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 Diatermia Ultra-sônica  DEFINIÇÕES: Definição do som:  São vibrações mecânicas em um meio elástico. O som é produzido por ondas de compressão ue se propa!am através do ar. "stas ondas lon!itudinais #azem vibrar a membrana timpânica $ vibrações sonoras %. &s #re'(ncias sonoras in#eriores a )* +z, são denominadas subsônicas e as superiores a )*.*** +z são ultra-sônica. ortanto, uando se de#inem oscilações eletroma!néticas u ltra-sônicas e terapia ultra-sônica, estamos relacionando-as com a #isiolo!ia do ouvido umano $ interpretação como som aud/vel, as #re'(ncias entre )* e )*.*** +z %, um tanto sub0etiva e arbitrária mas, su#iciente para re#erenciar esta modalidade de tratamento. De#inição de terapia ultra-sônica1 2ratamento mediante o empre!o de vibrações mecânicas $ ultra-som%, com uma #re'(ncia superior a )* 3+z. 4a prática utilizamos #re'(ncias ue oscila m entre 5 e 6 7+z.  HISTÓRICO DOS CONHECIMENTOS SOBRE O ULTRA SOM :  Os irmãos 8urie descobriram o e#eito piezoeléctrico em 599* e pouco depois, :ippmann relatou o e#eito inverso. or volta de 5;5< al!uns pesuisad ores em aris, constru/ram um aparelo ue emitia ultra som, mas com poucas aplicações no campo da biolo!ia. "m 5;)<, =ood e :oomis estudaram a ação destrutiva do ultra som, com investi!ações sobre a ação em bactérias, san!ue, l/uidos or!ânicos, etc.. "m 5;6), >reundlicer, Soeller e ?o!o@sAB, investi!aram a ação a produção de calor e sua distribuição nos tecidos corporais, decorrente da aplicação de ultra som. 4esta época >renzel, +insber! e Sultes, demonstraram a diminuição da eCcitabilidade dos nervos e a possibilidade de penetração de certas substancias pela pele sob ação do ultra som. or volta de 5;6;, embora 0á se soubesse muita coisa sobre a ação do ultra som no campo biol!ico, tais como ação sobre o sistema nervoso, sobre a circulação e metabolismo intercelular, #altavam ainda aparelos se!uros e potentes, o ue #oi constru/do neste ano por olmann e onde se e#etuou a primeira aplicação e#icaz e moderna, em Eerlim. 4os tempos de !uerra mundial ouve peueno decréscimo nos estudos da técnica, mas em 5;F;, aconteceu o 5 o - con!resso internacional sobre ultra som, e evolu/mos a té os tempos atuai s, onde os conecimento s da técnica avançaram e se #undamentaram.

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 Diatermia Ultra-sônica

 DEFINIÇÕES:Definição do som: São vibrações mecânicas em um meio elástico. O som é produzidopor ondas de compressão ue se propa!am através do ar.

"stas ondas lon!itudinais #azem vibrar a membrana timpânica $ vibraçõessonoras %. &s #re'(ncias sonoras in#eriores a )* +z, são denominadas subsônicas e assuperiores a )*.*** +z são ultra-sônica. ortanto, uando se de#inem oscilaçõeseletroma!néticas ultra-sônicas e terapia ultra-sônica, estamos relacionando-as com a#isiolo!ia do ouvido umano $ interpretação como som aud/vel, as #re'(ncias entre )*e )*.*** +z %, um tanto sub0etiva e arbitrária mas, su#iciente para re#erenciar estamodalidade de tratamento.

De#inição de terapia ultra-sônica1 2ratamento mediante o empre!o de vibraçõesmecânicas $ ultra-som%, com uma #re'(ncia superior a )* 3+z. 4a prática utilizamos#re'(ncias ue oscilam entre 5 e 6 7+z.

 

HISTÓRICO DOS CONHECIMENTOS SOBRE O ULTRA SOM :

  Os irmãos 8urie descobriram o e#eito piezoeléctrico em 599* e pouco depois,:ippmann relatou o e#eito inverso. or volta de 5;5< al!uns pesuisadores em aris,constru/ram um aparelo ue emitia ultra som, mas com poucas aplicações no campo dabiolo!ia. "m 5;)<, =ood e :oomis estudaram a ação destrutiva do ultra som, cominvesti!ações sobre a ação em bactérias, san!ue, l/uidos or!ânicos, etc.. "m 5;6),>reundlicer, Soeller e ?o!o@sAB, investi!aram a ação a produção de calor e suadistribuição nos tecidos corporais, decorrente da aplicação de ultra som. 4esta época

>renzel, +insber! e Sultes, demonstraram a diminuição da eCcitabilidade dos nervose a possibilidade de penetração de certas substancias pela pele sob ação do ultra som.or volta de 5;6;, embora 0á se soubesse muita coisa sobre a ação do ultra som nocampo biol!ico, tais como ação sobre o sistema nervoso, sobre a circulação emetabolismo intercelular, #altavam ainda aparelos se!uros e potentes, o ue #oiconstru/do neste ano por olmann e onde se e#etuou a primeira aplicação e#icaz emoderna, em Eerlim. 4os tempos de !uerra mundial ouve peueno decréscimo nosestudos da técnica, mas em 5;F;, aconteceu o 5o- con!resso internacional sobre ultrasom, e evolu/mos até os tempos atuais, onde os conecimentos da técnica avançaram e

se #undamentaram.

