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31º S/MPÓS/O INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTEDa Teoria à Prática: Do Fitness ao Alto Rendimento

9 a 11 de outubro de 2008

7745 Placa 33 Resumo 298CONCORDÂNCIA ENTRE DOIS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADONUTRICIONAL EM ESCOLARESMariana Biaqi Batista, Milene Granja Saccomani, Mariana Carnelossi, Verônica SiqueiraSouza, Enio Ricardo Vaz Ronque. Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física eExercicio - GEPAFE/UEL. Ç3rupo de Estudo e Pesquisa em Metabolismo, Nutrição eExercício - GEPEMENElUEL. Londrina-PR-Brasil. [email protected]

Introdução: Atualmente o sobrepeso e a obesidade podem ser considerados umaepidemia, que cresce de forma alarmante tanto em países desenvolvidos como tambémnaqueles em desenvolvimento, atingindo diferentes populações, principalmente ascrianças e adolescentes. Portanto, para diagnóstico de sobrepeso e obesidade nestapopulação, o Indice de Massa Corporal (IMC) tem sido o mais utilizado, pois envolvemedidas antropométricas simples, de fácil determinação, grande objetividade epossibilidade de comparação com padrões de referência, principalmente em estudospopulacionais. No entanto, existem na literatura diversos critérios para classificação doestado nutricional através do IMC, propostos de acordo com amostras específicas, massem unanimidade quanto a sua utilização. Objetivo: Verificar a concordância entre doiscritérios de classificação do estado nutricional em escolares. Métodos: Os presentesdados fazem parte de um projeto de pesquisa, de caráter longitudinal, intitulado "Análisedo crescimento e da aptidão física relacionada à saúde em escolares de alto nívelsocioeconômico", realizado no município de Londrina (PR), Brasil. Assim, a amostra foicomposta por 978 escolares (518 meninos e 460 meninas), na faixa etária dos sete aos11 anos, de uma escola particular. Foram coletados dados de massa corporal e estatura ecom base nesses resultados o índice de massa corporal foi calculado. Os critériosutilizados para classificação dos escolares, de acordo com o IMC, em normais e comexcesso de peso foram os estabelecidos por Cole et ai (2000) e Conde e Monteiro (2006).A concordância entre os critérios foi verificada por tabela de contingência 2x2 e o indiceKappa, enquanto que as possíveis diferenças entre os dois critérios foram analisadas peloteste de McNemar (P < 0,05). Resultados: De acordo com o critério de Cole et ai (2000),dentre os meninos, 68% foram classificados como normais e 32% com excesso de peso,e para as meninas 74% avaliadas como normais e 26% com excesso de peso. No critériode Conde e Monteiro (2006), os meninos tiveram classificações de 62% e 38% e asmeninas de 60% e 40% para estado nutricional normal e excesso de peso,respectivamente. Os resultados da concordância entre estes critérios estão demonstradosna Tabela 1. De acordo com a classificação de Altman (1991), o indice Kappa indicouuma boa concordância (k=0,78), embora o teste de McNemar tenha apontado diferençassignificantes nas proporções de classificação entre os dois critérios (P<O,001).

Tabela 1. Concordância (%) estabeleci da entre os dois critérios de classificação doestado nutricional através do IMC em escolares.

Conde e Monteiro (2006)Normal Excesso Peso Total

Cole et aI.(2000)

NormalExcesso PesoTotal

61,2% 9,7%*0%· 29,0%

61,2 % 38,8 %

71,0 %29,0%100%

• P < 0,001.

Conclusão: Nesta amostra específica, os dois critérios analisados tiveram boaconcordância, apesar do teste de McNemar ter encontrado diferença significante entre osvalores discrepantes.

7813 Placa 35 Resumo

MUDANÇAS NOS FATORES DE RISCOS QUE COMPÕEM A SíNDROMEMETABÓLICA COM A PRÂTICA DO EXERCíCIO FíSICO

Lorena C. Curado l.opesl.Cristina G. Oliveira Teixeira1,2,3,Patrícia E. M. Venánclo'r'.AndréF. Gornes'l.Flávla M. Pontieri3,Jairo Teixeira Jr3, Rafaella Reis M.,Daniella Reis M.1-LAFE-Lab. Av. Fis. da UniEvangélica;2-UCB-Brasília.3- PIC-Anhanguera Educacional-FLA;4-Santa Casa de Misericórdia de Anápolis-Goiás.Brasil. [email protected]

Introdução: A Sindrome Metabólica (SM) é uma doença que se desenvolve devido adisfunções metabólicas dos carboidratos, gorduras e proteínas. Essa disfunção podecausar em um mesmo indivíduo a combinação de alguns fatores de riscoscardiovasculares, como: resistência à insulina, intolerância à glicose, hipertensão arterial,dislipidemia e obesidade central. Segundo o NCEP-ATP 111 (2001), considera que para odiagnóstico da SM, o indivíduo deve possuir pelo menos três desses fatores de riscos.Objetivo: A intenção deste estudo foi identificar mudanças nos fatores de riscos quecompõem a sindrome metabólica com a prática do exercício físico aeróbio. Metodologia:Para a coleta de dados foi feito um estudo de caso que contou com a participação de umaadolescente com 12 anos de idade, que participou de um programa de caminhada, semnenhuma prescrição alimentar. Antes do início e após o término do treinamento a mesmafoi submetida a exames bioquímicas e laboratoriais de colesterol total, HDL- colesterol,LDL- colesterol, triglicerídeos e glicemia de jejum. O programa de treinamento aeróbicoocorreu durante 16 semanas. As sessões eram de 40 minutos de exercício aeróbio, trêsvezes na semana. Foi utilizada a análise descritiva dos dados. Resultados: Os resultadosapresentados foram: Os triglicerideos sofreram pequena baixa passando de 89mg/dLpara 84mg/dL, valores considerados dentro da normalidade. Esse acréscimo se deu maisdevido ao aumento do HDL-colesterol do que do LDL-colesterol. O valor do HDL-colesterol na primeira coleta foi de 32 mg/dL, valor que indica o diagnóstico dadislipidemia. Depois do treinamento esse valor subiu para 45 mg/dL, ficando pouco abaixodo ponto de corte que é 50 mg/dL, mas ainda caracterizando a dislipidemia einfluenciando no diagnóstico da SM. O LDL-colesterol também sofreu acréscimo de 86mgldL para 88,2 mg/dL não tendo relevância no diagnóstico da SM. O IMC sofreuredução, passando de 37,9 kg/m' para 36,6 kg/m', provavelmente essa melhora é porquehouve diminuição do peso corporal que passou de 107,5 kg para 103,2 kg. No valor dacircunferência abdominal houve melhora, passando de 107,5 cm para 103 em, o queindica diminuição da obesidade central, mas ambos os valores influenciam no diagnósticoda SM. A Pressão Arterial que na primeira coleta foi de 145/97 mmHg, classificada comoestágio 3 para hipertensão, sendo um fator de risco que compõe a SM, após o término dotreinamento foi reduzida para 122/82 mmHg, que é um valor ideal para a manutenção dasaúde. Conclusão: Após o treinamento de 16 semanas, sem prescrição nutricional, foiconstatada diminuição da obesidade central e dos triglicerídeos, normalização dos níveisda pressão arterial e melhora do HDL-colesterol. Apesar de ser um estudo de caso, ficouevidenciado a influência positiva do exercício físico como coadjuvante no tratamento dasíndrome metabólica.

7788 Placa 34 Resumo

PPS

VALORES DE V02 MÁXIMO DETERMINADOS POR TESTE DE ESFORÇOMENINAS OBESAS:UMA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO POR MATURAÇÃOSilene Barbosa Montoro: Roberto Teixeira Mendes; Miguel de Arruda; Antônio BarrosFilho; André Smolarek, Angélica Maria Bicudo Zeferino, Depto. de Pediatria IFaculdade de Ciências Médicas I Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP,Campinas,SP,Brasil,[email protected].

