiou comunicação para ponderar discurso

Raquel Martinse Sérgio Aníbal

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  PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013 |  DESTA

DANIEL ROCHA

Passos ontemno Palácio deSão Bento.Hoje às 20h,o primeiroministroanunciaas novasmedidas de

austeridade

Idade da reforma

Aumento seráprogressivo

Aidade da reorma vaimesmo aumentar,mas só hoje oprimeiroministro irá

desvendar exactamentecomo. Uma coisa parececerta: qualquer que seja oaumento, será progressivoe continuará a depender da“sustentabilidade”.

Ontem, o Governo escusouse a comentar as medidas quetêm vindo a ser avançadas,como o aumento da idadeda reorma, que, segundo oDiário Económico, passará adepender obrigatoriamentedo actor de sustentabilidade(criado em 2008), sem queos trabalhadores possamreormarse aos 65 compenalização, como aconteceagora.

Apesar de ainda não teremsido apresentadas quaisquermedidas oficialmente, oDocumento de EstratégiaOrçamental mostra que

as prestações sociais –compostas maioritariamentepelas pensões – serão um dosprincipais alvos do programaque irá ser conhecido hoje. Oexecutivo prevê uma reduçãoda despesa de 1300 milhõesde euros só em 2014. Aconcretizarse, será o maiorcorte alguma vez registadodesde 1977 nas prestaçõessociais em Portugal.

A dimensão das medidasa aplicar ganha ainda maiorvolume se considerarmos quea Contribuição Extraordináriade Solidariedade étemporária e deverá ser

substituída por outra de valoridêntico.O Governo terá de avançar

com medidas noutras áreasou optar por uma taxa socialúnica sobre as pensões.O estudo sobre a reormado Estado eito com o FMIrecomenda um tecto máximopara as prestações sociaispagas a cada amília e novoscortes na duração e valor dosubsídio de desemprego.R.M. e S.A.

N

o início do próximo ano,o Governo conta ter já noterreno uma nova estrutu-ra das remunerações dosfuncionários e trabalhado-res do Estado. O Conselho

de Ministros deu ontem luz verdeao diploma que obriga todos osorganismos públicos a prestareminformação sobre remunerações,suplementos e outras componentesremuneratórias.

A aprovação do diploma “marca oinício do processo de revisão globaldos suplementos remuneratórios eoutras regalias ou benefícios suple-mentares aplicados por entidadespúblicas”, que deverá estar conclu-ída “o mais tardar” em Janeiro de2014, anunciou ontem o ministro daPresidência, Luís Marques Guedes.Este levantamento será também fun-damental para uma possível revisãodas tabelas salariais do Estado, de

forma a permitir que os cortes efec-tuados entre 2011 e hoje possam, dealguma forma, ser mantidos.

Além dos serviços públicos, ga- binetes de ministro, autarquias, re- guladores e fundações, também asempresas públicas serão obrigadasa divulgar todas as remuneraçõespagas aos trabalhadores, nomeada-mente o salário-base, suplementos,horas extraordinárias, pagamentosem espécie ou o uso de cartões decrédito.

Marques Guedes destacou quea medida tem como intenção pro-mover os entendimentos sociais epolíticos necessários para que seobtenham “soluções estáveis e du-

radouras que possam ser mantidasalém de uma legislatura”. Para já, odiploma será discutido com os sindi-catos na função pública na próximasegunda-feira.

Mal a lei seja publicada, os ser- viços terão 30 dias para preencherum inquérito disponibilizado peloMinistério das Finanças na Internete os dirigentes que não o fizeremserão sancionados. Depois, o Go-

 verno tem 90 dias para apresentaruma proposta de lei para a revisãodo sistema remuneratório do Esta-do. O objectivo, precisou Marques

Revisão da estrutura salardo Estado no terreno em

Guedes, é concluir a rtema remuneratório “até 1 de Janeiro de 20que o novo sistema dterreno.

A revisão dos suptá prevista desde 20

foi totalmente concrcomponentes pesamsalarial do Estado, mdecidiu ir mais longe levantamento de todações pagas, seja a que

No preâmbulo de ucial do diploma, envicatos há duas semanareconhece que há “lactes de informação” ququaisquer medidas nmuneratório da funçFinanças desconhecedos suplementos pagtos estão previstos emtos internos dos servqualquer controlo. Os

não prestem a informnão insiram todos os dma correm o risco decomissão de serviço oAs Finanças poderãopedidos de abertura nos serviços que não dados sobre remuner

 Já durante a quintamemorando de entetroika tinha sinalizadode reduzir o peso dosnas remunerações. Nação, os técnicos voltaneste mesmo ponto.

Raquel Martins

Selassie em Abril, dsétima avaliação da

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4 |  PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Consenso, essa ideia “arriscada”e de “utilidade questionável”

Enquanto os cientistas sociais apontaram as fragilidades dos consensos em democracia, Poiares Mansistiu na sua necessidade e o PS descartou a hipótese e pediu debate no Parlamento

MIGUEL MANSO

Miguel Poiares Maduro insistiu na negociação para “procurar as melhores soluções”

Os consensos e as coligações têm uti-dade questionável, comportam ris-os para os partidos e a evolução doistema político português seguiu aoongo dos anos o sentido contrário. Ésta a principal ideia deixada ontemor cientistas sociais no debate Con-

ensos Políticos em Tempos de Crise,ntem promovido pelo Instituto deiências Sociais, em Lisboa. Dois po-ticos no activo estiveram presentes

mas com outras mensagens. Tantolíder parlamentar do PS, Carlos

orrinho, como o ministro adjunto,oiares Maduro, pouco trouxeramdiscussão. O primeiro definiu as

ondições do PS para o diálogo eor que é que este não iria aconte-er. E o recém-nomeado governanteefendeu as vantagens da procurao consenso, manifestando aberturaara o acordo.Mas o tom das intervenções dos es-

ecialistas, no entanto, foi diferente.Quem os ouviu — Zorrinho saiu logopós a sua intervenção, na abertura,

Poiares Maduro chegou já o segun-o painel decorria — percebeu quee impunha pôr água na fervura àefesa de governos alargados.Numa análise ao caso português,

Marina Costa Lobo explicou por queque a actual conjuntura era adversaesses acordos. Primeiro identificous tipos de democracia existentes:adversarial — onde existiam doisartidos principais, com posiciona-

mentos claros cujo combate políticoe fazia na escolha entre dois primei-os-ministros — e a consensual, queava primazia às alianças entre parti-os por necessidade de inclusão parassim legitimar a comunidade.Foi depois da contextualização que

ematou que Portugal sofreu “mu-anças” ao passar de um “modeloonsensual” para a “bipartidariza-ão”. Uma “evolução” em sentidoxactamente contrário à coligaçãoovernamental, uma vez que, no pro-esso, “o PS e o PSD perderam capa-idade de consenso e negociação”.Depois havia os riscos e a utilidade.

ara os quais António Costa Pinto eAndres Malamud e Riccardo Marchilertaram. Costa Pinto lembrou que aerosão do sistema partidário” não ti-ha chegado a níveis suficientes que

ustificassem esse tipo de soluções. E

purrando este para outsiders.Nem de propósito, Riccardo Mar-

chi falou de Itália. Para dizer que os governos “técnicos” de iniciativa pre-sidencial e apoiados pelos grandespartidos — como o anterior de MarioMonti —, se tinham a utilidade de ser-

 vir como “salvação para os partidospara tomar decisões impopulares”,não tinham “resolvido os problemasinstitucionais ou económicos” comque se defrontavam.

 As cartas, Zorrinho e MaduroO único dos políticos que escutou,em parte, o cenário retratado admi-tiu não ter gostado do que ouvira.

Mesmo assim, Poiares Maduro em-punhou a sua bandeira com orgulho.

Anunciou desde logo com humor queusaria palavra “consenso” 49 vezes.E sustentou que o consenso não im-plicava “identidade total”, apesar deser “útil” por obrigar a “ouvir o outrolado” e a negociação para “ajudar achegar mais próximo das melhoressoluções”. Zorrinho, por seu turno,até defendeu o consenso a “médioprazo”. Mas para temas diferentesdos propostos: energia, políticas deterceira idade e a ideia de Portugalenquanto “país-conceito”. Sobre opresente, avisou que não faz “sentidocontinuar a alimentar ilusões”.

DebateNuno Sá Lourenço

disse mesmo que, “do ponto de vis-ta da qualidade da democracia”, era

preferível que o PS dissesse “não” aoapelo do consenso. Devia, rematou,fazer “pactos” em algumas áreas, aomesmo tempo que tentava canalizaro descontentamento do eleitorado.

Andres Malamud explicou porquê.“Os consensos, por vezes, são conser-

 vadores e ineficientes”, começou pordizer. E depois alertou para o risco.“Se [uma coligação PS/PSD] não fosse

 bem sucedida, colocaria em causa osistema partidário”, uma vez que ainclusão dos dois grandes partidos nomesmo Governo fechava a percepçãode alternativas para o eleitorado, em-

Orçamento

Maduro quer “Europa diere

Foi no debate soconsenso que Maduro se aproPS do discurso

a propósito da EuroO ministro adjuntoDesenvolvimento Rdeendeu ontem q“Portugal necessitaEuropa dierente”.

“A flexibilização processo de ajustapassa, em grande pela alteração das políticas e económEuropa”, lançou o g

Falou de “solidareuropeia” e de “pade risco” para cona deesa de “recursgenuinamente próa UE. À disciplina oacrescentou, tinha

corresponder “caporçamental” para sa “estabilização finda Europa e possibcrescimento”.

E Maduro depoisacrescentou que, pessa “Europa dierePortugal necessitaduas condições: “Uconsenso interno smatérias”, além dode “estar a cumprirajustamento”. N.S

Posição que se manposta do PS à carta de

lando ao diálogo sobpara o crescimento. Oo tema deve ocorrerparlamentar de EconPúblicas, resumiu o Pporta-voz, João Ribeirdebate existir e o Govo PS aceita reunir comE frisou: “O Governo convite surge 22 mesposse e depois de teportas a qualquer conpara dinamizar a econe preservar o empregBrandão Guerra

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6 |  PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Rompuy veio dar razão à austeridadde Passos e ao crescimento de Segur

Presidente do Conselho Europeu esteve ontem em Portugal. Aplaudiu a estratégia cumpridora doGoverno, mas avisou que é preciso também trabalhar desde já no crescimento e no emprego

Herman Van Rompuy almoçou com Passos e encontrouse com Seguro nas Conerências d

Herman Van Rompuy é economista,mas ontem veio a Lisboa e ao Esto-il vestindo o fato de engenheiro. Deontes. O presidente do Conselhouropeu deu razão a Pedro Passosoelho por não se querer desviar um

milímetro do rumo traçado com osredores internacionais. Mas tambémpoiou as reivindicações de Antónioosé Seguro quando defendeu que seeve neste momento enveredar porma estratégia de crescimento eco-ómico e fomento do emprego.Do primeiro-ministro, o respon-

ável europeu recebeu a promessae que o plano de médio prazo questá a preparar vai procurar aliar aonsolidação orçamental com umaolítica de crescimento e emprego.

Do líder da oposição, Rompuy ou-iu que é imprescindível que a zonauro assuma uma “dimensão eco-ómica e política” suficientemente

orte que lhe permita enfrentar asonsequências da crise económica

financeira que a assola. Seguro de-endeu a “necessidade de o BCE po-er emitir moeda, a criação de um

undo de mutualização da parte daívida dos Estados superior a 60%”,possibilidade de Portugal “benefi-

iar de rácios bancários semelhantesEspanha ou Alemanha”. Portugalrecisa de “estabilizar a economia,e criar condições de financiamentoara as empresas” e de criar empre-o, afirmou Seguro à saída do en-ontro de meia hora que teve, a seuedido, com Van Rompuy à margemas Conferências do Estoril, onde oesponsável europeu foi orador. Naonferência estava também previstaintervenção de Paulo Portas, mas

sta foi cancelada duas horas antes,evido ao Conselho de MinistrosRompuy elogiou o comportamento

e Portugal nos últimos dois anos. Oaís é “um bom exemplo” pelos re-ultados alcançados no “trabalho queem sido feito nas finanças públicas ea implementação de reformas”, dis-e. “O mais importante é mantermosnosso rumo”, vincou, defendendo

mesmo que isso é “imprescindívelara a credibilidade” externa dos pa-es. Até porque, “se formos bem-su-edidos, a crise acabará por nos tor-ar mais fortes”. Foi, aliás, esse bom

comportamento que permitiu que oscredores internacionais alargassemo prazo para o pagamento da dívidaportuguesa há algumas semanas,fez questão de vincar o presidentedo Conselho Europeu. E também porisso aligeiraram o cumprimento dasmetas do défice, no ano passado.

Porém, há ainda um longo cami-nho a percorrer – os “ajustamentossão difíceis, demoram muito tempo

até parecerem fazer efeito” e é pre-ciso “coragem política”, avisou, mes-mo que as sondagens mostrem que oGoverno é cada vez menos queridopela população. Essa é, aliás, umasituação que Rompuy desvaloriza.“É tempo de coragem política emuitos líderes, tal como os do vossopaís, mostram coragem. Estão con-

 vencidos de que têm que agir comoagem. E é assim que tem que ser.”

“Hoje em dia, tanto a nível nacio-nal como europeu, temos que nosconcentrar em medidas que tenhamum impacto imediato e directo nocombate ao desemprego”, disse,avisando que é preciso estimular aconfiança empresarial e interligara acção a vários níveis. A uma eco-

nomia resiliente e finanças públicassólidas é necessário somar medidaspara o crescimento e o emprego,assim como uma maior competi-tividade e, ao nível europeu, umaunião económica e monetária forte.

“Portugal seguirá um caminhoque procura conciliar o objectivo deconsolidação orçamental (...) com aatitude mais pró-activa relativamen-te ao crescimento e ao emprego”,prometeu Passos Coelho. Ao ladode Rompuy, em São Bento, antes deum almoço conjunto, numa declara-ção sem direito a perguntas, Passosreferiu-se ainda à decisão do BCE de baixar a taxa de juro para um míni-mo histórico de 0,5% e de reforçar

as operações não-convencionais depolítica monetária. “É um sinal im-portante, nomeadamente para a cor-recção da grande fragmentação quetemos vindo a constatar dos merca-dos financeiros na Europa, e de quePortugal tem sido uma vítima maior”.

Perante Passos, Rompuy destacoua “forte credibilidade” alcançada porPortugal e considerou que os investi-dores estão “gradualmente” a regres-sar. Mas reconheceu que isso aindanão se reflectiu no emprego e disseestar consciente do efeito de pobrezacausado pela austeridade.

GovernoMaria Lopese Sofia Rodrigues

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | PORTU

Conselho Europeu

Mais apoio parapolíticas de emprego

Os países submersos nacrise “estão cansadosdas reormas”, admite opresidente do Conselho

Europeu. Mas sair dessa crisenão está apenas nas mãosdos Estadosmembros, aindaque a sua perormance sejaessencial para o caminho dosucesso. A Europa tambémtem que azer o seu papel,deendeu Herman VanRompuy na sua intervençãonas Conerências do Estoril,sobretudo nas políticas deemprego. Porque a crise, estáprovado, não se contém comas ronteiras geográficas. Àsinstâncias europeias competetambém mostrar trabalho. Porisso, o presidente prometeazer a sua parte na cimeirade Junho, onde irá apresentarpropostas e reorçarorçamentos para combatero desemprego jovem. Serãomais seis mil milhões deeuros recanalizados dos

undos europeus que nãooram utilizados. Portugal,avisou Rompuy, também irábeneficiar desses apoios,agora que relançou o ImpulsoJovem. “O desemprego estáa atingir níveis chocantese inimagináveis. Temosque ser mais imaginativos.Peço a todos que sejamcriativos, que coloquem asdierenças de parte. Esta é aprioridade máxima para todosos membros do ConselhoEuropeu”, assegurou HermanVan Rompuy.

Acerca de uma eventualsaída do euro como solução

para a crise que aecta váriospaíses como Portugal, opresidente do ConselhoEuropeu é claro: “Seriadramático [qualquer paísdeixar o euro] para qualquereconomia, incluindo as ortes.Seria um desastre.” E citou achanceler Angela Merkel paradeender que “o euro e a zonaeuro estão no coração daUnião Europeia. O colapso doeuro seria o colapso da zonaeuro e da Europa.” M.L.

O Tribunal Administrativo e Fiscaldo Funchal (TAFF) determinou que“o Município do Funchal se abste-nha de publicar no  Jornal da Ma-deira ( JM ) as deliberações dos seusórgãos, bem como as decisões dos

Tribunal proíbe Câmara do Funchalde azer publicidade

 no  Jornal da Madeira

em Diário da República, em edital,no boletim da autarquia e nos jor-nais regionais editados na área domunicípio, desde que, entre outrospressupostos, “não sejam distribuí-dos a título gratuito”.

Na sentença, em que dá comoprovado que o Jornal da Madeira “édistribuído gratuitamente”, o juiz doTAFF constata, “no próprio dia daaudiência e momentos antes da rea-lização da mesma, a sua distribuiçãoà população na rua adjacente ao tri-

 bunal, sem qualquer contrapartida”.Contra a concorrência “desleal” daEJM, empresa pública declarada peloTribunal de Contas “tecnicamente

respectivos titulares, destinadas a tereficácia externa”. A decisão tomadana terça-feira surge na sequência deuma acção administrativa especial in-terposta por dirigentes regionais doPND. O tribunal deu como provadoque o JM , apesar de afixar um preçode capa de 10 cêntimos, é distribuí-do gratuitamente em toda a região,concluindo assim que a inserção depublicidade da câmara contraria alei das autarquias locais.

A Lei n.º 169/99 determina que asdeliberações dos órgãos autárquicos

 bem como as decisões dos respecti- vos titulares, destinadas a ter eficá-cia externa, só devem ser publicadas

AutonomiasTolentino de Nóbrega

Publicação oficial doGoverno regional édistribuída gratuitamente,o que torna ilegal apublicidade autárquica

falida”, incorrem acçõERC e na Autoridade dcia, interpostas pelo Dcias, do Funchal.

Antes de formar GoCoelho defendeu a pr Jornal da Madeira, conde Jardim. Em 2007,  José Sócrates aprovoque proibia as entidaincluindo as regiões aterem meios de comunmas foi vetada pelo Prepública. Idêntica inicido pacote de leis paranovo ministro Miguel ro herdou de Miguel R

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Gregolimano , Grécia 4∑ Da Balaia, Portugal 4∑

   C   l  u   b   M  e   d   V   i  a  g  e  n  s ,   U  n   i  p  e  s  s  o  a   l ,   L   d  a .  -   S  o  c   i  e   d  a   d  e  p  o  r   Q  u  o   t  a  s

   R  u  a   A  n   d  r  a   d  e   C  o  r  v  o   N   º   3   3   B   1   0   5   0  -   0   0   8   L   i  s   b  o  a   •   C  o

  n  s  e  r  v  a   t   ó  r   i  a   d  o   R  e  g   i  s   t  o   C  o  m  e  r  c   i  a   l   d  e   L   i  s   b  o  a

   4   ª   S  e  c  ç   ã  o

   M  a   t  r   i  c  u   l  a  n   º   2   6   1   /   1   9   9   1   0   1   3   1   /   N   I   P   C  :   5   0   2   5   0   2   7   2   0   •   C  a  p   i   t  a   l  s  o  c   i  a   l  :   9   9 .   7   5   9 .   5   8   E  u  r  o  s

   C   A   E   (   C   ó   d   i  g  o   A  c   t   i  v   i   d  a   d  e   d  a   E  m  p  r  e  s  a   )  :   7   9   1   1   0  -   R

   3   •   N   º   d  e   A   l  v  a  r   á  :   5   9   2   /   9   1

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8 |  PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Guilherme Aguiar anunciou ontem aandidatura independente à Câmarae Gaia, no mesmo dia em que seesvinculou do PSD, garantindo que

oi o “candidato escolhido” pelo ac-ual presidente, Luís Filipe Menezes,uja decisão foi impedida por umaminoria”.Ex-vice-presidente da Câmara de

Gaia, Guilherme Aguiar chegou a serscolhido como candidato a esta au-arquia num confronto com o verea-or do PSD Firmino Pereira. A esco-

ha não foi, no entanto, consensual,cabando o partido por candidatar oeputado Carlos Abreu Amorim.Ontem, em Miramar, freguesia de

Arcozelo – da qual foi presidente daunta – o vereador eleito pelo PSD,m 2009, à Câmara de Matosinhosnunciou a sua candidatura indepen-ente à autarquia de Gaia porque a

sso o “obriga a herança dos man-atos de Luís Filipe Menezes”, cujaimensão fez questão de enaltecer.“Sou candidato a presidente da Câ-

mara de Gaia porque a isso me obrigafacto de ter sido o candidato esco-

hido pelo ainda presidente da câma-a, numa decisão que, tendo frus-rado uma minoria que a impediu,erou uma expectativa que, depois,

me vi impedido de travar”, explicou.Guilherme Aguiar anunciou-se

omo independente “com um senti-mento misto”, que é, por um lado, dedesilusão”, que resulta de não avan-ar pelo “partido de sempre”, o PSD,o qual se desvinculou ontem. “E dexpectativa, por reconhecer que estestatuto permite, pela ausência de al-umas limitações a que as estruturasartidárias sempre obrigam, fazerovo e fazer diferente”, acrescentou.O independente adiantou ainda

ue vai também apresentar lista àssembleia municipal, mas não àsuntas de freguesia, onde reconhecehaver excelentes autarcas” que po-erá apoiar “caso a caso”, avançan-

o ainda a possibilidade de “apoiare igual forma listas de cidadãos” àsreguesias, logo que o programa nãoolida com as ideias que defende.“Farei novo e farei diferente, ao in-

entivar comissões políticas de fre-uesia, a quem competirá indicar osomes para a lista à assembleia mu-icipal, depois dos cinco primeiros

ugares, que reservo para indicaçãoe mim próprio”, disse.O PS candidata em Gaia Eduardo

Vítor, a CDU concorre com Jorge Sa-abando e o Bloco de Esquerda apos-ou em Eduardo Pereira.

PSD: ex-“vice”avança contra o própriopartido

Câmara de Gaia

PEDRO CUNHA/ARQUIVO

Oposição unânime nas críticas ao Documento de E stratégia Orçamental

A maioria PSD/CDS mas também oPS rejeitaram ontem uma resoluçãodos comunistas que defendia umaalternativa para “resgatar o país dodeclínio económico e social” e umademarcação do memorando da troi-ka. A resolução teve os votos a favordo BE e do PEV, além do PCP.

O debate arrancou com o deputa-do comunista Francisco Lopes, quedefendeu a renegociação da dívidapública e a rejeição do memorandode ajuda externa. Uma solução que

o deputado do PSD Jorge Oliveira re- jeitou, lembrando que “não são osdevedores que definem a regra do

 jogo independentemente da vontadedos credores”.

“O povo tem o direito de dizer‘não’ a uma dívida ilegítima”, res-pondeu Francisco Lopes, frisandoque a proposta do PCP para a rene-

 gociação da dívida “não é inédita” efoi aplicada à Alemanha a seguir àII Guerra Mundial, sendo o “únicocaminho realista a seguir”.

A proposta passa pela “definiçãode moratórias e outras condições de

PSD/CDS e PS chumbam resolução do PCP que defendia  rejeição do memorando da troika

pagamento compatíveis com o cresci-mento económico e as necessidadessociais, designadamente indexandoo serviço da dívida a uma percenta-

 gem das exportações”.

No debate, a oposição parlamentarafirmou que as medidas previstas noDocumento de Estratégia Orçamen-tal (DEO) “matam” qualquer políti-ca para o crescimento e o empregoe mostram uma predominância doministro das Finanças no Governo.“Com estas metas e este discursoaqui na Assembleia da República, oministro das Finanças reduziu à insig-nificância política o discurso do mi-nistro Paulo Portas, de Álvaro SantosPereira e do PSD, mas valha a verdadeque isto já é um clássico neste Gover-no”, disse o deputado socialista RuiPaulo Figueiredo. E considerou que“o caminho seguido pelo Governonos últimos dois anos tem sido um

desastre” em toda a linha, apesar deestar “a ir ao bolso dos portuguesesde todas as formas”. “O Governo nãoacerta uma previsão e não atinge umaúnica das suas metas, já nem no seiodo Governo se acredita no ministrodas Finanças e com este documentode estratégia orçamental o Governoacena com a bancarrota”, afirmou.

O deputado do PS referiu que as no- vas medidas de austeridade relegamo ministro dos Negócios Estrangeiros,Paulo Portas, à “irrelevância política”.

O deputado socialista defendeu co-mo medidas prioritárias “o aumen-

to do salário mínimo nacional e daspensões mais baixas através da con-certação social”, além do prolonga-mento do subsídio social de desem-prego em mais seis meses.

Pelo BE, a deputada Mariana Aive-ca afirmou que o DEO “matou qual-quer estratégia de crescimento”,assinalando que “o desemprego em2016 estará em 17,5%”.

 Já o deputado do PCP João Olivei-ra acusou o Governo de “fazer umsaque do dinheiro público para sa-tisfazer as necessidades do capital”e de enganar os contribuintes com “apatranha do ‘não há dinheiro’” paraaumentar salários e pensões.

O social-democrata Afonso Oliveiraadvogou que a oposição faz propos-tas “fora do quadro do possível” edefende “o incumprimento” do me-morando acordado com a troika. “OPS tem enormes responsabilidades

no estado das contas públicas e nãoassume os erros do passado, até temorgulho no seu passado recente, quefoi um desastre”, criticou.

No mesmo tom, o centrista Mi-chael Seufert acusou o PS de estar“numa posição muito confortável dotoca e foge” e defendeu que é precisodiferenciar “entre propostas e inten-ções”. “O PS negociou as metas e asmaturidades, as bases do programade ajustamento, e agora a grande so-lução é um novo Governo. Ainda noslembramos bem do último Governodo PS...”, ironizou.

Parlamento

Oposição duvida do

discurso do Governo queconcilia consolidaçãoorçamental comcrescimento económico

Breves

Serviço público

Associação da Tran

Jornalistas de da RTP recuusão das red

Crise devesecorrupção e nexcessos na

Os jornalistas da RDda RTP recusaram oormalmente a usãredacções do servijustificando que issem causa “o pluralidiversidade”, assima qualidade do trabproduzido, e també

contra a lei laboral.Afirmandose “avoevolução e à transodo serviço público e TV”, os jornalistasse, no entanto, “à aunilateral dos presstrabalho” de que neoram consultadosexistirem estudos pcomprovem as suae exequibilidade”, dcomunicado à redaque o PÚBLICO tevA redacção da rádioum reerendo sobrepara dia 8 deste mê

O vicepresidente dAssociação de InteTransparência, Paugarantiu ontem queeconómica em Pornão se deve ao actportugueses teremacima das suas posmas aos enómenocorrupção. “Há duaque têm sido repetsociedade portugu

os portugueses anda gastar acima das possibilidades e qualternativa à austerexpiarem os pecadcometeram)”, dissePaulo Morais, “granda divida pública e é ruto da corrupçãdos alegados excesportugueses”. E deo peso do caso BPNparcerias públicop(PPP), entre outros

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  |  9

A Entidade Reguladora para a Co-municação Social (ERC) entregou

ntem à presidente da Assembleiaa República, Assunção Esteves,ma proposta para A “clarificação”“melhoria” da legislação, de formaviabilizar a realização de debates

elevisivos entre os candidatos àsróximas eleições autárquicas, no

Outono. A proposta, explicou aoÚBLICO o presidente do órgão re-ulador, Carlos Magno, assenta naefesa do conceito de “liberdadeditorial”.Os operadores de televisão já ti-

ham comunicado à ERC a inten-ão de não realizarem debates, poronsiderarem serem impraticáveiss regras impostas pela lei, que osbrigariam a realizar encontros en-re todos os candidatos. “Os opera-ores não queriam fazer debatesnós colocamo-nos do lado dos

peradores”, frisou Carlos Magno,

embrando que as estações deramERC um “voto de confiança” parancontrar uma solução.Sem querer adiantar pormenores

a proposta entregue a Assunção Es-eves, Carlos Magno, que defendeuimportância de ter em conta os

nteresses dos pequenos partidos,rgumentou que os debates devemer feitos para “esclarecimento doúblico” e que “os jornalistas é queabem, dentro dos seus critérios edi-

toriais” como deve esse objectivoser alcançado.

O responsável acrescentou quea solução proposta pretende tam- bém proteger os órgãos de comu-nicação social de eventuais penali-zações financeiras ou providênciascautelares interpostas por partidosou candidatos descontentes coma actuação dos operadores. A estepropósito, adiantou a possibilidadede formação de uma entidade inde-pendente para lidar com “as dificul-dades” que possam surgir.

Nas últimas eleições legislativas,em 2011, tanto o MEP — MovimentoEsperança Portugal como o PCTP/MRPP interpuseram providênciascautelares para que as televisões fos-sem obrigadas a fazer debates entreestes partidos e todos os outros. Arealização dos debates acabou porser imposta judicialmente, mas o lí-der do PCTP/MRPP não compareceunos confrontos e, das forças políti-cas com presença no Parlamento,apenas a CDU aceitou participar.

Notando que a lei em causa re-monta a 1975, o presidente da ERCconsiderou haver “na sociedadeportuguesa, uma dinâmica de mo- vimentos cívicos que põe em cau-sa algumas das práticas até agoraexercidas”.

A presidente da Assembleia da

República acolheu a proposta com“simpatia”, notou o responsável daERC.

À saída do encontro com Assun-ção Esteves, Carlos Magno afirmoutambém, citado pela agência Lu-sa, que a entidade reguladora vaiacompanhar o processo de fusãodas redacções da televisão e da rá-dio da RTP, que tem estado a sercontestado pelos jornalistas dosdois meios.

Comunicação socialJoão Pedro Pereira

Televisões afirmam nãoer possível realização

de debates entre todos osandidatos nas eleiçõesutárquicas

Carlos Magno entregou no Parlamento proposta para debates na TV

DANIEL ROCHA

Entidade reguladora propõe “clarificação”da lei para viabilizardebates televisivos

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0 |  PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Factura da água, saneamentoe resíduos subiu 8,4% em 2012

Os portugueses pagaram, em média,mais 8,4% na factura da água, sanea-mento e tratamento de lixo em 2012do que no ano anterior. Dados daEntidade Reguladora dos Serviços deÁguas e Resíduos (ERSAR) mostramque a maioria dos concelhos conti-

nua a aumentar os preços, mas estaevolução é vista como positiva, poraproximar as tarifas dos serviços aoque os mesmos realmente custamaos cofres das autarquias.

Dos 281 sistemas de abasteci-mento e tratamento de resíduos

dos 278 municípios do territó-rio continental abrangidos

por esta nova avaliação daERSAR sobre os encargosdos serviços incluídos nafactura da água, poucomais de dois terços (68%)praticaram, em 2012, ta-

rifas mais elevadas do queem 2011. Com isso, o valor

médio de uma factura paraum consumo mensal de dez me-

tros cúbicos de água (10.000 li-tros) chegou aos 20,72 euros, mais1,61 euros do que no ano anterior.

Os aumentos são muito variadose, nalguns casos, chegam a mais de100%. Em Castro Marim, que tinhaa água mais barata do Algarve, afactura de 2012 foi o triplo da de2011. O presidente da câmara, Jo-sé Fernandes Estevens, diz que aprincipal razão foi a inclusão dos

custos do saneamento no total a co- brar aos munícipes. “Conseguimosdurante algum tempo manter os pre-ços mais baixos da região. Tornou-se insustentável, até por imposiçõesda Lei de Finanças Locais”, explicao autarca. As famílias do concelho

pagam agora 22 euros, em média,por dez metros cúbicos de consumo,contra 7,46 euros em 2011.

O exemplo de Castro Marim é umdos que ilustram como as autarquiastêm vindo a alterar, gradualmente, atradição de suportar parte dos custosdos serviços de água, saneamento eresíduos, sem os cobrar integralmen-te aos munícipes. Foi isto o que fezcom que Sousel, no Alentejo, tivesseo segundo maior aumento percen-tual destes serviços. O valor médioera de 9,54 euros e saltou para 24,55euros (mais 157%).

A subida reflecte, auma adequação do preNo ano passado, os escelho passaram a serÁguas do Norte Alentetema multimunicipalritariamente pelo Esdas Águas de Portugamunicípios, que tambtêm de pagar por cadtada de águas residua

os, as tarifas tambémem função dos custosno abastecimento de á

 vestimentos significaticoncelho, que têm de

“A análise que temnão é qual concelhmais, mas os preços praticar”, afirma Armpresidente da autarqArmando Varela, as tdas já cobrem 95% dsaneamento, 70% no e 60% na água.

“Temos dois camincil é subir as tarifas, oreduzir as despesas”, dte da câmara. Em linhda alternativa, o mun

um reajustamento dpaga para que os seutratados pela Valnorma multimunicipal presíduos. A empresa,Varela, tem dois milhde lucro por ano. “O l

 ganhar dinheiro”, deA integração das d

os resíduos e o saneatura é, segundo a ERpal factor por detrás preços. Em 2011, 17 mcobravam nada pelo tesgotos e 15 não o falixos. Agora são 12 e 1

Nos demais municípdo uma aproximação

 brado ao custo real. “celho, os custos todopelos consumidores”Mendes, vice-presideMunicipal de Paredesra total dos três serviçeuros mensais.

Embora ainda hajadesproporção entre nor factura do país (vetem havido uma harm

 gressiva dos preços. “convergência, tudo telhorar, embora a circual não permita que o s

Mais de dois terços dos municípios do território continental praticaram no ano passado preços maelevados do que em 2011. Os dados são da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos

AmbienteRicardo Garcia

onte: ERSAR Célia Rodrigues, Joaquim Guerreiro e Ricardo Garcia

2,53€até 8€

16€

24€

32€

21

31

92105

110

143

103106

40

44

31

8

3

1

Factura total

para 10m3 de água

por mês

Terras de BouroFactura mais barata

Água

Saneamento

Resíduos

2009

2011

2012

Municípios quemenos pagam

Municípios quemais pagam

8,25€

MonchiqueNão cobra resíduosnem saneamento

22€

Castro MarimMaior aumentoem 2012

31,43€

Póvoa de VarzimResíduos maiscaros

3%

40,71€

Loulé (Vale do Lobo eQuinta do Lago)Factura mais cara

Var. 2012/2011

1,5€

1,03€

0€

7,25€

4,75€

0,5% 1,4%Vale do Lobo Quinta do Lago

195%

0%

0%

8,25€

10€

8,52€

13,12€

9,79€

21,04€

6,42€

13,25€

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  |  11

tão rápido quanto queríamos”, afir-ma Jaime Melo Baptista, presidenteda ERSAR.

Das capitais de distrito, Aveirotem a factura mais cara, com 33,39euros, seguida de Vila Real (30,73),Beja (26,82), Guarda (26,65) e Por-talegre (24,80). No Porto, o valor éde 20,51 euros, em Coimbra 20,23euros e em Faro 23,04 euros. Lisboaé um entre cerca de duas dezenas deconcelhos que não entregaram à ER-SAR os dados completos dos preçoscobrados aos munícipes. Não é porisso possível saber qual é a factu-ra total paga pelos seus munícipes,mas apenas a do abastecimento deágua – em média, 8,23 euros por dezmetros cúbicos mensais, um valorque está a meio da tabela.

A factura da água, esgotos e lixosmais cara em todo o país permaneceem Loulé, Algarve, mas apenas noVale do Lobo e na Quinta do Lago,que são servidos por sistemas autó-nomos para estes serviços. O valor— 40,71 euros em ambos os casos— é influenciado pela parte fixa datarifa, independente do consumo,e que é elevada para compensar asazonalidade da população naque-les locais. Nas partes do concelhoservidas directamente pela câmaramunicipal, o valor desce para quasea metade (22,30 euros).

A subida no preço dos serviços deágua, saneamento e resíduos não de-

 ve parar por aqui. Um regulamentoda ERSAR sugere, sem força vincu-lativa, não só a norma de aproxima-ção do preço aos custos, como umaharmonização das tarifas – que aindasão muito diferentes concelho a con-celho. Por exemplo, a ERSAR sugereque as tarifas se dividam em apenasquatro escalões de consumo.

A voz da ERSAR provavelmenteterá uma força bem maior com a re-

 visão da legislação sobre esta e outrasentidades reguladores, que está emdiscussão no Parlamento. O regula-mento tarifário da ERSAR pode trans-formar-se em norma obrigatória, e

a entidade poderá vir a ter poderespara verificar se as câmaras o estãoa cumprir e, caso não estejam, exigiruma correcção aos preços.

 Jaime Melo Baptista diz que nãoestá nada definido, dado que a pro-posta de lei já apresentada pelo Go- verno tem ainda de ser discutida eaprovada. Mas o resultado poderáser um ritmo mais acelerado para aconvergência dos preços que os por-tugueses pagam pela água e outrosserviços. “De um ano para o outro,pode dar-se um salto enorme”, dizMelo Baptista.

68%os 278 concelhos em que estáividido o território continentalraticaram no ano passado

arias mais elevadas do que em011.

8,32uros é quanto paga um

munícipe lisboeta por dezmetros cúbicos mensais, um

alor que está a meio da tabela.Mas este valor diz apenas

espeito à água, deixando deora saneamento e lixos.

17m 2011, 17 municípios nãoobravam nada pelo tratamentoe esgotos e 15 não o aziamara os lixos. Agora são 12 e 14.

Média nacional

Fonte: ERSAR

201220112009

Resíduos

Saneamento

Água

20,72

19,11

12,79

4,01

Em euros

10,29

6,42

3,62

9,80

5,69

2,50

7,27

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2 |  PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Breves

Jogo

Saúde 1

Saúde 2

Novas regras para osmediadores de jogossociais do Estado

Portugueses poupam21 milhões de eurosna armácia

Misericórdias podemassumir pacote dehospitais públicos

As regras para seleccionar osmediadores dos jogos sociaisdo Estado mudaram e entramem vigor no final de Maio. Osmediadores vão passar a serescolhidos por concurso esegundo critérios como tero estabelecimento abertopelo menos oito horas diárias,

durante toda a semana e aosábado de manhã. Ter acessoà Internet, um endereçoelectrónico e estar aberto 50semanas por ano são outrasdas novas exigências.

Em Janeiro e Fevereiro desteano, os portugueses gastarammenos 21 milhões de eurosnas armácias com remédioscomparticipados do que em

igual período de 2012, revelaum relatório do Inarmed. Aactura total com a compradestes remédios ascendeu,nesse período, a 107,8 milhõesde euros. A quebra continuadado preço dos medicamentos,que tem vindo a ser impostapelo Governo, é apontadacomo o motivo da poupança.

A União das MisericórdiasPortuguesas (UMA) estáem “negociações” com oGoverno para assumir “umprimeiro pacote” de cerca dedez hospitais nacionalizadosno pós25 de Abril, afirma opresidente da UMA. Em causaestão três hospitais no Centro,um no Alentejo e “dois ou três”no Norte. O Hospital de SantoAntónio, no Porto, não estáneste pacote de devolução dehospitais do Estado.

PAULO PIMENTA

egundo a Polícia Judiciária, não é, para já, possível determinar o valor da arte sacra urtada

O falso padre de Barcelos acusado deurto de obras de arte e bens cultu-ais religiosos, burla, falsificação deocumentos e usurpação de funções,

oi detido ontem pela Polícia Judiciá-

ia. O homem, de 40 anos, que contaá com outras detenções por se fazerassar por sacerdote e pela práticae burlas, teria regressado recente-

mente a estes crimes, tendo mesmomotivado a emissão de um alerta pe-a arquidiocese de Braga.

Na última sexta-feira, o vigário-ge-al da arquidiocese de Braga alertouum comunicado que o falso padre

Agostinho Coutinho Caridade tinhaegressado às igrejas do distrito eurtado “objectos valiosos”. Numaas igrejas, a de Senhora-a-Branca,m Braga, apresentou-se como Ví-or, mas a arquidiocese admitiu queoderia “apresentar outro nomeualquer”. Aos paroquianos, eraecordado que o homem em causa

á tinha sido acusado e condenadoor “burlar dezenas de pessoas, atra-és da realização indevida de várias

Polícia Judiciária detémalso padre suspeitode roubos em igrejas

cerimónias religiosas nas diocesesdo Porto e de Braga”. Entre essascerimónias estiveram casamentos e

 baptizados.Agostinho Caridade tem um lon-

 go percurso de crimes de usurpaçãode funções e de burla. Chegou a sercondenado em pelo menos duas si-tuações, em Janeiro de 2010, a trêsanos e seis meses de prisão por burlaqualificada continuada, depois de ter burlado um casal de idosos de San-tão, Felgueiras, e em Outubro de2011, a dois anos e seis meses de pri-são, com pena suspensa, no Tribunal

 Judicial de Santo Tirso, também por

ter burlado uma idosa.Desde 1999 que são conhecidasactividades criminosas ao homem,natural de Aguiar, Barcelos, que dei-xou um rasto de mentiras, falsas pro-messas e furtos em igrejas de Lisboa,Braga, Valença, Viana do Castelo eAveiro. Foi agora detido em Lisboa,confirmou ao PÚBLICO João Oliveira,coordenador de investigação crimi-nal da Polícia Judiciária.

