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ANO 96 - N.º 4821 FUNDADOR José Ferreira Lacerda DIRECTOR Rui Ribeiro PREÇO: 0,80 euros (IVA incluído) SEMINÁRIO DIOCESANO – 2414-011 LEIRIA TEL. 244 821 100/1 • FAX 244 821 102 E-MAIL: [email protected] WEB: www.omensageiro.com.pt ECONOMY 5 AGOSTO 2010 CAMPANHA |Página 8 DESTAQUE CULTURA Nas Festas de Agosto Batalha: 25.ª Gala Internacional de Folclore | P. 4 No Casino da Figueira da Foz Tertúlia sobre “Bento XVI e Portugal” | P. 5 SOCIEDADE “Mês das férias” aí está! Alerta: Agosto congestionado e perigoso | P. 6 Leiria, Pedrógão e Monte Real “Praça Viva” anima o Verão | P. 7 ECLESIAL Mudança de párocos Iniciativas de gratidão na Sé de Leiria e na Marinha Grande | P. 9 Festa a 15 de Agosto Nossa Senhora da Encarnação | Última Informamos os nossos leitores que O Mensageiro irá fazer a habitual pausa para férias, nas edições de 19 e 26 de Agosto UM DIA MUNDIAL UMA SEMANA NACIONAL UMA PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL “ACOLHER CRISTO NOS MIGRANTES E REFUGIADOS MENORES” AVISO A mobilidade humana é um dos problemas do nosso tempo. Contam-se mais de 43 milhões de seres humanos que actualmente estão fora do seu lar. A maioria deles não o fazem por vontade própria e, enquanto vagueiam em busca de melhor situação, outros roubam-lhes a paz que tinham nos seus países. Todos os anos, a Igreja dedica uma semana para que esta situação seja estudada e ajudada. Este ano, em Portugal, o desafio é “com Francisco e Jacinta acolher Cristo nos Migrantes e Refugiados Menores”. E não basta ficar pelas ideias e palavras, é urgente agir. Páginas 2, 3 e 11

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O Mensageiro (O Mais Antigo Semanário do Distrito de Leiria): Edição de 5 de Agosto de 2010 (N.º 4821).

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ANO 96 - N.º 4821

FUNDADOR José Ferreira LacerdaDIRECTOR Rui RibeiroPREÇO: 0,80 euros (IVA incluído)SEMINÁRIO DIOCESANO – 2414-011 LEIRIATEL. 244 821 100/1 • FAX 244 821 102E-MAIL: [email protected]: www.omensageiro.com.pt

Nº DE2703206MPCECONOMY

5 AGOSTO 2010CAMPANHA

|Página 8

DESTAQUE CULTURA

Nas Festas de AgostoBatalha: 25.ª Gala Internacional de Folclore | P. 4

No Casino da Figueira da FozTertúlia sobre “Bento XVI e Portugal” | P. 5

SOCIEDADE

“Mês das férias” aí está!Alerta: Agosto congestionado e perigoso | P. 6

Leiria, Pedrógão e Monte Real“Praça Viva” anima o Verão | P. 7

ECLESIAL

Mudança de párocosIniciativas de gratidão na Sé de Leiria e na Marinha Grande | P. 9

Festa a 15 de AgostoNossa Senhora da Encarnação | Última

Informamos osnossos leitores que

O Mensageiroirá fazer a habitual pausa para férias,

nas edições de19 e 26 de Agosto

UM DIA MUNDIALUMA SEMANA NACIONALUMA PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL

“ACOLHER CRISTONOS MIGRANTES E REFUGIADOS MENORES”

AVISO

A mobilidade humana é um dos problemas do nosso tempo.Contam-se mais de 43 milhões de seres humanos que actualmenteestão fora do seu lar. A maioria deles não o fazem por vontadeprópria e, enquanto vagueiam em busca de melhor situação, outrosroubam-lhes a paz que tinham nos seus países. Todos os anos, aIgreja dedica uma semana para que esta situação seja estudada eajudada. Este ano, em Portugal, o desafio é “com Francisco e Jacintaacolher Cristo nos Migrantes e Refugiados Menores”. E não bastaficar pelas ideias e palavras, é urgente agir. Páginas 2, 3 e 11

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DESTAQUE2 O Mensageiro5.Agosto.2010

Rui [email protected]

Sem lare sem pão

EDITORIAL

A mobilidade humana é um

dos problemas do nosso tempo.

Sobretudo porque sabemos que ela

não é, na maioria das situações, fruto

de uma vontade explícita, mas é

imposta e exigida. Contam-se mais

de 43 milhões de seres humanos

que neste mesmo momento estão

fora de sua casa e fora do seu lar.

No princípio os homens eram nómadas e a mobilidade marcava a sua existência quotidiana. E a mobilidade foi, depois, entendida como factor prejudicial ao desenvolvimento social e ao que hoje chamamos qualidade de vida. Por isso, os homens deixaram de ser nómadas e passaram a ser sedentá-rios. A fixação e o enraizamento permitiram maior identificação cultural e social. E foi essa identidade que trouxe a possibilidade para maior desenvolvi-mento e crescimento em varias vertentes. Como sempre é a identidade que define a felicidade.

Os anos passaram e vários factores obrigaram a que alguns regressassem à mobilidade: factores económicos, pessoais, e sociais. Na base de todos eles, sempre o grande problema da humanidade, a inveja, o ciúme, o orgulho. De facto, há um pecado que está na origem de todos os erros da humanidade: o orgulho. A vontade e o desejo de ser sempre mais e melhor que o outro, a vontade de crescer mais que o outro. O que prova as rivalidades, as guerras, os ódios é sempre esta raiz de prepotência e vontade de dominar que nos é tão natural.

De outra forma como explicar esta loucura de obrigar os outros a abandonar a casa, sempre en-tendida como lugar seguro e de prosperidade, para sair sem demanda em busca do desconhecido e da

incerteza? O que pode levar alguém a obrigar outro alguém a procurar a felicidade onde sabemos que ela não está?

A mobilidade humana é um dos problemas do nosso tempo. Sobretudo porque sabemos que ela não é, na maioria das situ-ações, fruto de uma vonta-de explícita, mas é imposta e exigida. Contam-se mais de 43 milhões de seres hu-manos que neste mesmo momento estão fora de sua casa e fora do seu lar. A maioria deles não o fa-zem por vontade própria mas é obrigado a fazê-lo. E enquanto vagueiam em busca de melhore situação

outros roubam-lhe a paz que tinham nos seus países e nas suas casa, junto dos seus.

A Igreja sempre entendeu que este era um campo da sua intervenção e da sua presença, porque ali se joga a vida de muita gente. Bento XVI, este ano, volta o olhar para as crianças que se encontram nesta situ-ação. São milhões de crianças e jovens que no início da suas vidas se vêm sem perspectivas de futuro, porque sem casa, sem pais, sem identidade. Todos os anos, a Igreja dedica uma semana para que esta situação seja desmascarada, denunciada, estudada e ajudada. Este ano, em Portugal com a feliz coinci-dência da ocorrência do centenário do nascimento de Jacinta Marto. O desafio é pois “ com Francisco e Jacinta acolher Cristo nos Migrantes e Refugiados Menores”. Trata-se de um serviço prestado à huma-nidade mas também um serviço prestado à fé. Mas não basta ficar-se pelas ideias e palavras, ou pelos números, é preciso, é mesmo urgente, acabar com esta situação, pelo menos inverter a tendência que se verifica e que vai no sentido de cada vez serem mais os que vivem sem lar e sem identidade.

O número de expatria-dos, inclusive refugiados (15,2 milhões), deslocados (27,1 milhões) e solicitantes de asilo (983.000), chegou a 43,3 milhões de pessoas em 2009, ou seja, 1,3 mi-lhão a mais do que o ano anterior, com um total de 42 milhões.

Em 20 anos, o número de refugiados que não pu-deram voltar a seus países de origem (251.500) nunca foi tão elevado quanto em 2009, segundo o relatório do Acnur que, habitual-mente, registra um milhão de refugiados que retornam anualmente. Em 2009 hou-ve 51.000 retornos (para países de origem), em comparação a 275.000 em 2008.

Os países em desenvol-vimento mantiveram-se como aqueles que rece-bem o maior número de refugiados. O Paquistão é o país que mais acolhe (1,7 milhão), seguido do Irão (1,1 milhão) e Síria (1,05 milhão).

Com relação aos solici-tantes de asilo, o número aumentou em 2009, e a África do Sul foi o país que recebeu a maior quantidade (222.000), seguida de Esta-dos Unidos.

O tema da Mensagem do Santo Padre para o 96° Dia Mundial do Migrante e do Refugiado deste ano de 2010: “Os Migrantes e Re-fugiados Menores”, unido à celebração do centenário de nascimento da Beata Jacinta Marto, inspirou o tema da 38ª Semana Nacional das Migrações, a celebrar na igreja portuguesa de 8 a 15 de Agosto: “Com Francisco e Jacinta acolher Cristo nos Migrantes e Refugiados Menores”.

Os menores, particu-

larmente as crianças, são os seres humanos mais vulneráveis, por não terem a capacidade de fazer ouvir a sua voz.

São milhões as vítimas desta vulnerabilidade que, nos cinco continentes, vivem em condições de-sumanas, entregues à sua sorte, vítimas da guerra, do ódio racial, da violência e, até mesmo, da explora-ção sexual e de trabalho escravo. Prestar uma es-pecial atenção aos mais pequenos e frágeis é uma das principais obrigações do cristão, pois estes foram e serão sempre os preferidos de Cristo. Esta atenção passa pela promoção duma cultura de acolhimento que favoreça um ambiente pro-pício ao desenvolvimento físico, cultural, espiritual e moral de todas as crianças e adolescentes, independen-temente da sua origem, condição social, etnia ou religião.

Este ano queremos ter no coração da Semana Nacional das Migrações

os migrantes e refugiados menores do mundo inteiro mas, duma forma particular aqueles que vivem em Por-tugal e aqueles que, com as suas famílias ou sozinhos se viram obrigados a dei-xar o país, partindo para outras paragens em busca da realização dos sonhos, próprios da idade juvenil, e da realização de um futuro risonho.

Para além da realidade dos que chegam e partem acompanhados pela famí-lia, dos que, sozinhos, vêm para estudar, ou dos que se viram envolvidos em esque-mas de redes de tráfico hu-mano para a prostituição, mendicidade ou exploração da mão-de-obra infantil, não podemos esquecer os filhos dos imigrantes nas-cidos em Portugal, muitos deles votados à margina-lidade, sem documentos nem registo de existência, excluídos pelo país onde nasceram e não aceites pelo país de origem dos pais por não os considerar seus. A estes é preciso fa-

zer justiça dando-lhes uma identidade e nacionalidade, pois não conhecem outro país senão aquele que os viu nascer e que, ao exclui-los está a contribuir para que surjam organizações juvenis marginais, muitas vezes criminosas e identi-ficadas com determinada origem étnica, que são, na verdade, uma forma de de-fesa contra um meio social que lhes é hostil.

A Semana Nacional das Migrações procura ser uma chamada de atenção a consciência dos cristãos e da própria igreja para os problemas inerentes a realidade migratória do nosso tempo. Este ano ao centrar-se nos “Migrantes e Refugiados Menores”, uma das preocupações da Igreja universal e, particularmen-te, do Santo Padre, convida cada cristão a recordar a Palavra de Jesus: “Sempre que fizestes isto a um des-tes meus irmãos mais pe-queninos, a Mim mesmo o fizestes” (Mt25, 40)

DIA MUNDIAL DO MIGRANTE E DO REFUGIADO

“ACOLHER CRISTO NOS MIGRANTESE REFUGIADOS MENORES”

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3DESTAQUEO Mensageiro5.Agosto.2010

A Igreja Católica em Por-tugal está preocupada com a situação dos migrantes e refugiados menores, aler-tando para “a delinquên-cia, o abuso e o tráfico, a exploração” e até mesmo o aluguer para a “mendicida-de”. A posição é assumida por D. António Vitalino, Bispo de Beja e presiden-te da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana (CEMH), para quem é importante recordar que muitas crianças “vivem em condições desumanas, sem alimentação conveniente, sem cuidados de saúde, sem higiene e sem casa, sem escola adequada”.

Ao lançar esta celebra-ção, a CEMH lembra “os filhos dos imigrantes nas-cidos em Portugal, muitos deles votados à margina-lidade, sem documentos nem registo de existência, excluídos pelo país onde nasceram e não aceites pelo país de origem dos pais por não os considerar seus”.“A estes é preciso fazer justiça dando-lhes uma identida-de e nacionalidade, pois não conhecem outro país senão aquele que os viu nascer e que, ao excluí-los está a contribuir para que surjam organizações juve-nis marginais, muitas vezes criminosas e identificadas com determinada origem étnica, que são, na verdade, uma forma de defesa contra um meio social que lhes é hostil”, indica a Comissão, no texto com que anuncia a semana nacional de migra-ções 2010.

Vivemos num mundo da mobilidade, pelos mais diversos motivos. Turismo de lazer e de saúde, cultu-ra, desporto, subsistência, guerras, racismo e a não es-quecer o turismo religioso, de que podemos destacar as peregrinações a santuários e locais de devoção. Nestas movimentações a família nem sempre se mantém junta e unida, sendo os idosos e os menores os mais sacrificados.

O Santo Padre dedicou a Mensagem deste ano para o 96º Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados precisamente aos menores, crianças e jovens, alertando para os seus problemas es-pecíficos, pois sofrem com a separação da família, cuja estabilidade é muito impor-tante para o crescimento harmonioso e integral, do qual faz parte o despertar para os valores da vida e

da pessoa humana, que se transmitem pelo teste-munho das pessoas mais próximas, pela linguagem e pela cultura.

Como se costuma dizer, as crianças e os jovens são o futuro de uma socieda-de. Ora que futuro será esse, se a sua preparação está minada pela desagre-gação da família e dos seus membros? Além disso, mais que o futuro da sociedade, interessa que se respeitem os direitos fundamentais da pessoa humana, com atenção especial para as mais débeis, entre elas as crianças, doentes e idosos.

Apesar de termos uma Convenção internacional dos direitos da criança, sabemos como, na prática, amiúde e em muitas partes não se respeitam os seus direitos fundamentais. Os adultos, a sociedade e os Es-tados programam a sua vida e as suas estruturas quase exclusivamente a partir de si mesmos, do seu bem-estar individual, deixando os outros e muito especial-mente os mais débeis para últimos nos seus projectos de vida. Embora muitos digam que emigram por causa da família, sobretudo dos filhos, para lhes dar um futuro melhor, no entanto acabam por prejudicá-los ao pensar apenas nos valores financeiros e económicos. Por isso vemos cada vez mais crianças entregues à rua, à delinquência, ao abuso e ao tráfico, à explo-ração e até mesmo alugadas à mendicidade em favor de adultos, senão mesmo armadas e envolvidas em guerras tribais. Muitas vivem em condições de-sumanas, sem alimentação conveniente, sem cuidados de saúde, sem higiene e sem casa, sem escola ade-quada, etc. Que futuro terá esta sociedade que assim despreza os seus cidadãos

menores?Na sua Mensagem o

Santo Padre lembra algu-mas frases evangélicas, que, apesar da sua antigui-dade, mantêm plena actu-alidade, pois interpelam directamente as nossas consciências. Cito apenas esta, atribuída a Jesus Cris-to: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes (Mt25, 40).

A Igreja Portuguesa, por sua vez, dado que desde há muitos anos celebra este Dia Mundial no mês de Agosto, durante uma sema-na e com uma peregrinação internacional a Fátima, as-sumiu o tema pontifício, mas com uma caracterís-tica muito própria: “Com Francisco e Jacinta acolher Cristo nos Migrantes e Re-fugiados Menores”. Todos conhecemos as figuras dos bem-aventurados Francisco e Jacinta Marto, o seu amor a Jesus, à família, a Nossa Senhora, ao Santo Padre, aos soldados em guerra, aos pecadores por cuja conversão rezavam e se sacrificavam, aos pobres e até aos próprios animais, com quem repartiam a sua escassa merenda. Este amor e compromisso coe-rente foi-lhes transmitido pela família, pela Igreja e pelas aparições de Nossa Senhora. Aprenderam na sua infância a viver iden-tificados com Deus, os valores evangélicos, os ou-tros. A viver desta maneira aprende-se na família e na familiaridade com a Pala-vra de Deus, mais a partir do testemunho de Jesus Cristo e dos pais cristãos. Não é o dinheiro, a rique-za material, as estruturas económicas e políticas, que dão testemunho dos valores essenciais para o reconhecimento da digni-dade da pessoa humana, sobretudo da criança. Sen-

do pobres em relação aos meios de que hoje muitas dispõem, os pastorinhos de Fátima dão-nos o exemplo de crianças realizadas e felizes.

Em 2012 celebraremos o 50º aniversário da cria-ção oficial da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), fundada numa altura em que aumentava o número de emigrantes, sobretudo para os países da Europa central. Atenta à deslocação maciça das nossas gentes em idade ac-tiva, sobretudo dos meios rurais, a Igreja organizou estruturas de preparação e acompanhamento, a nível pastoral e social. Noutros continentes, sobretudo na América do Norte, já exis-tiam essas estruturas, im-plementadas também pela Igreja. Quando começou o reagrupamento familiar nos países de destino, foi à volta das Missões e da Igreja que se pensou também na formação e inserção das crianças na família e na sociedade, organizando-se o ensino da nossa língua, importante para a sua in-tegração na família, e tam-bém a catequese. Ficamos deslumbrados com a vida que existe, ainda hoje, à volta de muitas missões de língua portuguesa. Costumo dizer que a maior paróquia da nossa língua, no que se refere à parti-cipação de crianças, não está em Portugal, mas no estrangeiro. Impressiona ver o movimento de crian-ças e famílias nos espaços da missão portuguesa de Genebra. Cerca de três mil crianças a frequentar a ca-tequese!

