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Lata Dos Democratas: Respeito Aos Mandatos e Revogação do Artigo 58 ™4Í Sindicalizado Rural: NR Publica na íntegra Portaria do Ministério do Trabalho B ni piRina PREÇO 20 CRUZEIROS ANO IV —» Rio dt Jenelie, lemona de 30 novtmbie o 6 de deisiribio dt 1962 N I9B Congelar Aluguéis Sem Qualq N uer inovo é o Que o Povo Exi Aumento: 9e Defender os Mandatos ãk uriM mi l'i lil.M t ir.iiiru com iiiiii(ii.ii-.iii ale* *¦* «In Tribunal Suncnur bicitUiai ra- n.ui .laudalo IrgUlaUtO» Mil.riaiiJiiinilr i-uiii-rilliiii. priil llu.ll uo piei- lo Ur "s dt uuiiiliro r anuiaiidu o irs. .... «ir vario» can» didalu*. .Sob preiralo» diversos, raniliilatu» titoiiovo» enr >-n Paulo r lio Illu l.i.imlr dn Sul muni \lliurnlr ts- bulhadw*. Na realidadr, oIiiiIiijiIu». [oram a* eleltorei que Ibe* tlrraiii tolo». I. mal», ainda: e»bulbado foi lodo o povo, pois o qur r»ij ocorreilCíj r a negação pura e *iinplrs d.. -.icuilicailo «Io voln popular, num regime qur se piini.iiiu * «triiiocrai-ia irprr»riiuiiva*. A Dl.l lsU> HU IM. r..iiiiiiii.iiiiiu re»oluçòes anic- -*¦*¦*¦» riores dr liHiunai» ririurais dus balado», r um brutal dorespriio au* direito» «lu puvu, uma grosseira violação «Ia» liurriljilrs Urmocraiiras Nu i-;i»ii dr Sáo Paula nuuirrosos deputados federais e r.itaduaLs. rr.iir-rn- lando um roniingentc dr cerca dr láo mil reles, *ào impedidos rir uursiir-sr um srus mandatos porque um delegado dr poliria qu.lqurr. relando prla ' democracia . informou ao* juiie* qur sr iralava «le "agentes da sun versão" Sobre o.» rleilurrs. porlaniu, o qur prrvaiece r ii lnii.ll rraiionarismo dr um brleguim pulicial. t(uanlo ao Km «.r.inilr r oulros Estados, ilreiiliu n TSE. nunu iiilrr|irrl.u.in larriosa r reacionária ila Constituição Kr- «leral. uur sargentos são inrlrgivris .. qur con.tilul nâo no um insulto a brava rorpoiação, mas uma afronta a Iodou ns trabalhadore*. militares ou civis, a lodo o povo. ESTAMOS diante de um grave alentado antidemorrã- *** aSea. Repete-se a monstruosidade cometida em 1948 a oas— çit de mandato* a agora com um kanpudor alada maior, porque para atirar na cesta •* veto* popu- Ia**» basta um papelucho da delegacia policial eu a gra- dmvoàe de sargento. Mas. oome admilir-sr hoje a rolU 15 anos alrãaí Com» poderiam as forcas democráticas Pai* que tanto cresceram e *e ampliaram sriedo conformar-se com (êsse deat-abelade rra» qu*- aerre somente para dar alento i mi» aatinarional que, cada ve* mai* isolada, procura . *asr»se aos gtlprs desferido* contra aa llbrrêaée*? A Batalha pel» respeita ao veto pepular um* luta qs* mm m MIM'apenas as tètem* a qm>"se filiam o* eleito* eebulbadon. F.\ muito m-ai» do que Um, uma luta de ea- ratar demoerátii-o geral, que dix respeito t interês**, pr»- ftmakmeAt* a todos quanto* e rle* »âo a imensa maioria repudiam a reação e o entrrguismo. Cabe, por- taata, a «mau forças tornar claro, nem perda de tempo e eém maior vigor, qur não se conformam com dr- ri*õet obscurantista» conto as itn TSr*. Torna-se urgente fazer sentir aos jui/rs du Tribunal Superior Eleitoral qut a cassarão dr mandatos r rrprlida prlo povo brasileiro ya SPEC-TO importantíssimo nessa luta i a exigência no ** sentido ile que a Câmara dus Deputados revogue, quanto antes, o vclerailo artigo "Ml da l.ei Eleitoral.que, rasgando dn modo mais vergonhoso o texto da Constitui- vão. cria arbitrariamente novos e absurdos casos de ine- legibilidade. na Câmara um projeto em curso anu- lando o abominável artigo projeto, aliás, eom o parecer favorável unânime da Comissão de Justiça. E' necessário e possível conseguir-se da Câmara que a mar- cha deswr projeto seja acelerada e sr obtenha, a curtn prato, a sua definitiva aprovarão. Mas isso náo será feita sem uma ampla e intensa mobilização e urgentr, so- bretudo de todas as forças intrressadas rm faairr avançar o processo democrático, em impedir que os rea- cionarios imponham os seus objetivos impatríoticos. em assegurar o respeito às liberdades democráticas. As orga- nitteões sindicais, populares, juvenis, todo o movimento nacionalista e democrático pode e deve manifestar-se. numa vasta campanha, pela posse dos candidatos eleitos a 7 de outubro e pela imediata revogação d' monstrengo que e o artigo 58 da I-ei Eleitoral. |k|0 MOMENTO, esta é uma tarefa da mais alta signl- "T ficarão. E' uma luta em que devemos empenhar todo* ea nossos recursos, certos de que somente se assim fizerme*, poderemos alcançar a vitória. penei nsmo. Trabalhadores Não Aceitam Mínimo Que Governo Decreta e Exigem 13- Mês Integral Como i«-in aciinircldo no» u.ijuiin ;•.,••> d!»*u<e»»»» iiüvauirnir a«ur« no CoiiRrrsm a Ut«;.. J»*,--iií.„., ru* In. que ame. *e destinava a protetiri »* intert**-. da rol-ihlrindi do* que initMtü rui ra»:i- . uü..ii.--qut* e'm itaeti.p mainrii da população «ia* -grande» cldadi* a»1á»*e ltaii«liitiiiaiidii num ituiiuiitflitu , ..i ¦-., u* iiiqui- imn» Alem do» aluauei* •uiiiiriii «ir m.mrirsi jlannante, »obretuf(ri a pariu de I9.»a ainda aumentam, •.iibiiiaria- inenir, tíixa» r Importo*, que hoje urai-iu vibre o* que p.cani .tlueuel Para ruiniilii «ra i ti«naiidadi>•*»« nmltu de reacionário* «m«li- n> nesnrlMa» i»íh \<i<- r vi»i«» ara- ba de apnivar um puni-lo «in «enadnt ..Mir-iM- Kmiandr» Tarora ni.iiid..iiiln liberar aliiviirt- \-u, ê. iir|tndand<» pura •* »iinple*meiiii rom a í<-i dn inqiiilinaiu, K InadmiMiivel qu«- •••*« aw.ií:i> »•¦¦ rtmcretUe rontra o p -... .& n-ir deinni* inrilllrndu O tnu- o interesse d.» siaudf» m'.i.»sti. popula re* rrrliiina «* o roritela mento du nlURUcU. sem aualiiquei iimnobra* pnt.i aumento da> taxa» o proietn dn »r T.ivm.i proprietário de rrn- irna» de Imóvel* e advoc*adn do* i-ompiiuhini imobiliárias ¦ e <!«•« cs|Kriilador«'s dr iiiióvei* deve »cr pisado na cesta, enterrado para sempre O contrario wrln empurrar mal i' mai* famílln* dc iitilmllindore* p^ra .1. favela» que cresrem dia a dia pur obro «¦ eroçn dos negoclsta* imobiliário* c .»ciis cmiro* delrn»or«"s. ! Dc norle a sul «lo Pai*. movimentam-sc u* ir.iiia- lhadores pura ofrrecrr lima resposta adequada n poli- tica blfronte que o Govêmo r»la desenvolvendo em rela- e.o a polillca salarial e au combate a carestia. O esto» pini da Ima foi acesn na Guanabara, onde bancários, fcrroviario.-i. porttiario.s, ac- roíiautas. aeroviários, mar- cenciros e oiiiras importnn- tes categorias profissionais, sob a liderança do CGT. dc- cidiram Imprimir um ritmo maLs vigoroso à luta em de. fexa das suas reivindica- cões e denunciar a* sutori- dades que permanecem in- diferentes ao* atentados que estão sendo praticado* . e tramados contra os que vi- vem de salário». ¦ Inicialmente, furam as marcha.* e contra-marciia.s em torno do .salário mínimo, que ainda prosseguem. Os níveis fixados pelo sr. Cei.su Furtado, com a aprovação do conselho dc Ministros, nào atendem minimamente aos Interesses dos trabalha, dotes. Simultaneamente, surgiram manifestações e manobras visando a reslrin- eii" e. em muitos easus, evi- t •>..". o pagamento do 13.° sa- lário. Essas manobras prós- >**:iiem e ameaçam cada vez mais a importante conquis- ta dos trabalhadores. A lei do Inqnílinalo eslá ai. íium. cada diretamente dc revi- *âo com a conseqüente li- beraçào «tos aluguei*. Paralelamente, a carestia entra em processo acelera- «lo e Ininterrupto, pre- cos .sâo majorados, ngora, pela simples Vontade do» comerciantes, que multas véze* recebem uma ajuda- zlnha da Justiça. O pró- prlo presidente da COFAP diz que não tem meios pa- ra deter a corrida dos pre- çosr Não lia arruz. feijão, mui- to menos. O açúcar ganha novo aumento. A carne é vendida livremente fora da tabela. O preço dn pão Ul- trapassou a.s fronteira*. H-s, permitido.- A situação e á mesma em relação àos de. mais produtos, essenciais ou não. O caminho para enfien- tar esta situação lá' esta sendo encontrado. o> tra- balhadores s-e mobilizam e vào a luta, Na Guanabara, em Sáu Paulo, na Bahia, e nos demais Estados. A bata- lha pela revisão do.s níveis do novo .salário mínimo es- Ia em primeiro plano, a.s.-im romo a luta efetiva pelo pa- gamento integral dn 13.'1 -a- lario. .Reportagens na 2.s paginai. 3* lLÍ continua t-HtEHptHOO Aumento í^íni^o do salak.o kákW) k •^on* Conferência de Sinval Palmeira Amanhã, sexta-feira, a* 1'J horas, no auditório du Sindicato Naciona' do.» A-j- r. viário- (avenida Presiden- te Wilson. 210. fi" andar), a deputado Sinval Palmei» ra proferirá uma i-onfercn- cif .sóbre a "Aliança para o Ptogresso" Pela Importún- na do tema e pcia condição dc profundo conhecedor dt Ou ei tu inti-i nacional do conferenclata, que abordara o assunto clu poi.to de vil- 'a do.» inter--..r.- naciunalf i -pi-: a -se o .•ui.iparcclmcn- i-, dc Rraiiílc assistência. AS CLASSES SOCIAIS E 0 PROCESSO DEMOCRÁTICO Leia na 1 pAgina. em Teoria ,. Piítticii. que vol- Ih hoje a NR depois de atisenle pot' motivo de força maior. RIFODIO A VIOLUeiA HTRORAL NA GUANABARA Demissão de 80 Jornalistas: Atentado Contra o Direito de Greve Dos Trabalhadores Trato oa 2* pigto Favela nos cinemas dia 3: GB A partir de segunda-feira, I de dexembro. um grande circuito de cinemas cario- cas e de algumas eldades fluminenses estará exibindo «Cinco Vezes Favela . um cinema novo produzido pelo Centro Popular do Cultura «ia União Nacional dos Ks. tudantes. E1 um filme sobre a vida de agruras e de miséria da população das favelas do P.io de Janeiro. O assunto é tra. tado da perspectiva do powi: «Cinco Vezes Favela» é uma fita comprometida, é aitp e cultura compromissadas po. liticamente com a solução dos problemas do po\(1 e com a luta de libertação na. cional. Película idealizada, realizada e interpretada por jovens significa também uma renovação na maneira de abordar os temas nacionais e populares. Na foto uma ee. na de «.Couro de Gato-, um dos cinco episódios de que se compõe a fita. Na página ."i reportagem sobre o lança, inrnio de iCinco Vezes Fa. veia*». ^---^ 'WmVm'**mw*mmmPsMw*xm ''ms *mmmpmm. .jíV- '.'a <rj ;.*.•'»; ¦:;?_?•¦, " '.' -;-.'.->:'¦.»-.- '- -•-. mO* ¦ -¦¦¦ :ÉP»M .<¦'.....*»---':'.':';mm\tkmmmmmm^ %.;': --' AIAMm. 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Lata Dos Democratas: Respeito Aos Mandatos e Revogação do Artigo 58 ™4Í

Sindicalizado Rural: NR Publica na íntegra Portaria do Ministério do Trabalho B nipiRina

PREÇO

20CRUZEIROS

ANO IV —» Rio dt Jenelie, lemona de 30 d» novtmbie o 6 de deisiribio dt 1962 — N I9B

Congelar Aluguéis SemQualq Nuer inovoé o Que o Povo Exi

Aumento:9e

Defender os Mandatosãk uriM mi l'i lil.M t ir.iiiru com iiiiii(ii.ii-.iii u» ale**¦* «In Tribunal Suncnur bicitUiai ra- n.ui .laudaloIrgUlaUtO» Mil.riaiiJiiinilr i-uiii-rilliiii. priil llu.ll uo piei-lo Ur "s dt uuiiiliro r anuiaiidu o irs. .... «ir vario» can»didalu*. .Sob preiralo» diversos, raniliilatu» titoiiovo» enr>-n Paulo r lio Illu l.i.imlr dn Sul muni \lliurnlr ts-bulhadw*. Na realidadr, oIiiiIiijiIu». [oram a* eleltoreique Ibe* tlrraiii o» tolo». I. mal», ainda: e»bulbado foilodo o povo, pois o qur r»ij ocorreilCíj r a negação purae *iinplrs d.. -.icuilicailo «Io voln popular, num regime qurse piini.iiiu * «triiiocrai-ia irprr»riiuiiva*.

A Dl.l lsU> HU IM. r..iiiiiiii.iiiiiu re»oluçòes anic--*¦*¦*¦» riores dr liHiunai» ririurais dus balado», r um brutaldorespriio au* direito» «lu puvu, uma grosseira violação«Ia» liurriljilrs Urmocraiiras Nu i-;i»ii dr Sáo Paulanuuirrosos deputados federais e r.itaduaLs. rr.iir-rn-lando um roniingentc dr cerca dr láo mil reles, *àoimpedidos rir uursiir-sr um srus mandatos porque umdelegado dr poliria qu.lqurr. relando prla ' democracia .informou ao* juiie* qur sr iralava «le "agentes da sunversão" Sobre o.» rleilurrs. porlaniu, o qur prrvaiece rii lnii.ll rraiionarismo dr um brleguim pulicial. t(uanloao Km «.r.inilr r oulros Estados, ilreiiliu n TSE. nunuiiilrr|irrl.u.in larriosa r reacionária ila Constituição Kr-«leral. uur o» sargentos são inrlrgivris — .. qur con.tilulnâo no um insulto a brava rorpoiação, mas uma afrontaa Iodou ns trabalhadore*. militares ou civis, a lodo o povo.

ESTAMOS diante de um grave alentado antidemorrã-*** aSea. Repete-se a monstruosidade cometida em 1948— a oas— çit de mandato* — a agora com um kanpudoralada maior, porque para atirar na cesta •* veto* popu-Ia**» basta um papelucho da delegacia policial eu a gra-dmvoàe de sargento. Mas. oome admilir-sr hoje a rolUhá 15 anos alrãaí Com» poderiam as forcas democráticas

Pai* — que tanto cresceram e *e ampliaramsriedo — conformar-se com (êsse deat-abelade rra»

qu*- aerre somente para dar alento i mi»aatinarional que, cada ve* mai* isolada, procura

. *asr»se aos gtlprs desferido* contra aa llbrrêaée*?A Batalha pel» respeita ao veto pepular • um* luta qs*mm m MIM'apenas as tètem* a qm>"se filiam o* eleito*eebulbadon. F.\ muito m-ai» do que Um, uma luta de ea-ratar demoerátii-o geral, que dix respeito t interês**, pr»-ftmakmeAt* a todos quanto* — e rle* »âo a imensamaioria — repudiam a reação e o entrrguismo. Cabe, por-taata, a «mau forças tornar claro, nem perda de tempoe eém • maior vigor, qur não se conformam com dr-ri*õet obscurantista» conto as itn TSr*. Torna-se urgentefazer sentir aos jui/rs du Tribunal Superior Eleitoral quta cassarão dr mandatos r rrprlida prlo povo brasileiro

ya SPEC-TO importantíssimo nessa luta i a exigência no** sentido ile que a Câmara dus Deputados revogue,quanto antes, o vclerailo artigo "Ml da l.ei Eleitoral.que,rasgando dn modo mais vergonhoso o texto da Constitui-vão. cria arbitrariamente novos e absurdos casos de ine-legibilidade. Há na Câmara um projeto em curso anu-lando o abominável artigo — projeto, aliás, já eom oparecer favorável unânime da Comissão de Justiça. E'necessário e possível conseguir-se da Câmara que a mar-cha deswr projeto seja acelerada e sr obtenha, a curtnprato, a sua definitiva aprovarão. Mas isso náo será feitasem uma ampla e intensa mobilização — e urgentr, so-bretudo — de todas as forças intrressadas rm faairravançar o processo democrático, em impedir que os rea-cionarios imponham os seus objetivos impatríoticos. emassegurar o respeito às liberdades democráticas. As orga-nitteões sindicais, populares, juvenis, todo o movimentonacionalista e democrático pode e deve manifestar-se.numa vasta campanha, pela posse dos candidatos eleitosa 7 de outubro e pela imediata revogação d' monstrengoque e o artigo 58 da I-ei Eleitoral.

|k|0 MOMENTO, esta é uma tarefa da mais alta signl-"T ficarão. E' uma luta em que devemos empenhartodo* ea nossos recursos, certos de que somente se assimfizerme*, poderemos alcançar a vitória.

peneinsmo.

Trabalhadores Não AceitamMínimo Que Governo Decretae Exigem 13- Mês Integral

Como i«-in aciinircldo no» u.ijuiin ;•.,••> d!»*u<e»»»»iiüvauirnir a«ur« no CoiiRrrsm a Ut«;.. J»*,--iií.„., ru*In. que ame. *e destinava a protetiri »* intert**-. darol-ihlrindi do* que initMtü rui ra»:i- . uü..ii.-- qut*e'm itaeti.p mainrii da população «ia* -grande» cldadi* —a»1á»*e ltaii«liitiiiaiidii num ituiiuiitflitu , ..i ¦-., u* iiiqui-imn» Alem do» aluauei* •uiiiiriii «ir m.mrirsi jlannante,»obretuf(ri a pariu de I9.»a ainda aumentam, •.iibiiiaria-inenir, a» tíixa» r Importo*, que hoje urai-iu vibre o*que p.cani .tlueuel

Para ruiniilii «ra i ti«naiidadi> •*»« nmltude reacionário* «m«li- n> nesnrlMa» i»íh \<i<- r vi»i«» — ara-ba de apnivar um puni-lo «in «enadnt ..Mir-iM- Kmiandr»Tarora ni.iiid..iiiln liberar o« aliiviirt- \-u, ê. iir|tndand<»pura •* »iinple*meiiii rom a í<-i dn inqiiilinaiu,

K InadmiMiivel qu«- •••*« aw.ií:i> »•¦¦ rtmcretUe rontrao p -... .& n-ir deinni* inrilllrndu O tnu- o interessed.» siaudf» m'.i.»sti. popula re* rrrliiina «* o roritela mentodu nlURUcU. sem aualiiquei iimnobra* pnt.i aumento da>taxa» o proietn dn »r T.ivm.i proprietário de rrn-irna» de Imóvel* e advoc*adn do* i-ompiiuhini imobiliárias¦ e <!«•« cs|Kriilador«'s dr iiiióvei* deve »cr pisado nacesta, enterrado para sempre O contrario wrln empurrarmal i' mai* famílln* dc iitilmllindore* p^ra .1. favela»que cresrem dia a dia pur obro «¦ eroçn dos negoclsta*imobiliário* c .»ciis cmiro* delrn»or«"s.

!Dc norle a sul «lo Pai*.

movimentam-sc u* ir.iiia-lhadores pura ofrrecrr limaresposta adequada n poli-tica blfronte que o Govêmor»la desenvolvendo em rela-e.o a polillca salarial e aucombate a carestia. O esto»pini da Ima foi acesn naGuanabara, onde bancários,fcrroviario.-i. porttiario.s, ac-roíiautas. aeroviários, mar-cenciros e oiiiras importnn-tes categorias profissionais,sob a liderança do CGT. dc-cidiram Imprimir um ritmomaLs vigoroso à luta em de.fexa das suas reivindica-cões e denunciar a* sutori-dades que permanecem in-diferentes ao* atentados queestão sendo praticado* . etramados contra os que vi-vem de salário». ¦

Inicialmente, furam asmarcha.* e contra-marciia.sem torno do .salário mínimo,que ainda prosseguem. Osníveis fixados pelo sr. Cei.suFurtado, com a aprovaçãodo conselho dc Ministros,nào atendem minimamenteaos Interesses dos trabalha,dotes. Simultaneamente,surgiram manifestações emanobras visando a reslrin-eii" e. em muitos easus, evi-t •>..". o pagamento do 13.° sa-lário. Essas manobras prós->**:iiem e ameaçam cada vezmais a importante conquis-ta dos trabalhadores. A lei

do Inqnílinalo eslá ai. íium.cada diretamente dc revi-*âo com a conseqüente li-beraçào «tos aluguei*.

Paralelamente, a carestiaentra em processo acelera-«lo e Ininterrupto, u» pre-cos .sâo majorados, ngora,pela simples Vontade do»comerciantes, que multasvéze* recebem uma ajuda-zlnha da Justiça. O pró-prlo presidente da COFAPdiz que não tem meios pa-ra deter a corrida dos pre-çosr

Não lia arruz. feijão, mui-to menos. O açúcar ganhanovo aumento. A carne évendida livremente fora databela. O preço dn pão Ul-trapassou a.s fronteira*. H-s,permitido.- A situação e ámesma em relação àos de.mais produtos, essenciais ounão.

O caminho para enfien-tar esta situação lá' estasendo encontrado. o> tra-balhadores s-e mobilizam evào a luta, Na Guanabara,em Sáu Paulo, na Bahia, enos demais Estados. A bata-lha pela revisão do.s níveisdo novo .salário mínimo es-Ia em primeiro plano, a.s.-imromo a luta efetiva pelo pa-gamento integral dn 13.'1 -a-lario. .Reportagens na 2.spaginai.

3*lLÍ continua t-HtEHptHOO

Aumento í^íni^o do salak.o

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•^on*

Conferênciade SinvalPalmeira

Amanhã, sexta-feira, a*1'J horas, no auditório duSindicato Naciona' do.» A-j-r. viário- (avenida Presiden-te Wilson. 210. fi" andar),a deputado Sinval Palmei»ra proferirá uma i-onfercn-cif .sóbre a "Aliança para oPtogresso" Pela Importún-na do tema e pcia condiçãodc profundo conhecedor dtOu ei tu inti-i nacional doconferenclata, que abordarao assunto clu poi.to de vil-'a do.» inter--..r.- naciunalfi -pi-: a -se o .•ui.iparcclmcn-i-, dc Rraiiílc assistência.

AS CLASSESSOCIAIS E 0PROCESSODEMOCRÁTICO

Leia na 1 pAgina. emTeoria ,. Piítticii. que vol-Ih hoje a NR depois deatisenle pot' motivo deforça maior.

RIFODIO A VIOLUeiA HTRORAL NA GUANABARA

Demissão de 80 Jornalistas:Atentado Contra o Direitode Greve Dos Trabalhadores

Trato oa 2* pigto

Favelanos cinemasdia 3: GB

A partir de segunda-feira,I de dexembro. um grandecircuito de cinemas cario-cas e de algumas eldadesfluminenses estará exibindo«Cinco Vezes Favela . umcinema novo produzido peloCentro Popular do Cultura«ia União Nacional dos Ks.tudantes.

E1 um filme sobre a vidade agruras e de miséria dapopulação das favelas do P.iode Janeiro. O assunto é tra.tado da perspectiva do powi:«Cinco Vezes Favela» é umafita comprometida, é aitp ecultura compromissadas po.liticamente com a soluçãodos problemas do po\(1 ecom a luta de libertação na.cional. Película idealizada,realizada e interpretada porjovens significa também umarenovação na maneira deabordar os temas nacionais epopulares. Na foto uma ee.na de «.Couro de Gato-, umdos cinco episódios de quese compõe a fita. Na página."i reportagem sobre o lança,inrnio de iCinco Vezes Fa.veia*».

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Governo de Juraci ProtegeLatifundiários: LíderesCamponeses Assassinados

Texto na 7« página

Brasil na ONU Votaa Favor do TerrorColonial Português

Texto na V página

GB: Bombeiros e EletricistasMobilizados na Luta ParaConquistar Salário Profissional

Texto na V página

NOVOS RUMOS tio, ftmono à* 30 dt novembro o 6 dc deumbro d» 196.

BOMBEIROS I ILETRICISTAS SE MOBILIZAMPARA CONQUISTAR SALÁRIO PROFISSIONAL

Trabalhadores Organizam a LutaContra a Carestia e c

__.-lfl.-l_U» . t, it.t.r'1...ape-^ar d. o!....'..-:. .....l -III. :.'r M ,:..:.... f\\\'.-.,)...|'.i|..|. Uma Ji.lU:'.: -.«...--•..!._ • pof I&SO MtÍ0«. i"is>«>' • num Sindicato apariu, .pi. :< & Imii operário» ateie *r«or naÕtitMtor. s* i. iu. »»» ríf'meiíia* como «» Mtifevi'ru* !».:<-. **» iwisar Mi»m* por «eniti um WiiUirat»»mai» litl ao» #ru» mt**re«*p.»não sâo em nada favor**)*do» pela i-í»¦¦--.- patronal quienvida todft, o» ...*¦•- pa<ra manter o» . i«. .•, nomai* baixo nível salarialpoü.ivel O* empresado. *a«divididos em cinco •¦'• •. . : .i.v .!. :.t'Í4l». Oil»eiaw. oficiai», <.trarrt_ad«*de ícrviçe e enearregad'»*Bt-rai». rada um de*, es reee-i";.-: • um «tlarto diferente,ma* nunca o suf leiente par.tua* neveuidadeiFERRAMENTAS. SEGUROSE CARTEIRAS

Titulo o clciricitU comu obombeiro *» conseguem• •np.-........ rumo oiicial »ejKUuuir um completo jóro de!. ::...!¦ .:. que CUítO porvolta doi 60 mil cruzeiro», tno caso dc avaria em servi-Co. o operário devera pagarintegralmente o eonuérto,com Uso, o» empregadores,alem de pagar pouco pelamão-de-obra e a p e c l a 11-.'.ui... náo tém o mínimoK.i.-!ii com o trabaiiiu de »eu.empregados.

Como quase :¦ m.i • a* ca-tegorias industriai* do Ura-«il. bombeiros r rietriclstaanào recebem a taxa de rU-co de vida, ainda que te-

Iam .«-.'«nu firtiamtei .*itíideme» imm ratcfoituA unira proiecAa, mantidatvm -ü<, -:t.i.ia«t-. e a *•_.! • . .» acidente* eae4* firma* empreiteira» 4.übneada» <• fa«er em to. i. -item d>i> • pifaria Um ca*m .!¦¦:¦• «eornsa com ooperário Kew^ao Vieira deíw'ü.4- na» m-ttra eomo

uno o w*tm> como a a»>.itatura •»• raneua* pro*

i.*». : - náo •¦» ¦ regula'-uu. s«... empregadores,

O operaria nâo unlia car*teira a*, mada. c num aei*dente fraturou um braço,

¦ .'.;..-.'.. a i --•- - -dom faneela «firma -h.ele «tava empregado»mandou providenciar al\trtcira l»ro.i.*lonal paranão fofrer as sançoe» o*Ju»ilea de Traballio. Umave# ntiernado no hotpi.j',a companhia de «egutotdtU'llu- alia ainda com obraci, enec«»i<iMSUBEMPREiniROS,inimigos 0OS OPERÁRIOS

No melo do» bambe.ro» *eletricistas, surgiu um novotipo de .•«••••.¦¦'..! o suo-empreiteiro Constitui èleum .:.•".'."':...¦' entre a

' .. .'.'. ¦:.....(!' ra e _foperário., ti.tainirnle noel-vo. pois poupa •• firma em-pregado» > rcnialo diretoeom as rrivindlracoe» dosoperário» Qua»e todos o*

;¦¦¦.¦¦¦¦¦. ligadtM ao» sub-• mprcitciro* nfto tém a ml*nlma »eauruuçn nem me»-mo carteira a»_inada. O

ii ¦:;.!>.•¦¦. p r e J u d I-ra também nu operário, de»-•-•/..::• a nii-0-dr-obra> -P<........<.'... pois coloca

Em discussão a reforma bancária

Devem Ser Dadas ao BB as Funçõesde Banco Central: Nunca Dividi-lo

Ao analisarma. na repor-tagem anterior, o projetoDanitl Faraco, pergui.tava-mos por que fragmentar oBanco do Urasil e se essa

eetendida divisão apresen-

qualquer correspondênciacom as necessidade, da re-forma bancária em sua par-te instrumental.

