3 O Que Ensinar Na Produção de Texto

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3 O que ensinar na produção de texto? Tweetar Envie Imprima É fundamental mostrar aos alunos o que fazem leitores e escritores competentes Para ensinar a produzir bons textos, você precisa ensinar aos alunos o que fazem os escritores competentes. É necessário, portanto, ensinar-lhes os comportamentos escritores e leitores. São comportamentos escritores básicos as ações de: - Planejar o que se pretende escrever; - Textualizar, isto é, escrever o texto propriamente dito; - Revisar o texto escrito. Todas essas ações só são possíveis quando se tem clareza da função comunicativa do texto que está sendo produzido. Ou seja, para se produzir um bom texto é necessário considerar o gênero textual, os potenciais leitores, os objetivos que se pretende com aquele material escrito (informar, divertir, encantar, etc.). Esses elementos são imprescindíveis para que o aluno consiga planejar, textualizar e revisar o próprio texto. Ao escrever, os alunos também colocam em prática comportamentos leitores, como: - Antecipar a informação que segue no texto; - Verificar se o que foi antecipado se confirma ou não; - Reler para compreender melhor; - Saltar trechos incompreensíveis, pouco interessantes ou que já foram lidos. Esses dois conjuntos contêm os comportamentos mais importantes que escritores e leitores mobilizam individualmente quando lêem ou escrevem. Além dessas ações, é necessário ensinar aos alunos os comportamentos leitores e escritores que são mais sociais, como: - Submeter uma versão (parcial ou completa) do texto à leitura preliminar de alguns leitores para saber se objetivos definidos no planejamento estão sendo atingidos;

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produção de texto - 1 ao 5 ano

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3 O que ensinar na produção de texto?

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É fundamental mostrar aos alunos o que fazem leitores e escritores competentes

Para ensinar a produzir bons textos, você precisa ensinar aos alunos o que fazem os escritores competentes. É necessário, portanto, ensinar-lhes os comportamentos escritores e leitores.

São comportamentos escritores básicos as ações de:- Planejar o que se pretende escrever;- Textualizar, isto é, escrever o texto propriamente dito;- Revisar o texto escrito.

Todas essas ações só são possíveis quando se tem clareza da função comunicativa do texto que está sendo produzido. Ou seja, para se produzir um bom texto é necessário considerar o gênero textual, os potenciais leitores, os objetivos que se pretende com aquele material escrito (informar, divertir, encantar, etc.). Esses elementos são imprescindíveis para que o aluno consiga planejar, textualizar e revisar o próprio texto.

Ao escrever, os alunos também colocam em prática comportamentos leitores, como:- Antecipar a informação que segue no texto;- Verificar se o que foi antecipado se confirma ou não;- Reler para compreender melhor;- Saltar trechos incompreensíveis, pouco interessantes ou que já foram lidos.

Esses dois conjuntos contêm os comportamentos mais importantes que escritores e leitores mobilizam individualmente quando lêem ou escrevem. Além dessas ações, é necessário ensinar aos alunos os comportamentos leitores e escritores que são mais sociais, como:- Submeter uma versão (parcial ou completa) do texto à leitura preliminar de alguns leitores para saber se objetivos definidos no planejamento estão sendo atingidos;- Comentar ou compartilhar as impressões da leitura de um texto com outras pessoas;- Recomendar leituras;- Pedir recomendações de leitura.

As boas propostas de ensino de produção de texto trabalham simultaneamente vários desses comportamentos, priorizando determinados aspectos em momentos específicos. Como afirma Delia Lerner em seu livro Ler e Escrever na Escola - O Real, o Possível e o Necessário, "os comportamentos do leitor e do escritor são conteúdos - e não tarefas, como se poderia acreditar - porque são aspectos do que se espera que os alunos aprendam, porque se fazem presentes na sala de aula precisamente para que os alunos se apropriem deles e possam pô-los em ação no futuro, como praticantes da leitura e da escrita."

Expectativas de aprendizagemA seguir, apresentamos dois referenciais para que você balize o que sua turma deve

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saber em relação à produção escrita ao final das séries iniciais do Ensino Fundamental 1. As obras dialogam entre si, trazendo expectativas semelhantes e/ou complementares.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Portuguesa estabelecem como objetivos para a produção escrita ao final da 2ª série (atual 3º ano) que os estudantes sejam capazes de:

- Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à intenção comunicativa;- Considerar a necessidade das várias versões que a produção do texto escrito requer, empenhando-se em produzi-las com ajuda do professor; - Escrever textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica. Os gêneros sugeridos para o trabalho com a linguagem escrita são: receitas, instruções de uso, listas; textos impressos em embalagens, rótulos, calendários; cartas, bilhetes, postais, cartões, convites, diários; quadrinhos, textos de jornais, revistas, e suplementos infantis; anúncios, slogans, cartazes e folhetos; parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas, trava-línguas, piadas; contos (de fadas, de assombração etc.), mitos e lendas populares, folhetos de cordel, fábulas; textos teatrais; relatos históricos, textos de enciclopédia, verbetes de dicionário e textos expositivos de diferentes fontes.

