3ª viagem missionária

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3 Viagem ª Missionária EDIÇÃO ESPECIAL - SETEMBRO DE 2012 - PUBLICAÇÃO ESPECIAL ITALVA - SÃO CAETANO

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Edição especial da 3ª viagem Missionária da PIBATAN

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3 ViagemªMissionária

EDIÇÃO ESPECIAL - SETEMBRO DE 2012 - PUBLICAÇÃO ESPECIAL ITALVA - SÃO CAETANO

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O projeto Viagem Missionária surgiu em 2009, quando a Primeira Igre-ja Batista de Tangará (PIBATAN) participou de uma missão no Vale do Jequitinhonha – MG.“Quando voltamos do Vale do Jequiti-nhonha imediatamente senti no meu coração e disse para algumas pesso-as: - “O próximo, nós coordenamos e vamos para onde Deus quer que a gente vá”, relata o pastor Weverton.No ano seguinte, o Senhor sinali-zou a PIBATAN o lugar de atuação, Campos dos Goytacazes, onde a missionária responsável pelo campo estava precisando de ajuda pois a congregação dirigida por ela não estava bem. “- Estava diante nós o desafio, e fomos. Fizemos o projeto e amamos a ideia. Não paramos de fazer mais porque vimos gerar um avivamento na igreja local. Uma igreja que esta-va encolhendo, começou a frutificar”.Já no ano de 2011, a Viagem Mis-sionária em foi Italva, no Parque Industrial. “- Fomos para outra co-munidade cristã que também estava reduzindo, ministramos naquele lugar, alcançamos pessoas e gera-mos vida”.Em sua terceira edição o projeto Via-gem Missionária ocorreu novamente na cidade de Italva. Dois ônibus, um grupo em torno de oitenta pessoas desembarcou no feriado do dia 07 de setembro de 2012 ,em São Caetano, o destino, a Terceira Igreja Batista. “- Foi uma surpresa pois não quería-mos voltar para a mesma cidade,no entanto,aquela comunidade passou um ano pedindo para que nós retor-nássemos e ficou muito claro que era o tempo de Deus em Italva. E agora em mais uma missão, enten-demos que, o projeto nasceu com o desejo de incendiar comunidades cristãs”, finaliza Weverton Miranda.

Bastidores&

Tenda da Beleza

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Depoimentos da Viagem Missionária

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Entrevista

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EditorialDiretor de Arte Douglas GasparEditora-chefe Bruna Lemos

Aos nossos colaboradores, muito obrigado.

o projeto nasceu com o desejo de incendiar comunidades cristãs”“

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Bastidores“Estamos há cerca de um ano preparando essa viagem, e desta vez estamos mais maduros por causa da experi-ência da primeira. No ano passado nós não sabíamos o que fazer, mas agora em cada área de atuação estamos estruturados e conscientes de como vamos trabalhar”. Felipe Oliveira

“Meu coração está apreensivo para chegar lá. Eu sei que a seara vai ser imensa e a colheita grande, por isso tenho tanta ex-

pectativa”. Vera Gaspar

“É a segunda vez que participo do projeto, a primeira vez foi ótimo. Minha experiência foi na intercessão onde fiquei junto com a irmã Isaurina por dois dias orando em uma sala. Paralelamente, também funcionou um relógio de oração e pudemos ver os frutos dos nossos pedidos. Uma cidade morta, carente de Jesus foi impactada. Agora nossa expectativa é ver Italva totalmente rendida aos pés de Jesus. Queremos uma cidade diferente”! Indiara Lima

Tenda da Beleza“É a primeira vez que vejo uma igreja fazer esse tipo de

trabalho. Acho muito bom”! Eliéte Maria Carvalho – Quarta Igreja Batista de Italva

“É a primeira vez que eu venho à igreja e é para fazer minha unha”. Raquel Jeveaux – Italava / Visitante

