Agentes Quimicos Coletas Treinamento Homis - HST - aula 22.02.13.pdf
41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
-
Upload
arcanjokco -
Category
Documents
-
view
220 -
download
0
Transcript of 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
1/44
Diretrizesparacoleta,herborizao,
eidentificaodematerialbotnico
nasparcelaspermanentesemflorestas
naturaisda Amazniabrasileira.
GracialdadaCostaFerreira
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
2/44
Diretrizesparacoleta,herborizaoe
identificaodematerialbotniconasParcelasPermanentesemflorestasnaturaisda
Amazniabrasileira
AutorGracialdaCostaFerreira
Organizao
GrupoInstitucionaldeMonitoramentodaDinmicadeCrescimentodeFlorestasnaAmazniabrasileira
GTMonitoramentodeFlorestas
Manaus,AM2006
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
3/44
RepblicaFederativadoBrasil
Presidente:LuizIncioLuladaSilva
MinistriodoMeioAmbienteMMA
Ministra:MarinaSilva
SecretariadeCoordenaodaAmaznia-SCA
Secretria:MurielSaragoussi
ProgramaPilotodeProteodasFlorestas TropicaisPPG-7Coordenadora:NazarLimaSoares
InstitutoBrasileirodeMeioAmbienteedosRecursosNaturaisRenovveisIBAMA
Presidente:MarcusLuizBarrosoBarros
DiretoriadeFlorestasDIREF
Diretor:AntnioCarlosHummel
ProjetodeApoioaoManejoFlorestalSustentvelnaAmaznia-ProManejo
CoordenadorSubstituto:BeneditoAdeodatoReis
ConsultorAdjuntoCoordenao:HildembergCruz
Perito(GTZ):WolframMaennling
ProManejo/IBAMA
RuaJooGonalvesdeSouza,S/N.-DistritoIndustrialCEP:69075-830ManausAM
Fone/Fax:(92)3613-3413/3613-3497/3237-8211
Site:www.
E-mail:[email protected]
ibama.gov.br/promanejo
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
4/44
Elaborao
Revisode Texto
RevisoOrtogrfica
ProjetoGrfico
Fotos
Apoio
Financiadoresdestaedio
GTMonitoramentodeFlorestas
JosNatalinodaSilva
HildembergdaSilvaCruz
QusiadoRosrioReis
AneteJeaneMarquesFerreira
PaquidermePropaganda
AcervosFotogrficos: ProManejo,GTMonitoramento,Projeto
BomManejo,EmbrapaCPATUeProjeto1029-ProManejo-
CapacitaoemIdentificaoBotnicaemEspciesFlorestais
IBAMA/ProManejoeMMA/PNF
RFT-RainForest TrustFund
GTZ-DeutscheGesellschaftfr Technische
Zusammenarbeit/Cooperao TcnicaAlem
KFW-Kreditanstaltfr Wiederaufbau
CopyrighbyGTMonitoramentodeFlorestas-2006
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
5/44
Sumrio
Apresentao05
1-Introduo07
2-Praqueidentificar08
3-Comoidentificar09
4-Materialparacoleta10
5-Mtodosdeescaladaemrvores146-Fichadecampo16
7-Comopreencherafichadecampo17
8-Oquecoletar23
9-Comocoletar27
10-Processamentodomaterialcoletado28
11-Herbrioecoleesdereferncia32
12-Identificaobotnica35
13-Morfotipagem37
14-PrincipaisfamliasdeespciesflorestaisdaAmaznia37
15-Fichrios40
Bibliografia41
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
6/44
Apresentao
5
O manejo florestal para produo de madeira
reconhecidamente uma importante alternativa de uso
sustentvel dos recursos florestais e de conservao da
biodiversidade em reas no destinadas proteo integral
naAmaznia.
Nos ltimos vinte e cinco anos, o manejo florestal tem se
desenvolvido na regio graas ao esforo de instituies de
pesquisa, incluindo Universidades e organizaes no
governamentais, que tem se dedicado a estudos de longo
prazo e documentaode experincias em seus campos de
atuao.
O estudo do crescimento e da produo da floresta est
entre os estudos de longo prazo que so fundamentais para
definio de polticas pblicas e para o estabelecimento de
normas que garantam o uso sustentvel dos recursos
florestais da regio.O GT Monitoramento de Florestas tem se
destacado por reunir as instituies que tratamdeste tema e,
particularmente, pela elaborao de diretrizes que
contribuam para a padronizao e qualidade dos
procedimentos de campo.Este conjunto de diretrizes para a
coleta de identificao de material botnico mais de seus
produtos, e vem preencher uma lacuna que determinante
para qualidade dos resultados sobre o crescimento e a
produodeflorestasnaAmaznia.A identificao botnica essencial quando se deseja
adotarestratgias de manejopara as diferentes espcies que
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
7/44
6
considerem tambm as suas caractersticas ecolgicas.
Estima-se que na Amaznia brasileira cerca de 350 espcies
esteja sendo exploradas para a produo madeira,cada uma
com caractersticas peculiares e diferentes graus de
vulnerabilidade aos impactos da explorao. A identificao
botnica chave para adoo de medidas que permitam o
manejocomaconservaodessasespcies.
No caso dos estudos comdados de parcelas permanentes,
a identificao botnica das espcies tambm muito
importante, pois assegura maior confiabilidade em todas asanlises dos dados de crescimento que incluam a varivel
espcie. Portanto, se a identificao botnica no tiver sido
feitadeformasatisfatria,possvelqueosresultadosdetais
anlises no reflitam a realidade da floresta e das espcies,
correndo-se o risco de haver interpretaes e concluses
inadequadas.
Finalmente, pela qualidade e riqueza de detalhes, este
trabalho certamente poder ser utilizado nos trabalhos deinventrios florestais que so realizados na regio,
contribuindo assim para melhorar a qualidade dos projetos
de manejo florestal e para a conservao das espcies
manejadas.
AntonioCarlosHummelDiretoriadeFlorestasdoIBAMA
JobertoVelosodeFreitasServioFlorestalBrasileiroMMA
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
8/44
Aeficinciadeumaboaidentificaobotnicanecessriaparadarsubsdioaestudos
taxonmicos; auxiliar na elaborao de trabalhos cientficos sobre a flora de uma
determinada regio; determinar as espcies de um inventrio; facilitar o conhecimento de
plantas medicinais e txicas com objetivo de melhor utiliz-las e control-las e; armazenar
exemplares de todas as espcies possveis para identificao de outras espcies por
comparao. Tudo issodependede uma coleta bem feita,obedecendo a regrasbsicas,mas
muitoimportantes,umavezqueaspartescoletadasnopossuemtodasascaractersticasdaplantanoseuhabitatnatural.