Sem poder reproduzir o passado, queremos, nesta peregrinação internacional de 2010, apresentar aos por-tugueses e ao mundo estas interpelações veementes do Evangelho, da Mensagem do Santo Padre e da situação em Portugal no que se refe-re aos migrantes e refugia-dos menores, com o amor, a oração e o testemunho dos bem-aventurados Francisco e Jacinta. Se a presente crise exigir mais moderação nos nossos consumos e estilo de vida, que nunca falte às nossas crianças a comu-nhão da família, o amor e dedicação dos adultos e da sociedade, para que o futu-ro deste mundo global seja mais pacífico e coeso.

† António Vitalino, Bispo de Beja e Presidente da CEMH

Sensibilizar para a realidade migratória

Igreja convidou responsável do Serviço Pastoral das Migrações da Conferência Episcopal Francesa

No contexto do tempo de Verão, em que muitos dos nossos emigrantes espalhados pelo mundo se deslocam a Portugal para um merecido período de férias e descanso, assim como para matar saudades da família, dos amigos e da terra natal, mais uma vez, a Comissão Episcopal da Mobilidade Humana e a Obra Católica Portuguesa de Migrações promovem, de 8 a 15 de Agosto, a Semana Nacional de Migrações, a qual visa sensibilizar a Igreja e a sociedade para a realidade migratória e a problemática que lhe é inerente, assim como dar a conhecer o trabalho que a Igreja realiza em favor dos migrantes na diáspora e dentro do País.

A Semana, apesar de ser a nível nacional, é também divulgada nas Comunidades Portuguesas, não só para levar ao conhecimento da mesma mas, sobretudo, para promover a participação dos emigrantes que estarão presentes em Portugal durante esse período. Apelamos à divulgação da Semana a fim de promovermos uma participação massiva dos migrantes na Peregrinação anual do Migrante e do Refugiado, a Fátima, a 12 e 13 de Agosto.

O tema da semana: “Com Francisco e Jacinta aco-lher Cristo nos Migrantes e Refugiados Menores”, foi inspirado na Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado: “Os Migrantes e Refugiados Menores”, e na celebração do centenário de nascimento da Beata Jacinta Marto.

O dia 15 de Agosto é o dia da solidariedade com a Pastoral da Mobilidade Humana. Os ofertórios das missas desse dia, em todo o País, são para a Pastoral da Mobilidade, a qual inclui as Pastorais das Migrações, Ciganos, Turismo e Apos-tolado do Mar.

Como nos anos anteriores, a comunidade que estará no centro da intenção especial da Peregrinação será a comunidade portuguesa residente em França e a Igreja Francesa que a acolhe. Por isso, convidamos D. Claude Schockert, Bispo responsável do Serviço Pastoral das Migrações da Conferência Episcopal Francesa, para presidir à Peregrinação.

PROGRAMA

Dia 12 de Agosto (Quinta-feira)16h00 - Conferéncia de lmprensa de apresentação da

Peregrinaçãao, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, promovida pela Obra Católica Portuguesa de Migra-cões em Conjunto com o Santuário de Fátima, com a presença do convidado deste ano, D. Claude Scho-ckert, Presidente do Serviço Nacional da Pastoral dos Migrantes de França.

18h30 - Acolhimento dos Peregrinos e saudação aos Migrantes na Capelinha das Aparicões.

21h30 - Recitação do Terço na Capelinha, seguida de Procissão de velas e Eucaristia, presidida por D. An-tonio Vitalino Dantas, Bispo de Beja e Presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana.

Dia 13 de Agosto (Sexta-feira)00h00-02h00 - Adoração ao Santíssimo Sacramento,

na Basílica02h00-03h30 - Via Sacra, no RecintoO3h30-04h30 - Celebração Mariana, na Capelinha das

Aparições04h30-05h30 - Eucaristia, na Basilica05h30-07h00 -Adoração e canto de Laudes, na Basílica09h15 - Recitação do Terço, na Capelinha das Apari-

ções10h00 - Celebração da Eucaristia, presidida por D.

Claude Schockert, incluindo-se a oferta do trigo, abénção dos doentes e a consagração, terminando com a Procissão do Adeus.

“Com Francisco e Jacinta...”

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CULTURA4 O Mensageiro5.Agosto.2010

CINEMATearo José Lúcio da Silva (Leiria)• NANNY MCPHEE E O TOQUE DE MAGIA | comédia | de Susanna White |

c/ Emma Thompson, Ralph Fiennes, Ewan McGregor | 5 a 11 de Agosto, 15h30; dia 7, 21h30

Teatro Miguel Franco (Leiria)• ESTOMÂGO | drama | de Marcos Jorge | c/ João Miguel, Fabiula Nascimento

| 8 a 11 de Agosto, 21h30; dia 11, 18h30

Cine-Teatro de Monte Real• NANNY MCPHEE E O TOQUE DE MAGIA | 6 de Agosto, 21h30• O ESTRANHO CASO DE BENJAMIN BUTTON | drama | de David Fincher | c/

Brad Pitt, Cate Blanchett, Julia Ormond | 11 de Agosto, 21h30

Auditório António Campos (Praia da Vieira, Marinha Grande)• O DIA DA SAIA | drama | de Jean Paul Lilienfeld | c/ Isabelle Adjani, Denis

Podalydès, Yann Collette | 5 de Agosto, 21h45• MÃE – UMA FORÇA ÚNICA | drama | de Joon-ho Bong | c/ Hye-ja Kim, Bin

Won, Ku Jin | 10 de Agosto, 21h45

Cine-Teatro Actor Álvaro (Vieira de Leiria, Marinha Grande)• SEXO E A CIDADE 2 | comédia | de Michael Patrick King | c/ Sarah Jessica

Parker, Kristin Davis, Cynthia Nixon | 8 de Agosto, 21h30

MÚSICA | TEATRO | EVENTOSCentro de Interpretação Ambiental - Leiria•”Férias com ciência” - infantil/juvenil (9~13/08)Casa-Museu João Soares - Cortes•”Tardes no Museu” - infantil/juvenil (11/08, 15h00~16h30)• Dia Internacional da Juventude - comemoração (12/08)Biblioteca Municipal - Marinha Grande•”O porquinho Vítor” - hora do conto (3ªs, 11h00 e 5ªs, 15h30)•”S.O.S Ana: não tenhas medo” - fi lme (11/08, 15h30)Museu do Vidro - Marinha Grande•”Guilherme, o Grãozinho de Areia” - contos do vidro (~28/08)•”Guilherme, o Grãozinho de Areia” - leitura animada (4ªs a Sáb.)•”Meter as mãos no vidro” - famílias (~28/09, 11h00 e 15h00)Casa-Museu Afonso Lopes Vieira - Marinha Grande•”Bartolomeu Marinheiro” - hora do conto (~6/08)•”Poesia e Origami” - ateliê (~6/08)•”Mistério na Casa-Museu” (6/08)Praça Afonso Lopes Vieira - S. Pedro de Moel• Feira de Artesanato (7 e 8/08, 10h00~23h00)Praça do Monumento ao Pescador - Praia da Vieira• Festival de Folclore da BIP (7/08)• Festival do caracol (8/08)Concelho de Pombal• Semana Gastronómica de Pomba (13~22/08)Café Concerto - Pombal• Palco aberto (6ªs do mês, 23h00)Osso da Baleia- Pombal•”Aprende a Separar para depois Reciclar” (7/08, 11h00~18h00)

EXPOSIÇÕESTeatro José Lúcio da Silva - Leiria•”Light Against Time” - fotografi a de Nuno Moreira (~30/08)Bibioteca Municpal Afonso Lopes Vieira - Leiria• Pintura - Maria Alexandra Fernandes (6~26/08)Edifício Banco de Portugal - Leiria•”Macau, Encontro de Culturas” (~21/08)Sede a9))))/Célula e Membrana - Associaçã - Leiria •”Isto não faz sentido” (~15/09)Agromuseu Municipal Dona Julinha - Ortigosa•”Sacas de retalhos à moda antiga” (3ªs~6ªs)Junta de Freguesia - Santa Eufémia•”A Arte que o Côa guarda” (~31/08)Museu do Vidro - Marinha Grande•”Vilma Libana” - arte de gravura em vidro (~30/11)Museu Joaquim Correia - Marinha Grande•”Retratos” (~11/08)Galeria Centro Azul - S. Pedro de Moel• Fotografi a - jorge Humberto Ricardo (7~15/08)Casa-Museu Afonso Lopes Vieira - Marinha Grande• Afonso Lopes Vieira (7~29/08)Paços do Concelho - Tomar• Pintura de Nadir Afonso (~30/09)Museu Marquês de Pombal - Pombal•”O Marquês de Pombal no Postal Ilustrado” (~30/09)Claustros dos Paços do Município - Pombal•”Medalhística do Município de Pombal” (~31/08)

Draguim e o Bicho de Sete CabeçasTexto e ilustração: Carlos J. CamposEdições Nova Gaia

Certa manhã, a sombra escura de um dragão sobrevoou a aldeia dos duendes. Todos ficaram apreensivos, mas o pior foi quando, na manhã seguinte, a mes-ma sombra voltou a sobrevoar a aldeia largando um monte de folhas secas com uma mensagem que dizia apenas: «O Medo vem aí». Ninguém sabia ao certo o que pensar, mas a verdade é que o medo se apoderou de todos os duendes, deixando-os incapazes de reagir! Apenas o Mestre, o Draguim, o Badãoe a Pétala ficaram imunes a esse medo generalizado, e vai ser com a sua ajuda que a aldeia se vai conseguir libertar da situação e vencer o bicho de sete cabeças que se chama Medo! Esta é a quinta aventura da colecção “Draguim, Badão & Companhia”, muito divertida e pedagógica, que podes pesquisar em www.junior.te.pt/draguim.

A Família e a Saúde MentalMaria Purificação BagagemLusociência - Ed. Técnicas e Científicas

Esta obra foi a concretização de um sonho da autora, de “partilhar com todos a sua experiência pessoal e profissional, e também de vivência de fé católica apro-fundada, de modo a poder ajudar outros a fazer o caminho de modo mais fácil”. Recheada de momentos de vida, peque-nos gestos e grandes obras, observados e vividos com outros, este livro centra-se nos valores humanos e cristãos cuja falta é a maior crise da moderni-dade, para nos dar uma lição simples: “Façamos do mundo um lugar de afectos, para sermos pessoas mais felizes, numa sociedade cada vez mais justa e humana”. Segundo a autora, “não é um trabalho científico, mas sim uma partilha em linguagem simples e acessível a todos dos conhecimentos que foi adquirindo na sua vida profissional e noutras experiências de acompanhamento social e psiquiátrico, nomeadamente, com jovens”.

na nossa estante

A Câmara da Marinha Grande vai realizar uma cerimónia pública com assinatura de um proto-colo de doação de bens à Casa-Museu Afonso Lopes Vieira (CMALV) e inaugurar a exposição documental alusiva ao poeta, no dia 7 de Agosto, às 17h00.

Em 2008 o acervo da CMALV, em S. Pedro de Moel, foi enriquecido com

a doação de uma colecção de bens documentais so-bre a vida e obra do poeta Afonso Lopes Vieira, reuni-da por Carlos Vieira, e que integrou desde essa altura a exposição permanente deste espaço. Foi um con-tributo importante para o estudo da produção literá-ria e vivência do poeta.

O interesse de Carlos Vieira pelo legado do poeta

não cessou e culmina este ano na doação de mais um extraordinário conjunto de obras e publicações, a par de vários postais enviados pelo poeta, uma reprodu-ção do desenho a lápis de António Carneiro com o seu retrato, e ainda fotografias inéditas da “Casa de S. Pe-dro” de finais do século XIX e inícios do século XX.

Este legado, que em

muito completa e valoriza o acervo da CMALV vai estar patente nesta mostra, como forma de reconhecimento público a tão generosa con-tribuição deste benemérito, mas também para maior divulgação da vida e obra do poeta, precisamente no seu local de inspiração e criação poética por exce-lência e que hoje perpetua a sua memória.

Cerimónia no museu de S. Pedro de Moel

Casa Afonso Lopes Vieira recebe doação

A Associação Cultural e Recreativa do Vale do Nabão em S. Jorge, da Freixianda, assinala nos próximos dias 7 e 8 de Agosto o seu 34 º aniversário com um programa diversificado, in-cluindo eventos culturais e desportivos. No dia 7, pelas 16h00 - tarde desportiva e jogos tradicionais; 22h00 - baile com o Trio Musical “ Manuel Braz”. No dia 8, pelas 09h00, abertura do ar-raial com musica ambiente;

10h00 - manhã desportiva, tiro ao alvo e abertura de quermesse; 13h00 - início do serviço de restaurante; 15h00 - grande espectáculo freestyle com Humberto Ribeiro (campeão nacional e mundial); 19h00 - folclo-re com o Rancho Folclórico Lírios do Nabão de S. Jorge - Freixianda e Rancho Folcló-rico da Redinha – Pombal; 22h00 - Baile com Zé Café & Guida.

Associação da Freixianda celebra 34.º aniversário

“ACR Vale do Nabão” em festa

No dia 14 de Agosto vai realizar-se a 25.ª Gala Internacional de Folclore da Batalha. O espectáculo terá o seguinte programa: 18h30 – recepção, presidi-da pelo Exmo. Presidente da Câmara Municipal, no salão nobre dos Paços do Concelho da Batalha, aos grupos participantes; 19h00 – jantar nas instalações do

Rancho Rosas do Lena, na Rebolaria; 21h30 – início do Festival, no Largo do Infan-te D. Henrique (terreiro de acesso às Capelas Imperfei-tas), com a seguinte ordem de actuação:

- Espectáculo Etnográ-fico “Um Serão na Alta Estremadura”, pelo Rosas do Lena, em que se reve-lam diversos aspectos da

Cultura Popular como a or-namentação das “ofertas” da Santíssima Trindade, as cantigas de serão, os riman-ces, as curas e benzeduras e o fandango estremenho bailado sobre um alqueire. Participam o Rancho Folcló-rico Rosas do Lena; Grupo “Orballo”, Galiza, Espanha; Grupo Folclórico de Faro, Algarve; Grupo “Wiaam

Wa Moussalaha”, Sidi Bel Abbes, Argélia; Grupo Folclórico de Vila Nova de Sande, Guimarães, Minho e Grupo “Rhythm”, Silistra, Bulgária.

As Galas Internacionais de Foclore da Batalha são o festival internacional (no mínimo três países repre-sentados) mais antigo da Alta Estremadura.

Integrada nas festas de Agosto, no dia14

25.ª Gala Internacional de Folclore da Batalha

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5CULTURAO Mensageiro5.Agosto.2010

Exposição no posto de Turismo de Fátima Vidro de Antonieta Magalhães

Entre os dias 1 a 14 de Agosto, o Posto de Turismo de Fátima acolhe uma exposição de Antonieta Magalhães, que apresenta os seus trabalhos de vidro decorativo. Esta mostra encontra-se aberta ao público e pode ser visitada de segunda-feira a domingo, das 10h00 às 19h00, sem interrupção.

Exposição em Monte RealRendas de Celeste Cerejo

De 16 a 29 de Agosto, o Posto de Turismo de Mon-te Real acolhe, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00, uma exposição de Maria Celeste Silva Cerejo. A artista expõe os seus trabalhos, entre os quais se encontram rendas manuais, arte apli-cada, bordados manuais, crochés e quadros bordados.

Celeste Cerejo participou anteriormente em diver-sas exposições de artesanato, como as que ocorrem no decorrer do Festival da Sardinha, no Pedrógão. Expôs igualmente em Monte Real em 2003, 2004, 2005 e 2007 e também no Posto de Turismo de Fátima em 2006.

Exposição colectiva em OurémPintura e escultura “Antese”

Ana Oliveira, Clara Almada, Pedro Banza e Roberto Miquelino expõem os seus trabalhos de desenho e escultura de 31 de Julho a 29 de Agosto, de terça a domingo das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00, na Galeria Municipal de Ourém (centro histórico).

Exposição sobre as festas da Batalha“Uma história com mais de 50 anos”

Integrado no programa das Festas da Batalha tem lugar na galeria Mouzinho de Albuquerque, de 14 a 29 de Agosto, a exposição “Festas da Batalha – uma Histó-ria com mais de 50 Anos”. A mostra vai reproduzir os diversos cartazes que marcaram as edições das várias décadas de existência destes festejos com forte tradição concelhia e mesmo nacional. Fotografias, programas e animações multimédia complementam esta exposição numa viagem das Festas com mais de 5 décadas.

Cultura portuguesa mais pobreFaleceram António Feioe Mário Bettencourt Resendes

O actor António Feio fa-leceu no dia 29 de Julho, às 23h25, no Hospital da Luz, em Lisboa, onde estava internado há cerca de duas semanas em fase terminal de um cancro no pâncre-as. O conhecido actor de comédia, António Feio já havia tentado vários trata-mentos para tentar debelar a doença mas a mesma acabou por se revelar fatídica.

