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ANO 97 - N.º 4862 FUNDADOR José Ferreira Lacerda DIRECTOR Rui Ribeiro PREÇO: 0,80 euros (IVA incluído) SEMINÁRIO DIOCESANO – 2414-011 LEIRIA TEL. 244 821 100/1 • FAX 244 821 102 E-MAIL: [email protected] WEB: www.omensageiro.com.pt ECONOMY 2 JUNHO 2011 DE00982011SNC/GSCCS DESTAQUE SOCIEDADE CULTURA De 7 a 12 de Junho | P. 4 X Feira do Livro e do Jogo da Batalha Museu Etnográfico | P. 4 V Encontro de Saberes do Freixial No Castelo de Leiria | P. 5 Regresso ao passado ECLESIAL MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI VERDADE, ANÚNCIO E AUTENTICIDADE DE VIDA, NA ERA DIGITAL Páginas 2 e 3 DESPORTO Vitórias P. 15 Associação Empresarial | P. 6 Missão, oficina e seminário na NERLEI Hospital Santo André | P. 7 Remodelação do Serviço de Cardiologia Debate na NERLEI | Última As ideias dos candidatos por Leiria para as Legislativas 2011 Assembleia do Clero | P. 8 O padre, educador e promotor da vida litúrgica da comunidade Jubileu das Vocações | P. 9 Casais, religiosos e padres renovaram juntos o seu “sim” Em Dusseldorf | P. 9 Jovens europeus preparam Jornadas Mundiais: “Deus não quer cristãos pela metade”

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O Mensageiro (O Mais Antigo Semanário do Distrito de Leiria): Edição de 2 de Junho de 2011 (N.º 4862).

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ANO 97 - N.º 4862

FUNDADOR José Ferreira LacerdaDIRECTOR Rui RibeiroPREÇO: 0,80 euros (IVA incluído)SEMINÁRIO DIOCESANO – 2414-011 LEIRIATEL. 244 821 100/1 • FAX 244 821 102E-MAIL: [email protected]: www.omensageiro.com.pt

ECONOMY

2 JUNHO 2011

DE00982011SNC/GSCCS

DESTAQUE

SOCIEDADE

CULTURA

De 7 a 12 de Junho | P. 4

X Feira do Livro e do Jogo da Batalha

Museu Etnográfico | P. 4

V Encontro de Saberes do Freixial

No Castelo de Leiria | P. 5

Regresso ao passado

ECLESIAL

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI

VERDADE, ANÚNCIOE AUTENTICIDADE DE VIDA,NA ERA DIGITAL Páginas 2 e 3

DESPORTO

Vitórias P. 15

Associação Empresarial | P. 6

Missão, oficina e seminário na NERLEI

Hospital Santo André | P. 7

Remodelação do Serviço de Cardiologia

Debate na NERLEI | Última

As ideias dos candidatos por Leiria para as Legislativas 2011

Assembleia do Clero | P. 8

O padre, educador e promotor da vida litúrgica da comunidade

Jubileu das Vocações | P. 9

Casais, religiosos e padres renovaram juntos o seu “sim”

Em Dusseldorf | P. 9

Jovens europeus preparam Jornadas Mundiais: “Deus não quer cristãos pela metade”

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DESTAQUE2 O Mensageiro2.Junho.2011

Rui [email protected]

(In)formar

EDITORIAL

Os princípios da doutrina social

da igreja são, neste campo, uma

originalidade que nenhuma

outra instituição consegue ter:

solidariedade, subsidariedade,

bem comum, verdade, paz e

justiça, marcam a forma de estar da Igreja no mundo da comunicação

social.

No domingo da Ascensão, a Igreja celebra o dia das Comunicações Sociais. Não será primeiramente para rezar pelos mesmos, nem sequer pelos seus técnicos e profissionais. Embora não seja de excluir esse pro-pósito, a instituição deste dia pretende ser antes de mais uma ocasião para reflectir sobre a importância que os meios de comunicação social adquirem na execução da missão primordial da igreja, a qual é o anúncio do Evangelho. Em última análise, este dia serve de pretexto para uma reflexão sobre a missão da própria Igreja.

Fundada a partir do mandato de Jesus, a Igreja tem atravessado a História com a consciência de que lhe compete por obrigação a transmissão do Evangelho. Ou seja, a comunicação é a raiz da Igreja, porque é afinal essência do próprio Deus. Também

Ele, na unidade da sua trindade, se define por ser permanente comunicação, permanente diálogo, que não pode limitar-se à sua esfera singular mas que, por natureza, se expande até aos confins do tempo e da eternidade.

Este ano, a mensagem que o papa escreveu para este dia, remete-nos para a era digital, apelidada como revolução na cultura e na sociedade. De facto, depois da revolução industrial, as maiores transformações operadas no mundo e na sociedade, foram geradas pela revolução da comu-nicação social. Os últimos anos, como a imparável

transformação e evolução dos meios, têm sido marcados por contínuas transformações sociais e culturais. Nem sempre no melhor sentido.

A Igreja tem sobre os meios de comunicação social uma posição muito equilibrada e ponderada. Sabe que eles são úteis, são por natureza bons e afirma a sua necessidade para a persecução do fim último que é a constituição de uma sociedade mais humana e fraterna. Mas também sabe e afirma a sua perigosida-de, quando mal usados e quando postos ao serviços de interesses económicos e políticos.

Por isso ela procura estar presente neste vasto mundo, e a sua presença quer ser distinta e original. Essa originalidade traz-lhe dissabores e por vezes desânimos. Mas estamos certos que é necessária e importante pela verdade que traz e pelos valores que lhe estão subjacentes. Os princípios da doutrina social da igreja são, neste campo, uma originalidade que nenhuma outra instituição consegue ter: solida-riedade, subsidariedade, bem comum, verdade, paz e justiça, marcam a forma de estar da Igreja no mundo da comunicação social.

Se a era digital é uma revolução, como parece ser, exige-se outra revolução da qual a Igreja tem que ser protagonista: a dos valores que neste âm-bito precisam ser mais que enunciados, vividos e proclamados.

O Mensageiro orgulha-se por ser um meio de (in)formação, para lá da informação nua e crua queremos ter em cada edição uma voz formativa. Pensamos que assim acontece, mas estamos abertos a novas propostas e ideias.

A Igreja tem como missão confiada pelo senhor, a Evangelização. As últi-mas palavras de Jesus no momento da sua subida ao céu (ascensão) foram um mandato a partir do qual a Igreja se organizou e constituiu como institui-ção “Ide por todo o mundo anunciai a Boa Nova e baptizai todos os povos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Esta missão ajudou os apósto-los a formarem uma consciência clara da sua missão no mundo.

Os areópagos da antiguidade foram sofrendo alterações normais consoan-te as mudanças epocais. É assim que as praças públicas vão sendo substituídas pela imprensa e esta dá depois lugar à rádio e à televisão, até ao momento actual em que a internet e as redes sociais ocupam os lugares cimeiros quando se fala de transmissão da mensagem.

A Igreja sempre soube estar atenta a esta evolução e sempre foi protago-nista no uso desses areópagos. Mais que qualquer outra instituição, a sua antiguidade faz com que tenha acom-panhado passo a passo a evolução. E a sua missão obrigou-a a adaptações, inovações e invenções que nem sempre foram fáceis ou consensuais. Apesar das dificuldades, ela esteve na vanguarda da imprensa escrita, da radiofónica e na televisão. Mais discre-ta e mais lenta, acompanha as novas tecnologias que hoje protagonizam a informação.

Não sendo um lobbie de interes-ses económicos, mais que enriquecer à custa da informação ela sempre quis servir a informação, a Igreja

tornou-se um peso pesado no mundo da comunicação social. Muitas vezes usando formas pouco profissionais, não entrando nos jogos que se escon-dem neste mundo, ela constitui um verdadeiro império em que os boletins informativos, os jornais, as revistas e as folhas paroquiais formaram e continuam a formar um verdadeiro exército no mundo da comunicação. Com pequenas e tímidas incursões nos novos meios de comunicação social, a igreja manteve uma forte presença na imprensa. Império tão grande que se tornou difícil gerir sem ajudas estatais e acordos de cooperação.

Nos últimos anos, porém, as polí-ticas sociais relativamente aos meios de comunicação social vieram agravar, senão afogar por completo, a situação privilegiada que a Igreja tinha neste domínio. Os cortes nos subsídios, o fim do porte pago, as exigências buro-cráticas relativamente às redacções e até alguma intromissão exagerada nas linhas editoriais, tornaram impossível a sobrevivência de alguns jornais e su-focaram a vida dos que ainda restam. Os últimos anos têm sido marcados pela luta abafada pela sobrevivência. Em muitos casos esta só é possível através da descaracterização dos rostos e das linhas editoriais, em outros casos ela é mesmo impossível. O caminho proposta pela visão comercial não in-teressa à igreja, por isso a publicidade e a concorrência desleal não entram na sua visão neste, como em outros sectores. Mas esta recusa torna a con-corrência desleal e a fidelidade tem sempre os seus custos.

A Igreja está hoje a perder terreno no sector da comunicação. Está em risco a sua missão fundamental de evangelizar, remetida para o interior dos espaços sagrados e com poucos ouvintes que estejam de facto des-pertos e interessados para ouvir. Os meios são fracos, e a linguagem também não é atraente. É urgente uma revolução interna para que a sua voz chegue mais longe, chegue onde chegam as outras vozes em igualdade de oportunidades.

No caso da nossa diocese de Lei-ria-Fátima, esta revolução é também necessária e urgente. Ela requer que se definam objectivos se tracem linhas de acção, se programem metas e conquis-tas. Não bastam ideias soltas ou trans-formações superficiais que mudem os rostos, mas que no fundo não se tradu-zam por verdadeiras transformações. Estou a pensar nos jornais de âmbito diocesano, nos boletins paroquiais, na internet, na rádio, em todos os sectores que constituem o mundo da comunicação social e que têm presen-ça na diocese. O esforço de renovação é exigido por força das circunstâncias e deve envolver todos, sem que nin-guém tenha programas pré-desenha-dos ou imaginados, mas todos abertos àquilo que a todos parece ser o melhor para a igreja diocesana.

Enquanto o não fizermos esta-remos simplesmente a prolongar a agonia em que nos encontramos há muitos anos e que vamos manten-do para nos tranquilizarmos a nós mesmos.

