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Instrumentação - Nível 1 Instrumentação Industrial Autor: Perez

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Instrumentação - Nível 1

Instrumentação IndustrialAutor: Perez

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AULA IV- Instrumentos de Nível

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Instrumentação - NívelObjetivos

� Estudar Elementos e Transmissores de Nível Mais Utilizados

� Precisar Inventários (contidos em tanques e em vasos)

� Em grande parte das aplicações essa medição dispensa maior acurácia.

� Em apenas algumas aplicações, tais como níveis de reatores, água em caldeiras, tancagem em produtos comercializados (compra e venda) é que a precisão pode vir a ser importante.

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Instrumentação - NívelIndicador de Nível tipo Régua

� Bóia que flutua na superfície do produto, transmitin do seu movimento, através de um cabo, a um cursor que indica o nível numa escala graduada.

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Instrumentação - NívelChaves de Nível Tipo Bóia

� Bóia que flutua acompanhando o nível ou interface d e dois produtos em um tanque com diferentes densidades.

� Montagem Lateral ou de Topo.

� Indicação ON-OFF

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Instrumentação - NívelChaves de Nível Tipo Bóia

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Instrumentação - NívelVisor de Nível (LG)

� Principio dos vasos comunicantes.

� Indicação Local

� Tipos: TUBULAR e PLANO (por Reflexão e Transparente)

Tubular�Pouco utilizado

�Comprimento menor que 760mm

�Tubo de vidro com varetas metálicas para proteção mecânica

�Pouca resistência a choques

�Recomendado apenas em vasos não pressurizados, a temperatura ambiente e com produtos não inflamáveis nem corrosivos nem tóxicos.

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Instrumentação - NívelVisor de Nível (LG)

Plano

�Por reflexão (reflex) para acentuar contraste líquido-vapor devido a diferença dos índices de refração entre líquido e vapor (gás):

� Líquido (reflexão parcial) –apresenta tonalidade escura.

� Vapor ou Fase Gasosa (reflexão total) – apresenta tonalidade clara.

� Os visores de nível devem ser do tipo reflexivo, quando utilizados em aplicações com fluidos transparentes, limpos e não viscosos.

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Instrumentação - NívelVisor de Nível (LG)

Visor reflex

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Instrumentação - NívelVisor de Nível (LG)

�Transparente – quando se deseja perceber a cor de cada produto na s interfaces líquido- líquido. Também pode ser usado nas interfac es líquido-vapor.

� Permite a instalação de iluminadores para interface líquido-líquido.

�Uso preferencial em relação ao tipo reflex.

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Instrumentação - NívelVisor de Nível (LG)

�Os visores de nível tipo transparente devem ser uti lizados nas seguintes aplicações:

a) produtos escuros;

b) interface de líquidos de coloração distinta;

c) quando se faz necessário o uso de sistema de lav agem para o visor (“flushing”).

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Instrumentação - NívelVisor de Nível (LG)

Montagem do visor em seções

� Recomenda-se que o comprimento de uma seção não seja maior que 750 mm. O visor não deve possuir mais que 4 seções (abaixo de 200oC) ou 3 seções (acima de 200oC).

� Para visores de maior comprimento, recomenda-se o uso de “ overlap ”com pelo menos 50mm da parte visível entre as duas seções.

� Válvulas de bloqueio com a mesma classe de pressão do equipamento.

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Instrumentação - NívelVisor de Nível (LG) com produto de ponto de fluidez

acima da temperatura ambiente

� Purgar continuamente as tomadas do visor de nível para limpeza e de modo a evitar endurecimento do fluido. A tomada inferior deve ser purgada com óleo de lavagem. A tomada superior deve ser purgada com gás combustível; Em algu mas situações, pode ser óleo de lavagem também.

� Prever ponto para injeção com vapor de baixa ou média em ambas as tomadas para limpeza ocasional do visor de n ível;

� Prever visor com iluminação de modo a facilitar visuali zação quando sujo;

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LG LG

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Instrumentação - NívelIndicador de Nível Magnético (LG)

� Um ímã integrado a bóia permite a visualização do nível de um tanque ou vaso através da atração de elementos magnéticos.

