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ANO 96 - N.º 4803 FUNDADOR José Ferreira Lacerda DIRECTOR Rui Ribeiro PREÇO: 0,80 euros (IVA incluído) SEMINÁRIO DIOCESANO – 2414-011 LEIRIA TEL. 244 821 100/1 • FAX 244 821 102 E-MAIL: [email protected] WEB: www.omensageiro.com.pt ECONOMY 1 ABRIL 2010 CAMPANHA |Última DESTAQUE SOCIEDADE NERLEI insiste na melhoria do serviço EDP vai investir 70 milhões no Distrito até 2012 | P. 7 Presidente da República vem à Batalha Cavaco Silva preside ao Dia do Combatente | Última Tríduo Pascal DA MORTE À VIDA Santuário de Fátima organiza jornada de formação JORNALISTAS CONVIDADOS A TER “SENTIDO CRÍTICO E HONESTIDADE” Página 11 ECLESIAL Serviço de Animação Vocacional Encontro de animadores prepara Dia de Oração pelas Vocações | P. 9 Serviço de Pastoral da Juventude ...pelos caminhos de Santiago | P. 9 CULTURA Com representantes de 29 grupos Reunião do folclore da Alta Estremadura | P. 4 Município e escolas assinam protocolo Constituída Rede de Bibliotecas na Batalha | P. 5 VISITA DO PAPA A PORTUGAL Estamos a chegar à grande festa da Páscoa. Uma celebração que marca o ritmo da caminhada dos cristãos e que, do ponto de vista celebrativo, é a maior celebração. Efectivamente, a Páscoa celebra a grande mensagem do cristianismo: a Vida é sempre mais forte do que a morte, e por isso mesmo, o Perdão é maior do que o pecado, e o Amor vencerá sempre todas as formas de ódio. Os cristãos sabem, e celebram isso mesmo, que Deus convida todos e cada um a formar uma grande família, numa grande reunião, que torna também grande o próprio homem, apesar do seu pecado e da sua fragilidade. Uma mensagem positiva e de confiança, que a Páscoa como que sela e torna credível. Páginas 2 e 3

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O Mensageiro (O Mais Antigo Semanário do Distrito de Leiria): Edição de 1 de Abril de 2010 (N.º 4803).

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ANO 96 - N.º 4803

FUNDADOR José Ferreira LacerdaDIRECTOR Rui RibeiroPREÇO: 0,80 euros (IVA incluído)SEMINÁRIO DIOCESANO – 2414-011 LEIRIATEL. 244 821 100/1 • FAX 244 821 102E-MAIL: [email protected]: www.omensageiro.com.pt

Nº DE2703206MPCECONOMY

1 ABRIL 2010CAMPANHA

|Última

DESTAQUE

SOCIEDADE

NERLEI insiste na melhoria do serviço

EDP vai investir 70 milhões no Distrito até 2012 | P. 7

Presidente da República vem à Batalha

Cavaco Silva preside aoDia do Combatente | Última

Tríduo Pascal

DA MORTEÀ VIDA

Santuário de Fátima organiza jornada de formação

JORNALISTAS CONVIDADOS A TER “SENTIDO CRÍTICO E HONESTIDADE”Página 11

ECLESIAL

Serviço de Animação Vocacional

Encontro de animadores prepara Dia de Oração pelas Vocações | P. 9

Serviço de Pastoral da Juventude

...pelos caminhos de Santiago | P. 9

CULTURA

Com representantes de 29 grupos

Reunião do folclore daAlta Estremadura | P. 4

Município e escolas assinam protocolo

Constituída Rede de Bibliotecas na Batalha | P. 5

VISITA DO PAPA A PORTUGAL

Estamos a chegar à grande festa da Páscoa.Uma celebração que marca o ritmo da caminhadados cristãos e que, do ponto de vista celebrativo,é a maior celebração. Efectivamente, a Páscoa celebra agrande mensagem do cristianismo: a Vida é sempre maisforte do que a morte, e por isso mesmo, o Perdão é maiordo que o pecado, e o Amor vencerá sempre todas as formasde ódio. Os cristãos sabem, e celebram isso mesmo, que Deusconvida todos e cada um a formar uma grande família, numa grandereunião, que torna também grande o próprio homem, apesar do seupecado e da sua fragilidade. Uma mensagem positiva e de confiança,que a Páscoa como que sela e torna credível. Páginas 2 e 3

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DESTAQUE2 O Mensageiro1.Abril.2010

Rui [email protected]

Uma Páscoalibertadora

EDITORIAL

Chegamos à grande festa da Páscoa. Uma ce-lebração que marca o ritmo da caminhada dos cristãos e que, do ponto de vista celebrativo, é a maior celebração. Efectivamente a Páscoa celebra a grande mensagem do cristianismo: a Vida é sempre mais forte que a morte, e por isso mesmo, o Perdão é maior que o pecado, e o Amor vencerá sempre todas as formas de ódio. Os cristãos sabem, e celebram isso mesmo, que Deus convida todos e cada um a formar uma grande família, numa grande reunião, que torna também grande o próprio homem, apesar do seu pecado e da sua fragilidade. Uma mensagem positiva e de confiança, que a Páscoa como que sela e torna credível.

O contexto em que celebramos a Páscoa neste ano é, porém, muito específico e está marcado por uma nuvem negra que alguns querem fazer com que ensombre a Igreja de Jesus Cristo. Já ninguém duvida que está a de-correr uma campanha mundial que pretende denegrir a Igreja, atingindo desde já os homens da Igreja. Denigrem-se pessoas para atingir uma instituição. Esta campanha, surge num momen-to em que a Igreja, depois de uma caminhada de

quarenta dias em que efectivamente reco-nheceu o seu pecado, proclama agora a sua beleza e santidade. Por isso, será difícil, neste contexto, fazer este anúncio de forma capaz de atingir o cora-ção dos crentes e dos não crentes.

Estamos em crer que os tempos e as épocas de tal campa-

nha foram também estudados e planeados. Nada acontece por acaso. Toda esta orquestração vem de gente que se sente incomodada e tocada (talvez até enraivecida) pela beleza da mensa-gem cristã. A cultura de morte em que vivemos não suporta os que são a favor da vida, os que têm um olhar positivo e de esperança, os que acreditam no homem e nas suas capacidades. E o problema radica exactamente neste ponto. O papa Bento XVI é o alvo a atingir porque não é uma figura mediática, porque não entra no show-off dos media, não se ri do mal, mas denuncia-o e tem-se transformado numa “voz da consciência” que incomoda e tira o sono a muita gente. Se o papa adopta-se uma politica do sorriso e da demagogia, os mesmos que não o suportam estariam a pensar fazer-lhe uma homenagem, salientariam a sua inteligência e cultura, apontariam a sua capacidade de diálogo e discrição. Mas porque ele quis ser, e bem, a voz da verdade, denunciando o erro e intransigente no que toca à verdade, querem os mesmos calá--lo, e para isso ei-los lançados numa cruzada de morte e destruição da Igreja.

Mas a Páscoa, mais uma vez, como sempre, irá revelar-se como o momento de viragem. Tal-vez que o “feitiço se volte contra o feiticeiro” e certamente toda esta campanha irá fazer com que apreciemos mais e mais a mensagem cristã. A Igreja nunca negou a sua condição pecadora. O que sempre fez e faz é anunciar a possibilidade de redenção e libertação. É isso a Páscoa.

Ressurreiçãoou reencarnação? Reencarnação

A reencarnação é uma crença que tem a sua origem no hinduísmo. Este é uma religião surgida no Oriente, nas margens do rio Ganges, entre 3000 e 1500 a.C. Ex-plico de um modo muito resumido. A re-encarnação fundamenta-se na convicção de que os bons são premiados e os maus são castigados. Os hindus crêem que as pessoas voltam a nascer, enquanto não alcançarem a perfeição. São ciclos de vida que se sucedem. Acreditam que as pesso-

as renascem mais perto ou mais longe da perfeição. Depende se são premiadas ou castigadas pelo seu comportamento .

Mas a crença na reencarnação tam-bém existe no Ocidente. Nestes últimos tempos tem sido bastante divulgada por alguns grupos religiosos ou correntes fi-losóficas. Contudo, estes grupos põem de lado a noção de prémio e de castigo. Acreditam que a pessoa evolui sempre no sentido da perfeição. Eles afirmam que a pessoa, passando por vários ciclos de vida, vai sendo cada vez mais perfeita, mais feliz. Para esta crença na reencar-nação procura-se hoje fundamentação a partir da ciência.

Ressurreição...A ressurreição é o acontecimento fun-

damental da vida de Jesus, juntamente com a sua morte. Quando os habitantes de Jerusalém viram Jesus morrer na cruz e ser sepultado, pensaram que tudo tinha terminado. Uns esfregavam as mãos de contentes. Outros pensavam: Afinal este homem só nos criou ilusões. E cada um começou a preparar-se para regressar à sua aldeia, à vida habitual. Só que uma notícia os sobressaltou a todos: As mulheres encontraram o túmulo vazio! Os panos estavam espalhados no chão! Ainda por cima, nessa altura, eram fre-quentes os assaltos aos túmulos! Seria

A Igreja nunca negou a sua

condição pecadora. O que

sempre fez e faz é anunciar

a possibilidade de redenção e

libertação. É isso a Páscoa.

O Tríduo Pascal remonta aos primeiros séculos da Igreja. Temos notícia de que no século III da nossa era, os cristãos preparavam o Domin-go de Páscoa com dois dias de Jejum, respectivamente, 6ª feira e sábado Santos.

Actualmente, segundo as normas litúrgicas para a Se-mana Santa, o Tríduo Pascal apresenta-se não como um tempo de preparação mas como numa só unidade com a Páscoa. É o Tríduo da paixão e ressurreição, que abrange a totalidade do mistério pascal. Assim se expressa no calendá-rio: Cristo redimiu o género humano e deu perfeita gló-ria a Deus, principalmente através de mistério pascal: morrendo, destruiu a morte e, ressuscitando, restaurou a vida. São três dias comum-mente chamados «santos» porque nos fazem reviver o evento central da nossa Re-denção; reconduzem-nos, de facto, ao núcleo essencial da fé cristã: a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. São dias que poderemos con-siderar como um único dia: eles constituem o coração e o fulcro de todo ano litúrgi-

co, como também da vida da Igreja. Assim, o ápice de todo o ano litúrgico resplandece na celebração do Tríduo Pascal da paixão e ressurreição do Se-nhor, preparada na Quaresma e estendida com júbilo por todo o ciclo dos cinquenta dias sucessivos.

O Tríduo Pascal da paixão e ressurreição de Cristo é, portanto, o centro e o cume de todo o ano litúrgico. Logo estabelece a duração exacta do Tríduo: O Tríduo Pascal começa com a missa vesper-tina da ceia do Senhor, em Quinta-Feira Santa, alcança o seu apogeu na vigília pascal e termina com as vésperas do domingo de Páscoa. Todo este espaço de tempo forma uma unidade que inclui os sofrimentos e a glória da ressurreição.

A Quinta-Feira Santa está marcada pela instituição da Eucaristia, «verdadeiro sa-crifício vespertino». O ritual proíbe a celebração da euca-ristia sem fiéis e recomenda a concelebração, que confere à cerimónia litúrgica uma nota de eclesialidade eucarística e de unidade entre eucaristia

e sacerdócio. A cerimónia sugestiva e humilde do Lava--Pés orienta-se também para a Eucaristia.

A Sexta-feira Santa da Pai-xão do Senhor é constituída por uma liturgia austera e só-bria. O centro da celebração é uma assembleia litúrgica não eucarística. É um dia de intenso luto e dor, mas ilumi-nado pela esperança cristã. A devoção à Paixão do Senhor está fortemente arreigada na piedade cristã. A Igreja apre-senta grande austeridade, nada distrai o nosso olhar do altar e da cruz.

O grande Sábado Santo é um dia de serena esperança e preparação orante para a ressurreição. Os cristãos dos primeiros séculos jejuavam neste dia como em sexta-fei-ra santa, era o tempo em que o esposo os tinha deixado. A Vigília Pascal é uma vasta celebração da Palavra de Deus que continua com o baptismo e com a Eucaristia. Os símbo-los são abundantes e de uma grande riqueza espiritual – o ritual do fogo e da luz, o Círio Pascal, que evoca a res-surreição de Jesus e o povo de Israel no deserto guiado pela

coluna de fogo; a liturgia da Palavra com Salmos e orações, percorrendo as etapas da his-tória da salvação; a liturgia da iniciação cristã que, pelo Baptismo, incorpora novos filhos na Igreja; a renovação das promessas do baptismais e aspersão com a água benta que recorda a água com que fomos baptizados; por fim a Eucaristia que proclama a ressurreição do Senhor, es-perando a sua última vinda.

A liturgia convoca de novo os fiéis para o «dia que fez o Senhor» na missa do dia. A piedade cristã realiza a pro-cissão de Cristo ressuscitado, ornamentando as estradas, tocando sinos e ao som da música entoa o «Regina Coeli» à mãe de Jesus. O Aleluia, que fora suprimido na Quaresma, aparece repetidas vezes em sinal de alegria e vitória, de forma que o Aleluia pascal se tornou a aclamação própria do mistério pascal.

Vamos celebrar o Tríduo Pascal com todo o vigor da nossa fé e a alegria da nossa esperança. Aleluia!

O Tríduo PascalDA MORTE À VIDA

DR

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3DESTAQUEO Mensageiro1.Abril.2010

Os dias da Semana Santa e da celebração da Páscoa são os mais importantes do calendário litúrgico da Igreja Católica e mos-tram um património cultural e religioso muito significativo no nosso país.

Fervor e a tradição marcam centenas de procissões, marcarão uma fisionomia especial das ruas portuguesas, juntando milhares de pessoas em volta do mistério da morte e ressurreição de Cristo. Vias-Sacras e autos da Paixão, as procissões do Senhor no sepulcro, as “Endoenças” e outras manifes-tações arrastam multidões.

Milhares de figurantes procu-ram reproduzir, o mais fielmente possível, os últimos momentos de vida de Jesus, relatados nos Evan-gelhos. As figuras dos penitentes públicos também marcam, por outro lado, as procissões que se realizam em várias localidades.

O «Directório sobre a piedade popular e a Liturgia» publicado pela Congregação para o Culto

Divino e a disciplina dos Sacra-mentos em 2001 sublinha que a piedade popular se compraz na devoção a Cristo Crucificado.

Para a Igreja Católica, contudo, esta semana é apenas a porta de entrada na verdadeira festa, a Pás-coa, que se celebra este Domingo. A Páscoa é a primeira festa cristã em importância e antiguidade, pelo que não admira que já no Concílio de Niceia no ano 325, haja prescrições sobre o prazo dentro do qual se pode celebrar a Páscoa, conforme os cálculos as-tronómicos (primeiro Domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio da primavera): de 22 de Março a 25 de Abril.

Ainda que sem a visibilidade das celebrações que a precede-ram, em muitos casos, a Páscoa encontra na piedade popular várias expressões que ajudam a traduzir o sentimento religioso, agora mais centrado numa ver-tente gloriosa.

O «Directório sobre a piedade

popular e a Liturgia» passa em re-vista algumas dessas práticas de piedade, antigas e mais recente: o encontro do Ressuscitado com a Mãe (n. 149); a bênção da mesa familiar (n. 150); a saudação pas-cal à Mãe do Ressuscitado (n. 151); a bênção anual das famílias nas suas casas (n. 152); a «Via lucis» (n. 153); a devoção à misericór-dia divina (n. 154); e a novena de Pentecostes (n. 155). Todas estas expressões cultuais “exal-tam a condição nova e a glória de Cristo ressuscitado, e também as energias divinas que dimanam da sua vitória sobre o pecado e sobre a morte” (n. 148).

No Domingo de Páscoa, e em alguns locais nos dias seguintes, o sacerdote acompanhado por mais algumas pessoas, transporta o crucifixo e leva a casa dos paro-quianos a “boa nova” e a “bênção pascal”. As pessoas da família, amigos e vizinhos reúnem-se e ajoelham na sala principal, onde o padre lhes dá a cruz a beijar.

Esta é a principal simbologia do Compasso.

Mais a Sul, são as procissões que marcam este dia. São Brás de Alportel é mais uma vez palco da secular Procissão de Aleluia, em honra de Cristo ressuscitado, onde os andores dão lugar às flores, que ornamentam um con-junto de tochas.

No Alentejo, a tradição de Pás-coa está muito ligada à Segunda-feira de Páscoa, na qual, de uma maneira geral, os alentejanos vão para o campo desfrutar da beleza primaveril que nos inunda de cores e cheiros, abrindo o apetite para a gastronomia tradicional neste dia: o borrego e o folar.

De Aveiro, Amaro Neves traz também a recordação de um tem-po em que “passado o sábado san-to (que fechava com a ‘queima do Judas’), logo no Domingo da Res-surreição, bem cedo, o ‘compasso’ saía da igreja ao toque festivo dos seus sinos, sempre acompanhado de sineta que ia anunciando o

progresso da caminhada paro-quial – o pároco, em sobrepeliz branca, mais o juiz da igreja com a cruz enfeitada, e seus acólitos, todos vestidos com opas de cor vermelha – ao som estridente do estoirar de foguetes”.

Rui Cantarilho apresenta a sua “paixão pela Paixão” que deu ori-gem ao blogue “Semanas Santas”, com o qual se procura “divulgar estas tradições quaresmais tão presentes na nossa religiosidade popular e que fazem parte da nossa herança cultural”.

