3. Prova - 2004 Analista Judiciário

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Prova - 2004 Analista Judiciário

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  • REPBLICA FEDERATIVA DO B

    RASIL15 de Nove m bro de

    1889

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9 REGIOa

    Analista Judicirio - rea JudiciriaConcurso Pblico para provimento de cargos de

    - Verifique se este caderno:corresponde a sua opo de cargo.contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.contm o tema da Redao e espao destinado ao rascunho.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMA resposta certa.- Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.- Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que voc recebeu.

    VOC DEVE:- procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.- marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, fazendo um trao bem forte no quadrinho que aparece

    abaixo dessa letra.- transcrever a Redao no Caderno de Respostas, no espao a ela destinado.

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.- Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.- Responda a todas as questes.- Em nenhuma hiptese o rascunho da Redao ser considerado na correo.- No ser permitido o uso de quaisquer outras folhas de papel para rascunho da Redao.- No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.- Voc ter 4h30min para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas, bem como para

    elaborar a Redao e transcrev-la para o Caderno de Resposta correspondente.- Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas e o Caderno de

    Resposta da Redao.- Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    ATENO

    FUNDAO CARLOS CHAGASSetembro/2004

    I N S T R U E S

    Conhecimentos GeraisConhecimentos Especficos

    Redao

    P R O V A

    ____________________________________________________

    Prova Cargo B02, Tipo 1 0000000000000000

    00001001001

    N de Inscrio MODELO

    010402

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    2 TRT-9R-CG1

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 1 a 6

    considere o texto abaixo.

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    A expresso indstria da cultura foi provavelmente

    utilizada pela primeira vez no livro Dialtica do Iluminismo

    que Horkheimer e eu publicamos em Amsterdan, em 1947.

    Nas verses iniciais, falava-se de cultura de massas.

    Substitumos esta expresso por indstria da cultura, a fim

    de excluir, logo de incio, a interpretao que convm aos

    advogados daquela, ou seja, que se trataria de qualquer

    coisa como uma cultura que surge espontaneamente das

    prprias massas, a forma contempornea da arte popular.

    A indstria da cultura encontra-se nos antpodas de tal

    concepo. Ela reorganiza o que h muito se tornou um

    hbito, dotando-o de uma nova qualidade. Em todos os

    setores, os produtos so fabricados mais ou menos

    segundo um plano, talhados para o consumo das massas

    e, em larga medida, determinando eles prprios esse

    consumo. Os setores individuais assemelham-se quanto

    estrutura ou, pelo menos, articulam-se entre si. Integram-se

    no sistema de forma ordenada e praticamente sem falhas,

    processo que fica a dever tanto aos recursos atuais da

    tecnologia como concentrao econmica e adminis-

    trativa. A indstria da cultura a integrao propositada de

    seus consumidores, a partir de cima. Ela impe igualmente

    a juno do domnio especfico da arte maior e o da arte

    menor, domnios que estiveram separados durante sculos.

    Juno que desvantajosa para ambos. A seriedade da

    arte maior perece na especulao sobre os efeitos que

    produz; a coao civilizacional destri, por seu turno, o

    elemento de resistncia rebelde que era inerente arte

    menor quando o controle da sociedade no era ainda total.

    Se bem que a especulao da indstria da cultura acerca

    do estado de conscincia ou inconscincia dos milhes de

    pessoas a quem se dirige seja um fato incontestvel, as

    massas no representam uma realidade primria, mas

    constituem-se antes como objeto secundrio e calculado,

    um apndice da engrenagem. O cliente no rei, como a

    indstria da cultura gostaria de fazer crer; no o seu

    sujeito, mas sim o objeto.

    (Adaptado de ADORNO, Theodor W. Breves consideraesacerca da indstria da cultura. In: Sobre a indstria dacultura. Coimbra: ngelus Novus, 2003, p. 97-8)

    1. Nas linha iniciais do texto,

    (A) o livro de Horkheimer foi citado como comprovaoda idia cabalmente estabelecida de que aexpresso indstria da cultura inovadora.

    (B) apresentado de maneira assertiva o fato de queoutros autores que antecederam a Dialtica faziamuso da expresso cultura de massas, opondo-a aindstria da cultura.

    (C) a palavra que (7a linha), que introduz o segmento setrataria de qualquer coisa (...) da arte popular, temcomo antecedente o pronome daquela.

    (D) o cotejo estabelecido pela palavra como (8a linha)esclarece a distino entre cultura de massas eforma contempornea da arte popular, tal comoproposta pelos defensores da primeira expresso.

    (E)) est expressa a idia de que a substituio feitapelos autores no se deu pela reviso da naturezado fenmeno designado, mas para no favorecercerto tipo de leitura do fato.

    _________________________________________________________

    2. A frase A indstria da cultura encontra-se nos antpodasde tal concepo, no contexto, deve ser entendida daseguinte maneira:

    (A) o modo como a indstria cultural se estrutura nacontemporaneidade ope-se diametralmente ao mo-do espontneo como as massas se expressavamanteriormente.

    (B) a concepo de que a cultura de massas qualquercoisa que implique manifestao de arte reverte osentido que se dava expresso, sendo-lhe acres-centada a qualidade de popular.

    (C)) o modo como o autor do texto compreende a in-dstria da cultura incompatvel com o enten-dimento de que ela se constitui de manifestaesespontneas das massas.

    (D) a interpretao que o autor do texto prope comocorreta para a expresso indstria da culturacontrape-se idia de que existe uma forma con-tempornea de arte popular.

    (E) cultura de massas e forma contempornea daarte so manifestaes que, embora em extre-midades opostas, no apresentam a contradio queo autor v na aproximao dos termos indstria eda cultura.

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    3. Integram-se no sistema de forma ordenada e praticamentesem falhas, processo que fica a dever tanto aos recursosatuais da tecnologia como concentrao econmica eadministrativa. A indstria da cultura a integraopropositada de seus consumidores, a partir de cima. Elaimpe igualmente a juno do domnio especfico da artemaior e o da arte menor, domnios que estiveramseparados durante sculos. Juno que desvantajosapara ambos. A seriedade da arte maior perece naespeculao sobre os efeitos que produz; a coaocivilizacional destri, por seu turno, o elemento deresistncia rebelde que era inerente arte menor quandoo controle da sociedade no era ainda total.