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ERAÇ!O DO ULTRASOM:

  Gualuer ob0eto ue vibre é uma #onte !eradora de sons. 2erapeuticamente o

ultrasom é !erado em transdutores especiais $ cabeças de tratamento %, denominadoseletroacHsticos1 um !erador produz corrente alternada em alta #re'(ncia ue seráconvertida no transdutor em vibrações mecânicas, através do e#eito piezoeléctrico I.O transdutor consiste basicamente em um cristal de uartzo $ mais comum %, entredois eletrodos ue transmitem a corrente elétrica em alta #re'(ncia $ 5 a 6 7+z %, eue provocam a vibração do cristal pela inversão do e#eito piezoeléctrico.

I "#eito iezoeléctrico1 $ Do !re!o iezen , pressionar % Se aplicamos pressão a umcristal de uartzo e a certos materiais policristalinos como o titanato de cumbo-

zirconato $ J2 % e o titanato de bário, é produzido trocas elétricas na super#/cieeCterna do material. Ksto é conecido como e#eito piezoeléctrico. O e#eitopiezoeléctrico invertido é obtido uando aplicamos uma corrente elétrica alternadanestes materiais, eles se de#ormam, !erando vibrações mecânicas. $ Ler #i!. 5 %.

$ >i!ura 5 % Demonstração do e#eito piezoeléctrico em cristal de uartzo. "m $ a % émostrado a estrutura cristalina do uartzo, com neutralidade elétrica das super#/cies."m $ b %, uando o cristal é submetido a uma pressão, com maior proCimidade das duascar!as ne!ativas M super#/cie & e das duas car!as positivas M super#/cie E , produzindoalterações correspondentes das car!as de super#/cie. "m $ c %, com a distensão daestrutura do cristal , a proCimidade das car!as positivas M super#/cie produzindo umacar!a positiva em & e proCimidade mais estreita da car!a ne!ativa, produzindo car!ade super#/cie ne!ativa em E. $ 3rusen, 2ratado de medicina >/sica e ?eabilitação %.

  O e#eito piezoeléctrico invertido consiste na reversão do e#eitopiezoeléctrico . Se os cristais são submetidos a uma corrente elétrica alternada, elesalteram a #orma de acordo com a #re'(ncia da corrente, convertendo numa #onte

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!eradora de sons $ Ultra-sons em #re'(ncias muito elevadas %. Os materiais maisusados atualmente são1 o uartzo, o titanato de bário e o titanato de cumbo-zirconato. Os dois Hltimos tem a vanta!em de possuir propriedades #erroelétricas,onde apenas al!umas dezenas de volts são su#icientes para induzir a ener!ia acHsticareuerida. O uartzo reuer uma volta!em alta e por conse!uinte uma cabeça de

tratamento maior. O titanato de cumbo zirconato é menos sens/vel a couesmecânicos e pre#er/vel ao titanato de bário.

 

FUNDAMENTOS F"SICOS DA ENERIA ULTRA S#NICA :

N$%&'e($ d$s ond$s: &s ondas ultra-sônicas são lon!itudinais e reuerem um meioapropriado para a sua propa!ação. N medida ue se propa!am, produzem zonas de

compressão ue se alternam com zonas de rare#ação.In%ensid$de U)%'$*s+ni,$: "la é calculada pela ener!ia ue passa por se!undo porcada cent/metro uadrado de uma super#/cie de emissão. & pot(ncia é a ener!ia totale se mede em =atts. &s intensidades diminuem M metade devido Ms perdas porabsorção e dispersão do ultra som.

F'e-./n,i$s0 1e)o,id$de de ond$ : & #re'(ncia é constante e determinada peloaparelo em cada técnica. & velocidade varia de acordo com os meios, sendo maior naá!ua ue no ar.

T'$nsmissão d$ ond$ 2o' dife'en%es meios: &s ondas deslocam com maior #acilidadeem al!uns meios ue em outros. "sta propriedade recebe o nome de impedânciaacHstica caracter/stica, sendo ue as ondas atravessam com maior #acilidade um meioue tena elevada impedância acHstica. &travessam com #acilidade o aço e maisdi#iculdade a á!ua e o ar . &s ondas uando atravessam meios distintos podemre#letir-se, transmitir-se ou absorver-se. or eCemplo, o osso re#leteaproCimadamente <* da ener!ia ultra-sônica e absorve o resto, propa!ando-o emtoda sua área, do ue resultam al!umas propriedades biol!icas de e#eito bené#ico,como a distribuição espec/#ica do calor ao redor dos ossos e a propa!ação da ener!iaatravés dos mesmos e sua transmissão a outros pontos imposs/veis de en#ocardiretamente.

 

E3UI4AMENTOS DE ULTRA SOM :

  O aparelo de ultra som consiste num !erador de alta #re'(ncia, conectado a

uma cabeça de tratamento ue contém um cristal piezoeléctrico. & #re'(ncia deressonância do cristal é determinada pelo espessura do material piezoeléctrico e ue

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em conse'(ncia também determina a #re'(ncia do ultra som. Ksto determina ue oscabeçotes de tratamento são eCclusivos de cada euipamento não podendo ser usadoem outro. ara se determinar as caracter/sticas de cada euipamento, é realizada umacalibração espec/#ica em #ábrica e em assist(ncia técnica. $ Ler #i!ura ) e 6 %.

 

$ #i!ura ) % rinc/pio do euipamento de ultra som

 

$ >i!ura 6 % "uipamento de ultra som com várias cabeçotes de tratamento

U)%'$ som ,on%5n&o e 2&)s$do: & maioria dos modernos aparelos de ultra som podem!erar ener!ia ultra-sônica de maneira cont/nua e pulsada. & intensidade máCimaterap(utica no ultra som cont/nuo é de 6 =Pcm). ara o ultra som pulsátil, podece!ar a Q =Pcm) em al!uns aparelos, sendo o mais comum a intensidade máCima de6 =Pcm) também. 4o modo pulsado o #eiCe ultra-sônico tem a vanta!em de suprimiras sensações térmicas. ermite uma intensidade mais alta, onde são ressaltados ose#eitos não térmicos, onde os e#eitos mecânicos são mais pronunciadas.