Guzmán Carriquiry Lecour, Subsecretário do Pontifício Con-selho para os Leigos, fala, em entrevista, da vivência da alegria como cristão, particularmente re-levante no tempo pascal. Na sua vida pessoal e no seu serviço ao Vaticano, porque o Cristianismo, defende, “é sempre um mais de alegria”.

possível? Não bastava ter sido condenado e morto, estando inocente! Ainda por cima lhe assaltavam o túmulo? Os discípulos es-tavam confusos. Sofriam profundamente.

E, a partir daqui, não podemos fazer uma cronologia exacta dos acontecimen-tos. A forma como estão ordenados os textos dos Evangelhos não nos permite tal organização. Mas sabemos que Pedro e João correram ao túmulo para ver o que se pas-sava (Jo 20, 1-10). Sabemos que Madalena ficou lá a chorar. Que Jesus lhe apareceu. E que ela só O reconheceu quando a chamou pelo nome (Jo 20, 11-18). Sabemos que apa-receu aos discípulos, entrando sem abrir a porta. Deu-lhes a paz e mostrou-lhes que

era o mesmo e não outro: Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo (Lc 24,39). Sabemos que os que iam a caminho de Emaús caminharam uma tarde inteira a conversar com Ele e só à mesa O reconhe-ceram (Lc 24, 13-35).

... mas sem provas!

Repara: sabemos o que aconteceu antes e depois da ressurreição. Mas não temos nenhum relato da ressurreição. Não, não temos! O Novo Testamento afirma que Je-sus ressuscitou; mas não diz como, porque ninguém viu. Acredita-se na ressurreição pela fé. E porque a vida daqueles homens e mulheres deu uma volta de 180° a partir

desse momento! Lê o livro dos Actos dos Apóstolos e verás. A ressurreição de Jesus foi um acto gratuito de Deus. Algo que o Pai realizou em Jesus, por amor. É a vitória definitiva sobre a morte e sobre o mal. Jesus ressuscitado está acima do sofrimento e da morte (Rom 6, 9). E quem une a sua vida a Jesus vence o sofrimento e a morte. Alcança uma vida profundamente feliz (Rom 6, 4-8), como Ele.

Caminho de Vida

Reencarnação e ressurreição são dois ca-minhos para responder à mesma pergunta. Mas não têm o mesmo valor. A reencarna-ção é uma crença feita à medida da nossa

inteligência. Todos achamos que é normal irmos progredindo na perfeição. E deseja-mos mesmo esse progresso. A ressurreição é a grande surpresa que Deus faz na história da humanidade. É algo que Deus nos ofere-ce. É Deus que vem ao nosso encontro. É o caminho que Deus nos indica. Por isso foge aos nossos esquemas racionais. E é difícil acreditar na ressurreição. Mesmo para os discípulos foi!!! No entanto, a ressurreição é um Caminho de Vida, enquanto a reencar-nação não passa de uma miragem!

Isabel Martins, Serva de N.ª S.ª de Fátima

Tradições e modos de celebrar a Páscoa

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CULTURA4 O Mensageiro1.Abril.2010

CINEMATeatro José Lúcio da Silva (Leiria)• COMO TREINARES O TEU DRAGÃO | animação | de Dean DeBlois, Chris

Sanders | 2 a 7 de Abril, 15h30 e 21h30

Teatro Miguel Franco• COMO TREINARES O TEU DRAGÃO | 1 de Abril, 15h30 e 21h30• TUDO PODE DAR CERTO | comédia | de Woody Allen | c/ Larry David, Evan

Rachel Wood, Ed Begley Jr. | 7 de Abrul, 18h30 e 21h30

Cine-Teatro de Monte Real• A BELA E O PAPARAZZO | romance | de António-Pedro Vasconcelos |

c/ Soraia Chaves, Marco D’Almeida, Nuno Markl | 2 e 3 de Abril, 21h30; dia 4, 15h30

Cine-Teatro Actor Álvaro (Vieira de Leiria)• A PRINCESA E O SAPO | animação | de John Musker, Ron Clements | 11

de Abril, 15h00 e 17h00• NAS NUVENS | comédia | de Jason Reitman | c/ Vera Farmiga, George

Clooney, Anna Kendrick | 11 de Abril, 21h00

Auditório Municipal da Batalha• A PRINCESA E O SAPO | 2 a 5 de Abril, 21h00; dia 2, 18h30

Ciena-Teatro de Alcobaça• INVICTUS | drama | de Clint Eastwood | c/ Matt Damon, Morgan Freeman,

Scott Eastwood | 4 de Abril, 17h00 e 21h30; dia 5, 21h30

Cine-Teatro de Ourém• O LOBISOMEM | terror | de Joe Johnston | c/ Emily Blunt, Benicio Del

Toro, Anthony Hopkins | 3 de Abril, 21h30

Cine-Teatro da Nazaré• INVICTUS | 1 a 4 de Abril, 21h45

EXPOSIÇÕESTeatro José Lúcio da Silva - Leiria•”Por uma obra para todos” (~4/04)Sede da Associação Célula e Membrana - Leiria•”Duas instalações: 6=0; Persiffleur” (~7/04)Sede da ACRENARMO, Largo S. Pedro - Leiria•”Pinceladas” - pintura de Armando Monteiro (~11/04)Casa Museu João Soares - Cortes•”Korrodi e o restauro do Castelo de Leiria” (~15/04)Biblioteca Municipal - Marinha Grande • Colecção Carlos Vieira e Fotobiografia de Lopes Vieira (permanente)•”A melhor camisola do mundo!” - hora do conto (marcação prévia)Museu Joaquim Correia - Marinha Grande•”A Medalha” - visitas guiadas, marcação prévia•”És bom observador?” (2ªs, mascação prévia)•”Presépios” (visitas guiadas, marcação prévia)•”Descobrir o Tesouro” (3ªs~6ªs)Museu do Vidro - Marinha Grande•”Mestres da Marinha Grande” - artesanato de Maçarico (~30/05)Galeria Mouzinho de Albuquerque - Batalha•”Vidas com valor” - trab. adultos, Centro N. Oportunidades (15~25/4)Galeria Municipal - Ourém•”Realismo” - exposição colectiva (~4/04)Teatro-Cine - Pombal• J.M. Bustorff (~26/05)Arquivo Municipal- Pombal• O que se vê no ABC” - ilustração de Danuta Wojciechowska (~10/04)Museu Marquês de Pombal - Pombal•”Viagem ao Mundo dos Chapéus” (~31/05)

MÚSICA | TEATRO | EVENTOSLodoteca Afonso Lopes Vieiria - Leiria• Programa férias Alta.Mente (~9/04)Praça Mouzinho de Albuquerque - Batalha• II Festa do Livro em saldo (10/04, 14h~19h30 e 11/04, 13h30~19h30)Largo Praça da Fonte - Reguengo do Fetal - Batlha•”Buraco Roto” - percurso pedestre (18/04, 9h00)Largo da Feira - Vila de São Mamede• III Fim-de-semana da Juventude (23~25/04)

Realizou-se no auditório da Caixa Agrícola da Bata-lha, no dia 14 de Março, um encontro das direcções e equipas técnicas dos gru-pos e ranchos de folclore da região da Alta Estremadura, organizado pela Federação do Folclore Português.

Neste encontro, foram abordados os seguintes temas: 1. Apresentação do Conselho Técnico da Re-gião da Alta Estremadura; 2. Apresentação do guião para elaboração do processo técnico (em suporte digital); 3. Apresentação do plano anual de melhoria para os grupos de folclore; 4. Agen-dar calendário de visitas do Conselho Técnico; 5. outros assuntos de interesse para

os grupos e Federação.Estiveram representa-

dos 29 grupos de folclore nesta reunião, entre quais “As Lavadeiras do vale do Lena” do CRG, onde foram apresentados os novos con-selheiros técnicos da região e as orientações que devem existir entre os grupos, con-

selheiros e Federação. Fo-ram também apresentadas algumas novas normas so-bre a avaliação dos ranchos de folclore, que têm a ver com a representatividade, na maneira de trajar, can-tar, dançar e nas recolhas das próprias danças. Foi igualmente apresentado o

novo portal da Federação, onde os grupos de folclore associados devem enviar todas as informações que entenderem necessárias para a sua divulgação.

Foram ainda debatidos vários assuntos de interes-se para os grupos, como a Peregrinação dos Ranchos Folclóricos a Fátima, que este ano será no dia 30 de Maio, bem como a organiza-ção dos festivais de folclore, a nível de representação, entrega de lembranças, apresentação, desfiles, en-tre outras.

Foi uma excelente jor-nada, para bem do folclore português.

Manuel Rito Ferraz

Com representantes de 29 grupos

Reunião do folclore da Alta Estremadura

DR

CACE (cultura, anima-ção, cidadania e educação) fez a festa na escola no dia 20 de Março. Apesar da chuva, mais de 700 pesso-as visitaram a escola sede do agrupamento de escolas de Marrazes para fruir de inúmeras actividades lúdi-cas e culturais, numa festa que teve como principal filosofia a aproximação da escola à comunidade num ambiente de tolerância

e partilha aproveitando as características de um agrupamento amplamente multicultural.

Apesar do mau tempo, inúmeras famílias visita-ram a escola e fizeram a fes-ta que tinha como mote a chegada da primavera, o dia mundial da poesia e da luta contra o racismo. A come-moração contou ainda com a participação da SAMP, D Dance e um coro ucraniano,

entre muitas outras activi-dades como um gigantesco piquenique partilhado. Os Bombeiros Voluntários de Leiria, SAMP, Filarmónica de Santiago de Marrazes, Clube Académico de Lei-

ria, Confraria de Cavaqui-nhos de Marrazes foram os principais parceiros do evento.

Marrazes

CACE é festa na escola

No dia 27 de Março, foi inaugurada uma exposição de pintura de J. M. Bustorff, “de 2005 a 2010”, na Galeria de Exposições do Teatro-Cine de Pombal.

Jochen Maria Bustorff fez o Curso Superior de Belas Artes em Hamburgo.

Após a sua conclusão, o governo alemão concedeu--lhe uma bolsa para reali-zar estudos etnográficos e artísticos em Portugal. Um viajante incansável, J. M. Bustorff andou em vários países mediterrânicos, por Moçambique e toda a África

e pelos desertos do Sudão. Entre 1992 e 1994 reside em Paris, fazendo cópias de Delacroix e Géricault no Museu do Louvre e elabora criações próprias a sua oficina de trabalho. No Inverno de 1994, viaja até Macau e percorre o sul da

China. Em 1995 decide vi-ver e trabalhar novamente em Portugal.

A exposição ficará pa-tente ao público até dia 26 de Maio de 2010.

Teatro-Cine de Pombal

Exposição de J. M. Bustorff

O Orfeão de Leiria Con-servatório de Artes (OL CA) comemorou, recentemente, o segundo aniversário do Conservatório Sénior de Leiria onde se desenvol-vem actividades de dança e música para seniores. A data foi assinalada com uma sessão comemorativa

e uma viagem cultural à Maceira.

A viagem levou os par-ticipantes a conhecer o Museu da Fábrica Maceira--Liz, e ainda a casa e atelier do escultor Abílio Febra, natural desta freguesia lei-riense, onde puderam ver a sua colecção particular.

Orfeão de Leiria

Conservatório Sénior sopra duas velas

DRDR

Festival Fade In soma e segueVermillion Sands em Leiria

No dia 2 de Abril, às 22h30, no auditório do Orfeão Velho de Leiria, o grupo Vermillion Sands pretende mostrar por que uma editora do calibre da Fat Pos-sum os acolheu na sua estreia. Para dar ainda mais brilho a esta data exclusiva em território nacional, foram igualmente convidados para esta edição do Festival Fade In os portugueses Black Leather. Info: www.myspace.com/fadeinfestival.

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5CULTURAO Mensageiro1.Abril.2010

F. Costa PereiraMédico Especialista

Doenças da boca e dentesRua João de Deus, 25- 1º Dt. - LEIRIA

CONSULTAS COM HORA MARCADA2ª, 4ª e 5ª: 11h-13h e 15h-19h, 3ª: 10h-13h e 15h-19h, Sábados: 9h30-15h

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LABETO, S.A.

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Foi assinado no passado dia 26 de Março, no Agru-pamento de Escolas da Batalha, um protocolo de colaboração do Grupo de Trabalho Concelhio – GTC referente à constituição da Rede de Bibliotecas Es-colares, que envolve as bi-bliotecas do Agrupamento, da Escola Secundária e do Município da Batalha.

Abriu a sessão Graça Barão, Coordenadora Regional de Bibliotecas Escolares/DREC. Começou por dizer que era uma sa-tisfação pessoal estar pre-sente neste acto, uma vez que era um objectivo que ambicionava há muito tem-po. Enalteceu o trabalho da direcção da Escola e referiu perceber muito bem o que estava em jogo ao criar esta estrutura, pois “o trabalho produtivo partilhado tem melhores resultados, sen-do importante que este projecto seja aberto, virado para o consumidor, para desenvolver nos jovens o gosto pela leitura”.

De seguida, Fernando Sarmento, presidente do Conselho Directivo das Es-colas da Batalha, enalteceu a colaboração entre as duas partes, esperando que ele

se cimente ainda mais no futuro. “Este acto relança ainda mais a actividade en-tre todos, com a preocupa-ção rentabilizar os recursos existentes”. Este protocolo vai possibilitar uma melhor articulação entre as duas bi-bliotecas, “um trabalho em conjunto que irá dar os seus frutos”.

Por fim, António Lucas, presidente do Município, reafirmou a importância deste acto, e fez questão em ser ele próprio a assi-ná-lo, bem como de estar acompanhado dos vere-adores da Educação e da Cultura, Carlos Henriques e Cíntia Silva. “A coope-ração entre a autarquia e o Agrupamento sempre existiu de modo informal, mas agora de modo formal,

podemos maximizar o que se faz no dia a dia e usar a imaginação para captar mais leitores para as biblio-tecas”, salientou o autarca, lembrando algumas das iniciativas já promovidas pela Biblioteca Municipal, tais como o Biblioclub e o Bibliocafé. Agradeceu tam-bém o apoio que tem sido dado pela Fundação Ka-louste Gulbenkien, frisou que está neste momento a funcionar muito bem o Pólo de S. Mamede e que está reactivado o serviço da Biblioteca Itinerante, que está a ser um sucesso através da “criação de novas sinergias, utilizando estra-tégias diferentes, inovando, com a deslocação a certas unidades industriais, co-lectividades e outros locais

de interesse público”. Com esta nova parceira, “temos um grande objectivo, que é aproveitar tudo o que de bom existe, chegar ao público-alvo com grande determinação, potencian-do os recursos que temos para sair deste marasmo com novas estratégias, com mais envolvimento entre esta estrutura, a população em geral e as crianças e jo-vens em particular”, referiu ainda o presidente.

Nos tempos que correm, é de enaltecer a criação des-te protocolo, uma vez que com a actual situação de os jovens terem tudo tão à mão, não é fácil motivá-los para a leitura. Mas estes mesmos jovens têm de entender que é através da leitura que se cultivam, que aprendem a escrever correc-tamente. O ‘cheiro’ do livro não existe no computador, nem em jogos. O virar da página, é mais um pedaço de ‘pão’ para alimentar os nossos conhecimentos. Por isso, vejam todos no livro um amigo, com o qual pode-mos conversar, aprender e percorrer todos os horizon-tes da nossa imaginação.

Manuel Carreira Rito

Município e escolas assinam protocolo

Rede de Bibliotecas na Batalha

No dia 8 de Abril, pelas 21h30, no Teatro José Lúcio da Silva, José Pedro Gomes, depois do espectáculo “Co-çar Onde É Preciso”, de 2005, continua a tentar perceber o que faz de nós um povo tão especial. Realmente, que nos leva a conseguir fazer coisas que mais ninguém faz? De uma forma que noutros países tem resultados totalmente diferentes. O que nos faz

sermos melhores ou piores do que os outros?

O que é que nos faria ser muito melhores? Quais são as pequenas arestas a limar para ficarmos perfeitos? São nos pormenores que nos distinguem dos outros po-vos que José Pedro Gomes se volta a debruçar, com a ajuda de vários portugueses que têm opiniões muito interessantes: Eduardo Madeira, Filipe Homem

Fonseca, H e n r i -que Dias, Luísa Costa Gomes, Marco Horácio, Nilton, Nuno Artur Silva, Nuno Markl.

O resultado é “Vai-se andando” numa encenação de António Feio.

José Pedro Gomes no Teatro José Lúcio da Silva

“Vai-se andando”DR

450 anos da freguesia do JuncalTertúlia “A Real Fábrica do Juncal”

Inserida no programa das comemorações dos 450 anos da freguesia do Juncal, realiza-se, dia 9 de Abril, 21h30, uma tertúlia no Solar do Povo, do “Café com His-tórias na Biblioteca”. Esta é a sexta sessão de tertúlias, terá como oradora Filomena Silva Martins, que abordará a temática “A Real Fábrica do Juncal”.

Nos dias 10 e 11 de AbrilII Festa do Livro em Saldo

Decorrerá, nos dias 10 e 11 de Abril, na praça Mou-zinho de Albuquerque, Batalha, a 2.ª edição da Festa do Livro em Saldo, iniciativa que pretende tornar acessível a todos a aquisição de obras literárias. No certame, será possivel, à semelhança do ano passado, adquirir livros a um preço mais acessível (reduções na ordem dos 35 a 70% do seu preço de capa). Participam as papelarias Afa´s, a Condestável e a Livraria Letras & Livros. Para visitar no sábado, das 14h00 às 19h30, e no domingo, das 13h30 às 19h30.