Os elementos colhidos nosestudos realizados sob a lni-oá&tlva « o patrocínio daConfederação Nacional dosTrabalhadores em Estabele-Cimento» de Crédito (CON-TBC), permitem-nos asse-varar nâo ser este o cami-pho a seguir em uma refor-ma bancária verdadeira-Bente eficiente e racional.

Nada Justifica essa solu-çio. Uma análise séria e ob-letiva do assunto Indica,

21o contrário, a necessida.

de se Integrar o Bancodo Brasil oomo Banco Cen-trai, acre&centando-lhe aspoucas funções desse cará-ter ainda não desempenha-das pelo nosso princip!. es-tabelecimento de crédito. Amelhor solução, efetivamen-te, nfto seria a fragmenta-ção do BB, mas transferir• èle as funções executivasda SUMOC, complementar¦uas atribuições de BancoCentral e Instituir o Conse-lho Monetário, com as atuaisfunções normativas do Con-aelho da SUMOC e outrasque forem julgadas adequa-das.

BB: BANCO CENTRAL

Esta fórmula Implicaria m.estabelecimento de apenasdois órgãos e nãn quatro, co-mo quer o projeto Faraco.Ao invés de Banco do Bra-sil (remanescente), BancoRural, Banco Central e Con-selho ' Monetário, instituir-sc-ia o Conselho MonetárioNacional como órgão supre-mo normativo do Sistema edar-se-ia ao Banco do Bra-sil as funções de BancoCentral.

Não vemos por que aceitara tese de que as funções doBanco Central só poderãoser devidamente cumpridasse entregues a uni órgãoque as desempenhe exclusi-vãmente. Há quem defendaa necessidade de se estabe-lecer um Banco Central pu-ro, o que não encontra nc-nhuni apoio na razão ounos fatos. O que se tornanecessário é a existência deum órgão que oriente e su-perintenda todo o sistemabancário, um órgão norma-tivo superior, com autarida-dc sóbre todas as institui-ções de crédito. Incluído oBanco Central, que será ór-gão executivo.

Na verdade, a transforma-cão cio Banco do Brasil emBanco Central apenas cor-responderá, na prática, àtransferência para éle dasfunções executivas da SU-MOC. E Isto porque o Ban-co do Brasil já realiza agrande maioria das ativi-dades típicas de banco cen-trai. E quem ousará afirmarque outro qualquer órgão asrealizará em melhores con-dições?

POR QUE DESCENTRALIZAR?

Defende-se, no projeto Fa-raco. a descentralização doSistema Bancário, como sea criação de novos órgãosredundasse, num passe demágica, na solução do pro-blema. Não cabe, nestas rá-pida.s linhas, penetrar noterreno da técnica dc orna-nização, ressaltando as ex-

(2* de uma série)

celcnclas ou os defeitos dacentralização ou da desecn-

Mas náo podemos deixar depor cm relevo que um dosmais grave» defeitos de queé acusada a nossa admlnls-tração pública é exatamen-te o da pluralidade de ór-gãos que tratam da mesmamatéria. No caso do Slste-ma Bancário jà ae tornouanedótlco apontar o nume-ro de órgãos que um expor-ti.dor ou Importador precl-sa percorrer para concluiruma operação com o estran-geiro.

Não seria a deseentrallsa-ção que poria fim a lesesmales. A solução de qual-quer problema brasileiro, nomomento, nâo depende dacriação de órgfios Isoladosou autônomos. Depende, acl-ma de tudo, de condiçõesobjetivas, dos dados concre-tos definidores da etapa so-ciai em que vivemos, de me-didas de profundidade. Pa-ra avançar, não basta ela-borar organogramas, nemfazer planificações abstra-tas e utópicas. Ê preciso, an-tes de mais nada, levar emconta a nova consciênciasocial que se forma no pais,as verdadeiras necessidadesde nosso desenvolvimento, ecaminhar no sentido pro-gresslsta que êle aponta,realizando autênticas refor-mas de base, que contri-buam de fato para realizara emancipação econômicado Brasil e elevar o nivel devida de nosso povo.DISPERSÃO DE RECURSOS

Uma reforma bem orien-tada pode atribuir à direçãodo Sistema Bancário o co-mando geral dos recursosbancários, submeter suaaplicação a critérios sele ti-vos e, dessa maneira, trans-formar o sistema em pode-rosa alavanca do desenvol-vimento econômico - social.A canalização para os ban-cos estatais de novos recur-sos, como os depósitos e osempréstimos compulsórios —o que em parte vem sendofeito no BNDE e Bancos doNordeste e da Amazônia —seria uma das medidas exl-gidas.

No entanto, o projeto emandamento na Câmara, ba-seando-se no desmembra-mento do Banco do Brasil,não adota nenhuma dessasformas de transferência derecursos para oe bancos es-tatais. O que o projeto vi-sa — em matéria de recur-sos — é dispersar os do Ban-co do Brasil, transferindo,os em alta dose para o novoBanco Central. Para se teruma idéia, basta exempllfl-car com o art. 43, item V, doprojeto, que estabelece serda competência exclusiva doBanco Central que se pre-tende instituir "receber de-pósitos de estabelecimentosbancários e dos poderes pú-blicos da União". Em marçoúltimo, segundo o Boletim6/1962 da SUMOC, esses de-pósitos atingiam a 202 bi-lhôes de cruzeiros Por aitem-se uma Idéia do mon-tante desses recursos.Veremos com maiores de-

talhes, em nossa próximareportagem, como seria no-eivo ao pais essa dispersãode recursos, principalmentena situação atual, com vas-tos setores industriais e co-merciais dominados por ca-pitais estrangeiros, por gru-pos que utilizam seu podereconômico para impedir onosso i apido desenvolvimen-to.

nas obra* u..i...e. ajuda»»

fico ......i-.i.aM.d... at.«. ir «.. (MM* (Mii» . n.>. .1-eia i.'. dsr nova» ... = ¦:lis íutoempmw. o» queria-...-»lt. -illm ¦.«!....!!•.-..._ _'rdei ¦..»..!¦¦

SINOICAIO CONSfOUIVMOliA

O «tv. . -»,atwi rrtuteii.p:.:... e emprmsílO'i" vettreu em principio* d»novembtm « o gmdiraio !••vou 4 rhiii» uiim eamjMi ..ade r»e..rn*!in .uu im.-> ¦¦I.i* iJ> vi-.ii.i.. derruoar ap: •¦<>*•. patronal que eude j" de aumento « ..I. de janeiro hiü nenhumautmo para novembro e de*?eitib;u, Depou de qu.troBtKajr-rcdondajf no v,..,."¦> '• > ti» -Mi .l,.o Of •'¦•Urflt•» «-rt.rra.ti. a vinte mie,-tro horas de uma wteque>¦.. ..-::-.v:.i.;i (limandose um itr«rdo ej n o ***>.*n*»de âO'. «übre o «abrio mi*iiiiiio . mente e aumento de-->!'.. a p.-t!ir tie janeiro or1083A NOVA IUTA OOSILETRICISTAS EBOMBEIROS

A nova etapa a ser su-prrada pelo» . ..iDeitu.. teletricista» e a do salárioprofiv>!onn! Em «ua e«»èn-cia. o . .i'-: i. proliMional eiiif.t pcrecsuaiicm de certamaneira fixa acima du »a-lário mínimo «-m vigor, oque deixam u emurecado;>..•<•.... d. manobra»queos empregadores realizamnas ocasiões dos acorda»salariais. A tabela elabora-da pelo K... •.: . fixa >>sporcentagens do aum?m>i-T* ¦¦ sobre o ..a._r.o mui-mo para o oficie'.

A primeira barreira s sersuperada 6 o Serviço deEsiati.tlca da :...¦(.... ..ie do Trabalho, que fome-ce r. .a:i.-* v . muilo aquriitda realidade, bastando «ii-zer que e:n 1D6C. quandoéste orr.o foi solicitadopara um acordo salarial,

.forneceu o Índice de au-mento do custo d? vida cm-u'-. dias depois quando setratava dc aumentar o sa-lá;!, mínimo, a peremia-gem Já tinha subido a ..Ml-.

A classe dos bombeiros eeletricistas esta iirme em•eu propósito de conseguiro salário profissional, man-tendo-se unida e firme co-mo se encontrava há pou-cos dias, quano se dis-cutiam os termos do acòr-do A todas as mesas-re-dondas do TRT compare-ciam cerca de duzentos ope-rários. ameaçando dcfla-grar uma greve caso suasreivindicações nio fossematendidas, e se elas o fo-ram não poderemos negarque a união da cia se e aposição Prme de seus lide-res multo contribuíram paraque os patrões pensassemduas vezes antes de negaro aumento a seus traba-lhadores.

do 13? Salário e do Mínimo JustoPan a mstona dai «tm-

i.i.!_.- ».¦,.:.,___ da ü.:_tr_-bar* r OM »'-¦'•-¦'• ¦-¦ )l M>lão .-..,<---¦.: oi nittu do•» »* ¦¦ mimtio, nu» oIkk»*Mitirme »e anmteia eom vi*getir». de tre* ano», a par*ur de primeira de janeiroj.:,....... o maior clamoreoiiir® as U»•< -. «ugendaspelo • ¦ --i : e em eraime par*le adotada» pelo i\.i.=< ..,ode Miiu-trf», p,oeede do n*tremo Norte, cuja realtda*«ie . ».•(>¦».»¦«.«jfnír-. n*a opi*

i.;_.. .ti.» liderei opeisnoé-•..• t lli'.«llaW-.-|ll» igno*

tada ou não compreendida:•-¦-> auidridsdes do Ml*;.....n... do Trabalho. Iau«litiMo e (elio do sr. Cel»oi .!'._.•. que diiem ter«infundido a altwffto do*...i.u _e com a do nona dopau, estabeleeendo, paraesla região, níveis Infeno-res ao* qu» fixou paraaquela, de maU altvado in*dire de induitrtslustão •i-ciid.i -.i:. pela proaimida*

de àm centro» stainoa ai-umania induairtansado»,MOMtlíAt

O •!••€*.tiLliLlii.iiU. dOSirabalhadore» e»ia iranfpl*rando nm meios olieutu,qu» lifflim anunciar os no-vos níveis d« sâiario-mini-mo • preeipímr. am épocapor todo» os momo» Ino*poituno, um movimento derebeldia na mau impou .nle base politica eom que• ¦•¦'.« o Oovlmo.

EM PERIGO O SINDICALISMO BRASILEIRO, COMA DEMISSÃO DE 80 JORNALISTAS DA GB

Cout i" ano», lundador dojuiiiai. lio ur Koberto Ma*iiiií. ...... ^ Oucru ItMui^ptdiao oe "O Ulutw",janto cum nrai» II colega»pui ut ,-...-.!-.... da re*«.ciili gicvc de giaficoá cjoiiiaiUtu». Ouetra Uaüa-«liava uu ......... >,-.q....vespertino e. como açus...........;• da redavao,uiquito e tcvieao, Ouuemuito etiav* oesconleuivcom o» Sttlartoa.

No» "Uiaiiuv Associados"(oram demitidos cerca deao juinaiuta». lia', uos qifau••«mi i-íl.i"...-:...:. garanudae muito» com mais de 'ilíânus uc cana A AgenciaMeildlonal, itiiubem de pro-puedade uo ar. /uu Cha-

. ...... tui.ii. íoi pnticaineu-te ucsmanielada. Da sua.-....¦•..i restam pouco» lun-........ A maioria (oi dis-i..-. '.uia pcia dlreçáo, "por;.:-*..« causa', sem o paga-mento da ..idenuaçüo as-ri .it.ui.i pela legislação1..U.1.I11 i.i

Uo **Jorii*al do Brasil",:,. .111 15 ptolisstonau "cas-ligados' p.... intolerânciapatronal, inclusive algunsque ate poucos dias antesexerciam ...:,... dc chefia,.'.lho popultita. •herdeiro'ue lato da empresa quepertenceu ao seu antigo che-le Ademir de Barros, Cha-gas Freitas, é o presidenteUo Sindicato dos Proprlctà-rios de Jornais e Revistas.Também vingou-se dos seusempreg*ados que tiveram a'audácia dc fazer greve emsolidariedade aos gráficos,também explorados pela"gang" da qual ChagasFreitas * testa-de-ferro.

80 DEMISSÕISAo todo foram 80 os jor-

nalistas demitido, por par-tlriparem da greve. Todosprofissionais conhecidos, degrande tlrocinlo, reconheci-da combatlvldade sindicale firme atitude contra aespoliação patronal.

Embora pretextando "fal-ta grave" para demitir seusempregados, os donos dosjornais da Guanabara ape-nas pretenderam aproveitara oportunidade para se li-vrar dos profissionais com

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v.ubiiidade, sem pagar in*urnuacèo. "O Otobo" du*pensou ate funclooariu* queiiito participaram do movi*.....--. muno» doa qu^u• ..j..i de lerias. O ar*«jtiivo «i> .-. jornal ate hojernia ........;.'.1...1.... pou «Iuu» seu» 1*4 funcionários.. ..i..»!.. o "btUteie .i-ui .

«••ii«i-ip..viio deslacauateve o op*>rtunuu Nasci*mento Urito. capatuz da ca--<« oa sogra, o "Jornal doiii-uii NabcUneuto umonau *e hailtou a bolar natUit 15 do» ¦¦<-.. empregados.Cnegou ao requinte de lor-mar um coiifautío para exl-gir a diguia de empregado»dv outro» joinai-, pressio-nando a diteçòo das empre-»^» que u.uuviiiii em par-Udpar da vlndlta covarde.O «POPUUSTA»

Com a greve caiu a más-cura de Chagas Freitas."Herdeiro" ds lato de "ANoticia", emprísa que per-icncia 'ao sr. Ademar deHarroa tsob cuja proteçãofez-se nomear Curador doEstado i, ii novo rico in-grassou na politica expio-i.u..io u-.n tipo de ui.pit... .ic-cindalosamcnlc mórbido,com incursões pelo populis-mo demagógico.

Explorando dc.cara-damente as necessidadesdos trabalhadores, usando amiséria das multidões comoplataforma eleitoral, Cha-gas Freitas féz-se "baluar-te" dos movimentos por au-mento de salários para ofuncionalismo público, ofe-recendo também hipócritacobertura aos movimentosreivindicatórloi alheios àárea em que achou sua for-tuna. E* um patrão lmple-do.-o. Submete seus empre-K&dos às mala condenáveiscondições de trabalho, pagasalários miseráveis. Enrl-queceu rapidamente, evo-

huudo un poucos anos, dealmplcs ptepotio da Ademarde Barros, para a poilçfcode "honem de empresa",p.oprictario de apartamen*i caruiimo» e chácara derepouso.AMEAÇA AOS SINDICATOS

A ... m. wu d« 80 jorualu*u > da Ouauabara nâo < umsimples episódio de luta ain-dicui locaiuada. Kvpretciita,ptincipalmenie, uma «eruiameaça a lodo o movimen-tu «indicai brasileiro. Comut dupcttaas de dezenas deJornaluiaa não se preten-deu apctius lerir de mortea unidade entre gráficos •jornaluuis. Sc esse abusodos patrões nuo fôr energi-ciimeme coibido, se os pro-lusionaU dvinitidoa núo fo-u n reintegrados, tera cai-üu por tc.ra uma impor-tanto conquuia sindicai. Asgruves de qualquer catego-ria profissional se tornsrftomovimentos temer uri os.Deixarão de ser uma armado trabalhador, para se tor-uarem um instrumento queos patrões empunharão con-ira o» cmpicgiido.. livrando-se dos "incômodos", semnenhum dc.cmbólso.

Os dirigentes e as cnll-dades sindicais do Brasilinteiro não podem esquecerque a vingança contra osJornalistas atingiu lnclusi-ve um dirigente sindical, ojornalista Costa Pinto, dire-tor da Federação Nacionaldos Jornalistas, e há 10 anosfuncionário dos "DiáriosAssociados".

Está lançado o desafio dosChagas Freitas, NascimentoBrito, Portlnhos, PaulosBettancourt, Alberto Dlnes(também "noveaux riche")e outros tipos da mesmaenvergadura.

Desafio que não pode serIgnorado pelos lideres dostrabalhadores brasileiros.

r preeUameme lua qu»anta t*ndO e.ii---s.l.t«4,, i-r.upresidente da flepôbllea,que ao mr.mo tempo emque pretere a .!..;.•..çao do .alano mínimo, 8ee<na eom pofeii)ii.aatit-> de me-)ho.á*lo Reconhece a*»im,prévia e expressamente, queoi dado* do 8EPT náo cor-re.pondem á realidade equr o relatório do sr CelsoFurtado peea pela origem,pois alicerçou.m em dadosvieiadoe i--'. mã*fe oficialou peto precário funciona*inenlo da engrenagem bu*ti.r ..'•• a do MlnltVrlo doTrabalho

W-.¦ (j>¦•¦: que ¦•'"-••-.i nt

mpllroe para a fixação donAvo - ilaf.n ii-.iiiin- • em ba-

.ata lão Intignlflrtntei, oatrabalhadora! de todo opaU não parecen. por^m.dl«i_w*oa a aeeltá-lo pbmI*vãmente.DfSCONTENTAMENTO

Quase que diariamentechecam ao Rio ou a BraM-lia dirigentes sindicais deoutros Estados. De viva vo/,ou através de memoriais,levam ao conhecimento doGoverno o descontentamen-to que lavra no selo dasii..i -.. qur lideram. Des-contentamento que aumen.ta a cada vacllaçáo gover-nnmenlal e que se aeianmaante a» ameaças que pairamsabre a '•. do inqulllnato. o13a .... .M e com a Inaçãooficial face á onda de uu-mrr.toa que cobre o paisInteiro.

Manifestações da mesmanaturesa são também dia-rlamente encaminhadas áConfederação Nacional dosTrabalhadores na Indústria,cujo presidente está tendoencontros freqüentes com opresidente da República, doqual é tuna espécie de ou-vido .-'it(!!.'.»l. servindo dennteparo contra ns reclama-cões que o ar. Jaimo Ciou.lart não deseja ouvir

PRESSÃOO certo, porém, é que o

OovéroD Federal .lão maisestá podendo conter os tra-balhadores. Seus própriosauxlliarcs não mais conse-Rucm doutrinar em tornodo óbvio ou recorrer a con.celtos acaclanos para doml-nar a Impaciência geral. Ostrabalhadores exigem slnce-rldade. reclamam o cumpri,mento de compromissos dasautoridades, e estas não témmulto para escolher.

Nesse sentido, os exem-pios sfto diários e até vá-tias vezes por dia. O mlnls-tro do Trabalho tem sido

furtado a defender te?**de muda inspiração opera»na, remo a de que ns au*menicu «alariai» não podem»«>r re*l*mí3bili«id«. j*i.tirtier»® inflaeiunari»»- T. m_ij«.ii ut «Mvir «na voa em.*. > ; il.-» que trabalham aoet»ntei.isr m grupo» pau»*nau *c.tire a participaçãodo ¦:¦>-!¦> na com|N»»K40du .¦¦>-¦•¦> indu»irial da mrr*ead«ina"O salário real — di«*éle — diminui de ano pataano, enquanto a produçã>»industriai aumenta .rmprr."

O pre .dente da COPAI*isurnii-' ¦< náo ficou lieii-tii da iu . - - da opinião i ¦ -hliea e. eom eorettcm inedl-ta para um homem do Oo.vérno. ai:- e reafirmouque não permitirá aumen*log de ; ¦• - enquanto osnovo* nivei* de *alAno ml*nlmu náo furem olieinlmen*te anunciados.

Ao lado de pronunelamen-Io» dessa ntu•¦;; ¦ -¦» aumen-tam os eriliea* a eupideadas "classes produtora*",atara-se eom maior vee-mi-ncla os homens que vi-vem da muérla nacional,condenam-se as negociatase a ação predatória dos gru»pos .'-'¦!¦ ""••!'• • i naclonaU •eítnuiKcIros.GREVE

A ,.!,.:. . • dos aluguéis,a carestia it'-»crallzada. a. •:.:... . de taxas extrasnos «•-..,. o aumento doaçúcar, da carnr. arroz, feuj»o. roupas e sapatos, a pro*telaçáo na decretação do sa*lúrlo mínimo ibem comoseu tempo de vlRénciat e achicanh que se começa for-mar em torno do 13.° sala*rio. estão esgotando as ¦••¦•Umas reservas de paciênciados trabalhadores.

De nor.e n sul articulam-se movimentos de protestoem todos os cratts. Na Gua-nabara, os bancários alia-ram-se aos ferroviários, ao*rovlários. aeronautas. ul-falates. marítimos, portu-ar:o... estivadores e outrosrajegorlas. em defesa de di*rcltos conquistados a du aipenas. A assembléia dosbancários, há dias realisra-da. é a melhor prova dameta que o.s anima: decidiupela prorrogação pura esimples da Lei do Inqulll-nato. sustação do projeto,do senador Sérgio Marinho,que na prática anula o 13 °salário, condenação ao ar-tlgo da reforma tributáriana parte que onera os assa-larlados com o Imposto direnda e rejeição da reformabancária preconizada pelosubstitutivo Daniel Faraco.

Operários Navais ConquistaramVitória Com Greve de Sete Dias

DEPOIS DA VITÓRIAA Renha foi dada. Imediatamente todos os setores da

construção e do reparo naval paralisaram. A nreve se pro-longoii por vários dia.s. Foi total. Os pnir.r s terminnr.mcedendo. Fez-se o acordo e a vitória Uos trabalhadores foicomplcUi. üu depois e que cada um voltou à atividade.

Retornaram à vida os 25estaleiros da Ouanabara eEstado do Rio, após a glgan-tesca greve que durante 7dias lmoblllrou 20.000 ope-rários navais. Na Casa doOperário Naval, em Niterói,o maia Imponente prédiosindical da América Latina,cerca de 10 000 homens apro-varam por unanimidade aproposta governamental,contendo os principais itensreivindicados.Apesar de suas dimensões,

a sede ainda foi insuflcien-té pata receber a massa degrevistas presente ao encon-tro convocado pelo comandogerai da greve.Foi uma assembléia rápida.

Operário naval é trabalha-dor politizado, esclarecido,nâo preclèa de multa eotpll-cação pata perceber o quelhe serve ou nfto serve.

As 10,80 do dlà 27, o pre-sidente da entidade anun-ciou a proposta do GoVft.no,é apresentada no dia âhte-rior pelo general Albino üu-va, chefe da Casa Militardo presidente João Goulart.

A multldác fés silêncio, olider anunciou:"O pagamento da taxa deinsalubridade na base de30% está assegurado. Os 30dias de férias corridos, tam-bém. A semana inglesa,idem. As demais reivindica-ções serào discutidas a par-ttr do dia 15 de janeiro.Falaram dois oradores, ein-

co minutos cada. Votação,unanimidade de votos favo-ráveis e a explosão de ale-grla.

CARGA PUBLICITÁRIA

O poder financeiro, quenas últimas eleições com.prou a opinião de tantosjornais e "jornalistas", foiutilizado com a mesma de-senvoltura para preparar aopinião pública contra osoperários navais.

Foi, possivelmente, a maisviolenta campanha empre-endlda contra uma catego-ria profissional. Jornais, rá-dios e emissoras de televisãoentregaram espaços carissl-mos aos publicistas dos ar-madores. Organismos deassessorla e propaganda moassessoria e propagandamobilizaram seus agentesna ta tarefa de lncompatl-blllzar os operários navaiscom o povo. Jornais dedi-caram suas mais nobres co-lunas ao mesmo fim. Edl-torlais, comentários deres-ponsabilidade do próprioJornal, comentários de In-fluentes colunistas, tudo,enfim, foi lançado no cs-

magamento dos trabalha-dores."Mas eles sabem com quemestio se metendo" — Já ha-via prevenido o lider sindi-cal dos empregados."Operário naval não pedeabsurdo, trabalhador nãoexige mais que o justo. Es-tamos em greve há quaseuma semana e continuare-mos por muito tempo mais,sç isso se tornar necessário.

È apontando pata o lado:"Aqui est&o os presidentesdas FedéraçOeS dos Marlti-

mos e do Gtupo de Máqnl-nas. vieram comunicar quedecretaram gfeve em soll-dariedáde ao nosso movi-mento. Paralisarão os na-Vios assim que acharmos ne-cessário.Insistiu:"Eles" sabem com quem es-

tão se metendo!"

JAN60 INTERVÉM

Na semáha passada, PauloFerraz e outros magnatasda indústria de construçãonaval ficaram privados dohabitual "week-end". Nâotiveram tempo, sequer, paraas "esticadas" na madru-gada. Ê possível mesmo,que desde o dia 20, quandoeclodiu a greve, não mais te-nhani desfrutado daquela"paz de espírito" que lhes étào grata e pela qual tantozelam . . .

Mas, Inicialmente, os ar-madores quiseram esvaziar agreve, através dos seus por-ta.vozes e escribas. Espalha-ram os mais covardes boa-tos, difundiram as mais ab-surdas mentiras, Inventaramas mais torpes calúnias. Os"economistas" dos armado-res diziam que a indústrianaval e o Brasil iriam à fa-lèncla se os operários na-vais fossem atendidos.Pelos "informes" difundi-

dos pelos patrões s seusagentes, o aumento minimopretendido era da ordem de140% . . .Até o presidente da Repú-

blica ficou alarmado. Man-dou o general Albino Silvaver com quem estava a ra-zão.

O militar ouviu as razõesde cada um e propôs a acei-tação imediata das Itens 1e 2 das reivindicações dosoperários.

Os restantes seriam dis-cutidos a partir de 15 de ja-n e i r o. Os trabalhadoresaceitaram, os patrões fica-ram contra o Governo.

Mas não resistiriam pormuito tempo . . .

DERROTADOS

Nos últimos 3 dias da gre-ve os armadores já estavam

.completamente desmoraliza-dos. A enxurrada de matériapaga distribuída pelos Jor-nals e fartamente difundi-da pelas emissoras de rádioe televisão, tinha dado re-sultados contraproducentes.Nem a policia foi espancar,grevistas, como era habl-tual em outras épocas.

No campo sindical multl-plicavam-se as manifesta-ções de solidariedade de ou-trás categorias.

Isolados, os estaleiros aca-baram por desistir da luta.

E o acordo, o mesmo queantes haviam rejeitado, foi.assinado algumas horas de-pois."Eles" sabiam com quemestavam se metendo" —voltou a dizer o lider dosoperários navais, sob aplau-sos da multidão dc operá-rios.

A RAZÃO DA GREVE

Em virtude da espessa cor-tina que encobre as rola-ções entre operários navaise as empresas, pouca gentesabe que a própria sobrevi-vencia daqueles está práti-camente ligada à firmezada sua atividade sindical.Nenhum direito lhes é con-cedido sem que antes os em-pregadores forcem uma lutade larga duração. As meno-res conquistas, mesmo asconsagradas em lei, não sãopacificamente reconhecidas,d o seu atendimento sempreimplica em conluios.

Os operários queriam ape-nas:

— adicional Uc 30'.; dninsalubridade;

— férias de trinta diascorridos, nas empre-sas particulares;

— 13." salário para Loi-de p Costeira;

— semana dc 40 horas,conforme resolução ciaONU;

— contrato coletivo detrabalho 'o último ex-pirou a 1 ° de novem-bro de 1961 e de. doentão as empresas rc-sistem á assinaturade oulro).

Como se percebe ao pr'-meiro exame, são relvindi-cações justas, serenas eperfeitamente dentro da.-,limitações da.s lois. .

Mas nem assim o Sindi-calo dos Armadores cuü-cordou cum a proposta

dos empregados. Apresen-tou uma contrapropostacínica, acintosa, pois esta-belecendo, entre outras col-sas absurdas, o máximo de3 (três) dependentes parapagamento do salário-fa-milia!

E não satisfeitos, Impe-traram na Justiça do Tra-balho o dissídio coletivo,certos de que aquela corteespecializada, como acon.tece na maioria das vezes,votar'a contra os interessesdos trabalhadores, liqui-dando, inclusive, com direi-tos há muitos conquistados.

Mas a história não acon-teceu da forma que os pa-tróes esperavam.

Eclodiu a greve no dia 20;na madrugada de 27, hou-ve a adesão dos marítimose oficiais dc maquinas. Nomesmo dia 27, os armadoresaceitaram o acordo, o mes-me acordo que poucas ho-ias antes elos haviam re-jatado com (anta veemên-ci..

No Sindicato dos Opera-rios Navais, om Niterói, sefesteja ainda hoje essamagnífica vitória. Maisuma que se acrescenta ásérie de êxitos conquistadospor aquela brava categoriaprofissional.

... E mais uma derrotados insaciáveis tubarões 1aindústria de construção na-vol.