Por sua vez, a proposta curricular da Província de Buenos Aires, na Argentina, estabelece que, ao final do 2º ano, os alunos das séries iniciais sejam progressivamente capazes de:

- Tomar decisões sobre o gênero, o registro, o suporte, a informação que ser incluída e a que será omitida, a ordem de apresentação das informações, etc., de acordo com os propósitos e os destinatários do texto; - Planejar o texto antes e enquanto está escrevendo;- Consultar outros materiais de leitura que colaborem para a elaboração do texto;- Revisar a própria produção enquanto escreve, refazendo diversas versões para elaborar um texto bem escrito e tomando decisões sobre a apresentação final dele.- Colaborar com a revisão dos textos dos colegas, mostrando diferentes pontos de vista sobre distintos aspectos do tema. - Receber criticamente as sugestões dos colegas e decidir sobre a incorporação ou não na versão final do próprio texto.

Como ensinar

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Você sabe quando usar planos, atividades, sequências ou projetos?

Para preservar o sentido do conteúdo, evitar sua fragmentação e distribuir os temas em função do tempo de aprendizagem, o ensino pode ser organizado de acordo com as chamadas modalidades organizativas. Abaixo, você confere um resumo sobre cada uma das modalidades:

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Plano de aula Forma de organizar a aula com foco numa atividade específica (leitura exploratória de um texto, resolução de um tipo de um tipo de problema matemático etc.). Como dura apenas uma aula, costuma ser usado para apresentar um conteúdo ou explorar um detalhe dele.

Atenção Não se esqueça de incluir uma atividade diagnóstica inicial (para verificar os alunos sabem sobre o assunto) e uma avaliação final (para indicar o que aprenderam).

Atividade permanente Também chamada de atividade habitual, é realizada regularmente (todo dia, uma vez por semana ou a cada 15 dias). Ela serve para construir hábitos e familiarizar os alunos com determinados conteúdos. Por exemplo: a leitura diária em voz alta faz com que os estudantes aprendam mais sobre a linguagem e desenvolvam comportamentos leitores.

Atenção Ao planejar esse tipo de tarefa, é essencial saber o que se quer alcançar, que materiais usar e quanto tempo tudo vai durar. Vale sempre contar para as crianças que a atividade em questão será recorrente.

Sequência didática Conjunto de propostas com ordem crescente de dificuldade. O objetivo é focar conteúdos particulares (por exemplo, a regularidade ortográfica) numa ordenação com começo, meio e fim. Em sua organização, é preciso prever esse tempo e como distribuir as sequências em meio às atividades permanentes e aos projetos.

Atenção É comum confundir essa modalidade com o trabalho do dia a dia. A questão é: há continuidade? Se a resposta for não, você está usando uma coleção de atividades com a cara de sequência.

Projeto didático Reunião de atividades que se articulam para a elaboração de um produto final forte, em que podem ser observados os processos de aprendizagem e os conteúdos aprendidos pelos alunos. Costuma partir de um desafio ou situação-problema. Trabalhados com uma frequência diária ou semanal, podem estender-se por períodos relativamente prolongados (um ou dois meses, por exemplo), tornando os alunos especialistas num determinado tema.

Atenção O erro mais comum é um certo descaso pelo processo de aprendizagem, com um excessivo cuidado em relação à chamada culminância (a elaboração do produto final).

Avaliação inicial da produção de texto

Publicado por Objetivo(s) 

- Identificar o domínio de cada aluno em relação aos padrões da linguagem escrita.

Conteúdo(s) 

- Produção de texto.- Fábulas ou contos.

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Ano(s) 1º2º3º4º5ºMaterial necessário 

Folhas para escrever, lápis e borracha.

Desenvolvimento 1ª etapa 

Selecione uma fábula ou um conto que seja conhecido pelos alunos. É importante que o texto não seja memorizado pelo aluno, apenas conhecido. Explique que você vai reler esse texto e em seguida, eles vão reproduzir por escrito a história.