III Festival de Teatro ItineranteTeatro Andarilho em Porto de Mós

O pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Porto de Mós organiza a III Edição do Teatro Andarilho – Fes-tival de Teatro Itinerante, a decorrer nos dias 10,11, 16, 17, 18, 24 e 30 de Abril e 1 de Maio, nas localidades de Alqueidão da Serra, Calvaria, Corredoura, Juncal, Pe-dreiras, Ribeira de Cima, São Jorge e Serro Ventoso. Esta 3ª edição conta com a participação de cinco grupos de teatro amadores, residentes no município de Porto de Mós, que irão a cada uma das localidades acima referi-das, com o objectivo de pisar novos palcos e conquistar novos públicos. Entrada livre em todos os espectáculos. Info: www.municipio-portodemos.pt.

Celebração de 30 anos de carreiraFernando Mendes em Ourém

Depois dos espectáculos “Isto Agora ou Vai ou Marcha” (de Marina Mota), e do “É Só Rir” (de Octávio de Matos) que encheram o Cineteatro de Ourém, a Ve-rourém vai realizar no dia 9 de Abril, pelas 21h30, um espectáculo com o humorista e apresentador Fernando Mendes. A celebrar 30 anos de carreira, Fernando Men-des traz a Ourém o seu mais recente espectáculo.

Grupo – Teatro de LeiriaOficina de Expressão Dramática

O Te-ato (Grupo – Teatro de Leiria) promove uma ofi-cina de expressão dramática “Férias Páscoa 2010”, com Ana Lázaro e David Mesquita, na Sala Jaime Salazar Sam-paio, em Leiria. A decorrer de 8 a 12 de Abril, destina-se às crianças dos 6 aos 12 anos e aos jovens dos 12 aos 18 anos. Info: 966240424 ou [email protected].

2ª Edição do Concurso Literário“O Fio da Memória – O Conto”

A Câmara e o Jornal da Batalha levam a efeito, de 1 de Março a 14 de Maio, a segunda edição do Concurso Literário “O Fio da Memória – O Conto”, tendo como objectivo promover este género literário. Associado ao povo, o conto nasceu anónimo e começou por ser um relato simples e despretensioso de situações imaginárias, na maioria das vezes destinado a ocupar os momentos de lazer das populações. Figura praticamente desaparecida, o contador de histórias narrava, noutros tempos, episó-dios interessantes, alguns deles fatídicos, com grandes cargas emocionais, que prendiam a atenção de todos os ouvintes. É a recuperação desse imaginário e a valorização da expressividade oral que este concurso visa promover, dando especial ênfase às histórias relacionadas com a realidade geográfica e histórica do concelho da Batalha.

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O Mensageiro1.Abril.2010SOCIEDADE6

Vencedor será “presidente por um dia”Concurso “Ser Cidadão Activo”

Dado o sucesso alcançado nos anos anteriores com o concurso “Ser Cidadão Activo”, a autarquia da Batalha e a Escola Secundária c/3.º CEB decidiram levar a efeito a 7.ª edição da iniciativa, aberta a todos os estabeleci-mentos de ensino do 3º CEB e do Ensino Secundário do Concelho da Batalha.

“Ser Cidadão Activo” tem como principais objectivos desenvolver responsabilidades nos jovens alunos para uma participação mais activa na vida em comunidade, contribuindo para a educação de um conjunto de valo-res que constituem a matriz de acção e o fundamento de vivência em comum.

Os participantes poderão escolher um tema à sua escolha, dentro da temática da cidadania, apresentando um trabalho sob a forma de textos escritos ou reporta-gens fotográficas, até 30 de Abril.

Missa, almoço e festa em FátimaDia da Doença de Parkinson

No dia 11 de Abril comemora-se o Dia Mundial da Doença de Parkinson. A direcção da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) está a preparar o programa para a comemoração deste dia, que se realizará em Fátima com uma concentração de doentes, associados ou não, familiares, cuidadores e amigos. O programa, que poderá ser consultado em www.parkinson.pt, para além de uma missa presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima, na Basílica de Fátima, onde os doentes de Parkinson têm lugar reservado, terá lugar um almoço de convívio, num restaurante da região.

Após o almoço, haverá uma largada de balões, pin-tura de um mural, música para dançar e oficinas de terapia da fala, fisioterapia, neurologia, legislação, etc., onde estarão profissionais de saúde para responder às dúvidas dos presentes.

Grutas da Moeda comemora Dia dos Moinhos Proteger Moinhos na agenda

O Centro de Interpretação Cientifico-Ambiental das Grutas da Moeda, em parceria com o “Grupo de Canta-res do Planalto de S. Mamede”, promove um passeio pedestre no próximo dia 11 de Abril, pelos trilhos do Planalto de S. Mamede. Como forma de comemorar do Dia Mundial dos Moinhos que se assinala no dia 7 de Abril, este será o “1º Passeio Pedestre em Defesa dos Moinhos” e, tal como o nome indica, consistirá num passeio a pé, cujo percurso inclui parte da já conhecida “Rota dos Moinhos”, passando ainda por um outro novo percurso denominado de “Trilho das Raposas”, com uma duração que rondará as 2h30mn.

O programa prevê que os participantes se encon-trem no largo das Grutas da Moeda pelas 9h00, de onde serão transportados de autocarro até à famosa aldeia da “Pia do Urso”.

Associações subsidiadas na Marinha GrandeCâmara apoia actividade física

A Câmara Municipal da Marinha Grande deliberou atribuir subsídios no valor global de nove mil euros a seis associações do concelho, para desenvolvimento de projectos de actividade física para a terceira idade, no âmbito do Programa da Actividade Física em parceria com as colectividades locais, implementado desde 2006.

Na reunião daquele órgão, realizada no dia 18 de Março, foi deliberada a atribuição de uma compar-ticipação financeira de 1500 euros às colectividades Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson; As-sociação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego; Associação Sindical União dos Reformados Pensionistas e Idosos; Industrial Desportivo Vieirense; Sociedade Desportiva e Recreativa Garciense e Sociedade Instru-tiva e Recreativa 1.º de Dezembro.

São 12 as bicicletas que estão disponíveis desde 30 de Março, no campus 2 do Instituto Politécnico de Leiria, onde está localizada a Escola Superior de Tecno-logia e Gestão de Leiria e a Escola Superior de Saúde, e nas Residências de Es-tudantes, junto ao Edifício Sede do IPL. Serão no total 12 bicicletas, seis das quais ficarão instaladas no cam-pus 2, outras seis junto da Residência de Estudantes.

O projecto “Bicicleta da Cidade do Lis”, a fun-cionar em Leiria desde Setembro de 2009, evolui para a segunda fase, que prevê a implementação de uma estação automática no Campus 2, outra nas Resi-dências Universitárias. Tal, permitirá à comunidade académica do campus 2 a utilização de uma bicicleta, a título gratuito, entre as suas deslocações, através de um sistema que será

implementado, no caso do campus 2, na antiga paragem do Mobilis (junto ao edifício B da ESTG). Este local será o espaço da Mobi-lidade Sustentável.

Este projecto será apre-sentado numa cerimónia de inauguração do sistema de bicicletas de uso partilhado – II Fase da Biclis Bicicletas da Cidade do Lis), no dia 30 de Março, pelas 17h00, no Auditório 1 da ESTG. Esta-rão presentes as entidades

parceiras na iniciativa: IPL; Câmara Municipal de Leiria e o consórcio Smart Mobility Systems. No final da cerimónia será dada a pedalada de saída, que terá lugar no campus 2.

O Projecto Biclis insere-se no âmbito das activida-des do Projecto T.aT. (Stu-dents Today and Citizens Tomorrow), o qual decorre desde Outubro de 2007 no campus 2 do IPL.

Na ESTG de Leiria

Sistema de “Bike-Sharing” é apresentado

David Caetano, Igor No-gueira, Michael Quitério e Fernando Libório são os alunos do Curso Profissio-nal Técnico de Electrónica, Automação e Computado-res que integraram a equipa que participou no Festival Nacional de Robótica 2010. Este grupo, que concorreu na categoria júnior, foi dis-tinguido com uma menção honrosa de “simplicidade”, que distingue o robot com o processo mais simplificado, quer ao nível da concepção/construção e design, quer ao nível do cumprimento de objectivos propostos pela prova - busca e salva-mento. Assim, a equipa do Colégio Dr. Luís Pereira da Costa de Monte Redondo ficou em 33.º lugar, mas, mais uma vez, marcou a di-ferença e viu o seu trabalho e dedicação valorizados.

Note-se que a organi-zação deste evento foi da responsabilidade da Escola Superior de Tecnologia e

Gestão e incluiu várias ligas de competição, nomeada-mente, a prova de condução autónoma e as provas que seguem as regras oficiais do RoboCup: futebol robótico médio, busca e salvamento júnior e dança júnior.

O Festival Nacional de Robótica teve a sua

primeira edição em 2001 e tem como objectivo a promoção da Ciência e da Tecnologia junto dos jovens dos ensinos básico, secundário e superior, bem como do público em geral, através de competições de robôs. O Festival, que de-corre todos os anos numa

cidade distinta, inclui ainda um encontro científico, no qual investigadores nacio-nais e estrangeiros, da área da Robótica, se reúnem para apresentar os mais recentes resultados da sua actividade.

Menção honrosa no Festival Nacional de Robótica

Alunos distinguidos na categoria júnior

As “Novas realidades da amamentação” estarão em discussão no II Colóquio de Enfermagem e Saúde Materna do Hospital de Santo André (HSA), com a presença de especialistas de diversas áreas da saú-de. O tema será debatido num painel que decorre no segundo dia do colóquio, sexta-feira, dia 26 de Março, a partir das 11h00.

A amamentação é con-siderada um tema funda-

mental pela Organização Mundial de Saúde e pela UNICEF, que, em 1990, através de uma declaração conjunta designada por “Declaração de Innocenti”, reconhecem que o aleita-mento materno constitui um processo único capaz de reduzir a morbilidade e a mortalidade infantil. Esta declaração está na ori-gem da Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés, e assu-me como código de conduta

um conjunto de medidas que são conhecidas como “Dez Medidas para um Aleitamento Materno com sucesso”.

Susete Chasqueira, enfermeira do HSA, vai moderar o debate e as intervenções dos especia-listas, que terão início com Mercês Nunes, enfermeira do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, que falará sobre a experiência desta instituição como

“Hospital amigo dos be-bés”. O cirurgião plástico Luís Teles intervirá sobre as “Controvérsias da ama-mentação”, associando a sua experiência profissio-nal com esta temática e, em seguida, Esmeralda Pereira, enfermeira da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, apre-senta a experiência inova-dora e pioneira em Portugal do Banco de Leite Humano deste serviço.

Colóquio no Hospital de Santo André

Novas realidades da amamentação

DR

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O Mensageiro1.Abreil.2010 7SOCIEDADE

Estudar e definir formas concretas de colaboração estreita que permitam me-lhorar o serviço de forneci-mento de energia eléctrica e resolver os problemas que os cortes de energia provo-cam nas empresas foi a principal conclusão saída da reunião entre a Direcção da NERLEI e uma delegação da EDP Distribuição, liderada pelo administrador Ângelo Sarmento, que decorreu nas instalações da NERLEI no dia 24 de Março.

A colaboração entre a

NERLEI e a EDP Distribui-ção passará sobretudo por desenvolver mecanismos de comunicação céleres e eficazes que permitam que a informação chegue às empresas mais rapidamen-te, funcionando a NERLEI como interlocutora entre a EDP e as empresas.

Ângelo Sarmento anunciou nesta reunião um investimento para o distrito de Leiria, a reali-zar nos próximos 3 anos, no valor de 70 milhões de euros. O administrador da EDP Distribuição explicou que se tratam de “inves-timentos estruturantes que vão melhorar subs-tancialmente o serviço”. No entanto, alertou que “não vão resolver todos os problemas”. Reconheceu, ainda, que é no campo dos “micro cortes” (de muito reduzida duração) que a qualidade do serviço está pior, precisamente aquele que afecta mais a actividade das empresas.

Salientando que, por ve-zes, algumas empresas têm

problemas no fornecimento que podem facilmente ser resolvidos, se identificadas e estudadas em conjunto com a EDP, Ângelo Sarmen-to manifestou total dispo-nibilidade da empresa para participar em formações e acções de sensibilização dirigidas especificamente aos técnicos de manuten-ção das empresas, que a NERLEI queira organizar. Por outro lado, aconselha os empresários a “repensarem os locais onde instalam as suas empresas, porque isso pode afectar para sempre a qualidade do fornecimento de energia eléctrica”.

No que respeita à difi-culdade em estabelecer um relacionamento fácil e efi-caz com a EDP em caso de problemas, os responsáveis da EDP admitem que, se os clientes de média tensão que têm um gestor de conta não sentem tanto o proble-ma, os de baixa tensão são de facto muito penalizados. Presente na reunião, o di-rector comercial da EDP Distribuição, Joaquim Tei-

xeira, informou que “está a ser avaliada uma forma de agilizar os contactos com estes clientes”, aspecto em que a NERLEI irá ter um papel fundamental.

Aberta e disponível para accionar todos os mecanis-mos propostos que possam contribuir para melhorar o serviço de fornecimento de energia às empresas da região, a Direcção da NERLEI vai agora trabalhar com a EDP no sentido da sua definição e em breve comunicará às empresas da região a sua concretização no terreno

Recorde-se que esta reunião foi agendada na sequência do estudo, rea-lizado pela NERLEI entre 5 e 8 de Janeiro, aos seus associados e 250 maiores empresas do distrito, que teve como principal conclusão que “o forneci-mento de energia eléctrica é deficiente e influencia negativamente a competi-tividade das empresas do distrito”.

Tendo como tema, pre-viamente proposto para a edição 2010, “A Repúbli-ca”, realizou-se no dia 23 de Março, no Teatro Miguel Franco em Leiria, a Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens. 30 Deputados efectivos e 15 suplentes, em representação de 15 Escolas do Distrito de Leiria, constituíram este verdadeiro fórum de deba-te e de discussão de ideias, onde foram votadas as reco-mendações a submeter na Sessão Nacional do Parla-mento dos Jovens, a realizar em Lisboa, nos dias 26 e 27 de Abril, na Assembleia da República.

Na mesa da abertura estiveram presentes a De-putada da Assembleia da República, Odete João, o chefe de gabinete do Gover-nador Civil de Leiria, Carlos Lopes, o vice-presidente do Instituto Português da Juventude, Luís Alves, o vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonça-lo Lopes, e a representante da Direcção Regional de Educação do Centro, Isabel

Oliveira.Nesta sessão distrital,

cujos trabalhos foram conduzidos pelos jovens deputados Mário Luís Ca-neira Martins (presidente), Artur Pinho (vice-presi-dente) e Marta Mourão (secretária), foram eleitas e apresentadas publica-mente como vencedoras, as seguintes escolas: 1.ª – Instituto D. João V (depu-tados: Joel Coelho Marques e Alexandre Duarte Silva); 2.ª - Secundária Eng. Ca-lazans Duarte – Marinha Grande (deputados: André Cabral e Íris Gomes); 3.ª - Escola Secundária com 3.º

Ciclo do EB José Loureiro Botas (deputados: Ricardo Alexandre Neves e Bruno Brites do Casal); suplentes: Escola Secundária Francis-co Rodrigues Lobo e Escola Secundária Domingos Sequeira.

Como tema do Círcu-lo de Leiria foi proposto “Portugal aos Olhos do Mundo”

Concurso EUROSCOLAFoi ainda realizada a

Sessão Distrital do Concur-so EUROSCOLA, cujo tema foi “A Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social”. O júri foi constituído por Eugénio

Lucas (Instituto Politécnico de Leiria), Fernanda Ruivo (Coordenadora da Amnis-tia Internacional – Grupo de Leiria) e Lisete Cordeiro (Socióloga do projecto Por-ta Aberta da Associação de Solidariedade Académico de Leiria), que elegeram como vencedora a Escola Secundária Eng.º Calazans Duarte – Marinha Grande, representada pelos alunos Gonçalo Miguel Guerra Pereira Coutinho e Inês Franco Santos.

O Programa Parlamento dos Jovens, que a Assem-bleia da República organi-za em colaboração, entre outras entidades, com o Instituto Português da Ju-ventude, tem por objectivo promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pela participação cí-vica e pelo debate de temas de actualidade.

Recorde-se que, relati-vamente à região Centro, o Programa Parlamento dos Jovens / Secundário regista nesta edição, a participação de 119 escolas.

População não quer antenas de telemóveis Contestação em Matos da Ranha

A Junta de Freguesia de Vermoil vai realizar uma sessão de esclarecimentos sobre radiações de antenas de comunicações por parte do projecto “monIT”, do Ins-tituto de Telecomunicações. Será realizada na sede da Associação de Vizinhos e Amigos dos Matos da Ranha, no dia 7 de Abril de 2010, pelas 17h30m.

Nesta sessão serão prestadas informações sobre a polémica da instalação de uma antena de comunicações da Optimus nos Matos da Ranha, precisamente junto à Capela deste lugar, com uma envergadura de 40 metros, o dobro da altura da torre da Capela, situação muito contestada desde Junho de 2008.

A contestação está alicerçada pelo terrível impacto arquitectónico e paisagístico que a construção trará, que a Optimus/Sonaecom insiste e teima em executar, apesar do abaixo-assinado onde o povo maciçamente se manifestou e dos diversos apelos de várias entidades.

Olegário Benquerença e António PimentelCafé das Quintas de Abril

Olegário Benquerença, árbitro internacional, e António Filipe Pimentel, director do Museu Nacional de Arte Antiga, são os convidados do Orfeão de Leiria Conservatório de Artes (OL CA) para o Café das Quintas de Abril. O futebol e a arte serão apenas o mote para a conversa com Carlos André, que decorrerá dia 8 de Abril, às 18h00, no Arquivo Distrital de Leiria.