 Várias identidadesNão é, para já, possível determinaro valor total dos bens culturais e re-ligiosos furtados por Agostinho Ca-ridade, nem as quantias angariadasatravés de falsos peditórios e falsifi-cação de assinaturas em cheques. No

caso dos objectos furtados em igre- jas, “estamos a falar de bens cultu-rais cujo valor pecuniário nunca foi

calculado”, explicou João Oliveira. Oinvestigador admite ainda que algu-mas paróquias só tomaram conheci-mento de furtos depois de terem sidocontactadas pelas autoridades du-rante as investigações e que outras,agora, com a detenção, verifiquemse perderam alguma peça.

Nessas investigações, que decor-rem “há alguns meses”, a PJ confir-mou que o homem assumiu “váriasfalsas qualidades e identidades, deentre as quais a de padre católico,introduziu-se em diversas igrejas” efurtou “dezenas de bens e objectosafectos ao culto religioso, os quais,

posteriormente, transaccionou, emmaioria no mercado ilícito”.Através de relações de proximidade

com as futuras vítimas, entre padrese paroquianos, Agostinho Caridadecriou condições para realizar falsospeditórios. Um deles tinha como ob-

 jectivo levar uma criança deficientea um tratamento em Cuba, o que lheterá rendido alguns milhares de eu-ros. Outro dos crimes de que é sus-peito é a falsificação de cheques paraadquirir bens que depois revendeu.

“Trata-se de uma pessoa comuma vida errante, sem morada co-nhecida, que anda à deriva, o quedificultou a sua localização”, conta

 João Oliveira.Ouvido ontem à tarde no Tribu-

nal de Instrução Criminal de Lisboa,Agostinho Caridade ficou em prisãopreventiva.

JustiçaCláudia Bancaleiro

Desde 1999 que AgostinhoCaridade começou a criarum longo caminho deburlas e falsificações e a

presentar-se como padre

Um homem de 43 ande ter agredido mortcompanheira, de 39 ter suicidado em segtação da urbanização

de, em que viviam nanhais, no concelho de Magos.

Na casa encontravcasal, uma menina dpode ter assistido às aterão originado a mo

O PÚBLICO sabe quapresentara duas qupor alegada violênciaque a situação da famser, por isso, acompanmissão de Protecção Jovens do concelho de Magos.

A situação foi detede colegas de trabaltranhado a ausência empresa da freguesia

Marinhais onde trabato de não responder acontactos telefónicos

Alertados, os familipor se aperceber dostoda a situação e solicdas 10h00 de ontem, GNR e dos BombeirosO corpo da mulher ede banho, com sinaiscontusão na cabeça,originado a morte.

O homem foi encocado na garagem daram detectados outrolência com armas de f

 brancas e as autoridaainda perceber que ti

terá sido usado na supsobre a mulher.A menina estava no

para já, acolhida por f bendo depois ao Tribres determinar quemsua tutela.

No local estiveram corporação de Salvateuma equipa do Instide Emergência Médicda GNR de Marinhaipa da Polícia Judiciárresponsável pela invcaso.

PJ investalegado de homice suicídi

CrimeJorge Talixa

Casal com queixa violência doméstaparece morto emMarinhais, no conSalvaterra de Mag

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  |  13

Autarca ainda está detido na cadeia anexa à Judiciária

O presidente da Câmara de OeirasCMO), Isaltino Morais, que está pre-o na cadeia anexa da Polícia Judici-

ria de Lisboa há mais de uma sema-a, será transferido para a prisão daarregueira, em Sintra, até à manhãa próxima segunda-feira. A garan-a foi dada ao PÚBLICO por fonte da

Direcção-Geral da Reinserção e doserviços Prisionais (DGRSP).Será na Carregueira, depois de ter

nterposto 48 recursos das decisõesudiciais, que irá cumprir a conde-ação de dois anos de prisão, masoderá sair mais cedo. A lei prevêatribuição de liberdade condicio-al para os reclusos que já tenhamumprido metade da pena e reve-em bom comportamento.

A mesma fonte da DGRSP admi-u a possibilidade de o autarca ser

ransferido ainda hoje, mas salien-ou que tal será “muito difícil poruestões logísticas”. A DGRSP asse-urou ainda que a ordem de transfe-ência foi dada no dia da detençãoapenas não foi cumprida “devidogreve dos guardas prisionais” que

erminou anteontem.Isaltino não tem recebido visitas.

egundo o PÚBLICO apurou, teráido alvo de uma primeira avaliaçãoe técnicos de reinserção social. Areve dos guardas não admite, entres serviços mínimos obrigatórios, ocompanhamento dos presos nas

Isaltino Moraisvai mudar de prisão

até segunda-eira  visitas. Só os advogados puderamlevar-lhe medicamentos. E mesmoos charutos, de que é conhecidoapreciador, tiveram de aguardaroutros dias. Apenas pôde compraros cigarros que são vendidos na pri-são, enquanto a greve durou.

O vice-presidente da CMO, PauloVistas, já sublinhou ter assumido to-dos os pelouros e competências dopresidente. “Todos os assuntos dacâmara são despachados por mim”,disse, acrescentando que Isaltinoestá “incontactável” desde o dia em

que foi detido. O PÚBLICO tentou,sem sucesso, contactar o advogadodo autarca, que tem ainda um re-curso pendente no Tribunal Cons-titucional.

Isaltino foi detido a 24 de Abril pa-ra cumprir dois anos de prisão efec-tiva por branqueamento de capitaise fraude fiscal. A detenção ocorreuapós o Supremo Tribunal de Justiçater rejeitado um recurso extraordi-nário. A sua defesa alegava existiruma “oposição de poderes” na Re-lação de Lisboa. Nesse âmbito, umaconferência de juízes-conselheirosteria de decidir se a prisão poderiaser decretada por despacho da juízatitular do processo. Em causa, esta-

 va saber se a decisão da instânciaanterior tinha ou não transitado em julgado mesmo enquanto o processoaguardava a decisão da Relação.

Em 2009, o Tribunal de Oeirascondenou o autarca a sete anos deprisão efectiva por fraude fiscal,abuso de poder, corrupção passivapara acto ilícito e branqueamentode capitais. A decisão implicava ain-da a perda de mandato na autarquiae o pagamento de 463 mil euros aoEstado. A Relação veio mais tarde areduzir a pena. Também a multa foireduzida para 197 mil euros.

NUNO FERREIRA SANTOS

JustiçaPedro Sales Dias

Greve dos guardasprisionais atrasou mudançado autarca de Oeiras para

prisão da Carregueira,onde irá cumprir pena

O EURO NAHORA

DA VERDADE

     E     S     T      Ú     D     I     O     J     O      Ã     O     C     A     M     P     O     S

Em simultâneo com aapresentação em Bruxelas deum ambicioso plano para o futuroda moeda única europeia, queserá acompanhada em direto,alguns especialistas nacionaisirão discutir as vias que se abrema Portugal para resolver a suarelação com o euro. Deveremossair ou ficar? Se sairmos,em que condições? Ficando,o que temos de fazer? Nuncaa encruzilhada monetária foi tãocomplexa para nós.Soluções, precisam-se!

Inscrições: [email protected]ções: 213626460 / 916967893

PARCERIA

8H30— Abertura

8H45 / 10H45 — Transmissão da conferênThe Blueprint for a deep and genuine EM

Debating the future economic, monetary,

banking and political union 

8H45— Boas-vindas de Jean-Claude Thidiretor-geral do Gabinete dos ConselheiroPolítica Europeia (BEPA) da Comissão Eur

9H00— Discurso de José Manuel Durão BaPresidente da Comissão Europeia

9H30— Mesa-redonda sobre o futuro da com Olli Rehn, Vice-Presidente da ComisEuropeia responsável pelas questõeseconómicas e monetárias, Jeroen DijsselbPresidente do Eurogrupo e Ministro dasFinanças dos Países Baixos, e Vítor GaspMinistro das Finanças de Portugal, modepor Stephen Fidler, chefe do bureau do WStreet Journal em Bruxelas

11H00 / 13H00—  Debate sobre o futuro dUEM e do Euro com João Borges de AssuProfessor da Universidade Católica PortuguJoão Ferreira do Amaral, Economista,José Pena do Amaral, Administrador doBanco BPI, José Silva Lopes, Economista

e Vítor Bento,Economista, moderado porNicolau Santos e Helena Garrido 

13H00—  Almoço volante

14H00 / 16H00—  Continuação da transmda conferência The Blueprint for a deep a

genuine EMU: Debating the future econom

monetary, banking and political union 

CONFERÊNCIA PARA JORNALISTAS

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4 |  LOCAL | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Vestígios achados em Beja revelamparceria público-privada do séc. XV

Escavação confirma fundição e cunhagem de moeda, a cargo de um particular, num edifício cuja conaproveitou os alicerces de uma casa árabe e as fundações de um templo romano descoberto em 2012

DR

A Casa da Moeda oi achada sob o ediício dos arcos. Em baixo, moedas aí encontradas

O subsolo do centro histórico de Be-a continua a revelar-se uma caixae surpresas no que diz respeito aosalores arqueológicos que preserva.

Qualquer movimento de terras colo-a a descoberto novos dados sobrepassado histórico da cidade, que

ntre o século I e II depois de Cristooi capital do Conventus Pacensis (cir-unscrição administrativa com sedea actual Beja), a partir do qual eradministrada uma das regiões queonstituíam a Lusitânia.A descrição científica desse passa-

o conheceu na última década im-ortantes contributos, na sequênciaos trabalhos coordenados por Con-eição Lopes, do Centro de Estudos

Arqueológicos das Universidades deoimbra e do Porto. Esses trabalhosonduziram à localização em 2012,o fim de mais de 400 anos de tenta-vas, do fórum romano de Beja.Foi quando procedia à identifica-

ão do espaço envolvente do temploomano, para aprofundar a análise

nterpretativa, que a arqueólogaescobriu — sem lugar a qualquerúvida — vestígios quase intactos e

muito pormenorizados de uma casaa moeda que remonta ao reinadoe D. João III e ao ano de 1525.Até Agosto passado, quando os

rimeiros indícios dessa estruturaoram identificados pelos arqueólo-os, sempre se duvidou da sua exis-ência, dada a escassa informaçãoté então produzida, embora o locale situe na Rua da Moeda. No rés-o-chão de um edifício camarário,ue já foi centro de formação pro-ssional e foi construído no final doéculo XIX, junto a um logradouronterior onde foi localizado o templo

omano de Beja, a equipa de arque-logos coordenada por Conceiçãoopes, identificou então um conjun-o de elementos que associou clara-

mente a uma casa da moeda.À medida que os trabalhos de-

orriam, no final do ano passado,oram surgindo materiais e moedas,umas preparadas para a cunhagemoutras já cunhadas”, bem comoadinhos usados na fundição doobre, descreve a arqueóloga, ao

mesmo tempo que aponta um es-aço aberto entre os alicerces dodifício, onde foram descobertos

Universidade de Coimbra. A sua lo-calização permitia-lhe vigiar todasas operações, desde a fundição atéà cunhagem das moedas, evitandoassim os furtos de ceitis (moedasde cobre) que não eram feitos commoldes, mas sim cunhados em pe-daços de metal cortados à tesoura,apresentando-se mais quadrangu-lares do que redondos.

A dimensão e a importância doachado já suscitaram o interessede arqueólogos espanhóis envolvi-dos nas escavações de uma casa damoeda em Valência, que solicitaramaos colegas portugueses partes dealguns cadinhos para um estudo queestá a decorrer numa instituição in-

 glesa. Margarida Ortigão revelou aoPÚBLICO o seu interesse pelo acha-do, lembrando que existem docu-mentos na Casa da Moeda de Lisboaque fazem referência a Ruy Lopes, vedor (administrador na corte) deD. João III e ao seu projecto da casada moeda em Beja.

Parceria público-privadaOs ceitis de Beja poderão consti-tuir um bom exemplo da produçãode moeda atribuída a privados. Osespecialistas admitem que tenhasido caso único, pois não é co-

nhecida experiênciaConceição Lopes

concessão feita a Ruyos contornos de uma pco-privada, com uma capitais eram totalmeUm documento arquido Tombo confirma qrei piedoso (filho de Dnha obtido licença paminas de azougue [m

 bre na cidade de Bejae, como a exploraçãolhe acarretaria grandrei lhe concedeu queque tivesse, pudesse m[cunhar] moeda de ccasa que mandaria faadentro daquela cida

As condições da conída por diploma assina 8 de Setembro de 1que “ele [Ruy Lopes]em sua vida, nenhumoeda que lavrasse; empregados neste mequiparados aos da Cde Lisboa; que a mercrante a vida de Ruy Lpor seu falecimento,

conta da casa, com tolhos, pagando tudo apelo preço que valesda avaliação.

Do acervo arqueolódo sobre a história da do período romano,medieval e moderno,no perímetro onde fo

 fórum romano, será feuma exposição públicde 25 estabelecimentda cidade. Conceição a iniciativa com a necezer da população o “fiedo espólio recolhido.

“Faz-se o que é pomenta a arqueóloga,

paragem forçada na to nos vestígios do fócomo na casa da moenão está contempladdo futuro Centro de AArtes de Beja, que a

 vai candidatar no prófundos comunitários, para continuar os tra

“Vamos nós tentarnanciamento”, adianLopes, criticando o faço que está a ser pesqude uma década ser aprado “reserva arqueo

ArqueologiaCarlos Dias

“vários quilos de moedas de cobre”.O sítio do martelo, ou martele-

te, que cunhava a moeda mesmoao lado da fundição e por de cima

de uma casa árabe, completam aidentificação dos “vestígios [deste género] mais completos existentesem Portugal”, salienta Margarida Or-tigão Paes Leme, responsável peloArquivo da Casa da Moeda de Lis- boa, suportando a sua posição nainformações que lhe foram presta-dos por Conceição Lopes.

Num rectângulo com cerca de 1,5metros por 70 centímetros, que ain-da se encontra bem definido, “sen-tava-se o administrador que fazia a

 gestão de todo o dinheiro” cunhadono local, assinala a arqueóloga da

Conceição Lopesidentifica na

concessão feita aRuy Lopes todos oscontornos de umaparceria público-privada, comuma diferença:“Os capitaiseram totalmenteprivados”

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | 15

Os vereadores da Mobilidade daÁrea Metropolitana de Lisboa vão

presentar uma proposta de altera-ão do zonamento tarifário do sis-ema de transportes, em alternativaquela que foi sugerida pela Autori-ade Metropolitana de Transportesos operadores e aos municípios du-ante o mês passado.

Aquilo que a autoridade propôsoi um sistema com oito coroas, oue representa um acréscimo faces quatro hoje existentes, coroas es-as que seriam divididas em oito sec-ores. Com isto, o passe intermodaleria alargado até Palmela e Montijo,sul, e até Mafra, a norte, e passariaincluir a quase totalidade dos ope-adores de transporte público.

Numa reunião que se realizou on-em, os vereadores da Mobilidade

dos Transportes manifestaramsua concordância com a “visão”

ubjacente à proposta da Autorida-

e Metropolitana de Transportes deisboa (AMTL), mas defenderam aecessidade de promover a suasimplificação”. “Há um exagero noúmero de coroas e de sectores”, dizcoordenador do grupo de autar-

as. Joaquim Santos acrescenta que,e for aplicado o modelo proposto,averá um agravamento de custosara alguns dos actuais utilizado-es, possibilidade que o vereador doeixal rejeita. “A chave do sucessoara nós é o custo para os utentesão aumentar”, sublinha.Desde que essa condição se veri-

que, entende o autarca, o alarga-mento da cobertura geográfica do

asse intermodal permitirá “trazer

muitos milhares de utentes para oistema público de transportes e au-mentar as suas receitas”. Isso, frisa,epresentaria “o inverter de um ci-lo de perda com 30 anos”.Quanto a uma outra proposta

presentada pela AMTL, que prevêue a repartição das receitas dosasses pelos operadores passe aer feita “de acordo com a utilizaçãofectiva” (apurada a partir do siste-

ma de bilhética sem contacto), os ve-eadores estão “completamente decordo” e pedem que seja aplicadao mais urgentemente possível”.

Vereadoresqueremmudançasnos passes

Transportesnês Boaventura

Autarcas da regiãode Lisboa defendemimplificação da proposta

da Autoridade Metroplitanade Transportes

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A Câmara das Caldas da Rainha che- gou a acordo com o Ministério daSaúde para custear e executar asobras necessárias à reabertura doHospital Termal, anunciou ontem opresidente da autarquia, FernandoCosta (PSD). “Chegámos a acordo eo Governo aceitou que se façam asobras para que o Hospital Termal re-abra o mais rapidamente possível”,afirmou Fernando Costa, no final deuma reunião com o secretário de Es-tado da Saúde, Manuel Teixeira. Deacordo com o autarca, o governante“aceitou a disponibilidade da câma-

Câmara das Caldas vai azer obras noHospital Termal

ra para custear as obras” — um in- vestimento de cerca de meio milhãode euros na modernização da cana-lização que transporta a água desdeas captações até ao hospital.

A unidade de saúde suspendeumais uma vez os tratamentos emMarço, devido à presença de uma bactéria que faz com que os parâ-metros microbiológicos da água mi-neral não cumpram os requisitoslegais e cujo surgimento se pren-de com a antiguidade das canali-zações.

Uma notificação do Delegado deSaúde Regional de Lisboa e Vale doTejo, António Tavares, determinouque os tratamentos não pudessemser retomados sem que fosse feita“a requalificação estrutural de to-do o sistema de aduções e canaliza-ções”. O Governo quer concessionaro hospital à autarquia, que por sua

 vez poderá entregar a sua gestão aprivados.

Saúde

Governo aceita queo município faça asobras, por forma a que oestabelecimento possareabrir rapidamente

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6 |  ECONOMIA | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Governo tenta reduzir perdas de 500milhões nos swapsde três bancos

Prazo para chegar a acordo com Deutsche Bank, BNP e Goldman, que venderam produtos tóxicos com potenciais de 500 milhões, terminaria hoje, mas as negociações podem estender-se até segunda-feir

NUNO FERREIRA SANTOS

A secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, está a liderar a renegociação com os bancos envolvidos no caso dos swaps

Alcançado um acordo com três ban-os que venderam swaps tóxicos aeis empresas públicas e fracas-adas as negociações com outrosois (Santander e JP Morgan), o

Governo tentará chegar hoje a umntendimento com as três institui-

ões financeiras que pediram umaxtensão do prazo negocial: Deut-he Bank, BPN Paribas e Goldmanachs. Estes três bancos foram res-onsáveis pela comercialização derodutos especulativos que acumu-

am perdas potenciais superiores a00 milhões de euros.Até ontem, não havia ainda um

cordo entre as partes, admitindo-sepossibilidade de o prazo, que foistendido por uma semana (depoise a primeira ronda negocial ter ter-

foram consideradas especulativas(os chamados swaps tradicionais,contratados apenas para cobrir orisco de variação da taxa de juro) decerca de 140 milhões de euros.

42  swaps tóxicos activosO acordo alcançado na semana pas-sada permitiu reduzir de 56 para 42o número de operações tóxicas de-tectadas por uma auditoria da Agên-

cia de Gestão da Tesouraria e da Dívi-da Pública (IGCP) em seis empresaspúblicas: Metro de Lisboa, Metro doPorto, Carris, STCP, CP e Egrep. Masos 14 swaps liquidados até aqui per-tenciam todos ao Metro de Lisboa eà Metro do Porto, como o PÚBLICOnoticiou na quarta-feira.

A redução de cerca de 500 mi-lhões de euros (400 milhões em pro-dutos especulativos e 140 milhõesem swaps tradicionais) abateu direc-tamente as perdas potenciais de três

mil milhões que o Goestarem associadas às contratadas pelas seistre 2003 e 2011.

Destes três mil mmilhões dizem respeiespeculativos, como aBLICO na semana paas perdas associadas arondam agora os 220euros, com o descon

lhões conseguido comCrédit Suisse e o NomRetirando os 500

são da responsabilidinstituições financeirGoverno está prestesnegociações, sobrammilhões que correspodas potenciais geradados comercializados pe o JP Morgan — os bexecutivo decidiu promente, por não se viacordo entre as parte

O Diário Económicosemana que estes doicos estariam interestar à mesa de negociPÚBLICO sabe que nã

contactos desde que o JP Morgan entregarda sexta-feira, a últimdescontos sobre as pciais dos produtos quque não satisfez o exe

Nesse mesmo dia, o viou à Procuradoria-G blica todos os elemençar com uma acção juas duas instituições finformação enviada intrelatório e documentpela Inspecção-Gerasobre o contexto em qcritos estes produtos,apurar responsabilide dos gestores que est

das seis empresas púO caso dos swaps levà saída de dois secretádo actual Governo: Pa(Defesa) e Juvenal da(adjunto do ministro dção Interna), que est vidos na contrataçãoespeculativos na MetroSTCP. O PSD e o CDS criação de uma comistar de inquérito na semmas o texto da propofoi apresentado, apese ter pronunciado a

mpresas públicasRaquel Almeida Correia

minado a 27 de Abril), só acabar napróxima segunda-feira. O PÚBLICOsabe que o executivo não irá opor-se a um adiamento deste tipo, se talpermitir concluir com sucesso asconversações, liquidando contratosconsiderados ruinosos com perdasmenores do que as estimadas.

No caso de conseguir chegar aacordo com os três bancos e numcenário ideal, o Governo poderá

reduzir as perdas potenciais asso-ciadas a swaps tóxicos em mais de500 milhões de euros, já que é esteo valor que corresponde aos produ-tos especulativos comercializadospelas três instituições financeiras.Mas o montante a recuperar deveráser inferior, tendo em conta que osdescontos que estão a ser feitos aosprejuízos rondam, nos casos mais

 graves, os 70%.A redução que for alcançada por

 via das negociações com o Deuts -

che Bank, o BNP Paribas e o Gold-man Sachs vai somar-se ao corte já

 garantido de cerca de 400 milhõesde euros nas perdas potenciais dos swaps tóxicos vendidos por outrostrês bancos com os quais o Gover-no chegou a um entendimento na

semana passada: Barclays, CréditSuisse e Nomura.

Durante as negociações com es-tas três últimas instituições finan-ceiras, conseguiu-se também umdesconto nas operações que não

2600Milhões é o valor das perdaspotenciais associadas aos swaps tóxicos subscritos por seisempresas públicas, dos quais400 milhões oram já reduzidos

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | ECONOM

As viagens dos turistas portuguesesaumentaram 12,4% no último trimes-tre de 2012, em termos homólogos,com “aumentos significativos” das

 visitas a familiares e amigos e à que-da das deslocações por lazer.

No relatório sobre a procura tu-rística dos residentes no quarto tri-mestre do ano passado, o InstitutoNacional de Estatísticas (INE) reve-la que os portugueses efectuaramquatro milhões de viagens turísticas,ou seja, mais 12,4% do que em igual

período de 2011.A subida ficou a dever-se “aos au-mentos significativos” das viagensde visita a familiares e amigos, quecresceram 22,5%, e de profissionaise de negócios, que subiram 21,1%,em contraste com as deslocaçõesde lazer, recreio ou férias que ca-

Portugueses recorrem mais a casa de amiliares para  passarem érias

íram 5,9% nos últimde 2012.

Face aos resultados visórios), o motivo mpassou a ser a visita aamigos, que reuniu de viagens realizadas(42,7% em 2011), segurecreio ou férias, de 422011) e pelas viagens pde negócios que concedo total de 2012 (6,5%

“Estes resultados resinalável alteração demotivação dos residenface aos anos anterio

lazer, recreio ou fériaprincipal motivação psinala o INE. Agora, esfoi substituído “pela tância dada a visitas aamigos, a que não setual conjuntura econóinstituto. Lusa

Turismo

DANIEL ROCHA

O Continente fica com 17 s upermercados e mantém os trabalhadores dos nove agora adquiridos

A Autoridade da Concorrência deuntem luz verde à execução do con-rato celebrado pela Sonae MC comgrupo Sá para o trespasse de nove

ojas localizadas na ilha da Madeira.A decisão, que viabiliza a expansão

a cadeia de supermercados Mo-elo Continente na ilha, surge naequência da aprovação do Planospecial de Revitalização (PER) dampresa madeirense pela maioriaos credores.A Autoridade da Concorrência

adoptou uma decisão de não opo-ição na operação de concentração”,or considerar que a compra, por

meio de trespasse, de nove hipermer-ados Jorge Sá pela Modelo Continen-e Hipermercados SA, “não é suscep-vel de criar entraves significativosconcorrência efectiva no mercadoetalhista de base alimentar nos for-

matos hipermercado, supermercadolojas discount ” na Madeira.O Plano Especial de Revitalização

a empresa madeirense detentora daede de supermercados Sá foi apro-ado pela necessária maioria quali-

Concorrência dá luz verdepara a Sonae ficar com os“hipers” do grupo Sá 

ficada de dois terços dos credores.“Do total de votos expressos, 71% doscredores votaram a favor e 29% con-tra”, revelou o administrador judicialNapoleão Duarte.

Votaram cerca de 86% dos 1270

credores reconhecidos que recla-mam créditos na ordem dos 110 mi-lhões de euros. A generalidade dostrabalhadores votou a favor desteplano, assim como os bancos, a Se-

 gurança Social e o Estado, adiantouo administrador judicial nomeadopelo Tribunal do Funchal.

Só depois da homologação do PER,se não ocorrerem impugnações den-tro do prazo legal previsto, é que oplano será homologado e poderá serformalizada a compra, por trespasse,de nove lojas da sociedade Jorge Sápela Modelo Continente, que tam-

 bém estava dependente da não opo-sição da Autoridade da Concorrênciaà operação de concentração.

Ao notificar a Autoridade da Con-corrência, em Março passado, a So-nae MC, dona dos supermercadosContinente, informou que vai asse-

 gurar os cerca de 500 postos de tra- balho nos nove estabelecimentos atrespassar e reforçar a sua posiçãono mercado regional, onde dos ac-tuais oito estabelecimentos comer-ciais passa assim para 17 unidades. Asnove lojas distribuem-se pelos con-celhos do Funchal (Santo António,São Martinho e Seminário), RibeiraBrava, Câmara de Lobos (Estreitode Câmara de Lobos), Santa Cruz

(Camacha e Santa Cruz), Machico eSantana. Na posse da Jorge Sá conti-nuarão 14 lojas, de pequena e médiadimensão.

O PER propõe um plano de esca-lonamento e renegociação da dívida

e respectivos juros, num horizonteaté 2028. Define as condições para opagamento dos créditos, num totalde 109,5 milhões de euros, nomea-damente a redução em 35% do ca-pital total em dívida. Fixa tambéma consignação de um terço do valordas rendas a receber mensalmenteda empresa Modelo/Continente parapagamento de capital e juros vincen-dos, a partir do ano de 2014. E aindao pagamento de 36,1% do capital emdívida em 60 prestações trimestrais,crescentes e sucessivas, até 2028.

Do valor de 10 milhões da opera-ção de trespasse, o PER preconizao pagamento de 8,5 milhões na da-ta de entrega das lojas e a retenção

dos restantes 1,5 milhões como ga-rantia do cumprimento das diversasobrigações decorrentes do contrato,nomeadamente o pagamento dos va-lores em dívida aos trabalhadores.Dos 8,5 milhões não retidos, 6,2 mi-lhões serão destinados directamenteao pagamento a trabalhadores e aoEstado; 2,3 milhões serão alocadospara amortização de capital em dívi-da à banca e fornecedores, de acor-do com o respectivo peso no total decréditos. As instituições de crédito efinanceiras são os principais credoresdo grupo Sá, com 64% da dívida.

DistribuiçãoTolentino de Nóbrega

Maioria do credores,

que reclamam um totalde 110 milhões de euros,provaram o plano especial

de revitalização do grupo

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8 |  ECONOMIA | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Depois de baixar taxas, BCE já prepaentrada em território desconhecido

Frustrado”, é como Mario Draghieconhece que se está a sentir, aoer o crédito a não chegar com fa-ilidade às famílias e às empresaspesar de as taxas de juro do BCEstarem a mínimos históricos. E,ntem, talvez para combater essa

rustração, anunciou, passados dezmeses, mais uma descida da taxa

e juro que o banco central aplicaas operações de financiamento aosancos, que passou de 0,75% para,5%. Será que isso chega para re-olver o problema? A maior parteos analistas diz que não e está jáolhar para os próximos passos doCE, que se pode ver forçado a en-

rar em território desconhecido.O próximo passo, todos apos-

am, deverá ser mais uma descidaa taxa de juro das operações deefinanciamento em 0,25 pontosercentuais. Esta taxa é aquelaue é cobrada aos bancos quando

cedem aos empréstimos do BCE.Na conferência de imprensa ontemealizada em Bratislava, Draghi deuodos os sinais de que isso poderácontecer: disse que iria “monitori-ar muito atentamente a situação”que “o BCE está preparado paragir, caso seja necessário”. Alémisso, revelou que, embora hajauem não concorde com os cortese taxas de juro, a maioria concor-a, havendo mesmo quem quisesse

mais. “Existiu uma maioria muitoorte com a opinião de que deveria

existir um corte e, dentro destes,houve uma maioria muito fortecom a opinião de que o corte seriaapenas de 0,25 pontos percentu-ais”, afirmou Draghi.

O problema, mais uma vez, é sa- ber se só isso chega para convenceros bancos, principalmente os daseconomias periféricas, como Por-tugal, a emprestar dinheiro às em-presas e às famílias, principalmentenum cenário em que estas, perantea conjuntura, também têm poucasmotivações para se endividarem.

Ontem, Mario Draghi defendeuque a descida de taxas, combinadacom um prolongamento até pelomenos Julho de 2014 dos emprés-timos do BCE a taxa fixa (que per-mitem aos bancos, caso tenhamcolaterais para apresentar, acederde forma ilimitada ao crédito daautoridade monetária), terá agoramuito mais impacto na economiareal “do que teria há uns meses”. Eafirmou que com as medidas agoratomadas “não é a falta de financia-mento que pode servir de desculpa

[aos bancos] para não emprestardinheiro”.

Ainda assim, a acompanhar umafutura descida da taxa de juro definanciamento, o BCE poderá ter dedar um passo para terrenos que ain-da não pisou desde que foi criado.A sua taxa de depósito (aquilo quepaga em juros aos bancos que depo-sitam os seus excedentes de tesoura-ria no BCE) está actualmente a zeroe poderá passar a ser negativa, o quesignificaria que o bancos poderiamter de passar a pagar para deixarem

Draghi diz que os bancos não têm razões para não empr

uros mais próximos de zero, taxas de depósito negativas ecompra aos bancos de pacotes de créditos concedidos a PME:com as taxas a 0,5%, Mario Draghi tenta estimular a economia

Política monetáriaSérgio Aníbal

O impacto das taxas do BCE na Euribor

Fonte: Banco de Portugal e BCE

A 6 meses (%)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

AMFJDNOSAJJMAMFJDNOSAJJMAM

2011 2012 2013

0,5

0,324

Euribor 6 meses

Taxa de refinanciamento

do BCE

o dinheiro no banco central. Esteseria um grande incentivo para queas instituições financeiras colocas-sem o dinheiro noutro lugar, talvezmesmo emprestar mais fundos àsempresas e famílias, mas há quemtema que o que pode acontecer éos bancos cobrarem mais pelos de-pósitos dos seus clientes, conduzin-do a uma maior fuga de capitais doeuro. Seja como for, Mario Draghi,ao contrário do que aconteceu emmomento anteriores, mostrou queo BCE se está a preparar para essecenário. “Há várias consequênciaindesejáveis que podem surgir des-sa medida. Nós vamos encarar e re-solver essas consequências se de-cidirmos agir”, disse. Os mercadosinterpretaram essas palavras comouma clara intenção de o BCE colocara taxa de depósito abaixo de zero,e o euro caiu de forma significativaface ao dólar.

Mas não é só aqui que o BCE seestá a preparar para mais inovações.Embora de forma muito prudentee garantindo sempre que se estava

ainda numa fase de análise muitoinicial, Mario Draghi abriu a porta auma política mais agressiva por par-te do BCE de compra de activos aos

 bancos, uma forma mais directa deinjectar liquidez na economia.

O presidente do BCE anunciouque a autoridade monetária iriainiciar consultas com outras entida-des “para promover um mercado detítulos baseados em activos (asset-backed securities) que funcione”.

Os ABS ficaram conhecidos recen-temente como os produtos financei-ros que provocaram grande parte dacrise financeira internacional. Eraatravés deles que várias instituiçõesfinanceiras norte-americanas junta-

 vam créditos subprime que depois vendiam em pacote (e com rating  AAA) a outras entidades.

O que o BCE pretende agora, ex-plicou Draghi, é que, de uma formamais transparente, os bancos eu-ropeus possam juntar em pacotesos créditos que concedem às PMEe depois vendê-los ao BCE. Destaforma, o banco central poderia,não fugindo às suas regras, dar umpasso em frente no estímulo à eco-nomia, aproximando-se daquilo queestá a ser feito por outros bancoscentrais.

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | ECONOM

SAMUEL KUBANI/AFP

0,25O Banco Central Europeu,na reunião de ontem, cortou0,25 pontos percentuaisà sua taxa de reerência,

que estava nos 0,75%

0,313A taxa Euribor a seis mesesestabeleceu ontem novomínimo, nos 0,313%. Nos prazosde três meses, o indicador

está nos 0,207%

Pressionado pelos outros bancos centrais

Fed, Banco de Inglaterra e Banco do Japão estãoa injectar liquidez nas economia a um ritmo alto

Éuma pergunta a que MarioDraghi tem de responderem todas as conerências deimprensa que az: por que

é que o Banco Central Europeunão actua de uma ormamais agressiva no estímulo àeconomia e no combate aosriscos de deflação, tal como o

azem os outros grandes bancoscentrais mundiais.A resposta é sempre a

mesma, mas ontem, num diaem que oram dados sinais deque o banco quer, de acto, serum pouco mais agressivo, aexplicação oi mais completa.Draghi, azendo a comparaçãoespecialmente com a ReservaFederal norteamericana,começou por lembrar que omandato do BCE é dierente,mais limitado. Em Frankurt,a única preocupação é com aestabilidade de preços, definidacomo uma taxa de inflaçãoabaixo mas próxima de 2%. Umaintervenção para evitar uma

contracção da economia sósurge na medida em que possahaver uma ameaça de deflação.

Depois, o BCE não pode,pelas regras dos tratadoseuropeus, financiar os Estadosdirectamente, o que limitaaquilo que pode azer numcenário de crise orçamentalgrave como a actual em muitospaíses da zona euro.

Por fim, as empresasfinanciamse de orma muitodierente nos EUA e na Europa.Nos EUA, 80% do financiamentovem dos mercados, o queacilita a vida da Reserva Federalquando quer injectar liquidez

na economia. Na Europa, 80%do financiamento é eito atravésdos empréstimos bancários, oque leva o BCE a ter de estudarormas de intervir, comprandotítulos em que os bancosagregam os empréstimos queazem (ver texto ao lado).

Seja quais orem asexplicações, a verdade é queaquilo que outros bancos— como a reserva ederalnorteamericana, o Bancode Inglaterra ou o Banco do

Japão — estão a azer é, nestemomento, muito dierente daacção do BCE, com injecçõesdirectas de liquidez naeconomia muito significativas.Isto coloca uma pressão muitosignificativa sobre o BCE,quanto mais não seja porque asdierenças de actuação podemazer o euro apreciarse aceàs outras divisas, tornandoainda mais diícil a retoma daeconomia na zona euro.

A comparação entre aactuação dos outros bancose a do BCE é impressionante.A Reserva Federal continuaa comprar 85 mil milhões de

títulos do tesouro e de outrostítulos todos os meses.

O Banco de Inglaterraanunciou uma extensão doseu programa de compra deactivos recentemente, apesarde se pensar que apenas se viveuma ase de espera enquantonão entra o novo governadorproveniente do Canadá, e dequem se espera uma acçãoainda mais decidida na injecçãode liquidez na economia.

O Banco do Japão, depoisdas instruções dadas pelonovo Governo, está a utilizaro máximo de artilharia queseria possível imaginar contra

a deflação. O programa decompra de obrigações lançadono início do ano equivale a 19%do PIB japonês, o que significaque o banco central irá de ormamuito rápida duplicar o seubalanço.

Até agora, para além dedescer taxas, o BCE já assumiuacções que poucos julgavampossíveis e contra a vontade doBundesbank. Mas, no uturo,terá provavelmente de ir maislonge. Sérgio Aníbal

A decisão de corte de juros por par-te do Banco Central Europeu (BCE)é uma boa notícia para as famílias.As reduções nos custos dos emprés-timos serão ligeiras, mas constituem

uma garantia de que as taxas Euri- bor vão manter-se em níveis baixos,possivelmente até ao final de 2014.Em termos imediatos, a decisão deontem terá um impacto reduzido,porque as taxas Euribor, a que es-tão associados os empréstimos dasfamílias e das empresas, já estão emníveis muito baixos.

A decisão do BCE também já estáparcialmente incorporada nos valo-res actuais das taxas Euribor, quesão fixadas no mercado monetário,a partir das intenções de emprésti-mos a realizar entre um conjuntoalargado de bancos. Habitualmen-te, as taxas Euribor antecipam osmovimentos de descida e de subi-da das taxas de referência do banco

central.Em queda desde a chegada de

Mario Draghi à liderança do BancoCentral Europeu, em Outubro de2011, as taxas Euribor atingiram, nasessão de ontem, 0,313%, no prazoa seis meses, o que representa um

Prestação da casa continu baixa por longos meses

novo mínimo históricde três meses, o indic0,207%. Estes prazoszados nos empréstime às empresas, estão longe dos mais de 5% no Verão de 2008.

Pelo facto de estar

xas, ”a margem paradas [das taxas] é reduPaula Carvalho, econdo BPI, ao PÚBLICO. do banco para 2013 éa seis meses se mantene a de três meses ent0,20%.

Nas declarações apdo conselho de goveBCE, Mario Draghi npossibilidade de novxas: “Vamos olhar pardos e observar com aos desenvolvimentos parados para actuar, safirmou.

Com esta declaraçãespiral recessiva na z

cenário de inversão dnetária, ou seja, de sude juro, fica cada vez no tempo.