NOVOSRUMOS

UlIOti.)UitüiMo Unmlim Júnior

DlrelUi l-NecutivoFrairiimii Uorge»

RcUutor UheleLuiz líiiz/ancc

-i-.enteGutiemberK Cuvuicanti

rteuacíiui ,_ Hio ll.anra¦tm IU aii.iu S/l. 12 _ T*l:4-; -_n

i_<>r.--pi-i... \, i;i„ nt-!inrn2.1". II» nnilm S/IIIIS

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(boitiofitti j ..hoto tn-iiifimil)i rs

Anual i m«i nSf slrill .mi»rrlmi'. trai '.'Miim

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Al 11.11 .,.| ,,|::.i ii. -U-..I ] . i

1*1 mil S-U.-.I Km 1NlllTii-n, u\ ulsn .... '.!Ntlnii H, „ii iivnflo . . :. iu

«-. th, saamwkf, áa JG ti* ..-., ..».i.».. .. m». doMmbfo n» IV62 NOVOS RUMOÍ, J —

A DEMOCRACIA 1)1. kltll-:i.« manaiaíw ,iMa»dwim»»fMí,*¦'--**« ()lie, t 'l.ü .-; áli II»firrttfas rMCKanaitoi "eom»*maram" d mturti-hr-lu na*riminHitmiiitiafft d** «o*..i..M.. de I95á O» :,»..-htstMeoi *à«» díriiigiirsdo»ri» rasmire mm ¦-¦•," r«»* pai ri••-¦»* fjoe sp ífg«i*«Mm em anuas rontra of»*ri»mo r jvl» mdepi*n*deitri» nifi..n-.: «ga uMüf*maiieamrnu- aiire*eiita li s,na*, faldajderà ntieiaii» t*tiiiave» dn imprensa «lurt*

ümmií» eomo drsalmadf»»"Miastino»'',Uma dessas íalaffe* ois*

eíaii e. habitualmente, ai-rdt-m do dia do miuUiro%U fluerra B*ie ano. o che-le du Exército, o ener aiAmauri Kiutl, aieoveituuaoportunidade par» e.*pa*lliar >»«• cm etm. iikracfH-i.-oi. o 4.>,i».ii». ..... Ut-ue.nii.iii..-. e ràbft* a "rivili**-açàw ocidental", cuia* ma*r»»v,,!,..> íã • (-xaüsuaii .< inqualiiuer noíão de limite.

Ciin.idrrat-t» *?., não é bt-mo ea»o. Pom,ue. iw verdade,n que tm o minUtio da(iiifrrn i* alinhavar umawrie de iii-ultim ;u lugare*romunn contra •¦ comunis-mo, mima qulxoti ca u.».-..*lida contra ,i realidade nu*tortrn, ainda por rima num

eMilP *ui...'..i i. de inira*jmvh mau mio. Para on.m.-- Kruel < «ua soete.MM* itpo *>*le*-ér*" o "eo*mtuwMT e a iieaação de|0,la Jjtjari,¦ .-. lOdjt ,1 „'«-nr toda |ii»i-.ui)4'.áope.Ia pa>. toda pn)BifA--y eul*tura) e material, Tudo otine dr- a*s£itibioso toi lei*\» pti.-> i».ii--«-» aüt-iaii-.'..-em jtouiaia iliiMOün não lemiteniium valor, de a Mbre*vivência da pa/ e talvea daprópria luiiiiamriade se de*»e ao profundo humaiiUmor. m v.i.i auora me*mt» pelaU mao soviética, ivu nãopa*«a. para o ueneral Kruel.de "ardil e hipocrisia".

A»l Htllll.lllll, || I..¦,!!.,.. (Juiiii»iii«i<i.ii». ila demoeraeia du|it..^ii-.a«i <• da i-í....uo« liomtsia. i> n . >.»i..-.¦>..!¦.ocidental'. s»»m a «piai, co.in» tiíiiin.1 textualmente oministro d,i Üueria, não po.ii«m esiotír <iiacõ»»» j»i» ••.-.roa «• leli/if»». Tíio |itn»|H»i.n»i- i.íu (ell/vi eomo *m ,-..:-¦•ia Á«i<t, da ahi... ,» o, n..H,

.i inartlrbunia Aim-rk-a Li.' ¦ . eiljtw jkjvi... eilKana.iii.|.í,, ardi., o hipocrisia* du• ..iiuiiiiMii". siftí*n»in cm nAo. .ii.tci er qm» »er Ml/ e \ i.si moiifiuln ii.» (une*, ew»r .-.;• .'i ,.|„ Jh-lii» l-",|,un.» .«idi-iii.ti* . {• não n»./ne tir «-i.»ií\íi» i, nmjiiiik ...iK.iilniii.ii ilt-uiiM-i.iiit,!*; è eu.

lar sujeiio a de«4|*aitvei mbas arma». deiiruMorai de.Il.»i'l'4-Ía.- |. . ....il. -I •oewental»,,.

Imagine o general Kruelse Pie oeotier um m«meiHMile lueideü, qi»e a sua i.iriem,ilo.dia raia nas máos ileum ..,-.-; .o .. ,,„.- viva ile sa.lário minimo un de um ram.pune» iionlestlno. gue nãojtiii.Ãi.i essebra«ileiiua rea*|ieim ita demoeraeia ipiiimioMttiber, |n>lii |ialavra dn mi.nUtrn da Uiierra, que a «ei.vili/ai,*ãii ocidental, deve *erdnliiiilMi.i conlra o «peiijiticomunista i«ui|iii» a demo.eraeia i-m que vivemos e oúiiitii regime -que a '>»¦¦¦¦¦¦oferece iuiüm o|huiiiiiíi|íi.des e, sob u égide da Lei, aMio» aSM»i,,ira liberdade eimidiçõii. tle |inigre*».o

'"I I , >¦ ».S ..)„ .1 I lllll.l .l.t.-S i|

qiiein: nu» iniNieti ianque*»•• à iihIú»ii.,i nacional, nooperado i •-..-¦ •,. »• ao v ¦•; -Insaciável, uo lailtundiãriii ein camponês *em lerra, f»i»

i-iiantas sndi»ia natu-lilax m*i».i:«.i-,»i« ,< ,. iillin»i di-.'!»:!1!»»• .* *. . .... .lua mui uiu.re* das lavelan?

Comu *•• ve. e meumo umexemplo dt» amor A -demo.i mela» im» v que riãn ,,» autl.KitmitiUi.» .uniu u gmei.ilAin.mi1 Kruel,

mpugnações no TSE: Eleitores Esbulhados

HA CÂMARA DOS Dü-UTADQS

Melhorado o Projeto1 ributáriade Reforma

Xo inuim-iit.. em que i»»«ii.jri.ni'1... i»m;i nuta, Itnvlii *.iu..U|Uliv,°iilii |.< I.i taiiiiiiii in,}»11 |iiií;i»1i.s o ii-ineiiiln nu s-.lindo, i/ule in.mliari:i em •<.^ime rie i:i; ••.!¦ i;i iilj.'»-iui*.Mina » |it<.»i'lii ile leio;iuiliibutiirin. Ti~itit.se, tiimo 1,1tivemos ojKiiiiinliliiile »ii a .siiinlnr iinicinu menti- »h«uma luleliulv.-i vi-.-intlo a i-n.lieiuar o el<-\..'ii.--.iiiin delie itircnmetu.i j«!»-vi>i.. jaia ..jtiÃ.Nimn .in.., iiiiil.a ite .. mi.mento da ari-w-ailavà" |.••:•-.ral.

Do iicói»!,, .-..iu ,-i> iiuü.-iaspublicadas |n-1.-i im|»;en*.i,i-onqunnto rourniilas, duiatt.te a tramltai-íit» ti.» jitojtüor»« Cftmarn foram iiitrutiti/i.das modificações que signi.Jii-iim Importantes melhoias.Assim, na questão rio nivelmáximo tle isenção |»aiaefeito riu jiagamcntu do im.[lósto tle renda, voltou a pre.valccer o critério .lo rela-i-ionar os renriimentüs ao 0:1-iario mínimo. Pelo |>iojuiooriginal, õsse critério haviasido pósi,, oe lailo. ÍÚNailiiu.

Ajuda a

NOVOSRUMOS

Amigos biuii-flri».» -.Coleta mima rcun :»•»

no l.cl.lta ilitd-Cf-i BOperários 'i' Ferro

Malí-nvcl ti: OBi 1Moradori».* rtc Ronílca

llilo.ttni Gilberto A. Silva Í.SAn

Paulo - SP) A.II.-DA A VII*VA I»»t: A M P O N í: K .a i.V i

PEDRO TKIXK1KAMarítimos (Ki.i-GB) 1

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».- »-m :íwi mil cru/elriH*.1:111.11» t» nivel máximo di»iseiiçâii ji.ua pagamcnlo riui:ii|Hisio. ou *>eja. o equlva.l.-iiii» a cerca <l(. 17 ve/es »»>-.i;.ii io minimo. niipontlo quu»'•;»• venha a sei «rslitlreluciiloi-:r. 21 mil enuelros. J.'i peloJiinjeto a|»iu)aili>. 11 lei.. .1.»isenção |..iss,iia a sei 'li».»•! mil cruzeiros. Dessa ma-ii.-iia. .1 mnis numerosa (ai..\a .ie iMiiliibuinles. ioiujhista exataii-» nu- ji-ias jic-müisdi» |.it|iieniis rendimentos,não será atingida jielu in.Ijiiin. Certamciiie. isso fari.Iilarâ a.s liurias, mas t- prefe.liv.-l que a.s autoridades (is.r.iu i.s eliminem nperfei.çoanriu o aparelho arrecada,noi- tio que adotando a injus.ta jiolltlca tle fazer jiagitr ojusto pelo pecador.

Ainda segundo os jornais.foi igualmente mantido odispositivo que disjwe sôbrea identificação das açõesao portador para efeito rioimposto de renda, como ai-tentativa para uma tribu-taeão bem mais elevada, nalupote.se da preferência pe-lo anonimato.

Também na questão doimposto único sobre energiaelétrica houve sensível mo-dificação na politica adota-da. O'tributo, cm vez rie e.s-pacifico 120 centavos porquilowatt) passou a ser per-centual, Isso, embora venhaa acarretar um forte au-monto nas contas cie eletri-litlarie. era de há multo re-clamado. O que há dc novoé que do aumento, agora,não deverão vir a benefi-ciar-se a.s companhias es-trangeiras, mas sim a Ele-trobrás, que terá no impôs-to uma poderosa fonte rierecursos. Temos dúvidas,somente, quanto ao critério

estabelecido paru fixação daturifu —. que ucria uma au,mediu, cm tudo o pais —,p..i - que o riHüco de Águase explicito a respeito, multoembora nem o ttovèrno nemas companhias houvessemobedecido a éle. no parti-cular. Entretanto, etnn otombamento tias empresas,em alguns casos concluído,em outros em curso, sei iapossível aduiar. finalmente,n justo critério rio Códigode Águas. Também em ou-tros aspectos da reforma re-ferente a eletricidade, faz-se sentir a presença da em-presa estatal rie energia elé-trica, o que por certo sus-citará protesto., e reslstén-cias por parle tios trustesrie eletricidade.

Finalmente, quanto aoimposto de consumo, pareceter sido mantida » politicarie isentar do aumento osartigos de amplo consumo.

FESTA DA VITÓRIADOS CANDIDATOSPOPULARES

Em homenagem a..s par.lumontares nacionalis'..- edemocráticos, eleitos no úl.limo pleito, os moradores ileDuque de Caxias promove.rão no riominj:o, ü tle dozem-bro. no sitio São Bento. na.(»iiõl0 mttnieipio, grandiosalesta campostre. Haveráshow • artístico, concurso

de rainha da festa, baile aoar livre, doces e salgadinhos.brincadeiras diversas e ha.nho de piscina. A conduçãopara o local pode ser toma.tia em Duque de Caxias. s»-»n-tio diversas ns linhas rieônibus que passam pelo si-tio Sã0 Bento.

?"Vo*!..!* KKcelt-nriiati st? ar.ronam arburo» «ia ílemu.eraeia brasileira *,a**a*u-!>o meu direito e os dus mro*.:, ».:. - Vossa* MMwtl-cias serão i.». .. ¦•• A •;••••¦craeja vos punira, Eu me re*tiro".

A cena patética teve lu*ttar na >4ila da* seiSaWi» tioTribunal mípcrior Eleitoral»em iirasília, dia **'7 de nu.vembru. e o acusador íoi o«arsento Aímuré Zoei» Ca*valíeri. um du* oito »»argcn*tos qut. dspiiis de eleito*,tiverinr, «eus mandaiut. im*ptmnada», num autênticoe.bulhu da Justiça eleitoralcontra os cnndldálos e seusnumeniMis elelture*.

Juniamente eom o nar.eento Cavallen lotam im*piiHi.i.d.u ns elrlçdes deo.-'. 2 nartiiiitoik do RioCiiandt do Sul. 2 de RAoPaulo. 2 de Santa Calari*ua e I do Ceara.

Em discurso pronunciadona Cantara Fed» ni! o d'»|ni*tudo Almino Aíoi:s.i, liderdo PTB. criticou a impugna*cão. declamndo :(iip "a de-clsfto do TRE. fechando ajwiriii a que Cita categoriade n»»s»aii Forças Armadas011 das mili.-i. • • ..i-í.IHisua também ler o nceiisu11 tribuna politica, nu ver-ilude, náo i-ontribiii nem pa.ru a excelência rio regimetu-m para a tranqüilidadenacional",

. •• r.ti- que «eu jiarlídodeli nde náo só a ••leulblll-tliidc d»»:, sargentos mu*,também das praça.i de |>ré.o I der 1 -•¦!.. .1 salicniououe "aalria bem n Justiçase realmente abrisse pers-pcctlvas mais demccrátlcasparo o pai.*»".

Mais grave *alndo se tor-na o caráter itntideinoerati-co du ai uai decisão do TSE.quande se sabe que em 1058vários sargentos foram ins-crito.» nos ttlbunMis reglo-nals para concorrei na rlel-ções para prefeituras e cá-mara» municipais. K. aco-ra meimo. o TRE du Oua-nnbaiVi Inscreveu normal-

•liciite a i-andidaiure do»<«rgeiPo f leão dejiulado le*deral Aiitoiim Oarna Filho..

üuiro aspeeio a s-aliemar• qui o imiiistro Cândidottd Mul»i Filho, do Supremornburul Fulcral, deu, nuTSE. voto tavoravel aos sar*gênios,

Ta iibem o i-•-»(- -'»•! d»i lte|ió'iliea. dr Kvau..(iu l.iii». e Silva, falandojmIo provimento de reeursosde iüirgeiiio», luubmu ticor*dao do STF. ile lt-58. pelailcglbílidadc do» »artcnio>-ESBULHO

Ja na semana anterior, iiudia 31. o Tribunal HtiperiurEleitoral havia lendo avontade do eleitorado d«* sPaulo, decidindo Impugnaro reei.tro do. candidatospopulares, seh a alc«aci.oqae ne intta di comunista*».

Com e-iii decitq.0. o TSEattnuiu mau» de 100 mil •'>!•tores, vi.Meti.j Impedir queocupem «-eu» lueare» noParlamento e na \ ¦ ¦¦•-'''• ¦ >t>ililallva. destacados lide-re» slndleaU »'omo GeraldoRi .Irlwuea do< Sunto». Oi*valdo Lourcnço e Luiz Te-iiorio de 1.1 na. um eficleu-te advotfatli) de eiPlda»'iii«.íudlcals jiaullstas como RioHranco Par.mhoi. um cien-'Islã tle renom-* internacio-nal eomo Mario Schcnmru.1- um combativo deputado.orno Luclano Lepcra.

O alvo tfas impur.na» • .bem esclarece dc que seto*res ilas partiram, isto e,dos círculos mnis retrógra-do.» c atrasados dc u», .»cena pulitten. por )...-... dcfácil percepção, èascs seto-res. l/atldos progressiva-mer te ., cado pleito, sen-tem-se menos seguros namanutenção dc seus privi-léglos c prociiraiii aumentaras restrições Já existentes arepresentação popular.

Náo lhes bastam az res-trlçôes iã constantes no tex-to eonsiltuiioifal. que Impe*de a maioria dos brasilei-ros em Idnde de votar, deexpressar .,un vontade, con-

MISSÃO COMERCIAL DA CHINAPOPULAR VAI AO ESTADO DO RIO

A delegação econômica ecomercial .Ia Republica I'..-pular da China, que su en.con 1111 im Brasil para ira.lar da parte final ile umajuste de comércio entre asduas nações, visitará, dia30. n Estado do Rio, Em NI.terói a missão chinesa serárecepcionada às 17 horas, nasetle ria Associação Comer,ciai rio Estatlo rio Rio. Naoporiunitiade estarão presen.tes os senhores FrancclinoFrança (presidente do Ban.to do Eslado do Rio. da Fe.deiação das Associações Ru.rais e do Serviço Social Ru.ral), José Luiz Silva (da As.suciação Comercial). Ru.Itens Moreira Leite (da Fe.deração do Comércio Vau».jisla) o Benedito Ursino deoliveira Santos Ida Federa,ção das Indústrias», quediscutirão com os represen.tiintes chineses a viabiliila.rie dc novos acordos comer,ciais.

As in horas a missão daChina Popular será recebida

no Palácio do Ingá, pelo jjo.vernador Carvalho Janoti epelos secretários de Estado.As UO horas a delegação se.rã homenageada com umjantar na residência do sr.Francclino Franc.0.

Expulsos DasFileirasComunistas

Recebemos com pedi-do de publicação, a se-guinte nota:

"Os comunistas daBahia tornam públicoque os srs. WashingtonJosé de Souza e Walterda Malta náo mais per-tencem ao movimentocomunista, não podendo,portanto, falar em no-me deste."

Mderaiiido litrapi»,4. * o=» anal*Uuru,, rttbõi e Mldadflt,Tamltviti não lhes Meloupõr lota da Cl o Partido<...,:..»* em itHt, easiMin*00 O» '...¦.'.- .¦!.:!:».«, :•¦-uai* de participação no pro*¦ ¦---. eteiioral a ioiporiantee 1..- .«-!¦ •- correnle do(. ii-4.ii, |i». nolillro, Foi*llif» nrcff i.'io criar. e*nim, a lei eleitoral 9&50.rujn ariíco âA. inconuitu*cional. da » :••;¦> o di*mio di iuiear a elrgibili.dade de lal ou qual cidadão.

A •<¦•:-..- rontra os can*•¦-¦•..'<»- eleíio» em Bão Pau*io, ..» 1. -u.-i • com a me*,ma f^gaçào. outros can-otil.its. além do» populares,abre iW-rlaoso precedente, devci qu»* em outros E«lado>,limou • ¦ ¦•-'. Ma.. Ocrals.Cliranabara t» Para. reeuritosbaseados nas mesma* fun-dam. -. ameaçam ou*tros parlamentares eleitos.Entro esse*, fleuram ro-iu»comunistas o ex-els .nrclerSan t ¦ •¦ ¦ 1 ».i*--.-- 1 o pu*tire l.li. rm Minas,

No ui.ftit .. citado, oo.;..-....!.. Almmo .\:--i- .;.::o..!..-. as impuanaçòescm São Paulo, classificou-as <le "violentamente anti-deinocratticas", perRimiAii*du: "Que autoridade temosnos de mlur cm nome deum 1 t un» representativoque cassa o mandato que oii..'.., conferiu por maioriu,iu vezes inclusive expressi-va, superior á de muitos que»...i:..r.io assento nesta Ca.«1?"

E. ua (»iiiiii.»i-.ii.i a depu-t.i.t.i Adalglsa Nery, cm suacoluna Jornalística, rcíer» •.se ao problema, afirmandoque aqui "querem repetir omesmo assalto á vontadepopular anulando o resulta-rio das urnas que deram aodepmado Hércules Correiatuna reelelçáo com o dobrodos votos que obteve éle 110seu primeiro mandato".Acesconta a colunista que"Hércules Correia é o me-llior deputado da AssembléiaKuanabarlna, o mais ativo,o mnis responsável, o maisciaisciciicio,ii no estudo dosproblemas que são decidi-rios nessa Casa do povo".INCONSTITUCIONAL

A escampj-caçào da von-tade popular, expressa nasimpugnações, bascia-sc numItem inconstitucional, da leieleitora!, o arligo 58 tia lei2.5S0, que estabelece a ne-gação do registro a candi-datos que, pública ou osten-slvamente, façam parte, ousejam adeptos de partidopolitico cujo registro tenhasido cassado.

Diversos pareceres contrao artigo, por sua lnconstl-tuclonalidade, Jà foram da.dos por figuras, no caso in-suspeitas, como o lider daminoria Pedro Aleixo, o mi-nlstro da Justiça do govêr-no Café Filho, Seabra Fa-gundes, o ex-senador Mil-ton Campos.

A Constituição estabeleceas condições de elegibílida-de. O artigo 38 do textoconstitucional apresentaapenas os três seguintes re-qub.itos: ser brasíieiro, es-tar no exercício rios direi-tos políticos e ser maior rie21 anos para a Oi .'i.a tiosDeputados e de 35 anos para

o fSfiiadQ. Quanto aos direi*UM a Carta Man*iiü so prevê dnis fa*o* paraç,ua - • 1 ¦"¦ iiuapiínrta*de civil absoluta e rondem» •cão criminal, enquanto du*rarem «eus efe»'on,

.';. .;.,!...Ir «elf «fltO.Iiiffl, uo art a" do CodlitoCivil, e prevista para •*» me»nore* de IS anoi. ot louro»,o» •».!.». - n-.-.i.- qui» não;. exprimir sua vuiiih*de, e os ausentes, a»*im de.elarados judieialmente.

V. o que ê mais impor*lante, o parattrafo H" doAri Ml da Con.lituiçáo (1.xa que ninguém »era priva*do de nenhum de seus direi*tos por motivo de convicçãorelmitisa, filosófica ou po*Ultra.

Mão .'..• portanto, ooImpugnados, enquadra*dos em nenhum dos Itensrestritivos da constituiçãoHão apenas lilima* exata*mente de um ártico que fe*re o lexio constitucional

Surman en:;»!) eeila*. niuns*.......... 4 oriundas da

eontradição rnlre » W'»,.:-. # q ariieo d tado. Oiaiiriiio* de («ariidos 10 Par*ndo Comunista, evidente*mente, 0 «ue etelaree» aili^riminacáo* que tenham«ido cassado» «áo utiriaaduia cumprir todos o* devere»do cidadão f»án ohneados avmar, por exempla Masnã4podem «er votado».

J4 exxte na Câmara,de»de ¦'-..:».! de ISW. umsubstitutivo ao» praieiofdn» ii. putariii icai Talari*en e Campo» Verial. revo*»eaudo pura e stmplesmen*te. o artigo M O subainutl*vo ronia rom o parecer fa-voravrl da Coml-são dafiiiisiiimcão e Jutlica, daqual fariam parle, então,m deputados oliveira un-to. 11..:, -; uma Sobrinho,Wilson Fariul. Nelson Car*neiro. i> Marinho,Waldlr Pii-fs. Raimundollnto. Océlio Medeiros. Pe.dro Aleixo, '. . ¦¦ Afonw,Cr»»ai'y n»* Oliveira e Joa-ouim D o - £ hora deaprová-lo.

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CUBA: IANQUES RECHAÇAM PROPOSTAPACÍFICA DO GOVERNO DE HAVANA

UMA PERDA PARA A AMÉRICACom o desastre do jato da "Varig" que se precipitou

em solo peruano, sofreu o povo cubano e sofreram os povosamericanos rude golpe com a morte do eminente econo.mista Raul Cepero Bonilla ifotoi, Ministro Presidente doBanco Nacional de Cuba e demais integrantes da delega-ção cubana á reunião da FAO que se encerrou terça-feiraúltima, nesta capital. Os outros técnicos cubanos falecidosna catástrofe foram: José Anibal Maestri, chefe do Gabl-nete do ministro Bonilla; Rodrigo Cabello e Gilberto Leon,técnicos do Instituto Nacional de Reforma Agrária; SérgioRestado Castro, funcionário do Ministério das Relações Ex-tenores; Armanrio Valde;». Quesada, diretor do Departamen-to para os Paises Capitalistas do Ministério do ComércioExterior; Juan '.«yola, técnico da Junta Central de Pia-nificação; üis-rilo Hernandez, vice-ministro, especialista emquestões agriuc-lns; Álvaro Borba, engenheiro, Diretor Geraldo Serviço de Refiorestamento; e André Gonzalez Ernan-clev:, funcionário do Ministério das Relações Exteriores. Du-rante .v.ia breve nermanéncia nesta capital, na reunião daFAO, os represen antes cubanos destaearnm-.se nor sua re-conhecida competência e as teses nor eles apresentadasforam o que de melhor se tratou na mencionada reunião.

Josué Almeida

A constatação dc que o Brasil precisaaportar mais é hoje um limar comum emqualquer estudo de curta profundidade so-bre a economia nacional. Analises rio co-mercio exterior, projeção das exportaçõesque serão precisas para pagar a.s importa-cões necessárias nos próximos 5 ou 10 anos,localização das causas que respondem pelaslimitações atuais, alterações cambiais ca-tastróficas, como a Instrução 204 — nariadisto tem conseguido alterar substancial-jnente a tendência dominante desde a últimaguerra: uma queda persistente no valor dasmercadorias por nos exportadas, com a con-seqüente diminuição ria receita cambial.

Ê certo que a deterioração da ralaçãode trocas constitui a causa fundamental dasnossas pequenas receitas rie exportação, eomesmo tempo cm que exige do Pais uraesforço tremendo para adquirir aquilo deque carece e não produz. Entre :')54 p 1961,por exemplo, período em que a produção to-tal brasileira, em termos físicos, aumentoude 50 a 50"7„, o volume físico .ias mercado-rias exportadas pelo Pais simplesmente tri-plicou. isto é, aumentou em '.iuO'... Ma: e ovalor? Em 1961, por quantidade tres u'<\smaior de produtos, recebiamo.- mc:»i.-> 160milhões de dólares rio que em 1934. Esses nú-meros, calculados pola Carteira de Comer-cio Exterior rio Banco rio Brasil, contemricos ensinamentos, mas, antes de tudo, elesmostram que são muito mais ilusórias do quereais a.s razões dos que concedem priorida-de ao comércio com a área cio moedas con-'versiveis em relação, por exemplo, ao co-mercio com os países socialistas, que ne-gociam a base de moedas convencionais.Pois o fato c que aquela perda fantástica— que se tra riu:-: em que tivemos tle traba-Ihar tres vezes mais para obter uma eon-traprestação menor em divisas — foi sofridaprincipalmente no comércio com a área con-versível, uma vez que com ela realizamoso grosso das transações.

Quando preconizamos a necessidade daampliação cio comércio brasileiro com ospaíses socialistas, isto c, o aumento das re-lai-oes conoiiiieas com a arca de maiori se.in "Ui eçi ly.mico em todo o mundo,11 11 temos tin vista, evidentemente, a subs-tituição rie mercados, ni».s sim acrescentarnovos aos que já existem. De outra parle,porém, não podemos de nenhum modo acei-tai a introdução dc critérios políticos, comoacontece com tanta freqüência cada vez

Comércio com o Leste

em termos concretos

que surge uma possibilidaile concreta deampliação do comércio com os paises so-cialistas. Por que motivo, por exemplo, de-veremos comprar helicópteros aos EstadosUnidos e não á Polônia, quando no pri-meiro caso teríamos que despender dólarese no segundo simplesmente café — uma par-te desse café empilhado e que tanto noscusta para conservar?

Acham-se, no momento, no Brasil, duasmissões comerciais de países socialistas —da Polônia e da China. Quanto aos polo-ncAc.^, são. tradicionais parceiros comerciaisdu Brasil, suas mercadorias têm grandeaceitação entre nós, e vice versa. Náo obs-tante, quando se poderia esperar que, àbase do volume trocada em 1960 — 53 mi-Ihões de dólares —, partiríamos para novosníveis, eis que em 1961 registra-se um re-trocesso e o volume dos negócios contrai-separa 46,9 milhões de dólares. Em 1962, a jul-gar pelas 9 mil e poucas sacas que vendemosá Polônia até setembro, obrigando êsse paisa recorrer a outros fornecedores, o intercam-bio deverá ter diminuído ainda mais. E isso,apesar dos acordos fi rum dos pela MissãoDantas, prevendo a elevação do volume dosnegócios entre os dois países para 300 mi-Ihões de dólares em 1961/1965 e do acordoassinado pelo então ministro do Exterior,sr. Santiago Dantas, em maio deste ano,lixando a meta anual de 70 milhões de dó-lares para a-s trocas brasileiro-polonesas nosdois sentidos.

Quanto á missão da China Popular, vemtentar concretizar os termos do acordo as-sinadu ainda pelo sr. Joáo Goulart, quandovice-presidente da República, num 'mon-ta.nte de cerca de UO milhões de dólares. Oque soubemos é que os membros da mis-são chinesa estariam lendo dificuldadesaté em manter contados com as auturida-des brasileiras...

Por mais que se fale na necessidade deincrementar o comércio eom o Leste, diii-cilmente será dado qualquer passo sérionesse sentido enquanto na SUMOC. cm car-gos decisivos rio Banco do Brasil e cm outrospostos-chave do aparelho, de comando dapolitica econômico- financeira pontificaremhomens rrtic .. é hoje nâo têm feito senãoapresentar ou inspirar argumentos contraêsse comércio.

O governo de Cuba vemde dar mais uma demons-tração de boa vontade dccontriDUir p'ara eliminar di-vergências com os EstauosUnidos e manter a paz nucontinente c no mundo. Emresposta a sugestão tio gu-vêrno americano dc que se-jam feitas inspeções cmterritório cubano para cer-üflcar-se ria retiiUdu dasarmas consideradas oíensi-vas, o governo dc Havanadeu uma resposta aíirmati-va. Mediante uma condição;adaute a fiscalização emseu território em troca deuma inspeção de bases nor-le-amencanas em que sus-peita haver centros au trei-namento de contia-revolu-cionários cubanos.

