38- Budismo, Nada Em Excesso , Só o Ouro Dos Templos Budistas

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    Budismo. Buda.Nada em excesso, s o ouro dos templos budistas!

    1.

    O Budismo surgiu na ndia. uma religio com filosofia, cincia e doutrina

    baseada nos ensinamentos deixados por Siddhartha Gautama, ou Sakyamuni(o sbio docl Sakya, !ue significa a!uele cu"os ob"eti#os so con!uistados. Surgiu a $%&& anos naregio onde 'o"e o )epal. O Buda segundo as estimati#as aproximadas (%*+ a -& a..Sobre sua vida h vrias histrias, mais ou menos lendrias, mas os

    pontos de maior destaque so os seguintes:BudaO Iluminado, O Despertobuscou o segredo da #ida e o enigma da felicidade, atra#s da medita/o, da fome, da sede,dirigindo0se 1s montan'as, em cu"as ca#ernas #i#iam os sbios eremitas da 2ndia,meditando sobre os mistrios da #ida e da morte 1 procura do saber. Sua existncia nopassa de 'ip3teses !ue no podem ser compro#adas. 4ateriais 'ist3ricos e ar!ueol3gicosdispon5#eis so escassos ou esto su"eitos a contro#rsias. 6s fontes !ue permitemestabelecer uma biografia detal'ada de 7uda encontram0se, em !uase toda a sua totalidade,

    nas escrituras can8nicas (em s9nscrito do budismo. 6 maioria em suas #ers:es originais seperderam e s3 temos acesso a tradu/:es tendenciosas em c'ins e tibetano, estabelecidasde; sculos depois da morte de 7uda. 6 tradi/o Mahayana conta !ue, depois deinumer#eis #idas anteriores, o bodisat#a reina#a, antes de seu le teria decidido retornar 1 terra para uma

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    com a!uilo !ue sobrenatural e simb3lico. >m resumo, a #ida do 7uda 'ist3rico uma#erdadeira existncia lendria. )a #erdade , a le se excedeu tanto em seus estudos !ueacabou se tornando um professor de seus pr3prios tutores. asou0se com J* anos. >le eraintrospecti#o por nature;a. 6fasta#a0se de seus amigos e da fam5lia para se sentarcalmamente nos "ardins !ue circunda#am o palcio. Sentindo !ue seu fil'o cresciainsatisfeito com uma #ida luxuosa e temendo !ue a profecia de 7udato poderia se reali;ar,mesmo !ue terminasse com a lin'agem real, ordenara !ue ele #i#esse uma #ida em totalisolamento sem "amais poder deixar as dependncias do palcio.

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    controlar os pensamentos, culti#ar a pacincia e fa;er medita/o. Buda di'ia %ue nopodia se contar com nen(um &eus. oer/o, persegui/o e fanatismo so pala#ras !ueno existem para os seguidores. Portanto o ob"eti#o de seguir o camin'o do Budismosignifica camin'o da correta compreenso em busca da #erdade, o sentido da #ida parabuscar a liberta/o de todo o sofrimento. 6cionando atra#s do -aminho do Meioa Moda

    da Nei, rompendo o c5rculo infernal pelo de ensinamentos para atingir a completailumina/o 0 oNirvana.L camin'o o processo de remo/o da!uilo !ue obscurece amente para encontrar a ilumina/o nesta pr3pria #ida e sem !ual!uer legislador ou "ui;externo.

    L nir#ana no um local f5sico, mas um estado de conscincia suprema de perfeitafelicidade e libera/o. o fim de todo retorno 1 reencarna/o e seu compromisso com osofrimento.

    L treinamento mental foca na disciplina moral (sila, concentra/o meditati#a(samd'i e sabedoria (pra"a, para buscar a Nu; e atingir a auto0ilumina/o e no Ser peloSer. )o precisamos de uma #idente para nos di;er !ual #ai ser a nossa experincia nofuturo @ precisamos apenas examinar e ol'ar para a nossa pr3pria mente o pr3prio'omem !ue tra/a o seu destino mediante o seu pr3prio esfor/o, para libertar0se daignor9ncia e do sofrimento. 6lgumas pessoas pensam !ue o remdio para o sofrimento estnas mos de Ceus ou 7uda, em algum lugar externo a elas. 4as as coisas no assim. Lpr3prio 7uda disse a seus disc5pulos,

    /u lhes mostrei o caminho !ue leva 0 li"erdade.