Os efeitos da recentaxas de juro são mapréstimos à habitaçãantes de 2008, cujascaíram para cerca de

A partir de agora, amenores, porque empréstimos o spread omercial do banco já édo que a taxa de jurodo, sempre que os jua componente de ammenta. Ou seja, as faamortizar capital a um

o que é positivo, porqrio de subida das taxmontante em dívida s

Neste momento, osmos praticados pelosacima dos 2% e os máxa superar os 6%. A desde juro é negativa papoupanças associadaribor e para as empretratos de protecção dro especulativos, os d

 swaps de taxas de juro gos aumentam signifiquando as taxas desc

Rosa Soares

Com as taxas em queda, asamílias amortizam mais capital

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20 |  ECONOMIA | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Bolsas

PSI-20Última Sessão Perormance (%)

Nome da Empresa Var% Fecho Volume Abertura Máximo Mínimo 5 dias 2013

PSI-20 INDEX -0,21 6235,090 195118183 6229,670 6279,600 6202,830 3,66 10,26

ALTRI SGPS SA -0,2 1,961 238760 1,965 1,975 1,930 1,55 23,49

BANIF SA -1,667 0,118 76716 0,118 0,119 0,118 2,56 -19,18

BPI 1,01 1,101 1269703 1,095 1,115 1,083 5,11 16,76

BCP 0 0,105 159896318 0,105 0,106 0,104 0,96 40,00

BES 1,27 0,880 17921927 0,856 0,894 0,856 4,83 -1,68

COFINA SGPS -0,2 0,498 210940 0,500 0,500 0,481 0,6 -15,45

EDP 0 2,610 3547625 2,610 2,622 2,578 2,35 13,97

EDP RENOVÁVEIS -0,66 3,925 2176599 4,000 4,009 3,903 4,36 -1,73

GALP ENERGIA -0,62 12,095 1198287 12,175 12,175 11,980 3,05 2,85

MARTINS SGPS -0,66 17,965 634623 18,100 18,145 17,905 6,7 23,05

MOTA-ENGIL -2,76 2,042 438083 2,060 2,150 2,020 6,87 30,31

NOVABASE SGPS -1,406 2,805 52808 2,855 2,860 2,775 2,45 21,96

PT -0,91 3,925 5367678 3,950 3,953 3,900 2,62 4,69

PORTUCEL 0,51 2,771 192537 2,757 2,779 2,733 2,64 21,54

REN 0,22 2,319 73344 2,301 2,319 2,301 3,4 12,85

SEMAPA -0,71 7,129 15085 7,151 7,205 7,129 3,55 25,29

SONAECOM SGPS 0,9 1,794 144735 1,780 1,794 1,770 5,33 21,13

SONAE INDÚSTRIA 1,11 0,548 78927 0,549 0,549 0,543 0,74 12,07

SONAE -0,54 0,734 1366708 0,738 0,740 0,728 5,28 6,84

ZON MULTIMÉDIA 0,29 3,420 216780 3,379 3,430 3,379 3,52 15,15

O DIA NOS MERCADOS

Acções

Divisas Valor por euro

Diário de bolsa

 Dinheiro, activos e dívida

 

Preço do barril de petróleo e da onça, em dólares

MercadoriasPetróleo

Ouro

 

ObrigaçõesOT 2 anos

OT 10 anos

Taxas de juro Euribor 3 meses

Euribor 6 meses

Euribor 6 meses

Portugal PSI20

Últimos 3 meses

Últimos 3 meses

Obrigações 10 anos

Mais Transaccionadas Volume

Variação

Variação

Melhores

Piores

Últimos 3 meses

Últimos 3 meses

Europa Euro Stoxx 50

BCP 159.896.318

BES 17.921.927

PT 5.367.678

EDP 3.547.625

EDP Renováveis 2.176.599

BES 1,27%

Sonae Indústria 1,11%

BPI 1,01%

Mota Engil 2,76%

Bani SA 1,667%

Novabase SGPS 1,406%

EuroDólar

EuroLibra

EuroIene

EuroReal

EuroFranco Suíço

5,70

5,95

6,20

6,45

6,70

1,3065

0,8408

128,05

2,6287

1,2212

0,207%

0,313%

100,87

1466,35

3,412%

5,734%

PSI20

Euro Stoxx 50

Dow Jones

Variação dos índices ace à sessão anterior

2500

2575

2650

2725

2800

5500

5750

6000

6250

6500

0,300

0,325

0,350

0,375

0,43

0,21%

0,26%

0,80%

O Sindicato dos PilotCivil (SPAC) rejeitou interesses dos pilotoslesados e disse ir lutamas consequências” pparticipação no capit

privatizada.Na sequência do paselho consultivo da PGeral da República (do na terça-feira, seos pilotos da TAP nãa uma participação companhia aérea no privatização, porque lhes dá esse direito fofora da lei, o SPAC redo que o parecer da Pculativo e inclui “lacupressupostos”.

O acordo entre empdata de 1999 e prevê a uma participação atétal da empresa privatresultado “de um pro

ciação entre as partes qpressuposto a decisãotida pelos pilotos juntArbitral e que não pignorada num Estadacrescenta o SPAC.

“Os pilotos, tal com verno bem sabem, adprocesso de negociaçprocurando não só saseus direitos, como tatir a sustentabilidadeTAP, motivo pelo qurenunciar à produçãodecisão do Tribunal Acomo contrapartida ano futuro capital prTAP”, realça o sindica

O SPAC sublinha qnão toma em conta amida pelo Governo asinatura do acordo, psustentada de que o

 vinculou ou ignoravanão só não é real, comé minimamente plausíobjecto do acordo”.

A decisão do conse vo da PGR, publicada República, resulta de parecer do secretárioObras públicas, Tranmunicações. Lusa

Pilotos promete lutar pel20% da T

Aviação

Procuradoria-GeRepública diz qunão têm direito ano capital da commas o sindicato cGrupo público tem quota de mercado de 29,3%

O Conselho de Ministros aprovouontem a venda das três empresasda Caixa Geral de Depósitos (CGD)

que operam na área dos seguros.Em causa está a alienação das parti-cipações na Fidelidade, Multicare eCares, uma operação que terá lugarao longo deste ano.

As três seguradoras deverão seralienadas em conjunto, “um modeloque assegura a preservação da unida-de estratégica do grupo segurador”.Luís Marques Guedes, ministro daPresidência, adiantou que a vendapoderá ser feita “de forma directa ouindirecta” a “investidores de referên-cia nacionais ou estrangeiros”.

O entendimento do Governo é quehaverá vantagens em fazer a aliena-ção do conjunto das seguradoras,precisou o ministro da Presidência,

acrescentado que essa via encerraem si “uma mais-valia global” paraa operação. O ministro vincou, noentanto, a ideia de que “não é de des-cartar” outra solução. “Depende dareceptividade dos investidores e domercado”, justificou.

Marques Guedes destacou aindaque o processo deverá iniciar-se “noinício do mês de Junho” e que o ob- jectivo é que esteja concluído antesdo final do ano.

“Consagra-se ainda a alienação deum máximo de 5% de acções a traba-lhadores das empresas seguradoras

Governo aprova  venda da área 

de seguros da CGDdo grupo Caixa Geral de Depósitos,

 bem como a possibilidade de se pro-ceder à alienação de participaçõesminoritárias mediante oferta públicade venda, que pode ser combinadacom venda directa institucional”, re-fere o comunicado emitido após areunião do Conselho de Ministros.

Em Março, o vice-presidente do banco público, Norberto Rosa, ti-nha dito à agência Lusa que a priva-tização da venda da área seguradorapoderia ser apenas parcial, manten-do a Caixa Geral de Depósitos uma

participação ainda que minoritáriano grupo segurador.

A área seguradora da Caixa Ge-ral de Depósitos é constituída pe-la empresas Fidelidade, Multicaree Cares, que garantem a liderançado mercado com uma quota con- junta de 29,3%, no final de 2012 —31% no ramo vida e 26,4% no ramonão vida.

No ano passado, este grupo decompanhias apresentou um resul-tado líquido de 96 milhões de eurose um rácio de solvência correspon-dente a 215% do mínimo legalmenteexigível.

A Caixa Geral de Depósitos já ven-deu o grupo HPP à brasileira Amil,por um saldo positivo de 40 milhõesde euros, marcando assim o final darelação do grupo público com o ra-mo da saúde. com J.M.R.

GONCALO PORTUGUES

Empresas públicasRaquel Martins

 As três seguradoras detidaspelo grupo público deverãoser vendidas em conjuntopara garantir a sua unidadeestratégica

40A área seguradora será asegunda alienação da CaixaGeral de Depósitos, depois de

ter vendido o negócio da saúdepor 40 milhões de euros

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22 |  MUNDO | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

JUAN BARRETO/AFP

Capriles assume ruptura totale impugna resultados eleitorais

Maduro disse a Capriles: “Você não passa de um burguesinho chorão e ascista”

O governador do estado de Mirandacandidato derrotado nas presiden-iais da Venezuela, Henrique Capri-es, assumiu ontem a ruptura totalom o Presidente Nicolás Maduro ebancada chavista na Assembleia

Nacional, e avançou com um pro-

esso de impugnação dos resultadosleitorais junto do Tribunal Supre-mo de Justiça.

Tal como aconteceu com o seuedido de recontagem dos votos,ue a Comissão Nacional Eleitoral

CNE) declinou, Henrique Caprilesão espera que a sua iniciativa alte-e o estado das coisas na Venezuela o candidato “oficialista” Nicolás

Maduro, o delfim do falecido Presi-ente Hugo Chávez, foi declarado oencedor da votação de 14 de Abril eomou posse com pompa e circuns-ância antes de avançar o processoe “auditoria cidadã” aos 46% dosoletins de voto que não foram au-omaticamente certificados no diaa eleição.

“Apresentamos a impugnação,inda que saibamos qual é a rea-dade”, explicou Capriles, que sepresentou aos venezuelanos comoalternativa ao homem do chavis-

mo em nome da coligação Mesaa Unidade Democrática. “Vamossgotar todos os canais nacionais,orque não temos dúvidas de que

sto ainda vai terminar nas instân-ias internacionais”, acrescentou,urante uma marcha pelo trabalhoo dia 1 de Maio.O recurso ao Supremo tornara-se

nevitável perante a acumulação deepisódios” de alta tensão política,ue, depois da campanha eleitoral,egeneraram para confrontos e vio-

ência entre as hostes “oficialistas” eoposição — e que culminaram comma inédita cena de pugilato na As-embleia Nacional, que deixou onzeeputados feridos (sete da oposiçãoquatro do Partido Socialista Unidoa Venezuela, do Presidente Madu-o), na noite de terça-feira.

“Como muitos me têm pergunta-o, deixem-me informar-vos do meustado físico”, escreveu ontem a de-utada independente María Corina

Machado, que se senta na bancadaa oposição. “Tenho quatro frac-

uras ósseas no nariz com desloca-

mento do septo nasauma operação imeditenho uma lesão na  bral, por ter batido ccontra o chão”, descr

O Presidente Nicoláriu-se às agressões sofputado e líder do par

 Justicia, Julio Borges,  violência na AssembMas, na mesma frase,

adversário político dpalhaço” e “armar umcâmaras televisivas. “Qneste país, acabem comdisse, dizendo ter na s

 vas de que os membrousaram “gás paralisandeputados da maiori

Naturalmente, asdas opositoras ofereccontrárias sobre os acoresponsabilizando o oactos que todos descrlamentáveis. A MesaDemocrática deploronicado, o que descre“golpe de Estado virtparlamento, acusandde usar a violência pa

o desvio do resultadoA oposição, que não

resultados oficiais dasexcluiu-se de participria cidadã aos 46% do voto — a solução de encontrada pela CNEàs reclamações de tde Henrique Caprilearrancou na segundsegundo os consultorUnidade Democráticacomparação dos votomação dos cadernos permitirá investigar asdes e irregularidadespela oposição. Os doficaram separados p

diferença de 1,5% de v“Aceite a derrota”, acolás Maduro na sua 1.º de Maio, transmitidestatais de rádio e telede espernear e de se lnão passa de um burgrão e fascista”, acusoucontra “o pequeno gruconta da oposição venimpor um projecto facais de extrema-dire

 burgueses, antigos dotações”, enumerou, multidão.

O líder da oposição nunca reconheceu a vitória de Nicolás Maduro e oficializou o pedidode impugnação dos resultados das presidenciais de 14 de Abril. Presidente desvaloriza a iniciativa

VenezuelaRita Siza

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | MUND

MICHAEL S. WILLIAMSO

Os mais novos testam a acilidade de utilização, a segurança e o “actor cool ”

Há revistas dedicadas aos “atirado-res mais novos”, sites chamados “aminha primeira espingarda”, testesde armas feitos por miúdos de 11 a 14anos em que estes avaliam caracte-rísticas da arma, incluindo o “factorcool”. Nos Estados Unidos da Amé-rica, todos têm direito a ter armas,mesmo que sejam menores.

Nas páginas de uma destas revis-tas, um anúncio mostra uma meninacom óculos e um alvo de tiro, uma

pistola em pano de fundo: “Faz in- veja ao teu pai! Por menos de 300dólares [220 euros] podes ter umareprodução de uma .22 LR e passaro dia a disparar”. Mas há artigos so-

 bre armas maiores: “Mostra ao teupai! Quem sabe? Talvez encontresuma Bushmaster AR-15 debaixo datua árvore uma manhã gelada deNatal!”.

As armas não são brinquedos: são verdadeiras, embora em versão “jú-nior” (até há umas espingardas cor-de-rosa para as meninas).

A questão do acesso de meno-

Fabricantes de armas tentam cada vez maischegar a jovens e crianças

res a armas de fogo surgiu de novocom um incidente em Cumberland,Kentucky: a morte de uma meninade dois anos, atingida pela arma doirmão de cinco anos que a tinha re-

cebido de presente no aniversário.Os pais não se tinham apercebido deque a arma tinha ficado a um canto,carregada. O médico legista comen-tou que se tratou de “um acidenteestúpido como tantos outros”.

As armas só podem ser compra-das por adultos, mas nada proíbe oacesso e a posse por crianças, quepodem frequentar clubes de tirodesde que com supervisão de adul-tos. Algumas actividades, como a ca-ça, têm idades mínimas estabeleci-das, mas estas têm vindo a baixar oumesmo a ser abolidas: no Wisconsinpassou de 12 para dez anos em 2009,em 2011, no Michigan, deixou de ha-

 ver idade mínima.

 A “grande tradição”Tudo isto, segundo uma investiga-ção publicada no início deste anopelo diário The New York Times, seráfruto de uma operação agressiva dasempresas de venda de armas queestão a focar-se em renovar os seusclientes, temendo pela sua sobrevi-

 vência devido a uma baixa da parti-cipação em desportos de tiro.

Estudos encomendados por asso-ciações dizem que a resposta estáem recrutar crianças e adolescentesentre os oito e 17 anos. Poderiam co-

meçar por paintballparar armas reais.

A vantagem de treinpara “o uso responsáaparece ligado à pro

lores como responsabe cidadania, e da co“uma grande tradição

O perigo? Não é tãoparece, argumentam ligadas aos fabricantepara estatísticas que risco maior nas coreogerleaders ou no softba

Há revistas especiaa Junior Shooter, ou nãdas, como a Outdoortes de armas em que ade 11 a 14 anos testame avaliam característicilidade de utilização“factor cool”.

O perigo é uma qu

cepção, defende Andda revista Junior Shoorações ao NYTimes. miautomáticas, por esão necessariamenteser que alguém decidtra pessoa com elas, duma ferramenta, tal cou um taco de basebo

A apoiar as palavraciamento. Clubes de jode escuteiros têm recede dólares das associapara actividades relatiro.

Estados UnidosMaria João Guimarães

Testes para revistas sãofeitos por atiradores de11 a 14 anos. Relatórios defabricantes aconselhamcomeçar aos oito

Os amigos levaram uma mochilaum computador de Dzhokhar

ouco depois de o FBI ter divulgados primeiras imagens dos suspeitoso ataque na maratona de Boston,a tarde de 18 de Abril, o jovem Dias

Kadyrbayev, nascido no Cazaquis-ão, recebia um telefonema de ummigo enquanto conduzia o seuMW numa viagem entre BostonNew Bedford, no estado do Mas-

achusetts. Do outro lado da linha,obel Phillipos pedia-lhe que ligassetelevisor mal chegasse a casa: umos suspeitos era muito parecidoom um amigo comum, chamado

Dzhokhar Tsarnaev. Este foi o mo-mento que deu início a uma sequên-ia de eventos que pode revelar-seramática para Kadyrbayev, Philli-os e Azamat Tazhayakov, os trêsmigos de Dzhokhar Tsarnaev acu-ados pelo FBI de conspirarem parabstruir a justiça e prestarem falsaseclarações durante a investigaçãoe um acto de terrorismo.

Ainda ao volante do seu carro,adyrbayev, que reside nos Estados

Unidos com visto de estudante, en-iou uma mensagem de texto a Tsar-aev, mas as respostas que recebeu

oram interpretadas como “brinca-eiras”, de acordo com o seu depoi-

mento nos interrogatórios do FBI.Lol” e “É melhor não me enviares

mensagens” foram duas delas, masDzhokhar Tsarnaev escreveu tam-

Amigos de DzhokharTsarnaev “entraramem pânico” e estão a caminho da prisão

 bém: “Vai ao meu quarto e leva oque quiseres.”

Quando se convenceram de que oseu amigo estava envolvido no ata-que na maratona de Boston, os três jovens combinaram encontrar-seà porta do quarto de Tsarnaev, nocampus da Universidade de Massa-chusetts-Dartmouth. Lá dentro, en-contraram uma mochila carregadacom “aproximadamente sete tubosde fogo-de-artifício”, já sem pólvo-ra, que decidiram levar, juntamen-te com um computador portátil. Deacordo com o testemunho de RobelPhillipos, os seus dois amigos nas-cidos no Cazaquistão “entraram empânico” quando se aperceberam dopossível envolvimento de DzhokharTsarnaev no ataque em Boston e ti- veram uma discussão “em russo”.Mais tarde, todos concordaram queo melhor a fazer era deitar a mochilanum caixote do lixo, que viria a serrecuperada pelos agentes da políciafederal norte-americana.

As autoridades dizem não ter in-dícios de que os três amigos estives-sem ao corrente de qualquer planocom vista a um ataque na maratonade Boston, mas Dias Kadyrbayev e oseu compatriota Azamat Tazhayakovforam acusados de conspirarem pa-ra obstruir a justiça. Se forem a jul-

 gamento, podem ser condenados a

cinco anos de prisão e a uma multade 250 mil dólares (190 mil euros)cada um. O terceiro, Robel Philli-pos, cidadão norte-americano, foiacusado de prestar falsas declara-ções durante a investigação a umacto de terrorismo – só ao quartodepoimento admitiu ter entrado noapartamento de Dzhokhar Tsarnaev.Se for a julgamento, pode ser conde-nado a oito anos de prisão e a umamulta de 250 mil dólares.

Na primeira audiência em tribu-nal, que decorreu na quarta-feira,todos alegaram que não tiveram amínima participação no ataque namaratona de Boston e negaram asacusações de obstrução à justiça. O

advogado de Kadyrbayev afirma queo seu cliente “lamenta muito o queaconteceu em Boston”, mas frisaque ele não sabia que a mochila eo portátil podiam constituir provaspara as equipas de investigação. Já oadvogado de Tazhayakov disse queo jovem ese sentiu “terrivelmentemal” e “chocado” quando se aper-cebeu de que um dos seus amigosera suspeito do ataque na maratonae frisou que “considera uma honraestudar nos Estados Unidos”. A se-

 gunda audiência está marcada paraa próxima quarta-feira, dia 14.

UAAlexandre Martins

ovens entraram no quartodo suspeito do ataquena maratona de Boston

levaram mochila que opoderia incriminar

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24 |  MUNDO | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Itália pede estratégia europeia contro “pesadelo” do desemprego jovem

Os cidadãos europeus devem ver a Europa como um instrumento de resposta positivo e não comonstrumento negativo”, disse o primeiro-ministro italiano ao lado de Durão Barroso

F

Letta quer que os líderes europeus dêem “sinais importantes para relançar a esperança”

nrico Letta, o novo primeiro-mi-istro italiano, terminou ontem trêsias de um périplo europeu em que

oi pregar a Berlim, Paris e Bruxelasnecessidade de lançamento urgen-

e de uma estratégia europeia de luta

ontra o “pesadelo” do desempregoovem.Letta, cuja nomeação na semana

assada encerrou mais de dois mesese impasse na terceira maior econo-

mia da zona euro depois das eleiçõesegislativas de Fevereiro, encontrou-e com Angela Merkel, chancelerlemã, na terça-feira em Berlim, aue se seguiu o Presidente francês,rançois Hollande, na quarta-feira,m Paris, e ao fim do dia, já em Bru-elas, o primeiro-ministro belga, Elio

Di Rupo, e o presidente do Conselhouropeu, Herman Van Rompuy.Ontem de manhã, foi a vez de Du-

ão Barroso, presidente da Comis-ão Europeia, receber o novo chefeo Governo italiano, que viajará na

egunda-feira até Madrid para reunirom o primeiro-ministro espanhol,

Mariano Rajoy.Em cada uma destas etapas euro-

eias, Letta defendeu que a estraté-ia de saída da actual crise econó-

mica e social que afecta sobretudos países do Sul praticamente desdecrise financeira de 2008, terá de

er europeia e não cada país por si.Nesse contexto, os líderes da UE

everão emitir na cimeira europeiae Junho “sinais importantes paraelançar a esperança” na Europatravés de estímulos ao crescimentoconómico e ao emprego, defendeuntem, considerando que “os cida-ãos europeus devem ver a Europa

omo um instrumento de respostaositivo e não como um instrumen-o negativo”.

Mesmo se Durão Barroso apoiouseu apelo, nenhum dos dois res-onsáveis avançou qualquer ideiaoncreta sobre a forma de resolvervelho dilema entre a austeridade a

odo o vapor – acusada de cavar umarofunda recessão económica nosaíses periféricos – e o crescimentoconómico e o emprego com que a

UE se debate há anos.Aliás, no seu périplo pelas princi-

ais capitais europeias, Letta segue

de alguns bancos europeus e evitarque sejam os orçamentos de Estadoa pagar os seus excessos.

Precisamente para evitar entrarem confronto com Berlim, Lettateve aliás a preocupação de aliar oseu apelo a medidas de estímulo aocrescimento económico com a rea-firmação da sua intenção de cumprir

a meta de redução do défice orça-mental italiano para 2,9% do PIB esteano assumida pelo seu antecessor.Este compromisso obrigará o novoGoverno a realizar economias de pe-lo menos 10.000 milhões de euros,nomeadamente para compensar asuspensão de uma controversa taxaimobiliária lançada por Monti para,precisamente, poder cumprir a metaorçamental.

A tarefa do novo primeiro-minis-tro anuncia-se, no entanto, aindamais árdua do que o previsto: malregressou a Roma, foi confrontado

com a publicação de uOCDE sobre a econompinta um quadro maiso previsto: a contracprodução de riqueza)de 1,5% em vez do val1%, em resultado, noda política de austerda precisamente par

redução do défice dascas. Pior: em vez doprevistos, o défice oreste ano de 3,3%, e co bir para 3,8% do PIBmesmo modo, a díviddeveria começar a decontinuará a aumentatronómicos 131,5% do134,2% em 2014.

Com estas previsõesperava um alívio doteridade para poder rnomia e o emprego, ester de apertar ainda m

União Europeiasabel Arriaga e Cunha,

Bruxelas

as pisadas do seu antecessor, MarioMonti, que assumiu exactamente omesmo discurso de conciliação en-tre austeridade e crescimento, igual-mente partilhado pelo Presidentefrancês. Os esforços dos dois respon-sáveis desembocaram, há um ano,num tímido “pacto de crescimen-to” europeu praticamente limitadoà reafectação para acções contra odesemprego de parte dos fundos es-truturais comunitários de apoio às

regiões mais desfavorecidas que jáestavam atribuídos aos países da UE.Em contrapartida, sobre o alívio doritmo da austeridade que era espe-rado em Paris, Madrid e Roma, nemuma palavra.

Hoje, tal como há um ano, o gran-de obstáculo a uma calibragem dasprioridades parte da Alemanha,

cujos responsáveis acreditam que ocrescimento económico e o empregoserão o resultado quase automáticoda correcção dos desequilíbrios or-çamentais e estruturais dos paísesmais frágeis. Em vésperas das elei-ções legislativas de Setembro, AngelaMerkel não está disposta a mudarde discurso.

As mesmas resistências alemãspendem sobre a “união bancária”que Letta, em conjunto com a maiorparte dos líderes dos países mais frá- geis, quer pôr rapidamente de pépara resolver de vez a fragilidade

Um relatórioda OCDE sobre aeconomia italianadivulgado ontempinta um quadromais negro

do que o previsto

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | MUND

Bento XVI vai viver num mosteiro, mas não em reclusão

Dois meses depois da renúncia, Ben-o XVI regressou ontem ao Vaticano,ando início a um período inédito naistória da Igreja Católica, em quem antigo Papa viverá na vizinhan-a do seu sucessor naquele que é o

mais pequeno Estado do mundo –ma convivência que ambos dizemerá tranquila, mas que continua auscitar algumas interrogações. Joseph Ratzinger, que adoptou o

ítulo de Papa emérito, regressouo Vaticano da mesma forma queartiu. A meio da tarde viajou deelicóptero desde Castel Gandolfo,residência de Verão papal, onde

e recolheu após a formalização daenúncia, a 28 de Fevereiro.

À sua espera no mosteiro que lheervirá agora de residência, Bento

XVI tinha o seu sucessor, o Paparancisco, numa repetição do históri-o encontro de 23 de Março, quandoantigo e o actual Papas se reuniramela primeira vez. O Vaticano não

ivulgou imagens da reunião, quearantiu ter sido de “uma grande eraternal cordialidade”, adiantandopenas que os dois rezaram juntosa capela do mosteiro.O regresso acontece depois de con-

luídas as obras de remodelação domosteiro Mater Ecclesiae, um edifí-io nos jardins do Vaticano, com vistarivilegiada sobre a cúpula da Basí-ca de São Pedro e que albergou atéá pouco tempo sucessivas ordensontemplativas. Na nova residência,ento XVI vai ter a companhia do seuecretário pessoal, o arcebispo Georg 

Ganswein, e das quatro leigas consa-radas que estavam já ao seu serviçourante o pontificado.

Quando, ainda antes da eleição doapa Francisco, Bento XVI anunciouue pretendia passar o resto dos seusias no Vaticano, muitos questiona-am se a proximidade não seria cons-rangedora para o seu sucessor. Umaúvida que ganhou força ao saber-seue Ganswein iria permanecer comoecretário de Bento XVI, dividindo oeu tempo entre o mosteiro e as suasunções de chefe da Casa Pontifícia,om a responsabilidade de gerir agenda do Papa Francisco. Sabe-seambém que Bento XVI não vai ficarm clausura e não só vai receber vi-

Bento XVI voltou ao Vaticanopara convivência inédita com o Papa Francisco

sitas como poderá passear-se pelos jardins do Vaticano.

Ontem, o jornal norte-americanoUSA Today escrevia que Ratzinger,um conservador em termos morais edoutrinários, poderia servir de portode abrigo aos descontentes com asreformas promovidas por Francis-co – o Papa nomeou recentementeuma comissão de oito cardeais parao aconselharem sobre mudanças a

fazer na estrutura da Cúria, abaladano último ano por uma sequência deescândalos, e admite-se que as reco-mendações possam estender-se a ou-tras áreas do governo da Igreja.

O Papa emérito procurou afastaros receios, garantindo que pretendededicar-se à oração e ao estudo, “vi- vendo escondido do mundo”. Umapromessa que cumpriu nos dois me-ses que passou em Castel Gandolfo,recordou a AFP, acrescentando queas pessoas que lhe são próximas asse-

 guram que ele está “muito aliviado”por ter passado as responsabilidades

a um homem mais novo. Por outrolado, e apesar dos estilos distintos –Bento XVI é apegado aos ritos, Fran-cisco tem inovado pela simplicidade–, os dois homens são teologicamentepróximos.

O novo Papa não mostra tambémter medo de comparações e dissepublicamente que é um privilégiocontar com o conselho e as oraçõesde Bento XVI. Além do encontro de

Março, quando rezou lado a ladocom o antecessor, Francisco falou várias vezes com ele ao telefone e jáo convidou para passar temporadasem Castel Gandolfo.

O facto de não terem sido divulga-das imagens do seu regresso poderáreforçar os rumores sobre a saúde doPapa emérito, de 86 anos, que emMarço aparentava estar mais magroe debilitado. O porta-voz do Vatica-no garantiu, contudo, que BentoXVI “não sofre de nenhuma doen-ça”, estando apenas “enfraquecidopela idade”.

A Coreia do Norte reacendeu a polé-mica com os Estados Unidos ao con-denar um cidadão norte-americanoa 15 anos de prisão com trabalhospesados.

O cidadão de 44 anos, que tam- bém tem nacionalidade coreana, eque tem sido identificado tanto comoKenneth Bae como por Pae Jun-ho,foi condenado por ter cometido ac-tos contra o Governo daquele país,com o objectivo de derrotar o regimecomunista liderado por Kim Jong-un.Bae é um operador turístico.

O New York Times explica que Ken-neth Bae foi detido em Novembro de2012, na cidade de Rason, no Nordes-te da Coreia do Norte, juntamentecom outros cinco turistas vindos daChina. Foram considerados suspeitosde praticarem ou planearem actos

Coreia do Norte condenamericano a 15 anosde prisão com trabalho pesados

contra Pyongyang. Aórgãos de comunicaçanos, refere que Bae do “crimes contra a Coincluindo a tentativa dGoverno”.

A condenação surgemana em que o porta-tamento de Estado doVentrell, tinha apeladoimediata” do suspeit“razões humanitárias”

 Janeiro, o embaixadocano na ONU, Bill Richuma carta ao Governoun, mas as autoridadenão permitiram uma

Este caso também epelos observadores cma de Pyongyang conalguns objectivos. IstoAbril que o país tem vcondições para retomcom Seul e Washingto

ReligiãoAna Fonseca Pereira

Península Coreana

Pela primeira vez nahistória, o Vaticano albergadois Papas. Ambos dizemque tal não será problema

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  PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013 |  CIÊNC

ENRIC VIVES-RUBIO

Híbridos dos vírus de gripes aviária humana transmissíveis em mamíer

Receiase que os vírus da gripe das aves e o da gripe humana possam um dia combinarse nos porcos

A revista Science publica hoje doisstudos sobre manipulações genéti-as do vírus da gripe das aves H5N1.

Num deles — talvez o mais preocu-ante —, os autores mostram queasta realizar um número suficien-

e de misturas diferentes dos genes

e um vírus desta gripe aviária e dosenes de uma gripe humana paraue alguns dos vírus resultantes se

ornem uma potencial ameaça glo-al para a nossa saúde. No outro,ma outra equipa desvenda algumasas alterações de estrutura, ao nívele uma das proteínas do vírus, queoderão facilitar a entrada, nas cé-

ulas das vias respiratórias humanas,e um vírus H5N1 mutante, criadoo laboratório e transmissível entre

mamíferos por via aérea.Ambos os estudos são assinados

or cientistas chineses, país queem estado debaixo dos holofotesas autoridades de saúde interna-ionais por causa do mais recenteírus de gripe aviária, o H7N9, sur-

ido há pouco mais de um mês. E aua publicação acontece após o fima moratória (auto-imposta pelosróprios cientistas do mundo in-

eiro envolvidos em manipulaçõesenéticas do H5N1) que pesava sobrecriação de mutantes do H5N1 comma “preferência” pelos mamíferos

ver Especialistas retomam investiga-ão com vírus mutantes da gripe dasves, PÚBLICO de 24/01/2013).Diga-se já agora que, apesar de a

moratória ter acabado numa série deaíses (entre os quais a China e vá-ios países europeus), a questão nãostá resolvida. Em particular, os EUAinda não permitem o financiamen-o deste tipo de investigações com

inheiros públicos. E também não ém assunto pacífico, com muitos bi-logos a criticar essas experiências,rgumentando que o vírus H5N1 éltamente letal (mata 60% dos do-ntes) e que é portanto irresponsá-el arriscar uma fuga acidental deírus mutantes para o ambiente. Ato, os defensores das controversasesquisas respondem que é indis-ensável fazer este tipo de estudosara perceber, antes que seja tardee mais, em que condições poderá,m dia, vir a surgir um vírus H5N1om potencial pandémico.

Todavia, não há pqualquer sinal de qutransmitido apenas pentre aves e pessoas frido “rearranjos” getureza que o tornem m vel de saltar directampessoa para outra. Mque as pandemias de gcostumam surgir na “rearranjos” de vírus

hospedeiro comum: como explica a Sciencecios de que o H5N1 é ctar os porcos; e sabe-H1N1 da gripe humanados porcos. Perguntaque uma mistura desde vírus se tornasse por via aérea entre m

À procura de resZhang e colegas, da Anesa de Ciências Agrí127 “rearranjos” de u

 vindo dos patos e do vsador da pandemia dede 2009. E descobriradeles eram transmisspirros, entre porquin

Isso não significa q

perigo iminente. Os  genes virais demoraa acontecer espontaque no laboratório; e oda-índia não são umpara estudar a gripe que são mais facilmenpelos vírus naturais ddo que outros mamíf

No segundo estudodo, Wei Zhang, da Acadas Ciências, e colegapor cristalografia de rtura molecular da proque estabelece o primdos vírus da gripe corespiratórios das suatenciais. Queriam det

ças entre a proteína Haves e a de um vírus Hcriado por cientistastransmissível entre faérea (um dos trabalhesteve na origem, em de controvérsia que creferida moratória). Atistas chineses descobdiferenças na orientaçdas duas versões da presultado que, conclpistas para perceber mfacilmente um vírus dria vir a ameaçar a no

Misturem-se de muitas maneiras os genes do temível vírus H5N1 das aves e do vírus H1N1 causador pandemia de gripe humana de 2009... e alguns desses “rearranjos” poderão ser mesmo perigosos p

Manipulações genéticasAna Gerscheneld

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28 |  MUNDO | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Eric Frattini“Francisco é chee doEstado do Vaticano. O que

é que ele pode azer?”O novo Papa é um homem que vem de fora da Cúria, do fim do mundo, masos primeiros sinais políticos “não são bons”. É muito difícil fazer mudanças,como se viu com Ratzinger, principalmente no banco do Vaticano. Por Sofia Lorena

Já trabalhou para

 jornais e foicorrespondente em

 Jerusalém; agoradivide-se entreas investigaçõespara os livros eas conferênciassobre segurançae terrorismo. Já

escreveu sobre a Mossad, a máfiasiciliana, a CIA e Osama binLaden. Um dia tropeçou numdossier sobre os serviços secretosdo Vaticano na biblioteca doquartel-general da CIA, escreveua Santa Aliança e nunca maisparou: “O Vaticano daria parauns 15 volumes.” O espanhol EricFrattini veio a Lisboa para lançara edição portuguesa de Os Abutres

do Vaticano (Bertrand), queescreveu depois de ter recebido 47cartas do Papa, parte dos milharesde documentos do escândaloconhecido como Vatileaks.Tinha imaginado que oVaticano seria um dos seustemas de trabalho?Eu já tinha lido muito sobreo Vaticano. Até João PauloII, o enterro de um pontíficeera secreto, os leitores que seinteressam sobre o tema, oscatólicos, não sabiam que um

Papa estava doente, que tinhacancro, que lhe doía o estômago.Um Papa também morre, masquando chegava a notícia era uma

 grande surpresa. Para o Vaticano,tudo o que não é sagrado é secreto.

E isso é que me despertou acuriosidade. Comecei a investigar eencontrei muitíssimos documentos.Quais são as diferenças entre osserviços secretos do Vaticanoe as agências dos paísesconvencionais?Os do Vaticano são os mais antigose os que têm a maior rede deinformadores. Da Mossad diz-seque cada judeu é um informador,agora imagine que cada religiosocolocado em qualquer selva nomundo… Dizem que o seu lemanão oficial é “da Amazónia aodeserto, do deserto a Nova Iorque,de Nova Iorque ao Vaticano”.São mais eficientes?

Simon Wiesenthal, o famoso caça-nazis, disse que eram os serviçossecretos mais bem informados.Mas ocupam-se das mesmasactividades. Já apoiaram golpesde Estado, ditaduras.Claro, vendem armas a ditadores,têm sociedades financeiras emparaísos fiscais. A mim acusam-me de ser anticatólico, o que éum disparate, não sou crente masanticatólico também não. Eu nãofalo de religião, os meus livros sãosobre política do Vaticano.

Para mim é igual. Em relaçãoao Vaticano, as críticas vêm dosmeios de comunicação católicose dos vaticanistas retrógrados.Ficaram lixados por eu ter escritoem Outubro que o Papa poderia

renunciar, entraram em histeria, foide morrer a rir. Disseram “um Papanão renuncia, um Papa morre… oúltimo que renunciou foi CelestinoV”. E eu, “sim, um Papa morre,morremos todos, mas este está adar sinais de que pode renunciar”.É Francisco que vai reformar oGoverno do Vaticano, a Cúria?Eu não espero nada.Porquê?Por causa do comité [nomeadopelo Papa para o aconselharsobre a reforma], que é presididopor Giuseppe Bertello [chefeda Comissão Pontifícia para oEstado da Cidade do Vaticano].Em Dezembro de 2010, o Papa

lançou uma lei a dizer que todosos departamentos financeirostinham de abrir os dossiers aosauditores do Conselho da Europa.Misteriosamente, em Abril de2011, o senhor Bertello emitiu umdecreto a determinar que só algunslivros de contas seriam abertos.Bertello representa a Cúria nocomité, mas há nomeados muitodiferentes. Acredita que ele vaicontrolar o trabalho do comité?Sim, mas não é só isso. No comitétambém está um senhor que

se chama [Francisco JErrázuriz [Ossa], que casos de pedofilia no este senhor que vai fareforma da Cúria? Noestá um senhor que se[Oscar Rodríguez] Maarcebispo de Tegucigaum senhor sodanista ex-secretário de Estaddecano do Colégio CaAngelo Sodano] até aofaz o que lhe diz SodaFrancisco é argenti

várias vezes que só italiano poderia reareformar a Cúria. Adesses nomes não pparte das cedênciastem de fazer para cmudar seja o que foele vem do fim do mSim, quando ele dissedo fim do mundo nãoda Argentina, estava a

 vinha de muito longe Efectivamente, é um h

 vem de fora da Cúria.

Entrevista

Se ele suspendero banco, se aastartoda a cúpulade Angelo Sodano oude Tarcisio Bertone,aí sim, vou acreditar

É isso que o Vatileaks mostra,que o Vaticano é um Estadocomo os outros.Claro, com a sua corrupção, as suascoisas boas e as suas coisas más, osseus políticos. São todos políticos.

A diferença é que em Portugal hámilhões de eleitores e ali votam115 [número de cardeais noconclave que elegeu Francisco]. Ascampanhas são iguais, a diferençaé que os políticos portugueses

 gastam em cartazes enquanto elespassam o tempo em negociaçõesno pré-conclave. “Tu apoias-mese eu te apoiar para secretário deEstado?” As congregações são isso.É mais fácil lidar com ascríticas quando em causaestá um país qualquer ou oVaticano?

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | MUND

Não pode ser uma estratégia?Não sei, a reverência com que sepresenta aos crentes, a pedir-lhesue o abençoem, é um enormeinal de humildade. Mas os sinaisolíticos não são bons. Este comitéão é um bom começo. é possível mexer no IOR, oanco do Vaticano? Ratzingereixou o seu secretário destado, Tarcisio Bertone,rotagonista do Vatileaks, comuase todo o poder.

O poder está na AIF, a Autoridade

e Informação Financeira, queontrola tudo, e na mesma semanam que saiu Bento XVI confirmouodo o conselho regulador da AIF,nde está Bertello, Bertone, e

Attilio Nicora. Assim que assumiucargo de presidente, Bertone

fastou Nicora, nomeando para oeu lugar Domenico Calcagno, queum homem seu, é o presidentea APSA [Administração doatrimónio da Santa Sé].omo é que se explica que

Ratzinger tenha dado esse

poder a Bertone?Era uma jogada. Ele sabia queBertone se reforma em 2014 econtava que Nicora passaria acontrolar a AIF. Mas Bertone

 garantiu que quando issoacontecer será Calcagno a assumiro seu lugar.Sempre que alguém tentoudenunciar os problemas do IORfoi afastado.Sim, esperemos que este Papanão caia no banho, nem tome caféadulterado. Vamos ver. Ele já fez

duas declarações públicas que sãomuito complicadas para um Papa.Disse “Jesus Cristo não precisoude nenhum banco” e depoisperguntou porque é que o Vaticanoprecisa de um banco se podetrabalhar com bancos italianos.Francisco tem alguma hipótesecontra Bertone, se realmentequiser reformar o banco?O conselho de administraçãoestá dominado pelos homensde Bertone, [o novo presidente]Ernst von Freyberg é um homem

chefe do Estado do Vaticano, o queé que ele pode fazer?O pouco poder de Ratzingeré o mais surpreendente nosdocumentos?Sim, o pouco poder e a sua solidãoenquanto tentava fazer reformas.Eu sou um anti-Ratzinger, mas souum apoiante de Bento XVI, pensoque ficará na História como umrevolucionário. Falhou, porque osacontecimentos o ultrapassaramou porque a pressão da imprensacom os casos de pedofilia foi

demasiada. João Paulo II encobriutudo, o campesino polaco, comoeu lhe chamava, todos recordamosa bênção que deu a Marcial Maciel[acusado de inúmeros crimes depedofilia]. Claro, é fundador dosLegionários de Cristo, que têmpoder e muito dinheiro. João PauloII pensou “o que é que me importamais, o dinheiro que me dão osLegionários ou as 5000 crianças

 violadas por padres?”. Teve de virRatzinger para condenar e afastarMaciel.

BRUNO SIMÕES CASTANHEIRA

N

ão é um vaticanGianluigi Nuzzi,

de um livro a pacentenas de dodo Papa, também nãOs livros que expõesegredos nunca vêmvaticanistas.Isso acontece em todEstados. O melhor livcorrupção política emnão poderia ser escralguém próximo dosou dos sociaisdemomais sentido que sejapor alguém distante,com a mesma rieza para outros.Mas não são só pessvêm de ora, são jorn

mais acostumados ainvestigar corrupçãfinanceira, como Nuseu caso, a máfia itaterrorismo.Para quem está de osempre mais cómodvim de ora, no sentidque não sou um vatice continuo ora. É o qacontece com o próxo meu próximo livro bomba atómica em PSai em Março de 201a escrevêlo a meias Luís Miguel Rocha, vbomba, um choque pportugueses.Porquê?