    Considerando o fragmento acima, e o contexto, assinale anica afirmao INCORRETA.

    (A) Uma possvel redao para o segmento grifado,totalmente adequada norma da gramtica pres-critiva, seria: processo que fica em dbito quer comos recursos atuais da tecnologia, quer com aconcentrao econmica e administrativa.

    (B) A expresso a partir de cima, associada a fabricadosmais ou menos segundo um plano, contribui para aconstruo do sentido de que a indstria cultural nocontempla a espontaneidade das massas.

    (C) O segmento na especulao sobre os efeitos queproduz expressa noo de processo.

    (D) No fragmento est pressuposto que, em tempos deindstria cultural, o controle da sociedade completo.

    (E)) No fragmento, est subentendida a idia de que, sobcertas condies, a resistncia rebelde elementointrnseco arte menor.

    _________________________________________________________

    4. Se bem que a especulao da indstria da cultura acercado estado de conscincia ou inconscincia dos milhes depessoas a quem se dirige seja um fato incontestvel, asmassas no representam uma realidade primria, masconstituem-se antes como objeto secundrio e calculado,um apndice da engrenagem.

    No perodo acima transcrito,

    (A) se bem que equivale a tanto que.

    (B) se houvesse uma vrgula depois de se bem que, nohaveria prejuzo da norma padro.

    (C)) o emprego da palavra antes refora a idia de elimi-nao do que acaba de ser anunciado no primeiromembro coordenado, realizada pelo emprego daconjuno mas.

    (D) a palavra como tem idntica natureza e funo decomo encontrado na frase: As cincias modernas,como a medicina, evoluem rapidamente hoje emdia.

    (E) se a palavra antes fosse deslocada, a nova seqn-cia mas constituem-se como objeto secundrio ecalculado, antes, um apndice da engrenagempreservaria o sentido original.

    5. Ela reorganiza o que h muito se tornou hbito, dotando-ode uma nova qualidade.

    Considerada a frase acima, correto afirmar:

    (A) o prefixo que entra na composio de reorganizartem o mesmo valor que o encontrado em regredir.

    (B)) o pronome relativo que (o que h) se refere aoantecedente o (o que h).

    (C) o pronome o (o que h) da mesma natureza doencontrado em dotando-o.

    (D) dotando-o de equivale a se lhe favorece com.

    (E) se fosse colocada uma vrgula depois da expressoh muito, a frase estaria tambm pontuada deacordo com norma padro da lngua escrita.

    _________________________________________________________

    6. O cliente no rei, como a indstria da cultura gostariade fazer crer; no o seu sujeito, mas sim o objeto.

    Levando em conta o contexto, considere as afirmaesque seguem sobre o autor e seus procedimentos na fraseacima.

    I. Fazendo uso de linguagem conotativa, expressasua opinio acerca do lugar que o cliente verdadei-ramente ocupa no contexto da indstria cultural.

    II. Recorrendo a frase hipottica, explicita, pelo deslo-camento da posio do cliente, o que lhe pareceser a relao entre aquilo que e aquilo que sedeseja fazer parecer que .

    III. Estabelecendo uma comparao articulada peloselementos grifados na frase acima evidencia que ocliente no constitui preocupao da indstria cul-tural, embora esta indstria tente criar a iluso de quea produo ditada pela expectativa das massas.

    correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.(B)) I e II, apenas.(C) II e III, apenas.(D) II, apenas.(E) I, II e III.

    _________________________________________________________

    7. A frase em que so levadas em conta as normas deconcordncia previstas pela gramtica normativa :

    (A) Aquela especfica forma cultural de que falvamos,associada a qualquer outra da mesma regio,revelam que se pode esperar muito de grupos a queat agora no foi dado ateno.

    (B) Tudo indica que deve existirem tcnicas as maisvariadas para se fazer publicidade de produtos daindstria cultural, passvel, alis, de serem descritas.

    (C)) Elas tinham conscincia de ter disposio sobjetos padronizados, mas acreditavam que haveriasituaes que lhes favoreceriam a criatividade ouque as obrigassem a t-la.

    (D) inevitvel, em qualquer contexto, as conjecturassobre aquilo que poder ser feito, mas, nesse caso,a dificuldade est em se definirem quais os pontosmais relevantes.

    (E) Atualmente, seja quais forem os produtos culturais disposio, o que se vende um consenso geral eacrtico, impostos pela publicidade macia.

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    8. A frase totalmente de acordo com as normas da gramticaprescritiva, no que se refere regncia, :

    (A) Eles esto hesitantes por como apresentar o projeto,pois pensaram, inicialmente, em fazer painelexplicativo maneira como funciona a engrenagem.

    (B) Nem bem chegou o rapaz, ela divisou-lhe, e,aproximando-se a ele rapidamente, entregou aspastas de cujo contedo ele j estava a par.

    (C) A harmonia do homem e a natureza algo que todosdependem, embora muitos revelem m vontade paracom as coisas naturais simplesmente porque no asconhecem bem.

    (D)) Na sua genuna acepo, a cultura nunca se limitoua reproduzir os desejos dos homens, mas sempreergueu a sua voz contra as duras condies em quese desenrola a vida.

    (E) Desde o momento que as formas culturais constitu-ram em ganha-po dos seus criadores, o mercadocomeou a agir para ficar propcio com elas._________________________________________________________

    9. A frase totalmente de acordo com a norma padro dalngua escrita :

    (A)) Ele requereu que o setor central na indstria dacultura, o cinema, revisse suas prticas, e chegou apr sob suspeio mtodos que tm suscitadocrticas de especialistas.

    (B) Nem todos quizeram se manifestar, mas os que ofizeram assinalaram o excesso de passivo e adificuldade de superar a crise, se no sobreviremboas oportunidades.

    (C) Se os agentes da cultura no se comporem paraevitar os riscos de menosprezo da cultura expon-tnea, por ceticismo em relao quilo que ela cria,muito se perder definitivamente.

