3ª Revista Painel Imobiliário

40
SIMPÓSIO IMOBILIÁRIO DO VALE DO SÃO PATRÍCIO E MÉDIO NORTE GOIANO CRECI realiza Simpósio para corretores de imóveis do Vale do São Patrício e Médio Norte Goiano nos dias 27 e 28 de novembro Creci de Goiás recebe Troféu Produtividade Nacional Prêmio Legislação federal e Resolução do Cofeci conferem novas determinações ao estágio estudantil Mudanças no estágio Pesquisa mostra porque o imóvel continua sendo uma moeda forte Alto rendimento FISCALIZAÇÃO REFORÇADA Cidades do interior do Estado ganham delegados do Creci

description

3ª edição da Revista do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis, 5ª Região/GO

Transcript of 3ª Revista Painel Imobiliário

Page 1: 3ª Revista Painel Imobiliário

SIMPÓSIO IMOBILIÁRIODO VALE DO SÃO PATRÍCIO E MÉDIO NORTE GOIANO

CRECI realiza Simpósio para corretores de imóveis do Vale do São Patrício e Médio Norte Goiano nos dias 27 e 28 de novembro

Creci de Goiás recebeTroféu ProdutividadeNacional

Prêmio

Legislação federal eResolução do Cofeciconferem novasdeterminações aoestágio estudantil

Mudanças no estágio

Pesquisa mostraporque o imóvelcontinua sendo umamoeda forte

Alto rendimento

FISCALIZAÇÃO REFORÇADA Cidades do interior do Estado ganham delegados do Creci

Page 2: 3ª Revista Painel Imobiliário

2

A Revista Painel é uma publicação doCRECI-GOJornalista responsável e editora: Raquel Pinho - GO 01752 JPProjeto gráfico: Raquel Pinho Diagramação: Daniel SiqueiraEquipe de redação: Alessandra Rodrigues (Estagiária de Jornalismo pela FASAM)Thaysa MazzareloRevisão jurídica: Eduardo Felipe Silva - OAB 25566Tiragem: 8000 exemplares Fotolito e impressão: Scala Gráfica e Editora

Em c

onta

to c

om o

seto

r de

com

unica

ção

do C

reci-

GO :

impr

ensa

@cre

cigo.o

rg.br

EX

PE

DIE

NT

E

w w w . c r e c i g o . o r g . b r

SumárioPesquisa 4

Condomínios verticais e horizontais em alta

Mercado 19"E o prêmio vai para...."Mulheres mostram sua força no mercado imobiliárioEpidemia dos contraventores

I Seminário do Negócio Imobiliário Rural 27O negócio rural: seus números e particularidadesO jurídico da propriedade ruralVenda com exclusividadeIncra e as normas legais para a venda do imóvel ruralGeorreferenciamento e GPSQuebrando o paradigma:reservas de Cerrado podem dar lucro

Estágio 34Nova lei, novo mercado imobiliário

Social 37

Creci na Mídia 38

Para refletir 39

Fiscalização 11Creci-GO recebe o Troféu Produtividade NacionalCreci ganha reforço no interiorE-fiscalização atinge mais de 70% de eficiência em 6 meses de atuação

Programa de Educação Ambiental 8Painel Panorama Imobiliário

Nota 25Creci de Goiás terá nova sede em dezembro de 2010

Capa 26Vem aí o próximo evento do CRECI

João Teodoro foi homenageado no I Seminário do Negócio Imobiliário Rural

O Conselho Regional de Corretores de Imó-veis da 5ª Região-GO é uma autarquia fe-deral de disciplina e fiscalização da profis-são de corretor de imóveis. Regulamentadapela Lei Federal 6.530/1978

Endereço: Av Anhanguera, 5674, Ed. Palácio do Comércio,5º andar, Centro, Goiânia - GO CEP 74043-906 Fone/ fax:62 3224 2299 Homepage: www.crecigo.org.br E-mail: [email protected]

Diretoria: Oscar Hugo Monteiro Guimarães, Luiz Robertode Carvalho, Rafael Nascimento Aguirre, Maria AparecidaMoreira, Juscemar Antônio de Oliveira, José Arantes Costa,Jair Reis de Melo.

Conselheiros: Antônio Alves de Carvalho, Antônio Rosa deMesquita, Antônio Spinetti Alves, Eduardo Coelho Seixo deBrito, Euclides Domingos Marcante, Francisco LudovicoMartins, Geraldo Dias Filho, Geraldo Pereira Braga, Jair Reisde Melo, Jackson Jean Silva, João Benício Gomes, João Pe-dro Vieira, José Arantes Costa, José Machado Resende,Juscemar Antônio de Oliveira, Leandro Daher da Costa, Lu-iz Robeto de Carvalho, Marcelo Alves Simon, Márcio AntônioFerreira Belo, Maria Francisca Alves Carvalho, Oscar HugoMonteiro Guimarães, Rafael Nascimento Aguirre, Ricardo Al-ves Vieira, Sérgio Teodoro da Cruz, Walter São Felipe, Wil-des Marcos Faustino.

Suplentes: Ademir Silva, Ana Mônica Barbosa da Cunha,Arton Martins Peixoto, Celso Monteiro Barbugiani, CláudioGonçalves de Araújo, Dionísio Nascindo Gonçalves, Domin-gos Alves de Castro Filho, Elmo Monteiro Clemente Aguirre,Evaldo Euler Duarte de Almeida, Helder José Ferreira Paiva,João Soares da Silva, José Humberto Martins Vieira Carva-lho, José Severino de Lima, Luis Clemente Barbosa, MarcoAntônio de Oliveira, Nagib de Paula Sahb Novaes, NaidosonBernades de Queiroz, Omar Ataides de Castro, RodrigoPaullus Barreto Machado, Saul Pereira da Costa, ValgmarDomingos Tavares, Valoni Adriano Procópio, Veronde Antô-nio de Oliveira, Vilmar Pereira de Oliveira, Wilmar Viana.

Page 3: 3ª Revista Painel Imobiliário

3

Pala

vras

do

pres

iden

teOS

CAR

HUGO

MON

TEIR

O GU

IMAR

ÃES

- pr

eside

nte d

o Cr

eci d

e Goiá

shu

go@o

scar

hugo

.com.

br

Uma profissão que fascinaO mercado imobiliário está em franca expansão. Goiânia tornou-se um verdadeiro cantei-

ro de obras. Por onde se anda, há um empreendimento em construção. O setor é um dos que

mais emprega em Goiás e, além das obras que já estão em andamento, a previsão é que 16,7

mil novas unidades sejam erguidas pelas empresas, de acordo com dados da Ademi-GO.

Paralelamente, e até em decorrência deste cenário, cresce também a categoria dos corre-

tores de imóveis. Para que tenhamos um idéia, só nos últimos doze meses, o Creci de Goiás

credenciou 1195 novos profissionais. É 30% a mais do número de credenciados entre outubro

de 2007 e outubro de 2008; e 50% a mais do que o número de credenciados entre outubro

de 2006 e outubro de 2007.

A profissão de corretor de imóveis exerce hoje fascínio com o seu papel como promo-

tor dos espaços onde as relações - todas elas: afetivas, comerciais, sociais e institucionais -

acontecem.

Atraídos por este fascínio e também pela rentabilidade, muita gente tem deixado sua pro-

fissão de origem para se tornar corretores de imóveis. São advogados, jornalistas, psicólogos,

matemáticos, entre outros, que hoje estão se dedicando ao setor imobiliário, que tem acolhi-

do desde a juventude sedenta por desafios à maturidade disposta a aplicar sua sapiência na ar-

te de realizar o sonho da casa própria, do escritório próprio ou da carteira de investimentos

rentáveis.

E não faltam oportunidades para todos que chegam, que já não são suficien-

tes para toda a demanda do mercado. Estes profissionais são valorizados de

uma maneira muito diferente de antigamente. Nunca a cadeia produtiva do

setor imobiliário dispensou tanta deferência ao corretor de imóveis.

O reconhecimento é fruto do resultado do esforço da categoria,

que investiu em curso superior, em pós-graduação e até em mestrado

para se debruçar e conhecer profundamente a realidade do mercado,

a dinâmica das cidades e necessidade quase instintiva do ser humano pe-

lo abrigo.

Quando voltamos ao passado,e estabelecemos um paralelo com o pre-

sente, vemos que mudou, e muito, a forma de atuação do corretor de imó-

veis, que há muito tempo deixou de ser um tirador de pedidos. O futuro che-

gou para o setor imobiliário. O corretor de imóveis é hoje um consul-

tor imobiliário.

É deste profissional de que o mercado precisa, para o qual não fal-

tam oportunidades.As construtoras precisam hoje que o corretor de

imóveis conte para elas quais são as necessidades dos clientes,onde

devem lançar seus produtos; precisam também que profissionais

atuem no balcão, como um agente interativo, dinâmico, interessa-

do e disposto para atender ao comprador.

Page 4: 3ª Revista Painel Imobiliário

Pesquisa

Condomínios verticais e horizontais em altaGrande valorização em pouco tempo. É o que mostram pesquisasrealizadas pelo Creci de Goiás no primeiro semestre de 2009

Comprar um imóvel nun-ca é uma decisão simples, éuma tarefa árdua e única paramuitas pessoas. Adquirir umbem para morar ou investirexige muita cautela, o com-prador deve ser minuciosona hora da escolha e estaratento às direções do merca-do imobiliário. Apesar dacomplexidade, é um bom ne-gócio. É o que comprovam aspesquisas de preço do metroquadrado de condomínioshorizontais e verticais na Ca-pital e em Aparecida de Goi-ânia, realizadas pelo Departa-mento de Prospecção e Aná-lise do Mercado Imobiliário(Depami/Creci-GO).

Em junho, o presidente doCreci de Goiás, Oscar Hugo,apresentou à imprensa, os da-dos obtidos na pesquisa depreço de metro quadrado delançamentos verticais.O presi-dente do Sindimóveis,AntônioMesquita, também compare-ceu à coletiva, apresentandosuas considerações. E em ju-lho,mais uma vez,os presiden-tes das entidades divulgarampesquisa realizada pelo Depa-mi, desta vez, focado em lança-mentos horizontais.

De acordo com a pes-quisa de junho, os lança-mentos verticais em Goiâ-nia, no período de janeiroa abril de 2009, sofreram

uma valorização de 2,65%,apresentando no primeiromês, o metro quadradoigual a R$ 2.407,63, e nosegundo, R$ 2.471,32.Já em Aparecida deGoiânia, pesquisada iso-ladamente da capital, avalorização foi de 0,81%neste mesmo período.

A pesquisa, que con-siderou empreendimen-tos prontos ou em cons-trução, que ainda não te-nham sido ocupados, exi-biu também os tipos delançamentos mais valoriza-dos (em relação ao númerode quartos) e os setores dedestaque da Capital. Noranking dos setores em des-taque, apareceram como osde metro quadrado mais ca-ro o Oeste, o Jardim Goiás eo Bueno, respectivamente,com médias de R$3.165,42, R$2.995,62 e R$2.774,02. Osd e m a i sbairros- Al-

to da Glória,Vila Alpes, JardimAmérica e Parque Amazônia -

oscilaram quanto àposição no ranking

em cada mês.Com o metroquadrado maisbarato, emabril, foi regis-trado o Par-que Amazô-nia, com mé-

dia de preçoigual a R$2.098,75, contu-do, em janeiro,este ficou em pe-núltimo lugar,deixando o Jar-dim América co-mo o metro

quadrado maisbarato, de R$1.875,67.

Quanto ao preçodo metro quadradorelacionado ao nú-mero de quartos, osempreendimentosde um e quatro

quartos mostra-ram os valo-

res mais al-tos, fican-

do em janei-ro o de qua-tro quartoscomo o maiscaro, de R$3.082,45, e

em abril, o de um quarto, R$3.243,48. "Para o investidor,oimóvel de um quarto é loca-ção certa", justificou OscarHugo acerca dos resultados."No mercado, o tipo quemais tem lançamento é o detrês quartos, depois o dedois quartos", continuou ele,tratando a respeito dos lan-çamentos de três quartos ede dois, este último com ometro quadrado mais barato.

