44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

download 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

of 65

Transcript of 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    1/65

    .~ - l 3 t t l S l i l Cat(JltJ,g(l,~(J~'ia~"fJ it~51 n t/I .U l t ' r J ' N d ' C l o ' n tilt dm ,1~tlil"6',f~Sde iUflOSi RJRu d io ~ V a n :x V i c to r'

    n~S2U Inb'odu~o (10' ,~uj~toe pesq , ! J 1~ a~ntl"fi. / F,ran~V i c t n , l 'Rud h ~. . 3 " , d ., ~ , p' t R il l- Ii " ' V o~ ~ 'S ;,2:001.,A , pf nd ic ~ : U m J I n < o d ~ l o , l l id l l i e u ntlrtl I) I~rnjt~:o.I '" R , N ' 9 '1 ' 5 , ~ , 2 6 < O O 2 7 , - lI l J i b l i u m l fi~ .~. p~$qwQ.. !I ~ T i t 1 u l ! : } .

    IC UD - UOI. it 'J,c rJ I - - _0 I ., B 91

    , ji !oi I!I N T R O D U ' A O A D P R J E D 'S U IS

    EID ' I IO IRAV : O I Z E S

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    2/65

    ~9 1 B , ~dn().ra V o z e s l td a .,'R u a ' r er u L u l s, 1 0025689-900 Pe ; l tr 6p 0 ] ls, RJI n te rn e t: http://wW\~.o se s .e om b r "S I U M I . A i R I 1 0

    I r : \ f r l ~ODI" M~A 'O t 7, J f TU L 1 0 ~ ,: , ', P I {, O IH ,L E l \t lA ME1 "OD~ ) L 6GM IC ' IO I DAPESQllISA., '91' _ "No~oe s , prellminares, '92. Conhecimento da realidade empirica, 9a . ) , ,r El f ' 1 rtstieas do metod 0da pesquisa cientffica, 110 !

    ' "P'TU"JOI i l l l : CIOMU,N 'm IO \~O IE C IO 'N ' E I EC IMENTC lC F ENT fF ICO , f, , 2, 21, N0901f :S preliminares, 2,22 ., ,0 u s o , de t e rmo s 1 2 4J.A def nicao de termos, 29: .

    CAP'iTlrLO ~II:A iO IBS :ERVAc ;A ,o ! ; - 391..,No~;oespreliminares, 392. A observacao assistematica, 413~A , observacao sistematica, 44,4 a- A , ob se rva~ao documental, 48 :

    CAP 'lT U .L O IV ! 0 1 PRO'J~,:a D IE P '. ESQU1 SA " 5 3" I , . _ ,< o~ ' o e - spreliminares, 5J.2 . Como eaborar urn plr'oj~tode pesquisaz, .5 S3.. 'P01:n1Ia~aoe amostra, 16 04. Exemplos diemodelos para projetos Idepesqaisa, 65,

    ~_Iill~ 1001..~.3Cull l ,I R 't "t; ~- ""a ~ : l d . . . LX . ;t,

    T od os o s d i re i I [OS rese t 'vad. .os, Ne n h um a pa r t e des t a obra [J oder~,s er r ep ro d u z i d a o u t ra n sm i ti d a po r Q ,U a ]q u . . r f o rm a e/ou quaisqu e f.me i o s ( ~ l et r 5 n !. co o u me c a n ic o , inc~ ,umdo, f O l l o c o p i a . e gravflJyio)o u :MQuivada em qu a lqu e r s is tem a o u 'banco de ' d a do s s empenn i ssio e s cr i ta c ia E d it o ra ,

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    3/65

    ----

    cAPiTlno V : 'P ES Q U I SA DIES ,CR] l ~ IVA . EPESllUISAEX PER il lM ; NTA. L, 6 '9 11. Noco es preliminares, 69:2.,Disth Ilt 30' Cllb."c a m?,C'5Iq,ujS:,~1 descritiva e aexperimenfal, '713 .. a experimento, 7 S -

    . L .O 'V I': 0 IRO'BLEMA D .A P E S QU IS A .. ,H '7.,.N0 r;OlfS preliminares t 872. 0 tema da pesq uisa, s :93. Formulacao do prob] ema, 93 ,

    CA.VfniLO vn 0 ENUNClA.DO' DAS r rHPOT.ESES j . 971 + 'No~'o,esprelimlnares. 97:2..A hipotes C:. guia pl(ll"a ,(I pesq uisa, ' 9 ' . s3" A hipotese cstatistica, .05

    C I \. J >: [T 'ULO V . I I ! I('OLETA, f\NAIJSE E mNTERP'RETA~',O': D ( " ' ) S ' D , A DOS I 1 . " - ' 11..N'o('a,c~,preliminares f 1 , 1 . " . [:2 m Ins"rumen I I D S , I d e ' pes(l uisa, 114: 3 ' .Analise C inte rpretacao dos dados j 122,

    CO~' C - "L l I II S A "" '" ' 0 ' . ~ ~ I O ' 1,J' - ~-' ..~ ~~j .A [ 1 E ; N D1CE' : M. IO 'DELO O ; E L IM P RO JE TO .EP S(lU.ISA~132

    B,IJJ,LIOGRr\flA~143

    ~I N I T R O D U C A O

    ~I I" trabalho se des-tina aos principiantes, isto (:.'~os que.',.~liioSf' inkiando n o ~Sl udo d e ' 1uJitodos e [ ' , E t . " " n . l i c . a s de pesqu iseIi~~nf}if: . E seu obietivo e ' servir ' .1' rot' -iro para ajud r osj~u no s . a a co tpat I a a r em as 'fXPUIC a~ljcse o u tras [ ,r ' i l l ,en ta . ,~a '~$ladas pclo professor,,'. 1105$0intuito I~ apr'e$t~l ar, Id e maneira simples, as

    - n . oes bl i ~ ,i as neces s a r i e s a c' l abof ' , a f , aO d e' Uln projeto deptl.'ll,U i s , . Faremos rontinuamente ind~a.ro,C,s, de ,("01110 Sf',~ecutar uma pesquisa: entretanto este procedimcnto ternn pen a s a fUln~aod e' mostr r ,COn.l0 se p re p ar a. u r n. projeto.11~V z devessemos ainda acresceratar: 0 rneio mais eficazII ~19u . em realizar ulna. b o a pesquisa e elaborar urn bom~1,rjeto da mesma .Deve ser perrnanentemente Iembrado pelo leiter 0

    'I . l rahef: ' i]lll rodu t ,6r i iO' deste 1.1.105$,0 estudo e qu e esta lidan-do com 11l0~O'E"S elementares, cuja finalidade e seremu ] It r a 1 1 , a s sad a s p e Ia r f~e x : 0 .' ' ! X P e ri~ ' , n l c j I C111bu ~~,C,i]1dema ru or pl~Ound idad if~

    No conlel~io~este trabalho foi mimeografado, Algunsco]e'gas t iv,ef'ani.i dj, delic -deza d utiliza-lo ern sala de' aula ~Tanto destes como die outros, que tivemm a. hondade deI,e- 'lo, recebemos valiosas erfticas e sugestoes q.u,eservirampar,a refundi-lo e aprescnta-lo. tal COJno .ap' rece agora,esperando nov is critl cas e sugestoes. COI,n1,() S{~lorna im-possive], ern tao p l , quc 11-0es,p(l~OI' dizer dE lcon , l t r : ib 'u i \ ao d e -.ada urn" 1 1 1 1 1n i f e s to a. todos, de maneira g lo b a ID , ~ 1 : ; I n . e' U . 5

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    4/65

    ..-------- .sinceros agr a i d e cimentos, E Sf; fo r verdad If" como d i sst!-ram, q l E " este l i V T O se ra utH. I~J).salunos (I. de fato p a . r a'i s to foi feito) pe nso que um a d L ~S 111,a d5 g r . 1, [15 recomp n-sas e saner que os esforcos de eolaboracso beneficiarama. qu'm SC ' desejava,

    ou

    ftC A P I T U I L O IIIo p ro b le m a Im e t o d o l6 g ic o d a p e s q u is a

    "Pesquisa", no sentldo mais 2U l 1 pmO , e um coniunto deatividades orientadas para a bused de urn deterrninadoconhecimento. ,A , fim de merecer '0 qualificativo d e c'ifnti=~fica, a pesq uis . deve ser feita d , t , modo sistem a tlzadoutilizando para, isto metodo p:r6pr.io e ..ecnicas especfflcasI. P -O I u r al .";;.]1 u rn conhecimento que' se rcfira a realidadecmpwri lc :a . Os resul ado, I- assim obtidos, devem se r apre~sentados die' orma peculiar,

    Desta rnaneira, a pesquisa cienttfica se dis tingue de,u r a modali dad e ' qualquer de pesquisa pelo mcfodoJ pelas

    f fcni c a~~ o r e s tar ' I l n l l t[ J d a p a r a d l 'e '( ,t If i d ' a de empir! Cia , e p'e ld. ,or"ma de c(unu'1., i ,car 0' conhecim n to obtido.

    Vcja.lnos a g o r a , n u rna ' v i sao resurnida e de Ci o n jun t01o que' signlfica c a d a urn destes conceitos: a) c o . u l ' l 1 3 f ' i l U J f n i oc l , E j l ,realidade enlpfr~ca, e b ) f,a~"at~t,e'r(sticc'$d 'o n'r . i todLl d e lpesquis c~C~ttlf!Jca., no capitulo seguinte, verCIDOS,c)co-I n un i t: : B r a D ' e COl'lh ec i ~1~Jen to cie'" t(f ico.

    2"Conheetmente do realidade empiricao termo "realidade" se refere a tudo que existe, emIOPOsi~aoao que I T D li -ra P os si bi li d , a, ie f i usao ~ lma g ,i na.'ta,Q,.d m . _ . 1E j" ,j f ' ' ' ! .. .'.

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    5/65

    10

    SE'rconhecido atraves da experiencia, PlJ[ sua vez, ~1,eX1Je~ri ~11 ~~,a ,e 0 conheci rn ento q'lue 11os e transm iid.o Pelossentidos If :pe.a consciencia. Fala-se de "experiencia exter-na" para mdlcar 0 qu.e, on] eeernos por meio dos sentidoscorporeos, ext rnos. A MeXIc r ' i , e : n c . i a . . interna" idica 0 ('0-Ul' ccimento de' cstados e processes in eriores q.ue obtemosatraves da nossa consciencia. : e lT lomin , ~ - s , e '~/~nt~-- 'osple"c,~a.o"1-a a l~ao de conhecer pela experiencia in erna to que se passa, - ;a l '"C en tro ne nos.A realidade empfrica se rev ],l. a nbs por meio diefa. tos~, . ' S t e terrrro - "fa 'Ol - possui diversos significados. N,6s 0usaremos par a indicar qualquer coisa q'U,f e xi st e 1 1 ,areali-dade" Assim, por exemplo, este l i v l ' i 'Q e ' urn fato, Mas." , a J r w . l l c l n , ~ e ' u r n f a to qu e 0 l l i '! 'i tot' e$tit le~'~do,cs , te U l 'fO. A s :pal'av!'"Ias qUlf se encontram escritas neste H,J ' f Io s ,ao fates.M ,e s nao ,s ,ao fates as ~deias que elas contern, pois 1180exis em na realidade. Qu.all!ldo 01leiter; 'tie0do -s palavras,age men almente pa ra transforrna-las IfID. JdlH.as~ a aJ~'a,oque es tz i realizando, de' e . l a J JO r a f aO lJl:enta.ll torna-se urn,"ato.,01 i .'FO~ as pels.1"~"i15 q . u e : 10 livre contem e 0 ,e t tor es t . a .l,cil'!d'o esie ,l ivre s,ao' itos percebidos nela experilencia exter-na. A et b O J " a J f a o 11 1 el'rtal;. 'J ' ela qual a s a avras se transfor-mam ...m ideias, c urn fato que pod ser pel' cbido pelaexpert ncia in ter na,

    Lltlliza-se Ireqirentenrerr it! , 1 expressao "isto ,e um fato"para 5(' afirrnar qu algo e v e r d a d e i r o , Ora, 11".9, 'C '~'111 ja urnfate nao f' Ialso e nem verd adei to : ele ,e simplesmen te ,0qlU?' If ~ - ' _ a o tem sentido, 'por exemplo, a guem dizer qu.e Iefalse ,OU,verdadeiro 0 fa-to de q'Uf ,a ag~ , la .Ido "~Ul.rt sa , l g , !ada.o que, 1 1 0 ' entanto, pode estar certo 0'0 err 'do e o . c o , n h e ' =cirnerlrO ou a ~n~t .e l ' l j . re taf ,ao que alg u em tern d ' um fa' 0 P"ex, I supondo que a agua do mar era d o o e Il}uan,do, r e . a l , = ,In'Qn'~"~ " ' i I : ! ' g ' lg~ 'd '": ; ' I i,b, , ,[ILL, Ii: ~I~ . : . i O l l , ' . ,Clt.

    0 1 h . o , m e l T I , pode ' p rod~lz i : l"F- l t ose "s to aCOlm_f 'C 'f : in(]Jn('ra,' V t "z , e s n , i J j ! r o ti n . a de ca d d j,a (011101 pOl" fXenlp'~o~ eUl11J,'pri-

    rnentar c.~,g,u, iTn,~vestir-se, alimcntar-se. etc. 0 homemmuitas vez s criajatos com a uJ~li;c ,a. flnalidade de ["5' uda-10SI- COIU.o, acontece, pOi exernplo, nas situaeces experi-men ais de laboratorio. Ent '{'tanto 'Ulna g r a nd e - parte dosesforcos j real jzados Pe la C]~:n('ia de stina-se a 0 conheci-mente d fa; tos que ja existern ~produzidos pela 'natureza,e q'J[H~0homem ainda deseonhece ,OUJ pelo menos, nllo S,~,Iftodo 0 -Icance de' suas implicacees. Neste caso, a pesquisa,~ utilizade para faz r "descobertas". 'Rev['l~.r;'a,s comoI stas foram nanif stadas, ' 0 1 ; ; ; exemplo, q u a n d o Sf deu aconhecer I ue a : terra e ' n~dDnda.; que Slir-a (!'n1 hJl n o , el o so l,que : h a , o'~g,a.n ~ T n o s Hi~C'~v.sct5p'icO's "a U ' , s . C l : , d o r e s :dc.fer Inentarao'Ie ' de do e n J f a s i :~i fec,( ' i~osasit.t.~.