    (D) Repuseram a questo de forma a exigir uma anlizeprofunda de seus vrios tens, mas, quando sechegou tocar no processo de produo cinema-togrfico, a exitao foi grande.

    (E) Muitos maus-entendidos teriam sido evitados, se al-guns tivessem pesquisado melhor a questo ehouvessem reconhecido que o projeto contmpontos excelentes._________________________________________________________

    10. Cada frase abaixo foi reescrita com a substituio dotermo grifado por um pronome. Considerando a adequadasubstituio do pronome e sua devida colocao na frase,de acordo com a norma da gramtica prescritiva, hINADEQUAO em:

    (A) Na ltima cena, a av tocou as faces da menina comcarinho.

    Na ltima cena, a av tocou-lhe as faces com carinho.

    (B) Pensou em questionar; mas questionamentos, quemadmite questionamentos?

    Pensou em questionar, mas questionamentos, quemos admite?

    (C) Os pais abaixam-se, seguram a filha pelos membrose erguem-na at eles.

    Os pais abaixam-se, seguram a filha pelos membrose erguem-na at si.

    (D)) Eu julgava aqueles produtores realizados por teremvencido o festival.

    Eu lhes julgava realizados por terem vencido o festival.

    (E) Amava-a, a Mariana, mulher dos seus filhos.

    Amava-a, a ela, mulher dos seus filhos.

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 11 a 15considere o texto abaixo.

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    De modo geral, o sculo XVIII assistiu passagem

    do sistema do mecenato, pelo qual o artista era financiado

    por um produtor opulento secular ou eclesitico ao

    sistema de produo para o mercado. Sem dvida, essa

    passagem foi gradual e o mecenato no se extinguiu de

    todo. Giambattista Tiepolo passou a vida a servio de

    protetores, como o prncipe-bispo da Francnia e o rei da

    Espanha. Hndel foi protegido pelos reis de Hanover.

    Mas pouco a pouco surgiu um novo personagem o

    artista que vivia do seu trabalho e era remunerado por sua

    prpria clientela. O livro podia ser vendido, e bem vendido.

    Dryden recebeu em 1697 a soma de 1 400 libras por sua

    traduo de Virglio. Pope enriqueceu com suas prprias

    obras e com a traduo da Ilada e da Odissia. Lessage

    ganhou a vida com seus romances e seu teatro. Surgiu o

    autor profissional. Ser autor, diz o Almanach des

    auteurs, de 1755, hoje uma profisso, como ser militar,

    eclesistico ou financista.

    Essa independncia assegurada pelo favor do

    pblico, s vezes to caprichoso como os antigos mecenas,

    mas outorgando aos autores um grau de liberdade que

    seria impensvel no passado.

    A independncia no se limitava s letras. Um pintor

    como Reynolds enriqueceu com seus retratos, pelos quais

    cobrava preos astronmicos. A liberdade proporcionada

    pelo sucesso comercial no impedia os artistas de

    trabalharem para os grandes, mas permitia estabelecer

    com eles uma relao de altivez e at de arrogncia.

    Contratado pela corte da Rssia para executar uma esttua

    de Pedro, o Grande, o escultor Falconet recusou os vrios

    projetos que lhe haviam sido submetidos a ttulo de

    sugesto e teve o gesto magnfico de no aceitar a

    remunerao de 400 mil libras que lhe foi proposta: soberbo

    de desdm, exigiu receber exatamente a metade da

    quantia.

    (Adaptado de ROUANET, Srgio Paulo. Ilustrao emodernidade. In: Mal-estar na modernidade (ensaios). SoPaulo: Companhia das Letras, 1993, p. 138)

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    11. A alternativa que apresenta o resumo mais adequado dotexto :

    (A) De modo geral, no sculo XVIII ocorreu apassagem lenta e permanente de sistemas deproduo artstica, sem que o mecenato seextinguisse (artistas como Hndel continuaram a serprotegidos); quando surgiu a profisso de autor como militar, por exemplo , o pblico, mesmoexigente, deu-lhe liberdade, e o sucesso o fez serarrogante at com os poderosos, de quem cobravampreos astronmicos.

    (B)) De modo geral, no sculo XVIII se deu, demaneira progressiva, o abandono do sistema demecenato pelo de produo para o mercado, dandoorigem profisso de autor; o sucesso de vendaspermitia liberdade antes desconhecida, quepropiciava ao artista no s poder trabalhar inclusivecom os poderosos, mas tambm assumir, na relaocom eles, at atitudes arrogantes.

    (C) De uma forma abrangente, pode-se dizer que osculo XVIII foi o que permitiu que o produtorsecular ou eclesistico deixasse ao artista aliberdade de produzir para o mercado; muitosenriqueceram, como Dryden e Pope, outroscontinuaram a ser protegidos; autores e pintoreseram livres para cobrar o que quisessem, e muitos,pelo sucesso, passaram a ser arrogantes at com ospoderosos.

    (D) De certa forma, o sculo XVIII viu nascer novaprofisso, a do artista, oriunda do abandono pelosmecenas e da produo para o mercado; o autor,por exemplo, se tivesse traduzido ou produzidoobras importantes (caso de Dryden ou Pope), podiaser independente, chegando at a ser prepotentecom os poderosos quando queriam um trabalho seu.

    (E) De certa forma, o sculo XVIII conheceu oprocesso de passagem da atividade artstica de umplo a outro: do mecenato ao mercado; sem dvida,lentamente, mas viu-se o aparecimento do novopersonagem, o artista que vendia sua produo, eque podia ser mais livre; mesmo muito rigoroso, opblico podia pagar bem, at enriquecendo o artista(caso de Reynolds) e tornando-o mais arrogantecom os poderosos.

    _________________________________________________________

    12. A frase que, no contexto, constitui um argumento deconfirmao :

    (A) Sem dvida, essa passagem foi gradual e omecenato no se extinguiu de todo.

    (B) Mas pouco a pouco surgiu um novo personagem oartista que vivia do seu trabalho...

    (C) A independncia no se limitava s letras.

    (D) Essa independncia assegurada pelo favor dopblico...

