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Anna Pomposa da Cruz-Prove o tempo do exercício.. _r ^. ,- Anna de Hollanda Cavalcanti Uchoi- A pe- ticionaria foi attendida. Baibina Rodrigues Leite—Sim, mediante recibo.__ Tenente Claudiao de Abreu Pereira—la- forme o commandante superior da Guarda. Nacioual da comarca de Panellas:_. Francisco de Paula Vieira—Informe o In-: spector Geral da Instrucção Publica. : Francisco Celestino Pereira—Segundo con- sta do aviso do Ministério da Justiça de 29 de Maio ultimo, íójdepois de votado credito pel» poder bgisiativo terá o peticionauo direito á percepção de ordenado. Frapcisco Pereira Tejo de Assis-. Remet- tido ao Iospector do Thesouro para attender, de acordo coro a sua informação de 9 do corrente sob i_° 530._i Frederico Chaves Junio-—Defendo, com ooflíco d'esta data a Thesouraria, de Fa-.. Florinda Cândida da Conceição.—Ao Dr. Chefe de Poücia, para providenciar. Francisco Carlos da Silva Fragoso—Informe o Inspector Geral da Iütrucção Publica. Florencio José da Silva—Venha por mter- médio do commandante das armas. Felippe Duarte Pereira—Informe o Inspe- ctor do Thesouro do Estado. Geuesio Libanio de Albuquerque Mon- teiro—Compareça na Secretaria do Governo. Julia Aves de Almeida Freitas—Informe o Inspector Geral da Instrucção Publica. Júlio Falcão e Henrique Ceciliano Barreto de Almeida—Deferido com o officio de hoje ao Inspector do Thesouro do Estado e ao Dr. Jdíz dos feitos da Fazenda. João ex-escravo—Iaformej) Dr. Cnela de Folicia.T . Josó Xavier da Cunha Alvarenga e Joaquim Cláudio Pereira Júnior Indeferido. João Manoel Ferreira Maia.- Informe o Dr Juiz de direito da comarca de Olinda. Alferes Martiniano de Gouveia Moura.— Sim, mediante recibo. Mamede Justiniano dos Reis. Informe a Inspectoria dos Theatro., ._, Manoel José d'Almeida Soares.— Defjndo, de con'ormidade com a portaria n'esta data remettida psra copia ao Thescuro do Estado. Maria das Mercês Garcia Chaves.—Prove o tempo de exercicio. Maria Josephira de Queiroz— Mor me o Director da Colônia Santa Isabel. Pedro Antonio Bispo dos Santos, e Rozen- do Manoel Valerio.—Informe o Dr. Chefe de Policia.; Rouquavrül Fréres & C*.-Sim, nos termos do decreto de boje enviado por copia ao Ins- pector do Thesouro do Estado. RuGna Onalia Freire-d'Albuquerque.—A. peticionaria foi attendida. - Superintendente da Estrada de Ferro do Recif - ao São Francisco- Informe, o Inspe- ctor do Thesouro do Estado. Tenente Izidoro Lourenço Bezerra—A The- souraria de Fazenda acha-se habilitada a pagar ao peticionario a quantia de quarenta e trez mil réis (43$000; proveniente dos ser- viços que prestou de i de Janeiro a 5 de Março d'este anno na qualidade de enfermei- ro dos variolosos do monicipio da Gloria de Gcitáficando-lheo direito salvo de requerer ao* Ministerio ^do Interior o pagamento da quantia de trinta e sete mil réis (37$000) por se referir b exercício encerrado. Secreiaria do Governo do Estado de Per- nambuco, 13 de JuDho de 1891. O Porteiro E. Maciel da Silta. RECEBEDORIA DO. ESTADO DE PER- NAMBUCOÜ&ti DESPACHOS ..DO DIA 12 ( Pereira Carvalho & - Informe a sec- Ç Balthar Magalhães & CVe Carneiro & mão—A' Ia secção para òs fins devidos. " FOLHETIM . PAGINA DE AMOR Esteia subiu, ás pressas, para o sen quarto e lá, ainda muito nervosa, abriu as vidraças com um empurrão, que fez tinir oscaixilihos. Nesta oceasião o landeau de sua mãi partia ao trote alto dos normandos castanhos corre- ctamente governados pelo Arnold. Durante muito tempo esteve esquecida, de- bruçada ao parapeito do gradil, a fitar os pharóes miDguanles da carruagem^ que des- cía a rua, levando para longe o rumor tremu- Io das redas, pouco a pouco amor tecido pela _i i^íí. nciíi A noite ia tranquilla, monótona, sem lua. Q céo "altíssimo, aijofarado de estrel as, era impassível ; nada 0 turbava, nem a erradia mancha de uma nuvem, nem o brando bafejo da viração nocturna que passa e faz tremer o ambiente, enchendo-o da sua acre emanação salifera : Ató as pequeninas luzes mysterio- sas daquellas longiquas pupilas diamantinas estavam paradas, quietas, olhando a terra ; apenas uma ou outra, dentre muitas, perdida na curva, do Armamento infinito, oscilava nervosa e instantemente. Nos olhos parados, lixos, da moça appare- ceram duas lagrimas, debrnçaram-senaspal- pebras, tombaram sobre as faces, reluzmdo os pequeninos ventremulos vidrados que des- ciam lentos, como duas golas da orvalhada matinal na curva pétala de uma camelia branca....... , —Ah ! era muito infeliz, muito !... A'quella hora a mamãí devia ter chegado. Parecia-lhe estar assistindo á sua entrada no camarote : qm rumor leve de portas que se abrem, de sedas agitadas, de passos e de cadeiras que se puxam para tomar posição, eri» pela vasta sala. De momento ' a momento, e em pon- tos differentes, surgem á grade das peque- nas Irjas bustos alvissimos, entumecidos, trémeutes como cremes brancos, e áluz viva do gaz faiscam pedrarias custosas, brilha o ouro lavrado das jóias que mordem_a carne frescaas dos braços, cingem-seÉas gargantas nuas eu descansam no negro aço das cabel- leiras lartas, somo fantásticos pyrüampos pousados nos tufos macios de üm jardim em trevas Sua mamai acaba de entrar. E' n'um camarote próximo árampaonde ha mais luz, onde ha mais vida. Alguém- um repaz de bigode louro, frisado parácima ir- Vicente í?erreira da Costa- Junte conheci- mento de décima,;com referencia ao 1* se- mestre do corrente exercício. João B&ptistá do, Amaral—Deferido, em vista'das informações..' . iáchãrel José Alves Lima— Deferido.. Ârjtòn.o Vasco de Carvalho—Informe a* 1" secção. Adriano Gonçalves da Rocha—Informe a |1- secção/'. . .','; aepsrfcição da .Policia Secção 2.* N. 127—Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, 13 de Junho de 18911 CidadãoGovernador. Participo-vos quefo- ram hontem recolhidos &' asa'-de-Detençao os seguintes individuos :: A'minha ordem, Frahcisco Alves Tenono, remettido pelo.delegado de Gloria de Goita, por crime de tentativa de morte. A' ordem do Dr. juiz de direito presidente do jury, Pedro José de Souza, como senten- ci-do no art. 3_-i uaico e 304 do código- p9- nal.'_-. A' ordem do-subdelegado da freguezia de Santo Antonio,;Manoel Francisco Bapti.ta de Carvalho, Antônio Jacome de Araújo e Arge- miro Marques de Araújo, por distúrbios; José Francisco-da Silva, Galdino Litro do Espirito Santo, Mâíia Francisca de Olivsira, Antônio R gaciano e-ManoelAlhauazioAlves de ac.u- za, como gatunos..... A' ordem do subdelegado do 2* districto da S.. José, Berjamin Dionizio Ferreira, aüenado . até-que teDha o conveniente destino. A' ordem do .Subdelegado doJ.- districto da Boa-Vista. ManbE-Gomes da Silva, Benvenuto Manoel da.H-ra, Ftrnando Jo_S;da Silva. Josó Guiluèrmee FrancisccC-loséJ5_te Sant'Arina, por^embriaguez e-di-tulí!ios,_-*ancisco José da Lima, Tose Faoundes de Senua e Joaquim Almeida doNahCimento, poraõ?íme .de feri- ttèntos. Í5L "-* 77 X' ordem" do subdelegado dfi.Afogados Af- fenso MigueLdos Santos, por di lurbios. r- Ahte-h .nttm, por volta de 2 horas da tarde, falleceu aoJiotel Republicano,.em consequen- cia da ropluiade -uma-afaeunsma, o^subiito pórtugue-t Jeãü Dias dsuSil-ijCura. "— O finado^era itn£_edig|o do Jftpor ^Espirito SanH e depois de-vistó-àado o cadáver p.lo Drv.-iifcUSlO-vdd CostaíSmesírfoi dada a sa- p-ultura nõ' CBmiterio publicj de;Sanit-Aaiaro. O subdrhgidü respeciivu arrolou os cbjc- ciób j;erteíi-__ttís ao ünado, c___taud(j de um relógio de oiíro e .2*25$600 po" dinheiro, os quaes ficacam depositados e_3**puder do ci- tíadão _. l'|-n. Rosado de OhveyX Gemes. Pelo snbdeiegado da frtguizia d^ Sanio AiitODiü, fc/i >remF.iido ao ür..iuizdtí direito do 2o districto criminal o inquérito p%olicisla que procedeu contra Miguel de Azuvcdo An- drade, por crime-çie ferimento leve praticado na pessoa de Aírton»-.- Gomes de Mello. Foi ainda peláinesma autoridade remetti do ao Dr-iuiz de.direito do diste cto cri- minai o inquerito.policiala que procedeu por crime de ferimentos graves, contra-o-indívi- duo de nome João Felix da Silva, conhecido por Zambeta. Saúde e fraternidade?—Ao cidadão Des- embargador Josó Antônio Correia da Silv., mui digno Governador do Estado. ; O Chefe de Policia. Gaudino Eudoxio de Brito. com os meus esforços para o bem estar da pátria pernambucana e do meu paiz, nutro fundada esperança de que serei coadjuvado por' todos os meus briosos auxiliares no exercicio de minhas attribuiçSes, afim da que os elevados intuitos da nova organisa.: ção da milícia cívica deste. Estado possão ter a mais patriótica objectivação. Declaro que as ordens anteriormente ex- pedidas serão mantidas ató ulteiior delibe- ração. (Assignado)— José Maria de Albu- querque e Mello.—Commandante Superior Interino. Com mando Superior Commando. Superior.—Quartel do Com- mando Superior da Guarda Nacional do mu-; nicipio do Recife. 13dèJurihó de 1891. OBDÈM DODIA N. ISí5 Faço. publico para conhecimento da Guar- da Nacional deste municipio, que h<je o Dr. Josó Maria Albuquerque Melio. prestou juramento.'e tQmcu'possé dò,posto de Corp-, nel Chefe Estado-Maicr.deite Çr.namando. para o qu_l foi nomeado por decreto do Ge- neralissimo Presidepte tía Republica, de 25 de Abril ultimo, assumindo na'mesma ocea- sião o exercício do, Commando Superior por lhe òompétir éín virtude da lei:; Congratulo-me, pois, com a mesma Guar- Nacional por ficar á sua frente um tão; distineto. cidadão, que muito se recommeu- da pelas boas qualidades que oexornam.— José Rufino Climaco da Silva, Tenente- Coronel Commandante Superior interino. C'oiri__i__a-Ío''S_pèrIor *' - Qaartel do Commando;Supei*ior da Guarda Nacional do Municipio dò. Recite, 13 de Ju- bho de 1891. 0BDEM DO DIA _.- 1.6' Nomeado pelo Generalissimo Presidente da Republica, em virtude do Decreto .datado de 25 de Abril ultimo. _ Coronel Chefe do Estado Maior da Guarda Nacional do Recite, assumi- hoje o exercicio ,dp.:.Cpmmandò .Superior, o. ^que íajço publico, pára, conheçimeulo dos dignos.commandantes, officiaes e bem assi m de todos õs guardas. \.".¦,-...-.,.;.- .. A-prova de. confiança- com;que fui distin- 'gufdo ..pelo Chefe- do^Poder . Executivo d^- Republica, está muito acima do meu mereci-, mento e das energias, do-íneu §spirilo.: Sentindo,;;porém"r esse; i|bpulsp; nãldrale irresistível quedem toda á minha vida pu- blica,'pie ha-imposto ó_d'eyèr de qontribuir nos talhos dós lábios rubros—quô em fau-'' ir uil de primeira estava-bino.culandpos caína- rotes, ao vela desfazérgó da rosèa. capa "der damasco e armihhb,' levantà-só e sobe ao lo- gar em que éíla ésiá../ . Parecia-lhe ver tudo", como se ahi estives-^, se assistindo esta* scena. ,E.era, precisa men-. ;te, esta visão exactá do. qué se havia/passa- do, truitas vezes, que. á torturava até as la- grimas.' "'.' ' '.' :' ' , . . S Afflictá, nervosa,, atormentada, desceu ao salão dó. palestra, Uma dependência da "casa onde a mamai, pudera .todo. o seu espirito de mulher educada,.toda a suai.chlç; disliUççãó 'deartista o de fidalga." ^y . ' ;., —Á' noite; accendiam-no salão..'uma das lâmpadas ,de ferro antigo, de vidros collori- dos, que alumiavam frouxamente este grau- de bric-a-brac. _[,:,': .";* Nas altas paredes forradas á seda verme-; lho-veronez destacavam-se os eriquadramen- tos dourados de algumas paizagens tristes de AlloDgé, cecasos melancólicos, planícies vas- tissimas, desertos dominados pelas primei- ras sombras do crepúsculo.; e duas kermes- ses de Van Ostade. Pelo salão, em grupos,.cadeiras de épecas remotas, pesadas poltranas de couro estam pado Cordova, de taxaria reluzente : stal- los romanos : fofos coxins espaventosos do Oriente; E por baixo d'esses moveis raros einesti- maveis, como leitos abandonados de um acampamento, tapetes" exquisitos de Smyr- na, felpudos trançados de Meca, polychro- mos capachos largos de Kermancha. Todo o luxo-intélligente que sua ráãi her- dará do fallecido esposo, o Sr. Oswald Bash- kirtseffi éx-.o^ciál de um regimento russo, que, por perseguições políticas, se refugiara em Paris e ultimamente vivia, no Brasil. Esteia precisava de estar, ahi, nesse reco- lhimento de cala do castelo, á meia luz da lâmpada medieval. . Exaltava-se-lbe a ima- ginação nesse meio eurque os mais insignifi- cantes objectos ídespertavam-lho .a idéa da sua riqueza, a superioridade .da. sua educa- ção, E' ahi, isolada, quasi perdida nasgran- des sombras mysteriosas da^sála alumiada, vendo reluzir o fino aço de Toledo de umà panoplia, sentia-se heroina de balada, caste- apaixonada que espera, eutro lagrimas, o typo aiposo e valente.do duqu. enamorado. « E perdera o espectaculo daquelia npitó para nâo .ver o encontro sui. mai com o barão de A.... Até ahi vivera illudida com a corte do barão, mas de manhã, por um acaso, abrindo o chtfàmer da mamai, en- çontr«u a correspondência amorosa qué ella, INTEI.DE.CI KlfMlB DESPACHOS DO DIA 12 DK JUNHO. Pelo Intendente commissario de Polwa Abaixo assignados de proprietários de ar- mazens de enchimentos de álcool e aguar- dente Em vista da resolução do Conselho da Intendencia, em sessão de hontem. pro- roga-se por seis mezes o praso de que trata a portaria de li de Novembro do anno pas- sado. Antonio de Souza Campos—Concede-se, pagos Ps impostos municipaes. Audrade Lopes & C -Dê se baixa. Costa Maia & C-—Indeferido, em vista das informações;" ' . Epiphani. Sebastião do Rego Barros.— Cvncede-se, pagos os impostos, e assignado o termo que trata o art. 253 da lei 11.9......*. .. Francisco Nicòláu Maranhão.—Concedesse, pagos os impostos municipies. Firmino Jósó dos Santos— Concedé-s., pa- gos os Impostos municipaes. Extraia-se conta contra Moura & C, pelo que se acham a dever.. ; . Francisco Antonio de Albuquerque Mello— Sim. passando a'própria, parte recibo.' Francisco Augusto da Rocha Pereira Concède; se, pàg-=s os impostos municipaes, inc!iii.ivó.os.do correnie exercicio. José Pereira Silva— Concede-se, pagos os impostos municipaes. Dr. João Agosti-f.0 C. Bezerra Cavalcante. —Prejudicado; eva vista da resolução toma- da p.lo Conselho da Intendencia,_èm ses.ão de hontem.I. ._ Jo.è Aotooio da O*, ta.—Canc de-se pagos cs impostos muaicíji-íies. Jnvii.ia Cândida de Mt-llo Onimarães. -In- deferido, em vista df-s inf rm;çõ8S." L.ouilla Hêariqu. ta di Cru." Mátlò Cou- cede-se, pagos os impo. ts mui.ic;paes. Mari Izabel da Conceição—L'ê se baixa, depois de pigos os i .postos do corrente exercicie. Manoel Dama. io dos Santos Indeferido, em vista das informações. fcilva Lemos & C*—.Concede se, pagos cs impostos mímicipae-*. Secretaria da Intendencia Municipal' do Recife, cm 13 de Junho dei 891. . Pelo porteiro. Frederico Taccra ¦fra__;33_jpw0 a. CONGRESSO DO ESTADO 9." SESSÃO EM 9 DE JUNHO DE 1891 PUBSlDENCIA DO SD. DR. JOSÉ S0R1AX0 DE SOUZA A' hora regimental, feita a chamada, veri- ficando-se estarem presentes os Srs. Josó Sorianó, .José Marcelliuo, Gaspar de Drum- mond, Feliciano Caliope, Barão deltapissu- ma,-Albuquerque Lacerda, Morsos e Silva, Renovato Tejo, Felippe Figuerõa, Felisbibo de Mendonça, José Maria, Boulitreau, Coelho de Moraes, Constantino Braga, AntoDio Ve- nanció, Andrade LuDa, Constaminode Al- buquerque, Apollinario Maranhão,- Rodn- gués Porto, SizenãDdo Carneiro, Fernandes de Oliveira, Cornelio da Fonseca, Telles Ju- nior,* Eugênio; Bittencourt, Corbiniano .Fon- seca, Amynthas, Cardoso, Arthur de Ãlbu qüerque, Luiz de Andrada, Herculano Ban- deira, Cesario Ribeiro, Ayres Bello, Henri- que Milet e Witruvio Pinto Bandeira,.o Sr. Presidente declara aberta a sessão. .Compareceram- depois os Srs. Praxedes Pitanga, Barão de Caiará. Rogoberto Barbo- sa,.Almeida Pernambuco, Regueira Costa, Faustino Porto e Rodrigues Lima. -Faltaram os Srs. Davino Pontual e Wan- derley Lins— . ..'..,. . ..„. Foram lidas e approvadas as actas da ses- são de 20 e das reuniões de 25, _6 e 27 do mez próximo findo, depois de algumas ob- servações do Sr. Fernandes de Oliveira. O Sr. __rt__ur de Albuquerque: —Sr. Presidente, V. Exc. e os meus iiiüs- tres collegas me bão de permittir que eu fa- ça perante a Mesa dp Congresso uma recla- mação.- .•<. ......,- ",: 1-'A Provincia de quinta-feira, 21 do mez passado, o Sr. Deputado Milet publicou um discurso, ho qual li com sorpresa o seguia- te período: ---».-.- a Quem sabe se tendo bons secretários, elles não legislariam com mais. acerto que uns tantos bacharéis ? » , ¦ O pronome elles refere-se aoj snali.Ir.be- tos, aos quaes S. Exc. queria dar eutrada tfósta casa. _ -... _ a autora de sens «iias, entrelinha com aquelle homem. Custou lhe muito a posse deste segredo. Custou-lhe, ao certo, alguns annos de vida, porque a emoção que tev. cortou fundo o seu coração ludibriado. _ Veiu á realidade e encontrou-se infeliz, sò, diante desse enorme deserto de affectos. incapaz de ir além, cansa. _ já, porque sen- tiá-se vencida. » E. involuntariamente, foi dar com os olhos n'um espelho bisauté que ficava sobre o con- solo, defronte. - Fitou-o -: .a Era'bonita, talvez ainda se illudisse, màs parecia-lhe ser bonita. ¦. j Não, não se-enganava: O espelno retra- tava-a fielmente. no vidro estava a sua cabeça perfeitamente rellcctida, um pouco embeiíezada pela suavidade da luz da Iam- pada, um quasj nada... Más era ella... AqutUos olhos negros, amcrkcidos pela tristeza ; aquella còr pálida, como um papel de amor extiecto que se conserva em lem- branca do passado, dos tempos perdidos, quenuaca mais voltam, que nunca maisap parecem, aquella cô_ era a de sua pelle, lisa, macia, apenas sombreada pêlo veludo raris- simo de uma barba delicada perto das ore- lhinhas, sobre o lábio bicudo, carminado. E a mancha escura dos seus cabellos, le- vantados da nuca para cima, presos, n'uma graça de japoneza civilisada em Paris, por um grampo liso de ouro fosco ?... Era ella. Bonita e moça. Muito moça e muito bonita. E, como se despreza uma mocidade assim para se amar a uma outra mulher a quem falta o encanto da virgindade ?. r. » Pouco a pouco uma chamma aientóu-se na sua alma. Ella previa o quer que fosse que se formava dentro de si, vivifioandp, desen- vol'vendo-se, sentia uma coisa incomprehen- dida, estranho sentimento, que era o centro donde se irradiava a cpmplicadissima teia de todos os seus raciocínios. Sua mãi vencia-a, sua mãi era-lhe superior em belleza,.em at- tractivos I... < Mas por que ? Que faltava-lhe para ser adorada ?> A rivalidade despertava nella um rancor inexprimivel. Admittiria ludo. Admittiria que sua mãi amasse o barão, que a esque- cesse, mas nunca poderia supportar, fria- mente, essa preferencia de um humem moço. Em que saa mãi ora superior ? Olhou attenia para o retraio que estava na parede, do fundo. Era o de sua mãi aos vinte annos. Tinha sido tirado em t>eilim por Liemiradzti, Era bella, mas dessa boi- Tenho ruvido, Sr. Presidente, com a maior attenção e respeito, cs discursos que S. Exc. pronuDcia neste recinto, attenção e respeito a que me c bripão os seus cabellos brancos e a sua longa pratica das cousas da terra que adaptou, e posso aífirroar ao Con- gresso que S. Exc. não proferio pqui seme- lhantes palavras. Um Sn Deputado:-Apoiado. O Sr. Arthur de Albu .uebque :- Tem- me causado impressão os lougos discursos que S. Exc. publica, os quaes ¦.isolutamen- te não poderião ser pronunciados no tempo falai que o Regi m v to nos permitte. E d'a- qui tiro a o nclusão de que S. Exc. augmon- ta os discursos que profere. Ora, mo parece quo isto uão é absoluta- meDte razoável, principalmente quando se despende uma bôa somma com o apauha- mento e publicação dos debates. Porém, esta não é questão ; o, que en que- ro é reclamar contra as phraàes escriptas no seu discurso, que, posso afflrmar, esp- p. lio para S Exc. mesmo. Dão foram dit_s n'este recinto. S. Exc. r.ão disse o que es- creveu, repilo, e nem poderia dizer sem dar a mim, por exemplo, o direito de. retalian- do, responder-lhe que cs analphabetos não legislariam certamente melhor do que os bacharéis, mas poderiam f _el-o melhor que a m .-*iã dos engenheiros. S. Exc o inconveniente de sua ex- pressão? > Eu faço um appello de honra a S. Exc, e estou cario de que ambos nós solicitare- mos á Mesa que mande riscar cos ar n .ps do CoDgresso semelhantes ph-ases offens v.s á dignidade dos bacharéis d esta Casa, mas lambem pouco bouresa ao critério do il- lustre deputa .o (Apoiados, muito bem). O Sr. jíilet : -Peço a palavra. O Su. Presu __t_ :—-Tem a palavra o no- bre D-.-puU-O. O Sr. Milet :—O nobre Deputado, que «c.ba de sentar-se, aceuseu me de ter no m.u íiiscurso,publicado nM Provincia de 21. cffendido os Srs. bachare>s que tem assento, nesta Casa., O í.r. Arthur de Albuoubrque:—Uscu de uma phrasu oíTensiva a todos nós. O Sr. Milet :—A todos ?,ng-_. O Sr. J. Maria :— A questão ó que V. Ex. não a proferio. O Sr. Jíilet :—Está V. Exc. eogauado. tvas baveiá quem conteste que eyislem por rs.e mundo bacharéis que até nem sabem f . er um requeriment-« ? A estes f.i que rei.