Oscar Hugo, embasadonos dados sobre empreendi-mentos verticais, lembrouainda que no auge da criseeconômica mundial, o imóvelpassou por valorização - noperíodo de outubro de 2008a janeiro de 2009, os lança-mentos em Goiânia passa-ram por uma valorização de1,81%, maior que a evoluçãode índices econômicos co-mo IPCA INCC e IGPM. Pa-ra Antônio Mesquita, os re-sultados e a própria existên-cia da pesquisa são benéficospara os corretores de imó-veis. "É uma boa notícia a va-lorização para aqueles quevivem do mercado imobiliá-rio. E, a pesquisa, uma boafonte de informações paraos corretores de imóveis noexercício de sua profissão",comentou.

Já na 23ª Edição foi pes-quisado condomínios hori-zontais do tipo lote e casapronta, na capital e em Apa-recida de Goiânia, analisadostambém separadamente.

Os dados obtidos indicamalta valorização em Goiânia,no período de janeiro a julhodeste ano. Em empreendi-mentos do tipo casa o índicede valorização foi de 13,95%,e do tipo lote, de 25,24%.Va-lores estes que superaram asexpectativas do presidente doCreci de Goiás, Oscar Hugo:"A valorização era esperada,

Page 5: 3ª Revista Painel Imobiliário

5

mas não nesta proporção. Es-tes valores comprovam que in-vestir em imóveis é uma exce-lente alternativa".

Na capital, a média de pre-ço do metro quadrado de con-domínios de casas prontas en-contrado no mês de julho foide R$ 1.735,19, e de lotes R$236,14.Como mais valorizadosaparecem os condomínios dequatro quartos, seguidos dosde dois e três quartos.

Já em Aparecida, o percen-tual de valorização não conse-

guiu superar a evolução de ín-dices econômicos como oCUB-GO, INCC e IPCA. Su-perior apenas ao IGMP, nega-tivo no período de janeiro ajulho, o percentual de 1,94nos condomínios tipo casapronta é reflexo da lenta, po-rém progressiva valorizaçãoda região. Contrastando comos resultados de Goiânia,Apa-recida apresenta média depreço de R$ 1.444,37 no me-tro quadrado, e tem comomais valorizados os condomí-

nios tipo casa de quatro quar-tos, seguidos de três e doisquartos.

Antônio Mesquita, presi-dente do Sindimóveis, tam-bém presente na divulgaçãoda 23ª pesquisa, pontuoujunto a Oscar Hugo, a pers-pectiva do mercado imobi-liário para os próximosanos. "A tendência é cadavez mais ter condomínioshorizontais distantes docentro da cidade. Afinal, es-tão ficando escassas as áreas

destinadas à construção des-te tipo de empreendimen-to", comentou o presidentedo Creci de Goiás.

Essas pesquisas de lança-mentos são realizadas trimes-tralmente pelo Departamen-to de Prospecção e Análise doMercado Imobiliário. O inte-ressado em ler a pesquisa naíntegra deve acessar o site doCreci de Goiás e fazerdownload. O arquivo está napágina inicial, www.creci-go.org.br.

Page 6: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 7: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 8: 3ª Revista Painel Imobiliário

8

Programa de Educação Ambiental

Painel Panorama ImobiliárioFoi acreditando na pre-

missa de que o conhecimen-to é ingrediente indispensá-vel para quem deseja alcan-çar o sucesso profissional,que o Creci de Goiás se uniuà Uni-Anhanguera para reali-zar o Painel Panorama Imobi-liário.

Realizado no auditórioda universidade, o eventocontou com a participaçãode mais de 300 pessoas,dentre elas corretores deimóveis, estagiários da áreaimobiliária e principalmentealunos da instituição de en-sino. "Sabemos da impor-

tância do setor imobiliáriopara toda a sociedade e, poristo, a aproximação da uni-versidade com este merca-do é fundamental", disse opró-reitor de Pesquisa, En-sino e Extensão,Valdir Men-donça Alves, durante a aber-tura do Painel.

A palestra intitulada “Ce-nários e Perspectivas doMercado Imobiliário”, minis-trada pelo presidente doCreci de Goiás, Oscar HugoMonteiro Guimarães, marcouo primeiro dia do evento.

O presidente destacou ovigor do mercado imobiliário

Os palestrantes da mesa redonda sobre segmentos de mercado posam ao lado de Antônio Mesquita, presidente do Sindimóveis, e da coordenadorado curso deTecnológia em Negócios Imobiliários da Uni-Anhanguera, Vânia Dourado

Page 9: 3ª Revista Painel Imobiliário

goiano, a valorização cres-cente dos imóveis e outrosindicadores que demons-tram o desenvolvimento dosetor. "Cabe aos corretoresde imóveis tomarem conhe-cimento desta realidade eapresentarem-na, por meiode números e dados, a eles",complementou Oscar Hugo.

No mesmo dia, foi apre-sentada também mesa re-donda sobre o segmentos demercado, que reuniu empre-sários de sucesso do setorimobiliário. Conduzida porJoaquim Barbosa, da Imobi-liária Bambuí; Helder Paiva,da Guardiã Imóveis; José Se-verino, da Xangai Imóveis; epela coordenadora deMarketing e Vendas da FGRUrbanismo, Michele Peres, amesa gerou várias discussõesa respeito das particularida-des de cada segmento.

Em relação a condomí-nios verticais, Joaquim ex-plica que os principais moti-vos da procura deste tipode imóvel são: a praticidade,a segurança e a facilidade naaquisição. "Juntou os três,vocês têm um produto fan-tástico", comenta ele sobreos empreendimentos quesão considerados comple-tos por terem aliadas estastrês qualidades.Já para Michele,

existem clientes com perfisdiferenciados que já descar-taram o condomínio verti-cal em busca de melhorqualidade de vida, que éoferecida pelos condomí-nios horizontais.

Helder foi mais taxativoe direto. Quanto a loteamen-tos disse que nas últimas dé-cadas foi a área mais lucrati-va do mercado, mas que pordecisões do governo, que im-põem a obri-gatoridadede infra-e s t u tu r acomp le tanos lo-t e s ,

eles podem encarecer, prin-cipalmente, os de periferia.Em contraste, Xangai foi oti-mista ao dizer que a revendaé positiva por não dependerde cartel e da burocracia.Outra mesa redonda mar-cou o segundo dia do even-to: o Plano Diretor e a Valo-rização Imobiliária foi a inti-tulação do debate que pôssentados na mesma mesa re-presentantes de entidadesdo mercado imobiliário. Pre-

sentes, estavam o presidenteda Associação de Empresasdo Mercado Imobiliário deGoiás (Ademi-GO), IlézioInácio Ferreira; o conselhei-ro do Creci de Goiás,WalterSão Felipe; o presidente doSindimóveis de Goiás, Antô-nio Rosa de Mesquita; e o vi-ce-presidente do Sindicatoda Indústria e Construçãode Goiás (Sinduscon-GO),Eduardo Bilemgian Filho.An-tes deste momento de tro-cas de idéias, o diretor daTropical/ Brasil Brokers, Pau-lo Roberto da Costa, inspi-rou os alunos da Unianhan-guera com palestra sobresua jornada como corretorde imóveis, que revelou ohistórico de sua carreira,desde o início até o momen-to atual.

O Painel Panorama Imo-biliário contou com o pa-trocínio do Sindimóveis,Casa do Notebook e Impe-rial Imóveis. O evento foimais uma atividade do Pro-grama de Educação Am-biental do Creci.

O pró-reitor da Uni-Anhanguera faz suas

considerações na aber-tura do evento. Ao lado,

Oscar Hugo e AntônioMesquita.

VALDIR MENDONÇA ALVESPRÓ-REITOR DA UNI-ANHANGUERA

"Sabemos da importân-cia do setor imobiliáriopara toda a sociedadee, por isto, a aproxi-

mação da universidadecom este mercado é

fundamental"

Page 10: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 11: 3ª Revista Painel Imobiliário

Fiscalização

Creci-GO recebe o TroféuProdutividade Nacional

Por Raquel Pinho

O Creci de Goiás rece-beu o Troféu ProdutividadeNacional, do Conselho Fe-deral de Corretores deImóveis - Cofeci. O órgãomáximo da categoria entre-gou a homenagem durante aReunião Plenária realizadaem Brasília. Receberam-naos Regionais cujos setoresde fiscalização ultrapassa-ram, durante o ano de 2008,a meta de 8 pontos em atu-ação. Somente os Estadosde Goiás, Minas Gerais eRio Grande do Sul supera-ram a meta. A média nacio-nal dos 24 regionais foi de5,65 pontos.

"Este troféu simbolizaque nossos fiscais são atuan-tes e estão conseguindo pro-mover a segurança nas tran-sações imobiliárias em nossoEstado", salientou o presi-dente do Creci de Goiás,Os-car Hugo Monteiro Guimarã-res, que recebeu a homena-gem juntamente com o coor-denador de fiscalização daentidade,Marcos Aurélio Oli-veira. A fiscalização goianatem como foco principalações voltadas para comba-ter o exercício ilegal da pro-fissão, mas sem descuidar dasfaltas antiéticas por partedos corretores de imóveis.

A produtividade dos fis-cais é medida pelo Cofecidesde julho de 2007 por

meio da contagem do nú-mero de autos de notifica-ção, constatação e infração,emitidos durante as dili-gências realizadas no mer-cado imobiliário. "Estes nú-meros refletem o quanto onosso Conselho conseguiurealizar visitas aos plantõesde vendas, escritórios imo-biliários e imobiliárias paraverificar se estes estão tra-balhando de acordo comos preceitos éticos da ca-tegoria", explica MarcosAurélio. A partir do soma-tório de cada profissional,o Conselho Federal conse-gue medir a produção decada Creci, assim como de-

finir metas aos Regionais.Nem todo auto, registra

o coordenador de fiscaliza-ção, tem conotação negativa."Alguns constatam fatos po-sitivos. Quando visitamosum plantão e está tudo emordem, nós também emiti-mos um auto de constata-ção. Trata-se de um docu-mento importante para oConselho, que pode medir ocomportamento da catego-ria, e também para o profissi-onal, que fica com cópia epode apresentá-la a seus cli-entes, demonstrando queatua conforme os preceitoséticos da categoria", eviden-ciou. Durante a entrega, o

presidente do Cofeci, JoãoTeodoro da Silva, salientouque o Creci de Goiás foi oConselho que mais liderou oranking mensal de produtivi-dade durante o ano de 2008.

Oscar Hugo e Marcos Aurélio recebem o prêmio pela alta produtividade na área da fiscalização

Page 12: 3ª Revista Painel Imobiliário

12

Creci ganha reforço no interiorPor Raquel Pinho

Depois de trabalhar du-rante seis anos como empre-sário do ramo de asfalto, Ran-del Miller de Assis Santos de-cidiu mudar de área há cercade dois anos. Acabou se en-volvendo mais com a ativida-de de sua mãe, corretora deimóveis há mais de 15 anos,dona de imobiliária e constru-tora na cidade de Goianira.Aprincípio, começou a atuar naárea administrativa, mas quan-do descobriu as múltiplaspossibilidades da profissão damãe, resolveu mergulhar nosetor imobiliário. Fez o cursoTécnico em Transações Imo-biliárias e se inscreveu comocorretor de imóveis no Crecide Goiás, em junho de 2008.

Na mesma velocidade emque ele descobriu sem muitadificuldade as delícias da pro-fissão, não precisou de muitotempo para ele perceber asamarguras da categoria: oexercício ilegal da profissão(contravenção).

"A gente trabalha corre-tamente, paga tributos, te-mos o compromisso com ocliente, sabemos que temosde lhe proporcionar a segu-rança nas transações.Aí vemo contraventor para atrapa-lhar", expõe.

Para Randel, o contraven-tor só se preocupa em apro-ximar as partes. Não quer sa-ber se a documentação doimóvel e do vendedor estácorreta, nem de verificar ou-tros detalhes importantes pa-ra a negociação. E o pior detudo, ele se identifica para ocliente como corretor deimóveis.