Carlos André dinamizará esta conversa, com anima-ção musical da Orquestra de Flautas da EMOL, dirigida pelo maestro João Pedro Fonseca.

Protocolo com Liga dos Bombeiros Portugueses e Associação Nacional de Municípios PortuguesesIPL estuda Protecção Civil

O Instituto Politécnico de Leiria celebrou no dia 23 de Março, com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e a Associação Nacional de Municípios Portugue-ses (ANBP), um protocolo de cooperação com vista à realização de estudos necessários e adequados para co-nhecer o tipo de apoios concedidos pelos municípios às associações humanitárias de bombeiros; identificar, a nível municipal, as políticas de incentivo/estímulo ao voluntariado nos corpos de bombeiros; conhecer a estrutura organizacional dos serviços municipais de Protecção Civil, nomeadamente quanto aos recursos humanos e materiais. Os estudos a realizar pelo IPL permitirão conhecer, de forma detalhada, as estrutu-ras de Protecção Civil existentes no nosso país e seu funcionamento, com vista a poder servir de suporte a futuras tomadas de decisão nesse domínio.

Decorreu na FITEC – Fórum de InovaçãoFestival Nacional de Robótica

Cerca de 700 participantes estiveram envolvidos no Festival Nacional de Robótica, que decorreu entre os dias 25 e 28 de Março na Exposalão – Batalha em conjunto e em simultâneo com o 3º FITEC – Fórum de Inovação, Tecnologia e Emprego.

A iniciativa promovida pela Sociedade Portuguesa de Robótica e o Instituto Politécnico de Leiria (IPL), atra-vés da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-Leiria), revelou-se muito positiva, quer em termos de escolas participantes como de público. Foram cerca de 500 alunos das escolas secundárias a participar e 120 instituições de Ensino superior, distribuídas em sete provas distintas: Busca e Salvamento; Busca e Salvamen-to B (demonstração), Futebol Robótico júnior A; Futebol Robótico Júnior B; Dança Júnior; Condução Autónoma e Futebol Robótico Médico, estas duas últimas provas destinadas a instituições de ensino superior.

Este evento, que teve a sua 1ª edição em 2001, tem como objectivo a promoção da Ciência e da Tecnologia junto dos jovens dos Ensinos Básicos, Secundário e Superior, bem como do público em geral.

NERLEI insiste na melhoria do fornecimento de energia

EDP vai investir 70 milhões no Distrito

Programa Parlamento dos Jovens / Secundário

Leiria foi palco da “Democracia Juvenil”

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ANO SACERDOTAL8 O Mensageiro1.Abril.2010

Retratos de mim (XXII)Ressureição

Manhã cedo. O sol iniciara a sua caminha-da ao longo do firmamento. As ruas começa-vam a agitar-se com os carros dos vendedores. No ar pairava um misto de odores acres e doces. Maria acabara de chegar ao sepulcro. Numa atitude de compaixão e alguma pieda-de, eu estava ali para ajudar a rodar a grande pedra do túmulo de José, onde dias antes fora deixado o corpo frio e ainda ensanguentado de Jesus. Contou-me histórias de encantar e que falavam dos momentos vividos com o Menino que um dia lhe fora confiado no ventre e à solicitude maternal. Eu ouvira mais para tentar apaziguar a sua dor, mais que por interesse. Ele estava morto, para que interes-savam agora aquelas recordações? Pensava no meu íntimo que mais serviam para aumentar a dor. E por isso apressei os relatos para que depressa acabasse aquela agonia.

Agora ela estava de joelhos diante da enorme pedra. A seu lado uma confusão de poções, óleos e perfumes habituais nestas ocasiões. Em tudo ela era igual a tantas outras mães que por ali haviam passado ao longo dos meus 20 anos de serviço. O hábito havia-me tornado frio e um pouco insensí-vel à dor. Por isso, sem mais palavras, rolei a enorme pedra.

Lentamente a luz solar foi entrando na escavação feita na pedra. Primeiro um té-nue raio de luz; depois um mar de cores e estendeu-se pelo chão e foi bater na parede do fundo, exactamente onde o corpo deve-ria estar. Ali estava o lençol, caído por terra. Via-se nitidamente que fora carinhosamente dobrado e colocado de forma estudada. Não tinha sangue nem vestígios de sujidade.

Num sobressalto, ela levantou-se e correu para dentro do sepulcro, seguida pelas com-panheiras. Eu fiquei à porta a tentar descobrir vestígios de profanação de um lugar que deve-ria ser sagrado, pelo respeito e pela fé.

De joelho junto ao nicho onde estivera o corpo, ela beijava e tocava cada centímetro de pedra como se tocasse e acarinhasse um corpo invisível. As amigas olhavam em volta e procuravam o corpo de Jesus. Um enorme clarão de luz, iluminou toda a câmara e uma silhueta humana parecia desenhar-se na sombra que se reflectia nas paredes. Troca-ram-se palavras que não entendi e um odor a rosas evaporou-se pela porta principal. Num instante, elas saíram a correr jardim fora, numa corrida proibida condição feminina mas ao mesmo tempo reveladora de uma alegria e um entusiasmo tais que as pombas que comiam no estreito caminho levantaram voo de uma só vez. Depois cruzaram os céus e toda a passarada pareceu cantar uma sin-fonia celestial.

Entrei no sepulcro. Estava vazio. Havia calor, e um odor a perfumes desconhecidos ao meu olfacto. Havia paz, serenidade e uma espécie de energia que convidava à alegria. Só assim pude explicar a mim mesmo o ligeiro sorriso que se desenhou nos meus lábios. De-sejei ficar ali, desejei mesmo morrer ali. Mas já a luz do sol desenhava a figura possante de dois homens que chegavam ofegantes e eufóricos. Eram Pedro e João. Conhecia-os, eram amigos de Jesus, por isso retirei-me sem sequer lhes desejar um bom dia.

Não sei o que se seguiu no sepulcro; não sei que segredos a noite poderia contar sobre o que ali acontecera. Só sei que eu próprio impelido por uma força estranha gritei: RESSUSCITOU!

Rui Ribeiro

Quinta-feira Santa! Não é fácil penetrar em profundida-de na grandeza deste dia mis-terioso e sagrado. Demasiado grande e denso é o Mistério que neste dia recordamos. Quando as palavras humanas não são capazes de explicar o inexplicável, permanece a silenciosa linguagem da alma que se traduz num simples mas profundo acto de adoração, reverência e contemplação. Subir, neste dia, com Jesus ao “andar de cima” e entrar na grande sala preparada para a Ceia Pascal, é pisar “terra sagrada”. Ali, na sala de cima, Jesus abriu o Seu Coração de Deus e Homem verdadeiro, e ofereceu-nos o máximo do Seu Amor e de Si mesmo – a Eucaristia – Dom que ardentemente desejou oferecer à sua Igreja. Desejei ardentemente comer esta Pás-coa convosco antes de padecer (Lc 22,16).

Embora reconhecendo a nossa indignidade, pene-tremos também nós, com o grupo dos Doze, no Cenáculo para contemplarmos mais de perto os grandes Mistérios ali realizados, porque, este inson-dável Mistério da Eucaristia toca as fibras mais íntimas da nossa vocação cristã. Este Sagrado Mistério é o centro da vida Contemplativa. Por isso, a igreja do Mosteiro de Monte Real é um contínuo “cenáculo eucarístico” onde se adora, dia

e noite, o Santíssimo Sacra-mento, inefável mistério que há 2000 anos nasceu naquela “Sala do andar de cima”.

Aos nossos olhos hu-manos cessam o tempo, o espaço, as distâncias para contemplarmos, agradecidos, este grandioso acontecimento de Quinta-feira Santa, que é acontecimento de hoje. Lá, nesse momento tão solene e de tão profunda intimidade, Jesus fixa o seu olhar de Deus e Homem, de Mestre e Amigo em cada um dos doze. Olha Pedro… André… Tiago… João… Filipe … Um a um. Olha-nos a nós.

No rosto e no nome de cada um dos Apóstolos, Jesus contempla o rosto de milhares de Sacerdotes que, ao longo dos séculos, sentiram e hão-de sentir esse imenso, infinito amor do olhar e do Coração de Cristo. Naquele memorá-vel anoitecer de Quinta-feira Santa, Jesus transforma o presente em eternidade e fixa o Seu olhar repassado de ternura nos Seus Sacerdotes, em todos os que ao longo da História servirão fielmente a Igreja, que oferecerão as suas vidas pelo Povo de Deus e ce-lebram o grande mistério da Eucaristia. Naquela pequena Sala do andar de cima estão lá todos. Todos, essa imensa multidão de Sacerdotes na inumerável diversidade de nomes, cultura, raça, língua

e cor. Jesus fixa o Seu olhar, demoradamente, em cada um, pronuncia pausadamente o nome de cada um. E, como um pai que se prepara para partir, profere lentamente as últimas palavras, repassa-das de ternura e emoção. As palavras dirigidas aos Doze, e neles a cada Sacerdote que, ao longo da História, têm dado vida ao mandato do Senhor: Tomai e comei, isto é o Meu Corpo. Tomai e bebei, este é o Meu Sangue. Fazei isto em memória de Mim (Lc 22,19).

Depois, no longo discurso descrito por S. João, Jesus tra-ça o programa de vida de cada um dos seus Sacerdotes: Um Novo Mandamento vos dou: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Nisto conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. Eu sou a videira, vós as varas; sem Mim nada podeis fazer. Como o Pai Me amou, também Eu vos amei; permanecei no meu amor. Ninguém tem maior amor do que dar a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizer-des o que vos mando.

Jesus termina o Seu dis-curso com chave de ouro, a Oração Sacerdotal. E agora glorifica-me Tu, ó Pai, junto de Ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o Teu Nome aos homens que do mundo Me deste; eram Teus, e

Tu mos deste, eles guardaram a Tua palavra. Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para Ti. Pai Santo, guarda em Teu Nome aqueles que me deste. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Pai, aqueles que Me deste, quero que, onde Eu estiver, também eles estejam comigo.

Essas palavras pronuncia-das por Jesus, na sala do an-dar de cima, continuam hoje escritas no coração de todos os Sacerdotes que vivem com fidelidade a sua vocação sa-cerdotal, intimamente unidos ao grande Mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, Mistério que eles celebram, diariamente, em cada Euca-ristia. Permaneçamos fiéis à «dádiva» do Cenáculo, ao grande Dom da Quinta-Feira Santa. Detenhamo-nos com frequência e prolongadamen-te em adoração diante de Cristo eucarístico. Ao longo dos séculos, muitos Sacerdo-tes encontraram na Eucaristia o conforto prometido por Je-sus na noite da Última Ceia, o segredo para vencer a sua solidão, o apoio para suportar seus sofrimentos, o alimento para retomar o caminho de-pois do desalento, a energia interior para confirmar a própria decisão de fidelidade (João Paulo II – Carta aos Sa-cerdotes – Ano 2000).

Irmãs Clarissas de Monte Real

Uma presença orante

A Sala do andar de cima

A paróquia de Santa Eufémia de Prazins, em Gui-marães, vestiu-se de festa para celebrar os 25 anos da ordenação episcopal de D. Manuel Monteiro de Castro, secretário da Congregação para os Bispos, no Vaticano.

A homenagem juntou centenas de populares e vá-rias figuras em redor de “um exemplo de serviço à Igreja”.

“A Arquidiocese de Braga pode sentir-se orgulhosa”, considerou o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, re-cordando o percurso de D. Manuel Monteiro de Castro como seminarista, membro do presbitério bracarense, a sua vida como sacerdote, Núncio da Santa Sé e, agora, como elemento dos serviços centrais do Vaticano.

D. Jorge Ortiga sublinhou, ainda, a condição de D. Ma-nuel Monteiro de Castro como

“um servidor mais directo do Santo Padre” para reconhecer a importância de fidelidade a Bento XVI, sobretudo numa época conturbada e beliscada por escândalos, e a própria “Arquidiocese de Braga se preparar de modo mais con-veniente para os diversos momentos da vinda de Sua Santidade a Portugal, mas sobretudo preparar-se para acolher a sua mensagem”.

A este respeito, D. Manuel Monteiro de Castro frisou que “o Papa está a gerir de um modo extraordinário” o problema da pedofilia no seio da Igreja.

D. Manuel Monteiro de Castro é secretário da Con-gregação para os Bispos des-de Julho de 2009, cargo que o levou de Madrid, onde exercia as funções de Núncio de Espa-nha e Andorra, para Roma.

Nascido a 29 de Março de 1938, D. Manuel Monteiro de Castro foi ordenado padre em Julho de 1961, em Braga. Logo nesse ano deixou Portugal para exercer funções na diplomacia do Vaticano. Arcebispo desde 1985, foi então nomeado re-presentante diplomático do Papa nas Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Grenada, Ja-maica, Santa Lúcia e Trindade e Tobago. Dois anos depois, foi nomeado também pró-Núncio

em Antígua e Barbuda. Em 1990 foi nomeado para as nunciaturas em El Salvador e Honduras.

No ano de 1998 passou a Núncio na África do Sul, Namíbia, Suazilândia e Leso-to. Dois anos mais tarde, em Março de 2000, é designado como Núncio em Espanha e Andorra.

Com as actuais funções, D. Manuel Monteiro de Castro assume um papel relevante na preparação da eleição de um novo Papa.

Será ele, como secretário, que convoca os cardeais para Roma e, após o conclave de eleição do Papa, testemu-nhará o momento em que o escolhido aceita o resultado da eleição e escolhe o nome pelo qual quer ser chamado.

D. Manuel Monteiro de Castro homenageado na sua terra natal

DR

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9 O Mensageiro 1.Abril.2010 DIOCESE

Breves

Pastoral Juvenil da Diocese……pelos caminhos de Santiago

Enquadrado no Dia Mundial da Juventude, Domin-go de Ramos, os jovens de Leiria-Fátima propõem-se, ao longo da semana, fazer o percurso português dos caminhos de Santiago.

Depois de longa preparação logística, mas também espiritual, partiram do Seminário de Leiria, na manhã deste Sábado, 27 de Março de 2010, trinta e quatro jovens da nossa Diocese, que se propõem percorrer o trajecto português que os há-de levar a Santiago de Compustela. Integram o grupo três sacerdotes e os seminaristas maiores da nossa Diocese, que estão em Coimbra. Na noite anterior, sexta-feira, no contexto da oração Shemá, houve a celebração de envio.

A primeira etapa da jornada levou-os de autocarro até Valença do Minho. O percurso a pé propriamente dito teve início na igreja matriz de Valença com uma celebração. Depois, os peregrinos atravessaram o rio Minho e agora fazem o primeiro percurso que os vai levar até ao Pazo de Mos, na Galiza.

A peregrinação tem uma intenção, pois aponta para o sepulcro do Apóstolo São Tiago Maior e procura levar todos e cada um dos participantes às fontes do cris-tianismo. Percorrendo a pé o caminho, os peregrinos querem explorar o seu mundo interior para renovar a experiência de fé pessoal e da sua vivência em Igreja.

Este ano de 2010 é ano santo compostelano facto que acontece sempre que a Festa litúrgica do martírio do Apóstolo S. Tiago Maior, que se celebra a 25 de Julho, coincida com um Domingo; o próximo Ano Santo será em 2021.

«Quereis oferecer-vos a Deus?»Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima

«Quereis oferecer- -vos a Deus?» A pergunta feita por Nossa Senhora aos Pastorinhos serve de tema à Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima, que decorrerá a 9 e 10 de Junho de 2010.

Neste ano, em que se celebram os 100 anos do nascimento da Beata Jacinta Marto, as crian-ças serão convidadas a encontrar na pequena Jacinta um exemplo de entrega a Deus.

O Santuário de Fátima disponibilizou já alguns materiais para a Peregrinação, que podem também ser descarregados em www.fatima.pt.

Os postais para a campanha de preparação a realizar durante o mês de Maio devem ser pedidos ao serviços do Santuário: [email protected].

Em ordem à celebração do Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Serviço Diocesano de Animação Vocacional promove um en-contro para animadores, no dia 10 de Abril, das 10h00 às 12h30, Seminário de Lei-ria. O tema a abordar será “Uma catequese voltada para a animação vocacio-nal”. O encontro visa ainda apresentar instrumentos e sugestões úteis para progra-mar acções na semana das vocações e reforçar a rede

de animadores em toda a Diocese.

Os destinatários do en-contro são os catequistas, os animadores de jovens ou de adolescentes, além dos animadores vocacio-nais que já desempenhem essa missão na paróquia, vigararia ou qualquer ou-tra comunidade, incluindo os religiosos e religiosas. As pessoas interessadas em participar deverão ins-crever-se previamente pelo e-mail [email protected]

ou pelo telefone do Semi-nário Diocesano (244 832 760, ao cuidado do Padre Pedro Viva) ou pelo correio normal para Padre Pedro Viva, Seminário Diocesano, 2414-011 LEIRIA.

A prática da oração e ou-tras iniciativas de sensibili-zação vocacional estendem-se por toda a semana de 18 a 25 de Abril. A mensagem do Papa Bento XVI para o dia mundial de oração pelas vocações neste ano é sobre o tema: “O testemunho

suscita vocações”. Oportu-namente será divulgado o caderno e o cartaz de apoio a tal celebração.

Na Diocese de Leiria-Fá-tima, todo o mês de Abril é dedicado à oração pelas vocações. As comunidades e grupos católicos podem escolher um dia próprio para o fazerem de modo especial.

