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Prof.Marcondes Júnior www.institututomarcondesjunior.com.br 1 PRODUZINDO RESULTADOS POSITIVOS. Um presente para todos os meus alunos do Brasil. Prof.Marcondes Júnior Gramática para o Concurso do MPU. Artigo 01. (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIÁRIO/27/04/2008) A respeito das estruturas lingüísticas do texto I, marrque certo ou errado. No segundo parágrafo do texto, o termo ‘o’ que precede ‘que’ (L.1), ‘fato’ (L.1) e ‘tempo’ (L.1) classifica-se como artigo nas três ocorrências. “Machado pode ser considerado, no contexto histórico em que surgiu, um espanto e um milagre, mas o que me encanta de forma mais particular é o fato de que ele estava, o tempo todo, pregando peças nos leitores e nele mesmo.” Adjetivo 02. (P.M. VILA VELHA-ES/TÉC ADMINISTRAÇÃO/24/02/2008) As palavras “singular” (L.1) e “dramática” (L.3) qualificam, respectivamente, os substantivos “decisão” (L.1) e “dimensão” (L.3). “Uma decisão singular de um juiz da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante rígidos para que os estabelecimentos penais da região possam receber novos presos, confirma a dramática dimensão da crise do sistema prisional.” 03. (P.M. VILA VELHA-ES/GESTÃO PÚBLICA/24/02/2008) Na primeira linha do texto, os termos “azul”, “dramático” qualificam, respectivamente, os substantivos “planeta” e “paradoxo”. “O nosso planeta azul vive um paradoxo dramático: embora dois terços da superfície da Terra sejam cobertos de água, uma em cada três pessoas não dispõe desse líquido em quantidade suficiente para atender às suas necessidades. “ Quanto aos aspectos gramaticais do texto, marque certo ou errado. 04. TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) No trecho “fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro” (L.1), a substituição de “dos infernos” por infernal manteria a correção gramatical e o sentido do texto. “Tivera uma peleteria numa cidade onde fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro. Claro que foi à falência, mas suas freguesas nunca foram tão bonitas, embora tão poucas.” Assinale certo ou errado em relação às idéias e a aspectos gramaticais do texto acima. 05. (TCE-AC/A.CONTR..EXTERNO/25/05/2008) A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos com a substituição do termo “da verdade” (L.3) pelo adjetivo verdadeira. “O problema político essencial para o intelectual não é criticar os conteúdos ideológicos que estariam ligados à ciência nem fazer com que sua prática científica seja acompanhada por uma ideologia justa; mas saber se é possível constituir uma nova política da verdade.” A respeito das estruturas lingüísticas do texto, marque certo ou errado. 06. (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIÁRIO/27/04/2008) No último período do texto, destaca-se o emprego do superlativo. “Foi assim que o mais importante crítico literário do mundo, o norte-americano Harold Bloom, 77, classificou Machado de Assis quando elencou, em Gênio Os 100 Autores Mais Criativos da História da Literatura (Ed.Objetiva, 2002), os melhores escritores do mundo segundo seus critérios e gosto particular. “ 07. (FUB/ADMINISTRADOR/13/04/2008) Em I, na segunda e terceira colunas, são encontrados apenas três adjetivos para “Ser”: “tímido”, “ótimo”, “adequados”. I - Coluna dois: “Ser timido” I - Coluna três: “Para conseguir um ótimo resultado, basta colocar- se no lugar do outro e gerar estímulos adequados conforme o jeito do outro funcionar, de processar informações, de entender conforme o seu nível cultural ou limitações de vocabulário, conceitos e experiências pessoais.” 08. (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) No texto, os termos “boa-nova” (L.1) e “água fria” (L.1) seguem, em sua constituição, à sequência de adjetivo + substantivo. “A boa-nova vem acompanhada de um balde de água fria jogado pelo setor patronal.” Assinale certa ou errada com relação às ideias e à tipologia do texto, bem como às palavras nele empregadas 09. (T.R.E.-MA/ANAL.JUDICIÁRIO/21/06/2009) No texto, a palavra “precedentes” (L.2) modifica a expressão “ponto de partida” (L1-2). . “Não sob a ótica da ciência, área em que seu trabalho é plenamente aceito e celebrado como ponto de partida para um grau de conhecimento sem precedentes acerca dos seres vivos.” 10. (FUB/REVISOR/02/08/2009) Em “Sendo positivo, o livro é aprovado junto ao conselho” (L.1), embora seguido de vírgula, o adjetivo “positivo” qualifica “livro”.

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Gramática para o Concurso do MPU. Artigo

01. (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIÁRIO/27/04/2008) A respeito das estruturas lingüísticas do texto I, marrque certo ou errado. No segundo parágrafo do texto, o termo ‘o’ que precede ‘que’ (L.1), ‘fato’ (L.1) e ‘tempo’ (L.1) classifica-se como artigo nas três ocorrências. “Machado pode ser considerado, no contexto histórico em que surgiu, um espanto e um milagre, mas o que me encanta de forma mais particular é o fato de que ele estava, o tempo todo, pregando peças nos leitores e nele mesmo.”

Adjetivo

02. (P.M. VILA VELHA-ES/TÉC ADMINISTRAÇÃO/24/02/2008) As palavras “singular” (L.1) e “dramática” (L.3) qualificam, respectivamente, os substantivos “decisão” (L.1) e “dimensão” (L.3). “Uma decisão singular de um juiz da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante rígidos para que os estabelecimentos penais da região possam receber novos presos, confirma a dramática dimensão da crise do sistema prisional.” 03. (P.M. VILA VELHA-ES/GESTÃO PÚBLICA/24/02/2008) Na primeira linha do texto, os termos “azul”, “dramático” qualificam, respectivamente, os substantivos “planeta” e “paradoxo”. “O nosso planeta azul vive um paradoxo dramático: embora dois terços da superfície da Terra sejam cobertos de água, uma em cada três pessoas não dispõe desse líquido em quantidade suficiente para atender às suas necessidades. “ Quanto aos aspectos gramaticais do texto, marque certo ou errado. 04. TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) No trecho “fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro” (L.1), a substituição de

“dos infernos” por infernal manteria a correção gramatical e o sentido do texto. “Tivera uma peleteria numa cidade onde fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro. Claro que foi à falência, mas suas freguesas nunca foram tão bonitas, embora tão poucas.” Assinale certo ou errado em relação às idéias e a aspectos gramaticais do texto acima. 05. (TCE-AC/A.CONTR..EXTERNO/25/05/2008) A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos com a substituição do termo “da verdade” (L.3) pelo adjetivo verdadeira. “O problema político essencial para o intelectual não é criticar os conteúdos ideológicos que estariam ligados à ciência nem fazer com que sua prática científica seja acompanhada por uma ideologia justa; mas saber se é possível constituir uma nova política da verdade.” A respeito das estruturas lingüísticas do texto, marque certo ou errado. 06. (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIÁRIO/27/04/2008) No último período do texto, destaca-se o emprego do superlativo. “Foi assim que o mais importante crítico literário do mundo, o norte-americano Harold Bloom, 77, classificou Machado de Assis quando elencou, em Gênio — Os 100 Autores Mais Criativos da História da Literatura (Ed.Objetiva, 2002), os melhores escritores do mundo segundo seus critérios e gosto particular. “ 07. (FUB/ADMINISTRADOR/13/04/2008) Em I, na segunda e terceira colunas, são encontrados apenas três adjetivos para “Ser”: “tímido”, “ótimo”, “adequados”. I - Coluna dois: “Ser timido” I - Coluna três: “Para conseguir um ótimo resultado, basta colocar-se no lugar do outro e gerar estímulos adequados conforme o jeito do outro funcionar, de processar informações, de entender conforme o seu nível cultural ou limitações de vocabulário, conceitos e experiências pessoais.” 08. (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) No texto, os termos “boa-nova” (L.1) e “água fria” (L.1) seguem, em sua constituição, à sequência de adjetivo + substantivo. “A boa-nova vem acompanhada de um balde de água fria jogado pelo setor patronal.” Assinale certa ou errada com relação às ideias e à tipologia do texto, bem como às palavras nele empregadas 09. (T.R.E.-MA/ANAL.JUDICIÁRIO/21/06/2009) No texto, a palavra “precedentes” (L.2) modifica a expressão “ponto de partida” (L1-2). . “Não sob a ótica da ciência, área em que seu trabalho é plenamente aceito e celebrado como ponto de partida para um grau de conhecimento sem precedentes acerca dos seres vivos.” 10. (FUB/REVISOR/02/08/2009) Em “Sendo positivo, o livro é aprovado junto ao conselho” (L.1), embora seguido de vírgula, o adjetivo “positivo” qualifica “livro”.

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“Sendo positivo, o livro é aprovado junto ao conselho, que decide por sua publicação.” 11. (FUB/REVISOR/02/08/2009) Recurso retórico para indicar o grau mais intenso da qualidade de algo, o superlativo foi empregado para qualificar os professores que atuavam na UnB em 1964 na expressão “os melhores professores” (L.1). “Entre prisões e renúncias ao cargo, a Universidade perdeu os melhores professores escolhidos pelo reitor Darcy Ribeiro. Até aquela data, o que existia de melhor em matéria de ensino estava na Universidade de Brasília.”

Numeral Com relação ao emprego das classes de palavras no texto, assinale certo ou errado. 12. (SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) A palavra segundo está sendo empregada como numeral em: “Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa” (L.1). “Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, “cidadania é a qualidade ou estado do cidadão”.” Com relação a aspectos gramaticais do texto, assinale a opção correta. 13. (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) Os termos “Segundo” (L.2) e “primeiro” (L3-4) pertencem à mesma classe gramatical. “Obesidade é acúmulo de gordura corporal, ocorre 22 quando a quantidade de energia ingerida supera o gasto energético, por um tempo considerável. Segundo especialistas, há quatro tipos de obesidade: alimentar, metabólica, medicamentosa e genética. A maioria dos casos se refere ao primeiro.“

Substantivo 14. (ICMBIO/ ANAL.AMBIENTAL/2/2/2008) Os substantivos derivados dos verbos que iniciam os itens da enumeração sobre “o que é preciso fazer” (L.3) são formados pelo acréscimo do sufixo - ção. “Agora que o desastre aconteceu, é importante entender por que ele foi tão grave — afinal, há muitas regiões com o mesmo tipo de risco no país. De todas as medidas já tomadas e dos estudos em curso, algumas conclusões podem ser tiradas sobre o que é preciso fazer:”

1) Conter o desmatamento nas cabeceiras dos rios — Em um terreno com vegetação nativa, a água das chuvas leva mais tempo para chegar ao curso d’água. As próprias folhas das árvores absorvem parte da chuva e reduzem o impacto das gotas no solo. Além disso, troncos e folhas no chão ajudam a reter a água. O solo, menos compactado, absorve mais água.

2) Regularizar a ocupação dos morros — O que aumentou as perdas de vidas e os danos materiais foram construções de casas em áreas de encostas perigosas, as chamadas áreas de preservação permanente.

3) Aumentar o escoamento dos rios — Foi com obras de retificação, alargamento e canalização da calha dos rios que cidades como Belo Horizonte e São Paulo conseguiram reduzir o impacto das enchentes.

4) Monitorar as populações de risco — Obras de contenção de encosta, treinamento de voluntários,

monitoramento da aproximação das chuvas, medição do índice pluviométrico por área das cidades, cálculo do grau de saturação do solo encharcado (prevendo-se o risco de deslizamento) estão entre as medidas que reduziram o número de mortes e de desabrigados em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro

15. (MCT/ASSISTENTE EM C&T/30/11/2008) A expressão “dia-a-dia”(L.3) é grafada com hífen porque está empregada como substantivo (sinônimo de cotidiano). Caso a expressão seja empregada como advérbio, dispensa-se o hífen, tal como no seguinte exemplo: Ele se recupera da doença dia a dia. “A executiva norte-americana Nancy Tennant, responsável pela transformação da Whirlpool — o maior fabricante de utilidades domésticas dos EUA — em um pólo de inovação permanente, esteve no Brasil e falou sobre os desafios de incorporar a inovação ao dia-a-dia dos negócios. “ 16. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) O emprego do artigo, em “o pregar é em tudo comparável ao semear” (L.2), coloca os verbos “pregar” e “semear” em função própria de substantivos. “No célebre Sermão da Sexagésima, pronunciado em 1655 na capela real, em Lisboa, lembra Antônio Vieira que o pregar é em tudo comparável ao semear, “porque o semear he hua arte que tem mays de natureza que de arte; caya onde cahir.”” Com relação ao emprego das classes de palavras no texto, assinale certo ou errado. 17. (SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) Em “tem seu correlato grego” (L.2), a palavra “grego”está empregada como substantivo, da mesma forma que na seguinte opção: O grego é a língua oficial da Grécia. “No sentido etimológico da palavra, cidadão deriva da palavra civita, que, em latim, significa cidade, e que tem seu correlato grego na palavra politikos — aquele que habita na cidade.” Assinale certo ou errado a respeito das estruturas linguísticas do texto. 18 . (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) Na linha 2, o termo “só é possível” indica que “ser” está empregado como verbo, não como substantivo, sinônimo de pessoa. “As vivências do tempo e do espaço constituem dimensões fundamentais de todas as experiências humanas. O ser, de modo geral, só é possível nas dimensões reais e objetivas do espaço e do tempo.” 19. (SEPLAG-DF/PROFESSOR/17/11/2008) Em XV, as alusões a metodologias interativas estão representadas apenas pelos substantivos abstratos “experimentação” e “problematização”. “XV Trabalhar com metodologia interativa: grupos, seminários, jogos, estudo do meio, experimentação, problematização, temas geradores, projetos e monitoria.” 20 . (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) Assinale a opção em que o segundo termo é incorreto como feminino do termo antecedente. A afegão – afegoa

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B bode – cabra C frei – sóror D pavão – pavoa

Pronomes

Pronomes pessoais

21. (ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) A substituição de “ensinamos-lhes” (L.2) por ensinamos a elas preservaria tanto a correção gramatical do texto quanto as relações semânticas expressas no trecho em questão. Um homem do século XVI ou XVII ficaria espantado com as exigências de identidade civil a que nós nos submetemos com naturalidade. Assim que nossas crianças começam a falar, ensinamos-lhes seu nome, o nome de seus pais e sua idade. 22. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) Em “quem o respira” (L.1), “o” é pronome que exerce a função coesiva de retomar o termo nominal antecedente “ar” . “A propósito da poluição do ar, sabendo-se que ela afeta não apenas quem o respira, não chegam a surpreender 10 descobertas e constatações recentes.” 23. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho “fizeram-lhes um recebimento régio, mostraram conhecer seus escritos, discutiram as suas idéias, mandaram-lhes muitos presentes, papiros, crocodilos, zebras, púrpuras” (L.1-2), os pronomes grifados referem-se a “dois amigos” (L.1). “Cidade e corte, que desde muito tinham notícias dos nossos dois amigos, fizeram-lhes um recebimento régio, mostraram conhecer seus escritos, discutiram as suas idéias, mandaram-lhes muitos presentes, papiros, crocodilos, zebras, púrpuras.” 24. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho “deixa-me experimentar primeiro” (L.1), o pronome exerce a função de complemento das formas verbais “deixa” e “experimentar”. “— Mais tarde; deixa-me experimentar primeiro.” 25 . (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho “que a verdade recente viesse aposentar as que eles mesmos possuíam” (L.1-2), o termo “as” exerce a função sintática de complemento direto da forma verbal “possuíam”. “Imaginem a expectação pública e a curiosidade dos outros filósofos, embora incrédulos de que a verdade recente viesse aposentar as que eles mesmos possuíam. Entretanto, esperavam todos. Os dois hóspedes eram apontados na rua até pelas crianças.” 26. (MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) As duas ocorrências do pronome “ela” (linha 2 e 3) se referem ao mesmo antecedente: “A política de comércio exterior do Brasil” (linha1). “A política de comércio exterior do Brasil envolveu historicamente um grande debate nacional. Governo e lideranças sociais a ela vincularam as possibilidades do desenvolvimento econômico, desde as suas origens, na primeira metade do século XIX. Em três

períodos, ela foi atrelada a diferentes paradigmas de inserção internacional:” 27. (MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) Trata-se de texto subjetivo e pessoal, em que o autor se coloca de forma explícita por meio de pronomes.