- ri mf. Uit ."ii DEruTADo :—Mas sabem lèr. 0 >r. Milet :—N3> digo, o contrario, fÀparies,-. O que posso assegurar ao illusire Dt-putadu quo acaba de fallar é que não h<iuve da mi: ha parte a menor intenção de referir me aos illus tres bacharéis que tom assento nesta casa. O Sr Arthur de Albuquerque: M_s quem lèr o seu discurso notará a dureza da phrs-se. O Sr. Milet :—E' porque o Sr. Deputado está prevenido. O Sr Arthur de Albuquerquk:—Eu, nãj. O Sr Milet :—Tanto eu nâo tinhi esta intenção nem ogerísa alguma aos Srs. bacha- reis em geral que na 2' discussão da Consti- tuição pretendo apesentar ura projecto de organisação do poder judicial, no qual tudo o que dizresp.ito á magist"atu.a fica coacea- trado na classe dos bach.reis. Se eu disse—uns tantos bacharéis—fei para responder á apartes d.s.uifui vi_.uhos •'a bancada que estavão considerardi os •ínalphsbetrs como fora da lei, e eu citei exemplos de analphabetos que liuhão dado pr..vasde muita inlelligeucia e habilitações poiil cas. O Sr. A-íthobde Albuqubruue : Aluda assim, prcteslo. O Sr. Josk Maria. :—Nãoha bacharel que legisle peior que um analphabeio. j Um Sr. Deputado :—Isto é questüo de bom senso. | O Sr. José Maria :—A questão é que quem nãoconbeoeo alphabeto não póle le- gi.-tèr melhor do'qus qualquer indivíduo que sabelêr. O Sr. Milet :—O saber lèr não garan- tia nenhuma. O S. José Maria :--Oh ! se ! O Sr. Milet :—Eu conheci muita gente que sãbs lêr e que nunca pega n'um jjrnal para conhecer o que se passa no mundi Entretanto, se os nobres Deputados oHen- dem-se com squellas palavras eu as retiro, mas afflrmo oo Congresso que as pronün- ciei. Um Sr. Deputado : —Eu acho que o ta- çhygraphp não as apanh u, O Sr. Milet:—Os tachygraphos não tomão, nem podem tomar tudo. Uma voz :—Phrases destas não passarião desapercebidas diante de tantes bacharéis. O Sr. -Jt Maria ":—E' verdade. O Sr. Milet :—O facto não deve causar admiração, pois eu fatiava diante das banca- das pecúpadas ; penas por pequeno numero de coll-g-s ; e.pelo que diz respeito ás notas t.chygraphicas, n'um dos discursos que aqui pronunciei deu-se a_i missão de nma parte i__jiS5ii5_»_¦S5ã_-C i————————t—.——-—i»i-_—»__!«a leza iocoirecla qu. ü cxoiismo arusMco do scclIo dezenove exalta, ra sua voracidade de impresso.s novas, co delírio da origin.li- dade.Ccmtudo era bella. Do fardo da grando tela, representando um jardim, a figura fran- zina da Sra. de Ba. hkirieeff, envolta nas snas casimiras c;èa_es com enfeites de pelles azues de raposa, destacava-se viva, sorrin- do, muito a gosto sr b e as ruínas de uma co- hin.ua de mármore, t.ndo a dexira apoiada á cab:ç_ de uma terra nova malhado. « Bella ! Sim » A in ça reparava-a agora com a mu-icuksid-.de do aualysta. E áquelles vinle annos qua ali estavam perpetuados Da tela, pela mão habilissima e paciente de Liemiradzti, não pareciam eritin- ctos na mulher de hoje. Aiuda era a mesma. Aiudà a fina e distmptá linha da brazileirita que em Paris, no r<5íí_e.-rous das mulheres fidalgas, cor seguirá seduzir o cx-ofllci.l do regimento russo, censerrava-se immut_vel O Sr. de A... tinha motiv.spara preferil-a à mo.a. Ella, porém, era quem não pjdia supportar a preferencia, appzar de todos os motivos conhecidos. Doia lhe muito a rivalidade da mãi, e quanto mais descia a procurar esque- cimento mais a sua inferioridade de mulher envergonhava-a, espezinhando-lho o amor próprio. Mas, fosse como fosse, viugar-se-hia deste desprezo. Em cima do uma mesa da Revolução, Eiropositalmente—quem sabe ?—collocado ao ado do retrato de sua mãi,' entre armas árabes, estava um passepartout com a pho- tograpbia do barão de A Esteia ergueu-se rápida, e tomou o pe- queno quadro nas suas pequeninas mãos delgadas, brancas, muito tremulas. •**-. Era a única phòtograpbia que a Sra, de Basbkirtseff possuía do homem querido. Pois bem, era a única, mss essa iria desapparecer para sempre. E magoando as pequeninas mãos delgadas, com o auxilio da lamina de um punhal hes- anhol, conseguiu retirar o cartão do quadro.p Depois, respirando afflliclivamente, os den- tinhos de. neve cerrados, rasgou-o em dois, em ires, em quatro, em dez pedaços. Ah ! vingad . 1 Pensou ingenuamente. Mas Da leia, desiacando-se viva do fundo do jardim, na immobilidade graciosa da sua po.e dis.ihcta, sua mãi sorria eternamente, victoriosa e bella. Gunzao.. Duque Estrada, muito importante., e eu não quií reprodu- a. Emfim, repito, se os cobres Deputados se ..renderam cora aquella-- palavras eu de muito boa vontade as retiro, (tfuií. bem). VaeáMe.?, ó lido. apoiado e entra em discussão o seguinte requerimento : o Requeiro que se requesite do Governo do -siado informações a respeito das provi- dencias tomadas pelo mesmo tara soecorrer a popul.ção do interior assolada pelo secca e. atacada de varíola.—1 do Junho de 91.— Eugênio Bittencourt. O Sr. Eugênio Bittencourt * :— Sr. Presidente, uão supjuz que lão cedo li- vesse a prova do c.rceüo por m'm externa- do contra a fcdmiDistraçao do Estado,e sinto que a Commissão incumbida da resposta á mensagem do Gove.rn.dor es.ja hrje alio- cada .'uma falsa posição. O Sr. Pbaxedks. Pit.xoa :—Dfc*3"e em que ponto para eu poder responder. O Sr. Eugênio Bittencourt :—E' para isto que fallo. O requerimento que acabo deapre- .entar b. sêa-se em um eco do Sr. Governa dor do Est. do que se publicou no Jornal da Casa. S. Exc. addiuu as eleições que se iam proceder brevemente e que foram marcadas creio que para..gosio,e allegen.como mrlivo determinante dosou rcto,avarit.!a que grassa do interior do Estado e a secca. Mas, em pri- meiro logar, lembro a S Exc. e aos amigos do Governo que ss eleições precedidas p.ra este Congresso feram feiia> nu lempo em quo griissava a varíola e em que cs ci sos de mor- te eram innumtros, qus.i como do Rio do Janeiro durauto a epidemia. O Fr Fel-ppe Figueir .a um aparte. O Sr Eugênio Bittenc urt :—Mas quando se procedeu a eleição para o Congresso Ge- ral grassava a varíola. (Os Srs. Pilar.ga e Drummond dão a par- tes.). O Sr. Eugrnio Bittencourt : —Entretanto, Sr. Presidente, noticias que tc-ho do interior o que cuvi me. mo de alguns Representantes n'estai asa, é que h.i doas ru t..z mezes qua íêm s do bistantes as ebuvas alli (mui- tes aporle-< e contestaçõc) Mas, para pro- var que uâo é tão inexacta a minha afflrma- tiva, direi qu. pessoas de minha familia qne vieram ba pouco da Parahyba e passaram por Timb.úba alli tiveram"de esperar seis dias pnra qae a ecebente do no dimiouisse. -O-ii Praxedes 1 'itan.a :—-.Jo coefunda Timbaúba cm o sertão. O Sr. Eugemo Bittexcou-ít :—Mrs este muito perlo. O qu. è verdade, Sr. Presidente, é que si o Govei uo tem tomado providencias, tíbias não f.rirn lublicadas. Pois l-ma-se providencias d'esta ordem que {.Teciam ao ibesouro e se as deixa em sigi'o ? Não consta ao pub ico que S. Exc. tenha tomado taes providencias. OS .Praxedes Titanga.—Garanlo a V. Esc. que tomou. O tR. Eugênio Bittenc ubt. - Mas como Dão cjiheço is provideocas lomaiss tive nece sidade de apresentar n requeumenlo em discnssão.periín-to infermsçõ s.r cr eti-- qae o Governo ni'as dará. Continua). * Não retio o seu discurso. ._— ? _ * iiMuito confiamos na acção patriótica do governo e esperamos que, neste assumpto, tudo fará para vasar em moldes aperfei- çondos a caridade official. TELEGRAMMAS Serviço especial d.'A PRO- VIIVCLA PIO,-12 de Jurho, ás 8 horas e 20 miuu- tos. Pci hrntem recebido Jcsé Marianno por gra.do cumero de aniígop, qne ferio em moitas lauebas ao encontro do vapor que o conduzia. Os seus tmigos tfferecersm-lhe um lauto almoço e á d .ie om sumptuoso banquete, a que compareceram ministros, senadores, de- putades, üfgrciaDtes, industriaes, o Coronel Hermes da Fonseca, secretario do Generalis- simo e o Capi _o Clcdoaldo da Fonseca, seu ajudante. Foram levantados ectbusiaslicos brindes, setdo o de hrura erguido pe^o Marechal Al- meida Barreto ao Geceralissimo. Durante o aetc locou nma d.s musicas de lmha. NATAL, 12 de Junho, ás 0 horas e 15 mi- nut.-s O Congresso Conslituinte elegeu hoje, por unanimidade de votos, Gt,vernador do Esta- do. o Dr. Miguel Jo. quim de Almeida Castro, e por 16 voto?, Vice-Govern.dor, o Dr. José Ignacio Fernandes Barros A sessão foi solemne, exhuitando o pevo de grande satisfação. Amanhã, á 1 hora da tarde, tomará pos- se o Vice-Governador, per achar-se au- sente o Governador. f.3.1 £•£.• f.-."j.-íl.f f *_- . -" -íí* ír1 ~. íf__2- .' "? - -IV¦ Ibt ..'¦'. _ . * HEI.LI- NCIA Oj habituiitis desta cap.tal, qu: c um dos íó.os populoso? mais import .i.-s do pa z, e os c-lrauge?rj3 q ie frequpntvme to per «Ua passam a.-i-tem a um especiajcolo euUKte cedor e deponente coatra o' sentimeütos hu- manitaiifs do povo pTnsmbi.caao, diante da exposição de metdigos accumúladcs nas poutes e em ceítos pontos òa cidade, es*en- detido mãos supplicantes acs l-^onsèuntes, co- boíto' do audifj.s e sciT.ei.dj tudo o ri^or do sol, da chuva e das inUmperies. Cau^a veidadii a isl» aos corèções b.m** fazejjs a so:to desses infelizes que pre curam dcsp-Ttar a caridedo publica por ttd«s os miijs commtver tes. fiir-se Lia em f.ce de quanto so (b.eiva, que a caridade .fl.ciiil i ãu existe ceste Es- lado e que a nisr d ic_ i. c a t m p> r uuico re- curso apptliar para a generosidade indivi- dual. Eatrelanto, temos uma instituição destina- da a amparar a orphandade, as victiui as dj pauperismo extremo, quer pela nociva in- fiuencia das enfer midades de todo o generc, quer pela e3_a_stz absoluta do recursos para a subsistência. A Santa Casa de Misericórdia f_i creada para desempenhar entre rós essa missão im- portantissima e possue um e.tabelccimeuto ccnsagrsdo exclusivamentâ ao recolhimento da mendigos. Em relação a esle assumpto ha ainda mui- to que f. zer para tornar prolcua a cuida- de cfilcial o il!.divas as medidas conducon- tes a diminuir a teção do pauperismo pela applicação da aclividade des mendigos aptos ao trabalho compatível com o sexo, idade, s. ú1e e voe; ção. Na ausência, po ém do uma organisação regular em asMi.pto de tenta magui ude» não seria itppqssivel evitar que a meudican- pia fesse exercida por esse modo dep'o" ravel que todos presenciam e tão doloroso se torna áquelles naturalmente condoídos pehs desgraças do próximo. Si o Asylo do Mondicidade i-ão tem pro- porções para admittir iodos os mendigos ex'stenles no Recife e quo cirtcem de esía- cionar nes pontes e em outres legarei para evitar a morte pela focas, é justa a creação do oiUro C-tanelecimeuto que os comporte, ou que n'aquelle se forneça, periodicamente, recursos aos que não puderem ser admitti- dos. Isto não quer di .er qua- a «aridade parti- cular s-.íja dispensada, desde qne a sua pra- tica no lar, ou nos lugares em que os mendi- gos esliverem asylados pode ella desenvol- ver a acção prodigiosamente benéfica, que tanto eleva e enucbiece o coração humano, como uma das mais bellas e edificantes vir- tudes: Quer simplesmente dizer que a sociedade tem o direito do clamar pelos interesses dos infelizes desprotegidos da fertuna e que se vêem forçados ao emprego de meios impro- ficuos e compromettedores da própria saúde para viver, mesmo na maior penúria. Consinta-òe que os mendigos se dirijam á residência de c^da cidadão, mas procurem, os que teem o dever de protegel-os, impe- dir que elh-s sejam ainda mais infelizes, dor- nundo ao it lento, collocando- se incessante- mente em ponjos certos aa cidade, morreu- do ao sol e à chuva com os biaçus estendi- dos para os indifTerentes que passam. •.--./ .,i-.,-.-...j:» ._*¦«* Ah-gòas, 13 de Jci ho de 1891. . O senador Pedro Panlino da Fonseca, e!ei- to Governador deste Estado, assumir, h-j. a administração. í __!L *i GOVERNO DO ESTADO Por portaria Bo Governadrr d. E lado de 2-i do c-rreclo. (oi ceado por conveniência do serviço publico, de conformidade com a p-cposia d. Dr <he»e de Policia, om distri- cto de subdt•]• gado do Archipelago de Fer- sando de Nurooba r- nomeados oara os fega- res de subJeiegado, 1* 2 e 3 snpplentes, na ordem em que se acham ccll- c. dos, os ci.adãrs Tenente. Jião Pereira de Lucena, Jorqoim Pinto da Almeida Júnior, Josino de Araújo Pereira e alteres Antônio Francisco Pereira Gilirana. ca- CASAM EN i 0 CIVIL Foram hontem afflxadcs proclamas de samentos dos seguintes contrabentes : 1* districto Segundo De José Joaquim de Almeida com D. Pau- Ia Augusto Rrmpcks. moradores na fregue- zia do Peço da Panella. Primeiros De BeDrdiclo Augu to de Vasconcellos com D. Virgínia Círota Carneiro L»ão. solteiros, moradores na freguezia de S. J sé. De J<_é Francisco de -'arvalbo. morador na freguezia da Gr.-çi com D. Pautillp Tehdo de Mumz Feijõ, moradora na freguezia da Boa- Visia. De Josó Luiz Alves Vianna, morador na freguezia da Graça, com D. Emilia Laura _ii.res Ccelho, moradora na freguezia da B'.a Vista. FUNBSTCS CIÚMES Jcfio Waldevin••, repudiado em su?s ame- rosas preterições pela Sra. Francisca Ama- lia do Carmo, espancou a, ba dias, de modo cruel e covarde. Joaquim Iwdro dos S_n'oí* Neves, mais aferinurdo doqueaqu.lt-.. <ífendeu se com o precedimeDto de Walde*iioo, precurcu-o hrniem ã nrute e censuron-lhe o proceder. Waidevino não suppr-ifeu a admoestação, e, funts'amente encumado.atirou-ss contra lzidro e, puchaado deum rewolver, dispa- rou cort a ele a arma homicida. . O f-rimeolo de lzidro, na perna esquerda, fei considerado le e pelo Dr. Mello Gomes, 3ue exlrahio-lhe a bala do rt volver a me- íce-u o oflendido Compareceram á casa da ma da Roda n. 18, onde uòra Francisca e para onde fei Izi- { segundo por crime de ferimento leTe praticadoD* pe_.: a de Antonio Gemes de Mello. Fti ainda pela mesma antorídade remetti- do ao Dr. juiz de direito do 2.* districto ai- minai, o inquérito a qoe procedeu por crime de ferimento grave, contra o indivíduo de nome Je So Felix da Silva, conhecido por Z.mbeía. GUARDA NACIONAL Pr.... u hontem juramento do cargo de corcnel chefe do Eslsdo Maior, psra que fora nomeado pelo Governo Feder*-!, e :•...- mio em seguida o ccmmandu interino da !;uarda nacional do município do .1-. c .'-. cor»' arme lhe competia, n nosso illnslre c.-Uega Dr. José Maria de Albuquerque e Mello. Na secção cfüeial da oossa felba publica- mes ii - jr* a Ordem do dia por elle dirigida aos seus eommaDdados, importante docu» mento que bem atte__a as suas intenções pá- tricticas no íeotido de collocar a instituiçlo da guarda rrcitnal na altura dos seus cre- ditos e serviços. CcDfrraialamo-DbS com a cfficialidade dos seus differentes batalhões pela feliz escolha do Governo Federal, certos de que vai abrir- se para a Guarda N" c::._ 1 de Pernambuco uma neva era de prosperidades. REUNIÃO DE TYPCGRAPHOS Os arti.tas typegraphos residentes neste Estado cr nvecaram para hoje nma reuniSo, 4ue terá logar ás 11 horas do dia, no 1* andar do prédio o 41 da rua do Coronel Suassuna, para a 2.* discussão dos estatutos da nova associaçio, cuja fundação promo- vem, tendo em vista os interesses da cias.-».. Nesta reunião sei ã ai provada a menciona- da discussão cum o nomero de artistas qne comparecer. E' justo que na ferina do convite se apre- sentem os interessados, visto tratar-se de assumpto de grande utilidade para a respec* tiva class.. Erifiei_la_iro Beltrão Segue boje para a Capital Federal o nosso amigo Sr. Or. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, distineto Industrial. .Em despe _da aos seus amigos oSèreceu ame beniem o Dr. B_.tr3o no Botei Inler- nacional om banquete no qual reinou a maior cordialidade e animação. An Chc.n- pagne, foram ergoides briedes : uo Dr. I ei'.-.' aos seus amigos e collegas, e à prosperidade de Pcroamboco; Do Dr. Dev.m~ã~-mãjíBt-_tu__ brasileira, prototf'00 da hcnrídex'; ¦ Du Dr. ludtitho d- a-ílj _, j engenha- ria b-aiileira ;* U Dr. Souza Reis agradeceu ao Dr. Rodo!- pho o bfi_.de feitu á engenharia brasileira e b iodou ao Dr. Rcdolpno de Araújo, um d _ fucccioDarirs mais distinclos d'esle Estado. Dj Dr. B.l.iã-. ao Sr. Jcsé Joaquim da Costa Maia e J. Fonseca ; ['. Dr. Dtvdto aos engenheiros Beltrão, José Ucboa e -t-n Erver; Do Dr. Jcsé Ucboa ao pregresso de Per— * nambeco; Termmen a ..-.;_ ás 10 beras cem o brín- de feito pelo Dr. B.Itrto ao 8ar3o de Lose- - na, ao Desembargador Correia da Silva e á José María&qo. .>.. U . i Desejamos ao nosso amigo feliz viagem e prosperidade em s-_-_s grandes emprezas. MOVIMENTO DE VAPORES Chegou bonlem do a ria o vapor nacional Maranhão, que bonlem mesmo largou para o sul.^^-~—^._______ BOLETIM METEOROLÓGICO HORAS 8 m. 9 12 3t. 6 rc7T7iomei"'o centigrade i.3.9 14 3 25,7 26.1 ,5,3 B___M7if.roc ? ar|| V 759-,-ü18.*-. 760-.151».1S T5--.4117.66 7S8-.3219.32 758-.6619.33 j _ e as - 85 8. 7C> 78 dro transporiado, os Srs. Dr.'1. Delegado e subdelegado de Santo Antônio. O Dr. Mascarenhas abrio inquérito s.bre o fac*o. ESTADO HO GRANDE DO NORTE O Sr. Dr. - r creu rio Governo do.Esta- do do rtio Grande do Nort...tevo a de!ic?de- sa de enviar-nos um exemplar da Mensagem dirigida ao Congresso C-.nsiitninte daqurlle Estado pelo seu]govero. dor, Dr. Francisco Amynihas da Cesta Barros, e lida em sessSo de 10 de Junho corrente. Agradecidas: ¦¦i.nn ALCIKDà Desde que a vi, iuciia-me o desejo, . nei voso, intei so, louco e fervoroso do lha depor um casl-i e longo beijo nu eólio seu eburneo esetineso... No còllo seu, eburne.) e setiuos} é que volitam loucas, u'um adejo, as castas ilIusGes _'_-_e radioso e puro amor porque suspiro e almejo... Ab! per quem ès, Alcinda. um momento: epbemero, tmbora r?pido e !u,_i, deiza-cte do teu cò!lo adormecer... Depois... que eu tenhau'um _ter.or inciuento da morte, a eterna e prolongada paz. -. —d'amor, eihausto quererei morrei! Perto, Abril, 91. "~ Temperatura mínima. 22 ..50 Tempuatura máxima, -.•..-. Chuva 10".*f- !• i-e -o J j ; vec'-o. alierrit-os de meia noite ás J hora* e i--» m:su;c_- da macbã: s até 2 heras e 40 mmnics ; SW com inter- rupcoes de SSW a!é 5 horas e 40 SSE com inierrup.õ<s S e SE alé 9 boras e 30 minutos ; ESE oom interrupções de SE e E aié 11 horas e 40 minutes ; SSE até O horas. e 6 minutos da urde ; S com inten upções de SSW e SSE =té 9 .--rí. e 7 nainmtos; SSS cem icierrupçõ-s de SE alé meia :...... Velocidade media do vento, 4",T7 por Arbiscauo Mauieuio. ARCO DE SANTO ANTONIO Realison-se tinnu-m no Arco de Santo An- tonio a tradicional f-sia do seu padroeiro. O arco, que havia sido pintado de novo, esteve durante todo o dia adornado, e illnmi- nado á noute, destacando-se no pequeno aliar a imagem do milagroso sauto. Em i-or_.ii preparado no largo, tecou du- rante a noute a banda de musica da guarda local. Muitas famílias e povo concorreram alli em respeitosa visita ao arco, assistindo a festa religiosa. K-oBARQUE Segue hoje para a Capital Federal, em via- gem de recreio, o nosso conterrâneo Dr. Antonio Alves da Silva, digno agricultor no interior do Estado. Gratos ao seu cartão de despedidas, lhe desejamos feliz viagem. REMESSA DE If-QOERITOS Pelo subdmegado da freguesia de Santo Antônio, Sr Capitão __ u>.-ciro de Mano. fei remettido ao Dr. juiz de direito do 2.* dis- tricto criminal o inquérito policial a que procedeu contra Miguel de Aievedo Andrade, jTribunol da Nebulosidade media. 0.12 - «»*«-W_l-«w_ Boletim do porto '.mwmftf-tf __. a - •"•¦ ,iBoras Altura ü..:i** . ™""• 3 3 \ . . . P. M. 12deJunh-j7 h- f-V da m 2*uf B. M.,1 « ©2 b. 18- da t* O*».5 P..M - •. 98 h. 39- i t-S9 B. U 13 . t2 h. 45* da m. &->S. VARIAS .- . - O cc-rreio expede bi je maia para : Surubim,S. Vic. "•-., Br-jo,i.•'.-.L-jã L Cruaogy, Vertcntbs, S. Crux, Taquareun^a, Vicenaa.Asgebcas e Bom Jardim. Amanhã para : Campes t*r: -, Seiaãosinba. Água Pais, Gatos, Jurema, Belém de M.ri, Lspoa de PaueÜa. -.* Gloria de '.•.._. Pars o cc-nsomo de boje foram abatidas n> maladocio publico il-í rex.-s, pertecc_nie3 a diverso* m-rctr.ntes- « NOTAS MILITARES Entram de superior do dia o Sr. eapitio Lee-ceio ede ronda de visita o Sr. 1* tenente Pedro Alexandrino. O 14* batalhão de iníanieria dará a guar- nição da. cidade oom o unibrme n. 3. Ectrara de dia Quartel General o Sr. cadete Elpidio Co?ta. Para amanbi : Entram de superior do dia o Sr. capi i. Xavier e de ronda de visito o Sr. alJeres Cabral "Setto. ¦ ; O 2a batalhão dará a guaroiçio da cidade, com o unifermo u - 5. ¦ Entrará de dia no Quartel General o Sr. cadeuf Obra!. FELICITAÇÕES estremecida Giba Leoncio Pinto Ri- Faz annoe boje: D. Elira Pinto Ribeiro, de nosso amigo capilão áe: o. Completa boje mais um anno de idade a Exm.' Sra. D. Emilia de Oliveira -xelbo, e>p '.- do Dr. Virgílio Coelho, Secreunu ao Relaçfo."«w^-tt