Por causa das revelacontém. É um livro dde 600 páginas só soPortugal. Vai ser um para os portuguesesdescobrirem as coisarevelamos, e vai ser uproblema para os poMas de que temas trDe todos os temas, dessencialmente.E ocupase de um peespecífico?De 1943 a DezembroNão digo mais porquBertrand não me deixvai ser dez vezes a boHiroxima em Portuga

muito problemático políticos portugueseum choque para os cde Portugal. Formamgrande equipa. Rochportuguês e a investaectao mais. Eu vouisso, ele sentese maeu vejo tudo com mudistância, eu parei noSoares, nem sequer sperto a política portuisso, trato os acontecmais riamente, o qu

“Vamos publuma bombasobre Portug

de Bertone e amigo de DomenicoCalcagno. São estas pessoas que

 vão regular o banco? Em 2009,uma senhora com muito poder,Hillary Clinton, disse ao Papa,“Santidade, se vocês não resolvemas coisas vamos ter de incluiro banco numa lista negra doDepartamento do Tesouro, vocêsnão cumprem nenhuma das 46normativas que exige a legislaçãointernacional contra fraude,

 branqueamento de capitais efinanciamento do terrorismo”. Foi

depois disso que ele aprovou a tallei, mas ninguém lhe fez caso.Faltam os actos, mas todoo discurso do Papa sobre apobreza faz pensar numavontade de mudança.Eu sou velho e pessimista. Se elesuspender o banco, afastar toda acúpula de Sodano ou de Bertone…aí sim, vou acreditar. Este Papaé diferente, usa os seus sapatos

 velhos, recusa carros blindados, vai pagar a conta do alojamentoao centro de Roma. Mas também é

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30 |  CULTURA | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

O cinema do uturo já chegou edesenha-se dia a dia nas nossas mão

A cultura cinematográfica atravessam período dramático de transfor-

mação. A convergência dos forma-os filme e vídeo para o digital está a

modificar o nosso entendimento doinema: por exemplo, a morte anun-iada do formato analógico.

O museu (de cinema ou de arte con-emporânea) torna-se o último redu-o da película e de um tipo de cultu-a cinéfila. O festival de Oberhausenropõe-se fazer até dia 7 de Maioma discussão eclética das questõesctuais do cinema. À semelhançae outros eventos culturais como aOCUMENTA, este festival de curtas-

metragens, que nasceu em 1954 noontexto do pós-guerra europeu e senseriu numa política de renovaçãoultural da Alemanha, é hoje um dos

mais importantes eventos dedicados

curta-metragem, apresentando to-os os anos uma programação queruza as linguagens do cinema expe-imental com trabalhos em filme eídeo produzidos por artistas.sta capacidade de incorporar lin-uagens e de resistir à possibilida-e de se tornar um mega-evento —festival dura apenas cinco dias e

cupa um único cinema — ajudou aimentar o seu culto. Atrai um pú-lico fiel constituído por curadoresprogramadores de galerias, centrosulturais, museus e festivais, e, porsso, tem influência no panoramanternacional da imagem em movi-

mento. Para além das competições,nde, por exemplo, Miguel Gomes

anhou um dos seus primeiros pré-mios ( Entretanto, em 2000) e ondeandro Aguilar também já foi galar-oado (SA Mercúrio, 2011), apresenta

odos os anos um programa temáticoonsiderado premente pelo comitéo evento.e 2012 foi dedicado ao 50º aniver-ário do manifesto de Oberhausen,

movimento que na década de 1950ossibilitou o aparecimento do Novoinema Alemão (Fassbinder, Werner

Herzog ou Wim Wenders), este anobserva-se o presente e tenta-se ima-inar possibilidades de futuro para a

imagem em movimento.No interior da indústria, o digital

torna-se sinónimo de avanços tecno-lógicos como o renovado 3D e a alta-definição, modelos visuais cuja hiper-realidade, paradoxalmente, torna asimagens menos reais, mais abstractase distantes da vida quotidiana.

A este contexto junta-se a multipli-cação de plataformas, exponencian-do questões levantadas no passadopela introdução do vídeo domésti-co relativamente ao monopólio doauditório como espaço privilegiadode recepção. A novidade, agora, é oacesso a softwares de edição (FinalCut ou Adobe Premiere) e instru-mentos multifunções de captaçãoe recepção (câmaras, telemóveis,computadores ou tablets), que, emsimultâneo, possibilitam um acessomóvel às imagens.

O desenvolvimento da Internet ex-pande o impacto destas inovações,possibilita uma troca e acesso que

estimulam uma gramática visual levee de fraca qualidade — por exemplo,o YouTube. Estas imagens “pobres”,resultado de processos de reconver-são e disseminação, são também umareacção à excelência técnica da alta-definição e do 3D que caracteriza acultura visual contemporânea e osegmento dominante da produçãocinematográfica actual.

Que pistas para o futuro?A transformação é estrutural e en-

 volve todo o circuito: produção, dis-seminação/transmissão e consumo.Somos testemunhas de uma profu-são de diferentes modelos visuais queproduzem uma nova cultura com ten-

dências divergentes onde se incluemobjectos de fraca qualidade e grandesproduções de estúdio. As imagens sãohoje distribuídas por canais de maiorou menor alcance, consumidas co-lectivamente em auditórios e em pe-quenos ecrãs individuais, projectadasem grandes dimensões e recebidas

 via streaming no caminho para casa.Esta multiplicação de possibilidadesde consumo alterou o nosso relacio-namento com a imagem em movi-mento. O programa de Oberhausenmergulha nesta coexistência ecléticaem busca de pistas para o futuro.

DR

Este ano no Festival de Oberhausen,na Alemanha, observa-se o presente eenta-se imaginar possibilidades de futuro

para a imagem em movimento na era danternet e das redes sociais

CinemaJoão Laia

A ideia que serve cotor é Flatness, palavrase pode querer referdaquilo que é “linear“comprimido”. A curKhanna utiliza-a comoda gramática visual co já que reúne o lado abta-definição e a fraca produtos web. Flat rem

Monologue,de LaureProvost(2009) e ocartaz doFestival deOberhausen2013 (àesquerda).

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | CULTU

mente para o facto de a imagem se terransformado em qualquer coisa de

material, uma superfície táctil, o queutilizado por diversos artistas que

epensam a imagem em movimen-o como objecto, materializando-através de diversas estratégias rela-ionadas com o ruído visual onde aixelização ou o glitch ( a falha) sãorocedimentos habituais.No contexto do programa,  Fla-

ness torna-se também uma ideiaue permite pensar a nossa reacção

mais distanciada, menos atenta oumais plana com as imagens. O títuloublinha a dialéctica entre o primei-o plano/superfície ( foreground ) e oundo/cenário/representação (back-round ) da imagem: a sua fraca qua-dade (em resultado de manipulaçãou compressão) ou a sua crescentebstracção (através da referida hi-er-realidade que diminui a cargaepresentacional) possibilitam umaeflexão sobre o contexto da imagem.sta pesquisa redirecciona a nossatenção para elementos presentes namagem, mas que normalmente pas-

sam despercebidos e também paraetapas habitualmente excluídas doproduto final.

Desta forma, Flatnessapresenta se-melhanças com a metodologia de umcineasta como Robert Bresson (1901-1999), caracterizada por um ascetis-mo emocional, uma contenção dossentimentos das personagens, o queexpõe o sistema de valores utilizadodurante o acto de olhar: o espaço dei-xado em aberto pela contenção nar-rativa e emocional passa a ser preen-

chido pela especulação da audiênciasobre o contexto interno e externo daimagem e sobre a situação social e cul-tural em que se encontra. Esta formade interacção sublinha a importânciadas condições de visionamento, en-fatizando a diferença entre a experi-ência colectiva do auditório e os mo-delos individuais multiplicados pelasrecentes inovações tecnológicas.

 Flatness dá importância extremaao contexto de recepção, utilizandoo formato colectivo do festival comoforma de oposição à recente indivi-dualização do consumo de cinema.

Strike, de HitoSteyerl (2010)passa no estivalonde há tambémespaço paraperormancese conversas,debates e

conerênciasDR

Neste sentido, o programa, concebi-do em colaboração com os artistasEd Atkins, Anthea Hamilton e OliverLaric, pode ser incluído na tendênciaem curso na arte contemporânea, eem termos mais gerais no campo so-cial como um todo, de um regressoa formas de organização e produçãoassentes em formatos cooperativos.

Entre os filmes apresentados des-tacam-se Versions (2012), de OliverLaric, que analisa a questão seminalda originalidade no interior da cultura

 visual contemporânea, ouStopover in Dubai (2011), de Chris Marker, feito apartir de gravações das câmaras de

segurança de um hotel no Dubai e re-tratando os movimentos de um grupode assassinos políticos nas horas queantecedem a morte do comandantedo Hamas Mahmoud Al-Mabhouh.

São ainda exibidos trabalhos de Ga- briel Abrantes, Martin Arnold, KarlHolmkvist, Takeshi Murata, RachelReupke, Eric Rohmer, John Smithou Stan Vanderbeek. Em paralelosão apresentados cinco programasdedicados ao trabalho de um reali-zador/artista, casos de Laure Provoste Luther Price, que são exemplos doecletismo da produção actual. Hátambém espaço para performances econversas, debates e conferências queestendem as questões levantadas nasala do cinema e pretendem activar o

potencial colectivo das sessões.Não é a primeira vez que o festi-

 val reflecte sobre o presente e futurodo cinema. Em 2007, sob a direcçãode Ian White e em colaboração comAchim Borchardt-Hume, AA Bronson,Mary Kelly, Mark Leckey e Emily Pe-thick, o programa Kinomuseum (algocomo Cinemamuseu) propunha umnovo formato de exibição resultan-te da fusão entre cinema e museu,reflectindo o movimento actual deincorporação de uma parte da cultu-ra cinematográfica na esfera da artecontemporânea.

 Flatnesscontinua esta perspectivade especulação, adicionando toda aparafernália de aparelhos móveis e

as suas consequências em termosda forma como as imagens são (re)produzidas e interpretadas. Funcionacomo um instrumento para repensara imagem em movimento, de olhospostos no futuro mas com bases só-lidas no passado, que é aqui reinter-pretado à luz de desenvolvimentosactuais. O extenso programa apresen-ta uma coexistência temporal, temáti-ca e formal que reflecte a pluralidadeda cultura visual contemporânea. Ocinema do futuro na realidade já che-

 gou e continua a desenhar-se todosos dias nas nossas mãos.

O misógino, o polémprovocador Lars vonnesta semana mais umfogueira em que parecformar o seu iminentniac : um poster com dapenas, encimado pelça o amor”, para o noCharlotte Gainsbourg e

 Nymphomaniac é um dmais expectativa estãano. O plano do realiz

quês é que este seja umduas partes – duas lonem torno da ninfoma

Duas semanas antesFestival de Cannes, sudo que pode ser entuma alusão gráfica à vataz promocional. O filmagendada para 30 de marca e, nos meses seos mercados sueco, frdês, brasileiro, alemãsegundo o site Indiewa sombra dos parêntesa anatomia feminina ppor Cannes. Como anura parco site do filme, des sobre Nymphomana primeira pessoa d

da protagonista (Gaina infância até aos 50Maio — o segundo diaCannes. Talvez um prde uma campanha qua produtora de Von TAalbæk Jensen, prevêmeses, segundo a revi Reporter . A ideia docampanha, Maria BiilEinstein Lipski, foi “dedade e a obscenidadesua forma mais simpltem libertar, citados p Reporter , “uma peça  sexy de cada vez”.

Lars vonTrier e a vagina e parêntes

CinemaJoana Amaral Ca

Breves

Dança

Prémios

Feira

Companhia de PinaBausch com novadirecção

Bienal de Venezapremeia música eteatro

Recorde de vendasno Pavilhão dePortugal em Bogotá

Lutz Förster assumirá adirecção da companhia, apóso pedido de renúncia do filhoda coreógraa Robert Sturme do bailarino DominiqueMercy, seu assistente emalgumas peças, que haviamassumido a direcção após amorte de Bausch em 2009. A

nova direcção apresentará,já em Junho, o programaque celebra os 40 anos dacompanhia e promete novascriações para a temporada2015/2016.

A compositora russa SofiaGubaidulina e o encenadoritaliano Romeo Castellucciirão receber o Leão de Ouro decarreira. Pelo inconormismo

das suas escolhas estéticas, acompositora que definiu a suamúsica como “irresponsável”,é homenageada pelo modocomo lutou contra o poderpolítico na antiga URSS.Castellucci será celebrado porter “criado estados oníricosem representações deexcelência”.

A livraria do Pavilhão dePortugal durante a FeiraInternacional do Livro deBogotá (FILBo) vendeu maisde 10.500 livros de autoresportugueses e segundo aorganização “bateu todos osrecordes de vendas nos 26anos de FILBo” (o Brasil em2012 vendeu 8 mil). Entre osmais vendidos: Saramago,seguido de Pessoa, AonsoCruz e do catálogo daexposição Como as Cerejas.

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32 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013CLASSIFICADOS Tel. 21 011 10 10/20 Fax 21 011 10 30De seg a sex das 09H às 19HSábado 11H às 17H

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Mensagens

OBJECTIVO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃONos termos e para os efeitos do disposto no art.º248.º e ss. do Código de Processo Civil (CPC),correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da datada segunda e última publicação do anúncio, citan-do Luís Correia Pereira e Rosa Maria Pinheiro, comdomicílio conhecido na 5 Rue Dr. Menard, 93160Noisy-Le-Grand, França, para no prazo de 30 (trinta)dias, finda a dilação de 30, decorrido que seja o doséditos, querendo, deduzir oposição ao inventário,impugnar a legitimidade dos interessados citados oualegar a existência de outros, impugnar a competên-cia do cabeça-de-casal ou as indicações constantesdas suas declarações. A cópia dos documentos encontram-se à disposiçãodos citandos na Secretaria do Tribunal de TorresNovas.Seguindo junta a relação de bens, pode ainda, nomesmo prazo, reclamar da mesma.Ficam advertidos de que só é obrigatória a consti-tuição de advogado caso se suscitem ou discutamquestões de direito e ainda em sede de recurso.

 A Agente de Execução - Cristina Ferreira

Rua Engenheiro Duarte Pacheco, n.º 157, 2380 Vila MoreiraTelf. 249 822 158 - Fax 249 811 082 - [email protected]

Público, 03/05/2013 - 2.ª Pub.

CRISTINA FERREIRA

 Agente de ExecuçãoCédula 3488

TRIBUNAL JUDICIAL DE TORRES NOVAS

EDITAL DE CITAÇÃOA CITAR: Luís Correia Pereira e Rosa Maria Pinheiro

Processo de InventárioProcesso N.º 760/10.0TBTNV

Requerente: Luís Pereira VieiraInteressados: Luís Correia Pereira e

Rosa Maria Pinheiro

Constrangimentos

de trânsito na A24Lanço: Lamego - Bigorne

KM 104+350 a KM 104+600 (Sul-N

de 06-05-2013 a 31-05-2013

 A Norscut informa que o tráfego estará con

no troço e data acima indicados.

Os trabalhos estarão devidamente sina

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DE: PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERALPARA: TODOS OS ASSOCIADOS 

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Aviação

Civil

Convocatória n.º 05

Dando cumprimento aos Estatutos, nomeadamente no que dizrespeito aos Artigos 42º, 43º e alínea a) do Artigo 44º, convoco os

Associados do SNPVAC para se reunirem em ASSEMBLEIAGERAL ESPECIAL, no próximo dia 20 DE MAIO, pelas 14H00 no HOTEL VIP EXECUTIVE ZURIQUE, na Rua Ivone Silva, 18, emLISBOA (Junto à 5 de Outubro).

ORDEM DE TRABALHOS

PONTO 1 - Discussão e votação na especialidade dos artigos 72, 74 e 75,correspondentes às propostas A e B e que não obtiveram consenso pela

Comissão de Redacção.

PONTO 2 - Ratificação dos artigos da proposta de alteração dos Estatutos

redigida e aprovada pela Comissão de Redacção, em conformidade com a

deliberação da AG Especial de 18/07/2012.

DOCUMENTO EM ANEXO 

NOTA: Esta Assembleia reunirá no dia e hora designada de acordo com o ponto

2 do Artigo 43º ou uma hora depois em conformidade com o ponto 4 do mesmo

artigo. 

www.snpvac.net [email protected] 

A Presidente da Mesa da Assembleia GeralIsabel Maria dos Santos Dente

13.04.22

Publicado em 3 Jornais diários

TRIBUNAL DE FAMÍLIAE MENORES E DE

COMARCA DE CASCAIS1.º Juízo Cível

Processo: 5169/11.6TBCSC

ANÚNCIO Ação de Processo Ordinário Autora: Isabel ManuelRéu: António Paes do Amaral

Nos autos acima identificados,correm éditos de 30 dias, conta-dos da data da segunda e últimapublicação do anúncio, citando:Réu: António Paes do Amaral, esta-do civil: solteiro, NIF - 207964041,domicílio: Prt. Moçambique Lt. 15,R/c Dt.º, Alcabideche, 2645-270 Alcabideche, com última residên-cia conhecida na(s) morada(s)indicada(s) para, no prazo de 30dias, decorrido que seja o dos édi-tos, contestar, querendo, a ação,cujos factos articulados pelo(s)autor(es) consistem na dissoluçãoda união de facto entre autora eréu; ser atribuída à autora a casade morada de família, decidindoa favor da mesma o direito aoarrendamento do imóvel, tudocomo melhor consta do duplicadoda petição inicial que se encontranesta Secretaria, à disposição docitando.O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais.Fica advertido de que é obrigató-ria a constituição de mandatário judicial.N/ Referência: 11222325Cascais, 09-04-2013.

 A Juíza de DireitoDr.ª Emília Palma

 A Oficial de JustiçaPaula Teixeira

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JUÍZOS CÍVEIS DELISBOA (1.º A 5.º)

3.º Juízo CívelProcesso: 4112/12.0TJLSB

ANÚNCIOAção de Processo SumárioAutor: Urban Science Us, Unipes-soal, LdaRéu: Luís Augusto Marques PaisNos autos acima identificados, cor-em éditos de 30 dias, contados da

data da segunda e última publica-ção deste anúncio, citando:Réu: Luís Augusto Marques Pais,NIF - 197724205, domicílio: Ruados Açores, n.º 1, 1000-001 Lisboacom última residência conhecidana morada indicada para, no prazode 20 dias, decorrido que seja odos éditos, contestar, querendo,a ação, com a cominação de quea falta de contestação importa aconfissão dos factos articuladospela autora e que em substânciao pedido consiste na condena-ção do réu ao pagamento de €7.716,85, tudo como melhor cons-a do duplicado da petição inicial

que se encontra nesta Secretaria,à disposição do citando.O prazo acima indicado suspende-

se, no entanto, nas férias judiciais.Fica advertido de que é obrigató-ia a constituição de mandatárioudicial.

N/ Referência: 13140326

Lisboa, 11-04-2013.

O Juiz de DireitoDr. Carlos Colaço Ferreira

 A Oficial de JustiçaMaria Amélia Gonçalves Dias

Público, 03/05/2013 - 2.ª Pub.

NA FONSECA,

CENCIADA - 36 anos,

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Odalt, Investimentos Imobiliários, Lda.Processo 9183/12.6YYLSB

Bens móveis que se encontram no armazém, sito em Rua dasFazendas Novas, Quinta Verde, Lote 8, Fração C, Benavente.

 Verba 1 - Um lote composto por máquina encadernadora CB600DL, má-quina “UNIBINDYS”, ar condicionado “Samsung” (cor branca), 10 mesascom tampo em fórmica branca (formato trapézio), 7 cadeiras forradas a azul,1 cavalete, 1 cesto plástico para lixo, 1 ventoinha de computador “Intel”(componente), 2 caixas de papel com vários frascos de vidro e embalagens/garrafas plásticas. Verba 2 - Um lote composto por estabilizador de corrente (UPS), máquinade calcular com rolo, 3 quadros de parede, 1 quadro eléctrico, 1 monitor“Samsung”, 1 teclado, rato, 1 secretária, 1 cadeira. Verba 3 - Um lote composto por 15 estantes tipo handy com 4 prateleirase com centenas de pastas de arquivo, 6 motores de ar condicionado “Sa-msung”, caixa de computador LG (sem alguns componentes), 2 monitores“LG”, impressora “Epson”. Verba 4 - Um lote composto por bengaleiro metálico, 3 estabilizadoresde corrente (UPS) “Netway”, 3 computadores “LG”, impressora EpsonDFX5000+, 19 secretárias com 2 gavetas, 15 cadeiras com rodízios forradasa azul, 1 cadeira com rodízios forrada a pele preta, 6 módulos metálicos com5 prateleiras, 6 cestos metálicos, monitor “Videoseven”, 2 monitores “Sam-sung”, 2 monitores “LG”, 2 monitores “Belinea”, 8 teclados, 6 telefones, 6ratos, 1 calculadora “Casio” com rolo, 8 cestos plásticos para o lixo, blococom 3 gavetas, bloco plástico com 5 gavetas, aparelho “Nanocolor 400D”,

2 computadores portáteis “Acer” (avariados) com mala, impressora multi-funções HP Laserjet 4345, impressora HP 4250N, 2 fax’s marca “Brother”,diversos livros técnicos/Catálogos, Cd’s, 3 ar condicionados “Samsung” corbranca (incrustados no tecto). Verba 5 - Um lote composto por impressora HP Laserjet 4250, impressoraHP Laserjet P2015DN, móvel de apoio, estante metálica com 4 prateleiras,estante metálica com 5 prateleiras, ar condicionado “Samsung” cor branca,2 secretárias, 2 cadeiras com rodízios, 2 blocos com 3 gavetas, máquinade etiquetas “Dymo”, 2 cestos plásticos, monitor “Flatron”, telefone, rato,teclado, computador “LG”.Serão aceites propostas superiores a 85% do valor-base de 3.305,89€(três mil, trezentos e cinco euros e oitenta e nove cêntimos). As propostas deverão ser apresentadas junto da firma encarregada de ven-da ODALT, Lda, com sede na Praça dos Pescadores, n.º 55-B, Fonte daTelha, 2825-278 Costa da Caparica. Telf/Fax: 212550407. E-mail: [email protected] Aos eventuais interessados na apresentação de propostas e para qualquerassunto relacionado com a anunciada venda, deverá ser contactado o fieldepositário, Dr. Jorge Pinto, com domicílio profissional na Av.ª 5 de Outu-bro, n.º 175, 12.º, Lisboa. Telf. 217807940, que a pedido os deve mostrar.

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Tribunal Judicial de Penich2.º Juízo Competência Cív

Processo de Insolvência nº 57/12

Vai a Exm.ª Sr.ª Administradora da Insolvêncireferenciado processo, proceder à venda nosabaixo se explanam, do prédio que adiante seque é o seguinte:1 - Prédio misto composto por armazém de

amplo e terra de cultura arvense, vinha e

fruto, com a área coberta de 800m2 e des

11720m2, sito em Courela à Boa Vista ou C Vista, na freguesia de Ferrel, concelho de Pe

crito na Conservatória do Registo Predial

sob o n.º 844 da dita freguesia e inscrito na

na sob o art.º 2337.º da freguesia de Ferrel e

o art.º 29.º secção N da freguesia de Atougu

 Valor mínimo: € 172.100,00.

Qualquer interessado que pretenda visitar o prédio, poderá contactar, para o efeito, a Sradora da Insolvência, telf. 21 446 70 77/8. As pverão ser formuladas por escrito, em carta regda a “João Ricardo & Irmãos - Produtos Agrí

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ao dia 17 de Maio de 2013 e deverão conter a completa do proponente, acompanhadas de fobilhete de identidade, cartão de contribuinte fistidão comercial da empresa.

 A Exma. Sra. Administradora da Insolvência e de Credores, no dia 20 de Maio de 2013, pelana indicada morada, apreciarão as ofertas apreservando-se o direito de não aceitar as probidas que não atinjam os indicados valores míexistam propostas de igual valor será aberta licos proponentes.

Nos autos acima identificados, foi designado o dia 16-05-2013, pelas 13h45, naquele Tribunal, para abertura de propos-tas que sejam entregues até esse momento na Secretaria doTribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:Tipo de bem: Imóvel.Descrição: Fracção Autónoma designada pela letra Q, quecorresponde ao terceiro andar esquerdo do prédio urbano,constituído em regime de propriedade horizontal, sito Quintado Amparo, Iote 3, Portimão, freguesia e concelho de Porti-mão, inscrito na respectiva matriz sob o art.º 6627-Q, descritona Conservatória do Registo Predial de Portimão sob o n.º04131/040592-Q, com o valor tributário de 66.140,00 euros.Valor-base: 90.600,00 Euros (noventa mil e seiscentos euros).Só serão aceites propostas de melhor preço igual ou superiora 63.420,00 Euros, correspondente a 70% do valor-base.Deve ser junto à proposta um cheque visado à ordem da Agente de Execução, correspondente a 20% do valor-basedo bem.É fiel depositário, que o deverá mostrar a pedido, o executa-do Ricardo Manuel Pinto Brissos, solteiro, maior, residente naQuinta do Amparo, Lote n.º 3 - 3.º esq.º, 8500-000 Portimão.

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2.ª Vara CívelProcesso: 7404/03.5TVLSB

ANÚNCIOExecução Ordinária A Mm.ª Juíza de Direito Dr.ªCristina Isabel Santos Coelho,da 2.ª Vara Cível - Varas Cíveis

de Lisboa:Faz saber que correm éditos de20 dias para citação dos credo-res desconhecidos que gozemde garantia real sobre os benspenhorados ao(s) executado(s)abaixo indicados, para recla-marem o pagamento dos res-petivos créditos pelo produtode tais bens, no prazo de 15dias, findo o dos éditos, que secomeçará a contar da data daafixação do presente edital.Bens penhorados:TIPO DE BEM: VeículoMATRÍCULA: 83-02-QUDESCRIÇÃO: Volkswagen PassatPENHORADO EM: 23-05-201100:00:00PENHORADO A EXECUTADA:Teresa Luís Mateus RainhoDourado. Estado civil: casada.Documentos de identificação:BI - 10800024, NIF - 210298677.Endereço: Quinta das Courelas,20 - Pátio, 2685-000 Camarate.N/ Referência: 18541164Lisboa, 11-04-2013.

 A Juíza de DireitoDr.ª Cristina Isabel Santos

Coelho

 A Oficial de JustiçaHelena Silva

Público, 03/05/2013 - 2.ª Pub.

TRIBUNAL JUDICIALDE ELVAS

1.º JuízoProcesso: 232/12.9TBELV

Ação de Processo Ordinário

 ANÚNCIO Autor: José Manuel Martins MirandaRéu: Fundo de Garantia Automóvele outros.Fernando Taínhas, Mm.º Juiz de Direi-to do 1.º Juízo do Tribunal de Elvas:Faz saber que nos autos acima iden-tificados, correm éditos de 30 dias,contados da data da segunda e últimapublicação deste anúncio, citando oréu Francisco Bento Rita de Sousa,nascido em 27-09-1952, freguesia de

 Alvaiade (Santiago do Cacém), NIF -166223549, BI - 02214707, com últimaresidência conhecida na Rua 8, n.º 28,Ermidas, 7565-228 Ermidas - Sado -Santiago do Cacém, para, no prazode 30 dias, decorrido que seja o doséditos, contestar, querendo, a ação,acima indicada, com a cominação deque a falta de contestação importa aconfissão dos factos articulados peloautor e que em substância o pedidoconsiste no pagamento ao autor daquantia de €: 125.250,00, acrescidade juros de mora, à taxa legal, a partirda citação e até integral pagamento,tudo como melhor consta do duplica-do da petição inicial que se encontranesta Secretaria, à disposição docitando.O prazo acima indicado suspende-se,no entanto, nas férias judiciais.Fica advertido de que é obrigatória a

constituição de mandatário judicial.N/Referência: 2097792Elvas, 15/04/2013

O Juiz de DireitoFernando Taínhas

 A Oficial de JustiçaM.ª Anunciação Castanheira

Público, 03/05/2013 - 2.ª Pub.

VENDA POR NEGOCIAÇÃO PARTICULARMEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA

Insolvência de: CLAUDINA MARIA CORREIA ALEXANDRE FARIA MOURATO

Proc. N.º 1389/12.4TBCLD – 3.º Juízo do Tribunal Judicial de Caldas da Rainha

No processo acima identificado foi designado o dia 13 de Junho de 2013, pelas 10.00horas, no escritório da Administradora de Insolvência nomeada nos Autos supra iden-tificados, para a abertura de propostas que sejam recebidas até esse momento, pelosinteressados na compra do seguinte Bem Imóvel:

BEM IMÓVELPrédio Urbano, composto de Edifício de 3 pisos, com 4 divisões em cada piso, comárea total de 45m², sito na Rua do Arsário - Santa Maria da Devesa, freguesia de Santa

Maria da Devesa, confrontando a Norte e Nascente com António do Carmo Dias, Po-ente com Rua do Arçário e a Sul com Largo da Fonte da Vila, descrito na Conservatóriado Registo Predial Castelo de Vide sob o n.º 871/19961114, da freguesia de SantaMaria da Devesa, concelho de Castelo de Vide, e inscrito na respectiva matriz urbanasob o art.º n.º 808, com o valor patrimonial atual de 27.460,00€ determinado no ano de2012, pelo valor-base de 27.460,00€ [vinte e sete mil quatrocentos e sessenta euros].NOTAS:O bem pode ser visto mediante prévia marcação, a efectuar ao longo do dia 5 deJunho de 2013, entre as 15:00h e as 17.00h para o telefone 961395718.Não serão aceites propostas inferiores a 85% do valor indicado. As propostas deverão ser enviadas em sobrescrito fechado e lacrado com a indicaçãodo Processo de Insolvência n.º 1389/12.4TBCLD do 3.º Juízo do Tribunal Judicial deCaldas da Rainha, à Administradora de Insolvência do Processo [Rua Conselheiro Luísde Magalhães, n.º 64, 4.º, AJ, 3800 – 239 Aveiro]. As propostas deverão ser recebidasaté às 10.00 horas do dia 13 de Junho de 2013 e devem ser acompanhadas de chequeendereçado à ordem da massa insolvente de Claudina Maria Correia Alexandre FariaMourato, no montante correspondente a 5% do valor-base anunciado, ou garantia ban-cária no mesmo valor. As propostas serão apreciadas pela Comissão de Credores epelos Credores Hipotecários e, aceite alguma proposta, é o proponente ou preferentenotificado para, no prazo de 15 dias, depositar a totalidade do preço em falta, sob acominação de, não o fazendo, ser promovido perante o Juiz o arresto em bens sufi-cientes para garantir o valor em falta, acrescido das custas e despesas, sem prejuízode procedimento criminal, sendo o proponente ou preferente, simultaneamente, exe-cutado naquele processo para pagamento daquele valor e acréscimos.

 A Administradora de Insolvência - Alexina Vila Maior 

INSOLVÊNCIA DE “CONSTRUÇÕESMP FREIRE e FILHOS, LDA.”

Tribunal da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste SintraJuízo do Comércio

Processo n.º 16962/12.2T2SNT

Vai a Exma. Sra. Administradora da Insolvência, no su-pra referenciado processo, proceder à rectificação doanúncio de venda que foi publicado neste jornal, no dia26 de Abril de 2013, no sentido de dar sem efeito a

publicidade da venda referente à verba n.º 6 daqueleanúncio que, por lapso, foi anunciada e que por enquan-to não pode ser objecto de venda, correspondendo àseguinte descrição:Fracção autónoma designada pela letra I, para habi-

tação do prédio urbano em regime de propriedadehorizontal, sito na Av. do Ultramar, lote 14, freguesia

de Mina, concelho de Amadora, descrito na Conser-

vatória do Registo Predial de Amadora sob o n.º 2611da dita freguesia e inscrito na respectiva matriz sob

o n.º 6231.º

 Assim, ficam avisados todos os interessados de que afracção supra-identificada não é objecto de venda.

TRIBUNAL JUDICIALDE SETÚBAL

3.º Juízo CívelProcesso: 1754/13.0TBSTB

ANÚNCIOInterdição / InabilitaçãoRequerente: Ministério Pú-blicoRequerida: Joaquina Mar-tins FernandesFaz-se saber que foi distri-buída neste tribunal, a açãode Interdição/Inabilitaçãoem que é requerida Joa-quina Martins Fernandes,com residência em domicí-lio: Av.ª D. Pedro V, N.º 9,7.º Dt.º, 2900-546 Setúbal,para efeito de ser decre-tada a sua interdição poranomalia psíquica.

N/ Referência: 12095292

Setúbal, 29-04-2013. A Juíza de Direito

Dr.ª Marina Branco Paulino A Oficial de JustiçaMaria Dulce Esteveira

Teixeira

Público, 03/05/2013

TRIBUNAL DE FAMÍLIAE MENORES E DE

COMARCA DO SEIXAL3.º Juízo Cível

Processo: 2332/13.9TBSXL

ANÚNCIOInterdição / InabilitaçãoRequerente: Ministério Pú-blico do SeixalRequerido: Nelson Alexandreda Silva RosadoFaz-se saber que foi distribu-ída neste tribunal, a ação deInterdição/Inabilitação em queé requerido Nelson Alexandreda Silva Rosado, com residên-cia em domicílio: Rua Prof.Bento Jesus Caraça, Lote 13,1.º Dt.º, Paio Pires, 2840-111Seixal, para efeito de ser de-cretada a sua interdição por

 ANOMALIA PSÍQUICA.

N/ Referência: 10377616

Seixal, 02-05-2013. A Juíza de DireitoDr.ª Laura Maria Dias

Godinho RaçõesO Oficial de Justiça

Cláudio Nuno CorreiaBarradas

Público, 03/05/2013

 ABERTURA DO PERÍODO DE DISCUSSÃOPÚBLICA DA UNIDADE DE EXECUÇÃODO MONTE DE CAPARICA

A Câmara Municipal de Almada deliberou na Reunião de Câmara de 03/04/2013, aprovar darinício ao procedimento de delimitação da Unidade de Execução do Monte de Caparica e proce-

der à abertura de um período de discussão pública da proposta de Unidade de Execução.Assim nos termos dos n.ºs 3 e 4 do artigo 77.º, conjugado com o n.º 4 do artigo 120.º doDecreto-Lei n.º 380/99 de 22 de setembro (Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Ter-ritorial), com a redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20/02, com as alteraçõesintroduzidas pelo Decreto-Lei n.º 181/2009, de 07/08, e ainda pelo Decreto-Lei n.º 2/2011, de06/01, dá-se início ao PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA da Unidade de Execução do Montede Caparica, de 30 dias contados 10 dias a partir da data de publicação do Aviso n.º 5338/2013em Diário da República, 2.ª Série - n.º 77, de 19 de abril de 2013, com divulgação na comunica-ção social e na Internet da Câmara Municipal, encontrando-se os documentos disponíveis paraconsulta nos seguintes locais:

• Nas instalações da Direção Municipal de Planeamento, Administração do Território e Obras(DMPATO) – Avenida D. Nuno Álvares Pereira 67 – 2800-181 Almada, no horário compreen-dido entre as 8h30 e as 15h00;

• Na Junta de Freguesia da Caparica, sita no Largo da Torre, Monte de Caparica, 2829-503Caparica, no horário das 9h - 12h00 e das 14h - 17h.

A formulação de reclamações, observações ou sugestões deverão ser feitas mediante reque-rimento dirigido à Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Almada, onde deverá constar aidentificação do assunto, do subscritor, a identificação do local acompanhada de planta delocalização e o objeto da exposição, até ao termo do referido período.

osautosacimaidentificados, foi designadoo dia13 deMaiode 2013pelas9H:30horasnaquele tribunal, paravendapor aberturade propostasem carta

echadaquesejam entreguesaté essemomentona secretaria, pelosinteressa-osna compradosseguintesbens: Tipodebens: Móveis. Verba 1 –1PlasmaemarcaSamsungconstituído por 4colunas, comcomandos. Obem seráad-dicadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacimado valor-basee1.500,00 euros. Seráaceite aproposta demelhor preçoacima dovalor de050,00euros, correspondentea70%do valor-baseeacompanhadaspor che-uevisadoà ordemde Manuel Vazde SãoPayonomontantede 5%dovalornunciadodavenda. Verba 2 –Conjuntode 3sofás empele, com2 cadeirões,sofáde 2lugarescomos pésdemetal. Obemseráadjudicadoa quemmelhorreçooferecer emcarta fechadaacimado valor-basede 1.500,00euros. Seráceiteapropostade melhor preçoacimado valor de1.050,00euros, correspon-ente a 70%do valor-base e acompanhadas por chequevisadoà ordemdeanuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciado davenda.erba 3 – Mesadesaladejantar em madeiradecastanhocom6 cadeiras. Oemseráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcartafechadaacima doalor-basede500,00 euros. Seráaceite aproposta demelhor preçoacima doalor de350,00 euros, correspondentea 70%do valor-basee acompanhadasor chequevisadoà ordemdeManuel VazdeSãoPayonomontantede5%doalor anunciadodavenda. Verba 4 –1Aparador emmadeirade castanhocomportas, 4gavetascom puxadoresde metal. Obemseráadjudicadoaquem

melhor preçooferecer emcarta fechadaacimado valor-basede600,00 euros.

eráaceitea propostademelhor preçoacima dovalor de420,00euros, corres-ondentea70% dovalor-basee acompanhadaspor chequevisadoà ordemdeanuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciado davenda.erba 5 –2móveis bar emmadeirade castanhocomportasde vidroe puxado-esdemetal comprateleirasde vidro. Obemseráadjudicadoa quemmelhorreço oferecer emcartafechada acima dovalor-basede 500,00euros. Seráceitea propostademelhor preçoacima dovalor de350,00euros, correspon-ente a 70%do valor-base e acompanhadas por chequevisadoà ordemdeanuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciado davenda.erba 6 – 1móvel desalade jantar constituídopor portasdevidro ede madeira,uxadoresde metal, 2gavetascomcercade1.70m largurae1.95mdealtura.bem seráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacimaovalor-basede800,00euros. Seráaceiteapropostademelhor preçoacimadoalor de560,00 euros, correspondentea 70%do valor-basee acompanhadasor chequevisadoà ordemdeManuel VazdeSãoPayonomontantede5%doalor anunciadoda venda. Verba 7 –1móvel desalade jantar emmadeiradeastanho, constituídopor 2colunas comportas devidros e portasde madeiraomcercade1.95m dealturae 2mdelargura, comobatentedaportadevidroartido. Obemseráadjudicadoaquem melhor preçooferecer emcartafechadacimado valor-basede 800,00euros. Seráaceite aproposta demelhor preçocimadovalor de560,00euros, correspondentea70%do valor-baseeacompa-hadaspor chequevisadoà ordemdeManuel VazdeSão Payono montantede%do valor anunciadoda venda. Verba 8 – 1leitor deDVDdemarcaPioneeromcolunas comfios deligação. Obem seráadjudicadoaquem melhor preçoferecer emcarta fechadaacimado valor-basede250,00 euros. Seráaceitearopostade melhor preçoacima do valor de 175,00euros, correspondentea0%do valor-baseeacompanhadaspor chequevisadoà ordemdeManuel VazeSão Payono montantede5% dovalor anunciadoda venda. Verba 9 – 1

móvel detv emmadeirade castanhocom2 portas, 2gavetase compuxadoresemetal. Obemseráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcartafecha-aacimado valor-basede300,00euros. Seráaceitea propostademelhor preçocimadovalor de210,00euros, correspondentea70%do valor-baseeacompa-hadaspor chequevisadoà ordemdeManuel VazdeSão Payono montantede%do valor anunciadoda venda. Verba 10 – 1mesade apoio quadradaem

madeiracom2 tamposemvidro. Obem seráadjudicadoa quemmelhor preçoferecer emcarta fechadaacimado valor-basede150,00 euros. Seráaceitearopostade melhor preçoacima do valor de 105,00euros, correspondentea0%do valor-baseeacompanhadaspor chequevisadoà ordemdeManuel VazeSãoPayono montantede5%do valor anunciadoda venda. Verba 11 – 1

mesadecentro emmadeiracom tampadevidro duplo. Obem seráadjudicadoquem melhor preçooferecer emcartafechadaacima dovalor-basede 200,00uros. Seráaceitea propostademelhor preçoacima dovalor de140,00euros,

orrespondentea 70%do valor-baseeacompanhadaspor chequevisadoà or-emdeManuel Vaz deSão Payonomontantede 5%do valor anunciadodaenda. Verba 12 – 1camiseiroem madeiradecastanhocomcerca de1.10m deturae1.20mde larguracom2 portas5gavetascompuxadoresde metal ecom

ebordofrontal emmetal. Obemseráadjudicadoaquem melhor preçooferecermcarta fechadaacimado valor-basede250,00 euros. Seráaceitea propostaemelhor preçoacima dovalor de175,00euros, correspondentea 70%do va-

or-basee acompanhadaspor chequevisadoà ordemde Manuel VazdeSãoayono montantede5% dovalor anunciadodavenda. Verba 13 –1computa-or delinha brancaconstituídopor monitor demarcaLG 900tecladode marcaOGITECH, ratoda mesmamarca, gravador deDVD demarcaIOMEGEe web-amde marcaCREATIVE. Obem seráadjudicadoa quemmelhor preçoofere-er emcartafechadaacimadovalor-basede900,00euros. Seráaceitea pro-ostade melhor preçoacima dovalor de630,00euros, correspondentea 70%ovalor-basee acompanhadaspor chequevisado àordem deManuel VazdeãoPayono montantede5%do valoranunciadodavenda. Verba14– 1impres-oramultifunçõesdemarcaHP modeloPSC2210de corcinza. Obemserá adju-icadoa quemmelhorpreço ofereceremcartafechada acimado valor-basede00,00euros. Seráaceitea propostademelhorpreço acimado valorde 210,00uros, correspondentea70% dovalor-baseeacompanhadasporchequevisadoordemdeManuel VazdeSãoPayonomontantede5%dovaloranunciadodaenda. Verba15– 1impressorademarcaEPSONmodelo R300, paraimpressãoefotográficas. Obem seráadjudicadoaquem melhorpreçooferecerem carta

echadaacimado valor-basede 350,00euros. Seráaceitea propostademelhorreçoacimado valorde245,00euros, correspondentea 70%dovalor-baseecompanhadasporchequevisadoà ordemdeManuel VazdeSão Payono mon-antede5%do valoranunciadodavenda. Verba16– 1televisãode marcaWOR-ENcomcercade55cm dediâmetro. Obemseráadjudicadoa quemmelhorreçoofereceremcartafechadaacimado valor-basede 150,00euros. Seráacei-

ea propostademelhorpreçoacimado valorde105,00 euros, correspondentea0%do valor-baseeacompanhadaspor chequevisadoà ordemdeManuel VazeSãoPayo nomontantede5%do valoranunciadodavenda. Verba17– 1leitoreDVD demarcaMESCOM. O bemseráadjudicadoa quemmelhor preço

oferecer emcartafechadaacimado valor-basede 60,00euros. Seráaceiteapropostademelhor preço acimadovalor de42,00euros, correspondentea70%do valor-base eacompanhadas por chequevisadoà ordemde ManuelVaz deSão Payonomontantede 5%dovalor anunciadoda venda. Verba 18– 1máquina fotográficademarca CANONcom tripépequeno, 2objetivas comcercade28-80mme 58mm. Obem seráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacimado valor-basede250,00 euros. Seráaceite apropostade melhor preçoacima do valor de175,00 euros, correspondente a70%do valor-base eacompanhadas por chequevisadoà ordemde ManuelVaz deSão Payonomontantede 5%dovalor anunciadoda venda. Verba 19– 1máquinafotográficademarcaFUJIFILMmodeloINTEX200. O bemseráadjudicadoa quemmelhor preço oferecer emcartafechadaacimado valor-basede100,00euros. Seráaceitea propostademelhor preçoacimadovalorde70,00 euros, correspondentea 70%do valor-base e acompanhadas porcheque visadoà ordemde Manuel Vaz deSão Payono montantede 5%dovalor anunciadoda venda. Verba 20 – 1televisor demarcaPHILIPScomco-mando. Obemserá adjudicadoaquemmelhor preçooferecer emcartafecha-daacimado valor-basede50,00euros. Seráaceitea propostademelhor preçoacimado valor de35,00euros, correspondentea70%do valor-baseeacompa-nhadas por chequevisado àordem deManuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciadodavenda. Verba 21 –1leitor deDVDde marcaBESTBUY. Obem seráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacimadovalor-basede25,00euros. Seráaceitea propostademelhor preço

acimado valor de17,50euros, correspondentea70%do valor-baseeacompa-nhadas por chequevisado àordem deManuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciadoda venda. Verba 22 – 1máquinadefazer comidaBIMBYmarca VOEWERK. Obem seráadjudicadoa quemmelhor preçoofere-cer emcartafechadaacimadovalor-basede300,00euros. Seráaceitea pro-postade melhor preçoacima dovalor de210,00euros, correspondentea 70%dovalor-base eacompanhadas por chequevisado àordem deManuel Vaz deSãoPayonomontantede5%dovalor anunciadodavenda. Verba 23 – 1bate-deirade marcaPHILIPScomcopo devidro. Obemseráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacima dovalor-base de15,00 euros.Seráaceitea propostademelhor preçoacima dovalor de10,50euros, corres-pondentea 70%do valor-basee acompanhadas por chequevisado àordemdeManuel Vaz deSãoPayonomontantede5%dovalor anunciadodavenda.