Durante o período de industrialização protecionista, a administração da proteção (especialmente não-tarifária) à indústria doméstica contra a competição dos importados constituiu, junto com instrumentos de incentivo ao investimento, um dos principais mecanismos de implementação da política industrial. A partir da década de 70, políticas ativas de promoção de exportação, apoiadas em incentivos fiscais e creditícios, juntaram-se a esse elenco de instrumentos. Uma característica marcante desse conjunto de instrumentos refere-se ao fato de que sua concepção e administração eram essencialmente setoriais. Não por acaso, as instituições públicas encarregadas da gestão das políticas industrial e comercial, como o Conselho de Desenvolvimento Industrial e a CACEX, eram rigorosamente estruturadas internamente segundo clivagens setoriais e subsetoriais. Daí decorreu que as relações de interlocução e consulta entre o setor público e os agentes privados, nesse caso, exclusivamente as empresas e associações setoriais diretamente interessadas, se deram quase que exclusivamente ao longo desse eixo de articulação.

28. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) Em “Aceita-o/como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada/no espaço” (L.4), os pronomes “o” e “ele” remetem ao mesmo referente: o “limbo” (L.2). “Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra o seu poder de silêncio. Não forces o poema a desprender-se do limbo. Não colhas no chão o poema que se perdeu. Não adules o poema. Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço.” 29. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) Um pronome oblíquo o(s), colocado após uma palavra terminada em -s, não necessariamente um verbo, assume a forma -lo(s). Foi o que ocorreu em “Ei-los” (L.1). “Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.” 30. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) As duas ocorrências do pronome átono, em “Vieira a teria tomado diretamente às Escrituras, elaborando-a” (L.1-2), têm como referência o trecho “sua imagem do céu estrelado” (L.2). “A comparação entre o pregar e o semear, Vieira a teria tomado diretamente às Escrituras, elaborando-a conforme seu argumento. O mesmo já não cabe dizer de sua imagem do céu estrelado, que se ajusta a concepções correntes da época e não apenas em Portugal.” 31. (P.M. VILA VELHA-ES/TÉC ADMINISTRAÇÃO/24/02/2008) No trecho “para visitá-los semanalmente” (L.2), o pronome refere-se a “presos” (L.1).

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“Ele alega que muitos presos das penitenciárias da região são de famílias pobres da Grande São Paulo, que não dispõem de condições financeiras para visitá-los semanalmente, o que prejudica o trabalho de reeducação e de ressocialização.” 32. (P.M. VILA VELHA-ES/GESTÃO PÚBLICA/24/02/2008) No trecho “quando deixa de possuí-lo” (L.2), o pronome enclítico refere-se ao termo “um bem”. ”Meu sonho de consumo, eu sabia agora, era a liberdade. O ser humano se caracteriza, na verdade, por uma estupidez. Ele só descobre que um bem é fundamental quando deixa de possuí-lo.” Assinale certo ou errado a respeito da sintaxe do texto. 33. (SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) Em “Quando os direitos do cidadão lhe são oferecidos (...) há modificação de comportamento da sociedade o pronome “lhe” se refere a sociedade”.

Assinale certa ou errada,a respeito do uso das estruturas lingüísticas no texto. 34. (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) Em “impõem-lhes” (linha 8), o plural no verbo é exigido por “ruas” (linha 8) e o plural no pronome átono é exigido por “sinuosidades” e “asperezas” (linha 8). “Já à primeira vista o próprio traçado dos centros urbanos denuncia o esforço determinado de vencer e retificar a fantasia caprichosa da paisagem agreste: é um ato definido da vontade humana. As ruas não se deixam modelar pela sinuosidade e pelas asperezas do solo: impõem-lhes antes o acento voluntário da linha reta.” Em relação às estruturas do texto, assinale certo ou errado. 35. (SESI-SP/ANAL.PEDAGÓGICO/11/05/2008) O segmento “lhes revelam” (L.1) corresponde a revelam delas. “As pessoas, contudo, precisam estar atentas para aproveitar o que suas experiências lhes revelam, de maneira imediata ou mediante elaborações teóricas complexas.” Com base no texto, assinale certo ou errado. 36 . (T.J.ACRE/JUIZ/09/09/2007) O termo “eles” (L.2) retoma o antecedente “juizados” (L.1).

“Os juizados passaram a proporcionar ao cidadão uma justiça barata e rápida, sem necessidade de advogado, para o processamento de causas de até 60 salários mínimos. Com eles, a justiça federal abriu suas portas a uma camada da população que até então permanecia à margem do sistema judiciário.” Assinale certo ou errado acerca do texto. 37. (T.J.ACRE/JUIZ/09/09/2007) O termo “Nela” (L.2) retoma o antecedente “Nações Unidas” (L.1). “A Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, conhecida como Convenção de Palermo, de 2000, foi apontada como um avanço. Nela, 130 países signatários do documento final, entre os quais o Brasil, assumem o compromisso de definir novos conceitos sobre esse tipo de crime.” Com relação ao fragmento de texto, assinale certo ou errado. 38. (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIÁRIO/27/04/2008)As expressões “as pessoas que dominam a escrita” (L.1) e “A maioria dos leitores” (L.3) são sinônimos contextuais, razão por que, com as devidas adaptações de grafia, podem ser intercambiadas sem que haja alteração nas idéias do texto nem prejuízo à sua estrutura sintática. “Para as pessoas que dominam a escrita, que tomam a linguagem escrita como padrão e norma, é difícil imaginar que ela represente apenas uma parte da expressão oral: fonemas, palavras, frases. (...) A maioria dos leitores é atormentada pela crença de que os textos significam exatamente o que dizem; acredita que a intenção comunicativa, que é inferida, está tão dada quanto a forma verbal.” 39 .(MIN. INTEGRAÇÃO/ANAL. TÉC. ADM./28/06/2009) No desenvolvimento das relações de coesão do texto, o pronome “lhe” (L.2) retoma “homem” (L.1) e, por isso, sua substituição pelo pronome o preservaria a coerência e a correção gramatical do texto. “Não sendo condicionado por natureza, o homem é capaz de vivenciar novas experiências, de inventar artefatos que lhe possibilitem, por exemplo, voar ou explorar o mundo subaquático, quando não foi dotado por natureza para voar e permanecer sob a água.” 40 . (P.M.D.F./SOLDADO/12/06/2009). Na linha 1, o pronome de terceira pessoa em “compará-lo” e em “o de” retoma, no desenvolvimento das ideias, “O mundo” . “O mundo hoje está pior? Vamos compará-lo com o de um século atrás. Jamais houve tanta liberdade e o crescimento das democracias foi extraordinário.” 41 . (FUB/REVISOR/02/08/2009) Embora a ênfase criada pela redundância no uso dos pronomes “se” e “si”, em “um sujeito que se situa a si e ao outro” (L.1), reforce a argumentação, a opção pelo emprego de apenas um deles — como, por exemplo, um sujeito que situa a si e ao outro — preservaria a clareza, a coerência e a correção gramatical do texto. “A idiomaticidade é relativa a um sujeito empírico, um sujeito que se situa a si e ao outro em relação a um tempo e um espaço.” 42 . (MCT/FINEP/CARGOS N.SUPERIOR/ 09/08/2009) - Preservam-se a correção gramatical do texto e a coerência entre os

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argumentos ao se substituir o pronome “os” pelo correspondente lhes antes de “cerca” (L.2), escrevendo-se (...) o meio que lhes cerca. “Esse folclore — em seu sentido mais amplo — traz à luz a compreensão de determinados povos sobre o meio que os cerca, mas de maneira bastante particular.”

Pronomes de Tratamento

43 . (ICMBIO/ ANAL.AMBIENTAL/2/2/2008) Caso o texto estivesse sendo escrito no formato de uma carta, enviada por um funcionário público para o governador do estado de Santa Catarina, o pronome de tratamento a ser empregado como vocativo seria Vossa Eminência. 44 . (MCT/ASSISTENTE EM C&T/30/11/2008) O pronome de tratamento “você” (Linhas.1, 4 e 5) é empregado, na fala da entrevistada, em sentido genérico, em referência a qualquer pessoa e, não, especificamente, ao interlocutor. “ Achava que você tinha de ficar isolado com um pequeno grupo de pessoas, pensando em uma solução inovadora. Depois, percebi que a inovação está dentro de cada um de nós. De repente, me dei conta de que a forma certa de a inovação acontecer é deixar a coisa fluir. Quando todo mundo está impregnado do espírito da inovação, ela vem até você, todos os dias. Se eu abrir espaço para você dar vazão a sua paixão, a mudança acontece.”

Pronomes Demonstrativos

No desenvolvimento do texto, provoca erro gramatical ou incoerência textual, marque certo ou errado. 45. (A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008) E a substituição de “daqueles” (L.2) por “dos”. “A nossa herança cultural, desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria da comunidade.” 46. (MCT/CTI/CARGO N.SUPERIOR/16/11/2008) Em “na raiz do que se pode chamar” (L.1), a substituição de “do” por daquilo mantém a correção gramatical do texto.

“Essas perguntas estão na raiz do que se pode chamar de pauta de vanguarda do Supremo Tribunal Federal — ou seja, expressam o conteúdo das futuras polêmicas que a Corte terá de resolver.” 47. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) No trecho “alívio dos que” (L.1), a substituição de “dos” por daqueles prejudica a correção gramatical do período. “O alívio dos que, tendo a intenção de viver irregularmente na Espanha, conseguem passar pelo controle de imigração do Aeroporto Internacional de Barajas não dura muito tempo.” Assinale certa ou errada as questões a respeito das estruturas linguísticas do texto. 48.(SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) Preserva-se a correção gramatical do texto e torna-se a argumentação mais clara ao se inserir o pronome isso imediatamente antes de “têm uma realidade objetiva plena” (linha 5-6).

“Para o físico Newton e para o filósofo Leibnitz, o espaço e o tempo se produzem exclusivamente fora do homem e têm uma realidade objetiva plena.” 49. (SESA-ES/MÉDICO/10/08/2008) O pronome “Isso” (linha 2) resume a idéia de responder despreocupadamente à pergunta expressa no primeiro período do texto. “Até hoje respondíamos à questão QUANDO COMEÇA A VIDA? das mais diversas maneiras, com a despreocupação dos inconseqüentes. Isso mudou.” De acordo com as ideias e os aspectos gramaticais do texto, assinale certo ou errado. 50 .( TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) No trecho “o que não significa” (L.1), o pronome “o” refere-se ao termo “fenômeno” (L.1). “A internacionalização da economia é um fenômeno constitutivo do capitalismo, o que não significa que haja uma única maneira de lidarmos com os processos que a constituem.” 51 . (TCU/A.CONTR..EXTERNO/02/08/2008) Na linha 1 não haveria prejuízo para os sentidos do texto caso o termo “mesma” fosse deslocado para antes do substantivo “essência”, dado o caráter enfático que o termo pronominal adquire no contexto. “E esta é a essência mesma do paradigma moderno de desenvolvimento e de progresso, cujo estágio supremo de perfeição a globalização representa.” 52 . (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIÁRIO/27/04/2008)Assinale a opção em que a partícula “o” sublinhada aparece com o mesmo emprego que se apresenta no seguinte trecho do texto: “A primeira é o que queremos dizer” (L.2). “Para se fazer uma revista de divulgação científica hoje, três diretrizes devem ser observadas. A primeira é o que queremos dizer e o que temos para dizer em uma revista.” A Eles devem realizar logo o projeto do grupo. B Responda-me: o que você tem com isso? C Seu sucesso depende de o livro ser aceito. D É preciso conhecer a rotina do laboratório. E Este livro foi o que você indicou. 53 . (P.M.D.F./SOLDADO/12/06/2009). O desenvolvimento das ideias do texto permite substituir “no que” (LINHA 2) por naquilo que, sem que se prejudique a coerência textual ou se desrespeite as normas gramaticais. “Alguns só conseguem enxergar o lado feio do mundo. E, como só notícias ruins dão manchete, deleitam-se em ver confirmados seus piores enredos. Mas, no que se pode medir ou confirmar, a história é outra.” 54 . (T.R.T.17° - ES/ANAL.JUDICIÁRIO/19/04/1900) Em “padeci esta devoção ao grego” (L.4), não haveria prejuízo para o sentido e para a correção gramatical do texto, se fosse empregada a palavra desta em lugar de “esta”. “Desculpe V. Ex.ª o tremido da letra e o desgrenhado do estilo; entendê-los-á daqui a pouco. Hoje, à tardinha, acabado o jantar, enquanto esperava a hora do Cassino, estirei-me no sofá e abri um

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tomo de Plutarco. V. Ex.ª, que foi meu companheiro de estudos, há de lembrar-se que eu, desde rapaz, padeci esta devoção ao grego; devoção ou mania, que era o nome que V. Ex.ª lhe dava, e tão intensa que me ia fazendo reprovar em outras disciplinas.” 55 . (T.C.U./ANAL.CONTR.EXTER/ 11/07/2009) O pronome “isso” (L.5) exerce, na organização dos argumentos do texto, a função coesiva de retomar e resumir o fato de que as “demandas públicas da maior parte da população” (L.3) são escolhidas por meio de “formas de participação/representação” (L.4). “Para ser democrático, deve contar, a partir das relações de poder estendidas a todos os indivíduos, com um espaço político demarcado por regras e procedimentos claros, que, efetivamente, assegurem o atendimento às demandas públicas da maior parte da população, elegidas pela própria sociedade, através de suas formas de participação/representação. Para que isso ocorra, contudo, impõe-se a existência e a eficácia de instrumentos de reflexão e o debate público das questões sociais vinculadas à gestão de interesses coletivos...”

Pronomes Relativos

56 .(A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008) Assinale a opção de reescrita que preserva as relações semânticas entre os elementos da seguinte oração do texto: “cuja confiabilidade é relativa” . A) de confiabilidade relativa “Partindo da premissa de que a arte imita a vida e, por consequência, reinventa a realidade, na medida em que a vida também imita a arte, por certo que perpetuar visões e conceitos mal fundamentados (a despeito de eventuais boas intenções) também representa que o artista acaba sendo, igualmente, um difusor de informações e ideias cuja confiabilidade é relativa. “ B) para confiabilidade relativa “Partindo da premissa de que a arte imita a vida e, por consequência, reinventa a realidade, na medida em que a vida também imita a arte, por certo que perpetuar visões e conceitos mal fundamentados (a despeito de eventuais boas intenções) também representa que o artista acaba sendo, igualmente, um difusor de informações e ideias cuja confiabilidade é relativa. “ C) em que confiabilidade relativa “Partindo da premissa de que a arte imita a vida e, por consequência, reinventa a realidade, na medida em que a vida também imita a arte, por certo que perpetuar visões e conceitos mal fundamentados (a despeito de eventuais boas intenções) também representa que o artista acaba sendo, igualmente, um difusor de informações e ideias cuja confiabilidade é relativa. “ D) no qual tem relativa confiabilidade “Partindo da premissa de que a arte imita a vida e, por consequência, reinventa a realidade, na medida em que a vida também imita a arte, por certo que perpetuar visões e conceitos mal fundamentados (a despeito de eventuais boas intenções) também representa que o artista acaba sendo, igualmente, um difusor de informações e ideias cuja confiabilidade é relativa. “ E) dos quais têm confiabilidade relativa “Partindo da premissa de que a arte imita a vida e, por consequência, reinventa a realidade, na medida em que a vida também imita a arte, por certo que perpetuar visões e conceitos

mal fundamentados (a despeito de eventuais boas intenções) também representa que o artista acaba sendo, igualmente, um difusor de informações e ideias cuja confiabilidade é relativa. “ 57. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A substituição de “em que” (L.2) por ao qual mantém a correção gramatical do período e a informação original do período. “Os poluentes emitidos pelo motor de 31 automóveis, ônibus e caminhões geralmente se espalham por um raio de até 150 metros a partir do ponto em que são lançados e transformam as grandes avenidas em imensas chaminés que despejam sobre a cidade toneladas de partículas e gases tóxicos.” 58. (IBAMA/ANAL.AMBIENTAL/25/01/2009) Na linha 3, o vocábulo “cujo” estabelece relação sintático-semântica entre os termos “resultado” e “Comissão de Anistia”. “E ela veio na quarta-feira 10, no palco do Teatro Plácido de Castro, em Rio Branco, na forma de uma portaria assinada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Antes, porém, realizou-se uma sessão de julgamento da Comissão de Anistia, cujo resultado foi o reconhecimento, por unanimidade, da perseguição política sofrida por Chico Mendes no início dos anos 80 do século passado.” 59. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) A substituição do segmento “sendo que” (L.2) por nos quais mantém a correção gramatical do período. “Atualmente, o PEFC é composto por 30 membros representantes de programas nacionais de certificação florestal, sendo que 21 deles já foram submetidos a rigoroso processo de avaliação e possuem seu reconhecimento, representando uma área de 127.760.297 hectares de florestas certificadas, que produzem milhões de toneladas de madeira 13 certificadas com a marca PEFC.” 60. (M.C./CARGO N.SUPERIOR/29/11/2008) No período que constitui a assertiva V, as duas ocorrências do pronome relativo “que” exercem funções sintáticas distintas. V Nas sociedades orais, aquelas que não dispunham de

nenhum sistema de escrita, as mensagens eram recebidas no tempo e no lugar em que eram emitidas.

61. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) Nos trechos “que desde muito tinham notícias dos nossos dois amigos” (L.1) e “que a filosofia bastava ao filósofo, e que o supérfluo era um dissolvente” (L.4), os elementos gramaticais grifados exercem a mesma função sintática. “Cidade e corte, que desde muito tinham notícias dos nossos dois amigos, fizeram-lhes um recebimento régio, mostraram conhecer seus escritos, discutiram as suas idéias, mandaram-lhes muitos presentes, papiros, crocodilos, zebras, púrpuras. Eles, porém, recusaram tudo, com simplicidade, dizendo que a filosofia bastava ao filósofo, e que o supérfluo era um dissolvente.” 62. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) A substituição de “com que” (L.2) por com a qual prejudica a correção gramatical do período. “A possibilidade de utilização de um ou de outro combustível, conforme sua necessidade e seu desejo, dá ao consumidor uma liberdade de escolha com que ele não contava em experiências anteriores de uso do álcool como combustível automotivo.”

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63.(PREF.MUNIC.TERES./AGENTE FISCAL/18/05/2008) A substituição do termo “cujos” (L.2) por dos quais prejudica a correção gramatical do período. “Os ganhos de eficiência da indústria brasileira têm uma característica nova: seus benefícios estão sendo partilhados entre as empresas e os trabalhadores, cujos aumentos salariais, portanto, não pressionam os preços.” 64. (P.M. VILA VELHA-ES/TÉC ADMINISTRAÇÃO/24/02/2008) A correção gramatical do texto seria mantida se o pronome “que”, em “que me escapavam” (L.2), fosse substituído por quê. “Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, temia que me abordasse para conversar sobre o filho.” 65. (P.M. VILA VELHA-ES/GESTÃO PÚBLICA/24/02/2008) A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidas se o trecho “o que levou à redução da quantidade de água” (L.2) fosse substituído por a qual levou à redução da quantidade de água. “Calcula-se, ainda, que 30% das maiores bacias hidrográficas perderam mais da metade da cobertura vegetal original, o que levou à redução da quantidade de água.“ Com relação ao emprego das classes de palavras no texto, assinale certo ou errado. 66 .(SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) O pronome relativo “onde” foi empregado como uma referência a local, como exige a norma padrão, em “onde os que eram chamados se organizavam para, de comum acordo, deliberar sobre decisões” (linha 10-11). “ágora (praça pública onde os que eram chamados se organizavam para, de comum acordo, deliberar sobre decisões).” 67. (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se deslocar o pronome átono, em “se deixam” (L.1), para depois do verbo, escrevendo: deixam-se. “. As ruas não se deixam modelar pela sinuosidade e pelas asperezas do solo: impõem-lhes antes o acento voluntário da linha reta.” Marque certo ou errado a respeito das relações de coesão no desenvolvimento das ideias do texto. 68. (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) O pronome relativo “cujo” (L.3) mostra que o “impacto” (L.3) que “poderia reduzir ou reforçar as desigualdades” (L. 3-4) é o das “pesquisas” (L.5). “Entraram em cena, então, duas variáveis, as redes sociais e o espaço urbano, que ajudaram no entendimento dos mecanismos que associam processos macro e estruturas com ações micro, ligadas ao indivíduo e ao comportamento familiar, cujo impacto poderia reduzir ou reforçar as desigualdades. Mesmo a religião e o lazer entraram no escopo das pesquisas.” 69. (SEBRAE/TRAINEE/09/03/2008) Preservam-se a correção gramatical e a coerência entre as orações do texto ao se substituir “em que” (L.1) por onde.

“Breno é o retrato das oportunidades para jovens numa empresa em que mais da metade dos funcionários têm menos de 35 anos.” 70. (SEGER-ES/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/1/2/2008 ) Os segmentos “cujo avanço permanente” (L.1) e “cuja função” (L.3) equivalem, no texto, respectivamente, a o avanço permanente da área de tecnologia e a função do farmacoeconomista. “Muitas dessas ocupações estão ligadas à área de tecnologia, cujo avanço permanente cria novas demandas por gente mais especializada. (...) ... diagnosticando profissionais que faltam às empresas; e o farmacoeconomista, cuja função é analisar a viabilidade econômica de um remédio, incluindo-se a demanda existente e a relação custo-benefício. 71. (SEPLAG-DF/PROFESSOR/17/11/2008) A sugestão V poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma: Dar liberdade aos alunos, onde eles possam escolher o dia de avaliação. “V Dar liberdade ao aluno para escolher o momento para ser avaliado” 72. (SERPRO/ANALISTA/07/12/2008) Preservam-se as relações semânticas e a correção gramatical do texto bem como tornam-se mais claras as relações entre as palavras “tecnologia” (L.1) e “espaço” (L2), ao se substituir o pronome “cujo” por de que o. “Na esteira da leitura do mundo pela palavra, vemos emergir uma tecnologia de linguagem cujo espaço de apreensão de sentido não é apenas composto por palavras, mas, junto com elas, encontramos sons, gráficos e diagramas, todos lançados sobre uma mesma superfície perceptual, amalgamados uns com os outros, formando um todo significativo e de onde sentidos são complexamente disponibilizados aos navegantes do oceano digital.” No texto, seria incorreto substituir 73. (SESI-SP/ANAL.PEDAGÓGICO/11/05/2008) “de que” (L.1) por segundo o qual. “O diagnóstico de que temos dificuldades para levar a pesquisa acadêmica ao setor industrial não é novo. 74. (STJ/ANALISTA ADM./28/09/2008) Mantém-se a correção gramatical do texto e respeitam-se suas relações argumentativas ao se substituir “em que” (L.1) por onde. “Em um artigo publicado em 2000, em que fez muito sucesso na Internet, Cristovam Buarque desenhava um idílico mundo futuro, liberto das soberanias nacionais, em que tudo seria de todos.” De acordo com o texto, assinale certo ou errado com relação aos seus aspectos linguístico-gramaticais. 75. (TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) Na linha 1, o pronome relativo “onde” se refere ao adjunto adverbial “numa cidade”. “Tivera uma peleteria numa cidade onde fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro. Claro que foi à falência, mas suas freguesas nunca foram tão bonitas, embora tão poucas.”

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De acordo com o texto, relativamente às suas estruturas linguísticas, assinale certo ou errado. 76.( TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) No trecho “Um dia ele me disse que era uma pena” (L.1), o pronome “que” exerce a função sintática de sujeito da oração. “Um dia ele me disse que era uma pena que os homens tivessem de ser julgados como cavalos de corrida, pelo seu retrospecto.” Em relação às idéias e às estruturas lingüísticas do texto, marque certo ou errado. 77. (TCE-AC/A.CONTR..EXTERNO/25/05/2008) Na oração “em que o acaso nos inflige duas ou três primas de Sapucaia” (linha1-2), a substituição de “em que” por onde manteria o sentido original e a correção gramatical do texto. “Há umas ocasiões oportunas e fugitivas, em que o acaso nos inflige duas ou três primas de Sapucaia; outras vezes, ao contrário, as primas de Sapucaia são antes um benefício do que um infortúnio.” Em relação às estruturas lingüísticas do texto, marque certo ou errado. 78. (TCE-AC/A.CONTR..EXTERNO/25/05/2008)O pronome “qual” (L.2) se refere a “porta” (L.2). . “Rigorosamente, todas estas notícias são desnecessárias para a compreensão da minha aventura; mas é um modo de ir dizendo alguma coisa, antes de entrar em matéria, para a qual não acho porta grande nem pequena; o melhor é afrouxar a rédea à pena, e ela que vá andando, até achar entrada. “ Marque certo ou errado em relação às idéias e a aspectos gramaticais do texto acima. 79. (TCE-AC/A.CONTR..EXTERNO/25/05/2008) Em ‘o conjunto de regras segundo as quais se distingue o verdadeiro do falso’ (L.1), a correção gramatical do texto seria mantida se o trecho ‘as quais’ fosse substituído por ao que. ““o conjunto de regras segundo as quais se distingue o verdadeiro do falso e se atribui ao que é verdadeiro efeitos específicos de poder”;...” 80. (TCU/A.CONTR..EXTERNO/02/08/2008) Mantêm-se a correção gramatical e a coerência do texto caso o trecho “cujo estágio supremo de perfeição a globalização representa” (L.1-2) seja assim reescrito: do qual estágio supremo de perfeição é representado pela globalização. “E esta é a essência mesma do paradigma moderno de desenvolvimento e de progresso, cujo estágio supremo de perfeição a globalização representa.” Em relação ao texto, Marque certo ou errado 81. (T.J.ACRE/JUIZ/09/09/2007) O termo “o qual” (L.2) pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituído por cujo. “As solicitações dos países são, muitas vezes, incompletas, desorganizadas e refletem a falta de conhecimento em relação à

legislação e à jurisprudência do país para o qual está sendo feita a requisição.” 82. (T.J.ACRE/JUIZ/09/09/2007) Mantém-se a correção gramatical do período com a substituição de “os quais” (L.1) por cujos ou os que. “Nela, 130 países signatários do documento final, entre os quais o Brasil, assumem o compromisso de definir novos conceitos sobre esse tipo de crime.” 83. (T.J.ACRE/JUIZ/09/09/2007) Em relação ao texto acima, julgue o item que se segue. IV Na linha 2, o termo ‘as quais’ retoma o antecedente “medidas”. “Os participantes da reunião decidiram ainda, por consenso, recomendar ao Congresso Nacional que não adote medidas com base na comoção social, “as quais, a pretexto de combate à violência ou à escalada da criminalidade, possam redundar num Estado policial”, no dizer do presidente nacional da OAB.” A respeito das estruturas lingüísticas do texto 84. (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIÁRIO/27/04/2008). O pronome relativo “que” (L.3) refere-se a “o escritor” (L.2). “ Embora ocupe lugar central e mais ou menos indisputado na história da literatura produzida no Brasil, o escritor e sua obra ainda hoje guardam algo do caráter excêntrico, inclassificável e surpreendente que assombrou seus primeiros críticos.” Marque certo ou errado no item correspondente à proposta de substituição para o texto que provoca erro ou incoerência textual. 85. (T.R.E.-GO/ANALISTA ADM./01/02/2008) seus em lugar de “cujos” (L.1) “Foi uma luta travada com enorme êxito e cujos resultados positivos vão ser indispensáveis para criar um conhecimento emancipatório pós-moderno.” 86. (T.R.T. 1°REGIÃO/ANAL.JUDICIÁRIO/08/06/2008) A respeito do emprego dos pronomes relativos, assinale a opção correta. A É correto colocar artigo após o pronome relativo cujo (cujo o mapa, por exemplo). B O relativo cujo expressa lugar, motivo pelo qual aparece no texto ligado ao substantivo mapa na expressão “cujo mapa” (L.1). “Da mina, cujo mapa” C O pronome cujo é invariável, ou seja, não apresenta flexões de gênero e número. D O pronome relativo quem, assim como o relativo que, tanto pode referir-se a pessoas quanto a coisas em geral. E O pronome relativo que admite ser substituído por o qual e suas flexões de gênero e número . 87. (T.R.T. 5°REGIÃO/CARGOS N.SUPERIOR/23/11/2008 ) Na linha 2, a função desempenhada por “qual”, retomando “relação”, corresponde à função do pronome que; por isso, preservam-se a correção gramatical e a coerência do texto ao se substituir “na qual” por em que.

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“O preconceito apresenta-se como construção enviesada do outro (nesse caso, outro ser humano, grupo ou sociedade), não baseada em princípios reais, mas na configuração de uma relação na qual sujeito e objeto dessa relação estão dissociados e as determinações do sujeito frente ao objeto dessa relação são autoritárias,...” 88. (ANTAQ/ANAL.ARQUIVO/05/04/2009) No desenvolvimento da textualidade, a substituição do trecho “em que vivemos” (L.1) por no qual vivemos ou por onde vivemos não acarreta prejuízo para a coerência nem para a correção gramatical do texto. “No mundo moderno em que vivemos, é certamente difícil reconstituir as sensações, as impressões que tiveram os primeiros homens em contato com a natureza.” 89. (ANTAQ/ANAL.ARQUIVO/05/04/2009) Na organização das ideias no texto, o pronome “que” (linha 9) retoma “nosso conhecimento das coisas” (L.2). “Tempo, espaço e matéria são, pois, ideias que penetram o nosso conhecimento das coisas, desde o mais primitivo, e que evoluíram por meio das especulações filosóficas até as modernas investigações científicas, que as integraram em um nível mais profundo de síntese, uma unificação que levou milênios para ser atingida.” 90. (ANTAQ/ANAL.ARQUIVO/05/04/2009) Por se referir a “um nível mais profundo de síntese” (L.3), a expressão “uma unificação que” (L.31) pode ser substituída por o que, sem prejudicar a argumentação ou a correção gramatical do texto. “Tempo, espaço e matéria são, pois, ideias que penetram o nosso conhecimento das coisas, desde o mais primitivo, e que evoluíram por meio das especulações filosóficas até as modernas investigações científicas, que as integraram em um nível mais profundo de síntese, uma unificação que levou milênios para ser atingida.” 91. (P.M.D.F./SOLDADO/12/06/2009). No que diz respeito às relações de coesão textual, é correto afirmar que o conectivo “que” (L.1) substitui a expressão “direitos e valores” (L.1). ” Mas, também em relação a esses direitos e valores, é preciso ter em conta que todos são iguais, devendo merecer a mesma proteção.” Marque certo ou errado acerca das estruturas linguísticas do texto. 92. (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) No trecho “Não é preciso percorrer vários colégios ou diferentes cidades para diagnosticar a existência de fatores que justificam o temor” (L.1-2), o pronome sublinhado tem como antecedente o termo “existência”. “Não é preciso percorrer vários colégios ou diferentes cidades para diagnosticar a existência de fatores que justificam o temor.” 93. (T.S.T./ANAL.JUDICIÁRIO/17/02/2008) Devido às relações de sentido entre as palavras do texto é correta a substituição do pronome “cuja” (L. 2) pela preposição de para expressar noção de posse entre “avanço tecnológico” (LINHA 2) e “projeção futura” (LINHA 2).

““Um cenário polêmico é embasado no desencadeamento de um estrondoso processo de exclusão, diretamente proporcional ao avanço tecnológico, cuja projeção futura indica que a automação do trabalho exigirá cada vez menos trabalhadores implicados tanto na produção propriamente dita quanto no controle da produção.” 94. (T.C.U./ANAL.CONTR.EXTER/ 11/07/2009) Nas relações de coesão que se estabelecem no texto, o pronome “que” (L.2) retoma a expressão “exercício do poder” (L.2). “O exercício do poder ocorre mediante múltiplas dinâmicas, formadas por condutas de autoridade, de domínio, de comando, de liderança, de vigilância e de controle de uma pessoa sobre outra, que se comporta com dependência, subordinação, resistência ou rebeldia.” 95. (IPOJUCA/CARGOS N.SUPERIOR/ 12/07/2009) O desenvolvimento das ideias no texto permite que se omita o pronome “que” (L.1), sem prejudicar a correção gramatical ou a coerência do texto. “conquistas tecnológicas alcançadas no século XX, que avançam cada vez com maior rapidez e precisão, contribuíram para acelerar esses processos de integração.” 96. (FUB/REVISOR/02/08/2009) A função que o pronome relativo exerce em “cujas condições” (L.2) poderia ser também exercida pelo pronome que precedido da preposição de: de que as condições. “Por outro lado, uma língua é menos do que podem prever as regras de um dado modelo gramatical: haverá enunciados cujas condições específicas de formação, pelo menos parcialmente, desautorizam as regras.” Marque certo ou errado a respeito das relações gramaticais usadas na organização do texto. 97. (MCT/FINEP/CARGOS N.SUPERIOR/ 09/08/2009) Apesar da conveniência, para o estilo, de evitar o excesso de ocorrências do pronome que, seriam desrespeitadas as regras gramaticais e, por consequência, provocada incoerência textual ao se substituir “a que” (L.2) por para o qual. “Esse quadro muda quando se desenvolve uma produção para a troca, em que cada um passa a produzir aquilo a que está mais capacitado.”

