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COMENTÁRIOS ADICIONAIS O cristão e o dinheiro PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A VIDA FINANCEIRA 4º TRIMESTRE • 2016 • Nº 317

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COMENTÁRIOS ADICIONAIS

O cristão e o dinheiro

PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A VIDA FINANCEIRA

4º TRIMESTRE • 2016 • Nº 317

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2 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 21 • Final: BJ 223 | HBJ 26

1 O Criadore o dinheiro

1 DE OUTUBRO DE 2016

1. O livro do dinheiro:

“Você sabia que Jesus Cristo falou mais a respeito de posses materiais, uso do tempo e talento que qualquer outro assunto? Você sabia que das 38 parábolas de Jesus Cristo, 19 dizem respeito à maneira como utiliza-mos nosso dinheiro, propriedade, tempo e habilidades? Um versículo em cada cinco no Novo Testamento se relaciona em dar e receber. Você sabia que mais de 1.000 passagens bíblicas tratam de prosperidade pessoal e o uso de bens? E ainda que há cerca de 1.560 versículos que tratam de contribuição e doação?” (TARRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise fi nanceira. Mogi das Cruzes: AVERBI, 2007, pp.75-74).

2. O livro do dinheiro 2:

“Por que tanta informação sobre dinheiro na Bíblia? Afi nal, de contas, o dinheiro pertence ao reino profano e não ao sagrado [alguns concluem]... Na verdade, o dinheiro fala. O dinheiro fala quem somos, fala de nossa motivação, revela nosso caráter , revela o que de fato é importante para nós.” (Idem).

3. O dinheiro no seu lugar:

“A Bíblia é generosa em passagens que tratam de dinheiro. Em boa parte delas o esforço é o de colocar o dinheiro no seu devido lugar, uma vez que ele tem a mania de levantar voos muito mais altos do que deve-ria. (KIVITZ, René. O livro mal-humorado da Bíblia: a acidez da vida e a sabedoria do Eclesiastes. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p.101).

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4. Deus, o dono de tudo:

“Paulo prega em Atenas sobre ‘Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra... é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais’ (Atos 17.24-25). E Deus comprou o que já era seu pelo sangue de Jesus. Paulo pergunta aos coríntios (e a nós): ‘Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço. Agora, pois, glorifi cai a Deus no vosso corpo” (1Coríntios 6.19-20).” (BOST, Bryan J. Deus e o dinheiro: o papel das fi nanças na vida do cristão. 2 ed. São Paulo: Arte Editorial; Vida Cristã, 2007, p.13).

5. Mordomia:

“O princípio da mordomia está intimamente ligado ao conceito de gra-ça: tudo vem de Deus como um dom e deve ser administrado fi elmente em favor dele tanto mordomia da terra quanto com a mordomia do evan-gelho (...); tanto a mordomia dos recursos pessoais de tempo, dinheiro e talento quanto a mordomia da Igreja e da sociedade.” (FERGUSON, Sin-clair B.; WRIGHT, David. Novo dicionário de teologia. São Paulo: Hagnos, 2009, p.701).

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4 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 165 • Final: BJ 383 | HBJ 28

2 A Bíblia e o dinheiro

8 DE OUTUBRO DE 2016

1. Ganância:

“Quando pensamos em ganância, vem-nos à mente uma pessoa mui-to rica e avara. Imaginemos verdadeiros ‘Tios Patinhas’, que nadam em dinheiro, e têm prazer em correr os dedos por suas moedas e notas. En-tretanto a ganância existe também entre os pobres e a classe média.” (CUNNINGHAM, Loren; ROGERS, Janice. Fé e fi nanças no reino de Deus. Tradução de Myrian Talitha Lins. Belo Horizonte: Betânia, 1993, p.56).

2. Amor ao dinheiro:

“O apóstolo Paulo ensinou que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1Tm 6.10). Não há nada de mal com o dinheiro em si. Mas devido ao pecado que habita no coração humano, o amor a ele pode aprisionar uma pessoa – até mesmo crentes – e causa-lhes terríveis sofrimentos. O dinheiro é como camaleão: assume a cor do coração de quem o possui.” (Ibidem, p.50).

3. Muitas dores:

“O amor ao dinheiro atormenta com muitas dores. Há determinados sofrimentos que só os ricos têm. Eles são inquietos, inseguros, medro-sos. Vivem perturbados. O rico tem duas grandes perturbações: o desejo desenfreado de ganhar, ganhar e ganhar; e o medo de perder, perder e perder.” (LOPES, Hernandes Dias. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São Paulo: Hagnos, 2009, p.25).