    Kohan lembra que N()I objetivo principa 1d e um a cien-cia, mais do que a,mera descricso de fenemenos empfri-I C O S , C est bele "fr, mediante leis e teorias, os princfpios. . . r i s . . m 'q u se l o d e e x Iicar e prognosticar os f f ' r n . l : 0 =menos empiric 5~f. I

    A. prco C1J.para,o da ('ii~;,n(ia. I . r . a f l1.11 tOl'11.0 de'!eliUI11'enOSl iwn p ( rl c o s . .Para at i,g{iU,S0 termo "fenomeno" indica ,a .pen,as1 1 1 1 S U llO - imo para "fato". Entretanto, pode-sr estabeleceruma distil r ;ao, diendo-se que "fe 10mellon e 0' " f a . [l)IJ ta.ltor,no e pen:~dJ ' i dopar a 1 9 r . l e ln~0s fa to's acontecern na rea 1u . . .( ade, independen emente de haver ou nao quem cs conhe-r a . Mas" quando existe urn observador, a pe rcepcao que'cste tern do fate ,e ' q , l I D e ' S I e ; r :h a l1 1 a !e n 6 n 1e n o . Pessoas divcrsaspadern observar; 1110 mesmo fato. fenomenos diferentes.Assim, po r exemplo, u , m j ,0 1 1 ; en ~ v i c . i ' n ' ' ( l i O ,fill d . r o 8 a . S pede servisto 'por urn , m r ; d ' i c o como u J . l 1 . f e n l 1 l r n ~ ' n oJisiol~gf,r.Of por urnp s i c , o , l o . 8:0 C011rtOfen.ofncllo . P ~ t ;t ~ O l l 6 , g . i :o I' llor um j u r i s ra ('OIDO. fenf5ulc'tH) ' l lu'ldiccJ I e .1(".

    11

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    6/65

    Pode-se falar em .r'fel.fnneno5 ocultos" ou "sobrenatu-rais", m as es tes n ao intercssam a , Ci l~ l l c i a l pois nao f aZCI I lparte da reafidade ..~n 'p f rmca , . lO IS que i n t e r e s s am rabemn um a faixa muito ampla e s ao , pO . r exemplo, os!e~, tdn l leJ iKJ5flSlCOS (como 0 frio, 0 calor, etc.), os fisio,l6giros I[COI110 a. 'i e l( ,r f~ " a .og l a n d u l ' ~ a contracao musc u l a r , etc.), o s Satl,a'[s(COI I l lO inter a~a . o , m m ,g ra t3,O 1 etc.) J' O S ps i qu i cos (como pNf :T=IC f 'p~ao ,~emocfio J e tc ~ ) if q ua lquer o u h '" o suscetfvel de' serobservado, quer direta 'QU. indiretarnente.

    Pode alguem dedicar-se a , pesquisa clentffka , fJl l ) len~asp',ara.verificar a presenra ou aU$fll.c~a de um determinadofenemeno ou [En . ; JAo com 0 intuito decornpreende-lo lTI . .!-lhor a fim de deSCl"lfVer' adequadamen e suas caracterisl i- cas, .iatureza, etc, Assim, pOf exemplo, um cientista socialpode e5 tar iller essado em estud air 10 rasa mente entreesquirnos para dizer C111qUi~ consists e CCUll0 se faz, para.identi ica-lo ou B,aO calm um determim do modele. [01trabalho cientifico, no entanto, assun e g,e: rarum, [~nh~ Ul l l .8 J JOlin-a. dimcnsao. Ogburn e . imkoff lembram que "umagrande pc' centagem (destes trab lhos) mais do queumas i rn )1[:5 descr i ,~ !ao de fenemenos. Grande parte se refere ,B Irelacao entre Id a is OIU 1 1 ai s f 1 : 6 Ine] lOS:~ ,O n . 1 U , . po exemp lo ,as r I a~o ;e s entre condicoes econonricas e mdlces d ie casa-mer to" ..E dizern, ainda: "urn problema rorrente sob este

    " " . J I t '" d (;'.... i la .~pe )c 0 e o e :t; mrrnnar a c au sa 0 renomeno .a~U.frprocumndo descrever 0 fenorneno OU1 ! ntao,tentando explicar a rl~:~aif;50ue existe entre eles, a ciencia

    n . a o 1[5' a p re o cu P H Jd a c or n cas o s in ividua is mas sim COIn8 I e t l . e r , [ 3 l l i z a f ' a : e s ~ Dedica-se ,8:05 casos partkul rres, n o intuitode cornpreender 0 eonjunto de indivlduos que participamda peculia r id a d e do caso estudado. Es te modo de' proceder,e denomtnado, :?rl,a l6g icd~ de "indueso" ~Consiste nume

    operacao IT ental ern q-.e, a partir de fates observed s narealidade empiriea, chega-se a. urna proposiciio geral [ q u o - 'Sfdenomina t~~lemNque e uma condensacdo de conhecimento,determinando como os fatos acontecem ..sao r~gidos..Mas,n es te p t'o C'tf SS O de flab Or , f l l H ; : a . o r a clenda prec isa .ambemutilizar; alem do pt~ocecl in. l cn ' t l o indutivo, (lU'UO modo deoperar l [ lg ] 1 ( !O r q U te se denomina ; j i d e d L l ' f B O " ~ ' " Esta e ' umaforma de raciocfnio f'1D que Sit' parte dos p r : i n c l p I D , o S par,i]conseqiimcias logicamente necessarias, ou seja, do g,ert i lpa ;o a 0 menos geral I[")U particular; E dedut ' lvo, p a r exemp lo ,o ID : acfoc:~,nioque Sf faz assim: todos os alunos des ta o classesn o estudios ..S j J oao e aluno des ta classe, Logo ele I~' es I udio-so. E f: indutivD 0. que Sir faz desta maneira: Pedro f_ ' estudiosoc If aluno desta cl sse , Al l tOn . i o e ' estudioso if' e a ]'u n o d es talasse, Joaquim t, estudioso e f: aluno desta Iasse, . Jose . . . .Logo t 'lOS as alun .. d sta classe s i a o estudiosos,

    - lr ives d 5 ~ ci s que procure estabelecet; ,9 cienciapretende construir, .-e form a dinarnica, l~nf][U J d ' e - l o fnJe, l i - ,

    (~/ t !Z C, an rnesmo tempo, 0 n ais simpies, prec i so , , oom,pie l toI ~ crtn;(""i1fl?l,do mundo em [ 'U[' viVI mos. Este modele deve:s -r tambem eficaz no sentido que' ajude a fazer previsoesI ~,lu t iH zar mel 0s apropriados para rontro L e f t os f ' l IO ' .me '-n J5 ., E~par~ I estabelecer a s leis, a,ciencia formula hip6t~ses,~11c s ; a .o Su p osic oe s p ,a :rat o r ientar 0 p e sq u i s ad o r na bus e s,"n descobert dos f a t u i ) e das relai ' o e $ . 'q e existem entrecles , Sc for I n u l a ., t; 3 o Id a hipotese preen ch er d eterminadascon .dh ; :o es , e se fo r verificada, transformar-se-a e n t a o ernl e t . Diz Bunge que "uma hipotese cientffica e uma formu-la[~ao de' e 'i Sf' e somente quando: aJ e g ' e r a J sob algumaspecto e COlD algum alcance: b) se ~o 'wc a~ r i r l n a . ~ Jaempi -ricamente demodo satisfatorio em alguma a r e a : c.) p[e r~tence a algum sl i s teru,a c : i ' e n t ( f i : c r l ' m 3,

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    7/65

    14 -

    m conheeimento rnais ample a fl. speito de fatos oud e ' r ' l -' ~ ,~ a e n tr e f t O I S jia '11O I f' r na is -ein a s, f' U11 1a to o r, ia."s,b~~ermo ~ t'foria - e ,Irequentemente utilizado na HI1-'guagcll1 vulgar pa.ra. Sf opor ao qU.f' e "pratico" e possui,po .tanto. conotacdes e pcculativas, Na cienci 1.11[- .0 Ie as='snn. Ele se refere a urn modo de organizer os Iatos,explicando-os, cstahelecendc r lacdes e dando oportuni-da-de de serem utilizados para previsdo e prognostico dare Iidad ., Izern Sell '~ze O'UU'O'S que, d e modo geral, ,~~ille ' [~ I~ao 'de'tun ~teori I na cicncia rontemporanca f' suma-riar 0 conhe imento exis[ e nte, apresentar a partir dep ri n r f'P A os e x ~ J [ ]kativ os co n tido s na te or ia , ex pl i(,a.~aop, . .~a.f ' [ . ' la{olf 's e acontechnentos observados (fatos) bern comopredizer a ocorrencia de re IaQoes[ e acontcclmentos ainda..... b - I ~i tJl'laO [)-.s [crva( os' '.

    Nacit~~[~'[aoci rin de Og,llu'r,I].(~Nimkoff foi dito I q ue umdo s ma m s importa 11tes in' eres ses da cl~ n c T I i [ , e d i e " errninar acausa dos ~enlHru::lliOS.Con.' m explicar 0, qu e e s te termosmgni f ica na iencia. Geralmente. no sentido vulgar , a c . a , . u ' S [ ase re f ' m ' , e a u rn s o , f a t o r , 'qU:f supde-se t er r .' f( J r~ a f ."suficlentepar.a P rl ~sd u zir deterrnlnado e fe io ~ As si m, pOI" ex e mp10 1d f a t rt e de um J O \ F e ' m n e u ro tieo ~ a~gUllrnlpe rg ,M It 'va : " acausa disto nio e 0 fate d ie ele tl r perdido a mfle, quandoainda era muito pequeno?"

    Na '.iencia nao se CSI1Cf'B que uma causa, sozinha, sejasu ficiente pe r r a produzir f nomenos. Mas t' necessa r iohaver uma conjun"a-o Idr t'.itUSilSque, influenciando-semutuamente, eriem uma situilfilo onde 0 fenomeno ecapaz de manifestar-s ~~Assim, U1I l . (los trabalhos n :1 .~ l i ' t oiru,portan' '5t f : 'm.,p la .n :o de pesquisa J e ' definir os fa t ,01r '~S q'u~fS tao i J res ente~ 'f' inJl.utell.c,rnam a s t t u , ( l {ao . , , -a r a Iqlle 0as,s,unto seja I n elhor ICon l~ ) i r ' f e n . d i '0 ' /VattlOs. aproveilar 'U l n

    exemplo dado por SeUtiz 'f outros :: 1 respeito de nm f f !1115- 11 1f'n O- vtdo ( 'o 'm en to rpecen tes - a F r u i n de considerarmos~Ic au sa s I q_ uecr i sram a si tu.a~a.o..sU--- -:iii":Ii 1 1 1 - a It l F I ' n ' i " _ r ~ ' - u a nd o ; e ,t . l i;m -l a 0 ' f il '. ; l !n ~ I n r , ll !n o .!E:iI: !L, ' t . ,_i l ,~LS '. C 1 I I 1 1 i t : C L;.:jI5,d:. [,t;I. i ( j [ 1 . . ,~i':1 j iIb . . . 1 , " - , I I J . " . ' . ; " , . , O..I!I.. .

    IM i o p e d e ser reprodualdo: p. ex.: experimei ta r 0entnrpe-cente e ; cal ]J .S[BIecessaria I J, ar a 0 vfcio, po is sem ex per im en -ta,~'~o0' individuo nao pode ficar viciado. A , ! C , d , I U 5 , a . 5uficienree aquela que'" colocada, produz inevitavelmente ,0 fenome-no, 'p., ex.: 0 vic if' pro tong.ad.o ern ell t or p e ce n te s :P 1"0d u zdist urb" 0s psicologicos. Uma causa pode 5er necessaria,~. ~ ~ ,. 't 1 P r -SfITI ser sunciente. Assim, p., ex.. tfX}JeiflD1CI1.'-[8r ell~orll'e-rente n,ao eva 0 Individuo rtecessariamente ao vtcio, paisJ ~ , " pesS,08 5,que 0 exp rimentatam, sern flcaren vicladas.

    Outros t]pos de caus as s ao fon l ~ " l l nd : t J~es , , f ' ,Q,rrfn g f n . te se a l i t e ! ' n a t i v a s . ru pr W I eiras saio as [qIU~ aurn enta 11 ' a.rnh bili ad (contribueml do aparecimento do fenome-

    11 'f! s m "arantir qU11! ilfvi. a ..elmente surgi , a . . Estudosfr~tos com famflias de viciados cons ataram (1ue a aussn-cia d a :fw ,g u'a pa te rna 110 l a r , I . u ra n te a infancia, e ' cansaf(~'I"l'i.bllinte pa.ra 0 aparccimento post'fr~or do vicio no~ w i i10. As condicees favorziveis, criadas para qu r a causa.~)n ,iu ID te }lOSS a . atuar~ con s it u : ern a causa c n n : r i nge .u r~ 'l 11 f : enehn t f ; no . , Assim, constatou-se qu e 0 v icio e rn entor-pccentes, dos j ovens que tiveram ausencia paterna no lar,s6 acontece quando, r 0:5 b Irros ern que e m '3 moram OUJreqiientam ha . disserninerfio de entorpecentes e -:n30aeon-lece quando 0 uso nao esta difundido. As, causas alrerna-t i vas saO ' as diversas 1 odalidades idecaus s contribuintesiue tornam provavel 0 f :eno:n , le ,no" Asshn, S f' a causaol1tribuhltt e a ~lusen. l r .~a.da figura. pa. t ter l~ ,a no ~t'.n~as('"at u s a s ,aJtern.a ivas I q : u " e ' . parecer a m ,n O ' es tudo ' e i to sobreo vfcio de t n t o :~ "pece ' n t oS fCI '1 : " [arn;i : 1 ) jo 'vcns q,uc' Cf 'e .sC, t ranl

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    8/65

    l 6

    sern pais; b) filhos I q ue t i n b , a . 1 1 1 pa is , 'mas que f o r amtratados por e st es co m hostilidade.0modo proprio que a (,J.encia tent palr'a I, b te r conheci-

    ,:11- to da realidade empirica Ie a ,pt'Sc]utsa. I~,entre as d ive r s asformas de faze-la, as que ' v : a o nos interessar nes e estudo saoi, _ dtscrifiv.a e a , ~p, fJ i lnen ta . l . A p r im eir a tem n or o'bje' . ivoobter mfcrmacao ,d o qlU~ existe, a lim de poder r l esaeveri n , t t ! r p ~ t Q i t . a J ' "a realidade, A segunda, a experimenta I e s t a ~n,~teressada, 000 tanto em, descn ver 0\5fenornenos tais comojt e xi st en t n a r ea l id a d e IItt s em criar lcondlfoes ,para. iiIerjerirno,apar cimentc ou na mod l f l c a c a o de fatos a fim Cit p o d e , l " 'expl, icar 0que ocorre quando dois ou mais fenomenos saorelacionados. A pesquisa experimental inclui 05 o]~je'lvos dapesqu i s a des c r i t i v a in do , n o e nta r to , m a is a le m .31 " Caracterts leas do nl~todo de pes:quisa, eientffica

    Van Dalen e M,eyer lembrarn que #0 trabalho de pes-quisa nao It d 't]atur,rza. mecanica, mas requer irnaginacaocriadora if iniciativa individual", E acr scentam: "entre-t. . nto, a pesquisa nao IE uma atividade feita ao acaso,pe rq ue to do o t r aba lh o criativo pede a . emp r eg o I d ep roce -dimentos if disciplines d , terminadas", 6

    , a lv ez u m a t das n a i o r e s d'ifi", uldades, de q 'u , f 'm Sf' inicia11,apesquisa cien ffica, seja ,1 1 de imaginar que 'basta urnroteiro minucioso, detalhado, para. seguir e log I ,8 pesqui-sa estara realtzada. Na v,erdadf'~ 0 rot elro existe: s50 asdiversas fas es do metodo. Entr ~t ,a l1, t ( ) t u rna Pi squisa devi-damente planejada, realizada e C'Ollclulda, n.io {j_ urn sim-ples l" 'esui t , do automatico de norrnas CU "npr idas ouroteiro seguido, Mas deve ser cousiderada como obr:a dec . r i , e~ t i ' 1 l ' ~d ' adeque nas ce ,da in u ~ l c a odo , pesqui s ador e recebe

    a mares de'sua originalidade, tanto ]1.,0. modo Id e empreen-d , c - .a co mo n o. d ie comunica-la As aSC5 d lo me t o d a podemser vistas como iudicadoras de um camlnho, dando, po-rem, a cada urn a oportunidad. ' de rnanifestar S0,8, inicia-tiva e 'leu modo prepr io I !f' expressar -$1 "

    f az er u m a p es qu isa C iC llti fi c- B1 , ao Ie f a e i l. A l em d a in jo i . ,=tiv a e o ri ,g " r a l i d a de de'q~tle,b falamos, ex ige do p' squisadorpersisteneia, d l r d . i i c , a : r a o ao trabelho, es fo rco contfnuo e leta-ciente, qualidades que tomam sua fei~a:oespedfica e s~,or ec o n i ec id a 5 , po r ca da u r em si me sm o , quando a ,~ ,g l l f : n lvivenda at sua ' p rop r i a experienda de l ] tsq uisador E ; 1'10I .ntanto, If uma das atividades mais enriqu ecedoras ]~ara 0~ r humane L: " de modo geral, para a ciencia.