Pronomes em Geral

98. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) O emprego do pronome na primeira pessoa do plural — “nossas” (L.1) — faz que o trecho em que ele ocorre se refira a todos os brasileiros. “O reconhecimento do programa brasileiro significa que as nossas florestas atendem às práticas internacionais de manejo sustentável, são socialmente justas, economicamente viáveis e ambientalmente corretas, o que facilita o aumento das exportações das empresas brasileiras, devido à queda de barreiras técnicas.” Assinale certo ou errado. 99. (SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) A oração “10% da população determinava os destinos de toda a cidade” (L.1-2) teria o mesmo sentido caso o termo sublinhado — o artigo “a” — fosse eliminado.

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“Nessa concepção, surge a democracia grega, onde somente 10% da população determinava os destinos de toda a cidade (eram excluídos os escravos, as mulheres e os artesãos).” 100. (SESA-ES/MÉDICO/10/08/2008) O desenvolvimento das idéias do texto mostra que o pronome “suas” (L.3) estabelece relação com o início do texto, por associar “dependências” (L.4) a “pesquisas” (L.1). “As pesquisas com células-tronco embrionárias, que apontam para imensos recursos terapêuticos, exigem um mínimo acordo sobre o momento inicial da vida humana. (...) Mas a vida humana, como precisar o seu primeiro momento? As variadas respostas indicam suas dependências dos pontos de vista adotados. “Não há consenso.” Quanto à estrutura do texto, assinale certo ou errado. 101. (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) Os termos “que” (LINHA 1), “Esse” (L.3) e “Eles” (L.5) são pronomes. “A crise, que tem levado muitos negócios à bancarrota, provocou efeito oposto para o McDonald’s, a maior rede de fast-food do mundo.” “Esse ritmo de crescimento é 60% mais veloz que o registrado no mesmo período de 2008, justamente antes da crise.” (...) “Eles dizem que os brasileiros já começaram a trocar o restaurante pelo fast-food.” 102. (T.C.ACRE/ANAL.CONT.EXTER./ 26/04/2008) Considerando as relações de coesão textual, assinale a opção correta a respeito do uso de pronomes no texto. A O desenvolvimento do texto permite que o pronome “se” em “se repelem” (LINHA 1) seja retirado e fique apenas subentendido. “As sociedades humanas são complexas e os seus membros se atraem ou se repelem em função de sua pertinência.” B O uso do pronome em “se construir” (LINHA 2) e “entender-se” (LINHA 2) mostra que deve ser usado o pronome também em “pertencer” (LINHA 3): pertencer-se. “As sociedades humanas são complexas e os seus membros se atraem ou se repelem em função de sua pertinência. Não existe o homem só, mesmo quando solitário. Para se construir e entender-se, o homem precisa pertencer.” C Na linha 4, preservam-se a coerência dos argumentos e a correção gramatical do texto ao se deslocar o pronome “as” para depois do verbo “fazem” do seguinte modo: fazem as mover-se. “Essa pertinência vai desde a linguagem, passa pelos grupos e classes sociais e invade as culturas, os saberes e, até mesmo, as idiossincrasias. As sociedades não são essencialmente harmônicas. Elas sempre se estão transformando a partir dos conflitos e das contradições que as fazem mover-se e transformar-se.” D A forma verbal “traduzem” (L.2) está flexionada no plural porque o sujeito da oração, o pronome “que” (L.1) retoma a expressão no plural “leis ou códigos” (L.1). “Não mais direitos que apenas se cristalizam em leis ou códigos, mas que se constituem a partir de conflitos, que traduzem as transformações e os avanços históricos da humanidade.” E Em “entendê-los” (L.3), o pronome substitui o vocábulo “conflitos” (L.2). “Não mais direitos que apenas se cristalizam em leis ou códigos, mas que se constituem a partir de conflitos, que traduzem as transformações e os avanços históricos da humanidade. Não se

pode mais entendê-los como fruto de uma sociedade abstrata, mas como a expressão coativa de tensões e contradições engendradas pelos embates de interesses e projetos de grupos sociais.” Assinale certa ou errada a respeito da associação entre as estruturas linguísticas e os argumentos do texto. 103. (T.C.ACRE/ANAL.CONT.EXTER./ 26/04/2008) A retirada do pronome possessivo do termo “de seus produtos” (L.2) alteraria as relações semânticas do texto e, por isso, provocaria incoerência entre os argumentos. “Obcecados por conveniência, velocidade e modismos, somos presas fáceis para marcas que promovem a obsolescência prematura de seus produtos.” Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, assinale certo ou errado. 104. (T.R.E.-MA/ANAL.JUDICIÁRIO/21/06/2009) Na expressão “seu maior objetivo” (L.1), o pronome refere-se a “ministro do trabalho, Carlos Lupi” (L.1). “Fruto de um longo debate, seu maior objetivo, segundo o ministro do trabalho, Carlos Lupi, era: “Proporcionar a milhões de jovens estudantes brasileiros os instrumentos que facilitem sua passagem do ambiente escolar para o mundo do trabalho”.

Colocação Pronominal

Marque certo ou errado na opção que justifica corretamente o uso de estruturas linguísticas no texto. 105 .(A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008) A colocação do pronome átono antes do verbo, em “se transmite” (L.1), é obrigatória devido à presença do pronome relativo “que” no início da oração subordinada. “...Não menos temeroso é o conhecimento que se transmite por gerações por meio da arte. Partindo da premissa de que a arte imita a vida e, por consequência, ...” 106. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) Considerando-se que a mesóclise é desaconselhável em expedientes oficiais, é preferível iniciar período com a construção “Lhe enviaremos mais informações oportunamente” a iniciá-lo com a construção “Enviar-lheemos mais informações oportunamente”. 107. (HEMOBRÁS/CARGOS N.SUPERIOR/13/12/2008) Em “vêm-se” (L.1), a substituição do hífen por espaço provoca erro gramatical, por deixar o pronome átono sem apoio sintático. “A preocupação é pertinente porque em todo o mundo graves problemas vêm-se instalando e demandando dos governos novos mecanismos de avaliação para a incorporação tecnológica na assistência médico-hospitalar de alta complexidade e de alto custo em geral.” 108.. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho “divulgá-la-ei como a maior riqueza” (L.1), a colocação do pronome antes da forma verbal ou depois dela são opções que manteriam a correção gramatical do trecho. “Quando a minha doutrina estiver completa, divulgá-la-ei como a maior riqueza que os homens jamais poderão receber de um homem.”

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PRODUZINDO RESULTADOS POSITIVOS.

109.. (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se deslocar o pronome átono, em “se deixam” (L.1), para depois do verbo, escrevendo: deixam-se. “. As ruas não se deixam modelar pela sinuosidade e pelas asperezas do solo: impõem-lhes antes o acento voluntário da linha reta.” 110. (STF/ANALISTA ADM./06/07/2008) A função sintática exercida por “a mim mesmo”, em “Tratarei a mim mesmo” (L.3) corresponde a me e, por essa razão, também seria gramaticalmente correta a seguinte redação: Tratarei-me. “Aliás, o que está em discussão não é tanto o que os causou, mas como resolvê-los: se eu puder solucioná-los com um remédio ou uma cirurgia, não preciso responsabilizar-me, a fundo, por eles. Tratarei a mim mesmo como um objeto.” 111. (STJ/ANALISTA ADM./28/09/2008) Reforça-se a idéia de possibilidade, coerente com a argumentação desenvolvida no texto, e mantém-se sua correção gramatical, ao se utilizar, em lugar de “Pode-se dizer” (L.1), o tempo verbal de futuro do pretérito, da seguinte forma: Poderia-se dizer. “Pode-se dizer, no que concerne à complexidade, que há um pólo empírico e um pólo lógico e que a complexidade aparece quando há simultaneamente dificuldades empíricas e dificuldades lógicas.” Assinale certa ou errada. 112.( TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) De acordo com o texto, relativamente às suas estruturas lingüísticas. No trecho “se ela não parava de brigar” (L.2), o pronome “se” está anteposto ao sujeito devido à presença do advérbio de negação. “Às vezes, eles discutiam na hora do jantar; na verdade, minha mãe brigava com ele, que ficava calado; se ela não parava de brigar, ele se levantava da mesa e saía para a rua.” 113.( TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) Com base no texto, no tocante a suas ideias e estruturas lingüísticas. O trecho “Ela não o viu ficar paralítico” (L.1) admite, sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido original do texto, a seguinte reescrita: Ela não viu ficá-lo paralítico. “Ela não o viu ficar paralítico, nem teve de suportar a tristeza incomensurável do olhar dele pensando nas sirigaitas.” 114. (T.R.E.-GO/ANALISTA ADM./01/02/2008) Preserva-se a correção gramatical e a coerência das ideias do texto ao se deslocar o pronome átono em “inquietávamo-nos” (lL.2) para antes do verbo, escrevendo nos inquietava. “Por muitos anos, pensávamos compreender o que era interpretado, o que era uma interpretação; inquietávamo-nos, eventualmente, a propósito de uma dificuldade em particular, ocorrida no trabalho de interpretação.” 115. (T.R.E.-GO/ANALISTA ADM./01/02/2008) Para que o trecho de documento acima atenda às normas de redação de documentos oficiais, é necessário que se retire o pronome átono de “dever-se-ão” (L.1), grafando-se deverão.

Art. 1.º Os pedidos dever-se-ão ser requeridos nos exatos termos dos partidos.

116 .(MIN. INTEGRAÇÃO/ANAL. TÉC. ADM./28/06/2009) A substituição de “poder-se-ia dizer” (LINHA 4) pela forma menos formal poderia se dizer preservaria a correção gramatical do texto, desde que fosse respeitada a obrigatoriedade de não se usar hífen, para se reconhecer que o pronome se está antes do verbo dizer, e não depois do verbo poderia. “Atualizando um pouco a distinção, poder se-ia dizer que é como se os animais viessem com um software instalado, de fábrica, o qual os condiciona e limita durante toda a existência.” 117. (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) Marque certo ou errado sobre os aspectos gramaticais do texto. Na oração “E não se trata de pouca gente” (L.1), mantém-se a correção gramatical caso a ênclise seja empregada. “E não se trata de pouca gente. Estudo de 2007 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica estima que 63 milhões de pessoas a partir de 18 anos têm peso acima do normal.” 118. (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) Assinale a opção em que a frase apresentada está correta quanto à colocação pronominal, conforme o padrão escrito da língua portuguesa. A Não procure-me amanhã, estarei muito ocupado. B Quando ligarem-me, diga que não estou. C Me chame ao terminar a tarefa que começou D Aqui ela trabalha muito, porque se busca a excelência. 119. (T.S.T./ANAL.JUDICIÁRIO/17/02/2008) Mantém-se a noção de voz passiva, assim como a correção gramatical, ao se substituir “seria caracterizada” (L.1-2) por caracterizaria-se. ”Baseando-se unicamente nessa perspectiva, pode-se supor que a sociedade tecnológica seria caracterizada 10 por um contexto no qual o trabalho passaria a ser uma necessidade exclusiva da classe trabalhadora.”

Artigo – Adjetivo – Numeral – Substantivo

1 E 25 E 49 C 73 E 97 E

2 C 26 C 50 E 74 C 98 C 3 C 27 E 51 E 75 E 99 E

4 C 28 E 52 C 76 E 100 E

5 E 29 C 53 C 77 E 101 E

6 C 30 E 54 C 78 E 102 A

7 E 31 C 55 E 79 E 103 E

8 E 32 C 56 A 80 E 104 E

9 E 33 E 57 E 81 E 105 C 10 E 34 E 58 E 82 E 106 E

11 C 35 E 59 E 83 C 107 E

12 E 36 C 60 C 84 E 108 E

13 E 37 E 61 E 85 C 109 E

14 E 38 E 62 E 86 E 110 C

15 C 39 E 53 C 87 C 111 E

16 C 40 C 64 E 88 C 112 E 17 C 41 C 65 E 89 E 113 E

18 E 42 E 66 C 90 E 114 E

19 E 43 E 67 E 91 E 115 C

20 B 44 C 68 E 92 E 116 C

21 C 45 C 69 C 93 E 117 E

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PRODUZINDO RESULTADOS POSITIVOS.

22 C 46 C 70 C 94 E 118 C

23 C 47 E 71 E 95 E 119 E

24 E 48 E 72 E 96 E

Gabarito das Provas do CESPE de Nível Superior 2008-2009

Advérbios e Palavras Denotativas

1. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009).No segundo parágrafo, o advérbio “outrossim”, frequente em expedientes oficiais, está empregado de forma redundante por estar antecedido do advérbio “também”.

2. (HEMOBRÁS/CARGOS N.SUPERIOR/13/12/2008) O desenvolvimento da argumentação do texto permite subentender que a oração iniciada por “Também” (L.3) dá continuidade à idéia do que “vem sendo publicamente proposto” (L.1). “No que tange à pesquisa, vem sendo publicamente proposto que uma política de ciências, tecnologia e inovação em saúde deva ter como pressupostos essenciais a busca da eqüidade e a observância de rigorosos princípios bioéticos na pesquisa e na experimentação em geral. Também que essa política se estruture principalmente no compromisso do ganho social em todas suas vertentes — saúde, indústria, comércio e cultura científica —, na extensão do conhecimento e na abrangência de todos que se envolvem com a pesquisa em saúde. “ 3.(SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) Com relação ao emprego das classes de palavras no texto, assinale certo ou errado. Nas orações “A mídia confunde muito o direito do Cidadão com o direito do Consumidor” (L.1) e “poucos têm muito” (L.4), a palavra “muito” tem o mesmo valor adverbial.

“A mídia confunde muito o direito do Cidadão com o direito do Consumidor, por isso questiono o aspecto ideológico dessa confusão.

(...)

“Um dos grandes problemas no Brasil, além da impunidade e da corrupção endêmicas, é a má distribuição de renda, situação em que muitos têm pouco e poucos têm muito.”