O mtodo utilizado hoje para identificar as plantas no campo, no considera suas
caractersticas e assim,gera agrupamentos de diferentes espcies que geralmente recebem
um mesmo nome vulgar ou diferentes nomes vulgares relacionados com uma mesma
espcie (Camargos ., 2001). Estes procedimentos acabam comprometendo a qualidade
dosprodutosoriginrios,mas,principalmente,comprometema conservao dasespcies.
O processo de identificao muito complexo por exigir do identificador
conhecimentossobreamorfologiavegetal,vistoque,satravsdacombinaodediferentes
caractersticas das plantas pode-se chegar a sua identificao. Identificar a espcie o
primeiro passo para o manejo correto dos recursos vegetais,pois,no se pode manejar algo
que no se conhece (Marchiori, 1995).Com o nome correto de uma planta possvel acessar
todas as informaes a ela relacionadas como, por exemplo, dados de ecofisiologia,
fitossociologia,fenologia,distribuio geogrfica,dados tecnolgicos e,ainda, indicar usos e
potencialidadesdaespcie.
et al
1-Introduo
7
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
9/44
A identificao botnica um pressuposto para a aquisio de diferentes informaes
sobre espcies que possuem caractersticas individuais e diferem nas propriedades.Espcies
bem identificadas resultam em produtos homogneos, seguros e com qualidade. A
identificao cientfica assegura o uso sustentvel da floresta e promove o conhecimento
sobrenossasespcies.
Infelizmente a identificao das espcies durante os inventrios florestais ou at
mesmo em trabalhos cientficos tm sido realizada com base em nomes vernaculares, com
auxliodemateiros,osquaisrelacionamnomessrvorese,posteriormente,noescritriosorelacionados os nomes cientficos de acordo com a literatura acessvel a cada regio ou
empresa.Esseprocedimentopodegerarprejuzosecolgicosirreparveisparaaconservao
das espcies,j que nesse momento,estar sendo realizada a seleo das rvores que sero
exploradas,porta-sementese remanescentes,semconsideraras caractersticasmorfolgicas,
fisiolgicas ou mesmo tecnolgicasde cada espcie e,assim,no garantindo a continuidade
daespcieparaaqueleambienteourea.
Autilizaodeumnomevernacularfreqentementesugereaoidentificador,espcies
completamente diferentes da que foi indicada por tal nome,podendo apresentar caracteres
fisiolgicos,tecnolgicos,usose valorcomercialtambmcompletamentediferentes.
Os nomes vernaculares podem constituir a mais simples maneira de identificar uma
rvore, mas, comumente, vem ser a causa de grandes problemas. So freqentemente
inseguros, pois uma dada designao popular aplicada a espcies muito diferentes de
acordo com a regio, pois comum o uso de um nome vernacular para designar diferentes
espcies, chegando s vezes at famlias diferentes. Muitas vezes, o uso da nomenclatura
popularpodefuncionarcomoformadeburlarasfiscalizaesdoIBAMAeReceitaFederal,ou
ainda,para lanarno mercado umaespcie de baixo valorcomercialem substituio outra,
jconsagradapeloconsumidor.
2-Porqueidentifica ?r
8
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
10/44
Pararealizaraidentificaocientficacorretadasespcies, devemserfeitas,noatodas
coletas,descries minuciosas das estruturas vegetativas da planta. Estas estruturas devem
evidenciarasparticularidadesdiferenciaisquefacilitamadiferenciaoentreasespcies.
A associao das diferentes estruturas, seus
tamanhos, cores, disposio e arranjo so peculiares aos
diferentes grupos taxonmicos, e possibilitam ao
identificadordeterminar,ainda no campo, uma identificao
prvia, principalmente em nvel de famlia e, em algumasvezesagnero atmesmoespciebotnica.
As amostras devem ser levadas a um herbrio
indexado internacionalmente, ou seja, que esteja de acordo com as Normas do Cdigo
Internacional de Nomenclatura Botnica (CINB) onde tero sua identificao confirmada por
umespecialista.
No herbrio o processo de identificao mais comum
por meio de comparao;neste processo a amostra recm
coletada comparadacom outra jcoletadaanteriormente e
identificada. Se todas as caractersticas assemelharem-se
pode-sedeterminaronomeparaaamostra.
Quando ocorrer da amostra nova no coincidir nas
caractersticas com nenhuma outrado herbrio,esta ditaespcie nova.Neste caso,dever
ser enviada a um especialista da famlia ou grupo taxonmico onde ela apresente mais
afinidadeeesteprovidenciarsuadescrioepublicaodentrodasnormasdoCINB.
3-Comoidentifica ?r
9
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
11/44
E necessrio levar ao campo o maior nmero possvel de material utilizado na
coleta,noesquecendoquepoderoserencontradasrvoresdegrandeporteatarbustose
gramneas. A quantidade de material pode variar de acordo com o objetivo da coleta,
durao,acessoarea,entreoutrosfatores.
4-Materialparacoleta
Altmetro: utilizado para indicar
aaltitudedolocaldecoleta.
Binculo: para observar a copa de
rvoresmuitoaltas.
Bssola e mapas: Orientam, facilitando acorreta determinao e anotao dos pontos
decoleta.
Caderneta de campo (fichas): necessria a todo coletor, pois
nelaque seroanotadastodasascaractersticasobservadas no
campo.
Corda de sisal ou cintos de lona:
servem para amarrar o material
prensado.
Botas:necessrias no campo,
paraproteodocoletor.
10
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
12/44
Envelopes: usados para acondicionar plantas de pequeno porte,
folhassoltasesementes.
Faco
usadoparaaberturadepicadase
cortedecascas.
Fita mtrica ou diamtrica:utilizadas para medir altura, CAP
(Circunferncia Altura do Peito)
e DAP (Dimetro Altura do
Fitasadesivas:
Paraidentificarasamostrasconservadasemmeio
lquidoouemslica.
Folhas de alumnio corrugado: proporciona maioraerao, e deve ser colocado entre as folhas de
papelo,duranteaprensagem.
GPS:paramedirascoordenadasdolocal
decoleta.
Folhas de papelo:para separar as amostras
doalumniocorrugado.
Materialparacoleta
11
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
13/44
Materialparacoleta
Jornal:usado paraacondicionamento das amostras,deve
ser cortado no sentido longitudinal e depois dobrado ao
meio.
Lpis ou caneta indelvel: para anotar as
informaes,so indicados por no manchar ou
apagarcomfacilidade.
Lupa conta-fios (aumento de 10 a 15
vezes): para observar detalhes, como, a cor
defloresmuitopequenas.
Podo: facilitam a coleta do material de
espcimesdeportealto.
Prensa de madeira: utilizada para prensar o material
botnico, confeccionada geralmente com seis ripas de
45cmx2,5cmnosentidohorizontale
cinco ripas de 30cm x 2,5cm no
sentido vertical.As ripas (cercade 0,5
a 1,0cm de espessura, tendo-se o
cuidado de no ficar muito pesada e
que suporte a presso), sero
pregadas formando um entrelaado
de 45cm x 30cm, semelhante a uma
grade.
