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CONCEITO A Casa da Sustentabilidade foi pensada, desde o início, como um grande espaço de convívio público, em que as funções administrativas do Conse l ho do Meio Ambiente (CONDEMA) possam acontecer em harmonia com as visitações do público às exposições permanentes e temporárias. A partir da proposta de tornar o edifício parte do conjunto paisagístico do Parque Portugal, em Campinas, adotou-se como conceito a integração com o parque e a paisagem do entorno, de forma a gerar o mínimo de impacto possível às dinâmicas do l ugar. Muito próximo de um dos acessos ao parque, o sítio onde será implantada a Casa é rodeado pela praça cívica -que recebe aqueles que adentram o parque pelo portão 5 -, pela pista de patinação, pela área da Guarda Mu- nicipal e pela mata que envolve a grande lagoa do parque, em cujo perímetro se dispõem os tri l hos para o pas- seio de bonde. Essa configuração espacial se tornou partido para a implantação do edifício: buscou-se concen- trar a área mais rígida do programa, destinada a funções administrativas, paralelamente ao edifício da Guarda, criando, assim, a possibilidade de expansão nessa mesma direção; a área mais permeável do programa, por sua vez, de livre acesso ao público, foi disposta de maneira a sugerir um enquadramento visual da mata, ao mesmo tempo em que promove a conexão entre ela e o acesso ao conjunto a partir da praça cívica. O edifício projetado é constituído por dois blocos: um deles, sustentado por estrutura metálica, cobertura e em- penas de concreto pré-moldado, abriga as funções administrativas do CONDEMA, com acesso restrito e/ou con- trolado, e o outro, um pavilhão de exposições, de livre acesso ao público, expõe o funcionamento das estraté- gias sustentáveis adotadas no projeto. Para esse pavilhão, a proposta é utilizar a estrutura modular de aço para promover um jogo lúdico entre espaços totalmente cobertos, espaços cobertos por estrutura vazada ou comple- tamente descobertos, apresentando-se naturalmente as diferentes possibilidades arquitetônicas de controle e exposição do edifício às intempéries, e formando um percurso que se estende de maneira sinuosa entre difer- entes tipos de soluções adotadas em conformidade com o programa de necessidades, incluindo hortas e tanques de com postagem, por exemplo. Foi justamente a preocupação em criar um espaço de caráter público, que permitisse a integração com o parque, que se projetou, como uma espécie de recepção da Casa, uma ampla área de convívio, um grande pátio aberto contíguo ao edifício, que consiste num prosseguimento do padrão modular dos pisos do pavilhão de ex- posições. Essa grande praça, permeada por jardins e por uma lagoa- com função de tratamento de água- con- stitui uma transição tênue entre o espaço construído e a paisagem natural existente, ao mesmo tempo em que se coloca como um extravasamento do próprio pavilhão, que, de espaço coberto dotado de infraestruturas espe- cíficas, dissolve-se pela paisagem em módu l os de pisos que ora funcionam como caminhos ao bosque, à praça cívica e ao acesso ao bonde, ora configuram recintos de convivência e estar. Dessa forma, criou-se um conjunto em que predominam a permeabi l idade e a fluidez dos espaços, sem deixar de lado a necessidade de se estabelecer acesso restrito aos ambientes administrativos do Conselho, reserva- dos ao volume criado pelas empenas e laje de concreto pré-moldado. O conjunto que compõe a Casa se assenta sobre o terreno de forma a provocar o mínimo possível de cortes e aterro. Para isso, o edifício, assim como a praça, foi implantado nas cotas de nível originais, fazendo com que todos os acessos planejados a ele ocorram também em nível, com exceção do acesso a partir da mata e da es- tação do bonde. Nesse ponto, propõe-se que o talude existente seja transformado em patamares, que suavizem o desnível, sugerindo uma aproximação lúdica entre o edifício e o parque, e promovendo permeabilidade e cir- cu l ação fl uida por toda a área de intervenção e envoltória. O aspecto educacional da Casa também ocupa posição importante na conceituação do projeto. O edifício é pen- sado de modo a expor completamente as estruturas que o sustentam, bem como o funcionamento dos sistemas que compõem suas estratégias de sustentabilidade. A própria estrutura torna-se, pois, objeto gerador de con- hecimento, à medida que proporciona que os usuários do espaço compreendam como ele funciona e, dessa forma, façam parte da interação entre o meio natural e o construído. Afinal, acreditamos que a sustentabilidade, na Arquitetura, pode ser alcançada através de um processo día l ógíco envo l vendo profissionais e sociedade. PREFEITURA DE CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade LOCALIZAÇÃO o 5 3 1- ESTACIQI'..JAiv1EI\ITQ EXTERI'..JQ 2-ACESSOAO PARQUE (PORTÃO 5) ESPLAI"-IADA DAS BAI"-IDEIRAS 4- PISTA Ds PATII•IAÇÁO 5- 6- GUARDA rviUI,JICIPAL PARI MI'J/ v POSICIONAMENTO PARA OTIMIZAÇÃO VISUAL E AMPLIAÇÃO ORIENTADA /\ HIERARQUIA DOS ESPAÇOS PERSPECTIVA- VISTA DO PAVILLHÃO PERSPECTIVA- BLOCO DE ACESSO CONTROLADO IMPLANTAÇÃO 00 05 10 l-ACESSO PEDESTRES 2- PRAÇA CiVICA 20 3- BLOCO DE ESTRUTURA MODULAR E EXPOSIÇÕES PERMANENTES 4- EDIFICIO COMDEMA E ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES CONTROLADAS 5- ACESSO VEICULOS 6- ESTACIONAMENTO 7-ACESSO EDIFiCIO COMDEMA 8- BOSQUE 9- CIRCULAÇÃO PELOS PATAMARES 10- RINK DE PATINAÇÃO (EXISTENTE) 11- ESTAÇÃO BONDE (EXISTENTE) 05 01. monobloco 02. circulação entre volumes 03. cobertura única RESTRITO CONTR OLADO LIVRE EVOLUÇÃO DE CONCEITO VOLUMÉTRICO CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS - SP 04. espaço livre sob cobertura ocupado pelos volumes 01 05. forma final -volumes perpendiculares com funções distintas JARDINS Os jardins se extendem desáe as áreas externas do parque até a estrutura modular. Estes jardins pro- movem integração visual e continuidade espacial entre o parque e a Casa da Sus- tentabilidade, garantindo a natura l idade e mínimo im- pacto da implantação. HORTAS EDUCATIVAS As hortas estão organiza- das ao l ongo do percurso coberto para pedestres, A permeabi lidade visual .... , -=' desses pl antios permite um melhor entendimento dos fatores envol vidos no cul- tivo. ' INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO o 1 2