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4. Prosperidade promovida:

“A benção do Senhor enriquece. O cristianismo não promove a po-breza e sim a prosperidade. Aonde o evangelho chega, as pessoas são libertas da indolência e da desonestidade e os grilhões da miséria são quebrados. Aqueles que viviam dominados pela preguiça começam a tra-balhar com afi nco.” (Ibidem, p.23).

5. Contentamento e satisfação:

“(...) satisfação é contentar-se com a provisão sufi ciente de Deus. Sa-tisfeito. Você não precisa de mais nada. Sente-se satisfeito com o que Deus lhe tem confi ado. Isso sim é que é ir contra a cultura! Satisfação signifi ca descansar naquilo que se tem e não buscar mais nada. Dizer, sem medo do futuro ou do ressentimento alheio: ‘Tenho o bastante’.” (MACDONALD, James. Senhor, transforma minha atitude antes que seja tarde demais. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.84).

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6 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 325 • Final: HBJ 123

3 O trabalhoe o dinheiro

15 DE OUTUBRO DE 2016

1. Bíblia, o livro do trabalho:

“As Escrituras estão repletas de louvor pelo labor das mãos, corações e mentes humanas. Habilidades no trabalho são descritas como dons de Deus, que é um trabalhador (Gn 2.4, 7, 8, 19, 23) e um habilitador (Êx 35.30-32; Sl 65.9-13; 104.22-24; Gn 10.8, 9).” (CARRIKER, Timóteo. Tra-balho, descanso e dinheiro. Viçosa: Ultimato, 2001, p.42).

2. Trabalhadores imitando a Deus:

“Não deve ser encarada como trabalho penoso, fadiga ou castigo de Deus, mas como uma oportunidade de realizar nossa vocação como seres humanos criados à imagem do Criador e Trabalhador par excellence. Isso é um privilégio especialmente daqueles que são chamados seus embai-xadores aqui.” (Ibidem, p.36).

3. Difi culdades no trabalho:

“Gênesis 3.18 não diz apenas que ‘espinhos e ervas daninhas’ brota-riam do solo, mas também que comeríamos ‘das plantas do campo’. Espi-nhos e comida. O trabalho continuará dando fruto, embora nem sempre cumpra o prometido. O trabalho será tanto frustrante quanto gratifi cante (...).” (KELLER, Timothy. Como integrar fé e trabalho. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo, Vida Nova, 2014, p.92).

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4. Escravidão nas Escrituras:

“(...) quando Paulo ou outro escritor do Novo Testamento falam acerca da escravidão, nós reconhecemos que eles estão falando sobre um siste-ma que, de alguma forma, foi removido dos nossos relacionamentos atu-ais entre patrão e empregado [com exceções], no local de trabalho. Mas os princípios que eles defendem permanecem importantes, porque eles estão aplicando a verdade do evangelho à raiz do problema – a condição pecaminosa de nosso coração.” (TRAEGER, SEBASTIAN. O evangelho no trabalho. São José dos Campos: Fiel, 2014, p.139).

5. Chefes semelhantes a Deus:

“(...) devemos usar essa autoridade para o bem daqueles sobre quem nós a usamos, não apenas para os nossos próprios objetivos. Ela real-mente é uma questão de obediência fi el ao Rei, mas ela também trans-mite ao mundo ao nosso redor como é nosso Rei. Quando usamos bem a autoridade, demonstramos para os nossos empregados e para todo mundo ao nosso redor que a autoridade é basicamente uma coisa boa, que ela vem de um Deus que exerce autoridade com amor e justiça per-feitos.” (Ibidem, p.154).

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8 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 12 • Final: BJ 186 | HBJ 331

4 O dízimo e o dinheiro

22 DE OUTUBRO DE 2016

1. Analisando a palavra dízimo:

“Existem duas palavras hebraicas (ma’aser e ‘eser) e uma grega (deka) que traduzimos como dízimos. Esses termos dão a ideia de um décimo e se referem ao produto da terra que os féis do Antigo Testamento entre-gavam a Deus para o sustento do santuário e dos seus sacerdotes. [Ao longo da história de Israel] as comunidades locais deveriam acumular o dízimo durante três anos para suprir as necessidades materiais dos levitas, dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Dt 14.28; 26.12).” (SOBRINHO, João Falcão. Princípios bíblicos do dízimo cristão. Curitiba: A.D. Santos, 2010, pp. 64, 66).

2. O que é o dízimo?:

“Dentro do contexto eclesiástico, dízimo é a décima parte daquilo que Deus nos concede e que deve ser devolvida a ele. O dízimo é santo ao Senhor: ‘Todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor’ (Lv 27.30). E ‘No tocante às dizimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao Senhor’ (Lv 27.32). (SOUZA, Samuel Junqueira de. Dízimos e ofertas: um panorama bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p.59).