4. (SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) Marque certo ou errado a respeito da sintaxe do texto. Na oração “É do direito

de acesso que o povo brasileiro necessita” (L.1), a expressão “é(...) que” serve para enfatizar aquilo de que o povo brasileiro necessita. “É do direito de acesso que o povo brasileiro necessita e não de leis que garantam a uma minoria (elite brasileira) suas grandes e ricas propriedades.” 5. (SEBRAE/TRAINEE/09/03/2008) O advérbio “aqui” (L.1) tem como referência o espaço textual, mais especificamente, seus dois últimos parágrafos. “Apresentamos aqui algumas das caras que representam duas das melhores empresas para trabalhar no Brasil. Suas histórias ilustram como funcionam, na prática, as políticas de desenvolvimento de talentos, de reconhecimento e recompensa das empresas (...) Breno é o retrato das oportunidades para jovens numa empresa em que mais da metade dos funcionários têm menos de 35 anos. Como era de se esperar, um ambiente assim é bastante descontraído. Em sua mesa de trabalho, Breno exibe o ingresso de uma banda que acompanhava o cantor jamaicano Bob Marley. Assim como o banco em que trabalha, Hugo se tornou mais ligado às questões ambientais com o passar dos anos. Hoje o banco considera que parte de sua missão é incluir a sustentabilidade nos negócios. “O Hugo é uma das pessoas que melhor encarnam esse espírito aqui dentro”, diz a diretora de RH do banco. 6. (SEBRAE/TRAINEE/09/03/2008) Mantêm-se a correção gramatical e as relações semânticas responsáveis pela coerência textual caso se desloque, na linha 3, o advérbio “consensualmente” para antes de “estabelecem”. “Nessa acepção, razão e verdade deixam de ser valores absolutos para se transformarem em valores temporariamente válidos, de acordo com o veredicto dos atores envolvidos na situação, os quais estabelecem consensualmente o processo pelo qual a verdade e a razão podem ser conquistadas em um contexto dado.” 7. (SEBRAE/TRAINEE/09/03/2008) A partir do advérbio “ainda” (L.3), o texto permite inferir que “realidades sociais” (L.3) são sempre institucionalizadas. “A razão comunicativa e a nova concepção de verdade que dela decorre não são, por isso mesmo, encaradas como uma utopia que aguarde indefinidamente sua concretização social, mas como realidades sociais que, apesar de ainda esparsamente institucionalizadas, já fazem parte do nosso cotidiano nos mais diferentes níveis.” 8. (STF/ANALISTA ADM./06/07/2008) A expressão “por outro lado” (L.3) explicita a caracterização do segundo dos “dois momentos importantes” (L.1). “Em virtude disso, dessa discussão sobre a filosofia e o social surgem dois momentos importantes: o primeiro é pensar uma comunidade autoreflexiva e confrontar-se, assim, com as novas formas de ideologia. Mas, por outro lado, a filosofia precisa da sensibilidade para o diferente, senão repetirá apenas as formas do idêntico e, assim, fechará as possibilidades do novo, do espontâneo e do autêntico na história.” 9. (INMETRO/CARGOS N.SUPERIOR/ 05/07/2009) Por meio do advérbio “Realmente” (L.2), o autor do texto exprime concordância com o enunciado de Pitágoras citado no primeiro parágrafo.

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PRODUZINDO RESULTADOS POSITIVOS.

“Consultado por um discípulo sobre as forças dominantes dos destinos dos homens, o grande sábio Pitágoras respondeu: “Os números governam o mundo!”. Realmente. O pensamento mais simples não pode ser formulado sem nele se envolver, sob múltiplos aspectos, o conceito fundamental do número.”

Advérbios e Palavras Denotativas / Estrutura e Formação das Palavras

1 C 4 C 7 E

2 C 5 C 8 E

3 C 6 C 9 C

Vozes Verbais

37. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A substituição da locução verbal “foi apresentada” (L.1-2) por apresentou-se prejudica a correção gramatical do período. “Nos quase 500 anos que durou o processo de plena ocupação e integração do espaço nacional, foi apresentada sempre a construção de uma rede unificada de transportes como a única forma de assegurar a integridade do território.” 38. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) A substituição da expressão “é composto” (L.1) por compõem-se mantém a correção gramatical do período. “Atualmente, o PEFC é composto por 30 membros representantes de programas nacionais de certificação florestal, sendo que 21 deles já foram submetidos a rigoroso processo de avaliação e possuem seu reconhecimento, representando uma área de 127.760.297 hectares de florestas certificadas, que produzem milhões de toneladas de madeira 13 certificadas com a marca PEFC.” 39. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) A substituição de “foi editado” (L.1) por editou-se mantém a correção gramatical do período. “Em dezembro de 2004, foi editado o Decreto n.º 5.296, que regulamenta a Lei n.º 10.048/2000 — que dispõe sobre a prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo. “ 40. (M.T.E./ADMINISTRADOR/21/12/2008) A utilização do verbo na forma reflexiva em “se empregar” (L.1) enfatiza, nesse contexto, o sentido de que os trabalhadores têm liberdade de optar por trabalhar em empresas terceirizadas ou não. “Para eles, a perda dos direitos já é um fato consumado e, se forem obrigados a se empregar nas terceirizadas, possivelmente sofrerão, além disso, acentuada perda de salário direto.” 41. (PREF.MUNIC.TERES./AGENTE FISCAL/18/05/2008) A substituição de “deve se manter” (L.2) por deve ser mantida preserva a correção gramatical do período. “E, no ano passado, cresceu a um ritmo mais intenso do que nos anos anteriores, com ganhos salariais para os 13 trabalhadores. Dados recentes indicam que essa tendência deve se manter.“

42. (SESA-ES/MÉDICO/10/08/2008) Preservam-se a coerência e a correção gramatical do texto ao se substituir “encontram-se” (L.) por outra forma de voz passiva gramatical, tal como foi encontrado. “Na lista datada do meio do século XIX a.C., encontram-se produtos farmacêuticos como mel, resinas e alguns metais 10 conhecidos como antibióticos para o tratamento de feridas.” 43. (SESI-SP/ANAL.PEDAGÓGICO/11/05/2008) No texto, seria incorreto substituir “Foi divulgado” (L1) por Divulgaram-se. “Foi divulgado um novo ranque de países segundo seu desempenho na inovação científica” 44. (T.J.ACRE/JUIZ/09/09/2007) Em relação ao texto acima, marque certo ou errado. A substituição de “a adoção de” (L.3) por que sejam adotadas ou por que se adotem mantém a correção gramatical e as informações originais do período. “Ouvinte atenta dos relatos dos trabalhadores sobre ameaças sofridas por parte de fazendeiros e sobre a situação degradante de sobrevivência a que são submetidos, a entidade apura os fatos e leva as denúncias aos órgãos competentes do Estado para a adoção de medidas.” 45. (T.J.ACRE/JUIZ/09/09/2007) Com base no texto , marque certa ou errada. Na linha 2, a transformação de “consagra-se” e “afirma-se” em é consagrada e em é afirmada, respectivamente, mantém a correção gramatical do período. “A trajetória entre esse difícil começo e os dias atuais tem um marco importante, que é a Constituição Federal de 1988. Com ela, consagra-se a democracia no país, e afirma-se de vez a independência da magistratura.” 46. (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIÁRIO/27/04/2008) Com relação ao fragmento de texto acima, assinale certo ou errado. A correção gramatical do texto seria preservada caso o paralelismo de gênero e número estabelecido entre “é atormentada” (L.1) e “acredita” (L.2) fosse substituído por são atormentados e acreditam. “A maioria dos leitores é atormentada pela crença de que os textos significam exatamente o que dizem; acredita que a intenção comunicativa, que é inferida, está tão dada quanto a forma verbal.” 47. (T.R.E.-GO/ANALISTA ADM./01/02/2008) Assinale certo ou errado a respeito das estruturas lingüísticas do texto. A expressão, na voz passiva, “são vistas pela sociedade” (L.1) corresponde à voz ativa a sociedade vê-nas, que a pode substituir sem prejudicar a correção e a coerência do texto. “Censurar, proibir e reprimir são atitudes antipáticas, porque geralmente são vistas pela sociedade como inimigas da liberdade individual, da criatividade e da verdade.”

Gabarito

41 C

42 E

43 E

44 C

45 E

46 C 37 E 47 E

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PRODUZINDO RESULTADOS POSITIVOS.

38 E

39 C

40 E

Partícula SE

1.(ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) No segundo parágrafo, as duas ocorrências do pronome se, em “desarticula-se” e “torna-se”, marcam a impessoalidade da linguagem empregada no texto por meio da indeterminação do sujeito. “A complexidade dos problemas desarticula-se e, precisamente por essa razão, torna-se necessária uma reordenação intelectual que nos habilite a pensar a complexidade.” 2.(ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) A conjunção “Se” (linha

2) inicia uma oração que apresenta uma condição para a realização do que se afirma na

oração principal. “ O próprio biólogo reconhece, porém, que sua concepção tem um

espaço em branco a ser preenchido. Se, por um lado, ela ajuda a

explicar o modo como os padrões de organização são repetidos,

por outro, não explicita como eles se colocam em primeiro lugar.

Mas essa lacuna é estratégica, revela Sheldrake: “Isso deixa aberta

a questão da criatividade evolucionária.”

3. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) O emprego do pronome “se” (L.1) indica que a oração em que o verbo está inserido tem sujeito indeterminado. “A qualidade do ambiente urbano torna-se, cada vez mais, uma destacada fonte de cobrança da população sobre seus governantes. Repleta de problemas nessa área, a cidade de São Paulo experimenta, nos últimos anos, uma notável mudança de comportamento das autoridades municipais, que passam a incorporar o tema em suas prioridades de gestão.” 4. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) Em “se manifestar” (linha 1), o “se” indica sujeito indeterminado. “Todavia, foi somente após a Independência que começou a se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupação com o isolamento das regiões do país como um obstáculo ao desenvolvimento econômico.” 5. (DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) Mantêm-se a coerência e a correção da estrutura sintática e das relações semânticas do texto ao se inserir o pronome se logo após “sequer” (L.2). “Ao se criticar a concepção da linguagem como representação do outro e 13 para o outro, não se a desautoriza nem sequer a refuta, mas, em um certo sentido, trabalha-se na sua desconstrução, construindo-se argumentos em favor da hipótese segundo a qual a linguagem se manifesta sobretudo como ferramenta de coação e de atuação no outro.” 6. (HEMOBRÁS/CARGOS N.SUPERIOR/13/12/2008) Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical, com a vantagem de deixar mais claras as relações semânticas do texto, ao

se substituir “se estruture principalmente no” (linha 4) por estruture principalmente o.

“ No que tange à pesquisa, vem sendo publicamente proposto que uma política de ciências, tecnologia e inovação em saúde deva ter como pressupostos essenciais a busca da eqüidade e a observância de rigorosos princípios bioéticos na pesquisa e na experimentação em geral. Também que essa política se estruture principalmente no compromisso do ganho social em todas suas vertentes — saúde, indústria, comércio e cultura científica —, na extensão do conhecimento e na abrangência de todos que se envolvem com a pesquisa em saúde.”

7. (INPE/TECNOLOGISTA/25/01/2008) Ao se empregar a indeterminação do sujeito em “se pode questionar” (linha 1 ), é possível incluir, na argumentação do texto, qualquer pessoa no universo daquelas que questionam, esperam e constatam.

“Por outro lado, creio também que se pode questionar, não somente quanto à aplicação de conhecimentos científicos com finalidades destrutivas ou nocivas à humanidade e à natureza, mas também quanto à distribuição desses benefícios entre diferentes setores da sociedade.”

8. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho “Stroibus tornou-se a esperança da cidade e do mundo” (L.1), o verbo foi empregado em sua forma pronominal, cujo significado é converter-se, transformar-se, fazer-se.

“Stroibus tornou-se a esperança da cidade e do mundo.”

9. (MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) Em “procedeu-se” (L.1), o termo “-se” indica voz reflexiva.

“. Durante o governo de Fernando Collor de Mello, entre 1990 e 1992, procedeu-se à demolição instantânea dos conceitos que haviam alimentado durante décadas os impulsos da diplomacia:”

10.(MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) Em “se deram” (L.2-3), o termo “se” indica sujeito indeterminado.

“Daí decorreu que as relações de interlocução e consulta entre o setor público e os agentes privados, nesse caso, exclusivamente as empresas e associações setoriais diretamente interessadas, se deram quase que exclusivamente ao longo desse eixo de articulação.”

Gabarito

1 E 9 E

2 E 10 E

3 E

4 E

5 C

6 E 7 C

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PRODUZINDO RESULTADOS POSITIVOS.

8 C

Regência Verbal

1.(ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) O emprego do sinal indicativo de crase em “à dissolução” (linha1) deve-se à dupla possibilidade de relações sintático semânticas para o verbo assistir.

“Assistimos à dissolução dos discursos homogeneizantes e totalizantes da ciência e da cultura. Não existe narração ou gênero do discurso capaz de dar um traçado único, um horizonte de sentido unitário da experiência da vida, da cultura, da ciência ou da subjetividade. Assistimos à dissolução dos discursos homogeneizantes e totalizantes da ciência e da cultura.”

2.(ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) O emprego da preposição antes do pronome, em “a que” (L.1), atende à regra gramatical que exige a preposição a regendo um dos complementos do verbo submeter.

“Um homem do século XVI ou XVII ficaria espantado com as exigências de identidade civil a que nós nos submetemos com naturalidade”

3. (A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008) No desenvolvimento do texto, provoca erro gramatical ou incoerência textual, marque certo ou errado .A omissão de “com” (L.1).

“botânica — de um amontoado confuso de árvores e arbustos dos mais variados tamanhos e com uma imensa variedade de tonalidades verdes. A visão que um índio tupi tem desse mesmo cenário é totalmente diversa”

4. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) Ambas as construções serão tidas como corretas, se figurarem em um expediente oficial: 1.Esses são os recursos de que o Estado dispõe. 2.O Governo insiste que a negociação é importante.

5. (HEMOBRÁS/CARGOS N.SUPERIOR/13/12/2008) Na linha 1 e 2, segundo as regras da norma culta da língua portuguesa, a preposição “de” não sofre contração com o artigo de “o capitalismo” por que este termo desempenha a função de sujeito da oração subordinada.

“Fazer ciência implica descobrir, inventar e produzir coisas novas. Antes de o capitalismo se estabelecer como sistema socioeconômico dominante, fazer ciência era uma atividade individual e privada.”

6. (HEMOBRÁS/CARGOS N.SUPERIOR/13/12/2008) A inserção da preposição sobre antes da oração condicional iniciada por “se é possível” (L.1) manteria a coerência da argumentação do texto, bem como respeitaria as regras gramaticais.

“ Existem dúvidas se é possível, democraticamente, um controle social e ético sobre os conhecimentos científicos e os avanços tecnológicos em geral. Discute-se também se, do ponto de vista do direito, as questões éticas devem ser objeto de leis ou de normas, ou de ambas. Assim como se indaga muito se a sociedade não estaria exercendo um controle social e ético sobre as tecnociências

mediante normas (códigos de ética) em detrimento dos poderes legalmente constituídos nos estados democráticos, menosprezando as leis e superestimando os códigos de ética.”

7. (HEMOBRÁS/CARGOS N.SUPERIOR/13/12/2008) Na linha 1, a preposição em “de que” é exigida pelo verbo “conscientizar-nos”, por isso sua retirada do texto provocaria erro gramatical.

“Por isso, temos de conscientizar-nos de que a superação de conflitos éticos é dinâmica e envolve uma ampla interação de necessidades, obrigações e interesses dos vários envolvidos: o governo, por ser o agente protetor, regulador, financiador e comprador maior; a indústria e os fornecedores, que exercem grande pressão inflacionária para a incorporação de seus produtos ou bens; as instituições e os profissionais de saúde, que pressionam pela atualização da sua capacidade instalada, variedade de oferta de serviços e atualização tecnocientífica. “

8. (IBAMA/ANAL.AMBIENTAL/25/01/2009) No segmento “Faltava reparar a injustiça cometida pelos militares” (L.3) o complemento do verbo “reparar” poderia estar precedido da preposição em, com a devida contração com o artigo “a”, sem prejuízo para o sentido e a correção gramatical do texto. “. Por isso mesmo foi assassinado, em 22 de dezembro de 1988, na porta de casa, em Xapuri. O crime, cometido por uma dupla de fazendeiros, foi punido com uma sentença de 19 anos de cadeia para cada um. Faltava reparar a injustiça cometida pelos militares.” 9. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) O trecho “Temos coisa melhor do que esses tratados” (L.1) admite, sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido original do texto, a seguinte reescrita: Temos coisa melhor que esses tratados. “— Temos coisa melhor do que esses tratados, interrompia Stroibus. Trago uma doutrina, que, em pouco, vai dominar o universo; cuido nada menos que em reconstituir os homens e os Estados, distribuindo os talentos e as virtudes.” 10. (MCT/ASSISTENTE EM C&T/30/11/2008) A omissão da preposição “a”, em “atender a novas necessidades do consumidor” (L.1), não prejudica a correção gramatical nem o sentido original do texto. “Agora, a onda são os produtos com novas funcionalidades para atender a novas necessidades do consumidor. 11. (MCT/ASSISTENTE EM C&T/30/11/2008) Na oração “Depois de amanhã dou uma reunião aos amigos e uns professores franceses” (L.1-2), a correção gramatical seria mantida caso a preposição “a” fosse substituída por para. “Já estava assustado com o seu silêncio. Aqui tudo na mesma. Depois de amanhã dou uma reunião aos amigos e uns professores franceses, pra que venham ver o meu retrato que todos anseiam por ver.” 12. (MDS/ TÉC. DE SUPORTE/11/10/2008) Mantém a correção gramatical do texto a seguinte reescrita do trecho “responder às exigências imediatas” (L.2): responder a exigências imediatas. “. O conhecimento e a aprendizagem sobre a escala local proporcionados pelas informações estatísticas vêm responder às exigências imediatas de compreensão da heterogeneidade estrutural no Brasil,...”

