3ano 1bi pga-2_bio_quim

15
Página1 – 3º aNo – 1º BiMeSTRe PGA2 – BIO / QUIM ..Biologia.. Frente 1 Módulo 7: Codominância e Letalidade Codominância ou Herança intermediária: • Alelos intermediários ou codominantes não apresentam relações de dominância ou recessividade. • O genótipo heterozigoto origina um fenótipo distinto dos homozigotos e geralmente intermediário em relação aos fenótipos produzidos pelos homozigotos. • Exemplo: Cor das ervilhas – BB é branca; VV é vermelha... o heterozigoto VB é rosa. Genes Letais: • Genes que provocam a morte do indivíduo na fase pré-natal ou pós-natal anterior ao período de maturidade. • Exemplo: Módulo 8: A lei da segregação independente Segregação independente: • Segunda Lei de Mendel (distribuição independente ou lei da segregação). • Usada na transmissão de dois ou mais caracteres. • “Os genes que determinam caracteres diferentes distribuem-se independentemente nos gametas, onde se recombinam ao acaso.” • Exemplo: Genes da drosófila: P – corpo cinza / p – corpo preto / V – asa normal / v – asa vestigial Di-hibrismo: • É o tipo de cruzamento que ocorre a lei da segregação. Frente 2 Módulos 13 e 14: As Hemácias e as Plaquetas; os Leucócitos

description

http://resumos.webnode.com.br/

Transcript of 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Page 1: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na1

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

..Biologia..Frente 1

Módulo 7: Codominância e Letalidade→ Codominância ou Herança intermediária:• Alelos intermediários ou codominantes não apresentam relações de dominância ou recessividade.• O genótipo heterozigoto origina um fenótipo distinto dos homozigotos e geralmente intermediário em relação aos fenótipos produzidos pelos homozigotos.• Exemplo: Cor das ervilhas – BB é branca; VV é vermelha... o heterozigoto VB é rosa.→ Genes Letais:• Genes que provocam a morte do indivíduo na fase pré-natal ou pós-natal anterior ao período de maturidade.• Exemplo:

Módulo 8: A lei da segregação independente→ Segregação independente:• Segunda Lei de Mendel (distribuição independente ou lei da segregação).• Usada na transmissão de dois ou mais caracteres.• “Os genes que determinam caracteres diferentes distribuem-se independentemente nos gametas, onde se recombinam ao acaso.”• Exemplo: Genes da drosófila: P – corpo cinza / p – corpo preto / V – asa normal / v – asa vestigial→ Di-hibrismo:• É o tipo de cruzamento que ocorre a lei da segregação.

Frente 2Módulos 13 e 14: As Hemácias e as Plaquetas; os Leucócitos

→ Sangue:• Formado pelo plasma (líquida) e elementos figurados (glóbulos e plaquetas).