O simples fato de Cubaadmitir a fiscalização em.seu território,- demonstranao temer que as armasalegadas sejam encontra-das ali. No entanto, o De-parlamento de Estado deWashington rejeitou a con-dição formulada pelo govêr-110 cubano. Acrescentou opuiTa-voz do Ministério doExterior norte - americanoque a exigência cubana"constitui uma tentativapara evitar medidas inter-nacionais 'adequadas paracomprovar que Cuba náo seconvertera em base de ar-mas ofensivas".

QUEM VIOLA A PAZ?Ora, trata-se dc manter a

paz na zoiv.t do Caribe, on-de por mais de uma vez íoicia perturbada, e não poriniciativa do governo duCuba. Na tentativa de in-vasão do território cubanoem 'abril do ano passado,territórios dos países vizi-nhos serviram de ponto rieapoio para os mercenáriosque desembarcaram emPlaya Girón.

Posteriormente, revelou-se que funcionam bases mi-luares dos Estados Unidosna Guatemala, cm Nicara-gua e em outras repúblicasda America Central stibme-tioi.s a governos ultra-rea-cionários, chefiados por la-

ca ios do imperialismo ian-que. N'a Flunda, na tjaiauos Estados Unidos, a apu-nas i50 quilômetros deCuba, existe um verdadei-ro covil du uaidores cuba-nus mantidos regiamentepelos militaristas norte-americanos,

Por que, então, somenteCuba üevu contribuir purao desanuviamento da len-são existente na zona dasCaraibas? Por que exigir-se um tratamento desigualem relação a Cuba, quan-üu não entra na cabeça deninguém que ela, com seussete milhões de habitantes,venha a ameaçar o "gigan-te do norte" com nvais de1B0 milhões e seu formidá-vel potencial econômico emilitar, o maior do mundocapitalista'.'

Os próprios norte-ameri-canos assistiram ao des-mantulamento das bases deíoguetes existentes em ter-ritorio cufcfano, através decontinuada violação do es-paço aéreo cubano. Inspe-cionaram os navios que le-varam rie volta as armasfornecidas a Cuba para suadefesa. A exigência feitaagora para uma inspeçãodo território cubano pelaONU — o que significa pe-Ios Estados Unidos — des-tina-se a criar dificuld'adesna normalização da situa-ção nas Caraibas, a man-ter a tensão em Cubfa e empe de guerra as forças con-tra-revolucionárias que nãoescondem seu propósito deinvadir Cuba e submeternovamente o povo cubano àescravidão imperialista.

AMEAÇAS A CUBAAs ameaças a Cuba estão

contidas não só nesta novaexigência de Washington,como nas palavras em queo Departamento de Estadorejeitou a contrapropostacubana: "Se o governo deCuba deseja sinceramentegarantir sua própria segu-rança..." "Se está decididoa viver em paz com seus vi-zinhos..."

Ai está mais um «tem-

pio de como os lmperialis-tas tratam os p^quctiOa pai-ses: a "segurança de seugoverno e a "paz" com seusvizinhos reclamam capitula-ções à grande potência.

Pode haver pressão maisdescarada e acintosa?

Mas náo é só isto. O sub-secretário de Estado paraassuntos latino-americanosdo Departamento de Esta-do de Washington, sr. EdwinMartin disse, sábado último,que os Estados Unidos con-tinuam empenhados em suapolitica de "Isolamento deCuba", que "os EstadosUnidos devem enfrentarnovamente o problema dasatlvid'ades subversivas deCastro no resto do Conti-nente".

Ai é que está o nó daquestão. Por "atividadessubversivas" de Cuba, osEstados Unidos compreen-dem a poderosa g lnevitá-vel influência que a revo-lução cubana exerce emtoda a América: o fato rieter Cuba varrido de seusolo os trustes e monopó-lios que escravizavam opovo cubano. Esta é que éa grande "subversão". Esteé o grande "perigo" que osEstados Unidos vêem emCuba.

Diante de tais fatos, ospovos da América Latina— e o povo brasileiro emparticular — vêem que oimperialismo não admite aautêntica independência e asoberania daqueles paisesonde investiram milhões dedólares para dessangrá-los.Vêem que a luta do povocubano é parte integrantede sua própria luta pelaemancipação nacional econtra o imperialismo. Opresidente Kennedy acabade afirmar que o perigo deguerra ainda não foi afãs-tado. E* verdade. Os impe-rialistas norte-americanosnao se conformam com aexistência de Cuba e per-sistem em seu furioso em-penho de esmagar a revo-lução cubana. Isto é que põeem perigo a %paz no Conti-nente • no mundo.

Fora de Rumo

Paulo Motta Lima

Ao se despedir dos representantes do governo rubanode regresso a Moscou, Mikoyan manifestou a esperança déque não haverá outra guerra. Assegurou que a Uniáu So-viética manterá sua ajuda ao povo cubano, a fim de queesse povo consiga construir vitoriosamente o socialismo emseu pais. "Não deverá haver uma nova guerra — observouMikoyan — ja que seria o mais terrível conflito que sepossa imaginar para a humanidade".

Mikoyan deixou Moscou em começos de novembro,quando as ruas da capital soviética já se encontram co-bertas por um lençol de neve. Em Havana, enfrentou ocalor. Calor do verão tropical e tempo quente da chamadaguerra, fria. Passou quase um mês em Cuba, trabalhandoínfatigavelmente. Como empregou Mikoyan maravilhosa-mente o seu tempo em Havana! Êle contribuiu para quese evtas.se o desencadeamento de uma guerra atômicacalcula-se que nos primeiros choques de uma tal guerraseriam em poucos minutos sacrificadas cerca de oitentamimoes du vidas humanas, nos dois campos beligerantes.

Enquanto isso o presidente Kennedy parece um poucodesapontado com o alívio da situação mundial e declaradiante de uma guarnição militar ria Geórgia que "o perigode guerra certamente náo passou" e que continuara duran-te a presente década. Kennedy é homem do pais das ma-quinas de calcular, do cérebro eletrônico e do detector dementiras e verdades. Dai, provavelmente a segurança deseu prognostico: mais dez anos dc perigo de guerra.Outras pessoas acham que o perigo dc guerra conti-nuara enquanto houver imperialismo no mundo. E a me-dida que se for reforçando material e politicamente o cam-po do socialismo, menor Irá ficando o perigo de guerra man-tido pela existência de sua fonte: o imperialismo.

A experiência vivida por Mikoyan nesses dias passadosem Havana confirma a doutrina rios que sustentam que epossível, através de negociações, o afastamento do perigode guerra. Essas possibilidades podem evoluir até um pon-to em que se chegue à eliminação total do perigo.

Quando do ataque imperialista ao Egito, por causa docanal de Suez, foi também devido á atuação da União So-viética, em defesa da paz e da autodeterminação dos povos,que a agressão armada pôde ser contida. Os agressoresforam agarrados pelo braço e hoje o Egito exerce em seuterritório a soberania que os imperialistas pretendiam usur-par. O Egito ficava relativamente perto ria União Soviéticae longe das potências agressoras, No caso cubano o paisvisado pelos agressores fica a cento c tantos quilômetros riofoco de belicismo e a milhares de quilômetros de distânciada União Soviética. Mesmo assim foi possível conter-se fagressão. O perigo continua, decerto, mas o tempo trabalha em favor dos partidários da paz e contra os partidarios da guerra, pois o socialismo progride, enquanto o Imptrialismo sa encontra em fase de decadência.

— 4 NOVOS RUMOS Rio, temo no de 30 de not-embio a 6 d» deiemb-o dt 1902 —

Congresso do PC Búlgaro: Política de CoexistênciaPacífica Corresponde Áos Interesses da HumanidadeCom • nansripae»;» *>?

im* delegado* ftjiiiiou»»rai novembro m viu Ctti*gre»**» do Partido OomuRU*ia Búlgaro, rm nona Dw**** dríft»t*o*,3» eram ope*¦•*!..•¦ Vü illll* ItCM - Veienu-ia* ?s"ei<rr.*orr#,pui«•..--» <• outro* nriMitt» > A»mulher** *e filtram repte»«fitin- em numero ee ,'-,«.Cerra dr íoo tíc.fgao»»eram antisu» militante*, d«irmo* da lula wr* ofa**riílIM *Mi,l.< ! :* ¦-.¦:...• Otltrabalho .v.3.,.-.» . isiau»irado» eom o pr«m:a Di*nutro»

O Congre&m rtvrwu acxutència ile -.'lôtt «ii..'tante». rntre membro* ecandidato», a membro, li*gado* a 19341 organUacãflde tuwe No orrtola iran •corrido entre o v .I e o VillCongresto». 44419 novo*mrmiKOK iinre-anim nopar:ido com a M-guIntecompo*'c»%o rurial: 44*. deoperário». -*3*. de tampo*netet cooptrn'.ivuta« ••38'• »'a intelectualidade

Participaram fattrmi.*mente <ío Congrw.Mi delrya*çôe» dr OS partido* «mu*nuias, e operário*.

DIREÇÃOLoco em xtruida an en.

rrnnn.er.to do congresso,reuniu***?, a 14 de novem*bro. um Pli-no do ComitêCentral eleito, oue mdlrouos componente» de .seu» or*Bios.

O Biró Polnirn do Parti-dn Comunista ;•.¦...:..:¦ fi-rou composto de B o y a nBalcaranov. Bons Velchev.Dlmitar Oanev. Mllko On-Rorov. Zhivko. Todor Zhiv-kov. Ivan Mlkhallov, En-eho Staikov e Stanko Todo-rov. Como candidato.» am r m b r o do Biró. forameleitos Dlmitar Dimov, Pen-«ho Kubadirukl e TanoTrolov.

Todor Zhivkov foi eleitoprimeiro secretario, tendocomo teus companheiros nosecretariado Boyan Baleara-nov, Mltko Ortgorov. BorisVelchev, Natcho Papazov eLatchezar Avramov.

A Comissão de Controleeleita tom a frente Dinutarliimov, candidato a membrodo BirÔ Político. Foram elei-tos ainda o Comitê Central,de 101 membros <• 07 candi-datos e uma Comissão Cen-trai de Revisão, do 25 pes-soas e encabeçada por TodorPrajov.

BALANÇO

Ma sessão de abertura, nodia 5 de novembro, o primei-ro secretário, Todor Zhlvkovapresentou o Informe de ba-lanço, cuja primeira partefoi dedicada a crise mundialdesencadeada pela ameaçaianque de agressão à Cuba."Em nome do Partido Co-

munista Búlgaro e do povoMtlgaro felicitamos com to-

d» o ardor o triunfo da W»teiuçáoiuoana, detlaratmv.»»» me «mu tempo noe no* >.kü.í t*\»(é ao lado do ir*mat» povo euoano rm toda*a» -•'.«...v-r» A oora do »a-lento povo cubano amanteda iiiavdade. e uma cauM-¦ .» o mutilara" — a* -tou Zhi.kv»"O paro euoano r»eoltnii

•eu !¦ • ¦••.. . 4...Ü.I... de de>«fovolvimrnto imelal. o r.*»minho di» «.«saturno. o o>«lenoe aecM rom ioda ileri-•»¦• »ua liberdade e indepeu*deneta. Itutruido por sua.'•- !»: .« t »..«•»..-(,r.4 |-»M» -Ml*»o toma a* medidas nece»-«ária* para fortalecer a ca*p-u-idi.ee defensiva de seupmprio pai. contra todaciaase de •:.*.-¦'-.•«> venhamoe onde vierem**.

*,V» r» ente» simuade.» dotlutado» ti..d-» rm relação« Cuba mo»*,ia;n que não*e .-¦ -ii.-... :•-. eom a cxistên*cia de um pai* socialista nohemisfério oridrntal. £ pori«*o que '¦¦'- todo» os prr.pirativo. rom o propósitode liquidar a independêncianacional e a* conquistas so-rialiftat do povo cubano. t»-t.i ¦¦ a causa de Imirr irrotii-Íiido.

lia pouco, grave cri*cnternacionai eom relação a

Cuba O.» circulo* govrrnan-le. dos 1 • ad • Unidos jun-tnmrnte com o Pentágonoerlnram enorn.r prneo. ro*lutando o mundo diante dap.»»»ibilidade de uma guerraiuirte.tr devastadora pel»-iinp.Y*. lato de Cuba havertomado medida.-» paru for-talecer >-.... capacidade de-fensiv.i a fim de impedirque o imcpcrlaiismo norte-americano realize suas In-tençóes agrevilvns."O Daiauço inicia! de>»acrise Ja e. a essas hora.-», evi-dente. Graça*, a justa linlmleninlsta em que se inspirao governo da União Sovle-tica e o próprio Niklta Ser-gueievich Kruschlov. graçasa sua politica pacifica, ra-zoavcl c flexível que encon-trou um ativo apoio nos pau«cs socialistas e cm to.ii- ospovos, a* pessoas amantesda paz e do socialismo obti-veram importante vitoiamoral e politica sobre as for-ças da guerra e do imperia-lismo. O mundo foi salvo dacatástrofe termonuclear. Oscírculos governantes dos Es-tados Unidos foram obriga-dos a fazer uma declaraçãoonde afirmam que nem elesnem nenhum outro paisamericano atacarão Cuba.O prestigio internacional daUnião Soviética, dp seu go-verno e de Niklta Kruschiovcresceu muito. Milhões e mi-lhões de seres no mundo seconvenceram nesses dias de-cisivos de que a política ex-tema da União Soviética irealista e ditada n&o só pe-los interesses vitais do sis-tema socialista mundial,mas também pelos de todaa humanidade."Qualquer outra atitude nasolução da crise no Caribe,toda manifestação, por pe-quena quo fosso, de estrei-teza, de sectarismo ou de

afentureirtumn teria lido.•«m**-{.üf(K;*» sr*t»c» eirre*parirei! par* a j.„...ac...:*de

D*-.» ml ....«- a. f!,_,, do im.•jfrMlioii!»' o muno.< )ti ir*na - -i- ....•-..-..-.- ao * i daeuerr» Arentece que no ror*relação de forca, em ámPuuintenmeional -«¦ prvduriramgrande» maJilieaeõe. rm f«.ro* do «ocialUmo O impe»naítmo nào «* tornounem pode i».*iu;--< — mat»•:- -i- nrm .--..- amante dapau Quanto a Un nenhumf..»r,\.-:*.-:*•(¦,!!.i !., íe .% |,u.fòe. A fórea principal dnmili'.an>n'.o, o organt/ador»intpiiador das atividade.

mm-

atrrstira» (.o:imp(riMtiímo-w u. tUlüc-4 » Uilld».

COfXliTfNCIA PACIÍICAtaáor zíiül... dftiarou uneu informe que a Repubii*

ri Popular da lluluana, rme.trrita unidade rom a11188 f ». .si. |..». »f« .oeu*H»la» »et*uiu ron>equente*mente e #em dr.vio» em »uaimiitiea externa o pnnrípi'ida eoea,.ieneia pacifica en*tre ü» pai^e» eom ettrutura»-(vi..!» diferente*,

MA roexuteiieia panftea fiuma politle» imu»»>ta peliirealidade obírtiva do de*en*volvimento itimoiifo so et-

4 política, lunda a raparom tenaridado, etKiKqticn.

ia ..t-.i- pode >al.•ar a . ¦«.¦-¦• i.u d, de uma.»,.... uimonuHear r ga*üiillf as Muiaicórf par» o

liritgj. u» tmurior da »oçie*dade mundial A iwiiiíia da.•r^nUis.i paiifira repre*•«nia «-••• »aa r=*éiicia umaiuta wm» a*ivo e ação in*»-«»» rtiil" »1. iodo* o» povo»lOitlra a* forco* ngre*áiva«t de gu.fra, rontra a» fôr*m. na r-acão i.rn|ieriali»iai uma forma do di-*e;ivolvi*mento e aprulundamento da,jta dr i*la»M** entre o su*tema «arfalitia e o capita*<r-- uma p*rmi»»»a para o

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PROGRESSOEnergia elétrica é progresso. Antes do

socialismo, a Bulgária, então um dos paise.»subdesenvolvidos da Europa, marcava passonesse Importante setor de serviços. Não ha-via energia e não existiam indústrias paramovimentar. Hoje, entretanto, 1900 gran-

des empré.-i,- Industriais o dezenas o cen-Umas de oinras que • tão sendo construi-.ias, cxiv,'-iii cada ve.; i inl. inércia O poderpopular na BulcàrUi 'Diistrói as gnuidcscentrai,, par,, atender ao consumo cnda vezmaior.

O Movimento de Libertação Nacional na Etapa Atual

Aonde Leva o Caminho CapitalistaA «aperiéncia própria é o

melhor mestre das massas.B ela demonstra aos povosdo mundo qne o capitalis-mo não só não lhes podeabrir perspectivas de pro-gresso social e econômico.como ainda lhes frela teudesenvolvimento. Tomemoso problema doa ritmos decrescimento econômico dospaises que conquistaram sualibertação. Os jovens Esta-dos acham-se atrasados emmaltas denenas de anos amrelação às potências Impe-riallstas. Apesar de nos pai-ses sublndustrlalizados vi-verem duas terças partesda população do mundocapitalista, corresponde-lhemenos de 1/12 da produçãoglobal elaborada pela In-dústria e a fundição de me-tais básicos dos Estados ca-pitalistas e menos de 1/25da produção da indústriado transformação de me-tais. Inclusive na produçãode matérias-primas mine-nais e de combustível, suaparte no mundo capitalis-Ia mal alcança 1/4. A ren-•da nacional por habitantena maioria dos países é dezvezes menor do que naspotências Imperialistas di-rigentes. Em média é lnfe-rior à dos paises desentol-vidos às vésperas da Revo-lução Industrial. Sáo essasas conseqüências da domi-nação colonial.

Não é possível acabar como atraso econômico semromper com o capitalismo.São prova disso os seguin-tes fatos.

A conquista da indeoen-déncia p-.lítica peia maio-ria dos países oprimidostem prmlclado, natural-menti . ;i -"i. ¦•'¦')",,,< do-ritmos ii k--u rlcsi .ivol vi •mento. Sc antei cia Segun-

Por V. Tiagímeflkoda Guerra Mundiai o rit-mo médio anual de incre-mento do produto globalnesses pauses se mantinhanos limites de ÍT* agora jaalcança os 4% por ano.

A aceleração dos ritmosdo progTesso industrial é oresultado direto da liberta-ção nacional, da liquidaçãodas formas econômicas deexploração colonial, de cer-to enfraquecimento das po-sições econômicas dos mo-nopóllos nestes paises.

Tem grande Importânciaa ajuda concedida por par-te do socialismo mundial.Ma.» os atuais ritmos sãoainda insu/icientt-s para .1-quidar por completo o atra-so. Pois paia que os paise.isubdesenvolvidos alcancem ogrupo de Estados capitalis-tas dirigentes, apenas noque tange ao volume globalda produção industrial, sãonecessários, com a correia-çào de ritmos existentes,de 70 a 80 anos aproxima-damente. Se se consideraque nos países da Ásia,África o América Latina vi-ve o dobro da populaçãoque vive no.s Estados capi-talistas desenvolvidos, equeela aumenta também numritmo duas vezes maior.náo será difícil fazer o cál-culo de que o prazo indica-do terá que ser aumentadoainda em várias vezes. Eisto significa que para su-perar a diferença no ni-vel de desenvolvimento in-dlstrial, mesmo com os rlt-mos atuais um tanto ace-lerados, os paises liberta-dos precisarão de séculos.

A vida convence as mas-sas populares da impossi-bilidade de resolver pelocaminho rio oaiito ismo astarefas rutidnmcu.ai.-i emescala nacional. Os povos

vêem que om uma série deEstados as pessoas que ocu-pam as posições econômicasdominantes procuram fazerrecair o peso do de.senvol-vimento econômico princl-palmente sobre os ombrosdos trabalhadore.» Uto ereconhecido pelas persona-lidades políticas r!,..- jovenspaíses independentes. Ee-(.undo palavras do presi-dente Nasser, somente noano de 1960 o número deoessoas que receberam maisdo 10 000 libras de rendaaumentou de quase o dó-bro. Em conseqüência dis-so, acontece que as princl-pais riquezas do pais sãopossuídas por menos de 5'.ria população. Outro exem-pio. Discursando no dia 11de abril de 1900, no parla-mento, o ministro do Tra-balho e da Planlficação daÍndia, N a n d.a, declarou:"Entre 1939 e 1947 o nívelde vida dos operários caiuem 25'".. Para 1951 êlesapo-nas recuperaram a perdido.Em 1955 o salário real au-mentou em 13%. Mas de-poús de 1956. quando os pre-ços começaram de novo asubir, a.s conquistas dosoperários foram reduzidasrio certa forma a nada."Nào c melhor a situaçãodos camponeses. "Nas re-giòcs rurais, escreve o dou-tor Guian Tchand. com aelevação de preços na rro-duçáo agrícola saem ga-nhando somente os latifun-diários que possuem excc-dentes de mercadorias", ouseja menos de 20% da po-pulação agrícola.

Explicando a situaçãoexistente no pais. os econo-mistas indianos chegaram àconclusão de que "a causafundamental está em que aíndia procura criar umneconomia capitalista inde-pendente, sem adotar me-didas efetivas contra u ca-

pitai imperialista csi.rar.-gelro e mediante a adota ¦de uma reforma agrar:.,.radical. Deste medo no pia-no do desciivijlvimcn-.u in-terno o caminho capitalis-ta náo resc-rv,-, nenhumaperpeectiva para os povo.

A rsia mesma conclusa >leva a análise da siluaçã >de desigualdade de direito.»existente no: países qur selibertaram na economia ca-pitalista mundial. Sua eco-nomia continu-.i desempi -nhando como anlo.s um pa-pel de apêndice agráriofornecedor ne matéria-primas para as potênciasmperialistas. As condições

cio comércio para os paises.subdesenvolvidos nos íilli-mos decênios pioram cor,--tantemente nos ii! t i m ostempos. Às vésperas da Sc-gunda Guerra Mundial, pa-ra o pagamento de u m amesma quantidade de arti-gos industriais acabados,segundo cálculos dos temi-cos da ONU, cies deviamexportar cerca de 40'. amais de matérias-primasdo que há 50 anos «trás.No.s anos do após-guerra,apesar de certas oscilações]a diferença no.s preços dasmatérias-primas c rir ar-tigos industriais acabadoscontinuou aumentando

Somente no periodn de1950 a 1960 aumentou apro-ximadamente em 23%.

As perdas gerais dos pai-ses subdesenvolvidos di-vidoao intercâmbio nâo-equiva-lente através dos canais docomércio exterior foramaproximadamente de 11 n16 bilhões de dólares porano. Além disso, os mono-pólios imperialistas reli-ram dos países subinclus-trializados enormes soma-;sob a forma de lucro- desuas inversões de eapil ¦:.

Jisses lucros chegam a. 5

bilhões de dólares anuais.Desta forma o tributo geralanuai dos países subdesen-volvidos ao imperialismo ci-fra-se aproximadamente em20 bilhões de dólares. Tra-ta-se de uma verdadeirasangria, que sc faz sentirde maneira doentia no dé-bil organismo econômicodos novos Estados. Nào cpossível aniquilar totalmen-te esta exploração colonialsem, se desprender da oco-nomia capitalista mundial.

O capitalismo esta com-prometido perante os olhosdr todos os povos, nào sono plano econômico. Sofreuuma bancarrota total nosentido ideológico, não es-tando om condições de for-limiar objetivos, ideais queatraiam os povos.Fala-se abertamente da

bancarrota do capitalismonos jovens Estados sobeia-nos. "Considero pessoal-mente que uma sociedadecom uma distribuição debens não-equitativa, e estae a base do capitalismo, éa mais inaceitável paranosso século..." declarou,1. Neh.ru. "Os quo procla-main a manutenção da li-berdade para o capital eImaginam que este e o ca-minha do progresso, come-tem um grave erro, diz-sena Carta de ações nacio-nais da RAU. O capitalis-mo om seu desenvolvimentoem um pais que estava su-focado pelo atraso, não es-tá em condições de aindalevar ao auge econômico,enquanto continuam crês-cendo grandes monopólioscapitalistas, que se apoiamna exploração cias riquezasnas colônias."

Na época atual, a marchiobjetiva 'io desenvolvimen-to histórico é tal que não6 possível avançar sem .scdirigir para u socialismo.

emulaç&o econômica eom e.-..:*.....!.... uma roodlçioimportante para o triunfo —

<¦!•¦¦ uma nova guerra de*vasiadora — do rumuniMtti'no mundo"A defesa da pai dependeagora da «oluçào de tre*nrob.rnia. fundamintaüi a:.¦.(.«•.»ça<. do* re«io< da & ¦gunda Guerra Mundial, rnormall-ac&o da .ituaçao r.a/nna do Caribe e •»-.*..de tOda etpecie de ¦>••.-.»-..>.--por parte do» Eatado. Uni*no* contra a Ite/oiea Cuba ea realiratáo do deiarma*mento ceral e completo *obestrito controle internado*nal".

DESENVOIVIMINTO

A segunda pHrie do in.furme do primeiro**ecre-tu io do Partido Comuiii.MBúlgaro drd!cava*».r a lutapela edificação da base ma-lerinl e técnica do socialu-mo e acelerar o desen vol*vimento econômico do pai*TodOr ZllIvkOV :<..,'<:que a realização do III P!u-no quiqucnal em três an««povMbilitou romeçnr ja em1061 - em ver. de IWJ •a aplicação do IV Plunoqüinqüenal. Destacou que nonenodo dn culto a persomi-iidiidr foram violadas as n •soluções do V Congresso doP.irtidu Comunista Búlgaroe do próprio Ceorgc Dinu-trov quanto a necessidadede realizar a Industrializo •cáo do pais rm ritmo acrlc-rado. Mas, ..l.-p.r,. do VilCongresso do PCB. iniciou-sc a marcha acelerada daindustrialização a fortes nt-mos. Em 1941 o aumento dosmeios de produção foi de92.5*". cm relação a 1957 ede 30 vezes cm relação a1939. Ao mesmo tempo In-crementou-se rapidamentea produção de artigo deconsumo, em 1961: 61.4'.rm comparação a 1957 c 9vézcs cm relação a 1939.Durante os anos do IV

Plano qüinqüenal (até 1965)a produção industrial au-montará, em relação com aalcançada em 1960. aproxi-m.idamente 70%; a produ-çã.t agropecuária rm 45-50%; as inversões em apro-^¦inadamcnte £0%.

Ai inversões do Estado eáo» fazendas cooperativasae trabalho agrícola na eco-nomia rural passaram deI4i,t milhões íe levas em1S*6. para 376.7 milhões delevai em 1961. üe conside-ramos o nivel 100 pa.ía ...1353. a produção agropecua-ti:, total alcançou cm 1961K',6.20 milhões de levas e aprodução de mercadorias154,5. m relação ? 1960, aprodução agropecuária au-mentarà em 1965 cerca de55%.

Depois de referir-se aosavanços conseguidos com os

trlt plano* .... i-..,..r > -cumprida» o primeiro »e*.ie*tario do PCB «ublinhou:'O »üciaiiíino in,n»S"ii ide alio a baixo mu** pai»,oue hoje e um exemploatraente para o* pn.®* ;»- -simo* e lonunquot",

CAPITALISMO INfflIAOO

Detendo.«e no de<envol«i>mento dai democracia, po*iiularr*. e a* rclarôt. nociai»t- •!,-• .'!..-...',» drMareu quea Bulgária acelera e ronti*nuarA acelerando o nrore*»-.para superar a» <¦.••-.¦.•.¦de claMe. eom a pertpcrti*vas de llquida*lai eotnple*u men te"A liquidação gradu»! daadiferença* de cla»*c* e aertacio de uma M>eied»»*fhomogênea* ema »cra a ex*preuáo MM-ial do i ¦¦¦¦'¦ ¦definitivo do «nridlUmo n.iliulgarla. O capitalismo naHulauria )a eata enterrado— dlMCMais adiante declarou"O £»tado popular demo*

erullco cumpriu com êxitoe continua .-..-.-,.: a»:.:...- du ditadura dn pro-letariadn O CC do PCB con-.«Idera ncres>ari(>. *rm quena eiapn atual decaiam a*funções da ditadura du pro*Irtariado. que >o dcem am*p;«* |i<- ii.:...:.--.. d.- rir-¦envolver aquela», funci-r.» cmétodo? de trabalho :.uepermitirão qur ela sc trans-forme num Estado nacionalKm r. :.H .... a l*-<0 >» Estado.socialis! i< buscara anulamais amplamente o ixn<io..• organizações sociais <>-sindicato., a Frente da Pa-tria. o Komsomol. Nào hnnenhuma dúvida dr quenum luturo próximo o PCBeomo o PCUS. ue tran for-mara de partido da ria -.operária «-ni partido de lodoo povo".

CULTO A PERSONALIDADE"Ao resolver as tarela-, da

Iiquidaoào do culto a perso-nalidadc e suas cnnscqucn-cias nocivas em iodos os do-minios da construção soeSa-

s»«»a, o Partido Mbta qut »•*-mi poat4 í.j-m!-:.- uepmaim ....' ¦ - ¦ •»« do. dano» que.. ruim intungiu a *ua tidainterna, nu» atividade po*imea e oraanimdora. teusnirtodtf* e e*iito de uaba*itm e dn*. - O PCB rom*IHiirirado profuiidamenia«o e^pinio revotuciunariAdo lenmitmo, não podia • ¦<• ¦xar de »uperar mau rãpi*damente o culto a peooual; •tude e a» eoiitcquencia* no*eivu ligada* » éle em teupróprio organismo', d.*.r •nnmeito »eerelario do PCBúltaro.