6'e$ de '$di$ção efe%i1$ d$ ,$7eç$ de %'$%$men%o : R um parâmetro importante

ue determina a intensidade da ener!ia ultra-sônica. :evando-se em consideração ueo cristal piezoeléctrico não vibra uni#ormemente a área de irradiação e#etiva ésempre menor ue a área !eométrica da cabeça de tratamento. ara permitir uma

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indicação eCata da intensidade ultra-sônica, é essencial a determinação da áreae#etiva de irradiação, pois a dosi#icação correta do ultra som depende de um lado daárea de irradiação e de outra da área tratada. $ ver #i!ura F %. or eC.1

F'e-./n,i$ 6'e$ 8eom9%'i,$ 6'e$ de i''$di$ção efe%i1$

5 7+z ,) cm) Q,* cm)

  5,F cm) *,9 cm)

 6 7+z ,) cm) Q,* cm)

  *,< cm) *,Q cm)

$ 2abela 5 %

 

$ >i!ura F % 2ransdutor $ cabeçote % de ultra som , com representação esuemática daárea !eométrica $ & % e da área de irradiação e#etiva $ "?& % .

 

O feie d$ emissão &)%'$*s+ni,$ 2ode dis%in8&i'*se em d&$s ;'e$s dis%in%$s:

<* C$m2o 2'=imo o& >on$ de F'esne) : "le é caracterizado por1

>enômenos de inter#er(ncia no #eiCe ultra-sônico ue pode conduzir a variaçõesmarcadas de sua intensidade.

&us(ncia de diver!(ncia. 4a realidade eCiste uma discreta conver!(ncia.

?* C$m2o dis%$n%e o& >on$ de F'$&n@o)e' :  "le é caracterizado por1

&us(ncia uase total de #enômenos de inter#er(ncia, de #orma ue o #eiCe ultra-sônico é uni#orme e a intensidade diminui !radualmente ao aumentar a distanciaaté ao transdutor.

O #eiCe ultra-sônico tem um diâmetro maior. $ Ler #i!ura Q e %

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$ >i!ura Q % Seção lon!itudinal do #eiCe ultra-sônico

 

$ >i!ura % ?epresentação esuemática do #eiCe ultra-sônico, onde T é a diver!(ncia.&s áreas centrais são zonas de alta intensidade do #eiCe.

  Os #eiCes sonoros produzidos pelos transdutores terap(uticos são de #ormauase cil/ndricos. &s propriedades de #eiCe de ualuer transdutor, depende do seudiâmetro e do comprimento de onda. O seno do an!ulo de diver!(ncia, T, está emproporção M relação entre o comprimento de onda e o diâmetro do aplicador. &ssim umtransdutor operando em #re'(ncias terap(uticas, produzirá uma emissão com maioran!ulo de diver!(ncia se o diâmetro do transdutor #or peueno do ue se ele #or!rande. $ Ler #i!ura , onde num transdutor peueno, o seno do an!ulo de diver!(nciaT é de ,Qo  e num transdutor maior, T é de F o  %. ortanto, recomenda-se usar

pre#erencialmente nas aplicações, transdutores com cabeças de tratamento maiores.

  O comprimento do campo prCimo depende do diâmetro da cabeça detratamento e da lon!itude da onda. 8om a cabeça de tratamento usual de Q cm), ocampo prCimo tem uns 5* cm de lon!itude. ara uma cabeça de tratamento de 5 cm) ocampo prCimo mede uns ) cm de lon!itude $ a 5 7+z %. & 6 7+z o campo prCimo é 6vezes mais lar!o, entretanto a lon!itude de onda é proporcionalmente mais curta.

 

BIOF"SICA DA DIATERMIA ULTRA*S#NICA :

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  & onda ultra-sônica é de natureza lon!itudinal, e da/, a direção de propa!açãoé a mesma da direção da vibração. &s ondas lon!itudinais reuerem um meio elásticopara a propa!ação. "m princ/pio todos os meios são elásticos, eCceto o vácuo. &s ondasultra-sônicas causam compressão e eCpansão dos meios. or meios se entenda asubstancia de acoplamento $ !el ou leo % e os tecidos corporais em ue se propa!a a

ener!ia ultra-sônica. Os meios se comprimem e eCpandem na mesma #re'(ncia doultra som, ou se0a , aproCimadamente 5 ou 6 7+z.. $ Ler mais detales no cap. 56 dolivro 7edicina >/sica e ?eabilitação do 3rusen %.

 

MEIOS DE CONTATO ACO4LAMENTO :

  R necessário usar um meio de contato entre a cabeça de tratamento e a re!ião a

ser tratada para trans#erir a ener!ia ultra-sônica. O ar é totalmente inadeuado comomeio de contato, devido M re#leCão uase completa do ultra som. & á!ua entretanto, éum eCcelente meio de contato. Se utilizamos a á!ua como meio de contato, ela deveráser #ervida para evitar as bolas, ue poderão também re#letir as ondas sonoras. 4aprática podemos utilizar o !el $ pode ser considerado o melor meio de acoplamento,pois sua base é a á!ua, e ue VadereW bem M cabeça de tratamento %, leos , cremes epomadas. De um modo !eral , o meio de contato deverão ser baratos, isentos debolas, transparente e isento de microor!anismos e #un!os.

