40 anos em defesa dos direitos...4. Lutar pelos direitos de proteção social universal e...
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FEDERAÇÃO DISTRITAL SETÚBAL REFORMADOS PENSIONISTAS E IDOSOS
FEDERAÇÃO DISTRITAL SETÚBALREFORMADOS PENSIONISTAS
E IDOSOS MURPIRua Quinta N.ª S.ª do Monte Sião n.º 1
2840-597 Torre da Marinha-SeixalEmail: [email protected]
Facebook: Federação Distrital de Setúbal do MURPI BOLETIM INFORMATIVO N.º 15 FEVEREIRO 2018
BOLETIM INFORMATIVO N.º 15 FEVEREIRO 2018
A direção da confederação solicitou audiências na Assembleia da República e apresentou as suas reivindicações durante a discussão do Orçamento Geral do Estado para 2018.
Plano de Atividades da Federação Distrital do MURPI para 2018
40 anos em defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idososO MURPI surgiu com os valores de Abril, criando laços de unidade e cooperação entre as associações de reformados, pensionistas e idosos, dando expressão e força ao movimento associativo dos re-formados. Desde a sua fundação, em 1978, o MURPI tem sido, de forma continuada, a força organizadora de muitas lutas em que são os reformados, pensionistas e idosos os protagonistas na defesa dos seus direitos, na elevação das suas condições de vida, no plano material, social e cultural.Em 2018 comemoram-se 40 anos da fundação da Confederação MURPI, detentora de um património de ação que se afirma como a organização maior e mais representativa dos reformados, pensionis-tas e idosos no nosso país. O plano de atividades que nos propomos desenvolver tem como prioridade uma estreita ligação aos problemas dos reformados, pen-sionistas e idosos e à necessidade de se ir mais longe na efetivação dos seus direitos no tempo presente, valorizando o 40.º aniversário do MURPI, aprofundando as formas para melhor intervir nas múlti-plas iniciativas a realizar, que deverão contribuir para reforçar a orga-nização do MURPI e que terão como ponto alto a realização do seu
9.º Congresso Nacional em novembro de 2018.Os atuais corpos sociais da Federação Distrital de Setúbal compro-metem-se em prosseguir um caminho de reforço da sua identidade e organização como condição insubstituível para ampliar a interven-ção e a luta em defesa dos direitos deste grupo social e da sua afir-mação como força social ativa pela afirmação de um associativismo participado, interventivo e reivindicativo, nas áreas sociais, políticas, culturais e de lazer, em estreita ligação com a comunidade.Para a materialização deste compromisso propomos como ob-jetivos gerais:1. Continuar a lutar por pensões e reformas dignas, pela reposição do poder de compra para fazer face ao aumento constante do custo de vida;2. Lutar contra as dificuldades acrescidas no acesso aos serviços de saúde e exigir um Serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuito;3. Lutar pelo alargamento e aumento da capacidade das unidades de cuidados continuados e integrados de saúde públicas;4. Lutar pelos direitos de proteção social universal e solidária, confor-
Saudamos os homens e mulheres que em 1978 constituíram o MURPI, fizeram-no com uma visão e um espírito progressista e de luta por melhores condições de vida dos reformados, pensionistas e idosos definidos pelas suas primeiras palavras de ordem:
– Ninguém pode vencer um povo que resiste;– Só o Portugal de Abril defenderá o outono da vida.A comemoração do 40.º aniversário teve início no dia 24 de janei-
ro com um seminário realizado no Fórum Romeu Correia, em Alma-da, com dois painéis, um sobre a Segurança Social pública e outro sobre a saúde e a defesa do Serviço Nacional de Saúde, sendo o tema abrangente «envelhecer com direitos».
Paralelamente, no átrio do Fórum Romeu Correia decorreu uma exposição fotográfica, da responsabilidade do fotógrafo Pedro So-ares, para mostrar a atividade do MURPI e das suas associações e uma exposição coletiva de pintura de reformados, pensionistas e idosos. As exposições de pintura e de fotografia ficaram patentes ao público no átrio do fórum até ao dia 31 de janeiro.
Entre outras iniciativas promovidas pela Confederação do MUR-PI, federações e associações, destacamos o Piquenicão Nacional, a realizar no dia 2 de junho, em Montemor-o-Novo, e culminará com o 9.º Congresso, a realizar no dia 25 de novembro, no Fórum Lisboa.