3. Dízimo de Deus:

“Se ele pertence exclusivamente a Deus, deve ser entregue imedia-tamente à igreja, como as primícias de nossas rendas. É muito perigoso negligenciar aquilo que é santo. A entrega fi el do dízimo pelo crente re-

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presenta seu reconhecimento de que Deus é o Senhor e o legítimo pro-prietário de todas as coisas; também expressa gratidão pela misericórdia divina ao nos permitir usar alguns bens, exigindo para si mesmo apenas a décima parte.” (Ibidem, p.61).

4. A entrega do Dízimo:

“O dízimo que eu entrego, ou devolvo pertence a Deus, é uma graça que Deus me concede e o Senhor me concede a graça de entregar parte dos bens que Ele mesmo me dá, para o sustento e a extensão da sua Igreja.” (SOBRINHO, João Falcão. Princípios bíblicos do dízimo cristão. Curitiba: A.D. Santos, 2010, p.11).

5. Dízimo e desfrute:

“O dízimo é graça também porque para cada dez, pelo menos, que eu entrego, Deus me dá alegria de desfrutar de noventa para meu sustento e da minha família. Portanto, tudo vem de graça: Tanto os 10% e mais que eu devolvo através da agência do Reino de Deus que é a Igreja, quanto os 90% que retenho para desfrutar com minha família.” (Ibidem, p.11)

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10 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 326 • Final: BJ 22 | HBJ 246

5 A gratidãoe o dinheiro

29 DE OUTUBRO DE 2016

1. Uma motivação graciosa:

“Ofertamos porque ofertar é pela graça, não com o luto de uma perda, nem pelo constrangimento de uma coerção, mas com alegria, por amor. É algo difícil de entender por aqueles que ainda não foram alcançados pela graça da salvação.” (SOBRINHO, João Falcão. Princípios bíblicos do dízimo cristão. Curitiba: A.D. Santos, 2010, p.11).

2. Uma oferta alegre:

“Alegria contagiante vem de fazer o que Deus quer e o que agrada ao Senhor. A oferta generosa sempre se distingue por sua alegria. A fonte de alegria é ter recebido tanto de Deus que o ofertante se alegra com a oportunidade de dar.” (BOST, Bryan J. Deus e o dinheiro: o papel das fi nanças na vida do cristão. 2 ed. São Paulo: Arte Editorial; Vida Cristã, 2007, p.62).

3. Ofertas livres:

“Portanto, damos nossas ofertas por conta própria, e não como res-posta a uma ordem (2Co 8.8). Damos, livremente, de tal modo que nosso íntimo podemos afi rmar que a oferta foi dada genuinamente por nós.” (CARRIKER, Timóteo. Trabalho, descanso e dinheiro. Viçosa: Ultimato, 2001, p.71).

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4. A oferta errada:

“Há igrejas que estão desengavetando as indulgências da Idade Média e vendendo as bênçãos de Deus, cobrando taxas abusivas por seus servi-ços. Há igrejas que levantam dinheiro apenas para enriquecerem, lançan-do mão de metodologias opressivas. A igreja não pode imitar o mundo. (LOPES, Hernandes Dias. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São Paulo: Hagnos, 2009, p.43).

5. Ofertar só o que pode:

“Quando há proporcionalidade na oferta não há sobrecarga para nin-guém. Quem muito recebe, muito pode dar. Quem pouco recebe, do pouco que tem oferece uma oferta sacrifi cial. Devemos contribuir de acordo com a nossa renda para que Deus não torne a nossa renda de acordo com a nossa contribuição.” (Ibidem, p.45)

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12 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

65 DE NOVEMBRO DE 2016 Hinos – Inicial: BJ 261 | HBJ 358 • Final: BJ 419 | HBJ 13

As bênçãose o dinheiro

1. Exemplos de fi delidade:

“Como ensinar seu fi lho a ser um fi el dizimista enquanto ainda é uma criança? Dando uma mesada para ele, mesmo que bem pequena. Junto com a mesada você deve entregar-lhe um envelope de dízimo. Mesmo que ainda não saiba calcular, ele deve devolver o dízimo. Os pais devem ajuda-lo a fazer as continhas. O mesmo princípio se aplica para a ofer-ta”. TOSTES, Antonio Oliveira. Administração fi nanceira da família. 3. Ed. Casa Publicadora Brasileira: Tatuí, 2004, p.58)