2ª etapa 

Depois da leitura, converse sobre o enredo para que as crianças se familiarizem ao máximo com a história. Você pode solicitar que contem a fábula oralmente para ter a certeza de que todos têm condições de reproduzi-la por escrito.

3ª etapa 

Peça que os alunos escrevam a fábula ou conto lido. Deixe claro que essa atividade será importante para o planejamento das próximas aulas e vai ajudar todos a escrever com mais segurança. Portanto, os alunos precisam se esforçar para escrever sozinhos, da maneira como sabem. Esclareça que ninguém precisa ter medo de errar nesse momento e que é muito importante que ninguém copie o texto do colega.

Avaliação 

Leia os textos produzidos pelos alunos, observando se respeitam as características do gênero escolhido e os padrões da linguagem escrita. No caso dos contos e das fábulas, uma sugestão possível é a seguinte:

Características do gênero- Modifica o conflito principal da história?- Evidencia a relação entre os personagens?- Constrói o clímax?- Transforma o desfecho da história?- Constrói o texto de modo a retomar ideias anteriores para dar unidade de sentido (coesão referencial)?- Usa marcadores temporais?- Usa marcadores espaciais?

Padrões da linguagem escrita- Escreve alfabeticamente?- Apresenta muitas dificuldades para representar sílabas cuja estrutura seja diferente de

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consoante-vogal?- Apresenta erros por interferência da fala na escrita em fim de palavras, com grafias do tipo "ela foi leva doces" ao invés de "ela foi levar doces"?- Apresenta erros por interferência da fala na escrita no radical?- Troca letras ("c"/"ç", "c"/"qu", "r"/ "rr", "s"/"ss", "g"/"gu", "m"/"n") por desconhecer as regularidades contextuais do sistema ortográfico?- Troca letras ("c"/"ç"/"s"/"ss"/"x", "s"/"z", "x"/"ch", "g"/"j") por desconhecer as múltiplas representações do mesmo som?- Realiza trocas de consoantes surdas (produzidas sem vibração das cordas vocais, como "p" e "t") e sonoras (com vibração das cordas, como "b" e "d")?- Revela problemas na representação da nasalização ("ã"/"an")?- Domina as regras básicas de concordância nominal e verbal da língua?- Segmenta o texto em frases usando letras maiúsculas e ponto (final, interrogação, exclamação)?- Emprega a vírgula em frases?- Segmenta o texto em parágrafos?- Dispõe o texto (margens, parágrafos, títulos, cabeçalhos) de acordo com as convenções?

Assim que preencher a análise de todos os alunos, faça a tabulação dos dados. Se você tiver acesso a um computador e um software de edição de planilhas (do tipo Excel), esse trabalho poderá ser feito com mais rapidez (confira um modelo de tabela). Consolide os dados e verifique quantas vezes os problemas listados aparecem no texto de cada criança. Em seguida, registre o total de vezes que esse problema aparece em todo o grupo. Com base nesse diagnóstico, liste os problemas principais que precisam ser trabalhados com toda a turma, tratando-os como conteúdos prioritários para o semestre.

Essa análise também vai permitir que você identifique dificuldades específicas dos alunos. Uma opção para tratá-las é planejar atividades em grupos, desde que eles reúnam alunos com diferentes níveis de conhecimento. Dessa forma, os estudantes mais avançados poderão interagir com aqueles que têm dificuldades para que possam se desenvolver juntos.

É importante que, ao longo do ano, você guarde cópias de outras produções escritas, e verifique periodicamente o avanço de cada aluno em relação ao domínio da linguagem escrita.

EncaminhamentoDepois de diagnosticado o domínio da linguagem escrita da turma é possível direcionar o planejamento das atividades mais adequadas ao grupo. Além de considerar as dificuldades dos alunos que você julgou prioritárias, as propostas de produção de texto precisam assegurar propósitos comunicativos do texto que será escrito. Para isso, os alunos precisam ter clareza dos seguintes pontos:

- O que será escrito?- Para quem? Quem serão os leitores?- Para quê? Qual a finalidade do texto?- Como? Em que gênero será escrito?

Com essas informações em mente, os alunos - e também os escritores proficientes - têm

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condições de planejar o que escrever, redigir uma primeira versão e revisá-la tendo critérios claros para adequações necessárias.

Portanto, as boas situações de produção de texto na escola, cumprem simultaneamente, propósitos didáticos (o que os alunos precisam aprender) e propósitos comunicativos (O quê? Para quê? Para quem? Como?). E os projetos didáticos são a modalidade organizativa mais propícia para trabalhar esses objetivos.