Me convidaram na rua para participar da Tenda da Beleza e eu aceitei. Esse trabalho é muito bom, principalmente porque existem pessoas que não têm a possibilidade de pagar”. Vanessa Marques Italva / Visitante

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Yara Corrêa / PIBATAN

“Em Italva, o que mais me marcou foi ter ficado na intercessão, há muito tempo eu ando resis-tindo esse chamado. Mas foi uma experiência maravilhosa. E naqueles dias pude entender o que diz o livro “Escudo de Oração”, de C. Peter Wagner, ao relatar que o intercessor, embora não esteja presente no campo, ao interceder ele não consegue ver, mas ele contempla quando ouve o testemunho de pessoas que estão no campo. E sente a mesma alegria como se, o próprio, estivesse falado de Jesus para aquelas pessoas, como se estivesse ganho almas, isso para mim foi maravilhoso”.

Kênia Gaby / PIBATAN

“Essa é a terceira viagem missionária que lidero a Tarde da Alegria para a criançada. Nesse ano Deus nos deu um presente: colocou crianças na rua em um desfile e com isso, podemos dar-lhes uma revista sobre a vida de Jesus. As crianças que foram até a Comunidade para a Tarde da Alegria puderam ouvir sobre o Plano de Salvação através de teatro e as cores e tivemos crianças que levantaram suas mãos aceitando e confessando Cristo como Salvador. Sementes foram lançadas e em nome de Jesus a comunidade de Italva regará, mas o crescimento quem dará é o Senhor”.

Dilma Miranda / SIB São Pedro da Aldeia

“Já venho participando de algumas viagens missionárias, mas o que me marcou em Italva foi encontrar a Simone, que parecia estar abandonada, desprezada, sentada em um banco. Vimos àquela mulher e íamos passando direto e de repente o Espírito de Deus nos incomo-dou e voltamos, e pude ver ali a manifestação do Espírito Santo naquela vida. Principalmente, quando ela confessou que o Senhor Jesus é o Senhor dela. Simone tem marcas no seu cor-po, tatuagens, essas marcas do seu passado a torna alvo de discriminação, mas ali através do nosso abraço ela pode ver pessoas que têm o amor de Jesus”.

Eliara / PIBATAN

“A viagem me fez viver duas experiências muito legais: a primeira, saí para evangelizar com um grupo; eles falaram do Plano de Salvação para um senhor, que no final, não resistiu e emocionado se entregou a Jesus.

Minha segunda experiência foi na Tenda da Beleza. Eu conversei com Deus e disse que não sabia falar do amor Dele, mas podia fazer algo pelas pessoas nem que fosse atra-vés do meu toque, do meu carinho, eu queria levar o evangelho mesmo sem saber falar.

E comecei a tratar dos cabelos, e de repente, chegou uma menina, que se sentou, na verdade se jogou na cadeira e disse: “Nossa, foi Deus que me mandou aqui, porque eu estou me sentindo muito mal, tentei me matar ontem, mas lembrei dos meus filhos, eu tenho dois filhos, e não consegui. Meu esposo me traiu e, não sei o que fazer, estou totalmente perdida”.

Ela falou, falou... E eu fiquei ouvindo. E na-quele dia falei de Jesus pra ela e fizemos de tudo para lhe dar um dia especial. Fizemos unha, cabelo, sobrancelha, a levamos para a intercessão e oramos. Tenho certeza de que estávamos lá, naquele momento, para lhe servi de escape. Deus planejou tudo para

que aquela jovem não perdesse a vida. E eu só posso dizer que vale a pena amar pesso-as, que é o mais importante, amar e amar e amar, tudo por Jesus”.