Introdução:Observando-se o aumento da obesidade em crianças e adolescentes há anecessidade de se desenvolver serviços de atendimento especializado para os casosmais graves.O Ambulatório de Obesidade na Criança e Adolescente do HC/Unicampatende pacientes de 03 a 19 anos, com IMC ~ percentil 95 da curva do CDC. Oatendimento envolve médicos, nutricionista, psicólogo e educador fisico.Objetivo:Estetrabalho apresenta a avaliação inicial da performance desses pacientes, base para oacompanhamento da evolução de sua capacidade física .Metodologia: Foi utilizado oteste de "vai-e-vem- (course-navette),proposto por Leger e Lambert (1982e1988).Ameturaçãc foi classificada de acordo com Tanner (1962) de pilosidade .Sujeitos:30meninas:Resultados:1) Expresso por média e DP do Vo2máxmL (Kg.min) -1 descritospor faixa etária; 7 a 8a=40,76±5,92; 9 a 10a=40,78±2,24; 11 a 12a=36,87±2,45;13 a14a=30,78±4,4; 15 a=26,64 ; 17 a=22,6.2) Descrição por indicadores maturacionais PP1=40,93±4,01; PP2=39,84±2,54;PP3=35,61±4,1 ;PP4=31 ,02±6,01 ;PP5=30,91±6,69.Tabela:Consumo de V02 máximo noesforço do teste de 20 metros vai-e-vem nos estágios de desenvolvimento de pêlospúblcos- Indicadores Maturacionais meninas de 07 a 17 anos;

PP1 PP2 PP3 PP4

voz max(ml.kg-1.min-1 )

30 40,93±4,01 39,84±2,54 35,61±4,14 31,02±6,01 30,91±6,69n=8 n=5 n=5 n=6 n=6

Conclusão:O teste de "vai-e-vem" 20 metros é aplicável para avaliação de criançasobesas;2) Nota-se uma diminuição do consumo de V02 máximo conforme evolui oestágio maturacional das meninas;3) O valor de Vo2 máximo comparado por faixaetária das meninas entre 7 a 10 anos permanecem muito próximos, sem alteraçõesrelevantes, notando-se alterações de declínio do consumo de V02 máximo nosvalores apartir dos 11 anos de idade.Espera-se com a maturação fisica uma melhora progressiva do V02max. No casodas meninas obesas avaliadas, isso não se observa,havendo até piora desseindicador.lsto faz supor que o teste pode ser incluído na rotina dos serviços,usandoa maturacão para sensibilizar a análise,em substituição à faixa etária

300 7888 Placa 36 Resumo

PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA EM ESCOLARES DE ESCOLA MUNICIPALEM CURITIBA-PROálcio Roberto dos Reis Júnior, Ricardo Alves Mendes, Neiva Leite, Prefeitura Municipalde Curitiba (PMC), Curitiba, Paraná, Brasil, dalcio.junior@gmaiLcomIntrodução: A qualidade de vida (OV) tem sido estudada na população infanto-juvenil e aimplantação de programas que visem a melhora da OV são incentivados. Objetivo: Oobjetivo deste estudo foi avaliar os resultados e os beneflcios da implantação emanutenção de um programa de qualidade de vida/promoção de saúde, voltado para osalunos de uma escola municipal de Curitiba - PR. Metodologia: A amostra foi de 272crianças, sendo 215 alunos do grupo experimental (GE) e 57 do grupo controle (GC).Para configurar um programa de qualidade de vida foram realizadas diferentesações/atividades como: ginástica laboral com música 2 vezes/semana; palestraseducativas; confecção e fixação de cartazes pelos alunos sob orientação dos professoresde educação física(EF); entrega de panfletos e apresentação de teatro. Na maioria dasações foram abordados assuntos sobre a saúde e qualidade de vida como: a importânciada prática de atividade física, combate à obesidade e sedenta rismo e hábitos de vidasaudáveis. O instrumento utilizado foi o Inventário de Qualidade de Vida (OV) (Lipp,1996),adaptado e validado pelos pesquisadores para crianças de 6 a 10 anos, que avaliouquatro aspectos/dimensões: escolar, social, afetivo e saúde, transversalmente. Utilizou-seo teste Oui-Quadrado para analisar as diferenças de proporções entre os gruposexperimental (GE) e controle (GC), considerando p<0,05. Resultados: Na dimensãoescolar, o GC respondeu que se dedicava à escola (96,6%), gostava de estudar (98,3%) egostava da escola (100%) com índices maiores que o GE. O GE respondeu que possuíamelhores notas nos estudos (95,3%), mas sem diferença significativa nas quatrorespostas. Na dimensão social, apesar de não haver diferença significativa, os alunos doGC responderam que possuiam mais amigos (100%) e brincavam mais com os amigosfora da escola (84,2%), mas em compensação os alunos do GE colaboravam mais comos seus amigos (95,3%). No aspecto afetivo as crianças do GE e GC responderam querecebiam carinho, que davam carinho, que o relacionamento em casa com a família erabom e, gostavam de si. Apesar das respostas não apresentarem diferenças significativas,todas foram positivas, com índices acima de 89,3%, com isso, a situação afetiva dosgrupos foi satisfat6ria. No aspecto saúde, os grupos alegaram ir ao dentista regularmente(GE=62,8% e GC=66,7%); ter alimentação saudável (GE=94,4% e GC=94,8%); participardas aulas de EF (GE=95,3% e GC=96,5%); gostar das aulas de EF (GE=89,8% eGC=92,3); participar de algum projeto ou programa de atividade física fora da escola(GE=56,3% e GC=47,4%). Todos esses resultados anteriores, do aspecto saúde, nãoapresentaram diferenças significativas entre o GE e o GC, entretanto, os alunos quandoquestionados se iam ao médico regularmente o GE apresentou diferença significativa(p<O,05) com um índice de 75,3% enquanto no GC foi de 54,4%. Possivelmente, essadiferença seja reflexo do programa de av, que em todas as ações, incentivava e instruíaas crianças sobre a importância dos cuidados com a saúde. Conclusão: Esse programade av, entre outros resultados, aumentou o conhecimento dos alunos sobre os diferentestemas: importância da prática de atividade física, promoção da saúde, hábitos saudáveise qualidade de vida. Isso ficou evidente na participação e no interesse da maioria dosalunos em todas as ações realizadas. Sugere-se que nos próximos estudos seja realizadoacompanhamento lonqltuoinal.

Acumule pelo menos 30 minutos de atividade tísica todos os dias

299

EM

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31º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTEDa Teoria à Prática: 00 Fitness ao Alto Rendimento

9 a 11 de outubro de 2008

7506 Placa 25 Resumo 290COMPARAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO CORPORAL DE CRIANÇAS ENTRE 3 E 10ANOS NO PERIODO DE 1 ANOCinthya Cavalcante Mota Ribeiro, Rodrigo Waltz Alves, Suliane Beatriz Rauber, Valdinarde Araújo Rocha Júnior, Companhia Athletica, Brasília, Distrito Federal, Brasil,[email protected]ção e objetivo: O desenvolvimento corporal é a continua alteração nocomportamento ao longo do ciclo da vida, realizado pela interação entre as necessidadesda tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente. Analisar o comportamentodas variáveis que determinam o crescimento corporal é importante para acompanhar odesenvolvimento de uma criança. Segundo a matriz de Gallahue, as diferenças entre ossexos, durante a infância (3 a 10 anos), são mínimas. A partir de sua classificação para odesenvolvimento cronológico, nessa fase, apresenta-se a infância precoce (3 a 5 anos) ea infância intermediária/avançada (6 a 10 anos). O objetivo deste estudo é verificar asmUdan,ças em parâmetros cineantropométricos em crianças entre 3 e 10 anos de idade,no penodo de 1 ano. Metodologia: Foram avaliadas 54 crianças, sendo 30 meninos e 24m.eninas, com id.ades entre 3 e 10 anos. As crianças avaliadas participavam do ProgramaKids da academia Companhia Athletica de Brasília (DF) na época das avaliações, abril de2007 e abril de 2008. Foram coletados os seguintes dados cineantrométricos: massa,estatura, índice de massa corpórea (IMe), tempo de corrida em 15 metros, impulsãovertical (Imp. Vert.) e impulsão horizontal (Imp. Hor.). A estatística descritiva dos dadosanalisados foi realizada por meio da média (X), do desvio padrão (DP), da porcentageme do Test-t Pareado. Os valores obtidos são apresentados nas tabelas 1 e 2. Resultados:

Tabela 1: Dados das crianças na infância precoce (3 a 5 anos), n - 26.2007 2007 2008

X (DP) Aumento Relativo2008

X (DP)Massa (kg)

Estatura (m)IMC (kg/m2

)

Tempo 15 m (s)Imp. Verto (em)Imp. Hor. (em)

21,88 (4,16)'1,17 (0,06)'15,84 (2,17)4,30 (0,59) •19,29 (4,19)'

98,74 (19,91)'

19,22 (3,28) 13,85%1,10 (0,06) 6,47%

15,79 (1,85) 0,31%4,81 (0,78) -10,72%16,Q4 (4,34) 20,29%

86,19 (21,89) 14,56%• p < 0,05

Tabela 2: Dados das crianças na infância intermediária/avançada (6 a 10 anos), n - 28.2007 2007 - 2008 2008

X (DP) Aumento Relativo X (DP)Massa (kg)

Estatura (m)IMC (kg/m2

)

Tempo 15 m (s)Imp. Vert, (em)Imp. Hor, (em)

27,82 (5,32) 14,16% 31,76 (5,77)'1,28 (0,07) 5,46% 1,35 (0,07) •

16,85 (2,04) 2,83% 17,33 (2,20)'4,00 (0,50) -6,40% 3,75 (0,40)'

20,07 (3,28) 10,30% 22,14 (4,88)'111,73 (20,26) 7,40% 120,00 (21,66)'

• p < 0,05

Conclusão: Os dados apresentados mostram que há diferença significativa em todas asvariáveis estudadas, exceto no IMC do grupo de 3 a 5 anos. Observa-se um aumento emtodas as medidas, exceto no tempo de corrida em 15 metros que diminuiu. Determinandoum desenvolvimento em todos os parâmetros analisados. As diferenças dos valoresobtidos em 2008 com os de 2007, para a massa e a estatura, podem ser consideradosnormais sequindo os padrões de Gallahue.

7536 Placa 27 Resumo 292PREDITOR DE PRESSÃO ARTERIALCIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA COMO

ELEVADA EM ADOLESCENTESMilene Saccomani, Diego Christofaro, Juliano Casonatto, Mariana Batista, Roberto Ruiz,Mariana Carnelossi, Marcos PalitoGECardio/UEL e GEPAFE/UEL - Londrina - PR - Brasil- [email protected]

Introdução: O excesso de gordura corporal é um importante fator de risco para a elevaçãoda pressão arterial em diferentes faixas etárlas. Contudo, a deposição de gordura isoladana região abdominal é um fator de risco independente para doença cardiovascular e dedistúrbio na homeostase glicose-insulina. A medida da cintura tem recebido grandeatenção como indicativo de obesidade abdominal, tendo a vantagem da simplicidade dedeterminação e por se basear em medidas de fácil obtenção, associando-se com o IMC ecom a razão cintura-quadril. Assim, este índice é capaz de detectar indivíduos comexcesso de peso e, possivelmente, com valores elevados de pressão arterial. Objetivo:Avaliar a associação entre a medida da circunferência de cintura (C C) como preditor depressão arterial elevada (PAE) em adolescentes. Métodos: A amostra foi composta por544 adolescentes do município de Londrina (PR), com idade entre 10-16 anos, sendo 266do sexo feminino e 278 do sexo masculino. Para avaliação da massa corporal 05indivíduos vestiam roupas leves e descalços, com uma balança digital, portátil comprecisão de 0,1 kg, enquanto para a verificação da estatura, foram utilizados fita métricainelástica afixada na parede a 50 cm do chão com escala de medida de 0,1cm e umesquadro. A CC foi medida com trena antropométrica na menor circunferência entre acicatriz umbilical e o esterno. A medida da pressão arterial foi realizada com o monitorautomático Omron HEM-742, utilizando manguito ajustável ao diâmetro do braço daamostra. Para verificar a possivel associação entre a CC e PAE foi empregado o teste doQui-quadrado (P<O,OS). Resultados: Da amostra inicial, 479 foram consideradosnormotensos e 65 possuíam PAE; 472 apresentaram valores normais de CC; e 72apresentaram valores elevados de CC. Após a realização do teste de associação do Qui-quadrado entre valores elevados de CC e PAE, foi encontrado associação significativa(P<0,05) tanto para os rapazes quanto para as moças (Tabela 1).

Tabela 1. Associação pelo teste do Qui-quadrado entre a circunferência de cintura (CC) ea pressão arterial (PA) em adolescentes

PAnormal PAelevada Total

Rapazes CC Normal 198 (90%) 22 (10%) 220

CC Elevada 31 (67,3%) 15 (32,6%)' 46

Moças CC Normal 230 (91,3%) 22 (8,7%) 252

CC Elevada 20 (76,9%) 6(23%)' 26

Total 479 (88%) 65(22%) 544

• P<0,05

Conclusão: Adolescentes que apresentam valores elevados de circunferência de cinturaabdominal possuem maior probabilidade de serem acometidos por elevados valores depressão arterial em relação aos seus pares normais. Essa associação, porém, éencontrada em maior número de rapazes do que em moças.

7518 26 Resumo 291Placa

ANÁLISE DO NíVEL DE MOTIVAÇÃO EM INíCIO DE TEMPORADA NOSTREINAMENTOS DE GINÁSTICA ARTíSTICAMateus Oavid Finco, Daniel David Finco,Faculdade da Serra Gaúcha, FSG, Caxias do Sul - RS - [email protected]

Introdução: a motivação entre os atletas que retornam do período de férias de verãopode variar consideravelmente. Averiguar os níveis de satisfação e expectativa no retomode treinamentos e competições é um excelente meio para preparar os jovens praticantesàs rotinas e conhecer melhor as suas reais necessidades e anseias com relação àspráticas esportivas. Objetivo: analisar o nível de motivação de praticantes de ginásticaartistica no início de temporada, comparando-a entre as faixas etárias dos atletas.Metodologia: Foram submetidos à análise 15 atletas de 9 a 13 anos de idade, praticantesde ~inástica artística nas dependências do Clube Recreio da Juventude, no município deCaxias do Sul, compondo a amostra 12 meninas e 3 meninos. Os indivíduos da amostraforam divididos em dois grupos, conforme a faixa etária - Grupo 1: de 9 a 10 anos -Grupo 2: de 11 a 13 anos. O protocolo envolveu um questionário de motivação com 6questões, as quais permitiam respostas quantificadas em uma escala Likert (t-pouco: 2-regular; 3-bom; 4-muito bom; 5-excelente). Para a analise estatistica dos dados foramutilizados o cálculo da média aritmética e do desvio padrão das respostas, bem como ocálculo do chi-quadrado para verificar o nível de significãncia dos resultados. Resultados:As respostas dos questionários demonstraram que não existem diferenças significativasquanto ao nível motivacional dos atletas de acordo com as faixas etárias, como evidenciaa tabela 1. Nela, podemos ver, em cada coluna, o número de alunos que apresentou cadauma das respostas, distribuídos em Grupo 1 (faixa etária de 9 a 10 anos) e Grupo 2 (faixaetáría de 11 a 13 anos).