    Se)uir por esse caminho al)o !ue depende de voc1s2.

    ) mente, %uando usada de modo positivo @ para gerar compaixo, por exemplo @ capa; de criar grandes benef5cios. Pode parecer !ue esses benef5cios para alguns #m deum deus ou 7uda, mas simplesmente o resultado das sementes !ue plantamos. Lsensinamentos de 7uda #isam despertar, transformar, pacificar e treinar a mente, paradescerrar a #erdade mais profunda em cada um e suas capacidades ilimitadas. 6 prtica daTrande Perfei/o consiste em metas comoF redu;ir a rai#a, o apego, a ignor9ncia o umbralda morte. Somente ao re#elar por inteiro a nature;a da #erdadeira mente @ ao alcan/ar ailumina/o @ podemos encontrar a felicidade duradoura e a"udar os outros a fa;er o mesmo.)o o corpo !ue alteramos para se tornar iluminado @ a mente.

    L Budismono confere nen'um poder especial de cria/o, no compartil'ando dano/o de Ceus comum 1 maioria das religi:es.

    omo o personagem 4oiss ele tambm deu a seu po#o os +ez Mandamentos, sendo oprimeiro e o mais importanteF

    No destruas a vida, sob forma aluma,

    ? !ue no temos o poder de criar, no nos assiste o direito de destruir. > esta foi apedra angular de todos os seus ensinamentos. Ls demais princ5pios de seus ensinamentossoF a modera!o, a paci"ncia e o amor. Sua pr3pria conduta era o exemplo demodera/o. )ascera em um ambiente de excessi#o luxo e ri!ue;a, depois uma #ida depennsina#a a seu po#o o 'ero5smo de morrer (no pela guerra sem infligir a dor

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    e sem matar.Budano ensina#a a gl3ria de Ceus, mas sim o poder do amor. L Budismobaseado na rai; dos fatos !ue podem ser testados e #erificados pela experincia pessoal,pois racional e prtico isento de doutrinas ocultas.

    Praticar a espiritualidade. )o a religiosa extro#ertida, !ue re;a ol'ando para o cu eclamando a um Ceus como esti#esse l, mas sim a !ue come/a com a intro#erso, com

    a!uilo !ue est dentro de #oc, atra#s da medita/o. )o ol'e para cima, !uando #oc ora.Ll'e para dentro, por!ue deusest a5. 6 liberdade o ob"eti#o final da #erdadeira religio@ no Ceus, no o Para5so, nem mesmo a #erdade. 4as a liberdade (de conscincia. >ssa a mensagem para o mundo, ensina#a a#atar Tautama, o 7uda.

    *ouve tr#s grandes rami"ica+es do Budismo. Ci#idiu0se em #rias escolasFTheravada, remanescente da originalRMahayanaresultado do cru;amento com tradi/:esda UsiaR e ,a4rayanafruto da mistura com o =antrismo. )a 'ina existem de; escolasbudistas, embora o go#erno comunista desestimule a prtica e seu progresso.

    L !ue significa a imagem de 7udaV Euando o 5en0Budismofoi le#ado pelo mongeindiano Bodhidharma 1 'ina, durante a dinastia Sung, as imagens indianas foramadaptadas. L Buda Maitreya, !ue era magro, tornou0se a famosa imagem gorda esorridente, s5mbolo da fortuna e prosperidade. #isto retratado parado, em p ou sentado, sua #aria/o e seus ornamentos indicam asua origem geogrfica. Maitreya aguardado como o pr3ximo Buda, !uando osensinamentos do 7uda Sakyamuni forem es!uecidos. onta a tradi/o budista !ue 'a#erum tempo em !ue a Nei de C'arma ser es!uecida por um per5odo de + mil anos. >ssapoca marcar a #inda de outroBudapara no#amente fa;er girar a Moda do C'arma. Lpr3prioBuda $autamao escol'er como seu sucessor. )o Pa!uisto, o corpo magro redu;ido a ossos e representa a dor e o sofrimento.)a 2ndia representado com a figura do guarda0sol. 6s imagens das pegadas de Budatmsua origem na 2ndia, onde o imperador S'unga proibiu o Budismoe o culto 1s imagens deBuda, !ue passou a ser indicado por s5mbolos. 6s pegadas se tornaram bastante populares," !ue representam o camin'o para alcan/ar a ilumina/o. L sereno ol'ar de 7uda considerado como uma lu; profunda, positi#a e admir#el, fonte de sabedoria e camin'opara o aperfei/oamento espiritual. L ol'o de 7udaF "amais condena ou castiga, s3 iluminaos 'omens e protege os seus lares. 6 doutrina budista tem muitos seguidores e disc5pulos e de grande complexidade para rotular alguns de seus ensinamentos, comoF conc'a branca,precioso guarda0c'u#a, bandeira da #it3ria, peixe dourado, roda do C'arma, n3 sem fim,flores do l3tus e #aso do tesouro.

