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Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 38
3 – Medidas, Proporções e Cortes
3.1 Garagens
A Figura 3.1 apresenta algumas dimensões que podem ser usadas para projetos de
garagens. Em geral, para projetos residenciais, pode-se usar as dimensões de um carro
de tamanho grande como o Mercedes 300, 1956.
Figura 3.1 – Medidas usuais em “mm” para automóveis (NEUFERT, 2004)
3.2 Áreas de Serviço
A Figura 3.2 apresenta algumas dimensões de alguns equipamentos e instalações
comuns em áreas de serviço. Podem ser usadas medidas comerciais caso se conheça o
fabricante de determinado equipamento (eletrodomésticos, tanques, etc.).
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 39
Figura 3.2 – Medidas usuais em “m” equipamentos e instalações em áreas de serviço (MONTENEGRO, 2001)
3.3 Peças Sanitárias
A Figura 3.3 apresenta algumas dimensões das principais peças encontradas em lavabos
e banheiros.
Figura 3.3 – Medidas usuais em “m” de peças sanitárias (MONTENEGRO, 2001)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 40
3.4 Cozinhas
A Figura 3.4 apresenta algumas dimensões usuais para cozinhas.
Figura 3.4 – Medidas usuais em “m” para cozinhas (MONTENEGRO, 2001)
3.5 Móveis
A Figura 3.5 apresenta algumas dimensões usuais de alguns móveis. Outras informações
consultar Neufert, 2004.
Figura 3.5 – Medidas usuais em “m” de alguns tipos de móveis (MONTENEGRO, 2001)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 41
3.6 Cortes: Princípios Gerais
Os cortes são representações de vistas ortográficas seccionais do tipo “corte”, obtidas
quando passamos por uma construção um plano de corte e projeção VERTICAL,
normalmente paralelo às paredes, e retiramos a parte frontal, mais um conjunto de
informações escritas que o complementam. Assim, neles encontramos o resultado da
interseção do plano vertical com o volume. Os cortes são os desenhos em que são
indicadas as dimensões verticais.
O objetivo dos cortes em um projeto de edificação é ilustrar o maior número de relações
entre espaços interiores e significantes, que se desenvolvem em altura, e que, por
conseqüência, não são devidamente esclarecidos em planta baixa. A sua orientação é
feita na direção dos extremos mais significantes deste espaço.
Normalmente se faz no mínimo dois cortes, um transversal e outro longitudinal ao objeto
cortado, para melhor entendimento. Podem sofrer desvios, sempre dentro do mesmo
compartimento, para possibilitar a apresentação de informações mais pertinentes. Os
cortes podem ser transversais (plano de corte na menor dimensão da edificação) ou
longitudinais (na maior dimensão).
A quantidade de cortes necessários em um projeto, porém, é de exclusiva determinação
do projetista, em função das necessidades do projeto. São fatores que influenciam a
quantidade de cortes:irregularidades das paredes internas;
b) sofisticação de acabamentos internos;
c) formato poligonal da construção;
d) diferenças de níveis nos pisos;
e) existência de detalhamentos internos.
A Figura 3.6 ilustra um esquema, em perspectiva, da composição dos cortes
longitudinais e transversais em projetos arquitetônicos.
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 42
PLANO QUE GERA O CORTE TRANSVERSAL:
PLANO QUE GERA O CORTE LONGITUDINAL:
Figura 3.6 – Representação de cortes transversais e longitudinais
Os planos normalmente são paralelos às paredes, e posicionados pela presença de: pés-
direitos variáveis, esquadrias especiais, barreiras impermeáveis, equipamentos de
construção, escadas, elevadores, dentre outros.
A posição do plano de corte e o sentido de observação depende do interesse de
visualização. Recomenda-se sempre passá-lo pelas áreas molhadas (banheiro e
cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores.
Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização e
interpretação – indicar a sua posição e o sentido de visualização.