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AUTOS 0FF1.UESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 12 DE JUNHOAntônio José Maia e a viuva e herdeiros

de José Joaquim Alves—A pretenção dos pe-tioionarios foi Jaoje resolvida..

Os mesmcs—Concedo a prorogação, semo privilegio. _¦ _--•.

Arthur Octaviano da Silva Ramos -Preju-

Augusto Xa*_.er Carneiro da Cunha—Infor-me o Inspector do Th9souro do Estado.

Alfredo Gibson—Sim, com vencimentos naforma da lei.

Anna Pomposa da Cruz-Prove o tempodo exercício. . _r ^. ,-

Anna de Hollanda Cavalcanti Uchoi- A pe-ticionaria já foi attendida.

Baibina Rodrigues Leite—Sim, medianterecibo. __

Tenente Claudiao de Abreu Pereira—la-forme o commandante superior da Guarda.Nacioual da comarca de Panellas: _.

Francisco de Paula Vieira—Informe o In-:spector Geral da Instrucção Publica. :

Francisco Celestino Pereira—Segundo con-sta do aviso do Ministério da Justiça de 29de Maio ultimo, íójdepois de votado creditopel» poder bgisiativo terá o peticionauodireito á percepção de ordenado.

Frapcisco Pereira Tejo de Assis-. Remet-tido ao Iospector do Thesouro para attender,de acordo coro a sua informação de 9 docorrente sob i_° 530. _i

Frederico Chaves Junio-—Defendo, comooflíco d'esta data a Thesouraria, de Fa-..

Florinda Cândida da Conceição.—Ao Dr.Chefe de Poücia, para providenciar.

Francisco Carlos da Silva Fragoso—Informeo Inspector Geral da Iütrucção Publica.

Florencio José da Silva—Venha por mter-médio do commandante das armas.

Felippe Duarte Pereira—Informe o Inspe-ctor do Thesouro do Estado.

Geuesio Libanio de Albuquerque Mon-teiro—Compareça na Secretaria do Governo.

Julia Aves de Almeida Freitas—Informe oInspector Geral da Instrucção Publica.

Júlio Falcão e Henrique Ceciliano Barretode Almeida—Deferido com o officio de hojeao Inspector do Thesouro do Estado e ao Dr.Jdíz dos feitos da Fazenda.

João ex-escravo—Iaformej) Dr. Cnela deFolicia. T .

Josó Xavier da Cunha Alvarenga e JoaquimCláudio Pereira Júnior Indeferido.

João Manoel Ferreira Maia.- Informe oDr Juiz de direito da comarca de Olinda.

Alferes Martiniano de Gouveia Moura.—Sim, mediante recibo.

Mamede Justiniano dos Reis. Informe aInspectoria dos Theatro. „ , ._,

Manoel José d'Almeida Soares.— Defjndo,de con'ormidade com a portaria n'esta dataremettida psra copia ao Thescuro do Estado.

Maria das Mercês Garcia Chaves.—Proveo tempo de exercicio.

Maria Josephira de Queiroz— Mor me oDirector da Colônia Santa Isabel.

Pedro Antonio Bispo dos Santos, e Rozen-do Manoel Valerio.—Informe o Dr. Chefe dePolicia. ;

Rouquavrül Fréres & C*.-Sim, nos termosdo decreto de boje enviado por copia ao Ins-pector do Thesouro do Estado.

RuGna Onalia Freire-d'Albuquerque.—A.peticionaria ]á foi attendida. -

Superintendente da Estrada de Ferro doRecif - ao São Francisco- Informe, o Inspe-ctor do Thesouro do Estado.

Tenente Izidoro Lourenço Bezerra—A The-souraria de Fazenda acha-se habilitada apagar ao peticionario a quantia de quarentae trez mil réis (43$000; proveniente dos ser-viços que prestou de i de Janeiro a 5 deMarço d'este anno na qualidade de enfermei-ro dos variolosos do monicipio da Gloria deGcitáficando-lheo direito salvo de requererao* Ministerio ^do Interior o pagamento daquantia de trinta e sete mil réis (37$000) porse referir b exercício já encerrado.

Secreiaria do Governo do Estado de Per-nambuco, 13 de JuDho de 1891.

O PorteiroE. Maciel da Silta.

RECEBEDORIA DO. ESTADO DE PER-NAMBUCO Ü&ti

DESPACHOS ..DO DIA 12 (Pereira Carvalho & C» - Informe a 1» sec-

Ç Balthar Magalhães & CVe Carneiro &

mão—A' Ia secção para òs fins devidos." FOLHETIM .

PAGINA DE AMOR

Esteia subiu, ás pressas, para o sen quartoe lá, ainda muito nervosa, abriu as vidraçascom um empurrão, que fez tinir oscaixilihos.Nesta oceasião o landeau de sua mãi partiaao trote alto dos normandos castanhos corre- •ctamente governados pelo Arnold.

Durante muito tempo esteve esquecida, de-bruçada ao parapeito do gradil, a fitar ospharóes miDguanles da carruagem^ que des-cía a rua, levando para longe o rumor tremu-Io das redas, pouco a pouco amor tecido pela_i i^íí. nciíi

A noite ia tranquilla, monótona, sem lua.Q céo

"altíssimo, aijofarado de estrel as, eraimpassível ; nada 0 turbava, nem a erradiamancha de uma nuvem, nem o brando bafejoda viração nocturna que passa e faz tremer oambiente, enchendo-o da sua acre emanaçãosalifera : Ató as pequeninas luzes mysterio-sas daquellas longiquas pupilas diamantinasestavam paradas, quietas, olhando a terra ;apenas uma ou outra, dentre muitas, perdidana curva, do Armamento infinito, oscilavanervosa e instantemente.

Nos olhos parados, lixos, da moça appare-ceram duas lagrimas, debrnçaram-senaspal-pebras, tombaram sobre as faces, reluzmdoos pequeninos ventremulos vidrados que des-ciam lentos, como duas golas da orvalhadamatinal na curva pétala de uma cameliabranca. .... .. ,—Ah ! era muito infeliz, muito !...

A'quella hora a mamãí devia ter chegado.Parecia-lhe estar assistindo á sua entrada

no camarote : qm rumor leve de portas quese abrem, de sedas agitadas, de passos e decadeiras que se puxam para tomar posição,eri» pela vasta sala.

De momento ' a momento, e em pon-

tos differentes, surgem á grade das peque-nas Irjas bustos alvissimos, entumecidos,trémeutes como cremes brancos, e áluz vivado gaz faiscam pedrarias custosas, brilha oouro lavrado das jóias que mordem_a carnefrescaas dos braços, cingem-seÉas gargantasnuas eu descansam no negro aço das cabel-leiras lartas, somo fantásticos pyrüampospousados nos tufos macios de üm jardim emtrevas Sua mamai acaba de entrar.

E' n'um camarote próximo árampaondeha mais luz, onde ha mais vida. Alguém-um repaz de bigode louro, frisado parácima

ir-

Vicente í?erreira da Costa- Junte conheci-mento de décima,;com referencia ao 1* se-mestre do corrente exercício.

João B&ptistá do, Amaral—Deferido, emvista'das informações..' .

iáchãrel José Alves Lima— Deferido..Ârjtòn.o Vasco de Carvalho—Informe a* 1"

secção.Adriano Gonçalves da Rocha—Informe a

|1- secção /'. . .',';aepsrfcição da .Policia

Secção 2.* N. 127—Secretaria de Policia doEstado de Pernambuco, 13 de Junho de 18911

CidadãoGovernador. Participo-vos quefo-ram hontem recolhidos &' asa'-de-Detençao osseguintes individuos :: •

A'minha ordem, Frahcisco Alves Tenono,remettido pelo.delegado de Gloria de Goita,por crime de tentativa de morte.

A' ordem do Dr. juiz de direito presidentedo jury, Pedro José de Souza, como senten-ci-do no art. 3_-i uaico e 304 do código- p9-nal. '_-.

A' ordem do-subdelegado da freguezia deSanto Antonio,;Manoel Francisco Bapti.ta deCarvalho, Antônio Jacome de Araújo e Arge-miro Marques de Araújo, por distúrbios; JoséFrancisco-da Silva, Galdino Litro do EspiritoSanto, Mâíia Francisca de Olivsira, AntônioR gaciano e-ManoelAlhauazioAlves de ac.u-za, como gatunos. ....

A' ordem do subdelegado do 2* districto daS.. José, Berjamin Dionizio Ferreira, aüenado .até-que teDha o conveniente destino.

A' ordem do .Subdelegado doJ.- districto daBoa-Vista. ManbE-Gomes da Silva, BenvenutoManoel da.H-ra, Ftrnando Jo_S;da Silva. JosóGuiluèrmee FrancisccC-loséJ5_te Sant'Arina,por^embriaguez e-di-tulí!ios,_-*ancisco Joséda Lima, Tose Faoundes de Senua e JoaquimAlmeida doNahCimento, poraõ?íme .de feri-ttèntos. Í5L -* 77

X' ordem" do subdelegado dfi.Afogados Af-fenso MigueLdos Santos, por di lurbios. r-

Ahte-h .nttm, por volta de 2 horas da tarde,falleceu aoJiotel Republicano,.em consequen-cia da ropluiade -uma-afaeunsma, o^subiitopórtugue-t Jeãü Dias dsuSil-ijCura.

"—

O finado^era itn£_edig|o do Jftpor ^EspiritoSanH e depois de-vistó-àado o cadáver p.loDrv.-iifcUSlO-vdd CostaíSmesírfoi dada a sa-p-ultura nõ' CBmiterio publicj de;Sanit-Aaiaro.

O subdrhgidü respeciivu arrolou os cbjc-ciób j;erteíi-__ttís ao ünado, c___taud(j de umrelógio de oiíro e .2*25$600 po" dinheiro, osquaes ficacam depositados e_3**puder do ci-tíadão _. l'|-n. Rosado de OhveyX Gemes.

Pelo snbdeiegado da frtguizia d^ SanioAiitODiü, fc/i >remF.iido ao ür..iuizdtí direitodo 2o districto criminal o inquérito p%olicislaque procedeu contra Miguel de Azuvcdo An-drade, por crime-çie ferimento leve praticadona pessoa de Aírton»-.- Gomes de Mello.

Foi ainda peláinesma autoridade remettido ao Dr-iuiz de.direito do 2° diste cto cri-minai o inquerito.policiala que procedeu porcrime de ferimentos graves, contra-o-indívi-duo de nome João Felix da Silva, conhecidopor Zambeta.

Saúde e fraternidade?—Ao cidadão Des-embargador Josó Antônio Correia da Silv.,mui digno Governador do Estado.

; O Chefe de Policia.Gaudino Eudoxio de Brito.

com os meus esforços para o bem estar dapátria pernambucana e do meu paiz, nutrofundada esperança de que serei coadjuvadopor' todos os meus briosos auxiliares noexercicio de minhas attribuiçSes, afim daque os elevados intuitos da nova organisa.:ção da milícia cívica deste. Estado possão tera mais patriótica objectivação.

Declaro que as ordens anteriormente ex-pedidas serão mantidas ató ulteiior delibe-ração. (Assignado)— José Maria de Albu-querque e Mello.—Commandante SuperiorInterino.

Com mando SuperiorCommando. Superior.—Quartel do Com-

mando Superior da Guarda Nacional do mu-;nicipio do Recife. 13dèJurihó de 1891.

OBDÈM DODIA N. ISí5Faço. publico para conhecimento da Guar-

da Nacional deste municipio, que h<je o Dr.Josó Maria dó Albuquerque Melio. prestoujuramento.'e tQmcu'possé dò,posto de Corp-,nel Chefe dó Estado-Maicr.deite Çr.namando.para o qu_l foi nomeado por decreto do Ge-neralissimo Presidepte tía Republica, de 25de Abril ultimo, assumindo na'mesma ocea-sião o exercício do, Commando Superior porlhe òompétir éín virtude da lei:;

Congratulo-me, pois, com a mesma Guar-dà Nacional por ficar á sua frente um tão;distineto. cidadão, que muito se recommeu-da pelas boas qualidades que oexornam.—José Rufino Climaco da Silva, Tenente-Coronel Commandante Superior interino.

C'oiri__i__a-Ío''S_pèrIor *'

- Qaartel do Commando;Supei*ior da GuardaNacional do Municipio dò. Recite, 13 de Ju-bho de 1891.

0BDEM DO DIA _.- 1.6'Nomeado pelo Generalissimo Presidente da

Republica, em virtude do Decreto .datado de25 de Abril ultimo. _ Coronel Chefe do EstadoMaior da Guarda Nacional do Recite, assumi-hoje o exercicio ,dp.:.Cpmmandò .Superior, o.^que íajço publico, pára, conheçimeulo dosdignos.commandantes, officiaes e bem assi mde todos õs guardas. \.".¦,-...-.,.;.- ..

A-prova de. confiança- com;que fui distin-'gufdo ..pelo Chefe- do^Poder . Executivo d^-

Republica, está muito acima do meu mereci-,mento e das energias, do-íneu §spirilo.:

Sentindo,;;porém"r esse; i|bpulsp; nãldraleirresistível quedem toda á minha vida pu-blica,'pie ha-imposto ó_d'eyèr de qontribuir

nos talhos dós lábios rubros—quô em fau-''ir uil de primeira estava-bino.culandpos caína-rotes, ao vela desfazérgó da rosèa. capa

"der

damasco e armihhb,' levantà-só e sobe ao lo-gar em que éíla ésiá../ .

Parecia-lhe ver tudo", como se ahi estives-^,se assistindo esta* scena. ,E.era, precisa men-.;te, esta visão exactá do. qué se havia/passa-do, truitas vezes, que. á torturava até as la-grimas. '

"'.' ' '.' :' '

, . .S Afflictá, nervosa,, atormentada, desceu aosalão dó. palestra, Uma dependência da "casa

onde a mamai, pudera .todo. o seu espirito demulher educada,.toda a suai.chlç; disliUççãó'deartista

o de fidalga." • ^y . '

;.,—Á' noite; accendiam-no salão..'uma das

lâmpadas ,de ferro antigo, de vidros collori-dos, que alumiavam frouxamente este grau-de bric-a-brac. _[,:,': .";*

Nas altas paredes forradas á seda verme-;lho-veronez destacavam-se os eriquadramen-tos dourados de algumas paizagens tristes deAlloDgé, cecasos melancólicos, planícies vas-tissimas, desertos dominados pelas primei-ras sombras do crepúsculo.; e duas kermes-ses de Van Ostade.

Pelo salão, em grupos,.cadeiras de épecasremotas, pesadas poltranas de couro estampado dé Cordova, de taxaria reluzente : stal-los romanos : fofos coxins espaventosos doOriente;

E por baixo d'esses moveis raros einesti-maveis, como leitos abandonados de umacampamento, tapetes" exquisitos de Smyr-na, felpudos trançados de Meca, polychro-mos capachos largos de Kermancha.

Todo o luxo-intélligente que sua ráãi her-dará do fallecido esposo, o Sr. Oswald Bash-kirtseffi éx-.o^ciál de um regimento russo,que, por perseguições políticas, se refugiaraem Paris e ultimamente vivia, no Brasil.

Esteia precisava de estar, ahi, nesse reco-lhimento de cala do castelo, á meia luz dalâmpada medieval. . Exaltava-se-lbe a ima-ginação nesse meio eurque os mais insignifi-cantes objectos ídespertavam-lho .a idéa dasua riqueza, a superioridade .da. sua educa-ção, E' ahi, isolada, quasi perdida nasgran-des sombras mysteriosas da^sála alumiada,vendo reluzir o fino aço de Toledo de umàpanoplia, sentia-se heroina de balada, caste-_ã apaixonada que espera, eutro lagrimas, otypo aiposo e valente.do duqu. enamorado.

« E perdera o espectaculo daquelia npitópara nâo .ver o encontro dé sui. mai com obarão de A.... Até ahi vivera illudida coma corte do barão, mas de manhã, por umacaso, abrindo o chtfàmer da mamai, en-çontr«u a correspondência amorosa qué ella,

INTEI.DE.CIÂ KlfMlBDESPACHOS DO DIA 12 DK JUNHO .

Pelo Intendente commissario de PolwaAbaixo assignados de proprietários de ar-

mazens de enchimentos de álcool e aguar-dente Em vista da resolução do Conselhoda Intendencia, em sessão de hontem. pro-roga-se por seis mezes o praso de que trataa portaria de li de Novembro do anno pas-sado.

Antonio de Souza Campos—Concede-se,pagos Ps impostos municipaes.

Audrade Lopes & C -Dê se baixa.Costa Maia & C-—Indeferido, em vista das

informações;" '

.Epiphani. Sebastião do Rego Barros.—

Cvncede-se, pagos os impostos, e assignadoo termo dé que trata o art. 253 da lei n°11.9......* . ..

Francisco Nicòláu Maranhão.—Concedesse,pagos os impostos municipies.

Firmino Jósó dos Santos— Concedé-s., pa-gos os Impostos municipaes. Extraia-seconta contra Moura & C, pelo que se achama dever. . ; .

Francisco Antonio de Albuquerque Mello—Sim. passando a'própria, parte recibo.'

Francisco Augusto da Rocha Pereira —Concède; se, pàg-=s os impostos municipaes,inc!iii.ivó.os.do correnie exercicio.

José Pereira dà Silva— Concede-se, pagosos impostos municipaes.

Dr. João Agosti-f.0 C. Bezerra Cavalcante.—Prejudicado; eva vista da resolução toma-da p.lo Conselho da Intendencia,_èm ses.ãode hontem. I. ._

Jo.è Aotooio da O*, ta.—Canc de-se pagoscs impostos muaicíji-íies.

Jnvii.ia Cândida de Mt-llo Onimarães. -In-deferido, em vista df-s inf rm;çõ8S."

L.ouilla Hêariqu. ta di Cru." Mátlò Cou-cede-se, pagos os impo. ts mui.ic;paes.

Mari Izabel da Conceição—L'ê se baixa,depois de pigos os i .postos do correnteexercicie.

Manoel Dama. io dos Santos Indeferido,em vista das informações.

fcilva Lemos & C*—.Concede se, pagos csimpostos mímicipae-*.

Secretaria da Intendencia Municipal' doRecife, cm 13 de Junho dei 891.

. Pelo porteiro.Frederico Taccra

¦fra__;33_jpw0 a.

CONGRESSO DO ESTADO9." SESSÃO EM 9 DE JUNHO DE 1891

PUBSlDENCIA DO SD. DR. JOSÉ S0R1AX0 DESOUZA

A' hora regimental, feita a chamada, veri-ficando-se estarem presentes os Srs. JosóSorianó, .José Marcelliuo, Gaspar de Drum-mond, Feliciano Caliope, Barão deltapissu-ma,-Albuquerque Lacerda, Morsos e Silva,Renovato Tejo, Felippe Figuerõa, Felisbibode Mendonça, José Maria, Boulitreau, Coelhode Moraes, Constantino Braga, AntoDio Ve-nanció, Andrade LuDa, Constaminode Al-buquerque, Apollinario Maranhão,- Rodn-gués Porto, SizenãDdo Carneiro, Fernandesde Oliveira, Cornelio da Fonseca, Telles Ju-nior,* Eugênio; Bittencourt, Corbiniano .Fon-seca, Amynthas, Cardoso, Arthur de Ãlbuqüerque, Luiz de Andrada, Herculano Ban-deira, Cesario Ribeiro, Ayres Bello, Henri-que Milet e Witruvio Pinto Bandeira,.o Sr.Presidente declara aberta a sessão.

.Compareceram- depois os Srs. PraxedesPitanga, Barão de Caiará. Rogoberto Barbo-sa,.Almeida Pernambuco, Regueira Costa,Faustino Porto e Rodrigues Lima.

-Faltaram os Srs. Davino Pontual e Wan-derley Lins— . ..'..,. . ..„.

Foram lidas e approvadas as actas da ses-são de 20 e das reuniões de 25, _6 e 27 domez próximo findo, depois de algumas ob-servações do Sr. Fernandes de Oliveira.

O Sr. __rt__ur de Albuquerque:—Sr. Presidente, V. Exc. e os meus iiiüs-tres collegas me bão de permittir que eu fa-ça perante a Mesa dp Congresso uma recla-mação.- .•< . ......,- ",:

1-'A Provincia de quinta-feira, 21 do mezpassado, o Sr. Deputado Milet publicou umdiscurso, ho qual li com sorpresa o seguia-te período:

---».-.-a Quem sabe se tendo bons secretários,

elles não legislariam com mais. acerto queuns tantos bacharéis ? » ,

¦ O pronome elles refere-se aoj snali.Ir.be-tos, aos quaes S. Exc. queria dar eutradatfósta casa. _ ... _a autora de sens «iias, entrelinha com aquellehomem.

Custou lhe muito a posse deste segredo.Custou-lhe, ao certo, alguns annos de vida,

porque a emoção que tev. cortou fundo oseu coração ludibriado.

_ Veiu á realidade e encontrou-se infeliz,sò, diante desse enorme deserto de affectos.incapaz de ir além, cansa. _ já, porque sen-tiá-se vencida. »

E. involuntariamente, foi dar com os olhosn'um espelho bisauté que ficava sobre o con-solo, defronte.

- Fitou-o -: •.a Era'bonita, talvez ainda se illudisse,

màs parecia-lhe ser bonita. ¦.j Não, não se-enganava: O espelno retra-tava-a fielmente. Lá no vidro estava a suacabeça perfeitamente rellcctida, um poucoembeiíezada pela suavidade da luz da Iam-pada, um quasj nada... Más era ella...

AqutUos olhos negros, amcrkcidos pelatristeza ; aquella còr pálida, como um papelde amor extiecto que se conserva em lem-branca do passado, dos tempos perdidos,quenuaca mais voltam, que nunca maisapparecem, aquella cô_ era a de sua pelle, lisa,macia, apenas sombreada pêlo veludo raris-simo de uma barba delicada perto das ore-lhinhas, sobre o lábio bicudo, carminado.

E a mancha escura dos seus cabellos, le-vantados da nuca para cima, presos, n'umagraça de japoneza civilisada em Paris, porum grampo liso de ouro fosco ?... Era ella.Bonita e moça. Muito moça e muito bonita.

E, como se despreza uma mocidade assimpara se amar a uma outra mulher a quemfalta o encanto da virgindade ?. r. »

Pouco a pouco uma chamma aientóu-se nasua alma. Ella previa o quer que fosse quese formava dentro de si, vivifioandp, desen-vol'vendo-se, sentia uma coisa incomprehen-dida, estranho sentimento, que era o centrodonde se irradiava a cpmplicadissima teia detodos os seus raciocínios. Sua mãi vencia-a,sua mãi era-lhe superior em belleza,.em at-tractivos I...

< Mas por que ? Que faltava-lhe para seradorada ?>

A rivalidade despertava nella um rancorinexprimivel. Admittiria ludo. Admittiriaque sua mãi amasse o barão, que a esque-cesse, mas nunca poderia supportar, fria-mente, essa preferencia de um humem moço.Em que saa mãi ora superior ?

Olhou attenia para o retraio que estava naparede, do fundo. Era o de sua mãi aosvinte annos. Tinha sido tirado em t>eilimpor Liemiradzti, Era bella, mas dessa boi-

Tenho ruvido, Sr. Presidente, com amaior attenção e respeito, cs discursos queS. Exc. pronuDcia neste recinto, attenção erespeito a que me c bripão os seus cabellosbrancos e a sua longa pratica das cousas daterra que adaptou, e posso aífirroar ao Con-gresso que S. Exc. não proferio pqui seme-lhantes palavras.

Um Sn Deputado:-Apoiado.O Sr. Arthur de Albu .uebque :- Tem-

me causado impressão os lougos discursosque S. Exc. publica, os quaes ¦.isolutamen-te não poderião ser pronunciados no tempofalai que o Regi m v to nos permitte. E d'a-qui tiro a o nclusão de que S. Exc. augmon-ta os discursos que profere.

Ora, mo parece quo isto uão é absoluta-meDte razoável, principalmente quando sedespende uma bôa somma com o apauha-mento e publicação dos debates.

Porém, esta não é questão ; o, que en que-ro é reclamar contra as phraàes escriptasno seu discurso, que, posso afflrmar, esp-p. lio para S Exc. mesmo. Dão foram dit_sn'este recinto. S. Exc. r.ão disse o que es-creveu, repilo, e nem poderia dizer sem dara mim, por exemplo, o direito de. retalian-do, responder-lhe que cs analphabetos nãolegislariam certamente melhor do que osbacharéis, mas poderiam f _el-o melhorque a m .-*iã dos engenheiros.

Vê S. Exc o inconveniente de sua ex-pressão? >

Eu faço um appello de honra a S. Exc,e estou cario de que ambos nós solicitare-mos á Mesa que mande riscar cos ar n .ps doCoDgresso semelhantes ph-ases offens v.sá dignidade dos bacharéis d esta Casa, maslambem pouco bouresa ao critério do il-lustre deputa .o (Apoiados, muito bem).