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13. (MIN. ESPORTES/CARGOS N. SUPERIOR/23/11/2008) O verbo “visa”, que aparece no início do item 2 do ofício, rege preposição a, a qual pode ser omitida quando o complemento é uma oração com verbo no infinitivo.

14. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) Na passagem “lembra Antônio Vieira que o pregar é em tudo comparável ao semear” (L.1-2), o termo “Antônio Vieira” funciona como complemento (objeto direto) do verbo lembrar. “No célebre Sermão da Sexagésima, pronunciado em 1655 na capela real, em Lisboa, lembra Antônio Vieira que o pregar é em tudo comparável ao semear,” 15. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) Em “no relatório” (L.3), o emprego da preposição em está de acordo com a prescrição gramatical, que estabelece para o uso formal da linguagem uma única regência para o termo incorporado. “Em relação à etapa de verificação, constatou-se que todas as recomendações propostas, decorrentes da análise do relatório que marcou o início do processo de acompanhamento, foram incorporadas integralmente no relatório final de acompanhamento. “ 16. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) Na oração “Nada lhe empana a lucidez do espírito, nada” (L.1), cujo sujeito é “lucidez do espírito”, a forma verbal “empana” rege um complemento indireto, “lhe”, e um direto, “Nada”, repetido ao final do período. “Nada lhe empana a lucidez do espírito, nada. Tem gestos próprios e expressões peculiares. Para ele, um assassínio ou um suicídio é simplesmente uma “encrenca”. “ 17. (PREF.MUNIC.TERES./AGENTE FISCAL/18/05/2008) O emprego de preposição em “ao crescimento” (linha 2) justifica-se pela regência de “atender” (L.2). “ Segundo ele, a maturação dos investimentos feitos pelas indústrias permite a expansão da capacidade de produção em ritmo suficiente para atender ao crescimento da demanda, sem que haja pressões inflacionárias. “ 18. (P.M. VILA VELHA-ES/TÉC ADMINISTRAÇÃO/24/02/2008) A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos se a preposição a fosse incluída após a forma verbal “esperava” (L.2), de forma a obter a seguinte oração: Eu esperava ao fim da tarde com ansiedade. “Despertava como quem leva um susto, ia lavar o rosto e retomava sua ronda, que me deixava mareado. Eu esperava o fim da tarde com ansiedade; mal escurecia, entrava no camarote para ler, mas ficava pensando nos dois: Mundo e seu pai.” 19.(SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) O verbo chamar, no sentido de convocar, mandar vir, rege complemento sem proposição. Assinale a opção que apresenta um exemplo desse sentido e dessa regência do verbo chamar. A O telefone chamava insistentemente.

B O ímã chama o ferro.

C O diretor chamou para si toda a responsabilidade.

D Vá chamá-los para o jantar.

E Chamava pelo amigo de infância.

20. (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se eliminar a expressão “a que” (L.1). “O plano regular não nasce, aqui, nem ao menos de uma ideia religiosa, como a que inspirou a construção das cidades do Lácio e mais tarde a das colônias romanas de acordo com o rito etrusco;..”

Regência Verbal

1 E 13 C

2 C 14 E

3 C 15 E

4 C 16 E

5 C 17 C 6 C 18 E

7 C 19 D

8 E 20 E

9 C

10 C

11 C

Crase 1.(ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) Em “à do experimento” (L.2), o sinal indicativo de crase está empregado de forma semelhante ao emprego desse sinal em expressões como à moda, às vezes, em que o uso do sinal é fixo. “... Mudado seu modo de pensar, o pesquisador já não concebe aquele tema da mesma forma e, assim, já não é capaz de estabelecer uma relação exatamente igual à do experimento original.” 2. (ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) Preservam-se as relações argumentativas e a correção gramatical do texto ao se substituir o trecho “os chamados estados da mente perante a verdade podem ser descritos” (L.1-2) por podem serem descritos os chamados estados da mente em face à verdade. “Em uma visão fenomenológica, os chamados estados da mente perante a verdade podem ser descritos como o tipo de experiência vivida pelo analista de inteligência no contato com o fenômeno acompanhado.“ 3. (A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008) Marque certo ou errado, que justifica corretamente o uso de estruturas linguísticas no texto. O uso do sinal indicativo de crase em “à sua volta” (L.1) e “às informações” (L.2) indica que tais expressões são dois complementos do predicado iniciado pelo verbo vislumbrar. “... Cada indivíduo, assim, é um ser único, que vislumbra as ocorrências à sua volta e dá tratamento específico às informações e ao conhecimento que tenha condições de absorver.” 4. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) Na linha 1, o emprego de sinal indicativo de crase em “à poluição” deve-se à regência da palavra “exposição”, que exige preposição, e à presença de artigo definido feminino no singular. “A exposição das gestantes à poluição, em especial nos três primeiros meses de gestação, leva à diminuição do peso dos bebês ao nascer, um dos principais determinantes da saúde infantil.”

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5. (DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) Pelo fato de “associado” (L.2) exigir que seu complemento seja regido pela preposição a, pode ser empregado o sinal indicativo de crase em “a outra cultura”. “Pode-se dar a entender que se viajou, que se conhecem línguas. Uma palavra estrangeira em uma placa ou em uma propaganda pode indicar desejo de ver-se associado a outra cultura e a outro país, por seu prestígio” 6. (HEMOBRÁS/CARGOS N.SUPERIOR/13/12/2008) Na linha 1, a substituição de “tange” por diz respeito preservaria a coerência do texto, mas, para que a correção gramatical também fosse respeitada, seria necessário retirar o sinal indicativo de crase em “à”. ‘No que tange à pesquisa, vem sendo publicamente proposto que uma política de ciências, tecnologia e inovação em saúde deva ter como pressupostos essenciais a busca da eqüidade e a observância de rigorosos princípios bioéticos na pesquisa e na experimentação em geral.” 7. (IBAMA/ANAL.AMBIENTAL/25/01/2009) O emprego do sinal indicativo de crase em “à luta de classes” (L.2) justifica-se pela regência dos termos “subversão” e “incitamento” e pelo gênero do substantivo “classe”. “Francisco Alves Mendes Filho ainda não era um mito da luta contra a devastação da Amazônia quando foi preso, em 1981, acusado de subversão e incitamento à luta de classes no Acre, em plena ditadura militar.” 8. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) A substituição de “às práticas” (L.1) por a práticas prejudica a correção gramatical do período. “O reconhecimento do programa brasileiro significa que as nossas florestas atendem às práticas internacionais de manejo sustentável, são socialmente justas, economicamente viáveis e ambientalmente corretas, o que facilita o aumento das exportações das empresas brasileiras, devido à queda de barreiras técnicas.” 9. (INPE/TECNOLOGISTA/25/01/2008) As ocorrências de crase em “à aplicação” (L.1) e “à humanidade e à natureza” (L.2) justificam-se pelo uso obrigatório da preposição a nos complementos de “questionar” (L.1). “Por outro lado, creio também que se pode questionar, não somente quanto à aplicação de conhecimentos científicos com finalidades destrutivas ou nocivas à humanidade e à natureza, mas também quanto à distribuição desses benefícios entre diferentes setores da sociedade.” 10. (IPEA/2008CARGO N.SUPERIOR 14/12/2008) O emprego de sinal indicativo de crase em ‘à tecnologia’ (L.1) justifica-se pela regência do verbo agregar, que exige preposição ‘a’, e pela presença de artigo definido feminino antes do substantivo ‘tecnologia’. “Trata-se, como dizem os autores, de um “setor transversal que agrega valor à tecnologia de outras indústrias”. 11. (M.C./CARGO N.SUPERIOR/29/11/2008) Na assertiva IV, os sinais indicativos de crase em “diz respeito à capacidade de dialogar, à troca de informações” não são opcionais IV Entre os diferentes tipos de comunicação, o mais importante é a comunicação interpessoal, que diz respeito à capacidade de dialogar, à troca de informações, seja por meio do contato físico direto, seja por intermédio de dispositivos técnicos criados pelo homem com o fim de transmissão de mensagens. 12. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) Em “à mesma plebe” (linha 8), o emprego do sinal indicativo de crase é facultativo. “Tão nobre resposta encheu de admiração tanto aos sábios como aos principais e à mesma plebe.”

13. (MCT/ASSISTENTE EM C&T/30/11/2008) É facultativo o emprego do acento grave indicativo de crase na oração “para você dar vazão a sua paixão” (L.1). “Se eu abrir espaço para você dar vazão a sua paixão, a mudança acontece.” 14. (MCT/ASSISTENTE EM C&T/30/11/2008) É obrigatório o emprego do acento grave indicativo de crase em expressões adverbiais formadas por palavras femininas tais como “Às vezes” (L.1) e “à larga” (L.3).

“.... Às vezes me paro em frente do seu quadro e fico, fico, fico, não só perdido na beleza da pintura, mas me refortalecendo a mim mesmo.”

(...)

“O carnaval aqui esteve bem divertido, apesar da frieza paulista. Eu pelo menos me diverti à larga e os bailes estiveram colossais, todos dizem.”

15. (MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) O emprego do sinal indicativo de crase em “à onda” (L.2) justifica-se pela regência de “abrir” (L.1) e pela presença de artigo definido feminino singular “o nacional-desenvolvimentismo e sua carga política e ideológica cederam à vontade de abrir a economia e o mercado, de forma irracional e reativa, à onda de globalização e de neoliberalismo que penetrava o país vinda de fora. Ao substituí-lo na presidência, Itamar Franco recuou momentaneamente aos parâmetros anteriores do Estado desenvolvimentista, sem, contudo, bloquear a consciência da necessidade de se prosseguir com as adaptações aos novos tempos.” 16. (MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) O emprego do sinal indicativo de crase em “à indústria” (L. 2) justifica-se pela regência de “proteção” (L.1) e pela presença de artigo definido feminino singular. “Durante o período de industrialização protecionista, a administração da proteção (especialmente não-tarifária) à indústria doméstica contra a competição dos importados constituiu, junto com instrumentos de incentivo ao investimento, um dos principais mecanismos de implementação da política industrial.” 17. (MIN. ESPORTES/CARGOS N. SUPERIOR/23/11/2008) Se a locução “aos poucos” (L.1) fosse trocada por uma outra com palavra feminina, o emprego da crase seria obrigatório, como em às pressas as coisas começaram a mudar “No início, Michael não gostava de treinar, mas aos poucos as coisas começaram a mudar. Aos 11 anos, ele resolveu parar de tomar pílulas para controlar a hiperatividade.” 18. (MPE – RR/ANAL.BANCO DADOS/15/06/20088) Em “direito à alimentação” (L.1), o uso de sinal indicativo de crase é um recurso imprescindível para a compreensão do texto. “Mais preocupante, no entanto, é a situação criada pelo relator da ONU para o direito à alimentação, Jean Ziegler, que classificou os biocombustíveis como “um crime contra a humanidade”, garantindo que o mundo teria milhões e milhões de novos famintos pela escalada nos preços dos alimentos que seriam usados para fazer funcionar os motores dos automóveis do mundo rico.” 19.(MPE – RR/ANAL.BANCO DADOS/15/06/2008) Na linha 2, o emprego do sinal indicativo de crase em “à cana-de-açúcar” justifica-se pela regência de “destinadas” e pela presença de artigo definido feminino singular. “A diplomacia brasileira reagiu com firmeza, apresentando números da redução do impacto ambiental e da produtividade da agricultura nacional em áreas não destinadas à cana-de-açúcar.”

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20. (MPOG/ANAL. INFRA-ESTRU./20/04/2008) Atenderia à prescrição gramatical a alteração do segmento “em termos das manipulações financeiras” (L.2) para relativamente as manipulações financeiras. “Não é o tamanho, em termos de número de habitantes ou da área espacial ocupada, que conta; conta sua funcionalidade em termos das manipulações financeiras, que caracterizam a era da globalização.” 21. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) Em “Vieira a teria tomado diretamente às Escrituras” (L.1), a crase deve-se à regência do verbo tomar e ao emprego do artigo definido que precede “Escrituras”. “A comparação entre o pregar e o semear, Vieira a teria tomado diretamente às Escrituras, elaborando-a conforme seu argumento.” 22. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) No trecho “O mesmo já não cabe dizer de sua imagem do céu estrelado, que se ajusta a concepções correntes da época” (L.1-2), também seria correto usar crase antes de “concepções”. “O mesmo já não cabe dizer de sua imagem do céu estrelado, que se ajusta a concepções correntes da época e não apenas em Portugal.” 23. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) O emprego do sinal indicativo de crase em “à experiência” (L.3) deve-se à regência do verbo submeter e à presença do artigo feminino singular. “As superstições rompiam, por vezes, as paredes dos próprios hospitais e matavam ali inermes internados. Tanto Eubank como Radiguet contam a história de um doente do Hospital dos Lázaros — instituição no Rio de Janeiro para tratamento da lepra — que se submeteu à experiência terapêutica da mordida de cobra venenosa.” 24. (M.T.E./ADMINISTRADOR/21/12/2008) O sinal indicativo de crase em ‘retornar à minha cidade’ (L.1) é facultativo e a sua omissão preservaria os sentidos do texto e a correção das estruturas lingüísticas. “Não conseguia dormir direito por não conseguir juntar dinheiro sequer para retornar à minha cidade e rever a família”, relatou. Quando uma fazenda no município paraense de Piçarras foi fiscalizada em junho deste ano, Copaíba foi localizado pelo Grupo Móvel, resgatado e recebeu de indenização trabalhista mais de R$ 5 mil. 25.(P.M. VILA VELHA-ES/TÉC ADMINISTRAÇÃO/24/02/2008) Na linha 2, o emprego da crase antes do substantivo “visão” é optativo, visto que o termo “abraçado” pode ser seguido por complemento direto ou indireto. “Falara com voz sincera, exaltando a beleza da paisagem e revelando que, se dependesse só dele, passaria o resto da vida ali, morreria na varanda, abraçado à visão do rio e da floresta.” 26. (P.M. VILA VELHA-ES/GESTÃO PÚBLICA/24/02/2008) Nos trechos “atender às suas necessidades” (L. 3), “levou à redução da quantidade de água” (L.5) e “O restante corresponde à água salgada dos mares” (L.6), o emprego de crase é obrigatório. “O nosso planeta azul vive um paradoxo dramático: embora dois terços da superfície da Terra sejam cobertos de água, uma em cada três pessoas não dispõe desse líquido em quantidade suficiente para atender às suas necessidades básicas. (...) Calcula-se, ainda, que 30% das maiores bacias hidrográficas perderam mais da metade da cobertura vegetal original, o que levou à redução da quantidade de água. (...) ...O restante corresponde à água salgada dos mares (97%) e ao gelo nos pólos e no alto das montanhas.”

27. (SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) Pode-se empregar o acento grave indicativo de crase para marcar a fusão da preposição a com os pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo. Assinale a opção em que a frase apresentada não obedece a essa regra. A Entreguei o bilhete àquele homem.

B Deram emprego àquela senhora.

C Não pertenço àquele grupo.

D O livro de que preciso está sobre àquela mesa.

E Assistiram àquilo calados.

28. (SEBRAE-BA/CARGOS N. SUPERIOR/30/11/2008) Observada a norma-padrão da língua portuguesa, julgue os itens subseqüentes quanto à grafia e ao emprego do sinal indicativo de crase. A ciência está conseguindo encontrar possíveis respostas à indagações como essas?

29. (SEGER-ES/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/1/2/2008 ) Caso a expressão destacada no trecho “surgiram funções relativas a assuntos ambientais” (L.1) fosse substituída por questão ambiental, deveria ser empregado o acento grave, indicativo de crase — à questão ambiental. “Em uma outra frente, surgiram funções relativas a assuntos ambientais, como a do consultor de sustentabilidade, profissional que, entre outras coisas, faz estudos de impacto sobre o ambiente. É algo básico para muitos negócios.” 30. (SERPRO/ANALISTA/07/12/2008) Preserva-se a correção gramatical ao se reescrever a expressão ‘a talhe de foice’ (L.3) com crase: à talhe de foice. “Caiu a última trincheira de resistência contra a ferramenta. O autor de Ensaio sobre a Cegueira e O Evangelho Segundo Jesus Cristo decidiu criar “um espaço para comentários, reflexões, simples opiniões sobre isto ou aquilo, o que vier a talhe de foice”.”