Padre Jorge GuardaCoordenador do Serviço de

Animação Vocacional

Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Encontro com animadores

De 22 a 26 de Março decorreu em todo o país a Semana de EMRC (Semana de Educação Moral e Reli-giosa Católica), subordina-da ao tema «Com EMRC, encontro um meio de reler a cultura». Na Escola EB 2/3 Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão esta iniciativa inseriu-se no plano de acti-vidades do departamento de Ciências Sociais e Humanas, e teve como objectivos prin-cipais: Promover a disciplina de EMRC na Escola e o seu lugar e contributo na for-mação humana e académica dos jovens; Desenvolver o espírito de solidariedade para com outros povos, e o conhecimento de outras re-alidades do mundo, através do testemunho de missio-nários e de uma exposição; Conhecer e divulgar a disci-plina de EMRC como meio para reler a cultura; e Com-preender o papel e presença do cristianismo nos mais diversos meios culturais e patrimoniais.

Ao longo da semana realizaram-se as seguintes actividades na escola sede do agrupamento:

- Semana missionária, com elementos do grupo missionário Ondjoyetu, da diocese de Leiria-Fátima que darão aos alunos o seu testemunho sobre a importância que assumem nos dias de hoje os gestos de ajuda ao próximo, so-bretudo para com os mais desfavorecidos, através da sua experiência concreta da missão que desenvolvem na zona do Gungo, província do Sumbe, Angola.

- Exposição missioná-ria, ilustrativa da acção do grupo missionário, e que permitirá também conhecer um pouco da cultura do povo angolano

- Exposição «EMRC, cristianismo e cultura», na Biblioteca da escola, que permitirá aos alunos perce-ber o enorme contributo do cristianismo para a cultura

- Exposição «Árvores da vida», árvores genealógicas dos alunos do 6º ano, no âmbito da unidade lectiva «A Família, comunidade de amor».

- Concurso «Quem quer

ser Biblionário», que irá pôr à prova a cultura religiosa dos alunos

- Peddy-paper cultural «À procura do Tesouro Per-dido»: de forma divertida e em grupo os alunos irão testar os seus conhecimentos de cultura cristã e o seu es-pírito de amizade e trabalho de equipa.

- Noite de Fados: a cultu-ra em prol da solidariedade. Os fundos angariados rever-tem a favor das campanhas de solidariedade a realizar pelo Clube de Solidarieda-de e do projecto contra a pobreza extrema – Projecto «Grão-a-Grão» – do grupo missionário ONDJOYETU.

- No 1º ciclo os alunos comemoraram esta semana com a realização dos «Jogos da Amizade», em que puse-ram à prova a sua destreza, conhecimentos adquiridos na disciplina de EMRC, e o seu espírito de grupo e amizade.

Texto e Foto: Orlando Marques(Professor de EMRC)

Semana de Educação Moral e Religiosa Católica em Caxarias

Agrupamento promove actividades

No dia 28 de Março, domingo, com a preciosa ajuda do bom tempo, ru-maram até Fátima cerca de 5.000 ciclistas, vindos de to-dos os pontos do País, para receberem a tão almejada Bênção, esta que foi mais uma grande manifestação Religiosa e de Fé.

D. Augusto César, Bis-po Emérito da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, presidiu às Cerimónias da VIII Peregrinação Nacional

e Bênção dos Ciclistas, auxiliado pelo padre Cris-tino, acompanhados ainda pelo Grupo Coral de Riba D’Aves, da paróquia de Or-tigosa, com Organista.

A partida foi dada para “O Circuito dos 3 Pasto-rinhos” tendo os ciclistas depois regressado para participarem activamente na Santa Missa na Igreja da Santíssima Trindade seguindo-se a Bênção das Bicicletas.

Os Ciclistas vieram a Fátima pedir protecção e amparo nas estradas de Portugal e de todo o Mundo. D. Augusto César rezou com todos e pediu à Virgem Maria para que este pedido fosse aceite. Saudou e enalteceu a coragem dos ciclistas presentes, irmana-dos pela sua Fé, chamando de “resistentes homens de Fé” desejando a todos muita sorte, coragem e um bom regresso às suas casas,

os ciclistas agradeciam ba-tendo palmas.

No final, Carlos Vieira, Presidente da União de Ciclismo de Leiria (Clube organizador) “agradeceu a presença de todos os ciclis-tas, agradecendo também às Entidades que apoiaram este evento.

União de Ciclismo de Leiria

VIII Peregrinação Nacional

Ciclistas recebem bênção em Fátima

DR

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ECLESIAL10 O Mensageiro1.Abril.2010

Leituras |Domingo de PáscoaANO C (4/04/10)

Antífona de Estrada: Salmo 139, 18.5-6

Leitura I: Act. 10, 34a, 37-43

Salmo Responsorial: Sal. 117(118), 1-2, 16ab-17, 22-23Refrão: Este é o dia que o Senhor fez...

Leitura II: Col. 3, 1-4

Aclamação ao Evangelho: I Cor 5, 7b-8a Refrão: Aleluia. Repete-se Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado:celebremos a festa do Senhor. Refrão

Evangelho: Jo 20, 1-9

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra reti-rada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípu-lo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.Palavra da Salvação.

Cânticos | Pascoela (11/04/10)Entrada

Somos a Igreja de Cristo - LAU 796Dai a paz Senhor - LAU 260

Salmo ResponsorialAclamai o Senhor porque Ele é bom - LAU 135

Apresentação dos DonsEu estive morto - LAU 1063Senhor trazei-nos a paz - LAU 777

ComunhãoRecebestes um Espírito - LAU 716Senhor, eu creio que sois Cristo - LAU 759

Pós-ComunhãoSó no Espírito de Deus - LAU 789Ó Páscoa gloriosa - LAU 572

FinalTodos unidos - LAU 819Aclamai Jesus Cristo - LAU 134

Sábado19h00 – Sé19h30 – Franciscanos

Domingo08h30 – Espírito Santo09h00 – Franciscanos10h00 – Paulo VI10h00 – Franciscanos 10h00 – S. Romão 11h00 – S. Agostinho11h00 – Hospital11h45 – Cruz da Areia11h30 – Seminário e Sé18h30 – Sé19h30 – Franciscanos21h30 – Sª Encarnação

MISSAS DOMINICAIS

AO SABOR DA PALAVRA

Pe. Francisco [email protected]

AleluiaDomingo de Páscoa

Estando a Equipa Mis-sionária a realizar traba-lhos na Missão Donga para as comunidades daquela zona pastoral, recebemos uma triste notícia sobre um dos nossos irmãos de uma comunidade de outra área. Dizia assim: «Ao senhor padre: Querido pai. É só para ter conhecimento que o meu irmão (nome) é fa-lecido vítima do álcool. Su-cedeu isso dia 01/03/2010 e enterrou-se dia 02/03/2010. É só!...»

Esta notícia deixou-nos a todos consternados e numa certa perturbação. Não só a Equipa Missionária, mas os elementos dos grupos com quem estávamos a traba-lhar. É o facto de alguém ter falecido mas, principal-mente, a causa que levou à morte deste nosso irmão, o alcoolismo. Um vício que entrou no meio de nós e vai causando desavenças, sepa-rações, violência, acidentes, destruição da saúde física, mental e espiritual.

Infelizmente, o vício das bebidas alcoólicas está a afectar cada vez mais pes-soas e de forma mais grave. O facto de se produzir e comercializar a aguardente feita de banana (a capuca),

o modo como se realizam al-gumas festas, o modo como se realizam as cerimónias fúnebres e os ritos que as envolvem, o pouco esclare-cimento sobre os malefícios do álcool, o pagamento de trabalhos em bebida, algu-ma fraqueza interior, entre outras causas, têm condu-zido muitos a situações de dependência estrema.

Para ajudar a minimizar este problema que afecta a todos, e ninguém pode di-zer que está de fora, já há muito tempo que a Equipa Missionária iniciou a sen-sibilização sobre o vício do alcoolismo. Mas parece que o que se vai fazendo é uma gota de água demasiado pequena para o mar das necessidades.

No acompanhamento

familiar muito se tem fa-lado sobre este problema. Nas visitas aos bairros este assunto também foi alvo de atenção. Algumas famílias têm apresentado os seus casos particula-res que vamos tentando acompanhar. Na formação que damos aos catequistas também abordamos as várias problemáticas deste vício. Mas, infelizmente, há outros casos que vão piorando e a morte por esta causa vai acontecendo por aqui e por ali. Temos a esperança de que alguma coisa vai mudando e con-tinuamos a lutar.

Cortar as bananeiras sabemos que não resolve, fechar cantinas também não. Lançar proibições sabemos que não é cami-

nho… Vamos esclarecendo, acompanhando, usando as tecnologias para mostrar “na parede” os malefícios deste terrível vício. O ca-minho que temos seguido é o do esclarecimento e da consciencialização e, para aqueles que têm a coragem de assumir que estão do-entes, vamos dando pistas de libertação e ajudando a aumentar a coragem para a abstinência. O caminho da oração pessoal e comuni-tária tem sido apontado e seguido como um auxílio.

São muitos os que se espantam quando desco-brem algumas coisas sobre o alcoolismo e, nos encon-tros mais demorados, vêm ao diálogo os casos, causas e consequências. Muito tem valido a experiência testemunhal na primeira pessoa de quem com a sua coragem, e sempre com a ajuda de Deus, conseguiu superar. São os casos de sucesso que ajudam a manter a esperança. Vale a pena lutar contra os vícios, vale a pena lutar contra o alcoolismo. É uma luta em tempo de paz.

Cortemos o vício e não as bananeiras!

Padre David Nogueira

Janela Sobre a Missão

Abaixo as bananeiras!

Aleluia é a palavra que enche hoje os nossos cora-ções e os nossos lábios. Esta palavra significa a nossa ale-gria, o contentamento que enche os nossos corações e nos faz cantar: Aleluia.

Mas o que é que provoca esta alegria? É um sinal de alívio pelo fim da Quares-ma? Pelo início do bom tempo? Na verdade depois de um longo e rigoroso in-verno, que todos sentimos, é bom sentir o sol a brilhar nestes últimos dias em que

vivemos a semana santa. Mas Aleluia é antes de mais a afirmação da nossa fé no Senhor Jesus que ressusci-ta neste Domingo, que está vivo. Mais: que é a própria vida, e que nos dá essa vida em cada domingo, sempre que celebramos a páscoa semanal, o dia do Senhor: o Domingo.

A Páscoa não é um mero aniversário. E nós, muitas vezes, nem se-quer a vivemos como um aniversário. Se calhar da-mos mais importância ao Coelhinho e aos Ovos da Páscoa. Ainda hoje alguém me perguntava a que pro-pósito apareciam estes dois elementos ligados à páscoa. Não têm nada a ver com o sublime mistério que neste dia comemoramos. Mas se calhar é esta a imagem que passamos àqueles que nos rodeiam: a páscoa aparece como uma mera festa pri-maveril, ligada aos ritos pagãos da fertilidade.

Cantamos Aleluia por-que Jesus está vivo, aqui e agora. Não é uma mera lem-brança, não é o aniversário de alguém que está morto

e recordamos com carinho, é a consciência de que o Messias é uma realidade presente em cada um de nós, que procura em cada dia viver de acordo com a sua mensagem.

Jesus não está no sepul-cro porque está connosco. O sepulcro vazio é o símbolo de que a morte foi vencida. Que há uma razão para lu-tar por aquilo que sabemos ser certo. Lutar pela Vida, que está inscrita no nosso coração, que recebemos pelo baptismo. Por este sacramento participamos da vida de Jesus, do Res-suscitado. Por isso a Morte não tem poder sobre nós, porque a nossa força é Jesus Cristo.

É este mesmo Jesus que nos dá a coragem de cantar ALELUIA! Por mais que os outros nos digam que está tudo mal, nós sabemos que o mundo não pode estar mal porque foi criado pelo Amor. Que nós não podemos estar mal porque temos o Senhor connosco.

Vamos proclamar que Je-sus está vivo, como Pedro o fez em casa de Cornélio, um

centurião romano que nem sequer acreditava no Deus de Israel, mas que, com a graça de Deus, se deixou conduzir, descobrindo as maravilhas que Deus faz por todos os homens.

Que aquele que deu a vida por nós, para nos liber-tar do pecado e da morte, está hoje presente no meio da Igreja (todos os que são baptizados) e que os ajuda a caminhar para alcançarem e construírem o Seu Reino, o Reino dos Céus. Um reino de paz e de amor construído em cada homem, que não se importa com leis e con-venções, que vence todas as regras porque já não são necessárias.

Nós não vimos o sepul-cro vazio, mas fazemos to-dos os dias a experiência do Senhor ressuscitado, vivo e caminhando ao nosso lado nos caminhos da história. Temos de testemunhar essa realidade; no entanto, é preciso que o nosso tes-temunho seja comprovado por factos concretos: por essa vida de amor e de entrega que é sinal da vida nova de Jesus em nós.

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O Mensageiro1.Abril.2010 11ECLESIAL 11

Ao final da manhã de 27 de Março, o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, inaugurou, num dos espaços anexos à Igreja da Santíssima Trindade, na presença de mais de uma centena de pessoas, a exposição documental e fotográfica “O Bispo vestido de branco: os Papas e Fáti-ma”, mais uma iniciativa do Santuário de Fátima para assinalar a vinda do Papa Bento XVI a Portugal.

Esta exposição é um projecto “inacabado”, pois após a visita do próximo mês de Maio, juntar-se-á o retrato fotográfico e a mensagem que irão marcar aquela que será a quinta vi-sita papal a este santuário mariano português.

Contudo, a exposição, onde são recordadas as principais acções, medita-ções e ofertas de vários pa-pas a Fátima, já dá conta da ligação de Bento XVI a este lugar. A mostra rememora, entre outros momentos, que, logo após a sua eleição, em Abril de 2005, Bento XVI pediu a D. José Policarpo que, em Fátima, colocasse o seu pontificado aos pés de Nossa Senhora; lembra as cartas aos legados pon-tifícios para as celebrações dos 90 anos das aparições (2007) e as palavras deste Papa sobre a mensagem de Fátima. Recorda também que, ainda cardeal, Joseph Ratzinguer esteve em Fáti-ma, em 1996, ocasião em que presidiu à Peregrina-

ção de Outubro, e que foi a Ratzinguer, enquanto Pre-feito da Congregação para a Doutrina da Fé, que coube o comentário teológico à terceira parte do Segredo de Fátima, no ano 2000.

“Esta exposição revela o lugar e a importância que Fátima tem no pano-rama mundial. O facto de ir realizar-se, pela quinta vez, a visita de um Papa, é um sinal muitíssimo claro da importância que Fátima possui para a Igreja a para o mundo e o alcance universal da mensagem de Fátima”, afirmou o Reitor do Santuário, Padre Virgí-lio Antunes, no momento de abertura.

Preparar o acolhimento a Bento XVI, relembrar a

importância da figura do Papa na vida da Igreja e a ligação dos diversos papas a Fátima foram os propósitos que presidiram a esta acção, que, embora evoque todos os sumo pontífices desde as aparições de 1917 até à ac-tualidade, destaca, em ter-mos expositivos, as quatro visitas papais já realizadas a esta cidade-santuário: a primeira em 1967, por Pau-lo VI, e as restantes, em 1982, 1991 e no ano 2000, por João Paulo II.

“Esta exposição é evo-cativa de um dos aspectos da mensagem de Fátima, aquele em que a figura do Papa ocupa um papel de relevo. A mensagem de Fátima antecipa, deixa ver e ilumina o caminho

difícil do Papa ao longo do Século XXI. Há, desde logo, uma ligação particular en-tre o Santuário de Fátima, enquanto fiel depositário desta mensagem e a figura do Papa, pastor universal da Igreja”, afirmou D. António Marto.

“Uns (papas) não pu-deram cá vir, não era uso nessa altura no Vaticano, outros vieram como hu-mildes peregrinos entre os peregrinos, como afirmou Paulo VI, outros vieram

invocar e agradecer a pro-tecção de Maria, como João Paulo II. A peregrinação de um Papa a Fátima, mostra a universalidade da men-sagem de Fátima para a Igreja”, acrescentou.

Uma exposição aberta ao público, com entradas gratuitas, no vestíbulo da Capela do Santíssimo Sacramento, na Zona da Reconciliação da Igreja da Santíssima Trindade, entre as 9h00 e as 19h00.

LeopolDina Simões

Santuário de Fátima inaugurou exposição “inacabada”

Exposição recorda visitas papais ao Santuário

No passado dia 26 de Março, reuniram-se na Casa Nossa Senhora das Dores, em Fátima, centena e meia de jornalistas, para ouvir personalidades de dentro e fora da Igreja Católica sobre a importância da visita de Bento XVI a Portugal.

O seminário foi aberto por D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa e Coordenador Geral da Visi-ta. Afirmando que esta será “um desafio para repensar o País e a Igreja, no contexto dos 100 anos da República e quase 50 anos depois do início do II Concílio do Va-ticano”, explicou o sentido da missão do Papa e os objectivos associados às vi-sitas pontifícias. Durante a visita, Bento XVI presidirá a três missas, em Lisboa, Por-to e Fátima. O coordenador afirmou que se tratará de uma “experiência espiritual única”, deixando votos para que as celebrações ajudem a “mexer por dentro” e tra-gam a Portugal “uma lufada de ar renovado”, provocan-do “responsabilidade e coesão”. Dirigindo-se con-cretamente aos jornalistas, pediu “que predomine o sentido crítico e a honesti-dade” durante a cobertura da viagem de Bento XVI a Portugal.

