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Netun Lima Gláucia Rodrigues editorial A nova diretoria gestão 2007-2010 é aclamada no Dia do Médico Sindicalizado. Entidades médicas prestigiam o evento, que também homenageia os delegados sindicais página 3 Trabalho Trabalho Jornal do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais - Sinmed-MG - Ano 2 - nº 12 - julho/agosto 2007 Médicos da rede municipal de saúde mostram união e força na campanha salarial deste ano e não abrem mão do piso da categoria estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) página 7 Homenagem aos médicos sindicalizados PBH: médicos no limite! Vários assuntos de grande importância estão nas páginas desta edição do “Trabalho Médico”. A nova diretoria gestão 2007/2010, cuja posse oficial é dia 2 de julho, é apresentada aos médicos. São 16 novos integrantes e 13 médicos da gestão anterior. Juntos, os currículos refletem as diversas frentes do trabalho médico – serviço público, hospitais, planos de saúde e consultórios. A Campanha Salarial-2007 dos médicos da PBH é outro destaque dessa edição. Uma pauta completa, que exige condições dignas de trabalho, tem levado a uma mobilização intensa, e a categoria demonstra estar disposta a grandes conquistas. Outro assunto de grande interesse da categoria é a entrevista com o deputado Rafael Guerra, presidente da Frente Parlamentar de Saúde. Com experiência política e afinidade com as regras do Congresso Nacional, ele conta sobre os bastidores das votações dos projetos, com ênfase para a aprovação da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), e reafirma a importância da mobilização dos médicos para as conquistas. Trazemos, ainda, o balanço financeiro do exercício de 2006. Hoje, temos a satisfação de dirigir um sindicato transparente, com as contas em dia e um planejamento financeiro adequado, que nos permite conduzir com segurança os destinos da entidade para atingir os objetivos propostos. Diretoria do Sinmed-MG Médicos em assembléia no sindicato, dia 13 de junho, decidem pela paralisação O presidente reeleito, Cristiano Gonzaga da Matta Machado, com presidentes de entidades médicas e a nova diretoria (ao fundo) O deputado Rafael Guerra, da Frente Parlamentar de Saúde, fala dos bastidores dos projetos da Saúde nas casas legislativas entrevista página 8 Rafael Guerra e Matta Machado durante a entrevista Gláucia Rodrigues Mala Direta Postal 9912172273/2007 DRMG Sind. dos Médicos Estado MG ...CORREIOS...

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Page 1: 351dico 12 a.qxd)...Fotos:Gláucia Rodrigues Impressão:Imprimaset Tiragem:27.300 exemplares O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais lança mais uma publicação pa-ra orientar e

Netun Lima

Gláucia Rodrigues

editorial

A nova diretoria gestão 2007-2010 é aclamada no Dia

do Médico Sindicalizado. Entidades médicas prestigiam oevento, que também homenageia

os delegados sindicais

página 3

TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICOJornal do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais - Sinmed-MG - Ano 2 - nº 12 - julho/agosto 2007

Médicos da rede municipal de saúde mostram união e força na

campanha salarial deste ano e não abrem mão do piso da categoria

estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam)

página 7

Homenagem aos médicos sindicalizados

PBH: médicos no limite!Vários assuntos de grande importância

estão nas páginas desta edição do “Trabalho

Médico”. A nova diretoria gestão 2007/2010,

cuja posse oficial é dia 2 de julho, é

apresentada aos médicos. São 16 novos

integrantes e 13 médicos da gestão anterior.

Juntos, os currículos refletem as diversas

frentes do trabalho médico – serviço público,

hospitais, planos de saúde e consultórios.

A Campanha Salarial-2007 dos médicos da

PBH é outro destaque dessa edição. Uma

pauta completa, que exige condições dignas

de trabalho, tem levado a uma mobilização

intensa, e a categoria demonstra estar

disposta a grandes conquistas.

Outro assunto de grande interesse da

categoria é a entrevista com o deputado Rafael

Guerra, presidente da Frente Parlamentar de

Saúde. Com experiência política e afinidade

com as regras do Congresso Nacional, ele

conta sobre os bastidores das votações dos

projetos, com ênfase para a aprovação da

CBHPM (Classificação Brasileira

Hierarquizada de Procedimentos Médicos), e

reafirma a importância da mobilização dos

médicos para as conquistas.

Trazemos, ainda, o balanço financeiro do

exercício de 2006. Hoje, temos a satisfação de

dirigir um sindicato transparente, com as

contas em dia e um planejamento financeiro

adequado, que nos permite conduzir com

segurança os destinos da entidade para atingir

os objetivos propostos.

Diretoria do Sinmed-MG

Médicos em assembléia no sindicato, dia 13 de junho, decidem pela paralisação

O presidente reeleito, Cristiano Gonzaga da Matta Machado, com presidentes de entidades médicas e a nova diretoria (ao fundo)

O deputado Rafael Guerra, daFrente Parlamentar de Saúde, fala dos bastidores dos projetosda Saúde nas casas legislativas

entrevista

página 8Rafael Guerra e Matta Machado durante a entrevista

Gláucia Rodrigues

Mala DiretaPostal

9912172273/2007 DRMG

Sind. dos Médicos Estado MG

...CORREIOS...

Page 2: 351dico 12 a.qxd)...Fotos:Gláucia Rodrigues Impressão:Imprimaset Tiragem:27.300 exemplares O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais lança mais uma publicação pa-ra orientar e

2notícias do Sinmed-MG TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICO

expediente

Publicação do Sinmed-MG

Sindicato dos Médicos do

Estado de Minas GeraisRua Padre Rolim, 120 - São Lucas

30130 090 - BH - MGFone: (31) 3241-2811

E-mail: [email protected] Site: www.sinmedmg.org.br

Conselho Diretor -Diretoria Executiva:

Amélia Maria Fernandes Pessôa, AroldoGonçalves de Carvalho, Cristiano Gonzaga

da Matta Machado, Élson Violante,Fernando Luiz de Mendonça, Jacó Lampert,

Maria Madalena dos Santos Souza.Conselho Diretor - Demais Membros:

Aloísio Daher de Melo, André Christianodos Santos, Camilo Batista Goulart, DjardLisboa Moreira Filho, Eduardo AlmeidaCunha Filgueiras, Geraldo José Coelho

Ribeiro, Luís Edmundo Noronha Teixeira,Luiz Felipe Viotti Fernandes, Marco

Antônio Torres, Margarida ConstançaSofal Delgado, Maria de Fátima Braz,Paulo Eustáquio Marra Pinto, Regina

Fátima Barbosa Eto, Salim Antônio Issa. Conselho Fiscal: Eliane de Souza,

Helder Avelino Yankous Santos, JoséAlvarenga Caldeira, Josemar de AlmeidaMoura, Luciana Rabelo Ferreira, MariaLucinda Macedo Foureaux. Ouvidoria

Sindical: Ewaldo A. Fraga de MattosJúnior e Márcio Costa Bichara.Assessoria de Comunicação:

Eneida da Costa e Mônica SalomãoJornalista Responsável:

Regina Perillo - MT 11.697/SPTextos e Edição:

Regina Perillo ComunicaçãoProjeto gráfico, editoração

eletrônica e ilustrações: GeninFotos: Gláucia RodriguesImpressão: Imprimaset

Tiragem: 27.300 exemplares

OSindicato dos Médicosde Minas Gerais lançamais uma publicação pa-ra orientar e informar os

médicos: o Sinmed-MG Jurídico.A publicação trata de temas perti-nentes à área jurídica, relacionadosàs relações de trabalho ou outrasesferas, como o Direito Familiar,Comercial ou Previdenciário.