Page 2: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na2

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

• Plasma: solução aquosa de 90% água e 10% de substâncias (proteínas, sais minerais, monossacarídeos, aminoácidos, ácidos graxos, glicerídeos, gorduras, colesterol e ureia). Também são encontrados os gases respiratórios (oxigênio e gás carbônico), hormônios e enzimas.• O líquido intercelular dos tecidos e o plasma estão em equilíbrio, ou seja, as paredes dos capilares não sofrem muita pressão. Porém há uma maior concentração de proteínas no plasma).• No plasma, as proteínas são: Alguminas, fibriogênios e globuninas (alfa, beta e gama). As albuminas mantém a pressão osmótica no sangue; o fibriogênio está relacionado com a coagulação sanguínea; e as gamaglobulinas (imunoglobulinas) possuem os anticorpos.• Os elementos figurados do sangue são as hemácias, plaquetas e leucócitos.→ Hemácias:• As Hemácias (eritrócitos) são produzidas pelo tecido conjuntivo hematopoético mieloide, localizada nos ossos, formando a medula vermelha.• As hemácias dos mamíferos perdem núcleos, mitocôndrias, lisossomos e o complexo golgiense.• Elas não se dividem, tem metabolismo baixo e vive no máximo 4 meses. Apenas nos mamíferos são anucleadas; nos demais vertebrados são nucleadas.• É circular, bicôncava, cerca de 7 micrômetros de diâmetro. Um homem apresenta cerca de 5,5 milhões de hemácias por milímetro cúbico de sangue; enquanto na mulher, 5 milhões.• As hemácias têm a função de transportar gases respiratórios (oxigênio e gás carbônico); e são destruídas no baço.→ Plaquetas:• são anucleados, produzidos na medula óssea; com a concentração entre 150 a 500 mil por milímetro quadrado.• Têm a função na obstrução de vasos sanguíneos: quando há uma ruptura, as plaquetas aglutinam e formam um tampão para a obstrução do vaso.• Também tem a função de formar a tromboplastina; indispensável para a coagulação do sangue. Também contém a serotonina; substância de ação vasoconstritora.→ Leucócitos:• Os Leucócitos (ou glóbulos brancos) são produzidas pelo tecido hematopoético mieloide e linfoide. São esféricas, e quando mergulhadas no plasma apresentam movimentos amebóides.• podem ser classificados em granulócitos (neutrófilos, basófilos e acidófilos – apresentam granulação citoplasmática) e agranulócitos (monócitos e linfóticos – não apresentam granulação citoplasmática). Os granulócitos são produzidos na medula óssea, e os agranulócitos nos gânglios linfáticos (Baço).• A função dos leucócitos é na defesa do organismo contra ações bacterianas (corpos estranhos nos tecidos); essa defesa ocorre em duas propriedades dos glóbulos brancos: diapedese (movimento de amebóide, atravessa a parede do capilar e se desloca através do tecido conjuntivo) e fagocitose (engloba no seu citoplasma o elemento estranho).→ Mais sobre os elementos figurados:• Os linfócitos, ao contrario dos leucócitos, são pouco ativos na fagocitoses e são mais importantes na produção de anticorpos. No tecido conjuntivo os linfótico transforma-se em plasmócitos (células produtoras de anticorpos) e dão origem às células rejeitadoras de enxerto, que invadem órgãos transplantados entre indivíduos.• Os acidófilos (eosinófilos) são células fagocitárias, que aumentam no sangue quando há manifestações de doenças alérgicas.• Os basófilos são pouco conhecidos, como os mastócitos, possuem heparina e histamina. O basófilo também possui serotonina. A histamina tem papel de vaso dilatadora; a serotonina de vaso constritora e a heparina de anticoagulante.• Os neutrófilos são a primeira linha de defesa contra a alçai de microorganismos; ativos na fagocitose. Os monócitos também são ativos na fagocitose, mas transformam-se em macrófagos (células fagocitárias do tecido conjuntivo).

Page 3: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na3

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

→ Coagulação do sangue:• é complexo; sofre ação de várias substâncias (do plasma, plaquetas e tecidos).• Etapas: Formação da tromboplastina pela ação do plasma, plaquetas ou tecidos. A tromboplastina + íon Ca++ + outros fatores plasmáticos transforma a protrombina do plasma na enzima trombina. A trombina transforma o fibrinogênio em Fibrina. A fibrina (proteína insolúvel) precipita e forma uma rede de filamentos. Essa rede retêm os glóbulos sanguíneos, formando um tampão que obstrui o vaso lesado.• A protrombina é formado no fígado, sintetizando a vitamina K, formando coágulos; a vitamina K, sintetizadas por bactérias do intestino, tem a sua absorção prejudicada. O dicumarol (anti-coagulante) age no fígado, competindo com a vitamina K na formação de protrombina, impedindo a formação de protrombina e

ocasionando hemorragias.• Como os íons cálcio são necessários para a ação da tromboplastina, a coagulação pode ser impedida pela remoção desses íons, adicionando oxalato de sódio ou citrato de sódio (amônio ou potássio).