    Embora enfa t izando 0' 'V a IO )F - da cria: ividade, c o n v en t. I . " , mhrar q ue a pesquisa ciennfic a I],ao pode scr fruton s da cspontaneidade e mtui\ao do indivfduo, masexige subrr issao tan I[) aos 11l"OC edin entos do metodo 1"'0-'

    rn ,LJ 0 s r cu rSOSi da h~C.[Clica. 0m e t o d o e' 0 cam ,m 11ho a Serp rcorric 0, d marcado, do corneco ao fim, 'pOl" / a . { j e ' s aulIlt rlpiiS. E como a pesquisa tern por objetivo urn problemaI~Scr rcsolvid0" 0 metodo serve de gu' a para 0 estudoi~c r n a t i eo ,1 0 Ie n u u ci a do , c o m pr ee n sa o l!' b ,U , S tC~ I de s o luc ao11 ) referido problema. Examinado rnais atentamente, 01 todo da pesquisa cientffic nao ,"outre ,0015ado qt ':al:l.' bora:~,a'o;('0nscien te e orga n i z a d a J dos div er S(lS IJfJ;'OfJf-dimentos qu e nos orientam para realizer 0 ato , r ' f f l , e x ~ w o J .isto C ! : j . a operacao discursive de nossa rente.

    ~'Vl~ihlleJrnos recorda que costu -samos utilizer 0 p ; r o - ,ceS50reflexive quando DDS , encontramos diante d e umas i t u a ~ a o . r qUI consjderamos problema e sentimos a exi-, : le 'ncia de resolve-lo. Em atos mais simples, como 0 d e- cl- d a, b 1'"rnarrarmos os cor oes ' e . ' (JI sapa o,ar )far!nO-,nos.~ pr'o~cedermos diante de amigos, estranh os ou ] ,n ,hn: rngos , .011;03S0 procedimento Ie espontaneo e reagimos sem reflexdoau quase sem reflexao, Estes mesmos atos, hoje ' ~ , a ofaceis

    ] 7

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    9/65

    'r f ami l i a res , fo "' ,Bln considerados pcrr n I O S , em ou t r o sih ! 'm .posJ 'co mo problernas mais ou menos co mplexes, qu erivemos de resolver,o mesmo autor faz refe tn~ciaa I < e U y para dizer ' q 'UJC tuua . to comple to do pensame l 1 to r e fi ex iv o compoe-sed. s seguintesf. : S"s : , a ,) unl a d , g i c u ~ d _ jo e It 5fntida; b J prorura~se e n t a o '(O'u'r-pran,itrtf" ,e dtfI1lb'" es t a d ' i f i ' n l l , c . l a [ d e ; ' c) , da .= s e p a .r a a J1'U'SI1: r ,a l l lJ1 asoll '~f.ao p i y o v l r s - o r i c l ; I d ) I fl la b D ra - s ie , m ~ 'n ta bnente ' urna so lur a oI~elaborando-se I ,-ambm~sefor necessario, solues p , t 7 o v i s O r i i as[cO' tUp' t f I1111 t , a, r- rs ) d ; a q u a J se t t l ' 1 r l ; e) (I, , c o i n v i , r f ', W J ftc se : a solufaol oo, "reta; f) C01:np~,;or~a-seeA"pf~"fn]f-ntalmeJ~tea Ulfsma; g) p'rucu-ra-se avaliat adtqu,&d-a;neJ'I '~e 0[5 dar ios e:qJf~ I"i~ r i l ,enta is , ~ J ' , I ~ e0"=d U ' z ' e f J 1 . a , d ;: e ef ta p a J o d a ' S ' o , l u f a , Q ' 11fellta l .C ' d ~ n a . dis i io i)vbre itcQ'luiuta. ,rl'nediat,a OUitD a b a n d o n o e l1 . , r t l tgicaf , i io , c l a , n~cessidadese n t idnl d,o'Rdc' rJ115Ce~~d d'gtc~l.l,d.ade. 10'processo S .C repete a ttl queS f! o b t r n h a UM'k" t ; S ' o luPlo oolnp,vl l ede, ,un :edi , a t , an l t l1h; ,U Itili.zth~f' l~h) pr o u ra -s e ,Ie ,"Ul'JftCl. vi.sao d e f U r U ] ~ o J o u s ej a , ,afol~nla~':aode u n 1 '~,uJadto mcn t , a l d e s f r uap5 ts ltdu r a s para IdS q i~a t s ,:I s i ' rUJfaoa : h l a l e 'p;r .r , t .fn;fn: t ~, '

    As . r a s e s l ' Q i l'l'xetodo de pei j,quuJ i l s a o s emi lhantes a s qu.c ', icabarnos de' indicar; compreendende: A) .ftJr~,nulafao (1'0I ~ E ; o i o b l c 1 n a ( l a . l j e~ ' j ' f~u i s a[correspor dente I ~OS. itcns a e bJ ; , S )enU"nCla( l ' o de' 11;[p6tes~ (cerrespondenfe aos itens c, d C ' e):C) coleta Id05 dedos (correspondente ao i~em"n;' DJ analisee intc, rp ' re tt fi l ,o dos dsdos l ( cO ' r r e spon .den t e ' a o s i" en s g e ,h).Ernbora sejam estas as I ases dom e'todo j n,50 se apres entamsempre necessariamente em numero de quatro. Alaunsautorcs prefcrem desdo brar; p. ex i~ uma em duas (lU, I~ n~' ta o . ~ ' i1 1 tetizar duas em um ,8 i Assim, a primcira fas e [LJOdea .p a rece- r desdobrada em dua s : f ' fu.u1c, i ado d o p ro b le rn c l edefinifllo , d D S ' terlnos d o p r 1 0 b l ' ~ ~ r H a . . 'O IU '1 e 'n. t lo , . a terceh-a C ''quarta P()drt'li~.s l l r g i l l ' sintetizadas I I U , 1 J l 1 . a . 1 6 ~ I co le ta . I f ~ n t ' f r = ,, P ' J " t : tafao de da. i los .

    18

    ' ., primeira fase do metodo t a./or'11ulat

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    10/65

    Mas 0 simples fato de obter dados 11.;,0 resolve 0pr ob le ma d a pe sq uisa . Para L~ fOf lorna-Sf n eccs s a r i o darno ' s rnesmos uma forma d e organizacdo, que possibiliteserem 'x_imina dos e avahados, transformando -se I assirn,em material util 3.verl ~ca . I~ ,ao la s 1 - :p 6t c's f: s. A. o C[ ] l ID.~ untod ,. stes procedim ntos d e n o r n i n a - s "analise de d a d o s "eremos, em seguida, a "int rprl l':,ao de dados", queconsiste (lin dizer a verdadeira s. iglnff ica.I~a:o que os dadosobtidos passu m para O 'S prcpositos da pesquisa, genera-lizando-se, depo i s , os resultados, no ,alrn:lbito que a pesqui-sa permi e e a 1 6g i ca IrO'}lSente ~

    Costuma-se terminer 0 re 'at6rio d a p e's q uisa ICOID uma. . "co t l 'c lus ,a 'o . .. .. Embora I{) assunto fuja ao 8m.bito deste tra-balho, qu e visa apenas dar C JS ]10~O!S b as ica s pa ra aelaboracilo d e urn projeto, convem, ~1 : !O entanto, die'passa-gem, lembrar algumas indjca~oe~L Castro diz que "naconclusffo deve-se retornar a visao ampla presentada naintroducao If tenter avaliar 0 impacto c i a . pesquisa sobreaquela perspec I iva.. .Iu,scau.do destilar as contribuiceesrnais importantes da pesquisa, bern como a'vaUar=llih~sospontes fracos e controvertidos .. , Em terrnos formals, aconcl usia , a p res , nta u r n so umar io co m en ta d o d os princ ru =pais resultados, reakando sua contribuicao 21 ,disctnlina ..~

    _ - I _ _Uma pesquis _sobre novas p rspectivas s l lg ,e re areas er nqllf" nosso conheciruento t precario e abala con :v ie l l ; oesantigas; tais irn..mic,a .~Eiesdevern ser expleradas no capi tu lod mclu. "'"'i!~' 9a s, o o n c . u. so es .,

    Em cada urna das fases dome -odoJ 0 pesquisador deveusa r certos recursos, qUE " ' sao apresentados 11.a. forma deprocedirnentos tecnicos, como 0 de se e,cio~ar a amostra,construir e aplicar instrurnentos de pesquisa, etc. e [I l l .1 f :se rS o v isto s po r ~]OS er n Ingar oportuno, r n ai s a d ~ Jn ~1 . te .,Para analis .e ~ ' n t e : r p- r l e ta , ~ , a odos dados recorre-se a t ec n ic o s

    20

    de estatfstica, Alem disto, durante todo to p l rocesso dpesqu isa d evem se r usadas, pelo rnenos implicitamente,tecrucas de raciocmio 16gico. ,

    Antes d ie ccncluir este capitulo convem lemhrar q _ u e ' 0'1111~t od . o"acima descrito, ]18.0 e a pen a s u rn co n ju nto die 'procedimentos formals 011 'urn complexo de norrnas cujafinalidade e ser usado unicamente na pesquisa.iJa 0 ditoque ele consti uf a orientacdo basica do pensarnento refle-x iv o, A le m disto ( a u . plor causa d i s t o l t ronsiderado tam-bern cficaz para (1 aurnento de s abe r , no individuo que ' 0utilize, e r n e i o adequado para arnplier o conhecimento, nan r ea da cie :ncia . a.

    Popper diz que I~aproblema central da eplstemologiascmpre foi e con inue a ser 0 p i rob leo lB do aumento dosab r", E '0 rnetodo eficiente para alcanca-lo consiste "emmunciar elaramente urn problema eexaminar criticamenteas v i i r s sO~UJi;oe5propostas, 1mpo r t a reakar: sempre q U~pro p o m o s u m a s ol lu ;a o 'l 'a -~ u m pr ob le m a d ev em o s t en t a r ,lfio in cnsamente quanto posstvel, ' pOf abaixo ,C l mesman~l~aol ao inves de d, f i e n d l =l ' " Infe izm en te po uco s de~ll~bscrva 0.10S es te l e ir e c e oi, to j f lizmei 1e au t rQS f a r,~,..)as

    I r tucas que 11 , 6 : : ; , de ixa r r n o s de fa z T! A crftka ...porE111~ s oIa Irutffera se enunci '1'ln05 ~Jproblema tao precisamen-I quanto nos seja poss fve l , colocendo a solucao por nosproposta em forma sufieicntemente definida - rormad ,~.. . '" .~_.d u10~u sect fVie I If Si le rlc:rll~c,amnl!J.le exam ~11,a:.a ,Emconelu sao; podcmos utilizer 0mt!to(io como con i~a()

    II'" essaria para realizarmos umil pesquisa, Ou, ore drs a,I{ demos tambem usa-lo quando quisermos adquirir algumc on h ec im e n to p es so a l. Num e noutro caso, a sua eficaciaden..nde de nosso es l ado de espfrito: u na atitude de d tsa-IJ"')0 para qtte a.critica, propria I d e IOU ros, possa lapidar.. na s s o p le n s, w n ento a te ' en co n t rar a v er d ad e .