A mesma visão tem o seu

colega de profissão da CidadeOcidental, Manoel Felipe San-tiago,que considera a existên-cia do contraventor comogrande empecilho na atuaçãodos profissionais da região.

Em comum, Randel e Jo-sé Augusto têm a vontadede mudar esta realidade, dever o mercado imobiliáriofuncionar melhor em suascidades. Motivo que os le-vou a se prontificar para serum delegado do Creci emsuas cidades.

Ser delegado do Creci é,antes de mais nada, um gestode comprometimento com acategoria e de altruísmo, poiso cargo não é remunerado ehá muito trabalho a ser feito.O delegado é o representan-te da instituição em seu muni-cípio. E como tal, deve dar oprimeiro exemplo de ética epostura profissional. Comoele está inserido nas rodas so-ciais locais, é ele quem auxiliao Conselho a esclarecer econscientizar a sociedade deque é importante contratar

apenas corretores de imóveisna hora de comprar imóveis.É ele quem intermedia o con-tato entre o Creci e as auto-ridades locais.Também cabe aele captar as necessidades deseus colegas na região e as le-var para o Conselho.

"Os delegados têm nosajudado muito a levar nossoprograma de qualificação parao interior.Temos uma série decursos montados para minis-trar à categoria, à espera desolicitação da mesma.", dizMarcos Aurélio.

E, por último, é função dodelegado denunciar os con-traventores e os profissionaisantiéticos, além de atender asdúvidas do consumidor.

Foi justamente o grandecontingente de contravento-res que serviu de motivaçãopara o corretor de imóveisManoel Santiago se tornar de-legado do Creci na CidadeOcidental. Acostumado a fa-zer o possível e impossível pa-ra garantir o pão de cada dia -seja como vendedor ambulis-

ta, como gerente de loja, oucomo balconista - o delegado,assim como todos do ramo,não tinha uma boa concepçãoda figura do contraventor:"Ele é um fora lei.Alguém quedenigre a imagem de uma dasprofissões mais importantespara a sociedade.".

As ameaças e as dificulda-des encontradas no processode combate aos contraven-tores não desanimam o dele-gado, que vê como seu papelprincipal, ao executar estecargo, o acompanhamentodo desenvolvimento dos ou-tros profissionais de sua área."O delegado deve ter sem-pre uma postura coletiva, es-timulando e orientando osdemais corretores de imó-veis", enfatiza.

Os longos anos na carrei-ra imobiliária e os certificadosde pós-graduação e gradua-ção em direito e pedagogia,levam Manoel Santiago a con-siderar que sua trajetória bemsucedida,possa ser o caminhopara os demais profissionais.

Manoel Santiago coma Cidade Ocidental

Page 13: 3ª Revista Painel Imobiliário

13

A receita de quem já está na estrada

Prova disto é a responsabili-dade adotada por ele na pre-feitura da cidade,a de orienta-dor educacional, e a constan-te procura por levar aos cor-retores de imóveis locais mai-or capacitação. "Hoje em dia,ser um profissional credencia-do é pouco.Todo dia tem no-vidade no mercado, para nãoficarmos para trás, devemossempre procurar por qualifi-

cação", comenta.Na busca por sua própria

qualificação, o delegado pre-tende arrumar algum tempopara seus projetos pessoais.O mestrado e os cursos deinglês e de Ciências Imobiliá-rias continuam na gaveta en-quanto Manoel Santiago des-pende seu tempo na buscapor melhorias no mercadoimobiliário da região. Segun-

do ele, os resultados de suaatuação já podem ser vistospelas ruas da Cidade Oci-dental: "muitos contravento-res se conscientizaram e jáexiste um melhor relaciona-mento entre os corretoresde imóveis da cidade".

Ao que tudo indica osesforços do delegado têmsido recompensados, e elesnão param por aí. Como pla-

nos futuros, o corretor deimóveis planeja aproximar oCreci dos profissionais queatuam em sua cidade, pormeio dos cursos oferecidospela entidade. Treinamentosque de acordo com ele, po-derão trazer maior qualida-de no exercício da profissãoe corroborar com o atualcenário de crescimento naárea imobiliária da região

Delegado do Creci emCatalão,Veronde Antônio deOliveira, começou nesta es-trada há cinco anos. Já estáconcluindo o terceiro man-dato, orgulhoso dos resulta-dos que conseguiu alcançar."Aqui na cidade, o númerode profissionais credenciadosmais que dobrou. Se vocêcomparar com uma cidadedo mesmo porte de Catalão,verá a diferença. Tudo bemque Catalão está crescendo,mas o trabalho do Creci foiimportantíssimo aqui.", des-taca o delegado.

Assim que assumiu ocargo, Veronde ajudou oCreci a fazer um trabalho decombate a contravenção.Passou a conversar com osfalsos profissionais, na tenta-tiva de lhes mostrar as des-vantagens de permaneceremna ilegalidade. Argumentavaque o contraventor estavacorrendo risco de ganharum processo na Justiça Cri-minal, mas também tocavana questão da dignidade.

"Eu dizia a eles: quem ga-nha dinheiro com uma ativi-dade ilegal não leva dignida-de para sua casa e sua famí-lia", relata. Nesta situação,lembra sempre ele, os filhosnem podem dizer qual é a

profissão dos pais. Verondefazia questão de ressaltarque vale a pena investir naregularização.

"Nossa profissão é pro-missora, está vinculada aodesenvolvimento das cida-des, tem possibilidade de umganho ilimitado e é dinâmica:cada um faz seu horário detrabalho", aponta.

Mas nem sempre sua fór-mula funcionou. O delegadolembra que há casos de "re-

beldes" e, neste caso, só acio-nando os fiscais do Cre-ci."São pessoas que não têmnúmero de Creci e insistemem continuar na profissão,mesmo ilegalmente; genteque tem condições e não secredencia. Daí só a repressãomesmo, porque há uma insu-bordinação às leis".

Para quem está come-çando como delegado, eleaconselha a exercer estecargo com muito zelo e par-

cimônia. "É preciso dosar aintensidade das ações, nãoser radical na punição. É pre-ciso ter discernimento, sa-ber até onde vai sua autori-dade, e evitar a soberba", re-comenda.

E, por fim, ele lembra:cabe ao delegado o primei-ro exemplo."Nosso telhadoé de vidro. Não se podecompactuar com contra-venção. Em defesa destesprincípios, todo delegado

Veronde, delegado há cerca de 5 anos, posa à frente de monumento de sua cidade, Catalão

Page 14: 3ª Revista Painel Imobiliário

14

precisa ser absolutamenteintransigente".

É o fortalecimento dodiscurso em prol de um mer-cado imobiliário regularizadoque o Creci de Goiás busca.E, no interior, o trabalho dodelegado é fundamental parao sucesso deste ideal, pois vi-vencia os problemas e pecu-

liaridades de sua região e po-de ser um guardião constan-te da organização imobiliária.

"Por mais que a fiscalizaçãoesteja presente no interior, so-zinhos os fiscais não conse-guem supervisionar todo o Es-tado.É preciso contar com co-laboradores da categoria, quesão os maiores interessados e

beneficiados pela organizaçãodo setor.",salienta o presidenteda instituição, Oscar HugoMonteiro Guimarães.

Neste sentido, intensotem sido o empenho doConselho para conquistarcolaboradores. Até novem-bro, os representantes doCreci eram 30. A instituição

traçou um planejamento pa-ra que, até julho de 2009,eles cheguem a 50. Cristali-na, Jaraguá, Goianira, Pirenó-polis, Serrranópolis, Iporá, In-humas foram algumas das ci-dades que passaram a contarcom delegados do Crecineste ano. (Com ThaysaMazzarelo)

PrØ-requesitos para ser delegado do Creci

Resumo da posses do ano

Estar com o pagamento da anuidade em dia;Não ter respondido a processos disciplinares;Receber a aprovação dos corretores de imóveis e cidadãos da

cidade da qual será o delegado;A cotação do presidente do Conselho.

Fun ıes dos delegados

Representar o Creci politicamente em compromissos sociais,como em eventos e entrevistas;

Ser o elo entre a fiscalização e a sociedade, repassando asirregulares denunciadas pelos cidadãos;

Ajudar e instruir interessados a se inscrever como corretores deimóveis.

Page 15: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 16: 3ª Revista Painel Imobiliário

16

E-fiscalização atinge mais de 70% de eficiência em 6 meses de atuaçãoSetor criado pelo Creci de Goiás há pouco mais de um ano, já proporciona maior organização ao espaço virtual e segurança aos negócios imobiliários

Por Raquel Pinho

Um levantamento do se-tor de E-Fiscalização com-prova a eficácia do trabalhodo Creci-GO na supervisãodas ofertas de imóveis na in-ternet. Iniciativa inédita emtodo País, de setembro de2008 a setembro de 2009, oíndice de correção das irre-gularidades encontradas foide 57,88%. No total, foram463 irregularidades comuni-cadas aos corretores deimóveis e imobiliárias, sendo268 anúncios corrigidos ouretirados do ar.

"A internet, antes conhe-cida por ser território semlei, passou a ter de convivercom as regras do setor imo-biliário.A organização do es-paço virtual imobiliário vema contribuir para um merca-do imobiliário mais transpa-rente e seguro, tanto paraconsumidores como para ospróprios profissionais", sali-enta Oscar Hugo MonteiroGuimarães, presidente doCreci de Goiás.

A E-Fiscalização faz umavarredura diária pelas home-pages de imobiliárias e por-tais de anúncios de imóveisgoianos. O foco é verificarse eles estão dentro dos pa-râmetros que a legislação domercado imobiliário autori-za, tais como a inserção donúmero de registro do imó-vel em caso de lançamentos,o número de inscrição pro-fissional, entre outras. No

total, mais de 900 anúnciosjá foram analisados desde acriação do serviço, em julhode 2008.

A corretora de imóveis,Neiva Coelho, foi uma dasprofissionais comunicadas deirregularidades na homepagede sua empresa e aprovou ainiciativa. "Achei o serviçoexcelente porque a E-Fiscali-zação foi nossa parceira, ori-entando-nos", disse. Algumasofertas de lançamentos doseu site não estavam acom-panhados do número do re-gistro de imóvel.Além disso,no link que apresenta a equi-pe da empresa, os nomesdos corretores de imóveisnão estavam acompanhadosdo número de inscrição pro-fissional. "Quem trabalhacorretamente não tem deter medo de fiscalização, oque ocorreu com nosso siteforam equívocos e esqueci-mentos. Que bom que fo-mos avisados", completou.

Neiva considera que aorganização do espaço virtu-al repercute na imagem dacategoria, uma vez que osacessos de consumidoressão cada vez mais freqüen-tes. "Há muito tempo que in-ternet deixou de ser usadasó por jovens. Hoje, com otempo escasso, o publico emgeral utiliza-se dela. O com-prador ganha tempo empesquisar primeiro nagrande rede", comenta.

Outro profissionalque passou pela E-Fisca-

lização foi Carlos HenriqueConstantino. Em um anún-cio, não constava o númerode inscrição no Conselho.Em outro, faltou o contratode exclusividade de venda."Acho que é este o papel doCreci, não discordo, mas a e-fiscalização tem de aconte-cer para todos", solicita.

Mas apesar da aprovaçãoda categoria, e da disponibili-dade da maioria em corrigiras falhas de seus anúncios,um dos grandes problemasestá na inabilidade em lidarcom a internet e a informáti-ca. "Há pessoas que simples-mente não sabem como tiraro anúncio do site", diz Lia La-mounier, fiscal do Conselho,responsável pelo setor.

Outra situação, explica ae-fiscal, acontece nos por-tais, que publicam anúnciosgratuitamente e, ocasional-mente, pegam as ofertas daspáginas dos corretores deimóveis sem autorização doprofissional. A divulgação épositiva para os corretoresde imóveis, que espalham su-as ofertas pela grande rede,entretanto a fal-ta de cui-dado

nesta réplica pode trazerconseqüências para o profis-sional. É que os donos dosportais desconhecem asnormas do setor imobiliário,por isso não as aplicam. "E ocorretor de imóveis, donodo anúncio, responde pela fa-lha do portal perante o Cre-ci-GO, uma vez que o anún-cio é dele", alerta.