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“Eu espero que essa veja a primeira de muitas missões, porque é muito prazeroso a gente ter amor pelas al-mas. Peço a Deus que a cada dia ele possa colocar no meu coração amor pelas almas”. Karolina Rangel / PIB Jardim Peró

Fábio Medeiros / PIBATAN

“É a segunda vez que eu participo do projeto, na minha primeira vez, no ano passado, estava despreparado, tudo era novidade, o Senhor me preparou lá. Esse ano por pouco não iria, mas o Senhor honrou com a palavra Dele, e pude compare-cer. Foi tremendo, porque Deus se mostrou bem presente na minha vida, estava com problema de coluna, sem aguentar andar direito, e para fazer o trabalho que eu faço, o sombra, é complicado, preciso usar todo o corpo. Diante desta dificuldade, o Senhor me abençoou, Ele colocou a mão Dele sobre o meu corpo e não senti dores, não senti nada nos momentos em que fazia a obra”.

Adriana Deon / PIB Jardim Peró

“Na viagem missionária eu dediquei um tempo maior a sala de intercessão. Está-vamos orando pelas pessoas que perma-neciam no campo e um dos momentos que me marcou, foi quando o Douglas trouxe os testemunhos. Estes, abordavam justamente as realidades espirituais das quais nós estávamos orando ali. Mesmo sem saber Deus estava nos conduzindo naquele lugar. Foi maravilhoso!Em um dos momentos que fui evangelizar, um irmão da PIBATAN, o Jefferson, me acompanhou. Embora eu já conhecesse o evangelismo da Caravana do Arrependi-mento, foi um aprendizado muito grande porque ele falou com tanta humildade, com tanto amor, quebran-tando aquelas pessoas, que pude ver de fato como devemos evan-gelizar”.

João Carlos / PIBATAN

“Pra mim, foi uma experiência tremenda participar dessa viagem, essa é a minha primeira. Cheguei lá desanimado, mas fomos evangelizar através do futebol, no incrível torneio relâmpago, na quadra. Lá tinha jovens, assim como o Max um rapaz que conheci, que estavam bebendo desde cedo e alguns deles envolvidos com coisas que já vivi. E naquele lugar começamos a falar da Palavra de Deus, falei do meu testemunho, depois que terminei, alguns me procuraram e os aconselhei. E assim, vi que Deus já estava trabalhando através do futebol, dos sombras, das atividades nas tendas, e aquilo ali foi me enchendo de Deus, ao ver aquelas

pessoas naquele estado, e saber que estava sendo usado. Isso me emocionou muito! Foi uma expe-riência tremenda poder participar dessa viagem. Ano que vem eu espero está incluído nessa missão novamente”.

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“A vontade que eu tenho era de fazer o seguinte, galera o ônibus está aí. Vieram dois ônibus com a equipe e dois

ônibus para te levar!”

Na 3ª Viagem Missionária como está a Comunidade PIBATAN se comparada com as viagens ante-riores?Cada viagem tem uma aceitação diferente. Da primeira à terceira, o comportamento mudou bastante. Essa diferença tem sido mais maturidade e ousadia, o que promove naturalmente algumas experiências.

A sociedade está atendendo o chamado da comunidade cristã?De acordo com as ações. Existem ações que o público reage melhor. As pessoas estão sendo surpreendidas pois estamos em um local onde esse tipo de trabalho não acontece,onde as igrejas são muito “para dentro”.Elas se desenvolvem, elas estudam, mas não realizam ações simples para envol-ver a sociedade. O público está correspondendo desconfiado, mas, ainda que seja assim, estou gostando.

Sobre a questão da Daiane, é a primeira vez que ela vem à igreja e veio por conta da Tenda da Beleza, onde recebeu tratamento para os cabelos, para as unhas, foi encaminhada para interces-são e foi muito bem tratada. A isca deu certo. Como o senhor se sente? Essa pra mim é a parte mais interessante. Nós não estamos fazendo nada de mais. Cada vez que fazemos uma ação dessa e essa ação comove o coração das pessoas a ponto delas se abrirem e dizerem: - “Eu vou à igreja!”, é muito gratificante.Pessoas que tinham resistência, e vêm algumas vezes, não é pelo convite mas pela vontade de estar perto de nós. Isso me deixa entusiasmado e fortalece no meu coração

Espírito Santo é capaz de mudar pessoas de local, se for o caso, tirar de uma cidade e co-locar em outra, porque Ele diz: “- Agora que te

ganhei, eu não vou te perder”.