O Sr. jíilet : -Peço a palavra.O Su. Presu __t_ :—-Tem a palavra o no-

bre D-.-puU-O.O Sr. Milet :—O nobre Deputado, que

«c.ba de sentar-se, aceuseu me de ter nom.u íiiscurso,publicado nM Provincia de 21.cffendido os Srs. bachare>s que tem assento,nesta Casa. ,

O í.r. Arthur de Albuoubrque:—Uscu deuma phrasu oíTensiva a todos nós.

O Sr. Milet :—A todos ?,ng-_.O Sr. J. sé Maria :— A questão ó que V.

Ex. não a proferio.O Sr. Jíilet :—Está V. Exc. eogauado.

tvas baveiá quem conteste que eyislem porrs.e mundo bacharéis que até nem sabemf . er um requeriment-« ? A estes f.i que rei.-ri mf.

Uit ."ii DEruTADo :—Mas sabem lèr.0 >r. Milet :—N3> digo, o contrario,

fÀparies,-. O que posso assegurar ao illusireDt-putadu quo acaba de fallar é que nãoh<iuve da mi: ha parte a menor intenção dereferir me aos illus tres bacharéis que tomassento nesta casa.

O Sr Arthur de Albuquerque: — M_squem lèr o seu discurso notará a dureza daphrs-se.

O Sr. Milet :—E' porque o Sr. Deputadoestá prevenido.

O Sr Arthur de Albuquerquk:—Eu, nãj.O Sr Milet :—Tanto eu nâo tinhi esta

intenção nem ogerísa alguma aos Srs. bacha-reis em geral que na 2' discussão da Consti-tuição pretendo apesentar ura projecto deorganisação do poder judicial, no qual tudo oque dizresp.ito á magist"atu.a fica coacea-trado na classe dos bach.reis.

Se eu disse—uns tantos bacharéis—feipara responder á apartes d.s.uifui vi_.uhos•'a bancada que estavão considerardi os•ínalphsbetrs como fora da lei, e eu citeiexemplos de analphabetos que liuhão dadopr..vasde muita inlelligeucia e habilitaçõespoiil cas.

O Sr. A-íthobde Albuqubruue : Aludaassim, prcteslo.

O Sr. Josk Maria. :—Nãoha bacharel quelegisle peior que um analphabeio.

j Um Sr. Deputado :—Isto é questüo debom senso.

| O Sr. José Maria :—A questão é quequem nãoconbeoeo alphabeto não póle le-gi.-tèr melhor do'qus qualquer indivíduo quesabelêr.

O Sr. Milet :—O saber lèr não dà garan-tia nenhuma.

O S. José Maria :--Oh ! se dá !O Sr. Milet :—Eu conheci muita gente

que sãbs lêr e que nunca pega n'um jjrnalpara conhecer o que se passa no mundi

Entretanto, se os nobres Deputados oHen-dem-se com squellas palavras eu as retiro,mas afflrmo oo Congresso que as pronün-ciei.

Um Sr. Deputado : —Eu acho que o ta-çhygraphp não as apanh u,

O Sr. Milet:—Os tachygraphos não tomão,nem podem tomar tudo.

Uma voz :—Phrases destas não passariãodesapercebidas diante de tantes bacharéis.

O Sr. -Jt sé Maria ":—E'

verdade.• O Sr. Milet :—O facto não deve causaradmiração, pois eu fatiava diante das banca-das pecúpadas ; penas por pequeno numerode coll-g-s ; e.pelo que diz respeito ás notast.chygraphicas, n'um dos discursos que aquipronunciei deu-se a_i missão de nma partei__jiS5ii5_»_¦S5ã_-C i————————t—.——-—i»i-_—»__!«aleza iocoirecla qu. ü cxoiismo arusMco doscclIo dezenove exalta, ra sua voracidadede impresso.s novas, co delírio da origin.li-dade. —

Ccmtudo era bella. Do fardo da grandotela, representando um jardim, a figura fran-zina da Sra. de Ba. hkirieeff, envolta nas snascasimiras c;èa_es com enfeites de pellesazues de raposa, destacava-se viva, sorrin-do, muito a gosto sr b e as ruínas de uma co-hin.ua de mármore, t.ndo a dexira apoiadaá cab:ç_ de uma terra nova malhado.

« Bella ! Sim » A in ça reparava-a agoracom a mu-icuksid-.de do aualysta.

E áquelles vinle annos qua ali estavamperpetuados Da tela, pela mão habilissima epaciente de Liemiradzti, não pareciam eritin-ctos na mulher de hoje. Aiuda era a mesma.Aiudà a fina e distmptá linha da brazileiritaque em Paris, no r<5íí_e.-rous das mulheresfidalgas, cor seguirá seduzir o cx-ofllci.l doregimento russo, censerrava-se immut_vel

O Sr. de A... tinha motiv.spara preferil-aà mo.a.

Ella, porém, era quem não pjdia supportara preferencia, appzar de todos os motivosconhecidos. Doia lhe muito a rivalidade damãi, e quanto mais descia a procurar esque-cimento mais a sua inferioridade de mulherenvergonhava-a, espezinhando-lho o amorpróprio.

Mas, fosse como fosse, viugar-se-hia destedesprezo.

Em cima do uma mesa da Revolução,

Eiropositalmente—quem sabe ?—collocado ao

ado do retrato de sua mãi,' entre armasárabes, estava um passepartout com a pho-tograpbia do barão de A —

Esteia ergueu-se rápida, e tomou o pe-queno quadro nas suas pequeninas mãosdelgadas, brancas, muito tremulas. •**-.

Era a única phòtograpbia que a Sra, deBasbkirtseff possuía do homem querido. Poisbem, era a única, mss essa iria desapparecerpara sempre.

E magoando as pequeninas mãos delgadas,com o auxilio da lamina de um punhal hes-anhol, conseguiu retirar o cartão do quadro.p

Depois, respirando afflliclivamente, os den-tinhos de. neve cerrados, rasgou-o em dois,em ires, em quatro, em dez pedaços.— Ah ! vingad . 1

Pensou ingenuamente.Mas Da leia, desiacando-se viva do fundo

do jardim, na immobilidade graciosa da suapo.e dis.ihcta, sua mãi sorria eternamente,victoriosa e bella.

Gunzao.. Duque Estrada,

muito importante., e eu não quií reprodu-zü a.

Emfim, repito, se os cobres Deputados se..renderam cora aquella-- palavras eu demuito boa vontade as retiro, (tfuií. bem).

VaeáMe.?, ó lido. apoiado e entra emdiscussão o seguinte requerimento :

o Requeiro que se requesite do Governodo -siado informações a respeito das provi-dencias tomadas pelo mesmo tara soecorrera popul.ção do interior assolada pelo seccae. atacada de varíola.—1 do Junho de 91.—Eugênio Bittencourt.

O Sr. Eugênio Bittencourt * :—Sr. Presidente, uão supjuz que lão cedo li-vesse a prova do c.rceüo por m'm externa-do contra a fcdmiDistraçao do Estado,e sintoque a Commissão incumbida da resposta ámensagem do Gove.rn.dor es.ja hrje alio-cada .'uma falsa posição.

O Sr. Pbaxedks. Pit.xoa :—Dfc*3"e emque ponto para eu poder responder.

O Sr. Eugênio Bittencourt :—E' para istoque fallo. O requerimento que acabo deapre-.entar b. sêa-se em um eco do Sr. Governador do Est. do que se publicou no Jornal daCasa. S. Exc. addiuu as eleições que se iamproceder brevemente e que foram marcadascreio que para..gosio,e allegen.como mrlivodeterminante dosou rcto,avarit.!a que grassado interior do Estado e a secca. Mas, em pri-meiro logar, lembro a S Exc. e aos amigosdo Governo que ss eleições precedidas p.raeste Congresso feram feiia> nu lempo em quogriissava a varíola e em que cs ci sos de mor-te eram innumtros, qus.i como do Rio doJaneiro durauto a epidemia.

O Fr Fel-ppe Figueir .a dá um aparte.O Sr Eugênio Bittenc urt :—Mas quandose procedeu a eleição para o Congresso Ge-

ral grassava a varíola.(Os Srs. Pilar.ga e Drummond dão a par-tes.) .O Sr. Eugrnio Bittencourt : —Entretanto,

Sr. Presidente, noticias que tc-ho do interioro que cuvi me. mo de alguns Representantesn'estai asa, é que h.i já doas ru t..z mezesqua íêm s do bistantes as ebuvas alli (mui-tes aporle-< e contestaçõc) Mas, para pro-var que uâo é tão inexacta a minha afflrma-tiva, direi qu. pessoas de minha familia qnevieram ba pouco da Parahyba e passarampor Timb.úba alli tiveram"de esperar seisdias pnra qae a ecebente do no dimiouisse.-O-ii Praxedes 1 'itan.a :—-.Jo coefundaTimbaúba cm o sertão.

O Sr. Eugemo Bittexcou-ít :—Mrs estemuito perlo. O qu. è verdade, Sr. Presidente,é que si o Govei uo tem tomado providencias,tíbias não f.rirn lublicadas. Pois l-ma-seprovidencias d'esta ordem que {.Teciam aoibesouro e se as deixa em sigi'o ? Não constaao pub ico que S. Exc. tenha tomado taesprovidencias.

OS .Praxedes Titanga.—Garanlo a V.Esc. que tomou.

O tR. Eugênio Bittenc ubt. - Mas comoDão cjiheço is provideocas lomaiss tivenece sidade de apresentar n requeumenloem discnssão.periín-to infermsçõ s.r cr eti-- qaeo Governo ni'as dará.

Continua).* Não retio o seu discurso.

._— ? _ * ii —

Muito confiamos na acção patriótica dogoverno e esperamos que, neste assumpto,tudo fará para vasar em moldes aperfei-

çondos a caridade official.

TELEGRAMMASServiço especial d.'A PRO-

VIIVCLAPIO,-12 de Jurho, ás 8 horas e 20 miuu-

tos.Pci hrntem recebido Jcsé Marianno por

gra.do cumero de aniígop, qne ferio emmoitas lauebas ao encontro do vapor que oconduzia.

Os seus tmigos tfferecersm-lhe um lautoalmoço e á d .ie om sumptuoso banquete, aque compareceram ministros, senadores, de-putades, üfgrciaDtes, industriaes, o CoronelHermes da Fonseca, secretario do Generalis-simo e o Capi _o Clcdoaldo da Fonseca, seuajudante.

Foram levantados ectbusiaslicos brindes,setdo o de hrura erguido pe^o Marechal Al-meida Barreto ao Geceralissimo.

Durante o aetc locou nma d.s musicas delmha.

NATAL, 12 de Junho, ás 0 horas e 15 mi-nut.-s

O Congresso Conslituinte elegeu hoje, porunanimidade de votos, Gt,vernador do Esta-do. o Dr. Miguel Jo. quim de Almeida Castro,e por 16 voto?, Vice-Govern.dor, o Dr. JoséIgnacio Fernandes Barros

A sessão foi solemne, exhuitando o pevode grande satisfação.

Amanhã, á 1 hora da tarde, tomará pos-se o Vice-Governador, per achar-se au-sente o Governador.

f.3.1 £•£.• f.-."j.-íl.f f *_-

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-IV¦ Ibt ..'¦'._ . *HEI.LI- NCIA

Oj habituiitis desta cap.tal, qu: c um dosíó.os populoso? mais import .i.-s do pa z, eos c-lrauge?rj3 q ie frequpntvme to per «Uapassam a.-i-tem a um especiajcolo euUKtecedor e deponente coatra o' sentimeütos hu-manitaiifs do povo pTnsmbi.caao, diante daexposição de metdigos accumúladcs naspoutes e em ceítos pontos òa cidade, es*en-detido mãos supplicantes acs l-^onsèuntes, co-boíto' do audifj.s e sciT.ei.dj tudo o ri^ordo sol, da chuva e das inUmperies.

Cau^a veidadii a isl» aos corèções b.m**fazejjs a so:to desses infelizes que pre curamdcsp-Ttar a caridedo publica por ttd«s osmiijs commtver tes.

fiir-se Lia em f.ce de quanto so (b.eiva,que a caridade .fl.ciiil i ãu existe ceste Es-lado e que a nisr d ic_ i. c a t m p> r uuico re-curso apptliar para a generosidade indivi-dual.

Eatrelanto, temos uma instituição destina-da a amparar a orphandade, as victiui as djpauperismo extremo, quer pela nociva in-fiuencia das enfer midades de todo o generc,quer pela e3_a_stz absoluta do recursos paraa subsistência.

A Santa Casa de Misericórdia f_i creadapara desempenhar entre rós essa missão im-portantissima e possue um e.tabelccimeutoccnsagrsdo exclusivamentâ ao recolhimentoda mendigos.

Em relação a esle assumpto ha ainda mui-to que f. zer para tornar prolcua a cuida-de cfilcial o il!.divas as medidas conducon-tes a diminuir a teção do pauperismo pelaapplicação da aclividade des mendigos aptosao trabalho compatível com o sexo, idade,s. ú1e e voe; ção.

Na ausência, po ém do uma organisaçãoregular em asMi.pto de tenta magui ude»não seria itppqssivel evitar que a meudican-pia fesse exercida por esse modo dep'o"ravel que todos presenciam e tão dolorosose torna áquelles naturalmente condoídospehs desgraças do próximo.

Si o Asylo do Mondicidade i-ão tem pro-porções para admittir iodos os mendigosex'stenles no Recife e quo cirtcem de esía-cionar nes pontes e em outres legarei paraevitar a morte pela focas, é justa a creaçãodo oiUro C-tanelecimeuto que os comporte,ou que n'aquelle se forneça, periodicamente,recursos aos que não puderem ser admitti-dos.

Isto não quer di .er qua- a «aridade parti-cular s-.íja dispensada, desde qne a sua pra-tica no lar, ou nos lugares em que os mendi-gos esliverem asylados pode ella desenvol-ver a acção prodigiosamente benéfica, quetanto eleva e enucbiece o coração humano,como uma das mais bellas e edificantes vir-tudes:

Quer simplesmente dizer que a sociedadetem o direito do clamar pelos interesses dosinfelizes desprotegidos da fertuna e que sevêem forçados ao emprego de meios impro-ficuos e compromettedores da própria saúdepara viver, mesmo na maior penúria.

Consinta-òe que os mendigos se dirijam áresidência de c^da cidadão, mas procurem,os que teem o dever de protegel-os, impe-dir que elh-s sejam ainda mais infelizes, dor-nundo ao it lento, collocando- se incessante-mente em ponjos certos aa cidade, morreu-do ao sol e à chuva com os biaçus estendi-dos para os indifTerentes que passam.

•.--./ .,i-.,-.-...j:» ._*¦«*

Ah-gòas, 13 de Jci ho de 1891. .O senador Pedro Panlino da Fonseca, e!ei-

to Governador deste Estado, assumir, h-j. aadministração. í __!L *i

GOVERNO DO ESTADOPor portaria Bo Governadrr d. E lado de

2-i do c-rreclo. (oi ceado por conveniênciado serviço publico, de conformidade com ap-cposia d. Dr <he»e de Policia, om distri-cto de subdt•]• gado do Archipelago de Fer-sando de Nurooba r- nomeados oara os fega-res de subJeiegado, 1* 2 e 3 snpplentes,na ordem em que se acham ccll- c. dos, osci.adãrs Tenente. Jião Pereira de Lucena,Jorqoim Pinto da Almeida Júnior, Josino deAraújo Pereira e alteres Antônio FranciscoPereira Gilirana.

ca-CASAM EN i 0 CIVIL

Foram hontem afflxadcs proclamas desamentos dos seguintes contrabentes :

1* districtoSegundo

De José Joaquim de Almeida com D. Pau-Ia Augusto Rrmpcks. moradores na fregue-zia do Peço da Panella.

PrimeirosDe BeDrdiclo Augu to de Vasconcellos com

D. Virgínia Círota Carneiro L»ão. solteiros,moradores na freguezia de S. J sé.

De J<_é Francisco de -'arvalbo. morador nafreguezia da Gr.-çi com D. Pautillp Tehdo deMumz Feijõ, moradora na freguezia da Boa-Visia.

De Josó Luiz Alves Vianna, morador nafreguezia da Graça, com D. Emilia Laura_ii.res Ccelho, moradora na freguezia daB'.a Vista.

FUNBSTCS CIÚMESJcfio Waldevin••, repudiado em su?s ame-

rosas preterições pela Sra. Francisca Ama-lia do Carmo, espancou a, ba dias, de modocruel e covarde.

Joaquim Iwdro dos S_n'oí* Neves, maisaferinurdo doqueaqu.lt-.. <ífendeu se como precedimeDto de Walde*iioo, precurcu-ohrniem ã nrute e censuron-lhe o proceder.

Waidevino não suppr-ifeu a admoestação,e, funts'amente encumado.atirou-ss contralzidro e, puchaado deum rewolver, dispa-rou cort a ele a arma homicida.. O f-rimeolo de lzidro, na perna esquerda,fei considerado le e pelo Dr. Mello Gomes,

3ue exlrahio-lhe a bala do rt volver a me-

íce-u o oflendidoCompareceram á casa da ma da Roda n.

18, onde uòra Francisca e para onde fei Izi- { segundo

por crime de ferimento leTe praticadoD*pe_.: a de Antonio Gemes de Mello.

Fti ainda pela mesma antorídade remetti-do ao Dr. juiz de direito do 2.* districto ai-minai, o inquérito a qoe procedeu por crimede ferimento grave, contra o indivíduo denome Je So Felix da Silva, conhecido porZ.mbeía.

GUARDA NACIONALPr.... u hontem juramento do cargo de

corcnel chefe do Eslsdo Maior, psra quefora nomeado pelo Governo Feder*-!, e :•...-mio em seguida o ccmmandu interino da

!;uarda nacional do município do .1-. c .'-. cor»'

arme lhe competia, n nosso illnslre c.-UegaDr. José Maria de Albuquerque e Mello.

Na secção cfüeial da oossa felba publica-mes ii - jr* a Ordem do dia por elle dirigidaaos seus eommaDdados, importante docu»mento que bem atte__a as suas intenções pá-tricticas no íeotido de collocar a instituiçloda guarda rrcitnal na altura dos seus cre-ditos e serviços.

CcDfrraialamo-DbS com a cfficialidade dosseus differentes batalhões pela feliz escolhado Governo Federal, certos de que vai abrir-se para a Guarda N" c::._ 1 de Pernambucouma neva era de prosperidades.

REUNIÃO DE TYPCGRAPHOSOs arti.tas typegraphos residentes neste

Estado cr nvecaram para hoje nma reuniSo,4ue terá logar ás 11 horas do dia, no 1*andar do prédio o 41 da rua do CoronelSuassuna, para a 2.* discussão dos estatutosda nova associaçio, cuja fundação promo-vem, tendo em vista os interesses da cias.-»..

Nesta reunião sei ã ai provada a menciona-da discussão cum o nomero de artistas qnecomparecer.

E' justo que na ferina do convite se apre-sentem os interessados, visto tratar-se deassumpto de grande utilidade para a respec*tiva class..

Erifiei_la_iro BeltrãoSegue boje para a Capital Federal o nosso

amigo Sr. Or. Antônio Carlos de ArrudaBeltrão, distineto Industrial.

.Em despe _da aos seus amigos oSèreceuame beniem o Dr. B_.tr3o no Botei Inler-nacional om banquete no qual reinou amaior cordialidade e animação. An Chc.n-pagne, foram ergoides briedes :

uo Dr. I ei'.-.' aos seus amigos e collegas,e à prosperidade de Pcroamboco;

Do Dr. Dev.m~ã~-mãjíBt-_tu__ brasileira,prototf'00 da hcnrídex'; ¦

Du Dr. ludtitho d- a-ílj _, j engenha-ria b-aiileira ;*

U Dr. Souza Reis agradeceu ao Dr. Rodo!-pho o bfi_.de feitu á engenharia brasileira eb iodou ao Dr. Rcdolpno de Araújo, um d _fucccioDarirs mais distinclos d'esle Estado.

Dj Dr. B.l.iã-. ao Sr. Jcsé Joaquim daCosta Maia e J. Fonseca ;

['. Dr. Dtvdto aos engenheiros Beltrão,José Ucboa e -t-n Erver;

Do Dr. Jcsé Ucboa ao pregresso de Per— *nambeco;

Termmen a ..-.;_ ás 10 beras cem o brín-de feito pelo Dr. B.Itrto ao 8ar3o de Lose- -na, ao Desembargador Correia da Silva e áJosé María&qo. .>.. U . i

Desejamos ao nosso amigo feliz viagem eprosperidade em s-_-_s grandes emprezas.

MOVIMENTO DE VAPORESChegou bonlem do a ria o vapor nacional

Maranhão, que bonlem mesmo largou parao sul. ^^-~—^._______

BOLETIM METEOROLÓGICO

HORAS

8 m.9

123t.6

rc7T7iomei"'ocentigrade

i.3.914 325,726.1,5,3

B___M7if.ro c ?ar ||

759-,-ü 18.*-.760-.15 1».1ST5--.41 17.667S8-.32 19.32758-.66 19.33 j

_e

as -858.7C>78

dro transporiado, os Srs. Dr.'1. Delegado esubdelegado de Santo Antônio.

O Dr. Mascarenhas abrio inquérito s.breo fac*o.

ESTADO rÕ HO GRANDE DO NORTEO Sr. Dr. - r creu rio dò Governo do.Esta-

do do rtio Grande do Nort...tevo a de!ic?de-sa de enviar-nos um exemplar da Mensagemdirigida ao Congresso C-.nsiitninte daqurlleEstado pelo seu]govero. dor, Dr. FranciscoAmynihas da Cesta Barros, e lida em sessSode 10 de Junho corrente.

Agradecidas:¦¦ i.nn

ALCIKDÃDesde que a vi, iuciia-me o desejo, .nei voso, intei so, louco e fervorosodo lha depor um casl-i e longo beijonu eólio seu eburneo esetineso...

No còllo seu, eburne.) e setiuos}é que volitam loucas, u'um adejo,as castas ilIusGes _'_-_e radiosoe puro amor porque suspiro e almejo...

Ab! per quem ès, Alcinda. um sò momento:epbemero, tmbora r?pido e !u,_i,deiza-cte do teu cò!lo adormecer...

Depois... que eu tenhau'um _ter.or inciuentoda morte, a eterna e prolongada paz. -.—d'amor, eihausto quererei morrei!

Perto, Abril, 91.

"~ Temperatura mínima. 22 ..50Tempuatura máxima, -.•..-.Chuva 10".*f-!• i-e -ç -o J j ; vec'-o. alierrit-os de meia

noite ás J hora* e i--» m:su;c_- da macbã: saté 2 heras e 40 mmnics ; SW com inter-rupcoes de SSW a!é 5 horas e 40 SSE cominierrup.õ<s dê S e SE alé 9 boras e 30minutos ; ESE oom interrupções de SE e Eaié 11 horas e 40 minutes ; SSE até O horas.e 6 minutos da urde ; S com inten upçõesde SSW e SSE =té 9 .--rí. e 7 nainmtos;SSS cem icierrupçõ-s de SE alé meia :......

Velocidade media do vento, 4",T7 por

Arbiscauo Mauieuio.

ARCO DE SANTO ANTONIORealison-se tinnu-m no Arco de Santo An-

tonio a tradicional f-sia do seu padroeiro.O arco, que havia sido pintado de novo,

esteve durante todo o dia adornado, e illnmi-nado á noute, destacando-se no pequenoaliar a imagem do milagroso sauto.

Em i-or_.ii preparado no largo, tecou du-rante a noute a banda de musica da guardalocal.

Muitas famílias e povo concorreram alliem respeitosa visita ao arco, assistindo afesta religiosa.

K-oBARQUESegue hoje para a Capital Federal, em via-

gem de recreio, o nosso conterrâneo Dr.Antonio Alves da Silva, digno agricultor nointerior do Estado.

Gratos ao seu cartão de despedidas, lhedesejamos feliz viagem.

REMESSA DE If-QOERITOSPelo subdmegado da freguesia de Santo

Antônio, Sr Capitão __ u>.-ciro de Mano. feiremettido ao Dr. juiz de direito do 2.* dis-tricto criminal o inquérito policial a queprocedeu contra Miguel de Aievedo Andrade, jTribunol da

Nebulosidade media. 0.12 - «»*«-W_l-«w_Boletim do porto

'.mwmftf-tf

__.

a - •"•¦ ,i Boras Alturagé ü..:i ** . ™""•

3 3 \ . . . .¦

P. M. 12deJunh-j 7 h- f-V da m 2*ufB. M.,1 « 2 b. 18- da t* O*».5P..M - •. 8 h. 39- d» i t-S9B. U 13 . 2 h. 45* da m. &->S.