Módulo 15: O sistema linfático→ Características:• Funciona como um receptor do excesso de líquido intesticial.• É representado por um sistema de vasos revestidos por endotélio; recolhe o líquido intercelular e o devolve ao sangue. Esse líquido é a linfa, que circula da periferia para o coração.• De acordo com o calibre, os canais são divididos em: capilares (menor calibre), vasos e dutos linfáticos (maior calibre).• O duto ou canal torácico desemboca na veia subclávia esquerda; e o duto ou veia linfática desemboca na veia subclávia direita. A parede dos dutos linfáticos possui estruturas semelhantes à das veias.• No trajeto dos vasos linfáticos, encontram-se dilatações gânglios linfáticos (linfonodos); constituído de tecido conjuntivo hematopoético linfóide. Na parte interna do tecido, encontra-se uma trama reticular, onde se agregam células reticuloendoteliais e ocorre a sinusoide (passagens revestidas por células fagocitárias).• Os linfonodos são filtros para a linfa, fagocitando elementos estranhos; neles formam-se glóbulos brancos do tipo monócito e linfócito. Por serem ricos em plasmócitos, são locais de formação de anticorpos.• O líquido intersticial (líquido intercelular) é semelhante ao plasma sanguíneo; tendo bem menos proteínas. A pressão sanguínea faz com que o plasma atravesse as paredes capilares e passe para os espaços intercelulares; esse plasma filtrado (apenas com macromoléculas) é o líquido intersticial, onde há fornecimento de substâncias às células.• Existe um equilíbrio entre o fluido do sangue e dos tecidos; ou seja, não chega a formar excessos de líquido nos tecidos, pois esse liquido vai para os vasos linfáticos, sendo denominado de linfa.

→ Hipótese de Starling:• As proteínas plasmáticas transfere líquido através da parede capilar; esse líquido pode sair da corrente sanguinea para o líquido intercelular e também do líquido intercelular para a corrente sanguinea. O sentido dessa passagem é determinado pela pressão sanguínea dos capilares e pela pressão osmótica das proteínas do plasma.• O sangue é bombardeado pelo sistema arterial sob alta pressão; essa pressão diminui à medida que se distancia do coração. Ao passar das arteríolas para os capilares atinge 35mmHg e na saída dos capilares apenas 15mmHg. Ou seja, a pressão sanguínea média é de 25mmHg, suficiente para extravasar o plasma sanguíneo e chegar aos espaços intercelulares.• O plasma sanguíneo é mais concentrado (por ter proteínas), em relação ao líquido intercelular; por isso existe uma pressão osmótica grande no vaso, o que causa o movimento do líquido dos espaços intercelulares para o interior. A pressão osmótica das proteínas é de ordem 25mmHg; ocorrendo um equilíbrio entre o sangue e o líquido intercelular dos tecidos.• A pressão sanguínea força o fluido para fora do capilar, da terminação arterial para a terminação venosa. A pressão osmótica força o fluido dos

Page 4: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na4

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

espaços intercelulares para o interior do capilar, sai mais fluido do que entra na terminação arterial; e na terminação venosa entra mais do que sai.

Módulo 16: O sistema excretor→ A excreção:• é o processo de eliminação de substâncias que são produzidas em excesso no organismo. São resultados da atividade do metabolismo celular.• Como as células estão sempre em atividade; estão sempre sintetizando e decompondo substâncias.• As principais excretas são: Dióxido de carbono (CO2), água, Sais, Bile, amônia (NH3), uréia (CO(NH2)2, ácido úrico C5H4N4O3 e creatinina. A amônia e a uréia são resultados do metabolismo dos aminoácidos.• Homeostase é a capacidade que tem o organismo de manter seu meio interno em estado de equilíbrio dinâmico; essencial para a vida; mantém o meio equilibrado, depende dos sistemas excretor, digestório e circulatório. Nos animais, as substâncias devem ser removidas transportadas pelo sangue.→ Excreção nos invertebrados:• Nos protozoários e nos pluricelulares simples (poríferos e celenterados); a excreção ocorre por difusão simples.• Protozoários apresentam vacúolos contráteis ou pulsáteis, que removem o excesso de água que entra por osmose.• Os vermes achatados (platielmintos), é o excesso de água que deve ser eliminado (difusão).• Na planária, o gás carbônico e a maior parte da amônia são secretados por difusão. Para remover o excesso de água, a planária possui um conjunto de tubos ramificados, terminando nas célula-flama; que abre uma cavidade onde projeta flagelos que leva a água para canais excretores. A célula-flama é denominada solenócito, e ocorre nos cefalocordados (anfioxo).• Os asquelmintos apresento o sistema excretor simples e duplo. O simples aparece nos asquelmintos de vida livre e é constituído por uma grande célula ventral e anterior, que abre na linha mediana. O duplo (tubos em H), são dois canais que correm ao longo das linhas laterais; os tubos se unem na parte anterior formando um único tubo, que abre na linha mediana ventral. Cada tubo possui uma única célula canaliculada; as paredes dos tubos absorvem por osmose os catabólitos, que são enviados para o poro excretor.• Os crustáceos apresentam um par de glânduas verdes na cabeça, anterior ao esôfago. Cada glândula verde possui o saco terminal, o labirinto, o tubo branco, a bexiga e o poro excretor. “O saco terminal é uma cavidade de natureza celomática, em contato com o labirinto, uma estrutura de cor verde, também chamada córtex, formada por numerosos canículos anastomosados, tornando o conjunto uma consistência esponjosa. Do labirinto sai o tubo branco, de contorno sinuoso, dilatando-se na extremidade e formando a bexiga com um curto ducto terminado em poro excretor, situado na base da antena. As glândulas verdes absorvem catabólitos do sangue e dos líquidos intersticiais.”• Os anelídeos (minhoca) utilizam o sistema circulatório para remover o gás carbônico, além dos nefrídios (tubos excretores). Fluidos com excretas (água e amônia) entram em cada tubo e são levados em um poro na parede do corpo, por onde são eliminadas. Moluscos também apresentam nefrídios.• Nos insetos, o dióxido de carbono é eliminado pelas traqueias, e as excretas nitrogenadas através dos túbulos de Malpighi. A principal excreta nitrogenada é o ácido úrico, é insolúvel em água, esses precipitados (cristais) passam do sangue para o tubo digestório e são eliminados pelo ânus (junto com as fezes). Os miriápodos e aracnídeos também possuem os túbulos de Malpighi.• Nos aracnídeos, além desses túbulos, apresentam um ou dois pares de glândulas coxais excretoras, encontradas no assoalho do cefalotórax. Essas glândulas são homólogas às grlândulas verdes dos crustáceos.→ Classificação dos animais quanto à principal excreta nitrogenada:• “A amônia é muito tóxica para as células, a uréia é menos tóxica que a amônia, e o ácido úrico praticamente não é tóxico.”• A amônia é excretada pelos animais de pequeno porte que dispõem de muita água; assim como a ureia, que também necessita de água para sua eliminação. O homem excreta uréia dissolvida em água.