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CONCEITO A Casa da Sustentabilidade foi pensada, desde o início, como um grande espaço de convívio público, em que as funções administrativas do Conselho do Meio Ambiente (CONDEMA) possam acontecer em harmonia com as visitações do público às exposições permanentes e temporárias. A partir da proposta de tornar o edifício parte do conjunto paisagístico do Parque Portugal, em Campinas, adotou-se como conceito a integração com o parque e a paisagem do entorno, de forma a gerar o mínimo de impacto possível às dinâmicas do lugar.

Muito próximo de um dos acessos ao parque, o sítio onde será implantada a Casa é rodeado pela praça cívica -que recebe aqueles que adentram o parque pelo portão 5 -, pela pista de patinação, pela área da Guarda Mu­nicipal e pela mata que envolve a grande lagoa do parque, em cujo perímetro se dispõem os tri lhos para o pas­seio de bonde. Essa configuração espacial se tornou partido para a implantação do edifício: buscou-se concen­trar a área mais rígida do programa, destinada a funções administrativas, paralelamente ao edifício da Guarda, criando, assim, a possibilidade de expansão nessa mesma direção; a área mais permeável do programa, por sua vez, de livre acesso ao público, foi disposta de maneira a sugerir um enquadramento visual da mata, ao mesmo tempo em que promove a conexão entre ela e o acesso ao conjunto a partir da praça cívica.

O edifício projetado é constituído por dois blocos: um deles, sustentado por estrutura metálica, cobertura e em­penas de concreto pré-moldado, abriga as funções administrativas do CONDEMA, com acesso restrito e/ou con­trolado, e o outro, um pavilhão de exposições, de livre acesso ao público, expõe o funcionamento das estraté­gias sustentáveis adotadas no projeto. Para esse pavilhão, a proposta é utilizar a estrutura modular de aço para promover um jogo lúdico entre espaços totalmente cobertos, espaços cobertos por estrutura vazada ou comple­tamente descobertos, apresentando-se naturalmente as diferentes possibilidades arquitetônicas de controle e exposição do edifício às intempéries, e formando um percurso que se estende de maneira sinuosa entre difer­entes tipos de soluções adotadas em conformidade com o programa de necessidades, incluindo hortas e tanques de com postagem, por exemplo.