Fernando Mendonça, recém-empos-sado diretor jurídico, diz que dispo-nibilizar aos médicos um departamentoJurídico forte e atuante, apto a propor-cionar uma assistência integral aosassociados nas diferentes esferas doDireito, sempre foi uma das principaisbandeiras da gestão anterior e vaicontinuar sendo com a nova diretoria2007/2010.

Lançamento do "Sinmed-MG Jurídico"

Os artigos assinados são deresponsabilidade dos autores

Assinatura do protocolo de reestruturação da “Revista Médica de Minas Gerais”

OSindicato dos Médicosde Minas Gerais é umadas dez instituições desaúde mineiras envolvi-

das no projeto de reestruturação ecriação de uma entidade mante-nedora da “Revista Médica de MinasGerais”, uma das mais antigas pu-blicações científicas da área produ-zidas no Estado. Para formalizar aparceria, presidentes e diretores dasinstituições, que compõem o novoConselho Gestor da publicação, as-sinaram um protocolo de intenções,dia 15 de maio, na Faculdade deMedicina da Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG).

Os médicos associados ao Sinmed-MG e aqueles que desejam se filiar àentidade têm até o dia 10 de julho paraquitar o boleto da Contribuição Social.

O médico que pagar, dentro doprazo, as contribuições Social e Sindi-cal concorre a um carro 0 km sorteadopela Campanha de Quitação e Sindi-calização, criada pela atual diretoria doSinmed-MG com o objetivo de incen-tivar as arrecadações.

O diretor financeiro, Jacó Lampert,conta que a idéia da campanha é mostrarao médico que, pagando as contribuições,ele, além de concorrer a um carro zero,ganha um sindicato forte, cada vez maispreparado para viabilizar ações em prolda categoria. Segundo Lampert, a pre-miação é uma estratégia que deu certo."A cada ano, cresce o número de novoscontribuintes", afirma.

Na sexta edição, a campanha já con-templou os médicos Carlos Trombin(ginecologista), João André da CostaMaia (oftalmologista), ambos de BeloHorizonte; Silvia Siqueira (ginecolo-gista), de Betim; Samuel Caputo deCastro (neurocirugião), de Uberlândia;e Sebastião Rodrigues da Cunha (car-diologista), de Arcos.

O sorteio do carro será realizado nodia 10 de agosto, na sede do sindicato.Uma boa novidade para quem compa-recer ao evento e estiver em dia com ascontribuições será um sorteio de umamáquina fotográfica digital entre ospresentes. O encontro, seguido de umcoquetel, é uma excelente oportunidadede confraternização entre a categoria.

Fique em dia e concorra a

um carro 0 km

Entidades se unem para

reestruturar Revista Médica

Representantes da Secretaria Munici-pal de Saúde, da Faculdade de Medicinada UFMG e da Unimed-BH formam adiretoria executiva da revista e com-põem o conselho gestor juntamente comos representantes de Sinmed-MG, Asso-ciação Médica de Minas Gerais, Con-selho Regional de Medicina de MinasGerais, Cooperativa Editora e de CulturaMédica, Faculdade de Ciências Médicasde Minas Gerais, Federação Nacionaldas Cooperativas Médicas e Secreta-ria de Estado da Saúde.

Com o objetivo de assegurar a qua-lidade editorial dos artigos e estudospublicados, a revista conta com o con-selho editorial, formado por 15 pro-fissionais reconhecidos pela comu-nidade científica, sendo editor-geral o

professor Enio Pietra, do Departa-mento de Clínica Médica da Facul-dade de Medicina da UFMG. Tambémfoi formado um novo conselho cien-tífico, composto por 30 nomes nacio-nais e internacionais. A revista está emfase de definição do projeto gráfico econteúdo editorial. A primeira ediçãoestá prevista para o segundo semestredeste ano.

A “Revista Médica de Minas Gerais”circula há 17 anos. Com a nova estru-tura, as entidades pretendem tornar apublicação referência entre os médicosmineiros, além de indexar a revista na-cional e internacionalmente. Tambémestá prevista a criação da versão online

da publicação, mantendo o conteúdo naíntegra, nas versões português e inglês.

Ele explica que a demanda pelosserviços do Jurídico está aumentando, umsinal de confiança dos médicos na atuaçãoda entidade, Traduzida em números, essaconfiança representa cerca de 100 consultasmensais ao departamento, seja por meiode visitas ao sindicato ou por telefone.

"Esperamos que esse novo veículo decomunicação, lançado com exclusivi-dade pelo Sinmed-MG, cumpra o ob-jetivo de alertar os médicos sobre aimportância de lutar pelos seus direitos eaponte o caminho para que isso acon-teça", diz o diretor.

Divulgação

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TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICO3homenagem

Presidentes de entidades: José Augusto (Fencom),

Hermann (CRMMG), Cristiano (Sinmed-MG) e Collares (AMMG)

Coquetel de confraternização em homenagem aos

médicos sindicalizados, na sede do Sinmed-MG

Momento de descontração com o

artista Júlio Margarida, do grupo Grafite

Grupo de delegados sindicais presentes ao evento no Sinmed-MG

Sinmed-MG homenageia médicos sindicalizados no dia

da aclamação da nova diretoria

Odia 15 de junho foi históricopara o movimento dos médi-cos de Minas Gerais. Essafoi a data escolhida pelo

Sindicato dos Médicos de Minas Geraispara homenagear o médico sindica-lizado, ocasião em que também foiaclamada a chapa "Defesa do TrabalhoMédico", única inscrita no processoeleitoral para a gestão 2007/2010.

Além da homenagem aos médicos sin-dicalizados, os delegados sindicais, repre-sentantes do sindicato nos locais de trabalhoe no interior do Estado, também foram lem-brados. Eles receberam, das mãos da diretorade Defesa Profissional, Madalena dos SantosSouza, um button personalizado com a logo-marca do Sinmed-MG e a inscrição "Dele-gado Sindical".

Ao final do encontro, o artista JúlioMargarida, do grupo Grafite, fez uma di-vertida apresentação, fechando o eventocom chave de ouro.

Cerimônia de aclamaçãoA cerimônia de aclamação da nova di-

retoria foi presidida pelo presidente reelei-to do Sinmed-MG, Cristiano Gonzaga daMatta Machado.

Fizeram parte da mesa José RobertoMurisset, representante da Federação Na-cional dos Médicos (Fenam); José CarlosCollares, presidente da Associação Médicade Minas Gerais (AMMG); José AugustoFerreira, presidente da Federação Nacionaldas Cooperativas Médicas (Fencom); Sa-muel Flan, presidente da Cooperativa deCrédito da Área de Saúde (Credicom); eHelton Freitas, presidente da Unimed-BH.Também esteve presente no evento o presi-dente do Conselho Regional de Medicinade Minas Gerais (CRMMG), HermannAlexandre Von Tiesenhausen.

O presidente reeleito falou das mudançasno regimento eleitoral para garantir umaeleição mais transparente e das modificaçõesreferentes à estrutura diretiva, aprovadas nonovo estatuto. As mudanças contemplam

Dia do Médico Sindicalizado

A homena-gem aos delega-dos sindicais queatuaram na ges-tão anterior foium importante mo-mento da cerimô-nia de aclama-ção. Ao todo, oSinmed-MG con-ta hoje com 42delegados, em Be-lo Horizonte, Contagem, Divinópolis, OuroPreto, Santa Luzia, Uberlândia e de órgãosestaduais.

Elson Violante, diretor de FormaçãoProfissional e Ações Sindicais, falou doempenho da entidade para eleger os delegadossindicais como uma forma de ampliar aatuação nas várias frentes de trabalho e deluta tanto no interior como na capital.O diretor lembrou que o papel dos de-legados é fundamental para mobilizar oscolegas médicos nos diversos postos de

Homenagem aos delegados sindicais

O delegado Cezar com a

diretora Madalena

uma diretoria executiva mais enxuta, só comcargos efetivos, e permitem que novosdepartamentos sejam organizados, conformeas demandas dos médicos. Também foi cria-da uma Ouvidoria Sindical, com o objetivode colher dos associados sugestões e pro-postas para uma administração cada vezmais eficiente.

Matta Machado lembrou a importânciade o sindicato promover uma renovaçãona diretoria. A chapa eleita conta com 16novos médicos.

O presidente fez um balanço sobre aatuação da diretoria na gestão anterior, des-tacando que, hoje, o sindicato desfruta demaior credibilidade e uma nova imagem.Lembrou conquistas importantes e as prin-cipais lutas do momento, como a campanhasalarial da PBH e o enquadramento dos mé-dicos da Fhemig na jornada de 24 horas.

Ao final, o presidente reafirmou o com-promisso do Sinmed-MG em ser uma enti-dade cada vez mais presente e significativana vida dos médicos e lembrou a impor-

tância da participação dos médicos nas lutassindicais, com o pagamento das contri-buições e com propostas.

Apoio das entidades médicasOs membros da mesa também se pro-

nunciaram. O representante da Fenam, JoséRoberto Murisset, destacou que, embora osindicato de Minas seja um dos mais jovensdo país, apresenta uma trajetória importantede lutas e que o fato de ser chapa únicareflete o reconhecimento ao bom trabalhoda diretoria. "A Fenam também fica for-talecida com essa vitória, pois semprerecebemos o apoio dessa diretoria do sin-dicato", afirmou.

José Carlos Collares, presidente daAMMG, lembrou a ligação de longa dataentre o sindicato e a associação, e a impor-tância do trabalho conjunto, citando espe-cialmente a Comissão de Defesa do Mé-dico, criada há 15 anos, com represen-tantes das duas entidades.

O presidente da Fencom, José Augusto

Ferreira, agradeceu o apoio que a fede-ração tem recebido do sindicato e reafir-mou o compromisso de caminhar juntocom a entidade nos próximos anos.

Samuel Flan, presidente da Credicom,disse que a cooperativa tem acompanhadode perto o desenvolvimento do Sinmed-MG e que a grande conquista da diretoriaque finda seu mandato foi levar osindicato para perto dos médicos paraentender os anseios da categoria.

O presidente da Unimed-BH, HeltonFreitas, também falou do crescimento dosindicato ao longo dos últimos três anos elembrou que uma das ações do Programade Relacionamento da Unimed-BH, cria-do para incentivar a participação dosmédicos nos eventos da cooperativa, seráa quitação das contribuições ao Sinmed-MG(Sindical e Social), AMMG e CRMMG, apartir de 2008. "Entendemos que esseapoio vai refletir no cumprimento dasmetas das entidades", afirmou HeltonFreitas.

trabalho em situações como a atual cam-panha salarial da PBH.

Compareceram à homenagem os se-guintes delegados: Cezar Gomes CarneiroJúnior; Cloves Eduardo Batalha Franklin eSilvia Almeida de Oliveira Costa Martinez(Ouro Preto); Cláudio Oliveira Ianni (PAMPadre Eustáquio); Eduardo Vial Faria (HMOB);Luiz Felipe Viotti Fernandes (UPA Bar-reiro); Jorge Carlos de Souza (UPA Oeste);

Paulo Eustáquio Marra Pinto (C. S. Gua-rani); Aloísio Daher de Melo (Uberlândia);Aríete Domingues de Araújo (MaternidadeOdete Valadares); Djard Lisboa Moreira Fi-lho (Contagem) e Helena Pinheiro Garrido (CGP).

Pela afinidade com o trabalho realizadona gestão anterior, alguns dos delegadoshomenageados integram agora a diretoria2007/2010, como é o caso dos médicos Aloí-sio, Djard, Luiz Felipe e Paulo Eustáquio.

Fotos: Gláucia Rodrigues

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versidade Federal Santa Mariado Rio Grande do Sul. Sanita-rista. Clínico e Médico doTrabalho. Chefe do Serviçode Saúde do Trabalhador daFhemig. Médico da PBH. Di-retor Financeiro da Fesumed.Fundador e ex-diretor da Cre-dicom.

Fernando Luiz de Mendonça - CRM 23.465 - Diretor Jurídico

Especialista em Pediatria,Medicina do Trabalho e Admi-nistração em Serviços de Saú-de. Pediatra da UPA Nor-te/PBH e de consultório emSanta Luzia. Conselheiro deAdministração da Unimed-BH.Presidente da Associação Mé-dica de Santa Luzia. Bacharelem Psicologia.

Aroldo Gonçalves deCarvalho - CRM 27.440 -Diretor de Comunicação eAtividades Sociais

Formado pela UFMG em1993. Mastologista do PAMCampos Sales (PBH). Efetivo naPBH desde julho de 2000. Mé-dico Perito Judicial do TJMG/Fórum Lafayette desde ju-nho/2006 (efetivo). ConselheiroFiscal da HCCOOP. ConselheiroFiscal Unimed-BH (segundomandato). Conselheiro Titulardo Conselho Municipal do MeioAmbiente (reconduzido). Se-gundo Tenente da Reserva do

Exército Brasileiro (1º Batalhãode Infantaria de Selva/1994).Residências em Mastologia eGO pelo HCUFMG e títulos deespecialista (TEMA e TEGO).

Maria Madalena dos SantosSouza - CRM 24.163 - Diretora de Defesa Profissional

Formada em Medicina pelaUFMG em 1990. Especialistaem Medicina Interna. Pós-gra-duada em Administração Hos-pitalar. Conselheira do Conse-lho Municipal de Saúde/BH. Pre-ceptora de Clínica Médica doHospital Risoleta Tolentino Neves.

Élson Violante - CRM 11.705 -Diretor de FormaçãoProfissional e Ações Sindicais

Cardiologista formado naUFRJ (ex-Faculdade Nacional deMedicina) em 1972. Trabalhaatualmente no PAM SagradaFamília. Membro efetivo do Con-selho Municipal de Saúde de BHna gestão 2002/2006. Diretordo Sindicato dos Médicos-MGde 1983 a 1992.

Universidade Federal de Uberlândiacomo clínico, na UAI Tibery e emconsultório próprio. Delegado sindi-cal nas últimas duas gestões dosindicato, representando primeiro osmédicos de Contagem e depois aUAI Tibery, em Uberlândia.

André Christiano dos Santos - CRM 38.951

Formado pela Faculdade de Me-dicina da UFMG em 2003. Atual-mente, trabalha no Centro de SaúdeDom Bosco Regional Noroeste como Programa Saúde da Família. Mé-dico concursado da PBH desdeoutubro de 2004. Membro do grupoProfissionais BHVida. Associado àAssociação Mineira de Medicina deFamília e Comunidade e à SociedadeBrasileira de Medicina de Família eComunidade. Membro do programaSaúde da Família de Moeda (MG)2003/2004.

Camilo Batista Goulart - CRM 20.789

Formado pela UFMG em 1987.Hematologista do Hospital JuliaKubitschek. Clínico Pediátrico naUPA Barreiro. Ex-hematologista Ge-ral no Hemominas.

Djard Lisboa Moreira Filho - CRM 21.013

Formado pela Universidade Fede-ral do Pará em 1986. Pediatra. Mé-dico do PSF e do PSGPV em Con-tagem.

Eduardo Almeida C. Filgueiras -CRM 14.464

Formado pela UFMG em 1981.Especialista em Saúde Pública pelaFiocruz. Especialista em Homeo-patia pela AMHB. MBA em Ne-gócios da Saúde pelo Ibmec.

Geraldo José Coelho Ribeiro -CRM 22.436

Formado pela Faculdade de Me-dicina da UFMG em 1989. Mestreem Saúde Pública/Epidemiologia.Especialista em Medicina da Ado-lescência. Consultor Técnico da Uni-med-BH e membro do Conselho Fis-cal da Credicom.

Luís Edmundo Noronha Teixeira -CRM 21.747

Formado pela UFMG em 1988.Médico da Clínica Médica HospitalSemper e em consultório. Presidenteda Cooperativa dos Médicos doHospital Semper (Sempoop). Mem-bro dos Conselhos de Administraçãoda Credicom e Fencom. Ex-chefe daClínica Médica do Hospital Semper.Ex-membro do Conselho Fiscal doSinmed-MG três gestões atrás.

Luiz Felipe Viotti Fernandes -CRM 21.216

Formado pela UFMG em 1988.Cirurgião na UPA Barreiro desde 1999.

TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICO4

Diretoria Executiva

Cristiano Gonzaga da Matta Machado - CRM 20.979 - Presidente

Anestesiologista, formado pe-la UFMG em 1987. Especi-alista em Acupuntura pela Es-cola Paulista de Medicina. Mé-dico do Hospital Santo Ivo. Pre-sidente da Federação Sudestedos Médicos (Fesumed).

Amélia Maria FernandesPessôa - CRM 19.240 -Secretária Geral

Mastologista formada pelaUFMG em 1986. Membro docorpo clínico, Conselheira Técni-ca e Preceptora de Residência deMastologia do Hospital FelícioRocho. Membro do corpo clínicodo HMOB. Conselheira Técni-ca da Unimed-BH. ConselheiraFiscal da Fesumed.

Jacó Lampert - CRM 16.261 - Diretor AdministrativoFinanceiro

Formado em 1983 pela Fa-culdade de Medicina da Uni-

Conheça a nova dirCONSELHO DIRETOR

Demais membros

Aloísio Daher de Melo - CRM 17.569

Especialista em Clínica Médicapela UFMG em 1984. Trabalha na

gestão 2007/2010

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Cirurgião e Preceptor de ResidênciaMédica no Hospital da Baleia há 18anos. Médico do Trabalho na Cassi.Diretor Clínico e Delegado Sindical daUPA Barreiro. Trabalhou como pro-fessor na cadeira de Cirurgia da Fa-culdade de Ciências Médicas por 14anos (até 2006).

Marco Antônio Torres - CRM 11.255

Psiquiatra, formado pela Faculda-de de Medicina da Universidade Fe-deral do Pará em 1978. Médico do Tra-balho. Médico Clínico. 1º ex-secretá-rio da Somimg. Ex-delegado de Co-operados da Credicom.

Margarida Constança SofalDelgado - CRM 9.217

Pediatra-neonatologista do Hospi-tal Felício Rocho e do Hospital Dia eMaternidade da Unimed-BH. Mem-bro do Conselho Fiscal e Sindicânciada Sociedade Mineira de Pediatria.Integrante do Comitê de Pediatria eda Comissão Estadual de ResidênciaMédica. Participa do Núcleo de Inte-gração com o Cooperado da Unimed-BH.

Maria de Fátima Braz - CRM 22.156

Formada pela Faculdade deMedicina de Itajubá (MG) em 1989.Residência-Clínica Médica. Pós-Gra-duação em Gestão e OrganizaçõesHospitalares e Sistemas de Saúde-Fundação Getúlio Vargas. Médicaplantonista UPA Oeste SecretariaMunicipal de Saúde PBH. Médicaplantonista na Central Municipal deRegulação-Contagem. Médica Regu-ladora Estadual. Foi médica plan-tonista no Hospital Pronto-Socorro de

Venda Nova. Coordenadora doPrograma de Controle das DoençasCrônico Degenerativas de Contagemna gestão 2000/2004. Coordenadorada Urgência-Emergência de Conta-gem na gestão 2004/2005.

Paulo Eustáquio Marra Pinto - CRM 16.418

Formado pela Faculdade de Me-dicina de Barbacena em 1983. Trabalhano Centro de Saúde Guarani, NúcleoAssistencial Caminhos para Jesus,Hospital Dia e Maternidade da Uni-med-BH e em consultório. ResidênciaMédica em Pediatria na Fhemig em1984/85. Secretário da AssociaçãoNacional dos Médicos Residentes nagestão 1984/85.

Regina Fátima Barbosa Eto - CRM 14.427

Formada pela UFMG em 1981.Pediatra e auditora. Trabalha no JoãoXXIII e no Hospital Madre Teresa. Ex-diretora técnica do João XXIII, nagestão 2004/2006 e secretária geraldo sindicato nos períodos 1998/2001e 2000/2004.

Salim Antônio Issa - CRM 8.033

Formado pela Faculdade de Me-dicina de Itajubá (MG) em 1974. Mé-dico clínico no Hospital Júlia Ku-bitschek. Médico do Hospital dasClínicas/UFMG, Famuc/ Contagem eem consultório próprio. Diretor Geraldo Hospital Júlia Kubitschek noperíodo de 1999/2003.

TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICO5

etoria Gestão 2007/2010Membros Efetivos

Eliane de Souza - CRM 11.778

Formada em Medicina pela UFMGem 1979. Fez Residência no CentroGeral de Pediatria (Fhemig) de 1979a 1981. Trabalha no Centro de Saúdedo bairro Amazonas, em Contagem,e em consultório à tarde. Coorde-nadora da Clínica Pediátrica doHospital João XXIII. Ex-presidentedo Sinmed-MG gestão 1992/1995.Ex-presidente da Sociedade Mineirade Pediatria gestão 2001/2003. Ex-conselheira do Conselho Regionalde Medicina gestão 1999/2004 e ex-representante de Minas Gerais noConselho Federal de Medicina ges-tão 1999/2004.

José Alvarenga Caldeira - CRM 6.573

Formado pela Faculdade deMedicina da UFMG em 1972. Gi-necologista e Obstetra. Membro daComissão Estadual de Defesa do Mé-dico. Médico do Trabalho. Médico doHospital Belo Horizonte. Médico daSecretaria de Desenvolvimento So-cial e Esportes.

Josemar de Almeida Moura -CRM 22.765

Formado pela UFMG em 1989.Especialista em Clínica Médica pelaSBCM e mestre em Clínica Médicapela Faculdade de Medicina daUFMG. Professor Assistente de Clí-nica Médica da Faculdade de Me-dicina da UFMG. Atual Diretor Fi-nanceiro da HCCOOP e Conse-lheiro Fiscal da Credicom. Membroda Comissão Estadual de Honorá-rios Médicos.

Membros Suplentes

Luciana Rabelo Ferreira - CRM 26.766

Formada pela Unimontes em1993. Trabalha na PBH-UPA Norte,IPSEMG-SMU e CTI Pediátrico,UTI Neoped do Hospital Nossa Se-nhora das Graças e em consultórioem Sete Lagoas.

Helder Avelino Yankous Santos -CRM 21.815

Formado pela Faculdade de Me-dicina de Barbacena em 1988. Mé-

dico Ginecologista/Obstetra do Hos-pital Semper. Médico concursado daECT. Diretor Técnico do HospitalUniversitário São José. Delegado daCredicom. Conselho de Adminis-tração do Hospital Semper, Comitê deQualidade e Acreditação do HospitalSemper. MBA Gestão Hospitalar pelaFGV. Ex-membro da diretoria daSempcoop, Centro de Estudos doHospital Semper.

Maria Lucinda Macedo Foureaux -CRM 7.738

Formada pela Faculdade deCiências Médicas de Minas Gerais.Oftalmologista. Trabalha no Centrode Oftalmologia de Minas Gerais eem consultório. Já foi oftalmolo-gista do antigo Instituto Nacional deAssistência Médica da PrevidênciaSocial (Inamps) e Supervisora Hos-pitalar do SUS. Ex-oftalmologistado Departamento Médico de PolíciaCivil. Ex-tesoureira do CRMMG.Conselheira do CRMMG de 1998a 2006.

Membro Titular

Márcio Costa Bichara - CRM 16.235

Formado na Universidade Au-tónoma de Guadalajara (México) em1980; Ginecologista e Obstetra. Vice-presidente da Fenam. Membro da Co-missão Nacional de Honorários Médi-

cos - AMB/CFM/Fenam e ComissãoNacional Pró-Sus. Supervisor Hospi-talar da Secretaria Municipal de Saú-de de Contagem e Médico Gineco-logista da PBH.

Membro Suplente

Ewaldo Aggrippino Fraga deMattos Junior - CRM 26.794

Formado na Faculdade de Ciên-cias Médicas de Minas Gerais em1993. Coordenador da Urgência dePediatria do Hospital UniversitárioSão José. Professor do Departamentode Medicina da Criança e do Ado-

lescente da FCMMG. Diretor Ad-ministrativo da Fencom. MédicoAssistente do Serviço de Controle deInfecção Hospitalar dos hospitais Vilada Serra e Universitário São José. Re-sidência em Pediatria com Especi-alização em Infectologia Hospitalar.

CONSELHO FISCAL

OUVIDORIA SINDICAL

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TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICO6

Duas importantes Assem-bléias Extraordinárias acon-teceram na sede do Sin-med-MG no dia 22 de ju-

nho. Os editais foram publicados emjornal de circulação local. Partici-param das reuniões o auditor Geral-do Soares de Almeida, do escritórioFernando Motta & Associados; opresidente do Sinmed-MG, Cristi-ano Gonzaga da Matta Machado, eo diretor financeiro, Jacó Lampert;Rogério Godinho Cândido, respon-sável pelo departamento de Conta-bilidade; representantes do Conse-lho Fiscal; outros diretores e médi-cos associados.

A primeira assembléia tratou de ques-tões relacionadas aos tributos sindicais.No item "definição de critérios para qui-tação de contribuições em atraso", a

O Sindicato dos Médicos de MinasGerais (Sinmed-MG) teve uma parti-cipação importante no XI Encontro Na-cional das Entidades Médicas (ENEM),de 6 a 8 de junho, em Brasília. Além dopresidente, Cristiano Gonzaga da MattaMachado, oito outros representantes daentidade foram ao encontro.

Antes do evento nacional, os dire-tores participaram do Pré-ENEM Esta-dual, dia 28 de abril, no Conselho Re-gional de Medicina de Minas Gerais(CRMMG), em Belo Horizonte, e doPré-ENEM Regional, dias 3 e 4 demaio, em Florianópolis (SC). Foi a pri-meira vez que essas prévias aconte-ceram, um mecanismo importante paraouvir as bases locais e trazer umarepresentação maior ao encontro.

Ao fazer uma avaliação do evento, odiretor de Comunicação do sindicato,Aroldo Gonçalves de Carvalho, disse quea discussão foi muito produtiva. A parti-cipação de representantes do Executivo eLegislativo, entre eles o presidente daFrente Parlamentar de Saúde, RafaelGuerra, e o presidente da Câmara, Ar-lindo Chinaglia, mostrou a importânciado encontro.

Segundo o diretor, de um modo geral,os sindicatos apresentaram opiniõesconvergentes sobre os principais temas.Um dos poucos pontos polêmicos, avalia,foi a criação da Ordem dos Médicos.Para Aroldo, a discussão sobre o finan-ciamento da saúde foi a mais proveitosano sentido de mobilizar a categoria, prin-cipalmente em relação à exigência decumprimento da EC 29 nos estados e àaprovação do Projeto de Lei que regu-lamentará a Emenda.

1ª Jornada Médico-JurídicaOutra iniciativa da Fenam que contou

com a participação de representantes doSinmed-MG foi a Jornada Médico-Jurí-dica, dias 31 de maio e 1º de junho, noRio de Janeiro. Estiveram presentes:Amélia Pessôa, Cristiano da Matta Ma-chado, Fernando Luiz de Mendonça,Maria Madalena dos Santos Souza e oadvogado Luiz Gustavo Rocha Oliveira.

Com enfoque na responsabilidadecivil do médico e no direito do consu-midor à saúde, o evento reuniu especia-listas nas áreas de medicina e direito devários Estados e promoveu importantesdiscussões sobre temas atuais da cate-goria, como cooperativismo, erro médico,contratos irregulares de trabalho e prote-ção da integridade física do profissional.

Sindicatopresente no

XI ENEM

assembléia aprovou a sugestão da dire-toria de permitir que os filiados e não-filiados em atraso com a ContribuiçãoSindical possam parcelar em 24 meses odébito referente aos últimos cinco anos.Ficou também decidido o sorteio de umprêmio para estimular os médicos aquitarem os valores em atraso.

O segundo item aprovado foi o novovalor da Contribuição Social, que passade R$134,40 para R$140. Há três anos,não havia aumento. O acréscimo pro-posto contempla apenas a inflação dosúltimos 12 meses. O sindicato informa

também que, por decisão da assembléia,os médicos que já anteciparam o pa-gamento da Contribuição Social 2007não precisam pagar a diferença.

A proporcionalidade no pagamentoda Contribuição Social para novos as-sociados também foi aprovada. Anti-gamente, o novo associado pagava o va-lor integral da Contribuição Social, in-dependentemente do mês de filiação.Agora, o pagamento passa a variar deacordo com o mês da filiação.

A aprovação das campanhas de sin-dicalização/2007 foi o terceiro item dapauta. O diretor financeiro, Jacó Lam-pert, lembrou que as campanhas com osorteio de carros já se tornaram umamarca registrada do sindicato. Os nú-meros não deixam dúvida sobre o su-cesso da estratégia, aliada ao reconhe-cimento do trabalho do sindicato pelacategoria.

Arrecadação Contribuição Social2005: R$268 mil - 2006: R$416 mil

Arrecadação Contribuição Sindical2005: R$565 mil - 2006: R$900 mil

prestação de contas

Transparência da gestãoaumenta a credibilidade dosassociados. Contas mostram

bom desempenho da entidade

A transparência é um compromissoda diretoria do sindicato, que coloca osbalanços da entidade à disposição dosassociados. Na assembléia do dia 22, ascontas foram aprovadas por unani-midade e mostraram que a diretoria estáagindo com planejamento e seriedadeno trato com o dinheiro dos filiados.Também foi aprovada a previsão orça-mentária para 2007. Alguns fatos:

- A mudança da prática contábil doregime de caixa para o regime de com-petência permitiu um melhor geren-

ciamento financeiro e um quadro realdas finanças do sindicato.

- O Sinmed-MG fechou 2006 comum superávit real de R$134.596.

- O índice de liquidez geral passoude 0,23% em 2005 para 2,04% em 2006.

- O capital circulante líquido pas-sou de R$92.051 em 2005 paraR$2.511.452 em 2006.

- O sindicato está absolutamenteem dia com as obrigações em relaçãoà Federação Nacional do Médicos(Fenam) e à Central Única dos Traba-lhadores (CUT).

Previsão orçamentária para 2007

- Receitas (Contribuições Sindical eSocial, receitas financeiras, receitas não-operacionais): R$1.739.699,10, acrés-cimo de 5% em relação a 2005.

- Despesas (pessoal, instalações,comunicação, materiais, atividades as-sociativas, prestadores de serviço etc):R$1.601.951,89

- Para a sobra de caixa(R$137.747,21), a diretoria está plane-jando investimentos nas delegacias sin-dicais e na sede do Sinmed-MG.

Balanço Financeiro 2006

Sinmed-MG em dia com as contas EVENTO

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7saúde do trabalhador TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICO7campanhas

Médicos dizem "não" às condições detrabalho na PBH

Acampanha salarial dos mé-dicos da rede municipal desaúde mostra, este ano, umaforça que há muito tempo

não se via. Os médicos não agüentammais. E estão dizendo um basta àspéssimas condições de trabalho nosserviços de urgência, às incoerênciasdo Programa de Saúde da Família(PSF), ao descuido com a atençãobásica, à violência e a tantas outrasdificuldades que marcam o cenário dasaúde hoje em Belo Horizonte.

O auditório do sindicato tem sido pe-queno para o número de médicos que que-rem mudar as coisas. A campanha salarialdesse ano já começou forte, com a as-sembléia de definição da pauta dia 18 deabril. A contraproposta da Prefeitura deBelo Horizonte (PBH) só veio no dia 13de junho. Reunidos no sindicato, mais de120 médicos recusaram por unanimidade aproposta e decidiram por uma paralisaçãode advertência no dia 20 de junho. O mo-vimento foi um sucesso: 78,5% das uni-dades de saúde da prefeitura paralisaramou tiveram parte dos serviços suspensos.O Hospital Odilon Behrens não realizounenhuma cirurgia eletiva marcada para o

dia, segundo um dos coordenadores dobloco cirúrgico da unidade.

A assembléia do dia 21 junho foi nova-mente um atestado de união da categoria,com grande número de médicos presentes.Os diretores do sindicato, acompanhadosdessa vez por representantes do ConselhoRegional de Medicina de Minas Gerais(CRMMG) e da Associação Médica deMinas Gerais (AMMG), apresentaram anova proposta da prefeitura.

A categoria decidiu não abrir mão de suaprincipal reivindicação salarial, que é o pisonacional da Federação Nacional dos Médi-cos (Fenam), mas concordou com a aplica-ção de reajustes escalonados.

A assembléia deliberou por uma con-traproposta que estabelece a implantaçãodo salário-base para o nível 1 da carreirados médicos no valor de R$2.481, re-troativo a 1º de junho; R$2.873, a partir deoutubro; e R$3.492, a partir de abril de2008. Pleiteia também a correção da tabelasalarial nos mesmos índices dos reajustesaplicados ao salário inicial e o reconhe-cimento da jornada de 40 horas para o PSF.

A próxima rodada de negociação já estámarcada para o dia 3 de julho, com novaparalisação.

Fhemig divulga primeira lista do enquadramentoA Fundação Hospitalar do Estado de

Minas Gerais (Fhemig) entregou ao Sin-dicato do Médicos de Minas Gerais (Sin-med-MG) a lista dos 286 médicos queserão enquadrados na jornada de 24 ho-ras, em uma primeira etapa, até o final de julho.

A reunião aconteceu dia 20 de junho,na Fhemig, com a presença do presidenteda fundação, Luis Márcio Araújo Ramos;do diretor assistencial, Alcy Moreira dosSantos Pereira; do presidente do Sinmed-MG, Cristiano Gonzaga da Matta Ma-chado; e de médicos da comissão demobilização da Fhemig.

O critério adotado foi o de anti-guidade, com prioridade para os mé-dicos com mais tempo de serviço najornada de 24 horas. Entre eles estão osmédicos prestes a se aposentar, umareivindicação importante do sindicatoque foi atendida.

Matta Machado conta que a pró-xima etapa é divulgar a lista para todosos médicos envolvidos e avaliar oscritérios adotados.

Plantãoremunerado em Machado

Decididos a não cumprir osplantões não remunerados, osmédicos da Santa Casa deMisericórdia de Machado,

representados pelo diretor clínico,João Gualberto, buscaram intervençãodo Sindicato dos Médicos de MinasGerais (Sinmed-MG) nas negociaçõescom a prefeitura da cidade.

O diretor jurídico do sindicato, FernandoLuiz de Mendonça – que está acompa-nhando de perto o caso – e a advogadaGlauciane França da Mata estiveram reu-nidos com o promotor da comarca, com osecretário municipal de Saúde e commembros do corpo clínico do hospital.

Após as negociações, os médicos e aprefeitura chegaram a um acordo, garantindoa continuidade da assistência médica por meiode plantões na Santa Casa, que passaram a serdevidamente remunerados. Segundo JoãoGualberto, "a presença do Sinmed-MG foifundamental para a solução do problema".

Movimento ganha força com ampla mobilização da categoria e paralisações

Assembléia no sindicato, com presença de mais de 120 médicos

Reunião na Fhemig, com representantes do sindicato e da fundação

Apoio da populaçãoO presidente do Sindicato dos Médicos

de Minas Gerais (Sinmed-MG), CristianoGonzaga da Matta Machado, vê a mo-bilização como um grande fator de pressãopara as negociações com a prefeitura. Se-gundo ele, uma das preocupações da cam-panha desse ano é esclarecer a populaçãosobre a importância do movimento médicopara um atendimento digno na saúde.

Com esse fim, foi elaborada uma "Cartaà População", em que a categoria deixaclaro que o movimento vai além de buscarum aumento salarial: quer, antes de tudo,melhorar as condições de trabalho e aten-dimento no serviço público de saúde.

A imprensa, fundamental para o corretoentendimento da situação, também temsido constantemente acionada pelo sin-dicato por meio de releases, realização de

coletivas e contatos pessoais ou por te-lefone. O resultado desse trabalho é que hojeexiste uma preocupação muito maior dosjornalistas em ouvirem a categoria médica.

Uma avaliação rápida da situação darede municipal de saúde mostra que, emBelo Horizonte, das 506 equipes do PSF,mais de 15% estão sem médicos desde2002. Também faltam médicos nas UPAs,PAMs, Cersams e HMOB. A maioria dosmédicos aprovados nos concursos de 2004e 2006 nem chegou a tomar posse e grandeparte dos empossados já pediu demissão.A prefeitura não consegue fixar o médicona rede de saúde.

"Um grande passo para resolver o pro-blema de saúde pública é remunerar melhoros médicos e oferecer à categoria condiçõesde trabalho adequadas. É isso que o sindicatobusca", afirma o presidente do Sinmed-MG.

Para os 266 médicos que hoje cum-prem jornada de 12 horas, serão ofe-recidas mais 12 horas, a princípio comoextras, segundo Luís Márcio.

O presidente do sindicato insistiu paraque a Fhemig apresente com urgência umcronograma completo, que contemple oenquadramento de todos os 752 médicos,e não apenas os 286 apresentados.

Matta Machado lembrou que a opçãopela jornada de 24 horas ficou esta-belecida no Plano de Cargos, Carreira eSalários, aprovado em 2005.

Uma próxima reunião foi agendada parao dia 13 de agosto, na Fhemig, com o ob-jetivo de continuar as negociações em buscado enquadramento do total de médicosque optaram pela jornada de 24 horas.

Netun Lima

Divulgação

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Rafael Guerra

Uma frente na luta pelos projetos da saúde

Presidente pelo terceiro mandato consecutivo da Frente Parlamentar de Saúde (FPS), o deputado federal Rafael Guerra fala ao “Trabalho Médico” sobre a tramitação dos principais projetosenvolvendo a saúde na Câmara e no Senado. São destaques o projeto da CBHPM (Classificação

Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) recém-aprovado na Câmara, a regulamentação da EC 29 e a luta contra a abertura indiscriminada de escolas médicas.

Gláucia Rodrigues

entrevista TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICO8

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO: Sindicato dos Médicos de Minas Gerais – Sinmed-MGRua Padre Rolim, 120 - São LucasCEP: 30130 090 - BH - MG

Criada em 1993, a Frente Parlamentar deSaúde tem encabeçado as principais lutas dasaúde. Conte um pouco sobre a sua tra-jetória na FPS.

Eu cheguei à Câmara, em 1999, mo-tivado pela vontade de dar minha con-tribuição para a solução de problemas comoa falta de financiamento da saúde, a justaremuneração dos médicos tanto no SUScomo nos planos de saúde e principalmentemovido pelo compromisso social da pro-fissão. Quando a Frente foi reativada, emabril de 2003, fui aclamado presidente,função que ocupo por três mandatos. É umespaço importante na nossa luta pela apro-vação de projetos de interesse da populaçãoe dos profissionais da saúde. Com tantosproblemas envolvendo o governo, possodizer que hoje a minha grande motivação napolítica é o trabalho que faço na Frente Par-lamentar de Saúde.

Como o sr. avalia a atuação da FPS? Meu discurso na Frente, há quatro anos, é

que precisamos nos unir. Estamos todos nomesmo barco e, para que o setor cresça e tenhao respeito da sociedade, é preciso andar juntos.Basicamente, temos trabalhado nesse sentido,democraticamente, de portas abertas, ouvindotodos os lados – entidades médicas, indústriafarmacêutica, Fenaseg (Federação Nacionaldas Empresas de Seguro Privado e de Ca-pitalização), escolas, gestores da saúde.Ainda existem alguns ranços, mas a situaçãomelhorou muito. Tenho um papel de pressionaro governo, e o fato de eu ser da oposição fa-cilita um pouco.

Recentemente, o sr. conduziu um pro-cesso vitorioso que levou à aprovação naCâmara do Projeto de Lei 3.466/04, quecria o Rol de Procedimentos e ServiçosMédicos (RPSM), tendo como referência aCBHPM. Como o sr. vê essa conquista?

Considero a aprovação da CBHPM a maiorvitória da classe médica nos últimos 15 anosem termos de legislação. A aprovação daEmenda 29 foi a vitória do SUS como umtodo, agora a CBHPM é o resgaste de uma hu-milhação que vem desde que a tabela dereferência da AMB (Associação Médica

Brasileira) foi vetada, em 1992. A mobilizaçãodos médicos também foi fundamental. Esse é omaior movimento que vi nos meus 42 anos deformado e Minas foi um exemplo, com gran-de adesão da categoria.

Conte um pouco sobre os bastidores daaprovação do projeto.

Foram quatro anos de intensas negociaçõesem muitas frentes de trabalho. Depois de pas-sar pelas várias comissões e sofrer todo tipo depressão, o projeto chegou ao plenário com setesubstitutivos. Ficou pronto para ser votado,mas não conseguíamos colocar na pauta.Vieram “mensalão”, “sanguessugas”, eleição,uma medida provisória atrás da outra. Quandofui novamente aclamado presidente da FPS,agora em maio, aproveitei o momento políticofavorável e, com o apoio do deputado ArlindoChinaglia, presidente da Câmara, conse-guimos votar o projeto.

Como o sr. avalia o projeto aprovado? Nós tínhamos que quebrar os obstáculos e

acho que conseguimos isso agora, com esseprojeto. Nesse momento, não adiantava peitaro governo de frente. Iríamos perder por causado esquema financeiro. O projeto estipula quea atribuição de colocar os valores da CBHPMcaberá à ANS (Agência Nacional de Saúde),que deverá instituir uma Câmara Técnica paraesse fim, formada pelas partes envolvidas –representantes de médicos, planos de saúde,usuários e ANS.

Depois de aprovado na Câmara, quais aspossibilidades junto ao Senado?

O projeto foi para o Senado dia 6 dejunho. Agora começam as negociações. Vouacompanhar a trajetória nas comissões, ten-tar influenciar na escolha dos relatores,conversar com os senadores. Se tiver algumamudança, o projeto volta para a Câmara, masdireto para o plenário e lá resolvemos rá-pido. Espero que esteja tudo concluído até ofim do ano.

O sr. acha que a vitória é certa?Creio que as coisas estão indo bem, mas a

categoria não pode se desmobilizar até que oSenado vote e o projeto seja sancionado pelo

presidente, que pode pôr a perder o trabalho decinco anos. Depois do presidente, é precisoacompanhar de perto o trabalho da CâmaraTécnica da ANS na elaboração, até 31 demarço, do rol de procedimentos. Tivemosuma primeira vitória, mas há várias batalhasainda, e nada vem de graça.

E as negociações da EC 29? Quais aspossibilidades do projeto este ano?

Há muita gente envolvida nessa luta. A nãoser que optemos pelo conflito, não há comovotar agora. O governo não tem caixa paraatender as exigências da EC 29, mas temmostrado disponibilidade para conversar. Odeputado Arlindo Chinaglia disse no ENEM(Encontro Nacional das Entidades Médicas),no início de junho, em Brasília, que já avisou opresidente que a emenda será votada este ano,e isso nos dá esperança. Já estivemos com oPaulo Bernardo, ministro do Planejamento,Orçamento e Gestão, para uma primeiraconversa. Ele deixou claro que a regulamen-tação é de interesse do governo, mas disse quenão há como cumprir a meta de 10% do valorda receita bruta em 2008, e levantou apossibilidade de um acordo. Esse encontroabriu caminho para uma primeira reunião detrabalho da Frente com assessores dos mi-nistérios do Planejamento e da Saúde, emabril. As discussões começaram, mas aindanão temos nada concreto.

Qual o tipo de acordo o sr. acredita queo governo vai propor?

A minha percepção é de que o governovai pedir o escalonamento sobre o valor doPIB (Produto Interno Bruto). Ele acenoucom a possibilidade de aumentar R$6 bi-lhões por ano na Saúde. Hoje o governoinveste R$44 bilhões, 1.75% do PIB. Os R$6bilhões a mais por ano representariam 0.25%do PIB. Assim, em quatro anos, ele estariacumprindo plenamente a regulamentação, narealidade uma conta que seria paga pelopróximo presidente da República. No mo-mento, estamos aguardando uma nova reu-nião – três vezes adiada – com uma pro-posta oficial do governo. É uma forma denos cansar. Em julho, vem o recesso par-lamentar e o assunto acaba ficando para

agosto. Vamos ter que negociar e pressionarmuito. Uma grande mobilização dos mé-dicos foi programada, durante o ENEM,para o dia do Médico, 18 de outubro, emBrasília. Até lá, precisamos de uma respostaconcreta.

Como o sr. avalia o escalonamento?Na minha opinião, vale uma avaliação da

categoria sobre o escalonamento. É melhorganhar a regulamentação assim, do que nãoganhar nada. Hoje a Saúde tem uma verbade R$90 bilhões por ano nos três níveis degoverno. O escalonamento trará R$10 bi-lhões a mais por ano, sendo R$6 bilhões daUnião e R$4 bilhões dos Estados. Assim, averba da Saúde será de R$140 bilhões daquicinco anos.

Como andam os trâmites do projeto quetrata da abertura de escolas de Medicina?

O projeto em tramitação para normatizara abertura de novas escolas de Medicina, deautoria do deputado Arlindo Chinaglia (PL65/2003), já passou pela Comissão de Se-guridade e está na Comissão de Educação.Considero que merece ainda alguns ajus-tes, mas há grandes chances de ser votadoaté agosto.

O sr. deixou claro que as conquistas nascasas legislativas não vêm de graça. A ca-tegoria da saúde também tem sabido "fazerpolítica"?

A situação já melhorou muito, mas podemelhorar ainda mais. Hoje, por exemplo, oConselho Federal de Medicina, a Fenaseg,as operadoras de saúde e as indústriasfarmacêuticas já têm seus próprios asses-sores parlamentares, que vão toda semana àCâmara, mas algumas entidades precisamestar mais presentes. Sabemos que manterum assessor tem um custo alto, mas é umtrabalho importante para contribuir naconstrução dos projetos e até nos alertarsobre uma falha que possa prejudicar diretaou indiretamente os interesses da categoria.A FPS tem hoje muito mais trabalho queantes, outra prova de que a área da Saúdeestá mais presente e atenta, cobrando e semobilizando mais.