O 40.º aniversário do MURPI
Contra a discriminação do MURPI como parceiro socialA direção do MURPI contesta a decisão tomada pelo presi-
dente do Conselho Económico e Social (CES), expressa na reu-nião de consenso realizada no passado dia 18 de dezembro, em que de forma unilateral e tendo por base critérios subjetivos, de-cidiu rejeitar a proposta desta confederação de ter assento com carácter permanente no Conselho Económico e Social. Com efeito, decidiu que o APRe tenha assento permanente no CES, relegando o MURPI para uma participação rotativa e alternada com o MODERP, comissão da UGT. O presidente do CES, em vez da busca do consenso tendo por base as regras definidas no edital para a apresentação das candidaturas, optou por uma decisão assente na prevalência das suas opiniões pessoais, das suas simpatias e do seu preconceito relativamente ao MURPI, evidenciando um total desrespeito pela história do movimento associativo dos reformados, pensionistas e idosos em Portugal e da sua representatividade. O MURPI, organização autónoma
das confederações sindicais, foi criado a 27 de maio de 1978, sendo atualmente constituído por sete federações distritais, por 140 associações de reformados e outras organizações de e para reformados em 13 distritos de Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, abrangendo mais de 70 mil reformados, aposentados, pensionistas e idosos. A decisão de reconhecer às organizações de reformados o direito a ter assento no CES, finalmente previsto na lei, é indissociável da longa luta travada pelo MURPI nesse sentido. Por isso, o MURPI irá contestar esta decisão, exigindo a sua presença com carácter permanente no Conselho Económico e Social.
Lisboa, 19 de dezembro de 2017Direção da Confederação MURPI
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me é definido pela Constituição da República Portuguesa; 5. Lutar pela defesa da sustentabilidade financeira da Segurança Social pública, universal e solidária e pela diversificação das suas fontes de financiamento; 6. Coordenar a ação com a Confederação Nacional do MURPI, tendo em vista uma melhor comunicação com os reformados, pensionis-tas, aposentados e idosos, com a realização de iniciativas públicas;7. Aglutinar as variadas atividades sócio/culturais das associações, como são exemplo o «piquenicão» distrital ou o nacional;8. Promover encontros culturais abertos nas associações, como te-atro, música, grupos corais e de dança;9. Dinamizar e mobilizar os dirigentes e associados para iniciativas e lutas que deem expressão à exigência de um Portugal com direitos, liberdades políticas e sociais para as futuras gerações de homens e mulheres que passam à condição de reformados;10. Desenvolver ações conjuntas com as associações e com os diri-gentes da confederação, na promoção de debates e de intervenções públicas que mobilizem os reformados e pensionistas para a defesa do direito a envelhecer com dignidade, com respeito pelos direitos constituídos, proteção social, saúde, cultura, lazer, habitação e mo-bilidade;11. Defender a criação do passe intermodal e a reposição do des-conto de 50% nos preços de bilhetes e passes de transportes pú-blicos destinados aos reformados, bem como lutar pela criação de circuitos dos transportes públicos que permitam e facilitem a mobili-dade dos passageiros nos territórios da residência;12. Reivindicar o direito ao transporte público de qualidade e a pre-ços reduzidos em todo o país, que garanta a mobilidade e evite iso-lamento; 13. Ampliar a ação junto de diversas entidades e organizações locais de interesse, bem como as universidades seniores;14. Participar em seminários, grupos de trabalho e encontros, dando a conhecer os objetivos e o papel do MURPI no distrito de Setúbal.Para a materialização deste compromisso propomos como ob-jetivos operacionais:
1. Continuar a promover visitas e reuniões com as associações de reformados;2. Captar novas filiações de associações de forma a alargar a unida-de, reforçar e afirmar o papel da federação e o seu papel no Movi-mento Unitário dos Reformados, Pensionistas e Idosos;3. Participar em eventos das associações e outras instituições para as quais a federação seja convidada;4. Dinamizar com as associações a preparação do 9.º Congresso Nacional do MURPI;5. Apoiar o seminário subordinado ao lema «Envelhecer com Digni-dade», destinado aos dirigentes e ativistas do MURPI e aos técnicos da área social que trabalham nas associações de reformados;6. Participar ativamente nas ações de luta dos reformados, pensio-nistas e idosos promovidos pela Confederação MURPI, pelo movi-mento sindical unitário e movimento de utentes, mobilizando para tal as associações e os reformados, pensionistas e idosos;7. Manter e alargar o relacionamento com os órgãos do poder, no-meadamente as autarquias locais e outros;8. Realizar o 17.º Piquenicão Distrital e apoiar a realização do Pique-nicão Nacional;9. Realizar encontros temáticos regionais em parceria com as asso-ciações, sobre a atividade das associações na área social e sobre a atividade das associações na cultura e no desporto adaptado;10. Procurar sinergias na realização de ações de formação de inte-resse para os dirigentes das associações;11. Manter o protocolo com a SECIL, procurando alargar a outras empresas;12. Continuar a publicar um boletim informativo trimestral;13. Contactar os órgãos de comunicação social regionais e locais para publicação de comunicados e artigos de opinião;14. Continuar a atividade na página do Facebook;15. Adquirir materiais para angariação de receitas.Seixal, 20 de novembro de 2017
A direção
As comemorações do 40.º aniversário do MURPI iniciaram-se no dia 24 de janeiro, com a realização de um seminário no Fórum Ro-meu Correia, em Almada, subordinado ao tema «Envelhecer com Direitos – Direito à Proteção Social e à Saúde».