• Os peixes ósseos eliminam amônia; os peixes cartilaginosos eliminam uréia.• Répteis, aves e insetos excretam o ácido úrico, a excreção se dá com uma perda de água muito pequena.• Os animais são classificados em três grupos: amonotélicos, ureotélicos e uricotélicos.• Importante 1: “O girino, que é aquático, excreta principalmente amônia. Entretanto, ao sofrer o

Page 5: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na5

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

processo de metamorfose, torna-se um verdadeiro anfíbio e passa muito tempo fora d’água. Durante a metamorfose, o animal começa a produzir uréia em lugar de amônia e, quando a metamorfose se completa, a uréia passa a ser produto de excreção predominante.”• Importante 2: “Os peixes dipnóicos constituem um outro exemplo interessante. Enquanto na água excretam principalmente amônia, quando rio ou lago secam, permanecem na lama, e começam a estivar e acumular uréia como produto final nitrogenado. Quando as chuvas voltam, esses peixes excretam uma grande quantidade de uréia e iniciam novamente a excreção de amônia.”Frente 3

Módulo 7: Transpiração→ Tipos de transpiração:

• Transpiração é a eliminação de água em forma de vapor.• Pode ser transpiração estomática e transpiração cuticular. Transpiração total = transpiração estomática + cuticular.• Transpiração estomática é um processo regulado pela planta; a cuticular é um fenômeno físico de evaporação, não controlado pela planta.• Estômatos são duas células-guardas que

delimitam o ostíolo (poro). Este poro põe em comunicação o meio externo com o meio interno, permitindo a troca gasosa entre a planta e o meio ambiente.→ Demonstração experimental da transpiração:• Condensação do vapor de água em uma campânula: Ao fechar a parte alta de um vegetal com uma campânula, depois de certo tempo, as paredes da campânula ficarão embaçadas, e depois esse embaçamento se transformará em gotas da água.• Método do papel de cobalto: O papel de cobalto é azul, quando hidratado torna-se róseo. Colocando pedacinhos desse papel nas duas faces de uma folha, logo as manchas azuis virarão róseas.

• Método gravimétrico de pesagens rápidas: cortar a folhar e pesar imediatamente numa balança sensível. As pesagens são feitas de minuto a minuto, o peso da folha vai diminuindo devido à perda de água por transpiração estomática. Porém, o corte interrompe a condução da água, por isso os estômatos fecham, passando a ocorrer a transpiração circular.