Tabela 1 - Res ostas dos alunos de acordo com faixa etáriaPouco Re ular Bom Muito bom

Para o Grupo 1, a média das respostas foi de 4,14, com um desvio padrão de 1,07. Parao Grupo 2, a média das respostas foi de 4,0, com um desvio padrão também de 1,07. Ocálculo do chi-quadrado para a amostra acima resulta num valor bastante alto (p>0.91),apontando, portanto, diferenças não significativas entre os grupos 1 e 2.Conclusão: Evidencia-se neste estudo que o nlvel de motivação dos praticantes deginástica artística não teve mudança significativa de acordo com a faixa etária. Mesmocom alterações fisiológicas e diferenças nos graus de maturação nestas faixas etárias,ambos os grupos apresentaram níveis de motivação satisfatórios aos treinamentos deinício de temporada.

7617 293Placa 28 Resumo

ASSOCIAÇÃO ENTRE A PRÁTICA HABITUAL DE ATIVIDADES FislCAS E APRESSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTESJuliano casonatto'P, Diego Ohrtstotaro':" Milene seccornant', Marcos Palito'1-GECardio/UEL e GEPEMENE/UEL - Londrina - PR - Brasil- [email protected]/UEL - Londrina - PR - Brasil

Introdução: Embora a hipertensão arterial seja uma doença crônica degenerativatipicamente identificada em adultos e idosos, diversos estudos de característicalongitudinal têm demonstrado que o seu desenvolvimento tem início em uma fase maisprecoce da vida, uma vez que crianças e adolescentes que apresentam persistência depressão arterial elevada têm chances aumentadas de tornarem-se adultos hipertensos.Por outro lado, a prática de atividade física tem demonstrado produzir efeitos hipotensoresem diversas populações, apresentando-se, dessa forma, como uma ferramenta nãofarmacológica para o controle e a manutenção da pressão arterial normal. No entanto,não existe clareza na literatura se crianças e adolescentes ativos fisicamente possuemindicadores pressórícos mais favoráveis. Objetivo: Verificar a associação entre índices deprática habitual de atividades físicas e pressão arterial em crianças e adolescentes.Metodologia: Fizeram parte da amostra 544 alunos, de ambos os sexos, com idadesentre 10 e 16 anos da rede pública e particular do município de Londrina-PR. A práticahabitual de atividades fisicas foi avaliada por meio do questionaria de Baecke, em queforam considerados ativos aqueles sujeitos situados no 40 quartil. Posteriormente, apressão arterial de repouso foi aferida em duplicata, com a utilização de equipamentooscilométrico automático (Omron HEM 742-E). A adequação dos manguitos ao tamanhodo braço das crianças e adolescentes foi realizada conforme os procedimentosrecomendados pela Sociedade Européia de Hipertensão. A classificação dos sujeitos empressão arterial normal e pressão arterial elevada foi realizada utilizando-se os critériospreconizados na V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Para verificar aexistência de associação entre as duas variáveis foi utilizado o teste qui-quadrado, sendoo nível de significância estabelecido em P<O,OS. Resultados: Conforme ilustrado naTabela 1, não houve associação significativa entre a prática habitual de atividades físicase indicadores de pressão arterial para ambos os sexos. Conclusão: Os resultados dopresente estudo sugerem que índices não satisfatórios de prática habitual de atividadesfísicas não estão associados à ocorrência de pressão arterial elevada em crianças eadolescentes.

Tabela 1. Associação entre a pratica habitual de atividades físicas e a pressão arterial emcrianças e adolescentes do sexo masculino e feminino. (Londrina-PR, n= 544 ).

Prática habitual de atividade física PAN (n=479) PAE (n=65)n(%) n(%)

p

Meninos (n=266)

Satisfatório229 (86,0) 37 (14,0)

61 (91,0) 6 (9,0)

168 (84,4) 31 (15,6)

250 (89,9) 28 (10,1)

62 (88,5) 8 (11,5)0,663

Não Satisfatório0,175

Meninas (n=278)

Satisfatório

Não Satisfatório 188 (90,3) 20 (9,7)

PAN= Pressão arterial normal; PAE- Pressão arterial elevada.

Acumule pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias 147

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31º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTEDa Teoria à Prática: Do Fitness ao Alto Rendimento

9 a 11 de outubro de 2008

7873 25 Resumo Resumo 416PlacaCLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL EM ADOLESCENTES DE BAIXARENDA A PARTIR DE DIFERENTES TABELAS DE REFERÊNCIACrisieli Maria Tomeleri Cago, Mariana Biagi Batista, Enio Ricardo Vaz Ronque. Grupo deEstudo e Pesquisa em Atividade Física e Exercício - GEPAFE. Universidade Estadual deLondrina-PR, Brasil. [email protected]

Nas últimas décadas, o crescente aumento do sobrepeso e obesidade, tem se tornado umdos principais problemas de saúde pública, devido à alta prevalência na população emgeral, principalmente entre crianças e adolescentes. Evidências sugerem que esseaumento tem sido observado tanto em países desenvolvidos como naqueles que estãoem desenvolvimento, atingindo também as populações menos favorecidaseconomicamente. Contudo, os critérios para determinação do sobre peso e obesidade naadolescência variam em diferentes estudos, tornando difícil à utilização de um critérioadequado e de fácil aplicação para a saúde pública. Nesse sentido, o indice de MassaCorporal (IMC), tem sido o indicador mais utilizado para esse diagnóstico, porém,diferentes pontos de corte e tabelas referenciais têm sido propostas para essaclassificação. Objetivo: classificar a prevalência de sobrepeso em adolescentes de baixarenda de acordo com dois indicadores referenciais. Métodos: A amostra foi composta por291 adolescentes (159 rapazes e 132 moças), com idade entre 13 e 16 anos, todosfreqüentadores do projeto social NAF, que atende adolescentes carentes na cidade deCambé, PR. Os sujeitos foram submetidos a uma entrevista para a avaliação do nívelsocioeconômico e posteriormente uma visita domiciliar foi realizada para confirmação dacondição socioeconômica. Medidas antropométricas de peso corporal e estatura foramobtidas para a determinação do IMe. Para a classificação do sobrepeso foram utilizadosos pontos de corte iguais ou superiores ao percentil 85 (P85) do IMe das seguintes tabelasde referências: PNSN (Anjos et aI., 1998) e Centers for Disease Control and Prevention(COC, 2000), como indicadores nacional e internacional respectivamente. Para verificar aproporção (%) de adolescentes que foram classificados com sobrepeso, recorreu-se àstabelas de distribuição de freqüências, e as possíveis diferenças entre as proporçõesforam analisadas pelo teste de McNemar (P<O,01). Resultados: Pela tabela do COC,15% dos adolescentes foram classificados com sobrepeso. No entanto, quando se utilizaa tabela estabelecida pela PNSN a prevalência de adolescentes com sobrepeso chega a40% (P<O,01). Na Tabela 1, são apresentados os valores de concordância entre as duastabelas referenciais, com diferença estatisticamente significativa nos valores discrepantes(P<O,01).

Tabela 1. Classificação do sobrepeso (%) em adolescentes a partir de duas tabelas dereferencias.

P85PNSN(%)

Normal Sobrepeso Total

CDC(%)NormalSobre pesoTotal

8515

100

60 2515

60 40

Conclusão: Apesar da utilização de único critério para classificação do sobrepeso,diferentes tabelas de referência podem produzir resultados distintos. Dessa forma, deve-se ter cautela na adoção de uma ou outra fonte de referência para a classificação doscbrepeso, levando em consideração as condições ambientais da amostra. Além disso,recomendam-se outros estudos com a utilização de amostras com característicasdiferentes e a aplicação de um teste com padrão ouro para dlaqnostlcar o sobrepeso.