Também o jornalista Mário Bettencourt Resendes faleceu no dia 1 de Agosto, em Lisboa, aos 58 anos, após doença prolongada. Mário Bettencourt Resendes foi di-rector do Diário de Notícias (DN), assim como Provedor do leitor no mesmo jornal, tendo desempenhado ainda funções de comentador de política nacional em orgãos de informação como a SIC ou a TSF.

A PAULUS Editora e o Casino Fi-gueira promovem no próximo dia 7 de Agosto, sábado, uma tertúlia sobre a viagem apostólica de Bento XVI a Portugal.

Esta tertúlia contará com a pre-sença do Cardeal Saraiva Martins e da jornalista da RTP Fátima Campos Ferreira.

A conversa decorrerá à volta da visita do Papa ao nosso país e do livro editado pela Paulus «Bento XVI e Portugal».

A jornalista Fátima Campos Fer-reira é também a autora do prefácio e marcou também presença na apresen-tação do mesmo, em Lisboa, no passa-do dia 16 de Junho, com a presença do padre José Tolentino Mendonça e do professor Marcelo Rebelo de Sousa.

Passados alguns meses desde a vi-sita de Bento XVI esta tertúlia surge como uma oportunidade para reflec-tir sobre esta viagem e as marcas que terá deixado. Que marcas deixou esta visita? O que terá mudado no coração dos portugueses?

Estas e muitas outras questões podem ser levantadas nesta tertúlia a realizar pelas 17h0 no Casino Figueira

na Figueira da Foz. «Bento XVI e Portugal» é uma obra

completa onde poderá encontrar não só todas as mensagens proferidas pelo Papa Bento XVI, mas também um conjunto rico de imagens de todos os momentos da visita e ainda um DVD bónus que inclui o hino da visita, o hino pontifício, imagens dos quatro dias e o Rosário com Bento XVI.

«Bento XVI e Portugal» inclui ainda dois textos inéditos: um sobre Oito Papas na história de Fátima, da autoria do padre Luciano Cristino, director do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima, e outro sobre A bem-aventurada Virgem Maria no pen-samento do Papa Bento XVI de D. João Lavrador, bispo auxiliar do Porto.

No Casino da Figueira da Foz, a 7 de Agosto

Tertúlia sobre “Bento XVI e Portugal”

João

Filipe

Mati

as/Arqu

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Macau ficou mais per-to dos corações de todos aqueles que o recordam com saudade, através da conferência “Lara Reis e Graciete Batalha, dois ilus-tres leirienses em Macau”, que no passado dia 29 de Julho foi apresentada no edifício do Banco de Portugal por Celina Veiga de Oliveira, historiadora licenciada pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e professora em Macau entre 1980 e 1999.

Numa sala repleta de convidados e amigos de longa data, a oradora falou com entusiasmo destes dois “grandes leirienses que marcaram a história dos portugueses residentes em Macau no século XX”.

Fernando de Lara Reis nasceu em Leiria a 28 de Dezembro de 1892. Fre-quentou o liceu da cidade e o Colégio Militar. Através da sua carreira na aviação militar portuguesa, come-çou muito cedo a viajar. Após a sua reforma da carreira militar devido a um acidente, em França, durante a Primeira Grande Guerra, rumou a Macau onde foi nomeado profes-sor efectivo do Liceu de

Macau, cargo que exerceu até ao fim da sua vida. Lara Reis era uma pessoa muito admirada e estimada em Macau. Professor rigoroso, era também um artista, sempre preocupado em apurar o sentido estético dos alunos. Viajante apai-xonado, percorreu todos os continentes, deixando uma extensa memória das suas viagens. Da sua obra cons-tam ainda, dois volumes manuscritos intitulados “A minha vida”, sobre a sua vida pessoal, bem como, sobre o ambiente cultural e social da Macau portu-guesa da primeira metade do século XX. Lara Reis fa-leceu em Macau no dia 14 de Janeiro de 1950, com 57 anos, e o seu considerável legado encontra-se à guar-

da do Arquivo Distrital de Leiria.

Graciete Nogueira Ba-talha nasceu em 1925 em Leiria. Aluna brilhante de 20 valores, seguiu a sua carreira profissional como professora de Português no Liceu de Macau, destacan-do-se pela excepção do seu trabalho e pela sua grande entrega ao ensino da língua portuguesa. Filóloga, peda-goga e escritora, Graciete Batalha era uma pessoa directa e de convicções firmes, que teve uma assi-nalável intervenção cívica. A sua voz era ouvida com atenção e respeito, mesmo pelo Governador. Tendo falecido em 1992, Graciete Batalha deixou uma valio-sa obra de investigação e os seus trabalhos científicos

continuam a ser preciosos, nomeadamente o seu estu-do etimológico do dialecto de Macau, o patoá .

A conferência terminou com uma intervenção de Guilherme Valente, editor da Gradiva, que agradeceu a Celina de Oliveira a sua excelente apresentação, relembrando o brilhante trabalho que realizou en-quanto professora do Liceu e do Instituto Politécnico em Macau.

Exposição alargadaDevido à enorme curio-

sidade suscitada pela expo-sição “Macau, encontro de culturas”, organizada pela Câmara Municipal de Leiria e patente no edifício Banco de Portugal, a mesma será prolongada até ao próximo dia 20 de Setembro.

Ainda no âmbito desta exposição, no próximo dia 12 de Agosto, às 18h30, será apresentada por Ana Maria Amaro a conferência “Do misticismo à diversão popular: as sombras chi-nesas”. Outra conferência será “Macau – Uma Revi-sitação Sentimental”, por Guilherme Valente, no dia 16 de Setembro, também às 18h30.

Conferência de Celina Veiga de Oliveira

“Grandes leirienses que viveram em Macau”

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O Mensageiro5.Agosto.2010CULTURA/SOCIEDADE6

Durante o mês de AgostoColheitas de Sangue em Leiria7-08-2010 9h00-13h00 Bombeiros Voluntários do Juncal8-08-2010 9h00-13h00 Centro Cul. e Recre. da Bidoeira de Cima12-08-2010 15h00-19h00 Intermarché de Gandara - Leiria15-08-2010 9h00-13h00 Centro Cul. e Recre. de Casal da Quinta22-08-2010 9h00-13h00 Salão Paroquial de Amor29-08-2010 9h00-13h00 Salão Paroquial de Regueira de Pontes29-08-2010 9h00-13h00 Ass. Cul. e Recreativa de Loureira29-08-2010 9h00-13h00 Salão Paroquial do Louriçal3ªs e Sabs. 9h00-13h00 Cruz Vermelha de Leiria

Apesar do controlo dos acidentes estar a cabo da condução mais ou menos cuidada de cada condutor, a GNR aconselha a que os viajantes tenham mais atenção às horas de maior afluência de tráfego, como, por exemplo, o início da tarde e o final do dia.

Agosto, mês de férias por excelência, é das alturas com mais condutores nas estradas. Muitos emigran-tes vêm de férias ao país de origem. Mas enquanto uns têm que regressar outros têm que partir e há sempre quem tenha mais pressa de chegar ao destino.

Toda a atenção é neces-

sária para evitar mais mor-tes e acidentes nas estradas portuguesas. Todos os anos a GNR e PSP relembram os cuidados a ter para evitar acidentes. O excesso de

velocidade, o álcool e as manobras perigosas são muitas vezes os causado-res de acidente graves e de mortes.

A campanha “Neste

verão, dê férias à veloci-dade”, a decorrer até 15 de setembro, vai envolver todos os Governos Civis e tem como objectivo apelar “à prudência dos conduto-res nas suas deslocações para férias, num período em que a circulação nas estradas aumenta signifi-cativamente”, segundo o Ministério da Administra-ção Interna (MAI).

No ano passado, regista-ram-se 6346 acidentes com vítimas, 153 mortos e 539 feridos graves nos meses de Julho e Agosto, segundo o relatório de segurança rodoviária de 2009.

Mês das férias aí está!

Agosto congestionado e perigoso1.º aniversário do Centro do DiaLiga Campos do Lis em festa

A Liga Social e Cultural Campos do Lis vai comemo-rar o 1.º aniversário do Centro de Dia, no próximo dia 7 de Agosto, às 18h00, na Sede da Liga, sita em Gândara dos Olivais. Do programa constará um beberete, com animação musical pela Confraria de Santiago e o Duo Jorge & Alex.

Nas freguesias do concelho de LeiriaFestas e alterações ao trânsito

A Câmara Municipal de Leiria informa que, no âmbi-to da realização de festividades em diversas freguesias do Concelho de Leiria, será necessário proceder entre os dias 6 e 9 de Agosto a algumas alterações à circulação do trânsito automóvel, sendo assinaladas as respectivas alternativas. Assim:

• Bidoeira de Baixo, Bidoeira, de 6 a 9 de Agosto: “Festa em Honra da Nossa Senhora de Fátima”. Trân-sito sofrerá alterações entre as 9h00 e as 24h00: serão cortadas as ruas do Outeiro da Fonte, dos Gagos, da Lameira, do Passoudorinho e da Feteira.

• Caldelas, Caranguejeira, de 6 a 9 de Agosto: “Fes-tas em Honra da Nossa Senhora de Lurdes e São João Evangelista”. Será encerrada ao trânsito automóvel a Rua de Fátima, das 8h00 às 24h00, com excepção para o dia 7 de Agosto, em que o corte de trânsito terá lugar entre as 8h00 e as 2h00.

• Casal dos Claros, Amor, de 6 a 8 de Agosto: “Festa Anual do Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural Uni-dos de Casal dos Claros e Coucinheira”. Será encerrada a Rua Central, entre as 09h00 e as 02h00.

• Freixial, Arrabal, de 6 a 9 de Agosto: “Festa em Honra da Nossa Senhora da Conceição”. Serão cortadas ao trânsito, entre as 8h00 e as 2h00, as ruas de Nossa Senhora da Conceição e do Outeiro.

• Grou, Monte Redondo, de 6 a 9 de Agosto: “Festa em Honra da Nossa Senhora de Fátima”. A Rua da Ca-pela será cortada entre as 20h00 e as 03h00.

• Vale da Gunha, Maceira, de 7 a 9 de Agosto: “Fes-ta em Honra da Nossa Senhora da Agonia”. A Rua da Capela e a Travessa da Torre serão cortadas ao trânsito entre as 18h30 e as 2h00.

Ocupação de Tempos Livres Aprovados 99 projectosno distrito de Leiria

Está já em funcionamento o programa OTL – Ocu-pação de Tempos Livre – projectos de curta e de longa duração. No Distrito de Leiria foram aprovados 99 pro-jectos que mobilizam 301 jovens. O programa de Ocupa-ção dos Tempos Livres (OTL) visa promover a ocupação saudável dos tempos livres dos jovens, orientando-os para o desempenho de actividades ocupacionais que proporcionem a conquista de hábitos de voluntariado, que permitam o contacto experimental com algumas actividades profissionais e que potenciem a capacidade de intervenção social e cívica dos jovens, contribuindo para o processo de Educação não formal. Recorda-se que no âmbito do Programa OTL 2010, a Direcção Regional do Centro aprovou 702 projectos que mobilizam 2.448 jovens para um financiamento superior a 40.000�.

De 2 a 31 de Agosto a Câmara Municipal leva a cabo a iniciativa “Geração + Leiria”, programa de ocu-pação temporária de jovens, com idades compreendidas entre os 16 e os 24 anos, no Castelo de Leiria, no MIiI-mo - Museu da Imagem em Movimento e no Moinho do Papel, estando abertas as candidaturas até 30 de Julho.

Este programa tem como objectivos genéricos, para além da ocupação temporária dos jovens do Município, possibilitar aos mesmos um primeiro contacto com o mundo do trabalho e um enriqueci-mento curricular, reforçar o conceito de utilidade social e apoiar o atendimento do público naqueles três equi-pamentos.

No Moinho do Papel decorrerá a Oficina de Mu-seologia, existindo duas vagas para o primeiro tur-no, de 2 a 13 de Agosto e 2 vagas para o segundo turno,

de 16 a 31 de Agosto, cen-trando-se a acção dos jovens no apoio ao visitante e no Serviço Educativo.

O Castelo de Leiria aco-lhe a Oficina do Património, existindo quatro vagas para cada um dos turnos (2 a 13 de Agosto e 16 a 31 de Agos-to), exercendo os jovens a sua actividade no Serviço Educativo, no Apoio à Museologia, no Apoio à Arqueologia e no Acompa-nhamento de eventos.

A Oficina de Museologia terá lugar no MIiImo- Mu-seu da Imagem em Movi-

mento, desenvolvendo os jovens apoio no Centro de Documentação, no Arquivo de Imagem, nas Reservas/Inventário na Produção Cultural e no Serviço Edu-cativo. No primeiro turno, de 2 a 13 de Agosto existem seis vagas e no segundo tur-no, de 16 a 31 de Agosto, existe o mesmo número de vagas.

Os jovens receberão como contrapartidas um certificado comprovativo da frequência do Programa, um seguro de acidentes pes-soais e um “ Passe Cultura”,

que garante a entrada livre nas salas do Teatro José Lú-cio da Silva e Miguel Franco, para as sessões de cinema, válido até 31 de Dezembro de 2010.

As candidaturas a este Programa são efectuadas mediante preenchimento de formulário próprio a fornecer pela Divisão de Museus, Património e Bibliotecas da Câmara Municipal de Leiria, sita no Edifício Banco de Por-tugal, acompanhado de uma fotografia tipo passe do candidato, fotocópia do Bilhete de Identidade ou do Cartão de Cidadão ou do Passaporte, Atestado de Residência emitido pela competente Junta de Fre-guesia e Curriculum Vitae do candidato.

Os interessados pode-rão obter mais informa-ções através do telefone 244 839 661 ou pelo e-mail [email protected].

Câmara dinamiza ocupação temporária de jovens

“Geração + Leiria”

Está patente na Loja Ponto de JA de Leiria até ao próximo dia 13 de Agosto uma exposição colectiva de trabalhos fotográficos realizados por jovens em oficinas de fotografia promovidos pela instituição. Trata--se de uma exposição inserida no âmbito das comemorações do Dia

da Conservação da Natureza que se comemorou a 28 de Julho, compos-ta por 12 imagens, que pretende chamar a atenção para os proble-mas da natureza. A mostra pode ser visitada todos os dias úteis das 09h00 às 20h00.

No IPJ de Leiria

Exposição colectiva de fotografia da natureza

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O Mensageiro5.Agosto.2010 7CULTURA/SOCIEDADE

No âmbito do programa “Praça Viva”, decorrem nos dias 6 e 7 de Agosto diversas iniciativas que trarão mui-ta animação ao Mercado de Sant’Ana, em Leiria, ao Jardim Olímpio Duarte Alves, em Monte Real, e à Rua Adelaide Félix, no Pedrógão.

No dia 6, pelas 22h00, o Mercado Sant’Ana recebe os “The Dixie Boys com o Concerto Camião”, numa organização dos Fade In (Associação de Acção Cul-tural). Os Dixie Boys são a perfeita banda do século XX para qualquer fã do verda-deiro rock’n’roll! Os aman-tes de senhores como Elvis Presley, Johnny Cash ou Jerry Lee Lewis encontram neste quarteto delícias que os levam aos tempos áureos da música dos anos 50, que marcou tantas gerações. Para dançar, pular, rodo-piar e cantar, numa noite que se vai tornar uma au-têntica festa!

No mesmo dia, na Praia do Pedrógão, pelas 22h30, actuam os “Terra Nova”, grupo musical que tem a

particularidade de propor-cionar duas variedades de tradição nos espectáculos, inicialmente com os can-tares populares, em que se destacam os cavaquinhos e instrumentos tradicio-nais e, logo de seguida, a percussão tradicional com bombos e caixas.

No dia 7, no Mercado Sant’Ana, pelas 22h00, é a vez dos apreciadores de te-atro poderem assistir à peça “Presos por uma corrente de ar”, pelo Teatro Regional da Serra de Montemuro. A história? Imaginem uma praça no meio da cidade. Uma banda filarmónica e um presidente que quer

lançar a primeira pedra de uma grande obra. Imagi-nem quatro personagens, quatro presos a cumprir a pena em serviço comu-nitário, com o objectivo principal de “erguer” uma estátua integrada numa candidatura a Património da Humanidade.

Também no dia 7, mas em Monte Real, pelas 22h30, actuará a SAMB – Sociedade Artística e Mu-sical da Bajouca, uma banda filarmónica que é bem co-nhecida pela sua qualidade e originalidade.

Neste dia 7, pelas 22h30, a noite no Pedrógão é dos DJ’s com o espectácu-

lo “DJ’s Summer Pedrógão”, para aqueles que gostam de dançar e de se divertir ao som da música que passa nas discotecas.

“Praça Viva”Recorde-se que a edição

de 2010 do programa “Praça Viva”, que decorre até 11 de Setembro, estende-se pela primeira vez a Monte Real e à Praia do Pedrógão, po-tenciando o cariz turístico daquelas localidades, para além da sua continuidade em Leiria. Outra das novi-dades é a participação activa de associações culturais do concelho na elaboração e concretização do progra-ma.

Esta é uma iniciativa de âmbito lúdico e cultural organizada pela Câmara Municipal, cujos objec-tivos fundamentais são trazer mais vida e alegria às noites de Verão, com um programa ecléctico, ligado às diferentes artes do espectáculo.