 Verba 24 – 1máquinade cafémarcaKRUPS decor creme. Obem seráadjudi-cadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacimado valor-basede90,00euros. Seráaceitea propostademelhor preçoacimadovalor de63,00euros, correspondentea70% dovalor-basee acompanhadas por chequevisa-doà ordemdeManuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciadodavenda. Verba 25 -1caixademadeiracom2gavetas ecomo tampoem vi-dro, a1.ª gavetacom16canetas ea 2gavetacom15canetas devárias corese formatos. Obem seráadjudicado a quemmelhor preço oferecer emcartafechadaacimadovalor-basede 200,00euros. Seráaceitea propostademe-lhor preçoacimado valor de140,00euros, correspondentea 70%do valor-basee acompanhadas por chequevisadoà ordemdeManuel Vaz deSãoPayonomontantede 5%do valor anunciadodavenda. Verba 26 – 1caixademadei-racom1 gavetacomo tampoemvidro, com12 canetas devárias cores e for-matos. Obemseráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcartafechadaacimado valor-basede150,00 euros. Seráaceite aproposta demelhor preçoacimado valor de105,00 euros, correspondentea 70%do valor-basee acom-panhadas por chequevisado àordem deManuel Vaz deSão Payono montan-tede 5%do valor anunciadodavenda. Verba 27 –1conjuntode51relógios debolsode vários formatos ecores. Obemseráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacimado valor-basede200,00 euros. Seráaceite apropostade melhor preçoacima do valor de140,00 euros, correspondente a70%do valor-base eacompanhadas por chequevisadoà ordemde ManuelVaz deSão Payonomontantede 5%dovalor anunciadoda venda. Verba 28– 1sofácamadecor laranjade3 lugares. Obemseráadjudicadoa quemme-lhor preço oferecer em carta fechadaacimado valor-base de200,00euros.Seráaceitea propostademelhor preçoacima dovalor de140,00euros, corres-pondentea70% dovalor-basee acompanhadas por chequevisadoà ordemdeManuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciadodavenda.

 Verba 29 – 1caixa demadeiracom tampo emvidrocom 2gavetas com15

canetas cadauma devários formatos ecores. Obem seráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacimado valor-basede200,00 euros.Seráaceitea propostademelhor preçoacima dovalor de140,00euros, corres-pondentea70% dovalor-basee acompanhadas por chequevisadoà ordemdeManuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciadodavenda.

 Verba 30 –1conjunto de3 quadros grandes, 2médios e3 três depequenasdimensões, comdiversos motivos e cores. O bemseráadjudicadoa quemmelhor preçooferecer emcarta fechadaacimado valor-basede200,00 euros.Seráaceitea propostademelhor preçoacima dovalor de140,00euros, corres-pondentea70% dovalor-basee acompanhadas por chequevisadoà ordemdeManuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciadodavenda.

 Verba 31 – 1aparador com6gavetas emmadeiracom puxadores emmadeiracom1.5m delargurae 0.50mdealtura. Obemseráadjudicadoa quemme-lhor preço oferecer em carta fechadaacimado valor-base de400,00euros.Seráaceitea propostademelhor preçoacima dovalor de280,00euros, corres-pondentea70% dovalor-basee acompanhadas por chequevisadoà ordemdeManuel Vaz deSão Payono montantede5% dovalor anunciadodavenda.

 Verba 32 – veículoautomóvel demarcae modeloCITROËNC2 coma matrícu-la65-35-XG com032016km decor Bordeaux de3 portas como n.º dechassisVF7DMHFXB97084910de 1100cc decilindrada. O bemseráadjudicado aquem melhor preço oferecer em carta fechada acima do valor-base de10.000,00euros. Seráaceite a propostademelhor preçoacimado valor de7.000,00euros, correspondentea 70%do valor-base e acompanhadas porcheque visadoà ordemde Manuel Vaz deSão Payono montantede 5%dovalor anunciadoda venda. As propostas devemser entregues emcarta opacae fechadana secretariado Tribunal supra-identificado.Éfiel depositárioo Sr.JorgeJesus, o qual deverámostrar os bens móveis mediantemarcaçãoprévia,os mesmos encontram-sena Quintados Estrangeiros Pavilhão110– VendadoPinheiro, Malveira.

OSolicitador deExecuçãoManuel Vaz de São Payo

Público, 01/05/2013- 1.ª Pub.

Manuel Vaz de São Payo Agente de Execução

Cédula n.º 3611

TRIBUNAL DE FAMÍLIA E MENORES E DE COMARCA DE LOURES2.ª VARA DE COMPETÊNCIA MISTA

Palácio da Justiça, LouresProc.: 3839/06.0TALRS-C - Execução Comum

Exequente: SAINT GOBAIN SEKURIT PORTUGAL - VIDRO AUTOMOVÉL SAExecutados: RUI MANUEL DA SILVA COIMBRA E OUTRO(S) …

ANÚNCIO

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7/16/2019 3 Maio - PÚBLICO

http://slidepdf.com/reader/full/3-maio-publico-5634faedcb181 34/52

34 | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

FICAR

CINEMAMunique

ítulo original: MunichDe: Steven SpielbergCom: Eric Bana, Daniel Craig eCiarán Hinds

UA, 2005, 164 minHollywood, 23h15

m Setembro de 1972, um ataqueerrorista sem precedentesesenrola-se perante 900 milhõese telespectadores por todomundo. Decorre a segunda

emana dos Jogos Olímpicos de

Verão, em Munique, na AlemanhaOcidental – apelidados Jogosa Paz e da Alegria – quando,em aviso, um grupo extremistaalestiniano, Setembro Negro,

nvade a Aldeia Olímpica,matando dois membros da equipasraelita e capturando novelementos como reféns. A tensaspera e o trágico massacre quee segue são transmitidos pelaelevisão perante uma audiêncianternacional. Em “ Munique”,teven Spielberg fala não sóos trágicos acontecimentos de2, mas também da retaliaçãosraelita que se seguiu, designadaomo Operação Ira de Deus.

Avner é um jovem patriota

sraelita, oficial dos serviçosecretos, que é contactadoor um oficial da Mossad.convidado a abandonar a

mulher grávida, abdicar da suadentidade e embarcar comonfiltrado numa missão que visaerseguir e matar os 11 homenscusados pela secreta israelita deerem arquitectado o ataque em

Munique.

O Fantástico HomemAranhaThe Amazing SpiderMan]VC1, 21h30eter Parker (Andrew Garfield)um adolescente inteligente

mas introvertido que iniciou há

ouco uma relação com Gwentacy (Emma Stone), uma colegae turma que, ao contrário de si,alegre e popular. Desde muito

edo a viver em Nova Iorque,om os tios May e Ben (Sally FieldMartin Sheen), Peter cresceuom o estigma do abandono doseus pais, que sente nunca terido suficientemente explicado.erto dia, encontra uma mala

misteriosa que pertenceu aorogenitor. Decidido a descobrir

udo o que se possa relacionarom o passado da sua família, o

 jovem procura o Dr. Curt Connors(Rhys Ifans), que terá sidoparceiro do pai no laboratórioOscorp. Porém, essa viagemao passado terá o seu preço: operigoso confronto com Lagarto,o terrível alter ego de Connors, e adescoberta de segredos que mais

 valeriam ter ficado na sombra.Quarto filme da saga Homem-Aranha pela Columbia Picturese o primeiro a não ser realizadopor Sam Raimi, um reboot que noschega pelas mãos de Marc Webb[(500) Days of Summer ].

A Calúnia[Absence o Malice]AXN WHITE, 21h50Uma ambiciosa jornalista (SallyField) escreve um artigo sobreMichael Gallagher (Paul Newman),filho de um contrabandistada máfia, acusando-o de serresponsável pelo desaparecimentode um líder sindical. Gallagher éum homem honrado, dedicadoa um negócio de importação de

 bebidas alcoólicas, mas o poderda imprensa é muito forte e as

coisas complicam-se... Um filmede Sydney Pollack, com guião deKurt Luedtke (vencedor de umÓscar pelo argumento de África Minha, em 1986).

Os Noivos Sangrentos[Badlands]RTP2, 22h30Na sua primeira longa-metragem,Terrence Malick inspirou-se numcaso verídico que ocorreu nosEUA, nos anos 50. Kit (MartinSheen) é um jovem que trabalhana recolha do lixo e namora

com Holly (Sissy Spacek), umaadolescente de quinze anos.O comportamento de Kit nãoé propriamente exemplar e,naturalmente, o pai da rapariga(Warren Oates) opõe-se à relaçãoentre os jovens. Kit removefacilmente esse impedimento,matando o pai da rapariga,perante o olhar impávido e serenodesta. Depois, ambos iniciamuma fuga de automóvel por váriosestados dos EUA. A história énarrada parcialmente por Holly,de forma desapaixonada.

Querido Frankie[Dear Frankie]TVC3, 22h30Para proteger o seu filho Frankie,de nove anos, Lizzie inventouuma história sobre o seu pai. Paralhe apaziguar a curiosidade, contaao filho que o pai trabalha a bordode um navio e escreve-lhe cartasem seu nome. No entanto, chegafinalmente o dia em que Lizzie

 já não consegue fugir e terá deescolher entre contar a verdade aFrankie sobre o pai ou encontraro homem perfeito para assumir

esse papel. Realizado por ShonaAuerbach, com Emily Mortimer, Jack McElhone e Mary Riggans.

SÉRIES

Diário de um Jovem MédicoTV Séries, 22h45Estreia. A vida de um jovemmédico (Daniel Radcliffe) numapequena vila na Rússia, em 1917.A personagem contracena como seu eu mais velho (Jon Hamm)numa turbulenta viagem que

oscila entre a ingenu voz da experiência. Olidar com pacientes dsupersticiosos, o jovequestiona a sua compe debate-se com o farresponsabilidade. Cohumor e nostalgia, a

 versão mais velha tenlo e aconselhá-lo no sturbulento. Mas a memudou muito ao longA série é baseada nasMikhail Bulgakov, qu

Munique

Os mais vistos da TVQuarta-feira, 01

FONTE: CAEM

SIC

TVI

TVI

SIC

SIC

17,7

17,4

14,9

13,7

13,3

Aud.% Share

34,2

32,5

30,3

33,2

26,8

RTP1

2:

SIC

TVI

Cabo

Dancin' Days

Big Brother Vip: Diário

Destinos Cruzados

Avenida Brasil

Jornal da Noite

11,2%

2,3

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7/16/2019 3 Maio - PÚBLICO

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  PÚBLICO, SEX 3 MAI 20

medicina para se dedicar àscrita.

he Mob DoctorAXN, 20h36As inúmeras aventuras de GraceJordana Spiro), dividida entremedicina e a máfia. Desta vez,conhecida cirurgiã é arrastadaara uma discussão entreonstantine (William Forsythe)o polícia à paisana, Francoames Carpinello), depois dem mafioso exilado regressar ahicago.

Roma CriminalAXN Black, 20h40

aseada no sucesso Romanzoriminale, a série narra ascensão e queda de umrupo de jovens delinquentesue dominam o mundo doarcotráfico em Roma, no finalos anos 70. Neste episódio,reddo acaba novamente narisão, após ser acusado deoubar, e Libanês é o único quecredita na sua inocência. Naentativa de descobrir a verdade,ede ajuda a Nero. Freddo éosto em liberdade e o grupoanha um novo aliado.

NFANTILsquadrão da Monstromáticaanda, 19h30

Não tenham medo, o esquadrãoa Monstromática chegou. Max,ily e Goo são três adoráveis

monstrinhos apaixonados pelamatemática. Adoram tudo o que

stá relacionado com números,medições, formas e padrões e

ostam de usar as suas aptidõesmatemáticas de monstros para

encer qualquer obstáculo ejudar os amigos.

hineas e FerbDisney, 21h50

dia de festa! No dia do Festivale Rolo de Carne de Danville, amãe prepara-se para decidir qual

o melhor e o maisaboroso. O rufiauford estraga o

nsuflável da feira,mas

s

incansáveis Phineas econseguem construirinsuflável gigante parsubstituir. EntretantoDoofenshmirtz const“apodrece-inator” paoutros concorrentes.

ENTRETENIMENT 5 Para a MeiaNoiteRTP1, 00h15Directo. Numa noite pelo verbo desencravconvida Helena Sacadeconomista, jornalistmãe de Miguel e Paul

DOCUMENTÁRIO Expedição à Nova GOdisseia, 16h44

Estreia. Um documencom o selo da BBC qua variedade de espécexistentes na Nova Gsegredos desta ilha, oinatingível, são revelaespecialistas em espepela experiência de tCruzando o rio Sepikcrocodilos, entrandoprofundezas e explorlabirínticos rios subteesta equipa está detea conhecer a verdadeGuiné.

DESPORTO

Futebol: I LigaSPTV1, 20h00Directo. Arranca a 28do campeonato naciofutebol com o encontMoreirense e o SC Br

 jornadas do fim do caos bracarenses vão a Cónegos num jogo prpela conquista urgeno Moreirense é 15.º ccom 21 pontos e o SpBraga está em 4.º com

RTP16.30 Bom Dia Portugal 10.00Praça

da Alegria 13.00Jornal da Tarde14.15 Windeck O Preço da Ambição15.04Éramos Seis 15.44Portugalno Coração 18.00Portugal emDirecto 19.08O Preço Certo 20.00Telejornal Inclui 360º 20.55 ASemana de Nuno Morais Sarmento Directo 21.20Sexta às 9 21.57AntiCrise22.20Sinais de Vida 23.22Portugueses Pelo Mundo Belast0.155 Para a MeiaNoite 1.37TrueJustice 2.19 Caliornication 4.ª série2.51 Vidas em Jogo 2 episódios

RTP27.00 Zig Zag 13.00As Cobras maisVenenosas da Índia 13.51Iniciativa13.55Ténis: Portugal Open 18.30AFé dos Homens 19.02 Consigo 19.29Iniciativa19.32A Entrevista de Maria

Flor Pedroso 20.08 Zig Zag 21.03Como Funciona a Natureza 21.5624 Sumário 22.00Código de Bairro 22.30Cinco Noites, Cinco Filmes Os NoivosSangrentos 0.00 24 Horas Directo1.07 Teatro em Casa 1.53A Entrevistade Maria Flor Pedroso 2.29Euronews

SIC7.00 Edição da Manhã 8.40A Vida nas

Cartas O Dilema 10.15Querida Júlia Sextas Mágicas 13.00Primeiro Jornal14.25 Querida Júlia Sextas Mágicas19.10Cheias de Charme 20.00Jornal

da Noite 21.55Dancin´ Days 22.55Avenida Brasil 23.55Páginas da Vida1.00 Mentes Criminosas 8.ª série 1.40C.S.I. Miami 9.ª série 2.50 Volante3.10Podia Acabar o Mundo

TVI 6.30 Diário da Manhã 10.07 Você naTV! Directo 13.00Jornal da Uma14.42Ninguém Como Tu 16.00A Tarde

é Sua Directo 18.14Doce Fugitiva19.13Doida Por Ti 20.00 Jornal das 821.36Euromilhões 21.53Big Brother

Vip Diário 22.28 Destinos Cruzados23.30Mundo ao Contrário 0.35Big Brother Vip Extra 2.00Filme:StopLoss Negócio de Sangue 3.52Amanhecer 4.58É a Vida Alvim!

TVC1 10.40 Império do Sol 13.10 O Ditador14.35 Bad Ass 16.05 TT Ilha de Man No Limite 17.50 Coriolano 19.55 Gone 12 Horas Para Viver 21.30 O

Fantástico HomemAranha 23.50 Enterrado 1.25 Bad Ass

FOX MOVIES10.41 Maverick 12.45 Levity

Redenção 15.23 A VerdadeiraHistória de Jack, o Estripador 17.22 Pânico a Bordo 18.58 Scooby Doo2 Monstros à Solta 20.28 Admitido22.00 Virgem aos 40 Anos 23.54Espia... Como Puderes! 1.15 BelasCriaturas

HOLLYWOOD11.10 Enquanto Estiveres Aí 12.45 Parque Jurássico 14.50 O Casodo Colar 16.45 Caos 18.30 EspiãoAcidental 19.55 Taxi 4 21.30 Estreiada Semana 23.15 Munique 1.55 

Assassino Virtual

AXN18.06 Mentes Criminosas 18.56 Jogode Audazes 19.46 Inesquecível 20.36 

The Mob Doctor 21.30 Era Uma Vez22.26 Castle 23.20 Jogo de Audazes0.15 MemphisBeat 1.10 Alerta Cobra

AXN BLACK14.25 Filme: BemVindo a CasaRoscoe Jenkins 16.18 Torchwood17.12 Chuck 18.46 Torchwood 19.40 Sangue Fresco 20.40 Roma Criminal21.35 A Rainha das Sombras 22.24 

Filme: Os Reis de Dogtown 0.13 ARainha das Sombras 1.02 SangueFresco

AXN WHITE15.00 Melissa e Joey 15.46 Filme:Dança Feroz 17.51 As Ginastas 18.38 Gossip Girl 19.25 Las Vegas 20.12 

Melissa e Joey 21.00 DescobrindoNina 21.50 Filme: A Calúnia 23.46 Descobrindo Nina 0.33 Medium 1.20 Melissa e Joey

FOX 14.10 Family Guy 14.35 Os Simpson15.20 Foi Assim Que Aconteceu

16.10 Ossos 17.40 Lei e Ordem: LosAngeles 19.15 Family Guy 20.00 

Os Simpson 20.50 Foi Assim QueAconteceu 21.20 Casos Arquivados22.20 Em Contacto 1.50 Dexter

FOX LIFE 14.10 9021014.57Um Homem EntreMulheres 15.20 Um Homem EntreMulheres 15.43 Body o Proo 16.25 NoMeio do Nada 16.50 Uma Família Muito

Moderna 17.34 Um Homem EntreMulheres 18.17 9021019.01 Masterche

USA19.47 Masterche USA 20.31 OSexo e a Cidade 21.25 Filme: Don Juan

DeMarco 23.15 O Sexo e a Cidade 0.13Body o Proo 0.57 Medium 1.43 Glee

DISNEY15.20 Casper – O Fantasminha 15.45 Rekkit Rabbit 16.10 Timon e Pumba17.00 Phineas e Ferb 17.50 MonsterHigh 17.52 Minnie & You 17.55 LabRats 18.45 Shake It Up 19.10 Jessie19.35 O Meu Cão Tem Um Blog20.00 Camp Rock

DISCOVERY18.20 O Segredo das Coisas 19.10 Titãs Mecânicos: World’s Top 5 Mega Carros 20.05 Ed Staord:Sozinho na Ilha 21.00 Amish Mafia:Fogo de Deus 22.00 DestiladoresIlegais: Caça ao Tesouro 22.55 

Impérios ForadaLei: Máfia Italiana23.45 Fanáticos por Armas 0.35 Negócio Fechado

HISTÓRIA 16.00 O Preço da História: UmaChave Que Dispara 16.25 O Preçoda História: A Máquina de Pinball16.50 Piri Reis 17.45 Monstros

Lendários: O Ladrão dos Pântanos

18.35 Caçadores do Pântano: AAposta de Troy 19.25 O Preço daHistória: Uma Chave Que Dispara19.50 O Preço da História: A

Máquina de Pinball 20.15 O Preço daHistória: Tatuagens 20.35 O Preçoda História: O Helicóptero 21.00 A História da Electricidade: Luz eEnergia 22.00 Sliced: Gole 22.25 

Sliced: Carro de Espião 22.50 OPreço da História: Material de AltosVoos 23.15 Loucos por Carros: emBusca do Soul 23.40 Loucos porCarros: Ponto de Ebulição 0.05 OPreço da História: Dispara! 0.30 O

Preço da História: Tatuagens

ODISSEIA15.47 Mundos de Água: Um Mundo

de Água 16.16 Mundos de Água:A Água Viajante 16.44 Expediçãoa Nova Guiné: Ep.1 17.37 OdisseiaTribal: Os Dinka do Sudão 18.28 Ligação Selvagem: Pontes entre

Dois Mundos 19.20 O Desejo peloDesejo 20.11 A Maquinaria da Terra:Terra 21.02 1000 Formas de Morrer22.05 A Origem da Humanidade.A Odisseia da Espécie: Ep.1 22.54 

Hobbit, o Homem de Flores 23.50 1000 Formas de Morrer

Televisã[email protected]

AXN White, 20.12

Melissa e Joey,

aboroso. O rufiauford estraga o

nsuflável da feira,mas

s

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7/16/2019 3 Maio - PÚBLICO

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36 | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

SAIR

CINEMAisboainemaCity Campo Pequeno. Lazer do Campo Pequeno. T. 217981420omem de Ferro 3 M12. Sala 1 13h30,

6h10, 18h50, 21h40, 00h20 (3D) ; O GrandeiaM12. Sala 2 13h40, 15h45, 17h35,

9h25, 21h45, 23h50;GladiadoresM6. Sala 13h35, 15h35 (V.Port.) ; Fogo Contra

ogo M12. Sala 3 17h40, 19h35, 21h30,3h55; Homem de Ferro 3 M12. Sala 4 7h50, 21h20, 24h; Fogo Contra Fogo M12.ala 4 13h50, 15h50; Homem de FerroM12. Sala 5 13h20, 19h20; Transe M16.ala 5 16h, 22h, 00h05; EsquecidoSala 21h35, 00h10; GladiadoresM6. Sala 13h25, 15h25, 17h30 (V.Port.3D),

9h35 (V.Port.) ; Comboio Nocturno ParasboaM12. Sala 7 21h25; Os AmantesassageirosM16. Sala 7 19h30; Scary

Movie 5: Um Mítico Susto de FilmeM12.ala 7 13h25, 23h45; Homem de FerroM12. Sala 7 15h35; EsquecidoSala 8

3h20; Os Amantes Passageiros M16. Sala 85h40; Nome de Código Paulette M12. Sala 17h45, 21h50, 23h40; O Caçador: Últimogre da Tasmânia M12. Sala 8 19h50 inemaCity Classic Alvaladevª de Roma, nº 100, Lisboa . T. 218413045

omboio Nocturno Para Lisboa M12.ala 1 15h30, 17h40; Os AmantesassageirosM16. Sala 1 13h30, 19h50,h40, 23h30; NãoSala 2 13h20, 15h40,

3h40; Sinais de Serenidade Por Coisasem Sentido + As Ondas + Solo M12.ala 2 19h, 21h30; O CapitalM12. Sala 13h10, 15h20, 17h30, 19h40, 21h50,0h05;NãoSala 4 18h35, 21h35; Regra deilêncioM12. Sala 4 13h25, 16h, 23h55  

inemateca Portuguesa Barata Salgueiro, 39 . T. 213596200 Beijo da Mulher AranhaSala Félix Ribeiro5h30; Drácula, Príncipe das Trevas Sala

élix Ribeiro 21h30; Os Amantes de Ilhao Diabo Sala Félix Ribeiro 15h30; O Diaboão Elas / Cinco Lobitos Sala Luís de Pina 9h30; O Amor Não Se Vende Sala Luís dena 22h 

Medeia Fonte Novast. Benfica, 503. T. 217145088

Grande Dia M12. Sala 1 14h10, 16h30, 19h,h30; Os Amantes Passageiros M16. Sala 27h, 19h30; Nome de Código Paulette M12.

ala 2 14h30, 22h; Homem de Ferro 3 M12.ala 3 14h20, 16h45, 19h15, 21h45

Medeia Monumentalv. Praia da Vitória, 72. T. 213142223iagem de Finalistas M16. Sala 4 Cineeatro 14h, 16h, 18h, 20h, 22h, 00h30; Orande Dia M12. Sala 1 13h40, 15h45,

7h45, 19h45, 21h45, 00h15; Fintar o Amor12. Sala 2 13h20; Os Amantes Passageiros

16. Sala 2 15h30, 17h30, 21h30, 24h;roessor Lazhar M12. Sala 2 19h30;ãoSala 3 13h50, 16h30, 21h30, 24h;ome de Código Paulette M12. Sala 3 19h imasv. 5 Outubro, 42B. T. 213574362austo M12. Sala 1 15h30, 18h30, 21h30 CI Cinemas El Corte Inglésv. Ant. Aug. Aguiar, 31. T. 707232221

Noite dos MortosVivos M18.ala 1 14h20, 16h45, 19h15, 21h50,0h15; Transe M16. Sala 2 14h10, 16h30,h35, 00h05; A Melhor Oerta M12. Sala 2

8h50; Comboio Nocturno Para Lisboa M12.ala 3 21h40, 00h10; GladiadoresM6.ala 3 14h15, 18h35 (V.Port.2D), 16h25

V.Port.3D); Taxi Driver M16. Sala 19h15; Fintar o Amor M12. Sala 4

14h15, 16h50, 21h45, 00h15; Viagem deFinalistas M16. Sala 5 14h10, 16h35, 19h15,21h50, 00h10; EsquecidoSala 6 14h05,16h40, 19h15, 21h55, 00h30; Um Homem aAbaterM16. Sala 7 00h25; É o Amor M16.Sala 7 15h, 18h15, 21h30; NãoSala 8 14h05,16h40, 19h15, 21h50, 00h25; Homem deFerro 3M12. Sala 9 14h, 19h15, 00h30(2D), 16h35, 21h50 (3D) ; Os AmantesPassageirosM16. Sala 10 19h, 21h40,23h55; Proessor Lazhar M12. Sala 10 14h05, 16h30; Doulhes Um Ano M12. Sala11 18h55; Nome de Código Paulette M12.Sala 11 14h20, 16h30, 21h30, 23h40; OCapitalM12. Sala 12 14h15, 16h45, 19h15,21h45, 00h20; O Grande Dia M12. Sala 13 14h15, 16h45, 19h05, 21h40, 00h05; Regrade Silêncio M12. Sala 14 14h, 16h35, 19h10,21h45, 00h20 ZON Lusomundo AlvaláxiaEstádio José Alvalade. T. 16996

Nome de Código Paulette M12.

15h20, 17h30, 19h40, 21h50, 00h10; O

Grande Dia M12. 16h20, 18h30, 21h30,

23h50; Homem de Ferro 3 M12. 16h, 18h50,

21h40, 00h30; Fintar o Amor M12. 21h45,00h10; Os Croods M6. 15h40, 18h10

(V.Port.); Esquecido 15h50, 18h40, 21h20,00h05; Scary Movie 5: Um Mítico Susto de

Filme M12. 17h; Um Homem a Abater M16.21h35, 00h25; Gladiadores M6. 16h10, 18h20

(V.Port.); Homem de Ferro 3 M12. 16h50,21h, 24h (3D); TranseM16. 16h25, 19h, 21h25,

23h55; Viagem de Finalistas M16. 16h40,19h, 21h10, 23h30; Fogo Contra Fogo M12.

16h30, 18h55, 21h20, 23h40; A Noite dos

Mortos-VivosM18. 15h30, 18h, 22h, 00h15 

ZON Lusomundo Amoreiras Av. Eng. Duarte Pacheco. T. 16996Homem de Ferro 3 M12. 12h50, 15h40,18h30, 21h20, 00h15 (3D) ; Um Pedacinhodo Paraíso 13h15, 15h40, 21h50, 00h20; AOportunidade da Minha Vida M12.

13h45, 16h10, 18h30; Os AmantesPassageirosM16. 20h50, 23h30; O FrágilSom do Meu Motor 18h; GladiadoresM6.13h30, 15h55, 18h15 (V.Port.) ; Transe M16.21h30, 00h05; O Capital M12. 12h55, 15h25,18h45, 21h10, 23h45 ZON Lusomundo Colombo

 Av. Lusíada. T. 16996

Nome de Código Paulette M12. 13h10,15h45, 18h, 21h, 23h35; GladiadoresM6.13h20, 15h50, 18h10 (V.Port.) ; Transe M16.21h15, 00h05; Fogo Contra Fogo M12.13h30, 16h, 18h20, 21h10, 23h45; Fintar oAmor M12. 18h45 ; Esquecido12h50, 15h40,21h40, 00h30; Homem de Ferro 3 M12.12h40, 15h30, 18h25 (2D), 21h30, 00h25(3D) ; O Grande Dia M12. 13h, 15h20, 17h50,21h20, 23h55; Viagem de Finalistas M16.12h55, 16h20, 18h40, 21h50, 00h15; A Noitedos MortosVivos M18. 13h25, 16h10, 18h30,21h25, 00h10 ZON Lusomundo Vasco da GamaParque das Nações. T. 16996

Nome de Código Paulette M12. 13h20, 15h50,18h20, 21h10, 23h40; GladiadoresM6.13h10, 15h20, 17h30, 19h40 (V.Port.);Homem de Ferro 3 M12. 12h40, 15h40,18h30, 21h20, 00h10 (3D); Transe M16.22h, 00h30; O Grande Dia M12. 13h,15h30, 17h40, 19h50, 21h50, 24h; Viagemde Finalistas M16. 12h50, 15h10, 17h20,19h30, 21h40, 23h50; A Noite dos MortosVivos M18. 13h30, 16h, 18h40, 21h30, 00h20 

AlmadaZON Lusomundo Almada FórumEstr. Caminho Municipal. T. 16996

Homem de Ferro 3 M12. 12h25, 15h15,18h10, 21h05, 24h (3D) ; O Grande Dia M12.13h, 15h45, 18h, 21h15, 23h45; Viagem de

Viagem de FinalistasDe Harmony Korine. ComVanessa Hudgens, Selena Gomez,

Ashley Benson. EUA. 2012. 94m.Comédia, Thriller. M16.Para financiar a viagem de finalistase viver a aventura das suas vidas,quatro raparigas decidem assaltarum pequeno restaurante dazona. Após conseguirem dinheirosuficiente para concretizar osseus planos, seguem para Miami,onde, depois de uma noite defarra, são apanhadas pela políciae apresentadas perante um juiz.É então que descobrem que a suafiança foi paga por um criminosolocal que, em troca de momentosde adrenalina, as inicia numa vidade crime, droga e todo o género deperversidade.

Fogo Contra FogoDe David Barrett. Com JoshDuhamel, Bruce Willis, RosarioDawson, 50 Cent, VincentD’Onorio. EUA. 2012. 97m.Drama, Crime. M12.

 Jeremy Coleman, bombeirode profissão, presencia umcrime brutal numa loja deconveniência. Como únicatestemunha, é convencido adepor contra Neil Hagan, oautor dos disparos. Quando asua vida é ameaçada, Jeremyé colocado sob o programa deprotecção de testemunhas.Porém, enquanto se esforça porrecomeçar a sua vida sob outra

identidade, um erro judicial põeHagan de novo em liberdade.Revoltado e cheio de desejo de

 vingança, o assassino apenasdeseja encontrar o homem quetestemunhou contra si...

O Grande DiaDe Justin Zackham. ComRobert De Niro, Diane Keaton,Katherine Heigl. EUA. 2012.90m. Comédia. M12.

 Já há muitos anos que Don eEllie decidiram divorciar-se.

Essa circunstância pareciaperfeitamente ultrapassada até aodia em que Jared, o filho adoptivo

de ambos, decide casar e convidara sua mãe biológica. De forma amanter as aparências e provaràquela mãe que foram a escolhaacertada para cuidar do seu filho,Don e Ellie resolvem fingir que,durante todos esses anos, a famílianada mais foi do que um grandeexemplo de união e felicidade.Porém, parece que nada vaiacontecer como esperado...

Sinais de Serenidade PorCoisas Sem Sentido+ As Ondas + SoloDe Sandro Aguilar, MiguelFonseca, Mariana Gaivão. POR.2013. m. M12.

O Som e Fúria apresenta trêscurtas-metragens de trêsrealizadores distintos: Sinaisde Serenidade por Coisas SemSentido, de Sandro Aguilar, AsOndas, de Miguel Fonseca e“Solo“, de Mariana Gaivão.

Um Pedacinho do ParaísoDe Nicole Kassell. Com KateHudson, Gael García Bernal,Kathy Bates. EUA. 2011. 106m.Comédia Romântica.Apesar da sua alegria de viver,Marley sempre optou porrelações que não implicassem

 grande proximidade emocional.Um dia, é-lhe diagnosticado umcancro no colo do útero em fase

terminal. Consciente do fim quese aproxima, a jovem decideaproveitar os meses que lhe restamda maneira mais intensa possível,fazendo tudo o que que nuncateve tempo, ou coragem, de fazer.É com esse espírito que Marley seliga emocionalmente ao Dr. JulianGoldstein, o seu ginecologista, quese apaixona pela sua personalidadealegre e pela forma digna e cheiade humor com que ela aceita a suacondição. Juntos vão viver uma

 grande história de amor.

Em [email protected]

[email protected] O Grande DiaFinalistas M16. 13h15, 15h500h10; Os Croods M6. 13h(V.Port.) ; Esquecido12h3521h15, 00h10; Homem de F12h40, 15h35, 18h30, 21h30; Um Pedacinho do Paraíso18h30, 21h15, 23h50; Finta12h50, 15h25, 21h10, 23h555: Um Mítico Susto de Film15h10, 17h20, 19h35, 21h45Homem a Abater M16. 21h2de Código Paulette M12. 1318h40, 21h20, 00h15; O FráMeu Motor 18h05; Gladiad15h50, 18h45 (V.Port.) ; Tran23h45; Fogo Contra Fogo M15h20, 18h, 21h05, 23h50; O12h55, 15h40, 18h25, 21h25dos MortosVivos M18. 13h21h, 23h30 

AmadoraCinemaCity Alegro AlragC.C. Alegro Alragide. T. 214

O Grande DiaM12. Cinema19h10, 21h40, 23h50; Hom3M12. Sala 2 17h45, 21h20Finalistas M16. Sala 2 13h4Movie 5: Um Mítico Susto dSala 3 16h10; Homem de FSala 3 13h30; Viagem de FSala 3 17h55, 19h50, 21h45Amantes Passageiros M1621h35; Scary Movie 5: Um Mde Filme M12. Sala 4 19h45Último Tigre da Tasmânia23h40; GladiadoresM6. Sa15h40, 17h45 (V.Port.3D) ;Mortos Vivos Sala 5 13h5019h30, 21h35, 00h10; Esqu17h25, 21h50, 00h25; Glad6 13h20, 15h20, 19h45 (V.P

de Ferro 3 M12. Sala 7 13h221h40, 00h20 (3D) ; O Cap 13h45, 15h55, 18h30, 21h3lhes Um Ano M12. Sala 9 2de Ferro 3 M12. Sala 9 15hSala 9 13h40, 19h35, 21h5Sala 10 13h40, 15h45, 19h5Homem a Abater M16. Sala22h05, 00h30 UCI Dolce Vita TejoC.C. da Amadora, EN 249/1.Os Croods M6. Sala 1 14h,(V.Port.); Um Homem a Aba1 19h15, 21h45, 00h25; Ho3M12. Sala 2 13h45, 16h2000h20; Um Reúgio para aSala 3 21h55, 00h25; GladSala 3 13h45, 17h50 (V.Por19h55 (V.Port.3D); Fogo CoSala 4 14h15, 16h25, 19h0523h50; Fintar o Amor M12. 16h15, 18h55, 21h25, 23h55Sala 6 14h, 16h30, 19h05,

00h10; EsquecidoSala 7 119h10, 21h45, 00h25; ScaryMítico Susto de Filme M12.16h45, 19h20, 21h50, 23h50MortosVivos M18. Sala 9 18h55, 21h25, 23h55; O Gra10 14h, 16h30, 19h05, 21h3de Código Paulette M12. Sa16h25, 18h55, 21h35, 24h 

BarreiroCastello Lopes Fórum BaCampo das Cordoarias. T. Homem de Ferro 3 M12. Sa(2D), 18h30, 21h20, 23h50 Movie 5: Um Mítico Susto dSala 2 21h40, 23h55; Glad

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  PÚBLICO, SEX 3 MAI 20

A decorrer até ao dia 11, esta mostra nãocompetitiva dá a conhecer diversos documentáriosde origem nacional. Na rubrica Percursos noDocumentário Português, o PANORAMA revisitamomentos cruciais da cinematografia portuguesa,centrandose no tema Documentário no CinemaNovo e na produção documental da década de

1960 e inícios de 1970. Este ano, a proginclui ainda um espaço denominado Lis

que dá visibilidade aos vários olhares scomponentes sociais, culturais e arquitda capital. As sessões decorrem no SãoCinemateca Portuguesa e Teatro do Ba3€ (normal), 1,5 € (estudantes), 6€ (diá

PANORAMA

 

AS ESTRELASDO PÚBLICO

JorgeMourinha

Luís M.Oliveira

VascoCâmara

a Mau mmmmm Medíocre mmmmm  Razoável mmmmm Bom mmmmm Muito Bom mmmmm Excelente

Os Amantes Passageiros mmmmm  –  mmmmm

O Capital mmmmm  –  –

Cativos mmmmm  mmmmm  mmmmm

É o Amor mmmmm  mmmmm  mmmmm

Fausto mmmmm  mmmmm  mmmmm

O Frágil Som do Meu Motor mmmmm  –  –

Não mmmmm  mmmmm  mmmmm

Proessor Lazhar –  –  mmmmm

A Rapariga de Parte Nenhuma –  mmmmm  –

Transe mmmmm  –  –

ala 2 15h10, 17h20, 19h30V.Port.); GladiadoresM6. Sala 2 17h20V.Port.); Doulhes Um Ano M12. Sala 3

5h20, 18h10, 21h10, 23h40; O GrandeiaM12. Sala 4 15h40, 18h20, 21h30, 23h45 

CascaisON Lusomundo CascaiShoppingN 9, Alcabideche. T. 16996ntar o Amor M12. 21h45, 24h; Esquecido

2h35, 15h10, 17h50, 21h05, 00h10; Nomee Código Paulette M12. 12h40, 15h20,8h10, 21h10, 23h20; GladiadoresM6.3h20, 16h, 18h (V.Port.3D) ; Homem deerro 3 M12. 12h30, 15h30, 18h30, 21h30,0h20 (3D) ; O Grande Dia M12. 13h,

5h50, 18h40, 21h, 23h30; Viagem denalistas M16. 12h50, 15h40, 18h20, 21h20,

3h40; A Noite dos MortosVivos M18.3h10, 16h10, 18h50, 21h40, 23h50 

Caldas da Rainhaivacine Caldas da Rainha.C. Vivaci. T. 262840197 omboio Nocturno Para Lisboa M12. Sala 21h15, 23h45; GladiadoresM6. Sala 15h25, 18h (V.Port.); Nome de CódigoauletteM12. Sala 2 15h20, 18h, 21h30,3h40; Homem de Ferro 3 M12. Sala 35h25, 18h15, 21h05, 00h10; O GrandeiaM12. Sala 4 15h40, 18h20, 21h25,3h50; EsquecidoSala 5 15h30, 18h10,h20, 23h55 

CarcavelostlântidaCineentro Comercial Carcavelos. T. 214565653

roessor Lazhar M12. Sala 1 15h30,h30; Comboio Nocturno Para Lisboa M12.

ala 2 15h45, 21h45 

MontijoON Lusomundo Fórum Montijo. C. Fórum Montijo. T. 16996ladiadoresM6. 15h50, 18h10

V.Port.); Homem de Ferro 3 M12. 15h30,8h20 (2D), 21h10, 00h05 (3D); Transe M16.h, 23h40; Esquecido15h40, 18h30,h15, 24h; Viagem de FinalistasM16.