Crase

1 E 12 E 23 C

2 E 13 C 24 C

3 E 14 C 25 E

4 C 15 C 26 E

5 E 16 C 27 D 6 E 17 C 28 E

7 E 18 E 29 C

8 E 19 C 30 E

9 E 20 E 31 C

10 C 21 C 32 E

11 C 22 E 33 E

Período Composto

Emprego das conjunções

01.(ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) A relação que a oração iniciada por “e as respostas” (L.1) mantém com a anterior mostra que a função da conjunção “e” corresponde à função de por isso. “Há histórias, no plural; o mundo tornou-se intensamente complexo e as respostas não são diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de um curso único para a história, os projetos humanos têm um assentamento 10 inicial que já permite abrir o presente para a construção de futuros possíveis.”

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2. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A palavra “portanto” (L.3) estabelece relação de condição entre segmentos do texto. “Construções e usos de interesse particular desrespeitam sistematicamente os códigos de obra e as leis de ocupação do solo. Invadem o espaço público, e o resultado é uma cidade de edificação monstruosa e hostil ao transeunte. É preciso, portanto, que o espírito da blitz na avenida Paulista seja estendido para toda a cidade.” 3. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A locução “já que” (L.2) estabelece uma relação de comparação no período. “Há, porém, outras mais graves, que se instalam lentamente no organismo, como o aumento da pressão arterial e a ocorrência de paradas cardíacas. Estas podem passar despercebidas, já que nem sempre apresentam uma relação tão clara e direta com o fator ambiental. De imediato, existe o alerta: onde morar em metrópoles?” 4. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) O termo “Todavia” (L.1) estabelece uma relação de causa entre as ideias expressas no primeiro e no segundo períodos do texto. “Todavia, foi somente após a Independência que começou a se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupação com o isolamento das regiões do país como um obstáculo ao desenvolvimento econômico.” 5. (DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) No texto do verbete de dicionário, o valor de comparação da palavra “como” deixa subentender uma expressão mais complexa: assim como. linguagem. S.f. 1. o uso da palavra articulada ou escrita como meio de expressão e de comunicação entre as pessoas. 6. (IBAMA/ANAL.AMBIENTAL/25/01/2009) Os termos “portanto” (L.2) e “enquanto” (L.4), estabelecem idênticas relações de sentido. ”Preso em diversas ocasiões, só foi definitivamente absolvido em 1.º de março de 1984, quatro anos depois, portanto, de iniciadas as perseguições. De acordo com a conselheira Sueli Bellato, embora o relatório não tenha se aprofundado na questão, foi possível constatar que Chico Mendes também foi torturado enquanto estava sob custódia de policiais federais.” 7. (IBAMA/ANAL.AMBIENTAL/25/01/2009) A conjunção “E” (L.1), por ter, no período, valor adversativo, pode ser substituída pela conjunção Mas, sem prejuízo para as informações do texto. “O crime, cometido por uma dupla de fazendeiros, foi punido com uma sentença de 19 anos de cadeia para cada um. Faltava reparar a injustiça cometida pelos militares. E ela veio na quarta-feira 10, no palco do Teatro Plácido de Castro, em Rio Branco, na forma de uma portaria assinada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Antes, porém, realizou-se uma sessão de julgamento da Comissão de Anistia, cujo resultado foi o reconhecimento, por unanimidade, da perseguição política sofrida por Chico Mendes no início dos anos 80 do século passado.” 8. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) A substituição de “Apesar de” (L.1) por Embora prejudica a correção gramatical do período. “Apesar de pequena, a função do INMETRO é fundamental, já que a instituição está contribuindo para a promoção da igualdade social.” 9. (IPEA/2008CARGO N.SUPERIOR 14/12/2008) Estariam preservadas a correção gramatical e o sentido original do texto se o termo “Enquanto” (L.1) fosse substituído por qualquer uma das seguintes expressões: Ao passo que, Porquanto, Dado que. “Enquanto outros países em desenvolvimento, como China, Índia e Coréia, investem na formação de pesquisadores e se transformam em produtores de conhecimentos que dinamizam suas economias, o Brasil não consegue eliminar o fosso que separa

as instituições de pesquisa das empresas privadas, nem aumentar o volume de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. “ 10. (M.C./CARGO N.SUPERIOR/29/11/2008) O emprego de “Todavia” (L.2) antecipa que a informação seguinte tem sentido contrário ao da anteriormente formulada. “Atualmente, o correio eletrônico — ou e-mail — é o meio de maior adesão utilizado pelos jovens estudantes.Todavia, como não é universal, e ainda está inacessível para muitos, esse canal ocasiona a possível perda do acesso a informações importantes. Também pode gerar um empobrecimento das relações sociais, além de provocar dúvidas ou divergências devidas a informações conflitantes.” 11. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho “Tão nobre resposta encheu de admiração tanto aos sábios como aos principais e à mesma plebe” (L.2-3), a substituição de “como” por quanto mantém a correção gramatical do texto. “Eles, porém, recusaram tudo, com simplicidade, dizendo que a filosofia bastava ao filósofo, e que o supérfluo era um dissolvente.Tão nobre resposta encheu de admiração tanto aos sábios como aos principais e à mesma plebe.” 12. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho “Nenhum deles, porém, nasceu abaixo do peso ou com algum problema evidente de saúde” (L.2-3), a conjunção adversativa pode, sem prejuízo para o sentido original do texto, ser substituída por contudo, todavia ou no entanto. “O resultado obtido no estudo, publicado na revista PNAS, mostra que a falta de comida, nos primeiros meses de gestação, altera o material genético dos filhos. Nenhum deles, porém, nasceu abaixo do peso ou com algum problema evidente de saúde.” 13. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) O termo “mas” (L.2) corresponde a qualquer um dos seguintes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto. “Por ironia, as notícias mais freqüentes produzidas pelas pesquisas científicas relatam não a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana.” 14. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) No trecho “enquanto parte avaliada” (L.2), o emprego de “enquanto” contraria recomendações de alguns gramáticos relativas ao uso da norma padrão da língua portuguesa em contextos escritos formais. “O processo de acompanhamento foi estruturado em dois estágios interdependentes entre si: as ações desenvolvidas pela Agência, enquanto parte avaliada, e as ações sob responsabilidade do avaliador do processo a Comissão de Acompanhamento e Avaliação.” 15. (PREF.MUNIC.TERES./AGENTE FISCAL/18/05/2008) O termo “enquanto” (L.1) pode, sem prejuízo para a correção gramatical e para as informações originais do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: ao passo que, na medida que, conquanto. “No ano passado, a produção industrial cresceu 6%, enquanto o emprego aumentou 2,2% e o total de horas pagas pela indústria aumentou 1,8%.” 16. (PREF.MUNIC.TERES./AGENTE FISCAL/18/05/2008) A expressão “A despeito da” (L.1) pode, sem prejuízo para a correção gramatical e as informações originais do período, ser substituída por qualquer uma das seguintes: Apesar da, Embora haja, Não obstante a. “A despeito da desaceleração econômica nas nações ricas, as cotações das commodities agrícolas, minerais e energéticas persistem em ascensão. Segundo o FMI, os preços dos alimentos subiram 48% do final de 2006 ao início de 2008.”

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17. (P.M. VILA VELHA-ES/TÉC ADMINISTRAÇÃO/24/02/2008) Na linha 1, o emprego da conjunção “Contudo” estabelece uma relação de causa e efeito entre as orações. “Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça, sob a alegação de que, se os estabelecimentos penais não puderem receber mais presos, os juízes das varas de execuções não poderão julgar réus acusados de crimes violentos, como homicídio, latrocínio, seqüestro ou estupro.” 18. (SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) Marque certo ou errado a respeito da sintaxe do texto. Em “como nos últimos anos” (L.1), a palavra “como” tem valor conformativo. “Nunca se falou tanto sobre cidadania, em nossa sociedade, como nos últimos anos. Mas, afinal, o que é cidadania?” 19. (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) A relação entre as estruturas linguísticas e as ideias do texto mostra que são preservadas a coerência e a correção gramatical ao se ligarem os dois primeiros períodos sintáticos do texto pela conjunção porque, do seguinte modo: humanas, porque o ser. “As vivências do tempo e do espaço constituem dimensões fundamentais de todas as experiências humanas. O ser, de modo geral, só é possível nas dimensões reais e objetivas do espaço e do tempo.” 20. (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) Marque certo ou errado a respeito das estruturas linguísticas do texto. O termo “enquanto” (L.2), empregado como conjunção de valor temporal, reforça que o tempo é a dimensão do “ser humano” (L.2). “Em contraposição a essa noção, Kant defende que o espaço e o tempo são dimensões básicas que possibilitam todo e qualquer conhecimento, intrínsecas ao ser humano enquanto ser cognoscente.”

Gabarito 1 C 12

2 E 13

3 E 14

4 E 15

5 E 16

6 E 17

7 E 18 8 E 19

9 E 20

10 C 21

11 C 22

Pontuação

Vírgula

1.(ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) Logo após “pesquisa” (L.2), estaria gramaticalmente correto e coerente com o desenvolvimento das idéias do texto o emprego do travessão simples no lugar da vírgula. “...Não se podendo repetir a relação sujeito-objeto, é forçoso afirmar que seria impossível a reprodução exata de qualquer situação de pesquisa, o que ressalta a importância da descrição do fenômeno e o caráter vivo dos postulados teóricos. “ 2. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) O emprego de vírgula após “autoridades municipais” (L.3-4) justifica-se porque antecede oração subordinada adjetiva explicativa. “A qualidade do ambiente urbano torna-se, cada vez mais, uma destacada fonte de cobrança da população sobre seus

governantes. Repleta de problemas nessa área, a cidade 4 de São Paulo experimenta, nos últimos anos, uma notável mudança de comportamento das autoridades municipais, que passam a incorporar o tema em suas prioridades de gestão.” 3. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) Na linha 2, as vírgulas após as palavras “que” e “cidade” foram empregadas para se isolar adjunto adverbial de lugar deslocado. “O DNA Paulistano, série de pesquisas realizadas, no ano passado, pelo Datafolha, revelou fatias surpreendentemente elevadas de pessoas que, nas diversas regiões da cidade, costumam caminhar até o trabalho” 4. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A substituição de travessões por vírgulas, nas linhas 1 e 2, manteria a correção gramatical do período e suas informações originais. “Mas basta percorrer essa e outras áreas do centro — onde, compreensivelmente, mais se caminha — para notar o estado precário das calçadas e as constantes irregularidades.” 5. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) Na linha 3, as vírgulas utilizadas no interior do período que termina na palavra “olhos” têm a função de separar elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração. “As consequências mais imediatas — e moderadas — de encher os pulmões todos os dias com o ar das metrópoles são logo sentidas: entupimento das vias aéreas, mal-estar, crises de asma, irritação dos olhos.” 6. (DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) A vírgula que precede a conjunção “e” (L.1) indica que esta liga duas orações de sujeitos diferentes; mas a retirada desse sinal de pontuação preservaria a correção e a coerência textual. “As estradas da Grã-Bretanha tinham sido construídas pelos romanos, e os sulcos foram escavados 10 por carruagens romanas.” 7. (ICMBIO/ ANAL.AMBIENTAL/2/2/2008) A vírgula imediatamente antes de “e estudos sobre as áreas de risco” (L.1-2) não precisa ser necessariamente empregada, já que se trata de um processo de coordenação, mas se justifica pelo fato de criar ênfase sobre o fato de os estudos poderem prever os acontecimentos futuros. “O dilúvio ninguém previu, mas já chovia no estado quase a primavera toda, e estudos sobre as áreas de risco de enchentes e deslizamentos apontavam o que podia acontecer se chovesse demais.” 8. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) Na linha 3, o emprego de vírgula após “(PEFC)” justifica-se por isolar expressão apositiva subseqüente. “O Brasil obteve o reconhecimento internacional do Programa Brasileiro de Certificação de Manejo de Florestas (CERFLOR) durante a 19.ª Reunião Plenária do Program for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), maior fórum de programas nacionais de certificação de manejo florestal.” 9. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) Na linha 2, após “regionais”, “geográficas” e “econômicas”, as vírgulas empregadas seguem a mesma regra gramatical. “Para dar efetividade a essas leis, foi criado um programa para a promoção da acessibilidade dessas pessoas. Devido à dimensão territorial do Brasil, às suas peculiaridades regionais, geográficas, econômicas, culturais e infra-estruturais, o programa não leva em conta somente o veículo ou embarcação a ser utilizado, mas tudo o que compõe o sistema de transporte, seja ele rodoviário (urbano, municipal ou interestadual), seja aquaviário (mar e interior), desde o embarque até o desembarque de passageiros, garantindo o direito do cidadão de ir e vir com segurança e autonomia. 10. (INPE/TECNOLOGISTA/25/01/2008) O emprego das vírgulas no último período sintático do texto mostra que a circunstância

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expressa por “com uma grande acumulação de benefícios para pequenos setores sociais” (L.3-4) pode ser deslocada tanto para antes de “essa distribuição” (L.2) quanto para depois de “população” (L.4), sem prejudicar a coerência entre os argumentos. “Entretanto, pode-se constatar que, até dentro de uma mesma nação, os benefícios do processo não são distribuídos de maneira mais ou menos equitativa. Em certos casos, essa distribuição torna-se mesmo bastante injusta, com uma grande acumulação de benefícios para pequenos setores sociais, em detrimento da grande maioria da população.” 11. (IPEA/2008CARGO N.SUPERIOR 14/12/2008) O segmento “que dinamizam suas economias” (L. 2) constitui oração subordinada adjetiva restritiva e, por isso, não vem precedido de vírgula. “Enquanto outros países em desenvolvimento, como China, Índia e Coréia, investem na formação de pesquisadores e se transformam em produtores de conhecimentos que dinamizam suas economias, o Brasil não consegue eliminar o fosso que separa as instituições de pesquisa das empresas privadas, nem aumentar o volume de investimentos em pesquisa e desenvolvimento.” 12. (IPEA/2008CARGO N.SUPERIOR 14/12/2008) Na linha 3, logo

após a palavra “assunto”, a vírgula foi empregada para isolar o vocativo subseqüente.

“Não surpreende que, como mostraram o físico Roberto Nicolsky e o engenheiro André Korottchenko de Oliveira, em artigo publicado recentemente, o Brasil venha caindo na classificação dos países que mais registram patentes no escritório norte-americano que cuida do assunto, o USPTO (sigla do nome em inglês).” 13. (M.C./CARGO N.SUPERIOR/29/11/2008) O sentido da assertiva II não se altera se o fragmento “o tempo todo” for colocado no início da frase, respeitando o emprego da maiúscula inicial e da vírgula que marca o deslocamento. II As pessoas estão mergulhadas em processos comunicativos o tempo todo. 14. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) Na linha 1, a oração adverbial “quando ele deixa de ser silenciado” está isolada por vírgulas devido ao fato de ter sido deslocada de sua posição na ordem direta. “No caso do IGF2, quando ele deixa de ser silenciado, o potente fator de crescimento que ele sintetiza pode ficar mais disponível no organismo.” 15. (MCT/ASSISTENTE EM C&T/30/11/2008) Prejudicaria a correção gramatical do texto o emprego de vírgulas para isolar a expressão “pelo menos” (L.1), dado o caráter restritivo que ela adquire no período. “O carnaval aqui esteve bem divertido, apesar da frieza paulista. Eu pelo menos me diverti à larga e os bailes estiveram colossais, todos dizem.” 16. (MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) As orações “que se estendeu até os anos 30 do século seguinte” (L.2) e “que vigorou desde então até 1989” (L.3) estão antecedidas por vírgulas porque são subordinadas adjetivas restritivas. “Em três períodos, ela foi atrelada a diferentes paradigmas de inserção internacional: o conservador do século XIX, que se estendeu até os anos 30 do século seguinte; o do Estado desenvolvimentista, que vigorou desde então até 1989; e o novo paradigma de inserção liberal em formação nos anos noventa.” 17. (MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) O segmento “apoiadas em incentivos fiscais e creditícios” (L.1-2) está entre vírgulas porque é uma oração reduzida de particípio e tem natureza restritiva.