    6 influncia dos ideais 'indu5stas e budistas transformou os Beatles, a banda maisfamosa do mundo inteiro na dcada de *&. L !uarteto de Ni#erpool tra#ou contato com ocontro#erso guru 4a'aris'i 4a'es' Wogi, fundador da 4edita/o =ranscendental. 6influncia dos ideais 'indu5stas e budistas transformou o grupo !ue passaram a utili;arinstrumentos e sonoridade indianos em seus lbuns, como o famoso Sgt PepperXs and ='eNonely Yeart lub 7and. L beatle Teorge Yarrison aprendeu c5tara. 4ais tardedesapontados com o tratamento dispensado por 4a'aris'i, os Beatles se afastaramdefiniti#amente do l5der espiritual. Porm todos eles ficaram marcados indi#idualmentepela experincia, c'egando, inclusi#e a adotarem a filosofia. Teorge Yarrison, por

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    exemplo, ainda na dcada de *&, se con#erteu aoBudismo pelas mos de outro famosoguru, Ma#i S'ankar, pai da aclamada cantora de "a;; )ora' ?ones.

    #ibete-longe do mundo, na regio do Yimalaia, a .%&& m de altitude no =eto daUsia #i#e o po#o mais religioso do mundo.

    Cesde !ue o exrcito c'ins ocupou o Ti"ete, em JK%&, esse pa5s #i#e em conflitopermanente e o etnoc5dio continua sendo uma amea/a. L sacerdote budista superior, (!ue

    os budistas tibetanos acreditam ser a reencarna/o de 7uda JZ+alai 6amaTenzin $yatsofugiu da incurso c'inesa no =ibete e cru;ou o Yimalaia at a 2ndia. L Calai Nama o l5derespiritual mximo do =ibet desde os seus J* anos. em mil tibetanos foram para o ex5lioantes !ue os c'ineses fec'assem a fronteira. Ainte mil deles eram lamas !ue reconstru5ramseus mosteiros em solo indiano. Ioram mortos centenas de mil'ares de pessoas. Yo"e osc'ineses " somam !uase - mil':es, contra * mil':es de tibetanos. >m 6hasa se locali;a oPalcio Potala, no alto de uma montan'a. Ioi destru5do durante a re#olu/o cultural ereconstru5do em JK-$, para abrigar pe/as antigas !ue contam a 'ist3ria do Budismo.4esmo estando fisicamente pr3ximos aos cus, os tibetanos sofrem restri/:es e

    persegui/:es para exercer a sua religiosidade. Ls budistas tibetanos so mais ati#os, tocamsinos, cantam e fa;em perguntas entre si. Ls da escola Theravadaso mais !uietosR os[enspassam !uase todo o tempo meditando. Ls ensinamentos budistas so incri#elmenteli#res e no dependem de dogmas, cren/as, rituais, cerim8nias, sacrif5cios, penitncias !uegeralmente so exigidos em outras religi:es. L Budismo menos um sistema de f eadora/o e mais um amin'o para a Dlumina/o Suprema. uma filosofia de #ida !ueresgata o seguidor do mundo !ue, para os no0budistas, #emos como Meal.