 EFEITOS BIOF"SICOS DA DIATERMIA ULTRA*S#NICA : 

& aplicação de ultra som nos tecidos corporais tem muitos e#eitos.rimeiramente devemos levar em conta ue o ultra som é uma #orma de terapiamecânica, e ue pode ser convertida em ener!ia térmica. rovavelmente a #re'(nciade 6 7+z não tem e#eitos di#erentes da de 5 7+z, mas é poss/vel ue certos e#eitosse0am dominantes se!undo a #re'(ncia. & natureza especial dos ultra sons de 6 7+z#az com ue ele proporcione um e#eito mecânico muito maior e na absorção mais altada ener!ia ultra-sônica pelas capa tissulares super#iciais.

 

O EFEITO MECNICO :

  O primeiro e#eito produzido nos tecidos corporais pelo ultra som é denatureza mecânica. &s vibrações sônicas reuerem um meio de#ormante elástico paraa sua propa!ação. &s vibrações ultra-sônicas causam compressão e eCpansão nos

tecidos, na mesma #re'(ncia ue o ultra som, conduzindo M variações de pressão.odemos também camar o e#eito mecânico de micromassa!em . Devido a re#leCão do

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#eiCe ultra-sônico nos limites entre os tecidos, a intensidade em =Pcm) podeaumentar de #orma ue as maiores variações de pressão se0am produzidas nos limitesentre dois meios di#erentes. ortanto pode-se supor ue os e#eitos terap(uticos maispronunciados ocorram nos limites.

"stas di#erenças de pressão leva Ms se!uintes conse'(ncias12rocas no volume celular por volta de *,*).2rocas na permeabilidade das células e membranas tissulares.Kntercâmbio melorado de produtos metablicos.

& micromassa!em tem !rande importância terap(utica. 2odos os e#eitos da terapiaultra-sônica são causados por ela.

O EFEITO TRMICO : 

& micromassa!em dos tecidos leva M !eração de calor por #ricção. "ste e#eitotem sido descrito com muita #re'(ncia e na literatura é a ação mais conecida doultra som. & uantidade de calor !erado di#ere nos diversos tecidos e depende devários #atores tais como o re!ime cont/nuo ou pulsado, a intensidade e a duração dotratamento. &lém disso o coe#iciente de absorção também tem papel importante $ vertabela ) %. Se!undo :emann, a temperatura aumenta no tecido muscular de *,*<o 8por se!undo para o ultra som cont/nuo de 5 7+z, levando-se em conta os e#eitosre!uladores da circulação san!u/nea. 8om o ultra som cont/nuo de 5,Q = P cm) $ em 0oelo de cobaia %, durante Q minutos, com uma cabeça de tratamento de 5),Q cm), oaumento médio da temperatura da cápsula era de ,6o8 e dos tecidos moles de 6,6o8.& parte interna dos meniscos apresenta um aumento médio de 9,)o8 e no tecido sseoo aumento é de ;,6o8.

  O calor é !erado especialmente nos pontos de re#leCão do ultra som. &re#leCão no tecido sseo é de 6Q $ ver tabela 6 %. & !eração de calor e o aumento deintensidade pode !erar dor peristeo, problema minimizado uando utilizamos ultrasom pulsátil , onde o calor !erado se dissipa total ou parcialmente entre os impulsos,!erando baiCo e#eito térmico.

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MEIO

 

COEFICIENTE DE

ABSORÇ!O

< MH(

 

COEFICIENTE DE

ABSORÇ!O

  MH(

 

FEIE

 ULTRA*S#NICO

 

S&4XU" *,*)9 *,*9FL&SO S&4X. *,F 5,)2"8KDO YSS"O 6,))":" *,) 5,9

8&?2K:&X"7 5,5 6,F9&? $ )*O8 % ),< 9,)92"8KDO 2"4DK4. 5,5) 6,6

2"8KDO 7US8. *,< ),)9 >"KZ" "?"4D.  *,)9 *,9F >"KZ" &?&:":O 2"8KDO &DK. *,5F *,F)

[XU& $ )*O

8 % *,*** *,**592"8KDO 4"?L. *,) *,

$ 2abela ) % 8on#orme a ener!ia ultra-sônica $ mecânica % penetra nos tecidoscorporais, os e#eitos biol!icos são decorrentes da absorção, ue pode variarcon#orme o tecido. De um modo !eral ela depende da #re'(ncia, eCceto para o ossoentre 5 e 5* 7+z. O coe#iciente de absorção 0unto com a re#leCão, determina aeCtensão do ultra som no corpo. 4o tecido muscular a di#erença se deve M direção do#eiCe ultra-sônico em relação Ms #ibras musculares. &s aplicações perpendiculares é a

situação abitual nas aplicações.

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  REFLE!O EM MEIOSLIMITES

  4ORCENTAEM

 &lum/nio - ar 5**&lum/nio - meio de contato *8abeça de tratamento - meio decontato

4ulo

7eio de contato - pele *,5ele - tecido adiposo *,;[!ua - tecido adiposo *,)2ecido adiposo \ tecido muscular *,92ecido muscular \ tecido sseo 6F,Qele - ar 5**

$ 2abela 6 % ?e#leCão do ultra som em di#erentes meios limites. & uantidade deener!ia re#letida depende da impedância acHstica espec/#ica dos diversos meios. Ocorpo s produz re#leCão si!ni#icativa nas transições entre o tecido mole e o osso.

  ?esumindo, devido Ms di#erenças no coe#iciente de absorção] da conse'(nciada re#leCão entre os limites tissulares] dos picos e vales de inter#er(ncia, a !eraçãode calor do campo ultra-sônico não será uni#orme. Devemos manter o cabeçote doaparelo em movimentação para minimizar esta desuni#ormidade. O calor é !erado

especialmente no tecido sseo, cartila!em, tendões, mHsculo e pele.