    (E)) Ser autor, diz o Almanach des auteurs, de 1755, hoje uma profisso, como ser militar, eclesisticoou financista.

    13. Essa independncia assegurada pelo favor do pblico,I

    s vezes to caprichoso como os antigos mecenas, masII III

    outorgando aos autores um grau de liberdade que IVseria impensvel no passado.

    V

    Considerando o contexto, h equivalncia entre osegmento grifado e a expresso proposta, em:

    (A) I = obtida por vantagens oferecidas ao pblico.(B) II = ocasionalmente detalhista.(C) III = os ricos protetores j ancios.(D)) IV = facultando aos produtores de arte.(E) V = poderia ter sido vaticinado.

    _________________________________________________________

    14. Contratado pela corte da Rssia para executar umaesttua de Pedro, o Grande, o escultor Falconet recusouos vrios projetos que lhe haviam sido submetidos a ttulode sugesto e teve o gesto magnfico de no aceitar aremunerao de 400 mil libras que lhe foi proposta:soberbo de desdm, exigiu receber exatamente a metadeda quantia.

    Com relao ao fragmento acima transcrito, corretoafirmar:

    (A)) os dois pontos anunciam um esclarecimento acercade algo anteriormente enunciado.

    (B) Contratado pela corte da Rssia expressa, nocontexto, noo de causa.

    (C) haviam sido submetidos indica ao ocorridasimultaneamente ao citada anteriormente,realizada pelo escultor recusou.

    (D) a ttulo de sugesto equivale a porque ele pedirasugesto.

    (E) de natureza predominantemente narrativa, o excerto objetivo, no apresentando marca alguma desubjetividade do autor.

    _________________________________________________________

    15. correto afirmar que, no texto,

    (A)) (linha 11) bem, em O livro podia ser vendido, e bemvendido, intensifica o ganho auferido com a venda.

    (B) (linha 2) pelo qual, em pelo qual o artista erafinanciado por um produtor opulento, pode sersubstitudo por porque, sem que sejam afetados osentido original e a norma padro.

    (C) (linhas 19 e 20) a frase Essa independncia assegurada pelo favor do pblico manteria o sentidooriginal, se fosse transposta para a voz ativa assim:O favor do pblico tinha assegurado essaindependncia.

    (D) (linhas 24 e 25) o segmento grifado, em Reynoldsenriqueceu com seus retratos, pelos quais cobravapreos astronmicos, pode ser substitudo, sem queseja afetada a norma padro, por: cujos os preoseram astronmicos.

    (E) (linha 28) at, em permitia estabelecer com eles umarelao de altivez e at de arrogncia, indica que,numa escalada ascendente, arrogncia ocupa omenor grau.

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    6 TRT-9R-CG1

    16. Em uma urna temos 3 bolas azuis, cada uma com 5 cm3de volume, 3 cubos pretos, cada um com 2 cm3 de volumee 1 cubo azul de 3 cm3 de volume. Retirando-se quatroobjetos da urna, sem reposio, necessariamente umdeles

    (A) ter volume menor do que 3 cm3.

    (B) ter volume maior do que 3 cm3.

    (C) ser uma bola.

    (D)) ser azul.

    (E) ser preto._________________________________________________________

    17. Um certo nmero de dados de seis faces formam umapilha nica sobre uma mesa. Sabe-se que:

    os pontos de duas faces opostas de um dado sempretotalizam 7;

    a face do dado da pilha que est em contato com amesa a do nmero 6;

    os pontos das faces em contato de dois dados da pilhaso sempre iguais.

    Sendo verdadeiras as trs afirmaes acima, na pilha, aface do dado da pilha mais afastada da mesa

    (A) necessariamente tem um nmero de pontos mpar.

    (B)) tem 6 pontos, se o nmero de dados da pilha for par.

    (C) tem 6 pontos, se o nmero de dados da pilha formpar.

    (D) tem 1 ponto, se o nmero de dados da pilha for par.

    (E) necessariamente tem um nmero par de pontos._________________________________________________________

    18. Admita que, a cada semana, um processo seja arquivadoem um frum. Uma proposio aberta, com x sendo umnmero natural, equivalente sentena interrogativa emquantas semanas so arquivados mais de 210 processosnesse frum? :

    (A) 210x > 7

    (B) 210x = 7

    (C) 7 + x = 210

    (D) 7x = 210

    (E)) 7x > 210_________________________________________________________

    19. No retngulo abaixo, cada um dos quatro smbolosdiferentes representa um nmero natural. Os nmerosindicados fora do retngulo representam as respectivassomas dos smbolos na linha 2 e nas colunas 2 e 4:

    30

    20 14Conclui-se das informaes que o smbolo X representa onmero

    (A)) 3

    (B) 5

    (C) 7

    (D) 8

    (E) 9

    20. Observe a construo de um argumento:

    Premissas: Todos os cachorros tm asas.Todos os animais de asas so aquticos.Existem gatos que so cachorros.

    Concluso: Existem gatos que so aquticos.

    Sobre o argumento A, as premissas P e a concluso C, correto dizer que

    (A) A no vlido, P falso e C verdadeiro.(B) A no vlido, P e C so falsos.(C)) A vlido, P e C so falsos.(D) A vlido, P ou C so verdadeiros.(E) A vlido se P verdadeiro e C falso.

    _________________________________________________________

    21. Em uma declarao ao tribunal, o acusado de um crimediz:

    No dia do crime, no fui a lugar nenhum. Quando ouvi acampainha e percebi que era o vendedor, eu disse a ele: hoje no compro nada.Isso posto, no tenho nada a declarar sobre o crime.

    Embora a dupla negao seja utilizada com certa fre-qncia na lngua portuguesa como um reforo da nega-o, do ponto de vista puramente lgico, ela equivale auma afirmao. Ento, do ponto de vista lgico, o acusadoafirmou, em relao ao dia do crime, que

    (A) no foi a lugar algum, no comprou coisa alguma dovendedor e no tem coisas a declarar sobre o crime.

    (B) no foi a lugar algum, comprou alguma coisa dovendedor e tem coisas a declarar sobre o crime.