6h, 18h15, 21h20, 23h50; A Noite dosMortosVivos M18. 16h20, 18h40, 21h40,

0h10; Nome de Código Paulette M12.6h10, 18h50, 21h30, 23h45 

SintrainemaCity Beloura Shoppingst. Nac. nº 9 Quinta Beloura. T. 219247643

omem de Ferro 3 M12. Cinemax 7h40, 21h20, 24h; O Grande Dia M12.inemax 15h50; EsquecidoSala 1 21h45,0h25; Homem de Ferro 3M12. Sala

15h40, 19h; GladiadoresM6. Sala 2 5h30 (V.Port.); O Grande Dia M12. Sala 27h35, 19h25, 21h30, 23h35; Fogo Contra

ogo M12. Sala 3 15h35, 17h30, 19h35,h35, 23h40; Homem de Ferro 3M12.

ala 4 16h05, 18h45, 21h40, 00h20 (3D)Doulhes Um Ano M12. Sala 5 15h45,h55, 23h50; GladiadoresM6. Sala 5

7h45, 19h50 (V.Port.) ; Nome de CódigoauletteM12. Sala 6 15h25, 17h30, 19h40,h25, 23h30; Comboio Nocturno ParasboaM12. Sala 7 15h20, 17h25, 19h30,h50, 00h15 astello Lopes Fórum Sintraoja 2.21 Alto do Forte. T. 760789789

ome de Código Paulette M12. Sala 21h35, 00h10; GladiadoresM6. Sala 15h, 17h10, 19h20 (V.Port.); Homem de

Ferro 3 M12. Sala 2 15h40, 18h30, 21h30,23h40; A Noite dos MortosVivos M18. Sala3 15h10, 17h20, 19h30, 21h30, 00h15; OGrande Dia M12. Sala 4 15h20, 17h30,19h35, 21h40, 23h50; EsquecidoSala5 15h30, 18h10, 21h, 24h; Scary Movie5: Um Mítico Susto de Filme M12. Sala 6 18h40; Transe M16. Sala 6 15h50, 21h10,23h20; Viagem de Finalistas M16. Sala 7 16h, 18h50, 21h50, 00h05 

LeiriaCinemaCity LeiriaR. Dr. Virgílio Vieira da Cunha. T. 244845071Homem de Ferro 3 M12. Sala 1 16h10,19h, 21h40, 00h20 (3D) ; EsquecidoSala2 21h50, 00h25; GladiadoresM6. Sala 2 15h35, 17h40, 19h45 (V.Port.3D) ; O GrandeDiaM12. Sala 3 15h40, 17h40, 19h40,21h35, 23h50; Homem de Ferro 3 M12.Sala 4 15h50, 18h40, 21h30, 00h10; G.I. Joe Retaliação M12. Sala 5 00h05; OsCroods M6. Sala 5 15h25 (V.Port.) ; ScaryMovie 5: Um Mítico Susto de FilmeM12.Sala 5 17h35, 19h30; Um Homem aAbaterM16. Sala 5 21h35; A Noite dosMortos Vivos Sala 6 15h55, 17h55, 19h55,21h55, 24h; 

OdivelasZON Lusomundo Odivelas ParqueC. C. Odivelasparque. T. 16996Esquecido15h40, 18h15, 21h,23h45; Scary Movie 5: Um Mítico Sustode Filme M12. 21h35, 23h50; Nome deCódigo Paulette M12. 16h, 18h30, 21h30,23h30; GladiadoresM6. 15h50, 18h10(V.Port.); Homem de Ferro 3 M12. 15h30,18h20, 21h10, 24h; O Grande Dia M12. 15h20,18h, 21h20, 23h40 

OeirasZON Lusomundo Oeiras ParqueC. C. Oeirashopping. T. 16996Homem de Ferro 3 M12. 12h40, 15h30,21h30, 00h25 (2D), 18h30 (3D) ; OCapitalM12. 12h55, 15h45, 18h25, 21h05,23h55; Esquecido12h50, 15h50, 21h40,00h30; Nome de Código Paulette M12. 13h,15h15, 17h25, 19h40, 21h50, 00h10; O FrágilSom do Meu Motor18h40; GladiadoresM6.13h05, 15h20, 18h10 (V.Port.) ; Transe M16.21h20, 24h; O Grande Dia M12. 13h10,15h40, 18h15, 21h10, 23h50; Viagem deFinalistas M16. 13h15, 16h, 18h20, 21h45,00h15 

MirafloresZON Lusomundo Dolce Vita Miraflores

 Av. das Túlipas. T. 707 CINEMA

Os Croods M6. 15h, 18h (V.Port.); ComboioNocturno Para Lisboa M12. 21h,

24h; Esquecido21h10, 00h10; Nome deCódigo Paulette M12. 15h30, 18h30, 21h30,00h30; GladiadoresM6. 15h10, 18h10(V.Port.); Homem de Ferro 3 M12. 15h20,18h20, 21h20, 00h20 

Torres VedrasZON Lusomundo Torres VedrasC.C. Arena Shopping. T. 16996Homem de Ferro 3 M12. 15h30, 18h30 (2D),21h25, 00h20 (3D); O Grande Dia M12.16h, 18h15, 21h, 23h20; Esquecido21h10,24h; Nome de Código Paulette M12.15h10, 17h15, 19h20, 21h40,23h50; GladiadoresM6. 16h15, 18h45(V.Port.); A Noite dos MortosVivos M18.15h45, 18h, 21h50, 00h10 

Torres Novas

Castello Lopes TorreShoppingBairro Nicho Ponte Nova. T. 707220220

Homem de Ferro 3 M12. Sala 1 12h50,15h20 (2D), 18h10, 21h10, 23h50 (3D); UmReúgio para a Vida M12. Sala 2 13h, 15h40,18h30, 21h30, 00h10; EsquecidoSala 3 21h20, 24h; GladiadoresM6. Sala 3 12h40,15h, 17h05, 19h10 (V.Port.) 

SantarémCastello Lopes SantarémLargo Cândido dos Reis. T. 760789789

Nómada M12. Sala 1 16h, 18h40, 21h15,23h50; Doulhes Um Ano M12. Sala2 16h10, 18h50, 21h, 23h40; Homemde Ferro 3 M12. Sala 3 15h50, 18h35,21h20, 24h; EsquecidoSala 4 21h40,00h20; GladiadoresM6. Sala 4 15h10, 17h20, 19h30 (V.Port.); G. I. JoeRetaliação M12. Sala 5 15h40, 18h20,21h50, 00h10; O Grande Dia M12. Sala 6 15h, 17h10, 19h15, 21h30, 00h30 

SetúbalAuditório Charlot

 Av. Dr. Ant. Manuel Gamito, 11. T. 265522446

A Rapariga de Parte Nenhuma M12. Sala1 21h30 

TomarCineTeatro Paraíso TomarRua Inantaria, 15. T. 249329190

Nómada M12. Sala 1 21h30 

FaroSBC-International Cinemas

C. C. Fórum Algarve. T. 289887212EsquecidoSala 1 13h15, 16h, 18h40, 21h20,24h; Um Homem a Abater M16. Sala 2 13h40, 16h15, 18h50, 21h30, 00h10; Homemde Ferro 3 M12. Sala 3 15h30, 18h15,21h, 23h45; GladiadoresM6. Sala 4 13h20, 15h30, 17h40 (V.Port.); Viagemde Finalistas M16. Sala 4 19h50, 22h,00h15; Homem de Ferro 3 M12. Sala 5 13h25, 16h10, 18h55, 21h40, 00h25 (3D); ANoite dos MortosVivos M18. Sala 6 13h50,15h55, 18h, 20h05, 22h10, 00h20; O GrandeDiaM12. Sala 7 14h35, 16h40, 19h05,21h10, 23h20; O Expatriado M12. Sala 8 19h40; Scary Movie 5: Um Mítico Susto

de Filme M12. Sala 8 15h40, 17h40, 21h55,23h55; G. I. Joe Retaliação M12. Sala 9 14h40, 17h05, 21h45, 00h10; Doulhes UmAnoM12. Sala 9 19h30 

OlhãoAlgarcine Cinemas de OlhãoC.C. Ria Shopping. T. 289703332

Homem de Ferro 3 M12. Sala 1 15h30,18h30, 21h30, 23h45; Sangue Quente M12.Sala 2 15h20, 18h30, 21h30, 23h45; Snitch InfiltradoSala 3 15h15, 18h15, 21h15 

PortimãoAlgarcine Cinemas de Portimão

 Av. Miguel Bombarda. T. 282411888

Homem de Ferro 3 M12. Sala 1 15h,17h30, 19h30, 21h30, 24h; As FantásticasAventuras de Tad M6. Sala 2 14h(V.Port.); Fogo Contra Fogo M12. Sala 2 15h45, 18h, 21h45, 24h 

TaviraZon Lusomundo TaviraR. Almirante Cândido dos Reis. T. 16996Nome de Código Paulette M12.15h35, 18h20, 21h10, 23h55; Homemde Ferro 3 M12. 15h35, 18h20, 21h10,23h55; Esquecido15h45, 18h30, 21h15,23h55; Scary Movie 5: Um Mítico Susto deFilmeM12. 21h40, 23h45; Scary Movie 5:Um Mítico Susto de Filme M12. 15h15, 17h20,19h20, 21h25, 23h35; GladiadoresM6.17h20, 19h30 (V.Port.); O Grande Dia M12.15h05, 17h10, 19h25, 21h20, 23h30 

TEATROLisboaBiblioteca Municipal Orlando RibeiroEstrada de Telheiras, 146. T. 217549030A Fanarra Grupo: TeatroÀParte. Enc.Sandra Faleiro. De 35 a 115. 6ª e Sáb às21h30. Inormações: 926440574. Casa da GalhetaBeco da Galheta. T. 929422513Maniesto Antropóago Teatro Alardiário.Enc. Ricardo Bargão. De 35 a 315. 6ª às 21h.Casa de GoaCalçada do Livramento, 17. T. 213930078Colaboracionistas De John Hodge. De 35 a235. 6ª e Sáb às 19h19 (inclui jantar).

Casa do Artista Teatro AEstrada da Pontinha, 7. T. 21

A Curva da Felicidade GruArtes Dramáticas de Oeirase 6ª às 21h30. Sáb às 16h e Casino LisboaParque das Nações. T. 2189

Guru Enc. José Pedro Gom25. 5ª a Sáb às 21h30. DomCentro Cultural de BelémPraça do Império. T. 213612

A Estalajadeira Enc. Jorge Sa 45. 2ª, 3ª, 5ª, 6ª e Sáb às 2Estrela HallRua da Estrela, 10. T. 213961When Were You Happiest EnDe 35 a 55. 6ª e Sáb às 21h. Mini Teatro da CalçadaCalçada do Combro, 147.Auricolérica e TeleuóricaFreudenthal, Susana Palme277. 5ª a Sáb às 21h30.Teatro do BairroR. Luz Soriano, 63 (Bairro Al

Pequenas Comédias Enc. 104 a 195. 4ª a Sáb às 21h3Teatro RápidoRua Serpa Pinto, 14. T. 2134A-BorTodas! Enc. Alberto SDe 25 a 315. 2ª, 5ª, 6ª, Sáb 18h50, 19h20, 19h50 e 20h2M12. Duração: 15m.DebaixEduardo Frazão. De 25 a 31e Dom às 18h, 18h30, 19h, 19Sala 1). M16. Duração: 15m.Eduardo Gaspar. De 25 a 31Sáb e Dom às 18h15, 18h45,20h15 (na Sala 3). M12. Dur(Canção de Embalar) Enc. De 25 a 315. 2ª, 5ª, 6ª, Sáb 18h35, 19h05, 19h35 e 20h0Teatro Tivoli BBVA

 Avenida da Liberdade, 182.

TOC TOC Enc. António Pire133. 5ª a Sáb às 21h30. DomTeatro TurimEstrada de Benfica, 723A. TTimeLine Com Cecília HenRaimundo Cosme, Carlos GMendez. De 254 a 55. 5ª aDom às 17h. M16. Teatro Villaret

 Av.Fontes Pereira Melo, 30A

Isto É Que Me Dói! Enc. FraNicholson. De 25 a 195. 5ªDom às 16h. M12. TeatroEstúdio Mário ViegLargo do Picadeiro. T. 21325No Escuro Damos as MãosGarcês. A parti r de 184. 5ª

AlmadaTeatro Municipal Joaquim

 Avenida Proessor Egas MoA Elegante Melancolia do C

Luísa Pinto. Dia 35 às 21h3

BejaTeatro Municipal PaxJúliLargo de São João. T. 28431Vamos lá então perceber aum bocadinho... Enc. SofiaMarta Gautier. Dia 35 às 21

CascaisTeatro Maria Helena TorraRua Freitas Reis, 25. T. 9134Broad What? Broadway!! EJúnior. De 35 a 185. 6ª e SáTeatro Municipal Mirita C

 Avenida Fausto Figueiredo

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SAIRiagem à Roda da Parvónia Grupo: Teatroxperimental de Cascais. Enc. Carlos Avilez.e 134 a 265. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 16h.

aroeatro Lethesua de Portugal, 59. T. 289820300m Dia os Réus Serão Vocês: O Julgamentoe Álvaro Cunhal Comp. de Teatro demada. Enc. Rodrigo Francisco. De 15 a

5. 4ª a Sáb às 21h30. M12. Duração: 60m. 

Olival Bastoentro Cultural da Malapostaua Angola. T. 219383100elizmente há Luar! Enc. Jorge Estreia. De3 a 55. 6ª e Sáb às 21h30. Dom às 16h. Os

Maias Enc. Jorge Estreia. De 124 a 55. 6ª eáb às 21h. Dom às 16h. M12.

Sintraentro Cultural Olga Cadavalraça Dr. Francisco Sá Carnei ro. T. 219107110hico em Pessoa Enc. Carlos Paulo. Comaléria Carvalho. Dia 35 às 22h. M12.

EXPOSIÇÕESisboa+ 1 Arte Contemporâneaua António Maria Cardoso, 31. T. 210170765

What You Had and What You Lost Denthony Arrobo. De 223 a 115. 3ª a Sáb das

4h às 20h. Pintura. lecrim 50 do Alecrim, 48-50. T. 213465258

Teatro De Luís Silveirinha. De 25 a 296.ª a 6ª das 11h às 19h. Sáb das 11h às 14h.ppleton Squareua Acácio Paiva, 27 r/c. T. 210993660

m Dia de Chuva De João Seguro. De 44 a5. 3ª a Sáb das 15h às 20h.rquivo Fotográficoua da Palma, 246. T. 218844060

magem entre Imagens De Alberto Carlosma, António Júlio Duarte, Daniel Antunesnheiro, Daniel Blauuks, Eurico Lino doale, Paulo Catrica, entre outros. De 143 a5. 2ª a Sáb das 10h às 19h. Fotografia.  telierMuseu Júlio Pomarua do Vale, 7. T. 218172111

m torno do Acervo De Júlio Pomar. De 54299. 3ª a Dom das 10h às 18h.aginski Galeria/Projectos Capitão Leitão, 51/53. T. 213970719

013 Rebuild_01 [Projecto Convidado] Deomaz Hipólito. De 174 a 155. 3ª a Sáb às 14h.PS (La Place du Spectateur #2) De Carlosorreia. De 174 a 155. 3ª a Sáb às 14h.ES Arte & Finança

raça Marquês Pombal, 3-B . T. 213508975ES Revelação 2012 De Diana Carvalho,oana Escoval, Tiago Casanova, Marianaalé + Francisco Queimadela. De 194 a 315.ª a 6ª das 09h às 19h. Fotografia.  iblioteca Nacional de Portugalampo Grande, 83. T. 217982000

os Céus ao Universo De 25 a 267. 2ª aª das 09h30 às 19h30. Sáb das 09h30 às7h30. Documental. loco103 Contemporary Art Rodrigues da Fonseca, 103B. T. 213823131

aisagens Improváveis De Ana Tecedeiro,ago Mourão. De 213 a 125. 3ª a 6ª das 13hs 19h30. Sáb das 15h às 19h.aixa de Crédito Agrícola do Castilho, 233. T. 213805510

nternational Surrealism Now De

Horizon De Matt Keegan. De 124 a 16. 3ª a6ª das 10h às 13h30 e das 14h30 às 19h. Sábdas 14h30 às 19h. Fotografia, Outros. Galeria Quadrado Azul LisboaR. Reinaldo Ferreira , 20-A. T. 213476280Gloom De Paulo Nozolino. De 44 a 255. 3ªa Sáb das 13h às 20h. Fotografia. Galeria QuadrumR. Alberto Oliveira, 52. T. 218170534Ciclo Budapeste: Diogo Evangelista De234 a 55. 3ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb e Dom

das 14h às 18h.Galeria RattonR. Academia das Ciências, 2C. T. 213460948

Que Procura Vmê De Júlio Pomar. De 73 a 35.2ª a 6ª das 10h às 13h30 e das 15h às 19h30.GiearteRua Arrábida, 54B. T. 213880381We May Not Be Perect But Heaven KnowsWe Try De Manuel Caldei ra. De 193 a 175.2ª a 6ª das 11h às 14h e das 15h às 20h.Jardim Botânico de LisboaRua da Escola Politécnica, 58. T. 213921800

Adaptações Botânicas De 2210 a 3112.Todos os dias das 09h às 20h. As Plantas doTempo dos Dinossáurios A partir de 2311.Todos os dias das 09h às 20h. Kunsthalle Lissabon

 Av. da Liberdade, 211 1º. T. 912045650I dreamt the work o another artist DeMona Vatamanu, Flor in Tudor. De 273 a 16.5ª a Sáb das 15h às 19h.Lagartagis BorboletárioRua Escola Politécnica, 54-56. T. 210443510

Lagartagis Exposição de BorboletasVivas Todos os dias das 10h às 17h. Lisboa Story CentreTerreiro do Paço. T. 916440827 Memórias da Cidade A partir de 11 9. Todosos dias das 10h às 20h (última admissão às19h). Documental, Interactivo, Outros. Livraria Sá da CostaRua Garrett, 100. T. 213460702

Ilha De Bárbara Assís Pacheco, CláudiaVarejão, Edvinas Grin, Frauke Frech, JoanaLinda, José Miguel Vitorino, Lara Torres + DiogoMelo, Miguel Bonneville, Sara Pazos, SofiaArriscado, Sónia Baptista, Vicky Sabourin. De204 a 185. 2ª a Sáb das 15h às 19h.Lumiar CitéR. Tomás del Negro, 8-A. T. 213521155Labour in a Single Shot De Antje Ehmann eHarun Farocki. De 25 a 166. 4ª a Dom das15h às 19h.MNAC Museu do ChiadoRua Serpa Pinto, 4. T. 213432148

Arte Portuguesa 1850-1975 De João Cristinoda Silva, Columbano Bordalo Pinheiro, JoãoMarques de Oliveira, António Carneiro,Amadeo de SouzaCardoso, Eduardo Viana,Mário Eloy, entre outros. De 202 a 3112.3ª a Dom das 10h às 18h. Hetero Q.B. DeAna Bezelga, Ana PérezQuiroga + PatríciaGuerreiro, Carla Cruz, Elisabetta di Sopra,Lilibeth Cuenca Rasmussen, Mare Tralla, OreetAshery, Rachel Korman, Roberta Lima, ZaneleMuholi, entre outros. De 94 a 306. 3ª a Domdas 10h às 18h (última admissão às 17h30).Módulo Centro Diusor de ArteCalçada dos Mestres, 34A/B. T. 213885570Tito Mouraz De 233 a 115. 2ª a Sáb das 15hàs 20h. Fotografia. MUDE Museu do Design e da ModaRua Augusta, 24. T. 218886117 

Percursos. Barro Negro/ CaGranito De Linde Burkhardta Dom às 10h (últ. admissãoe Múltiplo. 2 Séculos de De275. 3ª a Dom das 10h às 20Museu Colecção BerardoPraça do Império CCB. T. 2

BES Photo 2013 De AlbanoFilipe Branquinho, Pedro MBorges. De 174 a 26. Todo10h às 19h. Exposição PermMuseu Colecção Berardo Vito Acconci, Carl Andre, ALouise Bourgeois, José PedGormley, Je Koons, Allan William Wegman, entre out911. Todos os dias das 10hadmissão às 18h30).Museu da CervejaTerreiro do Paço. T. 2109876

Contos Murais De Júlio Po

34. Todos os dias das 12h àMuseu da Cidade de LisboCampo Grande, 245. T. 2175

Lisboa 1755. A Cidade à Be Reconstituição virtual dapombalina A partir de 25110h às 13h e das 14h às 18h.Tesoura De Belén Uriel . DeDom das 10h às 13h e das 14Museu da Electricidade

 Av. Brasília Edi. Central TeCoração Aventuroso De In212 a 265. 3ª a Dom das 10Press Photo 13 De vários au265. 3ª a 5ª das 10h às 18h.das 10h às 00h. Fotografia.Museu da MarionetaRua da Esperança, 146. T. 2MarionetasA partir de 71110h às 13h e das 14h às 18h às 12h30 e 17h30).Museu das ComunicaçõeRua do Instituto Industrial, 1

Casa do Futuro A partir de 10h às 18h. Sáb às 16h. Malade 112. 2ª a 6ª das 10h às 1818h. Vencer a Distância CComunicações em Portug2ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb dMuseu de Artes DecorativLargo das Portas do Sol, 2 (T. 218814600

i em pessoa De Teresa Gon133 a 246. 2ª, 4ª, 5ª, 6ª, Sáàs 17h. Desenho, Objectos,Museu de São RoqueLargo Trindade Coelho. T. 2Exposição Permanente A 3ª, 4ª, 6ª, Sáb e Dom das 1014h às 21h.Museu do CombatenteForte do Bom Sucesso. T. 2A História da Aviação Militde 1610. Todos os dias dasEngenharia e Tecnologia M

Antiguidade: Catapultas eCerco De 13 a 301. Todos10h às 18h. Guerra do Ultradepois A partir de 112. 2ª, 3Sáb, Dom e eriados das 10Combatente Português dopartir de 1012. Todos os diaMuseu do FadoLargo do Chaariz de Dentro

Acordem as Guitarras De AVieira, Catarina Pestana, Alaka VHILS, entre outros. DeDom das 10h às 18h. Museu2008) De José Malhoa, RaPinheiro, Constantino Fernda Costa Pinto, Arnaldo LouJoão Vieira, Júlio Pomar, enpartir de 210. 3ª a Dom das

SAIRAlexander Varganov, Andrew Nekrasov,Egill Eibsen, Héctor Pineda, Steve Smith, VuHuyen Thuong, entre outros. De 104 a 65.2ª a 6ª das 09h às 19h30.Caroline Pagès GalleryR. Ten. Ferreira Durão, 12 1Dto. T. 213873376Pulsar De Jesus Alberto Benitez. De 184 a156. 2ª a Sáb das 15h às 18h.Carpe Diem Arte e PesquisaR. de O Século, 79. T. 211924175Colectiva De Gabriela Albergaria, Irit Batsry,João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira,Nelson Leirner, Valter Ventura, Alex Gabassi.De 93 a 255. Todos os dias.Casa da América Latina

 Avenida 24 de Julho, 118B.

O Lugar das Cores De Flávio Caporali, InêsCorreia, Jorge Costa, Jorge Filipe Teixeira,Judith Klein, Rita Portugal Lima, Saíra FátimaKleinhans Inoue. De 104 a 286. Todos osdias das 09h30 às 13h e das 14h às 18h30.

Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves Avenida 5 de Outubro, 6/8. T. 213540823Nuno Sousa Vieira: Sala de Exposição De54 a 185. 3ª das 14h às 18h. 4ª a Dom das10h às 18h.CasaMuseu da Fundação AntónioMedeiros e AlmeidaRua Rosa Araújo, 41. T. 213547892

Intromissões De Eduardo Nery. De 24 a45. 2ª a 6ª das 13h às 17h. Sáb das 10h às17h30. Peças com história... A partir de253. 2ª a 6ª das 13h às 17h30. Sáb das 10hàs 17h30. Centro Cultural de BelémPraça do Império. T. 213612400

ARX Arquivo/Archive De Nuno Mateus +José Mateus. De 213 a 217. 3ª a Dom das10h às 18h.Centro de Arte Moderna José de AzeredoPerdigãoRua Dr. Nicolau Bettencourt. T. 217823474

A obra perdida de Emmerico Nunes DeEmmerico Nunes. De 194 a 77. 3ª a Domdas 10h às 18h. Galápagos De Paulo Catrica,Kae Matthews, Jyll Bradley, Jeremy Deller,Dorothy Cross, Alison Turnbull, Filipa César.De 194 a 77. 3ª a Dom das 10h às 18h.Razões Imprevistas Retrospectiva deFernando de Azevedo De 194 a 77. 3ª aDom das 10h às 18h.Chiado 8 Arte ContemporâneaLargo do Chiado, 8. T. 213237335

Vraum De Gonçalo Barreiros. De 13 a 105.2ª a 6ª das 12h às 20h.Cristina Guerra Contemporary ArtR. Santo António à Estrela, 33. T. 213959559

Duet De Julião Sarmento e Salma Cheddadi,Jaime Pitarch e Rui Toscano, Filipa César e LisaTan, Eric Baudelaire e Pablo Pijnappel, DuncanCampbell e Raphaël Zarka. De 234 a 115. 3ª a6ª das 12h às 20h. Sáb das 15h às 20h. CulturgestRua Arco do Cego CGD. T. 217905155

Esculturas Sonoras 1994-2013 De RuiToscano. De 82 a 195. 2ª, 4ª, 5ª e 6ª das

11h às 19h. Sáb, Dom e eriados das 14h às20h. Retrato de Michel Auder De MichelAuder. De 82 a 195. 2ª, 4ª, 5ª e 6ª das 11h às19h. Sáb, Dom e eriados das 14h às 20h.  Ermida de Nossa Senhora da ConceiçãoTravessa do Marta Pinto, 12. T. 213637700As Far As I Can See De Rui Calçada Bastos.De 134 a 265. 3ª a 6ª das 11h às 17h. Sáb eDom das 14h às 18h. Vídeo. Espaço Tranquilidade Projectos EspeciaisR. Rodrigues Sampaio, 95. T. 213503500

Instructions De Ramiro Guerreiro. De 73 a35. 3ª a 6ª das 12h30 às 19h.Fundação Arpad Szenes Vieira da SilvaPraça das Amoreiras, 56. T. 213880044

Estes e Outros Encontros: Obras daColecção Fundação LusoAmericanae Fundação Arpad Szenes Vieira da

Silva Com Ana Hatherly, Vieira da Silva.De Helena Almeida, Lourdes Castro, RuiChaes, Ana Jotta, Vítor Pomar, AntónioPoppe, Rui Sanches. De 184 a 147. 4ª a Domdas 10h às 18h. Vieira da Silva, Agora De143 a 166. 4ª a Dom das 10h às 18h (grátisao Dom das 10h às 14h). Pintura.  Fundação e Museu Calouste Gulbenkian

 Avenida de Berna, 45A. T. 217823000360º Ciência Descoberta De 23 a 26. 3ªa Dom das 10h às 18h. Clarice Lispector A

Hora da Estrela De 44 a 236. 3ª a Dom das10h às 18h. Ocupações Temporárias De 114a 265. 3ª a Dom das 10h às 18h.Galeria 36Rua S. Filipe Nery, 36. T. 918972966Quadricula Versátil De Pedro Noronha. De184 a 255. 2ª a Sáb das 16h às 19h30.Galeria BeloGalstererR. Castilho 71, RC, Esq. T. 213815891Juliane Solmsdor + Mário Macilau De 114 a255. 3ª a 6ª das 12h às 19h. Sáb das 14h às 19h.Galeria Bessa Pereira Design Séc. XXR. Luz Soriano, 15/17. T. 935167270José Espinho: A diversidade no azer De54 a 66. 3ª a Sáb das 14h30 às 19h30.Galeria BoavistaR. da Boavista, 50. T. 213476335

Mansilla/Tuñón Madrid De Luis M. Mansilla,Emilio Tuñón Alvarez. De 1 14 a 315. 3ª aDom das 15h às 18h. Arquitectura, Outros. Galeria das SalgadeirasRua das Salgadeiras, 24. T. 213460881Luz De Lucília Montei ro. De 233 a 185. 4ª,5ª e 6ª das 17h às 21h. Sáb das 16h às 21h.Galeria de Arte UrbanaCalçada da Glória. T. 213227000Almada por Se7e De Fidel Évora, JoãoSamina, Mário Belém, Miguel Januário,Pantónio, Pedro Batista, Tamara Alves. De74 a 309. Todos os dias (24h).Galeria DierençaRua São Filipe Neri, 42 Cave. T. 213832193

Suspensa e leve no horizonte, passava DeJosé Barrias. De 25 a 296. 3ª a 6ª das 14h às19h. Sáb das 15h às 20h.Galeria Filomena SoaresRua da Manutenção, 80. T. 218624122The Sorrows o Electricity De AntónioOlaio. De 143 a 255. 3ª a Sáb das 10hàs 20h. Tranquila erida do sim, aca donão De Rui Chaes. De 143 a 255. 3ª a Sábdas 10h às 20h. Escultura. Galeria Graça BrandãoR. Caetanos, 26A (Bairro Alto). T. 213469183Nuno Sousa Vieira: Sala de Exposição De

54 a 185. 3ª das 14h às 18h. 4ª a Dom das10h às 18h.Galeria MillenniumRua Augusta.

Baixa em Tempo Real De 22 a 245. 2ª aSáb das 10h às 13h e das 14h às 17h.Galeria MøblerR. Nova da Piedade, 49.Rui Gaiola De 25 a 26. 4ª, 5ª e 6ª às 14h.Sáb às 11h. Fotografia. Galeria Novo SéculoRua do Século, 23A/B. T. 213427712Pinturas no Atelier De Carlos Barroco,Heitor Figueiredo, Júlio Pomar, JorgeVaranda, Manuel João Vieira, entre outros.De 44 a 45. 3ª a Sáb das 14h às 19h.Galeria Pedro CeraRua do Patrocínio, 67E. T. 218162032

Chico em Pessoa,com ValériaCarvalho

MARIIS CAPELA

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  PÚBLICO, SEX 3 MAI 20

SAIRMuseu do Oriente

v. Brasília. T. 213585200

artazes de Propaganda Chinesa A Arteo Serviço da Política De 251 a 2710. 2ª, 3ª,ª, 5ª, Sáb e Dom das 10h às 18h. 6ª das 10hs 22h (entrada gratuita a partir das 18h).euses da Ásia A partir de 95. 3ª, 4ª, 5ª,áb e Dom das 10h às 18h (última admissão7h30). 6ª das 10h às 22h (úl tima admissão1h30) (gratuito 18h às 22h).Do Vasto e Beloorto de Lisboa De 13 a 275. 3ª, 4ª, 5ª,áb e Dom das 10h às 18h. 6ª das 10h às 22h

entrada gratuita a partir das 18h). Macau.Memórias a TintadaChina De Charles

hauderlot. De 12 a 306. 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, SábDom das 10h às 18h. 6ª das 10h às 22h

entrada gratuita a partir das 18h). Presençaortuguesa na Ásia. O Coleccionismo derte do Extremo Oriente A partir de 95.ª, 4ª, 5ª, Sáb e Dom das 10h às 18h (úl timadmissão 17h30). 6ª das 10h às 22h (última

dmissão 21h30) (gratuito das 18h às 22h).  Museu Nacional de Arqueologia

raça do Império. T. 213620000

ntiguidades Egípcias A partir de 184.ª a Dom das 10h às 18h. Tesouros darqueologia Portuguesa A partir de 11. 3ª aom das 10h às 18h.

Museu Nacional de Arte Antigaua das Janelas Verdes, 1249. T. 213912800eambulações. Desenhadores Francesesm Portugal nos séculos XVIII e XIX De82 a 55. 3ª das 14h às 18h. 4ª a Domas 10h às 18h. Ilusionismos Os Tectosntados do Palácio Alvor De 83 a 265. 3ªas 14h às 17h30. 4ª a Dom das 10h às 17h30.intura e Artes Decorativas do Século XIIo XIX A partir de 1612. 3ª das 14h às 18h. 4ªDom das 10h às 18h. 

Museu Nacional de História Naturalda Ciênciaua Escola Politécnica, 58/60. T. 213921800

Aventura da Terra: um Planeta emvolução A partir de 1911. 3ª a 6ª das 10hs 17h (última admissão às 16h). Sáb eom das 11h às 18h (última admissão às

7h).Allosaurus: Um Dinossáurio, Doisontinentes? De 62 a 3112. 3ª a 6ª das 10hs 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Azul Deofia Areal. De 25 a 26. 3ª a 6ª das 10h às7h. Sáb e Dom das 11h às 18h.Jóias da TerraO Minério da Panasqueira A partir de 18. 3ª6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h.

MusicBoxRua Nova do Carvalho, 24. T. 213430107 Coldfinger Dia 35 às 23h30.Onda Jazz

 Arco de Jesus, 7. T. 919184867 Paulo de Carvalho De 35 a 45. 6ª e Sáb às22h30.Teatro Municipal de S. LuizR. António Maria Cardoso, 38. T. 213257650Hélder Moutinho Dia 35 às 21h. Teatro Nacional de São CarlosLargo de São Carlos, 17. T. 213253045Rigoletto Orq. Sinónica Portuguesa. Enc.Francesco Esposi to. De 35 a 115. 5ª a Sábàs 20h (dias 3, 9 e 11). Dom às 16h.Universidade Nova de LisboaCampus de Campolide. T. 213715600

Orquestra Metropolitana de Lisboa Dia 35às 21h.

Caldas da RainhaCentro Cultural e CongressosRua Dr. Leonel Sotto Mayor. T. 262889650Kaki King & Frankie Chavez Dia 35 às 21h30.

FaroCampo do Complexo Desportivo da PenhaFaro. T. 289807293

XXVIII Semana Académica do Algarve De25 a 115. Todos os dias às 20h. Dia 3:Ricardo Sousa, MelomenoRítmica, DJDaniel D, Oscar L, DJ Chus. In: 289818606. Teatro Municipal de FaroHorta das Figuras (EN 125). T. 289888110

Luísa Sobral Dia 35 às 21h30 (M3).

LagoaAuditório Municipal de LagoaUrbanização Lagoa Sol. T. 282380452Orquestra do Algarve Dia 35 às 21h30.

Leiria

Teatro José Lúcio da Silva Avenida Heróis de Angola.

Julie & The Carjackers Dia

SintraPalácio Nacional de SintraLargo da Rainha Dona Amé

Divino Sospiro Dia 35 às 2

Torres VedrasTeatroCine de Torres Ved

 Avenida Tenente Valadim, 1Patricia Barber Dia 35 às 2

Valado dos Frade

Biblioteca de Instrução e R. Pro. Xavier Coelho. T. 26Daerr + Bica + Stick Dia 35(16.º Festival de Jazz de Val

DANÇALisboaTeatro CamõesParque das Nações. T. 2189Dance Bailarina Dance CoAndermatt. De 264 a 55. 6Dom às 16h. M3.

LeiriaTeatro Miguel Franco ( C. Largo de Santana. T. 24483

Burlesque Urbano CoreogEmma Sabria, Célia PortelaGael Duarte, Chilitéki CrewDia 35 às 21h30.

Olival BastoCentro Cultural da MalapRua Angola. T. 219383100

Krishna ou O Amante Divin(sitarista ), Tarikavalli. Dia 3

SAIRMemória da Politécnica: Quatro Séculosde Educação, Ciência e Cultura De 174 a3112. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das11h às 18h. Memórias da Politécnica Quatroséculos de Educação, Ciência e Cultura De162 a 3112. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb eDom das 11h às 18h. Zoom Uma Planta, TrêsOlhares De 184 a 2010. 3ª a 6ª das 10h às17h. Sáb e Dom das 11h às 18h.Museu Nacional do TrajeLargo Júlio Castilho. T. 217567620

Pele sobre Pele De 242 a 305. 3ª das 14hàs 18h. 4ª a Dom das 10h às 18h.Museu Nacional dos CochesPraça Aonso de Albuquerque. T. 213610850Exposição Permanente de Coches Reais Apartir de 11. 3ª a Dom das 10h às 18h (últimaadmissão às 17h30). Objectos, Documental. Museu Raael Bordalo PinheiroCampo Grande, 382. T. 218170667 

Através do Traço Manuel Gustavo Bordalo

Pinheiro De 194 a 209. 3ª a Sáb das 10h às 18h.Oceanário de LisboaDoca dos Olivais. T. 218917002

Tartarugas Marinhas. A Viagem A partir de74. Todos os dias das 10h às 19h.Padrão dos Descobrimentos

 Av. Brasília . T. 213031950Fotógraos do Mundo Português 1940 DeMário e Horácio Novais, Eduardo Portugal,Paulo Guedes, Kurt Pinto, AntónioPassaporte, Casimiro Vinagre, entre outros.De 242 a 265. Todos os dias das 10h às 19h. Palácio Nacional da AjudaLargo da Ajuda. T. 213637095

Joana Vasconcelos Palácio Nacional daAjuda De 223 a 258. 2ª, 3ª, 5ª, 6ª e Domdas 10h às 19h. Sáb das 10h às 21h.Páteo da GaléPraça do Comércio (Terreiro do Paço).

Vida, pensamento e luta: exemplo que seprojecta na actualidade e no uturo De 274a 26. 3ª a 5ª das 10h às 20h. 6ª e Sáb das10h às 22h. Dom das 10h às 20h.Picadeiro do Antigo Colégio dos NobresR. Escola Politécnica, 60.