12
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
14/44
Materialparacoleta
Saco plstico: utilizado para armazenar e
transportar as amostras, para posterior
prensagememlocalmaisapropriado.
Saco de papel: usado para acondicionar brifitas, lquens, fungos e
frutos.
Slica e saco hermtico:para acondicionar amostras
destinadasaoestudodeDNA.
V i d r o s : u s a d o p a r a
conservar, em lcool a 70%
ou FAA, as flores e frutos
carnosos.
Tesoura de poda: serve para coleta de
ramos finos das amostras vegetativas defolhas,floresefrutos.
lcool70%:paraconservarasamostrasemsacosplsticos, frutosefloresemvidros.
FAA(Formol,lcoolegua-4:3:3):soluoparaconservaodosfrutosefloresemvidros.
13
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
15/44
rvores muito altas formam a vegetao da Amaznia, tanto em terra firma como em
florestas de baixios e vrzes e que, em muitos casos, um dos maiores obstculos para a
realizaodecoletasbotnicas.
Paraalcanaracopadasrvores(muitasdasquaisa40metrosdosolo),vriosequipamentos
podem serutilizados ,que exigem muita experincia ou apenas prtica dos coletores.Muitas
das tcnicas requerem equipamentos caros, e pouco acessveis aos botnicos.No entanto,o
mtodomaistradicionaletambm,maisrendvelocomusodepeconha(tipodeescalada
tradicional daAmazniaparaa prtica decoletade aai)queadaptado comequipamentosde
seguranaomaisindicado.
O mais importante na escalada para coletar material botnico a segurana do escalador.
Assim,apresentamososequipamentosbsicosnecessriosascoletasbotnicas:
Cinta:paraprendero
coletorrvoreecomistoseusbraos
ficamlivresparamanejaropodo.
Cintodesegurana:presonacinturadocoletor,serveparafixarascintas
deseguranapormeiode
mosquetes.
Cadeirinha:equipamento
porondeocoletorficapresoao
cintodesegurana.
Peconha:presaaospsconfere
aocoletoraadernciarvore.
5-Mtodosdeescaladaemrvores
14
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
16/44
Escadas acoplveis: consiste em escadas de alumnio, com cerca de 3m de comprimento,
encaixadasataalturadesejada.Aprimeiraescadatembasemaisfina,oquefacilitaafixao
no solo e as demais possuem uma pea lateral com corrente, para fixao a rvore, dando
maiorsegurana.
Blocanteaotronco:utilizadoparaescalarrvores
comDAPentre15e80cm,livredeepfitase
cips.Consisteemumaadaptaodapeconha
tradicional,proporcionandoseguranae
versatilidade.
Alpinismo:usadoemescaladadervoresdegrandeportee
dimetro, utilizandoequipamentosdealpinismo.Apesarde
serummtodobastantesegurodemandamuitotempo
paraamontagemdoequipamentonarvoreeexigemuita
experinciadoescalador.
Esporas:consisteemumpardelminaschatasdeferro,
comcurvaemumadasextremidades,paraprenderas
botasecomesporeslateraispontiagudosparafixao
dasmesmasnotroncodervores.Oescaladordeveusar
cintodesegurana,emvoltadarvore.Seuusorestritoporcausarferimentosnacascadasrvoresdeixando-as
suscetveisaoataquedexilfagos.
15
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
17/44
Normalmente utiliza-se uma caderneta de coletor onde so
feitas anotaes de dados das plantas coletadas, porm
apresentamos aqui uma ficha de campo, onde reunimos as
caractersticas mais importantes e necessrias que s podem ser
anotadasnocampo.
Localcoleta:Coletor:NCol.:data//Espcie:Ndaamostra/rvore:N.Vulgar:
HBITO: rvore(); arbusto(); erva(); cip(); epfita(); hemiepfita()Altura:DAP:Circunferncia: Observao:
BASE: reta()digitada()dilatada()razesflcreas()sapopemas()comrazesareas()
FUSTE:cilndrico()cnico()tortuoso()acanalado()
CASCA:Ritidoma/aparncia:liso()rugoso()sujoouspero()reticulado()fissurado()fendido()estriado()lenticelado()Desprendimento: placaslenhosas()c/depresses()escamoso()
esfoliantepapirceo()esfoliantecoriceo()Cor:espessura: observao:Cascamorta: cor: espessura:Cascaviva: cor: cheiro: espessura:Presenade: acleos()espinhos()Observao:
ALBURNO: corespessura
EXSUDATO:apsexposioaoartorna-se:Cor:consistncia:
FOLHAS:Cor:Consistncia: membrancea()cartcea()coricea()carnosa()faceabaxial: faceadaxial: odor:
FLORES: Cor: clice: corola: odor: obs:
FRUTOS:Carnosos()secos()deiscentes()indeiscente()Cor: odor: Obs:
concolor()discolor()
6-FichadeCampo
16
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
18/44
O local de coleta refere-se s informaes da localizao da planta, da qual ser
coletada a amostra: anota-se o nome do pas, do estado, do municpio, do distrito, da
localidade, o tipo de vegetao e alguns pontos de referncia que possibilitaro que outra
pessoalocalizeesteespcime.Havendopossibilidadedeve-seanotaralatitude,longitudeea
altitude.
Em seguida soanotados o nome e nmerodo coletor principal,coletores adicionais,
datadacoleta,numerodaamostraouarvoreenomevernacular.Cadanmerodecoletorser
um numero nico da seqncia numrica,iniciando com 1 e em seguida continuamente (o
coletor nunca deve repetir um nmeroj utilizado).Deve-se anotarcaractersticasda planta,
que so observadas apenas no campo e antes da desidratao da amostra, como: hbito,
altura, DAP, circunferncia, tipo de base, fuste, copa, aparncia, desprendimento, cor e
espessuradoritidoma,espessura,cheiroecordacascavivaanteseapsaoxidao,presena
de acleos ou estrias, cor do exsudato antes e aps da oxidao, consistncia, cor e odor da
folha,coresdaflor,tipo,deiscnciaecordofruto.
Quaisquer informaes adicionais devem ser anotadas nos espaos reservados as
observaesounoversodaficha.
Hbito: se refere forma de vida da planta quando adulta (RIBEIRO et al., 1999;IBAMA,1991;
MORI,1989).
rvore:vegetal grande,lenhoso,com tronco bem definido e sem ramosna parte inferior, composto de tronco e copa frondosa. Dominam as
florestas,podendoatingirat50mdealturaemflorestastropicais.
7-ComopreencheraFichadeCampo
17
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
19/44
Arbusto: vegetal lenhoso, resistente, sem tronco predominante,ramifica-se desde a base. Ocorrem em maior freqncia no sub-
bosquedasflorestaseemcapoeirasnovas.
Erva: planta geralmente pequena, cujo caule no possui ou
apresenta pouco tecido lenhoso. Dominam os campos e os estratos
herbceosdassavanasecerrados.
