31/ 0 7 /2 0 18 - emporioadamantis.com.br · Não foram comprovadas. Nem reprovadas. Mas isso é...

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“No futuro nada existe, só o que você inventar.”

1 - H E L L O

2 - O R I G E M

Em 2018 completamos 10 anos, nesses 10 aprendemos bastante sobre

comunicação, sobre a vida, tecnologia e tudo que envolve esse mercado

que está sempre se transformando.

Nesse ano, queremos desaprender e aprender de novo, estamos prontos,

de ouvidos e cabeças abertas. E pra marcar esse novo momento que

estamos vivendo, organizamos essa missão e trouxemos exploradores

de todos os cantos pra ir pro futuro e voltar com a gente.

As descobertas foram muitas. Você está preparadx?

A ORIGEM

3 - O P R O P Ó S I T O

Pessoas que trabalham na área da comunicação tem muita responsabilidade

e muita força. É essa força que acreditamos que vai levar a nossa nave pra

mais longe, tão longe que fomos além do mercado da comunicação e

discutimos o futuro de 4 pilares que impactam todo mundo:

O PROPÓSITODA MISSÃO

4 - N A V E S

CONSUMO

EDUCAÇÃO

RELAÇÕES

TRABALHO

4 - N A V E S

4 - N A V E S5 - E X P L O R A D O R E S

OS EXPLORADORES

4 - N A V E S6 - E X P L O R A D O R E S

OS EXPLORADORES

VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO

INDÚSTRIAS

EMPRESAS DE TECNOLOGIA

PROFISSIONAIS LIBERAIS

PROFESSORESPRODUTORES

AUDIOVISUAIS

7 - D E S C O B E R T A S

DESCOBERTAS

CONSUMO

8 - C O N S U M O

O futuro é o quê e como consumimos.

9 - C O N S U M O

CONSUMO

Quando nos reunimos para tentar visualizar o futuro da comunicação sob o pilar do consumo, imaginamos que

nossas hipóteses seriam quase todas comprovadas.

Não foram comprovadas. Nem reprovadas. Mas isso é

muito bom. A gente explica.

Inicialmente entendíamos que aos menos quatro

vertentes figurariam e ganhariam muita força na

próxima década. De um extremo ao outro, começamos

pelo Minimalismo que é a busca consumir e manter

consigo apenas as coisas na quantidade que entende

ser necessário para ele. O conceito de Consumo Colaborativo se dá basicamente através de três esferas

que tratam de redistribuição de produtos (como sebos

e brechós), compartilhamento de recursos disponíveis

para quem queira (Uber e Airbnb) e consumo de

produtos e serviços apenas pelo benefício e não pelo

produto em si (Netflix e Spotify).

Já a Economia Circular, outra vertente, trata de uma

percepção de novo mercado, onde principalmente

indústrias se movimentam para oferta de locação de

seus produtos ao invés de venda. O Consumismo é o

mais óbvio de todos. Quando um consumidor compra

pelo simples fato de adquirir mais, para substituir

necessidades emocionais ou promover-se de maneira

íntima ou em sociedade.

Muito da análise que foi construída foi baseada no que

temos de vivência comercial atual. Entendemos que o

consumidor manterá suas necessidades e anseios

independente de que haja uma transformação maior,

mesmo que oriunda de um segmento específico ou

industrial. Aliás, compreende-se que o movimento de

consumo é cíclico. Não é ditado pelo consumidor,

tampouco a indústria que cria a demanda. Há uma

sinergia nisso, mesmo que por vezes pareça que não.

Nesse sentido podemos traçar um ótimo paralelo com a

Pirâmide de Necessidades de Maslow. Lembra dela?

1 0 - C O N S U M O

CONSUMO

Maslow entende que o ser humano tem necessidades

que podem ser classificadas em cinco níveis. E perceba

as classificações nas instâncias maiores: Básicas e

Crescimento. Percebemos que as necessidades fisiológicas, de segurança e, em um pouco, a de

pertencimento são níveis rasos dentro de uma ótica de

consumo.

Para os níveis de necessidades mais básicos de Maslow,

acreditamos que a indústria vai continuar a basear a

entrega e desenvolvimento de produtos que

mantenham uma boa relação entre custo e benefício.

Já para os outros níveis que ficam dentro da instância

do crescimento, acreditamos que o nosso consumidor

no futuro vai continuar a buscar por um certo tipo de

experiência. Algo que seja melhor e mais interessante,

mesmo que para um serviço básico de deslocamento.