VARIAS .- . •-

O cc-rreio expede bi je maia para :Surubim,S. Vic. "•-., Br-jo,i.•'.-.L-jã L

Cruaogy, Vertcntbs, S. Crux, Taquareun^a,Vicenaa.Asgebcas e Bom Jardim.

Amanhã para :Campes t*r: -, Seiaãosinba. Água Pais,

Gatos, Jurema,Belém de M.ri, Lspoa dePaueÜa. -.* Gloria de '.•.._.

Pars o cc-nsomo de boje foram abatidasn> maladocio publico il-í rex.-s, pertecc_nie3a diverso* m-rctr.ntes-

«

NOTAS MILITARESEntram de superior do dia o Sr. eapitio

Lee-ceio ede ronda de visita o Sr. 1* tenentePedro Alexandrino.

O 14* batalhão de iníanieria dará a guar-nição da. cidade oom o unibrme n. 3.

Ectrara de dia nõ Quartel General o Sr.cadete Elpidio Co?ta.

Para amanbi :Entram de superior do dia o Sr. capi i.

Xavier e de ronda de visito o Sr. alJeresCabral

"Setto. ¦ ;

O 2a batalhão dará a guaroiçio da cidade,com o unifermo u - 5.

¦Entrará de dia no Quartel General o Sr.

cadeuf Obra!.

FELICITAÇÕESestremecida Giba

Leoncio Pinto Ri-

Faz annoe boje:D. Elira Pinto Ribeiro,

de nosso amigo capilãoáe: o.

Completa boje mais um anno de idade aExm.' Sra. D. Emilia de Oliveira -xelbo,e>p '.- do Dr. Virgílio Coelho, Secreunu ao

Relaçfo. "«w^-tt

Page 2: .4 >. §í> j 5 b &*í -3pi&Híi s i.ii »i^ q st I fl ¦ flfl ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00131.pdf é_ Domingo, 14 de Junho d© 1891 ... DESPACHOS DO DIA 12 DE JUNHO

i&?¦

.m.mi«.,*,..!>i'iA. U mm Wl^ _rjLMvj.i4t»,tfb Domingo, 14 ao Junho ao ie*i 131

fi E T NCÍQIfovímeõoY: -1 s o!«sis da Casa de tíeten-

CS*:- do Récif E lad.: de Pernambuco, em 12de Junho du 1891

Existiam473, entraram 19, sahiram, 29 existem 463.

A saber : nacionaes 430, mulheres 17, es-trangeiros 16, total 453.

Arraçoados 381, bons 351, doentes SO,louco? 6, lono»*, 4 totnl 3->4

itovimmto da enfermaria: Não houve.

THEATROSi ARTISTASRealisou ante-hontem a Companhia, Cie-

nry'8 um espectaculoattrahente.Começou pela exhibiçâo do 2.' acto da

opereta The Mikado, sobre a qual ja exter*namos o nosso conceito e que teve, aindabesta parte, excellente desempenho.

Seguio-sa a representação da scena-co-i ic-1 EdUhas Bugiar, bdllissima producçáode Mr. Edwin Cleary e por elle repre*entado nó duplo panei de The EHer Brotherán autor e The Tounger Brother a Bugiar,sen so auxiliado pela sympathica e admira-vel creança Georgie Martin.

. O trabalho do autor fez brilhante successohos theatr^s de New York e de Londres,onde et nquistou a mais honrosa nomeada,não só c-m tf-*ba!ho litterario, mas aindapela su.. c c pção moralisadora e impor-tancia dos • IT-it-is ce>micos.

Revelou-se Mr. Cleary nm distineto artistade rara pencia e talento.

Georgw M.-irtia aiada no período infantilreuoe em seu espirito os germens de umanabi.idade assombrosa*

Ambos mereceram os mais extensos e en-thusiasticos applausos, sendo chamados aoproscênio repetidas vezes e recebendo lindosramalhetes.

Terminou o espectaculo pelo esplendidoconcerto em que suecessivamente cantaramescolhidos trechos musicaes as exímias can-teras Miss. Leonora, Itália, Walker, AliceCook. e os cantores Mrs. Fishe, Wükinson,Hiliard, Coop e Faibanks.

Miss. Itália Ortica cantou admiravelmenteuma ária da opera Roberto dei Diavolo.

Cantando nas diversas operetas exhibidasno corpo de coristas, revelou-se uma cantoradistincta, cuji voz volumosa e extensa de so-prano encerra a desejável melodia e mantémuma correcção harmônica irreprehensivel.

Foi. comeiascutras cantoras, muito applau-didas. chamada mais de uma vez á scena edistinguida com a offerta de um bailo ra-malhete.

Miss. Cook cantou muito bem a cançãohespanhola que lhe foi distribiida.

As exímias sopranos Leonora e Walker,e contralto Alice mantiveram-se na alturado grande merecimento consignado emnossas apreciações.

O hymno Good Night Analisou o concertoe foi desempenhado com muita correcção,attrahindo extensos applansos.

Excederam todo o elogio os cantores quetomaram parte no concerto.

Foi o espectaculo de ante-hontem maisnm brilhante successo da Companhia Cleary.

A orchestra sob a direcção do insignemaestro Batter, executou com muita períciaas diversas partes musicaes.

Mr. Hiliard acompanhou com habilidadealgumas partes do concerto.

Os scenarios e vestuários foram esplen-didos.

PARA DIVERTIRTendo sido elevado a ministro nma certa

individualidade política de grande nomeada,um seu patrício dizia na sua aldeia.

—Qae fortuna para F., e que honra paramim, que fui sen mestre 1

—Seu mestreI... Objectou um visinho—você, que nem ler sabe.

Também não foi a ler que en o ensinei,mas foi commigo que elle aprendeu a assobiarquando era pequeno.

RECEITA DIÁRIAPara a criação de gallinhas devem-se es-

colher os logares mais seccos do terreno deque se dispuzer, onde penetre o sol e ondese possa manter o maior asseio possível. Odormitório das referidas aves devem ser fei-tos de páos a prumo, coberto de taboinhasou de palha, aberto a todos os ventos, aocentro-do gallinheiro. Os poleiros devemficar polo menos um metro abaixo dasbordas da coberta.

A alimentação mais j>ropria ó de munomuito novo pela manha, hervas ao meio-dia,e á tarde restos de comida e mais um pe-queno bocado de milho. O arroz produzgogó ou a gosma, que ó um dos symptomasda pevide. _

As gallinhas que estão criando, em vez deserem amarradas pelas pernas devem ser pos-tis em gaiolas apropriadas, comasgradesbas-tantes largas para que os pintos possam pas-sar. Também ó máo cortar as pennas asgallinhas; devem ser de preferencia ar-rançadas. •

COMMERCIOKECIFE. 13 DB JUNHO DB 1891.

REVISTA DO DIAContinuam resumidas as transacções de

nossa praça.O que hoje oceorreu registramos nas sec-

çôes competentes:Cambio

A tensão cambial se mantém am marchaascendente conforme as nossas previsões dehontem, mudadas na tendência de alta ana procedência dos motivos qne. para ellas,deveriam contribuir logicamente.

Os bancos abriram as snas taxas ao cam-bio de 18 d. no primeiro momento bancário.

Em seguida subio á 18 Vi d. encerrando-se. com tendência á maior consistência pelaofferta mais franca da parte dos estabeleci-mantos de credito.

As transacções sobre papel particular rea-lisaram-se pela manhã a 18 3/i d. retrahindo-se os bancos na .acceitação da mesma taxaposteriormente.

Na praça do Rio os bancos iniciaram asoperações ao cambio de 18 */* d. e, apezarde não haver commnnicação de alta, e _evi-dente a ascenção da taxa, visto como encer-rando no dia anterior sob a cotação de 18 d.firme,manteve-se com a elevação de V. commaior firmeza

AssnearAs entradas deste mez até agora conheci-

das, attingem a 27.051 saccos, assim discri-mraaaas: _«___,Barcaças 10.921Vapores. —Ammaes 1.520^ia-ferrea Caruaru 2.928Via-terrea S. Franoisoo 11.322Via-farraa Limoeiro.. 360

27.051Mesma data 1890 14.037

PREÇOS PARA. OS AGRICULTORESUsinas •' 3*000 á 3*300Brancos 2*600 á 3*200Somenos 2*200 á 2*300Mascavado.. 1*800 á 1*900Bratos seccos ao sol.... 1*800 á 1*900Bruto 1*700 á 1*800Retame i*500 á 1*600

AlgodãoAs entradas deste mez até agora conheci-

das. attingem a 3.352 saccas, assim discri-minadas:

Barcaças VaporesAnimaesVia-ferrea Caruaru.Via férrea S. Francisco

516200721290524

Via-Iarraa ümoairo 1.886

4.137«asma datal890 3.148

Mercado parado, cotando-se as boas pro-Òedèhdas a 8*0o0 nominal.

üouros salgadosCotado a 460 róis.

AguardenteCotada a 98*ooo_

ÁlcoolCotado a 170*000 por pipa dt 480 litros.

NEUROLOGIAForam sepultados no dia 12 de Junho no Ce-

miterio publico de Santo Amaro :Manoel, Pernambuco, 5 mezes. Santo

Antonio, convulsões.Bernardo Cysneiro C, Pernambuco, 12

annos. Santo Antonio, febre intero hemor-rhag e .

Joaquim Soares de Pinho, Pernambuco,32 annos, oasado, Graça, periencephalitechrcnica.

JeSo Jacintho Guedes de L, Pernambuco,48 annos, viuvo, Santo Antônio, hepatite.

Felicia, Eugenia de Paula, Pernambuco,63 annos, viuva, Graça, ulceras cancerosasno utero.

Silvina, Pernambuco, 7 mezes, Boa-Vista,convulsões.

João, Pernambuco, 8 mezes, Afogados,febre perniciosa.

José, Pernambuco, 1 anno, Santo Antonio,auVepsia.

Delfiua, Pernambuco, 7 mezes, S. José,anemia.

Amara, Pernambuco, 7 mezes, Boa-Vista,convulsões.

Maria, Pernambuco, 2 annos, Recife, es-pasmos.

Enok, Pernambuco, 8 mezes, Recife, con-vulsões.

Precilena Agostinha da C, Pernambuco,40 annos, solteira. Boa-Vista. epilepsia.

Joaquim Alves da Silva, Pernambuco, 40annos, casado, Boa-Vista, enterite.

A CASA JOrlb RAMOSDE

RIMOS, SALGADO & C-22 à. 26 praça dalndependenciaRecebe constantemeute da Europa bellissi-

mos artefactos próprios para presentes deasamentos e anniversarios natalicios.

PUBLICAÇÕES DIVERSASEstatutos da Companhia Fabri-

ca de Papel —Barão de LucenaCAPITULO I

Constituição, fins, capitai, e duraçãoda companhia

Art. 1.° A Companhia Fabrica de papelBarão de Lucena é uma sociedade anonyraa,com sede na C dade do Recife, capital doEstado de Pernambuco.

Art. 2 • São seus fios :S Io/Fabricar papel de quaesquer espécies

e qualidades, aproveitando a matéria primaexistente no Estado.

§ 2° Montar nos pontos mais convenientesdepósitos de seus produetos.

Art. 3 • A duração da Companh»a será de40 annos, contados do dia da approvaçãod'estes estatutos ; fiado este praso entrara aCompanhia em liquidação, salvo deliberaçãoem contrario da Assembléa Geral dos accio-nistas.

Art. 4.' O capital da Companhia ó de 400contos, dividido em acções de 200*000 cadauma* Este capital poderí ser elevado aodobro, a juizo da Assembléa Geral dos accio-_____¦ tflS

Art. 5.» As entradas serão feitas : a pri-meira de 10 % no acto da subscripção e asdemais á medida que o desenvolvimento dafabrica o reclamar, mas não com intervallosinferiores a 30 dias.

Art. 6/ As entradas de que trata o artigoantecedente serão precedidas de annunciosnos jornaes de maior circulação do Estadode Pernambuco.

Art. 7/ O anno flaanceiro da Companhiaserá o civil, contado do 1* de Janeiro a 31de Dezembro.

CAPITULO IIDOS ACGIONISTAS E DAS ACÇÕES

Art. 8.* Será considerado accionista daCompanhia todo aquelle que possuir uma oumais acçõas. quer como primeiro possuidorquer como cessionário.

Art. 9.° O accionista sò é responsável pelovalor nominal de snas acções, que podemser transferidas de accordo com estes esta-tutos e legislação em vigor.

Art. 10. O accionista é obrigado a realisaras entradas de suas acções, até seu valor no-minai, nas epochas determinadas pela admi-nistração, de accordo com os arts. 5° e 6odestes estatutos.

Art. 11. O accionista que, findo o prasoda chamada, não realisar a sua entrada,terá o praso de 90 dias para fazei-o, com amulta de 20*/. do valor da mesma entrada.Findo esse praso, não atendo feito suas an-teriores entradas cahirão em commisso.

Art. 12. Ganindo acçõas em commisso aadministração, sem perda de tempo, annun-ciará o numero dellas e emittirá outras emsubstituição.

Art. 13. O accionista que possuir 5 acçõestem direito a um voto e a'shi, por cada gru-po de 5, mais um. O de menos de 5 acçõesnão poderá votar nem ser votado : mas po •dera assistir ás reuniões d'Assembléa Geral,discutir as questões que a ella forem sub-mettidas.

Art. 14. Sendo o accionista firma com-mercial, só um de seus membros poderá vo-tar, gaardadas as disposições do artigo an-tecedente.

Couros vero.esCotamos a 330 réis

MelCotamos a 55400o.

Farinha de mandiocaCotámos a 4*000 saccas de 42 Utros.

BOLSA.otações Officiaes da Janta dos Conectores

aicm. 13 Dl IUNH0 Dl 1891Cambio sobre Rio de Janeiro a vista ao

par do'Banco.Cambio sobre.Santos a 30 e 60 d/v com o

desconto na razão de 6 % a° anno.Cambio sobre Pelotas 90 d/v com o des-

conto na razão de 6 % ao anno.Cambio sobre Londres 90 d/v 18 d. por

1$000 do Banco hontem.O presidente,—Antonio M. de Amorim

Júnior.O secretario,—Cândido C. Guedes \Alcofo-

rodo. _

BANCO DA BOLSARecife, 13 de Junho de 1891,

TRANSACÇÕES EFFECTUADAS50 Obrigações Pre-

ferenciaes da Companhia Sauta The-reza de Olinda dovalor de 200*0 0de juros de 7 %ao anno a correrno 1.' de Julhopróximo ao par.

OFFERECBRAM VENDER COMPRAR25 Acções do Banco

de Credito Real.. 170*0004 Acções do Hypo-

dromo do CampoGrande do valorde 200*000 150.000

2 Ditas, idem 130KXK)4 Ditas, idem — 125*00050 Acções da Com-

Eanhia Trilhos Ur-

anos do Recife aOhnda e Beberibe. 205*000

45 Acções da Com-

Çanhia de Santa'heresa de Olin-

da 45*00050 Acções da Fa-

brica de Fiação eTecidos 100*000

50 Apólices Geraesde juros de 5 %do valor de1.000*0.0 998*000

PAUTA DA ALFÂNDEGASEMANA DB 15 A 20 DB JUNHO

Assucar refinado, küo - * *262Assucar branco, kilo *184Assucar mascavado, küo «120Álcool, ütro *3á0Arroz com casca, küo.. .* * $080Algodão, küo *480Aguardente *175Borracna.Büo 1*400Bagas de mamona, küo «133Couros salgados seccos, küo.. *414Couros seccos espichados S474Couros verdes, Küo *297Cacau. Küo *400Ctíé bom. Küo 1*333fvaí*rtswüu. mio I#i33

Art. 1^. O accionista pôde ser representa-do por procurador, com tanto qtie dê pod- resespecia.s e náo conferidos a administra-lo-re? eu fiscaes.

Art. 16 As acções s3o indivi.iveis e nãopoderá haver accionista de fracção de acçlo.

Art. 17. As rcçOas, emquanto nSo estive-verem integralisadas, serão nominativas:depo s poderão ser convertidas em títulos aoportador.

Art. 18- As seções só poderão ser nego-daveis depois de n-alisados 40 •/• de seu va-lor nomioai

Art. J9. à-ikcçô.s serSo transferidas portermo lavrado pírasp.c.lvo livro, no «-setip-torio da Gi-npüh.a. as.igaandu as parlescjntrsctatil-S : no ca «o de t-at^ferenoia p.rlegados* stiçCissãj. nrremaiaç§o ou adjull-caç§.). o torrai :ó pjderá t^er lavrado á vistado .ivarâ do juiz competente.

Art 20. as acçõas serão flssignadas pelaadministração e urão todos os requesitosexigidos pela lei em vigor.

ClPlTULOlIIDO FUNDO DE RESERVA. LUCROSE DIVIDENDOS

Art 21. A Co-upiuhia terá um Inndo dereserva exclusiv.meute d-stiaado a recous-tiurçJSo do capitai «m caso de perdas even-tnaes

§ Unico : E-t-i funio terá accumulaçãoemquinto não atlingir á 35 ,/• da capital so-oial e será empregàdo em títulos de renda.

Ar». 2?. L»os lucros verificados em cadasemesre. d-p is de d-duz dos 10 •/• para ofundo de reserva, o resto será distribuídopelos accionislas.

| Uaic». Emquanto o fundo de reservanão.estivi.r preenchido não poderá haverdividendo superior a 12 °1° ao anno e o valorreaüsado das seções.

Art * 23 Os dividendos serão pagos se-mestralneote, um no mez de Julho e outro30 dias depois da nsseuibléa Geral Ordina-ria.

Art. 21. Os dividendos, não reclamadosno praso de 2 anoos depois de annunciados,soífrerão uma deducção de 10 "I. ao anno emfavor da Companhia.

CAPITULO IVDA ASSEMBLÉA GERAL

Art. 25. A Assembléa Oeral regular elegalmente constituída representa a totalidadedos acoionistas.

Art 2t>. Para qu. a Assembléa Garalpossa constituir-se legalmente é necessário :

Que seja anounciada com antecedênciade 15 dias nos jiruaes do maior circulação.

II Qae se duclare no annuncio o dia, logare hora em que deve fuoccionar, bem como omotivo de sua convocação.

III Qae compareção accionis tas represen-tando pelo menos ura quarto docapital social.

Art.' 27. Se não se reunir o numero necessaru de accionistas, será convocada novareunião para oito dias depois e ainda no casode falta de comparecimento, coavocar-sc-haterceira vez para ciuco dias depois, funecio-Dando então cora o numero qu-» comparecer.

Art. 2*5. As Assemb'éas Geraes couvo-cadas para modificação de estatutos, elevaçãodo capital, e liquidação da companhia sópo-derão funcionar presentes accionistas repre-sentando 2/3 do capital. Não se reunindoproceder-se ha de accordo com o artigoantecedente.

Art. 29°. As Assembléas Geraes serão or-dinarias e extraordinárias.

§ 1*. A ordinária, que se reunirá no mezde Março, tem por tira especial deliberarsobre inventario, balanço e contas da admi-nistração, depois de lido o respectivo pare-cer da Commissão Fiscal.

§ 2*. As extraordinárias terão por fim dis-cutir e deliberar sobre os assumptos paraque forem expressamente convocadas.

Art. 30. A convocação da Assembléa Ge-ral ordinária será feita pela administraçãoda Comprahia, salvo o caso era que eila forretardada por mais. de dois mezes e nestecaso sel-o-ba pela Commissão Fiscal.

Art. 31°. No caso de esgotarem se os pra-sos estipulados uo artigo antecedente, qual-quer accionista poderá requerer ao juiz com-petente a convocação, declarando-se nos an-núncios qual o juiz que autorisou.

Art. 32°. A Assembléa Geral será convoca-da extraordinariamente :

§ Io. Pela Commissão Fiscal: quando oc-correrem mo.ivos gr&ves que lhe pareçamaconselhar esta medida.

| 2*. Pela administração, a requerimentode 7 ou mais accionistas, representando pelomenos um quinto do capital social.

§ 3*. Pelos próprios accionistas requeren-tes no caso de recusa da administração e dosfiscaes.

Art 33 . Comp te á Assembléa Geral:§ 1°. Eleger annualmonte por escrutínio

secreto a Commissão Fiscal.§ 2'. Tomar coutas a administração, em

face do balanço e do parecur da C >mm:ssãoFiscal, sem o qual será nulla a resolução daAssembléa Gorai sobre a approvação -de con-tas.

§ 3*. Destituir por incapacidade ounegie-gencia ou omissão no cumprimento de seusdeveres, infracção da lei ou destes estatutos,a qualquer dos funecionarios eleitos

§ 4°. Adiar os seus trabalhos para outrasessão, tomar as necessárias providencias, sios fiscaes não apresentarem o seu parecerem devido tempo.

§ 5\ Tomar qualquer medida tendente a"araauba, kilo. — ---. *5O0Caroços do algodão, kilo *027"arvão de Cardiff, ton 23*000«¦arinha de mandioca • • •. *066«olhas de Jaboraudy, kilo. *ü00Uanebra, ütro *350Graxa (sebo) «520Mel. litro *OS0Mamona *120«ilho, Küo *09)Pau Brazil küo. •. 4030Phosphato de cal de Fernando, tou ílaucüPelles de cabra, daz.a 150*000Pelles de carneiro, dúzia 70. OOSolla, maio 3í2 0Sementes de carnaúba, kilo ..... tw.OTatajuba (madeira) küo *. 40taboado d» amarallo. duzit 100?; 01

MANIFESTOSDo vapor austríaco Mathekowits, entrado

de Fiume em 13 do corrente, consignado aJ. Pater & C.

Agua mineral 1 caixa a Abe Stein & C.Amêndoas 1 barrica a ordem.Farinha de figo 1850 burricas a ordem,

100 a Ra uos Gtppert j& C. 2950 a Lopes Ir-mãos & C, 1600 a Machado Lopes & C.

Livros 1 caixão a ordem.Manteiga 12 caixas a ordem.Massa italiana 10 caixas a ordem.Papel 5 caixas a Bernevemste, 8S a or-

dem, 12 a Antônio Duarte Carneiro Vianna,47 e il lardus a Costa Lima & C.

Yinho 10 barris e 10 caixas a ordem.

DESPCAHOS DE EXPORTAÇÃOPA.BA 0 BXTBRIOBEm 13 de Junho

No vapor allemao Peiropolcs para Lisboacarregaram :

P. Alves & G, 150 saccos com 11250 kil sde assucar branco e 50 saccos _com 37ó0 ki-los de assucar mascavado.

S. Guimarães & ,C, 126 saccos com 102 5kilos de algodão em rama.

F. .de Moraes, 1 pipb com 481 litros decachaça.

J. Amorim & C, 550 saccos com 41813 ki-los de algo lão era rama.

P. Carneiro & C, 513 couros seccos salga-dos pezando 7356 kilos e 118 c.uros seccossalgados pezando 4116 kilos.

Antelope para Uru-

barriess com 2610

Pelotas,

No vapor allemaoguayaua, carregaram

P Carneiro & C, 25kilos de asucar branco.

PARA 0 INTERIOREm 13 de lunho

No vapor inglez Coineta paracarregaram :

Amorim Irmãos & C, 100 barricas com. *.107525 kilos de assucar branco e 25 pipascom 9600 litros de cachaça.

Para o Rio de Janeiro, carregaram :Companhia de Destillação 40 pipas com

19200 litros de.alcool

No vapor nacional Maranhão para o Riode Janeiro, carregou :

M. F Leite, 600 saccos com 45000 ^kilosde assucar branco e 40u saccos com 30000kilos tíe assucar mascavado.

J. Salvaaor, 376 abacaxis.Jacuudtano Borges, 610 saccos com 38100

kilos de assucar branco.F. i, G. da Cabo, tiOoO cocos, frueta.

boa marcha da Companhia, supprindo lacu-nas destes estatutos de accordo com a lei.

§6°. Eleger a administração de accordocom estes estatutos.

Art. 3.°. As deliberações d'Assembléa Ge-ral serão tomadas por maioria de ;votos,guardadas as disposições do art. 13 destesestatutos. NSo podem, porém, votar na As-sembléa Geral, os administradores para ap-provarem os sens balanços, contas e inven-tarios, cem os fiscaes os seus pareceres.

Art. 35°. No caso de empate na votaçãodas Assembléas Geraes, o presidente tem vo-to de qualidade.

Art 36°. A meia da assembléa Geralcompõi-se de ura, presidente, acolamado naacoa**ião, e dois secretários convidados pelopresidente.

CAPITULO V

DA ADMINISTRAÇÃO

Art 37. A direcção da companhia será detrês membros: um presidente, um thesou-reiro e um secretario.

Art. 38. A primeira administração durarápor 5 annos e as que se seguirem por 3, po-dendo ser reeleitas.

Art. 39. Os eleitos escolherão entre si opresidente, thesoureiro e secretario e pode-rão admittir um gerente technico de suaconfiança para a direcção da fabrica.