Cip,liana ou trepadeiras: vegetal lenhoso,com ramos
longos, delgados e flexveis, sobe apoiando-se em rvores,
podendo atingir muitos metros de altura, em geral
apresentam folhas apenas no dossel. Algumas trepadeiras
sobem sem ajuda de qualquer suporte especial, outras se
prendemaossuportesatravsdegavinhasegarras.
Epfita: vegetal principalmente herbceo, usando
galhos ou troncos de rvores apenas como suporte,
como orqudeas e bromeliceas. Algumas retiram da
planta suporte gua e minerais, so conhecidas com
hemiparasitas.
Hemiepfitas: Plantas lenhosas ou herbceas utilizam o mesmo tipo
desuportedasepfitas,diferenciando-sedelaspormanterligaocomosolo. s vezes so confundidas com cips, diferentes destes por no
apresentarumtronconico.
18
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
20/44
Base:Tipode base doespcimede acordocomRAMALHO(1975) e RIBEIRO (1999)
Reta: apresenta-seem
linhareta,sem
expanses.
Digitada: apresenta
projees,semelhantea
"dedos".
Dilatada: alargamentodofusteapouca
distnciadosolo.Comrazesflcreasou
escoras:
apresentam-secomoumemaranhadoderazes,que
partemdotroncoalcanandoo
solo,deixandoespaos.
Comsapopemasou
razestabulares:
conjuntodeexpanses
tabulares.
19
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
21/44
Fuste: Consiste no eixo principal da rvore economicamente
aproveitvel, que vai da superfcie do solo at a insero das primeirasramificaes.
Cilndrico: formadecilndro
egeralmentereto.
Tortuoso: fusteirregular,com
sinuosidadeslongitudinais.
Casca:Anatomicamenteacascadeumarvore,consistededuasregiesdistintas:cascaviva
ouinternaecascamortaouritidoma(Marchiori,1995).Paramelhorcaracterizao,oritidoma
serconsideradoaaparnciaexternadacasca.Caractersticasdacasca(adaptadodeRIBEIRO
etal.,1999;RAMALHO,1975;MARCHIORI,1995;IVANCHECHEN,1998)
Liso: no apresenta nenhuma forma de
desprendimento, protuberncias e nem
ornamentaes.
Cnico: apresentabasemaislarga
queopice.Forma decone.
Acanalado: comdepressese
reentrnciaslongitudinais,
formandocanais.
Rugoso: apresenta uma superfcie acidentada, formada
poranishorizontaisproeminentes.
TIPOSDERITIDOMA
20
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
22/44
Reticulado: Apresentafendasverticaise
horizontais,formandopequenosretculos,
geralmentequadradosefortementeaderidos.
Fendido: providaderachaduras,
comosulcos,maisoumenosretos,
comprofundidadeheterogneae
osbordosnoapresentam
cicatrizao.
Sujoouspero: Apesardeapresentar
algumaformadeornamentaoou
desprendimento,nodefinemoaspectoda
casca.Acascatemaspectodesordenado.
Estriado: acascacaracterizadaporlinhassuperficiais,semelhantesa
estrias,decoloraodistinta.
Fissurado: caracterizadoporsulcos
longitudinaisemformadeVmaisoumenos
amplos,comprofundidadequasehomognea,
apresentandobordoscomaspectodeteremsido
cicatrizados.
21
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
23/44
Lenticelado:
:
:
:
:
:
presena de lenticelas (estruturas presentes no tronco que auxiliam nas
trocasgasosas) evidentes. Podemser:
aslenticelasassemelham-seaverrugas.
aslenticelassoevidentes,masdistribudasdeformadispersa
so em grande nmero e distribudas com uma proximidade
expressiva.
geralmente assemelham-se com troncos rugosos,
quandoformamumanelcontnuo.
so confundidas com o tronco estriado, quando
formamlinhasfinas,decoloraomaisclara.
Densamentelenticelado
Lenticelasdispersas
Nitidamente agrupadas
Lenticelas em linhas horizontais
Lenticelas em linhas verticais
Lenticela
Emlinhasverticais
Agrupadas
Dispersas
22
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
24/44
Depresses: Caracterizadopelodesprendimentodo
ritidoma,apresentandocicatrizes,comumacoloraomais
vivaqueacascavelha.
Esfoliante: desprende-se em uma ou vrias camadas finas,
geralmenteirregulares,enrolando-seoupelomenosasbordas
sorecurvadas.
Escamoso: oritidomadesprende-seem
placasfinaseesfarelanteourgidaselenhosas,emgeralretangulares,associadasafendas
verticais,ficandoaderidasaotronconumponto,
lateral,centralouapical.
Placaslenhosas: oritidomadesprende-seemplacas
grandes,grossaselenhosas,semdeixarcicatrizes,que
provoquemmanchas.
8- Tiposdedesprendimentodoritidoma
23
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
25/44
Presenadeestruturasexternas
Acleos:
Espinhos:
so semelhantes a espinhos, diferem por ser
facilmenteremovido,devidooriginar-sesuperficialmentee
nopossuemtecidoscondutores.
no se desprende com facilidade,por estarem
ligados,portecidoscondutores,aofloemaexilema.
Cascamortaeviva
Cor:
Cheiro:
A variao da cor da casca muito grande, e apresenta padres que se mostram
muitasvezes em arranjos mosqueados.Em algumas espcies a corda casca viva pode alterar
comaexposioaoar,emumcurtooulongoperododetempo.Deve-sefazeranotaodacor
inicialeapsaexposioaoar.
Costuma-secompararocheirodacascavivacomodoresqueconhecemos.
Alburno: Camada externa do xilema situada entre o cerne e a casca (VASCONCELLOS &
FREITAS, 2001). o tecido mais recentemente produzido,apresenta uma colorao distinta
formandoumanel(RIBEIROetal.,1999).Geralmenteacoloraodoalburnovariadoamarelo-
claroaobege.
Cascamorta
Cascaviva
Alburno
24
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
26/44
EXSUDADO
A exsudao pode ser varivel com as condies ambientais, com as caractersticas
fenolgicas e, possivelmente, com a idade das rvores, especialmente, no que se refere
abundncia e velocidade de fluxo dos exsudatos (RAMALHO, 1975). Caractersticas dos
exsudatossegundoRIBEIRO(1999).
fluida e aquosa, nunca pegajosa, caracteriza-se como um lquido incolor e
translcidooulevementecolorido.
Soluo fluda,pegajosa ou viscosa,sempre opaca,de coloraobranca,as vezes
amarela, marrom, alaranjada ou vermelha. Quando pegajosa, diferencia-se das resinas egomaspornoapresentarbrilhoesolidifica-se.
Insolvelemguaepegajosa,solidificandoquandoexpostaaoar.Asresinasso
geralmentearomticas,podendo seropacas,semitranslcidaoumesclado.