Por isso, a E-Fiscalizaçãotem um caráter de orienta-ção, ao menos inicialmente.O setor envia um e-mail co-municando a irregularidadeao corretor de imóveis ouimobiliária, dando um prazopara a correção, que varia deacordo com o caso. "É umaoportunidade de ele evitar anotificação, a autuação e umprocesso disciplinar, que sóserão feitas caso não provi-dencie a correção", diz Lia.Apenas no caso de a irregu-laridade envolver o contratode intermediação com ex-clusividade que o procedi-mento é diferente. Nesta si-tuação, a fiscalização realizadiligência in loco para que o

corretor de imóveisapresente o docu-

mento.

Page 17: 3ª Revista Painel Imobiliário

17

Dentre as infrações co-metidas nos anúncios virtu-ais estão: a falta do registrode incorporação, com cincoocorrências; a supressão donúmero de inscrição, queapareceu 10 vezes; o exercí-cio ilegal da profissão com58 ocorrências; a falta de op-ção de venda do imóvel, queconstou em 182 anúncios - efoi a irregularidade mais pre-ocupante.

"Já tivemos a oportuni-dade de constatar mais detrês anúncios de um mesmoimóvel, feitos por profissio-nais diferentes", comentaLia Lamounier.A conduta fe-re a Resolução que deter-mina que o anúncio sópode ser feitoquando o pro-f i s s i o n a lpossui oc o n -tra-

to de intermediação comexclusividade.

Coordenador de fiscali-zação do Creci de Goiás,Marcos Aurélio de Oliveiraconvoca os corretores deimóveis a denunciar irregula-ridades. "As contribuiçõesda categoria são fundamen-tais para que a internet sejaum espaço de negociaçãoconfiável", diz. Comunica-ções de irregularidades de-vem ser feitas pelo e-mail [email protected] no quadro as orien-tações para fazer um anún-cio virtual correto.

A campeã RReeggrraass ppaarraa uumm aannúúnncciioo vviirrttuuaall lleeggaall

1 - Estagiário não pode assinar anúncios. (Resolução Cofeci 341/92)

2 - Lançamentos de incorporações imobiliárias e loteamentos devemestar acompanhados do número do Registro do Imóvel no Cartóriode Registro de Imóveis correspondente. (artigo 20, V da Lei 6.530/78 combinado com artigo 38, IV doDecreto 81.871/78 combinado com Resolução Cofeci 458/95)

3 - Todos os nomes de corretores de imóveis citados em sites pre-cisam estar acompanhados pelo número de inscrição no Creci. (artigo 20, IV da Lei 6.530/78 combinado com artigo 38, V doDecreto 81.871/78 combinado com Resolução Cofeci 1.065/2007)

4 - Dispensa-se o número de inscrição no Creci nos anúncios de clas-sificados de ofertas nos sites de imobiliárias, quando estiver explícitoo número de inscrição da pessoa jurídica na página principal.

5 - No caso de portais de imóveis, todo anúncio de classificado virtu-al deve estar acompanhado pelo número de inscrição no Creci.

6 - Para anunciar, é preciso ter o contrato de intermediação comcláusula de exclusividade, sempre. (artigo 20, III da Lei 6.530/78 combinado com artigo 38, IV doDecreto 81.871/78 combinado com Resolução Cofeci 458/95)

7 - Anúncios institucionais devem estar acompanhadosdo número de inscrição.

(artigo 20, IV da Lei 6.530/78 combinado comartigo 38, V do Decreto 81.871/78 combina-

do com Resolução Cofeci 1.065/2007)

8 - Pessoas físicas só podem bati-zar seu site de ofertas de imóveis

com seu nome ou abreviatura.Caso opte por usar nome fan-

tasia, deverá primeiramenteregistrá-lo no Conselhocomo pessoa jurídica. ( Resolução Cofeci1.065/2007)

9 - Com a exceção dosanúncios de classifica-dos, em todo anúnciode pessoa física, sejacomercial ou institu-cional, deve constar:nome por extenso, oupelo menos abreviatura,a expressão obrigatória

"corretor de imóveis" ou"profissional liberal" com

tamanho equivalente a 25%do tamanho do anúncio,

seguido do número deinscrição no Creci. ( Resolução

Cofeci 1.065/2007)

10 - Para registrar o site, o anunciante poderá utilizar o domínio

da forma que desejar.

Page 18: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 19: 3ª Revista Painel Imobiliário

19

Elas têm a forçaPor Alessandra Rodrigues

Do "arrastar pelos cabe-los", expressão usada pelasociedade do século XIX pa-ra retratar a submissão femi-nina da época, até a "queimado sutiã" - momento históri-co no qual as mulheres se li-bertaram, na década de 60 -"o sexo frágil" ficou sujeitoàs condutas e normas ideali-zadas pelos homens. E aindahoje, é inegável que existamsignificativas desigualdadesvividas no cotidiano, referen-tes às relações de gênero.Porém, nos últimos 50 anosa mulher vem mostrandosua força e provocando umaverdadeira revolução.

No mercado de trabalho,o "sexo frágil" fortaleceu-see, especificamente, na profis-são de corretor de imóveis,é fácil verificar a valorizaçãoda mulher. Até a década de

80, o setor imobiliário eradominado praticamente pe-los homens - eles eram5257, e elas apenas 381(5,3%). Já na década de 90até os dias atuais, as mulhe-res mudaram a realidade daprofissão e, hoje, já corres-pondem a 15,74% da catego-ria, de acordo com dados doCreci-GO. Só nos últimos 10anos, o número de mulherescorretoras cresceu 57,03%."É uma evolução", diz CidaMoreira, diretora secretáriado Creci de Goiás.

Cida acredita que a mu-lher pode abrir ainda maisseu leque de oportunidades,se ela empenhar-se na buscae no aperfeiçoamento do co-nhecimento, com o objetivode alcançar um lugar de efici-ência no mercado imobiliário.Cida já foi vítima de precon-ceito em algumas ocasiões,como brincadeiras inconveni-

entes de colegas homens, dopróprio setor de vendas,mas,para ela, não foi uma barreiraque atrapalhasse seu desen-volvimento. "É nessa hora queprecisamos mostrar a capaci-dade feminina de sobressairàs situações indesejáveis, co-mo o preconceito", propõe adiretora do Conselho.

Um grupo de corretorasde imóveis tem se reunidoregularmente para trocaridéias. Tudo começou emmarço, quando a corretorade imóveis Iza Ferreira reu-niu 12 companheiras emsua imobiliária para cele-brar o Dia Internacional daMulher. Em agradável fim datarde, elas fizeram o que to-da mulher gosta: trocaridéias. Juntas, traçaram opanorama do mercado ebrindaram para festejar osucesso das mulheres nomercado imobiliário.

“Depois deste encontro,passamos a nos reunir umavez ao mês, sempre em umrestaurante diferente”, conta.

Iza acredita que a habili-dade, o esforço, o equilíbrioem administrar e a paciência,têm sido os motivos para odestaque da mulher no se-tor. "A mulher pensa, enten-de antes de dar uma suges-tão, ela se envolve emocio-nalmente com o cliente, secoloca no lugar dele", explicaa corretora de imóveis.

Shirley Alves, conselhei-ra e corretora de imóveishá mais de 14 anos, apostaque o sucesso da mulher édevido à credibilidade queela transmite e diz nuncater sofrido preconceito."Hoje, com a economia ca-pitalista, a sociedade es-quece do berço machista epassa a ser mais liberal",afirma. Shirley foi para osEstados Unidos, onde tra-balhou por seis meses co-mo profissional do setorimobiliário.

"Foi gratificante o tempoque fiquei no exterior, fuibem recebida e adquiri mui-ta experiência", relata.A cor-retora de imóveis acreditaque hoje, a mulher tem umpapel muito mais completoque há 50 anos, e conseguerealizar várias tarefas semhesitar. "Já fui mãe, mulher,pai, dona de casa e ainda, ho-je, sou corretora de imó-veis", conta entre risos.

O poder da mulher serevela também na outraponta do negócio imobiliá-rio. "Na hora de escolherum imóvel para comprar oualugar a decisão final é de-la", revela a corretora deimóveis Maria Edileuza Ro-drigues dos Santos, há 10anos na profissão. (comRaquel Pinho)

Mulheres brindam osucesso feminino no

setor imobiliário

Mercado

Page 20: 3ª Revista Painel Imobiliário

20

"E o prêmio vai para...."

Por Alessandra Rodrigues

Goiânia vem apresentan-do um crescimento popula-cional vertiginoso. A capital,com quase um milhão e meiode habitantes, é hoje palcopara investimentos. A cadadia surgem novos empreen-dimentos no setor imobiliá-rio para abastecer a intensi-dade populacional.A concor-rência ficou acirrada e, segun-do os profissionais do merca-do imobiliário, não está fácilvender imóveis em grandescentros, como Goiânia.

Enquanto uns se acomo-dam, outros corretores deimóveis driblam as dificulda-des melhorando seus argu-mentos de venda, ganhando,assim, prêmios por suas ini-ciativas. Metas premiadastêm sido a estratégia dasimobiliárias e construtoraspara incentivar os correto-res de imóveis e despertar odesenvolvimento dessesprofissionais.

"Quando as metas sãoreais, as promoções fazem adiferença, o corretor de imó-veis esforça-se para vender oempreendimento. É uma for-ma de o construtor obtervelocidade de vendas e é umprivilégio para os profissio-nais de hoje.Antes, não exis-tia isso", afirma Cíntia Albu-

querque, gerente de atendi-mento de uma imobiliária dacapital, a Lopes Consultoriade Imóveis

O corretor de imóveisElizeu Ribeiro, por exem-plo, foi o ganhador deum carro zero quilô-metro, sorteadodepois de ele eseus colegas atin-girem atingir ameta de venda deum empreendi-mento, o RecantoPraças Residenci-ais. O prêmio foi dadopelas incorporadorasdo empreendimento.

Elizeu acredita queo segredo do seu su-cesso foi a estratégiausada. "Procurei pon-tos em Goiânia ondehá grande fluxo depessoas", conta.Aindasobre o planejamen-to da meta Elizeuafirma: "Não perditempo.O corretor deimóveis tem que tra-balhar muito, assim co-mo em qualquer outraárea, para conseguir arealização profissional.A satisfação é muitogrande".

Lázara Alves, con-sultora de vendas, tam-bém foi outra ganhadora

Incentivos de imobiliárias e construtorasmotivam corretores de imóveis a vender, evender e vender

Ao centro, ElizeuRibeiro, o corre-tor de imóveisganhador de um carro zeroquilômetro

Page 21: 3ª Revista Painel Imobiliário

21

de um prêmio, concedidopela Loft Construtorapara estimular a vendade seu empreendi-mento, o EcovillaggioDepois de a equipecumprir a meta, e elaser a campeã de ven-das, o presente foi, na-

da mais, nada menos, umaviagem para a ilha de Fernan-do de Noronha. Feliz comseu prêmio, Lázara conta osegredo de seu sucesso: "Eusimplesmente comprei a idéiado empreendimento, gosteide verdade, foquei em minhameta e a oferecia sempre.Ca-so eu ficasse oferecendo to-dos os produtos, não vende-ria a ponto de alcançar a me-ta e ganhar o prêmio, alémdisso, não só comprei a idéia,como também, dois aparta-mentos" (entre risos). No to-cante à iniciativa da constru-tora, a corretora de imóveisconclui: "Premiações comoessa estimulam demais oscorretores de imóveis. São

sempre bem vindas, acho quetoda construtora ou imobiliá-ria deveria fazer isso, porquerealmente incitam.".