    (C)) foi a algum lugar, comprou alguma coisa do vende-dor e tem coisas a declarar sobre o crime.

    (D) foi a algum lugar, no comprou coisa alguma dovendedor e no tem coisas a declarar sobre o crime.

    (E) foi a algum lugar, comprou alguma coisa do vende-dor e no tem coisas a declarar sobre o crime.

    _________________________________________________________

    22. Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existemcorruptos. Admitindo-se verdadeira a frase Todos oscorruptos so desonestos, correto concluir que

    (A) quem no corrupto honesto.(B) existem corruptos honestos.(C) alguns honestos podem ser corruptos.(D) existem mais corruptos do que desonestos.(E)) existem desonestos que so corruptos.

    _________________________________________________________

    23. Um economista deu a seguinte declarao em umaentrevista: Se os juros bancrios so altos, ento a in-flao baixa.

    Uma proposio logicamente equivalente do economista:

    (A)) se a inflao no baixa, ento os juros bancriosno so altos.

    (B) se a inflao alta, ento os juros bancrios soaltos.

    (C) se os juros bancrios no so altos, ento a inflaono baixa.

    (D) os juros bancrios so baixos e a inflao baixa.

    (E) ou os juros bancrios, ou a inflao baixa.

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  • 25/08/04 - 16:13

    TRT-9R-CG1 7

    24. A correta negao da proposio todos os cargos desteconcurso so de analista judicirio :

    (A) alguns cargos deste concurso so de analista judi-cirio.

    (B)) existem cargos deste concurso que no so deanalista judicirio.

    (C) existem cargos deste concurso que so de analistajudicirio.

    (D) nenhum dos cargos deste concurso no deanalista judicirio.

    (E) os cargos deste concurso so ou de analista, ou nojudicirio.

    _________________________________________________________

    25. Admitindo que certo Tribunal tem 1 800 processos paraserem lidos e que cada processo no possui mais do que200 pginas, correto afirmar que

    (A) no existem 2 processos com o mesmo nmero depginas.

    (B) no existe processo com exatamente 9 pginas.

    (C) cada processo tem, em mdia, 9 pginas.

    (D)) existem pelo menos 9 processos com o mesmonmero de pginas.

    (E) mais de 100 000 pginas sero lidas na realizaodo servio.

    _________________________________________________________

    26. A fim de elaborar um documento no Microsoft Word 97, oprofissional necessita dividir cada pgina em trs colunasde texto. Para realizar esta operao, uma das possibi-lidades a escolha da opo Colunas..., pertencente aomenu

    (A) Exibir.

    (B) Inserir.

    (C) Arquivo.

    (D) Editar.

    (E)) Formatar._________________________________________________________

    27. Utilizando-se do sistema operacional Windows 2000, umanalista necessita criar uma nova pasta que contenhaarquivos. Isto pode ser feito atravs do Windows Explorermediante a escolha do menu:

    (A) Exibir, opo Adicionar, item Nova Pasta.

    (B)) Arquivo, opo Novo, item Pasta.

    (C) Favoritos, opo Nova, item Pasta.

    (D) Editar, opo Opes de Pasta, item NovaPasta.

    (E) Ferramentas, opo Novo, item Pasta.

    28. Analise:

    A figura acima apresenta opes do Internet Explorer, per-tencentes ao menu

    (A)) Exibir.

    (B) Editar.

    (C) Arquivo.

    (D) Ferramentas.

    (E) Favoritos.

    _________________________________________________________

    29. No Windows Explorer (do Windows 2000), uma formaalternativa de copiar um arquivo de uma pasta e col-loem outra, aps selecion-lo, utilizar as seguintes teclascombinadas:

    (A) alt+x para copi-lo e ctrl+y para col-lo.

    (B) ctrl+x para copi-lo e alt+v para col-lo.

    (C) shift+v para copi-lo e alt+c para col-lo.

    (D)) ctrl+c para copi-lo e ctrl+v para col-lo.

    (E) esc+x para copi-lo e alt+v para col-lo.

    _________________________________________________________

    30. Em uma correspondncia eletrnica (e-mail) um profis-sional l, no texto, diversas referncias. Algumas seguemo padro geral da internet e outras no. Trs dessasreferncias lidas so:

    I. ltfp\\:qualquer\:com.brII. http://www.qualquer.com

    III. [email protected]

    Ao interpretar tais referncias, o profissional deve en-tend-las como:

    (A) I e II fora do padro internet e III um endereode site da internet.

    (B) I um endereo de e-mail , II um endereo de siteda internet e III fora do padro internet.

    (C)) I fora do padro internet, II um endereo de siteda internet e III um endereo de e-mail.

    (D) I um endereo de site da internet e II e III forado padro internet.

    (E) I e III fora do padro internet e II um endereode e-mail.

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  • 26/08/04 - 14:58

    8 TRT-9R-B02-CE

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

    31. Numa reclamao trabalhista, em que se discute aexistncia de vnculo de emprego, as partes no aceitam aproposta de acordo oferecida pelo Juiz e a demanda julgada, reconhecendo-se o vnculo. Iniciada a execuo esendo a empresa citada para pagamento do dbito, aspartes apresentam petio conjunta de acordo. Essepedido ser

    (A) indeferido, porque efetuado depois de findo oprocesso de conhecimento.

    (B) indeferido, ante a anterior recusa das partes em secompor.

    (C) homologado apenas se for mais favorvel ao recla-mante do que a sentena.

    (D)) homologado, desde que fique mantido o reconheci-mento do vnculo.

    (E) homologado, sem qualquer restrio, tendo em vistaque a conciliao pode ser realizada a qualquermomento._________________________________________________________

    32. Uma empresa sediada em Curitiba e com filial emLondrina contrata um tcnico em So Paulo para trabalharem Vitria. Havendo resciso e pretendendo o empregadoajuizar reclamao trabalhista, o local competente para oajuizamento da ao ser

    (A) o foro de eleio das partes.(B) Vitria.(C)) So Paulo ou Vitria.(D) Curitiba ou So Paulo.(E) Curitiba ou Vitria._________________________________________________________

    33. Em se tratando de interposio de recurso, deve serobservado o horrio de

    (A) 06h00 s 20h00, nos dias teis.