� Temperatura até 500 oC

� Os primeiros indicadores apresentavam problemas de obstrução no movimento das bandeirolas. Isso foi resolvido com o uso de encapsulamento hermeticamente fechado.

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Instrumentação - NívelMedidor tipo Borbulhador

�Aplicáveis na presença de líquidos corrosivos, viscoso s ou que se solidificam a temperatura ambiente (tanque aqu ecido). Ex: Tanque de Enxofre em URE (Unidade de Recuperação de Enxofre).

�O ar é injetado no tanque a uma pressão pouco superior ao head correspondente ao nível máximo (aproximadamente 20% acima da máxima pressão hidrostática do tanque). A p ressão de ar irá equilibrar a coluna líquida ( ρgh), acompanhando sempre suas variações. A diferença de pressão entre a controla dora de pressão e a coluna de fluido é absorvida pelo rotâmetro .

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Instrumentação - NívelMedidor tipo Borbulhador

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Instrumentação - Nível Medidor tipo resistência variável

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Instrumentação - NívelMedidor por Empuxo

� Também conhecidos como Displacer (Deslocador).

� Nesse tipo de medidor, não há praticamente movimento físico do deslocador (que se encontra totalmente submerso).

� O peso aparente do deslocador varia com a interface.

� Mais utilizado em medição de interfaces líquido-líquido embora possa medir interface líquido-vapor

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Instrumentação - NívelMedidor por Empuxo

( )

( ) gLAgXAE

gXAgLAgXAE

AXLggXAgVgVgVE

221

221

212211

ρρρρρρ

ρρρρρ

+−=−+=

−+=+==

Constante

Função apenas de X, altura da interface

A

L

XPap=Preal - E

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Instrumentação - NívelMedidor por Empuxo

� Limitações:

�Fluidos Agressivos (contato direto com o fluido)

�Aplicações com possibilidades de emperramento do de slocador

�O peso do deslocador deve ser suficiente para subme rgir na mais alta densidade de operação.

�O comprimento do deslocador nunca pode ser menor qu e o nível a ser medido.

� Vantagens em relação a bóia:

� Maior faixa de medição

� Menor probabilidade de alarme falso devido a turbul ências pois o cabo está sob constante tensão mecânica

� Desvantagens:

�Variações de indicação com a densidade do produto

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Instrumentação - Nível 28

Instrumentação - NívelMedidor por Empuxo

� Para ranges maiores que 1200 mm, o “ displacer” deve ser instalado internamente ao vaso, prevendo facilidade s de isolar oinstrumento para manutenção.

� Para ranges menores que 1200mm, o “ displacer” deve ser instalado em uma câmara externa ao vaso, com válvul as de bloqueio e conexões para dreno e vent.

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Instrumentação - NívelMedidor por Empuxo

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Instrumentação - NívelMedidor por Empuxo

� Calibração:

�Para fluidos com densidade menor que a da água: a altura total é multiplicada pela densidade de produto. O resultado é a altura de água para ajuste do span;

�Para fluidos com densidade um pouco maior que a da água: a altura total é dividida pela densidade do pro duto. O resultado é transformado em sinal de 0 a 100% do transmissor e aferido este ponto como span;

�Para fluidos com densidade bem maior que a da água: o deslocador é retirado e substituído por um peso padrão que é calculado em função do peso aparente do displacer;

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Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

�Principio de Funcionamento: Altura da Coluna de Líqui do Diretamente Proporcional a Pressão ρρρρghghghgh....