Já o corretor de imóveis,Luis Fernando, afirma que obom relacionamento e a cap-tação de novos clientes, sãoingredientes recompensadospelo esforço. O corretor foiganhador (terceiro lugar) deum notebook, prêmio não

menos desejado. "Mantinhaum bom relacionamentocom os clientes; visitava co-merciantes da região; não osesperava no stand de vendase disparava e-mails", conta."Plotei meu carro colocandoadesivos com a propagandado empreendimento e, alémdisso, entregava meu cartãoe, junto, um folder do empre-endimento anexado", finaliza.

Uma das estratégias de Luis Fernando para conquistar o terceiro lugar foi a plotagem de seu carro

Lázara Alves: viagem à Fernando de Noronha como prêmio pelas ven-das acima da meta da construtora

Page 22: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 23: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 24: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 25: 3ª Revista Painel Imobiliário

O Creci de Goiás já anun-ciou o início das obras para aconstrução da sua nova sede,a qual se prevê ficar prontaaté dezembro do próximoano, em 2010. É o Conselhotrabalhando cada dia mais emprol do desenvolvimento e davalorização da categoria detodo o Estado.

A confirmação dessa "boanova" ocorreu em uma reuni-ão,realizada no dia 24 de agos-to, no Conselho - momento

em que foi assinado o contra-to de construção da sede.Após uma semana da aberturado edital de licitação de cons-trução, ficou firmada a respon-sabilidade da Construtora Pa-drão na edificação da primeirafase da obra.

Nessa primeira etapa seráconstruída toda estrutura,3.007,93 m², restando apenas,para a segunda fase, o acaba-mento.A nova sede ficará loca-lizada a 100 metros do Parque

Flamboyant, no setor JardimGoiás e contará com subsolo,térreo, três pavimentos, meza-nino e terraço.

O presidente Oscar Hugopromete: "Vamos concluir aobra dessa primeira etapa numprazo máximo de 10 meses.Os corretores de imóveis me-recem essa nova casa".

A formalidade para a assi-

natura do contrato com a Pa-drão, reuniu diversos mem-bros do Conselho:Maria Fran-cisca,Walter São Felipe, Jusce-mar Antonio, Elmo Monteiro,Ricardo Alves, Cida Moreira,Wildes Marcos Faustino, JairReis de Melo; além o vice-pre-sidente, Luiz Roberto, e o pre-sidente do Creci de Goiás,Os-car Hugo.

Creci de Goiásterá nova sede emdezembro de 2010

Nota

Membros do Conselho, do Sindicato e da construtora se reuniram para firmar contrato

Page 26: 3ª Revista Painel Imobiliário

As inscrições para o Sim-pósio já estão abertas e sãogratuitas, mas são limitadas.Garanta seu lugar nos telefo-nes: (62) 3224-2299 ou (62)3095-6530 com Maria Hele-na; ou pessoalmente com o

Delegado do CRECI, João Al-ves de Carvalho, na Imobiliá-ria Alves e Carvalho, em Goi-anésia. O evento conta comapoio do Sindimóveis,TropicalBrasil Brokers e ImobiliáriaAlves Carvalho.

26

Agende-se

Creci realiza simpósio no Valedo São Patrício e Médio Norte

Vale do São Patrício(Centro-goiano) e MédioNorte são duas regiões degrande importância econômi-ca, histórica e territorial, quecompõe o Estado de Goiás.Segundo dados do IBGE, oCentro-goiano abrange 22municípios e comporta maisde 280 mil habitantes. Os se-tores que mais geram empre-go e renda na região são ossetores da indústria da cana-de-açúcar, algodão, Têxtil eBio Têxtil.Algumas indústriasestão localizadas nas cidadesde Goianésia, Jaraguá, Carmodo Rio Verde e Ceres.Ativida-des como agricultura, agroin-dústria, confecção, cerâmica ecomércio em geral, tambémcontribuem para o desenvol-vimento econômico do Valedo São Patrício.

O Médio Norte goiano jácompreende as seguintes ci-dades: Porangatu, Niquelân-dia; Uruaçu e Minaçu. Asprincipais atividades econô-micas dos municípios funda-mentam-se na extração deminérios e grandes usinas hi-drelétricas.A importância his-tórica está nas duas regiões,cidades como Pilar de Goiáse Jaraguá, são duas das pio-neiras no que se refere àocupação colonial. Os doismunicípios, durante muitotempo, foram grandes fontespara extração do ouro. Se-gundo registros históricos, Ja-raguá nasceu logo após 1729e Pilar de Goiás em 1736.

Por entender que cadaregião possui sua história,costume e especialidades, oCreci de Goiás, com objetivode contemplar os profissio-nais do interior, com informa-ções e debates de assuntos li-gados a seu cotidiano, realiza-rá, nos dias 27 e 28 de no-vembro, o Simpósio Imobiliá-rio voltado aos corretores deimóveis que atuam no Vale doSão Patrício e no Médio Nor-te Goiano.

A sede do evento será nacidade de Goianésia, na Câ-mara dos Vereadores. O Sim-pósio terá a programaçãovoltada para a realidade dosprofissionais que atuam nasregiões convidadas. A aber-tura será proferida pelo se-cretário de Indústria e Co-mércio do Estado, Luiz Me-deiros Pinto, que discorrerásobre o tema CrescimentoIndustrial do Estado de Goi-ás e as Tendências do Merca-do Imobiliário. Lisonjeadopelo convite, o secretário jáconfirmou presença, quandorecebeu o presidente doCreci-GO, Oscar Hugo, emseu gabinete.

No segundo dia do even-to, 28 de novembro, aspectosjurídicos para a transaçãoimobiliária, responsabilidadecivil dos corretores de imó-veis, valorização de imóveisrurais e legalização de lotea-mentos urbanos serão os te-mas questionados pelos pa-lestrantes convidados.

PROGRAMAÇÃO27 DE NOVEMBRO (sexta-feira)

Horário: a partir das 19h30min.

"Crescimento Industrial do Estado de Goiás e as tendências do mercado imobiliário" LUIZ MEDEIROS PINTO - Secretário deIndústria e Comércio do Estado de Goiás.

28 DE NOVEMBRO (sábado)Horário: das 08h30min às 12h / das 14hs às17h30min.

"A Seguranção Jurídica nas TransaçõesImobiliárias" DR. EDUARDO FELIPE SILVA - AssessorJurídico do Creci/GO.

"Responsabilidade Civil dos Corretores deImóveis" DR. JONAS NUNES RESENDE - Juiz de Direitoda Comarca de Goianésia.

"Legalização de Loteamentos Urbanos" DR. MAURÍCIO NARDINI - Promotor de Justiça(8ª Promotoria).

"Valorização de Imóveis Rurais Conforme o Uso Agrícola" JOSÉ GABRIEL DE MEDEIROS - Engenheiro Agrônomo.

Page 27: 3ª Revista Painel Imobiliário

27

I Seminário do Negócio Imobiliário Rural

Por Alessandra Rodrigues

Nos dias 2 e 3 de abril, noauditório da sede da CaixaEconômica Federal,ocorreu oI Seminário do Negócio Imo-biliário Rural, evento inovadorno país, promovido pelo Cre-ci de Goiás em parceria como Sindimóveis. O evento vi-sou, principalmente, modificara cultura interiorana, no to-cante, negócios imobiliáriosrurais e qualificar os correto-res desta área, dando-lhesexemplos de empreendedo-rismos no setor rural.

"A motivação para a reali-zação do Seminário foi a ne-cessidade em oferecer maissegurança aos proprietários

rurais nas negociações imobi-liárias", disse o presidente doCreci de Goiás, Oscar HugoMonteiro Guimarães. Para opresidente, o evento foi umaoportunidade para evidenciaraos ruralistas a grande dife-rença entre o corretor deimóveis e o falso profissional.

Segundo Oscar Hugo, édesproporcional a quantidadede corretores de imóveis nointerior comparado ao cres-cente número de negóciosrurais. "Esse crescimento nosnegócios imobiliários rurais,gera um maior exercício ilegalda profissão de corretor deimóveis rurais (o chamadocontraventor), temos que re-gularizar e qualificar o quanto

antes os falsos profissionais",disse o presidente.

Representantes de enti-dades ligadas ao setor imobi-liário, como o Sindicato daIndustria e da Construção doEstado de Goiás (Sinduscon-GO), a Associação Comer-cial, Industrial e de Serviçosdo Estado de Goiás (ACI-EG), a Federação da Agricul-tura e Pecuária de Goiás (FA-EG) e o Instituto Nacional deColonização e ReformaAgrária (Incra de Goiás)prestigiaram a abertura doevento, elogiaram a iniciativapioneira e o empenho naabordagem de temas de inte-resse público. Marcando tam-bém presença na primeira

noite do Seminário, o presi-dente do Conselho Federaldos Corretores de Imóveis(Cofeci), João Teodoro Silva,parabenizou o empreende-dorismo do Creci de Goiáspela realização do evento.

O representante do Mi-nistério Público de Goiás, opromotor de justiça e urba-nismo Maurício Nardini. Opromotor evidenciou algunsproblemas que a capital goia-na sofre com a falta de água ea vasta poluição e anunciou,sucintamente, um projetoque o MP vem desenvolven-do para a solução desses pro-blemas. "Ao conferir a pro-gramação do Seminário vique o Creci está analisandoassuntos que o Ministério Pú-blico está estudando. É gratifi-cante ver que estamos cami-nhando numa mesma dire-ção", disse o promotor. Con-fira nas próximas páginas umresumo das palestras.

I Seminário do NegócioImobiliário Rural

"Foi um evento prático,objetivo e que me ensinou afazer uma criteriosa e justa

avaliação de uma propriedaderural.Agradeço ao

Creci-GO pela pro-moção do evento."

Rafael de OliveiraQueiroz, corretor

de imóveis deTaguatinga-TO.

"Achei muito interessante avalorização que o Creci-GO eSindimóveis deram aos corre-tores de imóveis rurais, quan-

do tiveram a idéiada criação deste

Seminário".Sérgio

Geraldo,corretor de

imóveis

"Recebemos informaçõessobre os negócios que

podemos fazer com o INCRA.Muitos pensam que ele só faz

desapropriação de áreas".

MárcioAntônio Mirandada Rocha, corre-

tor de imóveis deRio Verde

Page 28: 3ª Revista Painel Imobiliário

28

Por Thaysa Mazzarelo

As perspectivas do agro-negócio e a valorização dosimóveis rurais foram os te-mas da palestra ministradapor Pedro Arantes, em aber-tura do I Seminário do Ne-gócio Imobiliário Rural. Oeconomista da Federação daAgricultura e Pecuária deGoiás (FAEG) iniciou seu co-lóquio ressaltando os pontospositivos da economia brasi-leira perante a crise; o sólidosistema financeiro e o baixonível de endividamento, masconfirmou que os impactosdessas mudanças econômi-cas, já estão sendo sentidos,até mesmo pelo agronegóciobrasileiro.

De acordo com o pales-trante, o agronegócio já sen-te os reflexos da crise, princi-palmente, na exportação decertos produtos de consumomais nobre. Também já sesente os efeitos no crédito,especialmente nos de custeioprivado, e nos preços exter-nos. Mas mesmo tempo, osprodutos de consumo bási-co, os últimos a serem corta-dos em períodos de proble-mas financeiros, estão comtaxas de exportação emcrescimento. Para demons-trar este panorama, Pedro,trouxe dados estatísticos dasexportações brasileiras parapaíses desenvolvidos, as na-

ções que mais se encontramafetadas pela crise.Tratam-sede produtos básicos comocarne bovina, couros e deri-vados, suco de laranja e café.Representando 7,7% das ex-portações para os EstadosUnidos, aparece o café verde.Ao passo que calçados decouro configuram uma por-centagem de 11,0 dos produ-tos exportados ao país. NaUnião Européia, os sucos são6,2% das exportação, os pro-dutos de couro 7,0%, o café11,9% e as carnes com14,5%, de acordo com dadosda AgroSat Brasil.