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    11/65

    C A P i T U LO I~C o 'm u n ic a ~ a o e ! c o n h e c i m e n t o c l i e n d f i c o

    1 ,_ Q(:iles,relhrdnaresNos H.'Vl"05 de metodologia da pesquisa, 0, tftulo destecapf ' 0 pod ~ S rvir p',ara tratar de assun tos corn0" 'parexemplo, da forma I~lu,e e v e ter , 1 1 m re a brio d ,~ pesquisa.Mas a perspectiva qU IC ' varnos ter iera aborda-lo i outra:

    foca lizare rnos 0' a specto do rlS'O e da ,definj;f,ao do s t e r n 1 t 1 i Squ , e ' " n a verdade, Ie tao, 'u tH e imp o r t a n ' e p a r a . a , ela.bora~,aode' pro] eto s, 1-0m 0 1 e . pa r a ,a cxecuc a .o d Id ' I ] I 'I l " I O " P r i , a . r~ ,es_ uisa,e tao -mI prescindivel para 0 irtdividuo produzlr os seusproprios pensame ntos, com 0 _ara cornunicar os 'resU] ta-dos a.que tiver chega do,

    COl necaremos Iemhrando qu e ro d a experiencia, exter-na O'U interna, deixa em 11'08 um sina.l do que acontece U J'denominedo td ,e ia ou ,co,nreito. stes dois termos, s : i . n I 0 1 . 1 1 -mos, indicam at forma mais simph 5 do,pensamento e pelaqual (01 ,h eCf'ln as as coisas e estas fieam r:cpl'rsentadru ernnossa mente. Para Th.1 : 1 , eU l 0 r 'omp r e e n s a o vejamos urnexemplo. Quan .d o conheco uma pessoa~, pos,S,o ug ,u , a rda r l~ 'a iIrla8e'l1~ d es ua f is I o n or n ia, tal" rando -::;e es,'t, im age m a'PC'S50U representada dentro de mim. Pa is bem, quando ellfalo em "conceito", que tenho dapess oa, nao f a estabnage',~n que' estou me referindo, Dr fate, a I r n a g em podeoferecer-me a "representacao" da pt.'SSOI: sob diversos as-pectos, Assim, ~)or exemplo, fernando os olhos, posso~'e(:ordJarsua fisionomia tim: ge'nl visual), sua voz (ima-

    gem auditiva), etc. a concc i to e _ID' - nos sensfvel do que ai~agem, d18 , a n l . o ~ ,qu. f ' ; im 'a~e t l~ ,a l.Apa r ece como r es u ~ a d ode um trabalhe da 110SS,~,mente, procurando a ' p r l e e ' , n d e ~ ' " 0-1 '1 u e a pessoa e, enquan to e m u e a . i.1 ~l Ja tgm ind i t (~ . a p e n a s COnt~ , I ~tal pessoa Sf' ma,n:i festa,,,O con-cei io I~ 'lima atividade :nru~.l~a[que produz urn conhecimento, tOTIIBl do ~ntel.ig{v;e~ nao;u p en a: ) e sta pessoa O U esta coisa, Ina 5, todss as P_fSS~ )aSe, ri is a s da mesrna especie. Nem , d e s er a reprnS,fnt ' il ' flO d aco isa em alguem, 0 ' i (J 'ncci to!" 0 meio qu e 10 l nd iv lduo ternp ra r : f ' f o ' n h c ' c - e t r es' a c o i s a {Oll, outra qualquer da mesmalSPeci ' f} , com .p r,e'f 'ntien do-a. to rnando-a inteligtvel pat a, si,o CD L n c e i t o ; e ' diferente doju l 2 ; , O ' . QU,aJlldo, por exernp~o

    ~Ilgu 1e 'nl d iz 0 que en ten d e po r . a l , uno If p'or born., es t alm rn ti n do co nce ito s. M a s q' a n d o afirma: NO I a lu n o c born" I'l ~ t . a forrnulando um jufzo (m is apropriadamente esta.Ilpr sentando uma PI'o}JOs,if,afJ, qu e a manifestacao visfvel,(10 jutzo, forrnulado e m s a mente] ~0'jufzo, portanto, C 'IIr n a 1 " ~~[u;aontre concei tos .

    a s conrejtos, que a lgu ,c 'm atualmente possui, ] 1 , , a , oI!~'I~'''eCf'ramle repente, de urna si o Vl~"ZImas foram forma-,I ~ " progressivarnente e 0' proor .ss ,o de SL~,aormacdo , ro : l l - 'ln U ~~. A55'hn" n or exem plo , " idl- ' ia 'qUE' tm ha mo s d i , l dunos 'I~I t n d o e r am to s cr i all.;as foi grad ualrn ellte se ~ll.o~.fil(' andof IIIL~ie.a 'f b e rn d i fr .r ~ n .t e. , N0 comeco e'~amulto s mp.~e '~ ' i 'eIR 'Ill"'n '11ar, Mas a 'n05 sa p ro t ria experi e neia com0 a 1. unosI i I ju e t i VC ' 1 1 1 0 S c om , os outros n os d era m novos elemen-los j fizeram ~~10S perd er outros " t ransform ar a ] gum l s ~I ~ ri icando, ampliando e enriquece ldo 0 concc:i t~ ante- U Jr. J ara isto, alem d e S I fXperiencia51 foi necessaria tam-1 1 . 11 1 q ue u ti liz as s em o s a n ossa ca p a ided d e r ~flexao~'urnml'aral1ldo e relacionando cs 110VOS elementos, qUI~ia n~.,I ~do adq uiides f! COlO I O ' s , antig os, ( ( [U eja po S su laln1~.,Um., _ u~ ,pontes .nais f u n d a r r entais para ,0 desenv lvimentointclectual do se r humane .ons is te no, d a rga , n , 'H :n t o~eper-I,jl~oalmJtl'1to e aprofundam nto dos conceitos, dando ac

    23

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    12/65

    'i l divtduo uma vi , s an , cada vez mais precise e adequada,de s] e do mundo em que vive, Sob eS'~if aspecto i eomp reen =de-se, entao, que, p \ 3 , r a . alguem defi'Jliro c o n c , e l ! , t o I d e ' alg'umacoisa, na , o e ap nastlpf'tir , p e l l a vras talvezj ,.'decoradas, m,BSf. , In.a "~star 1 0 qt!i! S ' , a ~ b e ' sobre esta ooisa e que foi aprendido,sobretr do atrave s das expe r i en c i a s . Sob este aspecto, afinalidade do :1110550 CUFSO If ajudar 0 a ' U ' 1 1 C J ' a er ' U I 'M l eonce i tocada vez rnais adequado d e urn :projf' 0de pes,qu,jsa.

    , 2 , . , 0usodes termeso hornem, porclu,e 'e rapa z de c o n e ituaf~,pode u ti H zat

    a linguagem 'a lada QU. escri ra I ara Sf" comunicar corn osoutros homens, Pela Iinguag t111r, 0 homcm p ode transmitir, , ', 9 scus conceitos atraves d ,SO'IS~' !tr-il'foS (palavras) eon-vcncionals ie ' pode, por meios i dEn t i - ( ' o s~ saber 0 (lu,e osoutros ll,eIlsHIDllu senrem rL respeito das pes s o a s , coisas,acontecimendns, etc~

    Se pe rgun , t a rm. l1o s qual 0, conce i t o g U l e ' a lgu , r r n , possulde aluno, poderemos receber. por exemplo, a's,seguintesrespostas: .a) n, e aqu le que aprlc nd r": b) a ,e 0 individuo doS,f_XO masculine ou feminino, matriculado ern estahelecl-mento de ei sino, com 01 obje't,~,vode realizer uma ap r l en~disagem". 1 : : 1 ' os, c'n , a ,o l dUBJS formes (e poderiam ter s ido,alpre'5c t , a . d a s muitas outras) de Sf' f; m unciar 0 conceito de!a..lun.o,~\SiS im ~ 0 mesmo ronceito pede ser apresentado derna neira s wferen e s,

    Os eZe~nentos que ,~d ,g ;uenl . distingue num conceito eutilize p la r .a explica-lo denominam-se "nctas" ou "carac-teristicas" do conceito. As sim, no exemplo adma, OICOD:-cei 0 de aluno possui as,seguintes caracteristicas no itemb: in div du D - sexo M1,a,5 ICUZ, i ,J to I" f en 'd n in o ' - I n a tr ,l cu l '( J .r lo _e s t a , b c ' ; I ' e c , i ' u l f n . [O d ,e er ui.n o _ , a,ll',rendtz'ii8'f:ln. ,COI~n:o obj'Uvo area.fiza,,.,. E p e la a p re 5: fn t a '~ f o , de suas caracter 'mstiras Iqueeh,egall1os a C 0 1 1 1 pr 'f 'e n d e r Utll COlliC(~:tOm Des l - a fOf'rn.a_ de-

    24

    nomina-se "compreensao deumconceito" a , a:p'resen'ta,l~odas carac erfsticas 'q,ue0' constituen '.Geralm _W It I ;~ , quantoIna ls csractertstlcas 'f orem aprese nta das J me Ihor sera accmpreensao qlH~'se .'e ' l " a do COlle ito., Chama-se die "ex-L nsao de UJD conceito" a a pl icaiif.io que se pode faze r dele,lUS indivkluos, co i s as , a e o n , ecimentos, etc, Ql lcn l t . o 'mawo r~D I Clmpreensao menor a extensao e vice-versa ..Quando sed iz , pO l E" exemplo, q.UI: , p , ~ 1 J f e s \ i ~ o r e todo , luJuele que ' l ensma,dcu ...sc 301 conceito uma ,fxtens,a:",muito ampla e, ern~)l1!u:o:qi @ n r i a , , , U l n a comp'1"!eens'ao mu ito l liJ e q u e n ,a (a p n a s' 1 1 1 n a ceractertstica: que e r L 5 i : n , a ) . Qu ndo s ,e diz q u e p r o f e . . ' i -s ~ J ; O e po~.a d o r I d e ' UIn d i ,p~o 'mit d ' e ' t C U " S O l su p ' e l " ' ~ ori aevi"ia r . nen t ei I J , t H V , a d o , p o r u : m : , [ J e p , i u " t a l ~ 1 I f n t . o tlniv'ersil8l'ioJ { o m ,e I , f i , n a : l 1 i - ,I iJd e ,d e ,mi'r l i s t r :a , r ,a u l ,( ls d e U' ~Mt d,eteJ~'lniada disc ip li na et~f'i, n t a r os alunos e m , d .t ;r v i cl a d .' es l i f s , c , e . n ' t . ! e sdeu-se ao c o n c e l -t t l ' U l n a ( ) O l n p l r I C ? ' e n s ; i o ' grande Ina s dim inu i - S f ' m u it o a ,

    1M ! _t("nsao r c omp" r a ndO -S f , 11 . 0 ' prnneiro case =p l ~ ( J f e s s t { ) r eo,flU I ' e n s i n a ~I 0 cone ei 0 se aplicava a 111tJita ,gen,; t l l ' e, agora.,.t~",,~''"ingfu-sf' muitc) esta apUca~;a.o).

    Na c i . e ' D , c i a ' n : : ' " 'n!basta a p nas 0 i nd i v f duo . :~aber~,mas~Mils~d, t : "F 'a -se de' grande importancia que 0 ,SfU conheci-1 11 1 l in se j.a , constitufdo per conctibJt5' a ! , a e t l u a d , o s ( i Iclaros e1 1 1 1 1 , ' r n ~O ' s. U r n c on c ei to Ie edequsds: q ' lando nele se eneon-~~I1111 ted a s as carac terfstcas :propri,as, que 0 co m p o em,I~~!!j]'. o n t r a rmo , ,e i n .a d et /u a ,d o .Assim, po r exemplo, conce i -l,lliF ban1 ,aiuno romo 0> q:lJ ,e"t i ra boas no t a s = e Inadcquado,

    ~I~ I's taltam outros elementos IC'O'lllO ud l f d r n c a~ao aos estu-tit is", "participacao en]' atividades d~scentes" f "responsabi-~~kldr em sua propria formacao lJro''issional" I- etc. ' U _ n 1 ,I um 'citt) r . cl,(u"'O quando, P lOT ' ele, ent re diversas out ras'lois "', pode-se r .conhecer a colsa a 'qlU:" elf ' se refere. Casol'~lrtrario, e obs'cL[ , ro. No exemple dado acima. de qlU! bO'ln~I~r ~ no e ~ ( :~ ,ue l e q'uc "tira boas notas" i' esta ceracten sticaIf j a oon : f und i r n .~ pelo ll]lell(lS enl CJe r~os cas o s, bonl: a l : r J~no,~ a ,lu l lo qu e l ro; la~ , a l uno i~~'Slone , e t I C . , l l 111 c O l l l J ; c e i ' 0 e 'Illil!tinfo quandlo, ' h ! 'Val ldo=s,e c'm considera~,a,o as Sluas pr6~,

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    13/65

    rias carat erfstkas, ~,capaz de distinguir umas das ou-trag" Caso contrario, if ,cori fhso. Assim (aproveit ndo a .propria defffini~ode ("ORCf!!bJ p, ra darrnos 0 exemplo), sedissermos que oo'nceito I e a , re.:prcsentaraO'lne,nt ' , I ~ do~ e ' le lnen- ,I t a o -q u e' c o n ~ pa : en l a , tC iO l s , l ! esta mo s d an do , sobre o mesmo,trma i d , e ' ~ J a con 'usa, Para torna-la d~;t[nta~precisamosexpl lea r 11 1elho r : que 10 , C l J ; r 1 c e i ' tu rep'f.i)'en tils,a,~n,fntie a , f JUeies,elenli!nios q u e siD a b s . o l u t am~e n h ~ 'd ! S SC l 1 c , t ! l . l i s a ,'vis'li it, por-t .a n f ,c l ; c omu l'L~'a t o d 'a s a s !c oisas ' d , a t f11If5'11 i ] , es pli!cif ' , , t letx:a fldof o r (J~S' e l t ! ' n l e l 1 ' i o s tl~l,es a O ' a,l',eflfJS perticulerasdores e indi-'vldu.aJ;i'zadores de uma ,(,IOiS,il"

    Acondi~ao para nos cornunicarmos be n co J1 . os ou-tros ,e apresentarmos convenienteme 1,~ os conce i t o s eutili z a rmo - n o s apropriadamente das pal 'a ~vr la5ou r e rmos ,Estes, como S,abel11'05, s a , .Q constitutdos por um COI,~u:n tode sinais visfvels que podem tomar a forma de- son s(palavras ou trmos orais) ou de t l ' " , a rOS (palavras outerrnos escr i tos l , fA P lavra e ' empregada com a f t ll a li d J a d ed.f ' ransmitirmos aos outros o que se passa dentro de n o s :1'][03505 p,ensa , :n ,en : tos e s,entiln,e:n.ios. Para que to processo de' C0111 , ' I l . l 11 i ( : a r ao se ja ef i: 1ci1.z e : necessarf . qu ,e a s palavras sir-vam realmente :para ajudar 10 outro a representar namente 0clue estamos 1" 1 presentando na nossa e que dese-ja mos tran smitir. Assim, po[" exem.IJ 10 p'C~lS0num de er . ..minado instrumcnto qUI . .marca 0tern n 0'. u'tilizarlldo rma5em ; o i . . c detracos f'SCl"eV(1' a p Ia l a V 1 J " , 3, I T 1 6,gio'". Neste case, O rmeu desejo e que ,-_p- ssoa, lendo 0que ' escrevi representtambe m na sua mente 0mesrno ins rumento IqUJl' pensei,

    A , c i , l e n i C ~ l a nao esta ] : 1 ] , .eressada nas pal. Yr,3.$ ern si, E .n . IC l ' 1 . 1 a s u ti l iz e a pe na s pa r a embe l e z a r as frases o u paraIhes dar -OqU'fS emocionais. A C i @ ' l cia r ej ei ta , c om o espu-ris I qualquer forma de psitacismo, isto t' " da utilizacao de11,a~aV1" ,a5S~Tn idft(ls corre ' s ; JPol ld.cn : ' , es ., M a . s 'J p el o ,cont:r ,a r i rO~C01TIO as p'a]a.\llraS df'V'[ln se.F'vir Sf ' rn .pr ' f d e 11 e ' ios pa . fa!'",f:'Ve'l ar UI11 p 'e .n sa lnen to e/ou , p a r a . I1tostr,Clt' a 1 9 o J~Ul, r l i ] , l i c l a d e ' , t