�A medição pode ser:

� Com apenas o peso do líquido (Tanque Aberto)

� Pelo Diferencial entre 2 tomadas (Tanque Fechado)

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�Ajuste de Supressão do zero

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

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Instrumentação - Nível 34

�Nível no mínimo:

Pd = PH – PL = ((((ρρρρg(y+z)+ g(y+z)+ g(y+z)+ g(y+z)+ PatmPatmPatmPatm) ) ) ) –––– PatmPatmPatmPatm= = = = ρρρρg(y+z)g(y+z)g(y+z)g(y+z)�Nível no máximo

Pd = PH– PL = ((((ρρρρg(y+z+x)+ g(y+z+x)+ g(y+z+x)+ g(y+z+x)+ PatmPatmPatmPatm) ) ) ) –––– PatmPatmPatmPatm= = = = ρρρρg(y+z+x)g(y+z+x)g(y+z+x)g(y+z+x)� A calibração é feita em altura de água (polegadas de á gua)

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

ghP

ghP

aágua ρρ=

=

SpGrgh

gh

P

P

aaágua

===ρρ

ρρ

águaPSpGrP ×=

Densidade

onde P água seria, numericamente, a altura h

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Instrumentação - Nível 35

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

�Exemplo: Para SpGr=0.8, x=80”, y=5” e z=10”, calcular o range de calibração e o span do instrumento em termos de pressão.

�Resposta: 12” ~ 76” H 2O span de 64”H 2O

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Instrumentação - Nível 36

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

�Ajuste de Elevação do zero

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Instrumentação - Nível 37

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

� Hipótese: Fase Vapor não condensa na tomada de baixa ⇒⇒⇒⇒ Similar ao caso anterior

� Hipótese: Fase Vapor condensa na tomada de baixa

⇒⇒⇒⇒Nível no mínimo:

Pd = PH – PL = ((((ρρρρg(y+z)+ g(y+z)+ g(y+z)+ g(y+z)+ PoPoPoPo) ) ) ) –––– ((((ρρρρg(d+z)+g(d+z)+g(d+z)+g(d+z)+PoPoPoPo)= )= )= )= ρρρρg(yg(yg(yg(y----d)d)d)d)⇒⇒⇒⇒ Nível no máximo

Pd = PH – PL = ((((ρρρρg(y+z+x)+ g(y+z+x)+ g(y+z+x)+ g(y+z+x)+ PoPoPoPo) ) ) ) –––– ((((ρρρρg(d+z)+g(d+z)+g(d+z)+g(d+z)+PoPoPoPo)= )= )= )= ρρρρg(y+xg(y+xg(y+xg(y+x----d)d)d)d)

�Exemplo: Para SpGr=0.8, x=70”, y=20” e d=100”, calcular o range de calibração e o span do instrumento em termos de pressão.

�Resposta: range: -64” H 2O @-8” H2O span:56” H 2O

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Instrumentação - Nível 38

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

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Instrumentação - Nível 39

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

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Instrumentação - Nível 40

Correção do nível em unidades de comprimento (H em metro, por exemplo)

lido real

Densimetro real Densimetro

lido real

Densimetro real Densimetro

lido

Densimetro Densimetro

lido lidoDensimetro

Densimetro Densimetro

P gH

P gh

Dividindo

P gH

P gh

P H

P h

P PH h H k

P P

ρρ

ρρ

∆ =∆ =

∆ =∆

∆ =∆

∆ ∆= × → =∆ ∆

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

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Instrumentação - Nível 41

Correção de nível com a H em percentagem( )

( ) ( )

( ) ( ) 1

%

100

% %

100 100

100% %

lido real

Densimetro real Densimetro

real

Densimetroreal

Densimetro

Densimetrolido real

Densimetro

lido lidDensimetro

Densimetro

HP g L

P gh

Substituindo

P

gh

H HPP g L g L

gh

P PH h H k

P L

ρ

ρρ

ρ

ρ

∆ =∆ =

∆=

∆∆ = =

∆ ∆= × → =∆

o

DensimetroP∆

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

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Instrumentação - Nível 42

MediMediçção de Não de Níível por pressão com misturas lvel por pressão com misturas lííquidas que quidas que não possuem densidade bem caracterizadanão possuem densidade bem caracterizada

�Para serviços de indicação, controle e intertravamento por nível baixo, considerar a densidade do fluido mais pesado presente na mistura na calibração do instrumento. Neste caso, sempre que a mistura apresentar uma densidade menor, a leitura do instrumento indicará menos nível do que a leitura real.