7918 Placa 27 Resumo 417AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E DE COMPOSiÇÃO CORPORAL DE ATLETAS DENATAÇAO DA CIDADE DE UBERLANDIA - MGJanaina de Oliveira Rodrigues, Alexandre Silva Vieira, Silvio Soares dos SantosUniversidade Federal de Uberlãndia - Uberlãndia MG - Brasil [email protected]

Introdução: Segundo Stewart (2001) apud Prestes et, aI. (2006) existe a necessidade deentender a relação entre a morfologia corporal e a performance. Diante da importância doconhecimento das características antropométricas e devido à ausência de valores dereferência nesta modalidade, principalmente em jovens nadadores brasileiros, faz-senecessário investigar mais especificamente o perfil antropométrico do jovem atleta denatação. Objetivo: verificar as características antropométricas e de composição corporalem atletas de natação da cidade de Uberlândia - MG, afim da otimização da performancee avaliação do treinamento. Metodologia: Foram analisados dados antropométricos de 7indivíduos inseridos nas categorias Junior (n = 5) e Sênior (n= 2). O nível de performancecompetitiva dos atletas, varia desde campeonatos regionais, estaduais e nacionaisabsolutos até campeonatos internacionais por categoria. Houve análise estátisticadescritiva dos dados e utilizamos a correlação de Pearson para algumas variáveis.Procedimentos: Cada atleta compareceu ao Centro de Excelência Esportiva situado naFaculdade de Educação Física de Uberlândia, os pesquisadores explanaram aos sujeitossobre os objetivos,riscos e benefícios da pesquisa, havendo acordo por parte dosparticipantes com os procedimentos a serem realizados. Foram feitas as aferiçõesantropométricas e de composição corporal. Resultados: Os resultados foram organizadosem tabelas que contem dados de variáveis antropométricas e variáveis de composiçãocorporal. Para comparação dos resultados foi utilizada a correlação de Pearson, que paraas variáveis altura do quadril x altura do salto (valor de 0,6225); pé x estatura (valor de0,6301); altura do quadril x circunferência do quadril(valor de 0,6982) apresentaram assimuma correlação moderada. Quando fizemos correlação entre a tamanho do pé x tamanhodo braço (valor de 0,5250); envergadura x circunferência do quadril (valor de 0,4981) eIMe x altura do CG (valor de 0,3710) apresentaram assim uma correlação baixa. Quandorelacionamos massa x altura CG (valor de 0,8297) apresentou uma correlaçãoaparentemente alta.

Tabela 1: Média e desvio-padrão (OP) das medidas de idade e medidas antrapométricasde: estatura, envergadura, massa corporal, IMC e Relação Cintura/Quadril e altura doCentro de Gravidade (CG).

Idade Estat. Enverg Massa IMC RCQ Altura CGCorporal (C/Q)(anos) (em) (em) (Kg) (Kglm2) (%)

Grupodo 19,2 177,1* 182,9* ± 71,6~ 22,9" 0.87 57,1estudo ±2,05 ± 5,41 5,36 ± 6,96 ± 1,38 ± 0.03 ± 0,89

*p<0,05Tabela 2: Média e desvio-padrão (OP) das variáveis de composição corporal.dobrasblcipital, tricipital, peitoral,subescapular, supra-ilíaca, axilar média, abdominal, da coxa eda panturrilha além do percentual de gordura (% G).

Bíeep Trieep Peito Subese Supra(mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

Axilar Abdom. Coxamédia (mm) (mm)(mm)

Pant. %G(mm)

G~o 6,2± 8,3± 6,6± 11± 11,1± 7,6± 2,60 11,3± 1;,:3±estudo 1,57 3,18 1,65 2,18 5,20 2,84

9,3±2,83

9,3±2,04

Conclusão: Os nadadores analisados apresentam valores de variáveis antropométricas ede composição corporal aquém dos valores internacionais. O que não limita de serempotencialmente desenvolvidos através de um programa de treinamento especifico visandoessas melhoras.

415 7887 Placa 26ASSOCIAÇÃO DO COLESTEROL DIETÉTICO COM A SARCOPENIA EM ADULTOS

COM EXCESSO DE PESOGustavo o Pimentel, oamiana T Pierine, Kátia e Portera-Mclellan, Roberto C Burini.Centro de Metabolismo em Exercício e Nutrição, UNESP, Botucatu/[email protected]ção: Sabe-se que a sarcopenia é caracterizada por perda de massa muscular eestá fortemente relaciona com maus hábitos alimentares, como a elevada ingestãolipldica, que associada ao excesso de peso corporal agrava o processo de apoptose eproteólise muscular. Objetivos: Verificar a associação da ingestão de diferentes gorduras(lipídios saturados, poliinsaturados (PUFA), monoinsaturados (MUFA), cotestero! e óleovegetal) com a sarcopenia em indivíduos adultos. Métodos: Fizeram parte do estudo 279indivíduos, participantes do projeto de extensão universitária "Mexa-se Pró-Saúde" nosanos de 2004-2007. Oestes 64 (23%) homens e 215 (77%) mulheres, com média de idadede 52±10,7 anos e índice de massa corporal (IMe) 29,7±6,1kg/m2. O cálculo centesimaldas gorduras foi realizado com auxílio do software NutWin® (2002) da EPM/UNIFESP. Amassa muscular (MM) foi calculada pela equação proposta por Janssen et ai (2000),utilizando a impedância bioelétrica (Byodinamics®). O percentual de massa muscular(%MM) foi utilizado para classificação da sarcopenia de acordo com Janssen et aI., 2002).Para análise estatística foi utilizado o software SAS versão 9.1.3, com divisão dasgorduras em quintis, análise descritiva, teste t de Student e regressão logistica ajustada enão ajustada, adotando como significante p<0,05. Resultados: A população estudadaapresentou, em média, IMe considerado limítrofe sobrepeso/obesidade. Os homensapresentam maior (p<O,OOOO)%MM quando comparado com as mulheres (32,5±5,5 vs24,5±4,4%). De acordo com a Tabela 1, pode-se observar que a única gordura queinfluenciou na sarcopenia, foi o consumo de colesterol, ou seja, os indivíduos que estãono 3" (112,5-165,2 mg), 4" (165,2-261,0 mg) e 5" (~261,0 mg) quintil, apresentam risco de0R:6,99 (IC:1,50-32,58); OR:5,15 (IC:1,06-25,07) e 0R:4,58 (IC:1,05-22,75),respectivamente (sem ajuste). Quando ajustado pelo consumo de fibras alimentares,índice de alimentação saudável (IAS) e valor energético total (VET), somente osindivíduos que estavam no 3° quintil apresentaram risco 0R:11,71 (IC:1,43-95,38). Noentanto, quando ajustado por sexo, idade e IMC, não houve risco. Conclusão: Estetrabalho mostra que o consumo de colesterol dietético >165,2 mg/dia como a únicagordura que prediz a sarcopenia. Apoio: FAPESP, CNPq, FUNDAP

Tabela 1. Odds Ratio (razão de chance) do consumo de diferentes tipos de gorduras sobre opercentual de massa muscular (%MM), Botucatu/SP, 2004-2007.