Rui Ribeiro

A lenta agoniada comunicação social da igreja

“Communioet Progressio”40 anos depois*

Faz este mês 40 anos que foi publicado um dos mais notáveis documentos da Igreja Católica sobre a Comunicação Social: a

“Communio et Progressio” (CP). Não vi, até agora, sinais de iniciativas que evoquem esta efeméride, apesar de a matéria daquela Instrução Pastoral continuar de uma actualidade inquestionável.

Vale a pena recordar, ainda que sumariamente: o Concílio Vaticano II havia aprovado, logo no início,

o decreto “Inter Mirifica” [“Entre as maravilhosas invenções da técnica”]. O documento, originalmente muito extenso, suscitou algum mal-estar nas ses-sões conciliares em que foi debatido, no final de 1962 (foi o documento do Vatica-no II que mais votos contra registou), até porque muitos Manuel Pinto

Professor Universitário

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3O Mensageiro2.Junho.2011 DESTAQUE

Queridos irmãos e irmãs!Por ocasião do XLV Dia Mun-

dial das Comunicações Sociais, de-sejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenómeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da rede internet. Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução in-dustrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalha-dores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e so-ciais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comu-nicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.

Aparecem em perspectiva metas até há pouco tempo im-pensáveis, que nos deixam ma-ravilhados com as possibilidades oferecidas pelos novos meios e, ao mesmo tempo, impõem de modo cada vez mais premente uma re-flexão séria acerca do sentido da comunicação na era digital. Isto é particularmente evidente quando nos confrontamos com as extraor-dinárias potencialidades da rede internet e a complexidade das suas aplicações. Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comuni-cação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de senti-do, verdade e unidade que perma-nece a aspiração mais profunda do ser humano.

No mundo digital, transmitir informações significa com fre-quência sempre maior inseri-las numa rede social, onde o conhe-cimento é partilhado no âmbito de intercâmbios pessoais. A

distinção clara entre o produtor e o consumidor da informação aparece relativizada, pretenden-do a comunicação ser não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha. Esta dinâmica contribuiu para uma re-novada avaliação da comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidarieda-de e criação de relações positivas. Por outro lado, isto colide com alguns limites típicos da comu-nicação digital: a parcialidade da interacção, a tendência a comuni-car só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo.

Sobretudo os jovens estão a viver esta mudança da comunica-ção, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade pró-pria de quantos se abrem com en-tusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. O envolvi-mento cada vez maior no público areópago digital dos chamados social network, leva a estabelecer novas formas de relação inter-pessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser. A presença nestes es-paços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se ex-cessivamente ao mundo virtual. Na busca de partilha, de «ami-zades», confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o pró-prio «perfil» público.

As novas tecnologias permi-tem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugu-rando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades. Esta é uma grande oportunidade, mas exige também uma maior atenção e uma tomada de consci-ência quanto aos possíveis riscos.

Quem é o meu «próximo» neste novo mundo? Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diá-ria? Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absor-vida por um mundo «diferente» daquele onde vivemos? Temos tempo para reflectir criticamente sobre as nossas opções e alimen-tar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras? É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida.

Também na era digital, cada um vê-se confrontado com a necessidade de ser pessoa autên-tica e reflexiva. Aliás, as dinâmi-cas próprias dos social network mostram que uma pessoa acaba sempre envolvida naquilo que comunica. Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas espe-ranças, os seus ideais. Segue-se daqui que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro. Comunicar o Evangelho através dos novos media signi-fica não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil di-gital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. Aliás, também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anun-cia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele (cf. 1 Pd 3, 15).

O compromisso por um tes-temunho do Evangelho na era

digital exige que todos estejam particularmente atentos aos aspectos des-ta mensagem que possam desafiar algumas das lógi-cas típicas da web. Antes de tudo, devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «po-pularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada. Deve-mos esforçar-nos mais em dá-la conhecer na sua integridade do que em torná-la aceitável, talvez «mitigando-a». Deve tornar-se ali-mento quotidiano e não atracção de um momento. A verdade do Evangelho não é algo que possa ser objecto de consumo ou de fruição superficial, mas dom que requer uma resposta livre. Mesmo se proclamada no espaço virtual da rede, aquela sempre exige ser encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária. Por isso permanecem fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé!

Em todo o caso, quero convi-dar os cristãos a unirem-se con-fiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tor-nou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. A web está a con-tribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espi-ritual, de certeza compartilhada. Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição (cf. Ef 1, 10). A pro-clamação do Evangelho requer uma forma respeitosa e discreta de comunicação, que estimula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35), que foram gradualmente

conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua compa-nhia, o diálogo com eles, o fazer vir ao de cima com delicadeza o que havia no coração deles.

Em última análise, a verdade que é Cristo constitui a resposta plena e autêntica àquele desejo humano de relação, comunhão e sentido que sobressai inclusiva-mente na participação maciça nos vários social network. Os crentes, testemunhando as suas convic-ções mais profundas, prestam uma preciosa contribuição para que a web não se torne um ins-trumento que reduza as pessoas a categorias, que procure manipulá-las emotivamente ou que permi-ta aos poderosos monopolizar a opinião alheia. Pelo contrário, os crentes encorajam todos a mante-rem vivas as eternas questões do homem, que testemunham o seu desejo de transcendência e o an-seio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida. Precisamente esta tensão espiritual própria do ser humano é que está por detrás da nossa sede de verdade e comu-nhão e nos estimula a comunicar com integridade e honestidade.

Convido sobretudo os jovens a fazerem bom uso da sua presença no areópago digital. Renovo-lhes o convite para o encontro comigo na próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid, cuja prepa-ração muito deve às vantagens das novas tecnologias. Para os agentes da comunicação, invoco de Deus, por intercessão do Patrono São Francisco de Sales, a capacidade de sempre desempenharem o seu trabalho com grande consciência e escrupulosa profissionalidade, enquanto a todos envio a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, festa de São Francisco de Sales, 24 de Janeiro de 2011.

BENEDICTUS PP. XVI

Mensagem de Bento XVI para o 45.º Dia das Comunicações Sociais

Verdade, anúncio e autenticidade de vida,na era digital

bispos não se sentiam preparados para a discussão. A versão final foi reduzida de 114 para 24 parágra-fos e ficou logo ali previsto que uma Instrução mais desenvolvida seria publicada depois, para apro-fundar o assunto. O resultado foi a “Communio et Progressio”.

A espera valeu a pena, porque o documento de 1971 é, de facto, inovador sob muitos aspectos.

Desde logo pelo conceito de comunicação em que se funda. Em vez de um modelo de comu-nicação “de fora”, alocucional, a Instrução sugere o próprio exemplo de Cristo olhado como o perfeito Comunicador, na me-dida em que, em vez de anunciar uma ideia, “fez-se semelhante àqueles que haviam de receber a sua mensagem; mensagem que

comunicava com a palavra e com a vida. Não falava como que ‘de fora’, mas ‘de dentro’, a partir do seu povo”.

É perceptível no texto uma visão talvez demasiado encan-tada com as “promessas” das tecnologias, em particular o im-pacto da comunicação planetária via satélite, que McLuhan, um católico influente nestas coisas,

havia baptizado com a designação de “aldeia global”.

Mais do que tratar dos direitos e deveres da Igreja face aos media, a CP punha a ênfase no “diálogo da Igreja com o mundo”. E aborda-va matérias de enorme alcance: a formação dos públicos, a exigen-te formação (técnica, humana e ética) dos profissionais, e a obri-gatoriedade da educação para os

media na formação dos agentes da pastoral, nomeadamente do clero. Finalmente, incluía uma matéria que será hoje ainda mais sensível do que em 1971: a ne-cessidade de uma opinião pública esclarecida e crítica no interior da própria Igreja.

* In Página 1 (02/05/11)

DR

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CULTURA4 O Mensageiro2.Junho.2011

CINEMASTeatro Miguel Franco (Leiria)• TOURNÉE – EM DIGRESSÃO | drama | de Mathieu Amalric | de Miranda

Colclasure, Suzanne Ramsey, Dirty Martini | 7 de Junho, 21h30

Auditório Municipal da BatalhaÁGUA AOS ELEFANTES | Drama | de Francis Lawrence | c/ Robert Pattinson,

Reese Witherspoon, Christoph Waltz | 3 a 6 de Junho, 21h30.

Cine-Teatro de Monte Real• TROPA DE ELITE 2: O INIMIGO AGORA É OUTRO | acção | de José Padilha | c/

Wagner Moura, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz | 3 e 4 de Junho, 21h30

Cine-Teatro Actor Álvaro (Vieira de Leiria)• A ÚLTIMA NOITE | drama | de Massy Tadjenin | c/ Keira Knightley, SamWorthington, Eva Mendes, Guillaume Canet | 4 de Junho, 21h30• ARTUR 3 A GUERRA DOS DOIS MUNDOS (Versão Portuguesa) | animação |

de Luc Besson | c/ (vozes) André Raimundo, Ana Guiomar, Carmen Santos, Pedro Granger, Sérgio Moura Santos | 5 de Junho, 15h00

Vai decorrer no próximo dia 4 de Junho, pelas 21h30, na sede do rancho folclórico Rosas do Lena, na Rebolaria, Batalha, a apresentação do livro “Guar-da-Livros” de José Travaços Santos, editado pela Folheto. O momento contará com anima-ção do grupo de concertinas do agrupamento anfitrião e recita-ção de poemas do autor.

Começou no dia 28 de Maio13ª Feira do Livro de Leiria

A 13ª edição da Feira do Livro de Leiria foi inaugurada no dia 28 de Maio, no Castelo de Leiria, inte-grada na programação de “Na Corte D’El Rei D. João III”. Esta foi uma

nova experiência para a Feira do Livro de Leiria, que se realizou no Castelo durante o fim-de-semana, e estará no largo Goa Damão e Diu, de 1 a 5 de Junho.

No Agromuseu Dona JulinhaBrincadeiras de outros tempos

De 1 a 31 de Agosto, no No Agro-museu Dona Julinha, na Ortigosa, vai

estar patente uma exposição de figu-ras artesanais em barro vermelho

pintado, que evocará “Jogos e Brincadeiras de outros tempos”.

A organização da amostra é da Câ-mara Municipal de Leiria.