    ,~ 'l J l t e n ' ~ E I ' c , )d el ,ci~:ncia .se localiza, de m od o est e c i a l , 11 . 0 s4~P1i~f i c a . a t ' eono nfermte qu e' a palavra pretende in dk a r. S a- ie-seh(~I'' que a r , e ~ a ~ : a o ,stabelccida entre a.pa l av r a e a c oi sa q u eI " ' Ia designs I f : : meramente con ve ncio n al . O s p ov os. primitivesimeginavam que a palavra fazia parte de propria naturezada coisa, como s f o ss e, d i g a. m o s' j urn ' ~peda , - ; o1~d eh l ~ Nar n n g ia , supunha-se qLU:alguem pudesse ser p r e j u d i c ad o pelosrnnTpl ' , S : fato Id e se u til iza r a pa lav ra , que' in d ic av a S Ell ~:10111etpara Sf' fazer nela, (DiU com ela a "ma d ad e; " q u, c' Sf desejava11'[U"i;0 indivtduo. ,Mas is to pertence a . uma epnc,a pre-eien-II llca, A CW f 'u " c ] , a nao tern 0 cu It o d a pa lavra e ut i l i z a - -~ ~ I 1 11 1 nte como instrumento I.. ficaz 'par,a a etilborEl~ao doI~-nsarnento 'para a , c om .u . n i c a c a o~Assim den t r o de certosI"111i IfS~,0 c i. el l t i st a :p o d e ive n ta r uma pa Iavr a o u 111 .0di fi-,ar ou tra para indicarmais adequadamenteo conceito q[j_t1 1 penaa e deseja 01, nifestar.o mesi =0 co nce in .. p o d e , as \fl. Z Si1 ser indicado comI nlavras diferentes, p ". ex, ~ perjlto, cxp'~'r inluentadol p~'a,ticofI' j ' I J ' ( l ! ' l , l o r , etc., designa " ' a l ,gu,en l que , J n s s u i conhecirnen 0. litrxcr l' io para ,a C" : x ) t cu~aode de tc rm m a o 3 nabi l i de de";..Mas,I ~11 ) f nutro lado, a 0 0 ' , 1 tt ce I (put conceitos dJ J erentes podem serlid It .idos corn 8 J . 11fS ia palavra. Assirn, pur exemplo, 0II 1no pI ]Jode S f: referir a irma parte de l u n a pessoa, de umaIIII~N I f, d ie um a a r v o r e I C 10ven te , a a l t u r a d o , p a . ri cd e f. e tc , Farat~v i i nr qualquer am.big'~iidadt, pro cu ra -se , 1 1a cicl lcia" fazer~L ' ~ 111T Iunicacdo na base dos sig,ll.il cades e dos referentesI,~It~lp1185da propria palavra. Por isso, a . compreensdo dev..

    ' D " . pr o ru r a d a n as drjinifofs ~,sendo - I[) ma i s m Jnpo r t amite doq~u,:perguntar: "o que foi qUlf ele disse?" e saber: !~oI ' l l :II~~~ue ele descjou significar corn to qu't! disse?"

    Embora a utl'za,~aod~palavras seja fund -mental,~ h .1 rrnos es te r sempre prevenides p ' ,Bra as co nf u so es qU fl~~o ss a O C u .s iO l la r. 'Wea IU l ( r aJ . I d" ' z ' q u . e l par a l e c v j t a . - a s,,! 1 1 1 S , prov~ d e l l . c r u a s deVt;]D, ! i ,e r t o 'm .a . da s .: . a]1,fstar e t e . n t , e , d , C lI U 'i~'lb i. l i d c l , d c ' d e Iq u e it rnr.s.n1,a, p ' , a t ! ) . ln~ll , S t ! j ; a us a d . e ! p a . t ' E l

    '1...., . L ! 1 1

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    14/65

    i nd ic a r r efe r: en te s d iv er s l( }s au d'rl ,q 'U, f uma p 'a l ' , a , vra se.ja , em-,pr ieg'd(la S i? n 1 , q r , ~ ta , l q u :c r r ; t . f e r e n ' t e ; b) I e ' s ta b f ' l i E t " , e . r ,tX,a, t. a menteq u , a , I 0 r i e / e r , e , n re , d . e . d e t e r m : ' i ' n , a ; . d , ( j I , p e l l a w , r a , e m : dad'o c lonfe , )( to ,e n l u l t ,f , ,. cons-tan re a , t.ll',nexao' en tri' o r e j e r e . n t e : e a pa,la vra,l. II

    Para ajudar a es abelecer 0 referente de deterrninadaspala Vf'8S tal Vf,Z, ajude a dis _ n~ao q'ue Sf' CiOmOCa. entre's i g l 1 , i f i , c a 1 d o extensional 'f l i :n te ru iDna"l~ 0mundo Ifxt,e.ns,iol ' l i i , lIf aquele que podemos conhecer atraves de nossa propriaexpe i ,f l ld!a.., 0 s ign~cacl 'o ex te'nsiOrftal e aquilo q ue eleaponta 'no'mundlo extensional. Assim, por exemplo, qu,a l1=do alg uern d IZ "cadeira" f 10 significado des ta pa 1avra Ie a lg oexistente ,n,ll.ealidade e que pode s l e w ' conhecido pela lfX}lf'-riencia. Diz Hayakawa ,que"urn modo faci] Id e nos Iern-brarrnos disto, consiste em taparmos a boca, e apontar 0objeto com 0 dedo, semprf! que alguem 'nos P dir urnsignificado extensional" . , 1 , 2 , Urn termo qualquer que possa1..1apontar ~I urn objeto no mundo extensional e chamado~~deno.taivo", Por exemplo, c ad e i r a f: um tiermo denotati-vo. 0s ign, i f icado inh~!'ruiolna,l ~,aquele que" pronunciada apalavra, t sugerido na forma di e diversas ideias I q ue sur-gem na mente de cad a. urn, 0 'I ermo que sugere estes ideiasSf: chama "conotativo". Assim, pOI" exemplo, nests frase:dur,an: t~ 0 sona ,ap'JJ,rcr l : !u-,fhe um ~ anj'ol a palavra 50110 'fdenotativa porqu,e podemes apontar uma pessoa dormdn-do" .Ma s , a n}o l n a,Q , 0 ' "s ui s ign i f icado e x" ensional: nao 'p od i e~t ..... d d' . -, dser vis o, nao po e~U'!I" 0( ", ; 3] , - 0, sua presl1fnc;a nao PO I . e serdetectada pOI" n nhum instrumento cientl - m , c o ~ Pa ra . expli-car e q If s,]O"Jlificu.r cada urn tern qtU~fazer a pelo a , sua,proprria ] i d e ' i J J q 'U lf - em de anjo, Pede se ate l ( rUe nemexistam anios e, neste caso, 'urns palavra es ta sendo usadasem referente algum,

    1. 1. M . V~'e,aU:[f 'aU~ Mclod'o df_fI '1D 1 ' c o ~ F'. 26.1 1 , : 2 , . , $,~.~~ . y a k a : w a f A l ' i : n g u a g , O O ' H ~o p ensa ti1tl~O F p ., 4 7 ~ 48.

    2,8,

    Estudamos, mais acima, a rompJ ' l~e ,nsaol it: a.extensao doconceito. Agora f podemos dizer que os termo s d ' e 'l l o t atiOS 'en 1 referencia com a , e x t e n s ' , a o e os conotat i 'wo-s djzemrespei 0' ,8 . c 1 o , m p r o e n s a o . Mas 0 mesmo termo pode serapresentado COlIn significado extensional, quando 0 possui(p. ex.: a cadeira, c x : pUcB l da , tal como exist na realidade), ( 00 1 11 0 ill' ensional (p, ex.: a cadeira explicad de' acordorOIli].urn ponte devista pessoal, isto f; 0 modo proprio peloqua] a IguEnl , uv e#uma cadeira, podendo l1aOI coincidir c o , - -, que existe na realidade). No primeire caso, 0 termo foiton ado 'D ,O se '"sentido peculia f, denotative e. 'n o segundo,1ssUl1 :11 f ' ' U l l 11 sentido conotativo,

    . ' p ie squ isa cientffica tern, o imo referentes o s , / 'n ' ,d,me nosque podemos apontar, ver; tocar O'U cuJ" presenca pede ser"t l ) tada atraves de dispositivos cientfficos, ,.... medida doI ossivel devernos usar termos dena tar t ivvs p,arat os :fenome-II~. OIU , qU I ~estamos trabalbando em nossa pesqu i s a ,II ~Indo - l h e C ) s i g " t f ! c ado I q ue possui no munJdo extensiC}I]tUl,l,.l~dS~. omo toda pesquisa tem sen,ponte de referfncia Dum,

    IL 1IIIndro conceitual, corrrumente traduzido na forma deI ~1~ teodia determinada, as conotafoe:s que der rnos aosI, I !~I~lS devem servir; apenas, para inseri-Ios adequada-III1~!c De 50Se quadro conceitual a , 'q 'u - per _e ' l l lCIC01 .

    ~L Ide f t 'n 'h ; ao ' de termes. ~ termcs se tornam mais claros e compreensivos ao

    ( 'I~L n d efinidos, ,Dejin,b" r ' fazer conhecer (11 conceito qU.'fI ~~ o s a , respeito Idealguma co i s a , e ~fiz,el'o qllf a ICi)'isa i,.lh [11 ponte de vista da nossa compr eensao. Evider dbfr.T,H~~n=

    I I', p'ora que a. n0 5 .S , if I, de fi 1 1. ~a o l s e ja certa e v e r r- d a ld r d ra fI~I .'~ 1l~ao imprescindfvel q I LH~~0 n05SO conceito da coisat , III,.',t j de acordo COlD 0 qu l ! ' ! l a . I~allnen re , e . , Assim i tall- 0III. lis I. sta emos aptos a, fazer dlefiniQOlfs corretas, quanto1 1 1 1 , 1 1 ior conhecer mos e corrrpreendermos o Ique:de ' s jl,am,o:sIlf i~]r.llrna das lexi,g:l!n,eias muito importa:ntes pa ra rea -

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    15/65

    .izarmos uma pesquisa f' ,f !stu,d,arI110,' j com profundidade If,exper,ie.tll,ri,arf110S 0, ema, a '. 1 n de qu r as nossas definiedessejam sempre corretas.

    QU311do definimos, dizemos 0 que a coisa e '" separan-do-a. d o q u. e na o f.. Podemos d e f in i r ,assiduo ,l l I g J y : j . a . r O lDO 'asstsrir s o s rnlto5 c om ,dete,r,m,fn.ada r e g u l a r i d 'a d e , . .Assimestamos dizendo 0 ,qtu.!a,,coisa , f r . Nao entra nessa de fh l ] r ; i onada que s relacione com a, P'Ir'f'sf':n't,a O U ausencia debon ade p'ara co os filhos, a felicidade conjugal, a 110-'n estid ad e o u dcsonestidadc de ' pra t i :ca .s ,comerciais, e tc . floque a coisa l ' l a . o e)~Entretanto, diz Hayakawa: ao firmar-se Ique a lg u em - assidu.o ,l l 1 9 r e j . a t l o go St vin ' I ll' a aoindivfduo uma ser:iede conot ~5es,.que R ae lhe pertencem,como ser CCUll cf,istao; born cristao sugere fidelidade amulher I, ao lar; bondade par com lOS, Hl l0 , S" honestidadenos negocios, eb .13 Ora, separando 0 ,qUf ,B . fOi5;a. ,i do q,uea c lO 'u 'aRao e (isf e , deixando fora as conots ,'90e,sque : n aoIhe pertencem) f pode mos , i :dentg ica . r 1]0 mtmdo extensio-nal, sem I, ngallos, os individuos aos quais devemos apliear0 conceito. Assim .. 'par exemplo, Sf: definimos ~""S,(duo a .Igrej como ass,ls'fi,r a es cu lto s ,co m (lete.rluh1ada r,fgublrida-d e sabemos que 0eoneeito convem a P e I D ' I' ,f . J Q l S e " Eme n -garda if Paicon1io" embora Pedro enha severidade excessiveCOIn os filhos, Jose seja desonesto n o s : ~M~USnegdcios,Ernengarda com te adulterio I~ Pacomlo seja aleoolatra.Entretanto, nenhun ,8 destas conotaedes pertencem aor o n c e i t o . D fato, s e 1 1 i t r - oCOlJ1 o s fill1.(Js~,desonesto n os n ,e g6 ~ ,c i o s , conu!b~ir, a ,d u ,l b rt o e set , a i o o6I a ; t r a s a o c o .n o , ta . ~ o e. s qUI~: n i . o ,pertencen ao concei to deass,fduo ,8 . Jgreja. Ade;.inil~aod 'urn conceito serve, porta. to, 'para tornar claras It!recon hecfveis su - S caracter Isticas, separando-as de cono-ta~(jf's que n!ao lhe pertencem.

    30

    Pascal emmciou 'n'l~sr eg r,a s p 1a .r a. uma boa def in i ,~a .o , :"a) n.a .o de'ixaf qua"l~luer ide-ia o b . s , c u r a sern , d ! ! j i n 1 ' r ' ; b) em'Pre-lq,ar Il,a defi:n ip io a pf',nas t e rmo s suJi'cie'nt,ernente c l a . , r o s P O l ~ 5in l l~smas 0u je i d ef in t do s (,nao'incluh; porta n to ~na d,e:f in . i ,~ao"p a l a v r a Iq u e s e q u e r d ef in ir , isto iI "t. lao explicar a pa la vr a Ia propria palavra' e nun a definir o termo pelo SIe 'Ul "ont r .al~io; el l 11Un c a p r, e t, f .n d e r t udo d'e} ini ri po rq u e a d fi-Ili,ao e essencia men e uma analise, devendo necessaria-mente deter-s nos elementos simples, suficiente nentem ~~~W4i ! l~arOSpor ' sr' .