Art. 40. Os administradores vencerão oordenado de 3.000$ annuaes e mais, comogratificação, 6 •/„ dos lucros que excederemde 15 % ao anuo sobre o valor do capitalrealisado.

Art. 41. As reuniões da administração po-derão ter Ingar com o cemparecimento de 2de seus membros.

Art. 42. Compete ao presidente:§ 1.° Representar a Companhia em todas

as acções judiciaes por ella ou contra ella in-tentadas.

% 2.° Superintender todos os negócios daCompanhia, para cujo fim destrltrairá por sie seus companheiros a incumbência de umcomparecer diariamente no escriptorio daCompanhia, alternando-se do modo maisconveniente.

Art. 43. Ao thesoureiro compete :§ 1.' Arrecadar todos os dinheiros da Com-

panhia.. 2.* Fazer os pagamentos toda vez que as

contas estiverem legalisadas.§ 3.o Recolher em um dos estabelecimentos

bancários d'esta capital os dinheiros arreca-dados, fazendo os pagamentos por meio decheques.

Art. 14. Ao secretario compete :§ Unico. Ter a seu cargo toda a escriptu-

ração, podendo para isto acercar-se dos au-xiliares que julgar necessários.

Art. 45. Cada um dos administradores,depositará no cofre da Companhia 50 acções,como caução, as quaes serão inalienáveis em-quanto durar o mandato.

Art. 46. A administração estipulará, guar-dadas as disposições dos estatutos, o maxi-mo dos dividendos a distribuir em cada se-mfistrfi

Art 47. A administração apresentará poroceasião d'Assemblóa Geral ordinária um re-Ia torio circumstanciado do estado doe nego-cios sociaes, lembrando as medidas que jul-gar convenientes.

Art. 48. O administrador que durante opraso de 30 dias, depois de eleito, não tiverprestado a sua caução, será considerado oomonão tendo acceito o cargo.

Art. 49. A administrafão reunir-se-ha noescriptorio da Companhia, nma vez por se-mana e as suas deliberaçõas serão tomadaspor maioria de votos; toais as suas resolu-ções serão reduzidas á actas, em livro paraisto destinado, e assignadas pelos presen-tôS

CAPITULO VI

Da Commissão FiscalArt. 50. A Commissão Fiscal será compôs-

ta de três membros, eleitos annualmentepela Assembléa Geral ordinária.

Art. 51. A' Commissão Fiscal compete :§ 1.' Inspeccionar os actos da adminis-

tração.| 2.' Apresentar á Assembléa Geral o seu

parecer sobre as contas annuaes, denunciaros erros, faltas ou fraudes que deocobrir, asituação da Companhia e lembrar as medidasque lhe parecer convenientes adoptar-se.

§ 3.° Exigir dos admiostradores quaesquerinformações durante o trimestre que prece-der á Assembléa Geral ordinária.

% 4.° Convocar a Assembléa Geral ordina-ria quando a administração não o tiver feitopor todo o mez de Abril de cada anno.

| 5.° Convocar a Assembléa Geral extraor-dinaria, no caso do art. 32 § t.\

§ 6.* Fazer a convocação da AssembléaGeral extraordinária quando a administraçãodeixar de fazel-o na hypothese do art. 32§ 2.*.

Art. 52 No caso de recusa de qualquerum dos membros eleitos para a CommissãoFiscal, será chamado o imraediato em votos.

CAPITULO VHDa bissolução da Companhia b sua liqui-

daçãoArt. 53. A Companhia será considerada

dissolvida :I Pelo consenso de todos os accionistas.

constante de Instrumento publico ou particu-lar ;

II Por iusolvabilidade;III Pela reducçâo do numero de sócios á

menos de 7 ;IV Feia perda de -f3 do seu capital social.

Pela impossibilidade de preencher osfins para que foi estabelecida ;

VI Pela terminação do praso de sna dura-ção, sinão for prorogado.

Art. 51 Entrando a Companhia em liqui-dição amigável, serão seus liquidantes osadministradores em exercido, salvo caso denomeação de outros pela Assembléa geral,

Art. 55. Os liquidantes observarão as dis*posições que regem as sociedades amonymasnos casos de liquidação.

CAPITULO VIU

DISPOSIÇÕES gerabs

Art. 56. Uma vez antes da reunião daAssembléa geral ordinária, a administraçãodepositará na secretaria da Junta Commer-oial:

Copia do inventario da Companhia, con-tendo a discripção dos valores e bens so-ciaes, bem como uma synopse das dividasactivas e passivas, por classes, segando a na-tureza dos títulos.

II Copia tía relação nominal dos accionis-tas da Companhia, com a declaração das en*tradas realisadas.

S 1* No mesmo praso serão publicadas pelaimprensa as transferencias realisadas no an-no, o balanço em resumo e parecer da Com-missão fiscal.

§ 2a No praso máximo de 15, dias depois,da reunião d'Assembléa geral será publicadaa acta da mesma.

Art. 57 Os ascendentes e descendentes,irmãos, sogros e genros, cunhados e sóciosda mesma firma não poderão servir conjun-ctamente nem como administradores, nemcomo fiscaes.

CAPITULO IX

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 58 Dos lucros líquidos verificados emcada semestre, do que exeder de 10 •/. sobreo capital realisado. tirar-sa-ha 15 70. queserão entregues aos incorporadores até pre-fazer a quantia de 15:000$000.

Pela commissão,Joaquim de Oliveira Borges.

Companhia de Tecidos Paulista

Hontem. no salão da Associação Conraer-ciai Beneficente, teve lugar a AssembléiGe-ral dos Accionistas d'essa auspiciosa com-panhia para sua installação.

Depois de lidos os Estitutos e submetti-dos a discussão foram ap.irovados cora ai-gumas pequeaas modificações, pro^ed^d-j-se em seguida a EleiçSo de sua administra-ção, conselho Fiscal e membros da mesatí'Assembléa Geral, dando o seguinte resul-talo:

DirectoriaDr. iesi Antoaio Saraiva Júnior.Joaquim José d'Araorim.Carlos de Moraes Gomes Ferreira.

SüPPLENTElGoudiao Ernesto de Medeiros.Seraphim Ferreira Maia.Albino Narciso Maia.

Conselho fiscalDr. José Marcellino Roza e Silva.Wiliiam M. Webster.Francisco Pereita da Silva.

Assembléa geralThomaz Comber.—Presidente.Antônio Fernandes Ribeiro.—Vice-presi-

dente.Joaquim d'01iveira Borges.—1.° secre-

tario.Alberlc Dias Fernandes.—2.' secretario.

aia

Attt}ü<_ãoJoaquim Lias Teixei-

ra & C. * avisa a todos03 seus freguezes e a quemmais possa interessar, quecontinuam a ter o seu es-tabelecimeato de fazen-das sob a denominação de«=Loja das EstreUa*«amo pre lion. 56 a roa doDuque de Caxias ondepodem ser procurados,certos de que encontra-tí. o a melhor vontade em

Para Victoria carregaram:Amorim Irmãos & C. 30 barris cora 4650

htros de cachaça.Para Bahia, carregou:M Cuoha, 5 barricas com 603 kilos de

assucar branco.

No hyate nacional D. iulia para Mossoró,carregaram:

Guerra & Fernandes, 2 barricas com 120kilosde assucar refinado.

__—_——_——»MERCADO OE S. JOSE

RENDIMENTO UO DIA 12 DE JUNHO DE 1891.Entraram 40 »/_ bois pesando 4380 kilos.356 Kilo s de peixe a 20 réis .. 7*120

24 Cargas com .farinha a 200róis 4*800

22 Cargas com fruetas a 300róis 6.600

3 Cargas com gallinhas a 600róis? if800

2 Cassuá com gallinhas a 400réis *.* *800

29 Va Columnas a 600 réis 17*700t_ Suínos a 200 réis 1«200

28 Taboleiros a 200 róis 5*6001 Escriptorio *300

52 Compartimentos com fari-nha a 500 róis 26.000

32 Comparumen os com comi-das a 500 róis •- 16W00

106 Compartimentos com legn-mes a 400 róis ... 42.800

16 Compartimentos com sai-neiros a 700 róis 11*2 K)

8 Co rapar ti me atos com (res-sureiros a SOO róis. ... 4*800

20 Compariimamos eom cama-roesaUOOríis «600

44 Talhos a 2*00? fS*0 0

238*42;»Randimento dos difs 1 a 9 -. 2.515-440

2.753 ií 60Preços do dia :

Carne 240 á 560Snincs-..; 560 á 6t0Carneiros 640 á 800Farinha 240 a 40.)Milho 460 á 500Peijão -*- 100J á 1*5.0

ARRECADAÇÕESAlfândega

Renda geral-:Desde o dia Dia 13

TotalRenda do Estado:

Desae o dia Dia 13

503.032*14423.277*839

526.309*983

87.081*2323.x<J0t200

ToulRecebedoria

Desde o dia Dia 13...

do• •••••«•••••¦

90.341*432Estado

|75.746*5562.178*421

Toul 77.925*076Recife Drajnage

Dasdeodial 4 431*205Dia 13 47*452

Total. 4.478 657Intendencia Mumcipal

Rendimento do dia ia.. ¦_• • 725,4440

bem servir a todos e eombaratesa de preços, e fa-zem semilhante declara-çao para prevenir enganos,que já se tem dado, pelaabertura de uma outra lojaem a m^sma rui e sob adenominação de=--Sstrel-ias do Brazd.

¦¦¦»O peitoral de Cambará

Sempre foi, é e será principal remédio—garantido—para as moléstia do larynge,bronchios e pulmões.

A bronchite, asthma. mal do peito, ron-qdidão, laryogile, coqueluchee qua quer tos*se, por mais grave e antiga que s*ja cn-ram-se con o Peitoral de Cambaei. medica-mento apbrovado pela junta central de hy-giene publica, premiado com duas medalhesde ouro d. 1.* classe e rodeado de valiososattestados médicos e de inoumeros de pes-soas curadas.

Exíja-se a firmi do auetor.J. Alvares de Souza Soares.

Vende-se á 2/500 o frasco, 134000 1 2dnzia e 24*000 á dazia.

E' unico agente e depositário da fabrica,no Estado de Pernambuco, a Companhia deDrogas e Produetos Chimicos, ás rua* Mai-quez de Olinda n.' 23 e Largo do Rosárion. 34

Saldo anterior

Dispendeu-se no dia 12.

Em poder do Procurador...No Banco de Pernambuco.

37.742*096

38.468*289950*193

37.518-096

6 518*09631 000». 00

37.518*096

Sul..Sul PetropoUsEuropaEuropa.Sul...SulNorte..Sul....Norte..Norte..

Valp. e escala. •.Hamburgo e escManáos e escNew-York e escRio e escalaManáos e escala.

NOTAS MARÍTIMASVapores a chagar

MEZ DE JUNUOCometa 14

14Aconcooita 14QrtcQQ/l ••••••••••••••••• J.«iSWQ + lt *• • * »• •• ** • ••• • • ** •*¦"Fii7iiãncta .8Pernambuco • 21»Manáos 27Parei 30Alagoas 30

Vapores a sahirMEZ DE JUNHO

Aconeagua 14Peiropolcs 16Brasil 16Vigilância 16Pernambuco 22Manáos 24

Rio e escala Para. 31

PositivoMarinho VilMorinho XI VGuia miHelleneWestern BellSociedadeAlbatrosMolaElbaChristianGten GelderSestriSperanzaUnionJuliaAntelopeUlsterSalcinPonheurLlxan

navios e peraoqsPelota..Pelotas.

Pelotas.Pelotas.Cuxhaveu.Pelotas.Pelotas.Montevidéo.Terra-Nova.Carditf.Cardiff.Cardiff.

Cardit).'-•ardiff.New-Poit.Philadelphia.Hamburgo

Liverpool.Cardiff.Ne\y-Port.Liverpool.

PORTO DO RBCIFEMovimento do dia 13 de Junho.de 1891

j__tr»raxxxManáos e escala—11 dias, vapor brazileiro

aranhão do 1999 toneladas, comman-danie Autonio Ferreira da Silva, equipa-gem 6o, carga, Yanos gêneros, a PereiraCarneiro & o. .__,_.,.

Pelotas—iO dias, lugar brazileiro uLarinhoVH |de 235 toneladas, capitão AugustoFrancisco da ounha, equipagem 9, carga,xarque, a Maia * Rezenue.

Safei.ra.x_Rio de Janeiro e escala—vapor nacional Ma-

ranhão, commandante Antônio Ferreiratía Silva, carga, vanos gêneros.

Baroaaos—barca norueguense Sestri, capi-tão Rostrup,em lastro.

-Vão tem mercúrioELIXIR DB CABEÇA DB NBGRO

GRANDE DEPCRJATtVOBate elixir tem a vantagem de nSo pro-duzir indisposição do estômago, de regular

o ventre, de ser agradável, podendo serusado por qualquel pessoa de estômago de-licado, de ser nm verdadeiro purificador erenovador do sangue, efinalmente poder serpor todos adqraerido, desde o mais abasta-tado até o mais deefavoreddo da fortuna.

Vende-se na pharmada da Praça do Con*dp rf'Eo n. 10 o em todas as mais.

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Aos rheumaticosPor mais rebelde que seja o rheumatismo

aos effeitos do iodureto de potassa, com aguaou xarope de cascas de laranja, elle não re-siste á acção do elixir depurativo de salsa,caroba e manacá,do pharmaceutico Hollanda,quer a dôr se manifeste nos músculos, quernas juntas ou na caixa do peito.

Se o doente quizer alliviar a dor, dentro detrês dias, deve passar também sobre ella oinimento anti-rheumatico. Este tratamen-tona o tem dieta e é sempre efficaz.

a Ernesto Mendo de Andrade e Oliveiradoutor em medicina pela faculdade da BahiaInspector da Hygiene Publica da Provinciado Espirito Santo, etc.

« Attesto que tenho applicado os prepara-dos do Sr. Eugênio Marques de Hollanda ecolhido o desejado resultado, mormente coma «Salsa, Caroba e Manacá > nas moléstias dapelle e rhe uma ticas—o que juro em fé de meugráo.

Victoria, 12 de Outubro de 1890.—Dr.Mendo de Andrade.c

Asthma e a Medicina

a asthma é uma das moléstias mais com-muus e mais rebeldes que se conhece.

Ella tem attrahido nelos seus estragos,por sua rebeldia, a attenção da Medicinacomo dos especuladores, dos fabricantes depanaceas, de elixires de longa vida, etc.

Aqüelles, apóstolos da sciencia, procuramcombater sem interesse pessoal nm mal qnetanto ílagella a humanidade, ao passo queestes, verdadeiros ganhadores, só tratam deespecular com a moléstia e credulidade dosinfelizes asthmaticos.

Conhecendo o desenvolvimento qne têmtido ultimamente as panaceas brazjleiras eestrangeiras, e tendo descoberto nm pre-parado pharmaceutico capaz de se não curasalliviar muito os padecimentos dos enfermosde asthma, temia apresental-o ao pun.icoreceios o de qoe elle fosse confundido com aonda dos—enra tudo—de qne es-Io cheios osjornaes-

Antes, porém, de annnncial-o e para cer-teza de sens effeitos e garantia dos doentesque quisessem usal-o, enviei o á Corte, aosmédicos das Santas Casas do Recife e For.taleza, adi versos facultativos, afim de expe-nmental-o com todo o escrúpulo e com ver-dade publicarem suas observações.

O remédio por num manipulado é o xa-ROPB ANTl-ASTHMATICO DB UCRCU', e a SUaacção na astbma essencial os doentes ou

de hespital tenho empregado comes maioresauecessos na asthma essencial e bronchiteasthmatico o xarope de orneà do distinetopharmaceutico Rodolpho Theophilo. Ore-erido é verdade e juro a fé do men gráo.

DR. CÂNDIDO MARIANNO bAMAZIOEu abaixo assignado, Dr. em medicina,

inspector da hygienne publica do Ceara me-dico do hospital da Santa Casa de Miseri-cordia da Fortaleza.

Attesto que tenho empregado com felizresultado na minha clinica do hospital ecivil o xarope de urucú preparado pelo ph .r-maceuüco Rodolpho Theophilo, sendo ummedicamento de acção efficaz contra asthmae 'bronchite da mesma natureza. O referidolaudo verdade passo o presente em qne meassigno.

DR JOÃO DA ROCHA MOREIRAEu abaixo assignado, Dr. em medicina

pela faculdade da" Bahia, 1- cirurgião docorpo de saúde do exercito, medico tíe hos-pitai da Santa Casa de Misericórdia da For-taleza.fcgAtteslo que tenho empregado com excel-lente resultado contra a asthma e a bron-cbite da mesma naturesa o xarope de ur.. c -preparado peto pharmaceutico RodolphoTheophilo. O referido é verdade e juro sobfé de meu gráo

DR. PEDRO AUGUSTO BOBOBS.Companhia de Drogas e Productoi Chi-

micos.RECIFE

O melhor preparado em queentra o oleo de flgado debacalháoIllms Srs. Scott & Bowne—Tenno o pra

zer de responder-lhes que tenho empregadomuitas vezes a sua Emulsão sempre coravantagem, sobretudo nas creanças racbiticae escrofulosas; e me parecendo a melhorpreparação em que entra o oleo de ligado,não tenho repugnância em o aconselhar noscasos de fraqueza geral, anemia, etc—Soocom respeito attento criado venerador—Dr.Bento da Carvalho Sousa

EDITAESMonte de Soccorro de Per-

nattbucoSáo convidados os possuidores d_ caü-tellas, dos numero; abaixo, á virem resea-tal-as até o di. 22do corrente mei, avisan»dose-lhes de qn-j findo este praso, serão Ie-vada3 á leilão pubü.o as que náo citiverem

resgatadas.20.651 21.516 21.634 21.729 21 843 22.0202Míf Í1517 2L635 2l-731 M-3" 22-03120.8W 21.510 2 .6^9 21.734 21.845 22.03120 851 21 524 21 641 21.737 21.847 22.03320.85! 21 52S 21.6Ü 21.738 21 853 22.0402J.8oo 21.531 21615 J1.7U 21.&Õ9 22 04120.998 21533 21.616 21.742 21.867 22.04221.156 21.537 21.617 21 743 21.S32 22.05721.1.7 21.53S 21.619 21.744 21.S85 12.06621.351 21.539 21.659 21.748 21 883 22.05821.356 21.510 21 665 21 751 21.891 22.07221.397 21.541 21.666 21-761 21^2 22.1S321.424 21.542 21669 21.761 21.893 22 08V21.426 21.513 21.670 2 .764 21.838 22.08621 435 21.545 21.679 21 766 21.899 22-0S721.439 21.550 21.686 21.771 21.903 22 05321-140 21.551 21.687 21 773 21.905 2i09721.442 21.552 21 689 21.776 21 014 22 10321.443 21.556 21.691 21 779 21 9 9 24101Üí-4!8. Ií"561 21 69i 2l-783 2l-933 22.10121.450 21.562 21.693 21.790 21 937 22 11721.456 21.571 21.6i9 21.»*6 21 949 22 12021.457 21.574 21.700 5rt.8U 11 951 22.12121.462 21.575 21.701 21 828 21 956 22.12821.472 21.576 21.702 21830 21 9~ 22 14521.476 21.578 21.705 21.8T2 21.978 22 1532i.48t_ 21 5:>6 21.705 2l.fc3_ 2l.9'9 22 15521.485 21 600 21.712 21.8*4 21 932 22.16121.493 21 606 21.713 2U3S 21.9:6 22.(652^.497 21.607 21714 21 836 21.S91 St.16621.502 21.6A1 21.717 21 «37 21.994 i2 17521.501 21.621 21.719 21.833 V2.001 Í2.18ZSH2 2}*6f* 21.720 21..39 22 005

~T21.508 21 630 11.721 21.84'J 2f.0U21.510 21.632 21.723 21.841 22 01221.514 21633 21724 21.812 22.016 .'.'.".'.Recife, 6 de Juoh) de 1891.

O Gerente,Fdino D. Ferreira "oelho

Escriptor:d das cbras do coro eliddo p.r*á F*culd ide de Direito da Cidade do R«-dfe.De ordem do Sr. Dr. Eog* nbeiro Director

destas obras, e em virtude da autorisaçãoconc*did» ao Bxm. Sr. G «naei-ii des-t-í Esudo, por ari30 do Hiuisterio dos Ne-godos da Iaitroccão. Correics e Tdegrapbosae 22 de Abril fhdo, se fiz pubüco qne,achara-se em ceucn?rencia a execução -i,_mesma< obras, com o praso de 3u dias, àcontar de hoje. Os pretendentes deverioapresentar as snas propostas feliadas e re-conhecidas até o dia 22 de Ja iro próximofuturo, ao mdo dia. no esen^torio desta ad-mioi-l-içlo. As propostas serão feitas poruu.dide tíe serriç s, executado de accordocon as plantas e orçamonto existentes nesteescriptorio. Os r> _ ir--.--.t s serão feitosmensalmente p.las :n_.i.õ'_ provisóriasp.-.c -did.i. p lo engenheiro da ib-a. O >r-rematante fica obrigado a iademnisir o pre-ço das machnas. materiaes e nt ndUoe ex-ist nte?, crafirme o inventario e balandoverificado na oceasião da a«5signatnra decontracto, sendo o pre,o de taes objectosarbitrados pe-a administração, de acco.docom o arrematante.

Oi preteodeat**., antes da concurrencia,depositarão na T.-.-•_¦:_•¦_. a Geral de Fasen-dia auantia de i:000$900e a perderão cmfavor di Faz.nda Nacional, se, serdo acceitasua proposta, não assignar o respecüto coa-tracto e não prestar a fiança da qaanüa de20:000)5000 em quanto fira arbitra a.

Recife, 21 de Maio da 1801.Administrador

Augusto Xavier Carneiro da Cunha.EDITAL IV. 33 "

(3.« PBAÇA )Pelalospedoria desta Alfândega « faz pu-blico qoe. ás lt boras do dia 17 do corrente

mez. será vendida e u terceira praça, á por-ta dV.-ta Repartição, uma ;.i- :*. marca P4Cd. 1208 vinda de New York no vaporFtgibzncta, entrado era 5 deJandrouliitro,conu udo sementes de mostarda branca, pe-sando Inuido 120 Irilograramas. abanlonalaaos d'.-ei cs por Fari*s Sobrinho & C*

2.* Se. ção d^lfandega de Pernambu ", 13de Junho de«891.

O chefe__j_B_ Cavalcante de Araujo.

Fisee.Iisayão do mi. districto daFresuesiatla Uoa \i.ta em 13de «lunbo de 1891.

Achaoio-se em concerto a p-i 12 da ce-miterio, de oriera do ei Ja -ã j coramis a :•_de edificação, declaro qce. de sconJa-feira,15 do cor -ir!! -, em dia- te, os *. :-r o- pa.-sarão pela e trada do Pombal, f mqosnro tía-rar o concerto daquelia ponte.

Jodo Baptista da Returreicão.Fücal

~ ' ' **' ' "" - *" '¦' " —.

Estrada de Ferro Cbafcfalde Pernamhcj

EDITALKORNECIMoENTO DB MA TE»!! AES DB COR.-T-.CC-

ÇÃO, LCBBIFICANTBS, FERBAGBN5, :.\T \-,LIVROS, IXPBBSS-OS, ETC. ETC.

De ordem do Cidadão Dir. dor E •..-¦.- \ i oChefe, fo-;o publico qoe, ale 22 do ; ret-temez recebsm-ee propostas na S*cfcariadesta estrada para o fora cím-nto d.* ma-ter;aos decon&tincçio. lnanficant 5, tinta*,livros, impressos e artigos de «?;-.-,; 11 -o «té31 de Dezembro do cornai*; anuo, canf-c-me ss relações qne. na mesma _*.'..••_:_,83 ía;n c;rão acs proponente;.

Os contribuintes deverão ap iserlar-fe naRepartição.ás 12 horas do dia .-::,- -_•_ , ra-zeudo suas propost s fechadas e d .vi ¦ _.:_¦-. n-te ;•-•:!ad3.-, datatías e as_.g*»a tas e com osf r.ç ;f escriptos (-or ex eoso. sem rasnrasou emendas e ajorai<anbadas das iomp.~tentes amost'as.

As propostas serão abe. tas e lidas empresença dos conenr entes, om sendo re-cebiaas outras, cem retiradas qu-.esqt.tr dasrecebidas, depois de .-•"•.:•.•• a -¦.-__. r*.da proponente fará prer»- - ''- a emoção decem núl reis (ÍOOÃOOO rs.), na Tbescn-raria desta estrada, para poder ser ad nit-tido a conenrreada, ficando enendido qaeaqneUes qne forem preferidos para o foxed-mento de quaesquer artigos e qce se recusa-rem a assignar os respectivos contracto?,dentro tío pr ...-¦:•¦_.•._-,_ c.n.ardadata Coaviso qne por esta Scceiana Les fô.- dirigido,perderão o direito ás quantias canaona-das.