Foi justamente a preocupação em criar um espaço de caráter público, que permitisse a integração com o parque, que se projetou, como uma espécie de recepção da Casa, uma ampla área de convívio, um grande pátio aberto contíguo ao edifício, que consiste num prosseguimento do padrão modular dos pisos do pavilhão de ex­posições. Essa grande praça, permeada por jardins e por uma lagoa- com função de tratamento de água- con­stitui uma transição tênue entre o espaço construído e a paisagem natural existente, ao mesmo tempo em que se coloca como um extravasamento do próprio pavilhão, que, de espaço coberto dotado de infraestruturas espe­cíficas, dissolve-se pela paisagem em módu los de pisos que ora funcionam como caminhos ao bosque, à praça cívica e ao acesso ao bonde, ora configuram recintos de convivência e estar.

Dessa forma, criou-se um conjunto em que predominam a permeabi lidade e a fluidez dos espaços, sem deixar de lado a necessidade de se estabelecer acesso restrito aos ambientes administrativos do Conselho, reserva­dos ao volume criado pelas empenas e laje de concreto pré-moldado.

O conjunto que compõe a Casa se assenta sobre o terreno de forma a provocar o mínimo possível de cortes e aterro. Para isso, o edifício, assim como a praça, foi implantado nas cotas de nível originais, fazendo com que todos os acessos planejados a ele ocorram também em nível, com exceção do acesso a partir da mata e da es­tação do bonde. Nesse ponto, propõe-se que o talude existente seja transformado em patamares, que suavizem o desnível, sugerindo uma aproximação lúdica entre o edifício e o parque, e promovendo permeabilidade e cir­culação fluida por toda a área de intervenção e envoltória.

O aspecto educacional da Casa também ocupa posição importante na conceituação do projeto. O edifício é pen­sado de modo a expor completamente as estruturas que o sustentam, bem como o funcionamento dos sistemas que compõem suas estratégias de sustentabilidade. A própria estrutura torna-se, pois, objeto gerador de con­hecimento, à medida que proporciona que os usuários do espaço compreendam como ele funciona e, dessa forma, façam parte da interação entre o meio natural e o construído. Afinal, acreditamos que a sustentabilidade, na Arquitetura, só pode ser alcançada através de um processo díalógíco envolvendo profissionais e sociedade.

PREFEITURA DE CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade

LOCALIZAÇÃO

o 5

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1- ESTACIQI'..JAiv1EI\ITQ EXTERI'..JQ 2-ACESSOAO PARQUE (PORTÃO 5) 3· ESPLAI"-IADA DAS BAI"-IDEIRAS 4- PISTA Ds PATII•IAÇÁO 5- PLAI~ETARIO 6- GUARDA rviUI,JICIPAL

~TA PARI MI'J/

v

POSICIONAMENTO PARA OTIMIZAÇÃO VISUAL E AMPLIAÇÃO ORIENTADA

/\

HIERARQUIA DOS ESPAÇOS

PERSPECTIVA- VISTA DO PAVILLHÃO

PERSPECTIVA- BLOCO DE ACESSO CONTROLADO

IMPLANTAÇÃO 00 05 10

l-ACESSO PEDESTRES 2- PRAÇA CiVICA

20

3- BLOCO DE ESTRUTURA MODULAR E EXPOSIÇÕES PERMANENTES 4- EDIFICIO COMDEMA E ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES CONTROLADAS 5- ACESSO VEICULOS 6- ESTACIONAMENTO 7-ACESSO EDIFiCIO COMDEMA 8- BOSQUE 9- CIRCULAÇÃO PELOS PATAMARES 10- RINK DE PATINAÇÃO (EXISTENTE) 11- ESTAÇÃO BONDE (EXISTENTE)

05

01. monobloco 02. circulação entre volumes

03. cobertura única

RESTRITO CONTROLADO LIVRE

EVOLUÇÃO DE CONCEITO VOLUMÉTRICO

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS - SP

04. espaço livre sob cobertura ocupado pelos volumes

01

05. forma final -volumes perpendiculares com funções distintas

JARDINS

Os jardins se extendem desáe as áreas externas do parque até a estrutura modular. Estes jardins pro­movem integração visual e continuidade espacial entre o parque e a Casa da Sus­tentabilidade, garantindo a naturalidade e mínimo im­pacto da implantação.

HORTAS EDUCATIVAS

As hortas estão organiza­das ao longo do percurso coberto para pedestres, A permeabilidade visual ....,-=' desses plantios permite um melhor entendimento dos fatores envolvidos no cul­tivo.