2. Bênçãos espirituais:

“Deus não age apenas ativamente derramando bênçãos extraordiná-rias, mas também inibe, proíbe e impede a ação do devorador na vida daqueles que lhe são fi éis. Alguém, talvez, possa objetar dizendo que há muitos crentes não-dizimistas que são prósperos fi nanceiramente, ao passo que vários dos que são fi éis enfrentam difi culdades econômi-cas. Contudo, a riqueza sem fi delidade pode ser maldição e não bên-ção. Também, as bênçãos decorrentes da obediência não são apenas materiais, mas toda sorte de bênção espiritual em Cristo Jesus”. (LO-PES, Hernandes Dias. O melhor de Deus para sua vida. Belo Horizonte: Betânia, 2005, p.82)

3. Boa medida, recalcada e sacudida:

“A promessa de Deus é: ‘[...] dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalca-da, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também’ (Lc 6.38). Deus

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promete literalmente fazer prosperar a quem dá com liberalidade (2Co 9.6-11): ‘A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda.” (LOPES, Hernandes Dias. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São Paulo: Hagnos, 2009, p. 101)

4. Bons administradores:

“Na teologia da provisão, Deus é dono de tudo e Ele nos confi a Seus recursos para que os administremos. Deus quer que eu use Seus recursos para avançar o Seu reino e ajudar os necessitados. Eu tenho o privilégio de fazer circular a Sua riqueza. Riqueza é um privilégio que Deus pode nos dar e não uma obrigação”. (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise fi nanceira. Mogi das Cruzes: Associação Ver-dade Bíblica, 2007, p. 77).

5. Mais valem as bênçãos do Senhor:

“É lá do alto que procede toda boa dádiva. Deus promete derramar so-bre os fi éis torrentes caudalosas das suas bênçãos. É bênção sem medida. É abundância. É fartura. Mais valem 90% com a bênção do Senhor do que 100% sob a sua maldição”. (LOPES, Hernandes Dias. O melhor de Deus para sua vida. Belo Horizonte: Betânia, 2005, p.82)

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14 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

712 DE NOVEMBRO DE 2016 Hinos – Inicial: BJ 74 | HBJ 316 • Final: BJ 195 | HBJ 105

A sabedoriae o dinheiro

1. Radiografi a fi nanceira:

“O descontrole fi nanceiro (42%), desemprego (22%), redução de renda (14%) e doença pessoal ou de familiar (12%) são os principais motivos que levam ao superendividamento.

Essa é a conclusão de levantamento feito entre outubro de 2012 e agosto desse ano com 658 consumidores atendidos pelo Programa de Apoio ao Superendividado (PAS) do Procon-SP.

O consumidor é considerado superendividado quando sua quantidade de dívidas é maior do que a sua renda mensal, mesmo que o seu nome não esteja sujo.

Isso faz com que o devedor não consiga garantir o pagamento de con-tas básicas, como água, luz, alimentação, saúde, educação e transporte. (...) O objetivo do PAS é educar superendividados e promover a renego-ciação direta ou audiências de renegociação de dívidas com credores, de acordo com o orçamento familiar. No período, 51% dessas negociações e audiências tiveram resultados positivos.” (Descontrole fi nanceiro é maior causa do superendividamento. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/descontrole-fi nanceiro-e-maior-causa-do-superen-vidamento. Acesso: 16/08/2016.)

2. Gastando de qualquer jeito:

“A Bíblia nos ensina a não gastar o dinheiro naquilo que não é pão, ou seja, não gastar em coisas supérfl uas (Is 55.1,2). Muitas pessoas gastam tudo o que ganham, vivendo de forma ostensiva e até nabesca, sem nenhu-ma sensibilidade para com aqueles que estão à sua volta.” (LOPES, Her-nandes Dias. Mensagens Selecionadas. São Paulo: Hagnos, 2009, p.147).

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3. Gastando sabiamente:

“Como semear [investir o dinheiro] com sabedoria? Primeiro, hon-rando ao Senhor com as primícias de toda sua renda (Pv 3.9). Segundo, cuidando da sua família com responsabilidade (1Tm 5.8). Terceiro, so-correndo todos, especialmente os da família da fé (Gl 6.10). Finalmente, devemos estender a mão e dar de comer até mesmo aos nossos inimi-gos.” (Ibidem, p.147).

4. Fazer reservas:

“Precisamos aprender a fazer reservas. Na realidade, ninguém está livre de enfrentar uma situação difícil, por causa de um imprevisto, que fuja ao nosso controle e que exija despesas extras. Por exemplo: a perda do em-prego, um acidente, uma doença grave ou morte de um ente querido.” (A verdadeira prosperidade. São Paulo: GEVC, 2013, p.36).

5. Moderação:

“(...) Se há uma área da vida em que não podemos nos descuidar do autocontrole ou moderação é a área das fi nanças. Muitas pessoas, por se descuidarem, já foram dominadas pelo dinheiro. São ávidas por tê-lo para poderem gastar, gastar e gastar. São pessoas escravas de um senhor cha-mado ‘consumismo’. Para o consumista, nada é sufi ciente.” (Ibidem, p.38).