“A partir da década de 70, políticas ativas de promoção de exportação, apoiadas em incentivos fiscais e creditícios, juntaram-se a esse elenco de instrumentos.” 18. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) As vírgulas da linha 1 justificam-se por isolar oração reduzida de gerúndio intercalada na principal. “O alívio dos que, tendo a intenção de viver irregularmente na Espanha, conseguem passar pelo controle de imigração do Aeroporto Internacional de Barajas não dura muito tempo.” 19. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) As vírgulas das linhas 1 e2 justificam-se por isolar oração subordinada adjetiva restritiva. “O medo faz parte da rotina de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis, que vivem de casa para o trabalho e do trabalho para casa, receosos de serem detidos e repatriados.” 20. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) A vírgula após “bicombustível” (L.2) isola oração subordinada adjetiva explicativa. “Quando, há cerca de cinco anos, chegou ao mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombustível, que pode utilizar gasolina e álcool em qualquer proporção, ninguém apostava no seu êxito imediato e muito menos na sua permanência no mercado por muito tempo.” 21. (MPE – RR/ANAL.BANCO DADOS/15/06/2008) A vírgula logo após “investidores” (L.2) é utilizada para separar orações coordenadas. “É fato que, em alguns momentos da crise iniciada em julho, marcada pela queda de liquidez dos bancos, ocorreram episódios de exigência de taxas melhores por parte de investidores, mas em nenhum momento aconteceu uma piora no perfil da dívida brasileira.” 22. (MPOG/ANAL. INFRA-ESTRU./20/04/2008) O emprego da vírgula na linha 1 indica que interessa à autora do texto enfatizar que existem manipulações financeiras específicas da economia globalizada. “Não é o tamanho, em termos de número de habitantes ou da área espacial ocupada, que conta; conta sua funcionalidade em termos das manipulações financeiras, que caracterizam a era da globalização.” 23. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) Em “Aceita-o/como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada/no espaço” (v.10-11), os pronomes “o” e “ele” remetem ao mesmo referente: o “limbo” (v. 8).

Penetra surdamente no reino das palavras.

Lá estão os poemas que esperam ser escritos.

Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.

Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.

Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra o seu poder de silêncio.

Não forces o poema a desprender-se do limbo.

Não colhas no chão o poema que se perdeu.

Não adules o poema. Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço.

24. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) Se o poeta tivesse resolvido colocar uma vírgula logo após “chão”, em “Não colhas no chão o poema que se perdeu” (v.9), o trecho continuaria correto e

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sem alterações de cunho semântico, porque essa vírgula seria apenas enfática.

Não colhas no chão o poema que se perdeu.

25. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) O trecho “Pensamento cujas raízes parecem mergulhar no velho naturalismo português” (L.1) ocorre imediatamente após um ponto (e, naturalmente, está com inicial maiúscula) por uma questão de estilo do autor, mas também estaria correto, se tivesse ocorrido em seqüência ao período anterior, com letra inicial minúscula, antecedido por uma vírgula. ”Pensamento cujas raízes parecem mergulhar no velho naturalismo português”. A comparação entre o pregar e o semear, Vieira a teria tomado diretamente às Escrituras, elaborando-a conforme seu argumento. 26. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) A vírgula que foi empregada em “O mesmo já não cabe dizer de sua imagem do céu estrelado, que se ajusta a concepções correntes da época e não apenas em Portugal” (L.1-2) é opcional. “O mesmo já não cabe dizer de sua imagem do céu estrelado, que se ajusta a concepções correntes da época e não apenas em Portugal.” 27. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) No final do texto, em “o do século XIX pensa em uma paisagem”, as relações sintáticas do trecho permitem a colocação de uma vírgula entre “o do século XIX” e “pensa”. “Segundo a observação de H. von Stein, ao ouvir a palavra “natureza”, o homem dos séculos XVII e XVIII pensa imediatamente no firmamento; o do século XIX pensa em uma paisagem.” 28. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) A omissão da vírgula logo após “processo” (L.3) não prejudica a clareza do texto nem contraria a prescrição gramatical. “O processo de acompanhamento foi estruturado em dois estágios interdependentes entre si: as ações desenvolvidas pela Agência, enquanto parte avaliada, e as ações sob responsabilidade do avaliador do processo a Comissão de Acompanhamento e Avaliação.” 29. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/20082008) Na linha 3, o emprego de vírgulas — uma antes de “e” e outra após “segundo” — justifica-se, de acordo com as normas de pontuação da língua portuguesa, respectivamente, pelo fato de as orações apresentarem o mesmo sujeito — “Relatório” — e pela ocorrência de uma exemplificação, introduzida por “como”. “Os dois relatórios específicos de acompanhamentos elaborados pela ANS e submetidos à apreciação da Comissão foram o 1.º Relatório Semestral do Contrato de Gestão 2006/2007, de julho de 2007, e o Relatório Final do Contrato de Gestão 2006/2007, de março de 2008. O primeiro atua como marco inicial do processo de acompanhamento, e o segundo, como o marco final do estágio de acompanhamento sob responsabilidade da ANS.” 30. (MS/REDAÇÃO OFICIAL/15/11/2008) No processo de revisão do texto, devem ser inseridas vírgulas para isolar a oração “que marcou o início do processo de acompanhamento” (L.2), dado o sentido explicativo que adquire no período. “Em relação à etapa de verificação, constatou-se que todas as recomendações propostas, decorrentes da análise do relatório que marcou o início do processo de acompanhamento, foram incorporadas integralmente no relatório final de acompanhamento. “

Gabarito

1 C 21 C 2 C 22 E

3 C 23 E

4 C 24 E

5 C 25 C

6 C 26 E

7 C 27 E 8 C 28 E

9 C 29 E

10 E 30 E

11 C

12 E

13 C

14 C 15 E

16 E

17 E

18 C

19 E

20 C

Concordância Verbal 1. (ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) Preservam-se as relações argumentativas, a noção de pluralidade e a correção gramatical da oração ao se empregar a expressão cada projeto humano em lugar de “os projetos humanos” (L.1).

“...Mesmo que não possamos olhar de um curso único para a história, os projetos humanos têm um assentamento inicial que já permite abrir o presente para a construção de futuros possíveis.” 2. (ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) Na linha 1, a flexão de singular na forma verbal “consiste” deve-se à obrigatoriedade da concordância do verbo com o sujeito da oração: “ser humano”. “... Tornar-se um ser humano consiste em participar de processos sociais compartilhados, nos quais 3 emergem significados, sentidos, coordenações e conflitos.” 3.(ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) A flexão de primeira pessoa do plural em “compreendermos” (L.3) indica que o sujeito da oração em que esse verbo ocorre é diferente do sujeito da oração anterior.

“Pela teoria, em geral é mais fácil aprender o que outros já aprenderam antes, graças à memória coletiva acessível a todos os indivíduos da mesma espécie. Assim, os campos mórficos podem representar um novo ponto de partida para compreendermos nossa herança cultural e a influência de nossos ancestrais.“ Marque certo ou errado na opção que justifica corretamente o uso de estruturas linguísticas no texto. 4. (A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008)C) O uso da flexão de singular em “sabe” (L.1) deve-se à impessoalidade do verbo haver, na mesma oração. “... Da mesma forma, mesmo os registros históricos oficiais, como se sabe há muito, são somente a versão dos que venceram e portanto, invariavelmente omitem ou distorcem as razões, os motivos e as realizações dos que foram vencidos. “ 5. (A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008)D) Na linha 2, a flexão de plural em “omitem” e “distorcem” deve-se à concordância desses verbos com o sujeito da forma verbal “venceram”. “... Da mesma forma, mesmo os registros históricos oficiais, como se sabe há muito, são somente a versão dos que venceram e portanto, invariavelmente omitem ou distorcem as razões, os motivos e as realizações dos que foram vencidos. “

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PRODUZINDO RESULTADOS POSITIVOS.

6. (A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008) No desenvolvimento do texto, provoca erro gramatical ou incoerência textual a substituição de “o homem” (L.1) por os homens. “A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. Homens de culturas diferentes usam lentes diversas, portanto, têm visões desencontradas das coisas. Por exemplo, a floresta amazônica não passa para o antropólogo” 7. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A forma verbal “Invadem” (L.2) está no plural porque concorda com “códigos de obra” (L.1). “Construções e usos de interesse particular desrespeitam sistematicamente os códigos de obra e as leis de ocupação do solo. Invadem o espaço público, e o resultado é uma cidade de edificação monstruosa e hostil ao transeunte. É preciso, portanto, que o espírito da blitz na avenida Paulista seja estendido para toda a cidade.” 8. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A forma verbal “apresentam” (L.5) está flexionada no plural porque se refere aos elementos da cadeia coesiva formada por “consequências” (L.1), “outras mais graves” (L.3) e “Estas” (L.4). “As consequências mais imediatas — e moderadas — de encher os pulmões todos os dias com o ar das metrópoles são logo sentidas: entupimento das vias aéreas, mal-estar, crises de asma, irritação dos olhos. Há, porém, outras mais graves, que se instalam lentamente no organismo, como o aumento da pressão arterial e a ocorrência de paradas cardíacas. Estas podem passar despercebidas, já que nem sempre apresentam uma relação tão clara e direta com o fator ambiental.” 9. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A forma verbal “elaborou” (L.2) está no singular porque concorda com o núcleo do sujeito da oração: “número” (L.2). “Durante os governos do Império (1822-1889), e de igual forma após a proclamação da República, significativo número de brilhantes engenheiros brasileiros elaborou planos detalhados e ambiciosos de transportes para o Brasil.” 10. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) A forma verbal “Acreditavam” (L.5) está no plural porque concorda com “esses pioneiros” (L.2). “Tendo como principal propósito a interligação das distantes e isoladas províncias com vistas à constituição de uma nação-Estado verdadeiramente unificada, esses pioneiros da promoção dos transportes no país explicitavam firmemente a sua crença de que o crescimento era enormemente inibido pela ausência de um sistema nacional de comunicações e de que o desenvolvimento dos transportes constituía um fator crucial para o alargamento da base econômica do país. Acreditavam, também, que a existência de meios de comunicação viria promover mudanças estruturais na economia brasileira, ao permitir o povoamento das áreas de baixa densidade demográfica e, sobretudo, por possibilitar a descoberta e o desenvolvimento de novos recursos que jaziam ocultos no vasto e inexplorado interior da nação.” 11. (DETRAN/ANAL. DE TRÂNSITO/08/03/2009) No segundo parágrafo, seria adequado substituir “haja visto” por qualquer uma das seguintes expressões: dado, tendo em vista, haja vista.

12. (DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) É gramaticalmente correta e coerente com a argumentação do texto a seguinte reescrita para o período final: Cada novo instrumento que vêm ocupar o lugar dos instrumentos antigos passam a ser utilizados para fazer algo que ainda não fôra imaginado.

“Novos instrumentos vêm ocupar o lugar dos instrumentos velhos e passam a ser utilizados para fazer algo que nunca tinha sido imaginado antes.” 13.(DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) Para se manter o paralelismo com o primeiro e o último períodos sintáticos do texto, o segundo período também admitiria uma construção sintática de sujeito indeterminado, podendo ser alterado para Poderia se mudar muitas perspectivas.

linguagem. S.f. 1. o uso da palavra articulada ou escrita como meio de expressão e de comunicação entre as pessoas.

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Novo dicionário

da língua portuguesa, p. 1.035 (com adaptações).

“Acho que se compreenderia melhor o funcionamento da linguagem supondo que o sentido é um efeito do que dizemos, e não algo que existe em si, independentemente da enunciação, e que envelopamos em um código também pronto. Poderiam mudar muitas perspectivas: se o sentido nunca é prévio, empregar ou não um estrangeirismo teria menos a ver com a existência ou não de uma palavra equivalente na língua do falante. O que importa é o efeito que palavras estrangeiras produzem. Pode-se dar a entender que se viajou, que se conhecem línguas. Uma palavra estrangeira em uma placa ou em uma propaganda pode indicar desejo de ver-se associado a outra cultura e a outro país, por seu prestígio” 14. (DFTRANS/ANAL. TRANSPORTE/06/04/2008) A flexão de plural em lugar de “Pode-se” (L.1) respeita as regras de concordância com o sujeito oracional “dar a entender” (L.1). “O que importa é o efeito que palavras estrangeiras produzem. Pode-se dar a entender que se viajou, que se conhecem línguas.” 15. (HEMOBRÁS/CARGOS N.SUPERIOR/13/12/2008) O emprego de “Existem dúvidas” (L.1), “Discute-se” (L.2) e “se indaga” (L.4) mostra que predomina, no parágrafo final do texto, a incerteza a respeito da idéia da primeira oração: se fazer ciência, de fato, produziria coisas novas. “ Existem dúvidas se é possível, democraticamente, um controle social e ético sobre os conhecimentos científicos e os avanços tecnológicos em geral. Discute-se também se, do ponto de vista do direito, as questões éticas devem ser objeto de leis ou de normas, ou de ambas. Assim como se indaga muito se a sociedade não estaria exercendo um controle social e ético sobre as tecnociências mediante normas (códigos de ética) em detrimento dos poderes legalmente constituídos nos estados democráticos, menosprezando as leis e superestimando os códigos de ética.” 16. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) A forma verbal “foram” (L.3) está no plural para concordar com a expressão subseqüente “atividades estabelecidas” (L.3). “Para isso, elaborar normas e desenvolver programas de avaliação da conformidade para acessibilidade nos transportes coletivos — rodoviário e aquaviário — em veículos e equipamentos novos e adaptados foram atividades estabelecidas para o INMETRO.” 17. (MCT/CTI/CARGO N.SUPERIOR/16/11/2008) Estaria prejudicada a correção gramatical do período se o trecho “o momento em que se estabelece a melhor divisão das quedas d’água” (L.1-2) estivesse assim redigido: o momento em que a melhor divisão das quedas d’água é estabelecida. “o primeiro passo na identificação dos potenciais hidrelétricos de uma bacia hidrográfica e o momento em que se estabelece a 16 melhor divisão das quedas d’água — seja feita paralelamente por todos os órgãos envolvidos nos trâmites do licenciamento.” 18. (MCT/CTI/CARGO N.SUPERIOR/16/11/2008) Na linha 2, a locução verbal “seja feita” está no singular e no feminino porque

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concorda com o termo antecedente “a melhor divisão das quedas d’água”. “o primeiro passo na identificação dos potenciais hidrelétricos de uma bacia hidrográfica e o momento em que se estabelece a melhor divisão das quedas d’água — seja feita paralelamente por todos os órgãos envolvidos nos trâmites do licenciamento.” 19. (MCT/ASSISTENTE EM C&T/30/11/2008) Não haveria prejuízo para o sentido original do texto se, na construção “com tardes que a gente chega a pensar que vai arrebentar de tanta gostosura” (L.1-2), a forma verbal “vai”estivesse flexionada na terceira pessoa do plural. “Vai chegar a grande época de S. Paulo, abril, maio, com tardes que a gente chega a pensar que vai arrebentar de tanta gostosura.” 20. (MDIC/ANAL.COMÉRC. EXT./21/09/2008) Na linha 1 , “penetrava” está no singular e “vinda” está no feminino e no singular porque concordam com “onda” (L.1), mas o emprego das formas penetravam e vindos estaria gramaticalmente correto, já que pode ocorrer a concordância com “de globalização e de neoliberalismo” (L.1). “, à onda de globalização e de neoliberalismo que penetrava o país vinda de fora. Ao substituí-lo na presidência, Itamar Franco recuou momentaneamente aos parâmetros anteriores do Estado desenvolvimentista, sem, contudo, bloquear a consciência da necessidade de se prosseguir com as adaptações aos novos tempos.”

1 E

2 E

3 C

4 E 5 E

6 C

7 C

8 C

9 C

10 C

11 C 12 E

13 C

14 E

15 E

16 E

17 E

18 E 19 E

20 C

PARABÉNS! Ser Humano. Sucesso em sua caminha.

Um abraço do Prof.Marcondes Júnior