Confira as reportagens de NOVA ESCOLA que tratam das condições didáticas da produção de texto e do trabalho com gêneros nas aulas de Língua Portuguesa

O que e para que(m)

Como usar os gêneros para ensinar leitura e produção de textos

No vídeo abaixo, a consultora em alfabetização Débora Rana realiza uma atividade de diagnóstico inicial da linguagem escrita, semelhante a esta, com uma turma de 5ª série.

Flexibilização 

Conte com o apoio de um intérprete de Libras. Solicite que ele explique antecipadamente toda a proposta para o aluno e que faça uma primeira leitura da fábula ou conto escolhido por meio da linguagem de sinais, antes da aula. Dê oportunidade de o aluno escrever da maneira que consegue para você saber o que ele - e todos os demais alunos da turma - já sabe e as principais dificuldades.

Para que ele possa acompanhar melhor as atividades de produção de texto em classe, planeje lições extras em que o aluno possa analisar determinados aspectos, como as regularidades da ortografia, por exemplo.

Incentive a prática de recontar à família por meio de Libras os textos que foram trabalhados em aula, como forma de desenvolver maior familiaridade com a linguagem escrita.

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Roteiros didáticos

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o Produção de texto

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Produção de texto - 1º e 2º anos 1. O que é? 2. Por que ensinar?

3. O que ensinar?

4. Quando ensinar?

5. Planos de aula

o 5.1 Como ensinar

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o 5.2 Diagnóstico inicial

o 5.3 Projetos didáticos

5.3.1 Mural de animais em extinção

5.3.2 Biografias e autobiografias

o 5.4 Sequências didáticas

o 5.5 Atividades permanentes

6. Avaliação

7. Inclusão

8. Boas experiências

9. Fala, especialista!

10. Quer saber mais?

5. Planos de aula

5.3 Projetos didáticos

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Conciliam propósitos didáticos e propósitos comunicativos

Projeto didático é a modalidade mais indicada para trabalhar a escrita porque, ao criar um produto final com público definido, a turma aprende a focar em um gênero e saber o quê, por quê e para quem escrever. Em um projeto didático sobre textos informativos sobre animais em extinção, por exemplo, a exibição das criações em um mural para outros estudantes permite reproduzir o que ocorre com esse gênero na vida real. Dessa maneira, a tarefa adquire outro sentido, pois o aluno sabe que escreve para que outros leiam (e não apenas para o professor) e, portanto, passa a prestar mais atenção na necessidade de se fazer entender. Além de conferir um significado mais amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna a garotada corresponsável pelo resultado final e, consequentemente, pela própria aprendizagem.

Confira reportagem de NOVA ESCOLA sobre o ensino por meio de projetos didáticos em todas as disciplinas.

Lista de projetos didáticos

5.3.1 Mural de animais em extinçãoO que trabalha Comportamentos leitores e escritores

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5.3.2 Biografias e autobiografiasO que trabalha Comportamentos leitores e escritores, como foco nos procedimentos de revisão

Gênero expositivo: produzindo um mural de animais em extinção

Publicado por Objetivo(s) 

Familiarizar-se com o gênero expositivo. Aprender procedimentos de revisão.

Reconhecer as características de fichas técnicas e produzi-las para um mural a ser exibido na escola.

Conteúdo(s)  Produção textual (textos informativos). Procedimentos de pesquisa.

Revisão.

Ano(s) 1º2ºTempo estimado Três meses.Material necessário 

Enciclopédias e revistas de informação, tesoura, cola, cartolina, canetinhas e papéis.

Desenvolvimento 1ª etapa 

Inicie o trabalho convidando a turma a pesquisar informações sobre animais em extinção e a compartilhar o que descobrirem com a comunidade escolar e com as famílias, organizando um mural informativo. Explique que o desafio é organizar as informações em fichas técnicas.

2ª etapa 

Para que os estudantes escrevam um texto informativo, eles precisam antes consultar bons modelos para se familiarizar com o gênero e com suas particularidades. Aborde esses aspectos pedindo que eles tragam de casa livros, fotos e reportagens que julguem interessantes sobre animais em extinção. Amplie esse acervo agregando ao material providenciado por eles enciclopédias, livros, revistas e sites que contenham informações sobre o assunto, cuidando para que fichas técnicas apareçam também, pois elas serão uma referência para o trabalho da turma.

3ª etapa 

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Organize situações de leitura,conversando com a garotada sobre como os textos estão organizados, quais tipos de informação eles trazem, de que modo os dados são descritos e quais são os termos mais recorrentes.