• Potômetro:

→ Fatores externos e internos da transpiração:• Temperatura: a transpiração acelera-se com o aumento da temperatura, até a planta morrer, porém, mesmo morta, a transpiração cuticular continua.

Page 6: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na6

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

• Solo: age pelo seu teor de água; mais o solo é úmido, mais a planta transpira.• Estado higrométrico e ventilação: Quanto mais umidade no ar, menor a taxa de transpiração. A ventilação moderada acelera a transpiração, pois retira a camada de vapor na superfície da folha.• Luz: age aumentando a temperatura, provocando a abertura ou fechamento dos estomas.• Área de evaporação: Quanto maior a área de evaporação, mais a intensidade da transpiração; é por isso que as plantas do deserto reduzem a área de evaporação, para perder menos água.• Espessura da cutícula: Quanto maior a espessura da cutícula, menor a intensidade da transpiração.• Pelos: quando vivos aceleram a transpiração, quando mortos retardam a transpiração.• Grau de abertura e fechamento dos estômatos: Quanto mais aberto os estômatos, mais intensa a transpiração.• Concentração dos vacúolos: Quanto mais concentrado os vacúolos, menor a taxa de transpiração.

Módulo 8: Transporte no xilema e floema→ Introdução:• Os tecidos de condução são formados por células vivas e mortas; especializadas na condução de seiva.• A seiva bruta ou mineral é conduzida pelo lenho ou xilema. A seiva elaborada (orgânica) pelo líber ou floema.→ Lenho ou xilema:• tem função relacionada com a condução, suporte mecânico e armazenamento de substâncias de reserva.• tem origem primária (pleroma) ou secundária (câmbio).• possui: Elementos dos vasos e traqueídes (sistema traqueário, representa os principais elementos de condução da seiva bruta); Parênquima lenhoso (células em fileiras verticais ou horizontais, com raios medulares); Elementos mecânicos (fibras esclerenquimáticas e esclerídos).• Sistema traqueário: constituído pelos elementos dos vasos e pelos traqueídes.

• Elementos dos vasos: células alongadas dispondo em fileiras, forma vasos lenhosos (tubos longos e contínuos), percorre o vegetal desde a raiz até as folhas. Quando essas células se tornam elas morrem (D:), deixando o lúmen celular vazio, por onde circula água e sais (seiva bruta). Os elementos dos vasos possuem paredes lignificadas; paredes onde essas células são perfuradas ou completamente reabsorvidas.• Traqueídes: células com as paredes terminais não perfuradas; as paredes também são lignificadas; as células são mortas, apresentam lúmen celular vazio, e ao longo de suas paredes aparecem pontuações.• O parênquima lenhoso está associado com a reserva ou obstrução dos vasos, estas células enviam para dentro dos vasos, tilas (projeções) que os obstruem, impedindo a circulação da seiva. As tilas penetram pelas regiões das pontuações, aparecendo nos elementos condutores velhos ou que sofrem ferimentos.

→ Líber ou Floema:• tem função relacionada com a condução, suporte mecânico e armazenamento de substâncias de reserva.

• tem origem primária (pleroma) ou secundária (câmbio).• Possui: Vasos liberianos ou crivados (condução); células anexas (células parenquimáticas especiais); Parênquima liberiano (células dispostas na vertical ou na radial; acumula substâncias de reserva); Elementos mecânicos (sustentação; constituído por esclereídos e fibras esclerenquimáticas).• Os vasos liberianos ou crivados possui células dispostas em fileiras, são células vivas mas anucleadas. O que a caracteriza é a parede transversal da célula, chamada Placa Crivada (poros). Através dela passam filamentos citoplasmáticos. Quando os vasos liberianos entram na ativa, o depósito de calose aumenta e a placa crivada fica obstruída, impedindo a passagem da seiva. Para voltar ao normal a calose (hidrato de carbono que se forma no poro) deve ser destruída.

Page 7: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na7

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

..Química..Frente 1

Módulo 7: Reação de neutralização e sais→ Reação de neutralização:• Reação entre uma base e um ácido; formando sal e água.• Base + ácido → sal + água• O cátion da base junta com o ânion do ácido formando o sal.• O OH- da base junta com o H+ do ácido formando água.

→ Reação de neutralização total e parcial (ácido e base):• Neutralização total: a quantidade de íons OH- é igual à quantidade em mols de íons H+.