The Devil’s Breath Parte I De Pedro ValdezCardoso. De 213 a 274. 5ª a Sáb das 14h às 19h.Vera Cortês Agência de Arte

 Avenida 24 de Julho, 54 1ºE. T. 213950177 I I were you I’d paint it pink and place achair upside down De Joana Bastos. De223 a 45. 3ª a Sáb das 14h às 19h.

MÚSICALisboaColiseu dos RecreiosR. Portas de Santo Antão, 96. T. 213240580

Deolinda Dia 35 às 21h30 (M3).Espaço Brasil (Lx Factory)Rua Rodrigues de Faria, 103. T. 213143399

Eduardo Gallotti & Luís Filipe de Lima+ Casuarina Dia 35 às 22h.Fábrica do Braço de PrataR. Fábrica Material Guerra, 1. T. 965518068

Jazz Solidário Com Selma Uamusse, ElisaRodrigues, Júlio Resende, Daniel Hewson,Cicero Lee, Mick Trovoada, Manu Teixeira,Tiago Oliveira. Dia 35 às 22h.Fundação e Museu Calouste Gulbenkian

 Avenida de Berna, 45A. T. 217823000

Paul Lewis e Orquestra Gulbenkian ComPaul Lewis (piano). De 25 a 35. 6ª às 19h.Hot Clube de PortugalPraça da Alegria, 48. T. 213619740

Bruno Santos Quinteto De 25 a 45. 5ª aSáb às 22h30.Jardim do Príncipe RealPríncipe Real.Meo Out Jazz 2013 Dia 35 às 18h (comMetamorose + Nery). In: 213421546. Lux Frágil

 Av. Inante D. Henrique. T. 218820890Hard Ass Sessions (Addison Groove +Branko + Rastronaut + Surfing Lions) + YenSung + Tiago Dia 35 às 23h.Museu do Oriente

 Av. Brasília. T. 213585200Rhythm Yatra Dia 35 às 21h30 (M3).Museu Nacional do AzulejoRua Madre de Deus, 4. T. 218100340

Quarteto Colonial Dia 35 às 18h30 (Festivalde Música Clássica Brasileira).

Patricia BarberapresentaSmash

JIMMY KATZ

FARMÁCIAS

LisboaServiço PermanenteCartaxo (Alvalade) Av. da Igreja, 21 C Tel. 218470726 Castro Fonseca (Campo deOurique) Rua 4 de Inantaria, 28 A Tel.213888857Figueiras (Avenidas Novas) Av. Conde Valbom, 29 A Tel. 213560223 Lusitana(Areeiro) Av. de Roma, 18 A Tel.218485443 Onilda (João XXI) Av. João Xxi,13 A Tel. 218486848 Nova dos Olivais (Santa Maria dos Olivais) Rua de Manhiça,Lote 469-A Tel. 218516402 

Outras LocalidadesServiço PermanenteAbrantes Ondalux Alandroal SantiagoMaior, AlandroalenseAlbueira SantosPintoAlcácer do Sal Alcacerense Alcanena RamalhoAlcobaça Campeão, Alves (Benedita), Nova (Benedita) Alcochete Cavaquinha, Póvoas(Samouco)Alenquer Cuco, Matos Coelho Aljustrel Pereira Almada Nita (Charnecade Caparica), Cerqueira (Cova daPiedade), Tovar Chaves (Feijó), Pepo (VilaNova da Caparica) Almeirim Mendonça 

Almodôvar Ramos Alpiarça Leitão Alter do Chão Alter, Portugal (Chança) Alvaiázere Ferreira da Gama, CastroMachado (Alvorge), Pacheco Pereira(Cabaços), Anubis (Maçãs D. Maria) Alvito  Nobre Sobrinho Amadora Damaia, Melo,Tavares Matos Ansião Teixeira Botelho, Medeiros (Avelar), Rego (Chão de Couce),Pires (Santiago da Guarda) Arraiolos VieiraArronches Batista, Esperança(EsperançaArronches)Arruda dos Vinhos  Da Misericórdia Avis Nova de Aviz Azambuja Dias da Silva, Nova Barrancos  Barranquense Barreiro Piçarra Batalha  Ferraz, Silva Fernandes (Golpilheira) Beja J. A. Pacheco Belmonte Costa, Central (Caria) Benavente Miguens, Martins (Samora Correia) Bombarral MiguelBorba Carvalho Cortes Cadaval Misericórdia, Figueiros (Figueiros Cadaval(Jan,Mar,Maio)), Luso (Fev,Abr,Jun)(Vilar Cadaval (Fev,Abr,Jun)) Caldas daRainha Caldense Campo Maior CampoMaiorCartaxo Abílio Guerra Cascais  Carvalho (Alcabideche), Cascais, doJunqueiro (Parede) Castanheira de Pera 

Dinis Carvalho (Castanheira) CasteloBranco Ferrer Castelo de Vide Roque Castro Verde Alentejana Chamusca  S. José Constância Carrasqueira(Montalvo)Coruche Frazão Covilhã SãoCosme Crato Misericórdia Cuba DaMisericórdia Entroncamento CarlosPereira Lucas Estremoz Grijó Évora  Central Faro Higiene Ferreira doAlentejo Salgado Ferreira do Zêzere Moderna (FrazoeiraFerreira do Zezere) Figueiró dos Vinhos Campos (Aguda), Vidigal Fronteira Vaz (Cabeço de Vide) Fundão Taborda Gavião Gavionense, PimentelGolegã Salgado Grândola Costa IdanhaaNova Andrade (IdanhaA Nova), Serrasqueiro Cabral (Ladoeiro),Freitas (Zebreira) Lagoa José Maceta Lagos Neves Leiria Central Loulé Chagas, Algarve (Quarteira), Paula (Salir) Loures Fátima, Lourenço (Sacavém),Pedro Santos (Vale Figueira) Lourinhã  Correia Mendes (Moita dos Ferreiros), Leal (Rio Tinto) Mação Catarino Mara  Marques (Azueira), Costa Maximiano(Sobreiro) Marinha Grande Roldão 

Marvão Roque Pinto Mértola Pancada Moita Gusmão (Alhos Vedros) Monchique Moderna Monorte Jardim MontemoroNovo Novalentejo Montijo  Borges da Cruz Mora Canelas Pais(Cabeção), Falcão, Central (Pavia) Moura  Rodrigues Mourão Central Nazaré Silvério, Maria Orlanda (Sitio da Nazaré) Nisa Ferreira Pinto Odemira Confiança Odivelas Serra, Tanara Oeiras Branco, Lealdade, Seixas Martins Oleiros MartinsGonçalves (Estreito Oleiros), GarciaGuerra, Xavier Gomes (OrvalhoOleiros) Olhão Nobre Sousa Ourém Fonseca(Atouguia), Moderna Ourique Nova(Garvão), Ouriquense Palmela Tavaresde Matos (Pinhal Novo) Pedrógão Grande  Baeta Rebelo Penamacor Melo Peniche  Proença Pombal Vilhena Ponte de Sor  Cruz Bucho Portalegre Esteves AbreuLda Portel Misericordia Portimão PedraMourinha Porto de Mós Lopes ProençaaNova Roda, Daniel de Matos (SobreiraFormosa)Redondo Xavier da Cunha Reguengos de Monsaraz Moderna Rio Maior Ferraria Paulino Salvaterra

de Magos Martins SantaréSantiago do Cacém Corte Passarinho Seixal Nova dSerpa Oliveira Carrasco SeSilva, Farinha (Cernache doConfiança (Pedrogão Peque BioLatina, Leão Setúbal MMonte Belo Silves Dias NevMutuos João de Deus SinesTelhada (Porto Covo), CentrO´Neill Pedrosa, Vitor Manu(Cacém), De Colares (Colare(Queluz), Serra Das Minas (RSobral Monte Agraço CosMendes Dordio (Cano), And Maria Aboim Tomar Dos ONovas Aliança (LamarosaTorres Vedras Calquinha (CRuna) Vendas Novas RibeiAlentejo Nova Vidigueira Vila de Rei Silva Domingosde Xira Botto e Sousa, Do F(Alverca), Roldão Vila Nova Carvalho (Praia do Ribatejode Santo António CarrilhoRodão Pinto Vila Viçosa T

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40 | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

JOGOS

CRUZADAS 8423

BRIDGE SUDOKU

TEMPO PARA HOJE

Açores

Madeira

Lua

Marés

Preiamar

Leixões Cascais

Baixamar

Fonte: www.AccuWeather.com

PDe

Funchal

Sol

16º

Viana doCastelo

Braga

9º 24º

Porto

11º 22º

Vila Rea

6º 19º

9º 22º

PenhDour

3º 1

Viseu

8º 20ºAveiro

10º 22º

Coimbra

10º 24º

Leiria

8º 24º

Santarém

10º 25ºPortaleg

12º 21º

Lisboa

13º 24º

Setúbal

11º 25º Évora

9º 23º

Beja

12º 24º

CB

10

Sines

12º 22º

Sagres13º 22º

Faro

13º 22º

Corvo

Graciosa

Faial

Pico

S. Jorge

Porto Santo

15º 18º

15º 18º

Flores

Terceira

15º 18º

14º 19º

14º 21º

15º

17º

0,5

1

19º0,51m

18º

22,5m

10h37 2,8

23h01 3,0

04h14 1,1

16h42 1,2

10h12 2

22h37 3

03h52 1

16h18 1

1,52m

1,52m

2m

13º

15º

orizontais 1. Vento brando. Parte daele subjacente à epiderme. 2. Dizseo terreno em que existe talco. 3. Pedirocorro. Por a. 4. O tio dos americanos.alavra que designa o número, a ordemuma série ou a proporcionalidade nu

mérica. 5. Elas. Submeter à acção dome (substâncias que estão dentro dem líquido). Nome da letra grega corespondente a n. 6. Cinco mais um. Nãoeligioso.7.Divindade. Fora de tempo. 8. utores (abrev.). Ter por costume (ant.).o suíço. 9. Elemento de ormação dealavras que exprime a ideia de nervo.refixo (repetição). 10. Acrescentar.ocivo. 11.Colocarse em posição coneniente para ser pintado ou otograa

o. Martelo sem unhas nem orelhas.

Verticais: 1. Carvão incandescente.Contracção da prep. “de” com o pron.dem. “a”. Armada Portuguesa (sigla).2. Percorrendo devagar. 3. Parcela. Aminha pessoa. Aqui está. 4. Cloretode sódio. Fenda natural na superície de certos órgãos. 5. Bárbaros daSarmácia que no século V invadiram edominaram a Gália e a Península Ibérica.Sufixo (agente). 6. O sinal do cristão.Texto ou conteúdo de um escrito. 7.República Dominicana (domínio deInternet). Adoçar com mel. A unidade.8. Aguardar. Caminho. 9. Ratar. Viagem.Mililitro (abrev.). 10. Ferir com lança. 11. Aprecio o merecimento de. Digo orações.

Depois do problema resolvido encontre o título de uma obra de Mário deCarvalho (7 palavras).

Solução doproblema anterior:Horizontais: 1. Pavio.Vagem. 2.Cuia.Libelo. 3.Teteia. Lat.4.HOMENS. Re. 5.Aro. FAZEM. 6.Ser.Eno. 7.El. Neblina.8. Rasga. Erica. 9. Touro. Anel. 10.Dial.Carola. 11.Erros.Rasar. Verticais:1. PC. Haver. DE.2. Autor. Latir. 3. Viemos. Soar. 4. Iate.Engulo. 5.Enrear. 6.Lisa. Oc.7.Via. Zele.

Ar.8. Ab. SE. Irara.9.Gel. MENINOS.10.Elar. Nacela.11.Motejo. Alar.Provérbio:De meninos se azemhomens.

este Norte Este Sul♠ passo passo 3♥asso 4♥ Todos passam

eilão: Qualquer orma de Bridge.

arteio: Saída: A♠. O jogador em Estessiste com o 3 de espadas. Qual o seuano de jogo?

olução: A voz de 3 copas de Sul, emosição de reabertura, promete umaoa abertura e seis boas cartas de coas. Na realidade Sul tem um naipe maisomprido do que o esperado e um pono ou dois a menos do que seria normal,udo se equilibra.gora, o carteio. O declarante tem dus perdentes a espadas e duas a ouros. 3 de espadas de Este diznos que asspadas deverão estar 5-3, portanto aama de espadas poderá ser a chave do

ogo, a vaza que permitirá a balda de umos ouros perdentes da mão. Mas, se aeesa atacar ouros logo à segunda vaa as coisas podem complicarse. Mas,nda assim é possível cumprir. Como?e Oeste tiver exatamente duas cartas

ador: Oesteul:Todos

Problema4834 Dificuldade:ácil

Problema4835 Dificuldade:muito diícil

Solução doproblema 4832

Solução doproblema 4833

NORTE♠ Q86♥ Q8♦ A954♣ Q654

SUL♠ 42♥ AKJ10763♦ 762♣ A

ESTEAKJ10992QJKJ97

ESTE♠ 753♥ 54♦ K1083♣ 10832

João Fanha/Luís A.Teixeira([email protected]) © Alastair Chisholm 2008 and www.indigopuzzles.com

de ouros (ou o Rei seco) podemos aindacumprir a nossa missão, desde que recuemos uma vez o Ás de ouros. Quandojogarmos outra espada, preservando aDama de truno no morto como entrada,se Oeste não tiver outro ouro para jogartudo acabará em bem.No entanto, existe um pormenor importante. Se na primeira vaza do jogoocultarmos o 2 de espadas, jogando o4, o jogador em Oeste irá ter muitas dúvidas quanto ao que jogar de seguida,pois pode achar que o seu parceiro temexatamente 32 de espadas e que está amostrar um doubleton, poderá com issoser dissuadido a bater o Rei de espadasà segunda vaza, o que acilitará e muitoa nossa tarea!Tome nota: esconder a carta mais baixado declarante, sobre a vaza de saída, pode dificultar a vida à deesa.

Oeste Norte Este Sul1♥ 2ST* passo

?* Bicolor menor

O que marca com a seguinte mão?♠AJ74♥J832♦K852♣3

Resposta: Um fit de 9 cartas é sempreuma maisvalia, sobretudo quando te

mos também um singleton no segundonaipe do parceiro. Se a intervenção doparceiro tiver sido eita estando o nossocampo vulnerável, considere o salto para partida, pois será de certeza uma ótima aposta. Mas, se a intervenção or nãovulnerável não deve ser tão otimista, umsalto para 4 ouros será o mais apropriado, o parceiro echará em partida se tiver uma boa mão. A boa voz: 4 ouros nãovulnerável; 5 ouros vulnerável.

Meteorologia Ver mais emwww.publico.pt

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42 |  DESPORTO | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Oscar Cardozo esteja com André Almeida um dos dois

Definição de “banho turco”: tipode banho que consiste em perma-necer num ambiente quente e hú-mido, cheio de vapor. Após algumtempo nesse ambiente, o banhistamergulha em água fria. O procedi-mento pode repetir-se várias vezesmas não é aconselhável a quem te-nha tensão alta ou sofra de doençascardíacas.

Ora, foi precisamente um delicio-so banho turco que o Benfica soubetomar na segunda mão da meia-finalda Liga Europa, frente ao Fener- bahçe. Os “encarnados” começa-ram por sentir os vapores quentesde um golo marcado cedo, depoisarrepiaram-se com a água fria doempate turco, mas não se deixaramcongelar e ligaram a tempo a águaquente, saindo reconfortados.

O Benfica entrou um nadinha ner- voso. O ambiente que se vivia naLuz no arranque da partida pareceu

intimidar até os jogadores da casa.Mas foi o Fenerbahçe, sem algunsdos seus habituais titulares devidoa lesão ou castigo (Meireles e Topal,por exemplo), que mais se ressen-tiu. A disputar a sua primeira meia-final da história, o Fenerbahçe co-meçou cedo a perceber como seriao resto da sua noite na Luz.

Não tinham ainda passado dezminutos e Gaitán igualava a elimi-natória. Veloz e prático, o argentinodesviou para a baliza um cruzamen-to de Lima, incendiando ainda maiso estádio.

O mais difícil estava feito. Estava-se na parte do banho em que o am- biente estava escaldante e a pele

parecia ferver. A sensação era a deque bastava esperar mais um poucoe surgiria o golo que colocaria o Ben-fica em vantagem na eliminatória.

Só que, de repente, veio a parteda água fria. Um penálti assinala-do por mão de Garay, num lanceque parecia controlado pela defesa“encarnada”, deu a Kuyt a hipótesede igualar o marcador e recolocar aequipa turca em Amesterdão.

O Benfica sentiu a diferença detemperatura. Ainda teve um cala-frio numa iniciativa de Moussa Sow.Foi nesta altura que os benfiquistas

Crónica de jogoJorge Miguel Matias

A delícia de umBenfica está na final da Liga Europa após vencer o Fenerbahçeno Estádio da Luz por 3-1, dando a volta a uma derrota fora de-0. Em Amesterdão, dia 15 de Maio, terá pela frente o Chelsea

Positivo/Negativo

Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa

Assistência 55402 espectadores

Benfica Artur; M. Pereiraa 29’, Garay,Luisão, A. Almeida; Salvio, Matic,E. Peréza 33’, Gaitán (Roderick,90’); Lima e Cardozo (Urreta, 88’).Treinador Jorge Jesus

Fenerbahçe, Demirel; Gonul (Bekir,61’), Korkmaz, Yobo (Stoch, 75’),Ziegler; Sahin (Topuz, 45’), Baronia 31’, Uçan; Kuyt, Sow e Erkina 85’.Treinador Aykut Kocaman

Golos Gaitán 9’, Kuyt 23’ (g.p.),Cardozo 35’ e 66’.

Árbitro Stéphane Lannoy (França)

LimaFoi um dos maismovimentados na rentede ataque do Benfica.Desta vez ficou em branco,mas oi undamental a dardinamismo à equipa.

GaitánMarcou com um toquede classe o primeirogolo da partida, quetirou as dúvidas sobre ashipóteses de o Benficadar a volta à eliminatória.E esteve imparável até aointervalo.

Maxi PereiraEstá uma sombra dojogador que oi noutrasépocas. Lento e altoso.Viu cartão amarelo e nãojogará a final.

SalvioCostuma ser umdos jogadores maisdesequilibradores daequipa, mas esteve muitoapagado.

BENFICA FENERBAHÇE

3 1tornaram o árbitro o seu principaladversário em campo. Muitos pro-testos, alguns deles com razão, mas,acima de tudo, a novela só serviapara desviar as atenções do queprecisavam fazer.

Foi preciso Cardozo “abrir a tor-neira da água quente” e recentrar ofoco na baliza de Demirel, aprovei-tando uma falta marcada com rapi-dez. O paraguaio voltou aos golos naLiga Europa e colocou o Benfica nafrente do resultado mas ainda forada final da Liga Europa (na Turquiao Fenerbahçe tinha ganho por 1-0 efazia valer o golo que Kuyt marcarana Luz).

Mas o Benfica voltava à sala de vapores. O ambiente aquecia maisuma vez e a segunda parte foi umaimersão completa. Os “encarnados”recomeçaram a partida com “fogono rabo”. Beneficiando ainda dassaídas, devido a lesão, de Sahin eGonul, a segunda parte manteveo ascendente do clube da casa. Ea temperatura atingiu o máximoquando Cardozo beneficiou de um

ressalto de bola e fez o 3-1. Estavaconsumada a reviravolta na elimina-tória e o Benfica garantia a sua nonafinal de uma competição europeia,regressando a um jogo decisivo 23anos depois da última vez e após deter estado muito perto de o conse- guir há apenas dois anos, quandoperdeu na meia-final com o Spor-ting de Braga.

Até ao último apito do árbitro,o Fenerbahçe ainda tentou reagir,mas não havia ânimo na equipa tur-ca, que foi assumindo a derrota e aeliminação com resignação.

No final, a festa no meio do relva-do com Jorge Jesus aos saltos com os

 jogadores foi de arromba. O treina-

dor português, com o bilhete na mãopara a final da Liga Europa, tambémtem um motivo muito especial pa-ra festejar, pois torna-se o treinadorportuguês com mais jogos europeusà frente de uma equipa portuguesa,ultrapassando Pedroto. Já os jogado-res tiveram direito a volta de honra,uma espécie de aperitivo para o queos “encarnados” esperam que seja oresto da época. Para já, duas finaisestão garantidas (à da Liga Europa

 junta-se a da Taça de Portugal) e foidado mais um passo para a época desonho que o técnico prometeu.

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | DESPORT

rbahçe

FRANCISCO LEONG/AFP

A FIGURA DO JOGOCardozoAntes do encontro tinhaafirmado que este era o jogoda sua vida e o avançadoparaguaio ez por se tornar afigura da partida. Marcou dois

golos decisivose elevou paraseis o númerode rematescerteiros quesoma nestaedição da LigaEuropa. Muitas

vezes incompreendido poralguns adeptos do Benfica,que o acusam de ser muitoperdulário e lento paraavançado, Cardozo continuaa responder às críticas que,de quando em vez, surgemcom golos. Só esta época jásoma 31 em todas as provas.Há seis temporadas no clube,ciclicamente surgem dúvidasquanto à continuidade deCardozo. Mas a marcar assim,é diícil encontrar argumentospara que o número 7 não sejamimado na Luz. É como diz aletra: “Tenham cuidado, ele éperigoso, é o Oscar ‘Tacuara’

Cardozo.”

anho turco

Vinte e três anos depois, o Benficaestá na final de uma competição eu-ropeia. A última vez havia sido em1990, ano em que foi derrotado peloAC Milan em Viena, por 1-0, no jo- go decisivo da Taça dos CampeõesEuropeus. O jogo de Amesterdão a15 de Maio frente ao Chelsea será anona presença dos “encarnados”em finais europeias (sete na Taçados Campeões, uma na Taça UEFAe uma na Liga Europa) e a primeirade Jorge Jesus, que consegue lá che- gar à segunda tentativa, depois deter sido eliminado pelo Sporting deBraga há dois anos.

Será a segunda vez que o Benficaencontra uma equipa inglesa numafinal. A primeira não foi de boa me-mória para os “encarnados”. A 29 deMaio de 1968, o Benfica orientadopor Otto Glória encontrou-se com oManchester United, em Londres, e,depois de ter aguentado o empate

(1-1) no tempo regulamentar - BobbyCharlton marcou para o United aos53’, Jaime Graça empatou aos 79’ –,não conseguiu resistir aos red de-vils no prolongamento, perdendopor 4-1, com golos de Best, Kidd eCharlton, naquele que foi o primeirotítulo de campeão europeu para os

 britânicos.Os anos 1960 foram de ouro pa-

ra o Benfica, com cinco presençasem finais. As duas primeiras resul-taram em triunfos, que quebraramo domínio, até então total do RealMadrid. Primeiro, a 31 de Maio de1961, os “encarnados” derrotaramo Barcelona em Berna, por 3-2, com

 golos de Águas, Coluna e um autogo-

lo de Ramallets. Na época seguinte,em Amesterdão, o Benfica, já comEusébio, conquistou o seu segundotítulo europeu frente ao Real Madrid,triunfando por 5-3. Os merengues es-tiveram a vencer por 2-0, com dois golos de Puskas, permitiram o em-pate, por Águas e Cavém, ainda re-cuperaram o comando do jogo, denovo por Puskas, mas Coluna nive-lou o resultado e, depois, o “PanteraNegra” entrou em acção, marcandoos dois golos do triunfo na capitalholandesa.

Esse foi o último título europeu do

 A primeira final europeia de Jorge Jesus será a nona para o Benfica

Benfica. Os lisboetas voano seguinte, mas são lo AC Milan em Wemb1965, o Inter de Milão é“encarnados”, triunfanSan Siro, seguindo-se,rota em 1968 com o Mated. Depois disto, o Beàs finais na edição deUEFA, com triunfo dno conjunto das duas

 belga por 1-0 em Brux1-1 na Luz. Em 1988, o nos penáltis frente ao em Estugarda e, em 199Rijkaard deu o título a

Marco Vaza

REACÇÕES

Os jogadores tinham deestar serenos e confiantesporque os golos iamaparecer. A dinâmicaoi orte e oadversárionão teveargumentos

Estamos em três rentese queremos ganhar astrês. Tudo me correu bem.Estamos na finale estamos tranquilos.Mas temos de pensar jáno campeonato

Jorge Jesus

Oscar Cardozo

As finais

TCE: Taça dos Campeões Europeus

Nota: a vermelho finais ganhas pelo Benfica

1961  BARCELONA 3-2 Berna TCE

1962 REAL MADRID 5-3 Amesterdão TCE

1963 AC MILAN 1-2 Londres TCE

1965  INTER 1-0 Milão TCE

1968 MAN. UNITED 4-1 Londres TCE

1983 ANDERLECHT 1-0 Bruxelas UEFA  ANDERLECHT 1-1  Lisboa  UEFA

1988 PSV 0-0 Estugarda TCE  (6-5 nos penáltis)

1990 AC MILAN 1-0 Viena TCE

 

os

JOÃOGALAMBA

FRANMENDES

SEM MODERAÇÃSEM SENADORES, SEM PANOS QUEN

O CANAL 15 DA SUA TELEVISÃO

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44 |  DESPORTO | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

David Luiz marcou um dos golos do Chelsea em Londres

O Chelsea já disputou duas finaisa extinta Taça das Taças e depoisuas finais da Liga dos Campeões,

mas agora vai estrear-se no jogo dotulo da Liga Europa. Será tambémprimeira final dos blues contra

ma equipa portuguesa. No dia 25,clube de Londres vai perder o seu

einado de campeão europeu, maselo menos ontem colocou-se emosição de vencer outra prova da

UEFA, depois de voltar a derrotarBasileia, desta vez em casa e por

-1. Mas terá de ultrapassar o Benficaara o conseguir.Victor Moses e o ex-benfiquista

David Luiz, autores dos golos doriunfo na Suíça na primeira mão1-2 ), voltaram a facturar, já depoise Fernando Torres ter anulado aantagem do Basileia, que tinha

naugurado o marcador através dogípcio Mohamed Salah no final darimeira metade.Apesar do resultado agregado fa-

orável de 5-2 na meia-final, a elimi-atória chegou a estar lançada du-ante uma parte do jogo em Stamfordridge, em Londres. O campeão su-

ço entrou melhor no encontro e lo-o aos 51 segundos o capitão Marcotreller ficou em posição de colocars visitantes na frente, mas chutourecipitadamente quando poderiareparar melhor o remate.As equipas dividiram as oportuni-

O ainda campeãoeuropeu regressa 

a uma finaldades no primeiro tempo, embora oúnico lucro tenha sido do Basileia.Aos 9’, Torres assistiu Frank Lam-pard, mas o internacional inglêsacertou no poste da baliza defendi-da por Yann Sommer.

Depois foi o próprio espanholque, após uma boa combinaçãocom o belga Eden Hazard, rema-tou para uma boa intervenção do guarda-redes suíço. Streller, nasequência de um cruzamento deMarkus Steinhöfer, disparou fortede primeira, com a bola a sair um

pouco ao lado. E aos 30’, na área visitante, foi Ramires, outro jogadorque vai reencontrar o Benfica, quemdesperdiçou um lance que começoucom um toque de calcanhar soberbode Hazard.

Depois o perigo passou para a ba-liza de Petr Cech, que aos 39’ tevede se aplicar perante Salah. O egíp-cio, contudo, não falhou na próximaoportunidade: servido por ValentinStocker, atirou a contar nos descon-tos (45+1’).

O Basileia tinha de marcar pelomenos mais uma vez, mas a forma-ção de Rafa Benítez, que já disputou(e ganhou) uma final da Taça UEFAem 2003-04 ao serviço do Valência,

 valeu-se de uma entrada forte após ointervalo para evitar surpresas. Tor-res, aos 50’ e numa recarga depoisde um remate de Lampard, marcoupela sétima vez nos últimos seis jogoseuropeus. Dois minutos depois, foiMoses que aproveitou um primeiroremate de Torres para bater Sommer.E não muito depois (57’) surgiu a me-lhor finalização da noite: David Luizrematou de fora da área com o péesquerdo e fez um grande golo.

O Chelsea tornou-se o primeirocampeão europeu em título a apu-rar-se para a final da Liga Europa.

STEFAN WERMUTH/REUTERS

iga EuropaManuel Assunção

O Chelsea voltou a bateros suíços do Basileia e vaidisputar a final da LigaEuropa com o Benfica,

m Amesterdão

Breves

Espanha

Inglaterra

Irão

Suspeita apósgoleada oendetécnico do Deportivo

VillasBoas satiseitocom possívelregresso de Mourinho

Toni admiteabandonar o Tractorno final desta época

O treinador do Deportivo

da Corunha, FernandoVásquez, disse ontem que o“‘deportivismo’ está oendido”perante as suspeitaslevantadas na goleada de 4-0ao Levante, cujo jogo estarásob investigação da Liga deutebol. “Não fizemos nada deespecial”, reeriu o treinadorda equipa galega, na qualjogam os portugueses Pizzi,Bruno Gama, Sílvio, NélsonOliveira, André Santos, DiogoSalomão e Zé Castro.

O português André VillasBoas, treinador do Tottenham,deendeu ontem que “seriaespectacular” o regresso aInglaterra de José Mourinho,actual técnico do RealMadrid, lembrando que ocompatriota tem “uma históriaantástica” neste campeonato

britânico. “Têlo de volta seriaespectacular e uma grandeaquisição para a PremierLeague, onde tem uma históriaantástica”, sustentou VillasBoas.

Toni, treinador português doTractor, deverá abandonaro clube iraniano no finalda época, depois de terpraticamente assegurado o

terceiro lugar no campeonatoe a qualificação para a Ligados Campeões asiática deutebol. Ontem, o técnicoadmitiu à Lusa antecipar oregresso a Portugal, apesarde sublinhar que ainda nãorecebeu qualquer carta dedespedimento.

Vítor Pereira acredita que o título já não irá escapar ao r

Continuam as trocas de golpes en-tre FC Porto e Benfica. Ontem, naconferência de imprensa de VítorPereira para a antevisão do jogocom o Nacional, que se disputará

amanhã, os temas dominantes vol-taram a ser o Benfica-Sporting dehá duas semanas e as arbitragens.“Gostava que fosse limpinho, lim-pinho, limpinho, mas é um campe-onato que fica manchado e passa asujinho, sujinho, sujinho, por um

 jogo inadmissível há duas jornadasatrás”, referiu o técnico portista, ci-tado pela agência Lusa.

Pelo meio, Vítor Pereira atirou atoalha ao chão e considerou que otítulo já não escapará ao rival Benfi-ca. O FC Porto já não depende de sipróprio e o seu treinador sugere queas “águias” não perderão pontos nasrecepções a Estoril e Moreirense. “OEstoril pode exibir-se num grandenível, mas de uma forma ou de outra

os três pontos vão lá ficar”, referiuVítor Pereira.

O que o treinador reconheceu foique FC Porto e Benfica se destacamdos restantes 14 clubes da Liga “emtermos de resultados, regularidadee qualidade de jogo”. “Há duas jor-nadas, diria, com legitimidade, queo título ia ser discutido até ao fim,mas, neste momento, e depois dasduas últimas rondas, já não acredi-to nisso.”

 Vítor Pereira atira a toalha ao chão e ala em campeonato“sujinho, sujinho”

Vítor Pereira pode npara revalidar o título,se orgulhoso com o scom o estilo da equipque gosta de muitos que marque mais golo versário não se impomuitos. Eu não sou asum futebol de domínnão gosto que a minhse a maior parte do teatrás da bola e isso é udeste FC Porto: domrio, domina com bolainiciativa.”

E Vítor Pereira pr

méritos da qualidadetel: “Muitos golos matos poucos golos sofmais posse de bola d

 versários.”Amanhã, os “azui

deslocam-se ao Funum triunfo lhes interpectiva de manter poschegar ao tricampeocontrário, não somarponto, deixam o títuBenfica já nesta 28.ª j

Pereira realça a difios clubes visitantes ccontrar no Estádio dado Nacional. “Vamos adversário difícil, numcil, que possui jogador

de, mas vamos para htrabalho, a nossa qu go e conquistar os troutro modo, não serisublinhou.

Alex Sandro é a granportistas para esta desdeira. No treino de onesquerdo brasileiro, qsubstituído no intervFC Porto com o Vitórnão trabalhou a 100%

FutebolManuel Assunção

Treinador do FC Porto nãoacredita que o título escapeao Benfica e volta a falarde arbitragens antesda viagem ao Funchal

JOSÉ

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | 45

Ricardo Santos começou a sua par-ticipação no Volvo China Open em

 bom plano, com uma volta inaugu-ral de 70 pancadas ao campo BinhaiGolf Club (Par 72), em Tianjin, 130quilómetros a sudeste de Pequim. Oque lhe deu o 11.º lugar, empatadocom 14 jogadores. Quatro panca-das separam-no do líder isolado – oholandês Robert-Jan Derksen (66)– e apenas duas do trio de segun-dos classificados, composto pelotailandês Kiradech Aphibarnrat,o francês Raphaël Jacquelin e oaustraliano Brett Rumford, todoscom 68.

O português, que ocupa a 31.ª po-sição na Corrida ao Dubai, a ordemde mérito do European Tour, pro-cura regressar aos bons resultadosdepois de ter falhado o cut nos seusúltimos três torneios – em Nova Deli,Malásia e Valência. A volta de on-tem é um primeiro passado nesse

sentido.A jogar as duas primeiras voltas

num grupo com o australiano Ma-rk Brown (75 a abrir) e o chinês YiCao (78), Santos teve um bom iní-cio, com birdies nos buracos 2, 3 e6 que o deixaram com 3 abaixo dopar. No entanto, jogou o resto dopercurso em 1 acima do par, comdois bogeys (no 9 e no 13) contra sómais um birdie (18).

Robert-Jan Derksen, o coman-dante, não consegue nenhum top10 há mais de dois anos e não vencehá mais de oito, ele que soma doistriunfos no circuito europeu – Du- bai Desert Classic de 2003 e Openda Madeira de 2005. No seu encal-

ço directo, Raphaël Jaquelin e BrettRumford mostram-se em grandeforma, tendo o primeiro vencido oOpen de Espanha há duas semanase o segundo o Ballantine’s Cham-pionship (Coreia do Sul) domingopassado.

Uma das atracções do Volvo Chi-na Open é o chinês Wo-cheng Ye,que, com 12 anos e 242 dias, tornou-se ontem o mais novo de sempre acompetir numa prova do EuropeanTour, superando assim o seu compa-triota Tianlang Guan, com 13 anose 177 dias.

RicardoSantosestreia-se em11.º na China 

GoleRodrigo Cordoeiro

Português esteve em bomplano no primeiro dia, comuma volta inaugural de 70pancadas no Volvo ChinaOpen

Gastão Elias vai agora derontar o suíço Stanislas Wawrinka

oão Cunha Silva (em 1992), NunoMarques (1995), Frederico Gil (2006,

008 e 2010), Rui Machado (2010),

oão Sousa (2012) e Gastão Elias.O tenista nascido há 22 anos nas

aldas da Rainha é o sexto tenistaortuguês a atingir os quartos-de-nal do Portugal Open. Ao obter aegunda vitória consecutiva sobrem top 50 no Jamor, Elias confirmou

gualmente o estatuto de númerom português no próximo ranking  

ATP; no torneio luso, ainda quermais.

“Sem dúvida que é um orgulhomuito grande fazer parte desse le-

ue de portugueses a chegar aosquartos’. Tenho de aproveitar anda e tentar ir mais longe”, frisoulias (113.º ATP) após eliminar o uz-eque Denis Istomin (50.º), por 3-6,

-1 e 6-4, em pouco menos de duasoras. Após um primeiro set domi-ado por Istomin, o tenista portu-uês aproveitou o maior número depoiantes nas bancadas para reagirsoltar o seu ténis. Tudo estava bemncaminhado quando, no terceiroet , liderou por 4-3, cometeu duasuplas-faltas e sofreu o break , masmendou de imediato e serviu paraechar.

“Comecei um pouco nervoso, nãoão agressivo, ao contrário do Denis.

No segundo set , o primeiro jogo foimuito importante, pois recuperei

Elias também équarto-finalista 

no Portugal Opende 0-40 e esse talvez tenha sido oponto de viragem. A partir daí, tive ocontrolo dos pontos e do jogo. Mes-mo quando perdi o serviço no finaldo set , estive confiante porque sabiaque tinha o ascendente no encon-tro”, esclareceu Elias, para quem osrecentes resultados estão assentesna melhoria do seu jogo defensivo.“Saía dos pontos muito rapidamentee como estou mais forte fisicamente,aguento-me mais tempo no ponto”,explicou.

Hoje, às 13h50, Elias defronta o

segundo jogador mais cotado dotorneio, o suíço Stanislas Wawrinka(16.º) que se estreou ontem no Por-tugal Open – ficou isento da rondainicial – com uma dura vitória sobreo espanhol Albert Ramos (57.º), sóconcretizada ao fim de uma hora e45 minutos: 1-6, 6-3 e 6-4.

“Vamos ver se é desta que ele pa- ga um jantar. É um pouco forreta”, brincou Pedro Sousa. Nem o núme-ro três português nem Frederico Gilpuderam acompanhar a exibição docompatriota, pois estavam a discutirum lugar nas meias-finais de parescom Fabio Fognini e Daniele Brac-ciali. Mas Fognini desequilibrou oencontro a favor dos italianos, que

 venceram, por 6-3, 6-4.A fechar a jornada, o número trêsda lista de favoritos, o italiano An-dreas Seppi (18.º) ganhou o primei-ro encontro no Jamor, derrotando ocolombiano Alejandro Falla (65.º),por 6-4, 6-0.

No torneio feminino, AnastasiaPavlyuchenkova (19.ª) deu um pas-so importante rumo à final ao ven-cer a também russa Elena Vesnina(28.ª), por 6-3, 6-7 (3/7) e 7-6 (7/3). Aadversária de hoje (10h25) da pupilade Martina Hingis é a suíça RominaOprandi (53.ª).

JOSÉ SARMENTO MATOS

énisedro Keul

ogador portuguêsliminou o uzbeque Denisstomin, 50.º do ranking  

mundial, em pouco menose duas horas

fugas.publico.ptDisponível em formato digital

Publico.pt/digital/assinaturasC

Passeio

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Epic

 AlUm

 na natalg

 Vila Velha do RódãoPortas e

 varandasdo Tejo

 Animação turística Lisboa e Pocomo nunca as tínhamos visto

SÁBA

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46 | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

ESPAÇOPÚBLICO

EDITORIAL

Bons exemplos,contas amargas

Écomo se os líderes europeus tivessemaderido a uma nova religião: ado crescimento e do combate aodesemprego. A homilia faz-se ouvirem todos os horizontes do continente.

Em Bruxelas, o novo primeiro-ministroitaliano, Enrico Letta, ouviu uma respostameramente consoladora do presidente daComissão Europeia, Durão Barroso, aosseus apelos para uma estratégia europeiacontra o pesadelo do “desemprego jovem”.Em Lisboa, o presidente do ConselhoEuropeu, Herman Van Rompuy, honroua sua reputação de homem de diálogo aoaplaudir ao mesmo tempo a austeridade dePassos Coelho e a defesa do crescimentode António José Seguro. Somos o “bom

exemplo”, disse Rompuy. Na próximafase todos teremos que pensar mais no

 A Europa continua presa nolabirinto da sua indecisão e a evitarestratégias consequentes

crescimento e no emprego, acrescentou.Onde fica a próxima fase? Ninguém sabe.

Porque as belas frases parecem colidircontinuamente na barreira das contasamargas. Letta regressou a Roma paraencontrar um relatório preocupante daOCDE sobre a economia italiana. PassosCoelho prepara-se para apresentar hojemais cortes. E aos belos gestos pareceestar reservado um destino idêntico. MarioDraghi, presidente do BCE, anunciou a

descida para um novo mínimo históricodas taxas de juro. Mas o próprio Draghiteme que a medida não venha a ter efeitosreais na economia. Tal como os apelosao crescimento que não se traduzem emestratégias efectivas, também esta mexidanas taxas de juro não chega para reanimara economia. E a pergunta continua a sera mesma: por que não segue o BCE oexemplo de outros bancos centrais, como aReserva Federal norte-americana? Noutradimensão, poder-se-ia perguntar: por queé que uma preocupação comum com odesemprego não se traduz em políticasconcretas? E por quanto tempo poderá a

Europa permanecer bloqueada no labirintodas suas indecisões?