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 43
A indicação dos cortes em planta baixa tem uma simbologia específica conforme visto na
Figura 3.7.
Figura 3.7 – Simbologia para os cortes em planta
A orientação dos cortes é feita na direção dos extremos mais significantes do espaço
cortado. O sentido de visualização dos cortes deve ser indicado em planta, bem como a
sua localização (Figuras 3.8 e 3.9).
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 44
CORTE AB SENTIDO INDICADO CORTE AB SENTIDO INDICADO
CORTE CD INDICADO CORTE CD INDICADO
Figura 3.8 – Representação de cortes
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 45
Figura 3.9 – Representação dos cortes A-B e C-D em planta
A01
15
15
400
885
15
15
10
70
120
150
15
15
15
70
275
155
15
15
200
20030 170
200 160
160
C 01
PROJ. COBERTURA
380
BANHO
70x210
00 160
+0.35
120
15
+0.20
5.70 M²
VARANDA21.20 M²
+0.50
120x100
/90
90x210
30
30
15
15
13.75 M²
SALA
+0.50
340
500
560
60x60/140
60
B011
00x60/1
40
1530
15
15
+0.48
4003
70
15
25
15
150
15
25
100
15
275
275
15
15
100
15
15
D 01
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 46
3.7 Cortes: Elementos Construtivos
- Fundações: São desenhadas em função dos materiais utilizados e de sua disposição geral, com
dimensões aproximadas, se houver, pois seu detalhamento é função do projeto estrutural.
A Figura 3.10 ilustra alguns exemplos de fundações mais utilizadas:
VIGA
BALDRAME
BLOCOS DE
CONCRETO
VIGA
BALDRAME
SAPATA
DE
CONCRETO
Figura 3.10 – Representação de elementos de fundação em cortes
- Pisos e Contrapisos: Normalmente identifica-se apenas a espesssura do contrapiso + piso com espessura
aproximada de 10cm, através de duas linhas paralelas, cortadas – espessura de linha
média (0,6mm). O solo ou aterro são indicados através de hachura inclinada. O
contrapiso-piso ocorre alinhado com a viga baldrame das paredes.
PISO-CONTRAPISO
HACHURA SOLO
VIGA BALDRAME
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 47
Figura 3.11 – Representação de pisos e contra-pisos em cortes
- Paredes: Nos cortes, as paredes podem aparecer seccionadas ou em vista. No caso de paredes
seccionadas, a representação é semelhante ao desenho em planta baixa. Existindo
paredes em vista (que não são cortadas pelo plano de corte) a representação é similar
aos pisos em planta conforme a Figura 3.12.
210
70
10
210
70
10
Parede convencional Parede totalmente impermeabilizada
Parede parcialmente impermeabilizada
Figura 3.12 – Representação de paredes em cortes
- Louças Sanitárias: As louças sanitárias podem aparecer em corte ou em vista na representação dos cortes
verticais. Tanto numa situação como em outra, basta representá-los com suas linhas
básicas, que identificam o aparelho ou equipamento. Abaixo, na Figura 3.13, algumas
representações:
Figura 3.13 – Representação de louças sanitárias em cortes
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 48
- Forros e Lajes: Geralmente os forros são constituídos de lajes de concreto, representadas de maneira
similar ao contrapiso, com espessura de 10cm. Sobre as paredes, representa-se as vigas
em concreto. Pode haver forro de madeira ou gesso, por exemplo, abaixo da laje ou sem
a presença desta. Estes forros serão representados por duas linhas finas paralelas com a
espessura do forro conforme a Figura 3.14.
Figura 3.14 – Representação de forros e lajes em cortes
- Esquadrias: Portas: em vista são indicadas apenas pelo seu contorno. Em corte, indica-se apenas o
vão, com a visão da parede do fundo em vista. Janelas: em vista seguem as mesmas
diretrizes das portas. Em corte têm representação similar à planta baixa, marcando-se o
peitoril como parede (traço cheio e grosso) e a altura da janela (quatro linhas em traço
cheio e médio). A Figura 3.15 ilustra essas informações.