Quintisdo consumodegorduras3 4

Tiposde ptgorduras OddsRatlo(Intervalode Confiança95%)Saturada(%) 1,16(0.44-3,05) 0.55(0,171,69) 1,55(0,63-3,79) <0,0001

Modelo1 1.07(0,35-2,94) 0,35(0,10-1,20) 1,28(0.45-3,57) 0.002Modelo2 0,96(0,31-2,92) O,SO (0.14-1,72) 1,06(0.36-3.15) 0,020

MUFA(%) 1 0,90(0,33-2,45) 0,80(0,28-2.24) 0.88(0,37-2,07) <0,0001Modelo1 1 0,56(0.19-1,63) 0,52(0,17-1.63) 0,56(0,21-1,43) 0.008Modelo2 1 0,75(0.25-2,20) 0,65(0,21-2.01) 0,60(0,23-1,56) 0.012

PUFA(%) 1,04(0,41-2,60) 0,67(0.23-1,94) 1,19(0,48-2,93) 0,32(0.08-1,23) <0,0001Modelo1 0.83(0,31-2,25) 0.56(0.19-1,73) 0,93(0,35-2,51) 0,18(0.04-0,78) 0,003Modelo2 1,30 (0.48-3,48) 0,63(0,19-2,09) 1,03(0.38-2,81) 0,29(0,07-1,19) 0.018Coleslerol(mg) 2,09(0,37-11,73) 6,99(1,50-32.58) 5.15(1,06-25,07) 4,58(1,05-22.75) <0,0001

Modelo1 1,38(0.23-8,28) 3,51(0.69-17.72) 1,70(0,30-9.62) 2,66(0,49-14,35) 0.040Modelo2 3,62(0,38-34,18) 11.71(1,43-95.38) 5,33(0,58-48,60) 2,48(0,23-25.83) 0.012Óleo(porções) 1,17(0.38-3,63) 1,26(0,43-3.67) 0,85(0,25-2.88) 2.69(0,99-7.34) <0,0001

Modelo1 0,94(0,29-3,08) 0,98(0,31-3.02) 0.69(0,19-2,54) 2.13(0,71-6.36) 0,002Modelo2 1 127 (O 38-4,23) 1,07(O 32-3.62) 0,85(0,23-317) 175 (0,48-628) 0.005+: valor de p significativo <0,05; Modelo 1: ajustado por sexo, idade e IMe; Modelo 2:ajustado por fibras alimentares, índice de alimentação saudável e valor eneméttco total.

7928 Placa Resumo 41828

NíVEL DE PERCENTUAL DE GORDURA DE ESCOLARES INTERNOS E EXTERNOSDO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA - CEFET DE JANUÁRIAlMGNivea Jaques, Roseane Marinho, Paulo Renato Marinho, Adelson Fernandes, AdrianaBispo, Everton Diamantino, UNIMONTES - Januária/MG - [email protected]ÇÃO: O estado nutricional e o sedentarismo são fatores primordiais para oaumento do tecido adiposo corporal. Os alunos internos fazem todas as suas refelçôes naprópria instituição, assim sendo têm a mesma oferta de alimentos nas principais refeiçõesdo dia. OBJETIVO: Portanto o presente estudo se propõe a comparar o nível dopercentual de gordura de escolares internos e externos do Centro Federal de EducaçãoTecnológica - CEFET da cidade de Januária/MG. METODOLOGIA: Participaram doestudo 59 indivíduos todos do sexo masculino sendo 28 internos com idade média16,7±1,77 anos e 31 externos com idade média 16,2±3,01 anos. Para a coleta dopercentual de gordura (%G) foi utilizado o protocolo de três dobras (JACKSON &POLLOCK, 1985). Para análise da média e desvio padrão foi utilizado o pacote estatísticoMicrosoft Excel 2003 e para determinar as possíveis diferenças entre os grupos foiutilizado o teste T Student para amostras independentes. RESULTADOS: Os resultadosencontrados no presente estudo estão representados na tabela abaixo.

MEDIA (%G) DESVIO PADRAO (%G) SIGNIFICANCIAInternos 9.4Externos 9,1

4,24,1

0,944

Nível de significãncia (p*<0,05).

CONCLUSÃO: Pode-se concluir que apesar do grupo dos escolares internos terem umaalimentação diferenciada em relação ao grupo dos escolares extemos não foi possívelencontrar diferença significativa (p<0,05) no percentual de gordura entre os grupos.

Acumule pelo menos 30 minutos de atividade tísica todos os dias 175

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31º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTEOa Teoria à Prát{ca: Do Fitness ao Alto Rendimento

9 a 11 de outubro de 2008

7964 Resumo ResumoPlaca 33

EFEITO DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO COM PESOS SOBRE O PERCENTUALDE GORDURA CORPORAL DE MULHERES IDOSASMariana Carnelossi, Renata Januário, Fábio Cheche, Matheus Nascimento, Aline Mendes,Milene Saccomani, Mariana Batista, Enio Ronque.GEPAFElUEL - Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física e Exercício eGEPEMENElUEL - Grupo de Estudo e Pesquisa em Metabolismo Nutrição e Exercício -Londrina - PR - Brasil - [email protected]

Introdução: A composição corporal é um importante componente da aptidão físicarelacionada á saúde, em razão da relação existente entre a quantidade de gorduracorporal e o aparecimento de patologias. A pratica regular de exercícios físicos, inclusivetreinamento com pesos, proporcionam modificações importantes aos componentescorporais, principalmente na população idosa que sofre o processo de sarcopenlaObjetivo: Verificar o efeito de 12 semanas de treinamento com pesos sobre o percentualde gordura corporal de mulheres idosas. Métodos: Participaram do estudo 36 mulheres,acima de 60 anos, inicialmente sedentárias. A amostra foi separada em grupo treinamento(GT, n=22; 66±5anos; 60,9±9,5Kg; 155,7±5,9cm) e grupo controle (GC, n=14; 67±4anos;58,5±7,9Kg; 156,4±5,1cm). O percentual de gordura foi estimado pela equação de Jacksonet ai (1980). Foram feitas três medidas de modo rotacional, sendo utilizado a mediana. Asmedidas foram realizadas por um único avaliador com experiência prévia, utilizando umadipômetro Lange. O grupo treinamento realizou exerci cios com pesos três vezes nasemana em dias alternados. Os exercícios foram: supino vertical, máquina extensora,puxada a frente, máquina f1exora, rosca scott, panturrilha sentada, tríceps pulley eabdominal. O programa constituiu de 2 séries de 10-15 repetições máximas (exceção doabdominal que foram 30 repetições), com um minuto de intervalo entre as séries e doisminutos entre os exercícios. O ajuste de carga foi feito semanalmente. O grupo controlerealizou sessões de 30 minutos de alongamento duas vezes por semana. Na análiseestatística, foi usado o teste de Shapiro Wilk para verificar a normalidade dos dados. Oteste t foi utilizado para verificar possíveis diferenças nos momentos iniciais. A análise devariância (ANOVA) para medidas repetidas foi aplicado para detectar possíveis diferençasintra e inter grupos nos diferentes momentos do estudo e o post hoc Scheffé paraidentificar essas diferenças. Foi adotado ps. 0,05. Resultados: Foi observada reduçãoestatisticamente significante nos valores de percentual de gordura no grupo treinamentoquando comparado os momentos pré e pós (4,04%). No entanto não se observouinteração grupo vs. tempo. Já no grupo controle não foi encontrada diferença significativaentre os momentos pré e pós. (Tabela 1).

Tabela 1- Percentual des

GTGC

• p s 0,05

Conclusão: Concluímos que 12 semanas de treinamento com pesos parece ser benéficopara reduzir percentual de gordura corporal em mulheres idosas.

542 5437977 Placa 34

CORRELAÇÃO ENTRE MOBILIDADE GERAL E EQUILiBRIO ESTÃTICO EM IDOSOSPRATICANTES DE ALONGAMENTOInaian Pignatti Teixeira, lane de Paiva Navais, Thays Martins Vital, João Bias Dias Nunes,Geni de Araújo Costa, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais,Brasil. [email protected].