  O calor !erado interno, na artrite, tem um e#eito nocivo sobre a estruturaarticular interna, especialmente na cartila!em articular. &s #ibras colá!enas dacartila!em ialina são destru/das e substitu/das por outras de ualidade in#erior. &enzima cola!enase inicia este processo e outras enzimas participam na destruição daarticulação. "ste processo se mani#esta sobretudo nas in#lamações articulares$ incluindo a artrite reumatide e a artrose, caracterizadas #re'entemente porsinovite %. or estes motivos, do ponto de vista reumatol!ico, temos ue considerar

as poss/veis conse'(ncias do aumento da temperatura intrarticular. & terapia ultra-sônica ue conduz a um aumento de temperatura intrarticular, está contra indicadanos transtornos onde a temperatura é maior ue o normal.

  De um modo !eral, vários autores tem demonstrado ue o aumento detemperatura é um #ator importante no desenvolvimento de al!uns processos#isiol!icos1

 

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EFEITOS BIOLÓICOS DA TERA4IA ULTRA*S#NICA : 

8omo 0á #oi dito, os e#eitos da terapia ultra-sônica são resultantes damicromassa!em $ e#eito mecânico %. Dependendo da #orma, cont/nua ou pulsada , estamicromassa!em conduz a um predom/nio do e#eito térmico e de outros e#eitos.

ortanto os e#eitos biol!icos podem ser considerados uma resposta #isiol!icaresultante das ações mecânicas e térmicas.

 "ner!ia ultra-sônica

 

7icromassa!em  $ "#eito mecânico %

  8alor  $ "#eito térmico %

 

>avorece a circulação san!u/nea?elaCamento muscular&umento de permeabilidade da membrana&umento da capacidade re!enerativa dos tecidos"#eito sobre os nervos peri#éricos?edução da dorOutros e#eitos.

Es%im&)$ção d$ ,i',&)$ção s$n8&5ne$ : & absorção da ener!ia ultra-sônica ori!ina um

e#eito térmico e o corpo responde com vasodilatação $ vale lembrar ue não s aaplicação cont/nua produz e#eito térmico. & #orma pulsada também produz, s ue de

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#orma mais reduzida %. & vasodilatação conse'ente ao tratamento com ultra som,pode ser considerado como um #enômeno protetor destinado a manter a temperaturacorporal dentro de limites os mais estreitos poss/veis. & vasodilatação é causada por1

5- :iberação de estimulantes tissulares, conse'ente aos e#eitos causados pela

vibração mecânica.)- "stimulação, possivelmente direta, das #ibras nervosas a#erentes $ !rossas e

mielinizadas %. Ksto conduz M depressão ps eCcitatria da atividade orto-simpática.

6- ?edução do tonus muscular como resultado do mecanismo acima.

&l!uns autores a#irmam ue a aplicação do ultra som proporciona meloria dacirculação san!u/nea e aumento de temperatura da pele e dos mHsculos na aplicaçãolocal. & aplicação paravertebral proporciona meloria da circulação cutânea.

Re)$$men%o m&s,&)$' : 8onse'ente M melora da circulação san!u/nea, poreliminação dos estimulantes tissulares. ^ poss/vel também ue o ultra som estimulediretamente as #ibras nervosas a#erentes e ue o relaCamento muscular se0aconse'(ncia da depressão ps-eCcitatria da atividade orto-simpática.

In%ensifi,$ção d$ 2e'me$7i)id$de d$s mem7'$n$s : &s vibrações podem aumentar apermeabilidade das membranas, e o #luido tisular é #orçado através da membranacelular. Ksto pode alterar a concentração de /ons, o ue pode conduzir também Mvariações da eCcitabilidade celular. O p+ torna-se menos ácido. "ste e#eito éconecido como e#eito anti-ácido dos ultra sons e tem utilidade no tratamento dain#lamação reumatidea dos tecidos moles.

Es%im&)$ção d$ ,$2$,id$de 'e8ene'$%i1$ %iss&)$' :  O ultra som #avorece o processode re!eneração de vários tecidos, como por eCemplo na resolução de al!umas #eridas.

Efei%o so7'e os ne'1os 2e'if9'i,os : &l!uns autores supõem ue o ultra som podem

despolarizar as #ibras nervosas a#erentes. 2em-se demonstrado ue ultra somcont/nuo, com intensidade de *,Q a 6 = P cm), a#etam a velocidade de condução dosnervos peri#éricos. Kntensidades maiores podem produzir bloueio da condução.

Red&ção d$ do' : & eCperi(ncia demonstra ue a terapia ultra-sônica proporcionauma redução da dor di#/cil de se eCplicar. 2al di#iculdade se deve M compleCidade dosprocessos ue conduzem M sensação de dor. ouco ainda se sabe dos e#eitos daener!ia ultra-sônica sobre a sensação dolorosa. Su!ere-se al!uns #atores1

5- 7eloria da circulação tissular

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)- 4ormalização do tonus muscular

6- ?edução da tensão tissular

F- ?edução do p+

Q- "stimulação das #ibras nervosas a#erentes $ como na eletroanal!esia \ 2"4S %.

O&%'os efei%os :  &l!uns e#eitos podem não ter ainda muito claro seu si!ni#icadoterap(utico, podendo inclusive al!uns, ter e#eitos ne!ativos1

* C$1i%$ção d$no %iss&)$' : & alta intensidade causa uma !rande car!a mecânicaaos tecidos, conduzindo em al!uns casas a dano tecidual. &s di#erenças de pressãoeCtremas , podem causar cavitação !asosa tecidual $ ver cap. 56, Diatermia e terapiapelo calor e pelo #rio super#iciais, 3rusen1 2ratado de medicina #/sica e reabilitação %.&inda ue este #enômeno raramente possa acontecer nas aplicações dos aparelosatuais, é aconselável re!ular a intensidade de #orma ue o paciente não sinta umaeCcitação dolorosa e também não aplicando técnica estacionária.