De 10 a 12 de JunhoFestival Gastronómico do Coimbrão

A Junta de Freguesia do Coimbrão vai organizar de 10 a 12 de Junho a décima segunda edição do Festival Gastronómico, com a colaboração das diversas colec-tividades da freguesia. A iniciativa pretende oferecer animação mas também a divulgação de alguns pratos tradicionais da região, ligados à matança do porco, da caça e dos hábitos piscatórios da nossa costa.

Apresentação na Rebolaria“Guarda-Livros” de José Travaços

Decorre de 7 a 12 de Junho na Praça Mouzinho de Albuquerque, na Vila da Batalha, a X edição da Feira do Livro e do Jogo, numa organização da Biblioteca Municipal da Batalha. A iniciativa conta com a par-ticipação das principais edi-toras do país que apresen-tam no certame as últimas edições literárias. Presentes na décima edição da Feira do Livro e do Jogo estarão, entre outras, as seguintes editoras: Estampa, Livros do Brasil, Bizâncio, Pláta-no, Caminho, D. Quixote, Impala, Teorema, Educação Nacional, Presença, Relógio D`Água, 7 dias 6 noites, Asa, Gailivro e Oficina do Livro, representadas pelas livrarias Boa Leitura, Ame-

ricana, Laicu´s, Temas e Le-tras, Letras & Livros, Afa´s, Condestável e AFR.

No plano da animação, a Feira do Livro e do Jogo conta diariamente com diversos espectáculos, destacando-se a estreia a nível nacional da peça de

teatro “A Herança de Jere-mias” pelo Teatro Regional da Serra de Montemuro. A par deste espectáculo, será possível ainda desfrutar de grupos como os Dixcartável, Teatro ao Largo, Artelier e Gaiteiros da Batalha.

Refira-se que o Municí-

pio da Batalha oferece aos alunos dos estabelecimen-tos de ensino concelhios do Pré-escolar e do 1º CEB um Cheque-Livro no valor de 2,5 Euros que pode ser descontado na aquisição de livros / jogos na Feira.

A X Feira do Livro e do Jogo da Batalha funcionará semanalmente das 14h00 às 23h00 e aos Sábados e Do-mingos das 11h00 às 23h00. A entrada é gratuita.

Destaque ainda para o lançamento do livro “O Fio da Memória – O conto” no dia 11 de Junho, às 16h00, referente à segunda edição deste concurso literário que culmina com a publicação dos trabalhos efectuados pelos alunos.

O Museu Etnográfico do Freixial realiza no serão do próximo dia 4 de Junho, sábado, a partir das 21h00, o seu V Encontro de Saberes, subordi-nado ao tema “Dinâmicas de Volun-tariado”, a ter lugar no auditório do Rancho Folclórico do Freixial.

A iniciativa, desenvolvida no âmbito das comemorações do Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa, conta com a participação de oradores experientes na temática proposta:

Emília Francisco, conselheira técnica da Federação de Folclore Português, Nelson Costa, coordenador técnico da Caritas, e Joaquim Ruivo, profes-sor e presidente da direcção do Cen-tro do Património da Estremadura

– CEPAE.O V Encontro de Saberes é dirigido

ao público em geral, muito particu-larmente aos que se interessam pelo voluntariado e pelo trabalho abnegado que desenvolve. Propõe-se uma par-tilha de saberes e experiências nas áreas do Património, da Etnografia, do Folclore e da Acção Social.

As entradas são gratuitas e, no final, será servido um beberete.

Info: 244745600 / [email protected]

Os retratos e biografias dos “Ministros do Reino à Administração Interna, 1834-2009”, vai ser a mostra que visa recordar e perpetu-ar a memória dos políticos e dos homens, que ao lon-go dos 175 anos passaram pelo Ministério, ajudando a administrar, proteger e garantir a cidadania, as liberdades e segurança.

A inauguração terá lugar no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, no dia 2 de Junho, pelas 18h00, e contará com a presença de Rui Pereira, Ministro da Administração Interna.

A exposição “Ministros do Reino à Administração Interna” integra os retra-tos e biografias das 144 figuras que fizeram histó-

ria à frente do Ministério da Administração Interna. O percurso cronológico inicia-se em 1834, com a figura de D. Francisco de São Luís Saraiva, também conhecido como Cardeal Saraiva e termina em 2007, com António Costa.

Pela sua importância histórica, institucional e política, esta mostra tem

um carácter itinerante, dinamizando a história do Ministério da Administra-ção Interna pelas diferentes regiões do país

A exposição, que irá per-correr todos os distritos do território nacional, estará patente ao público de 3 a 29 de Junho, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria.

“O Menino que queria ser levado para qualquer lado” é o tema do teatro de marionetas que será apre-sentado aos mais pequenos, na Biblioteca Municipal, pelas 16h00, no dia 4 de

Junho. Esta é uma iniciati-va na qual a estória contada num ambiente caloroso e acolhedor, com bonecos de lã e materiais da natureza, inspirada na pedagogia Waldorf, (concepção que

tem em conta as diferentes características das crianças e jovens segundo a idade), transporta os participantes numa “viagem” que começa com o acender de uma vela ao som de uma canção.

Entre cores suaves, pa-nos sedosos e movimentos ternos, as crianças, a partir dos 3 anos, são convidadas a entrar no mundo encan-tado dos contos.

Na Praça Mouzinho de Albuquerque

X Feira do Livro e do Jogo da Batalha

Museu Etnográfico promove

V Encontro de Saberes no Freixial

Exposição no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria

Ministros à Administração Interna

Na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira

Teatro de Marionetas

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5CULTURAO Mensageiro2.Junho.2011

MÚSICA | TEATRO | EVENTOSCastelo- Leiria•”Estórias de Marinheiros ao tempo de D. João III”(1/6, 9h30,12h,14h e 17h)•”Castelo de Sons” - música (5/06, 12h00)Teatro José Lúcio da Silva - Leiria•”Jil Lawson” - festival múscia em leiria (2/06, 21h30)•”Sons do Rio” - música (3/06, 10h30~12h00)Teatro Miguel Franco - Leiria•”ZELIG” - música (4/06, 21h30)•”Canção da terra”-espectáculo musical para bebés e famílias (5/6, 11h)•”Drakula” - teatro (9/06, 21h30)Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira - Leiria•”Contar e encantar-pais e filhos” - contos e cantigas (4/06, 16h00)•”O menino que queria ser levado para qualquer lado” - marionetas (4/6, 16h)•”O despertar da mariposa” - apresentação do livro (4/06, 16h00)•”O beijo da palavrinha” - contos e cantigas (8, 17, 24 e 29/06, 11h e 15h)Livraria Arquivo - Leiria•”O monstro das festinhas” - animação da história (4/06, 16h30)• Pequenos artistas da SAMP na Arquivo - animação infantil (4/6, 18h00)Praça Rodrigues Lobo - Leiria•”Orquestra de Jazz de Matozinhos” - festival de múscia (5/06, 21h30)Largo Goa Damão e Diu - Fonte Luminosa - Leiria• Feira do Livro de Leiria (~5/06, 10h00~23h00)m|i|mo -Museu de Imagem e Movimento - Leiria• Tertúlia Novas Tecnologias: efeitos especiais (4/06, 14h30 e 18h00)•”Ver,imaginar e criar até onde a imaginação te levar” (4 e 25/6, 15 e 16h)•”Câmara obscura” (7, 14, 21 e 28, 10h00 e 14h30 e 18/06, 14h30))•”Oficinas criativas” (8 e 22/06, 14h00 e 15h00)•”Pedro Carneiro e André sier” - festival de múscia (9/06, 21h30)• Oficina de cianotipia (9, 16 e 30/06, 10 e 14h30)Fórum Fnac - LeiraShopping•”Berço das Artes” - infantil (5/06, 11h30)Casa-Museu João Soares - Cortes•”As partidas do Sebastião” - hora do conto (6 e 7/06)•”A girafa que comia estrelas” - hora do conto (8 e 9/06)•”Tardes na Casa-Museu João Soares” (8 e 22/06, 15h00~16h00) G.D.R. Famalicão - Cortes• XI Festival de Folclore (4/06, 21h00)Sede do Rancho Folclórico - Freixial• V Encontro de Saberes (4/06, 21h30)Escola Primária João Leal - Coimbrão•”Agenda Coimbrão Gourmet” - encontros intergeracionais (11/6, 18h00)Concelho - Batalha•”Município da Batalha” IV Grande Prémio de Ciclismo (10/06, 15h00)Praça Mouzinho de Albuquerque - Batalha• X Feira do Livro e do Jogo da Batalha ( 7/06~12/06)Associação Recreativa Amarense - Batalha• VII Torneio de Futsal (13/06~9/07)Agromuseu Municipal Dona Julinha - Ortigosa•”Um bom ambiente é bom para toda a gente” (7/06,14h00)

EXPOSIÇÕESTeatro José Lúcio da Silva - Leiria•”Expressões” - pintura de Kim Cruz (4~30/06)Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira - Leiria•”Naturarte” (~17/06)• Pintura de Paulo Cruz (4~18/06)Biblioteca José Saramago - IPL Leiria•”Cores de Leiria” - pintura de Arnaldo Barateiro (3~30/06)Turismo - Leiria•”Academia de Cultura e Cooperação” (~15/06)Edifício Banco de Portugal - Leiria• VI Bienal de Artes Plásticas Inter. de Sta. Catarina da Serra (4~9/06)m|i|mo -Museu de Imagem e Movimento - Leiria•”Oficina do Olhar” (exposição permanente)•”Prova de cor” - arte da fundação EDP (~23/10)•”About the neck tie” - fotografia de Dietmar Schmaler (~2/07)•”The animation orkshop” - cinema de animação (4~30/06)Centro de Interpretação Ambiental - Leiria• Trabalhos escolares (~31/06)Museu Joaquim Correia - Marinha Grande•”Retratos” (3ªs~6ªs)Agromuseu Municipal Dona Julinha - Ortigosa•”Jogos e brincadeiras de outros tempos” (~31/08)Galeria dos Paços do Concelho -Tomar• Joaquim Rodrigo - pintura (~30/06)

A Câmara Municipal de Leiria, em parceria com o Restaurante Tromba Rija e com a companhia de teatro Viv’ Arte, proporcionou a cerca de 60 pessoas o “regresso” ao período qui-nhentista, através de uma ceia alusiva a este período histórico, que decorreu na sexta-feira, no Castelo.