Introdução: À medida que se envelhece, aumenta a prevalência de doenças crônicasque levam os idosos à incapacidade. A diminuição do número de fibras e da massamuscular durante o envelhecimento contribui para o decllnic do equilíbrio e da forçamuscular, principalmente dos membros inferiores. Essas alterações podem afetar amobilidade, locomoção e a postura do idoso ficando mais propenso a quedas. Objetivos:Correlacionar a mobilidade geral e o equillbrio estático em idosos praticantes dealongamento. Metodologia: A amostra foi constituída de 17 idosos de ambos os gêneroscom 67 ± 5,8 anos de idade, praticantes de alongamento 3 vezes por semana a mais de 5meses. Todos integrantes do Projeto Vida Ativa AFRID da Faculdade de Educação Físicada Universidade Federal de Uberlândia. Para mensuração do equilíbrio estático e damobilidade geral foi utilizada a Bateria de Testes de Williams e Greene (1990).Resultados: Os resultados dos Testes de Mobilidade Geral e de Equillbrio Estático daBateria de Williams e Greene (1990) estão demonstrados na tabela 1. Para análiseestatística foi utilizado o programa Statistica 6.0 e o Teste de Normalidade Shapiro Wilk'sTest. A correlação de Pearson demonstrou não haver correlação significante entre aMobilidade Geral e o Equilíbrio Estático.

Tabela 1: Resultados médios dos Testes de Mobilidade Geral e de Equilíbrio Estático daBateria de Williams e Greene (1990) em todos os sujeitos da amostra.

Mobilidade Geral (seg)2,9 ± 0,69

Equilíbrio Estético (seg)23,6 ± 9,63 - 0,032

• p < 0,05

Conclusão: A partir dos resultados encontrados, não foi possivel correlacionar amobilidade geral e o equilíbrio estático. Desta maneira, não podemos afirmar que umsujeito que possui uma boa mobilidade terá um bom equilíbrio.

Acumule pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias 199

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31º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTEDa Teoria à Prática: Do Fitness ao Alto Rendimento9 a 11 de outubro de 2008

7795 Placa 52 Resumo 442PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ÁNALlSE DO VO,máx DE ALUNOS INICIANTES DEUMA ACADEMIA DA CIDADE DE BARRETOS-SP

Jaqueline Carvalho Cirilo", Rafael Henrique de Aquiar', Daniel de Morais Morillo\ AdelMuss!'. Erica Cristina de Oliveira Meio" Tadeu Cardoso de Almeida (1) FIPA, Catanduva-SP, (2) UAA - Universidade Autônoma de Assunção- Assunção - Paraguaijackecar [email protected]

Introdução: Nas ultimas décadas houve um crescente aumento na expectativa de vida,proveniente de uma maior participação de indivíduos em programas de atividade física.Com o aumento de indivíduos procurando um bem estar físico e mental, decorrente destemotivo também houve um grande aumento no numero de academias e programas deatividades físicas. Objetivo: O presente estudo objetiva traçar o perfil antropométrico dealunos iniciantes de uma academia, também como seu nível de condicionamento fisico.Metodologia: Foram analisados 72 indivíduos homens que foram divididos de acordocom a idade, os indivíduos foram submetidos a avaliação do percentual de gorduraatravés das dobras culâneas JACKSON E POLLOCK, (1978), calculo da porcentagemóssea, residual e muscular MATIEGKA, (1997), analise do VO,max KATCH & McARDLE,(1984), para individuos até 29 anos, (COOPER, 1968), para individuos acima de 30 anos,.Resultados: os resultados estão apresentados na tabela 1.

Tabela 1.Avallaçáo Média até DESVPAD Média DESVPAD Média DESVPAD

25 anos até 25 anos 26 a35 anos 26 a 35 anos 36 a 45 anos 36 a 45 anosIdade (anos) 17.1 2.0 24,8 2.8 34.1 2.8Aitura(m) 1.72 0.08 1.73 0.05 1.14 0.08Peso (Kg) 63.5 11.2 77.6 16.1 78.4 22.0% gordura 16.3 7.4 22.3 6.5 19.9 6.5Peso gordura (kg) 10.5 4.8 18.0 11.4 16.7 9.7% massa muscular 41.7 7.7 38.0 6.6 40.2 4.5Peso massa muscular (Kg) 41.7 7.7 29.0 3.0 31.0 7.'%6sseo 17.8 2.5 15.8 '.7 15.7 3.21Peso ósseo kg 11.3 2.5 2.0 '.3 11.7 '.6% residual 24.1 O 24.1 O 24.1 OPeso residual (kg) 15.3 2.7 18.7 3.9 18.9 5.3V02Max mlK ·'min·' 58.2 18.0 52.9 6.9 55.5 6.6I.M.C.K Iml 21.2 2.6 26.0 5.9 25.5 5.7

Conclusão: Foi verificado que segundo POLLOCK E WILMARE, 1993, os indivíduos comaté 25 anos estão classificados com na média em relação ao seu % de gordura,indivíduos entre 26 e 35 anos, abaixo da média e indivíduos entre 36 e 45 anos, bom nívelde % de gordura. De acordo com KEYS et ali, 1972, os indivíduos de idade entre 26 a 35e 36 a 45 classificam seu IMC como moderadamente obeso. Verificamos que todos osgrupos apresentaram um V02max classificado como excelente FERNANDES,(2002).Através dos resultados encontrados podemos dizer que os indivíduos se encontram emuma boa forma física.

7857 Placa 54 Resumo 444PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL DE ACORDO COM o ESTADO NUTRICIONALEM ADOLESCENTESMarcelo Alves Costa, Diego G. D. Christofaro, Mariana Biaqi Batista, Enio Ricardo VazRonque. Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física e Exercício . GEPAFE.Universidade Estadual de Londrina-PR, Brasil. [email protected]

Introdução: A imagem corporal pode ser definida como a representação mental do própriocorpo pertinente a cada indivíduo, e envolve aspectos relacionados à estrutura (tamanho,dimensões) e à aparência (forma, aspecto), entre outros componentes psicológicos efísicos. Atualmente, há uma grande preocupação com a imagem corporal, principalmenteentre adolescentes, uma vez que existe uma forte tendência social e cultural de considerara magreza como uma situação ideal de aceitação e êxito. Este fato tem influenciado muitoesta população, especialmente as moças. Objetivo: Analisar a percepção de imagemcorporal de acordo com o estado nutricional em adolescentes. Métodos: A amostra foicomposta por 182 adolescentes, com idade entre 10 e 15 anos, sendo 84 do sexo femininoe 98 do sexo masculino, matriculados em escolas públicas e particulares do município deLondrina, PR. Foram obtidos dados antropométricos de massa corporal e estatura. Paraavaliação da massa corporal foi utilizada uma balança digital, portátil com precisão de0,1 kg, enquanto para a verificação da estatura foi adotada uma fita métrica inelástica,afixada na parede a 50 cm do chão, com escala de medida de 0,1cm. Com base nessasinformações o indice de Massa Corporal (lMC) foi calculado. Para classificação dosadolescentes em normais ou com excesso de peso, foram utilizados os pontos de corteproposto por Cole et ai (2000). A percepção de imagem corporal foi medida através de umquestionário, que continha duas perguntas, a primeira quanto à satisfação com a imagemcorporal, e a outra caso a resposta fosse negativa, se gostaria de aumentar ou diminuir opeso corporal. O teste de McNemar foi utilizado para verificar as diferenças nasproporções encontradas (P < 0,05). Resultados: De um total de 182 adolescentes, 42,3%reportaram estar satisfeitos com a imagem corporal, destes 88,3% foram classificados compeso normal e 11,7% com excesso de peso. Os que relataram estar insatisfeito com aimagem corporal representaram 57,7% dos adolescentes. Vale destacar que entre osinsatisfeitos por volta de 68% apresentaram peso normal. Além disso, 82% dosadolescentes analisados indicaram que desejam diminuir o peso independentemente doestado nutricional, valores superiores (P < 0,01) aos que relataram desejo dé aumentar opeso (Tabela 1).Tabela 1. Insatisfação corporal (%) em relação ao estado nutricional de adolescentes.