TddOr ;*.-•.-¦ .ir-.r »•:•...¦.......<-..'.. uo problemana liquidação definitiva doarectoc oo culto. Destacouque - . u.i.íimo conUituidü.ui tiriude da rctolucão doPleno de Novembro de 1961examinou as violações da

...:.!¦• no pau durantoo período do culto à peno*nalidadc A ba;* das pro»pontas dr- . comissão, o ui-limo Pleno do CC do PCBtomou a unuintc decisão:

Por liavrr violado aa nor-iu.1.» da vida du Partido •,i lecnlidadr no pau, ValkoChcrvenkor, membro do CCdo PCB. e excluído das fl-letra» do partido: Anton Yu-liov. presidente do Conselhode Miimlro* e membro doBin. Político do CC do PCB:Oueorgui Tzankov. vice»

•:¦ :. do Conselho doMinistro* e membro do BI-rn Político: Ha: Jrutocov,i-mbuixudot na RDA e mem-bro do CC do PCB; OeorguiCumbiliev. embaixador ua'...... PopiiU'* e membro doCC do PCB: Ivan Raykov,secretario do Comitê Exe-ciiiivo do Conselho Nacionalda Frente da Pátria e mem-hio rio CC do PCB: ApostolKolchev. secretário do Pre-sidlum dn A.s.-cinblcia Na-eionnl e membro do CC doPCB e Jristo Boev. mlnls-tro plcnipntenciurio no Ja-pão. .são excluídos do Co-mite Central do Partido Co-munista Búlgaro e destitui-do dos postos que ocupamna hierarquia do Partido eno aparelho estatal.

LEIAM

0 DESARMAMENTO E A PAZNikita Kruschiov

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plaresi a:Editora Aliança do Brasil Ltda.Av. Rio Branco 257 . sala 905Rio rie Janeiro - GB

Teoria e Prática

Apolônlo dt Carvalho

O procedo democrático e as;classes de nossa sociedade :

(Resposta ao leitor Aldo Neves, rio Bi.uc. Rio Grando do Suli- I —

Numa época em que .se eleva rápida-mente a consciência democrática de nossopovo e em que a classe operária afirma suapolítica independente e sua força organi-zada. a análise do caráter e do papel dasdilerenies classes em nossa vida politicareveste, sem dúvida, uma atualidade parti-cular.

Comecemos pela burguesia ligada aosinteresses nacionais. Sua contribuição aoavanço da democracia em nosso pais é po-sitlva — mas limitada e contraditória. Seulado progressista não decorre apenas de seuspróprios interesses de classe, na crescentedisputa do poder com os latifundiários: de-corre também — e em escala crescente — dapressão e das lutas das forças populares pe-Ias liberdades e pelo progresso social. Suaslimitações tem como raiz seu próprio eu-rater de classe exploradora, cega pelo medoao povo — e, em conseqüência, temerosa das1,herdades públicas como instrumento e con-diçào para a ação politica independente dasmassas trabalhadoras. Dai, seu caráter pre-cario e deformado.

Como possuidora*de niciu.s de produção,a burguesia tem por origem, por lei e razãode ser o roubo da mais-valia aos trabalha-dores. Sua compreensão da democracia temassim, por essência e por base, sua liber-dade de exploração, e seu direito ao lucro.É este, com apoio no dogma da proprie-dade privada, o selo de classe, o limite bur-guès dos Direitos do Homem.

Isso explica porque, ao galgar o apa-reino de Estado, a partir de 1930, ela nàose limita a dividir o poder com a velhaclasse dos latifundiários e os agentes doimperialismo: concilia com ambos, procura oterreno dos interesses comuns, tenta ajustaras exigências dn nosso desenvolvimento so-ciai e econômico à arcaica estrutura aindavigente e aos privilégios de classe que ciaencerra.

As liberdades democráticas que ajuda ainstituir são, assim, conscientemente limita-das e reduzidas, na medida do passível, aseu aspecto formal. Com elas, a burguesiavisa a um duplo objetivo: sistematizar eampliar as conquistas populares, na medidacm que se torna impossível adiar ;eu re-i-onhecimento; e utilizar suas novas dosí-ções para impor o paternalismo do Estadocolocando a seu serviço o movimento ope-¦arlo e, em particular, sua organização sindlcal. Na realidade, seus compromissos comas forças de reação náo \pagam .sua eontradição permanente con: o latifúndio Improdutivo 'que oompriT.-; dràsücnm . 'o omercado Interno) e com o impi-rialisni >,undomina cs.se mercado;. Dai, a ncceojida.ie

rie apolar-se nas massas trabalhadoraa, eon-ira ojnimigo comum. Dai seu jogo •liipllct,entro as forças rie atraso, com que divideo poder _ e as forças de progresso social,que ela teme acima de tudo,

Nâo é de estranhar, pois, que sua con-t ribuição a nosso processo democrático sejamareada por contrastes gritantes. Ela Incluio programa liberal de 1930, o voto secrato, ovoto feminino, a legislação trabalhista, asnovas Constituições de 1934 e 1946 — e úl-limamente, uma política externa qu*, em-bora mantenha a dependência do pais aoimperialismo, coincide com os interesses denosso povo em questões essenciais como adefesa da paz e da autodeterminação oasnações. E inclui, ao mesmo tempo, a ne-gaçao ou a limitação dessas conquistasdesde que ameacem os privilégios essenciaisdas classes dominantes mi escapem à tu-tela oficial.A Constituição de 46, que representa

importante arma de nosso povo na luta pôrum legalidade ampla e efetiva, reflete bemessa duplicidade. Em seu próprio texto, elaafirma e nega, quase simultaneamente, amaioria dos direitos o liberdades essenciais.Defino nossa democracia como um poder queemana rio povo (artigo 1.°) à base Jo sufrá-gio universal iartifíos 13! c 133): mas ex-t-lui du processo eleitoral aos analfabetos —isto é: a metade da população adulta dopais (art, 132) admite a necessidade de ex-propriação por interesse social — mas im-põe condições que visam a tomá-la impra-ticavel (art. 141, § 16); proclama a liber-dade de pensamento e de associação (art.141, §S 5.H d I2i: mas escorraça todo par-tido político que ultrapasse os limites daclasse da democracia vigente (idem, I 13).E vai mais longe: formula direitos e reivln-dicaçòes que o Estado deixa sem regula-mentação em Íris próprias, a fim de limitarou impedir sua aplicação. Dai, o divórcioentre os textos constitucionais e a vida: odireilo de greve — e sua negação (o decretou 070 e a lei Jeffcrson Aguiar); as garan-tias individuais —ca "lei de SegurançaNacional"; a obrigatoriedade do voto — e oartigo 58 da Lei Eleitoral; a liberdade deimprensa — e o arbítrio do IPÊS, do IBADieda "Promotion"; a proibição da propagandaguerreira — o a impune histeria beli-cista da imprensa reacionária: o direitodo povo a cultura, a assistência à infân.ca o acesso a terra - e o quadro hu-mill.ante da realidade nacional nesses do-minios.

Em resumo: uma "democracia estreita,!runcadn, ..Usa i hipócrita". Come toda de-mocracia burguesa, "um paraíso para osrii-os c mus armadilha o um engano para osexplorados, paia os pobres..."

*»»* I.PP© •t^ooo .». X .1........... o 6 dt .io.... ..tu o. 1962"C

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NOVOS RUMOS

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¦• p.-*.»» i*iunft»,fr|.«4 -*• I d» -it -r '.._¦ , ;,. _lan-tdB num _.... -.r ,.i...dt «ir..tf.»: .--....-ju r rn.etdaa.» dr. «Minho _.»i_.do do Rio, « fiimr "CincoVéM_ r* • r .a \ ...** a mtutrfj.«r:*nl45.._ p.;.. _:.. fti»chamado cinema «_. tira*sileiro A fila t u-i», •>•* • do Centro Popular dt«_...¦_ 04 UiUM ....do. f_> tU-antet; o que qurtdiiír qu* . uma muaciodt >¦•'»-• .dent.firadj. ruma runduta o_que|_. ou»» oi *lanlnH-O-i oe anula, e de..tudaiite». empenhado» cmfswr uma arte. rm difundiruma cultuta e rm „_-uimruma poM.áo política qurcontribuam para a •<__._„.oi problema., do povo e im.

rt a libertação narional"Clneo Veie* Favela" ua*ta da vida c da* serut..da popula çáo marginilua_adu favela* — um tema po>pular e naeional autentico,tantai xhs» •_ explorado ••mal .ocultado por :_..«•dores nacional» e e.traii_ci-roi. abordado agora do pou-to de vuta do .»¦-.> t umafita qur apresenta comuprincipal .aractrrKi*•¦a. tlem do • ..._l_;iiei.:.ipolitico, um animador .ei.*tido dr renovação artUlí-ea e teenlea do» quadro-,profissional, do rlnenm bra*itlelra: diretores, i»*--. . -.técnico r Interprete.», emsua grande mato-ia. apa*n-cem com o filme"Cinco Vetes. Favela" divt-de*_e em cinco episódio*,um o» qual». "Cuurj dcGato", premiado )a esteano duas vezes cm vc.ti*

vai. .ii.r_iai.|íf-l,.!-_ In-irniâftonai*, guando Ioie*ib«io .._._. »i.i.__. rmR» r.,._.u..n na A_*m»ni,_,f nn .VíiruUvíittr. nallalia.

UM .AVflADO»li o .».'...... ..!..,....... rpu«Doía» Dirigido. |M.r Marco.

*¦>»;_.. um r_rt. <o do tine*Itriii, r»por_dirauu nl.. _mu.» rm _._uiii_- publica*eõe» Marro» Parili. t diplu*mado rm filo>ofia f trono*nua r "Um Favelado" mai*ra a . ua primeira r_prri.ii*ria no ra.iipo da iotifta*tiie*¦ M-uii O epi-udto nar*a ahuturi» do nor_e»uiiti que.•_..s..... da -<-... . du lati*iundiu vem para u Riu na......... c. ....... traba*:.- ¦ o qur ronirr • onde dor*tnir Nao emue«uiiidu rin*prcao. #_*iii dinheiro r ame*„c_iiu de despejo pelo gii-leiru qur lhe alugara um__t ..... ia ile»e«p.raUo,procura o caminho du cri.me. ondt também I raça*, a.

San intcrpr. t - ne»tr rapi*tuiu° Plaviti M. .,¦. ... Car-los ..mcvuhi. Alex Viany,Vnld.. Kiari e l»abt-.u.

:i DA CACHORRA»Tem direção de Miuue!

BorAc*. eonh-cid. Jornnli*-ta c critico d.< cinema . deteatro que faz «un estrelaromo direto' _ o drama deuma família dr favelado*que n_;i tendo onde murarocupa um barraco que ser-via comu escritório para aic>pcculaçoc*. imabll.urluf. deum cruel e temido grileiro-Trrva*.*c u luta com o gn-leiro querendo despejar a

família, que ganha a ««lida*tí-dad. (.atira ow nutro:(avelado*i.i... àt"__. da C-thor*

ia": U__ ..-, p.ggy A__r>\.'• _ .i i ..;..:. Jam.ii aAguiar. Cláudio Duena Ro*rim. Vera -taniaiu-. Paulotir ....... Amorim MariiiaCarvalho t habltaniri _afa.e.a du Rorel,•ISCOU Dl SAMIAAUOIIA DI Wivit.Dirigido pur Ca riu. Dir*

-•• • lovein lidei ......Ul, (x*dirclur do juinal "OMeltopoiitano" io.e_o nii*nal da 11. Mrif.,.,......na dos __.__-_Mt.ca•• Con.a ahtttuita doa problemas deuma pequena ........ dc tam*ba que, tendo vencidu o(.e.lllr da Praça II, prrpa*ra*ie para de.ldui pela pn*mtira >¦ • rntre a» grande»...;... que »e exibem naAvenida e que constituem amaior nttaeuo do carnavalcarioca O episódio _. . •«eitlu o» conluio» entre o»dirigente.» da organizaçàumotivada» pela fulta de d:*nheiro para ru»tear umuexibição bem sucedida da

>._ A par .ií"" vem alona dramas e caso.» pessoal,rio. c-imponcntcs das dlvcr.*a» "alas" e lóda uma ga-ma de problemas que icrinl-liam por levar a escola a.uma derrota. Au mesmotempo a historia demonstracomo as preocupações dosIa velado* com a participa-cáo da rscola no desfile osafasta da luta pela satisla-çáo das suas mais sentidasc imediatas necessidades.

. .«» atoie* nu &h* o ia dtti .m.a Alegria ur ViveiA_d:_- Na*èiiiien!M.Oduval*du Viana Pilho, Mana daDi ata, Jor sc C •¦•¦•-"Cir*tWii Porülho ¦• o» e.iü*mm alt)» da E«o!a de Ram*ba t-ii.du. do Cabuçu-COURO Df CAIOO rp.u_!iu ja _on-.grado

nu exterior e dirigido pur-oat)uim Pedro de Andrader foi ... ..ad- ptlo coinpu*tltor Cario» Lyia. E a hi»tu*na de garoto» favelado» que..:._.!..;.. .i ¦• tntra ufa*de para ganhar a vida- Nafa«c que ..!.¦. .;. o canta,vai naa iicqueno» Iieiut».........!¦ paru caçargatos. cu)u uio e excelrii*te inatcr.a-p .ma raiuavel-.lu... paga pelu» fabn*cante» dot lamburin» e,uriitaicaiàu o ritmo nu» gran*ilioiio. drslile» da» c>cula»dr •>••••-' E um euntu drHritmOi marcado por furte..'.'.¦ de amargura Cinema*log.ufi.aiiirntf. c o me hurquadro de túda a M(|ti.n-cia. K '...'... ".i. íi'.. ha lu doisano». Veio a ur Incluído em"Cinco Vé_e» Favela" porabordar <¦ meimo tema — eo lazer do mc-iiio puniu de..-••_ — d '¦ outro» qutitrurpi-udiu.. Um de seu» ik.ii-tos alto» e u música de Cnr*los I.. i.i na qual ie so-bressai o .amba "QuimQuiser Enconuar o Amor".

Integram o elenco: Clau*dio Curréa e Castro. Nuiw-leão Munlz Freire. Rlva Ni-mltãt, Henrique Cè&ar. Mil-ton Gonçalves e habitantesda.» favela.» dc Caninitaio cdo Paváo.

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i

Quando, mais tarde, levaram seis semanas negando-nos a volta do México para os Estados Unidas, após-lavam em nos em Hollywood.

E também apostavam a favor ou contra nos nos diasdessa entrevista com a Imprensa.

Mas não suspeitávamos o jóg_o de Interesses que setravava em tomo de nós entre o grupo de Nova York eo grupo de Hollywood da companhia.

Eu era o trunfo dos velhos "temerários", dos raça-dores do novo, dos caçadores de aventuras que Laskyrepresentava na companhia.

Diante deles achavam-se os "banquistas". represen-tantes dos interesses bancários, e particularmente "Bi-Pi", que só montava películas com garantia dc seguro,sem extravagâncias nem fantasias. r> quase sempre re-petindo vez por outro o tipo de filmes que tivessem tidoêxito.

Na Paramount vencia a linha bancaria, levantandoobstáculos artificiais ao acordo conosco e, por tabela,atacando os representantes dos românticos da produçãocinematográfica que nos tinham feito vir.

A cizânia feudal dentro da companhia so servepara que se multipliquem as ja naturais dificuldades denossos acordos com a firma a respeito dos roteiros. iSo-Kundo contrato, eu tenho o direito dc veto a suas pro-postas, e èies evitam concordar com a.s minhas, i

Finalmente, ao cabo de seis meses nào havíamosproduzido nada.

Separamo-nos.Assim terminou o que, ao se despedir dc nos. e ti-

rando o charuto da boca, "Bi-Pi" Shulbcrg qualificoude "nobre experiência" (2).

Entretanto, pouco tempo depois viram.se ambos osfeudais fora da Paramount.

2. cNobre experiAi.rla* ¦« n'»blftumava .lutimii' iic.h pp.'rania soviético do governo, iNo a do S

33 —

i*\prrin.ri--. fira iAm_rl.li il" Norte

Él-.n-t.in i

___tra__oa no pavilhão durante a rodagem dc Mar-rmeos, com Marlene Dietrich e Gary Cooper.

Silêncio sepulcral.O talão do caíé-cantante marroquino esta abarorla-

do de "extras", e não se ouve nem um rumor,No centro do pavilhão há uma plataforma.Sôbre a plataforma eslá cie, com jaqueta de veludo

preto.Apóla a testa em u'a mao. Esta pensando.Todo o mundo cala-se, sem quase se atrever a res-

pirar. Uns 10 ou 15 minutos .De nada lhe serve. A alta sociedade de Hollywood

nio o admite.Êle procura humilhar "essa Hollywood" com seu eu-

ropeísmo.Reúne forças artísticas novas. Mas nao acerta de

modo algum. Não atina com os nomes. Ou, sp atinaeom oa nomes, nào acerta com a duração dos filmes.

Como é natural, encomenda seu busto a Tom Bclling.Um busto metálico, de aço cromado. Nessa época e

o metal que se utiliza na fabricação dc lâmpadas paruot clubes noturnos e os bares.

Como se fosse pouco, conjuga-se no busto o oxces-•.vãmente recalcado com o que náo sc acaba de expressar.Melhor dito com o que não se expres.a de forma alguma.

Uma brilhante testa abaulada — até no aço ero-mado se é capaz de prestar-se à lisonja quando se tratade um cliente! — sob a maravilha metálica das guede-lha_. Da testa cai a franja metálica do nariz com umarremedo de bigode por baixo.

Dos arcos das sobrancelhas para baixo não há nada.E através dos olhos, dos pómulos e das bochechas

ausentes vê-se a parte interna, desaparecida em umasombra profunda, do que pelo outro lado forma a nuca.

No conjunto, parece-se bastante com o modelo,O origina] da escultura de Tom Belling é um homem

de baixa estatura e cabelo grisalho penteado com certogosto artístico.

Usa uns bigodes grisalhos de pontas finas .ar caem- 35 —

assimètricamenle para os lados. Tem paixão pelas ja-quetas e os casacos de xadrez. Enamorado de maneirafrenética, e creio qeu inutilmente, dc Marlene Dietrich.

Três vezes viu-se reduzido a nada nelo fracasso desuas películas.

Voltou :om sorte.Agora, ti um dos diretores mais bem pagos, O único

que recebe nais do que éle é Lubitsch.Tanto faz: náo lhe adianta nada.Começou sua carreira assim: trabalhava em algo

como ajudante em um filme. O filme foi concluído. Todosos que tinham participado dele foram embora. E o dire-tor também.

Mas logo precisaram filmar mais um pouco cm umepisódio. Uma operação.

Para náo ter que chamar novamente o diretor, de-cide-se fnzé-lo "com as próprias forças".

Sternberg oferece-se para filmar o episódio. E o lil-ma. O episódio acaba sendo o melhor da fita.

É éle mesmo quem conta. Diz que filmou a operação"no estilo Daumier"Nào lhe dou muito crédito. Parece-me qur fala de

Daunilcr porque sabe que gosto dele.Além disso, há mais uma razão que leva a duvidar.

Como compaginar este "principio" com outro começo desua carreira que éle me contou?

Pos4sulndo uma quantia insignificante, filma nos tu.gúrios de Los Angeles Os Caçadores do Exercito da Sal-vaçáo, curtametragen. que tem somente exteriores.

Com o dinheiro que lhe sobra, suborna o oocrador deChaplin, um japonês, para que passe o filme a noite,"como por engano", quando Chaplin esteja vendo algu-ma fita.

Se ganhar uma descompostura, que se vai fazer?Mas talvez passe. Talvez o patrão nào se aborreça. In-clusive é possivel que veja o filme.

O oatrão náo se aborrece. Vé a película até o fim.I. mais: entusiasmado, quer conhecer o autor. Toma-lhedo braço e vai com éle ao melhor restaurante.

- 36

NâOVO

M _____-_(_______ ____¦ fI______lT7*^|r*^^^-_^5rB". "V'_¦

PI OM IRA Of .AO OIOGO*-h.-C__d. l,«.i» Hu ./umo.^eiü ..igeiiitttro «u. ...s_rs_.« itrttittAr. i_ es^içra .«ftltfa LfOR. qu.» r tsmiKRi_UI«r du _;..__. lilu. rftii,'_ a iimo. t» du luM de u?í,

><-rupam.ti.o ile lave.adu<-"!?_ ü> propritláfioü ti.... j u-<i.> -t„ -_u,'» a »i_..

-..âo .rüuidu* u. toirai»r» ...••¦. ....... d» :...-. (.»

*.i.u. (>„ pedreira querem'_p!ur_*í„ ulilirondo p_t_«o a própria fufa de tra*-_ll.i (ro* favelado» A d.*..amitacâ. «_ pedreira ui

t trair u» barracos, O» e_«ri.U.ttdulC. (|_.í.ill |M_„!uma qu,..", innma para¦.ur o* trabalhadores r mu*?•«in r. trst,.»,í_ a moblli/p-•«o uo' (avelado* para w*rhaear o mt.:. . du firmanue »e beneficiara com a»iKp!o_6.j_ No Inicio ha -¦•*ta» iciUténdas Au* pau*«¦o-, porem, os favelado v__>e convencendo a iij.h aba»-< mar *ua* rti«.s i ,. enfren*tar o qut de«_e r vte.sePrincipal* interpretei de'Pedreira tle ___ Diogo".

(Uauce Rieliti Vt.,-,-.,i«ro deA*«iv 8:-dv Cabral, Pnvup «tMnriano e Joet Martins,ONDE SERÁ EXICiOO"Cilico Vive. _*uvr'(i*' tiin

.ua distribuição a eunt da

Tabaiara l-lnir. r-^aiã toi• xibiçao. <« ti*fi r d» »*j__i.«ifa*teira. ua» »*i_Híuh'» »*»r.,. ruitMdflirf Patlt. 'imfi.f_.Ht.lv> . A« Ul* ri . _ -. t *»lyti^iã.-fttjâís. ¦, Ar'-1*-**-»**.*»

•Tiiuras An.palaeni »Pe-Ifi_p9l__ |.--44.(.. (i>i Hm-.Mana 'lt__u*-i. Pantiooi

Me,er« Cwli».« 'Madui s -ta*, lr_j« siia '.íbiiilí-''* tí«»HiC-liu. iHtiiit'1 r .'....».« 'l»_-«au. d. (*_».*. _.<iado d«<Rio».

«CABRA MARCADOPARA MORRÍR

"Cinco V__c_ .av(i*" « ap.l.lii.ií. :i„!í,.,'_¦( du >«!»#;d. cinema du Ci-niru i ,-.Ia. ut Uultui_, Uuli-tii ns»*.*i,t. outra > virào, A pn*t*rt.» »_ irm nuuw r« o.limol'.wr.i Manado i»;h_ M.t

tu :;••(. lilinuda mt l '•¦¦na da Paraiaa, im «mu «teh.t;a Tra«_-_ di.» luta* do».-uiií-mü. «*<> contra ,. fxp..>t.i.;_.i latíluttdiuriu Conta.t_ -ida e !-.»»rt** dc .iií»i_ I'e*dro Teixeira, u Sitíis ú* l.i-u.i Caniponr_u dc 8api, __•,._n„.o;> i. ....'i,.:.. do» .(•

titioic. _.( t.rr.i Hui d.ii.'.ur «in Eduardo Coutinhi.chefe ()<• proutic.io de "Cm-. . Ve/. • Favela < direto,do departamento «ti ciium.ido CPC da INI..

Duatcartas

A pfínir.ra * da moca Wtíma a qwm m*:%ei ^tn dia.mt m» nm»* hfiVOr. liUMOH. uni biíhvie <m i*.p_»t_t a-*m» «ana iih.m dt-tnoitMda * isu-oi. aflita- .v_,i»ê .aliou„ rj_.re.ri -me it-ii«aii«o qu* e*ia agora nvclhor., ->t eeii.oroa«• "iti._*.. q_( r-t_ ií n,.%iij_ n àpr**. irf, tm lula, •• qo»" ne-t*»Nia p_(ii vntr .te .._,,•_ (Tíiiiaii,.» ni(*.(ii( .i)ue pena, wiima,um pt»*i_ »u maiiKr coin *'ore 4 *-»mm mum iM,>:,,. 1 rim* de ifah_i.t«j|!t_.i,.i*_ií, |;*!^lí(|,« |%4||iM „,!!, •,.t;i,iiíio n vid.» e i-iiHume «. 1ourira sabrr, Wiüna. _ alegria «,_w»id_ eart_ lliai» ••.liui.lji n?»ti-il.»'»'4 V.. fií„ <

-. *.-,,s,ífe «at*-. tanibíiii . de S«o Paulo t *«t_ Alicaiii_im. i»r dw.r inir. ';«i*_* iroias» t»!1» "Iwp'' , ürup**

dta Mbro VYiiniti . «o. *.. „r _ju«

•••«.n' ia qur pede.? .-..u- - de rom*wbKvtrtr, ma».•¦!_ v&fè nam

ü.u ¦ ü. a ma _•«ie 11.... • a voe.,

1 ilirol-d»? re*-

¦•-;. uma ecrt*f|i|M)iie._e«moraram

> *_ .1(10 8* dU-lt.fí até t ti

m a .-iat. o wt*>u<a pou*

.'» o en-

(Mi " Ma.« „ .Mllif.; t!„.t síiU fpfi e•Md. iitt.« «eho *,ur* p-Hl' 1.1 iiiudar(if.tii „ ii.ro> r_i_ mai» v..u„ d.raprr.' . «ft l_laV v emita-,*-it, íií»'s i.-,. vieram (i_i_ f»__'<!ur.tiite qtitittr uiitt. em'(ti-leo •tr*.» «•• i,cm l_lirir_ ' 'Alt»-..»»!. ttHrtii i_n«u em mim eon ¦«•ntn.cittiaM ,.|ire .»ti»!t!.i .<>.-"- f-M dr SViliua. quer eonveri* •• ttt (ita ii-tiu-iii, lan>*U »ua

Cin»» !*..'» nl «• »iid«"fc<"»i nr vv..;di Ali.** •Wilma imt lavor pf«iif<- Ahcr nn i»ia

i"_l v i.,, rtiireelnnn « tu» Ca•,">"• • «t-s «jm» —_4.ii, PtiuiMi ... ,. it,... is».- ..)„ |x_vt>ivel ir pri»._*_.|_. tti_n*'*l_i nu, lulhiir q... a,!¦•(• tu a »«a et.»a. .; . _. ._,,_ i'„pit.l it..(1 |«t,!i e via)_ lodiwi «» ditt/ ..,,„ trata*. .ÍS • |t_ll .!.< < <t t.l pt(K'lll.l*!H <

t'.,ii, ; 1. minhas dua. n ••._,. c quenda» _.. __i. creio«mi- l..". um _.«« papel: aproximo voee. dua.. Atire du*ih*.ia ti amdur Wilma, *•'¦.._ •...••¦.. .cr atudada. __a-pe(n que _mb__ eontmuifn me e..erev« ndu e. me. mu que<m n__ re«p.i|id_ ,emp:i* continuam a pentar em anibatp<:,. ...f _it;. que nu' deram.

N-t\.i. RCMOK ivinthiuari aludando a vocet . ... ami-.« terem con!i_iiça •• eertc_a eat iii*« r'. i.utti quo

A Nova Peca de Dias GomesecaRui Facó

(\i> .t.MMir..".." * p^oi o.r>,.<> (;l»me^. icceniemenierit.Mt!» no Teatro do Iti".

A ItiviiSiio . i;.,.i ... |mkU*ddxar tle ob.ervar e dcplo.1 •. 1* u quanto fii-U- _éuero dearte, .iii.c nós, anui,, soou.iiinti.i distante mo nriuulepúblico, Num doa principaisrentroí i.ilturalti dr. Pais.umfl peça d-sin Importância. mosiradii _ algumas con-lenas, 110 máximo uns pou..•os milharei .ie pessoas, i>ni<«.^ exíguos nmblcntcs de nu<-ilispôc niiii permitem ptci,o«.mais acccssivcis, K »A In..asilo» ci_ para ser npie.sentada ao po.o tio qur- osfavelados -.-•< nesta cidadeuma rir sutis principais par-relas. F. uma rias caractetix.licas ria jrr.a é que a massa

f_vci_it*< >e .(-t.tuui r.o prit:ci|_t| peixjiiitgein. ü.iiilian..li. vida ptV.priii na mediria• o qup o drama adquire r •icit-lilndc e »c desenrola. I."i»sie o primeiro grandri dt„.m.i rio. favelado», em algun

de seus aspectos nwis >ctn.Iiil>». (i talento rir. Dia. Co-mes Mitih. transpô-lo para opalco em córr. simples etr..Ricas ao ine<mo tempo,evitando um perigo em tf.ma. semelhante..: o de fa.zer um panfleto polUi.-«.

Dias Gomes f"i realista,salmitio tirar rio real!.!.."elementos de arte. íucindoao íolográíl-u puto o sutt.pies. F6z uma pr.a ri. mar.i-.ido cunlio .social, nn q;iemn rios mais imprrs_|nn_n-tes problemas residiam, s iin

l_m 1914, quando eu tinha quatorze ano:. Ia divertiros feridos.

Levava-lhes cigarros. Desenhava para èies,...Em 1944 volto a encontrar-me cm uni hospital com

o objetivo dc distrair lerido..Pcga-mc de sopetão uma loquuz funcionária da .c-

ção de propaganda do Comitê rio Partido da (lüJtle drAlma-Ata.