4ª etapa 

Depois da familiarização com os materiais, é hora de se debruçar sobre eles para selecionar informações. Divida a garotada em grupos e distribua os materiais para pesquisa. Aborde a importância de procedimentos como busca, seleção e anotação das informações relevantes, rediscutindoos até que o resultado da pesquisa seja considerado satisfatório.

5ª etapa 

É hora de usar as informações levantadas pelo grupo para a elaboração das fichas técnicas. Para isso, preveja momentos de escrita tanto em grupo como individualmente e cuide para manter bons modelos ao alcance das crianças. A comparação e a referência a exemplos de fichas técnicas, assim como o retorno aos textos para recuperar e ampliar as informações, são sempre válidas.

6ª etapa 

Organize uma ou mais sessões de revisão coletiva para que sirvam de modelo para a atuação futura dos estudantes com todas as fichas produzidas. Destaque todos os aspectos que precisam ser revisados: organização da linguagem, ortografia, qualidade e validade das informações.

7ª etapa 

É hora de a turma revisar o texto e a estrutura das fichas técnicas. Divida as crianças em duplas e distribua o material. Circule pela sala a fim de orientar os alunos e apontar possíveis equívocos, questionando as decisões deles.

8ª etapa 

Apresente as imagens de murais para servirem de exemplo a fim de que a garotada saiba como montar um. Alerte para a necessidade de ilustrações, título e o tamanho das letras das fichas para favorecer a leitura, tendo sempre em vista as especificidades do público.

9ª etapa 

Oriente os alunos para ilustrarem todas as fichas. Recorra ao material consultado nas etapas anteriores para que as crianças usem as fotos como referência e modelo. Por fim, reúna o material e, com auxílio das crianças, organize o mural.

Produto final Mural de fichas técnicas sobre animais em extinção.

Avaliação 

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Durante todo o projeto, avalie, nas falas e nas produções das crianças, se elas conseguiram obter informações corretas e suficientes em tabelas e esquemas, transpondo-as adequadamente para o mural. É importante também analisar como se deu o processo de revisão: é esperado que os estudantes tenham se apropriado do vocabulário aprendido durante a pesquisa e que organizem as informações sobre os animais em fichas técnicas seguindo os exemplos consultados.

Flexibilização 

Expor cartazes na sala ajuda a explicar ao aluno com deficiência auditiva o que é animal em extinção. Para a produção do texto informativo, faça um esquema prévio com seu aluno surdo a respeito do tema e, se necessário, estenda o tempo da atividade, para que ele finalize a escrita do texto em casa. Na divisão dos grupos, coloque o aluno com deficiência auditiva junto de crianças que se concentrem mais facilmente. A colaboração dos colegas é importantíssima para que o grupo tenha resultados satisfatórios e para esclarecer as possíveis dúvidas do colega com deficiência. No momento de fazer a ficha técnica é fundamental mostrar outras fichas para exemplificar. Faça, também, a comparação com outros tipos de texto a partir da leitura feita em conjunto com os alunos. Anote no quadro todas as observações resultantes da conversa em sala. Se necessário, use um intérprete de libras. Para a montagem do mural, mais uma vez, mostre exemplos e sugira boas formas de organizar as fichas e demais produções. Ao final, avalie se o aluno conseguiu obter informações corretas e se acompanhou o projeto junto do grupo.

Flexibilização para deficiência auditiva

Anexe cartazes na sala de aula ampliando para o aluno e para o grupo conhecimentos sobre o tema.

Peça auxílio do AEE para que, antecipadamente, conte ao aluno, utilizando a linguagem de libras, as informações dos textos. Em classe, o professor deve sempre falar de frente para o aluno e vale uma explicação individual sobre a ficha. Um exemplo dela também pode ficar anexado na parede da sala de aula. 

Priorize grupos menores para facilitar a participação do aluno.

Caso o aluno ainda não seja alfabético, ele poderá fazer a revisão dos nomes dos animais em cada texto, tendo em mãos fichas com os nomes escritos e uma figura do animal ao lado.

Projeto biografias e autobiografias

Publicado por Objetivo(s) 

- Criar um espaço de reflexão sobre as características da linguagem escrita e promover situações de leitura e escrita de biografias e autobiografias.- Trabalhar com um destinatário real para a produção escrita.

Conteúdo(s) 

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- Produção de texto.- Características específicas das biografias.- Procedimentos de revisão. 

 

Ano(s) 1º2ºTempo estimado De dois a três mesesMaterial necessário 

Livros de biografias e autobiografias, papéis, canetas, lápis e cartolina.  