�Para serviços de proteção contra nível alto no equipamento, adotar, para calibração, a densidade do fluido mais leve. Neste caso, sempre que a mistura apresentar uma densidade maior, a leitura do instrumento indicará mais nível do que a leitura real.

Instrumentação - NívelMedidor de Nível por Pressão

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Instrumentação - Nível 43

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Instrumentação - NívelMedidor ultra-sônico

�Utiliza como principio de operação a reflexão do sinal .

D=ct/2, onde c é a velocidade de propagação

�Um sinal sônico gerado pelo sensor sofre reflexão em um obstáculo (por exemplo, a superfície de um produto no tanque) e retorna ao tanque após decorrido um tempo.

�O termo ultra-sônico é geralmente utilizado mas operam, normalmente, na faixa audível ou range sônico de 7,5k Hz a 600kHz. Valor típico: 40 kHz (comprimento de onda 12 0 km)

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Instrumentação - Nível 45

Instrumentação - NívelMedidor ultra-sônico

�Não entram em contato com o fluido sendo, portanto, indicados para medição com fluidos agressivos.

�Melhores condições de operação com um meio de propagaç ão limpo e sem obstruções. Se for necessário medir o nível abaixo dos obstáculos internos do vaso (agitadores, bóias), haverá erro na medição.

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Instrumentação - NívelMedidor ultra-sônico

�A medição do nível por ultra-som depende da temperatu ra do meio gasoso que se propaga (já que a velocidade de pro pagação da onda sobre um meio depende de sua temperatura). Po rtanto, pode ser necessário o uso de compensação de temperatura na velocidade de propagação ao inferirmos o nível.

�Se a superfície líquida for turbulenta ou coberta com espuma, a reflexão do sinal pode acontecer antes de incidir sobre o nível propriamente, gerando um erro de medição.

�A presença de partículas sólidas na fase gasosa pode prejudicar a leitura devido a dispersão do sinal em sua trajetória.

�O medidor ultra-sônico necessita de ar ou de outro gás como meio de transmissão. Já o radar, que veremos a seguir, se propaga também no vácuo.

�Medição em trem de pulsos (“ burst ”) ou sinal contínuo.

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Instrumentação - NívelMedidor ultra-sônico

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Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Princípio de operação: utiliza o mesmo princípio do radar convencional (ultra-sônico) com reflectometria no domínio do temp o (TDR), diferenciando-se pelo uso de uma sonda guia de onda s;

�O uso da sonda (antena) possibilita uma menor potên cia de alimentação (0,015 mW por cm2), permitindo que alimentação e si nal de 4-20 mA sejam realizados no mesmo par de fios;

� Freqüência típica: 10 GHz (comprimento de onda de 3 0 mm)

�Fabricantes de referência: Magnetrol, Khrone, Rosem ount

�Componentes: unidade transmissora e receptora e son da guia de ondas;

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Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

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Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

� TDR – Time DomainReflectometry

o Utiliza pulsos eletromagnéticos para medir nível ou distâncias;

o Quando um pulso emitido alcança uma descontinuidade dielétrica (criada pela interface), parte do pulso é refletido;

o Mesmo princípio utilizado no ultra-sônico

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Instrumentação - Nível 52

Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Pulsos gerados

�Pulsos Refletidos

�Tempo convertido em distância

�Quando o sinal é transmitido para baixo até a superfície do produto e érefletido de volta para a unidade transmissora com uma freqüência ligeiramente diferente da original, os sinais de transmissão e recepção se confundem, gerando um novo sinal de freqüência proporcional a diferença entre as freqüências. Essa diferença éproporcional à distância até a superfície.

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Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�O uso do guia de ondas viabiliza sinais de menor int ensidade, diminuindo assim a potência requerida e possibilitan do a alimentação pelo par de 4 a 20 mA.

�Como o sinal é concentrado em torno de uma guia de on das, a medição é pouco afetada pela proximidade à parede e a obstáculos dentro do tanque, turbulência e espumas.