Drsta vez falo aos enfermos sóbre as maravilhas docinema.

Eni um hospital especial paia feridos que sofreramamputação do braço ou da peru:.

Penso que vou sofrer uma dolorosa impr.i. masme equivoco por completo.

í: de ver a galhardia com qur um combatente, I.-vanladas as fraldas do roupão, passa saltadno sobre 11111

•pe e acerta a bolinha metálica do bilhar de mesa '"ina muleta como sc fosse um taco

Mary Pickford conta que unia ve_ cm que devia U\» •:o papel de unia ret;a. viveu durante algum tempo riuum asilo, observando a maneira de comportar-se tioscegos

Nada de abatimento Pelo contrárioUnia vivacidade absoluta Nenliuni movimento re-

ccoso. Vão e vem em linha re!a Tropeçam com os objc-tos e os obstáculos da maneira mais Incrível. K se diver.tem enormemente com isso

Esses pormenores são-mc narrados não por .Mary maspor Sternberg, que devia rodar esse filme com ela MaryPickford e eu conversamos sóbre outros assuntos.

Sternberg. sem duvida, sofre como poucos de 11:11complexo de inferioridade

Tem a desgraça de haver h;i tempos trabalhado namontagem. E por muitos rebuseamentos dccadcntislasque invente para deslumbrar os hollyv.oodiai.ns (porexemplo The Scarlet Emprcss isto é .-1 Imperatriz Dissu-luta), a aristocracia de Hollywood o desdenha. Pnr 111.u-que alardeie...

— _.) _

Sternberg está "feito".A coisa não termina ai. Chnpiin leva-n n seu estúdio.Sternberg "para pouco tempo" no estúdio rir ( hiipllnE é aqui quando provavelmente ocorre o seguiu!

começo da carreira com a operação c o duvidoso estiloDaumier.

O esnobismo não pode dissimular rui ütcrnbcig _ferida que lhe causa sua situaçàu rie inlerioridacle.

Mas Us cais dc Nora Iorque c uma esplendida peli-cuia.

No'pátio da Paramount ainda estavam no ano dc30 us cenários descascados c .sem brillto dus "cais", quepermitiam fazer-se umu idela do engenho com que schavia buscado nèli. os efeitos cinematográficos

Agora correm diante deles o_ garolinhos capllancii-dos por Jackie Coogan o menino prodígio ja taludlnlio.Jackic se acha muito longe ja do inlmitávi I encantodo "Garoto"; mas não oferece ainda o aspecto ((ue auo.ra < 1946» ao voltar do fronte: um comprido e desajei-tado locutor cie um cabaré dc Los Ange.w Causa pen;.e asco vô-lo nas fotografias aluai parodiitndo-.se 11 simesmo no papel do "Garoto",

Ocorrem casos de imperdoável sacrilégio Mas em1930. Jackie Interpreta o papel dc Tom Snwyci n queno meu entendei' e uni erro - e corre paru o;, cenáriosà frente de outros garotos.

Não po.s.so imaginar Tom com s cara redunda r o.-olhos castanhos, gorduchinho t lustroso.

O primeiro Tom que apareceu na t. Ja Jttck Piek-ford. Irmão cie Mary tinha a angulosidade necessárianos gestos e o eniagrecimento necessário na lace.

Em alguma pasla conservo uma cartn dc Fairbanks— da época cm que eu trabalhava no roteiro de UmaTragédia Americana recomendándo-ine muito Cooganpara o papel de Clyde Grifflths...

Coogan não interpreta Clyde Griffiths F não ..o-mente porque não montei logo Cum i ngediu Americana.

.ililM-l. 1", t,t le x•ütra |H.o. (.ini.. dc.. '-u e led.ittui

.M..., ;. .10 pv-it».a\(

._t|.p.i-lte..

uc.io.jtiir o*

•1..» ti,i<> !..» iori-1 v >•, ... qual ()<••_ »>'i * ."4!.

.... it jnvetn <i>"* traduz na,->,.,.. n is. ilttcn o de t::"....a*.ie:u.a •!__ nua «ttu.ic.. 1.!.• \itiiiii.i de íi.jtts ... ¦-'•'• ¦'.... ii..d__ .<;>'.'•• "-ti :¦•ílcx.i dessa (.ousciêitría -:,".ia•te loia t Hia .icittio da I...vela. N.*.«. e uma expicst-io.'.. rev»»l'a d»_ angúsii..'

.«._« p.\i'_ ¦!•. ia rie muri.Miçasgelaria- ,ttti<* o- própriosfavelados Parece que aquia debilidade cí';i na peçvimesmo. mui. ri» qtir na >uauan.,K>si._o paffl ° palcoHouve tiiui'li_ c:» refleti'um estai!,, de consciência •.sta altiHM já existente napiópiia la.ela mesmo quan.do ame» tenha vindo domundo exterior pBva dentrorio. barracos. As iri. ias dorevolta «om resistência e iu-io .-„» tia/irias i>*-r um .10..cir, o|ii.f.ui". Lula. mas oauior parece icr.se deparadoaqui com a harr.ira da cen.Miia K a revolta rie fundosocial fica !.. tua /-tia dcsombra, tt..n vem a luz.(.liando .oitenta, e mais aexpressão rie mu Incidentepessoal nn lamiliar. ateti-•>... rio que (íe > ,-r t rr cole.tivo. Kinbora, ê clsno a co.Icliviriarif rios favelado* rnn-go/ije rum o a - - IsSill.llO.!¦• Mai.,' CJm ila Ma-, aí le.loo.. a cxicrioi: ".•'"' da 10-volta primária'coniia a ex.ploraçào rio. (avelado* pe.los politiqueiro*, cai :i l_rc..rio votos, acentes ria p.,pei ti.lai;,'to iniohiliál ia ll.i ricscoti-fi.iMi.ti cm relação ao revolu.

< .i.ii.irio '|iic sul ."'Não 1 ,'. .!. ' iria '| >•¦ n.*i_ .

ainda. . ;,i crande pailc a

t. ... ,jde - s .0I1.. e»pon.tdiiej, não _-Kaiii_auu, n_olondiuida para uma conilu-•• -iria, comum, sobrepõe.»* a

iciitaiiva de transfor.tll foiça :,: J...a<l_

.1:1 1t.1t c irrrivcimen.. ..'lunrii. c complexo para>«.• tcsolvido com facilidade

numa |i'\a <lc leatio, pormaior que seja o talento doautor. Coitir. nào compre-fl-der a pergunta da jovem Ma.

< Lula quando .'¦>:¦• in.na necessidade de lu.

para n_o seicm despeja.tio* ria lave!., pela policia,ai.rmando que se trata detitn direito do* favelados:• Mas c so a Isto que a Rin.

tem direito?. Temos aiios pontos a lios da p«.• Dias Gomes.

. Invasão*, sob coitosluvtos, ò menos .drnmàti.

¦ is universal do que.0 dos Beatos..

.pressão de um<ial contempo.

. >. profundamenta..íi i .¦• ria cidade. Pro.

tisf.ume hoie pio... alarmantes, com o

.'• .ori.i tio campo e a proleta.1 i/ação dc .setores ria peque-na burguesia urbana, a*fi.xiados pela inflação p poiaespeculação imobiliária, odrama rio* favelados encon.trou cm Dia* Gomes o seu••raitri. Intérprete. Assim o....:•,;...'11'ieu o público.J':,im ardentes e emociona-do.s us aplausos com que>'..lidou, rie pé o novo tia-Imlho do Dias Gomes c suainterproiaçâo, X..o era ajie.nas uma homenagem ao au-t..r <• ,i(i4 ai ores — enire osquais Jnrriel Filho sp tlesta-ca c ao tfiitro brasileiro que*.. 4,1. icnnva. f.ra lambím oaplaii-n à tleni-icia vigorosat\f um 1 rime social.

Jána, cia:Maniiã

li-.r. lenlm falado algumas vezes, aqui nesta roluea.linrdlc.es r";. ilarmentt publicadas no Correio dapor um íiKieronio que adotou o deprimente e alie-

nado pseudônimo de "Ali 1-igi.t Kntre o.s meu, péssimoshábitos esta o de ler todos o.s dias o que sai da pena da-quele citqucttco cia:riba qui?, ao contrario dos bons vinhos,piora a cada ano De modo que já deveria estar acostu-mado as suas .'.índice. Mas :i crônica assinada polo tal de"Ali I-iRht" ie tlia lü/ll H_ conseguiu assustar-me, pois

nelá o autor se superava a si próprioComeçava por dizer que linha assistido à peça Ze/a

_¦«//_ os Homens 'nlriiiariu contra o tealro brasileiro come-tido pelo conlieciri.i meliante Henrique Pongetti) e que aUnha a.'nado uma bela peca" Km

en C01V !'com qm ;.'.ivaquea.llicriada 1» lo

rt'

(.ilida, contava queni. amico, "embai-

1 vaque:4 iilic!

)-:

linha saiti.i tio leaiixador aposi nUirio'bre que assunto "1cri.se Intariniciiiiiíilpelos LUA.

O i mbaixador\. lha puiitica c:. c'. .1 iria nacional 1111brou o 1:011 traste eie.spaiilinis no npagai n.o século passado", quando a :espanhola cnli.iuuii a marinha estadunidense nurie (.alia c fui iiitegralmenie posin ti pique, sem. no 1recuar, Os ru.ssos, em lunar _ç loj.arem 11 provoca

espanhóis em 18Í.

V. so-o a re a

' ..oa.

aposentado — •¦¦ 'in,a expna, (ie alienação progressiva nulavor do Colosso ti" .Norte --

ire o procedimento do- russos e

.o dasobe-"icin-

o fios,' ii .1 '._. .. o., iam:.tc' notba'.*1 ¦:' ana rica na c lanei em ' 01110

ram em rctintdn, "deixiintic, o nainaçodeblalciar, ate qie Ile . .''.i dat

Ningi.em nciiMia •'•¦' :.inii''biiisi.doi apo: enl.uiôcapadoeios llll 1.1 .'cac" nu'lliücii lia. budo 1 espen :mi a.'1'ii 01 (lia". isingiii 111 ¦' uiCorreio da Ma 'lha c seu .¦ J:'1"conio um indicio oe ;¦.',...¦ o '.< ;di desrespeitai' os lato: Im ¦ 01;nhnr a magoa de oue .-e se.. . , •'.viclicos não atiraiuin contra os naviosnão precipitaram a guerra mundial

Srra pusslvcí que "Ali liight" e seu diplonheçam 11 que regresentaria mim guerra a: iliumiinidutlc'.1 A possibüidade cio Um de toe:..du extinção da \ ida '

Não cie.o que seja este o caso Não COIK .. .,1.1. alguém,hoje, ainda po .a ignorar tal possibilidade, u_virc-.ue umaoutra liipoicsc. que submeto a consideração dos leitores:quem .sabe os dois inacrubios. sentindo que suas vidas rigo-lusamente imiteis estão chega ndo ao lim, querem alcançarconsole por intermédio cie uni fim tivo, que arraste con-n.o toda a, humanidade?

barbudo da . .a. :.i' misericórdia .

".1" e o seu "em-.enilidade, dois

i _*i,i Pidcl um "pa-it; .1 em "o tiro da- .,..' o escriba do.', o gesto soviético

1.1 .1 ta_é-lo tenham.1 deixar de estra-

ndos porque o.s so-norte-americanos,

ita de.sco-para a

...ação e

n-éís. NOVOS RUMOS *»o itmano 6* 90 dt nov.wwb.0 e 6 dt dtitmbie de I9Ó?

Integra da Portaria de Sindkalização RuralVi.i.t . ¦ ritiii»lli4va»i du ptitti |im...¦¦• ¦ foi _t..,.i ..

...... « 4_.in-»iui. peto ».»...»»..¦ dn »• •ImIIim o* mw.iH.4|l-_v__»,n dü (klM-OU •*"••• .»._ 4.;.. .. ... . Ir, ..l.tir, lll.cl.l,..1»» rHll.t-_.lr- -lll.li.-jl- |t». |Ml»jll»4>t'»lr» ,t.. , ,ll,|».. TfJ|4m> ••• unia a > " ¦•• ¦¦ ¦ tta IV ti». ....... .i a.. Tn*i._.ii,_i,t..ir- i, uo ,.o. rm "in Pauto, -.'¦•'• - i.|.i. . ».t...ir* it» .i.•-, .»!•«.¦ .i.» dn Un il Inteiro ...... ............Il.rl.tr |,, I I ,114 4lt». O, feli .11,11. .11.41 IM IMMl )4 M"ir4ii-4í4in (i.»r- devendo iir»i4t4i »r »• <.urit.M» «rr>TM .ru. dr ...o «. irmliru ilu tnru-iilr ano, Sr»»*r ma=»i »irni.. ,..,ii.,., ,i, Irabalhüdoris nn i.m.íI inteira em*Mram a* tii4»-.> • ...ii...» . r\lt ..%¦><• ilu direito rir >imli<..!.<»...• aa .--..,-.. aa l-iitu dr m.i$í_»» ... .u i.,i«» rei*vindiem.-**.

sovos ni .ins tmi.in i nu primeira «•*» •» atu da¦Lim in. da TralMÜio, de 1» dr nnvembra r.»rreme. imr«í«4ii.i.. u iMiniii.nii.. «ia rampa na rre*eent» aiítiditdr»iin|ii4i que inimi i operaria* «ti» Notie a **til da t»^>

\ parlaria trm a «rcuiiilr trxli»

MI.NI8TRKIO IMI TRAIUI.I1U I. I'ltl UU. M IA titíCl.U,OABINETC DO MINISTRO

Portaria S" dr tt de invembro dr KHíi"O Mlnutro «r tUtüdo d'** -..1_>'«1»*« du TCabaiitu rPrtvidéurti Horta!. ti*iititlo da» .utilmiçó** nue lhe «ti-lerem o» urt* fl' I 3." tá r is» du tXvííto-Leí n" TU3S?de io dr novembro dr 1**1., rrwlw.

Aprovar 'u *<iíiii;ii»' in*t uçí» > rvl» trntei» .» oi«,.ii.«aiçâü e leconlicrimcnto ila* rttttttad»-» _.titli»%ti* rur.it*

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Art . * ti* «ni.!.. >u.-acordo rum <> quanto anrxu ,lesa t coordrnavão tir *¦«-•lli-iuniia,*

I 1" - Vrriluatid'i*f».telhem a ap!utm'jrúuiLvioiiaí» o ministro o»poderá, ouvida a Cou.' .permitir a formac..o ur .Buem m.t.» dr uma da

f 2'' Ai» cit»;:»con.-»!. i.ic do me. no q ;»(*.»!» íá<j

acoüfcilirm, ur -ub«atlr<

rural!» Mf.io nítíaiii^adii" u»'. t». . ;..!! 11 tl .. lAÍUttU. 1.1 ¦

,.;t,.«» eeuiitunseoi ou pm*

«-iisdiftH.» objetiva* qu» acon*•,ií<y*'.-a .coiiemita. uu pio*iK-i-.tlh.i r l'n ...tciicía Soria!• ti taiquadranieniti Sindical.,;¦,,.ita. .ir.dttat» qui' congre-

nta prrvi Ia» nu quadro;1-ronumie.tü <n prottoülonato

•i!!!:!,

talho r PrevW» ueii Si

t|Ue romu-» por ato doouvida n Cu*

imunda aMiu»! Uu

• lenn nto»

çôc-i objetiva* ominUtio do Trsmlsüão dc Enquadramento Hü;

Art, 2." - A uivr.t.duia ,-.iul:».; •..ioclaçáo inaL-» rvpri*_a*ntttt:va, . »»,Trabalho c Previdência üJ.al. ... t. a».apreciação, entre outro»

ai — número dc 'associado .bi — serviço» «m.a» iu.,...».-. • ou .ci — \iiior »ío patrinrna»;d- — daia ua fundação d.» ti.Uii.iuiei — tr.it.i d.» entrada, no. ótau»,

nUterio do Trabalho e Previümcureconhecimento.

. 1." — Delindo o pedido de reconhecimento, .sna rx-

IVliip»Social, uu pc

Ull :Jltíu

pedida a respectiva carta. a>~:balho c Previdência Social. , n., quala base territorial dclcrida ao ,*hid;ca

i 2" - O rceunhccmi'.to cia rntodas us prerrogativas pre.. -•...-. r„. .Lei n.° 7.038 de 10 de nuvemdeveres impo»».o;. no art. 4 •inadlmplcmento a suieifarr,

Art 3" —• Sempre quecepclonal. a juizo do mini?Social, os sindicatos rurais

? 1." — O ministro ciopoderá, entretanto, ampliara mais de um município, ou rcritr/i-la. deci»..acius assim o requeiram »

ti ministro do Ti'a-cou »:.r.i dcntitauao riruiihicidii.idade uive.stc-jc drri 'i - iio Decreto*iti, ¦ a obriga aus

tto

: ,i tiipuuua lcual. cujo•ucs nel»- estabelecidas."onfíuurar aiolivo es-rrubalno e Previdência

terão base municipal.rraiialho e Previdência Sociala base leiritu: l do .sindicato

que Intercs-l.diçòe.s que

tornam convenientes ou necessárias a medida, ouvida aComissão de Enquari.ainenui Sindicai.

5 2.° — Dentro da b..>« territorial qut- Ilu* for fixadVt êfacultado ao sindicato instituir delegacias ou seções paraimelhor proteção tios associados e ci i categorra econômicaou profissional representada.

Art. 4.° — Para se constituírem os sindicatos profis-.lionals rurais deverão reunir um número mínimo de ãu(cinqüenta i trabalhadores, que elegerão um'a Diretoriaprovisória, e, no prazo de cini.» anos da data do seu nco-nhecimento. atingir um número mínimo dt 200 iduzentosisindicalizados.

Art. .5." — Não .>er.\ reconhecido mais de um sindicatorepreseni.itivo du categoria econômica ou profissional c.numa dada base territorial.

Parágrafo único — Na hipótese do sindicato po suiruma base territorial abrangendo mai., de um município,os associados de qualquer deles poderão requerei a di.»-o-ciação, constituindo novo sindicato, desde que preenchamk condições exigências estabelecidas nestas instruções.

Art. 6." — O prazo do mandato da Diretoria nao uo-dera ter duração superior a ires anos.

CAPilULO 11

Dn reconhecimento ilu-* Sindiealii. líuraistle 1 raíi.iiiiacaie»

An. 7" — O pedido de reconuteim.ao Ministério do Trabalho c Previdênciacom os seguintes documentos:

I — QUANTO A ENTIDADE

?o -.i'-. dirigido."_. e i.n, iiislnutio

asscnibiêiuque elegeu

ai — co]iia autentica cia ata cie ac.ssaoque deliberou pleitear a investidura sindicitisua Diretoria provisória;

bi — exemplar oú cópia do; estatutos devidamenteautenticado pelu Ministério do Trabalho e PrevidênciaSocial através das Delegacias Regionais do Trabalho, oupor 'autoridade estadual ou municipal;

ci — comprovante da publicação cio edital de convo-cação da assembléia referida na alínea ' a" supra, ou,na hipótese prevista no _ 4." deste 'artigo, atc.,tado oaafixacao do editai pela.-, autoridades indicadas;

di — relação eles associados reproduzida do livro deregistro, da qual conste: nome, nacionalidade, estado civil,atividade profissional, e, se for o caso nome do empre-gador, tempo de serviço e salãrio.

II — QUANTO AOS DIRETORES PROVISÓRIOS

a. — atestado de boa conduta firmado por duas atuo-rld'ades federais, estaduais, municipais uu judiciarias, se-diadas no âmbito cia base territorial, confirmando seremde nacionalidade brasileira, alfabetiüdos e exercerem efe-tivamente atividade profissional ruiUl nas suas diversasformas ha pelo menos dois anos.

§ l.o _ o edita! de convocação eie que trata a alínea"c" supra devera ser assinado pelo menos por cinco tra-balhadores integrantes da categoria, residentes no muni-ciplo. devidamente qualificados.

§ 2." — Tratando-se de associação de trabalhadoresprévia e juridicamente constituída o edital de convocaçãodevera conter somente a assinatura elo;-, seu,-, represen-tantes legais.1 5 3.» — o eciital ele convocação devera ser publicadocom antecedência mínima de 21} >vinlei dias d'a data desig-nada para realização da assembléiVi, em jornal cie rir-culação local. ou. inexistindo jornal no município, me-diante afixacao na Prefeitura Municipal ou no foro local,devendo ainda ser divulgade por outros meios ele publici-dade que assegurem aos intereiato convocatório.

§ 4.° — Na hipótese de nãido edital, a sua afixação deveráatestado do prefeito municipal.Municipal ou do juiz de

Art. 8." — Os pedidos

a cios conhecimento do

ser possível a publicaçãoser comprovada -mediantedo presidente da Câmara

Direito da Co na reade reconhecimento serão lir-

mados pela Diretoria provisória ou pelo-, representanteslegais das associações pré-cxistenles, e encaminhadosatravés das Delegacias Regionais dentro do prazo de 30(trintai dias tio Departamento Nacional elo Trabalho.

Parágrafo único -- a Delegacias Regionais cuidarãode que os processos de reconhecimento sejam devidamenteinstruídos eom os documentos exigidos.

Art. íi." — Ao Departamento Nacional do Trabalhoatravés dos seu.-, órgãos incumbe examinar o processo dereconhecimento sindical, observando o fiel cumprimento

e. nos casos de dúvida, encami-Enquadramento Sindical para o

das presente:-, instruçõesnhando-o a Comissão deseu pronunciamento.

5 1.° — .Sempre queterminadas diligências loiDelegacias Regionais em

rat-tá-i-üi ou W4 ,...; _..(iti.d#» m m*i mm pítt*inu>4 r..=. íMi.u-iui j-.,|i,..i pt-y rnuuu»!»t j- — ». drvrr de '-«j»» t. hu*.^,..w -.-.t». a...(r

úuftá ou indirrt«tmrnu «uburtintitdüt tm ».».. *» ¦¦-• * --..-M»iM->t*?iw da TNtwiim r Pftviotmw uaeití (t»lm*m.-« m-pu que Miluititdít*, rm taún» u oiiitrit.M» «iue (oremefrttMOM em mm ú» prr.«nti í-n •;..

Art I0,«* — luir «iiU.HH.iVM' o pnetmw 4r fwonlwei»-i.» t- o . ,»i,u.,.». ¦ de a» -i ».i..i Umt, a diretor mãi

dn Urp^riamriitM NUClOiüU d»i trabalho o tiintunt..'...» #&miiiüiro do Tr»tMiiu> e Prnidènela n\vi*\ om» 4 wjiie*eiçào do proido oe ççeMnh«.iii.ui!y e • iiiv^tUiiai^ *»»*di»'*."

CAPITULO IIIDa ... ,.i........ ..i.. ,i.,. ;iii|iti(4iM>

i.u. ..-. tle I» ,..•¦».'¦

An 11" — Q tíl»po»to iw t*jpitulo -UiUilti» e mini*rito ito tpie tor apnravel a .-u: •»•-.(-'-•'..»« % m iri-..iilirrt*mento do* nindícato* rural» dc empretadore^, ubnervitdaá*$ *rt.ii.iilr» t»fc(..: t»|Htiau

a» —¦ o edital de convocação mera aAiiifiioti por 3 itrês.empregadores:

bi — o kinoiratu devera eonuregar um •iiiinu,,, de 10toeji empreeadure», nalvu »r uu n.un,. i;>. náo houvertai numero, comprova»... ptu ....;.. ,-.. ...,¦....:..-.. ,lt.ditada* no t 4" du art, l.v.

e< - ptova de exercício da atividade empresarial mr*diante n-üini... da propitedade rural nu Mitiuirn» únAgricultura, oa Secretaria dt Agricultura du Ealado. uuiiftrumtntu dc runtrato »,».< comprove pleimaiviite tt es-pinracao dr empreendimento econômico dr natunva rural:

u» — prova de <|uit.irãu ou ur Isenção do ;s;;.». ... ,..renda,

Parágrafo único — A» .». --••.•lac-H** rural» or qur tratao Uecrrtu-Lri n II137 de . > de uutubtu de :•-•.» ...ndotrpre*entnrcni grupo. ¦. ¦ ,.-o »on»taitte« du quatiioanexo, poder.ni pleitear a i»ua tranoioimaçãu em »indi-i-.itu. itrudr qur irnunctrm aui» lavorr» e vantagem a quetentAtm direito nu virtude daquele diploma irgal.

CAPITULO IV

lias A^uiijiur» mi..:...H» i:.i. ... »lr (Sruu Soprtlor

Atl. 12" — Coiiiitiuir, us-ocias-*-.. dr mau >upttioia* Kcac.uçòes e a» Conleorraçót^. organliitdu de ucuruueom o Dt-errio-Lei n" 7.03B. de 10 de novembro tle llil-t.

> \.J fará a» r. .:•... ¦ rurau. salvo motivos espe-ciais a iu.. ¦ do ........... do Trabalho e Previdência Social,.-.riu dc rigor a b.i»c estadual,

i 2.° — As Confederações serão sempre de âmbito ua-cional.

Art. 13.° — Para se organizarem rm Federação e r.e-re-vs_.no -.indicato!» rm numero nào inferior a cinco repre-.tentativos du» respectivas categorias.

f 1." — Aí Federações coordenarão o.s Interesses geraisdos sindicatos :.....e . cabendo-lhes. ainda, nos Muníei-pios integrantes de sua ba.se territorial, a representaçãotia> categorias inorganlzadas, nas convenções coletiva., enoa dissídio» coletivos dc trabalho.

{ 2.° — A carta dc reconhecimento das Federações stra¦ xpeuiCa pelo ministro do Trabalho »¦ Previdência Social,mia sendo cspeclficaaa a coordenação dos atividades uuprofissões conferidas e mencionadas a base territorialoutorgada.

> 3." — Ao proct.sao dc reconhecimento das Federaçõesapllcar-se-á, no que lór cabível, as regras do reconheci-mcnio do .sindicato rural e, subsldlàílamcnte as normastia Consolidação das Leis do Trabalho.

} 4.° — A administração tias Federações será exercidapelos seguintes órgãos:

ai — Diretoriab> — Conselho de Representantesei _- Conselho Fiscal? 5." — A Diretoria será constituída no mínimo de

três membros c dc três membros se comporá o ConselhoFiscal, os quais serão eleitos pelo Conselho de Represen-tante.-» com mandato tle tres anos.

i 0." — O Conselho dr Representantes será consti-tuid. pelas delegações dos sindicatos filiados, na ioruiaprevista nos estatutos, cabendo um voto a cada dele-gação.

Art. 14° — A.s Confederações serão cm número deduas; Confederação Nacional da Agricultura e Confedera-ção Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, consti-i.uitias de, pelo menos, tres federações respectivas.

§ jo — o reconhecimento dc Confederação será feitopor decreto do presidente da República:

. 2." — Para a constituição e administração das Con-federações serão observadas, no que fõr aplicável, -as nor-mas que regem a.s tederações.

Art. 15.° — O desligamento dc qualquer entidade li-liada a uma federação ou confederação so se poderá etc-: ir.»r mediante prévio pronunciamento da respectiva a.s-sembléin geral, pela maioria do.s associados inscritos, su-bordinada a decisão à homologação pelo ministro du Tra-balho e Previdência Social.

CAPÍTULO V

Disposições Gerais

Arl 16." — De todo o ato lesivo de direito* ou ron-trários a lei e normas administrativas vigentes, emanadada Diretoria, do Con.sclho ou da Assembléia Geral daentidade sindical, poderá qualquer "associado recorri rdentro de 30 dias para a autoridade competente do Mi -mstevio do Trabalho e Previdência Social.

Art. 17.° — As entidades sindicais rurais apresentarão,para efeito de registro, até 30 de junho de cada ano aapreciação do Ministério do Trabalho e Previdência bo-ciai seu orçamento de receifa e despesa para o exercíciofinanceiro seguinte, que coincidirá eom o ano civil.

Parágrafo único — O orçamento será acompanhadode relatório susçinto. do qua! deverão constar ns prin-eipais ocorrências verificadas, as alterações do quadro :»o-ciai, e a demonstração da execução orçamentária do exer-cicio findo.

a» _. a* Delegacia* RegiMiiaU do TraUalIm ve>....*ar.*.' priiO-PtameiiiP *# o» a*t**.&.d.i* oo «indirato eon*

'«««ian im -imdteào de trubaliiadore* ou empregadores. t- i-»»» 4>.-t o, a qualquer tempo., quanto a autenit*

enfade ifo teiae&t do* «««riadt»*. prtmdeneiatuto a res»j,»í»--4ii,nu».it- criminal do* impltrailo» no caio de t»er apu*reda oeei».i_icão fal*a

An W-* ¦ -'• •.-¦•-¦¦ -!.'». a..- t vedado o eser*,..,., l!( ., .»ui»or política p_irtiaaria, reitgio»a, e econo*i_._... (,*-»»usi.., imiavia, promover a criação de coopera*», t.- auionomas,

AfL SU" ferão rgMtência leeal a»Hgurada m *ín»,. cas».» rtcoiUteeidw im vlgéne<a aa» inutrucõeü anteno*í.»% ttmír que, prernenrudo a condições <¦•'•'¦•» ponaria,irqueira n nu praüo máximo dr um ano, a -,-'-.- da cartaar reconhecimento para eleito de fixar o» limites de re*p.i^ru-.Viçao,

<• - •:¦¦ único — O» jiedido* de reçoniircmirnio emtramitação terão *eu andamento uurmal. nu» deverão se•ii-jptai as exigência» da presente portaria, drntio doji ,,o ,c go tl»4 sob pena oe cadunuade,

Art, -Mu -*• A» infrnctVs ao dinp»»-¦-- msta portaria.,. ii das demais penalidadr» previi»ta«. seráo punidas naidi.iia e de acordo cum t* e*i'abelrrido no arl. IH du De*

ir.u4.ti na ?03tt. dr 10 de novembro de ItH.Ait '.*."' As entidades »indicnis reconliecidai» na

fanna da« presentes m»tructW* deverão proceder a> ciei*. > para »:.'..•¦..-.»<. de seu« urgãos ad_nlnistrallvos dro*

: ¦ do praio de 120 icento e vlliiei dia» a contar da dataü.« outorga dn respectiva carta sindical.