Desenvolvimento 1ª etapa 

Convide os alunos a contar a sua história, um registro escrito de suas marcas pessoais, suas lembranças mais queridas e fatos relevantes de sua vida. É importante que, desde o início, eles saibam que vão escrever uma autobiografia e que a sua história somada à dos colegas vai se transformar em livro. Nesse primeiro momento, o principal objetivo do trabalho é estimular a capacidade criadora e a apropriação da linguagem escrita da garotada.

2ª etapa 

Leia em voz alta biografias de personalidades da música, da pintura e da literatura. Por meio delas, as crianças vão se familiarizar com esse tipo de texto, além de conhecer um pouco da vida de Portinari, da grandeza da obra de Mozart, das férias de Monteiro Lobato no sítio, ou se indignar com a infância de Heitor Villa-Lobos, que tinha suas pernas amarradas pelo pai para fazer a lição. Converse com a turma sobre as características identificadas e o que diferencia esse tipo de texto dos demais, como contos, fábulas e notícias jornalísticas. 

3ª etapa 

O grupo já pode elaborar um roteiro, contemplando todos os assuntos que eles gostariam de escrever nas próprias autobiografias: nome, local de nascimento, nomes dos pais, irmãos, avós, o que mais gostam de fazer na escola e fora dela, as comidas preferidas, os bichos de estimação, as lembranças mais queridas, histórias divertidas.

4ª etapa 

Com o roteiro pronto e antes de escrever sua própria história, proponha aos estudantes elaborar coletivamente uma biografia a fim de experimentar a produção do tipo de texto que acabaram de conhecer. Pode ser a biografia do diretor da escola, a de outro professor ou a de um servente, mas deixe que a classe escolha quem será o biografado e garanta que a pessoa escolhida seja conhecida por todos do grupo. 

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5ª etapa 

Faça uma revisão coletiva do texto a partir da pergunta: "O que precisamos fazer para que essa biografia fique mais bonita e mais gostosa de ler?". Para conseguir a resposta, dê exemplos de bons textos: leia histórias de autores conhecidos e peça à turma que diga quais são as palavras mais bonitas usadas por esses autores e o que eles fazem para deixar um texto melhor?. As crianças costumam responder com a precisão de um escritor, são rápidas e fulminantes, pois sabem o que faz diferença, percebem que a linguagem escrita não é igual à falada e precisam apenas da oportunidade de pensar e dizer. 

6ª etapa 

O próximo passo será escrever com os estudantes uma lista com expressões comuns nesse tipo de texto, organizadores textuais conectivos e palavras que eles gostariam de usar em suas autobiografias, por exemplo: "desde então", "tal qual", "predileta", "emocionante", "porém" e "silenciosamente", entre outras.

7ª etapa Comece a produção do texto. Os alunos que já sabem escrevem de próprio punho e os outros produzem oralmente e ditam para que você escreva. Assim, todos os textos serão de autoria das crianças, mesmo que não tenham escrito.8ª etapa 

Para criar uma cadência de atividades embaladas por uma atmosfera colaborativa, leia em voz alta as autobiografias de todos e, juntos, revisem e definam versões mais aprimoradas de cada texto. Se necessário, peça que escrevam uma segunda versão da história, se baseando nos comentários feitos pelos colegas.

 9ª etapa 

Para ilustrar as autobiografias, peça que as crianças desenhem ou façam colagens de seus autorretratos.

10ª etapa 

Escreva a introdução do livro e organize o índice também. Lembre-se de que o objetivo do livro não é apresentar um texto perfeito com todos os aspectos corrigidos, pois isso não seria possível nesse momento da aprendizagem. O foco da reflexão de cada estudante é a produção de um texto de sua autoria.

11ª etapa 

Digite as histórias, imprima, encaderne os exemplares e marque o dia do lançamento, pois a celebração dessa conquista pode ser uma tarde de autógrafos com a presença dos pais.

Produto finalLivros de autobiografia.

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Avaliação 

Avalie a pertinência dos textos produzidos pelas crianças em relação à sua função social, à sua forma e aos seus aspectos linguísticos; a qualidade e propriedade dos comentários feitos nas rodas de revisão de texto; a ocorrência de marcas de revisão nos textos, convencionadas em grupo; o uso de determinados comportamentos para ditar um texto ao professor (falar pausadamente, repetir alguns trechos, trocar textos ou palavras, solicitar nova leitura, depois da mudança realizada etc.); o uso de comportamentos escritores (definir o gênero, planejar e decidir que aspectos serão tratados no texto, enfrentar os problemas da escrita, considerar o destinatário ausente) e o uso de marcas textuais no discurso oral.