PORTA VISTA JANELA VISTA PORTA CORTE JANELA CORTE
Figura 3.15 – Representação de esquadrias em cortes
VIGA
LAJE
FORRO
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 49
- Níveis: São identificados todos os níveis, sempre que se visualize a diferença de nível, evitando a
repetição desnecessária e não fazendo a especificação no caso de uma sucessão de
desníveis iguais (escada). A simbologia para indicação de níveis nos cortes é diferenciada
da simbologia para indicação em planta, porém, os níveis constantes em planta baixa
devem ser os mesmos indicados nos cortes. A simbologia utilizada para indicação dos
níveis em cortes está representada na Figura 3.16.
Figura 3.16 – Representação de níveis em cortes
Os níveis devem ser sempre indicados em metros e acompanhados do sinal, conforme
localizarem-se acima ou abaixo do nível de referência (00).
3.8 Exemplos de Cortes
210 2
10
265
35
35
00
+0,35
45
45
+0,48+0,50
475
60
280
250
267
152
30
70 5
5
10
10
10
30
25
10
10
150
150
150
150
VARANDAWC
CORTE AB SEM ESCALA
Figura 3.17 – Representação do corte A-B
00 +0,30 -0,15
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 51
Figura 3.19 – Representação do corte C-D
50 215
150 10 280 35
80 10 60 10 30 250 15 20
00
+0
,20
+0
,35
+0
,50
+0
,50
75 100 90
475
80 10 10 530 200 30 5060
150 10 265 50
CO
RT
E C
D
SE
M E
SC
AL
A
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 52
Projeto 05:
Considerando as plantas e elevações segundo o Projeto 04 (Sobrado), construa dois
cortes, um longitudinal e outro transversal, que passem necessariamente pela escada e
pelo(s) banheiro(s). Humanizar as projeções em planta.
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 53
4 – Acessibilidade a Edificações
4.1 Introdução
A norma brasileira NBR 9050 (2004) fixa critérios exigíveis para o projeto e detalhamento
de espaços físicos destinados a portadores de necessidades especiais.
Segundo a NBR 9050 (2004) “todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos
urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como
as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao
disposto nesta Norma para serem considerados acessíveis.”
Seguem abaixo outras colocações da referida norma:
“Edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados
acessíveis.”
“Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessível.”
“As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais devem
ser acessíveis em suas áreas de uso comum, sendo facultativa a aplicação do disposto
nesta Norma em edificações unifamiliares. As unidades autônomas acessíveis devem ser
localizadas em rota acessível.”
As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, tais como casas de máquinas,
barriletes, passagem de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis.”
4.2 Pessoas em Pé
A Figura 4.1 apresenta as dimensões físicas mínimas a serem consideradas para
pessoas se deslocando em pé com ou sem o uso de algum equipamento de auxílio de
deslocamento (órtese).
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 54
Figura 4.1 – Dimensões de referência para pessoas se deslocando em pé (NBR 9050, 2004)
4.3 Pessoas em Cadeira de Rodas
Neste caso várias dimensões mínimas devem ser levadas em consideração tomando-se o
caso de deslocamentos em linha reta (Figura 4.2), transposição de obstáculos (Figura
4.3), área de manobra sem deslocamento (Figura 4.4) e área de manobra com
deslocamento (Figura 4.5).
Figura 4.2 – Dimensões de referência para cadeiras de rodas em linha reta (NBR 9050, 2004)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 55
Figura 4.3 – Dimensões de referência para transposição de obstáculos (NBR 9050, 2004)
Figura 4.4 – Dimensões de referência para áreas de manobra sem deslocamento (NBR 9050, 2004)
Figura 4.5 – Dimensões de referência para áreas de manobra com deslocamento (NBR 9050, 2004)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 56
Segundo a NBR 9050 (2004) “objetos tais como corrimãos e barras de apoio, entre
outros, devem ter seção circular com diâmetro entre 3,0 cm e 4,5 cm e devem estar
afastados no mínimo 4,0 cm da parede ou outro obstáculo”. A Figura 4.6 ilustra esta
situação.