• Neutralização parcial do ácido: Reação em que nem todos os H+ serão neutralizados, formando o hidrogeno-sal.

• Neutralização parcial da base: Nem todos os OH- serão neutralizados; formando um hidroxi-sal.

• Neutralização com NH3:

→ Nomenclatura dos ânions e dos sais:• A nomenclatura dos ânions é feita a partir da nomenclatura dos ácidos:

Page 8: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na8

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

• Nomenclatura dos sais:

Page 9: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na9

– 3º

aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

→ Principais sais:

Módulo 8: Reação de dupla-troca I→ A reação:• Dois compostos reagem entre si, trocando seus componentes e dando origem a dois novos compostos:

→ Condição para que ocorra a reação de dupla-troca:• Reagentes solúveis formando ao menos um produto insolúvel.• Reagentes não voláteis formando ao menos um produto volátil.• Reagentes muito dissociados ou ionizados (eletrólitos fortes) formando ao menos um produto pouco dissociado ou ionizado (eletrólito fraco).• Para que ocorra a reação de dupla-troca, uma das três condições acima terá que ser aceita.→ Regras da solubilidade em água:• Um composto insolúvel, na verdade é que sua solubilidade em água é muito pequena; pois nenhum composto é totalmente insolúvel.• Regra fundamental: Compostos que contêm cátions dos metais alcalinos (grupo 1), cátion NH+

4 (amônio) ou ânion NO-

3 (nitrato) são sempre solúveis.• Outras regras:

→ Reações de dupla-troca com precipitação:• Uma reação de dupla-troca pode acontecer desde que tenhamos reagentes solúveis e ao menos um produto insolúvel.

Frente 2Módulo 7: Principio de solubilidade e ligação metálica

→ Princípio de solubilidade:

Page 10: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na10

– 3

º aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

• “Semelhante dissolve semelhante” – uma substância é solúvel em outra quando ambas apresentarem o mesmo tipo de força intermolecular, e de aproximadamente mesma intensidade.• Substância Polar dissolve Polar (água e substâncias com ponte de hidrogênio); substância Apolar dissolve Apolar (iodo, hidrocarbonetos, CCl4).• Álcool e Ácidos Carboxílicos; é polar e apolar. No álcool, R–OH ; a parte OH é polar e a parte da cadeia carbônica (R) é apolar. No Ácido Carboxílico, R–COOH; a parte COOH é polar e a parte da cadeia carbônica (R) é apolar.→ Cristais metálicos:

→ Ligação Metálica:• As eletrosferas dos átomos se superpõem em todas as direções; formando uma nuvem eletrônica. Os átomos perdem elétrons para a nuvem, tornando-se em íons positivos. Esses íons se mantêm ligados por elétrons que se movem livremente entre eles.• Geralmente os metais têm brilhos, são dúcteis, maleáveis, bons condutores de calor e eletricidade.

→ Ligas metálicas:• é uma mistura de dois ou mais metais.• Uma liga pode ser formada por semimetais ou não metais, mas com predominância de um elemento metálico.• Essas ligas são fabricadas misturando-se os metais no estado de fusão; ao resfriar eles se solidificam.• Latão (cobre + zinco); Bronze (cobre + estanho); Aço (ferro + carbono); Ouro 18k (18 quilates = 75% ouro + 25% prata ou cobre); ouro 24K (100% ouro).

Módulo 8: Introdução à Química Orgânica→ Química orgânica:

• é a parte da Química que estuda os compostos do elemento carbono.• O primeiro composto orgânico fabricado num laboratório foi a uréia, pelo Wohler. Ele ‘apenas’ esquentou o cianato de amônio.• Elementos organógenos são: carbono (4 elétrons na C.V.); Hidrogênio (1 elétron); Nitrogênio (3 elétrons); Oxigênio (2 elétrons); Fósforo (3 elétrons) e Cloro (1 elétron).