Flexibilização 

MateriaisSe a coordenação motora do aluno ainda não estiver tão desenvolvida, inclua papéis em tamanho maior e riscantes com pontas mais grossas.

2ª etapa Dê ao aluno uma instrução antecipada explicitando o que será trabalhado e o comportamento esperado nesse momento. Nas situações que exigem maior tempo de concentração, convide-o a sentar ao seu lado e estimule sua atenção deixando-o apreciar visualmente o livro.

3ª etapa Se o aluno ainda não for alfabético, peça auxílio da família ou do AEE para completar esse roteiro antecipadamente. Em sala, selecione alguns itens do roteiro, prepare uma folha com frases incompletas e peça que ele a complete copiando as informações do roteiro. As correspondências entre a folha e o roteiro podem ser pelas cores (por exemplo, um traço vermelho no espaço do texto para copiar a palavra que está marcada em vermelho no roteiro). Acompanhe essa atividade lendo para ele as palavras que ele estiver escrevendo.

4ª etapa A escolha pode ser feita por votação. Peça que, em algum momento, o aluno vá ao quadro para registrar o número de votos.

5ª etapa Em algum momento dessa etapa, escolha um livro que o aluno tenha levado para que ele tenha mais participação na atividade coletiva.

6ª etapaSe houver habilidade para a escrita, peça que o aluno copie o registro que estiver fazendo no quadro. Isso será uma contribuição para o grupo, pois quando precisar apagar o conteúdo estará registrado. 

Sequências didáticas

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Leituras sucessivas de um mesmo gênero ajudam a identificar características

Na área de produção de texto, os conjuntos de propostas com ordem crescente de dificuldade, focados em conteúdos mais específicos, com começo, meio e fim, são muito úteis para trabalhar leituras sucessivas de textos de um mesmo gênero, por exemplo, com o objetivo de identificar suas características discursivas principais.

Lista de sequências didáticas

5.4.1 Reescrita coletiva de história conhecida (em vídeo)O que trabalha Comportamentos leitores e escritores, com foco nos procedimentos de planejamento, textualização e revisão (sequência realizada com a 3ª série que pode ser adaptada para as turmas de 1º e 2º anos)

5.4.2 Reescrita de fábulas mudando elementos da narrativa O que trabalha Comportamentos leitores e escritores (sequência planejada para 5º ano que pode ser adaptada para as turmas de 1º e 2º anos)

Neste vídeo, a formadora Bia Gouveia, do Instituto Avisalá, realiza com a turma de 3ª série da EE Victor Civita, em Guarulhos, uma atividade de reescrita coletiva de um texto já conhecido dos alunos. Como ressalta a especialista, para que a atividade renda o esperado, é importante que os alunos não tenham decorado o texto original, mas apenas conheçam a história.

A análise de textos bem escritos feita em momentos anteriores de leitura em sala de aula é igualmente importante para que as crianças tenham repertório para a escrita. Isso pode ser constatado no vídeo quando as crianças consultam o cartaz de palavras por elas selecionadas em outros textos. Observe ainda como as intervenções da professora durante a aula sempre provocam nas crianças a reflexão sobre o texto que estão produzindo.

Reescrita de fábulas mudando elementos da narrativa

Publicado por Objetivo(s) 

- Comparar diferentes versões de uma fábula, relacionando os diversos sentidos produzidos pelos recursos de linguagem.- Apropriar-se de procedimentos de escrita, como planejamento e revisão.

Conteúdo(s) 

- Leitura.- Produção de texto.

 

Ano(s) 

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1º2º3º4º5ºTempo estimado 15 aulas.Material necessário 

Livros diversos que contenham fábulas e cópias das versões de A Menina do Leite presentes em 12 Fábulas de Esopo (Hans Gärtner, 32 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 28,90 reais) e em Fábulas (Monteiro Lobato, 120 págs., Ed. Globo, tel. 11/3767-7400, 26 reais).

Desenvolvimento 1ª etapa 

Explore com os alunos fábulas diversas, para que eles conheçam características e recursos do gênero.

2ª etapa 

Distribua cópias das versões de A Menina do Leite para cada estudante. Realize uma leitura compartilhada e ajude a turma a identificar as diferenças entre elas. Quais os recursos utilizados pelos dois autores que as fazem ser diferentes?

3ª etapa 

Convide os alunos a escrever suas próprias versões para a fábula, alterando o que desejarem. Pode ser o final da história, por exemplo. Organize a turma em duplas para a atividade.

4ª etapa 

Peça que os estudantes recontem a fábula oralmente antes de escrevê-la, propondo que realizem as alterações. Este é o momento certo para explicar a eles a importância de criar elementos em suas produções, colocando marcas pessoais na hora da redação.