Nopossuicheiroesolvelemgua.Solidificaemcontatocomoar.
Seiva:
Ltex:
Resina:
Goma:
Quando no for possvel identificar o tipo de exsudado pode-se anotar suas
caractersticas como aps a exposio ao ar, e posterior classificao
(tabelaabaixo):
cor e consistncia,
Exsudado
Seiva
Ltex
Resina
Goma
Apsexposioaoartorna-se
Cor Consistncia Observao
Nuncapegajoso
Aromtico
Insolvelemgua
Solvelemgua
FludaAquosa
FludoPegajosoViscoso
Pegajoso
Incolor
Incolortranslcida
Levementecolorida
Opaco
OpacoSemi-transparente
Viscoso
Solidifica
Solidifica
Solidifica
25
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
27/44
Folhas
Flores
Frutos
Quantocor:
mesmacoremambososladosdafolha.
facesdafolhacomcoloraodiferente.
Concolor:
Discolor:
Quantoconsistncia:
consistnciadelgada,semitransparente,
assemelha-seaumamembrana.
aopassaramo,parece-secompapelgrosso.
consistnciaparecidacomcouro,demaiorrigidezemrelaocartcea.
densa,opacaesuculenta.
Todasascoresdaflordevemseranotadas,principalmentecordocliceecorola.
Quantoconsistncia:
frutoscompolpasuculentainternamente.
noapresentapolpainternamente.
Quantoliberaodesementes
quandomaduros,liberamassementes.
os frutos no liberam as sementes. Em frutos indeiscentes, deve-se cortar
transversalelongitudinalmente,naocasiodaprensagem.
Membrancea:
Cartcea:
Coricea:
Carnosa:
Carnosos:
Secos:
Deiscentes:
Indeiscentes:
26
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
28/44
Exsicatas-Herbrio
FerreiraG.C.810 FerreiraG.C.810FerreiraG.C.810
FerreiraG.C.810 FerreiraG.C.810
ColeoemmeiolquidoFerreiraG.C.810 FerreiraG.C.810
FrutosFlores
FerreiraG.C.810
Xiloteca CarpotecaFerreiraG.C.810
9-Oquecoletar
Coletar no mnimo cinco amostras de cada espcime preferencialmente frtil,isto ,
com flores e/ou frutos porque estes rgos so essenciais classificao dos vegetais.
Adicionar mais flores e/ou frutos a coleta, armazenando em meio lquido (flores e frutos) ou
dissecados (frutos), para que quando seja necessrio utiliz-los, no sejam retirados da
exsicata.
Caso o espcime no esteja frtil coletar no mximo duas amostras e se possvel
acompanhadadeumapequenaamostrademadeira.
27
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
29/44
Planejamento da coleta:inicialmente deve-se planejar a coleta,comauxlio de mapas.Nunca
acoletadeveser feitapor apenasumapessoae sempre,ogrupoformado,deveterpelomenos
umintegrantequeconheaareadecoleta.
- Fazer as anotaes na ficha de campo: as anotaes
dos dados, caractersticos das plantas, devem ser feitas
no ato da coleta, isto , em baixo da rvore ou de frente
para o espcime, para com isso no esquecer de anotar
nenhumdadoimportante.
Coletar o material botnico:
c o l e t a s f e i t a s e m p l a n t a s
lenhosas (rvore,arbustos,cips)
retirar parte de ramos, cerca de
35cm,com flores e frutos.Plantas herbceas (ervas,epfitas e hemiepfitas) coletar o vegetal
inteiro,inclusiveasrazes.
Fazer anotaes no jornal: anotar na barra do
jornal o numero da amostra, local de coleta,
data,nomeenumerodecoletor.
10-Comocoletar
28
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
30/44
Separar flores e frutos suculentos para conservao em soluo:
quando for possvel separar flores e frutos suculentos para
conservao em lcool 70% ou FAA, no esquecendo de fixar no
vidro as mesmas informaes anotadas no jornal.Pode-se tambm,fazeras anotaesem papelvegetal e colocardentrodo vidro.
Prensar o material ainda no campo: a prensagem do material coletado requer bastante
cuidado e pacincia, pois o mesmo no pode ficar muito agrupado dificultando o estudo;
deve ser arrumado, no jornal, de maneira, a
evidenciar flores e/ou frutos, muito importantes
na identificao;as folhas devem ficar arrumadas
de maneira a evidenciar as duas faces (virar
algumas folhas para expor o lado inferior),
quandoforemmuitase/ougrandesdemaisdeve-se retirar algumas que sero cortadas no pecolo,
para que seja possvel verificar a filotaxia das
mesmas. prtico colocar a amostra em jornal apenas entre dois papeles e estes entre os
doisladosdaprensademadeira,fazerumapequenapressoeamarrarcomacordaoucinta.
Oscorrugadospoderoseradicionadosapenasnofinal
de todas as coletas de um dia, quando as amostras
estaro menos frescas, facilitando a organizao das
m e s m a s . C a s o p o s s v e l c o r t a - s e u m f r u t o
longitudinalmente e outro transversalmente, para
adicionaremcadaamostra.
Comocoletar
29
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
31/44
Paraalgunstiposdeplantashnecessidadedeteralgunscuidadosduranteacoleta,
como:
- Plantas aquticas: pode-se fazer uso de uma folha de papel,colocando-a submersa sob o
individuo,retirando-odagua,dessaformaaamostraficaapegadaafolha.
-Plantasramiflorasoucaulifloras:sepossveldestaqueosfrutosefloresjuntocomareade
suporte do tronco. Caso no seja possvel destacar com a regio de suporte, destaque-as e
faaanotaodecomoestavampresaseagrupadas.- Bromlias: os espcimes pequenos so coletados inteiros, quanto aos grandes, coleta-se
algumas folhas e inflorescncia e/ou frutescncia,no esquecendo de especificar o tipo de
base,geralmenteherbceo.
- Cip:algumas vezes encontramos vriasespcies de cip,no mesmo suporte,deve-se tero
cuidado deno coletar informaese amostrasde caulede umespcimee ramosde outro.
- Palmeira:como asfolhasdas palmeirassogeralmentegrandes,corta-se cada folhaemtrs
partes,especificandoabasecomaletraB,omeiocomaletraMeopicecomaletraA.
- Brifitas: como as brifitas so vegetais avasculares,no devem ser prensadas,devem ser
acondicionadasemsacosdepapel.
- Algas: As algas so conservadas em gua do mesmo local da coleta, ou em formol a 4%
quandonoforpossvelherborizarlogo.
Comocoletar
30
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
32/44
A organizao do material para desidratao inicia-se dispondo, em uma superfcie
plana,um dos lados da prensa,depois umafolha de papelo,um
corrugado, mais um papelo, depois a amostra em jornal, uma
folha de papelo,um corrugado,um papelo,outra amostra,da
em diante seguindo a mesma seqncia de material.No final da
pilha, geralmente de quatro palmos de altura, colocar o outro
lado da prensa,apertando-a ao mximo possvel,com auxilio da
corda ou cinto de lona.As partes da pilha devem ficar dispostas
demodo que,as amostrase corrugados,fiquementre asfolhas de
papelo.