Quanto às perspectivasdo mercado, o economistamostrou que a cadeia do ne-gócio rural é responsável por62% do Produto Interno Bru-to (PIB) do Estado. E que osprincipais produtos que con-figuram o quadro de produ-ção de Goiás são: na mesmaporcentagem, 27, soja e carnebovina; cana-de-açúcar, 13%;milho e tomate,10%; leite 7%;feijão, 4%; e algodão, 1%.

Ao explicar que o PIB ru-ral não é tão expressivo, masque tem efeito multiplicadorna economia, Pedro Arantes,evidenciou, ainda, o espaço

para crescimento do agrone-gócio em Goiás, que dependeda aplicação de tecnologiaspara aumentar a produção.Elevada tecnologia, elevadovalor de produção gerammaiores impactos na econo-mia e no valor da terra. "Aqualidade da terra influenciaem seu preço, mas a atividadee a tecnologia aplicada têmpeso maior. No Nordeste,por exemplo, há pouca água,mas clima favorável à frutifi-cultura. Com o uso de tecno-logias de irrigação, é possívelmudar o perfil de preço daregião", exemplificou.

Negócio rural: números eparticularidades

Pedro Arantes recebe troféu do Seminário das mãos dos corretores de imóveis do Rio Grande do Sul

Page 29: 3ª Revista Painel Imobiliário

29

Por Thaysa Mazzarelo

"Temos que nos preocuparcom a estabilidade climática,com a qualidade do ar e daágua doce.Temos que defenderos biomas e lutar pela reduçãodos gases carbônicos destrui-dores da atmosfera". Foi falan-do em meio ambiente que Ar-thur Rios,advogado,presidentedo Instituto Goiano de Estu-dos Imobiliários (IGESI), abriuas portas sobre o assunto dafunção social da propriedaderural aos corretores de imó-veis em palestra no I Semináriodo Negócio Imobiliário Rural.

Mas o que meio ambientetem haver com a função socialdo imóvel rural? Tudo.Segundoo advogado, as limitações im-postas à propriedade rural; se-jam restrições administrativas,como as reservas legais e asáreas de preservação perma-nente,sejam as limitações civis,tal qual a servidão florestal; e afunção social da propriedadesão temas que se entrelaçam.

O direito de propriedadeno passado era limitado pelodireito de vizinhança, hoje élimitado também pela legisla-ção ambiental, consideradapelo palestrante como alta-mente intervencionista. E aquestão do meio ambiente éintrínseca à função social dapropriedade. "É o direito deusar, gozar, dispor e dar à coi-sa sua função social", comen-ta Arthur sobre o direito da

propriedade.As terras rurais existem

para a produção de alimentose as terras urbanas paraconstruções de moradias, co-mércio, indústria e lazer. Já asterras públicas dividem-se emas de uso comum, como ruas,praças e avenidas; as de usorestrito, tal como os prédiosde repartições de serviçospúblicos; e as dominicais oudevolutas, que não têm desti-nação definida. Estas são asfunções sociais para as quaisas áreas públicas ou privadasdevem ser criadas, garantidaspelo artigo 170, n° III daConstituição Federal e que,se não são seguidas, podemlevar a aplicação de tributa-ção majorada, de acordo como Estatuto da Terra e Estatu-to da Cidade.

O palestrante ressaltouainda a necessidade de seaproveitar adequadamente asterras rurais, preservando omeio ambiente,observando asnormas trabalhistas, e favore-cendo não somente proprie-tários, como trabalhadores. Oobjetivo de seguir estas deli-mitações é bem simples, evitarque a União desaproprie aterra com fins de reformaagrária, uma vez que o apro-veitamento inadequado doterreno é o não cumprimentode sua função social.A usuca-pião da propriedade rural édestino certo das áreas quenão se enquadram nos requi-

sitos sugeridos.Reservas legais (RL), áreas

de preservação permanente(APP) devem ser conceitosaplicados na terra rural a fimde se evitar a usucapião. Sãolimitações administrativas,por serem impostas por lei, oque não permite direito a in-denizações e faz com que de-vam ser levadas ao registroimobiliário. "As áreas de pre-servação permanente são ne-cessárias ao uso sustentáveldos recursos naturais, à con-servação e reabilitação dosprocessos ecológicos da pro-priedade", conceitua o pales-trante, nos termos do artigo1 do Código Florestal. Já asreservas legais são trechos deterra localizados no interiorda posse rural, em uma pro-porção de 20%, salvo em re-gião de Amazônia Legal, quedeve constituir 80% do terri-tório e de cerrado da Ama-zônia Legal, 35%.

Outra alternativa para oproprietário rural, levantadapelo advogado, é a instituiçãoda servidão ambiental.Trata-sede uma renúncia permanenteou temporária do dono da

terra em extrair ou explorar avegetação nativa que esteja fo-ra das reservas ambientais edas áreas de preservação per-manente.O artigo 441 do Có-digo Florestal garante ainda odireito do proprietário emoferecer sua terra a terceirospara que possam constituirsuas reservas ambientais.

Ao finalizar a palestra, otambém presidente da Acade-mia Goiana de Direito(ACAD), Arthur Rios, expôsos fatores que influenciam novalor econômico do imóvelrural. "Uma propriedade rural,regra geral, vale pela sua ex-tensão útil ou de uso, gozo eutilidade econômica e não pe-la simples extensão geográfi-ca", comenta. A exceção sãoos imóveis rurais de lazer, quevalem pelo seu domínio útil,ou seja, sua possibilidade degerar lucros. "Para se apurar ovalor venal de uma área deterra rural deve-se levar emconta a supressão da área dereserva florestal e, igualmente,das áreas de preservação per-manente, pois é a utilidade ouo conteúdo que dá valor eco-nômico ao imóvel", conclui.

Princípios legais dapropriedade rural

Com o bom humor característico, Arthur Rios recebe troféu pela palestra

Page 30: 3ª Revista Painel Imobiliário

30

Venda com exclusividadePor Thaysa Mazzarelo

Consultor de MarketingImobiliário, perito avaliador,pós-graduado em DireitoImobiliário e em NegóciosImobiliários, o também cor-retor de imóveis, Ari AirtonTravassos veio a Goiânia es-pecialmente para falar aoscorretores de imóveis so-bre o Contrato de Interme-diação com Exclusividade(CIE) no meio rural, no I Se-minário do Negócio Imobi-liário Rural.

Com uma palestra anima-da e com muito bom humor,ele explicou que o CIE é aconcessão que o proprietá-rio da terra passa ao corre-tor de imóveis ou imobiliária,para vender seu imóvel. Des-ta forma, se reserva restrita-mente ao corretor ou imobi-liária contratada, a venda e oanúncio, de acordo com a re-solução 458 de 1995, da pro-priedade.Vale ressaltar que odocumento não impossibilitaparcerias para a venda doimóvel, e que, segundo o con-sultor, traz apenas vantagensao proprietário.

Os artigos 722 ao 729 es-boçam algumas das vanta-gens obtidas pelo proprietá-rio que assina o CIE. Eles im-putam ao corretor de imó-veis responsabilidades porperdas e danos e os compelea manter o dono da terra apar de tudo que possa influirna venda em questão.

Benefícios como: seleção

de clientes potenciais decompra, visitas com horáriomarcado, orientação quantoao preço de mercado, análisedas documentações do imó-vel, elaboração técnica deanúncios, despachantes e ad-vogados especializados, entreoutros, são os proveitos ob-tidos por quem contrata ocorretor de imóveis em regi-me de exclusividade.

A palestra de Ari não fi-

cou por aí. Além de forne-cer orientações de comoavaliar uma fazenda, o pales-trante apontou quais dadosdevem, obrigatoriamente,constar no contrato e decomo captar clientes. "É nasociedade que o corretor deimóveis consegue os conta-tos, por meio dos relaciona-mento", comenta sobre anecessidade do corretor deimóveis estar envolvido com

a sociedade local para anga-riar clientes. "Você deve es-tar presente na vida deles",complementa ele, se referin-do às cooperativas e aos fa-zendeiros.

Para o consultor, déficitsna comunicação são o quemais atrapalham o corretorde imóveis no momento daprospecção de clientes. "Ocorretor vende, recebe agrana e larga de lado", recla-ma Ari, sobre o comporta-mento dos profissionais quenão mantêm contato pós-venda com quem já fizeramnegócios.A imagem profissi-onal é outro ponto que de-ve ser pensado. Uma postu-ra ruim pode levar o donodo imóvel a considerar que“o corretor não tem com-petência para vendê-lo", se-gundo Ari.

"Você faz dez contatos econsegue um negócio. Vocêfaz 20 contatos, conseguedois negócios. E assim por di-ante", reforçou o palestrante,quanto a necessidade de de-senvolver os relacionamen-tos, ao encerrar a palestra. Fi-nalizando, Ari levou mensa-gem de motivação a todospresentes, incentivando o de-senvolvimento de virtudes.Como qualidades que o cor-retor de imóveis deve buscarpara ter uma postura profis-sional brilhante, foram cita-das a vocação e o talento, aforça de trabalho, o conheci-mento técnico e o atendi-mento de boa qualidade.

Ari Travassos fez questão de comparecer a todos os dias do Seminário

"É na sociedade que o cor-retor de imóveis consegueos contatos, por meio dos

relacionamentos"ARI TRAVASSOS, Consultor de Marketing Imobiliário

Page 31: 3ª Revista Painel Imobiliário

31

Georreferenciamento e GPSPor Alessandra Rodrigues

Com a exploração das no-vas tecnologias,o Brasil impôs aobrigatoriedade do georrefe-renciamento do imóvel rural naescritura.Ele é utilizado para al-teração nos cadastros de mu-dança de titularidade; desmem-bramento; remembramento;parcelamento; modificação deárea e alterações nos espaços

ambientais, seguindo os pra-zos previstos na Lei

10.267/01, estabele-cida conjunta-

mente peloInstituto Na-cional de

Colonização e Reforma Agrária(INCRA).

Os prazos variam de acor-do com o número de hecta-res. Por exemplo, para áreassuperiores a um mil hectares,o prazo já entrou em vigordesde 2003, para quem possuiterras entre 500 e um mil hec-tares o prazo para o georrefe-renciamento venceu em no-vembro do ano passado. Já pa-ra áreas menores a 500 hecta-res o prazo vencerá em no-vembro de 2011.

O tema georreferencia-mento está causando um gran-de alvoroço. Profissionais deagrimensura, proprietários eprodutores rurais,registradorese tabeliães, juízes,promotores eadvogados, empreendedoresimobiliários e corretores deimóveis, enfim uma gama deprofissionais está se preocupan-do com as novas regras de des-crição tabular do imóvel rural,regras estas que visam a revolu-cionar e resolver de vez o pro-blema fundiário do País.

Por causa destas mudanças,o Sistema de PosicionamentoGlobal (GPS) e o Georreferen-ciamento foram temas da pa-lestra do geógrafo e mestrandoem geografia, Marcelo Cabral,no I Seminário do NegócioImobiliário Rural O pesquisa-dor explanou, desde conceitosfundamentais do tema tratado,às normas técnicas para geor-referenciamento de imóveisrurais,já preparando os pro-fissionais para lidarem comesta nova realidade.

O georreferenciamentodefine a exata localização deum espaço a partir de suas co-ordenadas. Já o GPS é um apa-relho manual e digital que for-nece ininterruptamente as co-ordenadas.

Durante sua palestra,Mar-celo apresentou as normastécnicas para se fazer o geor-referenciamento, com base noManual Técnico de Cartogra-fia Fundiária do INCRA, apro-vado pela portaria MinisterialN° 547, de 1988. O propósitoda Norma é orientar os pro-fissionais que atuam no mer-cado de demarcação, mediçãoe georreferenciamento deimóveis rurais visando o aten-dimento da Lei 10.267.

Ele ressaltou os desafios daNorma que são, resumidamen-te: 1) estabelecer os preceitosaplicáveis aos serviços que vi-sam a caracterização e o geor-referenciamento de imóveis ru-rais;2) proporcionar aos profis-sionais atuantes na área, pa-drões claros de precisão e acu-rácia (exatidão) para levanta-mentos topográficos voltadospara o georreferenciamento deimóveis rurais; 3) garantir aoproprietário confiabilidade nageometria descritiva do imóvelrural;4) assegurar a homogene-idade e a sistematização dasoperações geodésicas,topográ-ficas e cadastrais permitindo ainserção desses produtos noSistema Nacional de CadastroRural - SNCR bem como noCadastro Nacional de ImóveisRurais - CNIR.