Nesti Secretaria se facnltirão aos con-correntes, qne quizerem examinar as bssespara os respectivos contracUs.

Secretaria da Estrada de Ferro Central dePernambuco, em 8 de Junho d • 1891,

Pelo SecretarioJose Euzebio de Carvalho Qlittira.

o JSscriptarario

Thesouraria de Fasenda¦Medicamento--. Drogas e uten-

silio**. para Ft-runudoDe coufuimijade com o officio do 8r. des»

emoargador Governador ao Estado ae 8,e ae oraem de Sr. Dr. I-spector, faço pa-blico que. no dia 18 ao corrente, ás horasOa manbã, serã arreo-atauo em ses-Ao dajanu desta T.._._•.-•¦;_.. por qutm melbo-res vantagens cuerecer, o fornecimento dosmedicamentes, arogas e u::....... abaixoreiadonados para abastedmecto da poar-mama do pre&idio de Pernanao de Xoronnaobiigando-se o proponente às tíesptste dêaconUcion—oeato e transporte.

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Page 3: .4 >. §í> j 5 b &*í -3pi&Híi s i.ii »i^ q st I fl ¦ flfl ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00131.pdf é_ Domingo, 14 de Junho d© 1891 ... DESPACHOS DO DIA 12 DE JUNHO

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Mi 131 ovi nela Domingo, 14 de Junho e u-91 á

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Ácido chlorhydicò; 500 gram.Absynthio (folhas), 500 gram.Agua de Alface, 5 kilog.Agua de tilia, 3 kilog.Agua de Vichy, 24 gar.Alfazema, 2 kilog.Amoníaco liquido, 2 kilog.Assucar refinado (1.* sorte), 100 kilog.Ataduras iodoformada9,48.Ataduras phenicadas, 36.Amêndoas amargas» 500 gram.Balsamo tranquillo, 5 kilog.Balsamo Peruviano, 2 kilog.Biodureto de mercaria, 30 gram.Borato de sódio, 500 gram.Camphora, 2 kilog.Carona (folhas), 500 gram.Centaurea menor, 500 gram.Centeio spigado, 100 gram.Codeiua, 15 gram.Cynureto de potássio, 50 gram.Cynureto de zinco, 50 gram.Dlgitalis (folhas) 200 gram.Digítalina, 2 gram.Essensia de rosas, 60 gram.Extracto de cicuta, 100 gram.Extracto de fel de boi, 100 gram.Extracto de meimendro, 100 gram.Fahuestccks, 36 vidros.Fios de linho, 30 kilog.Gommarabica em pò, 2 kilog.Iodureto de sod.o, 500 gram.Iodoformiò puro, 1 kilog.Iodo metálico, 1 kilog.Iodureto de potássio, 5 kilog.Jalapa$(rak), 2 kilog.Sicononio, l ki'og.Manteiga de cacáo, 1 kilog.Oleo de arruda, 1 kilog.Oleo de meimendro. 3 kilog.Oleo de ricino, 20 kilog.Pílulas de B-istol, 24 vidros.Podophilina, 50 gram.Quinium, 200 gram.Q jassia rasurada, 1 kilog.Sarcilato de sódio, l kilog.Serpentaria da Virgínia, 1 kilog.Subcarbonato de potássio, 500 gram.Vasilina branca, 2 kilog.Valerina (raiz), 1 kilog.Phenol sodico Boboeuf, 24 frascos.Raiz de angeüca 1 kilog.Resina de angico, 5C0 gram.Anormophina, 50 gram.Essência de canella, 60 gram.Helecina, 100 gram.Agarcina, 60 gram.Eecsencia de ""uccko, 60 gram.Sucíího, 60 gram.Favas de Santo Ignacio, 500 gram.Pioman, 250 gram.lchthol, 200 gram.Vinho de Duzart, 24 frascos.Poraada de pepinos, 500 gram.Elaterio, 100 grí\m.Ácido pyrogoliico, 100 gram.Ácido tbymico, 100 gram.Essência detumibio, 60 gram.Vin ho dc quina, carne e lactophospbato de

cal de Silva e Araújo, 24 frascos.Xarope de Duzart, 24 frascos.Baldes de vidro (de differentes capacidades)

12 f asccs.Ro-ulos para uso externo, 3.000.Carvão vegetal, 24 saccos.Rótulos para receituario (sem as inscripç5't)

Pi armacia de Fernandes numero .. —Dr:5.000.

Rótulos para pilulas (com as mesmas ins-cripgões), 2 000.

Frascos esmeriihados para 4 litros, 12.Frascos esmeriihados para 2 litros, 12.Frascos esmeriihados de cores para 30 e 60

grammas, 36.Vinho branco, um quinto.Moinho para sementes, um.Pedra pomes, 2 kilogrammas.

Em 10 de Junho de 1891.O 2.'escripturano

J. Eermogenes de Oliveira Amaral.

O Conselbo da Intendencia Municipal doRecife convida aos donos dos ãstabeleci-mentos commerciaes das freguezias da Var-sea e Poço da Panella, á virem a secçãocompetente aferir os pesos, medidas e ba-lanças dos mesrro5 estabelecimento s no mezcorrente, sobpena da ki.

latendencia Municipal do Rec'f_, 25 deMaio de 1891.

Dr. Antonio Clodoaldo de SouzaPresidente

Dr. Sophronio E. da Paz PortellaDr. João Carlos Balthazar da SilveiraDr. Augusto da Costa GomesSilvino Cavalcante d'AlbuquerqueAlbino Josè da SilvaJoão Walfredo de Medeiros" Francisco Gurgel do AmaralFrancisco Faustino de Britto

O SecretarioJoaquim Josè Ferreira da Rocha.

Thesouraria de FazendaO Conselho, para o fornecimento de gene-

ros ás pr; ças, forragens a cavalhada, dia tasao ILt pitai Militar, recebe propostas no dia22 do corrente, as 11 horas da manhã, noquartel general do commando das armas,onde funecionarâ o dito conselho para con-tractar o fornecimento dos alludidos gene-ros e mais artigos constantes da relação in-fra, durante o 2.° semestre de 1891.Arroz pilado, küo.Assucar branco de 2." qualidade, idem.Azeite doce de Lisboa, litro.Alfafa, kilo.Bacalhau, idem.Batitas inglezas, kilo.Café em grão, kilo.Carne secca do Rio Grande do Sul, kilo.Carne de vacca com osso, kilo.Carne verde de porco, kilo.Capim em feixes de 3 kilogrammas, kilo.Cravos, cento.Farinha dp l.? qualida-de, litro.Feijão preto ou mnlatintio, litro.Frucias (2 bananas • u 2 laranjas), ração.Farello, kilo.Eaterros por cavallo, nm.Ferradura, uma.Goiabac-a em lata. kilo.Lenha, acha ouiòro.Macarrão, kalo.Manteiga ingleza de 1.* qualidade, kilo. ..Milho, kilo.Medicamentos para cavalhada, numero.Pão, kilo.Qieijo de Minas, um. ._• --.S.l, litro.Temperos e verduras, rcçlo.Toucinho de Minas, kilo.Vinagre tiDto, litro.Cannetas ['mas, dúzia.Costaneira para olficios, uma.Certificado de óbitos, cento.Eoveloppes timbradus para offl.ios, cento.Gampos de metal ns. 0, 1,2, 3,4 e 5,

centoLápis Faber n. 2, dúzia.Lápis de dua3 cores, dúzia.Liv: ancas impressas, cento.Mara-borrão, foiha.Papel roseo timbrado para ofllcios, resina.Papel alfpâssb pautado l.í qualidade, resina.Papel iisó, jesma.Pennas, Perry, caixa.Papel de 50 linhas, para mappas, folha.Papei pardo de linho, mão.Tinta Blue Black, boião.Dita carmesin, frasco.Vales, impressos, diários, cento.Araruta, kilo. _Assucar refinado, superior qualidade, kilo.Dito dita de 1.* qualidade, kilo.Ameixa passadas, idem.Aletria, idem.Aguardente de canna, litro.-Bolacha, küo.JUsecutos, idem.BolachjnhaSj idem.

forraçhps, idem.

ananas, unia. .Cafc moido superior qualidade, kito.Chá verde, idem.Dito preto, idem.Cognac fino Champagne, litro.Carne Yerde sem osso, kilo.Dita dita de carneiro, idem.Di& dita de porco, idem.Farinha de superior qualidade, litro»Frango, um.Galiinha, uma.Leite, litro.Limão dece, um.Laranja, uma.Marmelada, kilo.Maizena, kiloOvos, um.Peixe, kilo.T&lharU, idem.

Vinagre branco, litro."Idem de Lisboa, litro.Vinho do porto, superior qualidade, litro.Idem de 1.* qualidade, idem.Idem Figueira, idem. à. -,•*.*Carvão vegetal, barrica.Dito coke, kilo.Lixa de differentes qualidades, folha.Phospboros de segurança, masso.Sabão amareílo, kilo. ¦&?* » ifti ¦•¦-.Sapolio.um.Tijollò para facca, um.'- *Vassouras de piassava, dnzia*. "f-wVellas etoile, maço. r*~ ~r :;*-*. ?Ditas de cera, kilo.Corte de cabello, um.Lavagem e concerto de roupa, peça.Sanguesugas applicádas aos doentes doHospital e aos externos, nma.

Condições1 .* Todos os gêneros: serão de primeira

qualidade e os fornecedores deverão satisfa-zer os pedidos-dentro dos prasos marcadoshos respectivos contractos, "entregando osgêneros nos quartéis e hospital, e deposita-rão na Thesouraria de Fasenda uma quantiacomo caução, que será arbitrada pelo conse-lho de fornecimento.

2.* As propostas deverão conter a decla-ração expressa de sujeitar-se o proponente ámulta de 5 % da importância â que monta-rem os viveres ou artigos que forem acceitos se deixarem de comparecer para asssig-nar o respeetivo contracto dentro do prasoque for marcado pelos jornaes.3.' Sò poderão concorrer ao fornecimentoob candidatos que se habilitarem na fôrmado artigo 18 do Decreto n. 7085 de 6 de Maiode 1880,

4/Da falia de fiel tíumprimento de qual-quer das obrigações contraídas, os fornece-dores ficarão sujeitos a pagar o valor dosgêneros regeitados ou nâo recebidos emtempo.

5.* Os concurreetes são obrigados a apre-sentar as amostras dos gêneros ou artigos,que forem julgados precisos pelo concelho.

6.s As propostas serão apresentadas emduplicata até ás 11 horas do referido dia emque alli serão abertas e apuradas em pre-sença dos proponentes ; sendo que na mes-ma occãrião se acceitarão propostas para avenda de estrume dos cavallos.^

7.' Os fornecedores que requererem a res-cisão seu de contracto e- forem attendidos,ficarão sujeitos a multa de 10 •/, sobre o to-tal do fornecimento do EemeEtre anterior.

8 » Finalmente, não serão acceitas as pro-postas que contiverem artigos- não mencio-nados neste edital nem tambem aqueiles,eujos preços estiverem,sujeitos a abatimentoou desconto, por isso que üs mesmos preçosdevem ser invariáveis. -.-¦

Thesouraria de Fasenda no Estado de Per-nambuco, em 11 de Junho de 1891.

Oln.pector... I iAlexaridredè Souza Pereira do Carmo.

Tliesouraria de FazendaSUBSTITUIÇÃO DE NOTAS

De ordem do Cidadão Dr. Iaspector eten-do em mãos o telegramma da Inspectoriada Caixa de Amortisação de 6 do corrente,feço publico que se acha prorogado até 30de Junho próximo futuro o prazo para a su-bstíiuição som detconto das ncUs de 50:000e 1:000 reis da 5- estampa.r

~.-:Em 9 de Março de -_89.i~.-"

O Secretario da Junta.Antônio Josè de Sant Anna.

G

De ordem do cidadão Dr. Inspector daAlfândega, por autorisação do cidadão Dr.Inspector da Thezourarta, são convidauos osprópria.tarios tíe barcíças, biates, lanchasou outras quaesquer embarcações, não.infe-ricres a 40 ou 50 tonell.das, á apresentarempropostas devidamente fechadas dentro dopraro de 6 dias, a contar da publicaçãodVst-, ao meio dia; n'esta Guarda-Mom,para ser conlractaóa, por tempo indetermi-nado,uma das ditas emharccçõcsque melhorse &dop'e a eeivir de Poito-Fieèal, n'esta Al-fandega.

Guarda Moria da Alfândega de Pernam-buco, 9 de Junho" de 1891V

O Guarda-Mór interino.(Assignado) Francisco de Souza Motta.O Conselho da Intendencia Municipal do

Recafe, pelo presente edital, convida a quemquer que se julgar c m direito ao terrenoalagado, sito ã Travessa do Peixoto, h. jeaterrado por esla -Intendencia, á. apresentarna Secretaria da mesma epus titules, -sobpenna, se o não fizer dentro de 30 dias, con-tados da .presente data,deiperderro direito afutura recLmaçãc. \ '

Paço da . Iuteàdericia' Municipal do Re-cife, 10 dè JÜLho de 1891.

Antonio Clodoaldo tíe Souza.Presidente

Francisco Fai stino de Britto.Dr. Sophronio Eviticbiniano da Pa# Por-teJJa.João Wa fredo de Medeiros.~^%Albino Jo&6 da Silva,

O Secretario.Joaquim José Ferreira da Rocha.

¦_Tliesouraria de fazendaRECOLHIMENTO DE NOTAS

De ordem do cidadão Dr. Inspector, emvista do telegramma • do Snr. Ministro daFazenda de 29 do mez próximo findo, façopubl.c p.ra os devidos efftitos que a Jun-ta Administrativa da Caixa de Amortisa-ção resolveu que sejam recolhidas no prazop orogavel de seis mezes, a contar de hoje,as noUs de 50O$000 réis emitüdas peloBanco União de S. Paulo—, ficando semvalor as que deixarem de ser apresenta-das ao treco no dito Banco dentro desse

{reso na fôrma do art. 115 do Decreto n.

0*262 de *6 de Julho.de 1889.£m 1* de Ma.o de 1881.

D Secretario da Junta,Dr. Antônio Josè de Sant*Anna.

Recebedoria do Estado dePernambuco

Edital n.4O Administrador da Recebedoria d-este

Estado, em cumprimento ao art. 45 do Re-

fulamento de _8 de Maio de 1889, faz pu-

lico a quem interessar possa, que, den-tf o de tnna dias uteie/ímprorogaveis, con-tados de Io ce Junho próximo, será realiza-da por esta Repartição ã cobrança, á boc-ca tío cofre,- i dos impostos de décima ur-bana é 25 -/. sobre a renda dos bens deraiz pertencentes á corporações de mãomortarelativos so 1- semestre do exercidocorrente de 1891.

Rectbedoia do Estado de Pernambuco,26 de Maio de 1891. • - - • -

Luiz Çezariodo fíego

Banco Fopülar2a PRESTAÇÃO

Scient'fico aos Snra. accionistas, que fi-ca marcado o praso de .0 dias a contar de15 do corrente, para o recolhimento dasegunda prestação do capital £o:ul, narazão de tíe z per cento sobre o Yftlor po-minai das acções * a qual deve ser reali-zada, na sede social a rua 15. de novem-bro n. 22.

Recife, 14 de Maio de 1891.Director secretario,Albino Narcizo Maia.

DECLâMÇÜÊSCompanhia de fiação e tecidos

de PernambncoSão convidados os Srs. accionistas a troca-

repa, atè o dia 15 de Junho do correnteanno, no escriptorio da Companhia á Rua doBom Jesus n. 4-, 1Q andar suas acções pelostitulos na conformidade do qne foi resolvidoem Assembléa Geral de 4 Fevereiro do cor-rente.

Recife, 29 de Maio de 1891.João Josè d'A morim.

Secretario.

Costureiras do Arsenal deGuerra.

A folh8 de costuras, referente a segnndaquinzena de Maio ultimo, será paga nestarepai tição até o dia 27 do corrente mez.

Thebouraria de.Fazenda de Pernambuco,13 de Junho de 1891.

O Escrivão do CaixaJoão Fernandes Barras.

-,iK'r:~ *' •* —•• ;. - '* '" ' ''- I

mpacJbia Minerva Pro-gresso Pernambucano

ChamadaSão convidados os* Sr. accionistas desta

Companhia á virem rea isar a quarta entra-da de suas acções em numero de 10, á razãode 5*000 por acção, podendo integralizaralém da referida chamada as acções, que lheconvier, no praso de 15 dias, a contar dadata presente, na Sede da Companhia á rnad'Aurora n.» 89.

Os Srs. accionistas que não realisarão asegunda entrada poderão fazet-a no mesmopraso conjunctameDte com a quarta, pagan-do a multa de 1$C00, em referencia a cadauma das dez acções, cujo valor se está iate-gralisando.

Recife, 13 de Junho de 1891.Servindo de Secretario

Balbino Bezerra Sobral.Director Thezoureiro

Banco de Perna iü bucoO Banco de Pernambu-

co avisa aos seus freguezese ao respeitável corpo docommereio, que a contardo dia I de Junho proxi-mo em diante so abonaránas contas cor-entes demovimento, juros a rasãode um por cento ao anno,ate segundo aviso.

Gerente.William M. Webestr.

As-ociaçãodos Emprega-dos no Commereio dePernambuco.

3» E CLUIMA CONVOCAÇÃODe ordem do Sr. Presidente da Assembléa

Geral convido aos Srs. sócios a reunirem-sedomingo 14 do corrente ás 6 horas da tardena sede da socieda, deafim de proceder-se aeleição da nova directoria.

ReCtfe, 13 de Junho de 1691.O Secretario

.... A. L. dos Santos

Consulado de Portugal emPernambuco '

Faz-se saber a todo.- 03 portugueses resi-dentes n'e&te Estado, que cesta repartiçãose recebem declarações de tod03 aqueilesque, nos termos facultados peia Constituiçãoda Reoublica, quizerem manter a s a nacio-nalidade de origem, eendo tíe-? riecLraç.esgratuitamente recebidas todos os dias ute-isda? dez horas da manhã em diante.

Consulado de Poitugal em Pernambuco, 5de Maio de 1891.

J. Salgado.Cônsul

BBDUCÇÃO DE PASSAOCNSA Lisboa 1- classe £ 20. ida e volta 4 30ASoutbampton 1- classe £?8, ida e volta £42

Camarotes reservados para os passageirosde Pernam ouço.

Para passagens, carga, encomendas e eto.trata-se com os agentes :

Amorim Irruãos ck C. *3 — Rua do Bem Jesus —3

The ünitfi ctates, andBfô_ü Mail. S. _.»:

O VAPOR

LIXIR IHI.MORATO

LEILÕESLeilão

De 70C0 saccos de estopaavariados d'agua do mar.

QUARTA-FEIRA, 17 DO CORRENTEAS 11 HORAS

No armazém da rua Mar-quez de Olinda d. 48

O Agente Gusmão fará leilão por conta erisco de quem pertencer de 7000 saccos deestopa avariados.

ANNUNCIOSMARÍTIMOS

flambüFg-^nedamerikâ-Rische Bampfschiíífa-

ís-ôeseUschaft.O VAPOR

E_»?i

PET RO P OLI SEntrará no porto

E' esperado do sul até o dia 13 de Junho eseguirá depois da demora necessária paraLisboa e Hamburgo.

Para passagens, carga fretes e etc. trata-secom os consignatarios :

O VAPOR

MontevidéoE' esperado da Europa, atè o dia 21 do

corrente, seguindo depois da demora do cos-tume para Bahia, Rio de Janeiro e Santos.

Para o porto da Bahia toma somente ias-sageiros.Este vapor ó inteiramente novo, "Iluminado

a luz electrica e ofierece optimas accommoda-ções aos senhores passageiros.

Quaesquer reclamações só serãoattendidas24horas depois da ultima descarga do vapor.

Para passagens, carga, frete e etc. trata-se com os consignatarios.

En trará eo portoBorste_íua_iií &. C.

—3 Rua do Ccmmeroio n 3 —]> ANDAR

Royal Maii Steain Packetiompany

O VAPOR

"í&?í21_^ô

THAMESEspera-se da Europa no dia i8 do corren-

te, seguindo depois da demora do costumepara Bahia, Rio de Janeiro, Montevidéo eBuenos-Ayres.

OVAPOR

MAGDALENAEspera-se dos portos do snl no dia 20 do

corrente, seguindo depois da demora indis-pensavel para S. Vicente, Lisboa, Vigo eSQUthampton.

VIGILÂNCIAE' esperado des portos do Snl até o dia 18

do'corrente, seguindo depois da demora in-dispensável para o Maranhão, Pará,Barbados,S. Thomaz e New-York.

Para carga; passagens, encommendas e di-nheiro a frete, trata-se com os agentes:

O VAPORF1NANCE

E' esperadodos portos do norteaté o dia 23de Junho, fegoir.do depois da demora indis-pensavel para a Bahia, Bio de Janeiro e Santos.

Para carga, passegens,encomraendas e di-nheiro á frete, trata-se com os agentes:

HENRY FGBSTER & C.8—Rua do CciDmerclo— S

Companhia pernambuca-na de navegação costei-ra por vapor.

PARA FERNANDO DE NORONHA

O VAPOR

TTIÈT-A-CcmmaDdante Monteiro

Segue no dia 15 do corrente, ás 12 ho-ras da manhã.

Br ca be csrga, passagens ediobeirc-s á frete,até ás 10 heras da manhã do dia da partida.

PROPAGADO POR D. CARLOS

FORMULA DE F. X. MOREIRA DE MAGALHÃESApprovado pela Inspectoria Geral de Hygiene do Rio de Janeiro em 13 de Setembro de 1888,

autorlsado pelo Governo, elogiado pelos médicos oom attestado dos queteem sarado eto. elo.

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O EIXlR M. MORa'1'O propagado por D. Carlos é o melhor depurativo atéhoje conhecido devido a uma planta indígena com que é composto

Elle cura toda a syphilis 1¦

Elle cura o Rbeuinatisino!Elle cura a Asthma!

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Agentes depositários em Pernambuco

Companhia de Drogas e Produetos Ckimicos23—RUA DO MARQUEZ DE OLINDA—23

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Companhia Fernariibucana de N<*xeg8ção Cos-U-ira por \spor.

Esta ccmppübia mantém as seguintes li-nhas de navegação :

IVorteTocando nos portos da PARAHYBA, NA-

TAL, MaCAU, E.0.-íS0R0\ ARACATY eFORTALEZA, paitmdo deste porto £m vaporá 6 e 21 de cada mez.

SulCom escala pelos po-tos de MACEIÓ', PE-

NEDO, ARACAJU', ESTANU» e BAHIA,sahindo deste porto os vapores á 9 e 24 decada mez.

Fernando de NoronhaPartida no meiado do mez.Rio Formoso e Tamandaré

Sahirá a 28.Rio de «Janeiro

(Dire ctamente) parte o vapor de 25 a 30do mez.

Rio Grande do Sul(Viagem directo) sahe de 15 a 20 do mez.Todos os vapores são novos, tem excel-

lentes accommoda ções para passageiros e paracarga, e os preços são muito reduzidos.

Os passageiros encontram a par do bomtratamento, todo o conforto desejável a bordode um vapor.

Os vapores que fazem as viagens ao Riode Janeiro, alem de terem tudo o qne seen-centra nos vapores modernos, acresce quefazem a viagem em 4 dias e o preço daspassagens de primeira é 60.000.

O vapor empregado na viagem para o RioGrande do Sulé somente para carga, e temo calado adequado a entrar no porto deaquelle Estado em qualquer occasião.

Recebe-se engajamentos de carga porquantidade fixa para todas as viagens.

Outrosim, a Companhia expedirá vaporesem viagem extraordinária, desde que hajatraga para o carregamento completo de umvapor.

DIVERSOS

Com panbia Fiação e Te-c-dos de Pernambuco

Compra pedra britada a tratar no escrip-torio da Companhia, á rua d) Bom Jesusn.° 42.

'fficoferoje Barry.Infalllrel pan renoyir, fortalecer, e aformoeear

o cabello. para curar a caipa, a tinha e todas ai af-fecçOe» do casco da cabeça, bem como as ernpçOescutânea», e ai moléstias das glândula», dos mmeu-los t Ictegumcntos, as mordedurai de insectos,golpes, contusOes, torcedoras, etc. A afflnidadeentre as membranas qne constituem m pelle, e ocabello qae deriva a subsistência desse triplo en-Tslope é multo intima. Todas u molestiss nocabçilo teem a «na origem oa pelle da cabeça.. .Beoi poros sa acham obstruidos, an se o sangue • esontros fluidos não circulam livremente através dosminutos vasos qne alimentam as raizes, • com-munlcam vida aos cabellos, o resultado é a tinha, acaspa, a perda do cabello, as cans prematuras, see-cura e aspereza das fibras, e inteira cal vicie, segna-do for o caso Estimule-se a pelle & sna acção nat-ural, com o Trlcofero de Barry, e recnper-ando a perdida actividade os vasos entorpeci-dos aniquilarão a moléstia Em teias u affecçOesda pelle, 6 da camada subentanea de mnsculos eintegumentos, os processos e o eSeito são idênticos.E' sobre a pelle, oi tecidos musculares e as gland-ulas, que o Trlcofero de Barry exerce a suaacçSo especifica, e em todos os desananjos e affes-çOes desses orgams, é remédio soberano.'