?edução do n/vel de !licose no san!ue>adi!a4ervosismoKrritação

2odos estes e#eitos são decorrentes da sobre-dosi#icção.

 

TCNICAS DE A4LICAÇ!O DO ULTRA SOM :

  & trans#erencia de ener!ia ultra-sônica pode ser #eita de duas maneiras1contato direto e subauática.

T9,ni,$ de ,on%$%o di'e%o en%'e o ,$7eço%e e o ,o'2o :

R o tipo de tratamento mais #re'ente, onde o cabeçote de tratamento é aplicadodiretamente sobre a pele. R imprescind/vel o uso de um meio de acoplamento entre ocabeçote e a pele, pois é sabido ue o ar re#lete uase ue por completo o ultra som."m princ/pio a á!ua é o melor meio de contato e o mais barato de todos, porém a suaaplicação prática não é tão #re'ente e se resume a al!umas indicações espec/#icas.Os meios de contato dispon/veis são classi#icados em 1

 

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!el auoso $ o meio de contato mais adeuado %leospomadas e cremes.

Os transdutores $ cabeçotes de aplicação % podem ter #re'entemente, área de

tratamento de aproCimadamente cm) e 5 cm). 8omo 0á #oi dito anteriormente,uanto maior a área do cabeçote, menor a diver!(ncia da onda. _á os cabeçotespeuenos #avorecem a aplicação em áreas corporais irre!ulares, tais como a mão,puno, tornozelos e tendões. & cabeça de tratamento deverá estar em contato diretocom a área a ser tratada e nunca em contato com o ar, o ue pre0udicaria atransmissão $ isto ocorre #re'entemente em áreas irre!ulares e pode ser corri!idopelo uso de cabeçote com diâmetro adeuado ou técnica subauática seposs/vel%. $ ver #i!uras < a 5* %

 

$ >i!ura < % $ >i!ura 9 %

 

$ >i!ura ; % $ >i!ura 5* %

7ovimentação da cabeça sônica1 ara asse!urar um tratamento uni#orme de uma área,é necessário manter a cabeça de tratamento em movimento cont/nuo e uni#orme.

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Desta #orma trocamos continuamente a posição das variações de intensidade$ evitando o esuentamento eCcessivo de áreas peuenas1 +ot spots%.

Os mo1imen%os do ,$7eço%e 2odem se':

7ovimentos curtos sobrepostos, de poucos cent/metros e ue asse!ura tratamentouni#orme da área.

7ovimentos circulares, sobrepostos, conduzindo a movimentos em espiral. Omovimento em ambos as casos deverá ser lento.

4on%os de $2)i,$ção de %'$%$men%o : 

Os tecidos corporais para tratamento podem estar no local da aplicação $ e#eitodireto %, ou em lu!ares mais distantes dentro do se!mento $ e#eito indireto %. "steHltimo e#eito também é conecido como e#eito se!mentário, numa aplicaçãoparavertebral ou em pontos !atilos $ 2ri!!er points %. Os tecidos ue recebemuantidades de ener!ia e tem coe#iciente de absorção aceitável $ ver tabela ) %, sãoos ossos, cartila!ens, tendões, mHsculo e pele. &inda ue o tecido nervoso absorvarelativamente pouca ener!ia, ele é muito sens/vel M ener!ia ultra-sônica.

&l!uns autores recomendam combinações de aplicações local e paravertebral emal!uns casos.

 

T9,ni,$ de %'$%$men%o s&7$-&;%i,o :

Se a super#/cie corporal é muito irre!ular, o ue di#iculta o bom acoplamentoentre o cabeçote e a pele, devemos utilizar o cabeçote peueno ou o métodosubauático. & parte a ser tratada deverá ser submersa em um recipiente com á!uaem temperatura a!radável. & cabeça de tratamento deverá também ser submer!ida ecolocada a certa distancia da pele. Devemos também #erver a á!ua se poss/vel, para

evitar o aparecimento de bolas de ar na pele e no cabeçote $ o ue di#icultaria atrans#er(ncia de ener!ia pele re#leCão %. Se isto ocorrer, tente remover totalmenteestas bolas com auC/lio de um peueno pincel. 8ertas áreas corporais são di#/ceis deserem tratadas mesmo no método subauático, como por eCemplo, a parte in#erior dosdedos do pé. 4este caso deveremos, no tanue com á!ua, usar uma placa metálica no#undo, de maneira ue o ultra som se0a re#letido $ devemos levar em conta osentido da !eometria %. R sempre pre#er/vel usar o metal pela sua alta re#letividade . $ver #i!uras 55, 5) e 56 %.

OES1 R necessário ue o cabeçote de tratamento se0a blindado para evitar a entradade á!ua e poss/veis danos as euipamento.

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  Uma outra técnica de tratamento de super#/cies irre!ulares, utiliza `balões Vceios de á!ua $ balões de láteC %, #ervida para evitar o aparecimento de bolasinternas . 4o cabeçote e sobre a área a tratar, devemos utilizar uantidade !enerosade meio de contato $ de pre#er(ncia o !el auoso %. & perda de ener!ia desta técnica émuito !rande.

 

$ >i!ura 55 % 2ratamento subauático na contratura de DupuBtren

 

$ >i!ura 5) % &plicação subauática com utilização de cabeçote !rande

 

$ >i!ura 56 % 2ratamento subauático em a#ecção do mHsculo tibial anterior 

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 DOSIFICAÇ!O DA TCNICA DE ULTRA SOM :

& dose é o produto da intensidade do est/mulo e o tempo de aplicação

De1emos )e1$' em ,on%$ sem2'e : 

5- Se possu/mos aparelos com #re'(ncias di#erentes $ 5 e 6 7+z %, uanto maior a#re'(ncia, mais alta a ener!ia.