→ Postulados de Kekulé:• O carbono é tetravalente (faz 4 ligações).• As quatro valências do carbono são iguais; o que prova existe apenas um composto para a fórmula CH3Cl (ou seja, o tanto faz o lugar onde o Cl aparece, contanto que esteja ligado ao carbono). Se não valesse essa regra, essa fórmula teria 4 compostos diferentes, variando o local do cloro.• Os átomos de carbono podem ligar-se entre si, formando cadeias.→ Ligações entre átomos de carbono e os tipos de carbono:• Ligação simples (A): dois átomos de carbono ligam-se por uma unidade de valência. Usa-se apenas um traço.• Ligação dupla (B): dois átomos de carbono ligam-se por duas unidades de valência. Usam-se dois traços.• Ligação tripla (C): dois átomos de carbono ligam-se por três unidades de valência. Usam-se três traços.• Carbono primário (D): Carbono ligado no máximo a um átomo de carbono.• Carbono secundário (E): Carbono ligado a dois outros átomos de carbono.

Page 11: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na11

– 3

º aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

• Carbono terciário (F): Carbono ligado a três outros átomos de carbono.• Carbono quaternário (G): Carbono ligado a quatro outros átomos de carbono.Frente 3

Módulos 7 e 8: Fatores que alteram a velocidade das reações químicas→ Superfície de contato:• Quanto maior a superfície de contato entre os reagentes, maior é a velocidade da reação.• Sólidos pulverizados são reagem com mais velocidade do que sólidos inteiros.→ Temperatura:• Quanto maior a temperatura, maior a energia cinética das moléculas (agitação), maior a velocidade da reação.• Regra de van’t Hoff: Um acréscimo de 10°C na temperatura pode dobrar ou triplicar a velocidade da reação.→ Catalisador:• é uma substância que, ao adicionar ao sistema, aumenta a velocidade da reação, diminui a energia de ativação.• Não sofre alteração química permanente. Não sofre alteração na sua quantidade. Pode eventualmente participar de uma etapa da reação, mas é totalmente regenerado no final. Em geral uma pequena quantidade de catalisador é suficiente para aumentar a velocidade da reação.• Um catalisador negativo é aquela substância que diminui a velocidade da reação.• O catalisador diminui a energia de ativação: a- energia de ativação com catalisador. b- energia de ativação sem catalisador.→ Concentração dos reagentes:• Quanto maior a concentração dos reagentes, maior a velocidade da reação.• Lei de Guldberg-Waage (Lei da ação das massas):

• Reações em etapas: As reações podem estar divididas em várias etapas; a etapa mais lenta é aquela que determina a velocidade da reação.

• Quando o enunciado der a reação e der uma TABELA no lugar de ETAPAS; existe uma outra forma de saber a velocidade certa (a velocidade errada seria usar a Lei de Guldberg-waage na equação global, não na reação lenta).• Ordem de uma reação: significa uma dependência entre a concentração do reagente e a velocidade da reação. É a soma dos expoentes da equação da velocidade.• Molecuridade de uma reação é o número total de partículas que se chocam para formar o complexo ativado. Só é possível definir a molecularidade para cada etapa da reação, e não para uma reação global.

Frente 4 Módulo 7: Reação de oxidorredução: oxidante e redutor

→ Oxidorredução:• são reações que ocorrem transferência de elétrons; ou seja, há variação de número de oxidação.

→ Oxidação:• é toda transformação na qual há aumento do número de oxidação; ou seja, perde elétrons.

Page 12: 3ano 1bi pga-2_bio_quim

Pági

na12

– 3

º aN

o –

1º B

iMeS

TRe

PGA2

– B

IO /

QU

IM

→ Redução:• é toda transformação na qual há diminuição do número de oxidação; ou seja, ganha elétrons.→ Agente oxidante e redutor:• Agente oxidante é aquele que contém um elemento que sofre redução.• Agente redutor é aquele que contém um elemento que sofre oxidação.

Módulo 8: Acerto dos coeficientes por oxidorreduçãoO NÚMERO TOTAL DE ELÉTRONS CEDIDOS É IGUAL AO NÚMERO TOTAL DE ELÉTRONS RECEBIDOS→ Step by Step:1- Calcular o Nox de cada elemento.2- Assinalar os “ramais” (quem sofreu) oxidação e redução como os respectivos números de elétrons cedidos.3- Escolher uma substância do ramal oxi e outra do ramal red; que não tenha o Nox repetido. Quando o Nox das duas substâncias do ramal não se repetir, o conselho é pegar a substância com maior número de átomos.4- multiplicar o número de elétrons pela atomicidade dos elementos que sofrem oxidação e redução. Depois inverter o produto obtido. Esse resultado será o coeficiente das substâncias escolhidas.5- Acertar a equação pelo método das tentativas.