Os convidados tiveram a oportunidade de saborear dez pratos diferentes inspi-rados na época, especial-mente ao nível dos tempe-

ros e modos de confecção, recriados pelo historiador e chefe Marques da Silva.

Achar de cabeça de por-co com alcaparras, beldroe-gas de borrego com funcho, empada salsichada de java-li, espetinhos de mexilhões albardados, trouxinhas de berças coradas e pescada coberta frita com adubos pretos foram alguns dos pratos servidos durante o repasto.

A ceia foi acompanhada por animação constante,

protagonizada pelos Vivar-te, que desafiaram diversos elementos da assistência a participar em algumas brin-cadeiras.

A boa disposição reinou durante todo o serão, em que marcou ainda presen-ça um grupo italiano, que interpretou várias músicas alusivas ao período qui-nhentista, utilizando ins-trumentos de percussão e gaitas de foles.

Integrada na iniciativa “Na corte d’El Rei D. João

III”, Ceias com história voltará a realizar-se uma vez por mês, no Castelo de Leiria. Dia 10 de Junho (Feriado que celebra o Dia de Portugal) será alusiva a Luís Vaz de Camões, dia 9 de Julho a D. João III, 6 de Agosto a D. Dinis, dia 2 de Setembro a D. Manuel I e dia 8 de Outubro celebrará o período Republicano.

As ceias decorrem nos claustros do Castelo de Leiria e têm capacidade para 80 pessoas.

Dezenas de jovens, no dia 29 de Maio, parti-ciparam no “2º Encontro Jovem de Hip Hop” em Ourém. Ao longo de toda a tarde desfilaram pelo palco do Cine-Teatro Mu-nicipal de Ourém, quinze equipas profissionais deste estilo musical, tendo ainda contado com as exibições locais do Grupo de Hip Hop da Casa do Povo de Fá-tima e do Grupo de Danças Latinas, Rosalles Ballet da Sandoeira.

Os “The Ultimate

Crew”, da Escola de Dança Sabor Latino, participantes no programa “Portugal Tem Talento”, alcançaram o pri-meiro lugar; os “Feel It”, da Companhia de Dança Contemporânea de Sintra, ficaram em segundo e os “Dance&Motion”, em ter-ceiro.

O prise money, no valor de 1500 euros, patrocinado pelo Município de Ourém, foi entregue pelo vice-presi-dente da Câmara, José Ma-nuel Alho, às três equipas vencedoras.

A antiga escola de Vale da Perra, localizada na fre-guesia de Atouguia, Ourém, voltou a encher no dia 28 de Maio, por ocasião da apresentação da Oficina de Artes que funcionará neste espaço como plataforma de produção, formação e interacção artística, nos diferentes domínios das artes.

A estrear este “local aberto à expressão artís-tica”, como definiu José Manuel Alho, esteve uma

mostra colectiva de pin-tura, desenho e escultura que surge como união das

artes-plásticas, resultando numa exposição rica em diversidade temática, plás-

tica e material.O enquadramento do

espaço foi realizado pelo vereador da cultura, que apresentou este “projecto muito especial para nós, para a comunidade e para a cultura”, agradecendo o empenho do pintor Roberto Chichorro e da sua compa-nheira Graça Costa, que são os “padrinhos” do projecto, tendo a autarquia dado “o enquadramento institucio-nal” necessário.

No Castelo de Leiria

Regresso ao passado

Com a participação de dezenas de jovens

Challenge de Hip Hop em Ourém

Apresentada à população

Oficina de artes em Vale da Perra

No próximo dia 3 de Junho, os participantes no concurso “Sons do Rio” apresentarão os seus tra-balhos, num espectáculo sensorial, que decorrerá no Teatro Miguel Franco, em Leiria, das 10h30 às 12h30.

Este concurso promo-vido pela SIMLIS contou com a participação de 190 alunos, de escolas do 1º ciclo do ensino básico, per-tencentes aos municípios de Batalha, Leiria, Marinha Grande e Ourém.

Numa descoberta e

exploração dos “Sons do Rio”, estes alunos criaram trabalhos magníficos atra-vés de histórias meramen-te sonoras e ilustrativas, conseguindo, desta forma, transportar-nos a uma realidade natural e espon-tânea.

Sendo o concurso cons-tituído por 5 escalões, serão premiados os primeiros classificados de cada esca-lão. No entanto, neste dia, todos juntos experimenta-remos as surpresas propor-cionadas pela inspiração dos sons dos nossos rios.

Concurso

“Sons do Rio”

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Domingo, 5 de Junho

VÁ VOTAR!É UM DIREITO E UM DEVER...

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O Mensageiro2.Junho.2011SOCIEDADE6

O Município da Batalha voltou a aparecer destacado no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, num estudo recentemente apresentado pela OTOC – Ordem dos Técnicos Ofi-ciais de Contas.

O documento, que ana-lisa a saúde financeira dos 308 municípios do País em 2009, destaca, ao nível do peso das despesas com o pessoal das autarquias, o 23.º lugar da Batalha no ranking total, o que

representa 18,5%. No que respeita ao menor passivo exigível (dívidas), o nosso Município aparece na po-sição 17.

Destaque também para a 5.ª posição da Batalha no que respeita ao menor pas-sivo exigível por habitante, com um valor de 143,30 eu-ros. No que toca ao menor endividamento líquido, a autarquia batalhense apa-rece no 10.º lugar, o que representa uma redução de 24% em relação ao exercício

de 2008. A mesma posição é garantida quanto ao item do menor índice de endivi-damento líquido em relação às receitas do ano anterior, com 16,5%.

Pela classificação orde-nada das 308 autarquias do País, a Batalha aparece na posição 16 quanto ao menor peso da dívida bancária a médio e a longo prazo sobre as receitas do ano anterior, com 17,7%. Na divisão do universo dos municípios de pequena

dimensão (181), esta autar-quia encontra-se no ranking global dos 30 melhores em termos financeiros, mais precisamente em 21.º lugar.

De acordo com António Lucas, presidente do Muni-cípio, os dados que constam deste Anuário Financeiro dos Municípios Portugue-ses evidenciam que “esta-mos numa posição de saúde financeira, graças ao esforço e ao cuidado aplicados na gestão da autarquia”.

A Marinha Grande pos-sui, desde sempre, uma identidade própria, que a associa à actividade indus-trial, em particular à indús-tria do vidro, resultante da instalação, no século XVIII, da Real Fábrica de Vidros.

O crescimento da Ma-rinha Grande está, intima-mente, ligada ao florescer desta indústria que, sujeita a uma evolução natural, deu origem a um tecido in-dustrial que integra, por um lado, sectores tradicionais e, por outro lado, sectores de grande complexidade tecnológica, entre os quais

se destaca a indústria de moldes para plásticos que, com o recurso a modernas tecnologias de ponta e a sua vertente essencialmente exportadora, assume hoje uma importância decisiva para o futuro do Concelho e do País.

Não obstante as difi-culdades que hoje o País atravessa, com óbvios cons-trangimentos para o nosso dia a dia e para o das em-presas, o desenvolvimento da Marinha Grande deverá continuar a assentar num dinamismo e empreende-dorismo que já faz parte do

“código genético” dos seus empresários.

É neste contexto que o “design” assume relevância acrescida, não apenas do ponto de vista económico mas, também, no que se refere ao aprofundamento da identidade cultural da Marinha Grande.

A Câmara Municipal da Marinha Grande, atenta a este fenómeno e procuran-do interpretar os interesses dos diversos agentes de de-senvolvimento, locais e re-gionais, decidiu promover, entre 22 e 30 de Outubro de 2011, as 1ªs Conferên-

cias Internacionais de De-sign, inseridas no âmbito da Bienal Internacional de Artes Plásticas e de Design Industrial da Marinha Grande, a realizar no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande, enquanto instrumento de promoção do desenvolvimento nas áreas do empreendedoris-mo, inovação, criatividade e competitividade nos mer-cados nacionais e interna-cionais, visando promover a disciplina e a região.

Entre 26 de Maio e 4 de Junho a NERLEI – Associa-ção Empresarial da Região de Leiria está a acompanhar em missão empresarial a Moçambique sete empresas de vários sectores de activi-dade. Além da agenda pró-pria de contactos de cada participante, definida por uma empresa consultora tendo em conta as expecta-tivas aquando da inscrição, há lugar para uma agenda comum, nomeadamente com o representante da aicep Portugal Global em Maputo, Moçambique.

Esta missão é uma das oito que integra o projecto da NERLEI Choose Portu-gal 2011, que foi alvo de candidatura ao Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME – Projectos Conjuntos, do QREN. Assim, as empresas participantes usufruirão de

um apoio que varia entre os 40 e os 45 por cento das des-pesas elegíveis.

Oficina sobre apoios e incentivos ao empreende-dorismo

No dia 2 de Junho, pelas 14h00, a NERLEI vai organizar na sua sede, em parceria com a Associação Industrial Portuguesa – Câ-mara de Comércio e Indús-tria (AIP-CCI), uma oficina de trabalho “Call for Action – EMP: Apoios e Incentivos ao Empreendedorismo”.

O objectivo é levar a um público cada vez mais alargado a temática do em-preendedorismo, criando diferentes dinâmicas de abordagem que visam a mo-tivação e o despertar para novas oportunidades de saídas profissionais, como seja o auto-emprego.

Haverá ainda lugar para

um espaço de mostra em-preendedora que permitirá a relação entre os diferentes agentes do empreendedo-rismo que queiram, neste espaço, estabelecer contac-tos ou promover parcerias; a quinta eliminatória do EMPREENDER – O Jogo! Para quem pretenda criar o seu próprio negócio, esta é uma oportunidade única que permite o acesso a um prémio final que promove o empreendedorismo “Pack Criação de Empresa”.

Seminário sobre gestão de pessoas

No dia 6 de Junho, pelas 17h30, também no edifício da NERLEI, em parceria com a Consenso – Consul-toria de Gestão, Lda, vai realizar-se um seminário subordinado à temática “Gestão de Pessoas – Mis-são (Im) Possível?”