�Existem três tipos de guias de onda:

� Coaxial,

� Dupla (rígida ou flexível)

� Simples (rígida ou flexível)

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Instrumentação - Nível 54

Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Guia de Onda Coaxial� É a guia de ondas de maior eficiência. Seu funcionam ento é semelhante ao de um cabo coaxial, confinando toda energia eletrom agnética entre a haste interior e o tubo exterior.

� Esta configuração torna o GWR imune a interferência s por obstáculos próximos a sonda, além de permitir aplicações em me ios com baixos valores de constante dielétrica.

� Esta configuração fechada da sonda também o torna m ais sensível a erros de medição pela formação de revestimento e acúmulo de material entre as partes interior e exterior da sonda.

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Instrumentação - Nível 55

Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Guia de Onda Dupla� É uma guia de ondas que possui eficiência menor que a sonda coaxial, jáque não confina o sinal eletromagnético.

� Sua construção a torna menos sensível a formação de revestimento, sendo que a formação de pontes de material entre as hastes e a deposição sobre os espaçadores podem levar à medições incorret as.

� Como o campo eletromagnético se distribui em torno das hastes, este tipo de sonda é sensível à obstáculos localizados mui to próximos as suas hastes (100 mm).

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Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Guia de Onda com Haste Simples�O campo eletromagnético se distribui de forma difer ente das sondas anteriores. Nestas sondas, o pulso se propaga do to po (referência de terra) para baixo com formato tetraédrico.

� É a que apresenta menor eficiência devido ao espalha mento do pulso.

� Estas sondas são pouco afetadas pela formação de re vestimento ou acúmulo de material (importante em unidades como o coque), contudo são mais sensíveis a presença de obstáculos singulares localizados em sua proximidade (menos de 450 mm).

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Instrumentação - Nível 57

Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Exemplos:

D=ct/2

L=E-D

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Instrumentação - Nível 58

Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Exemplos:

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Instrumentação - Nível 59

Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Características

Aumenta

PotênciaCoaxial Duplo Simples

Aumenta

sensibilidade

a obstrução Coaxial Duplo Simples

Aumenta

sensibilidade

a obstáculos

(anteparo)

Coaxial Duplo Simples

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Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

�Vantagens:

� Medição de níveis com líquido tóxico

� Alta precisão

� Tolera turbulência da superfície e espuma no líquido (melhor que o ultrasom)

�Não requer recalibração na mudança das condições de processo

� Desvantagens

� Caro

� Não pode ser aplicado em medições com sólidos por causa do sinal fraco de reflexão;

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Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

Range de aplicação: A aplicabilidade do GWR é extrema mente dependente da sonda escolhida. Alguns parâmetros gené ricos são apresentados a seguir:

�Temperatura: Até 400 oC;

�Pressão: Até 5000 psig;

�Viscosidade: Até 10000 cP;

�Constante dielétrica: 1 a 100;

� Range de Medição: até 60 m (sonda flexível) e 6 m (s onda rígida);

�Resolução: 3 mm;

�Acurácia: 3 mm ou 1 % do comprimento da sonda (o que for maior);

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Instrumentação - NívelRadar de Onda Guiada (GWR)

Range de Aplicação Pressão X Temperatura (Fonte Rosemo unt)

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Instrumentação - Nível 63

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Instrumentação - Nível 64

Instrumentação - NívelMedidor de Vibração

�Principio de Funcionamento: Quando a interface ou nív el do produto atinge o sensor, ocorre mudança de vibração do mesmo, atuando uma chave.

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Instrumentação - Nível 65

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Instrumentação - NívelMedidor de Capacitância

� Principio de Funcionamento: A medida que a superfície do nível for subindo ou descendo, variamos o εr (permissividade dielétrica) do capacitor formado entre o vaso (primeira placa) e o sensor (segunda placa)

�Xc=1/(wC) – alteração da reatância capacitiva

�Dielétrico: Isolante entre as duas placas

�ε0:permissividade eletrostática do vácuo

�εr:constante dielétrica ou permissividade relativa do material do dielétrico

�εs:permissividade do material do dielétrico

00

, Sr r

AC

d

εε ε εε

= =

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Instrumentação - Nível 67

Instrumentação - NívelMedidor de Capacitância

� Em caso de Vasos irregulares (horizontal com calota esférica, por exemplo), recomenda-se um cabo paralelo à sonda como elemento de referência (segunda placa).