Marcelo Cabralfala sobre a obri-gatoriedade dogeoreferencia-mento no Brasil

Page 32: 3ª Revista Painel Imobiliário

32

Por Alessandra Rodrigues

‘Prédio rústico de áreacontínua de qualquer locali-zação, destinado ou não àexploração agrícola, pecuá-ria, extrativa vegetal, flores-tal ou agro-industrial’, foi adefinição de imóvel rural,elaborada pelo Instituto Na-cional de Colonização e Re-forma Agrária (INCRA), ba-seada no Art. 4º Lei8.629/93, da legislação perti-nente, que traduz a reformaagrária. O INCRA fora umadas entidades apoiadoras doI Seminário do NegócioImobiliário Rural e marcoupresença com a realizaçãode palestra no segundo diado evento, três de abril.

A proposição tratada foia avaliação de imóveis rurais,feita pelo órgão para a com-pra de imóveis. O INCRApode ser, portanto, o clientecomprador de propriedades,este foi o recado dos pales-trantes aos corretores deimóveis. Estiveram presentesno tablado: Luiz Célio Perei-ra de Azevedo, engenheiroagrônomo, perito federalagrário e chefe da Divisão deObtenção de Terras da Supe-rintendência do INCRA emGoiás; Henrique Seleme Lu-ar e Evane Ferreira Júnior,engenheiros agrônomos, pe-

ritos federais agrário, tam-bém pertencentes à institui-ção. Os palestrantes discor-reram conceito de preço evalor de mercado; vistoriado imóvel; disposições decompra e venda e processoslegais para as transaçõesimobiliárias.

Seguindo ordenadamen-te as propostas da entidade,após terem aclarado o con-ceito de imóvel rural, os pa-lestrantes apresentaram acaracterização do preço evalor de mercado. Segundo oINCRA, o preço se configuraem efetuar alguma transaçãoenvolvendo um bem ou umfruto. Já o valor de mercado,se efetua na quantia maisprovável pela qual se negoci-aria, voluntariamente e con-scientemente um bem, numadata de referência, dentrodas condições do mercadovigente.

Os procedimentos paravistoria do imóvel rural, feitapelo INCRA, também foramapresentados em tópicos es-pecíficos. São eles:

Levantamento de benfei-torias úteis e necessárias;

Levantamento de benfei-torias voluptuárias;

Levantamento dos recur-sos naturais;

Medição da propriedade;Levantamento dos aspec-

tos sócio-econômicos da mi-

crorregião;Levantamento das ques-

tões trabalhistas, ambientaise produtivas do imóvel

Ainda no tocante das vis-torias do imóvel rural, tem-se o domínio evidenciado,neste caso, a autarquia (po-der absoluto) fundiária, exigea cadeia dominial no espaçoà origem, comentada porEvane Júnior. A avaliação érealizada de acordo com alocalização em relação a cen-tros consumidores; com omercado e aptidão agrícolaversus a taxa de retorno.

A compra e venda doimóvel devem ser compreen-didas de acordo com o de-creto N° 433/1.992.A ofertade venda formulada peloproprietário deve conter in-formações como preço; for-ma e condição de pagamentoe permissão para vistoria.

Documentos pessoais auten-ticados também são necessá-rios, assim como certidão doregistro do imóvel, cadeianominal, certidão de ônus,inscrição cadastral e situaçãofiscal junto às fazendas: fede-ral, estadual e municipal.

Por fim, os representan-tes do INCRA deixaram umareflexão para os corretoresde imóveis rurais quanto àrentabilidade de atividadeseconômicas na realidadecentroestina - uma vez que aanálise de lucros para ocomprador de um imóvel écaráter de facilidade de ven-da para o corretor de imó-veis. "A atividade econômicamais rentável e adequadanum imóvel rural, com cer-teza, é de natureza agrope-cuária", finalizam os repre-sentantes do Instituto Naci-onal de Colonização e Re-forma Agrária.

Incra e as normas legaispara a venda do imóvel rural

Os engenheiros do Incraministraram sobre a avali-ação de imóveis rurais

Page 33: 3ª Revista Painel Imobiliário

33

Por Thaysa Mazzarelo eRaquel Pinho

O exemplo ambiental-mente responsável e empre-endedor do diretor dos sor-vetes Frutos do Cerrado, foiuma das grandes atrações doI Seminário do Negócio Imo-biliário Rural. A palestra deClóvis José de Almeida, inti-tulada "Do limão à limonada:a experiência de quem geralucro para as áreas de reser-va ambiental", encerrou comchave de ouro o evento. Suamensagem foi um exemplode iniciativa a ser multiplica-da pelos profissionais entreseus clientes da área rural.

"Conhecer e indicar so-luções diferentes aplicadasnas propriedades é um ele-mento facilitador do negócioimobiliário", salientou OscarHugo Monteiro Guimarães,presidente do Creci de Goi-ás, uma das entidades pro-motoras do evento.

A humilde fábrica doClóvis começou pequena,em 1996, com a parceriaentre marido e mulher, le-vando o nome de MilkaSorvetes. Era uma produ-ção artesanal de picolés emquantidade pequena, porvolta de 2.000 picolés pordia, para atender o públicode alguns bairros da capital.Entre os sabores comuns, aempresa tinha uma linha es-pecífica de sabores do cer-

rado, resultado da paixãodeclarada de Clóvis pelo bi-oma, "Desde a infância souuma pessoa apaixonada pe-lo cerrado", comenta. Sur-preendentemente os pico-lés desta linha faziam gran-de sucesso, se esgotandorapidamente.

Clóvis percebeu que ossabores do cerrado eram osque mais rapidamente sevendiam, e enxergou umagrande oportunidade: come-çou a aumentar a quantidadede picolés de sabores de fru-tos do cerrado. A produção,entretanto, esbarrou em umempecilho: não existe aindacultivo em grande escala defrutos do cerrado.

Foi então que Clóvis cri-ou uma alternativa para re-solver este problema: pro-curou os fazendeiros pararetirar os frutos de suas re-servas ambientais. "Eu pro-curo chegar na fazenda,mostrar para o fazendeiroque compensa fazer o reflo-restamento nas nascentes",comenta o diretor da em-presa sobre as áreas de re-serva. Para convencer os fa-zendeiros de estabelecerum acordo de extração, oprincipal argumento é o re-torno financeiro, "Eu mos-tro para eles. Eles não acre-ditam. Só ficam animadosquando têm retorno", ob-serva. Retorno que pode

ser tido como alto, "Dámais dinheiro que gado", re-lembra ele do comentáriode um de seus fornecedo-res de murici. Depois queele viu, acreditou.

E foi assim que a pequenafábrica multiplicou sua pro-dução e ganhou uma novasede em Uberlândia, MinasGerais.A grande demanda depicolés de sabores do cerra-do exigia também a aberturade novas lojas e a criação deum nome específico para a li-nha, foi quando nasceu a Fru-tos do Cerrado. Hoje, comuma produção média entre8.000 e 10.000 picolés pordia, ela atende a todo o mer-cado goiano, nacional e atéinternacional.

Esta foi a mensagem deClóvis no I Seminário doNegócio Imobiliário Rural.Além de falar sobre preser-vação e aproveitamento dasriquezas do cerrado goia-no, a palestra trouxe novasalternativas para o produ-tor rural, aliando respeitoao meio ambiente e a ga-rantia de bons negócios. "Ocorretor de imóveis quevende fazendas tem de co-nhecer as possibilidades daterra. E esta é uma aplica-ção na prática dos concei-tos de sustentabilidade e depreservação ambiental, alia-do à rentabilidade", analisao presidente do Creci deGoiás, Oscar Hugo.

Clovis, do Frutos do Cerrado: alternativa rentável para os produtores rurais

Quebrando o paradigma:reservas de Cerrado podem dar lucro

Page 34: 3ª Revista Painel Imobiliário

34

Estágio

Nova lei, novomercadoimobiliárioCofeci esclarece algumas questõesreferentes à nova Lei do estágio para omercado imobiliário e, regula o registro daconcessão do estágio nos ConselhosRegionais de Corretores de Imóveis

Por Thaysa Mazzarelo

A contratação de estagiá-rios conta agora com cláusu-las diferentes das dispostasnos contratos acordados atésetembro de 2008. Decorren-te da alteração da redação doartigo 428 da Consolidaçãodas Leis de Trabalho - CLT,quedispõe sobre o estágio estu-dantil, a nova lei, nº 11.788/08,além de revogar parágrafos,artigos e até mesmo outra leisantecessoras, como as n°6.494 e a 8.859, também for-nece outras providências.

Dentre as novidades, estáo limite da carga horária detrabalho de 20 horas sema-nais para alunos de educaçãoespecial ou de ensino funda-mental, e de 30 horas sema-nais para os de ensino superi-or, ensino médio profissionalou regular. Outras inovaçõessão: o direito a recesso (pro-porcional aos dias trabalha-dos); a limitação da duraçãode estágio (máxima de doisanos e mínima inexistente); afixação de quantidade máxi-

ma de estagiários por núme-ro de funcionários (vide box)e a delimitação da contra-prestação em forma de bolsa-auxílio e vale-transportecompulsórios para os está-gios não obrigatórios.

De acordo com a novaLei, existem duas modalida-des de estágio: o obrigatórioe o não obrigatório. O obri-gatório é "aquele definido co-mo tal no projeto do curso,cuja carga horária é requisitopara aprovação e obtençãode diploma". Não obrigatórioé "aquele desenvolvido comoatividade opcional, acrescidaà carga horária regular eobrigatória".

Outra importante altera-ção trazida pela Lei diz respei-to à caracterização do vínculoempregatício. Se o conceden-te não observar os requisitospara a concessão do estágioou utilizar o educando paradesenvolver atividade diferen-te daquela estabelecida notermo de compromisso, pre-sume-se existente uma rela-ção trabalhista. Mais ainda: ca-

be ao concedente provar quea relação de aprendizado nãoé uma relação trabalhista.

Todas estas mudanças efe-tuadas pela nova lei de estágiogeraram muitas dúvidas emempresários do setor imobi-liário, pois a dinâmica da ativi-dade difere do padrão empre-sarial.

Para regulamentar o regis-tro da concessão do estágiopelos corretores de imóveisou imobiliárias, o Cofeci apro-vou a Resolução n°1.127/2009.A resolução insti-tui novas determinações noque se refere à limitação daquantidade de estagiários porinstituição;10 estagiários porcada supervisor (estando estequalificado para o cargo), etempo máximo de duração deestágio; de 2 anos, lembrandoque o registro de estágio noCreci tem validade de 1 ano,podendo ser revalidado casoo aluno continue devidamentematriculado.As demais carac-terísticas do contrato de está-gio estudantil, que não estãoexpressas na resolução, ficama cargo da Lei Federal.

De acordo com a Lei Fe-deral, estudantes dos cursosde técnico em transaçõesimobiliárias ou serviços imo-biliários, e os de ciências imo-biliárias ou gestão de negóciosimobiliários, por serem res-pectivamente de nível médioe de nível superior, deverãoter carga de trabalho de 6 ho-ras diárias, 30 semanais. Sendoque nos períodos de verifica-ções de aprendizagem,empre-endidas pelas instituições deensino, esta carga deverá serreduzida à metade, para ga-rantia do bom desempenhodo aluno. Disposição esta queé encarada com negatividadepor alguns empresários, "Vemprejudicar o trabalho do pró-prio estagiário", diz Valoni

Adriano Procópio,superinten-dente da Tropical Imóveis,constatando que a limitaçãodo horário de trabalho atra-palha o estagiário que podeestar perdendo um momentooportuno de venda, já que é ocliente que faz seu horário.