Quando o fruto for grande e no for possvel prensar, este deve ser enrolado em jornal,
noesquecendodeanotarasinformaesdecoletanestejornal.
Parasecagemdomaterial,utiliza-seumafontedecalorbranda,geralmenteestufas,com
temperatura de aproximadamente45C,as amostras sero expostas o tempo suficiente para
sec-las por completo. O material prensado deve ser examinado regularmente, tendo o
cuidado deapertarascordas e virara prensa,praqueo calorsejadistribudoigualmente.
Casonosejapossveldesidrataromaterialcoletado,pode-seborrifarcadaamostracom
lcool 70%,colocando o pacote em sacos plsticos, selando a abertura do saco com fita no
solvel em lcool, de preferncia. O lcool preserva o contedo durante alguns meses. E
importante verificar os pacotes semanalmente e, se tiver sinal de estar secando, deve-se
adicionarmaislcool.
Por se tratar de vegetal avascular, as brifitas, no devem ser prensadas e nem mesmo
desidratadas em estufa. Quanto aos liquens e fungos, segundo INPA/KEW (1998) quando
secosem estufaso mais suscetveis a ataques porinsetos,recomenda-seantesde incorporar
nacoleo,quesejamtratados,deprefernciaporcongelamento.
31
11-ProcessamentodoMaterialColetado
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
33/44
O herbrio uma coleo de plantas inteiras ou ramos com folhas, flores e frutos
desidratadas, montadas geralmente em cartolina padro com etiquetas contendo
informaes de coleta e nmero de registro, recebendo o nome de exsicata,conservadas de
acordocomtcnicasespecficas.
No herbrio as amostras coletadas so identificadas,pela comparao com as amostras
depositadas na coleo. Geralmente a coleo botnica atualizada por especialistas de
famlias,gnerosouespcies,chamadosdeTaxonomistas.
As colees de um herbrio so as mais importantesferramentasparaoconhecimentosistemticoeentendimento
dasrelaes evolutivas e fitogeografias da flora de umaregio,
para o desenvolvimento de pesquisas, dissertao, teses e
monografiassobreosmaisvariadosaspectosdaBotnica,alm
de ser um forte instrumento de treinamento para estudantes,
tcnicoseparataxnomos.
Osistemademanejodeherbrioenvolvevriosprocessos
como prensagem,secagem,montagem das amostras,registro,
conservao, informatizao, intercmbio e atualizao de
exsicatas.Empresas que exploram os recursos vegetais, devem montar colees botnicas de
referncia,para implementara identificao cientficacorreta,principalmentea identificao
das amostras dos inventrios florestais, sendo de fundamental importncia para garantir a
integridade das transaes comerciais de madeiras e demais produtos vegetais, alm de
promoveraconservaodaBiodiversidade.
Paracomporumacoleodereferncia,hnecessidadedeumambientecomcondies
mnimas de funcionamento, com espao para receber o material botnico proveniente das
coletasevindodeoutrasinstituies,comoherbrios,parasecagem,montagem,catalogao
e armazenamento e conservao. E importante no utilizar o mesmo ambiente para
manusear amostras ainda verdes e desidratadas, evitando assim contaminao do materialsecoeexsicatas.
32
12-HerbrioeColeesdeReferncia
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
34/44
Asetapasbsicasparaomanejodascoleesso:
Prensagemdomaterial:asamostrassodispostasemjornalecolocadasentreasfolhas
de papelo e estes entre as folhas de alumnio
corrugado, tendo-se o cuidado de no colocar as
amostras perto dos corrugados amostras, para
evitar queima.No final da pilha,usa-se a prensa e a
cordade sisalou cintaparaprensaro material.
Desidratao: a forma mais eficiente para
secagem do material com o uso de estufas temperatura mdia de 65C .As pilhas devem
serrevisadas,diariamente,apertando-as medida queas plantas perdemgua e a prensavai
folgando.
Seleodasamostras:dascincoamostrascoletadas,
umafarpartedacoleoprincipal,asegundapoderser
reservada para duplicata e as demais devero ser enviadas a outros herbrios por meio de
intercmbio(troca)cientfico.
Caso no seja possvel desidratar as amostras
no campo,as mesmas devero ser borrifadas com lcool
70%eacondicionadasemsacoplsticobemlacradopelo
prazodeattrsmeses.
Estradodaprensapapelo
alumniocorrugadopapelo
jornalcomaamostra
33
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
35/44
Montagem de exsicatas: as amostras so montadas em cartolinas rgidas e de
prefernciana corbranca.O tamanho ser emfunodo local
onde as amostras sero armazenadas, geralmente as
colees em herbrio, so conservadas em armrio de ferro,
separadas em escaninhos,com tamanho mdio de 35 X 45 X
20 cm. As informaes de coleta
devem constar em uma etiqueta,
afixada no canto inferior direito da
cartolina, no outro lado ser lanado o nmero de registro daexsicata, o qual no deve repetir em coletas diferentes, funciona de
forma semelhanteao nmerode coletor.O nmerode registro inicia
no1atoinfinito.
Registrodeexsicata:paracontrole,serlanadoemumlivroou
caderno, o nmero de registro, nome e nmero do coletor, local e data da coleta e nome
cientfico.
Tratamentoeconservao:prudentefazerotratamentodasexsicatas,antesdeinser-
las na coleo, para evitar a contaminao do acervo. A forma mais prtica por meio do
congelamento, por um perodo de sete dias, quando for utilizado freezer comum. Pode-se
fazerusode Gastoxin a base de fosfina,seguindoas determinaes tcnicas,deuma empresa
especializada. A coleo deve ser conservada a uma temperatura mdia de 18-23 C e
umidadea40-60%diariamente.
34
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
36/44
Reconhecer um espcime como umaunidade biolgica a principalpreocupaoque se
deve ter para o estabelecimento da identificao cientfica como necessidade bsica.
Identificar nada mais do que determinar a individualizao do vegetal, ou seja, indicar
nominativamente o valor sistemtico do material botnico, debaixo do qual fica firmado
cientificamenteseusignificadobiolgico.
Estudos morfolgicos envolvendo caracteres vegetativos de espcies comerciais
requeremtempo,vistoquemuitodifcilcoletarmaterialbotnicofrtil,primeiramente,pela
dificuldade de acesso s rvores (distncia x recursos), e, tambm pelas espcies
apresentarem diferentes pocas de florao que muitas vezes no coincidem com asexcurses botnicas, ou ainda,quando esto em perodo frtil,produzem flores diminutas a
muitosmetrosdosolo,passandodesapercebidaspeloscoletores.