Seguiu-se uma palestra pelo antigo reitor do Santu-ário de Fátima, Mons. Lu-ciano Guerra, que destacou a relação entre o fenómeno de Fátima e o Vaticano,

sobretudo no que diz res-peito ao conteúdos dos três segredos de Fátima, afirmando que “os Papas sempre viram em Fátima um ponto evangelizador para o século XX”. Não sendo dogma de fé, Fátima encerra em si as bases da reflexão para a teologia: “O essencial da Igreja está dito em Jesus Cristo, as revela-ções posteriores servem para refrescar a memória, renovar a energia e suscitar a conversão, quando ouvi-mos a voz da consciência, a voz de Deus”.

Interveio depois o actual reitor do Santuário de Fátima, padre Virgílio Antunes, falando sobre a importância da Mensagem de Fátima para o século XX: “Fátima foi uma men-sagem de esperança ao longo do século XX, não a mensagem apocalíptica que

muitas pessoas nela enten-dem, mas exactamente o contrário”. O século XX tem sido caracterizado por per-seguições, mártires, tanto cristãos como não cristãos, lembrou o reitor, defenden-do que “Fátima foi um sinal de esperança de que este sé-culo de mártires haveria de ser superado”. Quanto ao presente e ao futuro, para este século XXI, “deve ha-ver uma maior centralidade em Deus”, afirmou o padre Virgílio, considerando que a Mensagem de Fátima tem um valor universal e “conti-nuará a ter este alcance de ser horizonte de esperança e de conduzir a humanida-de até Deus”.

Seguiu-se a apresen-tação de alguns pontos mais práticos, em relação ao trabalho dos jornalistas, expostos por Henrique Mota, membro da Comissão

Organizadora e represen-tante da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Painel temáticoDurante a tarde, reali-

zou-se um painel temáti-co, moderado pelo padre José Tolentino Mendonça, com a participação de D. Manuel Clemente, Isabel Matos e Pacheco Pereira. Cada um na sua perspec-tiva, deixaram algumas pistas de reflexão sobre o que significa esta visita do Papa no contexto de “uma encruzilhada cultural”.

D. Manuel Clemente fa-lou da “presença da Igreja na cultura portuguesa, en-tre religiosidade popular, erudição e compromisso social”, defendendo que “o que vai acontecer é um misto destes três factores, sendo que a religiosidade popular, como proposta

basicamente cristã, poderá conviver perfeitamente com um sentido mais erudito de Igreja, mais evidente na maneira de ser deste Papa, e levará necessariamente a um compromisso social consequente”.

Coube, depois, a Helena Matos responder à questão de “se os Estados podem prescindir de Deus”. Afir-mando que “Deus é uma questão política irritan-tíssima, que se coloca no dia-a-dia das pessoas, pois levanta limites ao poder dos homens”, concluiu que “os Estados podem prescindir de Deus, mas os homens so-frerão mais”. Um exemplo disso é a própria história da República Portuguesa, quando se tentou essa “lei de separação” entre Estado e Igreja: “o que tivemos foi uma estatização da Igreja, mas esta acabou por reagir à tentativa de apropriação pelo Estado, sobretudo pelo fenómeno da religiosidade popular, mais resistente”. No fundo, “o Estado chega apenas onde a sociedade o deixar”.

A concluir, José Pacheco Pereira, abordou o tema “O que valem hoje os valores”, numa primeira afirmação de que “valem muito pou-co”, mas acrescentando que “há um vazio no seu lugar que vale muito”. Apesar de agnóstico, “com difi-culdade em compreender racionalmente a fé”, o polí-tico apresentou como razão

para a “crise de valores” o processo de descrença que vinha do século XVII e que sofreu uma revolução no século XX, com o “acesso das massas a bens que lhe estavam afastados, tanto espirituais como de con-sumo”. Apesar de isso ter significado positivamente a melhoria da qualidade de vida das pessoas, “reduziu o poder de influência das elites e, consequentemen-te, baixou os padrões valo-rativos, como o relativismo e espectacularização da vida”. “A falta de objectivo no transcendente leva a que o objectivo seja a felicidade terrestre, conseguidas mui-tas vezes com os paraísos artificiais que oferecem a fruição de emoções ime-diatas”, afirmou Pacheco Pe-reira, concluindo que “isso torna difícil a existência de valores estáveis”. A solução poderá passar, segundo ele, pela exigência actual de “uma alteridade no conflito com o Islão, que nos obrigue a um reforço da nossa identidade, o que só será viável pelo regresso às origens greco-romanas e cristãs das sociedades ocidentais”.

Após esta mesa redonda e mais algumas informações práticas, os jornalistas pre-sentes foram convidados a uma visita, em antestreia, à exposição “Os Papas e Fátima”.

Ana ValaLuís Miguel Ferraz

Santuário de Fátima organiza jornada de formação sobre visita de Bento XVI a Portugal

Jornalistas convidados a ter “sentido crítico e honestidade”LM

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ECLESIAL12 O Mensageiro1.Abril.2010

BREVES MUNDOBispo emérito de Leiria-FátimaSemana Santa na ilha das Flores

O bispo emérito de Leiria-Fátima vai participar nas celebrações da Semana Santa na ilha indonésia das Flores, território que mantém tradições portuguesas na Páscoa e ao qual chama de “reserva do catolicismo” num país maioritariamente muçulmano.

“A ilha das Flores é uma reserva do catolicismo num país em que 80 por cento da população [cerca de 216 milhões de habitantes] são muçulmanos”, afirmou à Agência Lusa D. Serafim Ferreira e Silva, explicando que se trata de “uma ilha perto de Timor-Leste à qual os portugueses deram o nome Flores e onde deixaram centenas de palavras, tradições e a fé”.

O prelado, que vai em nome do bispo residente de Leiria-Fátima e se faz acompanhar pelo antigo reitor do Santuário de Fátima, mons. Luciano Guerra, participa nas celebrações da Semana Santa na diocese de Laran-tuka, um legado deixado pelos missionários portugueses que ali se fixaram no século XVI.

Redacção/Lusa

Quinto aniversário da morte do Papa polacoMemória de João Paulo II

Bento XVI presidiu, na Basílica de São Pedro, a uma missa em sufrágio pelo Papa João Paulo II, no quinto aniversário do seu falecimento, lembrando a generosi-dade do seu predecessor.

Karol Wojtyla faleceu a 2 de Abril de 2005, mas este ano a data coincide com a Sexta-Feira Santa, motivo pelo qual a Missa foi antecipada.

Para o actual Papa, “foi precisamente porque se aproximou cada vez mais de Deus no amor que ele pôde tornar-se companheiro de viagem para o homem de hoje, derramando no mundo o perfume do Amor de Deus”.

Saudando os muitos fiéis polacos presentes na celebração, Bento XVI afirmou que “ a vida e obra de João Paulo II, grande polaco, pode ser para vós motivo de orgulho”.

EspanhaMurcia recebe Ano Santo Jubilar

Caravaca de la Cruz, cidade situada no Noroeste da Região de Murcia, Espanha, celebra o segundo Ano Santo Jubilar. Premiada com o direito de poder celebrar o ju-bileu católico cada sete anos, titulo concedido em 1998 pela Santa Sé, compartilha este privilégio, unicamente, com Jerusalém, Roma, Santiago de Compostela e Santo Toribio de Liébana (Cantábria).

A primeira comemoração ocorreu em 2003, sendo um marco histórico importante na devoção à Santíssima Cruz e para a projecção da Basílica Santuário de Caravaca de la Cruz. A Santa Cruz é o símbolo desta comemora-ção que desde o século XIII atrai imensos peregrinos a esta terra. Trata-se de uma relíquia com braço duplo na qual se guarda um “Lignum Crucis”, ou seja, um troço de madeira pertencente à Cruz onde Jesus Cristo foi crucificado.

Com a comemoração do Ano Jubilar 2010, Caravaca de la Cruz elaborou um amplio programa de actividades e actos religiosos, turísticos e culturais que irão decorrer até Janeiro de 2011. Assim, o visitante ou o peregrino poderá usufruir de todo o tipo de espectáculos, teatro, concertos, seminários e exposições, entre outras acti-vidades.

Oficialmente as Festas de la Vera Cruz têm lugar entre os dias 1 e 5 de Maio, os meses de Março e Abril convertem-se numa preparação paras as festas propria-mente ditas.

Encontram-se mais informações no site: www.caravacajubilar.com e www.turismocaravaca.org.

Em pleno Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, a Cáritas Diocesana da Guarda or-ganiza, em Abril (7, 14 e 21), três jornadas com o título genérico: «Acabar com a pobreza na diocese da Guarda Já!»

No dia 7 será na Covi-lhã (Auditório Pe. Francisco Videira Pires na UBI) e terá como tema «Acabar com a Pobreza na Cova da Beira Já!». Depois da sessão de

abertura (com a presença de D. Manuel Felício), José Ramos Pires manso fará a caracterização económica da Cova da Beira. “Res-postas económico-sociais da Cova da Beira” e “Boas práticas de empreendedo-rismo e inclusão activa” serão também temáticas a abordar ao longo do dia.

A cidade da Guarda, na semana seguinte (14 de Abril), acolherá o sub-tema «Acabar com a pobreza na

Beira Interior Norte Já». No Auditório dos Serviços Centrais do Instituto Po-litécnico vários oradores reflectirão sobre esta te-mática.

«Acabar com a pobreza na Serra da Estrela Já» é o sub-tema da jornada a rea-lizar em Seia, no auditório da Escola Superior de Turis-mo e Hotelaria, dia 21 de Abril. “Contribuir para uma aproximação e responsabi-lização dos agentes locais

no combate aos problemas do respectivo território” e “Contribuir para a respon-sabilização e mobilização do conjunto da sociedade (sector público, sector pri-vado e organizações da so-ciedade civil) no esforço da erradicação de situações de pobreza e exclusão social” são alguns dos objectivos destas jornadas.

Cáritas Diocesana da Guarda

“Acabar com a Pobreza na diocese”

A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) quer que as turmas nas es-colas tenham menos alunos e que a opção de escolha de projecto educativo por parte dos pais seja consagrada.

A nova direcção da APEC foi eleita em Fevereiro e diz enfrentar “enormes desafios”. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Presidente eleito, padre Querubim Silva, explica que as escolas católicas encontram-se entre o “monopólio de ensino estatal em Portugal” e a di-ficuldade de conceber que “um quadro educativo com matriz evangélica possa ser uma alternativa válida para aprender e ensinar”.

Esta associação que con-grega cerca de 100 escolas católica ainda não reuniu com o actual Ministério da

Educação. “Tencionamos fazê-lo ainda neste ano lectivo” garante o padre Querubim.

Ao Ministério de Isabel Alçada a APEC quer fazer chegar as suas “sugestões”: “Pretendemos promover, preservar e consolidar a identidade da escola cató-lica, na perspectiva de se integrar no sistema educa-tivo português como uma

alternativa para dar uma opção aos pais, tal como eles têm direito. Uma opção de projecto educativo”.

Esta é uma das linhas mestras do projecto em elaboração. A APEC quer investir na formação dos agentes educativos “profes-sores, comunidade escolar e pais”, potenciar sinergias educativas, nomeadamente “em questões de economia,

partilha de recursos peda-gógicos, humanos e pas-torais, também explorar mecanismos de rede de comunicação”, promoven-do uma “comunhão entre escolas católicas”.

Marcar a diferença nos projectos educativos é um objectivo “permanente” das escolas católicas, caso contrário, explica, correm o risco de “renegarem o que se propõem ser”.

A nova direcção da APEC integra ainda representan-tes dos Colégios de S. Mi-guel (Fátima), Salesiano de S. João Bosco (Mogofores), Amor de Deus (Cascais) e Conciliar Maria Imaculada (Leiria), respectivamente Dr. Virgílio Mota, padre José Fernandes, Ir. Isabel Vaz e Ir. Paula Santos.

Associação de escolas católicas

Nova direcção prepara plano educativo

No dia 24 de Abril a partir às 9h00, decorrerá no Centro Catequético, em Fá-tima, o Encontro Nacional de Escolas MCC, cujo tema central será “O Sacerdócio Ministral”.

Prevê-se a concentração de algumas centenas de cur-silhistas de todas as dioce-ses do país, que irão estar em verdadeira comunhão cursilhista, partilhando experiências, realidades, anseios e preocupações.

Mas sobretudo, irão estar em sintonia no amor que os une a Cristo com quem aprenderam a

contar, aquando da parti-cipação num Cursilho de Cristandade.

No ano em que se co-memoram os 50 anos do 1º Cursilho em Portugal e que se vive também o Ano Sacerdotal, pretende-se com este encontro, juntar, à semelhança do Simpó-sio realizado em Janeiro, um número significativo de membros da grande família Cursilhista, fiéis portadores da mensagem de Cristo e dinamizadores da acção evangelizadora nos ambientes da nossa sociedade, onde cada vez

mais se encontram almas e corações em sofrimento por não conhecerem a beleza de, abrindo-Lhe o coração, viverem e sentirem o Seu amor incondicional.

O Programa do Encon-tro é o seguinte, sendo a inscrição com almoço 12,50 � e sem almoço 5 �:

9h00 – Acolhimento9h45 – Saudação de

abertura e Recitação de Laudes e Meditação (pre-para Secretariado de Leiria - Coordenador do Núcleo Centro)

10h30 – Apresentação do Rolho “O Sacerdócio

Ministral”; Reunião de Grupos

12h00 – Eucaristia (pre-para Secretariado Coorde-nador do Núcleo Norte)

13h00 – Almoço– Continuação da Reu-

nião de Grupos15h30 – Partilha dos

Grupos; Síntese e despe-dida

Quem se quiser ins-crever pode fazê-lo para o telemóvel 966 614 899 ou via e-mail para: [email protected]

“O Sacerdócio Ministral”

Encontro Nacional de Escolas do MCC

DR

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O Mensageiro1.Abril.2010

NO CORAÇÃO DA IGREJA

Pe. Jorge GuardaVigário Geral da Diocese

A Páscoa da Igreja

13OPINIÃO

SINAIS DOS TEMPOS

D. João AlvesBispo Emérito de Coimbra

Para melhor entender a Páscoa cristã

E

J

mbora tenha vivido a fazer o bem, Jesus foi

tratado como malfeitor (cf Lc 22,37). A sua paixão in-clui múltiplos sofrimentos, físicos, morais e espirituais. Foi vítima da traição de um dos discípulos, negado por outro e abandonado

pelos restantes. Os judeus mais piedosos acusaram-no e condenaram-no por inveja, cegueira espiritual e estratégia religiosa. O povo, instigado pelos seus chefes, reclamou que fosse crucificado. Os romanos, por cobardia e estratégia política, crucificaram-no e mataram-no. Jesus sentiu ainda profundamente a angústia do abandono da parte do Pai, gritando, com palavras do salmo 22: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mc 15,34). Mas, já na sua mor-te, houve quem reconheces-se a sua justiça e santidade. E Jesus, que ressuscitou e está vivo, tornou-se fonte de força, esperança e vida para quantos nele con-fiam e também para a sua Igreja.

Desde o início, também a Igreja, como o seu Senhor, sofre a paixão e tem a sua páscoa. Conforme Jesus preveniu os seus discípulos

(cf Jo 15, 18-20), e à seme-lhança do que lhe fizeram a Ele e por causa dele, a sua Igreja, ao longo dos tempo, é detestada, odiada e per-seguida pelo mundo. Jesus foi odiado sem razão (cf Jo 15, 25). Com a Igreja nem sempre assim acontece. Os discípulos de Cristo foram odiados muitas vezes sem razão. Mas deve reconhe-cer-se também que a Igreja, pela sua posição, influên-cia, domínio e pecados, pode ter suscitado reacções de rejeição com alguma jus-tificação. Em tais casos, ela sofre as consequências dos seus erros, do desvio do estilo evangélico de vida que Jesus lhe ensinou.

A paixão da Igreja hoje tem variados motivos: a traição, abandono e peca-do dos membros que lhe causam divisões, vergonha e humilhação; padece também pelas acusações e condenação, abertas ou ve-ladas, da opinião pública,

descontente com a doutri-na moral que ela ensina; é perseguida e oprimida por regimes políticos e grupos incomodados pela sua mensagem e modo de agir ao serviço dos homens; é atribulada pelos limites à sua actividade e à difusão do Evangelho de Cristo. Nos tempos actuais, a Igre-ja é perseguida em muitos sítios, sendo martirizados alguns dos seus membros. Noutros é denegrida pela divulgação dos pecados e maus exemplos de alguns dos seus filhos e ministros. Mas também se ignora ou silencia a sua obra de servi-ço aos homens. Acentuam-se as divergências no seu seio, mas fecha-se os olhos à vitalidade e ao bem que faz em inúmeros lugares.

Por esta paixão e pela Páscoa que vive, a Igreja de hoje há-de fazer florir as maravilhas de Deus e dar frutos na humanidade. Se-guindo o exemplo de Jesus

Cristo, ela não pode temer nem fugir à paixão, sobretu-do a que lhe advém da sua fidelidade ao Evangelho e à sua missão de anúncio da verdade sobre Deus e da defesa e promoção da dig-nidade da pessoa humana, da justiça, da paz e da fra-ternidade entre os homens. Os sofrimentos, se, por um lado, eliminam membros perseguidos e mortos, ou que a abandonam e traem por medo; por outro, forta-lecem-na nos que perseve-ram fiéis, identificando-se nos padecimentos com o seu Senhor e Salvador.

A paixão é instrumento de purificação. Põe a Igreja e os seus membros à prova. Ou resiste, pela graça da fé e a força do Espírito que nela age, ou perece, por medo e cobardia. Se resiste, teste-munha a força divina que há nela e atrai os homens para a mensagem de que é portadora. Assim produz novos frutos e renasce.

Diminui num primeiro momento, mas depois re-vitaliza-se e cresce.