Em relação a recesso e re-muneração, o primeiro é obri-gatório e proporcional aos di-as trabalhados.Caso o estagiá-rio tenha trabalhado 1 ano,po-derá gozar um recesso de 30dias;se tiver trabalhado 6 mes-es, poderá usufruir de 15 dias;se tiver 4 meses, têm direito a10 dias; e assim por diante. Es-te deve preferencialmente co-incidir com as férias escolaresdo estudante e ser remunera-do (no mesmo valor da con-traprestação do restante doano, sem acréscimos) paraaqueles que recebem algum ti-po de bolsa-auxílio.Quanto aosegundo item, a remuneração,aos estudantes que cumpremestágio de caráter não obriga-tório, deverá ser concedida al-guma forma de contrapresta-ção (sem valor mínimo ou má-ximo estipulado), bem comovale-transporte. Diferente-mente aos estudantes de está-gio obrigatório, aos quais nãose obriga a concessão de bol-sa-auxílio.

Para a resolução do Cofeci,estágio não obrigatório é aque-le que tem como finalidade oaperfeiçoamento dos conheci-mentos do estudante,no qual oestudante pode não apenas ob-servar e acompanhar, comotambém colaborar com o aten-dimento ao público, e na práti-ca de atos privados da profis-são, sempre sob a supervisãodo concedente. E estágio obri-gatório aquele que é definidono projeto do curso, em que oestudante apenas observa eacompanha a prática dos atosprofissionais realizados pelo

Page 35: 3ª Revista Painel Imobiliário

35

concedente do estágio.Ao passo que a Lei Federal

que rege sobre o estágio temo objetivo de regulamentar arelação entre o contratante eo contratado, a resolução doCofeci, segundo o assessor ju-rídico do Creci de Goiás,Eduardo Felipe,visa "fiscalizar aatuação dos estagiários e em-pregadores para evitar o exer-cício ilegal da profissão". "Anova Lei de estágio traz diver-sas modificações neste tipo derelação trabalhista. Apesar denão competência do CRECI-GO fiscalizar o cumprimentodas leis trabalhistas, cabe umalerta aos empregadores paraadequarem os contratos",complementa.

A nova Lei, se não seguidaà risca pode trazer sérias san-ções, como a obrigatoriedadeda concessão de todos os en-cargos trabalhistas e previden-ciários ao estudante com con-trato irregular, uma vez que odescumprimento de qualquerdos artigos incisos leva ao vín-culo empregatício. Já no casodo descumprimento das nor-mas contidas na resolução doCofeci, o concedente poderáficar impedido de receber es-tagiários em sua instituiçãopor um período de 3 anos.

Apesar da unânime opini-ão dos empresários do setorimobiliário sobre a importân-cia da experiência do estágiopara o profissional corretorde imóveis, alguns ressaltamque este não vale a pena "senão for para ser pautado co-mo aprendizado”, comenta aconselheira do Creci de Go-iás, Cida Moreira, a respeitodo uso de estagiários como"válvula de escape para pre-enchimento de vagas de pro-fissionais formados, fato queocorre constantemente nes-te mercado”.

Um levantamento feito

pela Revista Painel Imobiliárioconstatou que o direito à re-cesso e à limitação de cargahorária são citados como asregras que menos agradamaos empresários do ramoimobiliário. O direito a reces-so porque acreditam que amaioria dos estudantes, fazemcurso técnico, à distância, oque não o limita muito emseus horários de estudo e es-tágio. E a limitação da cargahorária por julgarem que asescalas de trabalho que oscorretores de imóveis e esta-giários vivenciam já são sufici-entes para servirem de reces-so ao estudante. As demaisnovidades, trazidas pela novaregulamentação, como a obri-gatoriedade da remuneraçãoe a limitação do número deestagiários, não são apontadascomo grandes mudanças parao mercado, uma vez que, emgrande parte das imobiliárias,o estagiário recebe comissão(muitas vezes igual ao do cor-retor de imóveis) e em muitasdelas o número de estagiáriospor supervisor não ultrapassao sugerido por lei.

O coordenador de rela-cionamento com o mercadodo IELGO, Marcelo de SouzaMelo, lembra que para o alu-no, o estágio é uma vitrine,nele o estagiário ganhar ex-periência para sua futuraatuação profissional. Por ou-tro lado, ele acentua que "oestágio não gera vínculo em-pregatício e é um programade baixo investimento, umavez que não incide encargostrabalhistas", sendo gratifi-cante não somente para oestudante, como também pa-ra o contratante que, alémde gerar aprendizado eoportunidade, tem no está-gio a melhor forma de sele-ção e de oxigenação de suaequipe de trabalho.

SSAAIIBBAA MMAAIISSConfira o quadro comparativo entre a regulamentação da Lei Federalsobre estágio, n°11.788/08 e a Resolução do Cofeci n° 1.127/2009.

LEGISLA˙ˆO FEDERAL

Definição de jornada máxima de trabalho:4h/d e 20h/semanais- educação espe-cial, anos finais de ensino fundamentalna modalidade profissional de educaçãode jovens e adultos. 6h/d e 30h/semanais- estudantes deensino superior, da educação profissionalde ensino médio e do ensino médio reg-ular. Se a instituição de ensino adotarverificações de aprendizagem periódicasou finais, nos períodos de avaliação, acarga horária do estágio será reduzida àmetade.Duração do estágio:Máxima: "Artigo 11. A duração de estágiona mesma parte concedente, nãopoderá exceder 2 anos." (Concedente =empresa) Mínina: Inexistente previsão legal quantoa duração mínima de estágio.Bolsa auxílio:Obrigatório- OpcionalNão obrigatório- Compulsória con-cessão, bem como de auxílio transporte.Quantidade máxima de estagiários:De 1 a 5 empregados : 1 estagiárioDe 6 a 10 empregados: até 2 estagiáriosDe 11 a 25 empregados: até 5 estag-iáriosAcima de 25 empregados: até 20% donúmero de empregados de estagiários.Recesso para o estagiário:Concessão obrigatória de recesso porum período de 30 (dias) se o estágiotiver "duração igual ou superior a 1 (um)ano" (artigo 13). No caso de estágioremunerado deverá ser remunerado

também. Os dias de recesso serão con-cedidos de maneira proporcional noscasos em que o estágio tiver duraçãoinferior a um ano. O gozo do recessodeve ser preferencialmente durante asférias escolares.

RESOLU˙ˆO DO COFECI

Definição de jornada máxima de trabalho:Os cursos técnicos e os cursos de ciên-cias imobiliárias são respectivamente, denível médio e superior. Logo, a cargahorária máxima relativa ao estágio dev-erá ser de 6h/d e 30h/semanais, comredução à metade no período de avali-ação de aprendizado. Duração do estágio:A duração do estágio não poderá exced-er a 2 anos, exceto quando se tratar deportador de necessidades especiais.Bolsa auxílio:Obrigatório- OpcionalNão obrigatório ou profissionalizanteopcional- Compulsória concessão, bemcomo de auxílio transporte.Quantidade máxima de estagiários:Cada supervisor de estágio poderáresponsabilizar-se pela orientação de até10 estudantes.Recesso para o estagiário:Concessão obrigatória de recesso porperíodo proporcional aos dias trabalha-dos. Sendo preferencialmente concedi-dos durante as férias escolares.

Fonte: Dados retirados de quadro comparativo disponível no site do

IELGO, www.sitedoestagio.com.br

“Apesar de não competên-cia do CRECI-GO fiscalizar

o cumprimento das leistrabalhistas, cabe um aler-ta aos empregadores paraadequarem os contratos”EDUARDO FELIPE,ASSESSOR JURÍDICO DO CRECI-GO

Page 36: 3ª Revista Painel Imobiliário
Page 37: 3ª Revista Painel Imobiliário

37

soci

al PresenteAs comemorações do DiaNacional do Corretor deImóveis iniciaram com boanotícia: a construção da novasede do Conselho. O presi-dente Oscar Hugo recebeurepresentantes da Constru-tora Padrão para firmar ocontrato.

Café da manhãJá oficial no calendário da Câmara Municipal - por decreto deLei da autoria do vereador Anselmo Pereira - a homenagemmatinal aos corretores de imóveis ocorrida na instituiçãoreuniu em peso a categoria.

PrestígioDas mãos do presidente da Câmara Municipal, Francisco ValeJúnior, e dos vereadores Anselmo Pereira e Gian Said, o presi-

dente Oscar Hugo recebeu honraria pelos anos de atuação emprol dos corretores de imóveis.

DescontraçãoO anfitrião da festa do corretor de imóveis, o presidente doSindimóveis,Antônio Mesquita, em conversa animada com o

promotor de justiça Maurício Nardini e o presidente do Crecide Santa Catarina, Gilmar dos Santos.

Bem vindosAs presenças do presidente da Câmara, Francisco Vale Júnior, e dovereador Agenor Mariano,na festa do corretor de imóveis foramregistradas pelo presidente e o vice presidente do Sindimóveis,respectivamente Antônio Mesquita e Eduardo Seixo Brito.

Page 38: 3ª Revista Painel Imobiliário

38

Cre

ci n

a m

ídia

No primeiro semestrede 2009, o Conselho Regio-nal dos Corretores de Imó-veis de Goiás conquistou re-conhecimento nos veículosde comunicação do Estado.A crise financeira e seu baixoimpacto no mercado imobi-liário, o ostensivo trabalhodo Creci contra os contra-ventores e a realização I Se-minário do Negócio Imobi-liário Rural, foram as temáti-cas de cobertura da mídia.Entre as discussões de desta-que, esteve presente tam-bém na mídia impressa, a va-lorização de imóveis em regi-ões periféricas da capital e asempre atuante fiscalizaçãoda entidade. Somando 32participações na imprensagoiana. Confira, a seguir, asprincipais manchetes.

16 matérias publica-das em veículos impres-sos.

12 matérias exibidasem televisão.

6 entrevistas concedi-das a rádios.

Em entrevista para a coluna Café da Manhã, dajornalista Cleybets Lopes, do periódico Diárioda Manhã, o presidente Oscar Hugo expôs amotivação para a realização do I Seminário doNegócio Imobiliário Rural e, ainda contextuali-zou, a crise financeira mundial, bem como a gran-de presença dos contraventores no mercadoimobiliário.

A valorização da região Sudoeste na capitalgoiana também mereceu um importante desta-que na mídia, durante o primeiro semestre de2009. Desta vez, a matéria foi publicada no jor-nal O Popular.A reportagem, de Lúcia Montei-ro, abordou a respeito das áreas de alto cresci-mento e os lugares, na região, para um bom in-vestimento e dos resultados obtidos em pesqui-sa realizada pelo Creci de Goiás. Segundo os da-dos, a Vila Alpes é o quinto bairro mais valoriza-do da capital, e a perspectiva de valorização ain-da é muito maior do que bairros mais tradicio-nais, como o Setor Bueno.

Mais uma vez o I Semináriodo Negócio Imobiliário Ruralfoi tema de jornais. Desta vez,no caderno de economia, dojornal O Popular. Em depoi-mento ao veículo, o presidenteOscar Hugo explicou que oimóvel rural é mais avesso àconcessão da exclusividade parao corretor de imóveis ou para aimobiliária. O assunto, exclusivi-dade de venda, foi tema de pa-lestra no seminário.

Page 39: 3ª Revista Painel Imobiliário

39

para

ref

leti

rPensando bem em tudo o que a gente vê e vivenciae ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.Porque a pessoa certa faz tudo certinho!Chega na hora certa, fala as coisas certas,faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.Aí é a hora de procurar a pessoa errada.A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurarque é pra na hora que vocês se encontrarema entrega ser muito mais verdadeira.A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.Essa pessoa vai tirar seu sono.Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida delaesperando você.Vai estar o tempo todo pensando em você.A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,porque a vida não é certa.Nada aqui é certo!O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo,chorando, emocionando, pensando, agindo,querendo,conseguindo...E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deutudo certo"Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que ascoisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...

Pessoa errada Luiz Fernando Veríssimo

Page 40: 3ª Revista Painel Imobiliário