    A pro ve i ra nd o 0 e x mplo , d d o acima, de l : tSs (d 'uQI a' J i r e j ' , a l vejamos como Sf' aplicam estas regras. "'sta expres-~IIU~ assfduo a Igr j,B - ~ la o pede ser definida: a] por , a q u e l ef/~J I v , a . it ~ g ~ e i a ,corn as,siduida,de, por.qu(~ seria explicar a~~l~avrapela propria palavra (asstduo = = assiduidadel; b)~~H~': alquele I que ' m rnca f a Z ' ; t a . a 18T~ja,pois seria explicar aI.'irlnvra pelo seu contrario (asstduo a Igr j,a ~. rnrnca falter" ~ Ig rlja ); c) e nem 11 1e smo I' como j i .a fo i d fmida, por:,i~,'ii$tir aD I cu Z to c :0 '. n1de .re rm i n , ad a , J ~ g ' u , l a . 1 ' " i d a c l . f . , Reparando

    I 11 1 a tencf io veremos que d l f t ie ' l ' " l11 !11, ' , dBI r :e8ul :a r id ' , ad ;~ e 'u.m.~t 1111~ ob S C U f 1 0 , pois mlao permite' iden tifica r ao q'ue seI l I'I~(', no mundo ex ensional. Melhor seria entao dizerI It ~~ Si g n i f i c a i o d o e 05 d'o.mins'os e d' ias S , B . M,tOS. , Nest e ca so / a~I ~ I I 1W a .o complete de a5sl( l'uO' a 19r,ej ,a sera ,assiSr,ir aos, ~ ' u . , - , to d o o s ,d!cU' t . l i'~18'os If el ias s,a.n tos,

    \1 rosi tambem apresenfa 0 que denornina de "leis da1 1 1 1i~'ilo'l'It que sao as seguintes: a) a. ,d~fin'(fa,o, c l e v e ' ,se.~~I. "I'f,~ ..;{vel ao ,d,ef inidot isto ~l deve valer !liara todos os

    ~~L ito s qUf' Sf: incluem 'no ,mbi'0 da coisa definida e s6I III Irs tes suj eitos; 'b ) a . d'efi fi t if a o , d e v e ' s e r fl itra 1ao m enosII L VI~'s r mai s cr a ra do que 00bjeto definido: el la defi'n ifao

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    16/65

    tleve' se r bl1fVf, do contrario, em , V,fZ d ie set" definicso,. ~ ,.., . ~ jIp d t5teremos um.a. exposu~ : !a . , oou um r r a ra c o .

    lima das partes mals significativas da pesquisa con-siste na dt~fin;tf,a.'o a o : s termos, especialmente, no que Sf'refere ajor,mu,lafao [d o P J10ble rna e ao e,nun,ci'ado d ss 1 1 l , p o t e ' " ' = SfS ~ par serern .0' comeco e oferecerem ,8 meioria daspalavras cornas quais vamos lidar durante tcda a pesqui-S8. Evidentemente nern todos O 'S termos precisam serdefinidos. Neeessitam dlefini 'Cao os pouco usados, os Ique'poderiam oferecer . amb~gu i . d ad , e de' interpretacao, ou o sq'ue desejamos sejam compreendidos com urn slgniflcadobern especffico, ,etc. A . primeira 'Vista, pode parecer fa!c l ls e l ec i o n a r 05, 'q ue d ev em ser de f i n i do s . En'tr eta nto , h iWrnuitas dificuldades 'para, Sf: fazer a dmscr imf f i .na ,ao~Assim,:pOl" exernplo, para 0 pesquisador que jia conhece bern suaarea de estudo e vive em contato permanente com 0assunto dieseu trabalho, todos O'S termos, OU, pelo menosa maioria deles, podem ser considerados como nao ofere-cendo dfficuldade para a compreensao. Diz Bachrach: ~.ISeVQO@ p le rgun t a . s sl a um psicoterapeuta 0 q ue e nt en d e poresta palavra le poderia dizer: bern, todos sabem 0 quemelhor significa, ".~J E 0 autor acrescenta: "Dizer q'ue t odo ssab .e .m If r epe t i r a pe'rgunta e evitar 0 assunto principal daclareza e precisac da definicao. Conforme Ouine sugeriu,. ..... ;l 'tu d .... A:; b da suposicao mu ua ' e compreensao e uma a or agemimatura do 'm"e todo cientffico". ',6

    N a t O exis em fe,gras padronizadas para alguem saber;(om certeza, quais O~ term os Iq 'u e devem Se " s , f l c ionadosp\a:radefinicao ..lsto depende do dlscernimento do pesqui-sador, Mas a l g u n s , pontes podem ser lndicados c omosugestao, p'or' ex,empllo, t,entar l l i,er .a q ,U.e escreve 'mos , co m

    t : 5 ; " Pau]o C1SlOOlS i ., CllU"jG de filosop~ r. 'VIOl, Ij [ P ' , 2. '12.1,6., .Ai~hu r J. , Bad'ff irachl. IntradlJ,io a A?S'q l f .~a~ p'. :55.

    ~~so lh o ."~d . . . .. . ."' " " ' I i 'U r '=; 'I~tt isto 1;. c , . . . . - . '. . . .. . tr .. ..-"- ' . " , - - . ' 1 - .i L n.Il..:1I' 'v.:], U, ..Vol' ( U!. c, I. .m n o o s OU os po. erlam . leI"i# _ _

    I CODlp.r ender, E , born tambem lembrarrno-nos dos esfor-~U : S ' que fizemos para chegar a entender certos termos, q u eI ' 1 11 "~ I I ~ l ie1105pareeem S lm'p" es e c r a ro s , mas : que, an t i gamente ,Illf~~ pareciam obscures e confuses. Predsamos. ainda,hv .r er n consider a . ~ a o ,B divergencia rela OV8 ,3 . certaspn la vra s e expressdes, cujos significados s[ i~io 'iscutfveis id eicordo com as teorias, areas, de;conhecimento, e tc , 5 1 1e ra de~~inde valor, alem da nossa reflexao pessoal e autocrftica ~~ I' msultarmos determined s pessoas, especia l izadas ou~I~d l 1 --nlendit as no assun to e out-as que, por a gum motiveu r a i s s er io , j u ~, g' dm os poderem ser uteis e : nDS ajudarem.

    B h h f - . d e a d f .. id d ' . .1-,, I -I . ~ I " I=I . ', ' I I" ", I '. '.- .a c rae. r e .en n eo se _ ienmceo, eoustceraca e m , s tII iesma, diz, q'Uf' "estamos de tal 'modo acostumados a s11~ l r~n i~ ,oesde dicionario, que temos a, endencia de eonsi-II -ra-las claras, inequfvocas e r e a d s . .Neste ponto eu gosta-d Ide observer que um dos maiores erros Id o metodoi -ntffico i OJ de transferirem d,efini~6es diedicionario paraI' m, metodo cientffieo sem fazerem critica, j.a que as defini-\(,rs de dicionario na .o 5,io elaboradas de modo le ientffieo, i i,11111(' a ,e demais fris,ar que urn dos maiores erros do111~ l ~ ,oda lientffico e usar definicdes quctidianas". ,1 7

    I' rm dos principais objetivos da defini~,aoj na pesquisa," ~ . b ' . . . . d - : ~ '_-1 1 ; ~ .. . .. .~11~IUu,ara ,0 ' ._ s,erllla,ao 1__1 rea.tlya(~e,..Desta m[anelra~ se rao

    1m 1- .1] hores as ,q_U, f rna is is ervirem l IB . ra a iden:t ' i f lc af,ao der u is a s, : p~ s so a .s l-acontecimentos if: sirua.95es~ existenres n oI~I~undo extension al, A s , de f i . n fu ,~6Iesde dicionari .)= 11,;0 ~ i l "M l t~ f i ca . se, gera ln" le:n :1 'e , vulgares e quotidianas =nao 51aO~Incienf ienl ,ente elaboradas p,EIDra ,especifio r fenomenos eIII~npara n o s aiuda r a discrtmma- los p ela obscrvacso.

    33

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    17/65

    'Vejamos um exemplo. Nos Estados Unidos fol realizadauma pesquisa para verificar sehavia discriminacso ]10modod e Sf: '~-eta r o s fT , fgues l f s ; p re t o s d o s r es ta u ra n te s de - - : _ O v , a .Iorq u e , 18 . Bravo utiliza 0 tato para [I'm, exercicio so bre a sde f i i , n~Ofs , d e ~ ' -' fr f gu e sf s' p' re to s .i ' e J id i sc~" , im j lla , l~ao " . ,~

    S f' P'fOCUf'.arlDOS 0 terrno preto no Novo DicionarioAure Io, iremos encontrar: "que tem a mais sombria d e'todas as cores: da cor d e ebano: do carvao. .. .. .R i g o r o s a -mente, no sentido ftsico, 0 preto i ausencia de' 'CO'l~ ICOIDO0' branco f 0 conjunto I de ' todas as cores, ~ Diz-se ,(1,0individuo n . l e g r o . I iz-se da cor da p l e : ~ e destes individuosO'U da cor da pele queimada pelo sol etc. 'J Evideri emente,nenhurm destas definicoes s e rv e como indicadore para'qu,e urn observador possa identificar f reglu!seS pretos qU I ;es'tejaln. presentes num restaurante. E1 n Bravo, , p ' , r - e ' t o 'edefinid.o I (O 'n10 sendo "toda pies S'0'8 Iq ue, pela cor da pi e le 'f'ior seus tr a e os , H si co s~estima- se per tencer , a raca m l e g ~ raJi 10a u t o r l 1ao exp l ic i ta quais O 'S trafosjlsict151 pertencentes fl , ra'Fa. Inegra~ SUi'011do-se naturalmente (~.UI~'0 indivfduo, realizan-d o ,a .:pes quisa ] 1 1 0 1 a ' m , b f u t o da s c ie n c ia s s o c ia ~s l tenha e o n h e . .. .cimento suficien te para saber de q ]U ! f car acb:: i st ic a s trata IPodiamos, como exerctdo, completer a definicdc edizer q ' u , l efrl!81'U!'Sf5' pretos 'f q . u , a . l q , U r ! ' f ' p ' e s s o . a . qu e I ~n .ra .n o r - e s ~ t , au ra n te epede r,una ref t i f ,ao I c.atacte,~i .zand 'a , - s f ,por fer a ,pelf f - 5C [ ~ra, osla.bios ,81\1550:51 n a . ri z : , c ll ,a to - e ,c a b e l a ' e n l ' , e i r a , p i r l l 1 : a d o ~

    Vej ;~unols agora, 0 OU ' Ito te rmo: discrint'~.in,afao.O llneS,IDODicion ..ar'io dlz Iq 'U . f :' "desigualdade de: trato", Bravo acres-centa que f: "qualquer desigualdade no modo de tra ta I"co rnens a i s 'pre to S e brancos, a m en o s Iqu e haja r aza.o paracrer qu e a diferencano trato e devida a fatores dLerentesdia l r aca" , Fade mos tam bem corn pletar esta d t l111 .~,~aiOI ;di-

    1,8. S'I~ntizjJ'ahoda . .D~UJ t S ' d l , 'C(JO~I op, dl", p' . 'i,8.1'9. R .. Sierra Bravo j Hen kfl$ dt ! 1n~le5Ug , ar i lf n ~ 1 1 54\.

    34 .

    'II.~,nqllf Id,fscrim i l n , a f , a O (n o contexte da pesqulsal ests er nIl~IC o s f re gu es es p r ei os SaiD' 'tr:a'ta,dos pe los ga,~ f-Ons:e' c l e ' m , a i S

    J 'I ~.~,~lJI~, tie ,,S',f,r-l l t,pD' do resta u ran re de modo d,ife:ren'tf.' do q UIf'i It ' d te nd id os o s outros fregneses, ,nao senda , observada . , p,araI~ flifcl"Cnf,ij, da a.tenLliml~:ntO!,1 ou : t r a r - az ,a o , a n ao se r t it : , d , i f e ,~enP llit' ,for lexis te.nh~entre os f r egue s e s.

    gora, urn outre exemp lo mui to simples Iq .ue tivemos'Ill no s s a expe r i en da de professon Unt grupo diealunos,I~s,~:javarealizar uma pesquisa, para saber a te ' q'ue ponto 0~ f t - n d imento, dado p elo s f un ci on a rio s d e 'urn supermereado( I . ~ta me mo -lo d ie 'supermerrado X), es t ava ag,radando a s mu-II ~~r[esq,uec o s t umav am ir a te :~ afazer compras [na pesquisa,!I "d" le : resapa reda c omo lonsumid.a res do sexo fem'ini 'no).,

    Sabendo q .U l furn dos procedimentos ma i s importantesuurna pesquisa I~ a ,dt4i~nilf,a'odo s ter t . f 'U)5 j

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    18/65

    36

    precise ser definido: e urn termo denotative de fAdl observ :a~a . o ,F aze r l o o m p r a s e 0mesmo que' : f J ' l t r a ~ " 1 1 . 0 super fnen :adupara dJdqulr ir qUla lquet ' ,g 'enero q " u e ' esteja a , v i e n d a . , Alem disto,acrescentou-se, n a i d e f i n , U l t ; : a o , p e l l a , rnenas u rna , vez p o r S f l n a n "porque, na pesqu i s a , Sf: desejava saber se os funcionarios dosupermercado estavam , a g , r a d a . n do a s mulheres qu e cas tn -n 1 B v a . , n ir f az er co m pr as. : PO r t,t1 1 11 to "palavra co s t umavaU lfo i definida por: pe lo , fu e IWS : u : rna ,vez po r ,Sf~n,ana,.

    Por diversas razdes, uma de ' f i l1 i~a(D!filosofica e ' diferen ....te da cienntica, e ' u l n a delas If q'u,e a 'I l l o so f i ca p r et e n d e se rilnica e definitiva. Assim, pOl" exemplo, :n31 escolastica, s ediz que 0hornem e "urn animal racional", H ,a muito tempo,que isto e ' afirmado como ce~to I e " . por i s s o , .1180 ~so~~cmodlflcacso. Na pesquisa I~ diferente, 1('0 '111.10 Ja foi ditoanteriormente, 0 mesmo terrno pode sir definido de rna-neiras multo djversas. Mas, aqui, convem distinguir duassituacdes. Na primeira, 0 termo '[82 parte Id e ulna 'IeoriaCienn f i ca . Neste caso, recebe a definicao q'u,lc amse fD:1C,Ol l , -'1 - " " I " " ' . . . . . .tra. Portanto, quando fazemos a,usao a ..uma ieorsa naopodemos "inventar" definicdes p'ara os termos que, nela,ja se encontram definidos. Aoutra s:~tula,~,ao' aquela em-qu~ devemos, por iniciativa nossa, elaborar uma definl-~ a : o ~Neste Ca !HJ , embora Sf111do coerente co m as, basesteoricas adotadas para a pesquisa, a d.efim~'aodepende dos110SS0S conhecimentos if' da nossa mventividade. S f comovai servir para indicar que observacoes devem ser feitas,a def i n j , ~a , o ! pode variar, Id e acordo ' ( l orn 0' contex te a s e robservado (mantendo-se, no,entanto, para 0mesmo (011-texto, as rnesmas definicoes). VoltaI1do ao exemplo dadoacima, pOir' conveniencia de observaeao, foi I d e l 1 1 1 i d o _ Iqueconsu , ln iao t"u do . sf'xD'iem;i'n,'ino sa O I:, nUilhef"~s d e qu,alqueri d a . d ' e ' e r o n , d i i f 1 a o ! qu e 1 I I ; a o fa ze r ,COn1 ,p1 " ' iL~ ,n o supe~ ;o l l ' t , e~~adO '.Imaeinem O . I ~ ; . aeora, outre sltuacao observacional. a deL il i , . "OCWJ ,!b . ~ ~ - t l I ' l' \" _ 'urn fabricante de fume, que deseja lancar no mercado urnproduto caW ' tO I J a r a . C O i n s u m J d ' o , ' r .e s d'o . s e x o , f e n 1 ' ; t n i n o . N'fste,C 3 . 5 ; 0 1 ' a e ' x p r F \ e S , S a , o poderia s ier definida" po r cxem,p~,o:" l JU ; ~