    (B) 08h00 s 18h00, nos dias teis.

    (C) 12h00 s 18h00, inclusive nos domingos e feriados,mediante autorizao expressa do juiz.

    (D) convenincia do juzo a quo, desde que noultrapasse as 20h00.

    (E)) expediente, nos termos da lei de organizaojudiciria local._________________________________________________________

    34. Numa reclamao trabalhista, em que tanto os fatos comoo direito do reclamante se apresentam controvertidos, acontestao foi apresentada intempestivamente. Nessahiptese,

    (A)) os fatos descritos na inicial sero consideradosverdadeiros.

    (B) tanto os fatos alegados na inicial como o direitoinvocado sero tidos por verdadeiros.

    (C) a contestao s ser considerada vlida no que dizrespeito aos fatos descritos na inicial.

    (D) a intempestividade no gerar qualquer efeito, dadaa controvrsia existente.

    (E) o ru no poder praticar mais nenhum ato na ao.

    35. Iniciada a execuo e sendo chamado a efetuar osclculos de liquidao, o exeqente informou que havia seequivocado quanto ao percentual referente s horasextras e aplicou novo percentual que entendia correto.Incluiu, tambm, juros de mora e correo monetria,embora a isso no se tivesse referido a sentena. Essesclculos so

    (A) corretos.

    (B) inteiramente equivocados.

    (C) corretos apenas no que diz respeito s horas extras.

    (D) corretos no que diz respeito s horas extras e correo monetria.

    (E)) equivocados no que se refere ao percentual dehoras extras e corretos quanto ao juros de mora ecorreo monetria.

    _________________________________________________________36. A reclamao verbal

    (A) ser apresentada diretamente ao Juiz do Trabalho.

    (B) s poder ser aceita se o empregado comprovar que analfabeto.

    (C) admitida apenas no procedimento sumarssimo.

    (D)) no admitida no inqurito para apurao de faltagrave.

    (E) no admitida na Justia do Trabalho._________________________________________________________

    37. Vencido no julgamento de agravo de petio, o reclamadointerpe recurso de revista, insistindo na tese segundo aqual os juros de mora e a correo monetria haviam sidocalculados de forma errada, tendo em vista as pocas apartir das quais se tornaram devidas as parcelas dacondenao. Tal recurso

    (A) no ser admitido, porque incabvel recurso derevista de deciso proferida em agravo de petiorelativo matria de execuo de sentena.

    (B)) no ser admitido, porque no houve demonstraoinequvoca de violao direta Constituio, nem dedivergncia jurisprudencial em relao decisosobre o mesmo tema proferida por outro Regional,pela SDI do TST ou Smula de JurisprudnciaUniforme.

    (C) ser admitido, porque a matria de execuo desentena dispensa demonstrao de divergnciajurisprudencial.

    (D) ser admitido, porque houve prequestionamento damatria pela interposio do agravo de petio.

    (E) poder ser ou no admitido, a critrio do Juiz relatordo agravo de petio, desde que no fique carac-terizada a litigncia de m-f do reclamado.

    _________________________________________________________38. Um reclamante postulou o pagamento de horas extras.

    Contestando o pedido, a empresa apresentou os respec-tivos recibos de pagamento. De acordo com a teoria donus da prova, a reclamada alegou fato

    (A) constitutivo do direito do autor.(B) impeditivo do direito do autor.(C)) extintivo do direito do autor.(D) modificativo do direito do autor.(E) notrio que independe de prova.

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  • 26/08/04 - 14:58

    TRT-9R-B02-CE 9

    39. Citada para pagamento, a executada deixou de nomearbens penhora, constatando-se, posteriormente, que aempresa no possua bens com valor de mercado.Chamado a se manifestar, o exeqente requereu fossepenhorada a residncia de um dos scios da empresa.Esta indicao

    (A) no vlida, porque no observa a gradao legal.

    (B)) no vlida, porque o imvel residencial impenho-rvel.

    (C) no vlida, porque no se admite a penhora debem de scio.

    (D) vlida, porque satisfaz os fins da execuo.

    (E) vlida, porque observa a gradao legal._________________________________________________________

    40. Um reclamante ajuizou reclamao trabalhista qualatribuiu o valor de R$ 10 000,00, relegando a apurao decada pedido fase de execuo. Sujeitou-se ao

    (A)) arquivamento da reclamao e condenao ao pa-gamento das custas.

    (B) arquivamento da reclamao e condenao ao pa-gamento de multa.

    (C) indeferimento da petio inicial e condenao ao pa-gamento das custas.

    (D) indeferimento da petio inicial e condenao ao pa-gamento de multa.

    (E) indeferimento da petio inicial e extino do pro-cesso.

    _________________________________________________________

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL

    41. Antnio ajuizou ao em face de Pedro cobrando dvidadecorrente de inadimplncia de contrato. Aps a contes-tao e antes da audincia de instruo e julgamento,Antnio cedeu o direito relativo ao crdito litigioso, a ttuloparticular e por ato inter vivos, a Joaquim. Nesse caso,Joaquim

    (A) ser obrigatoriamente citado para integrar a lide, nacondio de assistente.

    (B) poder ingressar em juzo substituindo Antnio,independentemente do consentimento de Pedro.

    (C) no poder ingressar no feito, nem como parte, nemcomo assistente, mas os efeitos da sentena lhesero estendidos.

    (D) ser obrigatoriamente citado para integrar a lide, nacondio de substituto processual.

    (E)) no poder ingressar em juzo substituindo Antnio,sem o consentimento de Pedro, mas poder intervirno processo como assistente.

    42. Encerrada a instruo de ao ordinria, est o Juiz emdvida que impossibilita a formao de seu conhecimento.Essa dvida talvez possa ser sanada com a inquirio detestemunha referida pelo autor na audincia de instruo ejulgamento. Nesse caso, o Juiz

    (A) pode converter o julgamento em diligncia, se hou-ver concordncia do ru.

    (B) no pode converter o julgamento em diligncia,porque no processo civil no tem poderes paraproduzir prova de ofcio.