A iniciativa contou com a participação de 300 pessoas, entre di-rigentes das associações, técnicos e outros trabalhadores de dife-rentes instituições ligadas à área dos idosos.
O seminário abordou questões sobre a Segurança Social públi-
ca, a saúde e a defesa do Serviço Nacional de Saúde, analisando os fatores que dificultam a vida de milhares de reformados e pen-sionistas que desejam ser respeitados nos seus direitos.
Paralelamente, estiveram patentes duas exposições, uma da au-toria do fotógrafo Pedro Soares, sobre a atividade do MURPI, sen-do a outra uma mostra coletiva de pintura com obras elaboradas por reformados, pensionistas e idosos da confederação.
O 16.º Piquenicão Distrital do MURPI realizou-se no dia 2 de julho de 2017, na freguesia da Quinta do Conde, em Sesimbra. O encontro contou com a presença de centenas de reformados, pensionistas e idosos, bem como convidados de várias instituições do distrito.
MURPI realizou seminário em Almada
Envelhecer com Direitos – Direito à Proteção Social e à Saúde
16.º Piquenicão Distrital do MURPI realizado em Sesimbra
17.º Piquenicão Distrital 2018 será em SetúbalO 17.º Piquenicão Distrital está previsto realizar-se no dia 8 de julho de 2018, no Parque do Bonfim, em Setúbal. Aguarda-se a
participação de milhares de participantes neste encontro de convívio e reivindicação. Porque juntos temos mais força!A Federação Distrital de Setúbal do MURPI realizou uma tribuna pública em 10 de novembro de 2017, no Largo da Misericórdia, em Setúbal, reivin-dicando o aumento de todas as reformas e pensões, afirmando que em 2018 é preciso ir mais longe! É necessário envelhecer com direitos!
Tribuna Pública
BOLETIM INFORMATIVO N.º 15 FEVEREIRO 2018 BOLETIM INFORMATIVO N.º 15 FEVEREIRO 2018
(continuação)
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me é definido pela Constituição da República Portuguesa; 5. Lutar pela defesa da sustentabilidade financeira da Segurança Social pública, universal e solidária e pela diversificação das suas fontes de financiamento; 6. Coordenar a ação com a Confederação Nacional do MURPI, tendo em vista uma melhor comunicação com os reformados, pensionis-tas, aposentados e idosos, com a realização de iniciativas públicas;7. Aglutinar as variadas atividades sócio/culturais das associações, como são exemplo o «piquenicão» distrital ou o nacional;8. Promover encontros culturais abertos nas associações, como te-atro, música, grupos corais e de dança;9. Dinamizar e mobilizar os dirigentes e associados para iniciativas e lutas que deem expressão à exigência de um Portugal com direitos, liberdades políticas e sociais para as futuras gerações de homens e mulheres que passam à condição de reformados;10. Desenvolver ações conjuntas com as associações e com os diri-gentes da confederação, na promoção de debates e de intervenções públicas que mobilizem os reformados e pensionistas para a defesa do direito a envelhecer com dignidade, com respeito pelos direitos constituídos, proteção social, saúde, cultura, lazer, habitação e mo-bilidade;11. Defender a criação do passe intermodal e a reposição do des-conto de 50% nos preços de bilhetes e passes de transportes pú-blicos destinados aos reformados, bem como lutar pela criação de circuitos dos transportes públicos que permitam e facilitem a mobili-dade dos passageiros nos territórios da residência;12. Reivindicar o direito ao transporte público de qualidade e a pre-ços reduzidos em todo o país, que garanta a mobilidade e evite iso-lamento; 13. Ampliar a ação junto de diversas entidades e organizações locais de interesse, bem como as universidades seniores;14. Participar em seminários, grupos de trabalho e encontros, dando a conhecer os objetivos e o papel do MURPI no distrito de Setúbal.Para a materialização deste compromisso propomos como ob-jetivos operacionais:
1. Continuar a promover visitas e reuniões com as associações de reformados;2. Captar novas filiações de associações de forma a alargar a unida-de, reforçar e afirmar o papel da federação e o seu papel no Movi-mento Unitário dos Reformados, Pensionistas e Idosos;3. Participar em eventos das associações e outras instituições para as quais a federação seja convidada;4. Dinamizar com as associações a preparação do 9.º Congresso Nacional do MURPI;5. Apoiar o seminário subordinado ao lema «Envelhecer com Digni-dade», destinado aos dirigentes e ativistas do MURPI e aos técnicos da área social que trabalham nas associações de reformados;6. Participar ativamente nas ações de luta dos reformados, pensio-nistas e idosos promovidos pela Confederação MURPI, pelo movi-mento sindical unitário e movimento de utentes, mobilizando para tal as associações e os reformados, pensionistas e idosos;7. Manter e alargar o relacionamento com os órgãos do poder, no-meadamente as autarquias locais e outros;8. Realizar o 17.º Piquenicão Distrital e apoiar a realização do Pique-nicão Nacional;9. Realizar encontros temáticos regionais em parceria com as asso-ciações, sobre a atividade das associações na área social e sobre a atividade das associações na cultura e no desporto adaptado;10. Procurar sinergias na realização de ações de formação de inte-resse para os dirigentes das associações;11. Manter o protocolo com a SECIL, procurando alargar a outras empresas;12. Continuar a publicar um boletim informativo trimestral;13. Contactar os órgãos de comunicação social regionais e locais para publicação de comunicados e artigos de opinião;14. Continuar a atividade na página do Facebook;15. Adquirir materiais para angariação de receitas.Seixal, 20 de novembro de 2017
A direção
As comemorações do 40.º aniversário do MURPI iniciaram-se no dia 24 de janeiro, com a realização de um seminário no Fórum Ro-meu Correia, em Almada, subordinado ao tema «Envelhecer com Direitos – Direito à Proteção Social e à Saúde».
A iniciativa contou com a participação de 300 pessoas, entre di-rigentes das associações, técnicos e outros trabalhadores de dife-rentes instituições ligadas à área dos idosos.
O seminário abordou questões sobre a Segurança Social públi-
ca, a saúde e a defesa do Serviço Nacional de Saúde, analisando os fatores que dificultam a vida de milhares de reformados e pen-sionistas que desejam ser respeitados nos seus direitos.
Paralelamente, estiveram patentes duas exposições, uma da au-toria do fotógrafo Pedro Soares, sobre a atividade do MURPI, sen-do a outra uma mostra coletiva de pintura com obras elaboradas por reformados, pensionistas e idosos da confederação.
O 16.º Piquenicão Distrital do MURPI realizou-se no dia 2 de julho de 2017, na freguesia da Quinta do Conde, em Sesimbra. O encontro contou com a presença de centenas de reformados, pensionistas e idosos, bem como convidados de várias instituições do distrito.
MURPI realizou seminário em Almada
Envelhecer com Direitos – Direito à Proteção Social e à Saúde
16.º Piquenicão Distrital do MURPI realizado em Sesimbra
17.º Piquenicão Distrital 2018 será em SetúbalO 17.º Piquenicão Distrital está previsto realizar-se no dia 8 de julho de 2018, no Parque do Bonfim, em Setúbal. Aguarda-se a
participação de milhares de participantes neste encontro de convívio e reivindicação. Porque juntos temos mais força!A Federação Distrital de Setúbal do MURPI realizou uma tribuna pública em 10 de novembro de 2017, no Largo da Misericórdia, em Setúbal, reivin-dicando o aumento de todas as reformas e pensões, afirmando que em 2018 é preciso ir mais longe! É necessário envelhecer com direitos!
Tribuna Pública
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E IDOSOS MURPIRua Quinta N.ª S.ª do Monte Sião n.º 1
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A direção da confederação solicitou audiências na Assembleia da República e apresentou as suas reivindicações durante a discussão do Orçamento Geral do Estado para 2018.