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Instrumentação - Nível 68

Instrumentação - NívelMedidor de Capacitância

�Com o nível do tanque aumentando, o valor da capacit ância aumenta progressivamente a medida que o dielétrico ar ésubstituído pelo dielétrico líquido a medir.

�Vantagens: Boa acurácia, facilidade de montagem

�Desvantagem: Sensível a variações da constante diel étrica

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Instrumentação - NívelMedidor Radioativo

Principio de Funcionamento:

�O sistema de medição por raios gamas consiste em uma emissão de raios gamas (ondas eletromagnéticas com a lto poder de penetração) montado verticalmente na lateral do tanque. Do outro lado do tanque teremos um câmara de ionização que transforma a radiação Gama recebida em um sinal elétrico de corrente contínua.

�Como a transmissão dos raios é inversamente proporcional a altura do líquido do tanque, a radiação captada pelo receptor éinversamente proporcional ao nível do líquido do tanqu e, jáque o material bloquearia parte da energia emitida.

�Aplicação na Petrobras em tambores de coque (medição d e sólidos)

� Requer licença legal

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Instrumentação - Nível 71

Instrumentação - NívelMedidor Radioativo

Principio de Funcionamento: �Estes medidores de níveis, instrumentos radioativos, s e encontram no 4º e 6º piso, por exemplo, o que significa em termos de nível 50 a 70%. �Nesta área, existe um isolamento, na qual o pessoal que vai ter acesso, tem como obrigatoriedade o curso de radioproteção, e para transpor a área isolada, tem a necessidade de um medidor de radiação, (dosímetro), �Estas pessoas também são monitoradas pelo setor médic o quanto a dosagem da radiação. �Para a hora do descoqueamento, feito pelo topo, não existe nenhuma proteção nem procedimento especifico.

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Instrumentação - NívelMedidor Radioativo

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Instrumentação - NívelMedidor Magneto-restritivo

�O tubo guia contém um cabo condutor por onde é injetado um pulso de corrente em intervalos fixos.

�A interação do pulso de corrente com o campo magnético gerado pelo flutuador cria uma força induzida de origem eletromagnética (F = Bli), levando a uma torção no c abo.

� Esta torção gera uma tensão mecânica localizada que se propaga a uma velocidade pré-determinada a partir do p onto do flutuador em ambas as direções do condutor.

� Um elemento sensor piezo magnético, montado juntamen te com o transmissor converte esta tensão em um sinal de pulso elétrico, permitindo captar o momento que a torção ch ega ao sensor.

� Um microprocessador mede o intervalo de tempo entre o pulso de corrente transmitido e o pulso convertido a p artir da propagação do esforço mecânico de torção.

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Instrumentação - NívelMedidor Magneto-restritivo

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Instrumentação - Nível 76

Instrumentação - NívelMedidor Magneto-restritivo

�Cada flutuador é fabricado para uma determinada densida de, e sua sensibilidade de detecção de diferença de densidade é, segundo o fabricante, de 0,03.

Potencial utilização:

�Dessalgadoras e serviços de interfaces em geral.

�Segundo o fabricante, a utilização de dois flutuadore s, calibrados com densidades distintas em um único tubo guia, ou em tubos guias independentes, permite observar uma região de emulsão.

�Exemplo: em uma dessalgadora, estabelecendo-se a den sidade da água em 1,10 e a do óleo em 0,94, pode-se calibrar o flutuador do óleo para operar a uma densidade de 0,97. A diferença entre as cotas dos dois flutuadores indicará uma região de maior emul são na dessalgadora. Imprecisões de densidade levarão o flu tuador a mergulhar mais ou menos na emulsão

�Fabricante de referência: K-TEK

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�A conexão inferior não deve ser locada no fundo do eq uipamento, especialmente quando se tratar de fluídos sujos.

�A princípio o “stand pipe” não deve ser utilizado .

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