.M,-»,.aia uniru No raso de nãu » |n... ..uun a»,...»»• urnt.o uo pi aso a. «inalado neste artigo sem qoe. „ ..pcniiCida ao tli.rgado regional du Tiuuaino

p .,. <u»tilicacuo leievunte, aqui ia autuiit,',i..r uomrura..... nau., dr »uu livre »•¦•.< >»i!.» que convocara u» rritiitlu»<>.'••*•. prt«idlndo-as, nu pia/n dr au dias, contado da,.. i i..i nomeação.

An, _!J" Destituída a Direlurta dr uma entidadrMiiUicui. uu» 1011110» tia letra e du art. ih do Dctreto-Lciit * /.Ud, tir lu de uuvriiibru de ItMI, u mtnutiu du Tra*0-.no ,» Piiv.(inicia Hoeiiil nomeara no niraino ato umow.vb.iUo para dirigir u a*»u. ..»¦.. e pruceder, dentro dup a.u dr uo dia,*, nu a-v........ - geral |X>r èsle convocadae pifüidida. a eleição du» novu» tnrrtore».

Ari -14" — A» eiiiiduilc.N .......... ruial. icroiihecida»uu» tiiiiiu.» destas i., -.-. nâo puderáu fazer parte dru.gãiU/açóes internacionais, sem previa autorizaçtiu doIm-.it Executivo, noi) |H-na dr ......... da carta de reco-nhecimento.

Ari 2..." ~» Compele uo ministro du Trabalho e Prevl-déncia Rociai aprovar os estatutos da entidade sindical, osipiUis deverão obedecer ao motlrlo expedido com este ato,icssalvadas às respectiva» pccoiiaridadr.'».

Arl. 26" — Quaiqurr a.trraçúo nos estatutos, ou nuurnoininaçao da rm idade sindical, so poderá ser feitaquando previamente aprovada em assembléia geral espe-(.almente convocada patu ôste fim, observados o» "quo-:uns" previsto» na portaria dc que trata o p_..»•..-.> dei-toral. .,

Parágrafo único — As alterações ou reformas do> es-tatutos entrai ão rm vigor upò* -aprovação pele ministroo.j Trabalho e Previdência Social.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Ar» 27." — O Departamento Nacional do Trabalho.i Departamento Nacional da Previdência Social, a Co-

missão dc Enquadramento Sindical e a Comissão do lm-misto Sindical deverão apresentar ao ministro do Tra-balho e Previdência Social, no prazo de íiü l noventa i diaso, respectivos planos de extensão de suas atividades comvistas ã slndicaüzaçilo rural, assim como sugerir a.s me-oídits administrativas e legais que couberem.

Parágrafo único — O diretor geral do DepartamentoNacional do Trabalho designara os membros dos órgãos.. difados neste artigo, para. sob sua presidência, cons-t !uir comissão para a coordenação dos planos previstos.

Art. 28." — O Departamento Nacional do Trabalho eas Delegacias Regionais do Trabalho deverão examinar alossibllldade de convênios a serem firmados com órgãos

de poder público federal. estadu'al c municipal, visandolaciiilar a execução das presentes instruções e o fortale-cimento e aperfeiçoamento do sindicalismo rural.

Art. 29." — Ao Departamento Nacional de Previdência.Social cabeia sugerir medidas concernentes ao serviço so-ciai. ao seguro dus acidentes de trabalho, ao plano habi-tacional e ao estabelecimento de convênio com entidadesprevidenciárias objetivando o bem-estar socl'al dos tra-balhadores do campo.

Arl 30." - Estas instruções entrarão em vigor uaci.it.i de sua publicação, revogadas a.s disposições em con-ira rio.

A N E X O

QuUdro a que se releie o art. 1." das Instruções bai-xadus pela Portaria MTPS n.u , de .... dc outubrocie 1962:

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORESNA AGRICULTURA

TrabalhadoresTrabalhadores

na Lavourana Pecuária

1 ¦ Categoria profissional::.'.•' Categoria profissional:c Similares.3.' Categoria profissional:Kxtrativa Rural.t.u Categoria profissional:quenos proprietários e arrendatários e trabalhadores auto-uomos, que explorem atividade rural, sem empregados, emregime de economia familiar ou coletiva i.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA

Trabalhadores na Produção

Produtores autônomos ipe-

•¦ Categoria econômica:Categoria econômica:

-'•imiuires.H.' Categoria econômica:Extraliva Rural.

¦ Empregadores na Lavoura.-• Empregadores na Pecuária e

Empregadores na Produção

Uma Ajuda Necessária

se mostrar necessário, serão de-'ai . • -ali/ridas diretamente pelaspr ••.-.- não superior a 30 l trinta)

dias, ou, mediante solicitação, pelas autoridades federais,

No dia 20 do mês cor-rente, o sr. dr. João Pinhei-ro Neto, aluai ministro doTrabalho e Previdência So-ciai, compareceu a sede daCNTI, para assinar, solene-mente, a Portaria que requ-lamenta a organização dossindicatos dos trabalhado-res rurais. Trata-se de umamodificação na anliga Por-laria que não somente cria-va, permitia e incentivava a

proliferação de pequenose inexpressivos organismossindicais dos trabalhadoresdo campo, mas serviu a ma-ravilhas ao ex-ministro de-mocrala-cristão FrancoMonloro e seus correligioná-rios, para organizarem, deum dia para outro, deze-nas e centenas de pseudos-sindicatos rurais.

A elaboração e aprova-cão da Portaria assinada a20 de novembro correnteconstituiu uma vitória do IVEncontro Sindical Nacionale das greves gerais de 5 de

julho e 14 de setembro dês-

Roberto Morena

te ano. Assim, pela presen-le Portaria estobeleceiam semelhores condições para seconstituir sindicatos de tra-balhadores rurais.

Mas o que precisamos terem conta, principalmenle, osque m i I i I a m nas maisimportantes confederações,federações e sindicatos detrabalhadores, é que a sin-dicalização rural não é umatarefa fácil e que somente aPortaria não resolve a quês-tão. Nós sabemos quais sãoas dificuldades que existempara constituir e consolidaras organizações dos Iraba-Ihadores da cidade. Nocampo elas são maiores devido à dispersão, á perse-guição de que são vitimasos camponeses e a clefViên-cia de conhecimentos pnrapreparar a papelada eu? seexige a fim de se requerer eobter o reconhecimento deum organismo sindicol noMTPS. Há oulra dificulciade.é a oblenção de documen-tos necessários para compro-

var as condições de Iraba»Ihador rural, porque os cha-medos empregadores nocampo, tudo fazem para nãofornecer esses documentos.

Estamos, pois, diante deum falo, qual seja o de porem prática a solidariedade ea ajuda aos nossos irmãostrabalhadores rurais. Sem aajuda efetiva do movimentosindical da cidade, a orga-nização dos trabalhadoresrurais será deficiente e essesnossos companheiros de ha-balho e sofrimento continua-rão sendo vitimas de expio-raclores e aproveitadores,como o foram, principalmen-te, durante a gestão dodeputado Franco Monlorono MTPS.

As confederações e as fe-derações, em primeiro lugar,os sindicatos em cada muni-cípio ou Estado, cleven en-viar emissários para o cam-

po pnra 'azei as convocações e editais, preparar osdocumentos para a forma-ção cios sindicatos. Alémdisso, também, é necessá-rio que se ajude financeira-

0PW1À0 DO tEUOR"IANH0 OE CHEIRO"

P U Rach» de LmidniM», Paraná <iu#r mUtr rtum. pa*dera adquirir tim PJ-fiimlar do ultimw titrt» de ittt**a rww*panheira Eiinda. o n -¦¦¦<- dt Cheiro", «õbie o qual .«..na !...-.-.. rm. ..'• diária .ir aa de «ettinbro uliimo um *' ¦-.--¦•de i• :¦.¦•-.¦ Jurandir O leitor devi* -t- -»- < a Uvrana Ci.viluaçãn n .......... editora do livro a rua 7 d» Rfiemiiio,97. ou a pt..piu MerUora, i» •¦ >•••=•«• *'".<mu.•,. ou »•--¦¦'¦ ••»-' !•¦< no ,ett n.iirféç.c rua liarão de Ipanema» JJ, apsr.laiiu-ut.i 3|, pm c.iiu.ai.fiiM »iiriii.» ura »ra#rr rm nnin-(.rafar um ntemplar de «eu livro para o »••'¦•*•

DHOCS: CHEFES DESONESTOS

Purltrio Frauetücu de ürnm, de Mmiir» Clan.». Mina*Oenii». dciiiiiuitt utavr» iirn-tilandadr. i.«melnla* pelu»!..-:. do !'¦ i-.. ...ii..!.- ¦ ;. . nal de Obra». Contra anBeca* na nn reuiâo Portiriu i funemnariu daquele deitar-lamiiiio. e um do* •.._.-....,:. \h\o procedimento tír*o.neíto doa teui chefM Sào palavra* num»'"0« funeionuruw da cumixnâo de mmu< do UNOC8 nãorecebem o salário família •¦•• '¦< janeiro, •¦¦•.¦>:> o« opera-rloü eoiilratndiw há qiintru nu *«•.. sem receber veitrlmenio».Knqiiaiitn Umi at chefe* uanham ricos jn: cum o dinheirodas operario« p funriiimti, deiiooiado em banco». Aa Ia*milia» dtoe* «ervitlore» pa ui duraa prlva«róe4 O» opera-rio. contratado* recebem nlArio rettion.tt, quando lèm di-reito ao nnlario federal: a diferença vai parar non ooImhdou chefe* de divufto O atraco iIim pagameutun lá .'...- eomnue multo» d"- •ervldoreu enlejam iMMando fome. Sào mawde dicepio 'irejudlcudon, fiitte .'le. vario» leitores deNOVOS RUM08".

URSS

l)e Pequim Cariou Krydmaii envia um norma dedicadoás conquUtnri . -. ,r::».. mi rumpo da eiencla. &\u dele • ¦...C-itrolcji'

URSS.sina na crista do tempoe traga um poucodo .-iratosiorico sllinclo,...;........:..i., a balbúrdia terrestre.onde resta superollção, tiiiurquia,maldição, covardia.se mesclando, se chocandocom a esperança, com a certeza,com a _h-.hi. com a aleurla.URSS.traga a serenidade planetáriapara a.s grandezas t a.s fraquezas humanas,v com o infinito ablsmante,por onde te embrenhas,.>i'm rompendo as limitações terrenas.

ARMÊNIA

Murillo Valle Machado, de Pelotas, Rio Grande do Sul,visitou a Armênia. L' conta as suas impressões da viagem.Assim:"Vimos e ouvimos o teu poema de beleza, Armênio, oteu poema dc beleza consubstanciado no trabalho criadordo teu povo. Poema de beleza que se ouve no trepidar detuas maquinas industriais criando utilidades para o bem-e.star de tua (tente. Ouvimos o teu poema de beleza noscampos cultivados, vibrando na alegria dos colcoslanos. noperfume de tuas flores, no suco saboroso dos teus frutos,na brandira impoluta das cápsulas de teu algodoal, no en-canto angelical de tuas criancinhas fellzi» adormecidasem sua.s creches maternais.

Vimos e ouvimos o teu poema de beleza nos planos eno trabalho de teus arquitetos, objetivados nos magníficosedifícios de "tuf", a tua linda Dedra rósea. e que guardam,zelosos, as linhas do estilo armênio, e cujos conjuntos dãoa Erevan, a tua formosa capital, tanto encanto e atração.

Vimos o teu poema de beleza naquele mosteiro, onde oseu monge moço, como um símbolo de renovação, impondo-se sóbre um passado moribundo, guarda coni tanto cari-nho relíquias dc imenso valor Intrínseco, mas, sobretudo, devalor histórico e artístico inapreciável.

Vimos o teu poema de beleza no trabalho de teu.s en-genheiros, estampado nas tuas estradas e pontes magnifi-cas; vimo-lo na obra dos teus eletrotécnicos, consubstan-ciada no pulsar de teu imenso coração, no palpitar de tuasartérias, inundando o teu corpo com a linfa regeneradorade tuas águas submissas, o lago Sevan, que o poema debeleza das tuas realizações técnicas transformou no cora-ção generoso que alimenta com seu sangue as turbinas detuas sete hidrelétricas subterrâneas assentadas no percursodos 6t quilômetros de tua poderosa artéria de cimento ar-mado",

FORMATURA

Gerson Elisio Tavares de Melo. de Passa Quatro, MinasGerais, convida-nos para a.s solenidades de formatura do.sbacharelandos rio Ginásio São Miguel, de sua cidade Asfestividades serão realizadas n0 dia 8 de dezembro: missapela manhã, formatura á tarde e baile á noite. Gerson Eli-sio é o orador da turma.

Agradecemos.

mente os primeiros passosdos sindicatos rurais.

Para facilitar essa im-

porlante e inadiável tarefa,é preciso estudar o Portaria,ir ao campo, reunir um gru-po que tenha iniciativa eque faça a convocação e apropaganda da primeira as-sembléia onde se debaterãoos problemas de cada regiãoou local e se poderá ampli-ar a comissão convocante,

para que a reunião de cons-lituição do sindicato seja amais ampla possível e bemsignificativa

Essa ajuda não deve ser

passageira. As entidades sin-dicais mais fortes e que te-nham mais recursos poderãodestacar um de seus mem-bros para que com sua ati-vidade trabalhe para conso-lidar o sindicato rural, nolocal onde tenha sede ealue.

Assim iremos constituindo !]e forjando praticamente aaliança dos operários e cam-

poneses com base sólidanos trabalhadores do cam-

po.

REVISTAS ELIVROS SOVIÉTICOS

Há quem deseje acompanhar o vertiginoso pro-gresso da sociedade socialista na URSS. em marchabatida para o comunismo. Um meio prático será atra-vés da leitura de revistas ilustradas e de livros sovié-ticos. São livvo.s e revistas que tratam dc coisas e pes-soas. das ciência? e das anes. da literatura e ria eco-nomia, da agricultura e da indústria, do ensino e dopapel da mulher na sociedade soviética, abarcando to-dos o.s aspectos da vida e da cultura do.s povos da URSS.Procure adquirir o que há do mais legitimo e atual nes-se sentido, em francês, espanhol, inglês, alemão, russo,tcheco, polonês, ele.UNION SOVIÉTICA - informações ilustradas dos vá-

rios aspectos da vida na URSS. As-sinal ura: CrS 800.00.

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FILAIS SOVIÉTICOS — revista que é expressão de um nô-vo cinema para uma nova socieda-ele e uma nova cultura. Assinatura:CrS 600.00.

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•*- ffaif mt***** m 30 4a n§vtntbro o 6 de deicmbro 4* 19Ó? NOVOS RUMOS 7 —

»i»«i*4i^ VlÉn. laMttul_*i« N090I KW Mun. =... . íí.... . ac um* mMUM.»• .«.««o - a<» !>--.._. (»<t<-.*»« rti Í<.,J|mWm., í*U*ie.4!»4«í peto impuun^ue.. .. -í.:_ |t**l%4 * JHOiHMeu nfimMior «n*»*** m«*iu«m Ou muVitinOUi -ou.t i ** o* rime* fona «mIt.elktó* MB «¦ OlttOf te«quint* o* ptmntatdt nta•e wftlwvíiiw». tm !râ*sii.*4ríQtuea a. -. a_ftaá4M*tw_iIKítUrailo* JW} |*|K|}r_i» £v*ia ^itiitüt, .« ii.4i.uj tf»MUIUI.ttMfíu* * írtírüu».rücdipiu. _,|_", }.,:,- .!r tj:..14 fcifafvru r wftMí^iuu

HOUCIO PAUUNO

A piinu.u numa da ia.diostua iwiir tm o utt.j_u.tcIwIliPUlIlj llw._H.Kl IMW.llH..moda dr lUítmi.a barbara rv-raro» por qu&tro ja«ut_-VUi Mm|..ii»...»w J*., íi •imort* ue irira dt. Itaprme tícimuiuc. nu sul do &»¦uao. iUiUi.j i... po^ciiuuai mata» do .-*—•. m. h..í.ient* • loi aoatiat» ji. -ti-ua.jo4 quanto viajaraliara liauui.;., uttae apriartapara ai aut n.a-i.t» ita *en-udu ar que fótM u concedi'Ún* gnlonHa» au» Jiaiuiit.'»naquela icgiuo, que taucliani -n.i......_.. de mar-le, jumamcti.c caiu »u.i*Juinliiii, A|iu. abateremJ louco l*auiiii!i cam umacacetada nas costas o$ a_>-aasiiiioj cortaram »ua catic-4,'a a i.'-«ií. • .._* lacao, no itl-tuior da residência de umj..i .... amigo do lídertamp«.. . .;.# , .'. ...do ue-IH-muiado Cu.ia, uo muni-tijiiu de l'ütirayuu. Vauosoutros dlr.gcntci do movi-ím.ho campone* istfti» ernni« vida ameaçada, •¦:.-. queti polícia e o govèmo tolotado adotem a* tr....* eie-mentarca providências UeliroU-çAo aos pj....e_r_... etua» famílias, exposto» uiianiia doj jagunços e lut-fundiários tia região

.'URACI COM CSIfitiLLiROà

üm t.«! i o di .enrolar datlaui.. iiiLs maüi- ue ü^iila.......a Lu•...( tem ótdo nu-t...a a fiinu au dispensada;.i.o governador Juraci Mu.i...ih«c acj gr._c.ros da io-t aildade. particularmente aouí. José N o g u c 1 r a Ju-iiior. que vem tintando, portodos os meios, expulsarmais cie uma crittcnii dcfamílias camponesas q a cocupam terraa devolutas.Essa luta chegou ao seu ch-inax quando o governadorJuraci Magalhães, ha ai-puiu» meses, determinou airia ao Inral de um conttn-aente policial de mais de100 solaados. com a íncum-liéncia de expulsar os la-vradores da área ocupada.A tropa, comandada p e 1 orapltáo Horton Olinda, pra-ticou toda .sorte dc barba-Tidades contra os campone-ses da reçtlão, muitos dosc \ais. mesmo não sendo1 -ssciros, foram vitima.cias arbitrariedades poii-ciais. A!cm de espancarcamponeses e de dispersa-los a tiros cie metralhado-ras os soldados sa(;uearama vila de Santa Maria Etcr-na.

A MORTE

Com n retirada rio cho-que policial os lavradoresvoltaram a ocupar a é.reaque cultivaram, onde alpu-mas famílias trabalham eresidem há cerca de vinteanos. Principiaram entãoas ameaças aos lideres daresistência. Informados deque a região estava ínfes-tada de assassinos profis-sionais a solto dos grileiros,os dirigentes da Associaçãodos Lavradores dt Pancadado Córrego providenciarama Ida de um emissário aItabuna, com o fito de en-tender-se com as autorida-des e conseguir medidasgarantidoras de suas vidas.

Escolhido para o desem-penho da missão. Horácio-Paullno — Horacinho, comoera carinhosamente chama-do — seguiu viagem igno-rando que a morte o e<-preitava, no povoado de Co-réia. Naquela localidade Ho-rácio procurei! seu amigoDomingos Regis. cm casade quem se encontravaquando foi trucidado.

REVOLTA

A ação dos jagunços vemgorando a mais just;i revol.ta entre os camponeses. (1clima dp terror reinante nasmatas de Santa Maria Etor.na lncluz os lavradores a secolocarem na defensiva, naluta pelos seus direitos, nin-da mais quando se sabe queoutros lideres es a¦> .• :.. avida ameaçada. Os jagunçospermanecem na tocaia, àespera Je oportunidade ,ia.' ra liquidar novas vidas dedestacados lutadores, O cies-

¦ caso da policia vem contri.buindo para que a situação

i se agrave. Nenhuma provi.| riôticia foi adotada para pu.' nlçâo aos criminosos, mesmo

Lovfoc/orei Toca/ado$ ft Degolado-.

Latifúndio Mata em Série Líd :resCamponeses no Interior da Bahia

.âlififaiM» quo ttXtt mãofeiiH*i4i|o* m tatemU de.1"»* Nogueira Júnior, IH»rIncrível qu* uueui 0 *ub*ifc*k*ga4n dt i*«»r^iit protu.i.i».i alMlnr «» iiUiiipllan.tt homicídio, nau permitiui\M O raiUver dt Ihi.vi..: „r .. ii . ij.. , ,u „ ho*du munidpio, a lim «le tarsepultado ie» irmlierlo: «e*»rjw l<M «ilerTailo n*.«mutm imiit a casa dt Diimin.go» IU'8i», onde se deu o

time.

UDER

)!••.•..; Paullno, cujo no.m«* •• Iwje uma tMiiaeiia de:. i .:.., (.....r-uo, ,(,. SantaMaria Hterna. Unha pouromala de trinta ano» de ida.de, Cmajuro. conKienie c•*»« ii»re»i»lu. iiüiot de 16.tia» ai qu.iii<M.i«*» de um au.tciit.tu líder tampuiôt. dcdl.cou^e di* eorpo «• alma a iu.ta contra o .-... i.,. e ; *¦Ia libertação du homem ducampo. l>eMl»« pequeno no.llVIlilO n. !,!?.¦ ..V.8« .1»am«it|Uin.l.i» du ali ano dasiiiiMa» relaçw.o aarariai, Hu.rácio forjou.ae líder cm vá.ria* lutas anteriores, que ocapacitaram a dirigir, jun.lamente mm Seba-ii/io Cn.i.ui.i. Jeremia*, Aulonio deBou/a «»«idroj lavradores dolocal, a Una do» (Kinselrusdc Santa Maria Kicrna. Suamane pas«au » Mmkoli/nri6>la a bat barulade d0 lati.íúndlo.

/ .'• D SILVA

Mai a opinião pública to.ir.....i ..iiiiic.laiidio (tu aa.

••-i.-.aio de Horácio Pauli.

• • na.!....,.i.,u,i„ «troper.••••: ¦ ¦ • niiw (lO Uillui. l ..V = ..!.. ...in., palco. .Ir.Ia (riia, a retil-ka de Dreja l*tt\o.munlrlnio de Mau dt HHoJa^u. A vliíma: Mário Silvan. . , :r.. *r. !r ,ia Aatoela.tán d- !.»¦ i . :--.r - 4» .._.::dado.

..::..... paia a dlreior'a<la entidade ¦ • t¦ .-• • >.i M,Silva — i-íinheeiilo lambempela alcunha rt> • Miúdo» —náo chegou a tomar poete;

us <__.i_r._-., raniraladAijwr irtiifumiiar.i* da ü»na tn.. ii.fn!:. ii, na Mirada, cri.van.lo.lhe o corpo de bala*.

Ainda de*la vec a i-m ¦•¦• •'i«"«-" de adotar qual.<|iier mrdlda no lentiilu deeapiurar et > ¦"•-i' ¦ • em>Imra ¦'¦¦^i-i-¦¦«•¦- .ir !¦:_•.- quea tanto a levariam. Tudo oiiue aa auloridaile* |>ollelal«i .Lun i.-... ü.in ... nn le.vanlamento do cadáver Opre«idente elelio da A»m.dacfto .i i Lavradore» de

l?»e)o PiHn Ju*e AlVCI Het irvallio p nrncuiiHi o pre.«ifenie m FALTAI!. Kian.n»»« •....-• eomuniran.d»*.lhe que lamh^m e»iâ«"leacaiin rt«* nume o Impe.<i<l(l dt !¦;:.. I |-.i- .

IA CASAR

Mário Síha, era iraiwrl*.i» f iián ilnha mat» que vín.te .- ; n..... «no* dc dlade,l>e*de multo Jovem panlcl.piva ativ . . .:... lutaa

eamponeM» no munttipio faMaia de •'•-> Jaào Sua po-,*» no • !. para o qual |n,ra t-. ¦".-.'..-.„ par a ......-.iria coincidir rom .- (e»ia do«eil ¦ l--r>!l.r I- A M-. |MMI«.•Ina do -."* : .•¦rtp-fniMou.lli» ot plano»

NOVO ASSASSINATO

Ainda »ob o impario damorte doi ¦ ¦> tantpoflr»r%a populacáu rrrebeu iiàv.ichoque com a noiit-ia dc

Greve de Fome Dos Presosem Solidariedade a Jofre

OAURU (Do enviado eípcclalt — Para proteitar contraa aruitrurta pruáu do üaci campone* J .'r>- Corrêa Nelo cMilldarliar-»e com o diretor da FATAE8P. oartlu de 8ftoPaulo no dia 15 de novembro uma caravana do Pacto fim.dical composta dc ct*rca de 200 lideres operários e cam-poneses. Fm Maurii n caravana tomou conhecimento dutransferi.nela de Joíre para a cadeia de Rcclnòpotls, maiiu-bra utilizada pela» autoridade* locai* para evitar o encon-tro do lider rom a caravana. Rcnerciitiu com «ronde pr«-(undlda entre a* autoridade* a compreeiwfto do* demaUpresos rm rclaçáo ao valor da luta de Joire Corrêa Neto.o que íol demonstrado através de uma sreve de íome quedurou doía dias. e qtie tez as autoridades tremerem.

PASSEATA E COMÍCIO

Como parte das manifestações dc anoto a Jofre. umapasseata .alu da Fcdcraçáo dos Ferroviários em dlrcçáo áPraça da Bandeira, onde realizou-se um comido. Além derepresentantes dc vário* municipio* da região, fizeram usoda palavra os seguintes representantes dc entidades: José

Alves Portela — Presidente da Fedrraçáo da* A**oclaç6cdos Trabalhadores Agrícola* do Estado de 8áo Paulo•FATAB8PI: dr. Cícero Viana - advogado de defc»a deJofre Corrêa Neto. Antenor Dia* - Dirigente findieal danciao Noroeste: Nivaldo Pwscca — Diretor do Sindicatodos Têxteis de Sáo Paulo; Manoel Maslagnani — pelo 8lii-dieato dus Químico* de Sáo Paulo: ura, Irene — re-presrntnnte da Federaçáo da* Mulhere* do E*todo de SãoPaulo; Au--. ¦:., Jmt do Naselmemo — lider campone* doMaranháo: Ernesto de Almeida — pelo Sindicato do* Cor-ris de Sáo Paulo: João BUtafa — Presidente da Associo-cão dos Trabalhadores Agrícolas de Araçattiba: Edson Gu*.-parlai — Vereador local: Gentil Neves Corrêa - do Sin*dirato da Aiimcntaçáo dc Sáo Paulo que falou cm nome daroniissáo do Pacto Intcr-Blndlcal.

O* repórtere* de TERRA LIVRE. Romero de Figueiredoe Carlos Lucas, além do dr. Cícero Viana e José Alves Poi •tela. foram os componentes da comissão que visitou a es-posa do lider preso. Jandlra Corrêa Nelo. reiterando de*saforma, a solidariedade da classe operária c do povu, re-preseutada na grande caravana.

*»mUm pionuiicianunlo do

representante do Brasil naOwU, que passou quase des-,.!..'.. para a opinião pu-bía'.i. foi és.sc do :>r. Afon-s.t Arinos, no dio 21, enlavor uo colonialismo por-lugucs. Alinnou o delega-do brasileiro na Organiza-çao das Nações Unida» quenáo se deve resolver o pro-blema dos colônias portu-guesas n'a África mediantea aplicação de sanções.Acrescentou que o Brasiltem uma posição "especial"no que dl2 respeito às co-lonias portuguesas. Obser-vou ainda que o Brasil gos-taria de ver eliminados os"aspectos passionais' do de-bate sobre os territórios ul-tramarinos portugueses, de-vendo-se procurar uma íor-mula que permita a Portu-liai entabtii.ir com a ONU"conversações construtivasque possam servir aos in-terèsses da população na-u\.i. no espirito do mundonoderno". O sr. Arinos aca-

bou fazendo criticas à pro-pria Comissão de 17 paisesda ONU para as questõescoloniais, acusando-a n» •-alem de seu papel.ARGUMENTOSINCONSISTENTES

Transcrevemos, de propó-silo, o resumo quase textualdas 'agências telegráflcaspobre o discurso do sr. Ari-nos na UNU, para dar bemuma idéia de sua posiçãoem relação com as colôniasportuguesas. Por esse resu-ino percebe-se com toda aclarez'a que o representantecio Governo do Brasil, oupor iniciativa própria ou.seguindo instruções do Ita-marati, violou o princípiolirmado anteriormente pelonosso Pais contra o colo-nialismo, Êste princípio nâopode admitir exelusões, poisenlão dcixari',1 dt ser umaposição de princípio.