Pastor Weverton Miranda, titular da Primeira Igreja Batista em Tangará (PIBATAN). Em entrevista relata as experiências do campo missionário e... Lê aí!

a visão ministerial de que igreja tem que ser mais sociedade do que templo.

A comunidade cristã local não tem um grande envolvimen-to com a sociedade. Como ficam essas pessoas depois?Na minha concepção o projeto não está completo. Para estar completo ele precisa ter um pré e um pós, mas nosso projeto só tem a ação do momento. O pré seria a ideia de preparar a comunidade para que as pessoas venham participar do projeto. Precisamos despertar curiosidade na comunidade local para que eles queiram par-ticipar, queiram estar no meio desse negócio. O pós seria o auxílio para ligar comunidade

cristã e sociedade.Comumente eu me preocupo pois quando vamos embora, no domingo seguinte as pessoas querem vir aqui porque enten-dem que vão encontrar “aquele tipo de gente”. Quando elas não encontram, se frustram e ficam esperando que “aquele tipo de gente” volte.

Quando se fala de missões o povo da co-munidade cristã cria resistência, porque tem a concepção de que temos que apresentar o evangelho de Jesus por meio do livro de João ou em cima de perguntas que confron-tam o pecado. E como o pessoal está muito ligado e envolvido com a ideia de que eu não quero perder a amizade com fulano porque se eu falar sobre isso vai criar uma resistência, então, eu prefiro convidá-lo para ir à igreja. A grande verdade é que as comuni-dades cristãs convidam mais para ir à igreja do que apresentam Jesus. Isso me frustra às vezes. As pessoas nos entregam a comu-nidade e dizem que podemos fazer o projeto, que é legal, mas no final

elas criam resistência. Isso me preocupa. Estou vendo muita gente que estamos ga-nhando, em dois dias seriam cerca de 10, 20 pessoas a mais na comunidade cristã. Mas elas podem chegar e não ver as mesmas coisas, as mesmas pessoas.

Durante o projeto é apresentada

a grandeza do amor de Jesus através das ações, mas exis-te uma indiferença grande da comunidade cristã para com a sociedade. Como o senhor reage a esta questão?

Como que você coloca uma visão que anda a tempos implantando em dois dias na vida de uma comunidade cristã? Você até coloca na cabeça de alguém que não tem visão nenhu-ma, mas na comunidade não é tão simples.Hoje eu ouvi uma frase que falaram para alguém da equipe. Dizia o seguinte: “- Cara, eu estou conhecendo o evangelho de uma forma diferente”. Olha a percepção! Agora diz para alguém que é cristão que esse evangelho é diferente, ele vai dizer o seguinte: “- Em 30 anos eu tive um evangelho que não era o de Jesus?”

Podemos concluir que o nosso trabalho é completo, porque a semente foi plantada?

No que diz respeito ao Reino nós lucramos, ao contrário, não faríamos projeto. O trabalho

é completo porque a semente foi lançada. E eu acredito que o Espírito Santo é capaz de mudar pessoas de local, se for o caso, tirar de uma cidade e colocar em outra, porque Ele diz: “- Agora que te ganhei, eu não vou te perder”.

“A grande verdade é que as comunidades cristãs convidam mais para ir à

igreja do que apresentam Jesus. Isso me frustra às

vezes.”

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Nossa Missão Compartilhar com todos o

evangelho de Jesus, do Jeito de Jesus, no poder de Jesus, Pela motivação de Jesus,

Para glória de Jesus“