Em Leiria, Pedrógão e Monte Real

“Praça Viva” anima o Verão

A tradicional ‘Feira das Velharias de Leiria’, habi-tualmente no centro his-tórico de Leiria mas agora realizada no Jardim Luís de Camões, é uma opor-tunidade para que os mais novos valorizem os objectos antigos, conhecendo com as peças expostas a história de Portugal e do mundo. Com uma grande variedade na oferta dos seus artigos, o visitante pode encontrar aos segundos sábados de cada mês, os livros, jornais, revistas, louças, rádios, televisões, objectos de vi-dro, brinquedos, quadros, postais, moedas e objectos religiosos e de agricultura.

A ‘Feira das Velharias de Leira’ tem vindo a au-mentar o número de ex-

positores e de visitantes, estando a tornar-se uma referência para a nossa região. Apenas a constante mudança de local não aju-da na sua caracterização. A feira já se realizou na Praça Rodrigues Lobo, Rossio de Leiria e Fonte Luminosa e

a sua última edição foi nas imediações e dentro do Jar-dim Luís de Camões. Com o Verão, como um dos seus melhores períodos para a exposição e comodidade dos visitantes, a ‘Feira das Velharias de Leiria’ realiza- -se no dia 7 de Agosto, agora

com a presença dos muitos emigrantes que já chegaram à sua terra natal.

Uma das característi-cas desta feira é o facto de alguns vendedores também comercializarem alguns artigos novos ou mais recentes. Algumas organizações de carácter social costumam por sua vez marcar presença com a venda de alguns artigos próprios, que servem para angariarem mais fundos para a sobrevivência dessas instituições. Os artesãos de Leiria são igualmente outra presença nesta iniciativa, comercializando os objectos feitos segundo os preceitos de antigamente.

Joaquim Santos

Sempre aos segundos sábados do mês

“Feira das Velharias de Leiria”

Numa iniciativa da Asso-ciação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE), uma comitiva de autarcas, respon-sáveis associativos e jornalistas

visitou em Bruxelas a Comissão Europeia, de 6 a 8 de Julho com o objectivo de analisar e discutir os fundos comunitários e a sua aplicação no nosso território.

António Lucas, presidente em exercício da ADAE, disse no final da visita que as respostas dadas pelos técnicos da Comissão “não abonam muito em termos de op-

timismo”, aludindo aos “enormes atrasos que se verificam nos paga-mentos dos fundos comunitários e também no que toca às previ-sões pouco animadoras para o

futuro da economia portuguesa, espartilhada pela dívida (226% do PIB), elevado desemprego, fraco crescimento e queda de compe-titividade”.

“Assuntos do QREN em análise”

Bruxelas acolhe delegação de Leiria da ADAE

Na Casa Museu João Soares, Cortes“À Tarde na…” eDia Internacional da Juventude

Os serviços educativos da Casa-Museu João Soares realizam actividades com as escolas da freguesia, mas também partilham de uma preocupação comum com pais e encarregados de educação, de manter as crianças ocupadas, preferencialmente com actividades pedagó-gicas. “À Tarde na Casa-Museu João Soares” será uma iniciativa realizada todas as quartas-feiras, das 15h00 às 16h30m, onde serão realizadas actividades dirigidas a crianças do 4º ao 8º ano (9-14 anos), pensadas para ensinar algo, ao mesmo tempo que as mantém ocupa-das, contribuindo assim para uma aprendizagem mais fácil e divertida. Pretende-se realizar jogos tradicionais, desportivos, mentais, peddy papers, entre outras ini-ciativas que promovam hábitos culturais, de leitura, de aquisição e de partilha de conhecimentos. O local de encontro dos participantes é na Biblioteca João Soares. A actividade é gratuita.

Aceitando a sugestão do IPJ – Instituto Português da Juventude, a Casa Museu João Soares vai realizar com os jovens de idades entre os 13 e os 25 anos a comemoração do Dia Internacional da Juventude. Com o objectivo de envolver os mais jovens com a cultura da sua terra, as actividades a realizar vão dar a oportu-nidade de conhecer factos históricos e lendas através de provas e desafios que promovam o convívio e a competição saudável.

A actividade iniciar-se-á às 15h00 na Biblioteca da Casa-Museu João Soares, com um lanche partilhado no final. O limite das Inscrições é até ao dia 9 de Agosto.

Abiúl tem a praça mais antiga do País Em Agosto 4 eventos taurinos

A Junta de Freguesia de Abiúl promove, em Agosto, quatro grandiosas corridas de toiros, com nomes gran-des da tauromaquia nacional.

A 7 de Agosto, sábado às 18h30, realiza-se uma imponente corrida à portuguesa com os cavaleiros António Telles, Luís Rouxinol e Gilberto Filipe. Os seis toiros desta corrida vêm da ganadaria de Pedro Canas Vigouroux. Participação dos Forcados Amadores de Santarém e da Chamusca. A música está a cargo da Sociedade Artística Musical dos Pousos.

No domingo, 8 de Agosto às 19h00, realiza-se uma fabulosa corrida mista com os cavaleiros Vitor Ribeiro e Manuel Lupi. O matador é Luís Vital Procuna. Os seis toiros vêm da Ganadaria Herdeiros Dr. Brito Paes. Esta corrida tem a participação dos Forcados Amadores de Montemor com a Banda da Associação Filarmónica da Nazaré a participar na vertente musical.

No sábado, 14 de Agosto pelas 22h00, tem lugar uma corrida mista com os cavaleiros João Moura e João Moura Júnior. O Novilheiro é João Augusto Moura. Os Forcados são os Amadores de Vila Franca e Aposento da Moita. Dos seis toiros desta corrida, quatro são da ganadaria de Romão Tenório, para a Lide a Cavalo, e dois são da ganadaria de Carlos Falé Filipe, para a Lide a Pé. A música está a cargo da Banda de Música Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense.

No dia 22 de Agosto, domingo às 18h00, realiza-se uma grandiosa corrida de toiros à portuguesa com os cavaleiros Joaquim Bastinhas, João Telles Jr. e Marcos Tenório Bastinhas. As pegas estão a cargo dos Forcados Amadores de Coruche e de Portalegre. Os seis toiros são da ganadaria de Passanhas. A música está a cargo da sociedade Artística Musical dos Pousos.

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ECLESIAL8

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O Mensageiro5.Agosto.2010

“Para tudo há um tempo de-baixo dos céus:

Tempo para nascer e tempo para morrer,

Tempo para procurar e tempo para perder,

Tempo para guardar e tempo para deitar fora” (Ecle 3,1.6).

Em tempo de férias é sempre oportuno reflectir-mos sobre o bem mais pre-cioso da nossa vida: o tempo. Perguntem ao estudante que reprovou, quanto vale um ano! Perguntem à mãe que teve o bebé prematuro, quanto vale um mês! Perguntem aos namorados que não se viam há muito, o valor de uma hora! Para perceber o valor de um minuto, perguntem ao pas-sageiro que perdeu o avião! Para perceber o valor de um segundo, perguntem a uma pessoa que con-seguiu evitar um acidente!

Assim nos mostra a vida como é precioso cada ano, cada dia, cada hora ou fracção de tempo. Será por isso que se diz que “o tempo é dinheiro”? Ou será que o tempo, como a moeda, se vai desvalorizando na nossa vida cronometrada do dia-a-dia? E, no entanto, Deus dá-nos todo o tempo do mundo, de graça. Todo o tempo deste mundo: o cronos e o káiros, o tempo medido e o tempo vivido.

Os antigos consideravam que a verdadeira ocupação do homem era o ócio e não os negócios. Os monges tentaram manter vivo este ideal do homem ciente da sua vocação: não fomos criados para trabalhar, mas para louvar o Criador; estamos neste mundo não para explorar a terra, mas para cuidar do jardim da cria-ção. Ora et labora foi a fórmula de equilíbrio encontrada pelos mestres espirituais que sempre consideraram o ócio e a contem-plação tão importantes como o trabalho.

Na escola, na família e na sociedade preparam-nos para o trabalho, mas não nos preparam para o ócio nem nos ensinam a saber “perder tempo”. Não nos faltam meios e propostas para matarmos o tempo, em vez de nos ensinarem a arte de vivê-lo com sabedoria: uns matam o tempo diante do televisor, outros

“ocupando os tempos livres” para que nunca estejam livres; outros em actividades radicais, para que nunca cheguem à raiz das coisas e dos problemas. Matamos o tem-po para não nos cruzarmos com a morte, e fugimos à morte para não nos encontrarmos com a vida.

Passamos a vida a correr con-tra o tempo, a lamentarmo-nos que “não temos tempo”, quando afinal o tempo só nos foge porque nós corremos contra ele. Constru-ímos vias rápidas e máquinas ve-lozes para ganhar tempo, mas é o tempo que foge e passa depressa sem nos permitir contemplarmos a paisagem de cada dia e saborear as paragens que a vida nos propor-ciona. Tornamo-nos escravos do relógio e cada vez sabemos menos “a quantas andamos”. Na ilusão de corrermos contra o tempo esta-mos a correr contra nós, pois não vivendo realmente, acabamos por queimar o tempo e a vida.

Como é difícil valorizar o tempo presente que Deus nos dá, vivendo o ritmo quotidiano da vida. Os mais velhos continuam a sonhar com o passado sempre “muito melhor” (no meu tempo é que era bom!), enquanto os mais jovens vivem obcecados com o futuro. Vamos assim contando os dias e os anos sem vivermos cada momento e cada dia: uns

sempre atrasados ou desactuali-zados, outros tão avançados que parecem viver noutro planeta e fuso horário.

Necessitamos de reaprender a arte do ócio, de dar tempo a nós mesmos, à família, aos amigos. Precisamos de perder tempo com coisas “inúteis”: pararmos a admirar o mistério do amanhe-cer, saborear a brisa da madrugada que nos fala de Deus, escutar a polifonia dos pássaros que cantam sem contrato, ouvir o silêncio das criaturas e decifrar as mensagens das estrelas.

O tempo de férias constitui uma ocasião propícia para acer-tarmos a vida pelo relógio do sol e pelo ritmo das criaturas. É o tempo em que podemos tapar os ouvidos ao bater das horas, para escutarmos mais as batidas do coração. Longe de ser um tempo para “passar” ou mal gasto, as férias deveriam ser o tempo bem empregue: onde conseguimos arranjar agenda para nós e para os outros; onde redescobrirmos que o dinheiro não é tudo, que as melhores coisas da vida não se compram, pois são grátis, são graça. Longe de ser um tempo de evasão, as férias deveriam ser tempo de encontro, de reflexão, de avaliação; deveriam ser uma ocasião para passarmos do tem-

po de fazer (ter que fazer), para o tempo de viver, o tempo de expe-riência da autenticidade e da cria-tividade; Uma oportunidade para transitarmos das evasivas utopias da máquina do tempo para vol-tarmos a “ter tempo” e a vivê-lo com magia e fantasia infantil. Quem dera que pelo menos as nossas férias fossem um tempo da experiência compartilhada com o outro, tempo favorável ao encontro, tempo cheio de signi-ficados. Como tão bem observou Marcel Proust: “Uma hora não é uma hora, é um vaso cheio de per-fumes, sons, projectos e climas”. Uma vida não é vida se não for assim: cheia de perfumes, sons, projectos e climas. Pois, afinal, a vida não é o tempo e os anos que vamos contando, mas uma história de tempos, lugares e encontros cheios de tudo isso. Dizia a raposa ao Princepezinho, “foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão impor-tante”. Porque esta continua a ser uma verdade esquecida entre os humanos, é importante que haja quem saiba e ensine a “perder tempo” com o mais importante. E o mais importante continua a ser “criar laços” e “deixar-se cativar”.

Frei Isidro Lamelas

Férias: saber perder

tempoNa sequência dos consecutivos ‘ataques’ de que tem sido alvo a Igreja e a sua doutrina social, em geral, e a família, em particular, registamos e publicamos, com agrado, iniciativas como a que se segue.

A Direcção de O MENSAGEIRO

“PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRADespacho n.º 17/2010

Considerando que a Região Autónoma da Madeira não deve pactuar com aquilo a que se chama «euroesclerose», marcada por um ataque aos Valores que suportam a civilização europeia, consequência também das correntes auto-denominadas de «pós- modernismo» .

Considerando que não é possível, sob o ponto de vista da realidade cultural e da sua necessária pedagogia escolar, conceber a Europa e Portugal sem as bases fundamentais do Cristianismo.

Considerando que, por tal, a laicidade do Estado não é minimamente lesada pela presença de Crucifixos nas Escolas e, pelo contrário, incumbe ao Estado laico dar uma perspectiva correcta da génese civilizacional dos povos, bem como dos Valores que suportam o respectivo desenvolvimento cultural.

Considerando que os Crucifixos não representam em particular apenas a Igreja Católica, mas todos os Cultos fundados na mesma Raiz que moldou a civilização europeia.

Não há, assim, qualquer razão para a retirada dos mesmos Crucifixos das Escolas, pelo que determino a sua manutenção.

O presente Despacho vai para publicação no «Jornal Oficial» da Região Autónoma da Madeira e para execução pelo Senhor Secretário Regional de Educação e Cultura.

Funchal, 14 de Julho de 2010.

O PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA, Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim”.

LMFerra

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Divulgação

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9 O Mensageiro 5.Agosto.2010 DIOCESE

BREVES

Por decisão do Bispo D. António Marto, já tornada pública, os padres Joaquim Batista (na foto, à direita) e Leonel Vieira (na foto, à esquerda, pároco e vigário paroquial, respectivamen-te, vão deixar a paróquia da Sé de Leiria, para assu-mirem outras missões: o primeiro na paróquia da Caranguejeira e o segundo para prosseguir estudos de especialização fora do país.

Para os seus lugares foram nomeados pároco e vigário paroquial os pa-dres Gonçalo Diniz e José

Augusto Rodrigues, bem como o diácono Miguel Sottomayor, que tomarão posse no domingo 29 de Agosto, na missa das 11h30, na Sé.

Antes, porém, de dar as

boas vindas à nova equipa, a paróquia da Sé prepara-se para se despedir dos dois sa-cerdotes que, durante doze anos, estiveram à frente dos destinos da comunidade ca-tólica de Leiria.

Mais do que uma des-pedida, os membros do Conselho Pastoral, Conse-lho Económico e outros serviços da paróquia, que tomaram a iniciativa, que-rem promover, sobretudo, um gesto significativo do apreço e da gratidão dos paroquianos pela dedicação e disponibilidade dos dois padres, nestes doze anos de acção pastoral. Será no domingo 22 de Agosto, com missa às 11h30, na Sé, seguida de almoço de confraternização. Mais informações, no cartório da Sé.

Mudança de pároco na diocese de Leiria-Fátima

Iniciativa de gratidão na Sé de LeiriaFotos

: DR

Conforme já foi tornado público no passado mês de Junho, o padre Alcides e o padre Manuel Henrique, que têm sido os pastores da comunidade da Mari-nha Grande, vão passar a desempenhar novas tarefas a partir do próximo mês de Setembro, deixando o cargo de pároco e de vigário paro-quial, respectivamente.

Em articulação com as outras alterações que vão ter lugar a nível de toda a diocese de Leiria-Fátima, é já conhecida a data da entrada e tomada de posse dos sacerdotes que irão estar à frente da paróquia, será no dia 12 de Setembro, às 17h00.

O Domingo anterior, dia 5 de Setembro, será portanto o último Domin-go em que o padre Alcides

e o padre Manuel Henrique estarão ao serviço da paró-quia da Marinha Grande nas funções que têm desempenhado até agora. Nesse Domingo, toda a comunidade paroquial da Marinha Grande vai ter a possibilidade de se des-pedir solenemente destes sacerdotes, e desejar-lhes todas as bênçãos de Deus para as funções que irão a partir daí desempenhar, na Eucaristia que será cele-brada a partir das 18h00 na igreja paroquial.

Com a finalidade de dar resposta às pessoas que querem homenagear e manifestar toda a gratidão, amizade e carinho, sentidos pelos párocos, o Conselho Económico e o Conselho Pastoral da Marinha Gran-de têm estado a trabalhar

em conjunto para concre-tizar esse desejo, e deste modo, informa-se toda a comunidade que, além da Eucaristia que será cele-brada nesse Domingo, irá realizar-se logo a seguir um jantar de homenagem nas instalações da FAE, o qual, devido à complexida-de da sua organização, será fornecido por uma empre-sa desse ramo. Os bilhetes para a participação neste jantar, à venda em todas as igrejas da paróquia e no cartório paroquial, serão de 10 euros – adultos e 6 euros – crianças dos 6 aos 11 anos.

Para que tudo corra da melhor forma, é necessário também que todos aqueles que estão interessados em participar nesse jantar se inscrevam até ao dia 31

de Agosto. Há pessoas res-ponsáveis pela recolha das inscrições nas várias igrejas da paróquia.

Com a intenção de oferecer uma lembrança a casa um dos sacerdotes, serão feitos peditórios à saída das missas que não sejam presididas nem pelo padre Alcides nem pelo padre Manuel Henrique, daqui até fins de Agosto, e que serão várias. Naquelas, poucas, em que sejam eles a presidir e em que se tenha de fazer peditório à saída, o mesmo será feito de forma discreta. Estes peditórios serão sempre feitos por pessoas identificadas na lapela, e sempre à saída da missa.