¦ 'I I ,njp l i im ¦?

(Ba mail Illustre Prima Donna, MadamvAdelina Patti-Nicolini.

Montbvideo, 30 de Julho, 1888.Sai. Babclat & C*.'., NsVYobk,Etlimados S-s.—Tenho o prazer de annunciar-lnesque a Jlovx Florida db Bakbt 6 um dos poucosartigos que se encontram no meu touwdor. Naminha concepção, 6 uma das ajiuas de toilette maissuperiores e para o banho 6 nao somente deliciosa,mas reíreicadora • tônica. Recommendo-a tem

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REÍEDÍÕSQUE CUBÂi"!SEM DIETA NEM FKL.ÇOES DE COSTUMES

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EUGÊNIO MARQUES DE HOLLANDARIOT)E JANEIRO

Autorisados por decreto Imperial e departamento de hygiene da Re-publica Argentina e inspectoria geral de hygiene

do Rio de Janeiro

AmaFrecisa-se de nma smt para coânhar elórar para casa de pequena familia: a tra-tar na rua do BarSo da Victoria n.*» 18, 2»

andar.

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' XJ__________t\ _rt*^Gm_**m____ê_____t___t'*___fSZb__\7^c?^^^cSríar9--r?-

D _ro8y^^t5f_BK^B3|

Desde mais de sessenta ansos este remo-dio maiaTiDi05O acha-se ea txso, e durante to-do este tempo nio deixou de eSectoar —acuia. Ds facto, nunca deixa de caiar. Tem-se muito empregado como um puigatjro

*____»ceaâe, expulsando do nj______\ muitos Teimes^quando nüo se suspeitara a cansa da doença.

Tem-se recibido mQhaies de testemumasde médicos e outros, certificando sua r^ir-.n_manrilhosa. Gkxxada. Uxss.

Ii.i.mos, Snrs :—Dniante Tinte e cinoo an-nos tenho exercido a profisslo de TT^icrna enunca encontrei nm mnedio para vermes tioefiãcaz qne o Vermifngode 3. À. Fahsestod-,No caso de adultos faço uso delle ks Tezespara remorer calomelano, tomado a noite pie-via, e muitis vezes resultam disto eracuaçOesbQiosas e vermes. NSo uso de outro vsrmi-f-go no excrãão de minha profissão.

W. M, ÍIa-.v>::;.-s, M.D.Examine-se cuidadosamente e veja-se que

seja. de "li. A." psza erlUx k compiareairnltaçOes «

CIMENTOSem competência vendem

Fonseca Irmãos.Empregado

Cem bastante pratica de mercearia, pri ei-*a-se de um, na rua Barão da Victoria n.60.

RAPAZESProclamo alto e em bom som qne o mico

e infalível remédio para as gonorrheas querrecentes, quer chronicas, é a — Injeeçio M.Uorato, — e, se assim ía ço é por expsrien-cia proDria.

übarab».Luiz Ayres Gouveia.

A.f[antes depositários em Pernambne*.COSPAJíHIA DE DROGAS £ PRODÜCTOS-CHIMICOS

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ESPECÍFICOS2-»alsa Oatròba e rvlanaoá (depurativo vegetal)—Cura todas as moléstias

de pelle, darthros, eezema, pústulas, ulceras, boubas, empingens, lepra, escrophuiasrheumatismo agudo ou chronico etc., etc, por mais rebeldes que tenham sidoa qualquer tratamento. Usado sem dieta alguma e empregado em todas as idades esexos nois não contem mercúrio e nenhum dos seus compostos.

Pílulas purgatlvas de Veiamina—Combatem as pr soes do ventre,são depurativas e reguladoras das crises mensaes e das defecac.es irregulares, sem pro-duzir a menor eólica.

-_.ll3c.lr1 oarmlaatlvo do Im"blrl"bliia—RestaüiMece os dyspepticosiacilita as digestões, promove as defecações difficeis ou irregulares, combate a enxaqueca flatulencia, prisões de ventre e eólicas nervosas."V lntio de ananaz ferruginoso o quinado-Debella as chio-co-anemias, e lymphaiitos, hypocmia interlropical, pobrexa de sangue c opilações, re-ronstitue os hydropicos e beríbericos, comoato etHcazmente as inültracõcs £dorosto c pésa escrophulide, aleucorrhéa e a mais profunda anemia.

Xarope peitoral de arcoir* o mutamba--Produz os mais aq-neíicos resultados nas moléstias das vias respiratórias, calarro pulmonar, bron-chites agudas ou chronicas, hemoptyáes, broncorrhéa, coqueluche, asthma incipiente etosse nocturna pertinaz.

Vinlio de Juzria.r->e*b»a simples, íorruiçlnoso om -vixzlxod© cévjú.—Efficaz nas inflamações do ligado e naco, hoatite, spleniti aguda ou ckro-nica, devidas ás febres intermittentes e perniciosas.

Vinho de oaoao, peptoua, laotopliosplxato, de o ai qul-nado. — Sempre que o organismo reclama restaurador enérgico, como na anemia,cbloroze, linphatismo,eâchropbulas, rachitismo, perdus de Ü\?_:íõ debilidade e falta de ape-Ute.é de grande vantagem o emprego d'este medicamento.

Todos estes produçtos e outros do mesmo autor, cuidadosamente manipulados são acom-panhados de uma guia, que esclarece a natureza e causas das moléstias, para as qnaos sãopaplicados, com indicação das doses para todos os sexos e idades.

Os attestados de experiências feitas com cada um delles impressos ca mesma guia, pro-vam a efficacia de todos elles em casos gravíssimos.

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e uma carroça.

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Adanlte-_e maiores de i4 annoa, na Ca*brita ca Ccmjasha Indostna de Cbapcos ;a tratar na mesma â ma do Visconde deGoyanna n. TU7.

Explicações

EXIGIR o nomee auignalara AROUD

\K_mskm jmswsmmwm | Vm, approvado pela Academiade Uediciaa de Paris.

Jura Anemia,Pobres» du Sangue,Perdas, 1»ores .ae Estômago. — ^O annoa Je 3uco--^0\£ittlr _0> caía frasca Í8 Ferjo au«V«ano o ;8//g tfs " UtllOH ii. FA9BICANT5", l^r,:fl.-"Vf%ril,Plirl|l

O Capitão Henrique José de Macalbles,habilitado com o corso de matheinatias pelaes oi a militar da capital Federal, explicaAiithmeri-a e Álgebra.

Reside á ma da Imperatriz n. 7, 2.* andaronde pode ser procurado das 3 ás 6 borasda tarde.Recife, 2_ t~e Maio de 1>391.

PARA »ALUESPapel listrado a 3 OC-0 a resma, TendemCesta Lima St C-, rua do Amorim 37.

Um lavradorIllm. Sr. D. Carlos. Fui boje Ter minhaDÍaf>Uç3es na roça, cousa que nâo faria ha8 annos, por impossibilitado pelo rhenma-usmo, que não {.cave medico qne nào coa-sultasse, e que quasi nio ha remédio conhe-cide qae não tenha tomado.Mas o que me silvou e por isso Ib- onerortar os agradeciuienus. foi o EUXjr m

MORATO prvpiagodo por V. S. Cou, ctrt»;ainrla edaria entrevado se não fosse o w»nremédio. uQueira dar publicidade a e ta a bem demnitoâ Pirassinoin^a coitados aue _oa__m

Dc V. S. ele.Antônio Joofuim de Olweira,— — -

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ILEGÍVEL.-';.\ ££&>

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Page 4: .4 >. §í> j 5 b &*í -3pi&Híi s i.ii »i^ q st I fl ¦ flfl ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00131.pdf é_ Domingo, 14 de Junho d© 1891 ... DESPACHOS DO DIA 12 DE JUNHO

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tad°SInteSa convindo capitães de bancos e compannias de reconhecida utilidade.

Faz n-ansferencia de operações realisadas na bolsa a prazo.Auxilia i:quidaçSo de repo t e delcredere.Reali-a operaçSes bancarias relativas a sua natureza»Encarrega-se de incorporação de empresas.Levante empréstimos.Cooopra e vende metaes.Encarrega-se de compra e venda de assucar, algodão e etc.Recife, ÍO de Março de 1891. q

Dlrectop Gepente,P. J. PINTO.

COMPANHIADE

llllSEPBfllliraSW

Fabrica CaxiasQuando uma mercadoria é assaltada pel*

inveja que desperta aa horda de imitadores,quando provoca con»iouas e aperfeiçoadasfalsificações, ess?. mercadoria tem conse-cuido impor-se pela sua optima qualidade.

E' o que se da com os cigarros da Fo-hrica Caxias.

Firmando de modo inabalável sua hon-roea fama e justa reputação, os cigarros daFabrico Caxias que sSo preparadoscom excelientes e escolhidos fumos.tem atrahid contra si a ganância e perversidadedos ambiciosos especuladores. Uns levadctpelo ódio concentrado, fazem-lhe grosseirasimitações com o intuito de os desacreditar ;outros movidos pela ambição, fazem-lh?aperfeiçoadas falsificações, com o fim re-provada de isludir a boa fé dos fumantes eobter torpemente maiores lucros

Para garantia dos SRS. FUMANTES e con-servação do credito gue gosa a FabricaCaxias na mduslria que licita e conscien-ciosamente explora, conserva essa na Ca pi-tal Federal um empregado habilitadíssimoque se dedica exclusivamente á escolha dosfumos com que são fabriesdes os seus cigar-ros. \ : ¦¦ '-, .

D'ahi parve os tnumphos dos mssmos ci-garres supplant ndo essa califa de imita-ções. .

A Fabrica Caxias franqueia a qual-quer pessoa a cutrada em suas officinas earmazéns para quê possão testemunhar pes-soalmente o esmero que ha na escolha dosfumos de que são feitos os seus cigarros.

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« para saizas.;c om livrinhos.

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seuescolha

Typographia d'cl Provineia>Este bem montado estabelecimento, que oecupa os prédios

ns, 49 e 51 da rua do Imperador e 42 do Gaes 22 de Novembrotem uma secção especialmente destinada a Impressão de obrasavulsas, podendo encarregar-se de todo e qualquer trabalhopara o que tem pessoal habilitado e material noro e o maisaperfeiçoado.

Encarrega-se de impressões de Urros, faoturas, conta»baila ««us, cartas de connte e participações, cartões de Tlsit»oartasüs, etc.

MUlfiií i ERíCOI BHJIWMI

lanie le HB.i]_rO MEnLOR^pEPURJ-TIVO

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RUA DO COMMERCIO N° 38Capital subscnpto | 20:000:000^000Realisado | 4:000:000|1000

í ffertua todas as traosacçõôs bancarias.Comp a e vende saque sobre todas as praças da

Republica.Carteira hypothecaria será. aberta no dia 1.' de

Julho. !Empreita sob garantias de quaesquer effeitos qne

representem valor real. |Recebe dinheiros em deposito por letra a prazofixo ou em conta corrente de movimento, às se-guintes taxas.

Em conta de movimentoA. prazo de 3 á 5 mezesA prazo de 6 á 12 meze;

fe, 14(..eMarço de 1891 .

Continua a executar os maisdificultosos figurinos recebi-dos de Londres, Paris, Lisboa,Capital Federal.

Prima em perfeição de cos-tura, em brevidade, em pre-ços e fino gosto.

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senhoras e de creançasResidência—Caminho Novo n. 163. juntn

á estacio, onde recebe enamados a qualquerhora do dia on da Eoite.

Consultas das 11 is 2 boras da urde, mado Marquez de Olinda n. 56. 2a andar

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ADVOGADODR-PEDRO DA CUNHA BELTRÃO

TELEG. c JUSTUS>Encarrega-se de qualquer negocio Judicia

administrativo, ecclesiastico a coiamercia37 Ro- doa Ourives 37

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XMA. JUNTA DE HYQIIMI._ o unlco remedio absoluto, inf slllval

«ontra as Bscrofulaa contra os HumoresBscrofulosos, Contagiosos, Stanantos, Mor-curiaes, Leprosos, contra Iodos os Knvena-lnamentos do Sangue, XrupcOM Cutanaude todas as olruiei. -=«¦*•

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MORPHEAIllm. Sr. D. Carlos—Ha muito que minha

pobre muiher estava afastada da famiiia, porestar morphótica, e, por conselhos, flz-lhefazer uso do seu ELIx* M MORATO propa-gado por D. Carlos. Pois bem minha mulherestá bôa, e tanto que já estamos em oommum. t . j-

Foi Deus que fez descobrir este remedio,porque até agora não havia o que curasse.

Disponha do de V. S. etc.Germano Alves.

EmprezideiüttdançisRua do Alecriai ou Padre

JNobrega bl . 24Rua da Concórdia ou Marquez

do Herval n. 118Alugam-se carro3 de cuias para trans-

porte de mivsis, mármores, piaoo3, esoe-lüose maii ornameatos de casi dd fimilia,hotéis e estabelecimentos; para tola eqmlquer parte da cidade e arrebald*., porpreços commodos.

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BoãYiYendaAluga-se a casa e pomar

pertencente ao Barão deLucena e sita em Jaboa-tão, tendo muitos com mo-dos para grande famiiia.

Trata-se com o Dr. Ce-sario B rasileircK

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Craveiros, candeias romanas ou pistolasde todos os tamanhos, rodas de cores gran-des e pequenas, llammas, fogueünhos etc etctodos eates fogos são da autiga fabrica daviuva Rufino, e só se vendem no armazémda BOLA AMaRELLA. n.° 36, cães 22 dcNovembro, hoje da Regeueraç5o,nao se alte-

->;. o pieço primitivo da fabrica.

245 'i.

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mmmmVSF/Sst^ammWSÀ p#__s_^^J_P_M J\ÊíWMÊk 9E_pRuh

_B_^8^_M_fe^g§feãm\\\mÊ^^Ê: lüP ]

Jm\WÈÈL^SÊ____£¦! __1 Plfc J_; 'V|__B____J_L-"_^-^-*j:"^=^-t- _r- :

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A tratar no palácio do Go-vernador-

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para dentro ou fora da capitai.Teirpboae 374

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Uodon seu consultório para a roa do Ba-lio da Victoria, n. 14, por cima da Pbarma-cia, Alfredo Ferreira, onde esú das 10 is ISda manhã.

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Commltorio â rua do Bem Jesus j£|(antiga da Cruz) o. S4. «tá

De 1 is 3 horas da tarde. £_5m

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í.porovada pela Exma. «Junta•Ctantral de Hygiene PuP"

;?ca e autorlaada ^pelo governo»

O uTonclo retae/Jio para a oura fadf*»i aa tísica, Momm»CBOFUXiAS, KACJHTTIS, ANEMIA,DEBILIDADE EM GERAL, -MsV

FLUXOS. TOSSE OHBONIOA,AFFECÇÕES DO PEITO E DA GAB-GANTA e todaa aa enfermidades oon-sumptivas, tento saa orianeaa oomo noiadulto».

Nenhum medicamento, até hoje asa00berto, cura as moléstias d ) peito e vis_respiratórias, ou restabeí: ta os dshwa,os anêmicos e os escrof ul j as com tanlBrapidez como a Emulsãcr^i Soott.

A vs-.da nas prinsífr*ss botioar í>drogarias.

DEPOSITO GERAL EM PERNAMBUCOCompanhia Drogas e Produetos Chimicos

S Caes Pharoix, Roa Frasca 3Os proprietários deet* Mtaliifcclniin

participioao respeitável pnblico, qne -nx.antigo a acradltado notei aa acha xc***iqcdebaiio da melhor ordem a coc: Uiúxs aaccommodações nacasaariai aoe Sx;-•.Srs. hospedas a suas Bxmas. '«mil:»*

Das janellas do hotel ra ro?* a<n- istamagnífica para a lado do mar. • sa rm*>-* ¦ar puro da fora da barra.

Além do estabelecimento estar niur* ,«.-.•to da camara dos Srs. Deputados, tití. un.-bem mnito próximo ao desembarque dr-*Srs. Passageiros do norte, • P-arcaí »c:;>donde aahmn bonda para todos n* c-r-at«v« vcidade. «

Para commouldade dou Bxmce ars. nc»pedes os proprietários mandarão cslioc.no estabelecimento um appareibc '*:crr-nico,a portantopedam a protscçtt -.- -*»peittvel publico

PAS» m O*»rv*o»

AFundiçao fieralLLAN PATERSON & C

44—JRua de Bardo de IriimpA-—-*-Machinas a vapor

MoçadasRodai d'agna

Tax>s fundidas a batidasTaxa* balda» *.•**> •»a*_ri*tí

A QUEM ai ¦_' j|i »?*» ítw j£$ fpa j

Tem aberto "sob

novo systema, sen importante estabelecimeam e. pede aos seusmiagos e freguezes a bondade de visitar o seu amplo SHOW ROON ne estylo ao-mais importantes estabelecimentos da Europa. .«."«-

Chama a attenção do respeitável pubhco para a secção Cariosidaa.es artiraticas une tem em deposito e continua a receber constantemente dos centros produetores,'

IJma visita induzirá á qualquer, á acquisicão de alguns objeotos artísticos e mo -

veisoue sempre tem em deposito, ou á eacommauda de moveis nacioaaos, comi difflcu-mente se obterá da outros, atteodendo ao apuraio gosto do director de suas ofttcma»montedascom os melhoramentos modwnos a bem providas das mais raras mídoiras.

Bua do Barão da Victoria—49PERNAMBUCO

B-Á.ISTOO ^- OPULARCapital 1,500:000:000

Rua 15 de Novembro n. 22 (antiga do Imperador)curtos prazos, por caução de mercadorias, lettras, titulos

alugueis de casas, pagar impostos por conta deEmpresta dinheiro, a

ouro e pedras preciosas.Encarrega-se da cobrança de

tfiTC3ÍXOSRecebe dinheiro, a prêmios, em conta corrente de movimento, com avizo, praso

fixo. e fundo de accumulacão ^pecúlio). .•-.--. _j *„„ .^.' Encarrega-se de recebimento de dividendos, juros, honorários e ordenados poi

conta de pessoa residente na Capital e no interior.

Desconta titulos commerciaes

PUBLICADiante da transformação porque passou a pa-

iria : a PHoxoaaAPHiA moderna, á rua 1 .* de Março n.7, tem resolvido tirar os retratos de porcellana pelom.e-:HLG preço dos simples.

úé ADUZIA!Trabalhos a oleoTiram-se retratos

\ da tarde.Qualquer trabalho fora.

sam competência ena. preçostodos os dias das 10 horas ás

por orfiço í^miuto.

SALSA CAROBA E MANACAOü

ELIXIR DEPURATIVO DO SANGUEEste precioso e efficaz preparado —não contem absolutamente um átomo de mecur

rio ou seus compostos — e nem reclama dieta de natureza alguma.Os seus salutares effeitos são desde logo apreciados com o uzo de um vidro.A alimentação diária, os trabalhos do campo, sol ou chuva, não prejudicam os seus

A efficacia do depurativo Tintura de Salsa, Caroba e Manacâ, do pharmaceutico Hol-danda. prova-se evidentemente. . _'.

1 Com os attestados de illustrados especialistas de moléstias da pelle e syphiliticasaos quaes se confirmam as nossas declarações; assim como das pessoas que se hão curadonas moléstias referidas, consideradas chronicas e rebeldes a diversos tratamentos; como severifica pelo pamphelto que acompanha o remedio, no qual se indica a dose para cadaid&dâ '

2 Pelostriumphos alcançados na Academia de Industria de Paris, e em diversas ex-posições nacionaes e estrangeiras, obtendo sempre os primeiros prêmios e medalhas de ouro

3. Finalmente, pelo apparecimentode innumeros xaropes, vinho, licores depurati-os ditos de caroba e salsa, não conhecidos antes que o nesso produetos houvesse desper-do'o espirito publico com a sua fama. Vende-se na

Companhia de Drogas e Productos-Chimicos

1

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I-*

Prepni. mm dfjüüiT»

Approvada pala Xllastrada Janta deBygiens Paaliea ia Corta.

Aue tori sado por Decreto Imperialde 20 de Junho de 1883.

COMPOSIÇÃOde

Firmino Cândido de Figueiredo.

Empregado com a maior efficacia norhtumatUmo de qualquer natureza,em todas as moUstias da ftüt, nasUueorrhias ou Jtores brancas, nossoflrimentos oceasionados pela impuresaio sangue, e finalmente nas diãcrentes sr

fôrmas da syfhüis, K

Dose — Nos primeiros seis dias ornacolher das de cha pela manhã e outraá noite, purameate ou diluída em águae em seguida mudar-se-ha para colhe-res das de sopa para os adultos e me*tade para as crianças.

Regimen — Os doentes derem ab*ster*se apenas do alimento ácido e gor*duroso; derem usar dos b*_hos finos oumomos, segundo o estado d* moléstia.

PIPOSITO CXKTIAI

, COMPAÍ HIA DE D10GAS E PRODUCTOS

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PERNAMBUCOanu 1 u n 11 > "i 111 ¦f-HJggwy*

Fabrica. CaxiasDevido aos preços qne estão custando os

fumos finos e o augmento de salário aosoperários, os preço dos cigarros de nossafabrica serão os da tabeliã abaixo com des-conto de 10°/0 até 26 milheiros e d'ahi paracima 15 -/„. ., .

Não se toma nota de menos de um milhei-ro, as quantidades abaixo só serão vendidasà dinheiro.

TABELIÃ DE PREÇOSFumo picado

Caxias 6*000Flor das Flores 7«000Operas 61000Daniel 6*000Operetaa 5$000Japonezes 6$000

Fumo desfiadoEspeciaes 7*500Aristocratas 6*500Mandarins 6$500Cubanos 6#500Pior do Estado 6*500Caporal 6W00

COMPRA-SEpatacoes portugaezes,hes-panhóes etc. etc.; na ruado Commercio n. 32, pa-fi-a-R.» h*»TD

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EDA DDQDE DK CAXIAS V. 81

f .• Andar

RESIDÊNCIA

Rna [da Aurora n. 12?

Chamados por escripto

OCUL.I3TADr. Barreto Sampaio, ex-chefe da clinica

do Dr. de Wacker.de volta de sna viag^maBnropa, di cc-zzu.:z- âe l_4 • -.r datarde, no i' andar d *. casa -, ò: i rsa doBarão da Viftoria, excepto nw d«-*auitT« »dias a santiricado;..

THKLB1*H02ÍB VResidência Rna 8ete de Seteaírr-i t. X

Entrada pela rna da s -.--.:. "• a. sTtUvhons n. 2. *

PÁRA ÂttBíiRGraode liquiJaçà) de fízò.áas

O proprietário da Irja das EstriPas. tendoresolvido acabar sua kj* a rua Dcqna deCaxias n. 58, afim de esubtlecer na mesmaarmazém para vender peças inteiras comdesconto, liquida todos os aniges a;- lentesna mesma, sem limites de preço, a s*ber:

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Robes para senhora.Cortes de Iinon, cambraia de cores, cre-

toue etc.Vestidos feitos de cachemira, riamente

enfeitados.Ditos em cortes de seda e de lã.Casacos de Jersey de tedos os tamanbcs

e cores.Tecido» de IA e algodão para.

homemCortes de casemira de todas as qoal 4a-

des.Ditos de brim.Casemira preta e de cores de Udas as

qualidades.Brins de linho e de aigcdao, brasões e de

cores.Cassineta de todas ss qualidades.

Confecções» diversa»Roupas feitas para menines diversas ida-

des.Sabidas de baila.Fechus de todas as qualidades.Enfeites de vidrilhos de diversas qualida-

des.Espartilhos para senhora.Collarinhos c punhos pata senhora.Meias brancas e de cores, para senhoras e

meninas.Bicos, babados, entremeies de todas as

larguras.Conleeeões para homensCamisas brancas e de cures para homens

e meninos.Ditas de Qaneüa e de meia branca o de

cores.Meias para homem.Serculas, collarinhos e gravatas.

Art i^o-* oe leiBramante- de linho e algodão, de 3 e 4 lar-

guras.Cobertores de IS e de algodão de todas as

qualidades.Atoalbados para mesa, brancos e de cores.Toalhas e guardanapos pars mesa.Ditas para rosto e para banho, fèipodas o

alcochoadas, de algodão e linão.Lenços de todas as qualidades.Ditos ricamente bordados.Grande quantidade de retalhos de lans.

seda. chitas, cambraias, algodão, brios, ca*>semiras, fustües e muitos outros r:.. -.

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