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16 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

819 DE NOVEMBRO DE 2016 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 11 • Final: BJ 362 | HBJ 390

A motivaçãoe o dinheiro

1. Uma doutrina falsa:

“Jesus percebeu que os judeus se ressentiam com o fato de serem pobres, sentindo-se humilhados e acreditando que Deus não se agrada-va deles. Jesus muitas vezes contradisse essa doutrina falsa e destrutiva, mostrando que, na contabilidade divina, os pobres, oprimidos e defi cien-tes eram objeto especial das bênçãos e do cuidado de Deus (Mateus 5.1-12).” (FOSTER, Richard. A liberdade da simplicidade. Tradução de Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p.60).

2. Motivados pelo amor:

“Nosso amor por Deus não passa de palavrório vazio se não ofertarmos ao Senhor com generosidade. Nossa contribuição, ainda que sacrifi cial, não tem valor diante de Deus se não é motivada pelo nosso amor ao Se-nhor e à Sua obra.” (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. São Paulo: Hagnos, 2007, p.205).

3. Motivados pelo dinheiro:

“Há tantas distorções em nossos dias, que às vezes temos a impressão de que a nossa salvação consiste apenas em possuir bênçãos materiais. Os pregadores da prosperidade enfatizam tanto que devemos conquistar bens e riquezas, que nos esquecemos até de cultuar a Deus, de louvá-lo, de bendizer-lhe por tudo quanto tem feito por nós, dando-nos a precio-sa salvação em Cristo (Sl 103.1,2; 116.12,13).” (ZIBORDI. Ciro Sanches. Evangelhos que Paulo jamais pregaria. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.75).

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4. O que é central?:

“Precisamos aprender com Jesus, e não com os teólogos da prospe-ridade. Para eles, a vida cristã resume-se em ter saúde, bens, dinheiro, despensa cheia... Tudo gira em torno de prosperidade fi nanceira. No en-tanto, Jesus ensinou: ‘Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna...’ (Jo 6.27).” (Ibidem, p.70).

5. O culto da motivação errada:

“O culto que atrai é uma versão religiosa do ‘aqui e agora’, concreto, simplifi cado, com o triunfo dos mocinhos (de gravata) contra os bandidos (endemonhinhados), pois os chefes supremos (tal qual He-Man) ‘têm a força’. Afi nal, a saúde, o emprego, o fi lho sem maconha, a fi lha sem se prostituir ou o marido sem se embriagar são bênçãos existenciais instan-tâneas, conseguidas com a compra de ações na bolsa de valores celestial, intermediada não por abstrações, mas pela concretude dos óleos e águas bentas, nossos velhos conhecidos.” (CAVALCANTI, Robinson. A igreja, o país e o mundo. Viçosa: Ultimato, 2000, p.34).

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18 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

926 DE NOVEMBRO DE 2016 Hinos sugeridos – Inicial: BJ 404 | HBJ 324 • Final: BJ 54

A felicidadee o dinheiro

1. O signifi cado de prosperidade:

“Uma das palavras hebraicas traduzidas por prosperidade é tsãlêah, que tem o sentido de alcançar satisfatoriamente aquilo que se pretende. De acordo com o Antigo Testamento, isso só acontece de maneira plena e verdadeira, mesmo diante de infortúnios, na vida daquele que busca a Deus de todo o coração (2 Cr 31:21; Js 1:8; Sl 1:3). No Novo Testamen-to, temos a palavra grega eudoo, que, em algumas Bíblias, foi traduzida por “prosperidade”, em 1 Co 16:2. Noutras, a ideia é de “renda”. Essa mesma palavra aparece duas vezes em 3 Jo 2. Lá, o sentido é abrangen-te. Ela é aplicada a todas as áreas da vida. O desejo de João é para que tudo corra bem na vida de Gaio.” (A verdadeira prosperidade. São Paulo: GEVC, 2013, pp.9-10).

2. Paz é shalom:

“Em nossas Bíblias, o termo shalom normalmente é traduzido como ‘paz’, contudo seu signifi cado é bem mais profundo. Shalom signifi ca re-conciliação completa, um estado de total fl orescimento em cada dimen-são – física, emocional, social e espiritual – porque os relacionamentos são corretos, perfeitos e repletos de alegria.” (KELLER, Timothy. Justiça generosa: a graça de Deus e a justiça social. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2013, p.180).

3. A felicidade e a dependência de Deus:

“Quando esse conceito é entendido: ‘Eu sou alguém que sou susten-tado por Deus, eu dependo de Deus para viver, não dos meus recursos

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fi nanceiros’, quando isso é compreendido, então nós somos felizes. A feli-cidade é, portanto, um patrimônio interior que independe das circunstan-cias.” (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise fi nanceira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bíblica, 2007, p.26).