Sua identificação e aproximação com esse modelo, no

caso Uber, irá ocorrer até o momento em que surja um

novo player que traga novas experiências ou preços

mais baixos. E aí, não parece que a decisão é igual à

escolha na instância Básica?

Mas há o consumidor mais consciente, que busca

adquirir ou utilizar coisas que mesmo o beneficiando,

ao menos, promovam a manutenção de um mundo melhor. Entram aí serviços e produtos de apelo

ecológico, social, humanitário, enfim. Se olharmos para

dentro de dois outros conceitos (Minimalismo e

Economia Circular) vemos que teremos mais represen-

tantes dentro dos próximos anos, mas que eles não di-

tarão a maior parte o consumo, nem o mercado geral.

E isso não vai acontecer pois não há como manter o

consumo em 100% dentro dessas esferas. Haverá sem-

pre a predileção, uma análise e uma decisão de compra,

mesmo que para um papel higiênico. Produzir de ma-

neira social e ambientalmente correta será apenas mais

uma característica intrínseca do produto e sua marca.

1 1 - C O N S U M O

CONSUMOAté aqui esse ser humano está em um processo

evolutivo dentro da escala do consumo. Mas ele ainda

mantém traços de satisfação pessoal voltado para o

ego. E o ego é aquilo que queremos mostrar aos outros,

dentro do status quo a que pertencemos.

Dessa forma, todo o modelo de negócio em si (que nós

chamaremos de Business) estará sempre interferindo e

agindo em conjunto com o consumidor. O Business ainda importará nessa cadeia chamada consumo. O

business é a espinha dorsal.

Agora, acima disso tudo está o que entendemos como

SELF. Um ser humano que está realmente alheio às

questões de consumo.

O conceito de Self pode vir da psicologia ou ainda,

mais recentemente, do Coaching. É a busca pelo

verdadeiro “ser” do ser humano. E essa percepção nos

pareceu fantástica pois sim entendemos que, além de

nossos comportamento e postura, também o que

consumimos faz parte da procura por nossa

identificação e reconhecimento dentro de um status

quo. O Self como essência do “eu mesmo”, na ótica do

consumo, não é o desencontro disso, mas sim a sobre-

posição para um consumo realmente consciente do que

esse ser humano quer para si.

O Self ainda estará dentro de um cenário de consumo onde todos conceitos apresentados como hipóteses farão parte. Além de outros que sequer cogitamos e que irão surgir com certeza.

Então não reinventamos a roda, apenas percebemos que ela vai continuar a girar quase que igual ao que temos hoje.

EDUCAÇÃO

1 2 - E D U C A Ç Ã O

O futuro passapela forma comoeducamos.

1 3 - E D U C A Ç Ã O

EDUCAÇÃO

Se somos seres capazes de imaginar e construir o nosso futuro é por que um dia aprendemos, de

alguma forma, que é possível. Desde o início da

nossa história a educação está presente,

a pergunta é:

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

As habilidades emocionais irão ser mais

valorizadas e no futuro iremos ver pessoas

ensinando formas de se expressar e controlar seus

sentimentos para as crianças. Menos conteúdos

prontos e mais conversas profundas farão a

educação do futuro ser mais eficiente, inclusiva

e colaborativa.

No futuro iremos aprender mais com o processo

coletivo de troca do que apenas recebendo

conteúdo. O processo será parte do aprendizado

e não apenas um caminho para ele, espaços de aprendizado farão mais sentido do que salas de

aulas com formatos pouco participativos.

APRENDER COM O PROCESSO

Como iremos aprender no futuro?

O meio molda o aprendizado. Como e por onde

aprendemos irá mudar no futuro, as tecnologias da

educação serão incontáveis e a formas e

possibilidades serão múltiplas. Ressignificaremos o

papel do quadro, da mesa e até do smartphone,

como já acontece. Pensaremos mais nos meios que

moldam as formas como aprendemos.

TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO

1 4 - E D U C A Ç Ã O

ESSES PILARES IRÃO SER PARTE

DA EDUCAÇÃO NO FUTURO, UMA

EDUCAÇÃO ONDE O PROFESSOR VIRA

UM FACILITADOR QUE TEM O PAPEL

DE ENSINAR AS PESSOAS A

APRENDEREM, CRIANDO CIDADÃOS

MAIS ABERTOS E COM MAIS

POSSIBILIDADES PARA SEUS FUTUROS.

EDUCAÇÃO

RELAÇÕES

1 5 - R E L A Ç Õ E S

O futuro é feitode relações eentendimentos

O Self ainda estará dentro de um cenário de consumo onde todos conceitos apresentados como hipóteses farão parte. Além de outros que sequer cogitamos e que irão surgir com certeza.