    L Budismoera a for/a dominante ' J+&& anos, mas s3 mais tarde foi criada a figurado +alai 6ama, !ue " te#e poderes pol5ticos e religiosos. Yo"e est exilado na 2ndia eleluta para garantir a liberdade e sobre#i#ncia de seu po#o das suas cren/as, liberdade

    religiosa e cultura. L maior entra#e no dilogo entre tibetanos e c'ineses a #iso !uecada lado tem da 'ist3ria. 6 'ina afirma !ue o =ibete " era parte de seu imprio desde osculo J+. ? o =ibete di; !ue funcionou como um reino independente durante sculos e!ue a 'ina no exerceu sobre ele um dom5nio constante. >m JKJ$, por exemplo, ostibetanos declararam sua independncia e ti#eram autonomia at JK%& @ !uando a 'ina#oltou 1 con!uistar a regio e di;em terem a libertado do feudalismo, da opresso de umaelite corrupta !ue mescla#a religio com pol5tica. Ce#emos lembrar !ue os l5deres "aponeses apoiaram na poca o imperador Yiro'ito,aliado dos na;i0fascistas, na $\ Tuerra 4undial. > a5 !ue est o problema das religi:es(ou doutrinas, por mais pac5ficas !ue pare/am. 6 luta armada entre budistas e 'indus noeilo (Sri Nanka, mostra tambm !ue os l5deres budistas no se contentam somente terem

    sido escol'idos. Trupos radicais budistas lan/am ata!ues contra mu/ulmanos no Sri Nanka,e alguns monges c'egaram a se identificar como uma for/a policial paralela. Madicaisacusam mu/ulmanos de tentar con#erter popula/o ao construir no#as mes!uitas. )oPa!uisto, o Nama apoiou os testes nucleares. Euerem o poder pol5tico e administrati#o,misturando filosofia de #ida, religio e poder absoluto. L l5der espiritual tibetano +alai6amanos le#a a lembrar do filme, o Sentido da $ida7

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    (credito !ue o prop'sito da vida ser feliz. +esde o momento do nascimento todo serhumano !uer felicidade e no !uer sofrer.

    %em a condi8o social nem a educa8o e tampouco a ideolo)ia alteram issoG.

    )a %nio de &ianmar antia Birm'nia/,capital Mangun (antes con'ecida como

    Wangun. LBudismotem $% sculos de 'ist3ria, embora sofra com as lutas armadas !ueconstantemente assolam a pen5nsula indoc'inesa. o pa5s em !ue o budismo conta com osmais deslumbrantes cenrios. Seus pagodes e complexos religiosos impressionam pelagrande ri!ue;a assim como seu pa5s pelas suas lindas praias. redos e ra/as se misturam naf do (aodeSh)edaon 9foto acima:.om J&& metros de altura e ban'ado a ouroimensos templos de mais $.%&& anos de existncia atraem diariamente mil'ares deperegrinos #indos de di#ersas regi:es do pa5s e do restante da Usia. L con"unto ento setransforma ento numa =orre de 7abel, onde fiis de todas as origens tm em comumapenas a adora/o aBuda. 6 asa das Modas de Lra/:es e das Namparinas tem cilindros enfileirados !ue contmmil':es de mantras. 6 cren/a !ue !uando esses cilindros so girados, os mantras sorecitados simultaneamente e as bn/os so le#adas pelo #ento. 6s lamparinas acessas,centenas, em benef5cio de todos, na inten/o de purificar a ignor9ncia, !ue passa a darlugar 1 clare;a e 1 sabedoria. Y bandeiras de ora/:es. Ls budistas acreditam !ue, !uandoo #ento toca o tecido, espal'a a ora/o !ue est impressa nele.

    6 ri!ue;a da cidade contrasta com a pobre;a da maioria dos fiis !ue o #isitam. >mBagan Bago/, na Birm'nia (esp5ritos, a primeira cidade sagrada a 'eran/a dasprimiti#as tribos animistas. Yo"e os nats incorporaram 1 adora/o aBuda. Suas imagensso encontradas nos templos e pagodes mais importantes do pa5s, como no fabulosoSh;eda)on, onde so 'omenageados pelos fiis. >ncontramos um cenrio de $% sculoscom imagens deBuda e templos de ouro e pedras preciosas. 6 cidade con'ecida como a*idade dos #reze &il #emplos. Ls monges birmaneses le#am uma existncia !ue muito seaproxima do modo de #i#er dos primeiros disc5pulos de Buda no mundo. >n#oltos emmantos amarelos ou de cor laran"a e tra;endo sempre a cabe/a raspada, dedicam0se aperegrinar por di#ersas regi:es do pa5s, pregando a sua f. L les esto proibidos de tocar em din'eiro e no sededicam a !ual!uer ati#idade produti#a. Sobre#i#em apenas com alimentos e roupas !ue osfiis !ue os procuram nos mosteiros ou templos por obriga/o fundamental da doutrina,tm de l'es ofertar. >sses 'omens desde cedo guardam rigoroso celibato e no podemtambm ingerir !ual!uer alimento s3lido depois do meio dia. Passam a man' pedindoesmolas e o resto do dia meditando, lendo as escrituras sagradas ou instruindo os fiis embusca da prtica do bem como a garantia de uma reencarna/o em estgio maisaperfei/oado. Ls birmaneses consideram incompleta sua existncia se no forem iniciadosnos ritos budistas.