A identificao cientfica requer conhecimentos de taxonomia e sistemtica vegetal
baseada em estruturas reprodutivas das plantas (flores e frutos),equipamentos e literaturas
especializadas, alm de uma larga experincia em trabalhos de laboratrio. Estas tarefas
demandam muito tempo que vo de encontro ao tempo necessrios as atividades de
exploraomadeireiranaAmaznia.
Comosoluoaestesproblemaspodemosrealizaraidentificaoatravsdadendrologia
(cincia que realiza identificaes, utilizando estruturas vegetativas). Na identificaodendrolgicao identificador utilizabasicamentecaractersticasde folhase tronco,porm de
forma bem detalhada e procurando fazer associaes com os padres que se repetem em
muitosindivduosobservados.
So necessrios conhecimentos bsicos de morfologia vegetal e principalmente a
confeco de um clapton herbrio (coleo de plantas desidratadas dispostas em pastas
arquivo),e a implementao de coletas botnicascom asrespectivasamostrasenviadasa um
herbriopararealizarasidentificaescientficas.
35
13-IdentificaoBotnica
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
37/44
Estruturasvegetativasbsicasnecessriasidentificaodendrolgica
alternaespiralada
Filotaxia:disposiodasfolhasnoramo
alternadstica opostadstica
FOLHAFolhasimples:limbo
inteiroFolhacomposta:
limbodividido
pecolo
Limboou
lmina
fololo
rqui
pecilulo
pulvno
pecolo
pina
Estpulas:
estipela
nabasedasfolhas;
quandonabasedosfololos
denominada
Domceas:estruturadesenvolvida
em algumas plantas para abrigar
insetos
Plos/tricomas:podemestar
emtodasaspartesdaplanta
(ramos,pecolos,limbosetc.)
Pecoloengordadoeoco
paraabrigarformigas
Glndulas: segregam
nctarquealimenta
insetos(formigas)
36
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
38/44
Consistenaseparaodeespciesporcaractersticasmorfolgicasdetronco,folhas,
floresefrutos.Apresentamosascaractersticasdendrolgicasbsicasqueseparam25das
principaisfamliasdeespciesflorestaisdaAmaznia.
PRINCIPAISFAMLIASDEESPCIESFLORESTAISDAAMAZNIA
Anacardiaceae(caju-au,tatapiririca,muiracatiara):folhasalternas,compostasousimples;resinaoultexestopresentesnacascae/oufolhas.
Annonaceae(envira):folhassimples,alternasdsticas(espiraladasapenasemTetrameranthus);fibrasou envira longaseresistentesnacasca;ocortenotroncoevidenciamarcasdechamaeexalaodorforte;nasfolhasocorremtricomas(plos)especialmenteemDuguetiae Tetrameranthus.
Apocynaceae(araracanga,caraparanba,sorva,sucuba):folhassimples,opostaspodendoocorrerverticiladasoualternas,exsudaltexbrancoasvezesvisvelapenasnosramosterminaisquandopodeseravermelhado
Bignoniaceae(parapar,ip):folhascompostaseopostas,presenadeglndulasemquasetodasasestruturasvegetativas;naslianasocorremgavinhas.
Bombacaceae(sumama):folhas simples(quandotembasetrinervada)oucompostaspalmadas(sumama),muitasvezescomplosestreladosouescamas.
Boraginaceae(freij):folhassimples,alternas,podendoocorreropostasouverticiladas;umafolhanabasedabifurcaodosramosencontrada.
Burseraceae(breu):folhascompostas,alternas,nosfololosdeProtiumocorrempulvnulos(basedopeciluloengordada),amargemdofololopodeserinteiraouserreada;resinaaromticaencontradaemquasetodasaspartesdaplanta.
Caryocaraceae(piqui,piquiarana):folhastrifolioladas,alternas(Caryocar)ouopostas(Anthodiscus),margemdenteada,estpulaseestipelaspersistentesoucaducas(caemaoamadurecer),sopilosas;notroncocomumapresenadelenticelas.
Celastraceae(cupiba):folhassimples,alternas,estpulascaducas;umpardeveiassaindodabaseeperpendicularesaveiaprincipalencontradoemGoupia.
alternas,
37
12-Morfotipagem
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
39/44
Chrysobalanaceae (casca-seca,parinari,coco-pau):folhas alternas,simples,estpulas caduasoupersistentes;presena deum parde glndulasna base dalmina,no pecoloouespalhadasnalminacomumnamaioriadasespcies.
Clusiaceae (bacuri, anani): folhas simples, opostas; exsuda ltex colorido (bege, amarelo ealaranjado) no troncoe folhas.O padrodas nervuras (geralmente as tercirias soparalelas)umcarcterimportanteaserobservado.
Combretaceae (tanimbuca): folhas simples, alternas ou opostas, agrupadas no pice dosramos dispostos ritmicamente; presena de glndula na lmina foliar e domceas nas axilasdasnervurassecundrias.Basedotroncogeralmentecomgrandessapopemas.
Elaeocarpaceae (urucurana): folhas simples, alternas ou opostas (Sloanea), pecoloscilndricos ou canaliculados, comumente dilatados na base. Base do tronco sempre com
sapopemas.
Euphorbiaceae(seringueira):folhassimplesealternasnamaioriadasespcies,compostasemHevea (seringueira) e opostas em Sandwithia,exsuda ltex leitoso e comum a presena deglndulasnabasedolimboounopicedopecolo.
Flacourtiaceae(pau-jacar):folhassimples,alternasdsticasouagrupadasnopicedosramos(Carpotroche),a margem geralmente serrilhada ou crenada; podem ocorrem pontuaestranslcidasnasfolhaseestpulaspequenasecaducas.
Lauraceae (louro,pau-rosa): folhas simples, alterno-espiraladas, raramente opostas (Licaria)ou dsticas, sem estpulas, frequente estarem agrupadas no pice dos ramos (Mezilaurus,
Sextonia,Aniba,EndlicheriaeLicaria).Notroncocomumapresenadelenticelaseaocorteexalaodorforte.
Lecythidaceae (matamat, tauari, sapucaia, castanha-do-par): folhas simples, alternas,margem inteira ou serrilhada (sapucaia); no tronco ocorrem fibras (enviras) que podeconfundir com Annonaceae,o cheiro caracterstico de linhaa.Em tauari ocorrem grandessapopemasnabasedotroncoatquaseacopa.
Leguminosae ou Fabaceae - Caesalpioideae, Mimosoideae e Papilionoideae (faveiras,angelins, cumaru): folhas geralmente compostas, podendo ocorrer folhas simples.Mimosoideae predomina o tipo bipinada (pinada em Inga), glndulas ausentes (exceto emDiniziaeEntada),exsudamaocorteseivascoloridasegomas;
38
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
40/44
Caesalpinoideae ocorrem bipinada, pinada e bifoliolada, glndulas presentes somente emBatesia e Cassinae;Papilionoideae encontram-se folhas pinadas,trifolioladas,unifolioladas,ausnciadeglndulaseocortenotroncoexsudaseivacoloridaegoma.
