360_ edição EXTRA (nº 83) _ dez12

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Peixe na folha de bananeira recheado com Peixe na folha de bananeira recheado com farofa de camarão e banana nanica farofa de camarão e banana nanica Torcedores Torcedores festejam a conquista festejam a conquista do Mundial pelo Corinthians do Mundial pelo Corinthians Plantas e piso de madeira garantem uma Plantas e piso de madeira garantem uma varanda mais bonita e arejada varanda mais bonita e arejada EMPRESAS da região assumem papel social ed. 83_ANO VIII dez 2012 Circulação Mensal. 12 mil exemplares Distribuição_ Cidades: Águas de Sta. Bárbara • Assis • Agudos • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos Palmital • Piraju • Santo Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí • Timburi Pontos Rodoviários_ Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Restaurante Café Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco GRÁTIS edição de aniversário p.8 p.10 2_ 2_ editorial _oração 4_ 4_ gente_esportes 5_ 5_ ponto de vista 6_ 6_ empresas 8_ 8_ meio ambiente 10_ 10_ gastronomia 12_ 12_meninada 13_ 13_bem viver 14_ 14_cultura 15_ 15_gente_papo cabeça fotos desta página: Flavia Rocha | 360 índice p.6 Praça de Sta. Cruz Praça de Sta. Cruz do Rio Pardo é do Rio Pardo é revitalizada por revitalizada por ação envolvendo ação envolvendo a iniciativa privada, a iniciativa privada, uma escola, a uma escola, a polícia ambiental, polícia ambiental, a prefeitura e a prefeitura e os moradores os moradores do bairro do bairro foto: acervo Rock do Bem Fazer o bem_ Paola nossa repórter mirim mais que especial, nos ensina a praticar o bem, seja a quem for. Confira a opinião dessa menina antenada e descolada, p.12 p.4 Exclusivo _ Traçamos um perfil de Lucas Marques, o talentoso guitarrista de Palmital p.14 E E E E x x x x t t r r a a t t r r a a www.caderno360.com.br

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Publicação de boas notícias dedicada às pequenas cidades o interior. Gostoso de Ler!

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Peixe na folha de bananeira recheado comPeixe na folha de bananeira recheado comfarofa de camarão e banana nanicafarofa de camarão e banana nanica

TorcedoresTorcedores festejam a conquistafestejam a conquistado Mundial pelo Corinthiansdo Mundial pelo Corinthians

Plantas e piso de madeira garantem umaPlantas e piso de madeira garantem umavaranda mais bonita e arejadavaranda mais bonita e arejada

EMPRESAS da região assumem papel socialed. 83_ANO VIII

dez 2012

Circulação Mensal. 12 mil exemplaresDistribuição_ Cidades: Águas de Sta. Bárbara

• Assis • Agudos • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • CândidoMota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César

• Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema• Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos Palmital

• Piraju • Santo Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí • Timburi

Pontos Rodoviários_ Cia. da Fazenda • GraalEstação Kafé • Orquidário Restaurante Café

Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco

GRÁTIS

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Praça de Sta. CruzPraça de Sta. Cruzdo Rio Pardo é do Rio Pardo é revitalizada porrevitalizada poração envolvendo ação envolvendo a iniciativa privada,a iniciativa privada,uma escola, auma escola, apolícia ambiental, polícia ambiental, a prefeitura e a prefeitura e os moradoresos moradoresdo bairrodo bairro

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que especial, nos ensina apraticar o bem, seja a quem for.Confira a opinião dessa menina

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DETERMINAÇÃO.DETERMINAÇÃO.Muita gente confunde essa palavra comteimosia. Outras com “viagem”, outras cominsistência. E de fato, agir de forma determi-nada requer alguma dose desses três estadosdo ser. Ocorre que a determinação é, mais doque uma atitude emocional ou temperamen-tal. Ela está ancorada na nossa racionalidade.Coragem, perseverança, fé, disposição.... sãoessenciais para se agir de forma determi-nada. Conhecimento e jogo de cintura tam-bém. A determinação muitas vezes noscoloca contra pessoas que amamos, que nãoconseguem vislumbrar êxito naquilo queclaramente estamos determinados a realizar. Tambémpode nos fazer a colecionar fracassos, despedidas e con-fortos que se colocam entre nós e o que estamos determi-nados a realizar. Situações estressantes, tristes, maspassageiras para quem segue determinado. Afinal, comodizem, há luz no final do túnel. A determinação, para mim,é como uma tábua de salvação, onde me agarro cada vezque me sinto náufraga num imenso oceano que me dis-tancia dos meus sonhos, dos meus ideais, da minhacondição de felicidade.

A determinação, no meu entender, também é sinônimo deforça. Aquela que nos move, que nos tira do chão, que nosfaz prosseguir. E se existe algo que faz o vigor brotar dador, da incerteza, da solidão, acredito que isso se chamaDeus. Não me parece à toa que sejamos educados achamá-lo Pai. A figura do provedor, do protetor, de quemnão apenas nos acolhe, mas nos ajuda a prosseguir e aaprender como se trilha um caminho.

Esta edição EExxtra tra •• nnºº8383,, a primeira que pudemos fazergraças ao apoio das empresas que toparam em duplicarsua conta publicitária neste mês de dezembro, quandofazemos aniversário, é fruto da determinação. Ela foi cri-ada para que o 360 360 encerrasse o ano de 2012 cumprindosuas metas de negócio. E foi amparada por um Pai queestá no Céu, na Terra, em cada um que o escolhe. Comtodo respeito a todas as religiões e ao ateísmo, foi com uma

determinação de filha que pedi a Deus que memostrasse por onde seguir. O resultado nãopoderia ser mais divino. Pela primeira vez,temos duas edições num único mês. Com amesma tiragem, com forte apoio dos anun-ciantes, com a mesma distribuição e com omesmo amor praticado na produção de cadamatéria, de cada página. Pode até soar piegas,mas é com muito amor e determinação quefazemos este periódico.

É isso que o leitor irá conferir nas próximaspáginas. Exemplos de determinação e amorque resultam notórios, como a reportagem

sobre a revitalização de uma praça e a ampliação de umcentro cultural, que aparecem em EMPRESAS. Afinal, é pre-ciso ter um coração pulsando para o bem e muita deter-minação para transformar em realidade a supressão denecessidades latentes das nossas comunidades: a pro-moção da arte – e consequentemente da cultura – e a va-lorização da natureza. O verde e seu valor, aliás, tambémaparece em MEIO AMBIENTE, com reportagem sobre osbenefícios que o plantio e a preservação de árvores, algoque requer muita determinação numa época onde mesmoque se apregoe a importância ambiental o que mais se vêé a opção pelo concreto – ou pelo mármore, a dependerdo bolso do cidadão. A determinação e o amor, além da fé,aparecem ainda com grande evidência em CULTURA, ondeapresentamos um jovem prodígio da música, Lucas Mar-ques, que emociona a todos com seus solos de guitarra ecom sua clara humildade.

Confira também as opiniões de nossos colunistas a repeitode diversos campos da nossa vida, como o mundo dos ES-PORTES, tema que finalmente volta a aparecer por aquigraças à jovem Priscila Manfrim, aficionada pelo assuntoe determinada a abordá-lo a cada mês em nossas páginas.

Aproveite também para desfrutar o final do ano sabore-ando mais uma de nossas receitas e se distraindo com obelo trabalho de nossos ilustradores, determinados e ex-pressar com arte os textos que lhe enviamos a cada mês.

Determinada a manter o 360 360 independente e em francocrescimento em 2013, e também a ser feliz, como reza aminha tradição, quero desejar a todos que ajudam a fazerdeste periódico uma realidade, assim como a você e à suafamília, um Feliz Natal e um Ano Novo de muita sorte!Ela também é bem vinda e necessária, conforme me ensi-nou nosso primeiro entrevistado, que cedeu à minha de-terminação de levar a público suas opiniões e histórias.

Deus abençoe o seu, o meu, o nosso 2013. Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrin diretora-editora 360| [email protected]

2 •editorialSeguir umSeguir um

objetivoobjetivosem sesem sedeixardeixar

abalar pelaabalar pelatorcida contorcida con--

tra é agirtra é agircom detercom deter--

minaçãominação

“Eu sou a videira, vós as varas;quem está em mim, e eu nele,esse dá muito fruto; porquesem mim nada podeis fazer.”

Ora,Ação!

João 15Vs: 15

360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem desta edição: 12 mil exem-plares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu• Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu •Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí •Timburi e paradas das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral Rennó e Orlando Quagliato.Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, LuizaSanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹receitas›, Elaine Regina de Moraes ‹assistente de produção - sepa-ração›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Fernanda Lira e Tiago Cachoni.Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados nãoexpressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 – Sta. Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548_14 9653.6463 • Redação/Cartas: [email protected] • Pu-blicidade/Assinaturas: [email protected] • 360 digital: www.caderno360.com.br •extra_dezembro2012

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§§ ffoottooss:: FFLLÁÁVVIIAA RROOCCHHAA__336600 •• CCoobbeerrttuurraa ccoommpplleettaa eemm FFaacceebbooookk // CCaaddeerrnnoo 336600

4 •gente _ •esportes

A última semana foi cheia de emoçãopara os torcedores de duas dasmaiores forças do futebol paulista.São Paulo e Corinthians conquis-taram títulos nos últimos torneios datemporada, para alegria das respec-tivas torcidas.

Eu, “TRIcolor” fanática, vibrei muitona quarta-feira com a conquista daCopa Sul-Americana. Vibrei pelo fimde um jejum de títulos, que há 4 anosera motivo de piada entre os rivais. Jáno domingo, como boa sãopaulinaque sou, torci contra o Corinthians.Torcida que não adiantou de nada, jáque os alvinegros – com muito méritoe competência, admito – conquis-taram o MUNDO, para alegria dos“Fieis” que fizeram uma festa maravi-lhosa, tanto no Brasil como no Japão.

Bom, quem torce sabe que os rivaissempre têm uma piada pronta prafazer, independentemente se seu timeganhou ou perdeu. Desde a 4ª-feiraapós o jogo tenho aguentado diver-sas provocações sobre o título tricolor,de amigos que não reconhecem osfeitos de um time que não seja o dele,uma pena.

A provocação, a rivalidade, são ingre-dientes super necessários pro futebol,fazem parte da festa. Cabe a nóssabermos usá-los de maneira saudá-vel, divertida e sem perder o respeito.Até porque não tem coisa mais gos-tosa para o Sãopaulino zoar o amigoCorintiano e vice-versa.

Viva o futebol, viva os amigos e vivaas provocações, afinal, qual seria agraça sem elas?

Osaborda disputa *Priscila Manfrim

*Torcedora fanática desde sempre pelo SPFC, adora provocar os rivais e, por isso, tem que aguentar ser provocada.

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É aquele eu amo agora, hoje,neste exato momento. Esse é ohomem da minha vida. Elepode ter mais ou menos afini-dade comigo do que outrosamores. Pode ter mais ou me-nosrreciprocidade ao que seusinto do que outros homens,outros amores. Ele pode sermais ou menos companheiro,amigo, fiel, leal, verdadeiro,honesto, carinhoso, gostoso…o fato é que é ele o homem daminha vida. É ele que eu amo.

Quando olhamos o homemda nossa vida, entendemosque realmente “quem vê cara,não vê coração”, que “o amoré cego”, que “quem ama o feio,bonito lhe parece”…, e todosoutros chavões fazem sentido.E isso não se aplica à aparên-cia. O amor minimiza os de-feitos, as discórdias, as decep-ções, as frustrações. E é por issoque ele vale a pena. Porque éum sentimento que nos rein-venta, nos obriga a nos ver-mos numa situação que talveznunca admitíssimos viver, ou

que nossos valores e crençasnos obriguem a lidar.

Isso nos faz melhor, pode tercerteza. Afinal, quando somosmovidos pelo amor e bus-camos lidar com essas situa-ções de modo a manter ooutro ao nosso lado sem dei-xar de sermos quem somos,nos descobrimos capazes deagir e reagir de uma maneiramais legal. E isso, seja na com-panhia desse amor ou não, sóacrescenta. Faz a pessoa sermelhor, mais segura, mais felize mais apta a ser relacionar.

O relacionamento de umcasal, seja qual for a dupla, éúnico. É uma relação que ex-trapola os limites da amizade.Traz a intimidade do paren-tesco sem ser de fato sê-lo, jáque pode ser finita, ao con-trário do vínculo de sangue. É,por ser única, uma relaçãomuito mais delicada, única eincomparável. Você pode atétirar exemplos de relaçõesentre amigos, parentes, outros

casais, outros amores que te-ve, mas terá que adaptá-los auma relação que tem nuancespróprias, que pertence àquele

casal e só ele vai poder avaliaro que acontece de verdade.Muitas vezes, claro, podemosouvir de pessoas confiáveis,

próximas ou capazes de verpor diferentes aspectos, opini-ões a respeito da nossa relaçãocom o amor da nossa vida.Porém, apenas como umponto de vista, que não incluia certeza do que é a realidadedos fatos, porque foi narradopor um ou pelos dois que for-mam o casal, não foi vivido, jáque terceiros não participamda intimidade de um par. Porisso não dá pra se deixar con-duzir pela opinião alheia. Elasdevem ficar no campo danossa ponderação. A escolha éde quem está dentro dessafogueira chamada relação adois, que nos cega, nos en-volve e nos leva.

O fato é que quando você con-segue manter essa relação, ohomem da sua vida será sem-pre o mesmo. E quando vocênão consegue, por uma razãoou outra, às vezes por um sim-

ples “clic” do coração, que sedesconecta do outro, a sorte éque você vai encontrar denovo o homem da sua vida. E,de repente, quem sabe, vocêse sairá melhor dessa vez.

Seja como for, aproveite quan-do o homem da sua vida es-tiver ao seu lado. Tente encon-trar e manter com ele uma sin-tonia fina, amena e intensa,para que a vida de vocês sejatranquila e aventureira, ro-mântica e imprevista... Os ex-tremos, assim como o meiotermo, ajudam muito o amora se preservar. Pode acreditar.

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* jornalista paulistana queadora o interior

| [email protected]

OOOO hhoommeemm ddaahhoommeemm ddaammiinnhhaa vviiddaammiinnhhaa vviiddaa

•ponto de vista

* Fernanda Lira

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Responsabilidade social é um termo queapareceu no mundo das empresas na dé-cada de 90, quando a nova ordem mundialdos negócios e do marketing corporativoclamava por uma postura mais efetiva porparte das grandes corporações no sentidode assumir a tarefa de ajudar a eliminar asmazelas das nações. No caso do Brasil, essaonda veio de encontro à imensa necessi-dade de ajuda que as comunidades apre-sentavam e à terrível situação econômicaque se encontrava o país, ainda apontadocomo um grande celeiro carente do ter-ceiro mundo. Naquela década, esse movi-mento encontrou eco multinacionaisancoradas no Brasil e também nas grandescompannhias tupiniquins, geralmente se-diadas na grande São Paulo. O interiorainda se valia da tradicional ação comu-nitária, onde as entidades pedem e a em-presa dá a sua contribuição.

Novo jeito de ajudar – Felizmente,muita coisa evoluiu nos últimos 20 anos eisso aparece com eviência no interior de

São Paulo. Somente neste mês, na região eOurinhos e Sta. Cruz, duas empresas locaismostraram que o empresário do interior jáestá em sintonia com o mundo global. Em-

penhadas em fazer a sua parte, elas deramàs comunidades dois grandes presentes,que serão aproveitados de maneira con-tínua e perene.

Uma nova praça – Em Santa Cruz doRio Pardo, a novidade está sendo entregueà população pela Special Dog. Trata-se deuma praça que foi totalmente revitalizadapor conta da empresa, num projeto que in-cluiu calçamento, iluminação e replantiode árvores. Ciente da importância de umaação em equipe, a empresa que tinha comometa fazer algo dessa natureza, procurou aPolícia Ambiental para indicar-lhe o local.A escolha recaiu sobre a praça ErnestoMorbi, no bairro da Estação, onde fun-ciona o o Centro Educacional Prof. WilsonGonçalves, unidade de ensino fundamen-tal da prefeitura que já desenvolve um bomtrabalho de conscientização dos alunos ede participação comunitária.

6 •empresas

MuITO além dos negóciosEmpresas da região mostram que o envolvimento comunitário é práticaEmpresas da região mostram que o envolvimento comunitário é práticadiária em sua rotina, envolvendo diretores, funcionários e a comunidade.diária em sua rotina, envolvendo diretores, funcionários e a comunidade.

A partir da esquerda.: moradores, pessoal da escola e da Special Dog A partir da esquerda.: moradores, pessoal da escola e da Special Dog foto

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Com a ajuda da diretora NorikoKawabata Izumi, os moradores fo-ram chamados a participar do pro-jeto, que resultou na troca de árvo-res frutíferas por ipês, mais ade-quados para esse tipo de local deconvivência. Além de uma áreapara leitura e reunião dos vizinhos,a praça tem área lúdica para as cri-anças e calçamento com distânciaspercorridas demarcadas, contribu-indo para a turma que faz cami-nhada. Novas ou antigas, as árvo-res também ganharam padrinhos,que se comprometeram a zelar porelas, como mostram as placas colo-cadas pela empresa.

Siga o líder – A participação doalto comando de uma empresanessas ações, tem um efeito multi-plicador. Afinal, além de ser o prin-

cipal modelo para os demais colab-oradores, alguém com poder de de-cisão acaba dando aos projetosainda mais força, quer pela adesãodos demais, quer pela agilidade emaprovar iniciativas e custos. É o quevimos no caso da Special Dog, cujodiretor Erik Manfrim esteve direta-mente envolvido no projeto, tantoque estava lá no momento da fotosem que isso tivesse sido agendado.E também da Usina São Luiz, cujoCentro Cultural, um projeto inici-ado em 2004, foi reinauguradopara atender ao crescente contin-gente de crianças e jovens interes-sados em participar de uma sériede projetos de música e de dança.

Com uma festa cuja programaçãofoi digna de qualquer grande cen-tro cultural de uma grande cidade,

a USL apresentou as novas insta-lações que congregam hoje mais de500 alunos em aulas de diversasmodalidades de dança e música,além dos grupos que são mantidospara apresentação nas cidadesbrasileiras e até no exterior.

À frente do empreendimento, estáAdriana Quagliato Vessoni, dire-tora do grupo que pertence à suafamília. Seguramente, seu envolvi-mento direto com os profissionaisde cultura que ela trouxe para oprojeto, os melhores da região, valedestacar, faz a diferença e é sentidopor todos: parceiros, alunos e fun-cionários da empresa, muitos, paisdos alunos do CCQI (Centro Cul-tural Irmãos Quagliato).

Modelo a ser seguido – Paraquem tem a mania de torcer o narizpara projetos envergados por em-presas de grande destaque local,como é o caso da USL e da SpecialDog, vale ressaltar que a respon-sabilidade social pode ser praticadapor todos. Empresas e pessoas físi-cas. Inclusive com dinheiro que égasto em impostos, pois é permi-tido aplicar um pequeno per-centual em projetos esportivos,ambientais e culturais. É o caso doCCIQ, que se vale do benefício daLei Rouanet de inventivo à cultura.

Isso não significa que a empresanão coloque a mão no bolso em umprojeto dessa natureza. Isso sem-pre acaba acontecendo, mas aotimização do uso de recursospúblicos é uma prática saudávelque pode e deve ser absorvida nodia a dia empresarial.

No caso da Special Dog, Erik nosconta que envolveu seus funcio-nários e os custos não passaram dacasa dos 40 mil reais, um valor quepara uma – ou várias empresasjuntas – é bastante praticável.

Então, empresários, mãos à obra!

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8 •meio ambiente

SOMBRASOMBRA e e vida frescavida fresca

O bucolismo dos grandes campos do in-terior paulista talvez justifiquem a falta deimportância dada ao plantio – manuten-ção e cultivo de grandes árvores – que sevê hoje em dia nas pequenas cidades. Sejanas ruas, avenidas e praças, responsabi-lidade da adminsitração pública, seja nosjardins e calçadas das residências e pré-dios comerciais, o descaso em conservarárvores de grande porte já existente e odesinteresse em plantá-las prevalece embenefício de pequenas árvores e arbustospara decorar os jardins.

O que muitos esquecem é que não há arcon-dicionado que ajude tanto quanto asgrandes árvores a refrescar casas, escri-tórios e toda a cidade. O efeito das som-bras gigantes e por longo período do diacaracterísticas das grandes árvores é in-substituível. Pode-se até discordar doquanto também embelezam casas, ruas,praças, cidades. Porém, seu efeito refres-cante é inegável.

A eficiência da sombra de uma – ou maisárvores – foi comprovada pelo casal Lorie Yone Botelho. Donos de uma grandecasa, eles não economizaram em mudasde plantas de todos os portes em seu jar-dim, tanto na frente quanto no fundo daresidência. O resultado, além da beleza, éuma casa mais fresca e aconchegante.“Depois que árvores atingiram altura dajanela do nosso quarto, ficou muito maisfresco", garante Lori. Segundo ele, o solque bate a tarde naquele cômodo o tor-nava extremamente quente, mesmo como uso do ar condicionado.

A disposição do casal não se aplicou ape-nas em gramar quase toda a área externada casa e nela plantar dezenas de mudasque já tomam conta de todo o ambiente,fazendo sombra e refrescando a varanda,como podemos perceber nas fotos. Naépoca da construção, eles discordaramdos profissionais contratados para proje-tar e executar a obra a fim de preservar a

O Casal Lori e Yone Botelho sob o pinheiro que plantaram háO Casal Lori e Yone Botelho sob o pinheiro que plantaram há10 anos. Sombra e alicerce para vasos de belas orquídeas.10 anos. Sombra e alicerce para vasos de belas orquídeas.

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grande sibipiruna que existe na calçadaexterna. “Isso prejudicou o acesso àgaragem, mas vale a pena", garante Yone,que supervisiona o trabalho de jardi-nagem que é feito frequentemente. Umatarefa que exige profissionais, mas cujocusto, segundo Lori, não é maior do queo que seria gasto com água e produtos delimpeza caso tivesse optado por pavimen-tar todo o espaço.

Essa opção aparece na residência de outrocasal que optou por manter no quintaluma grande árvore. “Todos me diziampara tirá-la, mas decidimos mantê-la.Além da sombra em época de florada ficarepleta de orquídeas que fomos pen-durando no tronco", diz Marco Antoniode Almeida Mello, o Marcão da Stoke.

Quem cuida tem Quem cuida tem –– Cuidar de uma ár-vore grande o suficiente para fazer som-bras que realmente refresquem uma casaou uma cidade não é tarefa fácil, masnecessária. O fato de serem muito altas,terem troncos largos e vigor exuberante,não significa que devem ser deixadas àprópria sorte. É preciso podar correta-mente e extirpar pragas que possam com-prometer sua saúde e longevidade. Éassim que se evita que apodreçam ou quesejam infestadas por cupins, por exemplo.

Quem vive em locais onde as grandes ár-vores existem, seja em seus jardins, ounas áreas públicas ao redor, e ainda nãoentendeu o quanto elas são importantespara a qualidade de vida das pessoas podeter certeza que não haverá tecnologia quelhes garanta o conforto da famosa som-bra, a mesma que nos remete à tranquili-dade e belprazer quando ouvimos se diz:Só quero sombra e água fresca!

Graças à sua Graças à sua consciência, consciência,

Marcão e suaMarcão e suafamília (a partirfamília (a partirda esquerda osda esquerda os

filhos Maria,filhos Maria,João,e Amanda,João,e Amanda,

e a esposa e a esposa Adriana) Adriana)

desfruta do desfruta do frescor e dofrescor e do

prazer de prazer de sentar-se à sentar-se à sombra de sombra de

uma árvore.uma árvore.

MANuTENçãOMANuTENçãOde grandes árvoresde grandes árvores

Podocarpos (árvores de tronco muitoPodocarpos (árvores de tronco muitofino) plantados bem rentes ao murofino) plantados bem rentes ao murorefrescam a área interna da residênciarefrescam a área interna da residência

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Muita gente promove a der-rubada de árvores dentro daárea urbana. Sob o argu-mento de que colocam emrisco casas, carros e pessoas,árvores de grande porte queresistem ao tempo, como aSibipiruna, muito comum naregião, são extirpadas. Asrazões na maioria das vezessão causadas pela falta demanutenção anual que essetipo de ;arvore requer, a fimde retirar pragas e outrasdoenças que possam com-prometer sua integridade.Outra questão importante éo replantio. Quando real-mente afetada por podridãoou cupins, é indicado replantar mudas damesma espécie já em tamanho adequa-do para que cresçam com segurança. Asubstituição por mudas de árvores demenor porte ou menos frondosas resul-tarão no aumento da temperatura da-quele espaço. E quando isso é feito emlarga escala, de toda a cidade. Confira asdicas do especialista Elias Sahade Junior,da ERP Mudas Nativas, para se evitar aderrubada das árvores.

Plantio de Plantio de árvores deárvores degrande portegrande porte

(ex.: Sibipiruna)

1- Fazer uma cova (buraco) compatívelcom o tamanho do torrão e cunstruiruma mureta em volta com a profundi-dade necessária para que a raiz cresçapara baixo evitando estragos a calçadase edificações. Quando isso não acontecee a raiz cresça para a calçada, deve-se

fazer uma poda bastante criteriosa paraque a árvore não perca a estabilidade.

Árvores adultasÁrvores adultas e eme emcrescimento: crescimento:

1- 1- A cada ano, fazer a poda de formação,quando se dá à muda a configuração de-sejada, como galhos altos e ramificaçõesacima de 2,5m.2- 2- Na poda anual também devem ser re-tirados os galhos secos e os que “cruzam”a muda de um lado para outro. 3- 3- Nos cortes de galhos vivos deve-sepassar algum produto para cicatrizar,como calda bordalesa, encontradapronta no mercado.Obs.:Obs.: É importante que a prefeitura ouempresa contratada para fazer a manu-tenção das árvores, incluindo as podas,conte com um técnico que realmenteconheça os problemas e possa apontarsoluções de preservação eficazes.

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Ingredientes farofa:• 1 tainha de 900g inteira aberta pelas costas(pode ser tilápia ou pacú)• suco de 1 limão• 2 colheres de azeite extra virgem• 1 folha de bananeira grande o suficientepara embrulhar o peixe• sal e pimenta-do-reino a gosto

Ingredientes farofa:• 4 colheres de manteiga• 2 colheres de cebola picadinha• 2 tomates sem pele cortados emcubos• 1/2 talo de alho-poró fatiado fino• 8 camarões-rosa limpos e picados• 1 colher de salsinha picada• 1 colher de cebolinha picada• 1 xícara de farinha de mandioca• 2 bananas-nanicas firmes• sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo Farofa: Aqueça uma frigideira

grande em fogo alto, der-reta a manteiga (coloqueum fio de azeite para nãoqueimar) e refogue os ca-marões picados com oalho- poró e a cebola. Quando dourar, junte ostomates, o sal e a pimentae cozinhe por alguns mi-nutos. Acrescente a salsi-nha e a cebolinha. Adicio-

ne a farinha de mandioca atéobter uma farofa bem úmida. Corte as ba-nanas em rodelas e misture tudo.

Preparo Peixe: Tempere o peixe com olimão misturado ao azeite, sal e pimenta.Recheie com a farofa. unte a folha de bana-neira com azeite, coloque o peixe e em-brulhe bem. Leve para grelhar na churras-queira por cerca de 10 minutos cada lado.

10 •gastronomia

A ideia é fugir do tradicional jantar pautado nas carnesvermelhas sem deixar de lado a opção por assado acom-panhado de uma boa farofa. O resultado, em mais umacontribuição do gourmet Leo Spigariol, foi um pratosaboroso, leve e ideal para acompanhar um bom vinhogelado,branco ou rose.

Para acompanhar, uma boa salada mista, feita com a suacriatividade e arroz branco com amêndoas ou com cheiroverde, que foi a nossa opção. Bom apetite. Boas Festas!

CEIATROPICAL

Peixe na bananareceita de Leo Spigariol

por Flávia Manfrin

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Eles são deliciosamente refrescantes quandoervidos bem gelados.Nas versões suave(mais doce) doce edemisec (mais ácido),os vinhos Lunae, fa-bricados pela vinícula Salton,uma das melhoresdo país, têm agrande vantagemdo preço: emtorno de R$15,00nos supermerca-dos! Ótimos para acompanhar frutosdo mar, como opeixe que destaedição! Tim tim!

Vinhos Lunae Lunae da Salton

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Lucas Marques. Guarde esse nome. Ogaroto – sim, ele tem apenas 23 anos – éum fenômeno e deve ganhar espaço con-forme o tempo se apressar em levá-lo paralugares de mais visibilidade e oportuni-dades. Enquanto isso, e sem qualquerranço de “aqui não acontece nada”, ou“aqui nunca serei alguém”, pensamentotípico de quem esnoba o interior, Lucassimplesmente arrasa por onde vai e tocaseu ins-trumento, a guitarra.

Autodidata, o garoto de Palmital, pequenacidade próxima a Assis, no sudoeste do Es-tado de São Paulo, começou a tocar no coralda igreja aos 10 anos. E nunca mais parou.Aos 15 já migrou para as bandas de bailesde salão, muito frequentes no interior. Eaos 23 é o professor mais procurado – comdireito a fila de espera para conseguir fre-quentar suas aulas – de uma escola demúsica de Santa Cruz do Rio Pardo, ondevive durante a semana lecionando de 2ª a6ª, nos três períodos da escola.

Lucas também é bastante ocupado nos fi-nais de semana. É contratado da Landau69, banda de pop rock que faz shows pelaregião. A performane do garoto é tamanhae sua energia tão instigante que o som dabanda nunca foi mesmo. O fato é que Lucastem talento nato aliado a uma qualidadetécnica fora do comum para um jovem dasua idade e com tão pouco tempo de estu-dos supervisionados. Sim, porque mesmotendo frequentado poucas escolas demúsica – fez aulas em Palmital por poucomais um ano, quando tinha 14 anos e de-pois pelo mesmo período frequentou a es-cola de música de Ourinhos–, ele estudareligiosamente em casa, tocando guitarra,violão e teclado.

Eclético e apaixonado Eclético e apaixonado –– Enquanto falade sua profissão numa entrevista que ren-deria muitas páginas, Lucas revela que amao rock pelo virtuosismo, é fanático pelosBeatles, Led Zepelim… mas não fica apenasneste universo. Dos irmãos mais velhos,com quem aprendeu a gostar de música nainfância, ele recebeu também a influênciasertaneja. E ouve muita música erudita, ci-

tando todos os mestres como seus preferi-dos com grande propriedade.

Foco e fé Foco e fé –– O segredo do jovem músicoque também é compositor e sonha ser re-gente, não reside apenas em seu talento.Lucas tem a seu favor fatores que podemlhe garantir o sucesso: é humilde, a pontode acreditar que sempre pode aprendermais e mais e sendo capaz de se relacionarcom desenvoltura no vaidoso ambiente daarte, sem despertar rivalidades, e é extre-mamente focado no que faz e nos seus ob-jetivos. “Tenho em casa mais de 200cartolinas onde eu anotava todos os dias doano e programava meus estudos", revela ojovem profissional que deciciu que seriamúsico ao receber o primeiro pagamento,quando tocava na banda de bailes.

Segundo ele, essa organização e pragma-tismo só se aplica no campo da música.Mesmo residindo ainda numa cidade pe-quena, de 50 mil habitantes, onde natural-mente as oportunidades são raras e demenores proporções, Lucas se mostra aomesmo tempo satisfeito com suas conquis-tas e disposto a ir além. E não é paramenos. O caçula da casa foi quem comprouo primeiro carro da família, gente que elepreza com um orgulho e uma carga de afetoemocionantes. Pai, mãe, irmãos, avós,Lucas fala de todos como personagens de

grande importância em sua vida e paraquem quer retribuir sempre com seu ta-lento e seu trabalho. Nesse campo, Deustambém se faz presente, com muita fé.

O belo garoto, sim, além de tudo ele temuma pinta que o destaca ainda mais nospalcos, onde se joga ao som da guitarra semtomar uma gota de álcool – “gosto de estarali sem máscaras, a bebida me distrai”–conquista a todos com seus acordes e der-rete corações não apenas das meninas quefrequentam os shows. Seus amigos e com-panheiros de banda não esconomizam elo-gios ao rapaz de Palmital, como aparece aseguir e também na página ao lado, nacrônica de nosso colunista Tiago Cachoni,vocalista da Landau 69. Por isso, aprovei-tem o verão e procurem os shows ondeLucas Marques toca. Ouvi-lo é preciso.

12 •cultura

TALENTO para amúsica e para a vida

MARCELO Yoneda, vocalista da banda BlackTie e aluno de Lucas

RODRIGO Donato,sócio da escola que o contratou

“O que falar de um cara , comvinte e poucos anos, com umconhecimento musical profundodesde o rock mais pesado à Cristian e Ralf, de quem ele é fãdeclarado?! Nunca na vida vitanta humildade em um caraque sabe tanto.Tocar com ele émágico. Ele é bem fora damedia. Quem viiu o que ele fezno encerramento do show Tributo aos Beatles, de improviso…meu Deus, ele não é daqui!!!

MAuRíCIO Salemme baterista da banda Black Tiee parceiro no projeto Beatles

“Eu queria um guitarristacom experiência em vários estilos e marquei pra tocar só eu e ele . Toquei de umamaneira pra ele se perder e ele não se perdeu nosom. Toquei rock, jazz, reggae, funk e samba. Coloquei um violão na mão dele e achei que ele tocou como um músico mais experiente. Acho que no futuro ele vaivirar referência como guitarrista para a região.”

“Apesar de ele ter idade paraser meu filho e parecer que osgostos musicais vão se chocar,acontece justamente ocontrário. É muito bom ter

essas aulas, não somente aparte musical, mas também atroca. Ele tem muito talento, éhumilde, estudioso. É só quererque você aprende com ele, nãosó sobre música, mas tambémoutras qualidades. Ele tem odom de contagiar.”

LuCAS Marques por....

LuCIANO Pimentel, o Barry,baterista da Landau 69 e dono da Studio Musical, escola onde Lucas dá aulas

Ele é diferenciado e as pessoasdiferenciadas sempre terão umdestaque maior. Ele merecetudo oque conquista. A humildade desse moleque é oque mais brilhante ele tem,mesmo tocando mais quemuito guitarrista gabaritado,ele se mantém humilde.

Todo aluno se impressiona aovê-lo tocar. Inclusive ele quebraparadigmas de alunos maisvelhos que buscam professores experientes e acabam se convencendo de que o Lucas éum músico diferenciado.Na Landau69 ele encaixoucomo uma luva. Além de ser divertido tocar com ele, você vêque ele consegue cativar opúblico só pelo prazer quedemonstra em estar tocando.”

Fotos: Flavia Ro

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EDER Chagas,primeiro professorem Palmital“O Lucas é curioso.E isso é bom para o

músico, não ficar preso a amarras culturais etabus sociais. Música deve ser algo que liberte.Ele entendeu isso, viu que é importanteconhecer a história, os estilos, a concepção portrás de um arranjo. Eletem identidade musical.”

Lucas na Banda BlackLucas na Banda BlackTie: Tributo a BeatlesTie: Tributo a Beatles

Lucas LandauLucas Landau69: contagiante69: contagiante

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Fã de Legião Urbana, Beatles, aficionadopor Chaves e sãopaulino. É guitarrista ecanta na banda Landau69. Não, jovens,não falo de mim. Sujeito pacato, caseiro,não bebe e nem é dado a noitadas inter-mináveis. Agora vocês têm certeza de quenão se trata deste que lhes assopra estasmal traçadas. Nesta vida louca (e no meucaso, paralela) de banda, a gente tem ex-periências inesquecíveis (tanto boas quantoruins), e conhece muita gente, algumas ver-dadeiramente especiais. É o caso de quemfalo: Lucas Marques.

Costumo ser meio ranzinza no que tange àmúsica. A palavra “músico”, para mim, nosentido pleno, é muito mais do que simples-mente saber tocar um instrumento. É tersensibilidade, carisma, presença de palco,conhecimento, técnica, mente aberta, é ser

diferente, como diria o coxinha-mor CaioRibeiro. Adjetivos todos abarcados commaestria por este garoto de apenas 23 anos(e já professor há alguns deles).

Em 9 meses de convivência, tenho presenci-ado, dividindo o palco com Lucas, ver-dadeiros frenesis shows afora. Gostando ounão de rock, curtindo ou não as músicas quea gente toca, é impossível passar incólumepor esse cara, que ao mesmo tempo cari-nhosa e selvagemente - e por vezes até coma boca - trata o seu instrumento de guerra:a guitarra.

Com tão pouca idade e tanto talento, é dese imaginar o que vem pela frente e ondeesse cara vai chegar, além de torcer por elee pela boa, velha e bem tocada música. “It’sonly rock and roll, but I like it”.

Ohomem quesabia demais

*Tiago Cachoni

*Vocalista da banda Landau69 que tem imenso orgulho de ter ao seu lado o grandeLucas Marques

TTrriibbuuttoo aaooss BBeeaattlleess!!TTrriibbuuttoo aaooss BBeeaattlleess!!As incríeveis noites de rock rural de Sta. Cruz do Rio Pardo ganharam brilho a mais.

Músicos entregues às canções dos rapazes de Liverpool deixaram o público de mais de 500pessoas em êxtase com repertório e performances inesquecíveis. Sucesso absoluto!Vale destacar a organização do G7, grupo que promove as festas de rock com maestria epromete incluir o show de 8/12 (aniversário de morte de John Lennon) no calendário anual

do Bar do Cersão, reduto roqueiro da cidade. Bandas: BBllaacckk TTiiee,, LLaannddaauu 6699,, NNoo FFaattee ee DDoonnaa TTqquuiillaa BBllaacckk TTiiee,, LLaannddaauu 6699,, NNoo FFaattee ee DDoonnaa TTqquuiillaa

Participação Especial: LLuuccaass MMaarrqquueess LLuuccaass MMaarrqquueess ((gguuiittaarrrraa//vvooccaall))((gguuiittaarrrraa//vvooccaall))((BBaarr ddoo CCeerrssããoo __SSttaa.. CCrruuzz)) §§ ffoottooss:: FFLLÁÁVVIIAA RROOCCHHAA|| 336600

CCoobbeerrttuurraa ccoommpplleettaa eemm FFaacceebbooookk // CCaaddeerrnnoo 336600

13 • gente_ papo cabeça

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Pois é gente o Natal já esta aí!!!E o que a gente mais escuta nesta época é“vamos ajudar o próximo, vamos entrar no espírito de Natal”.

Eu estava conversandosobre o Natal e me perguntaram o que eu entendia com a frase“fazer o bem sem olhar a quem”.Eu fiquei pensando...

Então, depois que pensei(muito), eu entendi. E o que a frase significapara mim é que quandovocê ajuda o próximo decoração você já fez uma

boa ação de Natal, independentemente seaquele que você ajudou nãoestava com boas intenções ou sendo falso,achando que consegue te“passar a perna”. Mesmoque você ache que a pessoa fez e faz isso, continue ajudando porque o pecado é dela, não seu.

Bem, isso foi o que eu entendi da frase… mas, o que você entende?

Um Feliz Natal para todosvocês e um ótimo AnoNovo!!!!!!Beijos.

PaolaPaola e e ClaraClara

14 •meninada

Pingo vive à procura doAlvinho. Dia após dia, nadade achá-lo em casa. Procuraem baixo da cama, atrás da porta,deitado na cama com aqueles fones de ouvidos que o levam pra outro planeta.

Que Alvinho, que nada.

A mãe de Alvinho percebeu sua tristeza:Pingo! Alvinho está nessa direção: apontou para o chão. Au! Au! Pingo ficouno ar. Nessa casa não há porão, pensou. Alvinho está de ponta cabeça do outro lado do planeta.

Au! Au! Que planeta é esse? Está num lugar chamado Japão, Pingo. Se você cavar nessa direção, passar pelocentro da Terra, você chegará nesseJapão e, para nós, é como se estivesse de ponta cabeça.

Pingo lembrou-se de uns desenhos japoneses que Alvinho gosta de assistir. Todos de olhos puxados. Até os cachorros. Cachorro de olhos puxados? Pingo achou tudo tão estranho que decidiu sossegar eesperar Alvinho chegar, quem sabe fazendo um buraco no meio da sala.

PINGO

RReeddaaççããoo::RReeddaaççããoo:: PPaaoollaaPPaaoollaaPPeeggoorreerr MMaannffrriimm PPeeggoorreerr MMaannffrriimm AArrttee:: AArrttee:: CCllaarraa EEll iizzaaCCllaarraa EEll iizzaa

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Manoel Inácio Rodrigues Bueno, o Manu, tem apenas 8 anos,e em dois anos nadando por aí, já tem uma coleção de 16medalhas e 8 troféus. Ele começou a nadar aos 5 anos edesde que passou a competir não parou mais de ganhar. No último Circuito Mirim 2012, uma competição estadual,ele conquistou 3 medalhas de ouro para a equipe SpecialDog/ Aquanad. Estudante do Colégio Objetivo, ele abre umsorrisão quando lhe perguntamos: Como é ganhar tantasmedalhas???? Bom demais, né?!!! Claro!!!!

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Respostas: 1- Floco de neve grande perto dasnotas musicais. 2- Nota musical. 3- Cor dopompom do gorro verde. 4- Franja docachecol verde. 5- Cores do presente decima. 6- Cor da fita do presente rosa. 7- Cordo assento do trenó. 8- Pompom do gorro dopassarinho. 9- Botão do boneco da direita.10-Cor do cachecol do boneco da esquerda.

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Desculpe-me meu amor, mas estava mortoquando cheguei ontem à noite no hotel e vocêsabe, todo o mundo sabe que morto não envianotícias. Havia um sinal de vida em meu corpo:uma dor lancinante em queimação gritandopor toda a região plantar de meus pés incha-dos: “De cabeça pra baixo já! Pés ao alto! Pésao alto!” Pra quem olha de outro planeta, vocêque está no Brasil e eu no Japão, estamos deponta cabeça um para o outro. “De pontacabeça pra quem está em Tóquio já”, exigiammeus pés gritando: “Pés ao alto! Pé ao alto!”

Após um dia inteiro caminhando pelas es-tações do metrô da cidade mais populosa domundo, 80 minutos na fila para subir naSkytree,a Torre mais alta do mundo, cami-nhando pelas ruas do sofisticado bairro Ginzaa 8°C depois de atravessar na diagonal ocruzamento de pedestres mais movimentadodo mundo, na cidade com a maior renda percapita do mundo, gorro, luvas, estendi a mãocheia de moedas enquanto o caixa da padariamostrava na tela do monitor o valor em ienesa ser pago. Pediu-me para colocá-las na minibandeja, jogou-as em uma máquina quesomou o valor de todas, subtraiu o valor a serpago e despejou o troco em moedas enquantomeu filho e eu olhávamos tentando entendere saímos rindo muito de volta às ruas geladas.

Uma hora antes havíamos almoçado. Sobreum trilho que corre por todo o balcão des-filavam sushis e sahimis em exibição queíamos escolhendo no cardápio com fotos eeram servidos em pires de variadas pinturas ecores correspondentes ao valor de cada um. Acada novo cliente os sushimen cantavamsaudando. O sushi vai inteiro para a boca.Ficou um pedaço do peixe para fora, o japonês

manobra e engole como se fosse um peixecomendo outro peixe. Pedida a conta agarçonete passa o leitor óptico na lateral dapilha e a conta esta feita.

Nas ruas, em todos os lugares, sempre há al-guém usando máscara, dessas que os médicosusam nas salas de cirurgia. Medo de infecção,proteção contra a poluição. Há um restau-rante de sucesso em Tóquio que anuncia: 80%

de seu cardápio (carne de porco, picles, saquê,frutos do mar) vem de Fukushima, região con-taminada pelo desastre de março de 2011 de-pois do derretimento de 3 de seus reatoresnucleares. Na medida em que o governojaponês avalia os produtos e os declara emníveis aceitáveis de radiação os japoneses osconsomem. Há um sentimento de honra,outro de respeito. Estávamos Thiago e eu parapisar na escada rolante em direção aometrô,quando surge um japonês correndo, otrem já estava na plataforma, ele sobe a es-cada rolante saltando os degraus, mas nãosem antes inclinar-se em saudação deagradecimento a nós.

Ontem foi o primeiro jogo do Corinthians noCampeonato Mundial de Clubes da FIFA. OToyota Stadium da cidade de Toyota fica a 4horas de ônibus de Tóquio. Essa é outra estóriaque fica pra outro dia.

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*médico santa-cruzense radicado emCampinas | [email protected]

José Mário Rocha de Andrade*

CABEçA, corpo, alma e coração

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