5ª etapa 

No quadro, planeje a reescrita. Questione a criançada sobre os episódios que não podem faltar. Faça perguntas como "O que colocamos no primeiro momento?". Se houver dificuldade na percepção desses elementos, sugira a consulta aos textos de referência e busque com os alunos os indicativos de apresentação dos personagens, por exemplo.

6ª etapa 

É hora de começar a produção. Percorra a sala, orientando as duplas e observando como os pequenos lidam com o processo de reescrita que exige mudanças.

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7ª etapa 

Recolha os textos e analise as produções. Em uma folha à parte, anote os aspectos que precisam ser revistos pelas crianças, para usar na etapa seguinte.

8ª etapa 

Devolva o material às duplas e peça que o revisem. Para ajudar, escolha uma produção para ser discutida coletivamente. Assuma a função de escriba e divida o quadro em três partes: na primeira, escreva o planejamento elaborado pela turma. Deixe o meio para a reescrita e, na última parte, transcreva o texto selecionado. Para fazer os ajustes necessários, vá fazendo interrogações como "Isso está repetitivo?". Nas situações conflitantes, proponha a consulta aos escritos de referência, para que percebam como os autores resolveram o problema detectado.

Avaliação 

Observe os avanços nos procedimentos de leitura, a inferência e a comparação de informações, o estabelecimento de relações, a síntese de ideias. Em relação à escrita, observe se os alunos aprenderam a planejar, a articular os acontecimentos da narrativa em uma sequência temporal, a usar palavras, expressões e recursos (como a pontuação) de forma a deixar os textos bem escritos e interessantes a fim de proporcionar boas leituras. Também analise os procedimentos de revisão. Por fim, avalie as modificações na fábula sugeridas pelas crianças. Elas fazem sentido em relação ao resto da história?

Flexibilização 

Antecipar a leitura das diferentes versões do conto para as crianças com deficiência intelectual (DI) é uma boa medida para ajudá-las a compreender as atividades da sequência. Estimule o aluno a colaborar com as discussões em sala - tanto para apontar distinções entre as histórias, quanto no momento de recontar o conto oralmente. A escrita dos contos em duplas é um bom exercício, mas o aluno com DI também deve escrever. Caso ele ainda não seja capaz de reescrever todo o conto sugira que ele construa uma galeria de personagens - trabalhando com listas e descrições. A turma pode ser avisada de que se precisarem de informações a respeito dos personagens da fábula, podem contar com o material produzido pelo colega. Amplie o tempo de realização de cada uma das etapas.

Escritas de bilhetes e notas no mural da classe são um exemplo clássico da modalidade

Também em produção de texto, as atividades habituais têm como meta criar familiaridade com os diversos comportamentos leitores e escritores. Na rotina das aulas, elas ocorrem regularmente e tornam-se previsíveis pelos alunos. No 1º e 2º anos, situações de escrita de listas, bilhetes e notas para atualizar um mural são exemplos de atividades permanentes que podem contribuir para o desenvolvimento das práticas de linguagem.

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Produção de texto - 1º e 2º anos 1. O que é? 2. Por que ensinar?

3. O que ensinar?

4. Quando ensinar?

5. Planos de aula

6. Avaliação

7. Inclusão

8. Boas experiências

9. Fala, especialista!

10. Quer saber mais?

6 Avaliação

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Verificar a adequação aos propósitos de comunicação é fundamental

A observação é o principal instrumento de avaliação das aprendizagens em relação à produção de texto. Tendo sempre como referência o diagnóstico inicial de cada aluno, é possível verificar os avanços e as dificuldades em momentos específicos - ao longo das diferentes etapas de um projeto didático, por exemplo.

Um portfolio com as versões de um mesmo texto, indicando os caminhos que o aluno percorreu até chegar ao produto final, é um excelente material de registro das aprendizagens.

Retome as expectativas de aprendizagem e observe se os alunos aprenderam a planejar, a articular as diferentes partes do texto, a usar palavras, expressões e recursos (como a pontuação) de forma a deixar os textos bem escritos e interessantes, considerando os propósitos de comunicação, o gênero, os destinatários etc.

Analise também a progressiva aquisição da linguagem escrita, observando as intervenções dos alunos nas marcas da oralidade durante a revisão de seus próprios textos.

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Reserve alguns momentos para sistematizar as aprendizagens, propondo aos alunos, por exemplo, que escrevam recomendações para outras turmas sobre a escrita do gênero que está sendo trabalhado.