)- ossibilidade de interrupção peridica da oscilação $ pulsado %. O ultra sompulsátil produz uma dose menor ue o cont/nuo.

6- 4a maioria dos aparelos, a dose $ intensidade %, é lida nos instrumentos demedição como1 ot(ncia por de área de super#/cie de cabeça de tratamento $ =P cm) %. & dose também pode ser medida em =atts totais. or eCemplo, uma dosede 5 = P cm), em um cabeçote de tratamento de área de aproCimadamente Q cm),produzirá pot(ncia de Q =atts totais.

F- & dose será di#erente se utilizarmos cabeças de tratamento com diâmetrosdi#erentes. Guanto menor o diâmetro, maior será a diver!(ncia e a dose.

 INTENSIDADES :

  8omo 0á #oi dito, a intensidade é eCpressa em = P cm) de área de radiação

e#etiva. &s opiniões dos pesuisadores sobre a intensidade a ser aplicada, di#eremuito. &l!uns de#endem a aplicação de pot(ncias altas, sendo ue outros a#irmam uecom doses menores, os e#eitos são melores. De ualuer #orma, o paciente não pode2er sensações desa!radáveis ue ocasionem dor durante o tratamento. R permiss/veluma leve sensação de eCcitação. Se durante o tratamento aparecem ce#aléias,verti!ens, #adi!a ePou outras reações $ do sistema nervoso autônomo %, deveremosdiminuir a intensidade de aplicação. Somente em altas intensidades o paciente poderánotar sensação de calor. R aceitável somente uma leve sensação de calor.

 

&i$ 8e'$) 2$'$ o &)%'$ som ,on%5n&o :

G 0 J ,m? * in%ensid$de 7$i$

0 K <0? J ,m? * in%ensid$de m9di$

<0? K J ,m? * in%ensid$de $)%$

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  4o caso do ultra som pulsátil, consideramos o valor médio. or eCemplo, umadose de 5 = P cm) pulsátil, em relação de 5 1 Q, euivale a uma dose de ultra somcont/nuo de *,) = P cm).

 

LIBERAÇ!O DE ENERIA :

  & liberação de ener!ia poderá ser cont/nua ou pulsátil $ estes pretendem aliviaros e#eitos térmicos e intensi#icar os mecânicos %. &l!uns pesuisadores a#irmam ue oultra som pulsátil tem maior e#eito relaCante muscular ue os cont/nuos.

DURAÇ!O DO TRATAMENTO :

  &s publicações M respeito são variáveis. & duração do tratamento depende daárea corporal tratada. &l!uns #iCam uma duração máCima de 5Q minutos, para umaárea tratada de <Q \ 5** cm), ue é considerada como a super#/cie máCima ue podeser tratada razoavelmente. De um modo !eral, áreas peuenas, não muito maiores uea área do cabeçote, podem ser tratadas por poucos minutos $ 6 \ Q%. ara áreasmaiores e com o método dinâmico, reuerem duração mais prolon!ada de tratamento$ ver esuema 5 de tratamento M #rente %.

 

IN"CIO E FRE3UNCIA DO TRATAMENTO :

  O in/cio da terapia com ultra som para um traumatismo a!udo deverá ser de )F\ 6 oras aps a lesão, para evitar danos aos vasos san!u/neos em #ase derecuperação. O caráter a!udo da condição determina a dose e esta determina a#re'(ncia do tratamento. Os transtornos a!udos devem tratar-se pelo menos 5 vezao dia. 4os processos crônicos, a #re'(ncia poderá ser aumentada até 6 vezes por

semana.

 

METODOLOIA NA A4LICAÇ!O COM ULTRA SOM : 

An%es do %'$%$men%o :

5- O #isioterapeuta avalia o paciente e indica o tratamento com ultra som. "letambém investi!a as contra-indicações absolutas e relativas.

)- O paciente é in#ormado do tratamento e de seus ob0etivos.

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6- :ocalizamos com maior eCatidão poss/vel, o lu!ar do transtorno.

F- Selecionamos o método, se direto ou subauático.

Q- O paciente é posicionado, o mais relaCado e sem dor poss/vel.

- & pele, no local do tratamento deverá estar limpa $ eliminação da !ordura comsabão ou álcool a <* %, para permitir uma transmissão tima do ultra som.

D&'$n%e o %'$%$men%o :

5- O #isioterapeuta #iCa os parâmetros do aparelo1 #re'(ncia de 5 ou 6 7+z,modo cont/nuo ou pulsado e intensidade.

)- &plicamos o meio de contato na área a ser tratada. 4o método subauático, a

parte a ser tratada é submer!ida em á!ua. &s bolas de ar deverão ser eliminadas.

6- "scoler entre as cabeças de tratamento a mais adeuada a área a ser tratada.4o método subauático deverá aver uma certa distancia entre o cabeçote e apele.

F- &0ustamos o tempo de tratamento.

Q- & cabeça de tratamento é mantida em movimento cont/nuo lento, mesmo no

método subauático.- Devemos per!untar sempre ao paciente sobre suas sensações. Se necessário,

devemos modi#icar o tratamento, ou reduzindo a intensidade ou o modo cont/nuo oupulsado.

De2ois do %'$%$men%o :

5- & pele e a cabeça de tratamento deverão ser limpos com uma toala pararemover o meio de contato. osteriormente a cabeça de tratamento deverá serlimpa com álcool a <*.

)- 8omprovamos os e#eitos esperados $ sobre a dor, a mobilidade, a circulação %, eprestamos atenção nos e#eitos secundários.

6- edimos ao paciente ue comente sobre as reações ue eCperimentou.