A organização desta ini-ciativa parte do pressuposto que “ultrapassar a adversi-dade, adoptar uma atitude positiva, gerar motivação e comprometimento nas equipas, aumentar o foco nos resultados e melhorar a produtividade são alguns dos desafios mais críticos para as empresas, num con-texto de grandes mudanças económicas e sociais. Aos gestores e profissionais de recursos humanos cabe encontrar e implementar as melhores estratégias para os ultrapassar”.

Os oradores serão Tel-ma Sousa e Cláudia Silva, respectivamente directora-geral e consultora de recur-sos humanos da Consenso e Jorge Santos, administrador e director-geral da empresa Vipex, SA.

Associação Empresarial da Região de Leiria

Missão, oficina e seminário na NERLEI

Ensino Superior de Curta DuraçãoIPL discute Os CET e o Futuro

O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) promove, no próximo dia 17 de Junho, entre as 09h00 e as 17h30, a conferência “O Ensino Superior de Curta Duração: Os CET e o Futuro”. O evento pretende analisar e debater a experiência portuguesa na área dos Cursos de Espe-cialização Tecnológica (CET) e as suas perspectivas de evolução.

O programa de actividades vai analisar o caso por-tuguês e as experiências internacionais, da formação à prática profissional, dos CET ao SCHE, havendo ainda espaço para a apresentação de comunicações livres.

Tallin – Estónia de 16 a 20 de Novembro“Tool Fair – VI edition”

Coordenado pela Agência Nacional do Programa Juventude em Acção, vai decorrer de 16 a 20 de No-vembro em Tallin - Estónia, uma acção de formação de-signada: “Tool Fair - VI edition”. A sexta edição da Tool Fair continua com um conceito que é bem conhecido e reconhecido na área juvenil a nível internacional, ofere-cendo uma interessante combinação de “laboratório” e “mercado” para descobrir e experimentar ferramentas educacionais desenvolvidas no âmbito do programa europeu Juventude em Acção. É um espaço de parti-lha, de experiência, de discussão e desenvolvimento de ferramentas educacionais utilizadas em diferentes actividades na área da juventude (intercâmbios e iniciativas jovens, projectos SVE, seminários, cursos de formação). Os participantes da Tool Fair vão ter a oportunidade de construir a sua própria experiência educacional, de desenvolver workshops para parti-lhar as suas ferramentas com outros colegas a nível internacional, bem como de participar em workshops desenvolvidos por outros.

Época Balnear de 2011 Praia do Osso da Baleiade novo com Bandeira Azul

A Praia do Osso da Baleia é uma das 271 praias portugue-sas que cumprem os critérios de natureza ambiental, de segu-rança e conforto dos utentes, informação e sensibilização am-biental necessários para receber o ga-

lardão Bandeira Azul. Este é o oitavo ano consecutivo em que a praia é galardoada pela Associação Bandeira Azul da Europa.

A Praia do Osso da Baleia está situada em plena Mata Nacional do Urso, na freguesia de Carriço, no Concelho de Pombal. O nome desta praia tem origem no início do século XX devido ao aparecimento de um esqueleto de Baleia que, segundo testemunhos orais, terá dado à costa naquele areal. Esta praia é um local perfeito para quem gosta de grandes caminhadas, pesca desportiva, bodyboard, surf, prática de voleibol de praia, bem como para quem aprecie a beleza natural de uma praia (dunas, flora e fauna).

A Praia do Osso da Baleia recebeu o galardão “Praias Douradas”, em 1998. Este galardão é atribuído a praias que apresentam valores singulares do ponto de vista geológico, florístico, faunístico, paisagístico ou patri-monial, com ambientes naturalizados e reduzido grau de infraestruturação. Foram efectuadas obras de requa-lificação ambiental, nomeadamente a implantação de apoios de praia e construção de passadiços, em madei-ra, utilizados como acesso pedonal à praia, de forma a preservar as dunas e a vegetação existente.

Desde 2004, a Praia do Osso da Baleia é contem-plada com o galardão “Bandeira Azul”, atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa.

Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses

Batalha em destaque no ano 2009

22 e 30 de Outubro, na Marinha Grande

Conferências Internacionais de Design

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O Mensageiro2.Junho.2011 7SOCIEDADE

Colégio S. Miguel Final nacional do “F1 in schools”

Nos dias 14 e 15 de Junho, em Espinho, irá ter lugar a final nacional do concurso “F1 in schools”. A equipa CSMF1team, constituída por seis alunos do curso profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, do Colégio de São Miguel, irá estar presente. Esta equipa ficou apurada na fase regional do passado mês de Maio, em Alcanena, onde também ganhou o prémio de Inovação.

Voluntariado jovemAcções de limpeza da Floresta

O Instituto Português da Juventude, a Autoridade Florestal Nacional e o Instituto de Financiamento da Agricultura, com o apoio do Pingo Doce, organizam ac-ções de limpeza da floresta em todo país. Sê voluntário! Se és amigo do ambiente participa e junta-te a mais 8 000 jovens. Inscrições até 4 de Junho!

Aos jovens voluntários é proporcionado: seguro de acidente pessoais, alimentação, certificado de presença, luvas e sacos para recolha do lixo.

Info: www.juventude.gov.pt

Na Escola de Música do JuncalTertúlia “Transforme o seu jardim numa horta biológica”

Depois de extinta a comissão que levou a cabo a comemoração dos 450 anos da freguesia do Juncal, a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Porto de Mós (AC-Mós), tomou a seu cargo a organização de novas tertúlias.

No dia 4 de Junho, integrada no ciclo “Café com Histórias na Biblioteca”, pelas 21h30, na Escola de Música do Juncal, haverá a apresentação com o tema “Transforme o seu jardim numa horta biológica”, com a oradora Ana Teresa Ferreira.

OurémFesta da Criança - Dia da Família

Mais de 700 pessoas participaram nos dias dedica-dos à família, no âmbito da Festa da Criança, levada a cabo pelo Município de Ourém e pela OurémViva.

Ao longo do último fim-de-semana, crianças e adultos rumaram ao Centro de Negócios de Ourém para desfrutar de momentos de pura animação. Vá-rios insufláveis, entre os quais uma tartaruga gigante, modelagem de balões, pinturas faciais e um espaço de-dicado à protecção civil, foram as principais atracções. Destaque para o concerto da Banda do João Ratão, que animou a tarde de domingo

A Festa da Criança prolongou-se até 1 de Junho, Dia Mundial da Criança.

A Unidade de Hemo-dinâmica e Intervenção Cardiovascular (UHICV) do Hospital de Santo An-dré (HSA), que começou a funcionar a 17 de Maio de 2010, assinalou o seu primeiro ano de actividade com mais de 1.250 pro-cedimentos realizados, o que «ultrapassa bastante, e de forma muito positiva, os valores que previmos inicialmente», explica João Morais, director do Serviço de Cardiologia, «o que justi-fica plenamente todo o nos-so empenho e investimento neste projecto, assim como o empenho deste hospital em trazer esta valência para a região».

«Da mesma forma, a total remodelação e re-organização do serviço,

permitiu-nos também, nos primeiros quatro meses de 2011, em comparação com o período homólogo de 2010, aumentar em 74% o núme-ro de internamentos, e em 37% os doentes atendidos em Consulta Externa, que neste momento tem um tempo de espera máximo de um mês», refere ainda

o director da Cardiologia do HSA.

A Unidade de Hemo-dinâmica e Intervenção Cardiovascular, um serviço de elevada sofisticação tec-nológica, permitiu dotar o Hospital de Santo André de importantes recursos no domínio do diagnóstico e terapêutica das doenças

cardiovasculares, até à data inexistentes, o que obrigava à deslocação e transferência dos doentes para os centros mais diferenciados localiza-dos em Coimbra.

«Na altura deparámo-nos com algumas dificul-dades, nomeadamente no que respeita à aceitação de que a criação desta uni-dade era uma prioridade para a região, que traria grandes mais-valias para o tratamento dos doentes», salienta João Morais, acres-centando que, «o trabalho realizado prova o que dizía-mos na altura, e demonstra, sem sombra de dúvida, que havia a necessidade de tra-tar estes doentes aqui».

A 3ª edição do evento “Move-te pela Esclerose Múltipla” percorreu o país de Norte a Sul no dia 25 de Maio. O evento foi organi-zado pelo Gang da Escle-rose Múltipla e decorreu simultaneamente em 10 localidades do país. Esta iniciativa pretende celebrar o Dia Mundial da Esclerose Múltipla que é assinalado todos os anos na última quarta-feira de Maio.

Para a edição de 2011 o Gang EM organizou dois percursos, um pedestre e outro de bicicleta, de 4 e 8 quilómetros respectiva-

mente, em Lisboa, Coim-bra, Lagos, Pinhal Novo, Leiria, Aveiro, Braga, Sines e no Porto. O evento, além de assinalar o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, pretende sensibilizar as

pessoas para uma doença que afecta mais de um mi-lhão de pessoas em todo o mundo.

Este ano também foi a primeira vez que o evento conta com o apoio das

associações de esclerose múltipla, nomeadamente da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), Todos pela Escle-rose Múltipla (TEM) e a Associação Nacional de Es-clerose Múltipla (ANEM). A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, degenerativa do sistema nervoso central que, em Portugal, afecta mais de 5 mil pessoas entre os 20 e os 40 anos, principalmente jovens mulheres.

No Concelho de Porto de Mós a Valorlis vai desenvol-ver no dia 3 de Junho uma acção de compostagem do-méstica na Ecoteca de Porto de Mós, pelas 21h00.

O projecto de compos-tagem da Valorlis, iniciado em 2007, contempla a distribuição gratuita de compostores às famílias que possuam um pequeno espaço exterior na sua ha-bitação (jardim, quintal ou horta), residentes nos con-celhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal, Porto de Mós e Ourém.

Esta iniciativa conta com a parceria das Juntas

de Freguesia, disponibili-zando aos participantes, um compostor doméstico, um manual de utilização e uma acção de formação gra-tuita sobre as boas práticas de Compostagem.

A Compostagem Do-méstica é um processo natural de reciclagem de matéria orgânica (restos de comida, resíduos da horta e do jardim), que através de uma transformação bioló-gica produz um fertilizante natural de grande qualidade a que se chama composto. Ao ser utilizado, o compos-to melhora as características do solo, permite diminuir a

quantidade de fertilizantes químicos e diminui a quan-tidade de água necessária para rega.

Monitores da Valorlisvisitam 700 compostores

A Valorlis está a realizar um conjunto de visitas aos compostores distribuídos nas suas acções de Com-postagem Doméstica ao longo dos últimos anos, que abrangerá cerca de 10% dos compostores en-tregues, num total de 700. Estas visitas decorrerão até ao final do mês de Junho, e pretendem ser mais um elo de ligação aos munícipes,

que assim poderão contar com o apoio presencial dos técnicos da Valorlis, além dos meios habituais, como o telefone ou o e-mail.

Miguel Aranda da Silva, administrador-delegado, explica que «além de ensi-narmos as pessoas a fazer compostagem e explicar-mos as vantagens e poten-cialidades deste método, é necessário continuar a apoiar os munícipes neste processo», daí que «regu-larmente, colocamos uma equipa de monitores “em campo”, que vão a casa das pessoas, verificam como está a decorrer o processo.

Unidade de Hemodinâmica do HSA assinala primeiro ano

Remodelação do Serviço de Cardiologia

Leiria também se asociou

“Move-te pela Esclerose Múltipla”

Ecoteca de Porto de Mós

Acção de compostagem doméstica

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ECLESIAL8 O Mensageiro2.Junho.2011

No passado dia 24 re-alizou-se no Seminário de Leiria uma Assembleia do Clero durante a qual foram abordados vários assuntos relativos à vida da diocese.

No momento da refle-xão foi apresentado o tema sobre “o padre educador e promotor da vida litúrgica da comunidade”, pelo pa-dre Carlos Cabecinhas.

Por ser de importância geral, O Mensageiro trans-creve-a na íntegra.

O Concílio Vaticano II veio recordar-nos que toda a acção litúrgica é “acção sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma ou-tra acção da Igreja” (SC 7). Como tal, em virtude des-sa excelência e eficácia, “a Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se enca-minha a acção da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força” (SC 10). De modo muito especial, a Eucaristia está no centro da vida das comunidades cristãs.

Ora, nas comunidades cristãs, somos nós, padres, que maior responsabili-dade temos na promoção da vida litúrgica, quer porque temos formação especificamente litúrgica, quer sobretudo porque, como presidentes das ce-lebrações, condicionamos o modo de celebrar das co-munidades. Além disso, em virtude da missão que nos foi confiada, assumimos a responsabilidade de, em comunhão com o bispo diocesano, dinamizarmos a vida litúrgica.

Voluntária ou involun-tariamente, somos educa-dores do sentido litúrgico dos outros fiéis. A Instrução Sacramento da Redenção, de 2004, sublinha a nossa responsabilidade a este nível:

“Grande é o ministério «que na celebração eucarís-tica têm principalmente os sacerdotes, a quem compete presidir in persona Christi (na pessoa do Cristo)” [...]

“Coerentemente com o que prometeram no rito da sagrada Ordenação e cada ano renovam na da Missa Crismal, os presbíteros presidam, «com piedade e fidelidade, à celebração dos mistérios de Cristo, especialmente o Sacrifício da Eucaristia e o sacramen-to da reconciliação». Não esvaziem o próprio minis-tério de seu significado

profundo, deformando de maneira arbitrária a cele-bração litúrgica com mu-danças, com mutilações ou com acréscimos.” [...]

“Esforce-se o pároco para que a Santíssima Eucaristia seja o centro da comunidade paroquial de fiéis; trabalhe para que os fiéis se alimentem com a ce-lebração piedosa dos sacra-mentos, de modo especial com a recepção frequente da Santíssima Eucaristia e da penitência; procure levar à oração [...] e à participação consciente e ativa na sagra-da liturgia, de que o pároco deve ser o moderador na sua paróquia, sob a auto-ridade do Bispo diocesano. Embora seja oportuno que na preparação eficaz das celebrações litúrgicas, especialmente da santa Missa, ele seja coadjuvado por vários fiéis, não deve todavia de nenhum modo ceder-lhes as prerrogativas nas matérias que são pró-prias do seu ofício.”

A nós, padres, compe-te ajudar os fiéis leigos a preparar as celebrações li-túrgicas. Confiar-lhes sim-plesmente a preparação, sem os acompanharmos, é demitirmos-nos de os aju-dar a progredir no sentido litúrgico.

A arte de celebrarCelebrar é uma arte!

Exige sensibilidade mas, sobretudo, preparação, trabalho, atenção. A “arte de celebrar”, que não é sinónimo de arte litúrgica, é a expressão usada pelo Papa Bento XVI, na Exorta-ção Apostólica Pós-Sinodal Sacramentum Caritatis, de 2007. Diz o Papa:

[...] “o primeiro modo de favorecer a participação do povo de Deus no rito sagrado é a condigna cele-bração do mesmo; a arte da celebração é a melhor con-dição para a participação activa. Aquela resulta da fiel obediência às normas litúrgicas na sua integri-dade, pois é precisamente este modo de celebrar que, há dois mil anos, garante a vida de fé de todos os crentes, chamados a viver a celebração enquanto povo de Deus, sacerdócio real, nação santa.”

“Se é verdade que todo o povo de Deus participa na liturgia eucarística, uma função imprescindível, relativamente à correcta “arte da celebração” (ars ce-lebrandi), compete todavia àqueles que receberam o

sacramento da Ordem. Bis-pos, sacerdotes e diáconos, cada qual segundo o próprio grau, devem considerar a celebração como o seu de-ver principal.” [...]

“Ao ressaltar a impor-tância da arte da celebração, consequentemente põe-se em evidência o valor das normas litúrgicas. [...] A celebração eucarística é frutuosa quando os sacer-dotes e os responsáveis da pastoral litúrgica se esfor-çam por dar a conhecer os livros litúrgicos em vigor e as respectivas normas, pon-do em destaque as riquezas estupendas da Instrução Geral do Missal Romano e da Instrução das Leituras da Missa. Talvez se dê por adquirido, nas comunida-des eclesiais, o seu conhe-cimento e devido apreço, mas frequentemente não é assim; na realidade, trata-se de textos onde estão conti-das riquezas que guardam e exprimem a fé e o caminho do povo de Deus ao longo dos dois milénios da sua história. Igualmente impor-tante para uma correcta arte da celebração é a atenção a todas as formas de lingua-gem previstas pela liturgia: palavra e canto, gestos e silêncios, movimento do corpo, cores litúrgicas dos paramentos. Com efeito, a liturgia, por sua natureza, possui uma tal variedade de níveis de comunicação que lhe permitem cativar o ser humano na sua tota-lidade. A simplicidade dos gestos e a sobriedade dos sinais, situados na ordem e nos momentos previstos, comunicam e cativam mais do que o artificialismo de adições inoportunas. A atenção e a obediência à estrutura própria do rito, ao mesmo tempo que ex-primem a consciência do ca-rácter de dom da Eucaristia, manifestam a vontade que o ministro tem de acolher, com dócil gratidão, esse dom inefável.”

Esta “arte de celebrar” não se improvisa. Exige o empenhamento dos pasto-res, para poderem celebrar bem e ajudar os fiéis a bem celebrar.

Alguns aspectos con-cretos das nossas cele-brações

Estas indicações re-presentam para nós um desafio. Apresentam-se, pois, algumas concretiza-ções que têm que ver com situações que dependem directamente de nós ou nas

quais podemos – e devemos – ajudar os outros fiéis.

O único livro litúrgico que se leva processional-mente é o Evangeliário, porque objecto de especial veneração. Não tem sentido levar solene e precessiona-mente o livro da Oração Universal e menos ainda a agenda com as intenções da Missa... Já quanto ao Lec-cionário, o seu lugar é no ambão. O acto penitencial, apresenta uma configura-ção que, com frequência, não é respeitada. Segundo a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR), o acto pe-nitencial “é feito por toda a comunidade com uma fórmula de confissão geral e termina com a absolvição do sacerdote (IGMR 51). O centro da celebração do perdão não é esta prepa-ração penitencial, mas a celebração da Eucaristia como tal, como afirma o próprio Jesus Cristo: “Este é o cálice do Meu Sangue, o Sangue da nova e eterna Aliança, que será derramado por todos, para remissão dos pecados”. “Ao domingo, principalmente no tempo pascal, em vez do costumado acto penitencial pode fazer-se, por vezes, a bênção e a aspersão da água em memória do baptismo” (IGMR 51). “Depois do acto penitencial, diz-se sempre o Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison), a não ser que já tenha sido incluído no acto peniten-cial” (IGMR 51). Trata-se de um modelo aclamativo litânico com uma invoca-ção tripartida dirigida ao Senhor (Cristo), Kyrios, e não à Santíssima Trinda-de, como erroneamente às vezes se interpreta. Quando se acrescentam tropos penitenciais, o Senhor, tende piedade de nós substitui a confissão e passa a constituir o acto penitencial. Neste caso, são de evitar os discursos moralistas! Trata-se de nos reconhecermos pecadores, mas não de fazer uma con-fissão pública e detalhada das nossas faltas.

Na apresentação dos dons, não abusar da in-serção de símbolos. Os símbolos fundamentais são sempre o pão e o vinho para a Eucaristia. São os únicos elementos neces-sários; todos os outros são dispensáveis! Com fre-quência, organiza-se uma procissão dos dons em que se pode encontrar de tudo

um pouco, menos os úni-cos elementos que tinham de estar lá! Pão e vinho para a celebração. Não tem sen-tido levar um pão, que fica sobre o altar, mas que não tem qualquer relação com a celebração. O pão é aquele que vai ser consagrado. Um símbolo de um símbolo não faz sentido, mas é o que acontece quando se leva um pão caseiro para simbolizar o pão eucarís-tico... Se as partículas são pouco expressivas, porque muito estilizadas, mudem-se as partículas. Outro hábito frequente, quando se pretende solenizar uma celebração, é multiplicar os símbolos. Mas como não são expressivos – dizem pouco ou mesmo nada – é preciso explicar o que são e porque os apresentamos. Se um símbolo precisa de ser explicado é porque não sim-boliza! E inflaciona-se a ce-lebração com discursos tão inúteis como inadequados ao momento. Diz o papa Bento XVI, na Exortação Sacramento da caridade, n.47: “Este gesto não ne-cessita de ser enfatizado com descabidas complica-ções para ser vivido no seu significado autêntico.”

Se, excepcionalmente se pretender levar outros elementos além do pão e vinho para a Eucaristia, que sejam poucos e ver-dadeiros: levar ofertas que não se oferecem, não tem sentido; como não tem sen-tido oferecer a Deus a Sua Palavra (a Bíblia), os dons do Espírito Santo...

No momento depois da Comunhão, a assembleia é convidada a dar graças pelo dom da Eucaristia recebida em comunhão. É um momento que admite várias configuração (cf. IGMR 88):

- oração pessoal, em silêncio

- expressão comum de louvor, com um cântico

- oração pessoal, em silêncio, seguida de ex-pressão comum de louvor, pelo canto

Tenha-se, porém, pre-sente que o grande mo-mento da acção de graças é a Oração eucarística! Por este motivo, o Directório para as Missas com crianças diz que, quando se preten-de valorizar com as crianças a atitude de acção de graças, isso se pode fazer pondo as crianças a indicar os moti-vos pelos quais querem dar graças a Deus depois da ora-

ção sobre os dons e antes do prefácio (n. 22)! Nâo depois da comunhão! Textos e dis-cursos neste momento são inadequados, porque fora do lugar.

Devemos ter sempre a preocupação com o equilí-brio do conjunto da cele-bração. Evitar multiplicar intervenções, explicações, avisos... Não temos de di-zer tudo, nem de explicar tudo!

Conclusão: os desa-fios à nossa maneira de celebrar

As concretizações e exemplos apresentados são apenas uma amostra, mais ou menos aleatória, de aspectos que exigem a nossa atenção e o acom-panhamento dos fiéis que, com boa vontade e recta intenção, preparam estes momentos e elementos das celebrações.

Concluo com dois de-safios de um antropólogo francês (J.-Y. Hameline) ao nosso modo de celebrar1.

Menos símbolos, mas mais simbolização. Ten-demos a multiplicar os símbolos, que passam a funcionar simplesmente como elementos de orna-mentação visual, sem real capacidade de tocar os fiéis; multiplicamos os símbolos, mas eles são tão pouco ex-pressivos que sentimos necessidade de os explicar detalhadamente, sem nos apercebermos que quando é necessário explicar um símbolo é porque ele não simboliza, não tem expres-sividade, é mudo e vazio. Em vez de somar símbolos aos símbolos que a liturgia já apresenta, o caminho seria de os valorizar, não de os multiplicar!

Menos discurso, mas mais actos de linguagem. A lei fundamental da li-turgia não é dizer o que se faz, mas sim fazer o que se diz (L.-M. Chauvet)! Na liturgia, as palavras não são informação debitada para os ouvidos dos presentes: são acção, isto é, súplica, acção de graças, louvor... As palavras acompanham os gestos, esclarecem-lhe o sentido e realizam o que se diz: “eu te baptizo” não é uma informação que se dá, é um acto que se realiza. Tomar isto a sério implica, por exemplo, cuidar quer da qualidade do gesto, quer da adequação da entoação. Não se trata de teatralizar, mas de assumir e interiorizar.

P. Carlos Cabecinhas

Intervenção do P. Carlos Cabecinhas na Assembleia Diocesana do Clero

O padre educador e promotor da vida litúrgica da comunidade

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9O Mensageiro2.Junho.2011 DIOCESE

Fátima

Em Maio o mundo reza com a Cova da IriaTradição e devoção marcam regresso dos emigrantes portugueses à Cova da Iria

A devoção à Virgem de Fátima intensifi-ca-se no mês de Maio, quando se assinala a primeira aparição de Maria na Cova da Iria, ocorrida em 1917, segundo os relatos dos ‘pastorinhos’ Francisco, Jacinta e Lúcia.

No dia 13, data da primeira aparição, o santuário mariano acolhe centenas de emi-grantes portugueses, que nas malas levaram as saudades, a fé e as tradições das suas co-munidades de origem.

Durante uma semana, o programa da Ec-clesia na Antena 1 apresentou testemunhos de portugueses e estrangeiros radicados na Europa e da América, obtidos a 12 e 13 de Maio, quando decorria a mais significativa peregrinação à Cova da Iria.

Modesta Teixeira, emigrante em Paris há muitos anos, levou para a capital francesa as tradições da sua terra natal, Vizela, e de cada vez que regressa a Portugal o Santuário de Fátima é ponto de paragem obrigatório.

Com o salto para outra realidade perdeu--se parte da ligação aos ritmos e liturgias da Igreja Católica: “Mantemos a nossa religião, embora em Paris pratiquemos muito menos do que em Portugal”.

“É um lugar onde estamos recolhidos. É bom. E encontramos muitos amigos, parti-lhamos saudades e palavras”, refere, para a seguir dizer que Maio “é o mês mais bonito” e “em que se reza mais”.

Do outro lado do Atlântico chegou Dolores Campanário Gananza, que há 64 anos emigrou da ilha da Madeira para a Califórnia, nos Estados Unidos da América: “Os portugueses nunca esquecem a Senhora de Fátima”.

Em Maio, a paróquia onde reside replica a procissão das velas realizada no santuário da Cova da Iria, atrás do andor com a imagem de Maria, mas é difícil manter a tradição nas gerações mais novas porque “há muito entre-tenimento e as coisas do mundo tornam-se mais importantes do que as religiosas”.

O regresso ao país de origem e o ambien-te criado em torno das grandes peregrina-ções acentuam emotividade: “Hoje chorei com muitas saudades”, diz a emigrante, acrescentando: “Estou muito feliz por estar aqui a celebrar”.

Entrevistada junto à Capelinha das Apari-ções, diante dos milhares de peregrinos que ao entardecer do dia 12 de Maio se juntavam no recinto do santuário, Dolores Gananza não tem dúvidas: “Em Portugal a fé existe e está a crescer”.

Conscientes do dom rece-bido de Deus na sua vocação ao matrimónio, à vida religio-sa ou ao ministério sacerdotal, casais, religiosas e padres da diocese de Leiria-Fátima jun-taram-se aos peregrinos de Fá-tima, no Sábado, 28 de Maio, para darem graças a Deus e re-novarem o seu compromisso. Nesta celebração participaram 55 casais, 15 religiosas, 1 reli-gioso e 3 sacerdotes diocesanos que este ano celebram 25, 50 ou 60 anos de ordenação sacer-dotal, de profissão religiosa ou de matrimónio. Assim juntos mostraram a beleza e a rique-za da diversidade das vocações para a vida e missão da Igreja.

Presidiu à Eucaristia o bispo emérito da Diocese,

D. Serafim Silva. Na homilia referiu a beleza da vocação e os seus frutos, sublinhando a alegria que experimenta quem vive o seu compromisso com Deus na fidelidade. E exortou à perseverança no caminho empreendido. Durante a mis-sa, os participantes renovaram os seus compromissos para continuarem a testemunhar a fé, a esperança e o amor, se-gundo a vocação especial que receberam.

O encontro jubilar come-çou, na capela da morte de Jesus, com a apresentação de quantos vinham celebrar o momento especial da sua vida e a escuta de alguns testemunhos. Um casal falou do seu percurso de vida e da

descoberta progressiva do dom divino que lhe foi dado mediante o sacramento do matrimónio. Destacou quanto a fé o ajudou especialmente na geração e educação das filhas. E salientou a importância da humildade que tornou estes esposos capazes de renuncia-rem e de pouparem, como con-dições importantes para bem orientarem a sua vida. Uma religiosa contou como o amor e a percepção do chamamento de Jesus recebidos no encontro com outra religiosa a ajudou a decidir-se na vocação, mesmo tendo que enfrentar resistên-cias fortes por parte da família. A força de Deus tornou-a capaz de perseverar e de servir a Igre-ja como consagrada em várias

dioceses. Um padre salientou a importância do seu pai e a ajuda de um sacerdote para o despertar da sua vocação. No seu longo percurso de serviço pastoral sempre se sentiu feliz pelo dom recebido. O religio-so testemunhou a sua vocação como louvor da Santíssima Trindade, sinal de fraternidade na comunidade e serviço de ca-ridade em vários campos. Em todos os testemunhos transpa-receu a alegria pelo sim dado e vivido com perseverança ao longo dos anos.

Após a missa, houve ainda lugar para um almoço parti-lhado de confraternização em que muitos participaram com alguns familiares e amigos.

Padre Jorge Guarda

Casais, Religiosas e padres juntos

Renovaram o seu sim em Fátima

Viajaram de toda a Europa, rumo a Dusseldorf, Alemanha, para um encontro preparatório das Jornadas Mundiais da Ju-ventude – Madrid, Espanha, 11 a 21 de Agosto –, presidido pelo cardeal de Colónia, Joa-chim Meisner. Pelo caminho, nas ruas, nas estações de metro, em qualquer lado onde paravam, cantavam e anun-ciavam, alegremente, Cristo ressuscitado. Cerca de 30 mil, do Caminho Neocatecumenal, entre eles nove da diocese de Leiria-Fátima – paróquias de Marrazes (4) e São Mamede (5).

"Deus sempre mudou a História através dos jovens e anciãos", começou por afirmar o o cardeal Meisner, numa intervenção incisiva. "Deus, neste momento da humani-dade, quer aqueles que esteja dispostos a arriscar. Esse são os jovens. Não sejam cobardes!",

prosseguiu, antes de concluir: "Deus não quer cristãos pela metade".

Momentos antes, já o iniciador do Caminho Neo-catecumenal, Kiko Arguello, tinha feito uma "radiografia" de algumas realidades que se vivem entre os jovens euro-peus, os quais – segundo ele – precisam de uma reposta. "Na Espanha as adolescentes de 15 anos podem abortar sem autorização dos pais. Na

Escandinávia, 80% dos jovens passam o fim-de-semana a fazer sexo", referiu. Seguiu-se o inesperado, neste tipo de encontros, com um momento sinfónico-catequético. Uma sinfonia – quatro partes: do Jetsemani, onde Jesus Cristo começou a padecer, até à Res-surreição – interpretada por uma orquestra de mais de 100 músicos profissionais, todos do Caminho Neocatecumenal.

A finalizar o encontro, que

decorreu no Estádio Esprit Are-na, Dusseldorf, 29 de Maio, a habitual chamada vocacional, à qual responderam afirmati-vamente cerca de 750 rapazes e 500 raparigas. Eles tendo em vista a entrada em seminários e elas em conventos.