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Emerson
Texto digitado
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PLANTA

00 05 10 -----LEGENDA:

1- ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS 2- RECEPÇÃO I ESPERA 3- SANITÁRIO FEMININO 4- SANITÁRIO MASCULINO 5- COPA 6- ALMOXARIFADO 7- SERVIDOR/ H 8- EXPEDIENTE 9- REPROGRAF IA/ IMPRESSÃO 11

10- BIBLIOTECA TÉCN ICA I 11 - ARQUIVO CORRENTE 1

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Estratégias para sustentabilidade I A proposta foi criar espaços que contemplassem o máximo possível de estratégias vernaculares de sustentabilidade, evitando a necessidade de substituição de tecnologias futuramente Óbsoletas. Para isso, propõe-se atender aos princípios do conforto ambiental natural, que vão desde a orientação solar adequada do edific~ , até estratég ias como aproveitamento da iluminação solar e da ventilação cruzada. Buscou-se criar uma estrutura que resista ao tempo e, P,rincipalmente, que possibil ite a flexibilidade de layout, tornando-se adaptável a mudanças do programa funcional. Algumas estratégias usadas para garantir o baixo impacto ambiental, porém, dependem de tecnologias que estão sujeitas a constante revisão e aprimoramento. A escolha do sistema estrutural simples, modular, foi muito adequada nesse sentido, pois ele permite, entre outros aspectos, a inserção de novas tecnologias adaptadas aos módulos e novos tipos de coberturas. Seguem algumas estratégias sustentáveis adotadas no projeto:

I (~I ço Implantação consciente Sist~ma estrutural + concreto Propõe-se que a implantação do pré-moldado) conjunto seja feita com o mínimo de Simples e modular, permite rapidez de movimentação de terra possível, montagem, obra seca, minimização de garantindo acessos em nível ou por desperdício de materiais e produção de lixo no rampas de inclinação suave. cantr,iro- de- obras. Também se adapta à

água Através de sistema de "alagados construídos", uma compos ição tde tanques que promovem a "~''~"'ôo------:; da massa sólida e posterior purificação da água porl espécies vegetais. ! . É composto por um sistema mdcânico be filtragem do esgoto, um tanque seco, com ~ubstratb e vegetação, e um lago, também com cobertura vegetal, ond~

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pos~ível alteração e complementação de novas tecnr ogias sustentáveis.

ocorre a finalização do processo. A água resultante e 1- LAJE PRÉ-MOLDADA ALVEOLAR

Ventilação e iluminação naturais Garantidas, sobretudo, no bloco administrativo, por grandes espaços abertos de circulação nas laterais e no interior da cobertura em laje. iNa face sudoeste do edifício, a empena de concreto desempenha a função de controle solar, bem como os brises da face noroeste filtram a luz do sol

TratrmenJ de lixo orgânico O p\ojeto contempla espaço para tanques de compostagem orgânica, cujo produto servira comP. adubb para hortas e jardins do parque. Os )Ianques serão posicionados junto ao perT rso de vis itas, no pavilhão de exposições .

100% potável, podendo ser utilizada inclusive pa rd beber, e o sistema não requer nenhum tipo de controld de odores, além das espécies de plantas adequadas!

2- DIVISÓRIA EM GESSO ACARTONADO COM ISOLAMENTO ACÚSTICO 3- FORRO METÁLICO MODULAR TIPO "COLMEIA"

nos espaços administrativos. O uso Acesso aos sistemas de ventilação natural dispensará~ o Pen~sanQ,o na sustentabilidade enquanto gasto com climat ização artificial. ---~-p-ro_pL_o-st,-a educacional, planejou-se a Área

Permeabilidade do solo Visando reduzir os impactos das altas taxas de impermeabilização do solo urbano, o projeto buscou criar o m1mmo possível de áreas impermeabilizadas, reduzindo-as ao piso dos espaços cobertos do bloco administrativo. Nos demais ambientes - pavilhão de exposições e espaços livres pavimentados -, foi proposto o uso de piso permeável de placas de concreto poroso pré-fabricadas, a fim de contribuir com a microdrenagem de águas pluviais.

5 90

4 50

0,50 0,00

ORTE B

Técnica no centro do edifício, com permeabilidade visual e de acesso por visitantes, a fim de compreender os processos relac ionados ao tratamento de água e seu retorno para uso nos ambientes administrativos, captação de energia fotovoltaica e sistemas de instalações em geral_

Vegetação nativa A vegetação proposta, que irá contribuir com o conforto térmico e com a conformação de espaços livres, contempla espécies tanto arbóreas (ornamentais e frutíferas) quanto arbustivas nativas, e de fácil manutenção.