...e na Marinha Grande

A freguesia da Bajouca, celebra este ano os 40 anos da realização consecutiva das festas em honra de Stº. Aleixo, Padroeiro da Freguesia.

As comemorações vão de correr de 13 a 16 de Agosto integradas nas tra-dicionais festas em honra de Stº. Aleixo. Para além das habituais celebrações religiosas onde este ano serão sobretudo lembrados os que ao longo destes 40 anos deram o seu melhor para a realização destas festas, está preparado um programa cultural e musical

que vai recordar momentos importantes de outros anos e trazer alguns grupos que passaram pela Bajouca, nos últimos 30 anos.

Na sexta-feira dia 13, início oficial dos festejos com a celebração da missa às 20h00, seguindo-se a actuação do grupo de mu-sica popular “Emcantos” e banda “Milenium”

No Sábado dia 14, a celebração será às 14h30, seguindo-se uma tarde de folclore e à noite a actuação da “Orquestra Filarmónica de Stº. Aleixo” da Bajouca, e do grupo “Mov”, que depois

de 22 anos volta à Bajouca.No domingo dia 15,

dia consagrado a Nossa Senhora, a Celebração será às 14h30, à tarde a actuação do grupo “Cantos na Eira” e grupo de dança “Ritmus” e à noite actuação do Gru-po “FH5”, também uma recordação com mais de 20 anos.

Na segunda dia 16, será o encerramento dos feste-jos com a celebração às 20 horas, seguindo-se uma evocação histórica dos “40 anos das festas de Stº. Alei-xo”, com a participação de vários grupos da freguesia.

Encerra as festa o Grupo “KGB” que vem à Bajouca, pelo 12º ano consecutivo.

Funcionará ainda um es-paço com várias actividades para crianças e o tradicional restaurante que ano após ano tem atraído milhares de pessoas com as suas ementas regionais.

Um dos objectivos das festas deste ano é acima de tudo, “Recordar, Celebrar, conviver, partilhar” e com este lema unir toda uma freguesia, num momento único de convívio e cele-bração.

Quatro dias de oração e animação na Bajouca

40 Anos das festas de Stº. Aleixo

Inscrições a decorrerJovens peregrinam a Taizé

As paróquias de Urqueira e Casal dos Bernardos es-tão a organizar uma peregrinação de jovens a Taizé. A partida está marcada para o dia 28 de Agosto (sábado) e o regresso para o dia 6 de Setembro (segunda-feira).

Este grupo irá participar durante uma semana na ex-periência de oração e vida de Taizé e será acompanhado pelo padre Vítor Mira.

Os jovens interessados nesta peregrinação devem inscrever-se até a dia 15 de Agosto, os con-tactos para outras informações são: 937 840 637; [email protected].

Em honra de Nossa Senhora da ConceiçãoFestas no Freixial – Arrabal

Realizam-se nos próximos dias 6, 7, 8 e 9 de Agosto, no Freixial, freguesia de Arrabal, as festas em honra de Nossa Senhora da Conceição.

O programa apresenta, na sexta-feira, a “Festa da Cerveja” e actuação de bandas “Al-Zaimer” e “Alternati-ve”, a partir das 21h30.

O sábado será preenchido com uma actuação de “An-narella – academia de dança e ballet da Caranguejeira” às 21h00 seguindo-se a actuação da “Bandalouka”.

No domingo far-se-á a recolha dos andores às 14h30, seguida de Missa Solene.

A tarde será animada pela “Filarmónica do Arrabal”, actuação dos “Rouxinóis do Arunca”, “Gaitilena – Bata-lha”, “Sons do Lena – Batalha” e “NKZ”.

Na segunda-feira a missa em honra dos festeiros será às 16h00, a tarde apresenta um conjunto de jogos tradi-cionais e actuação do “Rancho Folclórico do Freixial”, do Duo Musical “Irmãos Taraus”, o sorteio e ainda o fogo de artifício para encerrar o arraial.

Em honra da Senhora da Piedade Festas da Igreja Velha em Colmeias

Os tradicionais festejos em honra da Senhora da Piedade, na Igreja Velha-Colmeias, vão decorrer entre 6 e 9 de Agosto, este ano com uma forte participação dos emigrantes daquela freguesia. Nos festejos de 2010 vão estar presentes os grupos musicais ‘Manuel Brás’, ‘SKB’, ‘Pa3’ e ‘Bruno Matias’, a ‘Filarmónica de Vermoil’, ‘Rancho Primavera de Créteil’, cantares à desgarrada ‘Loureiro de Barcelos e Companhia’, concertinas ‘Os Amigos da Gaita’, e a orquestra ‘Millenium’.

Em honra de Nossa Senhora da VitóriaFestas em Pataias

A exemplo dos aos anteriores vai realizar-se a festa em honra de Nossa Senhora da Vitória, padroeira de Pataias, nos dias 12, 13, 14, 15 e 16 de Agosto.

Os festejos terão o seguinte programa:Quinta-feira às 21h00: missa seguida de procissão

de velas (Praia Paredes da Vitória)Sexta-feira às 22h00: actuação do grupo musical

“Banda Kontrol”. Sábado às 16h00: vacada (atrás da es-cola primária); 19h15: celebração da missa vespertina na igreja paroquial de Pataias; 21h00: actuação da Ban-da Filarmónica de Pataias; 22h00: início das actuações musicais “Banda Fora de Série” e “Nucha”. Domingo: às 10h00: partida do Círio em romaria à capela de Nossa Senhora da Vitória; 15h00: missa seguida de procissão pelas ruas de paredes a Vitória; 17h30: regresso do Círio a Pataias; 19h30; Rancho Folclórico; 22h00; início das actuações musicais”João Marcelo” e “Sentido Obrigató-rio”. Segunda às 17h30: tradicional partida das panelas; 22h00 actuação do grupo musical “Geração XXI”.

Durante sexta-feira até segunda-feira funcionará um serviço de esplanada no arraial da festa.

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ECLESIAL10 O Mensageiro5.Agosto.2010

Leituras |XIX Domingo do Tempo Comum (08/08/10)

ANTÍFONA DE ENTRADA: Salmo 73, 20.19.22.23

Leitura I: Sab 18, 6-9

Salmo Responsorial: Salmo 32 (33), 1.12.18-19.20.22 (R. 12b); Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheupara sua herança. Repete-se

Leitura II: Hebr 11, 1-2.8-19

Aclamação ao Evangelho: Mt 24, 42a.44 Refrão: Aleluia. Repete-se; Vigiai e estai preparados,porque na hora em que não pensaisvirá o Filho do homem. Refrão

EVANGELHO: Lc 12, 32-48Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não

temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino. Vendei o que possuís e dai-o em esmola. Fazei bolsas que não envelheçam, um tesouro inesgotável nos Céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração. Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o se-nhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada, felizes serão se assim os encontrar. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem». Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos os outros?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’, e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu a sua vontade, levará mui-tas vergastadas. Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».Palavra da salvação.

Cânticos | Assunção de Nossa Senhora ao Céu (15/08/10)

INÍCIO: Vamos confiantes ao trono da graça – Lau 843Exulto de alegria – Lau 390

SALMO RESPONSORIAL: À vossa direita, a rainha dos céus – Lau 893

APRESENTAÇÃO DOS DONS: Ave Maria, cheia de graça – Lau 901Quem vos escolheu – Lau 944

COMUNHÃO: Feliz és tu porque acreditaste – Lau 923O pão que comemos – Lau 570O trigo que Deus semeou – Lau 618

PÓS-COMUNHÃO: A minha alma grorifica o Senhor – Lau 104Toda sois formosa ó Maria – Lau 967Tu és a glória de Jerusalém – Lau 968

FINAL: Bendizemos o teu nome – Lau 901Com minha mãe estarei – Lau 915Rainha dos anjos pura – Lau 948

AO SABOR DA PALAVRA

Pe. Francisco [email protected]

Esperar a vida19.º Domingo do Tempo Comum

Depois de tanto tempo, finalmente cumpro a tarefa de vos falar um pouco da linha da retaguarda aqui em Angola.

Se já não se lembram de mim, eu sou a mana Lina. Estive 15 meses na missão do Gungo, regres-sei a Portugal em Outubro de 2008 e em Dezembro do mesmo ano estava de novo em Angola.

Voltei num projecto pessoal e quis que a mis-são continuasse a fazer parte desse projecto.

Desde então comecei a trabalhar como professora de Português no Instituto Nacional de Petróleos e nos meus tempos livres colaboro com a equipa mis-sionária, tanto na cidade como no Gungo.

Devido à exigência do meu trabalho, a minha co-laboração, principalmente no Gungo, não é a que eu desejaria, mas a possível.

Mas afinal como é que eu ajudo a equipa missio-nária?

Quando a equipa está nas montanhas, mantenho contacto com Portugal, por vezes através do nosso blog (www.ondjoyetu.blogspot.c

om), ou de outras formas, que ajudem a dar solução a questões que têm urgência em ser tratadas, como é o caso da documentação ne-cessária para a obtenção de vistos para os missionários que vêm para cá ou que vão para aí. Depois ainda existem as compras que faço quando a equipa tem de se deslocar a Luanda e no regresso partir quase de imediato para o Gungo.

Outro tipo de tarefas ou recados que posso concreti-zar na ausência da equipa, ou juntamente com a mes-ma (como por ex.: ajudar a descarregar o contentor).

E também existem os jantarinhos (porque são preparados com muitos

miminhos), muitas vezes surpresa, que vou preparan-do quando sei que a equi-pa chega muito tarde das montanhas, ou de Luanda, quando vêm missionários de Portugal, quando há aniversários ou partida de alguém. Todas essas tarefas têm sido muito facilitadas desde que temos a nossa “mula” ou “burriquita” como é mais conhecida por aí (a nossa carrinha).

Já no Gungo a colabora-ção é mais esporádica. No ano de 2009 participei na Páscoa, nas actividades com os jovens e as crianças em particular), nos casamentos que se realizaram no Calipe (deslocando-me de mota até à missão, numa aventura de

cerca de 8h que vivi com o Júlio que também colabora na missão), num Encontro Vocacional no Uquende (no qual dei testemunho).

Neste ano de 2010 tem sido mais difícil chegar ao Gungo, onde só participei na Páscoa, levando comigo o Júlio e a Sandra (minha amiga e colega de trabalho), colaborando nas várias ac-tividades desenvolvidas pela equipa. Pois neste ano, também dou catequese ao domingo numa aldeia perto da minha escola, tornando as idas ao Gungo mais difí-ceis e raras.

Ainda assim, sempre que se realizam activida-des na cidade, como foi o caso dos encontros de jovens que aconteceram na Ondjoyetu, um deles sob o tema “Ser jovem na cidade”, estamos presentes, dando o nosso testemunho, as nossas ideias e a força das nossas mãos na sua preparação.

Como se diz no Gungo “Era ao menos isso, obri-gada!”.

Mana Lina

A Retaguarda da Linha da Frente

Olá Manos!

Nunca estamos satisfei-tos com aquilo que temos. Esperamos sempre algo mais, e por causa dessa es-perança é que lutamos por alcançar algo de melhor, para que o progresso seja uma realidade diária.

Se as pessoas não espe-rassem ganhar um prémio, nunca jogavam no totobola, no totoloto ou na lotaria. Quem joga quer ganhar, busca alcançar um prémio, por mais pequeno que ele seja. Mas a nossa vida não é uma lotaria, em que só

alguns dos que participam ganham.

Todos estamos destina-dos a alcançar o verdadeiro prémio, se aceitarmos o desafio de entrar plena-mente na vida. Temos dentro de nós a esperança de algo que supere as limi-tações do nosso mundo: é por esta esperança que os judeus aceitaram a aliança proposta por Deus, e que Je-sus Cristo veio ao mundo.

Como é dito na carta aos hebreus: “A fé constitui a garantia dos bens que se esperam.” Mas estes bens não são bens materiais, são riquezas espirituais: uma nação, um povo, um Deus, a libertação do pró-prio pecado.

É esta esperança, ali-mentada pela fé que man-teve a coragem do Povo nas épocas mais difíceis, de provação, quando era difí-cil seguir a aliança, quando o deserto era a única reali-dade que lhes era apresen-tada e a Terra Prometida aparecia apenas como uma miragem. A nossa caminha-da nesta terra está marcada pela finitude, pelas nossas limitações, pelo nosso pe-cado; mas isso não pode fazer-nos desanimar e de-

sistir: viver na fé é, apesar disso, apontar à vida plena que Deus nos prometeu e caminhar ao seu encontro. É esta esperança que nos anima e que marca a nossa caminhada, sobretudo nos momentos mais difíceis, em que tudo parece desmo-ronar-se e as coisas deixam de fazer sentido

“O Vosso povo aguar-dava, Senhor, a salvação dos Justos e a ruína dos inimigos.” Salvação essa que foi dada não apenas com a libertação do Egipto, como nos fala o livro da Sa-bedoria, mas também com a encarnação de Jesus Cris-to e com toda a sua vida, que encontrou a plenitude pela Sua imolação na cruz. A ruína do mal surge com a conversão das pessoas, que procuram construir o seu caminho com Deus. Que não se deixam con-duzir pelas paixões vazias e passageiras.

Jesus diz-nos: “Feliz daquele servo a quem o senhor, ao chegar, encon-trar vigilantes.” Estamos vigilantes na nossa vida? Essa vigilância não pode ser apenas em relação aos outros, à espera de que tenham uma queda para

logo os acusarmos, para podermos progredir às suas custas. Necessitamos de ser vigilantes em relação a nós mesmos, despertos para as coisas verdadeiramente essenciais. Vigilantes para não cairmos em tentação. Vigilantes para amparar-mos aqueles que a nossa volta precisam de ajuda. Vigilantes para rezarmos a Deus por nós, pelo mundo onde estamos.

Se estivermos desper-tos esperamos a vida do senhor. Mas não podemos esperar de braços cruza-dos, como aquela pessoa que desejando fazer o bem ficou toda a sua vida à bei-ra de um rio à espera que alguém caísse nele para o poder salvar. Não nos podemos limitar a esperar, temos de ir à procura de algo que permita a nossa realização pessoal. Como não sabemos a que horas o Senhor chega devemos con-tinuar a trabalhar, zelando por tudo aquilo que nos foi dado, para que o apresen-temos ainda melhor do que nos foi dado, e entre essas coisas temos de incluir esta terra maravilhosa que tan-tas vezes estragamos com o “progresso”.

DR

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O Mensageiro5.Agosto.2010 11IGREJA EM PORTUGAL 11

BREVES

Saber acolher quem vem e acompanhar aqueles que partem em busca de uma vida melhor – desde que o fenómeno migratório começou, no nosso país, que é preocupação da Igre-ja conseguir disponibilizar serviços que tenham em atenção esta realidade.

O antigo director nacio-nal da Obra das Migrações, padre Manuel Soares, fala do acompanhamento do emigrante português como “algo de difícil e ambíguo”. No que diz respeito àqueles que estão em países euro-peus, “o regresso a Portugal está continuamente presen-te, mas prolongam tanto a sua estadia que tornam-se membros das duas comu-nidades, a de origem e a do país onde trabalham”, refere o padre.

“O sonho da construção de uma casa está realizado mas o sonho da família não está, porque ficou dividida pelos dois países”, realça o sacerdote.

Para àqueles que vão para países da América e de África, “há uma maior estabilidade emocional, porque pensam em ficar no país de emigração, aqui Portugal não é mais do que um lugar de visita”, com-pleta o P. Manuel Soares, actual responsável pelo Secretariado das Migrações da Diocese de Setúbal.

Durante as viagens que realizou, para junto dos emigrantes, ao longo do seu serviço na Obra das

Migrações, aquele padre foi sempre olhado com es-perança. “A parte religiosa é sempre a mais difícil de integrar, por isso procuram ter sempre um sacerdote junto deles, alguém que lhes dê o sentido patrióti-co, linguístico, alguém que reúna a comunidade”.

Quanto ao tipo de tra-balho desenvolvido pela Igreja, no nosso país, junto dos imigrantes, a Ecclesia falou com Maria Eduarda Viterbo. Desde há 13 anos que é responsável pelo Se-cretariado das Migrações da Diocese do Porto.

“A nossa missão, assen-te no Evangelho, é acolher e encaminhar aquelas pessoas” afirma aquela responsável.

O mais difícil para os imigrantes é conseguirem integrar-se na sociedade – por vezes as dificuldades, junto dos diversos serviços, são muitas e “eles são mais bem tratados se nós estiver-mos presentes”, revela.

Trata-se de uma relação de confiança que vai sendo construída ao longo do tempo, “a partir da altura em que as pessoas são en-caminhadas para o secreta-riado, por algum amigo ou familiar”.

Maria Viterbo fala, a título de curiosidade, da relação mais difícil que se deu com os imigrantes de Leste que, “pelo seu pas-sado de opressão, tinham maior desconfiança. Sendo ortodoxos, começaram a

perguntar-se porque é que é que um serviço católico os estava a ajudar, o que é que queria. Depois percebe-ram que se trata apenas de ajudar, de forma gratuita, nada mais”.

A responsável conta que, com o tempo, “muitas dessas pessoas passaram a colaborar com o secretaria-do, naquilo que conseguiam fazer”.

“Ainda hoje, aparecem cá pessoas que trazem os seus familiares aqui e mos-tram-lhes onde tudo come-çou, onde se começaram a integrar no nosso país, apresentam-nos os seus fi-lhos. Tudo isso demonstra que, de alguma forma, to-camos as pessoas”, termina aquela responsável.