Aumentar o peso (n) Diminuir o peso (n)"

Normal

Excesso de Peso

12,4 (13)

5,7 (6)

18,1 (19)

52,4 (55)

29,5 (31)

81,9 (86)Total

• P < 0,05

Conclusão: Podemos concluir que a percepção da imagem corporal que os adolescentesrelataram não está de acordo com o seu estado nutricional, corroborando com outrosestudos que também encontraram comportamento semelhante. Este fato, em geral podecontribuir para aumento dos fatores de riscos associados aos padrões dos hábitosalimentares dos adolescentes. Ale disso, vale destacar que o comportamento observadona amostra foi independente do gênero, indicando que tanto rapazes quanto as moçaspodem apresentar uma percepção da imagem corporal inadequada em relação ao estadonutricional.

7796 Placa 53 Resumo 443INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE DASCONDiÇÕES NUTRICIONAIS EM ESCOLARES DE ESCOLA PÚBLICA DE MACEIÓ

Maria Celeste Campello Diniz 1, Cassio Hartrnann", Melquíades da Silva santos",Ríldson de Sena Alves", Sarah da Silva Lima5 - 1 e 2 Docentes da Faculdade deAlagoas, 3, 4 e 5 Discentes da Faculdade de Alagoas, Maceió, Alagoas, Brasil [email protected]

Estudos envolvendo a analise das condições nutricionais em crianças eadolescentes, como desnutrição, obesidade e sobrepeso crescem a cada ano, fazendodesses distúrbios alimentares serem bastante discutidos hoje em dia por pesquisadores eprofissionais da saúde. A avaliação antropométrica e da composição corporal através deindicadores como índice de Massa Corporal (IMC), percentual de gordura (%G) e darelação cintura/quadril (RCQ) são métodos utilizados para identificar indivíduos em risconutricional. Diante disto, esta pesquisa objetivou analisar por meio da antropometria ascondições nutricionais em crianças do Projeto Segundo Tempo em escola pública deMaceió, Alagoas. Participaram deste estudo 65 escolares, 30 do sexo masculino e 35 dosexo feminino, com idade de 10 a 17 anos, sendo a maior freqüência na faixa de "2:13 a15 anos. Realizou-se uma anamnese e foram coletados dados de identificação daspessoas analisadas, informações sobre peso, estatura e quantidade de gordurasubcutânea, onde através destes dados aferiu-se em cada aluno: massa corporal (MC),estatura, dobras cutâneas (DC) e perímetros da cintura e quadril, sendo equacionado oIMC, calculado o %G através do protocolo de Poliock et aI. (1984) de três dobras erealizado o cálculo da RCQ. Observou-se prevalência de escolares eutróficos com 72%dos casos, e 13% de baixo peso. Constatou-se que 10% dos escolares eram obesos euma pequena parcela de escolares estava com sobre peso, sendo 5% dos casos. NaRCa, 27% da amostra total apresentou uma avaliação de risco na distribuição de gorduraentre o abdome e o quadril. Por outro lado, 73% dos escolares não apresentavam RCQde risco. A partir das medidas das dobras cutâneas pode-se observar que o percentual degordura masculino foi de 9,63% e as meninas analisadas estavam com percentual degordura elevado: 24,93%, resultado normal, considerando que para as meninas inclusasna faixa etária estudada o normal é de até 25%. Esperava-se achar crianças acima dopeso e até obesas em números significativos, porém, os resultados obtidos detectaramque o perfil antropométrico dos escolares contradiz a epidemia de obesidade, questão desaúde pública mundial, revelando que a maioria apresentou IMC e %G consideradossaudáveis para ambos os gêneros. Diante disto, sugere-se um estudo mais amplo e comuma amostra mais representativa da população investigada, pela importância de seidentificar com mais com mais acurácia problemas nutricionais.

7907 Placa 55 Resumo 445EFEITO DE SEIS SEMANAS DE TREINAMENTO RESISTIDO E AERÓBIO EMPARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS EM UNIVERSITÁRIOS DE 18 A 30 ANOS.Fabiano Lajarim GUALANO', Otávio Rodrigo P. FAVARO'""Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT. 2-Universidade de Cuiabá,UNIC/Cuiabá/MT, Brasil- Fabiano [email protected]

Introdução: O excesso de gordura abdominal está associado a inúmeros fatores de riscopredisponentes ao ap arecimento e desenvolvimento de doenças cardiovasculares.Objetivo: Comparar os efeitos de seis semanas de treinamento abdominal conjugado aotreinamento aeróbio em relação aos efeitos do exerclcio abdominal e ao exercício aeróbionos seguintes parâmetros: a) índice de massa corporal (IMC), b) dobra cutâneaabdominal (DCab), c) relação cintura quadril (RCO) e d) percentual de gordura relativa(%G). Metodologia: Foram avaliados 18 sujeitos (9 homens e 9 mulheres) nãopraticantes de treinamento sistematizado, divididos em três grupos, sendo seis voluntários(21,67±2,25 anos; 64,82±10,38 kg; 171,B±2,25 cm) para o grupo de treinamentoconjugado, abdominal e aeróbio (GAA); seis voluntários (23,17±3,65 anos; 69,65±11,42kg; 168,9±7,02 cm) para o grupo de treinamento apenas aeróbio (GAe); seis voluntários(26±4,10 anos; 69,2B±10,96 kg; 167,8± 5,42 cm) para o grupo de Ireinamenlo abdominal(GAB). Durante seis semanas os voluntários treinaram três vezes por semana, ajustadosa cada duas semanas. O treinamento abdominal, foi constituído pelos exercícios: curl up,canivete; Russsian twist, f1exão lateral prancha 45°; abdominal bola. Como treinamentoaeróbio caminhada na esteira com tempo variando entre 20 a 40 minutos (1a a 6asemana) e intensidades entre 60 a 85% da freqüência cardíaca de reserva. Foramavaliados e calculados os parâmetros antropométricos. Para verificar as possíveisdiferenças estatísticas foi utilizado o teste t de Student e análise de variância (ANOVA -one way), ambos p<0,05. Resultados: As tabelas 01 e 02 apresentam os resultados e asdiferenças encontradas.

Tabela 1. Média (±DP) e diferença percentual (%) de índice de massa corporal (IMe), relação cintura-quadril(RCO) e dobra cutânea abdominal (OCab) pré e pós 6 semanas de treinamento entre os grupos deexercícios abdominal e aeróbio (GAA, n= 6), aerôbio (GAe, n=6) e abdominal (GAB, n=6).

Variáveis GAA GAe GABPré 21,93±3,25 24,32±2,95 24,59±3,69

IMC Pos 21,76±3,24" 24,28±2,95* 24,56:t3,70*% 0,78 0,16 0,12

Pré O,77±O,06 0,81±0.1 O,78±O,09RCQ Pos O,76±O,05* 0,81%:0,1 O,78±O,09

% 1,32

DCabPré 19±3,08 25,5±15,5 24,17:t3,49Pos 17:t2,66· • 24,33:t3,08" 23.17:t3,49% 11,76 4,11 4,31

Teste t p<O,05· • Teste ANOVA (Bonferrom) p<0,05 em relação a GAe e GAB.Tabela 2. Valores médios (:tOP) e diferença oercentua! (%) do percentual de gordura relativo (%G) após 6semanas de treinamento entre os grupos de exercidos abdominal e aeróbío (GAA, n= 6), apenas aeróbio(GAe, n= 6) e apenas abdominal (GAB, n= 6).

Variável GAA GAB

===p~r~é====~'~5i,5~~i·'~9~=='~9~~!:==~'9~'t7±~'f,9~'==Pos 14,5±14.5* 19 19,5:t1.9

% 6,89 1,02'ANOVA (Bonferrom) p<Q,Q5 ----Conclusão: Baseado nesses resultados pode-se concluir que seis semanas detreinamento abdominal e aeróbio conjugados, nas intensidades e volumes propostosforam suficientes para diminuição significativa nas variáveis estudadas. Com tudosugerimos um tempo maior de intervenção para verificar se os treinamentos isoladospodem alterar as variáveis estudadas.

%G

182 Acumule pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias