38 - Acupuntura No Tratamento Da SYndrome Do TYnel Do Carpo

15
1 Acupuntura no tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo. Maria Neide do Nascimento Freitas 1 Dayana Priscila Maia Mejia 2 e-mail: [email protected] Pós-graduação em Acupuntura Faculdade Ávila Resumo A Medicina Tradicional Chinesa nasceu da combinação da prática da acupuntura , da moxabustão e da farmacologia natural realizando um complexo de meios terapêuticos cujos resultados e efeitos eram precisos e eficaz. De acordo com a medicina chinesa as desarmonias energéticas dos órgãos internos são oriundas geralmente, das emoções reprimidas e constituem os fatores mais freqüentes de adoecimento, pois existe estreita relação entre o sistema emocional e as doenças. Os novos conhecimentos nessa área esclareceram dúvidas no campo da eletroneurofisiologia, estimulando futuras pesquisas. Sendo assim o presente projeto procurando qual a eficácia da acupuntura no tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo? Tendo como objetivo propor a utilização da acupuntura no tratamento de Síndrome do túnel do carpo. Visando Estudar a acupuntura. Estudar a articulação do punho. Verificar eficácia da acupuntura na dor. Sendo Assim o presente projeto de pesquisa justifica-se pela necessidade de identificar um novo tratamento para pacientes que apresentam síndrome do túnel do carpo, onde é de suma importância para profissionais da área de saúde o conhecimento de novos tratamentos, podendo assim proporcionar uma melhora da qualidade de vida ao paciente. Palavras-chave: Acupuntura; Articulação do Punho; Síndrome do Túnel do Carpo. 1. Introdução De acordo com a medicina chinesa, o tratamento através da acupuntura visa à normalização dos órgãos doentes por meio de um suporte funcional que exerce, assim, um efeito terapêutico e sendo passada de geração a geração presume-se que a acupuntura já era conhecida e praticada naquela época. Sendo assim o presente projeto procurando qual a eficácia da acupuntura no tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo? Tendo como objetivo propor a utilização da acupuntura no tratamento da Síndrome do túnel do carpo. Visando Estudar a acupuntura. Estudar a articulação do punho. Verificar eficácia da acupuntura na dor. Sendo Assim o presente projeto de pesquisa justifica-se pela necessidade de identificar um novo tratamento para pacientes que apresentam síndrome do túnel do carpo, onde é de suma importância para os profissionais da área de saúde o conhecimento de novos tratamentos, podendo assim proporcionar uma melhora da qualidade de vida ao paciente. 1 Pós-graduando em acupuntura 2 Orientadora . Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Bioética e Direito em Saúde.

description

Acupuntura

Transcript of 38 - Acupuntura No Tratamento Da SYndrome Do TYnel Do Carpo

1 Acupuntura no tratamento da Sndrome do Tnel do Carpo. Maria Neide do Nascimento Freitas1 Dayana Priscila Maia Mejia2 e-mail: [email protected] Ps-graduao em Acupuntura Faculdade vila ResumoA Medicina Tradicional Chinesa nasceu da combinao da prtica da acupuntura , da moxabustoedafarmacologianatural realizandoumcomplexodemeiosteraputicos cujos resultados e efeitos eram precisos e eficaz. De acordo com a medicina chinesa as desarmoniasenergticasdosrgosinternossooriundasgeralmente,dasemoes reprimidas e constituem os fatores mais freqentes de adoecimento, pois existe estreita relaoentreosistemaemocionaleasdoenas.Osnovosconhecimentosnessarea esclareceramdvidasnocampodaeletroneurofisiologia,estimulandofuturas pesquisas. Sendo assim o presente projeto procurando qual a eficcia da acupuntura no tratamento da Sndrome do Tnel do Carpo?Tendo como objetivo propor a utilizao daacupunturanotratamentodeSndromedotneldocarpo.VisandoEstudara acupuntura. Estudar a articulao dopunho. Verificar eficcia da acupuntura na dor. Sendo Assim o presente projeto de pesquisa justifica-se pela necessidade de identificar um novo tratamento para pacientes que apresentam sndrome do tnel do carpo, onde desumaimportnciaparaprofissionaisdareadesadeoconhecimentodenovos tratamentos,podendoassimproporcionarumamelhoradaqualidadedevidaao paciente. Palavras-chave: Acupuntura; Articulao do Punho; Sndrome do Tnel do Carpo. 1. Introduo Deacordocomamedicinachinesa,otratamentoatravsdaacupunturavisa normalizao dos rgos doentes por meio de um suporte funcional queexerce, assim, umefeitoteraputicoesendopassadadegeraoageraopresume-sequea acupuntura j era conhecida e praticada naquela poca. Sendo assim o presente projeto procurandoqualaeficciadaacupunturanotratamentodaSndromedoTneldo Carpo?Tendocomoobjetivoproporautilizaodaacupunturanotratamentoda Sndromedotneldocarpo.VisandoEstudaraacupuntura.Estudaraarticulaodo punho.Verificareficciadaacupunturanador.SendoAssimopresenteprojetode pesquisa justifica-se pela necessidade de identificar um novo tratamento para pacientes queapresentamsndromedotneldocarpo,ondedesumaimportnciaparaos profissionaisdareadesadeoconhecimentodenovostratamentos,podendoassim proporcionar uma melhora da qualidade de vida ao paciente.

1 Ps-graduando em acupuntura2 Orientadora . Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Biotica e Direito em Sade. 2 AMedicinaTradicionalChinesaconstituiumvastocampode conhecimento, de origem e de concepo filosfica, abrangendo vriossetoresligadossadeedoena.Suasconcepesso voltadas muito mais ao estudo dos fatores causadores da doena, suamaneiradetratar,conformeosestgiosdeevoluodo processodeadoecer,e,principalmente,aosestudosdasformas depreveno,naqualresidetodaaessnciadafilosofiaeda medicina chinesa. Yamamura (2001). Ma(2006)Aacupunturachinesa,desenvolvidahmilharesdeanos,teveumimpacto duradouro sobre a rea da sade e tem sido uma causa significativa da ampla apreciao internacional do brilho da civilizao chinesa.Marques(2009)falaqueestesconceitosremontamaaproximadamente5.000anos atrs, surgindo da observao, por parte dos chineses, da natureza em comparao com ohomemafimdentenderosprincpiosqueregemosuniversos,externoeinternodo ser humano. Yamamura(2001)Aacupuntura,orecursoteraputicomaisconhecidodamedicina tradicionalchinesanoocidente,omeiopeloqual,medianteinserodeagulhas,so feitosaintroduo,amobilizao,acirculaoeodesbloqueiodaenergia,almda retirada das energias turvas (perversas), promovendo a harmonizao, o fortalecimento dos rgos, das vsceras e do corpo. AterapiacomacupunturachegouaosculoXXIarrastando ainda consigo uma coleo de fatos empricos, os quais, embora valiosos,seencontraramindissoluvelmentecombinadoscom antigosconceitosemtodosecomtodasasmsinterpretaes que surgiram durante sua longa histria. Ma (2006). Aacupunturaumaricaheranadamedicinatradicionalchinesa,ondeasprimeiras teoriaseramformadasapartirdeexperinciasempricasnoqualforamdescobertos certos pontos pelo corpo onde foram ligados formando os meridianos sendo ele cada um responsvelpordeterminadapartedocorpo.Sendoassimaoinseriragulhaem determinado ponto descobriram que eram mais eficazes para a parte do corpo afetado. Yamamura (2001) a acupuntura constitui um dos ramos desta medicina e tem, antes de tudo, finalidade teraputica baseada em diagnsticos precisos. Ma(2006)Aacupunturaevoluipormilharesdeanosecontinuaacrescer vigorosamente.Duranteasualongahistria,osantigosdoutoresformulavamateoria do canal (meridiano ou Jingluo) paraexplicar a descobertaclnica de inter-relao especificas entre diferentes partes do corpo. 3 A Medicina Tradicional Chinesa concentra-se na observao dos fenmenosdanaturezaenosestudosecompreensodos princpiosqueregemaharmonianelaexistente.Naconcepo chinesa,oUniversoeoSerHumanoestosubmetidoss mesmas influncias, sendo partes integrantes do Universo como um todo. Yamamura (2001) SegundoYamamura(2001)oChen-Chuouaacupuntura,comoconhecidano Ocidente,umantigomtodoteraputicochinsquesebaseianaestimulaode determinadospontosdocorpocomagulha(Chen)oucomfogo(Chu),afimde restaurar e manter a sade. Ma(2006)Aacupunturapodeserdefinidacomoterapiafisiolgicacoordenadapelo crebro,querespondeestimulaodosnervossensoriaisperifricospelainserode agulhas por via manual ou eltrica.Marques(2009)falaqueafilosofiachinesaobservouedesenvolveuconhecimento sobretrspilaresbsicosdanaturezanosquaisseapiatodaateoriadamedicina chinesa. So eles: yin e yang, cinco movimentos e zang-fu. Aconcepofilosficachinesaarespeitodouniversoest apoiadaemtrspilaresbsicos:ateoriadoYineYang,dos cinco movimentos e dos Zang Fu (rgos e vsceras). O conceito doyineyang,bsicoefundamentaldetodasascincias orientais que corresponde condio primordial e essencial para a origem de todos os fenmenos naturais, como, por exemplo, o princpiodaenergiaedamatria.Oconceitodoscinco movimentospormeiodesseconceito,procuram-seexplicaros processosevolutivosdanatureza,douniverso,dasadeeda doena.OconceitodoZangFu(rgoevscera)abordaa fisiologiaenergticadosrgos,dasVscerasedasVsceras CuriosasdoSerHumano,queconstituioalicerceparaa compreensodafisiologiaedapropeduticaenergticaeda fisiopatologia das doenas e seu tratamento. Yamamura (2001). Segundo Marques (2009) Yin e Yang, neste conceito est a base de toda a existncia do universo e de tudo que o compes. Em tudo existe a forma bipolar em que as energias yineyangsonecessariamentecomponentespresentesecomplementaresparao prprio universo. Marques (2009) fala que por meio dos cinco movimentos possvel entender e explicar comoocorremosfenmenosdegerao,controlededesenvolvimentoedestruiode todaanatureza,inclusivedohomem,noquedizrespeitoanascimento,vida,sade/ doena e morte. 4 Yamamura(2001)falaqueaEnergia(Qi)aformaimaterialquepromoveo dinamismo,aatividadedoservivo.Manifesta-sesobdoisaspectosprincipais,umde caractersticaYang,querepresentaaEnergiaqueproduzocalor,aexploso,a ascenso, a claridade, o aumento de todas as atividades, e o outro de caracterstica Yin, aEnergiaqueproduzofrio,oretraimento,adescida,orepouso,aescurido,a diminuio de todas as atividades. Na pratica deacupuntura, a palpao cuidadosa dos msculos e ainseroadequadadasagulhasajudamalocalizaredissolver ospontossensveispormeiodorelaxamentodosmsculos,da remoodastensesmecnicasequmicasedapromoode umambientefisiolgicodecuraqueaumentaanutrioeo suprimentodeoxignioparapromoverumacirculaomelhor. Ma (2006). Segundo Yamamura (2001) a acupuntura visa restabelecer a circulao da energia (Qi) noscanaisdeEnergiaedosrgosedasVscerase,comisso,levarocorpoauma harmonia de energia e de matria. Ma(2006)falaqueainserodeagulhaseaslesesinduzidasporessatcnicaso invasoresemnossocorpoqueestimulameaumentamonmeroeaatividadedas clulas imunes e controla o processo inflamatrio o que reduz tanto a inflamao aguda quanto a crnica. Segundo Yamamura (2001) o reconhecimento dos principais pontos de acupuntura no foi um mero achado experimental, mas deriva-se de todo o conceito do Yang e do Yin e dos princpios dos cinco movimentos, que so os alicerces da filosofia chinesa. Assim, a origemdospontosshuantigosnoscanaisdeenergiasprincipaisrepresentaarelao YangYin,AltoBaixo,SuperficialProfundoeEsquerdaDireita,enquantoo dinamismo funcional desses pontos de acupuntura depende dos princpios que regem os Cinco Movimentos. Quandoaagulhapenetranostecidosmaisprofundos, especialmentenosmsculos,opacientetemsensaesno dolorosas(teqi),issoindicaqueoQi(ouseja,ofluxode energiavital)foiobtidoouchegouaolocal.Cercade90%das inseresdeagulhasproduzemalgumtipodesensaodeqi, dependendodasfibrasnervosasencontradaspelaagulhaepelo ambientetecidualcircunvizinho,comomediadoresdeperfuso tecidual e inflamatrios. Ma (2006). 5 Yamamura(2001)falaqueosCanaisdeEnergiadesempenhamoimportantepapelde relacionaroscincorgoseasseisVscerascomoExterior(partesomtica),evice-versa. por meio dos Canais de Energia Principais que o Qi (Energia) e o Xue (Sangue) se dirigem para o tronco assim como aos membros superiores e inferiores. Os Canais de Energiafuncionamcomo vias de penetrao das Energias Celestes da superfcie (pele) at o interior (Zang Fu). Marques(2009)Zang-fu,esteconceitopermiteentenderformao,funoe funcionamentodosrgosevsceras,pode-seainda,apartirdoconhecimentodos sintomasdecadargo,fazerodiagnsticoeconduzirotratamentonecessrioparao restabelecimentodaharmoniadoorganismo.Cadargo/vsceraemsiapresenta vrios sintomas e sinais que ocorrem a partir da existncia de desequilbrio em relao aoyineaoyang,oquepermitefazerumdiagnsticodequalouquaissistemasesto comprometidos em um determinado momento da vida do ser humano.SegundoMa(2006)ospontos-gatilhosassimdefinidossereferemclaramentesreas sensveissomenteemmsculosesquelticos.Osacupontosclssicossoencontrados no apenas nos msculos esquelticos, mas em outras estruturas de tecidos moles, como tendes e fscias. Ospontosdeacupunturasituam-senosCanaisdeEnergiaese projetamnapele,cujadimensonoultrapassaalguns milmetrosquadrados,representamomaisexteriordarelao Interior-ExteriordosrgosedasVsceras,quesecomunicam comosmembrospormeiodosCanaisdeEnergiaPrincipais,e estes por sua vez, por intermdio dos Pontos de acupuntura com a pele. Yamamura (2001) Segundo Yamamura (2001) no homem, cada rgo e vscera tm dentro de si a energia correspondente aos cinco movimentos que transmitida ao longo dos canais de energia principaise,destes,paraasuperfciedapeleatravsdepontosdeacupuntura especficos, denominados Shu antigos. Marques (2009) o ser humano constitudo de energia (Yang) e matria (Yin), em que a energiairformarocorpoenergticoeamatriaformarocorpomaterial;essesdois nveis devem estar em harmonia para que o indivduo possa estar em equilbrio. Sempre lembrando que o equilbrio se d pela razo direta da harmonia existente entre o yin e o yang de cada um. 6 Acupontosdediversaspartesdocorpohumanotm caractersticasanatmicasdiferentes.Todososacupontos, entretanto,possuemalgoemcomum:socapazesdesetornar sensveis,levementedoloridosouatmuitodoloridosquando expostosaumdistrbiopatolgico.Osacupontossensveisse desenvolvem gradualmente quando a homeostase declina. Esses acupontossensveis,portanto,sodefinidoscomoacupontos homeostticos,osacupontoshomeostticossedesenvolvem simetricamentenocorpohumanoporqueadistribuiodos nervos perifricos bilateralmente simtrica. Ma (2006). Kisner(2005)opunhooelofinaldasarticulaesqueposicionamamoparaas atividadesfuncionais.Eletemafunosignificativadecontrolarasrelaesentre comprimentoetensodosmsculosmultiarticularesdamoenquantoelesseajustam s varias atividades e preenses. Ma (2006) fala que o punho (carpo) a articulao distal do membro superior que liga ostendesdomsculoflexorlongoedosmsculosflexores,bemcomoosprincipais nervosevasos,doantebraomo.Essestecidosmolessoagrupadosparacruzaro estreito tnel do punho. Kisner (2005) a anatomia e a cinesiologia do punho e da mo so complexas, porm, importante que sejam conhecidas para que se possa tratar efetivamente os problemas da mo. Opunhoestruturadoparapermitirmovimentosdeflexo-extenso,aduo-abduoecircundao,deformaqueamo adote uma posio ideal para agarrar e manipular os objetos. Os movimentos da mo ocorrem basicamente no punho. Ma (2006). Kisner(2005)falaqueosossosdopunhosoaregiodistaldordiodistal,escafide (E),semilunar(SL),piramidal(Pm),pisiforme(Pf),trapzio(Tp),trapezide(Tz), capitato (C) e hamato (H). Ma (2006) do ponto de vista anatmico, o punho no uma articulao nica, pois esta regioajunodosdoisossosdoantebrao(rdioeulna)comosoitosossosdo punho(ossoscarpais).Portanto,diferentesarticulaessoformadasentreordioea ulna, entre os oito ossos carpais e entre os ossos do antebrao e os carpais. Segundo Kisner (2005) a articulao radioulnar (RU) distal no faz parte da articulao dopunho,emboraadoreoscomprometimentosnessaarticulaodoantebraosejam freqentemente descritos pelo paciente como dor no punho. SegundoMa(2006)oitoossoscarpaissodispostosemduasfileiras.Ostrsossos largosdafileiraproximalso:escafide,semilunaretrquetro(doaspectolateral [radial] para o aspecto medial [ulnar]); o pequeno osso pisiforme se situa na superfcie palmar do trquetro.A fileira proximal dos ossos carpais constitui oesqueleto da mo. Afileiradistal,tambmdoaspectolateralmedial,compostadetrapzio,trapezide, capitato e hamato. 7 Kisner(2005)falaqueaarticulaodopunhomultiarticulareconstitudadeduas articulaescompostas.biaxial,permitindoflexo(flexopalmar),extenso (dorsiflexo), desvio radial (abduo) e desvio ulnar (aduo). Ostendesdoflexorlongoedosmsculosextensores, juntamente com nervos e vasos sangneos, se agrupam ao redor dasextremidadesdistaisdordioedaulna,aarticulao radiocarpal,edosossoscarpais.Paramanteressaestrutura funcional,ocomplexodopunhoreforadoportendese tecidos moles especializados. Ma (2006). Kisner(2005)aarticulaoradiocarpalficaenvoltaporumacpsulafrouxa,porm, forte, reforada por ligamentos tambm compartilhados com a articulao mediocarpal. Ma (2006) As bainhas sinoviais circundam os tendes flexores longos e deslizam dentro da bainha fibrosa, reduzindo a frico entre os tecidos durante o movimento. Kisner(2005)aarticulaomediocarpalcompostaenteasduasfileirasproximaisde carpais,essaarticulaotemumacpsulaquetambmcontnuacomasarticulaes intercarpais. Ma(2006)Afsciadoantebrao(fsciaantebraquial)espessadanopunhodorsal, formando uma banda transversal chamada de retinculo dos extensores, a qual retm os tendesextensoresnasuaposio.Noaspectopalmardopunho,afsciaprofunda tambm formando o retinculo dos flexores, que cobre a concavidade anterior formada pelos ossos carpais. Osmovimentosfisiolgicosdopunhoresultamemum movimentocomplexoenteasfileirasproximaledistaldos carpais.Comoostrapzioscncavosdeslizamdorsalmente sobre o escafide e o capitato e o hamato convexos deslizam na direopalmarsobreosemilunareopiramidaldurantea extenso e o desvio radial, o movimento resultante uma toro emsupinaodafileiradistalsobreafileiraproximal.Kisner (2005). MA(2006)osnervosarticularesdocomplexodopunhosoramosdonervomediano no aspecto palmar, do nervo radial no aspecto dorsal e dos ramos dorsais e profundos do nervo ulnar. Kisner(2005)aestabilidadeealgummovimentopassivodocomplexodopunhoso proporcionadospordiversosligamentos:oscolateraisulnareradial,osligamentos radiocarpais dorsal e palmar, os ulnocarpais e os intercarpais. Ma(2006)Airritaodoloridadabainhasinovialcomumnopontoondeostendes do extensor curto do polegar e do abdutor longo do polegar se cruzam sobre os tendes do extensor longo radial do punho e extensor curto radial do punho. 8 Kisner(2005)otneldocarpoumespaoconfinadoentreosossosdocarpo dorsalmente e o retinculo flexor na regio palmar. Os tendes flexores extrnsecos dos dedos e nervos mediano movem-se atravs do tnel. Ainflamaocausadapelairritaoouporinfeco (tendinosinovite) distende as bainhas dos tendes flexores. Se a pressodotneldocarponoforaliviada,ostendesmorrem emdecorrnciadeisquemia.Porcausadalentarenovaodo colgeno,arupturadotendopodenoocorrerporvrias semanas, mas o nervo mediano vai sofrer dano no tnel do carpo em um tempo bastante curto. Ma (2006). Yamamura (2001) a sndrome do tnel do carpo caracteriza-se pela presena de dor na face medial do punho, que se irradia para os dedos, e por parestesia na face palmar da mo e dos dedos indo freqentemente para a face medial do antebrao. Kisner(2005)falaqueasndromedotneldocarpodescritapelaperdasensoriale fraquezamotoraqueocorremquandoonervomedianocomprometidonotneldo carpo.Qualquercoisaquediminuaoespaodentrodeleoufaacomqueseus contedossealarguempodecomprimirourestringiramobilidadedonervomediano, causando um leso por compresso ou trao e sintomas neurolgicos distais ao punho. Yamamura(2001)falaqueoaparecimentodoquadrodesndromedotneldocarpo, excetuando-seoscasostraumticos,deve-seobstruodeQiedeXue(sangue)do CanaldeEnergiaPrincipaldoXinBaoLuo(circulaoesexo)edeseuCanalde Energia Tendinomuscular. AobstruoconseqentepenetraodeEnergiasPerversas Frio,UmidadeouVento,promovendo,emconseqncia, aparecimentodeprocessoinflamatrioehipercelularidade.No tratamento,obtm-semelhoresresultadosquandoa tenossinoviteaindaestemfaseinflamatria.Yamamura (2001). 2. Mtodos Pode-se utilizar tambm no tratamento de sndrome do tnel do carpo os pontos locais: CS6, CS5, TA4, P11, ID3, ID4, ID5, C7, IG11 e uma dupla de vasos maravilhosos TA5 VB41. Na medicina tradicional chinesa (MTC) o punho regido pelo coraojuntamente com os meridianos que esto passando pela regio. Na MTC a matriz emocional relacionada aopunhoafrustraoeosmeridianosenvolvidossocirculaoesexo,pulmoe intestino delgado. 9 SegundoCasado(2008)oIntestinodelgado3(ID3)localiza-senamargemmedialda mo,emumadepressoproximalarticulaometacarpofalngicanaextremidade medial (ulnar) do sulco palmar distal, quando se fecha a mo e onde ocorre a mudana decordapeleentearegiopalmaredodorso.Intestinodelgado4(ID4)situa-sena reentrnciaintersseaformadapelabasedo5metacarpoeoossopiramidal.Intestino delgado 5 (ID5) situa-se na face medial (ulnar) do punho, em uma reentrncia interssea localizadaentreoprocessoestilidedaulnaeoossopisiforme.IntestinoGrosso11 (IG11) com o cotovelo flexionado a 90 graus, entre o extremo lateral da articulao do cotoveloeoepicndiloradialdomero.Corao7(C7)situa-senapregadeflexo anteriordopunho,proximalaoossopisiformeejuntomargemlateral(radial)do tendo do msculo flexor ulnar do carpo. Yamamura(2001) fala que os pontos para o tratamento so circulao e sexo 7 (CS7), circulaoesexo6(CS6),triploaquecedor5(TA5),IntestinoGrosso4(IG4), circulao e sexo 4 (CS4), fgado 2 (F2), fgado 3 (F3), pulmo 11 (P11). 3. DiscussoSegundoMa(2006)aintegraodaacupunturacomamedicinaconvencional, principalmentenocontroledadoremcondiesmusculoesquelticas,nocapazde acontecer sem a biomedicalizao.Ma (2006) fala que o alivio da dor obtido pelo equilbrio homeosttico e pela cura dos tecidosmolesnamaioriadoscasos,enquantooalvioimediatodadorquasesempre acorre antes mesmo da cicatrizao dos tecidos. Marques(2009)falaqueosestmulosnocivosdasmaisvariadasorigens(internos, externosoumistos),ao agrediremumapartedoorganismo,determinamoprocessode estagnaodaenergialevandoformaodedesarmoniaentreYineYang.Essa desarmoniapropiciaroaparecimentodealteraonaspolaridadespositivas(yang)e negativas (yin) daquele local. Essa alterao de cargas eltricas estimular os receptores de dor presentes no local e estes, por sua vez, vo determinar um estmulo que, de forma aferente,atingiroscentroscerebrais,responsveisporperceberador,queesto localizados no crtex cerebral.Yamamura (2001) fala que a eficcia da acupuntura como mtodo teraputico, praticada durante milnios, no Oriente e, mais recentemente, sua aplicao na analgesia cirrgica motivampesquisascomobjetivosdeencontraralgumaexplicaocientificadeseu modo de ao. SegundoYamamura(2001)osmecanismosdeaodaacupunturaassimcomoda acupunturaauricular,aindanoforamsuficientementeexplicados.Estudosrecentes, aliando-seaoconhecimentodosantigoschineses,levamacrerqueaodainsero (acupuntura)sefazemtrsnveis,orapredominandoumfator,oraoutrofator,mas sempre atuando de maneira sinrgica. Segundo Ma (2006) a insero de agulhas promove e acelera a cura dos tecidos moles nervos, msculos tecidos conectivos (tendes, ligamentos, cpsulas articulares, cobertas fasciais dos msculos) algumas estruturas funcionais, como sangue e vasos linfticos. 10 SegundoMarques(2009)osfatorespatogenospodemserdivididoseminternos, externos, mistos e ancestrais. Fatores internos so as emoes internas, prolongadas ou reprimidas, vivenciadas pelos seres humanos em sua vida diria. Como fatores externos so reconhecidos os ataques que as energias climticas oriundas da natureza, tais como vento, frio, calor, umidade e secura processam sobre cada indivduo em particular.Yamamura(2001)falaqueosmecanismosdaacupunturaestointimamente relacionados com a origem de nosso corpo energtico e de nossa forma fsica. O nosso corpomentalefsicoformam-secustadainteraodeduasEssncias,oLinTaieo YinChao,quegeramoQiAncestralEssencialeque,sucessivamente,formaroas Energias, os Zang Fu, o Xue Qi (sangue), os Jing Lou (canais de energia e colaterais), a Energia mental e a forma fsica. Ma(2006)relataqueainserodeagulhasdeacupunturarelaxaosmsculos, aumentandoacirculaosangneaereduzinflamaoeedemademsculos, ligamentos,cpsulasebolsas,eissoajudaarestaurarafunonormaldaarticulao. Depoisdeastensesdoedemaedainflamaoseremremovidas,oprocessode degeneraoficamaislentoepode-seesperarrecuperaoparcialoucompletada funo, dependendo do grau de capacidade de cura das causas da dor. Segundo Yamamura (2001) durante milnios, acreditou-se que o mecanismo de ao de acupunturafossepuramenteenergtico,ouseja,aceitava-seapenasaconcepodos canaisdeenergia.Noentanto,comadifusodeMedicinaTradicionalChinesano Ocidentee,muitospesquisadorescomearamaquestionarsobreaparticipaode estruturasorgnicasnomecanismodaaodaacupuntura,eodesenvolvimentode pesquisas cientificas nesta rea, principalmente nas ultimas dcadas, evidenciou estreita relaoentreosefeitosdaacupunturaeosistemanervosocentraleperifrico,bem como vrios tipos de neuro-hormnios (neurotransmissores). SegundoMa(2006)acupunturapodeserdefinidacomoterapiafisiolgicacoordenada pelo crebro, que responde estimulao dos nervos sensoriais perifricos pela insero de agulhas por via manual ou eltrica.Marque (2009) fala que os fatores mistos envolvem os erros alimentares em qualidade, quantidade e horrios de ingesto, traumas, txicos, exerccios fsicos ou sexual intenso, etc.Todosessesfatorespodemdesencadearumdesequilbrioenergtico, proporcionandooaparecimentodealteraestipodeficincia,estagnaoouainda, estado de plenitude com a penetrao e o acmulo de energia perversa. Ma (2006) Os pontos-gatilhos compartilham algumas, mas no todas, as caractersticas dosacupontos,enquantoosacupontosincluemtodasascaractersticasdospontos-gatilhos. Isso significa que os pontos-gatilhos tm alguns parmetros inclusivos, porm no exclusivos dos acupontos clssicos.Yamamura(2001)relataquecombaseempesquisasrealizadasnocampoda eletrofisiologia,sabe-se,hoje,quealgumasreasdapele,comparadascomregies adjacentes,apresentammelhorcondutibilidadeeltricapordiminuioderesistncia. Essas reas so coincidentes com a descrio clssica dos pontos de acupuntura.Ma(2006)relataqueasmodernasagulhasdeacupunturadeaoinoxidvel, esterilizadas e com guia plstico asseguram o processo de insero de agulha, tornando-11 o tecnicamente fcil e pouco doloroso. No entanto, a insero de agulhas sempre produz alguma sensao. As sensaes no dolorosas so tradicionalmente denominadas de Qi (deh tchi) na Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Marques (2009) relata que nos fatores ancestrais, encontram-se as desarmonias oriundas dasenergiasqueoserhumanorecebedeseuspais;desdeaformaodoindivduoj podem surgir doenas chamadas, nos dias atuais de patologias congnitas. Ma(2006)Ainserodeagulhaseaslesesinduzidasporessatcnicasoinvasores em nosso corpo que estimulam e aumentam o nmero e a atividade das clulas imunes e controla o processo inflamatrio o que reduz tanto a inflamao aguda quanto a crnica.SegundoYamamura(2001)osestmulosqueasagulhasdeacupunturadesencadeiam nos diferentes receptores nervosos podem explicar os mltiplos efeitos observados, pois osistemanervosoespecificoemrelaoviadeconduodosestmulose, conseqentemente, as respostas tambm so especificas. Marques (2009) fala que deve-se investir o tempo necessrio para a localizao precisa dador,poisissolevaraumperfeitodiagnsticodocanaldeenergiaenvolvido,por intermdio do estudo do local em comparao como trajeto dos canais. Ma(2006)falaquedevemosteremmentequeaterapiacomacupunturaativao mecanismodesobrevivnciaintrnsecodonossocorpo:opotencialdeautocura. Portanto,eficazcontrasintomaspassveisdeseremcuradoscompletamenteou parcialmente pelo corpo. Ma (2006) relata que os mecanismos neuroqumicos proporcionam analgesia (alivio da dor)etambmpromovemahomeostaseecuradotecido,melhorandoossistemas imune,endcrino,cardiovasculareoutros,comsistemadigestrioeoajuste psicolgico. SegundoMa(2006)Naacupunturaainserodeagulhasmelhoraacirculao sangnealocaleaumentaosuprimentodeoxignio,acelerandoacuradotecido.A acupunturacapazdereparartecidosmoleslesadoserestaurarafunoarticular.A insero de agulhas de acupuntura tambm desacelera o processo degenerativo em caso de artrite. Ma(2006)aacupunturaeltricaoueletroacupuntura(EA)estimulaosnervos perifricos,especialmenteasgrandesfibrasA-beta,queenviamimpulsosfortesparaa medulaespinhaleparaocrebro.Comfreqnciasdiferentesdeestimulao,aEA pode induzir diferentes endorfinas em diversos nveis do sistema nervoso central (SNC). Asendorfinasexercemmuitasfunesfisiolgicas:modulamosmecanismosdedor paraalivi-la,relaxamosistemacardiovascularemelhoramaatividadeimune, reduzindooestressefisiolgico.AestimulaocomEAresultaemaceleraoda autocura.Marques(2009)falaqueoscanaistendinomuscularessomuitoimportantes,poisso facilmentecomprometidosporataquesdeenergiaperversasexternasetambm promovem com facilidade o alvio de sintomas de quadros agudos. Ma(2006)afirmaqueacaractersticacomumcompartilhadaportodososdiferentes tipos dessa terapia o uso de agulhas para fazer leses nos tecidos moles (acupuntura). Asagulhaseaslesesprovocadaspelasagulhasativamosmecanismosde sobrevivncia incorporados que normalizam a homeostase e o promovem a autocura.12 SegundoMarques(2009)diagnosticarquantoaaodefrio,calor,umidade,secura, vento,obtendoainformaodoagenteperversoe,assim,algumasvezesobtera indicao de drenar e eliminar o Qi perverso, auxilia no processo de restabelecimento d paciente. Segundo Ma (2006) A insero de agulha reduz o estresse fsico estimulando a secreo deendorfinas,relaxandoossistemascardiovascularemuscularerestaurandoos equilbriosfsicoseautnomo(homeostase),oqueincluinormalizaodasfunes visceraisprejudicadasduranteaagressoestressanteatravsdostrajetosneuro-hormonais. Yamamura (2001) fala que as fibras A - delta, ou grupoIII, e as fibras C ou grupoIV, so os principais tipos de fibras relacionadas coma conduo do estimulo da agulha de acupuntura. Ma(2006)falaqueosmecanismosdadoredoseualvionaanalgesiaporacupuntura socomplexoseacinciaaindanomostroudissonenhumaexplicaofisiolgica convincente.Emboraaacupunturatenhasidousadapormuitossculos,aindano foram estabelecidas evidncias cientficas para a fisiologia e a eficcia do tratamento da dor. SegundoYamamura(2001)estudosrealizadosemcoelhosegatos,nosquaisfoifeita anestesia com novocana de pontos de acupuntura, seguidas pelas fibras C e, em menor proporo, pelas fibras do grupo II ou A - gama. Marques (2009) relata a possibilidade de paralisia total ou parcial de uma parte do corpo muitocomumemacometimentoslgicos;deve-se,analisarcomdetalheesse acometimentoparaquepossaserrevistoograudemovimentaooudeficincia conseguido aps o tratamento realizado. Marques(2009)falaaindaquequantoaomovimento,deve-se,ainda,observarque muitasqueixaspodemmelhoraroupiorar;essefatoproporcionaoconhecimentoda natureza da patologia do ponto de vista da qualidade energtica Yin ou Yang. Ma(2006)falaqueemboraasexplicaescientficasrigorosassejamraraseoutras evidnciassejamprincipalmenteexperimentais,hrelatosdequeaacupuntura consegueobterxitonotratamentodemuitasclassesdedoenasedeque especialmente eficaz para o controle da dor. 13 4. Concluso Asndromedotneldocarpocaracteriza-sepelapresenadedornafacemedialdo punho,queseirradiaparaosdedoseporparestesianafacepalmardasmosedos dedosindofrequentementeparaafacemedialdoantebrao.umprocesso inflamatrio,causadopelairritaoouporinfeco(tendinosinovite),etambm caracterizadapelaperdasensorialefraquezamotoraqueocorremquandoonervo mediano comprometido. Oaparecimentodoquadrodasndromedotneldocarpo,excetuando-seoscasos traumticos, deve-se a obstruo de Qi e de Xue (sangue), docanal de energia principal doXinBaoLuo(circulaoesexo),edeseucanaldeenergiatendinomuscular.A obstruoconsequentepenetraodeenergiasperversas;frio,umidade,vento, promovendoemconseqnciaoaparecimentodoprocessoinflamatrioe hipercelularidade. A utilizao da acupuntura no tratamento da sndrome do tnel do carpo, de acordo com amedicinachinesa,umrecursoteraputicopeloqualmedianteinserodeagulhas, sofeitosaintroduodeenergia,almderetiradadeenergiasturvas,tendocomo finalidadeteraputicaaestimulaodedeterminadospontosdocorpo,ondena concepofilosficachinesaouniversoestapoiadoemtrspilaresbsicos:Ateoria do Yin e Yang, dos cinco movimentos e dos Zang Fu ( rgos e vsceras). Na prtica da acupuntura, a palpao cuidadosa dos msculos e a insero adequada das agulhas ajudam a localizar e dissolver os pontos sensveis por meio de relaxamento dos msculos,removendotensesmecnicasequmicas,aumentandoosuprimentode oxignio para melhor circulao. Ainserodeagulhaseaslesesinduzidasporessatcnica,soinvasoresemnosso corpo e controla o processo inflamatrio, reduzindo tanto a inflamao aguda quanto a crnica. Portanto,otratamentodasndromedotneldocarpoatravsdaacupunturamostra-se ummecanismoadicional,poisomesmoativaaaoantiinflamatrioevitandoassim maiores sequelas, fazendo com que o paciente retorne as atividades dirias o mais breve possvel. 14 5. Referncia BALDRY,PeterE.Acupuntura,Pontos-gatilhoedormusculoesqueltica:enfoque cientificodaacupunturaparaserusadopormdicosefisioterapeutasno diagnosticoecontroledadordeponto-gatilhomiofascial.SoPaulo,Ed.Roca, 2007. CASADO, Heitor, S, Fernando Cavalcanti. Atlas de ouro de acupuntura. So Paulo. cone, 2008. CARBALLO,Floreal.Acupunturayauriculoterapia.1ed.BuenosAires:Kier, 2010. CUNHA, Antnio Augusto. Acupuntura japonesa: decifrando o tsubo (acuponto) 1 ed. So Paulo, cone, 2010. FERNANDES, Fernando, A. C. Acupuntura esttica e no ps operatrio de cirurgia plstica. So Paulo. cone, 2008. FORNAZIERI. Luiz Carlos, Tratado de acupuntura esttica. So Paulo: cone, 2007. KAPANDJI,AdalbertIbrahin,Fisiologiaarticular:Esquemascomentadosde mecnica Humana. 5 ed. So Paulo, Guanabara Koogan, 2000. KISNER, C.; COLBY, L. A. Exerccios teraputicos Fundamentos e Tcnicas, So Paulo. Manole, 2005.MA,Yun-tao;Ma,Mila;Cho,ZangHee.Acupunturaparacontroledador:um enfoque integrado. So Paulo, Ed. Roca, 2006. MACIOCIA. Giovanni.Os fundamentos da medicina tradicional chinesa: um texto abrangente para acupuntura e fitoterapeutas. 2 ed. So Paulo: Roca, 2007. MARQUESFILHO,ARNALDO.Ponto-atendimentoemacupunturaTirandoa dor com um nico ponto. So Paulo: Roca, 2009. MENEZES,M.S.Anatomiaefisiopatologiadador.In:MANICA,J.etal. Anestesiologia. Princpios e tcnicas. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. MORI.Hiderato.IntroduoAcupuntura.TraduoAdalbertodeOliveiraCouto, Takashi Jojima; superviso tcnica da traduo Takashi Jojima. 2 ed. So Paulo: cone, 2011. RIZZO.MrciaV.Bechara.GervsioHenrique.Acupuntura:basescientficase aplicaes.CinciaRural,SantaMaria,v.31,n.6,p.1091-1099,2001doi: 10.1590S0103-84782009000900002 acessado em: 09-set-2011. SAIDAH Rassen et al. Acupuntura em relao a dor, atividade fsica e a necessidade de apoioparaamarcha,nops-operatriodascirurgiasartroscpicasnojoelho.ACTA ORTOPBRAS11(1)-JAN/MAR,2003.doi10.1590S1413-78522003000100001 acessado em 09-set-2011. SOBOTTA,AtlasdeAnatomiaHumana.21RiodeJaneiro,Ed.GanabaraKoogan. 2007. SOUZA, M. P. Tratado de auriculoterapia. 1 Ed. Porto Seguro. Braslia, 1991. TAFFAREL.MarildaO.FREITAS.PatrciaM.C.Acupunturaeanalgesia: aplicaesclnicaseprincipaisacupontos.CinciaRural,SantaMaria,v.39,n9, p.2665-2672,dez,2009.doi10.1590S0103-84782009000900047acessadoem:09-set-2011 15 THOMPSON. Floyd, Manual de Cinesiologia estrutural. 12 So Paulo, Ed. Manole, 2002. YAMAMURA,YSAO.Acupunturatradicional:AArtedeInserir.2Ed.Ver.E ampl. So Paulo. Roca, 2001.