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O esgoto sólido pode ser destinado à produção dd energia por biomassa, fonte alternativa renovável e dd baixa emissão de gás carbônico na atmosfera.

Materiais e equipamentos de baixo impacto Sugere-se o uso de tintas com baixa emissão de C02, louças e metais com controle do fluxo de água , bem como luminárias de alta eficiência e outros produtos economizadores de energia.

4- -TELA TENSIONADA (PROTEÇÃO INSETOS) 5- BRISE EM MADEIRA LAMINADA 6- PERFIL METÁLTTICO PARA SUSTENTAÇÃO DO BRISENIDRO

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CORTE C 00 05 10

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7- CABO DE AÇO PARAATIRANTAMENTO DO BRISE 8- IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTAASFALTICA 9- PROTEÇÃO MECÂNICA 10- MANTA "BIDIN" 11- SUBSTRATO 12- FORRAÇÃO (GRAMA)

00 05 10

Possibilidades de layout flexível a partir da abertura de painéis articulados, integrando ambientes. Nesse caso, as salas de paio para cursos se transformam em expansão do auditório, acomodando até 150 pessoas.

Flexibilidade de layout das salas de reuniões, havendo a possibilidade de integração de ambientes através da abertura de painéis articulados.

13- Of<LLJKf<IVIm"ê'frp~b.....--....1 14- MALHA POP 15- PISO INTERNO (CONCRETO POLIDO) 16- POROSO)

0,00

Programa de atividades I Foi disposto de maneira a garantir flexibilidade de layout e respeitar a hierarquia de espaços para cada atividade. Resolvido em dois volumes principais, o projeto deixa clara essa hierarquia, através dos graus de permeab ilidade que define: no bloco sólido envolvido por concreto, estão os espaços de acesso restrito ao CONDE MA e aos possíveis usos por outros órgãos públicos; no bloco permeável está o programa de exposições lemporárías e exposição da própria estrutura, das hortas e sistemas de sustentabilidade. Como transição entre os espaços totalmente permeáveis e de uso restrito, propõe-se a área de acesso controlado, destinada a coquetéis, eventos, exposições que necessitem fechamento e, principalmente, a Área Técnica do edifício, onde serão abrigados os equipamentos que fazem parte das estratégias de sustentabílidade. Essa área de acesso controlado, com vista privilegiada para a mata, corresponde a um volume transparente, de fácil acesso visual ao público, formando uma grande varanda que se volta para o pavilhão de exposições e para a paisagem natural do parque_ Dessa forma, a Área Técnica será um espaço de exposição permanente das infraestruturas da Casa.

Estrutura 1 É constituída de duas partes: a primeira, que abriga as funções administrativas do CONDEMA e a área de acesso controlado destinada a eventos e exposição de sistemas, é composta por apoios e vigias de aço, laje e empenas de concreto armado pré-moldado. O uso de uma laje pré-moldada apoiada em vigas e pilares metálicos possibilitotu grandes vãos, o que, juntamente com a opção por divisórias "dry-wall" ao invés de paredes de alvenaria, viabilizou a flexibilidade dos espaços. A possibilidade de ampliação é garantida e orientada pela estrutura que pode se replicar com a extensão das empenas e da laje em sentido Noroeste.

A segunda parte da estrutura é formada por um longo pavilhão de exposições temporárias e exposição permanente dos sistemas que fazem parte das estratégias de sustentabilidade. Esse pavilhão é composto por uma estrutura de aço, em que apenas alguns módulos - aqueles que orientam percursos - são cobertos, e possuem forro vazado, tipo "colmeia", de madeira laminada, deixando à mostra tubulações e mecanismos de coleta de águas pluviais e captação de energia solar. Essa estrutura foi pensada, antes de tudo, como suporte para exposição de soluções sustentáveis, sendo que essas soluções podem ser facilmente atualizadas ou :omplementadas por novas estratégias que surgirem com o passar do tem go graça~o RJóprio caráter da estrutura.

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PERSPECTIVA- VISTA BANHEIRO E ACESSO AUDITÓRIO PERSPECTIVA- AUDITÓRIO

PERSPECTIVA- VISTA A PARTIR DO TALUDE EXISTENTE

PERSPECTIVA- ACESSO CONDEMA

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA 2 PREFEITURA DE

CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade

"CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS- SP INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

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Emerson
Texto digitado
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