O P. Delmar Santos é actualmente o director da Pastoral da Mobilidade do Patriarcado de Lisboa, função que desempenha desde 1999.

Até chegar ao nome que o define, aquele departa-mento sofreu um conjunto de alterações, que estão intimamente ligadas à his-tória do P. Delmar Santos.

Mais de 30 anos antes, o sacerdote já tivera expe-riência nesta área, conso-lidada durante os anos em que tinha sido pároco no concelho do Sabugal. Esta zona foi ponto de saída de muitos emigrantes que, na altura, iam clandestina-mente para fora do país.

“Naquele tempo, contac-tei com muitos emigrantes,

de França, Suíça, Luxembur-go ou Alemanha”, conta do P. Delmar Santos.

Mas essa experiência passou a missão, quando foi chamado pelo então Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro, para a criação de um serviço que apoiasse os emigrantes, apelidado de Serviço de Emigração e Turismo.

Um serviço que, a partir de 1999, teve de ser refor-mulado, porque o nosso país começava também a deparar-se outra realidade: O fenómeno da imigração.

“Há 10 anos, o fluxo de estrangeiros que chegava ao nosso país era tão grande que todos estávamos um pouco baralhados”, recorda o padre, elogiando “a visão do actual Cardeal Patriarca, D. José Policarpo”, ao nome-ar alguém para a assistência dos imigrantes.

“Só em Lisboa vivem cerca de 300 mil”, calcula o P. Delmar Santos, pessoas vindas de países como a Alemanha, França, Espa-nha e Itália, e mais recente-mente dos países de Leste, como Rússia e Ucrânia, por exemplo.

Portugal conta tem actualmente 5 milhões de emigrantes espalhados por todo o mundo. No que diz respeito a imigrantes, o nosso país serve de abrigo a mais de meio milhão de pessoas.

Também partem na próxima sexta-feira, dia 6 de Agosto, para a Comunidade Ecuménica de Taizé, em França, cinquenta e nove jovens da Arquidiocese de Braga na próxima sexta-feira, dia 6 de Agosto, para a Comunidade Ecuménica de Taizé, em França, onde vão permanecer até ao dia 15 de Agosto. (vd. página 9)

O autocarro sai de Braga ao fim da tarde do dia 6, passa por Barcelos, donde são naturais a

maior parte dos inscritos nesta peregrinação, pára em Guima-rães e também em Cabeceiras de Basto. E também em Lourdes e Cluny.

No regresso, a comitiva bra-carense vai estar em Clermont-Ferrand, cidade geminada com Braga e com outras localidades de Portugal. Trata-se de uma iniciativa do Departamento Arquidiocesano da Pastoral de Jovens (DAPJ).

Aí, os jovens católicos de Braga vão ser recebidos a meio da tarde pelo bispo local, D. Hippolyte Simon, que pretende visitar a nossa região, no próxi-mo ano, ele e os jovens da sua diocese que se inscreverem nas Jornadas Mundiais da Juventu-de, que se realizam em Madrid de 16 a 21 de Agosto de 2011.

A diocese de Clermont-Fer-rand deverá levar à capital de Espanha, com passagem pelo

nosso país, duas centenas de jovens, dos quais trinta são por-tadores de deficiência, avança o Diário do Minho.

«A pastoral das pessoas defi-cientes da nossa diocese propõe a mobilização desses jovens, de modo que possam viver um tempo festivo e de partilha com todos os outros, apesar das difi-culdades que poderemos encon-trar para arranjar as estruturas de acolhimento que lhes sejam

adequadas», escreveu D. Hip-polyte Simon.

Os jovens de Braga vão deixar a Comunidade de Taizé, um local que reúne milhares de pessoas em Agosto, atraídas pela vida simples e pela forma como se reza e canta, no dia 15 de Agos-to, à hora do almoço, seguindo para Clermont-Ferrand. O início da viagem para Portugal aconte-cerá depois do jantar.

De Braga a Taizé “Um tempo festivo e de partilha”

Acolher quem chega e acompanhar quem parte

Novos desafios se colocam à Igreja

DR

Lisboa e SetúbalJovens acolhem Cruz das JMJ

Os jovens das Dioce-ses de Lisboa e Setúbal acolhem na capital portu-guesa a Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), no próximo dia 17 de Agosto.

Na véspera à noite, vão recebê-la a Coimbra, numa celebração que decorrerá na Sé Velha.

O acolhimento da Cruz das JMJ e do Ícone da Virgem Maria, entregues pelo Papa João Paulo II aos jovens de todo o mundo, tem lugar na igreja de Nossa Senhora de Fátima, a partir das 15h00 de 17 de Agosto, Terça-feira.

Haverá Missa às 19h00 e a celebração final será às 21h30.

Vila ViçosaCáritas cria Banco Voluntariado

A Cáritas Paroquial de Vila Viçosa criou uma base de dados de inscrição, cujo principal objectivo é sinalizar pessoas interessadas em desempenhar trabalho volun-tário nesta instituição.

Ao inscrever-se, cada pessoa apenas está a indicar à Cáritas que pretende ser informada de todas as ini-ciativas por si promovidas que careçam da ajuda de voluntários e não a estabelecer qualquer vínculo.

A inscrição no Banco de Voluntariado processa-se online, em www.caritasvilavicosa.pt.

Ponte de LimaAnunciado centro comunitário

A Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima vai avançar com a construção de um centro comunitário em Arcozelo, um investimento cuja estimativa inicial ascende aos cinco milhões de euros.

O novo equipamento foi pensado para ter lar de idosos, centro de dia, apoio domiciliário, cuidados con-tinuados integrados e creche.

O provedor gostaria de ver a obra no terreno a partir de Outubro, mas o atraso no concurso poderá adiar o início dos trabalhos, que terá de acontecer ainda este ano.

O anúncio foi feito no âmbito das comemorações dos 480 anos da instituição, que ficaram marcadas pela bênção de duas viaturas.

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INSTITUCIONAL12 O Mensageiro5.Agosto.2010

Cartório Notarial de Celeste Maria Rainho de Jesus PitaNotária de SOURE

CERTIFICO, para efeito de publicação, que por escritura de hoje, exarada a fls. 147, e seguintes, do livro n.º 95, deste Cartório, os outorgantes CELESTINO PEDROSA MARGARIDO e mulher, MARIA DOS ANJOS GOMES DOMINGUES MARGARIDO, contribuintes com os NIF 121.319.717 e 157.766.160, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua da Bajouca, n.º 36, no lugar e freguesia de Monte Redondo, concelho de Leiria, declararam que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do

Prédio rústico composto de pinhal e mato, com a área de dois mil cento e dez metros quadrados, situado em “Brejo”, freguesia de Monte Redondo, concelho de Leiria, a confrontar do norte com Manuel da Silva Loureiro, do nascente com caminho, do sul com Armindo Neves Rocha, e do poente com José João Vieira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2.795, com o valor patrimonial para efeito de IMT e Imposto de Selo de 251,55 �, e omisso no registo predial.

Que entraram na posse do identificado prédio, que na matriz se encontra inscrito em nome dele marido apenas quanto a um quarto, por volta do ano de mil novecentos e setenta, através de compras meramente verbais feitas a Manuel Jacinto Pereira, também conhecido apenas por Manuel Pereira, e mulher, Florinda de Jesus, já falecidos, residentes que foram em Morganiças, freguesia de Coimbrão, concelho de Leiria, os quais haviam por sua vez adquirido três quartos de Arlindo da Piedade Duarte, Albino Gomes Domingues, Gracinda Cardoso da Silva, e ao Manuel Gomes Domingues, em nome dos quais se encontram ainda inscritos na matriz.

Que não foi, nem lhes é possível agora legalizar a referida compra por título válido, mas o certo é que desde a referida entrada na sua posse, portanto há mais de vinte anos, têm eles outorgantes vindo a possuir o identificado prédio, roçando os matos, cortando pinheiros, plantando e cortando eucaliptos, e avivando extremas, praticando todos os actos materiais correspondentes ao exercício do direito de propriedade, sempre com o conhecimento da generalidade das pessoas, sem oposição ou intromissão de quem quer que seja, e sem interrupção, portanto sob uma forma pública, pacífica e contínua, pelo que adquiriram o respectivo direito de propriedade por usucapião, causa esta de adquirir que, como é óbvio, não podem comprovar pelos meios extrajudiciais normais.

ESTÁ CONFORMESoure, 26 de Julho de 2010O colaborador da Notária devidamente autorizado, (António de Jesus Neto)

Cartório Notarial de LeiriaA cargo do Notário Pedro Tavares

Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 192-A de folhas trinta e seis a folhas trinta e sete verso se encontra exarada uma Escritura de Justificação Notarial no dia vinte e oito de Julho de 2010.

Outorgada por Ramiro Gomes dos Santos e mulher Catherine Geneviève Renée Leger, que também usa Catherine Geneviève Renée Leger dos Santos, casados em comunhão de adquiridos, naturais de Carvide, Leiria e de França residentes em Juvisy-sur-Orge, França, nif 169 127 770 e 270 410 830, Na qual disseram

Que, com exclusão de outrém, os seus representados são donos e legítimos possuidores de um terço indiviso do prédio urbano, composto por casa de habitação de rés-do-chão e logradouro, sito em Granja, na freguesia de Monte Real do concelho de Leiria, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número quatrocentos e um, sem inscrição daquela quota-parte, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 324, com o valor patrimonial tributário correspondente de 187,56�, igual ao atribuído.

Que a parte restante do imóvel também pertence ao representado Ramiro.Que a referida quota-parte veio à sua posse por partilha meramente verbal

feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete por óbito de José Sílvio dos Santos e Iria Soares Gomes, residentes que foram em Granja, Carvide, Leiria, sendo eles justificantes já casados a essa data.

Que, assim, vêm possuindo essa quota-parte como sua, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o serem, construindo e habitando a casa, fazendo nela pequenas obras e reparações, cumprindo as obrigações fiscais a ela relativas, posse que vêm exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa fé, pelo que adquiriram por usucapião a referida quota-parte do imóvel.

Que dada a forma de aquisição originária não têm documentos que a comprovem.

Que para suprir tal título em nome deles vem pela presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição da referida quota-parte.

Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo do na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada.

Leiria vinte e oito de Julho de dois mil e dez.A Funcionária, (Leonor Pereira)

Cartório Notarial de LeiriaA cargo do Notário Pedro Tavares

Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 192-A de folhas quarenta a folhas quarenta e um verso se encontra exarada uma Escritura de Justificação Notarial no dia vinte e oito de Julho de 2010.

Outorgada por Adriano Carlos Guarda dos Santos e mulher Helena Marie Guarda dos Santos, casados no regime da comunhão geral, naturais de Caranguejeira, Leiria e do Canadá, ela de nacionalidade canadiana, residente em Pinhal do Concelho, CCI 6216, Alcochete, nif 152 850 090 e 178 432 024,

Disseram os primeiros:Que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores do prédio

rústico, composto por terra de semeadura, com a área de três mil novecentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel de Jesus Guarda, sul com caminho público, nascente com serventia e do poente com caminho público e Manuel de Jesus Guarda, sito em Leão, na freguesia de Caranguejeira do concelho de Leiria, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 15.279, com o valor patrimonial tributário de 1.200�, igual ao atribuído.

Que o referido veio à sua posse por doação meramente verbal que lhes foi feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro pelos pais dele Adriano dos Santos e mulher Maria de Jesus Guarda, residentes que foram em Leão, Caranguejeira, Leiria.

Que, assim, vêm possuindo esse prédio como seu, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o serem, cultivando-o e colhendo os seus frutos, cumprindo as obrigações fiscais a ele relativas, posse que vêm exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e se oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa fé, pelo que adquiriram por usucapião a propriedade sobre o indicado imóvel.

Que dada a forma de aquisição originária não têm documentos que a comprovem.

Que para suprir tal título vêm pela presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição do referido prédio.

Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada.

Leiria, 28 de Julho de 2010A Funcionária, (Leonor Pereira)

Cartório Notarial de LeiriaA cargo do Notário Pedro Tavares

Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 192-A de folhas vinte e quatro a folhas vinte e cinco verso se encontra exarada uma Escritura de Justificação Notarial no dia vinte e sete de Julho de 2010.

Outorgada por José de Jesus Gonçalves, que outorga por si e na qualidade de procurador, em representação de sua mulher Júlia de Jesus Oliveira, casados no regime de comunhão geral, naturais de Santa Catarina da Serra, Leiria, residentes na Rua Central nº 38, Santa Catarina da Serra, Leiria, nif 175 229 007 e 207 566 992, Disse o primeiro, por si e na dita qualidade:

Que, com exclusão de outrém, ele e a esposa são donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:

a) Prédio rústico, composto por terra de cultura e vinha, com a área de dois mil seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, sul com Rua Central, nascente com José Gonçalves e do poente com Martinho Gonçalves e José Gonçalves, sito em Sobral, na freguesia de Santa Catarina da Serra do concelho de Leiria, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 11.143, com o valor patrimonial tributário de 740�, igual ao atribuído;

b) Prédio rústico, composto por terra de cultura com oliveiras, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, sul com Rua Central, nascente com José Gonçalves e do poente com Rua Central, sito em Sobral, na freguesia de Santa Catarina da Serra do concelho de Leiria, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 11.097, com o valor patrimonial tributário de 560�, igual ao atribuído;

Que os referidos prédios vieram à sua posse por doação meramente verbal que lhes foi feita por volta do ano de mil novecentos e sessenta e seis por Faustino Gonçalves e Joaquina de Jesus, pais dele, residentes que foram em Santa Catarina da Serra, Leiria.

Que, assim, ele e a esposa vêm possuindo esses prédios como seus, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o serem, cultivando-os e colhendo os seus frutos, cumprindo as obrigações fiscais a eles relativas, posse que vêm exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa fé, pelo que adquiriram por usucapião a propriedade sobre os indicados imóveis.

Que dada a forma de aquisição originária não têm documentos que a comprovem.

Que para suprir tal título vêm pela presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição dos referidos prédios.

Vai conforme a original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada.

Leiria vinte e sete de Julho de dois mil e dez.A Funcionária, (Leonor Pereira)

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CARTÓRIO NOTAIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas oitenta e quatro a folhas oitenta e cinco, do Livro Cento e Sessenta e Cinco – B, deste Cartório.

Afonso Correia Monteiro, NIF 109 469 976 e mulher Maria da Glória do Carmo e Sousa, NIF 109 470 168, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Parceiros, concelho de Leiria, onde residem no Bairro das Cantigas, nº 60, no lugar de Pernelhas, declaram, que com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de Parceiros, concelho de Leiria:

Um: rústico, composto de terra de cultura com oliveiras e videiras, com a área de quinhentos e trinta metros quadrados, sito em Arneiro, a confrontar de norte com ribeiro, de sul com Afonso Correia Monteiro, de nascente com Natália Susana de Sousa Serrano e de poente com António de Jesus Santos, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz predial sob o artigo 777, com o valor patrimonial de �7,29;

Dois – rústico, composto de pinhal e mato, com a área de duzentos e trinta metros quadrados, sito em Pereira, a confrontar de norte com Joaquim Custódio, de sul com Rui da Silva, de nascente com Herdeiros de José do Carmo e Sousa e de poente com António do Carmo de Sousa, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Leira, e inscrito na matriz predial rústica, sob o artigo 1.826, com o valor patrimonial de �1,01.

Três – rústico, composto de terra de semeadura, com a área de mil metros quadrados, sito em Pernelhas, a confrontar de norte com Maria Celeste Inácio, de sul com José da Silva e Sousa, de nascente com Ilda Ferreira da Silva Nobre e de poente com Rua Bairro das Cantigas, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Leiria, e inscrito na matriz predial rústica, sob o artigo 2.366, com o valor patrimonial de �400,00.

Que adquiriram os prédios no ano e mil novecentos e quarenta e um, por partilha verbal por óbito de Maria do Carmo, casada, mãe da mulher, residente que foi no referido lugar de Pernelhas, não dispondo os justificantes de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos.

Que em consequência daquela partilha verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de que quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião.

Batalha, vinte e oito de Julho de dois mil e dez.A funcionária com delegação de poderes, (Assinatura ilegível)

Ficha de Assinatura Assinaturas normal/benfeitor: 20/40 Euros (Nacional), 30/60 euros (Europa) e 40/60 (Resto do Mundo)

Nome: ___________________________________________ ____________________________________________Rua: _____________________________________________ _______________ N.º _______________Localidade: ____________________________C. Postal: _____ - ____________________Telf.: _______________________________

E-mail:___________________________@_______________

Enviar esta fi cha, recortada ou fotocopiada, para:O Mensageiro - Lg. Padre Carvalho - 2414-011 LEIRIAou forneça-nos os seus dados através do endereço de correio electrónico [email protected]

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O Mensageiro5.Agosto.2010 13IGREJA NO MUNDO / OPINIÃO

NO CORAÇÃO DA IGREJA

Pe. Jorge GuardaVigário Geral da Diocese

Igreja missionária

J esus foi enviado por Deus para comunicar

a todos os homens o seu amor e os convidar a parti-lhar a vida divina. Por isso, andava pelos caminhos, ia de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, da Gali-leia para a Judeia. Recusava deixar-se condicionar pela

popularidade que a sua mensagem e acção suscita-va, como conta S. Marcos (1, 36-38): “Simão e os que estavam com Ele seguiram-no. E, tendo-o encontrado, disseram-lhe: «Todos te procuram.» Mas Ele res-pondeu-lhes: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim»”.