Figura 4.6 – Dimensões de referência para corrimãos (NBR 9050, 2004)
4.4 Simbologia e Sinalizações
Segundo a NBR 9050 (2004) os símbolos são “representações gráficas que, através de
uma figura ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto ou a
informação e sua representação. Todos os símbolos podem ser associados a uma
sinalização direcional.”
A Figura 4.7 ilustra os símbolos internacionais de acessibilidade que podem ser usados
em edificações. Existe a obrigatoriedade da orientação à direita dos símbolos.
Figura 4.7 – Símbolos internacionais de acessibilidade (NBR 9050, 2004)
Esta sinalização, segundo a norma, devem ser usadas nos seguintes locais quando
acessíveis, ou seja, salvo as recomendações facultativas para as áreas de acesso restrito
(casa de máquinas, barriletes, dentre outros).
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 57
a) entradas;
b) áreas e vagas de estacionamento de veículos;
c) áreas acessíveis de embarque/desembarque;
d) sanitários;
e) áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio, saídas de emergência;
f) áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas;
g) equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficiência.
“Nas portas deve haver informação visual (número da sala, função etc.) ocupando área
entre 1,40 m e 1,60 m do piso, localizada no centro da porta ou na parede adjacente,
ocupando área a uma distância do batente entre 15 cm e 45 cm. A sinalização tátil (em
Braille ou texto em relevo) deve ser instalada nos batentes ou vedo adjacente (parede,
divisória ou painel), no lado onde estiver a maçaneta, a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m”
(NBR 9050, 2004), conforme as Figuras 4.8 e 4.9.
Figura 4.8 – Sinalização visual e tátil nas portas (NBR 9050, 2004)
Figura 4.9 – Detalhe da sinalização tátil em “mm” (NBR 9050, 2004)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 58
Segundo a norma é facultativo porém desejável a colocação de sinalização tátil em
corrimãos que atendam as seguintes diretrizes:
a) anel com textura contrastante com a superfície do corrimão, instalado 1,00 m antes das
extremidades, conforme Figura 4.10;
b) sinalização em Braille, informando sobre os pavimentos no início e no final das escadas
fixas e rampas, instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão.
Figura 4.10 – Detalhe da sinalização tátil (NBR 9050, 2004)
Os degraus e escadas “devem ter sinalização visual na borda do piso, em cor
contrastante com a do acabamento, medindo entre 0,02 m e 0,03 m de largura. Essa
sinalização pode estar restrita à projeção dos corrimãos laterais, com no mínimo 0,20 m
de extensão” (NBR 9050, 2004), localizada conforme Figura 4.11.
Figura 4.11 –Sinalização em escadas (NBR 9050, 2004)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 59
A sinalização tátil deve obedecer as dimensões indicadas na Figura 4.12.
Figura 4.12 – Detalhe da sinalização em escadas em “mm” (NBR 9050, 2004)
Para o rebaixamento de calçadas, escadas e alerta junto à porta do elevador devem ser
usadas as especificações respectivamente das Figuras 4.13, 4.14 e 4.15.
Figura 4.13 – Detalhe da sinalização em rampas (NBR 9050, 2004)
Figura 4.14 – Detalhe da sinalização em escadas (NBR 9050, 2004)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 60
Figura 4.15 – Detalhe da sinalização em elevadores (NBR 9050, 2004)
A porta de acesso às áreas de resgate deve ser identificada com sinalização em material
fotoluminescente ou ser retroiluminada conforme indica a Figura 4.16.