4. A felicidade e a insatisfação:

“Precisamos entender que dinheiro nunca é demais, as pessoas nunca vão estar satisfeitas com o dinheiro; existem forças humanas e espirituais dizendo que para ser feliz você precisa ter um pouquinho mais... Então passamos a viver uma vida de insatisfação porque acreditamos que a felicidade surgirá quando formos detentores deste ou daquele objeto de desejo. Mas essa não é a verdade”. (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise fi nanceira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bí-blica, 2007, p.22).

5. A felicidade e a piedade:

“A pessoa realmente piedosa não se interessa por enriquecer. Ela pos-sui recursos interiores que lhe proporcionam riquezas muito maiores que as que a terra pode oferecer. Por isso, com respeito a essa vida genui-namente piedosa, Paulo continua: E ela é um grande lucro, a saber, a [prática da] piedade com sufi ciência da alma. Esta é a vida de verdadeira devoção a Deus”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testa-mento: 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.247).

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103 DE DEZEMBRO DE 2016 Hinos sugeridos – Inicial: BJ 10 | HBJ 364 • Final: HBJ 55

A compaixãoe o dinheiro

1. O maior exemplo de Compaixão:

“(...) antes de ofertar, devemos considerar o que Jesus deu para nos salvar. Meditando no seu amor total, imitaremos o exemplo da igreja primitiva e seremos generosos. Nunca conseguiremos dar tanto quanto ele.” (BOST, Bryan Jay. Deus e o dinheiro: o papel das fi nanças na vida do cristão. 2 ed. São Paulo: Vida Cristã, 2007, p.72).

2. Compaixão auto promotora:

“Muitas pessoas contribuem para os necessitados a fi m de angariar méritos diante de Deus. Pensam que podem ser salvas por suas obras. A Bíblia, diz porém, que devemos fazer boas obras não para sermos salvos, mas porque fomos salvos (Ef 2.10). Nossa contribuição deve ser resul-tado da graça de Deus em nós e não a causa dela por nós.” (LOPES, Hernandes Dias. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São Paulo: Hagnos, 2009, p.56).

3. Compadecer-se dos fracos:

“Se o caráter de Deus inclui um zelo por justiça que o leva ao mais terno amor e à intimidade mais profunda com pessoas em desvantagem social, como, então, deve ser e agir o povo de Deus? Devemos nos pre-ocupar intensamente com os fracos vulneráveis como ele se preocupa.” (KELLER, Timothy. Como integrar fé e trabalho. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo, Vida Nova, 2014, p.29).

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4. Compaixão estendida a todos:

“Nossa primeira responsabilidade é com a própria família e os parentes (1 Tm 5.8), e a segunda é com os membros da comunidade da fé (Gl 6.10). No entanto, a Bíblia deixa claro que o amor prático dos cristãos, sua jus-tiça generosa, não deve se restringir às pessoas que têm a mesma crença que nós.” (Ibidem, p.75).

5. Compaixão, sinal da presença de Deus:

“Se um irmão está com alguma necessidade, precisamos fazer mais por ele que apenas dizer, de maneira piedosa: ‘Aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se’ ([Tg] 2.15). João, o apóstolo do amor, lembra-nos de que, se fecharmos o coração diante da evidente necessidade de alguém quan-do temos condição de ajudar, o amor de Deus não está em nós (1João 3.17).” (RICHARD, Foster. A liberdade da simplicidade. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p.68).

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1110 DE DEZEMBRO DE 2016 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 156 • Final: HBJ 5

A idolatriae o dinheiro

1. Um resultado assustador:

“Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos perguntava às pessoas, ‘O que você faria por dez milhões de dólares?’. O resultado é assusta-dor: 25% abandonariam a família, 25% abandonariam a igreja, 23% se tornariam prostitutos ou prostitutas por uma semana, 16% morariam em qualquer lugar do mundo, 16% abandonariam o marido, a esposa, e 3% colocariam seus próprios fi lhos para a adoção!! Isso nos mostra como as pessoas estão presas ao dinheiro e à lucratividade”. (TORRATACA, Le-andro. Como sobreviver à crise fi nanceira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bíblica, 2007, p.99).

2. Deus ou dinheiro: Qual é a sua escolha?

“Jesus disse aos discípulos: ‘Vocês não podem servir a Deus e ao di-nheiro’ (Mateus 6:24 NVI). Na ocasião, estava falando de um espírito ma-terialista que entra na alma e exige nossas energias e dedicação. Paulo diz em Colossenses 3:5 que até a cobiça é idolatria. A Escritura poderia ter também listado qualquer dos outros deuses deste mundo – imagens falsas, tais como Poder, Prazer, Fama ou Status.” (MEHL, Ron. A ternura dos dez mandamentos. 2ª ed. Tradução: Neyd Siqueira. São Paulo: Ed. Quadrangular, 2006, p.52).