    I ' , , ~ .~, I 1 . 1 ~ , r ' 1 peto nn~,n05I ()(de,L) eig,Q;,rros po,. d ia e q ueI If ' II' I , ( : 1 ft~L'i_m,edia -aJta e 'dasse a i t a , .II lII-f: zer uma 0ser va~ ' ,a :oa respei to da insi sten=II III~' n termo deva ser I d e n o : t a t i v : O ' " "apontando"

    I 1.lui 'I n a realidade e mp tr ica . N a v er da de a co n te ceIt I I r il l i1 1 1d05 conceio s, usados . p e [a. c ~ n e ' l 1 c j . a ~ n a o 5,8.0III t ~1 1 , r observaveis, 0procedimento rnais frequente

    ~~I I Ii. I u t ilizar, entao, outros term as q]Uf' possucnlJ IU i'~~I! nptrica if aos quais os 'tern as nao obs ervaveis~ II II 1 1 1 1 1 ' 1111 ligados.Neste cas o , a compreensdo do termolI..~ I I I ~ I I 'sua lia~f:i,t'!jl lAi ioi ' , i " 'Q com ode referen cia 19'Wrn,p; ,C, '9 i1! I ~!- . ~l! , , ' " 'Ot4~" '[,:v ,tu;:, 1L1. ' _~ ~u .. ', I!i . . . ,. lib , '!be C . l I I , Ill., JC: l II, L, 'r,1I ,t, , w , _ '01,.IIi, 11~1rexemplo , n a orientacao nso-diretiva, a ieX-p're 's- '

    I I , ~~r , ' l !nr : , iai I ,Q ' ,lcsenlVol'vim,f'11W indica q,u ,c ' ,na ausenciaI I I I1 j t ~".~ I'ertu rbadores gr. 'B 'ves l' It) desenvol vimento psi=,~~II:I 'JI sr d l i r i , g t espontaneamente par a a , maturidede,~ ~ , 1150 pede ser 0bserv ado diretamente doponte de

    I I ~ I! J l'l i ~ ~n ] 6 g i co , .Entretanto, a,afirmacao se baseia numt ~ t If Id cstahelecido entre o , ( l e s ! e n v V ' l ' w i m e n t ' O p5'icologi.co eI ul H~ lg' v r u r ;a o d i r e t a que Sf faz do .des 'envohvimento _f i s iow-H ,~ h, organismos, lhn de as,segurar a precisao e referencia empfrica dash r 0 I i l r ij c ' s ,~ , evitando q'ue' esta se rednza a. urn simplesjogod pdlldVf SI 1 sustenta-se, as vezes, que 0 melhor modo Ide

    , I I ~ 1 1 , 1 '" C d e sc re ve r a s O p 'f Ta It O 'f Sq'ue 's ,ao observadas ~m e-,II r" I~ou rlEg~tradas de urn determlnado f " f : n { lm , f l l o~ ,D iz\\'. .rthcrall: "Diante de qualquer palavra equfvoca Ie (0'1'1-, I I IJ l~ml te considerar 0 que alguem fa z P ' , 3 1 r ' , i i ) , representarI II ulo a,que ela Sf refere. 10 1 que este alguem faz pode set(II~'I n r11inado Opt,..a'f ,ao e esta forma de; agir ,E fr eq iiente-111,'11 t e denomi nada definif'io' Qipera.c ioln a l J 'l . 20 Assirn, p\a r .8ll'l~nrir operacionalmente a inteligencia podemos dizer q,UfI~r o r e s u i t , a d ' o me,dido p ! ~ ' l a ,e ' x l e r . u p : o de tare/as COmUI'Jllf'M'tf'

    .37

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    19/65

    3 0,u

    C A P i T l J L O I I I ~A o b s e : r v a ga o

    I,_,o~lies preliminareso campo especiflcc da cie:llcra ,e .a realidade empirica.

    I~~i]ern em mira IO,S fenomenos que se podern ver, sentir;locar; etc. Da.fa irnportancia que tern a Ob5c'rvaf,ii 'o. Deve-Il~OS, considera-la como ponto de partida 'para todo estudorient~flco e rnejo IJ' ,ar a verificar e validar 05: conh ecimen to 's,~dquiridos. N,aa se pode; portanto, falar em cjJ!llc~asemIazer referenda a observacso.

    Mas 0 termo ' bb serv ,a~ ,a_o ,~ 'eve ser tornado aqui numsentido bern amplo. Como diz Minon: I f , N , a , o se trata apenasdever, mas de examiner, , N ' a , o se trata somente de entenderI l lEIJS de auscultar. Trata-se tambem de ler documentostlivros, jornais, impresses diversos) na medida em questes n ,a o somenre nos in fo r rn a rm , dos resultados das ob-scrvacoes e pesquisas feitas par outros mas traduzemtambem a l"e.a~Ja.odos S,fUS autores" .11 E~pot' ser t aO ' amplo,podernos dizer que" Id e modo geral, a observacllo abrange,de uma forma ou de outra todos os procedimentos utili ....zados t I D , 2 } pesquisa.

    N , g ; . 1 vida quotidiana, aobservacao Ie urn dos meios maisfrequentemente utilizado pelo ser huma no para conheeer(. compreender pessoas, coisas~acontecimentos e s i tuaQoi fs , .

    .3 9

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    20/65

    ,NBS pessoas , podemos observer diretamente suas palavras,gestos e a~aes~Indiretame nte, podemos tambem observer,n s S 'US , pensamentos e sentimen O~, d esd e qu e se m an if e S, =tern na forma de' palavras, gestos e a~6es" Da mesmaforma indireta, podemos, ainda, observer as , a : f i t udes dealg,u,~ml isto e t o seu ponte de vista e predisposicao paracom deferminada S cois as f pessoas, aeon tecimentos I e c ,.

    Entre anto, n a . o podemos Ob'Sf'fv,ar , t u d O ' 30 mesmotempo. Nem 'meSl11.0podemos observer m;ul t ru CO l s a s aomesmo empo. Por isso uma das 'COl ld i f ;o !e ' s , fundamentalsde ' se obs e r v a r be rn If l fm ;i ta r e defin,ir co m ' l ,reicisao 0 q,uese deseja observer, Isto assume ' la l l i , ruportancia na cLencia ;' q u , e se t o r n a U l n a das co nd i co e s im, 'p : rlf S . c b , l d J v e ' i s pa rgarantir at validade da observacso ..

    No s,enf i .do mais simples, ObS'f'l"'va.r' ~ aplicar lO S sen ; t ' i dosa fim de obter urna d~tfrnl:tna,da ,[' l ' ifarma'f,ao SOD ' f , t ,algu'm,asp~[tlo,da r - c ' a l i d ' , a . t i ' e , . Existe 'urna O ; b S f l l l , C i ! F a a vlllgar, de qualacima ja fala mos, e [q ue e fon te consta nte de conhecim entopar'a 0 ho:mem a respeito d e' si meS1110 e do mundo que 0circunda ..Assim, 'pe~aobservaeao ele conhece e aprende 0que e'otU e necessarto para sua vida, desde coisas multosimples como, po:r exemplo, ,qu ,a l 0 tmibus que ,0Ieva aotrabalho, qual 0 ponte em qu ,e d ev e t om a r 0. o , :n i b u s e dev esalta rt qual 0 estado de humor do I~chefe", pela fisionomiaque apresenta, etc. Estes conhedmentos nos ajudam,a, dis-cernir as r eacoes que d ev em o s tie r' diante de cada situal~ao,Atraves da ob5erva~ao vulgar cl leg , . amost ainda, a urn cerroc o n l l 1 e C r n ' l D [ e n t o if compreensilo do mundo, da natureza q u e ,embora imprecisa e decerta forma inadequada, :n05~u.dam,;no entanto, a e.xlplica~laf! a fazermos previsdes, 1 0 pescador,p i el au 'pr , a t i. c .a ; l ~ Ie capaz de conhecer as nuvens e ven to s queoca sionam chuva if' pode pre\ter se esta vai acontecer O'Unao. E ain capaz de explicar as c i r [ c u l l s : t a . l 1 lc i t a s mariti-rnas, que favorecem ou prejudicam a pesca If" deste modo,dizer se to dia S,efa , piscoso ou n a o " El l roe tan ' t ,ot a o ' b s e r v E u ; a o

    40

    Vldgar~ alem de oferecer compreensso e previsdes muitoIII im i ta d a s e superficiais, esta su ] ei ta a freqiien te s enganosI i , : ' a e rr os crassos, P od em o s v ie r a s, duas coisas - o s beneffdosf OS[ da J IOS da o bserva ca o vu lg ar ~ n o co nce i ro qu e 0' iJOVOsimples tern, par exemplo, de do enca s e no modo de, u r , a i : - : ~ a t S atraves de ervas e benzimentos m

    A ODs . ,f , ,\ la f a a cie'ntljic[i! surge, :naopara des truir e negar( valor da observaeao vulgar, mas para valer-se daspossibilldades que ela o fe rece , completando-a, enrique-,liendo-a e , a : p ' e r : f e i ( : , ' o a n d o = a r a fim d e' lh e d a r maier valida-de, fidedignidade e eficacia, E, ,para, es uda-la vamos~~vidi-Ia, agor a~em dois aspectos ~a obs erv a" a o assiste-11 1 iatica e a sist ematica., ,A observacao assistemattca

    A, o b 5 e r l l c J . . f , a o a s s, iS te 'm a :t ic a . - chamada tambem de'ncasional", ;1simples" ~ulLao estruturada" ~ e [8 que sercaliza, sem planejamento e sem controle anteriormenteL; l a b o r ados, como deco r r enc i a de f en cm en os qu e surgemle imprevisto ~Imagine mos que urn ps ic o logo esteja pas-~ ndo por uma TU , a e 'veja u rn predio se r atingido por urnincendio de grandes : p - r O P O I . .r t : , o e s " E le pode transformer 0evento, a que' por aeaso assiste, em oportunidade para.studar, por exemplo, 0 comportamento des individuosrliante de.uma tragedia, Pa r a , contlnuar 0 S H; :: U,estudo pode,l IC1Jo i~ ' I 'comple ar a, observadlo com fotos, filmes, gr'ava-,\ 'o les" noticiarios de jorna is~etc,

    Para [as i c r n , e ' n , c r u , t t i , s do comportamento humane, a obser-1~~lp5~'Casi0114,l e muitas vezes a unica oportunidade paraestudar de t e r r n i nados f f l 1 ,O l n , f !l lOS ~Muitos des tesnao po-I[~em,er reproduzidos para serern verificados numa situa-' ~ ' ,50de centrole ..porq 'uf . ' isto seria impossfvel ou irnoral OlU;~cgaC Oil teria, ao mesmo tempo, todos estes impedimen-IOS~ Assinl~ par ,exemp ' l 0 I a I D , f ' n l de ' se r Ue g a l e t am ibem,

    41

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    21/65

    imoral ateer-se fogo num predlo para estudar a rea~aodos indivfduos diante de urna tragrdia~Mesmo em casesextremes, como, per exernplo, d e ' urn condenado ,8 1morte(num pais onde a pena existe), considera-se i ~ l e g , a me imoralcausar-Ihe danos f i s icos ou psieologicos, no intuito d.eSf:fazer determinada pesquisa. Por i5:50, 0meio que se ternpara estudar certcs fenomenos e de se aproveitar 0 aeon-tecimentn fortuito. Neste caso, a. condicao 'para Sf obser-var Ie nJao perder a oportunidade de 'ver" 0 que estaacontecendo. Is 0 ex i ge do pesquisador tuna atitude dep"'nnt i:dao, isto , e i ' de estar s,tm'o r e preparado e atento ao'que vai acontecer, na a rea da 'p es qu i sa fill. tlUe es ,8 illte -.r e s sa do . Esta p'.ron t i d a J D . , e s t e est a r- a te nto =a o=qu e - vai-acontecer deu ocas Hioa gr andes descobertas e inventos da .humanidade. faro queja Sf tomou ate lendario, afirman-do-se mesmo qu . e "as grandes i n v en 90e s , foram feitas poracaso " . .Nao l l i lB, ,d( l iv. ida qllif o acontecimento pode tersurgido de' modo inesperado. Entretanto, s6 produziu 0'efeito da ~1 i :n : \ l l en~ao , ; tou de =descoberta" porque foi "visto"por alguem que estava p' re:pa : rad 'o para observa-lo, ernborasem saber o memento 'em i que ' h av er ia I de su rg ir, Sob esteaspecto, podemos afirmar qU,fa mvencao If multo maisdecorrencia d .a a . t .enIFao d o observador do q'ue da esponta-neidade do aeon tecirnento .

    Entretanto, 0 fato de Sf dizer que, na 0bservacaoasslstematica, 0 acontecimento SI!! d a de modo in lp ' reV,[sto11.8:0 significa q'Llf seja nec,essar~a,menttt de repente, semnenhuma :previsao do pesquisader, Maspede indicartam-bern [rue 0' aconteetmento era esperado, desconhecendo-Sf, 11 '0 entente, ern grau maior ou menor; 0'momento emqU , f havia Id e surglr, , C , a r a J . t l ' : :t e r i z a ,a observacao assss temti-tica 0fato de 0 conhec imento ser obtido atraves de irna,e'xperiencia casu at 5ern l Q . u e ' se tenha determinado deantemao quais 05 aspectos r e le v an ' te s, a sere'ln.ObS,f]vad.os :'e qu e lu,e'ios 'ut i l izar pa r a O ' b~ 1 u ~: rv.~ h)s :isto ' v . a ' i ,de:p,en .derdai ni ci ar ti va d o ,o b s'e rv ,a d o r~ e'nqu,anto ~sta at~llto aO q ' u e '

    42

    ~u.vll'tec'e._~Nes te ca s 0 I ha du a s s t t U . & I Q O es p o s s f ve is : , 8 . . ' ) 0l 1 1.~Cr v a d o r I:. n a . o - ' , p c u " ' t i c , l p ' a n t e : : a p a re ce com o u m e1e men to '1111 ( ' "vde fora", urn estranho. l~ma pessoa que nao es t< i~nvohridan a si tu a ~ a o , com o, pm exemplo, urn professorlnteressado em conhecer 0 comportamento dos alurlos ne~n 'ira . do recreio If: qUi(! ' os observa Id e uma janela: b) 0111 'S f ' r vado r i par1icipante. fa z parte da s i tU a f a o e nela, les em pen ha 'U 11 1,afuneao, ur n p ap el , c om o , po t exemp lo. l l g uem que observa a T,ea(: ' i l( l dos alunos numa sala de avila:,~~qu a 1 ~ , e m e . s~ 1 ~ 1 ~0professor ..0ohservador po d e ' corll,e~at~.lmo nao-1JartlcilJante e depois tornar-se partkipante e" !_ r , e - ~~e~ s a "~ostu ~naJ-seadver if ' I q ue quanto ma i s alguem ., p.artl(~p,allb~mais pode estar envolvido emocionalmente,pcrdendo a objetividade e prejudicando com isso a obser-v ](aO'.Entretanto, pelo menos ern determinadas circuns-~,_cias, '~o:rl1a-~'fm'~ito diffci l (ou D1Ui.tO superfieial) a' lhscrv8 1; ; ao de sltu.a~o,e'sd a s quais :na. t ( )se participa.