Figura 4.16 – Área de resgate para pessoas com deficiência (NBR 9050, 2004)
4.5 Rampas
A inclinação de rampas deve ser calculada da seguinte forma:
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 61
onde:
i é a inclinação em percentual
h é a altura do desnível
c é o comprimento da projeção horizontal, conforme a Figura 4.17.
Figura 4.17 – Exemplo de dimensionamento de rampas
As rampas devem ter inclinação segundo o disposto na Tabela 1.
Tabela 1 – Níveis de inclinação para rampas (NBR 9050, 2004)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 62
Ainda segundo a norma “No início e no término da rampa devem ser previstos patamares
com dimensão longitudinal mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível
1,20 m, além da área de circulação adjacente”, conforme Figura 4.18.
Figura 4.18 – Patamares para rampas (NBR 9050, 2004)
Para os corrimãos devem ser usadas as dimensões especificadas na Figura 4.19.
Figura 4.19 – Dimensões de corrimãos para rampas (NBR 9050, 2004)
4.6 Circulação Interna: Corredores e Portas
Segundo a NBR 9050 (2004) “os corredores devem ser dimensionados de acordo com o
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 63
fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos. As larguras
mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são:”
a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para
corredores com extensão superior a 10,00 m;
c) 1,50 m para corredores de uso público;
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da fórmula
apresentada adiante.
As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre mínimo de 0,80 m e altura
mínima de 2,10 m conforme a Figura 4.20.
Figura 4.20 – Dimensões mínimas para portas (NBR 9050, 2004)
Ainda segundo a NBR 9050 (2004) “As portas de sanitários, vestiários e quartos
acessíveis em locais de hospedagem e de saúde devem ter um puxador horizontal,
associado à maçaneta. Deve estar localizado a uma distância de 10 cm da face onde se
encontra a dobradiça e com comprimento igual à metade da largura da porta” conforme
ilustra a Figura 4.21.
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 64
Figura 4.21 – Dimensões para portas com revestimento (NBR 9050, 2004)
4.7 Sanitários
A NBR 9050 (2004) permite a utilização de uma série de disposições para as bacias
sanitárias conforme a Figura 4.22.
Figura 4.22 – Disposições para as bacias sanitárias (NBR 9050, 2004)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 65
Devem ser previstas barras de apoio lateral segundo as dimensões ilustradas na Figura
4.23.
Figura 4.22 – Disposições para barras de apoio lateral (NBR 9050, 2004)
A altura da bacia deve ser de 0,45m, o acionamento da descarga deverá estar a 1,0m e a
papeleira a 0,50m do piso acabado. As dimensões mínimas para o sanitário podem ser
vistas na Figura 4.23.
Para os lavatórios devem ser atendidas as especificações constantes na Figura 4.24.
Figura 4.23 – Dimensões mínimas para o sanitário (NBR 9050, 2004)
Desenho Arquitetônico data:out/2013 fl. 66
Figura 4.23 – Dimensões mínimas para lavatórios (NBR 9050, 2004)
Projeto 06:
Realizar um projeto completo (plantas, elevações e cortes) de uma clínica odontológica
contendo dois gabinetes odontológicos com área mínima de 16m2 cada um, uma sala de
esterilização, copa, dois sanitários (masculino e feminino) para público em geral, dois
sanitários para portadores de necessidades especiais (masculino e feminino), recepção e
sala de espera. Prever uma região coberta para instalação de compressor com dimensão
mínima de 1,5m x 2,0m.
Considerar um terreno retangular de dimensões 15m x 25m para implantação da
edificação. Levar em consideração o atendimento a TODAS as disposições normativas de
acessibilidade relacionadas à NBR 9050 (2004).
Prever uma calçada de 3,0m de largura com rebaixamento (rampa) e sinalização de
acordo com o previsto em norma.
Utilizar uma diferença de nível de 0,60m entre a guia e a recepção/espera.