Os verdadeiros mem-bros e filhos não podem não se identificar com ela e participar da sua paixão e renascimento. O sofrimen-to vivido em união com Cristo esconde uma força de vida que por ele, por vezes, se liberta. O modo como Cristo enfrentou a sua paixão mostra isso mesmo. Depois, veio a res-surreição que trouxe Cristo à vida e o tornou próximo e íntimo dos seus discípulos e presente na sua Igreja. Cristo vive com a sua Igreja a paixão e a páscoa que ela sofre.

Mas é Ele quem a torna vitoriosa dos sofrimentos que a tentam esmagar. Por Ele renasce, renova-se e revitaliza-se, atraindo no-vos filhos para os envolver com o amor do seu Senhor e Salvador.

esus, várias vezes, predis-sera que o Filho do Ho-

mem, falava d’Ele próprio, iria a Jerusalém onde seria preso, mal tratado, julgado e condenado à morte.

Aproximando-se a festa da Páscoa, Jesus subiu, de facto, com os Apóstolos à Cidade Santa. Como diz o texto do evangelista ia à frente com coragem seguido dos Apóstolos ca-bisbaixos.

Com efeito, deu-se, um pouco antes da Páscoa, aquilo que Jesus predissera. O Apóstolo Judas facilitou a prisão de Jesus, traindo-O.

Os Apóstolos, cheios de medo e pavor, fugiram abandonando Jesus. Pedro ainda foi até ao átrio do

palácio do Tribunal mas, re-conhecido, bradou que não conhecia Jesus, nem era dos d’Ele. Ao tomar consciência do seu horrível pecado, saiu dali a chorar amargamente. Diz a tradição que não dei-xou de o fazer ao até fim da sua vida.

É neste ambiente pe-sado, triste e cheio de so-frimento que os Apóstolos vivem aqueles dias da festa da Páscoa judaica com a ci-dade cheia de peregrinos da Palestina e do estrangeiro. A Páscoa era a maior festa do povo hebreu que atraía muitos peregrinos a Jeru-salém.

É certo que, por vezes, os Discípulos de Cristo e os Apóstolos, neste contexto confuso, se lembraram da promessa de Jesus, de que ressuscitaria ao terceiro dia segundo a contagem do tempo, própria do Povo ju-daico. Se eles, quando Jesus disse essas palavras, não as estenderam totalmente, quanto mais, agora, no meio daquela confusão, cheios de medo, inseguros, duvidosos e desalentados…

Quando chegou o pri-meiro dia depois de sába-do, a nossa segunda-feira, o terceiro dia depois da morte de Jesus na Cruz, Maria Ma-dalena e outras mulheres foram de manhãzinha ao sepulcro de Jesus para fa-zerem as unções ao corpo de Jesus que não puderam

realizar por ser sábado. Ao chegarem ao sepulcro encontraram-no vazio e, por isso, perguntaram ao homem que ali estava no jardim, onde puseram o corpo de Jesus. Esse ho-mem, em curta conversa, proferiu o nome de Maria e ela, Maria Madalena, reconheceu Jesus. Partiu, imediatamente, com as outras santas mulheres para junto dos Apóstolos e contaram-lhes tudo o que acontecera. Jesus estava vivo. Ressuscitara.

Eles ficaram maravilha-dos com o que Maria Mada-lena dizia e contaram-lhes, também, o que eles sabiam. Pedro e João partiram logo para o sepulcro e viram que tudo era como Maria Mada-lena contara.

Na tarde desse mesmo dia dois discípulos de Emaús, uma terra nos arre-dores da Cidade Santa, iam de regresso a sua casa desa-nimados falando um com o outro sobre o seu desgosto pelo que se dera na cidade de Jesuralém contra Jesus. Um viajante que seguia o mesmo caminho aproxi-mou-se deles e meteu-se na conversa procurando, a partir das Escrituras, ajudá--los a entender as profecias que se referiam a Jesus. Eles ao ouvirem o companheiro de caminhada ganharam alento. Como, o dia decli-nava, ao chegarem perto da casa deles, insistiram com o

companheiro que entrasse em sua casa, que ceasse e ficasse ali mesmo. E come-çaram a cear. A dada altura o companheiro de viagem tomou o pão, fez a bênção e partiu-o. Neste momento disseram um para o outro, é Jesus e Jesus desapareceu.

Voltaram logo para Jerusalém, apressados, a contarem aos Apóstolos o que acontecera com eles. Os Apóstolos ficaram muito felizes e contaram o que, entretanto, fora acontecendo com eles. To-dos recuperaram a alegria e a certeza de que Jesus estava vivo, ressuscitara e voltaram a reconhecê-lo, como o Senhor, o Rabi da Galileia.

Daqui em diante nunca mais a Igreja deixou de celebrar a Páscoa Cristã no dia da Ressurreição de Jesus, dia este que passou, com o tempo, a designar-se, dia do Senhor ressuscitado, ou seja, domingo.

Aprovei tando vários elementos da Pás-coa Judaica, como sejam, as leituras da Escritura, o canto dos Salmos, a Igreja estruturou a celebração da Páscoa cristã introduzindo nela o mistério que Jesus deu a conhecer na Ultima Ceia com a oferta do Pão e do Vinho transformados no Seu Corpo e Sangue que é sempre o núcleo Central de todas as missas. Jesus

aparece aí como o Cordeiro Pascal que é imolado por todos os seres humanos para sua salvação.

É impressionante que se tenha mantido esta celebra-ção da Páscoa Cristã, inin-terruptamente, na Igreja, até aos nossos dias.

Em todas as comunida-des cristãs, como diz o Con-cílio Vaticano II, faz-se em cada domingo a celebração semanal da Páscoa da Res-surreição ou sempre que se celebra a missa.

É certo que aqueles que não têm fé não podem com-preender a Ressurreição de Jesus porque a querem explicar pelos critérios meramente humanos e a Ressurreição de Jesus é uma realidade verdadeira que se situa no número das reali-dades do mundo de Deus e da fé, que é um mundo diferente que fica para lá dos sentidos, da experiên-cia própria deste mundo. O mundo da fé é tão real como este mundo em que vivemos a nossa vida do dia a dia situada no tempo e no espaço. A fé é um dom de Deus, situado nesse mundo outro que nos permite ver as realidades espirituais. Concluo este artigo citando o apóstolo S. Paulo na sua primeira carta aos cristãos da cidade grega de Corinto, escrita por volta da Páscoa do ano 54 da era Cristã, cerca de 20 anos depois da morte de Jesus: “Transmi-

ti-vos, em primeiro lugar aquilo que eu mesmo recebi. Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepulta-do, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas (S. Pedro) e depois aos doze. Em se-guida, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, a maioria dos quais ain-da vive, enquanto alguns já adormeceram (morreram). Posteriormente, apareceu a Tiago, e, depois, a todos os Apóstolos. Em último lugar, apareceu também a mim como um abortivo ( Cor. 15, 3-8)”.

Tudo o que vos apre-sento neste artigo sobre a Páscoa da Ressurreição de Jesus, manifesta que a fé da Igreja na Ressurreição tem fundamentos seguros e, daí, os 20 séculos da sua perduração. Lembremos que as testemunhas da Res-surreição de Jesus estavam desalentadas duvidosas e ao ver Cristo Vivo acredita-ram. Se fosse uma fraude, como se manteria durante mais de 20 séculos? Todos os domingos a Igreja reno-va a sua profissão de fé na Ressurreição de Jesus.

Muito Boas Festas de Páscoa para vós prezados leitores e para todos os vos-sos familiares e amigos.

Voltarei ao vosso agradá-vel contacto no domingo 2 de Maio de 2010.

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INSTITUCIONAL14 O Mensageiro1.Abril.2010

Fundador José Ferreira Lacerda Director Rui Ribeiro (TE416) Redacção Luís Miguel Ferraz (CP5023), Pedro Jerónimo (CP7104), Joaquim Santos (CP7731), Ana Vala (CP8867). Paginação O Mensageiro Colaboradores Ambrósio Ferreira, Américo Oliveira, Ângela Duarte, Carlos Alberto Vieira, Carlos Cabecinhas (Pe.), José Casimiro Antunes, Fran cis co Pereira (Pe.), D. João Alves, João Filipe Matias (CO798), Joaquim J. Ruivo, Jorge Guarda (Pe.), José António C. Santos, Júlia Moniz, Maria de Fátima Sismeiro, Orlando Fernandes, Paulo Adriano Santos, Pedro Miguel Viva (Pe.), Saúl António Gomes, Sérgio Carvalho, Verónica Ferreirinho, Vítor Mira (Pe.). Admi-nistração / Publicidade Pedro Viva (Pe.). Propriedade/Sede (Editor) Seminário Diocesano de Leiria - Largo Padre Carvalho - 2414-011 LEIRIA - Reitor: Armindo Janeiro (Pe.) Contribuinte 500 845 719 Contactos Tel.: 244 821 100/1 - Fax: 244 821 102 - Email: [email protected] - Web: www.omensageiro.com.pt Impressão e Expedição CORAZE - Oliveira de Azeméis - Tel: 256 600 580 / Fax: 256 600 589 - E-mail: grafi [email protected] Depósito Legal 2906831/09

Registo no ICS N.º 100494Semanário - Sai à 5ª FeiraTiragem média - 3.000

JOGOS | Nº 13/2010 (Confirme em www.jogossantacasa.pt)

Euromilhões: 8, 16, 18, 37, 43 + 2,6Totoloto: 4, 18, 19, 25, 37, 42 + 1Loto2: 1, 7, 10, 17, 29, 35 +26 Joker: 8 4 9 4 2 8 7 Totobola: 212 112 X21 2121

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816 400 | C. P. (Est. de Leiria) - 244 882 027 | Cruz Vermelha - Leiria - 244 823 725 | Farmácia Avenida - 244 833 168 | Farmácia Baptista - 244 832 320 | Farmácia Central - 244 817 980 | Farmácia Coelho - 244 832 432 | Farmácia Higiene - 244 833 140 | Farmácia Lino - 244 832 465 | Farmácia Oliveira - 244 822 757 | Farmácia Sanches - 244 892 500 | Governo Civil - 244 830 900 | Guarda N. Republicana - 244 824 300 | Hospital de S.to André - 244 817 000 | Hospital S. Francisco - 244 819 300 | Polícia Judiciária - 244 815 202 | Polícia S. Pública - 244 859 859 | Polidiagnóstico - 244 828 455 | Rádio Táxis - 244 815 900 | Rádio Alerta - 244 882 247 | Rodoviária do Tejo - 244 811 507 | Teatro JLS (Cinema) - 244 823 600

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MARIA JOSÉ ANDRADE COUTINHO – NOTÁRIAEXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e seis de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial de Fátima, a cargo da notária Maria José Andrade Coutinho, sito na Rua Dr. Júlio Ferreira Constantino, B, 43 N, Cova da Iria, exarada de folhas oitenta a folhas oitenta e um, do livro de notas para escrituras diversas número”Sete – A” Maria de Jesus, NIF 131.330.632, viúva, natural da freguesia de Caranguejeira, concelho de Leiria, onde reside, fez as declarações constantes de certidão anexa, que com esta se compõe de uma folha e vai conforme o original.

Fátima, cartório Notarial, vinte e seis de Março de dois mil e dez.A Colaboradora Autorizada, (Ana Zita Lopes Baptista de Oliveira)

“Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio rústico, sito em Vale da Caranguejeira, da freguesia de Caranguejeira, concelho de Leiria, composto por pinhal e mato, com a área de mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar do Norte com Regueira, do nascente com Manuel Antunes David, do sul e poente com benefício Paroquial, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Leiria, mas inscrito na matriz sob o artigo 9010, com o valor patrimonial de � 4,40 a que atribuem o valor de quinhentos euros.

Que adquiriu o referido prédio por herança verbal de seus pais, Albino Ferreira Gameiro e Maria de Jesus, no estado de casada com Carlos Ferreira da Costa, sob o regime da comunhão geral, tendo sido herdado ainda verbalmente no ano de mil novecentos e oitenta e um, de Carlos Ferreira da Costa, residente que era no lugar e freguesia de Caranguejeira.

Que, deste modo, após a referida partilha meramente verbal passou, de facto, a possuir o dito prédio em nome próprio, tendo pago desde sempre os respectivos impostos, com o aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente amanhando-o, cultivando-o e adubando-o, plantando árvores e colhendo os seus frutos, posse que sempre foi exercida por ela de forma a considerar tal prédio como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercer um direito próprio sobre coisa própria.

Que, esta posse assim exercida ao longo de vinte e nove anos se deve reputar de pública, pacífica e contínua.

Assim, na falta de melhor título, adquiriu o mencionado prédio para o seu património, por usucapião, que aqui invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

EDITAL N.º 35/2010INQUÉRITO ADMINISTRATIVO

2.ª PublicaçãoLINO DIAS PEREIRA, Vereador da Câmara Municipal do Concelho

de Leiria, faz saber, nos termos dos Artigos e seguintes do Decreto - Lei n.º , que se procede pela Secção de Apoio Administrativo às Empreitadas desta Câmara Municipal a Inquérito Administrativo relativo à empreitada de “ AMPLIAÇÃO / REMODELAÇÃO DA ESCOLA DE ENSINO BÁSICO DE ARRABAL “, P,.º N.º T-60/2007, de que foi empreiteira a Firma SOTEOL – SOCIEDADE DE TERRAP*LANAGENS DO OESTE, LDª, pelo que, durante os QUINZE DIAS que decorrem desde a data da afixação destes éditos e mais OITO, poderão os interessados apresentar na Secretaria desta Câmara Municipal, por escrito e devidamente fundamentadas e documentadas, quaisquer reclamações a que se julgam com direito por falta de pagamento de salários e materiais, ou de indemnizações e, bem assim, o preço de quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado executar por terceiros.

Não serão consideradas as reclamações apresentadas fora do prazo acima estabelecido.

Para constar se pública o presente e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

Paços do Município de Leiria, 2 de Março de 2010.POR DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIASO Vereador, (Lino Pereira)

O Mensageiro • Edição 4803 • 01/04/10

EDITAL N.º 46/10PROCESSO DE LOTEAMENTO N.º 27/97

Lino Dias Pereira, Vereador do Pelouro de Ordenamento do Território e Urbanismo da Câmara Municipal de Leiria, torna público aos proprietários dos lotes constantes do alvará de loteamento n.º 10/99, emitido em 1999/06/25, para efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 177/01, de 4 de Junho, e pela Lei n.º 60/07, de 4 de Setembro, conjugado com o previsto no art.º 17.º do Regulamento de Operações Urbanísticas do Município de Leiria e na alínea c) do n.º 1 do artigo 103.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, que em 2009/12/21 deu entrada na Câmara Municipal de Leiria um pedido referente à alteração às especificações constantes da licença do loteamento sito na R. D. Carlos I, na localidade de Sismaria, freguesia de Marrazes, deste concelho, cujo licenciamento decorre os seus trâmites nesta Câmara Municipal em sede do processo n.º 27/97.

O pedido é apresentado por O.C.G.H. - Obras, Construções e Gestão de Habitação, Lda, incide sobre o lote n.º 1, descrito na Conservatória do Registo Predial de Leiria sob o n.º 5829, omisso na matriz urbana da freguesia de Marrazes, e sobre o lote n.º 3, descrito na Conservatória do Registo Predial de Leiria sob o n.º 5831, inscrito na matriz urbana sob o artigo 8688 da mesma freguesia, e consta, na generalidade, de alteração de uso das fracções do rés-do-chão do lote um e das fracções «B» e «C» do lote três de comércio para comércio/serviços.

Todos os proprietários dos lotes inseridos no referido loteamento, dispõem do prazo de dez dias, contados a partir do primeiro dia útil seguinte ao da publicação deste edital, para se pronunciarem por escrito sobre a alteração pretendida, caso assim o entendam.

Para eventual consulta, informa-se que o respectivo processo se encontra patente na Secção de Atendimento e Licenças do Departamento de Operações Urbanísticas da Câmara Municipal de Leiria todos os dias úteis entre as 09:00 horas e as 15:30 horas.