Segundo o sr. Arinos, aCarta da ONU deveria ia-zer uma exceção em rela-ção a Portugal, pelo sim-pies fato Je serem portu-guésas as colônias em quês-tão. As sanções previstaspela Carta da ONU para ospaises que não cumpramsuas obrigações em relaçãoàs colônias seriam aplica-veis à Inglaterra, à França,á Bélgica, mas não a Por-tugal.

Por que motivo o Brasildeve manter em relação aPortugal uma posição "es-pec.ial"?

Nada o justifica O domi-nio colonial português é dosmais retrógrados e opres-sivos do mundo. O próprioatraso de Portugal contrt-bui para Isto. E mais aindao fato de viver Portugal sobuma feroz ditadura fascis-t.a. da qual o povo portu-guês í uma vítima. As co-lónlas portuguesas sofrem

Terror Colonial PortuguêsTeve Voto do Brasil: ONU

o jugo colonial da Metrô-pote e, de sobrecarga, su-portam um regime onde a*liberdades democráticas sãodesconhecidas.

Referiu-se ainda o sr.Arinos a supostos "aspectosemocionais" do problema.Como pode deixar de haveraspectos emocionais, quan-do é realmente bárbara adominação portuguesa emAngola, Moçambique, CaboVerde, Guiné Portuguesa.São Tome e Príncipe, parafalar somente sobre a Afri-ca? Quando se sabe que ospovos das colônias portu-guésas vivem como escra-vos, desconhecendo inclu-slve o trabalho assalariado,pois o que predomina é aservidão pura e simples.1Como nào haver o "aspec-to emocional" quando Por-tugal sustenta hoje uma

guerra de extermínio emAngola, numa tentativa demanter ali sua dominação?

Os argumentos do sr.Arinos são absolutamenteinconsistentes e, na prática.põem por terra a "posiçãode principio" que havia fir-mado o Governo brasileiroem relacáo ao colonialismo.ESTAMOS COM OSOPRESSORES?

São 13 milhões de sereshumanos que .suportam aln-da hoje o jugo colonial por-lugucs, Náo há povo oprl-mido, hoje, no mundo, quenào aspire à liberdade c lu-te por ela. Depois da Se-gunda Guerra Mundial,mais de um bilhão dc ha-bitantes das regiões colo-niais c semicoloniais con-quistaram sua índependen-cia política. Da África, o co-

loniallsmo foi quase com-pletamente varrido: mal*de SOCó dos povos africanosconseguiram cmancipar-se econstltuir-se em nações po-liticamente autônomas. Es-tão a caminho de sua inde-pendência econômica. A ma-ré montante da* lutas delibertação dos povos colo-niais e dependentes, nos úl-limos anos, tornou-se lncon-livel. Ate mesmo potênciascoloniais romo a França cU Inglaterra tiveram que re-conhecer a autonomia demuitas de suas antigas poj>-sessões. Algumas vezes àcusta de lutas sangrentas ospovos coloniais alcançarama vitória .sobre seus opres-sores. O caso mais recentee mais dramático e o daArgélia, cuja guena de li-bertacâo durou mais de se-te anos. As íôrças armadas

francesa* e os recursos tt-nanceiros da França — in-comparàvclmente maioresdo que os dc Portugal —foram Impotentes para Im-pedir a libertação do povoargelino.

Por que, entào, a esta al-tura da marcha gloriosa delibertação de povos secular-mente oprimidos, vamos nósdefender uma causa Igno-miiiiosa como a dos colo-nlzadorcs portugueses? Opovo brasileiro recusa-sp aeste vergonhoso papel dcacólito de opressores de po-vos coloniais. Estamos comos opressores? Ou estamoscom os oprimidos? Neste ca-•so náo pode haver melotermo.

Pois chegamos, com a po-sição indefensável do sr.Arinos como porta-voz doBrasil na ONU, a uma si-

REVISTA INTERNACIONAL e

PROBLEMAS DA PAZ

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publicações mensais (revistas (oiiriras c .de informaçãointernacional), em espanhol, alemão, francês, japonês,magiar e russo A venda na Livraria das Bandeira, 342,loja 2. S.P. (Capital). Preço: Cr$ 150,00 o exemplar.

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que niau um rnmr lor*pnikÉdo con.M «in l«..ra.ikir de ^nla m Elrrna• m/.. eadavrr tora itnçadu. ¦¦- uma i» ii a alada anik...... a» asus* d» nuJrqiiiiinhi.iiiM Ainda náaian . i.i.. ,,;.,* pumirnuir»do novo awaMinain, ma**ttM*'M* que a vitima erafiliada à A»«*iacão (to* L*.vradorrt da Pancada d«»Correio, i-... apoiitado1.comu auture» «¦ liumicidiito* quatro >.-.¦.. que de-aularam Horário Paullno emie *c encontram rM-onili-oiw em uma farenda depropriedade do ..¦.:.:. i.no Jote Nogueira Júnior.

IUTA CRUfNTA

Ot it,-. bárbaro* crune.que noticiamos caraetcri.iam o citma dominante nocanino na Uahla onde un-pera o latifúndio, geradorda pobreza, da miséria e dcMiitituc. t_m lodo o interiorbalmo a luta t violenta ebrutal, fturendriro* valem-st dt Jagunços, dc .. .< :nos p.'..i . •!....-. contnicauiponete* humilde*, ho-men* *cm lerni que plun.iam na» mata* nbandona-d*i e aberta». Crime* *csucedem rm todo o Estadoquer no Mil. quer no imr-deste ou no recôncavo. Ar. pr< .... contra c campo-uc.se.'- sem terra assume n.sforma, mai*- bruinl* em Mu-¦ un. Nova Brasília ituidc nslavradores tiveram suas pa-lhoça* Incendiada., por umJuiz de Direito e capanga*¦Boca Aberta, Iblrapiian.Porto Seguro. Socoto r va-rias outras localidades. Os

uratuação cm que nos coloca-i;.u._ inclusive no polo upu_>-to aquele cm que se cn-contraiu consideráveis for-ças políticas poriugucuiis, asanti-salazarlstos, que cmgeral sao tambem anticoln-iiialialas. As torças mai» re-presentatlvas dos anseio* dedemocracia do povo portu-guês. sabem que sua causoestá Intimamente entrcla-cada à causa do* povos da*colônias portuguesas que lu-tam por sua emancipaçãoou aspiram a ela. O povoportuguês e tambem mise-ràvelmente sacrificado naguerra colonial sustentadaem Angola pelo regime l'»&-clsta de Salazar, como o étambém no esforço de guer-ra para manter subjugados

os povos das demais colo-nias portuguesas. Mais de40 por cento do orçamentonacional português desti-nam-sc êste ano ás despe-sas militares.

Colocou-se o Brasil, noentanto, com o pronuncia-incuto do sr. Arinos, contraos interesses vitais não sodos povos das colônias por-tuguêsas, cujo domínio o sr.Arinos defende na ONU. rc-cusando-se a admitir san-ções contra Portugal pre-vistas na própria Carta da.sNações Unidas; colocou-setambém, o governo brasi-leiro, para vergonha nossa,contra os interesses do po-vo português. A posição dosr. Arinos na ONU só fa-vorece à camarilha fascistadc Sa!.t'.:r c seus 'apanigua-dos e sustentadores colo-niallstas, assim como os só-cios de Portugal no pactode guerra d*a OTAN.

EstudosSociaisH' 14 nas bancas

O n.° 14 de "ESTUDOSSOCIAIS", que se encontranas bancas, contém os se-guintes artigos: RenatoGuimarães -- "Marxismo rdesenvolvimento". AntônioLuiz Araújo — "Problemasdo carvão nacional", Grupode Técnico." — "Analise cperspectivas da po 1 í I i c acambial , Alberto PassosGuimarães — "A questãoagrária brasileira", LeandroKonder — "O Contrato Sn-ciai e o liberalismo bur-guês", Jean-Marie Marzin— "Itinerário de um pa-dre», e Criticas de livrose de revistas.

Leia "ESTUDOS SO-CIAIS" a revista brasileirade cultura marxista.

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A iVtfetMãn rt•••» Lavra.d»fr* t TttmiHMm* Aen»(**•¦<*» da ItaMa f**a rtn*t»«*!•....!. ...In..., a«IH«Ull1ih» Mmliw õr conièniirMunkao \m» m matMino*«»* ll«r^ii<» I^hIíii. e itm«•«mpanhw**» t garantia*P4ia it» |»MfifMs d»* HaniaM..ii. Iienw T«í**trama*dt -j..- '. ia... . nviafta. a*11(1(1. UMI» - .*: li-.Uilr- doPaií, dentre a» *i ¦ > ¦ o pie-'tt,,, },u,, ouiitari. n pri»ltieii(-.|iiiiii»t|»i li.niir, 11.ma e u mimilm Joãu Man-Rabeira, da Juntiea Kmde*|MenQ tHrgroíieo envia-... it. _'...ttf..,ti... juraciMaKalhâe* u» camponetr*responsabllltaram-iio pelavida r ik*lu« tieii* du» i**»-»eiro» da rrgiãu, Tâda* aseiiiiriade* iiarionat» de es-ludanie». nperano* e cam*ponrw» toram noíiticada*«obre a» oc.íiiciiria» o*<!. v-!* !••¦ ¦ i .fi..:.ii. 8ania.na t v. . Pire< ¦-¦;•¦meleram-ie a exigir, da Ca-mara do* Opuiadou, ime-diala* prnvii:. ¦ ... paragarantir a vida do* nossel-m% t punir o» reupotuávelsI«*lí* morte de seu* lideres,

PRESOS POLÍTICOS:TEMAOE PEÇA PREMIADA

*-..» i'.i-..i ¦ 'Jd :>.» »uctu-sih o primeiro prêmiodo concurso inMStuido pioTeatro da Caixa i .< nu-ca Kedrral de Sao Paulo —prêmio "Marllns Pena" --foi atribuído é - tr una aJornalista Ra«u-I da SilvaGerir!, autora de "Náo haTempo para Chorar" Aa ç a o dej>envolvc-sc numpresidio político uo Rio deJaneiro, no pcíido da rc-pregão que »¦ -rsalu aomovimento de !>bertaçaonacional dn ''Wi> O Júri foiconstituído pelos Uatrólo-gos Alfredo Mesquita, Mi-rocl Silveira e Cario, Hen-riqui- Silva. A entrega doprêmio "stà marcada parao dia 7 de dezembro.

Inauguração<ia m*iIcdolCBC

Em nnnde do frAgloo fg.lwimentn dos membro» dadclegaçfio cubana que par-Hcip.ir.im da recente reu.nião da FAO. no Rio Ar Ja.nclro. a diretoria do Insti.tuto rtiliiirsl Brasll.Cubadecidiu transferir para opróximo dia H dp dezembro,às 18 horas, o coquetel deInauguração rin nova sedesocial da entidade.

COMOEVITARA GUERRA?"O perigo de guerra è

obra dos homens e pode serconjurado pelos homens. Êevidente que não se deveesperar um so instante. Jáque no horizonte políticobrilham aqui e ali os re-lanipagos da catástrofe quese avizinha... Que se ne-cessita hoje para evitar aguerra?"

A resposta a esta pergun.ta. de tão grande oportu-niriarie. está contida em ar-tigo do n. D da revista Pro-htrinas da Paz c do Soda-lismo. á venda nas prlnci-pais livrarias e bancas dejornais.

Ainda nesse número, umartigo de Kruschiov sobreas relações entre os paisessocialistas; trabalho de Pc-dro Motta Lima sobre o te-ma — o anticomunismo,inimigo da humanidade onutras colaborações. Preçorio exemplar, CrS 80.no.Agencias c assinaturas: R.da Assembléia 34, sala 21H,Rio (GB); Otávio SagebinS A, Rua Cal. Andrade Ne-ves. ÜO, s 2 cm Porto Ale-i_re R. G. do Sul; LivrariaFarroupilha Ltda., Rua An-drade Neves, 115, sala 32,Porto Alegre. R. O do Sul;Livraria Anita Garlbaldl,em Florianópolis, Sia. Ca-larina: Distribuidora dePublicações Souza S A, RuaSaldanha da Gama, fi, emSalvador. Bahia; Praça Za-caria.';. 3fi. s 901. cm Cun-t.ibii. Paraná; Rua Almiran-te Tefé 632. s 403. em Nl-teroi. Estado do Rio; Ruadn Comércio 0, 2" andar,s 4. em Santos. São Paulo,c Livraria das BandeirasLida.. Rua do Riachuelo 342.loja 2. em San Paulo (Ca-pifcnl.

A FAVOR DISSOEm Angola, que os salazaristas chamam dc ultramarina

província, o trabalho escravo prolifera. Pobres camponesese trabalhadores são levados a força para o interior da co-lónia e, nos locais mais Insalubres, sem nenhuma proteção,

ou melhor, sob a proteção dos fuzis dos militares colônia-listas, abrem estradas e trabalham na terra para servir osgrandes fazendeiros. O trabalho, c gratuito...

não percaesta oportunidade:

PPS — Problemas Ha /'a: c do Socialismolhe oferece uma assinatura para J<JH3 porapenas Cr$ 600,00 c, gratuitamente, os mi-meros de outubro, novembro _• dezembro.Você economizará Cr$ 150,00 e lera ussegu-rada uma leitura indispensável a sua culturae à correta interpretação marxisia dn pro-cesso de desenvolvimento da sociedade con-temporànea. Pedidos à Administração dePPS: Rua da Assembléia, Ul, salas 201 e 'MU,Rio (GB). Valores em nome dc If. VOU-DEI RO.

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I,Im» V.*H» »«'> |É»OMMt«»ila.i 31 il.' ikwnium t»It-fttiui tli* \ imwirt i!« tilliitiit iMniii^acAia «lit \*in IM d** W iU* ti*'?> ntllTílfiV IflCW, conli«?í*i'íi iMir ¦•¦•*¦¦ • ** ¦¦ • •«»•«(1(1 HM|UÍlÍlt»t»l

Dflül» «IH»» t|t*|NIÍÜ tlui•.-**¦ "i > «UMI li'Í - t|IU»H» fOII-liltlitl. Itl.llül.lllOtoda*, aiiíti» (leflelônclm o, !|-.i*-- ¦ - IU» .n-li ui ' IIio mui* wntaqOontc qnetivemos tlc wutilnmeniu*«,*Ao dm» reloçôi» entre *»»-quilino p HMiltorio — iu»liiijülntiitnit iiíitt procura»rant atender «!?• formaduradoura »« relvInUIen-cót*ss tio |nivo t|iiiinto aèm> onRUKtiante proble»mn. An termino de «idaprazo di» vigência ttice-demse ai» tentativa-* deIludir o pwo. do enxertnrentendas e reinicrprela»çôea do primitivo textolesai de 10.V». tanto quoti.--¦ •• - dti/o anos conse*gulu-M atenuar nlintmi dt*acua Itens que |*odinm riecertn íorma «prejudicar»05 senhorio». A culmina-çíio ii.is evaaivas que oCongresso sempre pro-curou duntnte és***. <ti>ze anos seria o retrateprojeto do senador Fer-nandes Távora. quo re-presenta essencialmente aliberação dos aluguéis. Ainiciativa do representan*te cearense é uma trai-ção, um golpe profundoque visa tornar aindamais miserável a vida denosso pov°. e ql,° ní,°passa de uma sórdidaatuação em defesa dos in-terêsses pessoais do sena-dor, pois ele e sua familiasão proprietários de maiade 600 prédios residen-riais alugados no Estadodo Ceará.

Evoluçãoda Lei1.300

Somente as pressões eo j&go de interesses dosgrandes proprietários ur-banos poderia justificara curtíssima vigência da-da à citada Lei n> 1.300que passou a ser, desde1950, o estatuto do inqui-linato no Brasil. Come-çando a vigorar em 28 dedezembro de 1950 tinhao término de sua vigên-cia marcado para 31 riodezembro de 1952.

Ela reformulava e reu-nia disposições 'inc seencontravam espalhadasem diversos textos legaise inclusive no Código Ci-vil, que era o instrumen-1ta básico dos contrato- dcaluguel at*'* aquela data.O aaligo ¦"' dessa lei dc-terminava que nenhumaluguel então vigente poderia sofrer qualquer au*monto, o que som dúvidaatendia a uma das prin»finais reivindicações po-pulares, Entretanto, osefeitos cio artigo seriamatenuados cm parlo romo .- n parágrafo que tor-n."i .> I \ ir a renova' áodt. aluguel dos prédios nãoalugados na data da pu-blicaçãrj da Ioi. cios quoestivessem sendo mi viés*som a ser construídos cdos que vagassem a par-tir de então.

No artigo 12 consigna-va-sc ainda que oramconsiderados prorrogadaspor tempo indeterminadoas locações cujo prazo on-pirasse na vigência dalei-

As ações de despojo

passavam a ficar regu*ladas também pela Lei1.300, o que permitiriacoibir a prática de uma

grande série de abusos de

que eram vítimas os in-

quilinos.

ProrrogaçõesDois anos depois viriam

as primeiras investidascontra a lei, permitindoprogressivas m o ri i I" i -

«'«um**, qtifiw* .tiitpav |»n*piilii i.ti» im Inquilino, i».mt*\«*iii|i|*». ji» .. \s\ 21*1*0,de 'JK 12 WXt. liberavaili» a -a.- <t* riMrkjtV*. t .»«<•!.v-.i.,, iiii revisara*dai pela provento lei < it .luu íi» ItvaçiVí» d»t in»*Wvei* em qtu» «ejam l«v.t»dura» IM |»**Miil« jtllKtl*eaa, i n s 111 u I d a i |t*rafm» filantrópico*, que sooctipem 'In educação. •»pwti\Ao ft infância jaotire,do amparo fi velltiii» ne»iv*»itoda. do jíopoito ã In-valides mi da RMl«ienci.ihoupllflliu*». Taí* intitiiui»çíV», qiie üito em «uamaioria crandea próprio*làrio» tle lmi»u»ÍK nliiua*dos nos principaiü ceu»tros urímnoti. poderiam npartir «to 1 1 in."W «rea»justar livremente, eom o<reupecllvoi. loeatArins oalinsiiel tios imóveis loea»do* por tempo indetermi-nado». Km HKVti. nu I-eln* 3.083, seria ampliadaa categoria das referidasiiKtiluieôes. Da mesmalorma. o direito de roa-justar livremente os alu-guéis nos contratos porprazo indeterminado Ioi,no mesmo texto legal, es-tendido «às locações dcimóveis de propriedade deviúvo, menor, órfão, in-válido ou mulher soltei*ra do idade igual ou-su-perior a 50 amos. desde• iu.* nâo possuam outrafonte de renda qu© o alu*gltel, e esto não ultrapas-se o valor do salário mi-nimo» estipulado para aivgiáo.

Nas prorrogações su-oossivas, do 195ii. l'a.57.1958. 1960 c 1961 Iam-bém so encontraram for-mulas de atender mais aosinteresses dos senhorios,que não deixavam de re*clamar as injustiças co-metidas contra o direitode propriedade. Tanto éque nesses textos de Pror-rogação os arrendamen-tos rurais foram aumen-tados em 12rr, os inqui-li nos passaram a pagartaxas de condomínio alemdas de serviços munici-pais o foi liberada a taxaanual dc aumento paraos aluguéis acima dc CrÇ20.000,00 mensais.

ÜHIH

QuemPegaAluquel

Um f 'veiviro de 1961.NOVO RUMOS ur 101)traçou, cm ampla reporlagèm. o quadro geral dasituação habitacional bra-s i I e i r a, principalmentequanto ás condições demoradia das classes po-bres. De lá para cá ;i si-luação piorou, mas trataremos aqui apenas doproblema dos aluguéis oda especulação imohiliária.

Segundo p censo rie1950 (ainda náo se dis-põem dos dados a respei-lo dn censo dc L960), rorea dr .".V. dos domiciliosurbanos eram alugados,i láleulos do IB( iE, pai"i1950, davam que 11 mi-Ihões e I"11 mil brasiM-i*os \i\iam em rasas alu-gadas, Se considerarmoslambem como inquih-nos os 12 milhões o.''.oo mil habilantos compu-lados na categoria rlc mo-raalorcs em flomicilios ce-dido.*-- a»111.• é n caso dashabitações rurais, dus ar-rendai ários, moeiros n

^mmfmmmm. «.•***%*£ -» M^m^MmÊm^^mJrKimmmmÚmmÍ•gH. _^JfS^** mm\- ^_^^^^.' ^*M ssaMsB sssssa [fcTi BWtai"1 mWÊt WÊ W***'rJfWmmMKm^mmmmmmm\^mãmmmBmmSk

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W*M Wmsmtt>-'-

PODE CRESCER MAISA farelo cresce na proporção da careetia. Muita gente

resolve o problema do salário pequeno recorrendo a estnforma dc habitação urbana, Sas condições atuais, è a solu-çáo, in que a especulação ImobiUarm elevou brutalmente o

preço dos noi*oj atuautis. ao mesmo tcmvrt que estinn !u ncriação do condomínio. Quatq,itr libcuráo uo\ preço* dusalugucu levará inevitavelmente a protifciuçuu das favelas.

LEI DO INQUILINATO EM PERIGO

Povo Nao Ganha Para

Reportagem de J. UMA

t »I|m'|V nOloa A»«lin. qt»3em I m\m t IfW lflt«fi ••aiiiiiia*! il«* um apatia»mento dt» -i -'•> e mtlantitu do ai».* liiplieeu, onmtwt aeontee**tMli» eumo» ila 2 .,..>•!>¦

Nn eidatle d» i'ôilo Ale*Bre, n> I1VI8 a atuisto de|U.%0 m aluatiéi» kWh.*-mm um aumento *«ipe*nor a 4SU»f tlUIS «100).

Comote Especula

.•¦.--¦iiihi. * \M do Iu*OUilinaio. o deapa^jo fHtde«er rvtiuerido *«t» o pro.prietário pe<lir o pi*ídiopara demolição o edltiea*çflo licenciada ou refor»ma que doem «o prédiomaior eaiweidadt» de Utt>ZuçAo». KascandfMto n'•f»o, teni-ae desetifioatioKi ande |mi to da e«i()eeula*çíio imobiliária no Rio.1'riViio*. eom idade de \itt*le anos. pnneipalmentena /'"ii Sul. do amploi»aparlamentos, w"ao de»s|x-jados e demolidos paradar liiciir a itnosuos blo»con iiuii o e.\tv.viivo nu-mero de minúsculnscubículos, os já lornaduacõlelm*.; JK l janela e *ki*teltenelle* i. No Flanion-í;o. o Kdiííclo Varsóvialem !'-ti apartamentosJK...

11 preço dus imóveis su»be d,, maneira artificial,a base do uma valoriza-iáo forçada com fins os-peculativos. Segundo cal-otilos de Desenvolvimento•> Cniijiiiiliira, o valor dometro quadrado de mnterreno na Avenida RiuBranco, defronte do Pa-lário Monroe, tornou-se•lOfl vezes maior em me-nos de SO anos, enquan-to o ctuslo de vida só se»?levon 90 vôjseg.

Segtindo ConjunturaEconômica, outro fatoi-artificial na valorizaçãoOKcessiva dos imóveis éa localização dos terre-no.s. poia? há uma tendên-cia decrescente nos pre-çns dos lotes localizadosnos subúrbios, enquanto

m dí '/jmm Sul aprvi»»n«m» Heinendri ílwí^à*

rUn Itau, Fvytintlo sme»tiia f«u««*. »•«•» l»t*<wem Iwinti valortiatlo ar*ndi-tiirifto |t**la mtanttai-oii^liomliMila a 8 pss*difta naa outrai wams sum «iitieo terreno da alto(•m-o P»»* WW ^ l0"1* w»loeal ntwto» apt«c4itdo.

E seLiberor?

'»j

l"»»lo nta? n* póile Wt,a lllier.içÂo do« almiuéiiropreaentará o fia-tattea*-deaii' ¦•• ii¦ • (W novaa • fra*ven aflicõea pinn 11 nUlt-OTilow»», orara i—-ni.fi.ir». jnrav^MiaflINirn toda a fespsm^SO oque --a ¦"» até ottto potvto improviülveit. Sómantano« latiftitidtftriosi do aa»falto, ao* arandet p»*o*piiotârioi at** imó\*a*f, aoanuiotas dn lnda/a»tTl« Inte»biliairin podo intoreMiar aaprovação dn Hh-»racèodos aluei léit*.

O jmvo iHiisiletvo. rasavivo num procetao (taaura\amento (talopantade suas cotidiçò<*a dt **•da. nâo ;¦•'.•',. tolorar paa>sivttmente ôsse xolpt ojuaoslá sendo tramado oon-ira ele nas alla<> cúpulatirio .Senado e da Câmara.O direito dc habitação itunia prerrogativa que lhaõ assesuraila pela pró-pria Constituição, raben-do aos legisladores pro-Mirar implantar nina po-Itlioa habitacional con-si*i|ti.ale para a soluçãodefinitiva do problema,lendo em \i-sta or nupra-tnos intorêssos do povo.

K precitk) q»*e a Lst doInquilina-to M»a>a vnomSià*,s.-rn alteufiçfáes qm *a»nham a ptxiJMtItata* ot h>quilinos. A Ma pato ootvgolamento descontra a ltta»a»a**jéonu em 1963, ootrotpond**aos verdaderroB **»t*io«das massas. qMe náo tolerarão novos ansaltos &.sua precária efla>«o#nia.

parceiros) teremos apro-ximadamenlc 33 milhõese loo mil brasileiros quenão residem em casa pró*pria, Nsn calculado paraum total boje superadode 51 milhões o G00 milhabitantes.

Pesquisas feitas cmâmbito loonl t<L*m confir-mado os indfccs nacio-nais. Em 1959, a Facul-alado de Ciências Econô-mica.s do Rio Grande doSul, em pesquisa realiza-da entro a classe operáriade Porto Alegre, consta-lou que cerca dc -17fídas famílias trabalhado-ias residiam em prédiosalugados, enquanto ape-nas 26rí moravam emcasas próprias já inteira-mcnle pagas. Mais deIRv dos que tinham po-dido adquirir moradiaainda .se achavam em fa-so de aquisição.

Ao observarmos o dra-ma da habitação rural,vemos a situação da ha-hilnçãrj urbana toi nar serelativamente menos dra-mática, apesar rias laveIas, das malocas e doscorliçbs. No interior, anubhabitação acha-se in-timamente ligada ao re-gime tio latifúndio semi-friudal refletindo todassuas mazelas.

estimativas da renda na*cional, constata-se queessa atividade econômicatem apresentado evolu-çáo progressiva, apesardas restrições decorremtes da Lei do Inquilinalo.Vejamos. Em 10-17. a ron-da cie aluguéis foi dc 4.3bilhões de cruzeiros. Em1936. foi de 27,9 bilhões.Em 1959, de 48,7 bilhõesflt« cruzeiros. Temos as-sim que em um periodode 9 anos (1947/1936)houve um incremento no-minai do 530'r, e qne en-lie 1956 e 1939 a rendade aluguéis quase dupli-cou, lendo crescido emritmo muito mais rápidodo que a renda provenien-te de quaisquer outros ra-mos de atividade econô-mira.

Queimose Pagade Aluguel

O ÍBGE afirma qne éde l.V. h 20V o limitefreqüente de variaçãocom que os aluguéis par-ticipam nas despesas do-mestiças de consumo,vindo logo após a alimen*tação,

Entretanto, para o cál-cillo do futuro salário mi-

bi*o. divulgou para oitoEstados os seguintes da»dos: de percentual da par*ticipaçáo dos aluguéis nasdespesas dos trabalhado-res: Sergipe, 31'r,; RioBranco, 12'r; São Paulo,.".3\ ; Espirito Santo,.".Pr: Ceará. 30'/ : Bahia,30'(.; Acre, 29'b; e Gua-nabara, 25'<. Estes indi-ces dão-nos uma mediade 28'...

Sabemos, ainda, que,segundo os cálculos dapesquisa já citada da Ea-culdade de Ciências Eco-nómicas do Rio Grandedo Sul, em Porto Alegre.1939, as despesas commoradia representavam21,25% do orçamento do-mestiço. Segundo é nor-malmente aceito, parapaises capitalistas, as des-pesas com aluguel nàojxadem ultrapassar 20codo orçamento doméstico.

Como já vimos, os alu-guéis, apesar das recla-inações choramingas ciosproprietários de imóveis,tém acusado renda pro-gressivamente cresceul o.Ê claro que isso signi-fica maioi* número demoradias alugadas e tam-bém aumento constantedos aluguéis. Tomemoscomo exemplo padrão obairro de Copacabana,um dos principais cen-tros demográficos do Pais,

~tiiV*?Tf

Quem nimo, o Serviço de Esta- em 4 períodos, isto é,tistica da Previdência So- .! 1958, 1959, 1960 e 1962

Ganha Com ciai, neste més de novem- (médias dos aluguéis:

AluguelTipo de apar- 1958 1959 1960 1962

. lamento (agosto I inov.)Pela simples observa-

Vi,, d„ total ropi-senla- 1 quarto o «ala 7 300 10 000 .11000 22 000do pelas r.v.das prove- 2 quartos c sala 12500 13000 15000 10 000nientes Ue aluguéis nas 3 quartos e sala 16 SUO 19 000 19 000 45 000

MUITO POR POUCOUm dos aspectos mais desumanos ria r\s-

pecialação imobiliária são os apartamentosrir prniiriuts dimensões, Na Ou;.nabara. elessâo cuarsUuidOü aus milhares, obrigando ás

famílias necessitadas rir moradia submete-iVm-.sc a condições insustentáveis. Na nifüo-ria citiú casos cobram muilo por pouco.