    &andala+, a segunda cidade mais populosa deMianmar, tambm famosa por seuspagodes. L con"unto do c'amado

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    )a antiga Birm=nia, o pagode de Sh;eman;da] em Pegu, por exemplo, tem --metros de altura (o maior se encontra na =ail9ndia com J$B metros de altura, e!ui#alente aum prdio de trinta andares, e no muito longe dele se encontra um Buda deitado de %metros de comprimento (* metros deitado, na =ail9ndia cu"a #este inteiramentefol'eada a ouro. N esto guardadas, alm dos fios de cabelo de Buda, rel5!uias como

    imagens ricamente adornadas com ouro e cofres feitos do mesmo metal contendo grandes!uantidades de pedras preciosas. )os detal'es do templo, a parte superior da estupa(representa/:es da mente iluminada principal recoberta com -.*-- placas de ouro eadornada com %.-- diamantes e $.+JB rubis, alm de centenas de safiras e top;ios. )otopo da constru/o, uma imensa esmeralda bril'a para a admira/o de !uem tem opri#ilgio de #0la. L interior dos longos corredores do templo tm o piso coberto porplacas de mrmore, e suas de;enas de esttuas de Buda esculpidas em madeira soartisticamente cobertas de fol'as de ouro. 6 presen/a em todo esse cenrio dos 'umildes de#otos c'ega a c'ocar. 6o percorreros espa/os dos pagodes budistas, o #isitante se depara com situa/:es inusitadas, comocentenas de peregrinos fa;endo oferendas de frutas, de fol'as de ouro ou at mesmo de umsimples cigarro. Lb"etos concretos podem ser ofertados em abund9ncia, no entanto, a maisperfeita oferenda um cora/o 'onesto e sincero. Ls fiis acreditam serem estes oscamin'os para agradar ao deusBudae dessa maneira conseguir a purifica/o. Segundo opr3prio Buda, seus ensinamentos no so nada mais !ue uma sinali;a/o do amin'o,tambm c'amado C'arma, para fora deste plano, !ue le#a a uma c'egada ao porto seguroda felicidade e da seguran/a. 6 Mealidade da Aerdade Permanente, o%irvana. Euando seatinge o )ir#ana, camin'ar no mais preciso.

    Ce um modo geral, o Budismo a rota de fuga do sofrimento, ang

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    Tudo !ue foi criado est> su4eito a deteriorar e morrer. Tudo transit'rio. Tra"alhem a

    sua pr'pria salva8o com dili)1ncia#.

    Para mim, tudo uma incoerncia, um paradoxo, !ue no reflete ao ideal de $autamanada em excesso. Ioi um o 'omem simples !ue abandonou toda a ri!ue;a para dedicar0

    se a uma despo"ada #ida de contempla/o e de busca de liberdade para o esp5rito, algo !ueos adeptos doBudismoda 7irm9nia, no descobriram totalmente e na sua plenitude. 6smanifesta/:es #iolentas e nada pac5ficas, incenti#adas pelo +alai 6amai, aos mongesbudistas no Ti"ete, em luta pela autonomia da regio, atualmente sob o "ugo c'ins,mostrou contradi/:es.

    Curante mais de dois mil anos os ensinamentos deBudae sua linda filosofia seespal'aram, e influenciaram de alguma maneira o mundo ci#ili;ado e a outra metadepoderia come/ar a ou#i0los. )o existe con#erso obrigat3ria, imposi/o ou coer/o parano#os seguidores ou adeptos, assim como *&& mil':es de seguidores " o fi;eram. Buda smostra o camin(o. &i"erente das religies crists, %ue exigem " cega e absoluta.