    Kaplan, ci a n d o HallSOJ.1.,. diz qU l c "o , o b s e ' r v ; a i d o r ~ p . a d 1 " a : O~1liof:0hornem qU l e v,~If relata 0que t o d o s os observadoresuur~.ais ve,em e rt:'~ataID.mas 0 homem que v~em objetoslamd ~ rt 's ~ qu e ni~g,uEm YIn antes",:n Para q uem d esejasc dedicer a pesquisa es a ideia if muito im,.porl-,aJl.tf'., 56~)ilr a d a r UI.l1 exemplo I' 0 pruble'lna. d, a pesq u [s,a~ lnicio d e '~tdo processo,f nasce freqiientemente da h , ,' ru i 'C i o d e ' ,alCFU~In a dificuldade e xis te nte : na .realidade IOU numaIeoria, :istaII I i' iculdade, ern geral percebida casualrnente, e fru to dai~lh=n~aOi'". , e l "~ l l ?W C ' iB . ' C ' i a e dtscermmento de q U l e m , e capaz de~l '"~e,c10'n~-1l entre m uita s o u tra s que po d er ia m s er 'v istas'",if S( iO l h r u ? a s ~ .A s sim, q U , l e : n n . es t iver l ']l ,ep'ar ado pa I'"a ve r eIlv,e~'acuidade para discnminor pode sempre descobrir.naI " ~ ' ) a hd a ! dee l l a . T eo ria , u rn farto ma t e r i a l , u t H . plElf'a. qual l i - ( ~ I ,r m ~ 'fase d o . P'I'OC!f'SSO da pesquisa ern qUf' s e encontrar,

    43

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    22/65

    3..A . ,observa.,~ao,s i s ' t ema t i , ICB.Alobserv:afaosistl'nmtica~cham ada ta mbem de ~ ,p l~an le j a -

    da" 1- "estru turada" ou "controlada" ~.Ie a que se realiza em.d ~ ~_condir;oes co n t r o l a d a s para ,SIt! r espon er a propositos, I q ue :f o r am anteriormente d e fl n id o s . R e q u er pl~JBme~lto e 1l1,~~S-sita de operacoes espedficas para 0 seu desenvolvirnento.

    'Em qualquer pF\OCleSso de obt".:;rva~io sistematica, de-vemos considerar os seguintes ,e~rnentos ~a) p ' D r qu e o b . s e ' t ' ='v :a J "r e fe r in d o - se a o plane iarnen to e r : e g i s t l l o d a obslerv,a.~_aol)?;b,) ,pa r a I q u e ohse tv ,a r {objet il1QS da obs erva {ao, defmidospelo interesse da pesquisalt; c)r01ruo ob's e r v _ l 1 . r (instrument'O's' qU l f utiliza para a obse rvac i i o ) 1 ;: d) 10 qu e observar (o c a m , p ' , o 'da o b. s, er va r a, O 'r . d que' falaremos mais abaixo) ?; e) I q u l e~ l 1observa (su)e i t ,o l da observacso: 0 observador)? Estes itenspretendem indicar que a . observacao sistematica: A) deveser plan~Jddai mostrando-se com preeisao como deve serfeita, que dados r eg i s t r a r e comoregistra ....os; B) t e r n , comoobietivo obter informacoes da realidade empfrica, a . rim deverificar as, hipoteses que for arm, emmciadas para a plfS-quisa ..Deve-se, portante, indicar q U , C l L s a s i'nforma'fo~ que

    S ob , 0 pon t e d e: 'V is t a .d a p e sq u is a , mul to importante 'eo r leg is t~D que Sf faz da observacao .....],fdeve haver grandef i d e l i d ad e , anotando-se realmente os fsios qu e foramobservados, procurando n.:8:omistura-los com desejos eavaUa.~oles pessoais. 'sf, por acaso, quisermos r'fg:~stral"tamb e m 0 11055.0 ponte dievista, e necessar io (PLU ! isto sejafe i t o $ I f: pa r ad a m .e n te : 1 1 Ur n a parte do registro O Sl fatos q u eobservamos e, noutra parte, distinta da primeira, as , nos...sas opinioes e lnterpretacdes sobre os fates ..

    44

    I ~nrnte in te re ssa m a o bse rv aca o ; C) a f im d e o bte r este sII ~ mnaeocs e necessar io u tU ( z a.r ' u rn instrtunen'to:: q.Uf'u s l r umen t o utilizar e como , apbca- Io a f im de obiterI ~'I~ mente as, informacoes desejadas; D I J I II! necessaria. ~ , J ~ . . -I,.'" iIfj l i 'm - i j ' ' ' ' 'ar :: i~.(lwa;1 da realidad G 01---pfrica o n de a '~I'r h ' ( .1 1 1 ' ! I i :" 1 :. ,U;',, u. a.J 1 . ,: : . _. ' "I"r '~"IL 0 c I! i" . ' ' I ! ; ;, . , ll l , . , [ , . 1II .'b , . , . . '._!!6 i ~III~'~r l n a .~ , a ' e5podem e de-vern ser obtidas; E ) e necessarioI~~'I0observador tenha competencia para. observar eIJI ~cnha os dados (om imparcialidade, se m fon ; t a rn ina~ , l ' a s 'I '1~~suas proprias opinioes if: interpretacces., t i d lo r. . ~ 6 b . . . . . . temati d l-..0' s en nc 0 r es r r r ro 5' :1 a o o se rv a ca o sisremanca pe ef1 1 u s, d a C O n1 0 te cn ica c ie n nf ica . A ob s e r v ac ao assistema ....

    I , 1 pod e servir a 'interesses cient ffi.ro's I f ' : realmente po d ieI- I 111uito importante. par exemplo, para 0 estudo explo-

    I ~~n~'iode uma pesquisa, Mas nao e propriamente uma, . ~ ." r { ' no sentido de que podem ser previ sto s, para reali-'IIi lli I~procedhnentos. Icondi~5es e normas que garantanrI sua e f i c a . , c i a " dando ,80S: 3,fUS, resultados validade deUllt role, 0valor da cbservacdo sisternatica depende dar l e i a t iv a if competencia pessoal d e q 'u f'm a utilize....planeiamento de ume ob s e rv acs o sistematica inelu] a .

    "I~~II n~aodo c a J , m , p o , do t e t l 1 1 , p o e da d 'u ra J f io , da observacso,I .. _ _ ~ t i l i d ......' . I : r. - : - r : - , - ,~ 1 . T ' : - , - : . , - , . - : - . ! . - . I} 11 ~ co m o o s l .n str um en ta s I qu esaa o ut lza_o . s e c om e serao~~gis I, das as i _ n f o rma ~o~ ' 5 1obtidas, A, 'md ica~a :o do c , a ,nIp0'l ~ l 't -d tg i ~' - ;O [ , " ' - ' :.i i ' - .' "1 . ' - - - . " - . " I - .I rye pa ra se [~(,UJntUf I ,[.mI,a r if II I enru l ea r 0 qu e va n se rd l ~c r 'V a d o . . E s6 p ede . ser de f i n l do quando Sf! 'tern" para! I~lrntina-lo;a formulacao de um 'p ro b lem a , e n u n ci a do na'I rma de UID.a. hl!daga~ao q'U'f' deve ser respondida '.H , a , tres11~ l n l e ' n t os importantes qUf 0 C i a . m p D da o b ' s e r v a r a O ' deve. t l u n n ae r : a) popu,laf ,ao (a , qU I . au a qu em o bse rva r) : b ,)l tl 'uns fA .. nc ii iS~(quando observar); c) 1 . . Q ~ , a l (onde observer).~~;~lnoprocurando determinar e st es e lem e n to s , '0' , c a m , p o '

    IIIi~d a apareee m u l t o ample p a r a a cbservacao ~.omo este livre tern finalidade didatica, talvez ajude,Iii r a qu e 0 leiter possa observer a realidade, dividir 10

    da observacs d .." . I , . 'r '- '.~ .. . 'I" -;- I ' -? I .:. . .' ".' I II"' J .. I ' : . : ' . - :I IU1PO I a 0 aservacao em. partes, a que .enormnaremos45

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    23/65

    46

    d i e u n ~ ld , a. df $ de obserll,a"aJo.~ Es t e s sao B.grupBI11 If1n . l- o , S , depessoas, coisas, acontecimentos, etc.. que, sob 0 ponte d ievista d e 'I'OSS o s c o n ce it o s (ou compreensao que emos dD,Smesmos), possuem carac eristicas comuns e, de algurnaforma, s ngn i f i c a tivas ,para a pesquisa qu ,e estamos fazendo.Sf considerarmos Ique 0 t,fl'"RIO serve 'para i ndica r algumacO'~a n a realidade (p. e x ..: ca de ir a) e a vomesmo tempo pa r , ai n d i e a r 0 , o ( J , n c e ' l ' t oque temos da coisa (pI . ex . : 0que pensa-mos de cadeira), entao a u.nidade de Dbserv,a'fa.o Ie urn modod ie ctl ts:s i f icar (IU1C' ' t t os l 'd is .in g u in do e , f D j , g r u p ' a n d o mental-m nte 0' qU le existe na realidade. (,erta.smodaHdad.es O 'Ucaracterfsticas des unidades de observacao denominam-seIh .,;t ,; - _ .. f' '. t ., dar mai dlv a na v er s" , ~'m a s IS_'0 r r emo s estudar 111a.tS a - - ,ante

    Veja,nlo.s urn exemplo. rmaglnemos que estamos assis-tindo ( obs ' e rva .nd ,o )1 a urn jogo de futebol. '0 C,a,f1t~p\" I~'observaf i l o e constitufdo pelos seguintes elementos: a)popula.,iJo:: os jogadores de futebol: b) c'f ' rculuf,el.11cfa:: en-I qU .811tO d isp u tam a . pa. r i d a ; c ) l ' o C ' a , l : : ]}O ca 1 1 1 po er n qu ejogam, Par a . 3S un ida des Id e observdFdo e SU , i : l , S , respectivasv , B J ' i i 'i - w e i s podemos dar 0 ' 5 , seguinte S exemplos: A) q u a n t o. 6 1 p ' O ' p u l i l .f i o : : os jogadores formando ag ru :pame ' lL l t o s deacordo (10m 0 : t . h l l e . a que pertencem (unidade d e ob i S If'r V,CI.- C a .o) e 0 , e n t u s i a smo ou d'es.ilni'mv com qu~ jogam (veria-veis]: B) quanto ~.c h~ c u , n~ t&nc i a , : lr i ,Mlif . if .' r o e s l f gundo le:,n'l,pOSda dispute dojogo ( un i dades de obse- rva . ,~ ' a l o )e se houve IO Unao go l para cada 'Ul11 dos times em cada urn des tempos(variaveis: C) q :u ~ nJ ~ o a o l ' IQ \ ( ' ,a . l : cada ,p ' lU 'h~ 'o I caW t t , pD q : UE : 'mentalmente dividimos para a . c o m p , a ; 1 1 1 1 : a r ,0jo g o; , p . .ex.:perto das traves, centro do campo, etc. (unidades deobserva ' r ; ' , ao) , e se eada um a das partes esta e 1 1 1b o , a , cn n s e r -va"aO '~bern S',r,aul,a 1d a " etc. (variaveis).

    I 'B l f ' ; [ !LlVO di~ que "as U iniclades de ' (d,1!illerV'a~io , s a o as. pesscas, grupos. Obj:f'['~$.a l ~ i v i{ t ~ d , e~ ,n sH I . u [rO~ s e , a c O ! 1 : L e C ' h : n C ' n b . . 1 . ~ a b r e n s q u a i s , ' ,J C l " 5 .B 1 l ~ pE.Squi sa~(vrja op. c - U ' . , . ' p. 3 , 2 , , ) .

    _observacso sistematica pode ser feita de modo , d ; i r - e . r t o ; -I~ln e~ aplicando-se imediatamente os sentidos sobre 0r l'l~(j.nle~10q.ue se deseja observer OU,~de modo , indtreto;ut ilizan do-se instr umentos P'.8f' .aJ, registr ar OU medir a.ln fo rr na ca o q ue $IC d.es t ja obter, A d i f e r enc a en tr e um a IfIutra nan es ta propriamente :110 uso de instrumentos, masrrn se, p la ra , ebter a informacso, e necessario ou n . a o urnar Il l f ' l , ff l .c ia. J isto t1 $'I! a pa r tir do I(~Uf foi regi strado o uullt: :d~do necessario ou nao con ,c iu i r a infurmacdo ,q ue se~r .~ : f J a . , . ,esta forma, pode-se fazerpor exe mplo , a o bser -v~llfa,o indireta da in e l i g '@nc i a , atraves de' ' 1I L In ) , ' este, masusar urn binoculo, que apenas aument a . a capacidade\ isual, permitindo, no entanto, que os sentidos continuemd~J',{~tamentf' aplicados sobre 0 fenomeno, : n a o torus aI. ~hsef'vaf,ao indireta.

    Para a . pesquisa, melhor san os instrumentos que ~lilsejiam 0resultado das informacoes em sfmbolos nume-ri os e na n ' a.pellas em palavras De fato, os mimeros')(1 recem maier lJr,e'ci .sao e melhor oportunidade de discri-1 , 1 1mn a , ~ ' a o , . N 'a v e ' r~ a . d . ' f , s e alguern d i z : " O bs er ve i q ue P ed ro,. um pOU}CO melhor do que Antonio ern matematica' e111'fllOS precise e 111 . ' f l l !OS discrim i n a t o r i n do q l l J J . e afirrnar:~1. pliquei 'urna pro'Va para saber qual 0 aproveitamentotins rneus alunos en! matematica: Pedrotirou ]0 eAn:,O~11 io J 9 ~ 5 ; i " , ,A l i n g u a g e m numer ica , p a : r , a J .a s, fins da pesqu i s ato m e l h o r do qU,f' a linguagem verbal. Entretanto, Reuchlinp r ev ine que "a u t i l i z ac ao dieuma linguagem quantitativapor parte' do observador supoe q.ue ele tenha sabido cons-lruir ou buscar instrumentos apropriados que Ihe tor'nem:r 'iOS ~Jvel me?ir, ordenar _i f 1('0ntar e q u e Ie'e tenha side cal ,pazIl~ristematizar a maneira de' po-los em . , 8 J : r ; a o " .2tl

    47

  • 5/11/2018 44686146 RUDIO Franz Victor Introducao Ao Projeto de Pesquisa Cientifica

    24/65

    A lg u em po de s ,u p io r apressadamente q 'u eJ c omo 11apesquisa Sf: faz tanta questao da experiencia, I)"usn dabtblioteca" parece superfluo. 'E , no entanto BaO se podefazer uma pesquisa valida sem 00nsultar ~vros 1 outrasobras, em cada uma des fases do processo. 'Defate, logono infci.o,para a escolha e defhli~ao do tema da pes