    (C)) pode converter o julgamento em diligncia edeterminar, de ofcio, a inquirio da testemunhareferida.

    (D) no pode converter o julgamento em diligncia, pois,tratando-se de prova oral, cabe exclusivamente spartes a indicao de suas testemunhas.

    (E) s pode converter o julgamento em diligncia paracoleta de prova testemunhal, se no houver opo-sio das partes.

    _________________________________________________________

    43. Quanto comunicao dos atos processuais, INCORRETO afirmar que

    (A)) a citao poder ser feita pelo correio quando for rpessoa de direito pblico.

    (B) a citao vlida, mesmo que ordenada por juizincompetente, constitui em mora o devedor einterrompe a prescrio.

    (C) a citao, estando o ru ausente, far-se- na pessoade seu mandatrio, administrador, feitor ou gerente,quando se originar de atos por eles praticados.

    (D) no se far a citao a quem estiver assistindo aqualquer ato de culto religioso, salvo para evitar operecimento do direito.

    (E) a citao vlida torna prevento o juzo, induzlitispendncia e faz litigiosa a coisa.

    _________________________________________________________

    44. A respeito da petio inicial, certo que,

    (A) quando a obrigao consistir em prestaesperidicas, somente sero elas consideradasincludas no pedido se houver declarao expressado autor.

    (B)) indeferida a petio inicial, o autor poder apelar,facultado ao juiz, no prazo de 48 horas, reformar suadeciso.

    (C) se o ru for o mesmo, permitida a cumulao numnico processo, de vrios pedidos, ainda que acompetncia para deles conhecer no seja domesmo juzo.

    (D) para no implicar ampliao dos limites materiais dapretenso deduzida, no lcito formular mais de umpedido em ordem sucessiva.

    (E) se no constarem expressamente da petio inicial,os pedidos so interpretados restritivamente, noincluindo juros legais.

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  • 26/08/04 - 14:58

    10 TRT-9R-B02-CE

    45. Com relao prova documental, certo que

    (A) o telegrama, o radiograma ou qualquer outro meiode transmisso tem a mesma fora probatria dodocumento pblico, se o original constante daestao expedidora foi assinado pelo remetente.

    (B) o documento pblico faz prova s da sua formao eno dos fatos que o escrivo, o tabelio, ou o fun-cionrio declarar que ocorreram em sua presena.

    (C) no fazem a mesma prova que os originais os tras-lados e as certides extradas por oficial pblico, deinstrumentos ou documentos lanados em suas notas.

    (D)) o documento, feito por oficial pblico incompetente,ou sem a observncia das formalidades legais,sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficciaprobatria do documento particular.

    (E) a nota escrita pelo credor, em qualquer parte de docu-mento representativo de obrigao, somente fazprova em benefcio do devedor se estiver assinada.

    _________________________________________________________

    46. Quando o dispositivo de um acrdo contiver julgamentopor maioria de votos relativamente questo preliminar ejulgamento unnime quanto ao mrito, e forem interpostosembargos infringentes, o prazo para interposio de recur-so extraordinrio ou recurso especial, relativamente ao jul-gamento unnime,

    (A) ficar sobrestado at transitar em julgado a decisonos embargos.

    (B) correr conjuntamente com o prazo para interpo-sio dos embargos.

    (C)) ficar sobrestado at a intimao da deciso nosembargos.

    (D) correr aps a apresentao das contra-razes doembargado.

    (E) ficar sobrestado at o relator do acrdo apreciar aadmissibilidade dos embargos.

    _________________________________________________________

    47. Considere as afirmativas a respeito do processo deexecuo:

    I. O devedor pode, a todo tempo, antes da arrema-tao ou da adjudicao, requerer a substituio dobem penhorado por dinheiro, caso em que aexecuo correr sobre a quantia depositada.

    II. Em segunda praa ou leilo, a arrematao ocor-rer pelo maior lance, ainda que por preo muitoabaixo da avaliao atualizada do bem.

    III. Finda a praa sem lanador, lcito ao credor, ofe-recendo qualquer preo, requerer lhe sejam adjudi-cados os bens penhorados.

    IV. Antes de arrematados ou adjudicados os bens,pode o devedor, a todo tempo, remir a execuo,pagando ou consignando a importncia da dvidaatualizada, ficando, nesse caso, isento do paga-mento de juros, custas e honorrios advocatcios.

    Est correto o que se contm APENAS em

    (A)) I.(B) II.(C) I e III.(D) II e III.(E) IV.

    48. A impenhorabilidade do bem de famlia oponvel pelodevedor, dentre outras hipteses legais, em execuomovida

    (A) por obrigao decorrente de fiana concedida emcontrato de locao.

    (B) em razo de crditos de trabalhadores da prpriaresidncia.

    (C) por credor de penso alimentcia decorrente devnculos familiares.

    (D) para cobrana de imposto predial relativo ao imvelfamiliar.

    (E)) por crdito decorrente da falta de pagamento dealuguis.

    _________________________________________________________

    DIREITO DO TRABALHO

    49. Um empregado recebe R$ 1 000,00 a ttulo de salriomensal e R$ 300,00 a ttulo de dirias, muito emboranunca tenha viajado a servio da empresa nem efetuadoqualquer gasto ao executar seu trabalho. Dispensado, seuaviso prvio corresponder

    (A)) soma das duas parcelas.

    (B) mdia das duas parcelas.

    (C) parcela recebida a ttulo de salrio.

    (D) parcela recebida a ttulo de diria.

    (E) ao que tiver sido previamente ajustado no instru-mento de contrato individual.

    _________________________________________________________

    50. Uma empresa, reiteradamente, paga os salrios deempregados com atraso. Essa conduta caracteriza

    (A) falta grave do empregador e autoriza o empregado apleitear em Juzo a homologao do pedido dedemisso.

    (B)) falta grave do empregador e autoriza o empregado apleitear em Juzo a declarao da despedidaindireta, com o pagamento das respectivas indeni-zaes.

    (C) infrao administrativa e sujeita a empresa aopagamento de multa imposta pelo Delegacia Regio-nal do Trabalho.