Leiria, 18 de Março de 2010POR DELEGAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARAO VEREADOR, (LINO DIAS PEREIRA)

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O Mensageiro1.Abril.2010 15DESPORTO

liga sagres

I LIGAliga vitalis

II LIGA

Equipa J V E D Pts1.º Beira-Mar 24 13 4 7 432.º Oliveirense 24 12 6 6 423.º Santa Clara 24 11 9 4 424.º Portimonense 24 12 5 7 415.º Feirense 24 10 8 6 386.º D. Aves 24 8 10 6 347.º Trofense 24 9 6 9 338.º Freamunde 24 8 8 8 329.º Fátima 24 7 10 7 3110.º Gil Vicente 24 7 8 9 2911.º Penafiel 24 6 10 8 2812.º Estoril 24 5 12 7 2713.º Varzim 24 5 11 8 2614.º Sp. Covilhã 24 6 7 11 2515.º D. Chaves 24 5 9 10 2416.º Carregado 24 4 5 15 17

Equipa J V E D Pts1.º Benfica 24 19 4 1 612.º Sp. Braga 24 17 4 3 553.º Porto 24 15 5 4 504.º Sporting 24 10 8 6 385.º V. Guimarães 24 10 6 8 366.º U. Leiria 24 9 6 9 337.º P. Ferreira 24 8 8 8 328.º Marítimo 24 8 6 10 309.º Naval 24 8 5 11 2910.º Nacional 24 8 5 11 2911.º Rio Ave 24 6 10 8 2812.º Académica 24 6 6 12 2413.º Olhanense 24 4 11 9 2314.º V. Setúbal 24 5 8 11 2315.º Leixões 24 4 6 14 1816.º Belenenses 24 2 8 14 14

zonacentro

Equipa J V E D Pts1.º Pampilhosa 25 13 7 5 462.º Arouca 25 13 6 6 453.º Tourizense 25 12 7 6 434.º Esmoriz 25 12 5 8 415.º Tondela 25 11 6 8 396.º Mafra 25 10 8 7 387.º Sertanense 25 10 5 10 358.º Praiense 25 9 8 8 359.º U. Serra 25 8 8 9 3210.º Operário 25 9 5 11 3211.º Marinhense 25 8 7 10 3112.º Ac. Viseu 25 7 8 10 2913.º Eléctrico 25 7 7 11 2814.º Monsanto 25 6 10 9 2815.º Ol. Bairro 25 7 5 13 2616.º V. Pico 25 5 4 16 19

fed. portuguesa futebol

II DIVISÃO

22.ª Jornada (28.03) Guiense x Outeirense (3-2), Pedroguense x Bombarralense (2-1), Pilado x Meirinhas (0-1), Gaeirense x Alq. Serra (3-2), Marrazes x Alcobaça (0-3), Beneditense x Pataiense (2-0), Valcovense x Nazarenos (1-1), Ansião x Fig. Vinhos (0-0)

ass. futebol de leiria

HONRA

23.ª Jornada (03.04) Fig. Vinhos x Guiense, Outeirense x Pedroguense, Bombarralense x Pilado, Meirinhas x Gaeirense, Alq. Serra x Marrazes, Alcobaça x Beneditense, Pataiense x Valcovense, Nazarenos x Ansião

Equipa J V E D Pts1.º Bombarralense 22 18 3 1 572.º Guiense 22 14 4 4 463.º Alcobaça 22 13 6 3 454.º Nazarenos 22 12 4 6 405.º Pataiense 21 12 1 8 346.º Valcovense 22 9 6 7 337.º Alq. Serra 21 9 6 6 338.º Beneditense 22 8 6 8 309.º Pedroguense 22 8 3 11 2710.º Gaeirense 22 6 7 9 2511.º Ansião 22 5 8 9 2312.º Marrazes 22 4 10 8 2213.º Fig. Vinhos 22 5 5 12 2014.º Meirinhas 22 5 5 12 2015.º Outeirense 22 5 3 14 1816.º Pilado 22 2 5 15 11

Equipa J V E D Pts1.º Sp. Pombal 1 0 1 0 262.º Anadia 1 1 0 0 253.º Sourense 1 0 1 0 224.º F. Algodres 1 0 1 0 225.º Gândara 1 0 1 0 196.º Mangualde 1 0 0 1 16

1.ª Jornada, fase de subida (28.03) Sourense x Gândara (1-1), Sp. Pombal x F. Algodres (0-0), Mangualde x Anadia (1-2)

2.ª Jornada, fase de subida (03.04) Gândara x Mangualde, F. Algodres x Sourense, Anadia x Sp. Pombal

Equipa J V E D Pts1.º Caldas 1 1 0 0 172.º Sintrense 1 1 0 0 143.º Peniche 1 0 1 0 134.º Portomosense 1 0 0 1 115.º Ol. Moscavide 1 0 1 0 76.º Gavionenses 1 0 0 1 7

1.ª Jornada, fase de manutenção (28.03) Sintrense x Portomosense (2-1), Caldas x Gavionenses (3-2), Ol. Moscavide x Peniche (0-0)

2.ª Jornada, fase de manutenção (03.04) Portomosense x Ol. Moscavide, Gavionenses x Sintrense, Peniche x Caldas

série Dfed. portuguesa futebol

III DIVISÃO série E

25.ª Jornada (03.04) Sp. Braga x V. Guimarães (02.04), Olhanense x V. Setúbal, Naval x Benfica (05.04), Académica x U. Leiria, Nacional x Leixões (02.04), P. Ferreira x Belenenses, Porto x Marítimo, Sporting x Rio Ave (02.04)

25.ª Jornada (03.04) Fátima x Portimonense, Carregado x Feirense, Santa Clara x Sp. Covilhã, Freamunde x Estoril, Penafiel x D. Chaves, Gil Vicente x Oliveirense, D. Aves x Varzim, Trofense x Beira-Mar (02.04)

26.ª Jornada (03.04) Arouca x Praiense, Operário x Monsanto, Mafra x Pampilhosa, Sertanense x Ac. Viseu, Tondela x Marinhense, V. Pico x Tourizense, Eléctrico x U. Serra, Esmoriz x Ol. Bairro

24.ª Jornada (28.03) Benfica x Sp. Braga (1-0), V. Guimarães x Académica (1-0), Marítimo x Sporting (3-2), Rio Ave x Olhanense (1-5), Belenenses x Porto (0-3), Leixões x Naval (1-0), V. Setúbal x Nacional (2-1), U. Leiria x P. Ferreira (2-1)

24.ª Jornada (28.03) Varzim x Trofense (0-1), D. Chaves x Santa Clara (0-3), Feirense x D. Aves (1-0), Sp. Covilhã x Fátima (2-2), Beira-Mar x Freamunde (1-3), Portimonense x Carregado (1-0), Oliveirense x Penafiel (2-0), Estoril x Gil Vicente (0-2)

25.ª Jornada (28.03) Ol. Bairro x Praiense (3-2), Monsanto x Arouca (0-1), Pampilhosa x Operário (3-1), Ac. Viseu x Mafra (2-2), Marinhense x Sertanense (2-0), Tourizense x Tondela (1-1), U. Serra x V. Pico (3-1), Esmoriz x Eléctrico (1-0)

Nota As equipas partem para as fases de subida e manutenção com metade dos pontos conquistados - arredondados por excesso - na fase regular. Sobem à II divisão os dois primeiros classificados (série D) e descem aos distritais os três últimos (série E).

FOTOJORNALISMO

Super-Taça já tem dono! O Bombarralense conquistou a Super-Taça “António Vieira Ascenso” (Associação de Futebol de Leiria), ao vencer o Portomosense por 3-2. A equipa do Bombarral poderá ainda aumentar os títulos, dado que está bem encaminhada para se sagrar campeã dis-trital. Se o conseguir, garantirá ainda a subida à III divisão, onde poderá (re)encontrar a equipa de Porto de Mós. Foto: AFL

Basquetebol Equipa de Óbidos vai disputar presença na CNB1 Foto: DR

Mais uma vitória e teria sido ‘ouro so-bre azul’. A equipa do Gaeirense – seniores masculinos – terminou a primeira fase do Campeonato Nacional de Basquetebol 2 (CNB2), zona centro-sul, com apenas uma derrota, precisamente na última jornada, frente ao Chamusca (63-82), equipa que a acompanhará na fase de subida ao campe-onato imediatamente acima (CNB1). Um percalço de última hora que não mancha o percurso da equipa – 11 vitórias em 12 jogos –, apenas não permitirá o pleno do distrito de Leiria na fase seguinte – Stella Maris, de Peniche, esteve na luta pelo 2.º lugar até à derradeira jornada.

Passar ‘do oito ao oitenta’, assim se pode definir o percurso da equipa das Gaeiras, Óbidos, nas últimas épocas de CNB2: duas em 7.º lugar (2004/05, 11 equipas; 2005/06, 12 equipas), outras tantas em 5.º (2006/07, 10 equipas; 2007/08, 12 equipas) e uma em último (2008/09, nove).

Uma época volvida, termina a primei-ra fase como campeã de zona e parte para a segunda fase da prova com aspirações

moderadas, relativamente a uma eventual subida à CNB1. “É uma incógnita. Vamos apanhar todas as equipas que foram campeãs e vice-campeãs. São equipas habituadas a ganhar e com vontade de ficar em primeiro”, reconheceu o director do clube, João Rosa, em declarações ao Região de Leiria.

Na segunda fase, cujo sorteio se rea-liza a 6 de Abril, o Gaeirense vai integrar a zona sul, juntamente com as equipas do Chamusca (2.º lugar na primeira fase, zona centro-sul), Juventude de Palmela (1.º, sul A), Estoril Basket (2.º, sul A), Sa-lesianos de Évora (1.º, sul B), Farense (2.º, sul B) e Angra Basket (1.º, Açores). Num sistema de todas contra todas, a duas voltas, sobem à CNB1 as duas primeiras classificadas – o mesmo na zona norte, de seis equipas.

Relativamente às restantes equipas do Distrito, Sporting Clube Marinhense e Clube de Basquetebol de Leiria termina-ram a primeira fase do CNB2 no 4.º e no 7.º (último) lugares, respectivamente.

PJ

Três títulos colectivos para o Clube de Orientação do Centro (COC) e outros tantos para Paulo Alípio, seu atleta. Seis campeões nacionais, quatro vice-campe-ões e mais sete subidas ao último lugar do pódio, foram o saldo do clube leiriense, nos campeonatos nacionais de orientação em BTT, que decorreram em Oliveira de Azeméis, dias 27 e 28 de Março.

A prova de distância longa foi a que registou mais pódios, por intermédio de Paulo Alípio (1.º lugar, HE), Catarina Ruivo (1.º, D21A, extra-competição), Luísa Ma-teus (2.º, D45), André Coelho (3.º, H17), Anabela Vieito (3.º, D35) e Carlos Vale (2.º, H50). Seguiu-se a distância média, com Paulo Alípio (1.º lugar, HE), Anabela Vieito (2.º, D35), Albano João (2.º, H50), André Coelho (3.º, H17) e Luis Tenreiro (3.º, H40). Em sprint, Paulo Alípio (1.º lugar, HE), Joel Morgado (2.º, HE), André Coelho (3.º, H17) e Luís Pires (3.º, HE), completaram os pódios individuais.

Por equipas, o COC sagrou-se cam-peão nacional em HE, distância média (Paulo Alípio, Joel Morgado e Guilherme Marques), HE sprint (Paulo Alípio, Joel Morgado e Luís Pires) e em veteranos 2, distância longa (Albano João, Carlos Vale e Carlos Lopes).

Queda que poderia ter sido fatal Nem tudo foram boas notícias para o

COC, que viu a sua principal referência no Ori-BTT, Daniel Marques, sofrer um aparatoso acidente, que o deixou fora de prova. “Como é que eu detectava este maldito arame com 3 mm de espessura? (tenho-me questionado)”, pode ler-se no blogue do atleta, onde relata o sucedido (http://dani-oribtt.blogspot.com). Arre-piante descrição, na qual se percebe que o desfecho poderia ter sido outro, caso o impacto fosse ao nível do pescoço.

Pedro Jerónimo [email protected]

Fut.11 | Leiria ‘dá’ quatro talentosJoão Santos e Diogo Dinis, do S.C. Leiria e Mar-

razes, bem como Tiago Esgaio e David Nascimento, da U.D. Leiria, são os eleitos do distrito de Leiria para o Campeonato Inter-Associações – Grupo Élite de Talentos Sub-15 –, agendado para o dia 1 a 3 de Abril, em Oeiras. Os quatro atletas vão integrar a Se-lecção “Manuel Quaresma” – Zona Sul, juntamente com colegas das associações do Algarve, Beja, Castelo Branco Santarém e Setúbal. As restantes selecções em prova são de Lisboa, Ponta Delgada, Coimbra, Porto, Portalegre, Madeira e “Lopes da Silva” – Zona Norte (Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu).

Orientação Daniel Marques recupera de acidente Foto: Joaquim Margarido

COC soma 15 pódios

Seis títulos de campeão nacional

Gaeirense na rota da subida

Atletismo | MarinhaAtleta CompletoA Juventude Vidigalense (JV) esteve em destaque no Torneio Atleta Completo, que decorreu no Estádio da Marinha Grande, dias 27 e 28 de Março, ao conquistar 13 dos 18 pódios da prova. Daniela Jorge (JV) e Fábio Dias (Atlético Clube de Ver-moil) venceram no escalão de infantis, Sarah Dias (JV) e Eduardo Valério (JV), em iniciados, e Anaïs Baptista (JV) e Artur Koshchuk (JV), em juvenis.

Bridge | Leiria“Sunday Times”A dupla Vasco Siza/Mário David (Bridge Clube de Leiria) venceu o Torneio “Sunday Times”, que de-correu em Leiria, dia 27.

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1ABRIL2010ÚLTIMA Não se pode chegar à alvorada a não ser pelo caminho da noite.Khalil Gibran, escritor libanez-americano (1883-1931)

LMFerra

z

Donativos e informaçõesSeminário Diocesano • 2414-011 LeiriaTel. 244832760 • Fax 244821102email: [email protected]: 0018 0000 03669452001 72(Se pretender recibo para IRS, envie email com nome, morada e NIF)

O Presidente da Repú-blica, Cavaco Silva, virá à Batalha, no próximo dia 10 de Abril, presidir à tradicio-nal homenagem que se faz na vila, por ocasião do Dia do Combatente. Embora a efeméride ocorra no dia 9, data do 92.º aniversário da batalha de La Lys, da I Gran-de Guerra, em que muito soldados portugueses pereceram, o evento será adiado um dia, para per-mitir a vinda do mais alto representante da Nação. Na

mesma ocasião se realizará a 74º romagem ao túmulo do Soldado Desconhecido, organizada pela Liga dos Combatentes.

O programa começa pelas 11h30, com a cele-bração da missa na igreja do Mosteiro, seguindo-se a prestação de honras milita-res ao Presidente, alocuções alusivas à data e desfile das forças em parada, terminan-do com a deposição de uma coroa de flores no túmulo da Sala do Capítulo.

No dia 23 de Março, a Câmara Municipal de Leiria deliberou por maioria, apro-var as alterações ao projecto do Centro Cívico e respecti-va Praça Pública, no Centro Histórico de Leiria, no local delimitado pelas ruas Barão de Viamonte (a Norte), Ma-nuel António Rodrigues (a Nascente) e a Travessa da Tipografia (a Poente), da autoria do Arq.º Gonçalo Byrne. A principal alteração reside na eliminação de to-dos os espaços que inicial-mente estavam previstos em cave, nomeadamente uma sala polivalente e um auditório.

Subjacente a esta alte-ração está a necessidade de se cumprir o prazo imposto pelo PALOR – Programa de Acção para a Regeneração do Centro Histórico de Leiria, para a construção deste Centro Cívico, que é Julho de 2011. Caso não se cumprisse este prazo, o projecto perderia todo o financiamento no âm-bito do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional para o período de 2007 / 2013, e considerando que é igualmente o projecto nuclear de todo o PALOR, inviabilizaria a compar-ticipação comunitária a todos os outros projectos inseridos neste programa, mesmo que estes respei-tassem os prazos para a sua concretização. Para além da questão cronológica, a eli-

minação da cave prende-se também com um conjunto de condicionantes ao nível geológico, dado tratar-se de um terreno em aluvião. Esta alteração já tinha sido contemplada em sede da reformulação das candida-turas aprovadas nos Progra-mas Operacionais do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional para o período de 2007 / 2013 e o respectivo ajustamento financeiro, aprovado em reunião de câmara de 23 de Fevereiro último.

O projecto do Centro Cí-vico – Praça Pública agora aprovado, intitulado Edifí-cio Praça Eça de Queiroz, contempla a criação de um espaço com vocação social, destinado à terceira idade e aos jovens, complementado por um bar/cafetaria com esplanada. Esta componen-te social vem dar resposta às necessidades específicas destes dois grupos etários, funcionando como um local de convívio, numa lógica de partilha inter-geracional. O acesso ao edifício é feito pela rua de ligação entre a Travessa da Tipografia e a Rua Manuel António Rodrigues.

Semana da reflorestação em Novembro

“Plantar Portugal”No segui-

mento do “Limpar Por-tugal”, outro movimento está a nascer, com a desig-nação “Plantar Portugal”. Lançado com o desafio inicial de levar os cidadãos a plantarem uma árvore no dia 21 de Março, estendeu-se agora à mobiliza-ção para fazer de 23 a 28 de Novembro a Semana da Reflorestação Nacional, ape-lando à participação dos municípios e de voluntários para “plantar com respeito pela biodiversidade e pelas espécies autóctones”.

De acordo com Hélio Lopes, um dos promotores da iniciativa, a organização pretende começar a criar ban-cos de árvores por concelhos e por equipas que serão posteriormente utilizadas na Semana da Reflorestação Nacional. O Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade apoia este movimento, que instituiu também este ano o Prémio Arvore de Cristal, atribuído ao arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Teles.

No sítio da iniciativa, em http://plantarportugal.org, pode consultar-se toda a informação e fazer-se o registo, no grupo do respectivo distrito.

Aí se pode ler o seguinte manifesto: “Precisamos ur-gentemente de restituir à natureza as árvores que dela fomos retirando. Protejamos as árvores, aquele que é o nosso mais íntimo contacto com a natureza e que nos dá o ar que respiramos. As florestas fornecem não só protecção ao meio ambiente, mas também significantes ganhos e sustento global para mais de um bilião de pes-soas dependentes das florestas. As Árvores fornecem uma grande gama de produtos (madeira, frutas, medi-camentos, bebidas, forragem) e serviços (sequestro de carbono, sombra, embelezamento, controle de erosão, fertilidade do solo). Sem árvores a vida humana seria insustentável. As florestas e as árvores desempenham também um importante papel oferecendo oportuni-dades de recreação e conforto espiritual às sociedades modernas. Elas são poderosos símbolos universais, uma expressão física da vida e da continuidade histórica”.

Portanto... o convite está feito!Visite e inscreva-se em: http://plantarportugal.org.

Presidente da República vem à Batalha

Cavaco preside ao Dia do Combatente

Câmara de Leiria aprova projecto

Centro Cívico no Centro Históricofinanciado pelo QREN

DRDR