3. Efeito da simplicidade:

“Um dos efeitos mais profundos da simplicidade interior é um maravi-lhoso espírito de contentamento, de satisfação. A necessidade de todo aquele esforço e tensão para seguir adiante não existe mais. Entra em

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ação uma gloriosa indiferença por posição ou bens materiais.” (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encontrando harmonia num mun-do complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 130).

4. Com ou sem recursos, tanto faz!:

“Tão profundamente imerso estava o apóstolo Paulo nessa realida-de que ele escreveu de uma prisão romana: ‘Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância’ (Filipenses 4.11). Estar sem recursos ou bem abastecido era indiferente para ele. Fartura e escassez, abundância ou necessidade eram questões secundárias para o pequeno judeu com alma de titã. ‘Tudo posso naquele que me fortalece’ (4.13), e assim ele viveu”. (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encontrando harmonia num mundo complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 130).

5. Um viver contente:

“Viver contente signifi ca que podemos optar por não participar da corrida pelo status, não entrar no ritmo enlouquecedor que lhe é inse-parável. Você pode dizer um ‘Não!’ contra a insanidade que canta sem parar: ‘Mais, mais, mais!’. Podemos descansar contentes na graciosa pro-visão de Deus”. (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encon-trando harmonia num mundo complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 131).

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1217 DE DEZEMBRO DE 2016 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 236 • Final: HBJ 254

O Mestree o dinheiro

1. Nascido em pobreza:

“A história do nascimento de Cristo é contada com extrema simplici-dade no evangelho de Lucas: a obediência de Maria, a humilhação da manjedoura, a fi delidade de Simeão e Ana. Não cansamos de nos admirar com o fato de Deus haver escolhido a modesta localidade de Belém e designado simples pastores para a cerimônia do nascimento real. Talvez na maneira pela qual enviou seu Filho primogênito a este mundo, Deus esteja nos ensinando algo fundamental a respeito da natureza da vida do evangelho.” (RICHARD, Foster. A liberdade da simplicidade. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p.65).

2. Sem berço esplêndido:

“Ele foi deitado numa manjedoura; o lugar onde o gado é alimenta-do. Por não haver lugar na estalagem, e por falta de alojamento, não por falta do indispensável, por alojamento, Ele foi colocado em uma man-jedoura, em vez de num berço.” (HENRY, Mattew. Comentário bíblico: Mateus a João. Tradução de Degmar Ribas júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.528).

3. Ensino de simplicidade:

“Essa terna compaixão pelos desamparados pode ser notada mais uma vez quando Cristo ensina que o anfi trião, ao oferecer um banquete, deve convidar ‘os pobre, os aleijados, os mancos, e os cegos’ (Lucas 14.12-14). O propósito ao convidar essas classes de pessoas, naturalmente, não é dar--lhes destaque social, e sim ajudá-las em suas necessidades. (Ibidem, p.67).

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4. Estilo de simplicidade:

“O que signifi ca estilo para as pessoas de posses desenvolver um estilo de vida simples? As Escrituras não estabelecem nenhum padrão absoluto. De um lado, não encorajam um asceticismo negativo e austero, pois não só não proíbem a posse de propriedade privada, como nos ordenam a desfrutar com gratidão as boas dádivas que nosso Criador nos conce-deu. De outro, deixam explícito que alguma medida de igualdade é mais agradável a Deus que a disparidade; e seu apelo para que os cristãos sejam generosos fundamenta-se na graça de nosso Senhor Jesus Cristo, porque graça signifi ca generosidade (2Co 8.8-15).” (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p.325).

5. Bons samaritanos:

“Não precisamos, no entanto, viajar para fora do Brasil para descobrir exemplos de compaixão motivada por um dom sobrenatural de misericór-dia. Semelhantes heróis gastam suas forças para resgatar drogados, pros-titutas, meninos de rua e para distribuir sopa aos mendigos.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus. São Paulo: Vida nova, 1993, p.81).

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1324 DE DEZEMBRO DE 2016 Hinos – Inicial: BJ 416 | HBJ 354 • Final: BJ 246 | HBJ 343

O reino e o dinheiro

1. Ofertantes da missão:

“Como todos os ministérios da igreja precisam de dinheiro, nós todos precisamos uns dos outros, e consequentemente nossos relacionamentos vão-se estreitando. Dessa maneira, a obra de Deus recebe o sustento de que precisa; os crentes que se encontram no trabalho secular ampliam sua visão espiritual, e passam a enxergar o mundo como Deus o vê.” (CUNNINGHAM, Loren; ROGERS, Janice. Fé e fi nanças no reino de Deus. Tradução de Myrian Talitha Lins. Belo Horizonte: Betânia, 1993, p.88).