    (D) infrao administrativa e sujeita a empresa inter-dio pelo Ministrio do Trabalho.

    (E) infrao administrativa e autoriza o empregado apleitear em Juzo a suspenso do contrato detrabalho at a regularizao do pagamento.

    _________________________________________________________

    51. Um empregado admitido em 10 de janeiro de 2002usufruiu de seu primeiro perodo de frias de 21.12.2003 a19.01.2004. Na ocasio, seu salrio era R$ 2 160,00. Aremunerao que lhe ser devida pela empresa cor-responde a

    (A) R$ 2 160,00(B) R$ 2 880,00(C) R$ 3 120,00(D)) R$ 3 840,00(E) R$ 4 320,00

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    TRT-9R-B02-CE 11

    52. A remunerao do descanso semanal do empregadomensalista, que habitualmente faz duas horas extras,corresponde

    (A) ao valor de um dia de trabalho.

    (B) ao valor de um dia de trabalho, acrescido de duashoras extras.

    (C)) ao valor de um dia de trabalho, acrescido da mdiadas horas extras trabalhadas.

    (D) ao dobro de um dia de trabalho.

    (E) metade de um dia de trabalho._________________________________________________________

    53. Em Conveno Coletiva, com vigncia de 1 ano, ficouestabelecido adicional de 100% de horas extras. Essavantagem

    (A) incorpora-se ao contrato de trabalho, tendo em vistaa garantia da irredutibilidade salarial.

    (B) incorpora-se ao contrato de trabalho, por se tratar dedireito adquirido.

    (C) incorpora-se ao contrato de trabalho, tendo em vistao princpio de proteo ao trabalhador.

    (D)) no se incorpora ao contrato de trabalho, porque aclusula convencional s vlida no prazo de suavigncia.

    (E) no se incorpora ao contrato de trabalho, em virtudeda proibio de pagamento de salrio complessivo.

    _________________________________________________________

    54. Empregada contratada por prazo determinado, que ficagrvida no curso desse contrato,

    (A) tem garantia de emprego, desde a confirmao dagravidez at cinco meses aps o parto.

    (B) tem garantia de emprego pelo perodo de 120 dias.

    (C) somente ter garantia de emprego se o empregadorfor expressamente avisado da gravidez.

    (D) somente ter garantia de emprego se ainda no tiverse escoado metade do prazo do contrato.

    (E)) no tem garantia de emprego, dado o ajuste prvioquando ao trmino do contrato.

    _________________________________________________________

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    55. Joo, objetivando adquirir determinado imvel no bairro X,fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa regio, serconstruda uma nova linha do metr e, conseqentemente,diversos imveis sero desapropriados. Tendo em vistareferido fato, pede informaes Companhia do Metr, quese recusa a fornec-las. Com tal atitude, restou preterido oprincpio da Administrao Pblica denominado

    (A)) publicidade.

    (B) imperatividade.

    (C) supremacia do interesse pblico.

    (D) impessoalidade.

    (E) eficincia.

    56. Aps autorizao legislativa, o Prefeito de Campo Verdecriou pessoa jurdica de direito privado, destinada prestao de servio de limpeza pblica com recursosexclusivos do Municpio, na forma de sociedade annima.A entidade em questo caracteriza-se como

    (A) sociedade de economia mista, j que tem a forma deSociedade Annima.

    (B)) empresa pblica, pois, independentemente da for-ma, tem capital integralmente pblico.

    (C) autarquia municipal, pois desenvolve atividade priva-tiva do Estado.

    (D) fundao pblica, uma vez que presta serviospblicos.

    (E) agncia reguladora, pois tem capital integralmentepblico.

    _________________________________________________________57. Jos Augusto, analista judicirio do Tribunal Regional do

    Trabalho da 9a Regio, ao praticar ato que no se incluinas suas atribuies legais, preteriu o requisito do atoadministrativo denominado

    (A) forma.(B) finalidade.(C)) competncia.(D) motivo.(E) objeto.

    _________________________________________________________

    DIREITO CONSTITUCIONAL

    58. A anlise dos princpios fundamentais da ConstituioFederal vigente, como os princpios da independncia, dodesenvolvimento nacional, da justia social e da nodiscriminao, dizem respeito aos princpios relativos

    (A) existncia e ao tipo de Estado.(B) organizao da sociedade.(C) ao regime poltico.(D)) prestao positiva do Estado.(E) forma de governo e organizao dos Poderes.

    _________________________________________________________59. Tendo em vista as disposies constitucionais, o

    Ministrio Pblico apresenta-se como um rgo

    (A) independente e dotado de autonomia financeira efuncional, mas podendo sofrer limitaes por partedo Poder Executivo.

    (B)) extrapoder, no depende de nenhum dos poderesde Estado, no podendo nenhum de seus membrosreceber instrues vinculantes de nenhuma autori-dade pblica.

    (C) autnomo, relativamente, porque presta contasapenas aos Tribunais de Contas e Judicirios.

    (D) essencial Justia, encontrando-se vinculado aorespectivo Tribunal Superior, federal ou estadual.

    (E) essencialmente de defesa da ordem jurdica, noestando sujeito hierarquia, ainda que de naturezaadministrativa.

    _________________________________________________________

    60. O Brasil recebeu requerimento da Frana solicitando lheseja entregue Jean Bardot, cidado francs, que estsendo acusado de crime contra o patrimnio praticado nacidade de Paris. Nesse caso, Jean Bardot, que aqui tememprego e goza de residncia definitiva, estar sujeito

    (A) ao banimento.(B) deportao.(C) expulso.(D) reverso.(E)) extradio.

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  • 26/08/04 - 14:58

    12 TRT-9R-B02-CE

    REDAO

    Ateno: A redao sobre a proposta abaixo dever ter a extenso mnima de 20 linhas e mxima de 30 linhas.

    Desenvolva suas idias num texto dissertativo, utilizando argumentos pertinentes.

    A restrio ao uso de armas no Brasil, objetivando desarmar a populao civil, provocou polmica

    entre defensores e opositores da medida.

    Assuma uma posio a respeito do problema.

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