Meliaceae (andiroba, cedro, mogno): folhas compostas com fololos alternos ou opostos;nectrios extraflorais podem ser encontrados no pecolo e rquis; glndulas podem estardispersasnalminafoliar.
Moraceae (tatajuba, amap): folhas alternas (alternas em ), espiraladas ( ) oudsticas,estpulaspresentes em geral no fim dos ramos;presena de ltex leitoso no troncoefolhas.
Myristicaceae (ucuba):a plagiotropia dosgalhos (disposto na horizontal) caracterstico;asfolhasso alternas dsticas,sem estpulase compecolo canaliculado;a cascaao corte quebra
em quadrados e exsuda seiva avermelhada ou translcida que em contato com o ar oxida avermelha.
Rutaceae (pau-amarelo): folhas basicamente alternas, raramente opostas, simples oucompostas; a principal caracterstica a presena de pontos translcidos na lmina foliar.
podemserencontrados nocauleou nasfolhas.
Sapotaceae (maaranduba, maparajuba, abiu, curupix): folhas alternas, espiraladas,raramente opostas,agrupadas no pice dos ramos ou dsticas.A presenade ltex branconotroncocaracterstico,masestepodeestarausenteemalgumasespcies.
Simaroubaceae(marup):folhasalternas,compostas,semestpulaseasvezescomglndulas
nopicedosfololos.
Vochysiaceae (quaruba, mandioqueiro): folhas simples, opostas ou verticiladas, pequenasestpulasestopresentesassimcomoglndulasjuntoaopecolo.
Bagassa Ficus
Acleos
39
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
41/44
Sopequenas colees de referncia montadas em folhasde cartolina no tamanho
A4,armazenadas em sacos plsticos bemvedados para evitara entrada de insetos e xilfagos
eorganizadostosemfichriostipoA-Z
Quando no dispor do espao exigido, ou mesmo de recursos financeiros, para
instalar uma coleo tipo mini-herbrio, esta coleo poder ser organizada em forma de
fichrios,procedendodaseguintemaneira:
- coletar as amostras de acordo com as tcnicas de coleta e herborizao de material
botnico;
-dasamostrascoletadas,enviarumaparaidentificaoemherbrio;
- separar outra para montar uma pequena amostra em cartolina no tamanho A4,
acompanhada da etiqueta com todas as informaes coletadas no campo e nome cientfico
determinadopelaidentificaoemherbrio;
- colocar cada mini-exsicata em sacos plsticosdo tipo fichrio,do mesmo tamanho da
cartolina,vedadoseprotegidoscontraoataquedeinsetos;
- organizarem fichriostipoA-Z e guardar emlocaiscompoucaumidadee temperatura
controlada.Estasamostraspodemserlevadasaocampopeloidentificadorquandofornecessrio.
No caso de empresas madeireiras,pequenasamostrasde madeira evidenciando os trs
cortes(transversal,tangenciale radial),associadass respectivas amostras botnicas podem
formarumaminixilotecaeauxiliarnoprocessodeidentificao,tambmpelamadeira.
15-Fichrios
40
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
42/44
BOLD,H.C.Oreinovegetal.SoPaulo:Ed.DaUniversidadedeSoPaulo.1972.189p.
CAMARGOS, J. A A.; CZARNESKI, C.M.; MEGUERDITCHIAN, I.; OLIVEIRA, D. de. Catlogo de
rvores do Brasil. Braslia: IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
NaturaisRenovveis);LaboratriodeProdutosFlorestais.1996.887p.
FONTQUER,P.Dicionario deBotnica.Barcelona:Ed.LaborS.A.1993.
IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis;
Laboratrio de Produtos Florestais. Normas de procedimentos em estudos de anatomia de
madeira:I.Angiospermae,II.Gimnospermae.Braslia:LPF- SrieTcnica,n.15.1991.19p.INPA/KEW, Manual de Herbrio. Apostila de acompanhamento do Curso Internacional de
TcnicasdeHerbrio.Manaus,Junho/1998.151p.
INSTITUTO DE BOTNICA (So Paulo). Tcnicas de Coleta, Preservao e Herborizao de
MaterialBotnico.1984.61p.(ManualN04)
IVANCHECHEN, S.L. Estudo morfolgico e terminolgico do tronco e casca de 30 espcies
arbreas em floresta ombrfila mista.Curitiba: Universidade Federal do Paran.
1988.221p.
KUNIOSHI,Y. S. Equipamentos de coleta de espcies florestais nativas. Informe de Pesquisa.
(Fundao InstitutoAgronmico doParan-IAPAR).Paran,ano III,n.016,1979.
MARCHIORI,J.N.C.Elementosda dendrologia.SantaMaria:Ed.UFMS,1995.1630.
MARTINS-DA-SILVA,R.C.V. Curso de identificao de espcies florestais. Embrapa Amaznia
Oriental,2001.60p.
MARTINS-DA-SILVA,R.C.V.Identificao de espcimes botnicos.Belm:Embrapa Amaznia
Oriental,2001,60p.(Apostila)
Mtodosdeescaladasemrvores.Cursodecoletadeessnciasflorestais.(Apostila)
(Dissertao
deMestrado)
Bibliografia
41
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
43/44
MG-MuseuParaenseEmlioGoeldi.FolderdoHerbrioJooMuraPires.1998.
MORI, S.A.; SILVA, L.A.M.; LISBOA, G.; CORADIN, L. Manual de Manejo de Herbrio
Fanerogmico.Ilhus:Centrode Pesquisado Cacau.1989.104p.
RAMALHO,R.S.Dendrologia;1Vol.Terminologia.Viosa:ImprensaUniversitria.Universidade
FederaldeViosa;EscolaSuperiordeFlorestas.1975.123p.
RIBEIRO,J.E.L.da S.;HOPKINS,M.J.G.;VICENTINI,A.;SOTHERS,C.A.;COSTA,M.A.S.;BRITO,J.M.de;
SOUZA, M.A.D.S de; MARTINS, L.H.P.; LOHMANN, L.G.; ASSUNO, P.A.C.L.; PEREIRA, E. da C.;
SILVA, C.F. da; MESQUITA, M.R.; PROCPIO,L.C.Flora da Reserva Ducke:Guia de identificaodas plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amaznia Central. Manaus:
INPA/DFID,1999.
VASCONCELLOS, F. J.de & FREITAS, J. A.de.Noes terica e prtica de anatomia de madeira
aplicadaidentificao.Manaus:INPA,2001,31p.(Apostila)
42
-
8/7/2019 41150363-Manual-Diretrizes-Coletas-Botanicas
44/44
SecretariaExecutivadaRREDEFLOR
Av.ConselheiroFurtado,2865,Ed.Sntese21,sala1802
Cremao-CEP 66.063-060-Belm-Par(91)32695528www.redeflor.net