Aos seus discípulos, Jesus torna-os participan-tes da sua própria missão, dizendo-lhes: “Como o Pai me enviou também eu vos envio a vós” (Jo 20,21). Eles começaram então a transmi-tir a quem encontravam os mesmos bens divinos que haviam recebido do seu Mestre. Assim se iam cons-tituindo comunidades de fiéis em diferentes cidades e regiões, como se relata no livro dos Actos dos Apósto-los. Deste modo, desde o início, a Igreja tornou-se missionária, aberta a todos os homens e empenhada

em torná-los participantes dos dons espirituais de que vive. Ser missionária significa que não pode ficar fechada sobre si mesma.

Ao longo da história, o Evangelho de Cristo, atra-vés de obras e palavras, foi levado sucessivamente a mais homens e povos, saltando do Médio Oriente para Roma e irradiando, em várias épocas, por toda a Europa. Entretanto tam-bém os outros continentes foram recebendo, pouco a pouco, a mensagem cris-tã, que chegou a todo o mundo, ainda que muitos homens e mulheres a não conheçam e outros a não tenham acolhido. A missão continua, portanto, tam-bém nos nossos dias. Hoje, fala-se da “missão exterior” e da “missão no interior”: a primeira refere-se à activi-dade de levar o Evangelho aos povos e países sem nenhuma ou com reduzi-da presença de cristãos; a segunda, ao empenho na

“nova evangelização” dos países onde o cristianismo já foi florescente.

No nosso tempo, a Igre-ja compreendeu que toda ela é missionária. Levar o Evangelho a todos é a sua vocação, é dom e responsa-bilidade inerente à fé cristã. Por isso, deve envolver não apenas alguns mas todos os baptizados, sejam eles sacerdotes, bispos, religio-sos e religiosas, fiéis leigos, casados ou solteiros. Ne-nhum cristão está fora do dinamismo da missão. O mandado de Cristo, “como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”, é di-rigido a todos os membros da Igreja. E faz-se sentir em cada comunidade cris-tã e mesmo nas famílias. A missão é vocação de cada baptizado.

São múltiplas e varia-das as formas de realizar a missão quer no “exterior” quer no “interior”. Há quem receba o chamamento para deixar tudo e partir por cau-

sa do evangelho, por tem-po indeterminado. Assim acontece com os homens e mulheres que recebem uma vocação missionária. E o mesmo se pode dizer dos sacerdotes, dos religiosos e das religiosas: o chama-mento que receberam e a entrega que fizeram de si mesmos torna-os missio-nários de Cristo e da Igreja. A sua vida é dedicada a irradiar e a alimentar a fé nos outros, mediante obras e palavras. Serão tanto mais missionários quanto mais souberem corresponder com todo o seu ser e a sua vida ao mandato de Cristo: “Também eu vos envio a vós”. É por Cristo que fazem o que fazem.

Felizmente, há hoje novas formas de realizar a missão cristã. Há jovens que partem, por tempo mais ou menos prolongado, para testemunhar a beleza da fé e servir generosamente o seu próximo. Acontece também haver famílias

que sentem o chamamen-to à missão e deixam a sua terra para irem por causa do Evangelho para outras paragens. Aí partilham com quem encontram as graças divinas. A missão da Igreja não tem fronteiras: há quem vai e quem vem, de longe ou de perto, de qualquer idade ou vocação, por muito ou por pouco tempo... O importante é que ninguém morra de sede por não lhe ter sido oferecida a “água viva” do Evangelho, ou de frio por não ter encontrado quem o aquecesse com o fogo do amor divino, ou sozinho, por não haver quem fosse em nome de Deus sua com-panhia. A missão da Igreja vive-se em cada casa, aldeia, vila, cidade, país e conti-nente, mas não se detém a nenhuma porta, barreira ou fronteira... Cristo não se pode reter nem se detém. Continua a dizer-nos: “Va-mos para outra parte, para aí pregar também...”.

Milhares de acólitos de toda a Euro-pa estiveram em Roma a 3 e 4 de Agosto para a décima peregrinação europeia, cujo programa incluiu um encontro com Bento XVI.

A iniciativa, organizada pela associa-ção Coetus Internationalis Ministran-tium (CIM), teve como tema: “Beber da verdadeira fonte”.

Pela primeira vez, o Serviço Nacional de Acólitos (SNA) levou uma representa-ção de cerca de 95 acólitos das Dioceses de Lisboa, Braga e Porto, para além dos seus quatro elementos e de D. Anacleto Oliveira, presidente da Comissão Epis-copal de Liturgia.

O padre Luís Leal, director do Servi-ço Nacional de Acólitos (SNA), explicou à Agência Ecclesia que esta peregrinação realiza-se de 5 em 5 anos, e “há 5 anos atrás o SNA ainda não estava completa-mente estruturado para poder participar em algo desta envergadura”.

Esta primeira participação portugue-sa, em termos de número de acólitos, não é muito significativa. Apenas 3 dioceses responderam ao apelo, algo que o padre Luís Leal explica com “o pouco tempo que se teve para organizar a actividade”.

Entre aqueles que participam, temos acólitos de várias idades, desde os 12 aos 50 anos. O director do SNA conside-ra esta peregrinação muito importante, “para que todos tenham esta noção de que fazem parte de um corpo, que é a Igreja” e para que também “possam contactar com outras realidades, com outros grupos, com experiências dife-rentes”.

O padre Luís Leal realça o progra-mado encontro com o Bento XVI, “o elo por excelência desta fidelidade a Deus, a que todos nós somos chamados. É importante que eles possam vir aqui, beber dessa fonte”.

O SNA aproveitou a presença em Roma para visitar as Catacumbas de S. Calisto, local onde esteve o padroeiro dos acólitos, S. Tarcisio. “S. Tarcisio foi alguém que, por amor à Igreja e à Eucaristia, entregou a sua vida”, explica o director.

“É com exemplos como estes que os jovens percebem que ser acólito não pode ser apenas uma ocupação de tempos livres, é um serviço de vida” completa aquele responsável.

Na tarde do dia 3 de Agosto, na Pra-ça de São Pedro, acólitos de 12 países – entre os quais 44 mil procedentes da Alemanha e oito mil da Hungria, França, Roménia e Suíça – participaram num es-pectáculo com músicas e entrevistas.

O programa da sessão compreendeu a recitação da oração litúrgica de Véspe-ras, a intervenção do Papa e a troca de lenços com as cores de cada país.

A 4 de Agosto, após a audiência ge-ral de Bento XVI, o presidente do CIM e bispo auxiliar da Basileia (Suíça), D. Martin Gächter, cumprimentou o Papa, oferecendo-lhe um lenço branco em lembrança da peregrinação.

Depois das palavras e da bênção de Bento XVI, os acólitos prestaram-lhe uma homenagem com cantos acompanhados por uma orquestra de Hamburgo.

Acólitos europeus a caminho de Roma

“Beber da verdadeira fonte”China e Vaticano

“Uma relação saudável e estável”

A China quer “melhorar” as relações com a Santa Sé e está convencida de que a Igreja Católica conti-nuará a crescer no país asiático “de modo saudável e estável”, declarou o embaixador chinês na Itália, Ding Wei.

Em entrevista a uma revista local, o diplomata falou dos bons vínculos bilaterais entre Pequim e Roma, e dos laços mantidos com o “pequeno Es-tado”, a “Cidade do Vaticano, sede do governo da Igreja Católica”.

“Estamos animados de boa vontade e desejosos de melhorar o relacionamento com a Santa Sé”, asse-gurou Ding Wei, enfatizando que, na China, “a liber-dade religiosa está sancionada na Constituição”.

O embaixador comentou que a Igreja Católica, “como todas as grandes religiões, teve o seu papel na evolução do nosso mundo” e ressaltou que “a difusão do catolicismo tem muitos séculos de história”.

“Nós, chineses, estamos radicados no princípio, que reafirmamos, de amar a pátria, amar a Igreja e gerir de modo independente os assuntos religiosos”, continuou Ding Wei.

Para o restabelecimento de relações diplomáticas, a China exige que o Vaticano deixe de reconhecer Taiwan como país independente e que aceite tam-bém a nomeação dos bispos chineses por parte da Associação Patriótica Católica (APC), controlada pelo Estado.

A APC foi criada em 1957, para evitar “interferên-cias estrangeiras”, em especial do Vaticano, e para assegurar que os católicos viviam em conformidade com as políticas do Estado.

Ansa

Congregação para os Institutos de Vida ConsagradaVaticano nomeia novo Secretário

O sacerdote Redentorista Joseph W. Tobin (na foto), foi nomeado como secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, com o posto de Arcebispo Titular de Obba.

Em Junho deste ano, Bento XVI nomeara o padre Tobin como um dos dois visitadores apostólicos das ordens religiosas masculinas na Irlanda, para superar a questão dos escândalos de abuso sexual.

O padre Joseph W. Tobin nas-ceu em Detroit, Michigan, a 3 de Maio de 1952. Foi ordenado sacer-dote em 1 de Junho de 1978. Em 1997, foi eleito Superior Geral da Congregação Redentorista.

No Vaticano, sucede agora ao Arcebispo Gianfranco Agostino Gardin, nomeado para a diocese de Trevino, Itália, em Dezembro de 2009.

O actual Prefeito da Congrega-ção para os Religiosos é o Cardeal esloveno Frank Rodé.

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INSTITUCIONAL14 O Mensageiro5.Agosto.2010

Fundador José Ferreira Lacerda Director Rui Ribeiro (TE416) Redacção Luís Miguel Ferraz (CP5023), Pedro Jerónimo (CP7104), Joaquim Santos (CP7731), Ana Vala (CP8867). Paginação O Mensageiro Colaboradores Ambrósio Ferreira, Américo Oliveira, Ângela Duarte, Carlos Alberto Vieira, Carlos Cabecinhas (Pe.), José Casimiro Antunes, Francisco Pereira (Pe.), D. João Alves, João Filipe Matias (CO798), Joaquim J. Ruivo, Jorge Guarda (Pe.), José António C. Santos, Júlia Moniz, Maria de Fátima Sismeiro, Orlando Fernandes, Paulo Adriano Santos, Pedro Miguel Viva (Pe.), Saúl António Gomes, Sérgio Carvalho, Verónica Ferreirinho, Vítor Mira (Pe.). Admi-nistração / Publicidade Pedro Viva (Pe.). Propriedade/Sede (Editor) Seminário Diocesano de Leiria - Largo Padre Carvalho - 2414-011 LEIRIA - Reitor: Armindo Janeiro (Pe.) Contribuinte 500 845 719 Contactos Tel.: 244 821 100/1 - Fax: 244 821 102 - Email: [email protected] - Web: www.omensageiro.com.pt Impressão e Expedição CORAZE - Oliveira de Azeméis - Tel: 256 600 580 / Fax: 256 600 589 - E-mail: [email protected] Depósito Legal 2906831/09

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Tabela de Assinaturas para 2010 Destino Normal BenfeitorNacional 20 euros 40 eurosEuropa 30 euros 60 eurosResto do Mundo 40 euros

JOGOS | Nº 30/2010 (Confirme em www.jogossantacasa.pt)

Euromilhões: 4, 13, 35, 37, 46 + 3, 9Totoloto: 1, 11, 16, 27, 42, 49 + 46Loto2: 20, 22, 25, 27, 35, 48 + 12 Joker: 1 2 4 4 7 4 7 Totobola: 1XX 12X x11 1121

FÁRMÁCIAS DE SERVIÇOGodinho e Tomaz (5), Higiene (6), Antunes (7), Lis (8), Oliveira (9), Sanches (10), Tomaz (11) e Avenida (12).

TELEFONES ÚTEISBombeiros Municipais - 244 832 122 | Bomb. Vol. Leiria (Ger.) - 244 882 015 | Bomb. Vol. Leiria (Urg.) - 244 881 120 | Bomb. Volunt. Batalha - 244 765 411 | Bomb. Volunt. P. Mós - 244 491 115 | Bomb. Volunt. Juncal - 244 470 115 | Bomb. Volunt Ourém - 249 540 500 | Bomb. V. M.te Redondo - 244 685 800 | Bomb. Volunt. Ortigosa - 244 613 700 | Bomb. Volunt. Maceira - 244 777 100 | Bomb. Vol. Marinha - 244 575 112 | Bom. Volunt. Vieira - 244 699 080 | Bom. Voltun. Pombal - 236 212 122 | Brigada de Trânsito - 244 832 473 | Câmara M. de Leiria - 244 839 500 | Câmara Eclesiástica - 244 832 539 | CENEL (Avarias) - 800 246 246 | C. Saúde A. Sampaio - 244 817 820 | C. Saúde Gorjão Henriques - 244 816 400 | C. P. (Est. de Leiria) - 244 882 027 | Cruz Vermelha - Leiria

- 244 823 725 | Farmácia Avenida - 244 833 168 | Farmácia Baptista - 244 832 320 | Farmácia Central - 244 817 980 | Farmácia Coelho - 244 832 432 | Farmácia Higiene - 244 833 140 | Farmácia Lino - 244 832 465 | Farmácia Oliveira - 244 822 757 | Farmácia Sanches - 244 892 500 | Governo Civil - 244 830 900 | Guarda N. Republicana - 244 824 300 | Hospital de S.to André - 244 817 000 | Hospital S. Francisco - 244 819 300 | Polícia Judiciária - 244 815 202 | Polícia S. Pública - 244 859 859 | Polidiagnóstico - 244 828 455 | Rádio Táxis - 244 815 900 | Rádio Alerta - 244 882 247 | Rodoviária do Tejo - 244 811 507 | Teatro JLS (Cinema) - 244 823 600

EXTRACTOCERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu

original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e seis de Julho de dois mil e dez, de folhas oitenta e sete a folhas oitenta e nove do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número CENTO E VINTE E UM, Filipe de Jesus Gonçalves, casado, natural da freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, onde reside em Ulmeiro, que outorga na qualidade de procurador de Manuel Francisco Guilherme, NIF 156.883.678 e mulher Conceição de Jesus Gonçalves Guilherme, NIF 213917998, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da dita freguesia de Santa Catarina da Serra, onde residem no lugar de Ulmeiro, declarou:

Que, os seus representados são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:

1 – prédio rústico, composto de terra de semeadura com oliveirais e mato, com a área de três mil setecentos quarenta metros quadrados, sito no lugar de Vale da Carvalha, freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, a confrontar do norte com Francisco Pereira, do sul com Joaquim Rodrigues Neves, do nascente com caminho e do poente com José Gonçalves, inscrito na matriz sob o artigo 1458, com o valor patrimonial de � 6,66 e a que atribuem valor igual ao patrimonial.

2 – dois terços indivisos, único direito que possuem, do prédio rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras e mato, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, sito no lugar de Cumieira, freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, a confrontar do norte com José Pereira Filipe, do sul cm José Pereira Novo, do nascente com José Pereira Braz e do poente com António Pereira Pedreiro e outro, inscrito na matriz sob o artigo 2106, sendo de � 19,03 o valor patrimonial do direito justificado e a que atribuem valor igual ao patrimonial.

Somam os bens o valor patrimonial e atribuído de � 25,69Que o prédio da verba número um não se encontra descrito na

Conservatória do Registo Predial de Leiria e o a verba número dois encontra-se descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Leiria sob o número sete mil cento e setenta e cinco daquela freguesia, não incidindo sobre o direito justificado qualquer registo de aquisição, tendo o imóvel da verba número um vindo à posse dos seus representados por doação verbal feita por Maria de Jesus e marido Joaquim Gonçalves, residentes que foram em Santa Catarina da Serra, Leiria, em mil novecentos e setenta e o direito da verba número dois veio à posse dos seus representados um terço por compra verbal feita a Emília Guilherme e marido, residentes em Fátima, Ourém, mil novecentos e setenta e cinco e o outro um terço por doação verbal feita por Maria de Jesus e marido Manuel Guilherme, residentes em Ulmeiro, Santa Catarina da Serra, Leiria, em mil novecentos e setenta e cinco, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo.

Que, os seus representados possuem os indicados prédios em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Santa Catarina da Serra, lugares e freguesia vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos e limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram os ditos prédios por USUCAPIÃO.

Ourém, vinte e seis de Julho de dois mil e dez.A Colaboradora da Notária, por competência delegada, nos termos do artº

8º do Estatuto do Notariado, (Eugenia Maria Vieira Arrabaça)

EXTRACTOCERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original,

que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e sete de Julho de dois mil e dez, de folhas cento e três a folhas cento e quatro verso do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número CENTO E VINTE E UM, Faustino Paulo Santos, NIF 113.783.507 e mulher Maria Rosa da Conceição, NIF 113.783.515, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, onde residem na Rua de Tomar, nº 60, declararam:

Que, são com exclusão de outrem donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios:

1 – Rústico, composto de terra de semeadura, com a área de mil seiscentos e noventa metros quadrados, sito no lugar de Siróis, freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, a confrontar do norte com David Rosa da Silva, do sul com Mário Francisco, do nascente com Mário Francisco e do poente com herdeiros de David Pereira das Neves, inscrito na matriz sob o artigo 11146, com o valor patrimonial de � 480,00 e a que atribui valor igual ao patrimonial.