    4ais da metade da popula/o do 0apo segue os preceitos doBudismo, essa religiocomplexa e profunda tem suas ra5;es e muito forte no mundo oriental. Ls "aponesesrecitam a prece budista )amu 6mida0butsu. Dsso se de#e ao fato de diferen/a, entre as#is:es do mundo !ue tm ocidentais e orientais. >m termos filos3ficos, o ocidental temcomo for/a motri; a produ/o ( preciso ser produti#o o tempo todo en!uanto o orientald mais #alor para a contempla/o, !ue le#a 1 compreenso do mundo, dos #alores'umanos, da #ida. 6pesar de 'o"e em dia !uase todas as na/:es do Lriente terem serendido 1 produ/o e 1 economia capitalistas, esse conceito encontra0se completamentedisseminado na sociedade !ue, fre!Qentemente, busca o camin'o do Budismopara atingir aNiberta/o a Dlumina/o e compreender a Aerdade. Para ser Dluminado necessriopurificar a mente, buscar a #ida calma e e!uil5brio, exaltar as #irtudes, 1 erradica/o dedoen/as psicossomticas e elimina/o das trs causas da infelicidadeF dese"ar, odiar eignorar. Praticar a medita/o como ser "ardineiro da pr3pria mente, arrancando dela aser#as danin'as.

    > todo o resto do mundo tem muito a aprender com essa atitude. Lbser#ar como essaspessoas so serenas, calmas e pac5ficas uma das maneiras de constatar !ue, independentedas con#ic/:es religiosas de cada uma, seguir os preceitos budistas, antes de tudo,encontrar o bem estar. omo essa uma religio at5pica do ponto de #ista dogmtico(muitos a consideram at ate5sta, poss5#el tril'ar seus camin'os (en!uanto filosofia deforma racional, sem !ual!uer idia por imposi/o. LBudismo prega o con'ecimento, naforma mais ampla poss5#el, como meio de liberta/o da ignor9ncia em busca da serenidadee da sal#a/o. 6 filosofia, a doutrina #em crescendo no Lcidente e os moti#os no se baseiam somentenos ensinamentos doBuda.L 7udismo muito compat5#el com a cincia moderna @ etal#e; essa se"a uma das ra;:es de sua popularidade nos pa5ses do Lcidente. Principalmenteo [en 7udismo, no uma filosofia, nem uma religio, !ue no est interessado no passadonem no futuro. Seu total interesse est no presente (ponte entre o passado e o futuro. )umasociedade globali;ada, os termosF mandala, medita/o (para obter felicidade interior eculti#ar sabedoria, de forma a alcan/ar a purifica/o da mente e a liberta/o, ilumina/o

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    c'akra, tantra, esto na boca de pessoas modernas e descoladas, unidas e adotando essano#a filosofia. Dnclusi#e por famosos do cinema como Mic'ard Tere, Lli#er Stone, Peteroyote, ludia Maia e dson elulari 4aur5cio 4attar e >lba Mamal'o, no esporte comoMoberto 7aggio e at o cientista 6lbert >instein. =odos enxergam o mundo sob a 3ticabudista, o #erdadeiro con'ecimento, como no#a forma de #ida e Dlumina/o.

    Cesde !ue no fa/am como os sacerdotes e assessores monges tibetanos, !ue roubamtodas as oferendas deixadas pelo po#o. Pregam a submisso e a resigna/o dos pobresignorantes, deturparam e en#enenaram oBudismoos seus #alores e sua filosofia de #ida,na tentati#a de glorificar e buscar a #erdade a Dlumina/o.

    Somos a!uilo !ue pensamos

    somos tudo !ue nasce de nosso pensamento

    com nosso pensamento constru?mos o mundo.

    @ale ou a4a com uma mente impura

    e os pro"lemas o se)uiro

    como a roda se)ue o "oi !ue pu3a a carreta.

    Somos a!uilo !ue pensamos

    Somos tudo !ue nasce de nossos pensamentos.

    -om nosso pensamento constru?mos o mundo.

    @ale ou a4a com uma mente pura.

    / a felicidade o se)uir> como sua som"ra ina"al>vel.

    nsinamentos de Buda#.

    /3tra?do de (path ;hit heart+e Aack -ornfield

    1a2'es budistas do cristianismoF'ttpF^^]]].examiner.com^article^ne]0researc'0re#eals0c'ristianity0s0budd'ist0roots