Nos EUA a loucudas armas contin

Uma menina foi morta a tiro irmão, em Cumberland, KeNão foi nenhuma vingança ajuste de contas, porque a mtinha dois anos e o rapaz cin

pág. 23). Foi aquilo a que o médicresolveu chamar “um acidente escomo tantos outros”. Mas o médilegista não escolheu bem as palavo menino tivesse recebido de preuma bicicleta ou mesmo uma armplástico, a irmã estaria viva. Mas ruma arma verdadeira. E estava caE ele, naturalmente, quis experimÉ mais um episódio inominável nsaga americana da posse de armacusto. Mesmo com “acidentes” deamericanos continuam a incentivde armas a menores. Há até espincor-de-rosa para as meninas e nadque uma qualquer delas não sirvamatar, certamente noutro “aciden

estúpido”, mais crianças. Abrirãodia os olhos os fanáticos do armam

s artigos publicados nesta secção respeitam a norma ortográfica escolhida pelos autores

CARTAS À DIRECTORA

O PÚBLICO ERRO

Fátima Felgueiras???

Fiquei indignado, confesso, quandosoube que o PS convidou FátimaFelgueiras para ser candidata àAssembleia Municipal de Felgueiraspara as eleições autarquicas de2013. Não há dúvida de que parao PS, como para os outros, ahonestidade, a rectidão, o carácter,o amor à verdade, a existência de

escrúpulos, o ser incorruptível ea não-fuga à justiça (não esquecerque Fátima Felgueiras fugiu parao Brasil) são valores que nada valem. Fátima Felgueiras até jáfoi expulsa do PS, mas para oPS, como agora se vê, a lógica dapolítica é igual á do futebol maismesquinho, isto é, o importante é ganhar, sem levar em consideraçãoos métodos utilizados. Como é quea pensar desta forma será possívelao PS, uma vez governo, valorizaros valores das pessoas e colocarPortugal a ser governado por

s cartas destinadas a esta secçãoevem indicar o nome e a moradao autor, bem como um número

elefónico de contacto. O PÚBLICOeserva-se o direito de seleccionar eventualmente reduzir os textosão solicitados e não prestará

nformação postal sobre eles.mail: [email protected] 

ontactos do provedor do Leitor mail: [email protected] 

Telefone: 210 111 000

pessoas honestas e tecnicamentecapazes? Pobre Portugal!Infelizmente, não tens ninguémque seja capaz de te governar com verticalidade. Os que o seriamnão têm coragem nem estãodispostos para tal, ou por medo ou,principalmente, porque a politicatem estado entregue, há váriosanos, aos incompetentes e, por talfacto, não querem comparações.

 Manuel Morato GomesSenhora da Hora

Finórios

Gostaria imenso de contar aquiuma habilidade que ouvi há muitosanos e que resumidamente, poisnão me consigo lembrar comexactidão mas tratava-se deum indivíduo que entrava numestabelecimento e no acto depagamento dava uma nota aocomerciante, recebia o troco, voltava a devolver o artigo, recebia

a nota, devolvia o troco e istorepetido e executado com talmestria que no fim abandonava oestabelecimento com o artigo e commais dinheiro com que entrara.Não pensem que o meu lamento énão vos poder ensinar a habilidade,pois apesar de atravessarmosuma época de necessidades, seique quem me lê seria incapaz decometer tal desonestidade. O que

me fez recordar tal habilidadeé simplesmente a situação quepensionistas e funcionáriospúblicos estarem sujeitos a umasafadeza semelhante. É que oGoverno, em tão pouco tempo,inventou o subsídio de Natal emduodécimos e logo de seguidaconverteu-o em duodécimos masde férias. Como se não bastasse,são as mudanças contínuas nocalendário de acordos concertadose as ameaças de alterações comefeitos retroactivos em direitosadquiridos, fazendo-me temer

o pior. Ou seja, tal comcomerciante do inícioantevejo que no fim, econtas já fechadas, o mserá sermos também vtanta trapalhice. Será  gente tem prazer em cnão merece?

 Jorge Morais, Porto

No trabalho publicadoo título “Enfermeiros qos primeiros a avaliar centros de saúde”, o aé de um enfermeiro e cada médico em Portuestá no gráfico) e não cse refere no artigo, pordisso, a localidade dosarrancou uma experiêde criação de figura dede família é Vila Francnão Vila do Campo.

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  PÚBLICO, SEX 3 MAI 20

“Desaparece, idiota”,disse Sarkozy...

Estávamos em Fevereiro de2008. Nicolas Sarkozy eraPresidente da RepúblicaFrancesa e estava numa visitaoficial ao Salão da Agricultura.Como todos os políticos quese prezam, ia distribuindosorrisos e apertos de mão. Umdos visitantes recusou apertar-lhe a mãe e disse-lhe: “Não me

oques. Sujas-me!” (“ Ne me touche pas, tume salis!” ). Sarkozy rosnou: “Desaparece,diota !” (“Casse-toi alors, pauvre con!” ).

Este curto diálogo político entreovernante e governado foi filmado eorreu mundo na altura. Passados cinconos, ganhou, de novo, actualidade, graçaso Tribunal Europeu dos Direitos HumanosTEDH), que se debruçou, no passado dia4 de Março, sobre esta réplica de Sarkozya sua decisão no caso Eon c. França.Hervé Eon era um cidadão francês que,

erca de seis meses depois da breve trocae palavras referida, decidiu aproveitarida de Sarkozy a Laval para exibir umequeno cartaz à sua passagem com a

mesma expressão: “Casse toi pov’con!”.Foi imediatamente interpelado por

olícias e, posteriormente, levado aulgamento pelo Ministério Público,elo crime de ofensa ao Presidente da

República. Foi julgado pelo Tribunale Grande Instância de Laval que, naentença, fez as seguintes considerações:(...) No dia da visita do Presidente (...)on ( ... ) achou uma boa ideia exibir umartaz em que estava escrita uma cópia,ervida a frio, de uma célebre réplica enspirada por uma afronta imediata. Se oéu não tivesse tido a intenção de ofender,

mas apenas a intenção de dar uma liçãoe boa educação incongruente, não teriaeixado de, no cartaz, fazer precederfrase “Desaparece, idiota!” por uma

órmula do tipo “Não se diz:”.

E acrescentou o tribunal de Laval: “Aofazer estritamente sua a réplica, o réunão pode validamente sustentar que nãotinha a intenção de ofender. A questão dedois pesos, duas medidas, evidentementesubjacente, não se coloca, já que alei protege a função de Presidente daRepública e o senhor Eon não pode ter apretensão, como simples cidadão, de sertratado de igual para igual. O crime deofensa ao Presidente da República estáassim perfeitamente caracterizado”.

E Eon, dados os seus 450 euros derendimento mensal, foi condenado numapena de multa de 30 euros, suspensa nasua aplicação.

Nem Eon nem o Ministério Públicoficaram contentes, tendo ambos recorridopara o Tribunal de 2.ª Instância de Angers,que, no entanto, confirmou a sentençada 1.ª instância. Para este tribunal derecurso, dúvidas não existiam do carácterofensivo da expressão em causa, sendocerto que Eon não podia invocar qualquer

 boa-fé, já que era um militante socialistade longa data que tinha perdido, diasantes, a luta que travara em defesa deuma família turca que se encontravaem França em situação irregular e queacabara por ser expulsa. No entenderdo tribunal de recurso, estes factos e aprópria natureza da expressão utilizadano cartaz revelavam uma premeditaçãoincompatível com a falta de intenção deofender ou qualquer boa-fé. Acrescia,

ainda, o facto de Eon se ter recusado apedir desculpas.

O caso foi parar ao TEDH. Eon queixou-se de ter sido violada a sua liberdade deexpressão consagrada na ConvençãoEuropeia dos Direitos Humanos (CEDH).O Estado francês, pelo seu lado, defendeua justeza da condenação de Eon, já queofendera o Presidente da República comexpressões que em nada contribuíampara um debate de interesse público ea condenação tinha sido extremamentemoderada.

O TEDH considerou que a condenação

de Eon constituía uma interferência na sualiberdade de expressão, mas que estavaprevista na lei e era legítima, já que visavaproteger a reputação de terceiro, pelo quesó havia que apurar se tal interferênciaera “necessária numa sociedadedemocrática”.

E para o TEDH aquilo que para asinstâncias nacionais francesas constituía aprova da “culpabilidade” de Eon – o factode ser um militante político que dias antesfora derrotado na sua luta em defesa deuma família turca – era, pelo contrário, aprova do carácter político da expressão

utilizada e dadesnecessidadeda sua supressãonuma sociedadedemocrática.Sendo certo queEon ao utilizara expressão emcausa tinha optadopor exprimir asua crítica soba forma de uma“impertinênciasatírica”; e a sátira,como forma decomentário sociale de expressãoartística, dadaa deformação eo exagero que a

caracterizam, visa exactamente “provocar

e agitar”, pelo que qualquer interferênciana mesma deve ser analisada com especialcuidado, de forma a evitar “um efeitodissuasor” sobre tais intervenções quepodem ter um importante papel numasociedade democrática.

E, assim, o TEDH considerou que acondenação penal de Eon, embora numapequena multa, constituía uma violaçãoda liberdade de expressão consagrada naCEDH.

Advogado. Escreve à [email protected]

O debatepoliticotambém incluia sátira e aprovocação

rancisco Teixeira da Motascrever direito

Quem coum conto

C

omeçaram ontem aas novas notas de ceuros. Vêm mesmoEstávamos todos fa

 velhas, a que antigchamávamos notasconto de réis. Simpo Banco de Portugaum PDF aliciante c“Fique a conhecer

de 5 euros”. Pouparam-nos umexclamação, graças à contenção

Gastou-se uma fortuna não sócomo a imprimir as novas notasParece que se está a falar de umerótico: “Toque e sinta a nota. Ofirme e ligeiramente sonoro”. Oobra de arte: “Observe a nota coTorna-se visível uma imagem esapresenta os algarismos represdo valor da nota e uma janela”.que estas dez últimas palavras ra um único carácter: 5. Nos “Elnovos” gaba-se que “no filete dda nova nota vê-se o símbolo doao passo que no filete de segura

notas da primeira série figura a‘EURO’”. Vejam só, que selvageque nós éramos. E não só: “Nao holograma inclui também umEuropa e uma janela”. É l indo.

Mais: “O número brilhante ninferior esquerdo apresenta umluminoso de movimento ascenddescendente. Dependendo do âobservação, o número tambémcor, passando de verde-esmeraescuro”. É como o mar, descritomau crítico de arte, a nova notaSó é pena não dar para comer u

Miguel Esteves CardosoAinda ontem

BARTOON LUÍS AFONSO

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48 | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Nem consenso, nem dissenso,isto é mais “sonsenso”

Não se preocupem. Afinal estamostodos de acordo. O que é precisoé dar prioridade ao crescimentoe ao emprego. A austeridade éuma coisa do passado, ou quasedo passado. Não fossem algunsteimosos — a Merkel, o Gaspar— e já estaríamos de novo noparaíso. Até o Cavaco voltaria aser bem-amado.

Numa altura em que tanto se fala deconsenso”, este é o consenso vigente. Bastaer os jornais e olhar para as televisões.ó não se percebe é por que continuamodos a gritar uns com os outros, a trocarartas de amor e desamor e a dar murrosa mesa. Talvez porque as aparênciasudem, e porque todo este discurso sobre“consenso” não passa de uma ilusão.

De uma dupla ilusão. Primeiro, a de queabemos do que falamos quando falamos decrescimento e emprego”. Depois, a de que o

melhor da política é a convergência, a união,sermos todos muito amigos e estarmos

odos de mãos dadas.

UM DOS PRIMEIROS alçapões doconsenso” sobre o crescimento e o empregoa ideia de que se houver mais créditoa economia haverá mais investimentomais desenvolvimento. É esse o ponto

omum entre as propostas do ministro daconomia e as apresentadas no Congressoo PS. É um “consenso” simpático, não

magoa ninguém, mas que esbarra em duasificuldades. Por um lado, Portugal teverédito abundantíssimo durante os dez anosem crescimento que antecederam a crise.

Nessa altura não foi por falta de dinheiro queão houve bons investimentos, antes foi por

bundância de dinheiro que se realizaramnvestimentos desastrosos e se estimulou oonsumo até níveis que levaram aos actuaisíveis de endividamento público e privado.or outro lado, os bancos, cujo negócio émprestarem dinheiro, têm referido quealtam é boas propostas de investimento, einda não os vi serem desmentidos.Ou seja, há “consensos” que pouco nos

diantam, pois seguem o caminho fácil deentar agradar a todos. São consensos molesue não levam a parte alguma, ou então

evam de regresso aos hábitos desastradosas últimas décadas. São consensos que nãoos servem.

HÁ UM OUTRO TIPO de “consenso” quetambém tem vindo a fazer o seu caminho.É o que coloca a resolução de boa parte dosnossos problemas não em Lisboa, mas emBerlim e em Bruxelas. É o consenso quediz que não está nas nossas mãos a soluçãodos problemas que enfrentamos, massim nas mãos daqueles com quem temosde renegociar os nossos compromissos.Se olharmos para as propostas saídas docongresso do PS, verificamos que a maioriadelas depende ou da boa vontade dosnossos credores ou de mudanças radicaise pouco prováveis de políticas europeias.Uma parte do discurso do Presidente no25 de Abril também foi por esse caminhoe o PS até o teria aplaudido se não tivessereagido de forma tão sobreexcitada àreafirmação por Cavaco daquilo que deviaser uma evidência para todos os actorespolíticos: que ele não interromperá alegislatura enquanto houver um governocom maioria parlamentar.

Esta forma de criar consensos e fazerpolítica não deixa de ser curiosa. Faceàs agruras do presente, promete-se umamanhã radioso que não depende de nósmas de quem nos empresta o dinheiro deque continuamos a necessitar para saláriose pensões. Tudo sem sequer tentar perceberse Berlim ou Bruxelas mostram a maispequena vontade de nos fazer a vontade. Éum consenso fácil, sem custos políticos.

MAS O MAIS ANGUSTIANTE em todo este

debate sobre o “consenso” é que ninguémparece preocupado com o facto de nãoexistirem sequer bases para construir essesdesejados consensos. Nem para o consensosobre o “crescimento e o emprego”,

reivindicado peloPS, nem para oconsenso sobrea “reforma doEstado”, pedidopela maioria.

Não existem basespara os desejados“consensos”porque, na

 verdade, nemsequer conhecemosos pontos de

partida, isso é,as plataformasnegociais doGoverno e dasoposições. Nodomínio daspolíticas decrescimento, porexemplo, de umlado e do outroparece existiracordo em quenão será possível

 baixar os impostosnum horizonte

temporal curto, quando o acordo deviaser exactamente o contrário, ou seja, quesem baixa da carga fiscal será sempredifícil estimular o crescimento económico,pelo que a discussão devia ser sobre comotornar possível a descida de impostos.Mas não: com base na esperança de que ocrescimento permita aumentar as receitase, depois, diminuir os impostos, não setomam as únicas medidas capazes depossibilitar esse mesmo crescimento. Istosim é uma espiral recessiva.

MAIS SIGNIFICATIVO é o que se passa como tema da reforma do Estado. Na retórica,todos estão de acordo. Governo e oposição.Colunistas e “senadores” de todos osmatizes. Mas muito poucos, ou nenhuns,dizem o que entendem por “reforma doEstado”. Apenas cruzam acusações sobre o“Estado mínimo” e o “Estado social”.

Em Portugal (mas não só, não só)há a ideia de que tudo é um problematecnocrático ou, então, um problema deabusos. De que os problemas dos sistemasde ensino ou de saúde se resolvem comuma melhor gestão ou com o fim dosprivilégios. À esquerda ou à direita poucospõem em causa os modelos existentes equase ninguém diz aquilo que devia ser

óbvio: sem questionarmos esses modelosnão seremos capazes de realizar os “cortesestruturais na despesa” que todos parecemreclamar – até mesmo os que barafustamcontra o “fim do Estado social”.

QUANDO FALAMOS de questionaros modelos existentes falamos dediscutir o actual equilíbrio entre oque é responsabilidade do Estado e oque é responsabilidade dos cidadãos edas famílias. No nosso modelo actualexiste a ideia subjacente de que tudo éresponsabilidade do Estado. E o que aindanão é (como a compra de medicamentos

Alguémconhece aspropostassobre areorma doEstado doPS, do PSDou do CDS?Então queremconsensualizaro quê?

ou de livros escolares), um dia Não custa a perceber que assimpública em funções sociais só pcontinuar a subir de forma expMesmo os melhores gestores dconseguiriam conter esse crescinvertê-lo.

Reformar o Estado tem pois saber que peso e função deve tem todas as áreas sociais. E onum maior envolvimento dos cifamílias. Quer através de mais de escolha, quer de novos sistefinanciamento das funções socentanto, qual é a posição do PSpor exemplo, a liberdade de esEducação? E a do PS? E o que ppartidos de seguros de saúde inno modelo da ADSE? Nada. Qumuito pensam o que pensa o rdo momento para essa área. Opodemos dizer de 99% dos comque enxameiam o espaço públpedem a “reforma do Estado”,diz o que entende por isso. Porignorância ou por conformism

NUMA DEMOCRACIA menos hdo que a nossa não estaríamoso “consenso”. Ou pelo menos ndiscutiríamos o consenso pelo Estaríamos, isso sim, a negociachegar a acordos equilibrados.negociariam a partir de posiçõlhe conheceríamos com antece

Cederiam numas coisas, ganhanoutras. Fariam compromissomeio caminho porque conheceponto de partida. Mas não. O úde partida dos partidos portugagradarem ao maior número peleitores, por isso tudo o que atempos difíceis será para eles uDe votos. E depois de lugares.

Neste quadro, o “consenso” facilmente por se transformar de dissenso. Basta pensar no dPresidente. Antes de começar

 bancadas da maioria tremiam quando começou a falar, perceque, sempre que dava uma no acrescentava outra na ferradurestas eram recebidas com palm

as palmas de uma maioria antetinham irritado a tal ponto o Pdecretou o fim do “consenso” equando o Presidente o tentavaenviara recados em todas as diainda não deve ter percebido baconteceu.

Tudo isto mostra até que podo “consenso” é antes de tudofruto de tempos que mais proppoderíamos chamar de “sonsesonsice.

Jornalista. Escreve à [email protected]

DANIEL ROCHA

Em Portugal procuram-seacordos sem querer discutirnada de essencial. Talvezporque não se sabe o que émesmo essencial

José Manuel Fernandesxtremo Ocidental

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  PÚBLICO, SEX 3 MAI 20

O Dia do Trabalhador

Foi, realmente, o dia dosdesempregados. Porque éprovável que, nas manifestaçõesda UGT e da Intersindical,houvesse mais desempregados,que vivem nas maioresdificuldades e muitas vezes comfome, do que trabalhadores. Eisto não só em Lisboa mas portodo o país.

A insensibilidade moral deste malfadadoGoverno, cada vez mais indiferente ao

ovo, cujos ministros, agarrados ao poder,omo as lapas às rochas, não podem sairrua, apesar de rodeados de seguranças,

em serem vaiados, é uma situaçãoerdadeiramente alarmante, intolerável e aue nunca tínhamos assistido antes.Que pensam o primeiro-ministro e os

ministros e secretários de Estado quanto aouturo? Certamente julgam que vão poderugir para o estrangeiro, porventura bemrovidos com o dinheiro que amealharam,nquanto o tiraram ao povo? Ao mesmoempo, foram conscientemente destruindoclasse média.O Paulinho das feiras pensará que é

ão responsável ou mais do que os outrosministros do Governo a que pertence, que

ode voltar a dar beijinhos às peixeirasa fazer-lhes promessas? Julgará que as

mulheres dos mercados e das feiras sãoarvas? E que continuarão a acreditarele, quando aceitou todas as humilhaçõesue o primeiro-ministro lhe fez e nunca

eve coragem para se demitir do Governo?orque as ameaças são palavras. Não sãoctos, e, esses, nunca teve coragem de osraticar...No dia em que os desempregados e os

rabalhadores se manifestaram em nomeas duas centrais sindicais, o primeiro-

ministro, com a desfaçatez absoluta quecaracteriza, falava à televisão, acusandos seus adversários de demagogia. Ele, orande demagogo, que cada vez que falaiz coisas diferentes e que tem prometido

udo e o seu contrário, ignorando osmilhares de portugueses — mulheres

e homens — que têm fome e alguns,infelizmente, são obrigados a ir buscaralimentos aos caixotes do lixo e outrosa emigrarem, em busca de trabalho, ascrianças que têm fome, quando não vão àsescolas, os doentes que não têm dinheiropara chegar aos hospitais que restam epara pagarem o que agora lhes impõem?

Em que país vive este homem que ignoraas pessoas, só sabe — e mal — falar dedinheiro e só diz aos portugueses coisascontraditórias em que já ninguém de bomsenso acredita?

Será que, sendo assim, ainda algumresponsável o pode respeitar ou sequertomar a sério quanto ao que diz? Não éprovável. Faça o que lhe gritou o povo:“Está na hora, está na hora, de o Governose ir embora”. Enquanto é tempo. Tenha

 vergonha! A únicapessoa que lhe dissepara ficar — e aoseu desacreditadoministro dasFinanças — foio Presidente daRepública — quenunca gostou de si,nem o Senhor dele,como toda a gentesabe...

Não ignora,seguramente, queo seu partido, nasua esmagadora

maioria, não gostade si e não esqueceisso, porquemuitos o dizemcontinuamente esem medo.

Os seus ministrosnão se entendementre si, comose tem vistoultimamente.Começam algunsa dizer isso,abertamente, e semmedo. Sabem queo Senhor não temninguém, com ummínimo de crédito,

É provávelque, nasmaniestaçõesda UGT e daIntersindical,houvesse maisdesempregados, 

que vivemnas maioresdificuldadese muitasvezes comome, do quetrabalhadores

para os substituir. Por isso só foi capazde mudar alguns secretários de Estado,porque pensam que o título lhes daráalgum prestígio. São jovens e ingénuos.É o contrário que os vai marcar, com umferrete ignóbil...

O Governo está paralisado há muitotempo. Não tem rumo nem sabe o que quere o que faz. Passos Coelho, agora, diz quea alternativa é abandonar o euro. Quemtal diria? O ministro das Finanças, VítorGaspar, prepara-se para destruir mais 208mil empregos até ao próximo ano. Paraquê? Ao que parece, para agradar à troika,da qual depende.

Ao que diz o jornal PÚBLICO, “o Governoprepara-se para lançar em 2014 o maiorcorte na despesa social de que há registo”.

Debate 1.º de MaioMário Soares

É de loucos. E há quem pense Governo, anticonstitucional, eo país, o Estado social e a demcomo é evidente, é legítimo poeleito. Esquecerá, essa lumináHitler e Mussolini também foraisso não os impediu de produzque são conhecidos?

Como gritou o povo no dia ddesemprego: “Está na hora de ir embora”. E nesse dia, que es

 bem de todos, que não tarde, explosão de alegria pacífica cocom a Revolução dos Cravos. Snão for, rapidamente, estamosGoverno, pior.

Presidente da República de 1

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50 |  INICIATIVAS | PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013

Dizia Tony Bennett, que “os artistasamericanos são os melhores artistasdo mundo”. A afirmação está longe

de ser imparcial, uma vez que o can-tor é norte-americano – a que é de-dicado o quinto volume da colecçãoGrandes Vozes Americanas – é bemconhecida, mas o certo é que de fac-to, no início do século passado osEstados Unidos, serviram de berçoa um conjunto de cantores que con-quistaram um lugar de destaque nahistória da música e cuja voz podeser quase considerada patrimóniode humanidade.

A colecção, que o PÚBLICO agoraedita, presta pois homenagem a 16desses artistas. Cada volume da co-lecção é composto por um bookletcom textos de jornalistas e críticosde música que relembram episó-dios da vida pessoal e profissional

de cada intérprete, reflectindo so- bre as influências musicais que osajudaram a compor sua obra, bemcomo por um CD que recupera al-

Colecção Grandes Vozes Americanas.Dos EUA para o mundo

O PÚBLICO prestahomenagem a 16 dos maisfamosos artistas americanosde sempre, cujas vozespodiam ser consideradaspatrimónio da humanidade

Louis Armstrong

Volume 1Terçaeira, 14 de MaioPor apenas + 3,90 €

Felps é um agricultor que está em-penhado em ver crescer vegetaisnas suas terras. Cass Casey é umcriador de gado que se entretéma conduzir as suas manadas atra-

 vés dos campos cultivados. É a lutaaberta entre ganadeiros e agricul-tores pela hegemonia da terra noOeste americano.

Furioso, Felps pede a LuckyLuke que o proteja do seu adversá-rio. Entretanto, o conflito sobe detom quando decide erguer arame

Ganadeiros e agricultores incendeiam a pradaria

Banda Desenhada

 Arame Farpado na Pradaria

14º álbum da colecçãoLucky LukeQuartaeira, 8 de Maio

Por apenas + 4,95 €

Música

AGENDA

ábado, 4Geração 25 Abril, 3º vol, ep. 5 e 60 artistas nascidos depois do 25e Abril, em 5 livrosDVD inéditos

Quarta, 84.º vol. , Arame Farpado

a Pradaria

Colecção Lucky Luke5 álbuns das primeiras e maismblemáticas aventuras do herói.

exta, 10

0.º DVD , Os Famososos Duendes da Morte,or Esmir Filho

Colecção Ípsilon, Novosalentos da Realização0 DVD com grandes filmes dema nova geração de realizadores.

Lojas PÚBLICOLisboaEdiício Diogo Cão – Doca deAlcântaranorte1350-352 Lisboa(Junto ao Museu do Oriente)

horário: Seg. a Sex., das 9h às19h, sáb., das 11h às 17hTel: 210 111 010

Centro Comercial ColomboPiso zero. Horário: seg. adom., das 10h às 24hAvenida das Índias, junto àPraça Central

Mulembeira IICentro Comercial Portela,Lj 33, 2685

Loja online http://loja.Publico.Pt/

PONTOS DE VENDASem as parvoíces dos Dalton,

a estupidez de Rantanplan e asconfusões provocadas pe-los índios, poderiapensar-se que estaaventura estariacondenada a

ser um episódiomenor na histó-ria da série. Para mais, assituações, sempre có-

 guns dos maiores sucessos de cadaartista, extraídos dos seus álbunsmais emblemáticos.

Louis Armstrong, o “Sr. Jazz”,intérprete de temas como What aWonderful World , Stardust e La Vieen Rose, foi o músico escolhido pa-ra inaugurar a colecção mas nesta

“dream team” seleccionada peloPÚBLICO não poderiam faltar aindaartistas como Tony Benett, Fred As-taire, Bing Crosby, Nat King Cole e

os membros do famoso “Rat Pack”:Dean Martin, Sammy Davis, Jr. e,é claro, Frank Sinatra, o homem aque a imprensa denominou como“The Voice”.

Mas não só de vozes masculinasse faz esta colecção. A “Sassy” SarahVaughan é a primeira cantora “cha-

mada ao palco” no terceiro volumeda colecção mas todas as grandessenhoras do jazz e da canção ame-ricana marcam presença no seu

O ÁLBUMNascido em Nova Oem 1901, Louis Armconsiderado comoartistas mais influetermos musicais noséculo XX. A sua voo seu carisma em psobretudo, a ormatocava o trompeteinstrumento de elefizeram com que snum figura incontonão só do jazz maspopular a nível muprimeiro volume dpode recordar tem

DreDreMe,RosTheMarou MKni

micas e trepidantes, saloons, estão tambéde facto, só quando adas Éditions Dupuis

conservadora) pa(passando a ser pu

reverente revista Pi

autores terão mas incluir no entórias.

Sem esses repla Goscinny-Morrdesenvolver uma ações divertidas oque mantêm a din

tiva da primpranchas. Ar

na Pradariasim, uma pprima da Bcuja leitur

zer para todo

farpado em torno das suas terras,um gesto que é considerado comoa suprema provocação pelos cria-dores de gado e vaqueiros. O climaé de guerra aberta entre as duasfacções e o herói terá de usar tod aa sua diplomacia para reconciliar

os dois bandos. Ara me Farpad o na Pra dar ia ,

com argumento de René Gos-cinny e desenho de Morris, é o14º álbum da colecçãoLucky Luke, que esta-rá à venda na próximasemana. Esta históriasurgiu pela primeira

 vez na revista Spirou no ano de 1965, ten-do sido publicadaem álbum no anoimediatamente aseguir.

alinhamento desde Ba Judy Garland, passaSimone, Etta James, Anah Washington ou E“the First Lady of Son

A colecção Grandecanas é, pois, uma coca que passeia pela vi

 grandes artistas clássnos, que com sua vode e talento ajudaramhistória da música.

© LUCKY COMICS 2013

DR

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 PÚBLICO, SEX 3 MAI 2013  | INICIATIV

oi no Dia da Mulher, 8 de Março,ue Márcia apresentou a primeiramostra do seu novo álbum Casulo.Em forma de celebração”, disse naltura, “uma mão cheia de coisasue deixei nesta canção”. Deixa-me

r foi o nome do single e o álbumstá pronto a sair nestes primeirosias de Maio. Com a ajuda do PÚ-LICO.Primeiro, não pode perder o

rtigo de hoje no Ípsilon nem es-uecer-se de ouvir em  streaming  odas as músicas do novo álbumasulo que estão exclusivamenteo site do seu jornal. Paralelamen-

Compre o novo álbum de Márcia com desconto e oiça o Streaming  em ípsil

Casulo, de Márcia

Novidade mês de Maio

Um jovem de 16 anos, residente nu-ma pequena cidade rural do sul do

rasil, relaciona-se com o resto domundo através da Internet. Fã de

ob Dylan, refugia-se em blogs e sa-as de chat , mas a chegada à cidadee um misterioso rapaz que se asse-

melha ao seu ídolo fá-lo mergulhar

e a colecção Geração 25 de Abril,ue o PÚBLICO agora edita, pro-urou reunir 10 olhares diferentesobre a vida e a arte de 10 artistas

acionais nascidos depois da “revo-ução dos cravos”, o olhar tem tam-ém um papel central na obra deilipa César, uma das artistas cujorabalho está em destaque no ter-eiro volume da colecção.Natural do Porto, cidade onde ini-

iou os estudos de Belas Artes, Fili-

A adolescência no décimo volume da colecção Novos Talentos da Realizaçã

O olhar de uma geração, no terceiro volume da colecção Geração 25 de Abr

Documentário

Música

Os Famosos e os Duendes da

Morte, por Esmir Filho

0.º DVDextaeira, 10 de Maioor apenas + €1,99

ilipa César e João Onofre

.º Volume – Episódios 5 e 6ábado, 4 de Maioor apenas + 4,90 €

te, visite o Facebook do PÚBLICOe habilite-se a ganhar CDs autogra-fados e bilhetes para o concerto deapresentação que acontecerá noCinema S. Jorge, em Lisboa, no dia

que mais a assustava, em entrevista ao jornnão me livro facilmenaquela pressão de sent

a olhar para mim”, exassim, acalmo-me imenha voz, devo ter compor causa disso”.

O primeiro EP a so2010, lançado pela OpNuma das faixas do dueto com JP Simõe Há Em Mim (Quando ceu) — que rapidamenum sucesso de vendaYouTube, ultrapassada barreira do meio malizações. O álbum sseguindo. Em Dá, Mámas também recebecluindo uma nova veQue Há Em Mim.

em lembranças e num mundo paraalém da realidade.

Realizado por Esmil Filho, Os Fa-mosos e os Duendes da Morte baseia-

CinemaVera Monteiro

Esmir Filhos três prémem festivais da Américainda integrado a Sele

Berlim, Locarno, São Aires e Rio de Janeiro.Natural de São Paul

é um bem sucedido curtas-metragens. A su

 gem Alguma Coisa Asso prémio para Melhor Festival de Cannes em 2o prémio para Melhor

 val de Biarritz. A sua cumais recente, Saliva, fopara a Semana Interntica do Festival de CanOs Famosos e os Duendsua primeira longa-me

pa César cedo descobriu no cinemaum meio fundamental para o seutrabalho. Nos últimos anos concen-trou grande parte da sua pesquisana relação entre a ficção e o docu-mentário, explorando as afinidadese limites de ambas. “É através docinema que aborda a relação entreobservador e observado, por vezesatendendo à dimensão comporta-mental no espaço público, por ve-zes questionando o ecrã-fronteira”,

afirma o guionista Alexandre Melono booklet do volume.

O que são e significam os olhares?Qual é o ponto de vista certo? Sãoalgumas das perguntas levantadaspela artista que nos obriga “a saberque somos responsáveis pelo uso donosso olhar e que a realidade que

 vemos e em que vivemos é o produ-to do trabalho realizado pela nossaimaginação, a partir daquilo que lhe

oferecemos”, conclui o guionista.Perante o percurso de João Ono-

fre, cuja obra é também explorada

no terceiro volume daAbril, em particular na Escuridão, é fácil tarem perguntas. A primque com apenas 25 anrealizar a sua primeiradividual numa galeri

Nova Iorque?O document

curidão apresobras mais mOnofre, explo

locais e mettrabalho. Resa importânciaassume na suamo o cruzame

dimensão performatfrequentemente os liemocionais dos inter

14 de Maio pelas 21 horas. Se nãoquiser perder tempo, pode ainda re-servar o seu CD na loja online, porum preço promocional de 9,99 €.

Nascida Márcia Santos, a cantora

perdeu o apelido no nome artísticoquando encontrou João Paulo Feli-ciano e começou a cantar nos RealCombo Lisbonense. Ex-estudante depintura, deixou os pincéis para trás ecimentou os conhecimentos de mú-sica com os outros músicos. Na al-tura, subir para cima do palco era o

se no livro homónimo de Ismael Ca-neppele. “Quando o li pela primeira vez, a poesia e a sensibilidade dotexto me fascinaram”, explica Es-

mir Filho. “A história era incrível emostrou-me o verdadeiro sentimentode ser um adolescente nos dias de

hoje com o mundo virtual”. Repletode factos autobiográficos do escritor,o filme desenrola-se no Sul do Brasil,durante o Inverno austral. “Fui à ci-

dade natal [de Cane-pple] e aí tu-do se tornourealidade”,acrescenta orealizador.

As perso-nagens fortese a estética dofilme acaba-ram por valer a

a e napdreacre

Anag 

a efilmram

DR

DR

DR

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ESCRITONA PEDRA

“O que tem sido acreditado por todos, e sempre, e em toda a parte, tem toda a probabilide ser falso” Paul Valery (1871-1945), poeta e ensaísta francês 

I S S N : 0 8 7

SEX 3 MAI 2013

Contribuinte n.º 502265094 | Depósito legal n.º 45458/91 | Registo ERC n.º 114410 | Conselho de Administração Presidente:Ângelo Paupério Vogais: António Lobo Xavier, Cláudia Azevedo, Cristina Soares, Miguel Almeida, Pedro Nunes Pedro Email [email protected] Ediício DiogNorte, 1350-352 Lisboa; Tele.:210111000 (PPCA); Fax: Dir. Empresa 210111015; Dir. Editorial 210111006; Agenda 210111007; Redacção 210111008; Publicidade 210111013/210111014 Porto Praça do Coronel Pacheco, nº 2, 4050-453 Porto; Tele: 226151000 (PPCA) / 226103214; Fax: Redacção 226151099 /Distribuição 226151011 Madeira Tele.: 934250100; Fax: 707100049 ProprietárioPÚBLICO, Comunicação Social, SA. Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia. Capital Social €50.000,00. Detentor de mais de 10% do capital: Sonae Telecom, BV ImpressãoUnipress, Travessa de Anselmo Braancamp,220, 4410-350 Arcozelo, Valadares; Tele.: 227537030; Lisgráfica Impressão e Artes Gráficas, SA, Estrada Consiglieri Pedroso, 90, Queluz de Baixo, 2730-053 Barcarena. Tel.: 214345400 Distribuição Logista Portugal – Distribuição de Publicações, SA; Lisboa: Tele.: 219267800, Fax: 219267866;Porto: Tele.: 227169600/1; Fax: 227162123; Algarve: Tele.: 289363380; Fax: 289363388; Coimbra: Tele.: 239980350; Fax: 239983605. Assinaturas808200095 Tiragem média total de Abril 41.267 exemplares Membro da APCT – Associação Portuguesa do Controlo de Tiragem

Casa da Moeda descobertam Beja é um antepassado

das modernas PPP Local

Em entrevista, Eric Frattinidiz que os primeiros sinais“não são bons” p28/29

Uma parceriapúblicoprivadado século XVI

O Inimigo PúblicoPara passar a novanota de 5 euros aescudos basta pôrno microondas

E se o Papa Francisconão conseguirmudar o Vaticano?

SOBE E DESCE

Oscar Cardozo

Ao marcar o segundo e oterceiro golos do Benficana Luz, o avançado

paraguaio abriu caminho à nonapresença dos “encarnados”numa final europeia. Cardozooi decisivo primeiro aodesazer a igualdade no jogo,após o penalty convertidopelo Fenerbahçe, e depois aocolocar o Benfica na rente daeliminatória. Foio instrumentoda reacçãoda equipa deJorge Jesusque a conduziua um mais doque merecidoapuramento. (Pág. 4243)

Gastão Elias

O tenista das Caldas daRainha juntouse ontemao clube restrito dos

portugueses que já conseguiram

chegar aos quartosdefinaldo Estoril Open, onde figuram

nomes comoCunha Silva,Nuno Marquesou Frederico Gil.Após derrotar ouzbeque DenisIstomin (50.ºdo ranking

mundial), o tenista portuguêsenrenta hoje uma das principaisfiguras do torneio, StanislasWawrinka. Chegar às meiasfinais já é um triuno para GastãoElias, que quer contrariar oavoritismo do suíço. (Pág. 45)

Mario Draghi

Numa Europarespostas pao presidente

Central Europeu conremar contra a maré.de baixar as taxas deum novo mínimo histé um testemunho dedeterminação, mas tque será insuficientepedemse medidas mDraghi terá que demque está disposto a cpromessa de agir. (Pá

Herman Van Rom

O presidenteConselho Eué conhecido

um excelente constr

consensos. Provouoa Portugal, ao enconentre as posições de Seguro. Mas essa capligar o que parece antem um reverso. Se bHerman Van Rompuyeito a deesa do crese anunciado políticaso emprego, nãodescola ummilímetro dodiscurso daausteridade emantém umaposição ambígua.(Pág. 6)

OPINIÃO

Como de costume

Não há ninguém emPortugal que não peça“crescimento”: da direitaà esquerda e à extrema-esquerda. Mas, desde ofim do século XVIII até

oje, e tirando uns 15 anos nom da Ditadura, a economiaão cresceu ou não cresceu

anto como se esperava e erareciso. O público informadotribuía geralmente a culpa desseerpétuo fracasso à organizaçãoolítica do país. Basta ler o quee escreveu sobre o assunto de820 para diante para constatar

Vasco Pulido Valente

o desespero que o nossomelancólico “atraso” inspirava atoda a gente e a fúria com que setratavam os sucessivos partidosdo liberalismo. Isto levouprimeiro à República e, a seguir,a Salazar. Infelizmente, nadamudou substancialmente com aexperiência. A República preferiufazer uma guerra inútil contraa Alemanha e Salazar achava apobreza um dom do Altíssimo.

Qual é a razão última destadesgraça? O simples facto de quePortugal não tinha, e não tem,capital e um mercado domésticocapaz de absorver e fundaruma expansão a sério. Mesmo oprogresso superficial da segundametade do século XIX (estradas,comboios, algum melhoramentodos portos) foi pago pelaInglaterra e a França e criou umadívida colossal, que iria explodir

em 1891-92. Resultado: a indústriaportuguesa acabou por se refugiarem cantinhos protegidos pelodesinteresse internacional:tecidos de má qualidade, comopor exemplo a chita, a construçãocivil e, em muito menor escala,as conservas de Setúbal. E naagricultura, fora os cereais que oEstado indirectamente subsidiavae, como de costume, o vinho,a miséria continuava. Nenhumdestes negócios (e a merceariapor grosso) chegava infelizmentepara sustentar aventuras de outradimensão.

Em 2013, a situação básicapermanece. Falta o capital noEstado, na banca e também naesmagadora maioria de empresas,que a custo sobreviveram àcrise. O mercado interno está naagonia, por causa do programa de“austeridade” que o Governo nos

resolveu aplicar. E, como se istonão bastasse, a dívida aumentae os juros são excessivamentealtos. Coisa que não impede osperitos de recomendar, comoaliás sempre se recomendou,que se recorra à putativa ajuda,aos fundos da “Europa”, aoBEI e, de quando em quando, àmãozinha caridosa do BCE. Nãose percebe que fruto trarão estaspatéticas manigâncias, excepto ode alimentar fraudulentamentea esperança dos portugueses.Depois do som e da fúria dademocracia, da sua enésima“modernização”, Portugal voltouao seu velho e lúgubre destino.

MIGUEL MANSO

Negociações com bancos podem esaté segunda-feira

Governo queperdas de 50milhões ems