Plano de Atividades da Federação Distrital do MURPI para 2018
40 anos em defesa dos direitos dos reformados, pensionistas e idososO MURPI surgiu com os valores de Abril, criando laços de unidade e cooperação entre as associações de reformados, pensionistas e idosos, dando expressão e força ao movimento associativo dos re-formados. Desde a sua fundação, em 1978, o MURPI tem sido, de forma continuada, a força organizadora de muitas lutas em que são os reformados, pensionistas e idosos os protagonistas na defesa dos seus direitos, na elevação das suas condições de vida, no plano material, social e cultural.Em 2018 comemoram-se 40 anos da fundação da Confederação MURPI, detentora de um património de ação que se afirma como a organização maior e mais representativa dos reformados, pensionis-tas e idosos no nosso país. O plano de atividades que nos propomos desenvolver tem como prioridade uma estreita ligação aos problemas dos reformados, pen-sionistas e idosos e à necessidade de se ir mais longe na efetivação dos seus direitos no tempo presente, valorizando o 40.º aniversário do MURPI, aprofundando as formas para melhor intervir nas múlti-plas iniciativas a realizar, que deverão contribuir para reforçar a orga-nização do MURPI e que terão como ponto alto a realização do seu
9.º Congresso Nacional em novembro de 2018.Os atuais corpos sociais da Federação Distrital de Setúbal compro-metem-se em prosseguir um caminho de reforço da sua identidade e organização como condição insubstituível para ampliar a interven-ção e a luta em defesa dos direitos deste grupo social e da sua afir-mação como força social ativa pela afirmação de um associativismo participado, interventivo e reivindicativo, nas áreas sociais, políticas, culturais e de lazer, em estreita ligação com a comunidade.Para a materialização deste compromisso propomos como ob-jetivos gerais:1. Continuar a lutar por pensões e reformas dignas, pela reposição do poder de compra para fazer face ao aumento constante do custo de vida;2. Lutar contra as dificuldades acrescidas no acesso aos serviços de saúde e exigir um Serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuito;3. Lutar pelo alargamento e aumento da capacidade das unidades de cuidados continuados e integrados de saúde públicas;4. Lutar pelos direitos de proteção social universal e solidária, confor-
Saudamos os homens e mulheres que em 1978 constituíram o MURPI, fizeram-no com uma visão e um espírito progressista e de luta por melhores condições de vida dos reformados, pensionistas e idosos definidos pelas suas primeiras palavras de ordem:
– Ninguém pode vencer um povo que resiste;– Só o Portugal de Abril defenderá o outono da vida.A comemoração do 40.º aniversário teve início no dia 24 de janei-
ro com um seminário realizado no Fórum Romeu Correia, em Alma-da, com dois painéis, um sobre a Segurança Social pública e outro sobre a saúde e a defesa do Serviço Nacional de Saúde, sendo o tema abrangente «envelhecer com direitos».
Paralelamente, no átrio do Fórum Romeu Correia decorreu uma exposição fotográfica, da responsabilidade do fotógrafo Pedro So-ares, para mostrar a atividade do MURPI e das suas associações e uma exposição coletiva de pintura de reformados, pensionistas e idosos. As exposições de pintura e de fotografia ficaram patentes ao público no átrio do fórum até ao dia 31 de janeiro.
Entre outras iniciativas promovidas pela Confederação do MUR-PI, federações e associações, destacamos o Piquenicão Nacional, a realizar no dia 2 de junho, em Montemor-o-Novo, e culminará com o 9.º Congresso, a realizar no dia 25 de novembro, no Fórum Lisboa.
O 40.º aniversário do MURPI
Contra a discriminação do MURPI como parceiro socialA direção do MURPI contesta a decisão tomada pelo presi-
dente do Conselho Económico e Social (CES), expressa na reu-nião de consenso realizada no passado dia 18 de dezembro, em que de forma unilateral e tendo por base critérios subjetivos, de-cidiu rejeitar a proposta desta confederação de ter assento com carácter permanente no Conselho Económico e Social. Com efeito, decidiu que o APRe tenha assento permanente no CES, relegando o MURPI para uma participação rotativa e alternada com o MODERP, comissão da UGT. O presidente do CES, em vez da busca do consenso tendo por base as regras definidas no edital para a apresentação das candidaturas, optou por uma decisão assente na prevalência das suas opiniões pessoais, das suas simpatias e do seu preconceito relativamente ao MURPI, evidenciando um total desrespeito pela história do movimento associativo dos reformados, pensionistas e idosos em Portugal e da sua representatividade. O MURPI, organização autónoma
das confederações sindicais, foi criado a 27 de maio de 1978, sendo atualmente constituído por sete federações distritais, por 140 associações de reformados e outras organizações de e para reformados em 13 distritos de Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, abrangendo mais de 70 mil reformados, aposentados, pensionistas e idosos. A decisão de reconhecer às organizações de reformados o direito a ter assento no CES, finalmente previsto na lei, é indissociável da longa luta travada pelo MURPI nesse sentido. Por isso, o MURPI irá contestar esta decisão, exigindo a sua presença com carácter permanente no Conselho Económico e Social.
Lisboa, 19 de dezembro de 2017Direção da Confederação MURPI
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