 

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 A4LICAÇÕES ES4ECIAIS DO ULTRA SOM : 

U)%'$sonofo'ese :

  or ultrasono#orese se entende o tratamento com substancias no corpo por

meio da ener!ia ultra-sônica. R poss/vel introduzir certas substancias ativas no corpoatravés da pele intacta por meio do ultra som. & vanta!em é ue as part/culas a seremintroduzidas no corpo não tem ue 2er car!a elétrica, além disso, o aumento dapermeabilidade das diversas membranas #rente o ultra som, #az com ue a penetraçãose0a mais pro#unda. Os a!entes ativos usados na ultrasono#orese, podem serclassi#icados de acordo com seu e#eito1

5- >ármacos com e#eito sobre a circulação 1 "stas substancias, como a istamina,são vasodilatadores potentes e são usados para transtornos circulatrios

peri#éricos, processos reumáticos e in#lamações assépticas.)- >ármacos ue #avorecem a cicatrização de #eridas 1 São empre!adas substancias

com ação #ibrinol/tica ue estimulam a reabsorção.

6- >ármacos com ação anti- in#lamatria 1 & maioria contem corticosterides e sãousados em in#lamações assépticas, como por eCemplo as tendinopatias, bursites eoutros processos dos tecidos moles $ reumatismo dos tecidos moles%.

 

INDICAÇÕES DA TERA4IA COM ULTRA SOM :

  & !ama de indicações do ultra som é muito ampla e inclui uase todos osprocessos encontrados na #isioterapia. "ntretanto devemos considerar uais são os#atores ue limitam o uso da técnica1 O tempo e a intensidade.

& duração máCima de tratamento é #iCada em 5Q minutos. Devemos #iCar aduração m/nima do tratamento em 5 minPcm). Ksto si!ni#ica ue a máCima super#/cie

ue pode ser tratada é de <Q cm) $ para uma cabeça de tratamento de Q cm) ecom 5Q minutos de tratamento %.

T'$ns%o'nos do %e,ido =sseo0 $'%i,&)$çes e ms,&)os:

  &nomalias ps-traumáticas aps contusões, distensões, luCações e #raturas.4estes casos eCiste uma contra-indicação nas )FP6 oras aps a lesão. Otratamento visa reduzir a tume#ação e a dor e #avorecer a cicatrização interna eeCterna.

  O ultra som tem in#luencia #avorável sobre a cicatrização de al!umas #raturas,e também sobre a reabsorção de cálcio.

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T'$ns%o'nos inf)$m$%='ios:

  4a artrosePartrite eCiste uma contra indicação relativa se o processo é muitoa!udo e a articulação está uente. ode-se tratar as condropatia retropatelares, aespondilite anuilosante, a bursite, a capsulite, a tendinite, dentre outros.

T'$ns%o'nos dos ne'1os 2e'if9'i,os:

  4europatias, dor #antasma, neuromas, neuropatias decorrentes de prolapso dodisco intervertebral, etc..

T'$ns%o'nos d$ ,i',&)$ção

  "n#ermidade de ?aBnaud, distro#ia de SudecA, edemas, etc.. 2ratamentose!mentário e também em tri!!er points, nos mHsculos.

Anom$)i$s d$ 2e)e:

  2ecido cicatricial, cirHr!ico e traumático. "stes processos constituem uma boaindicação para o ultra som. ara dosi#icação, devemos a0ustar o #ator tempo para 5 a5,Q minPcm) de tecido cicatricial. & intensidade depende da pro#undidade da cicatriz.R melorado a velocidade de cicatrização e a ualidade da cicatriz. Devemos levar emconta a possibilidade de in#ecções.

Con%'$%&'$s de D&2&P%'en:

  2ambém é uma boa indicação de ultra som, devido ao e#eito sobre as #ibrascolá!enas, ocasionando diminuição da contratura. 7elores resultados no métodosubauático.

Fe'id$s $7e'%$s:

  4as Hlceras de decHbito e lesões ps-traumáticas. O ultra som acelera a

cicatrização. &plicações nas peri#erias da lesão. 

CONTRA*INDICAÇÕES DA TCNICA DE ULTRA SOM:

O)@os: & cavitação no l/uido ocular pode conduzir M dano irrevers/vel. ortanto, osolos não deverão ser tratados com ultra som.

Co'$ção: 2em-se descrito alterações no potencial de ação com o tratamento direto.

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Q%e'o 8es%$n%e: 4ão devemos utilizar a técnica por razões de se!urança. ara evitarualuer anomalia, também é desaconselável o tratamento dos tecidos se!mentarescorrespondentes.

4)$,$s e2ifis;'i$s: 4ão devemos utilizar a modalidade cont/nua. R relativo.

Tes%5,&)os: 8ontra indicação absoluta.

A2=s )$mine,%omi$s: Devemos ter muito cuidado para não causar danos Ms ra/zesnervosas, dentro das membranas espinais. Devemos evitar.

4e'd$ de sensi7i)id$de: Os cuidados devem ser redobrados na aplicação cont/nua. Rrelativo.

Endo2'=%eses: O cimento sseo $ metacrilato de metilo %, tem um coe#iciente deabsorção alto. Os componentes plásticos das prteses podem so#rer os e#eitostérmicos da aplicação cont/nua. O material de osteos/ntese apresenta pouco aumentode temperatura, talvez pela re#leCão da onda. O peri!o são as áreas ad0acentes.

T&mo'es: Devemos evitar a aplicação.

T'om7of)e7i%es e 1$'i(es: Devemos evitar para evitar um embolismo.

Inf)$m$çes s92%i,$s:  "Ciste o peri!o de acelerar a proli#eração e #avorecer a

disseminação de bactérias através do corpo. "vitar as aplicações.

Di$7e%es me))i%&s: O ultra som pode ocasionar uma li!eira diminuição da !licemia, eprovocar sintomas como a #adi!a. R relativo.