2. Boas obras e evangelização:

“Quando os homens veem as boas obras da igreja, eles glorifi caram a Deus (Mt 5.16). Quando a igreja compartilha as necessidades dos san-tos, as portas se abrem para o testemunho do evangelho. O apóstolo em obras, em ajuda ao necessitado (1Jo 3.17,18). João Batista disse que o verdadeiro arrependimento é repartir comida com quem tem fome e vestes com quem está nu (Lc 3.11). Na igreja primitiva, as pessoas tinham tudo em comum (At 2.44; 4.32). O apóstolo Paulo nunca separou a prega-ção do evangelho da assistência social.” (LOPES, Hernandes Dias. Men-sagens Selecionadas 2. São Paulo: Hagnos, 2009, p.154).

3. O sal dos cidadãos do Reino:

“O sal era tão valioso na época do Novo Testamento que os soldados romanos frequentemente recebiam os seus salários em sal. Ele era usa-do como condimento, como conservante, como fertilizante e até mesmo como remédio. Aqui Jesus fala do sal mineral, que se deteriorava sob ca-

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lor forte e do qual os minerais eram perdidos com a unidade.” (RICHAR-DS, Lawrence. Comentário histórico-cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.25).

4. A luz dos cidadãos do Reino:

“As cidades antigas eram construídas com calcário branco, e desta forma reluziam com a luz do sol. Lâmpadas eram mantidas acesas nas casas durante toda noite, dispostas em lugares altos. As duas imagens nos lembram de que a ‘luz’ não deve fi car escondida. Cristo deixa clara sua analogia. Os atos justos dos cidadãos são as luzes que fazem o reino visível a todos.” (Idem).

5. A graça de contribuir ao Reino:

“A contribuição é um favor que Deus nos faz, e não um favor que nós lhe fazemos. Os macedônios, mesmo sofrendo afl ições e estando mar-cados pela pobreza, pediram a graça de participarem da assistência aos santos, ou seja, a graça de contribuírem (...).” (LOPES. Hernandes Dias. O melhor de Deus para sua vida. Vol. 3. Belo Horizonte: Betânia, 2005, p.77).

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1431 DE DEZEMBRO DE 2016 Hinos – Inicial: BJ 301 | HBJ 302 • Final: BJ 263 | HBJ 273

Sede inesgotável da Palavra

1. A necessidade de um avivamento bíblico:

“Há muito show, muita música, muito louvor, mas pouco ensino bíblico. Nunca os evangélicos louvaram e cantaram tanto a Deus e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tanto animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus.” (LOPES, Augustus Nicode-mus. O que estão fazendo com a igreja: ascenção e queda do movimento evangélico brasileiro. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.165).

2. Congresso bíblico:

“(...) Neemias convocou um ‘congresso bíblico’ e convidou o escriba Esdras a ser o preletor. Os muros estavam prontos e as portas estavam assentadas. As necessidades materiais da cidade haviam sido supridas, e era hora de se concentrar nas necessidades espirituais do povo de Jerusa-lém.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: vol. 2. Tradu-ção de Suzana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca, 2006, p.656).

3. A cidade da Palavra:

“É importante observar que Esdras e Neemias colocaram a Palavra de Deus em primeiro lugar na vida da cidade. O que ocorreu em Jerusalém dali em diante foi resultado da resposta do povo às Escrituras. ‘A principal incumbência da igreja e do ministro cristão é pregar a Palavra de Deus’, disse o Dr. D. Martyn Lloyd-Jones.” (Idem).

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4. Sinais de um despertamento:

“(...) (1) uma sincera atenção à leitura e à exposição da Palavra de Deus; (2) um enternecimento dos corações, e a convicção do pecado sob o impacto da Palavra; (3) o jejum e a oração, confi ssão do pecado e o re-conhecimento da justiça e da misericórdia de Deus; e (4) um defi nitivo compromisso de seguir o caminho que Deus determinou.” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Tradução: Emirson Justino e Degmar Ribas júnior. Rio de janeiro: CPAD, 2009, p. 524).

5. Tristeza e alegria:

“O primeiro resultado mencionado a respeito dessa leitura é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que a lei de Deus havia sido infringida. Quando Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles provavelmente disseram: Não vos entriste-çais, mas alegrai-vos porque Deus foi bondoso e perdoou o vosso peca-do.” (Ibidem, p.525).

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“Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” - At. 1:8

Sumaré, 26 e 27 de novembro de 201652ªAssembleiaGeral

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