2 – Rústico, composto de pinhal e mato e pinheiros, com a área de quatro mil quinhentos e trinta metros quadrados, sito no lugar de Granja, limite de Siróis, freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, a confrontar do norte com Faustino Paulo Santos e Bento Rodrigues, do sul e do poente com herdeiros de David Oliveira Neves e do nascente com herdeiros de José Filipe das Neves, inscrito na matriz sob o artigo 11145, com o valor patrimonial de � 1.050,00 e a que atribuem valor igual ao patrimonial.

Somam os bens o valor global de � 1.530,00.Que os indicados prédios não se encontram descritos na Conservatória do

Registo Predial de Leiria e vieram à posse de ambos por compra verba feita a Serafim da Silva e mulher Júlia de Jesus, residentes no dito lugar de Siróis, em mil novecentos e sessenta e três, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo.

Que, possuem os indicados prédios em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Santa Catarina da Serra, lugares e freguesia vizinhas, traduzidas em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram os ditos prédios por USUCAPIÃO.

Ourém, vinte e sete de Julho de dois mil e dez.A Colaboradora da Notária, por competência delegada, nos termos do artº 8º

do estatuto do Notariado, (Carla Sofia Pinheiro Coelho Neto)

Cartório Notarial de LeiriaA cargo do Notário Pedro Tavares

Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para escrituras Diversas nº 192-A de folhas vinte e seis a folhas vinte e sete se encontra exarada uma Escritura de Justificação Notarial no dia vinte e sete de Julho de 2010.

Outorgada porPrimeiros: António Gonçalves e mulher Conceição de Jesus Oliveira, casados

em comunhão geral, naturais de Santa Catarina da Serra, Leiria, onde residem em Sobral, nif 126 849 579 e 126 849 560. Disseram os primeiros:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto por terra de cultura com oliveiras, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, sul com Rua da Ladeira, nascente com António Gonçalves e poente com Martinho Gonçalves, sito em Sobral, na freguesia de Santa Catarina da Serra do concelho de Leiria, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 11.137, com o valor patrimonial tributário de 600�, igual ao atribuído;

Que este prédio veio à sua posse por doação meramente verbal que lhes foi feita por volta do ano de mil novecentos e sessenta e dois pelos pais dele Faustino Gonçalves e Joaquina de Jesus, residentes que foram em Sobral, Santa Catarina da Serra, Leiria.

Que assim, vêm possuindo esse prédio como seu, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o serem, cultivando-o e colhendo os seus frutos, cumprindo as obrigações fiscais a ele relativas, posse que vêm exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa fé, pelo que adquiriram por usucapião a propriedade sobre o indicado imóvel.

Que dada a formal de aquisição originária não têm documentos que a comprovem.

Que para suprir tal título vêm pela presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição do referido prédio.

Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada.

Leiria vinte e sete de Julho de dois mil e dez.A Funcionária, (Leonor Pereira)

Cartório Notarial de LeiriaA cargo do Notário Pedro Tavares

Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 192-A de folhas quarenta e nove a folhas cinquenta e um se encontra exarada uma Escritura de Justificação Notarial no dia vinte e nove de Julho de 2010.

Outorgada pora) Manuel dos Santos da Costa e mulher Louisette Marie Le Fur, também

conhecida por Louisette Marie Le Fur dos Santos da Costa, casados no regime da comunhão geral, naturais de Colmeias, Leiria e de França, residentes na Rue François Rude 52, 93700 Drancy, França, nif 214 285 669 e 270 915 320;

b) Abílio dos Santos da Costa e mulher Yolande Andrée Hélène Cheval, também conhecida por Yolande Andrée Hélène Cheval da Costa, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais de Colmeias, Leiria e de França, residentes em Chemin du Beauregard 93370 Montfermeil, França, nif 203 915 364 e 203 915 356; qualidade que verifiquei por procurações que arquivo;

Na qual disseramQue, com exclusão de outrém, os seus representados maridos são donos e

legítimos possuidores dos seguintes imóveis:a) Prédio urbano, composto por casa de habitação em ruínas de rés-do- -

chão, com dependências e logradouro, sito em Vale do Grou, na freguesia de Colmeias do concelho de Leiria, com a superfície coberta de cinquenta e seis metros quadrados, dependências com vinte metros quadrados e área descoberta de trezentos e noventa e seis metros quadrados, a confrontar do norte, sul e nascente com Carlos Alberto Dionísio Caetano, e poente Travessa do Vale do Grou, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva na matriz sob o artigo 93, com o valor patrimonial tributário de 410,07e, igual ao atribuído;

b) Prédio rústico, composto por terra de semeadura, com duzentos metros quadrados, que confronta a norte com Abílio dos Santos da Costa e Manuel dos Santos Costa, sul e nascente Carlos Alberto Dionísio Caetano, e poente Maria Luísa da Silva Carpalhoso, sito em Vale do Grou na referida freguesia de Colmeas, não descrito na Conservatória, inscrito na matriz sob o artigo 21.222, com o valor patrimonial tributário de 48,63�, igual ao atribuído.

Que os referidos prédios vieram á posse dos seus representados maridos por doação meramente verbal que lhes fizeram por volta do ano de mil novecentos e setenta e oito Manuel da Costa e Maria de Jesus santos, pais deles, com a cláusula da incomunicabilidade prevista no artigo 1733º nº 1 alínea a) d Código Civil, pois era vontade dos pais, a qual manifestaram naquela data, que os bens não se comunicassem às esposas dos seus filhos.

Que, assim, eles vêm possuindo esses prédios como seus, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o serem, habitando o urbano quando vinham a Portugal, fazendo nele pequenas obras e reparações, cultivando o rústico e colhendo os seus frutos, cumprindo as obrigações fiscais a eles relativas, posse que vêm exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa fé, pelo que adquiriam por usucapião a propriedade sobre os indicados imóveis.

Que dada a forma de aquisição originária não têm documentos que a comprovem.

Que para suprir tal título vêm pela presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obterem no registo predial a primeira inscrição de aquisição dos referidos prédios.

Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione aparte fotocopiada.

Leiria vinte e nove de Julho de dois mil e dez.A Funcionária, (Assinatura ilegível)

CARTÓRIO NOTARIAL DE LEIRIADa Drª Maria Lucília Ferreira Antunes Martins, sito na Avª Marquês de Pombal,

lote 12 –H, Galerias de S. José.CERTIFICO que por escritura de 29 de Julho de 2010, iniciada a folhas 18 do

livro de notas 171 –A, deste Cartório.Aires Mendes dos Santos e mulher Maria Rosa Pires, casados no regime da

comunhão geral, naturais, ela da Freguesia e concelho de Ferreira do Zêzere e ele da freguesia de Milagres, concelho de Leiria, residentes na Rua dos Nortes, nº 128, Bidoeira de Cima, Leiria, NIF 191895318 e 176714758.

Justificaram a posse do seguinte bem:UM terço do prédio rústico, sito em Covão, freguesia de Bidoeira de Cima,

concelho de Leiria, composto por terra de semeadura, com tanchas e vinha, atravessado por caminho, com a área de mil e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Manuel Rodrigues, do sul com caminho, do nascente com Manuel Santos Frade inscrito na respectiva matriz em nome de Alfredo Mendes, sob o artigo 4099, da freguesia de Milagres, com o valor patrimonial para efeitos de IMT correspondente de 126 �, e atribuído de duzentos euros, não descrito na Segunda Conservatório do Registo Predial de Leiria.

Que o bem veio à sua posse há mais de vinte aos por compra verbal a João dos Santos Mendes e mulher Micheline Marcelle Françoise Mathieu dos Santos Mendes e a Alfredo dos Santos Mendes e mulher Alcinda de Jesus dos Santos, com última residência conhecida em França em 73 Route Nationale 95610 Eragny, e, Raposeira, Colmeias, Leiria, não sendo possível fazer a escritura por indisponibilidade dos vendedores.

Que, assim, não têm eles primeiros outorgantes título formal de aquisição do referido bem. Certo é, porém, e do conhecimento geral que o vêm possuindo, em compropriedade desde há mais de vinte anos sem interrupção, ostensivamente e sem oposição de ninguém, na convicção, que sempre tem sido também a das outras pessoas, de serem eles, e os restantes comproprietários os seus verdadeiros e únicos donos.

Na verdade, têm sido eles e os comproprietários e mais ninguém que durante todo aquele tempo têm desfrutado o referido bem, pago os impostos por ele devidos e têm praticado nele os actos normais de conservação e defesa da propriedade.

Que, assim e na falta de melhor título, por terem legítimo interessa no registo, nos termos do nº2, do artº 92º, do Código do Notariado, eles primeiros outorgantes, adquiriram o identificados bem por usucapião, que aqui invocam por não lhes ser possível provar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Leiria, 29 de Julho de 2010.A Colaboradora, (Assinatura ilegível)

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O Mensageiro5.Agosto.2010 15DESPORTO

FOTOJORNALISMOS

“Voadores” aquáticos. Medalhas de prata e bronze para o Bairro dos Anjos, no Open de Portugal de Natação (Coimbra, 29 de Julho e 1 de Agosto). Para tal contribuiram, respectivamente, a estafeta que participou nos 4x50 metros livres (Andreia Anjos, Mariana Dias, Sara Cruz e Adriana Lisboa) e César Faria, nos 200 metros livres (segunda foto, primeiro da direita). Fotos: DR/BA

Olegário Benquerença histórico

“Sonho de vida”concretizado

Futebol Nunca antes um árbitro português tinha dirigido três jogos no mesmo Mundial

Olegário Benquerença (Associação de Futebol de Leiria) foi o primeiro árbi-tro português a dirigir três jogos na mesma edição de um Campeonato do Mun-do. Um mês após o último (na foto), que poderia ter ficado marcado pela quali-ficação da primeira selecção africana para as 1⁄2 finais de um Mundial – Uruguai x Gana (1-1, 4-2 nas grandes penalidades) –, fez ao site da Federação Portuguesa de Futebol (www.fpf.pt) um balanço do trabalho desen-volvido pela sua equipa – da qual fizeram parte Bertino Miranda e José Cardinal. Euro 2012 e Mundial de 2014 são os próximos ob-jectivos internacionais.

Que balanço faz da sua participação no Campeo-nato do Mundo, na África do Sul?

O balanço é extrema-mente positivo. Na ver-dade e tal como havíamos dito antes da partida, o nosso objectivo era fazer dois jogos, ou seja, ter uma participação dentro dos parâmetros normais numa competição deste nível. Era o nosso primeiro Mundial e não nos parecia ser muito fácil passar este objectivo. Ao fazermos três jogos, sendo um deles nos quartos-de-final, penso que termos todas as razões para estar orgulhosos da prestação que tivemos e da imagem que deixámos da arbitragem portuguesa.

Que recordações guarda desta experiência?

Na minha memória perdurarão três ou quatro momentos de grande signi-ficado pessoal e desportivo. Sempre me disseram que, independentemente da experiência internacional que cada um de nós possa ter, arbitrar num Mundial é sempre uma sensação incomparável. Hoje posso testemunhá-lo e afirmar que toda a envolvência des-ta competição é diferente. O facto de ficar associado

ao primeiro Campeonato disputado no continente africano e a cordialidade com que todo o povo africano nos recebeu, são também momentos de eternidade. Por último, jamais poderei esquecer as emoções vividas no meu último jogo, talvez o que mais paixão despertou na-quele povo, pois tratava-se da possibilidade da última equipa africana seguir para as meias-finais. Após 120 minutos de alta tensão e um barulho infernal de vuvuzelas, terminar o jogo com uma decisão crucial e ficar na história do cam-peonato pela discussão moral que essa decisão trouxe, foram momentos indescritíveis.

Ficou satisfeito com o reconhecimento, a nível nacional e não apenas des-portivo, que a sua presença na África do Sul teve?

Sim, claro. Quem está por dentro do sector sabe que não é normal, por exemplo, os responsáveis do poder político olharem para nós como embaixado-res do país ou como atletas equiparados aos jogadores. O Senhor Secretário de Es-tado da Juventude e Des-porto é um homem com um passado ligado ao Desporto [Laurentino Dias] e sabe a importância que tem neste contexto. Gostaria de refe-rir que o seu apoio não foi circunstancial ou de opor-tunismo político pela nossa participação ter sido positi-va. Muito antes deste mo-mento, fomos merecedores de palavras de incentivo, algumas delas anteriores à própria decisão da FIFA sobre a nossa participação. Durante todo o campeona-to, antes e após cada jogo, sempre teve uma palavra connosco e demonstrou um interesse sincero na nossa campanha. A arbitragem no geral e a minha equipa em particular, bem podem agradecer este apoio e esta promoção pública, pois ser-virá de exemplo para alguns

detractores desta causa. Por último e porque é também da mais elementar justiça fazê-lo, quero agradecer o fax que nos foi remetido pelo Senhor Presidente da Republica [Aníbal Cavaco Silva], no qual também nos manifestou o seu apoio e confiança.

Como foi o seu regresso a Portugal, depois do Mun-dial?

Gostaria de aproveitar a sua pergunta para mostrar, uma vez mais, como é dife-rente, para pior, a vida dos árbitros a este nível. Após o meu regresso, tive que me concentrar na minha activi-dade profissional, pois uma ausência de 40 dias provoca danos quase irreparáveis. As minhas férias foram apenas mentais, pois obriguei-me a desligar totalmente o fute-bol do meu pensamento, procurando repousar física e emocionalmente de um desgaste de três anos, perío-do que durou este processo de selecção e participação.

Depois de ter chegado a este patamar, que ambi-ções tem para a sua carrei-ra? Que novos desafios o poderiam aliciar?

Essa é uma questão muito interessante. Estar num Mundial era, de facto, um objectivo e um sonho de vida. Ter conseguido materializar o sonho pode-ria levar-me a adormecer ou a ficar deslumbrado. Contudo, esta oportunida-de apenas me trouxe mais responsabilidade e vontade de mostrar que a minha ida

não foi um acaso. Quero continuar a trabalhar para repetir esta experiência, não esquecendo ainda as competições da UEFA, onde quero continuar a participar ao mais alto nível.

Olhando para a época que se avizinha, que desejos tem para esta temporada?

O desejo de sempre. Continuar a merecer a confiança das instâncias nacionais e internacionais para ser nomeado para os jogos das competições a que estou ligado. O Mundial é já passado e do passado vivem os Museus. Que-ro continuar a trabalhar afincadamente para estar preparado e poder ser seleccionado para o Euro 2012 e Mundial de 2014, não esquecendo também as nossas competições in-ternas. Gostaria ainda que a época que se avizinha fosse de pacificação da ar-bitragem, externa e inter-namente, desejando ainda que fosse, finalmente, re-solvido o problema grave que afecta o sector e que poderá por em causa parti-cipações futuras de árbitros portugueses em Mundiais. Falo, naturalmente, da fiscalidade e regulamenta-ção da actividade, grandes obstáculos no recrutamento de jovens para a arbitragem e que, a médio prazo, irão criar um vazio nos quadros nacionais.

Inscrições para a Escola de Arbitragem“Queres passar ao próximo nível?”A questão é colocada pela Associação de Futebol de Leiria, num cartaz promocional onde surge precisamente Olegá-rio Benquerença. O objectivo é incentivar à inscrição na Escola de Arbitragem, seja para a variante de futebol de 11 ou de futsal. Para tal, os interessados – dos 14 aos 30 anos de idade e com o 9.º ano de escolaridade – devem contactar a associação leiriense, directamente na sede ou através do telefone 244 800 800, fax 244 800 809 ou email [email protected].

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Carlão 2, sauditas 0. A U. Leiria venceu o Al-Ittihad (Arábia Saudita), em jogo de preparação, realizado a semana passada, na Bidoeira, Leiria. Frente à equipa do treinador português Manuel José, e do médio Nuno Assis (ex-V. Guimarães), foi o avançado brasileiro Carlão (na foto) a estrela leiriense, ao apontar os dois golos. Fotos: João Filipe Matias

Futebol | Fátima é o primeiro a estrear-seTaça da Liga no início da nova época

As emoções do ‘desporto rei’ estão de volta, para a época 2010/11, que tem o seu início marcado para 7 de Agosto, com a Taça da Liga e a Supertaça (Benfica x Porto, Estádio de Aveiro, 20h45). A primeira equipa da região a entrar em acção será o Fátima, na primeira fase da Taça da Liga, onde defrontar o Feirense (dia 8, 17h00, Fátima), Moreirense (dia 15, 16h00, Moreira de Cónegos) e Gil Vicente (dia 22, 16h00, Fátima).

Andebol | Equipas da região conhecem adversáriosTaça Challenge em Leiria

Juventude Desportiva do Lis (Portugal), A.S. Aris Thessalonikis (Grécia) e Great Dane London (Inglaterra) vão lutar, em Leiria, de 15 a 17 de Outubro, por um lugar na terceira ronda da Taça Challenge – seniores, femininos. Na segunda, de grupos, apenas o primeiro classificado passa à seguinte, onde irá defrontar o Stopinu N.H.K. (Letónia). A outra equipa da região nas competições europeias, Colégio João de Barros, irá defrontar o H.A.C. Handball (França), na segunda ronda. A primeira-mão está agendada para 16/17 de Outubro, em Le Havre, e a segunda para 23/24 de Outubro, em Pombal.

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5AGOSTO2010ÚLTIMA Com facilidade desculpamos uma criança que tem medo do escuro.A verdadeira tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.

Platão, fi lósofo da Grécia Antiga (428/427-348/347 a.C.)

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