Então não reinventamos a roda, apenas percebemos que ela vai continuar a girar quase que igual ao que temos hoje.

1 6 - R E L A Ç Õ E S

Durante a investigação se fez latente o ritmo de vida cada vez mais acelerado e a quantidade de escolhas

que teremos em nossas mãos diariamente, alavancando

a constante busca pela felicidade e o nosso sentimento

de ansiedade.

A pluralidade de opiniões e de visões de mundo,

combinada ao amplo acesso à informação, à tecnologia

e aos relacionamentos embasados por afinidade, fazem

com que uma nova revolução ganhe vida, revolução

essa que nossos exploradores nomeiam como a

ERA DA FLUIDEZ.

Fluidez que nos guia a desconstruirmos ideais,

caminhos e relacionamentos que não mais nos

representam, para correr atrás do que realmente nos

move em busca da experimentação e da

autotransformação, sem julgamentos e amarras.

Novos formatos surgem para mudar a forma em que

nos comunicamos, rompendo barreiras físicas,

geográficas, culturais e temporais, ao trazer novas

usabilidades e interações que vêm para suprir a nossa

falta de proximidade.

RELAÇÕES

1 7 - R E L A Ç Õ E S

Pessoas com diferentes visões de mundo permitem

se relacionar por afinidades específicas, fortalecendo

laços antes inimagináveis ao deixar de lado as

diferenças. Guetos ganham espaço e voz nas

comunidades, assim como surgem novas formas de

engajamento e luta.

Com isso, acreditamos que muitas barreiras serão aos

poucos derrubadas, dando espaço à humildade do

“PARAR, OUVIR, REFLETIR E REAPRENDER”, mindset

que as novas gerações já carregam em seu DNA, e que

traz à tona a tão necessária valorização do zelo e do

respeito pela visão do próximo para vivermos em

RELAÇÕES

C O M U N I D A D E .

COMUNIDADE

TRABALHO

1 8 - T R A B A L H O

Parte do futuro é como vamos entender otrabalho.

1 9 - T R A B A L H O

Falar sobre o futuro do trabalho pode parecer clichê,

mas com pensamentos distintos o resultado se torna

fascinante. Trabalhamos com muitas hipóteses e

possibilidades, entre elas podemos destacar:

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO: aqui concluímos que ela pode tirar o espaço de

algumas pessoas no mercado de trabalho, mas no

âmbito produtivo, ou seja, as pessoas irão atuar de

forma mais estratégica e com mais autonomia, sem

executar tanto as tarefas.

OS PARADIGMAS HUMANO PARA HUMANO: entendemos que o trabalho será ressignificado, a forma

como é visto e pensado. Que ter um emprego estável

ou aventurar-se por outros ares não será uma escolha

da pessoa e sim uma questão de adaptação de

mercado.

QUESTIONANDO O INTERMEDIÁRIO: esse foi um dos tópicos que mais debatemos, a forma

como trabalhamos e como vemos ela no futuro. Não é

um lugar ou espaço que será o determinante para o teu

trabalho em potencial, mas sim questões mais

orgânicas como ter um trabalho remoto ou um freela

colaborativo.

TRABALHO

O AUDIOVISUALHoje vemos que o conteúdo audiovisual já traz os melhores

resultados quando se trata de audiência em internet, por

exemplo, para o futuro do trabalho vimos que esse será um

tema que terá ainda mais abrangência. Abrindo possibilidades

em trazer para perto mais incentivos em captação de recursos,

como por exemplo, para cinema e outros projetos, incluindo

abertura de editais para essas finalidades.

Depois de muita conversa, troca de ideias, criação de hipóteses

e insights gerados, resumimos o futuro do trabalho em dois

insights maiores:

2 0 - T R A B A L H O

TRABALHO

As relações de trabalho perderam o foco no propósito

por causa dos vieses.

Poder fazer o que eu sei sem ter uma troca.

No primeiro vimos que está interligado com a maior

parte das hipóteses geradas, sobretudo com os

paradigmas humano para humano, já o segundo vai

direto questionar o intermediário. Com tudo o que foi

dialogado, debatido e construído, vimos que o trabalho

no futuro nos reserva muitas surpresas. Que noite

amigos, que noite.

1.2.

O futuro é feitode relações eentendimentos

Parte do futuro é como vamos entender otrabalho.

O futuro é o quê e como consumimos.

O futuro passapela forma comoeducamos.

P R E P A R A D O

E M 2028?P A R A P O U S A R