Missão nas ruas alemãsTodos os caminhos rumo

a Dusseldorf foram lugar de missão. No caso do grupo português – zona norte, acima de Leiria-Fátima –, os princi-pais locais de paragem foram o centro da cidade alemã e as estações de comboio. As línguas, alemã e inglesa, mas principalmente a música, fo-ram os instrumentos utilizados para evangelizar os jovens da Alemanha, não só anuncian-do-lhes a alegria pascal, mas também convidando-os para o encontro de Madrid.

Pedro Jerónimo (texto e foto)

Jovens europeus preparam jornadas mundiais em Dusseldorf

“Deus não quer cristãos pela metade”

Uma representação da Fe-deração do Folclore Português (FFP), composta por 12 mil pessoas de mais de 150 grupos de todas as regiões de Portugal, peregrinou no passado domin-go a Fátima.

Durante a missa foram oferecidos bens característicos de várias zonas do país, como produtos artesanais, agrícolas e da pastorícia, assinala o site do santuário localizado na dio-

cese de Leiria-Fátima.De acordo com o programa,

os grupos que se deslocaram à Cova da Iria, começaram a pe-regrinação com um desfile até ao recinto de oração, tendo-se seguido a recitação do Terço, a procissão para o altar e a cele-bração da missa, presidida pelo bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias.

O prelado também dirigiu a 28.ª peregrinação da sua dioce-

se ao santuário mariano, para a qual se anunciaram 3 500 fi-éis, que celebraram a eucaristia juntamente com os ranchos da Federação do Folclore e 44 ou-tros grupos.

Na missa, Antonino Dias sublinhou que “a evangeliza-ção continua a ser o primeiro serviço à Igreja e à humanida-de”, tendo também realçado que os santuários são espaços em que a população “se revigo-

ra” e onde os fiéis “renovam os compromissos assumidos ao longo da vida”.

Durante o dia 31 de Maio a Federação Nacional das As-sociações de Feirantes ter-se-á reunido na Cova da Iria para o seu 6.º encontro anual, que inclui a celebração de missa na Capelinha das Aparições, presidida pelo bispo emérito de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva.

Peregrinação à Cova da Iria

Federação do Folclore Português no Santuário

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ECLESIAL10 O Mensageiro2.Junho.2011

Sábado19h00 – Sé19h30 – Franciscanos

Domingo08h30 – Espírito Santo09h00 – Franciscanos09h45 – Paulo VI10h00 - S. Francisco10h30 – Franciscanos 10h00 – S. Romão 11h00 – S. Agostinho11h00 – Hospital11h30 – Cruz da Areia11h30 – Seminário e Sé18h30 – Sé19h30 – Franciscanos21h30 – Sª Encarnação

MISSAS DOMINICAIS

Leituras | Ascenção do Senhor (05/06/08)

Antífona de Entrada: cf. Actos 1, 11

Leitura I: Actos 1, 1-11

Salmo Responsorial: Salmo 46 (47), 2-3.6-7.8-9 (R. 6)Refrão: Por entre aclamações e ao som da trombeta, ergue-Se Deus, o Senhor. Repete-se Ou: Ergue-Se Deus, o Senhor, em júbilo e ao som da trombeta. Repete-se

Leitura II: 1 Ef 1, 17-23

Aclamação ao Evangelho: Mt 28, 19a.20bRefrão: Aleluia. Repete-se; Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor: Eu estou sempre convoscoaté ao fim dos tempos. Refrão

EVANGELHO: Mt 28, 16-20Naquele tempo, os Onze discípulos partiram para a

Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns ainda duvi-daram. Jesus aproximou-Se e disse-lhes: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as na-ções, baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espí-rito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos man-dei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».Palavra da salvação.

Cânticos | Pentecostes (12/06/08)

INÍCIO: Enviai, Senhor, o vosso Espírito - Lau 335Deus é amor - Lau 275

SALMO RESPONSORIAL: Mandai Senhor o vosso Espírito - Lau 488

APRESENTAÇÃO DOS DONS: Só no Espírito de Deus - Lau 789Senhor trazei-nos a paz - Lau 777

COMUNHÃO: Formamos um só corpo - Lau 406Recebestes um Espírito - Lau 716

PÓS-COMUNHÃO: O amor de Deus repousa em mim - Lau 546Senhor cantarei eternamente - Lau 756

Final: Ide por todo o mundo - Lau 435Todos unidos - Lau 819

Sequência: Lau 866A

Pe. Francisco [email protected]

AO SABOR DA PALAVRA

Autenticidade de vida, na era digital5 de Junho de 2011

Ascenção do Senhor

Janela Sobre a Missão

D. Benedito Roberto visitou-nosD. Benedito Roberto,

bispo do Sumbe, Angola, esteve entre nós.

Estando de viagem à Irlanda onde vai participar numa reunião preparatória do próximo Congresso Eu-carístico Mundial, passou por Portugal para tratar do visto e aproveitou para nos visitar em dois tempos.

Esta visita deu-se em dois tempos: a caminho do Norte de Portugal, passou por cá na passada quarta-feira para se encontrar com D. António Marto, que entretanto iria viajar para o Brasil. Tiveram uma peque-na reunião onde falaram sobre a geminação entre as duas dioceses e alguns dos próximos passos que se irão dar na caminhada conjunta que estamos a fazer. O En-contro terminou com mo almoço.

De regresso do Norte, D. Benedito ficou alojado na paróquia de Urqueira, onde passou todo o fim-de-semana. Não havendo tempo para visitar muitas pessoas, mesmo assim ain-da foi possível ir a casa do P. David, da Inês e do Arman-do, onde foi convidado para tomar a refeição com essas diversas famílias. Foram

momentos muito agradá-veis que também serviram para experimentar uma parte muito humana e próxima da geminação que vivemos. Também foi oportunidade para o Bispo do Sumbe agradecer a estas famílias o dom que é darem os seus membros à missão do Gungo.

Nas paróquias de Ur-queira e Casal dos Bernar-dos D. Benedito presidiu a três missas. Nas homilias que proferiu apelou ao

sentido universal da Igreja, valorizando a geminação como sinal e testemunho que a Igreja dá ao mundo. Também agradeceu a pre-sença dos missionários de Leiria-Fátima no Gungo bem como o apoio que a nossa diocese tem dado a este projecto; valorizou ainda o acolhimento que o P. Segunda Julieta Miguel tem na diocese de Leiria-Fátima e concretamente nestas paróquias.

Aproveitamos este espa-

ço para informar que a Ber-nardeth, que esteve entre nós dez anos e se formou em enfermagem, já esteve uma semana no Gungo, onde deu apoio na área da saúde, tendo-lhe sido pedi-do que volte lá mais vezes. Também podemos informar que já está a trabalhar, o que a faz sentir muito feliz. Nos contactos que temos manti-do não deixa de agradecer tudo o que a nossa diocese fez por ela.

Padre Vítor Mira

Neste domingo de ora-ção pelas comunicações sociais o Papa exorta os jovens a serem autênticos e reflexivos mesmo nas redes sociais em que estão envolvidos. Bento XVI diz que “quando as pessoas tro-cam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais.” por isso continua dizendo

que “que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunica-ção honesta e aberta, res-ponsável e respeitadora do outro.”

Por isso, para responder ao apelo que Jesus nos faz no Evangelho que escuta-mos neste domingo: “Ide fazer discípulos de todas as nações, baptizai-os e ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei”, devemos utilizar todos os meios possíveis que estão ao nosso alcançe para isso.

Comunicar o Evangelho através dos novos media significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente co-erentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. Aliás, também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos

novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele.

A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculos para a presença da propos-ta libertadora de Jesus no mundo. É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do “Reino” (esses valores que, muitas vezes, estão em con-tradição com aquilo que o mundo defende e que o mundo considera serem as prioridades da vida). Com frequência, os discípulos de Jesus são objecto da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a fe-licidade está no amor e no dom da vida; com frequên-cia, os discípulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no

perdão, no serviço, na en-trega da vida.

Como diz o Papa “Somos chamados a anunciar [nas redes sociais] a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salva-dor do homem e da histó-ria, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição. A proclamação do Evangelho requer uma forma respeitosa e discreta de comunicação, que esti-mula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús, que foram gradualmente conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua companhia, o diálogo com eles, o fazer vir ao de cima com delicadeza o que havia no coração deles.”

O grande desafio religio-so que a Internet coloca aos cristãos é o de criar relações de confiança e generosidade que se concretizam depois também no acolhimento presencial directo e pro-fundo das suas condições de vida, no compromisso efectivo para fazer do mun-do um espaço de realização humana integral.

DR

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O Mensageiro2.Junho.2011 11PORTUGAL 11

BREVES“7 sacramentos”Logomedia lança colecção didáctica sobre os sacramentos

A Logomedia acaba de lançar para distribuição a pri-meira parte de uma colecção didáctica de dvd’s dedicada aos “7 sacramentos”.

De acordo com o administrador Paulo Alvito, em declarações prestadas à Agência ECCLESIA, trata-se de uma “ferramenta” que vem “reforçar” a aposta desta produtora católica nos “meios de apoio à pastoral”.

Os conteúdos agora divulgados dizem respeito aos sacramentos de iniciação cristã – baptismo, confirmação e eucaristia – e foram preparados para servirem de com-plemento às dinâmicas de grupo ou de catequese, em cada paróquia. Por trás da elaboração dos textos esteve a equipa de jornalistas da Logomedia, que contou com o apoio dos sacerdotes Américo Veiga e Gomes Dias, e do cónego Carlos Paes. A colecção já se encontra disponível nas livrarias religiosas, mas pode também ser encomen-dada directamente através da Logomedia.

«Pela Raia... 100 Muralhas»Cáritas potencia zona raiana

Elaborar produtos “capazes de promover a auto-es-tima pessoal e social da região, em prol do desenvol-vimento local” é o grande objectivo do projecto «Pela Raia… 100 Muralhas» que teve o seu encontro geral no dia 28 de Maio.

Este projecto - tem como entidade promotora a Cari-tas diocesana da Guarda - está decorrer, no ano lectivo 2010/2011, nos agrupamentos de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo, Almeida (Escola Vilar Formoso), Sa-bugal e Penamacor, no âmbito da Área Curricular Não Disciplinar de Área de Projeto do 12.º Ano.

Os alunos directamente envolvidos no projecto tiveram oportunidade de apresentar os produtos fi-nais dos trabalhos elaborados ao longo do ano lectivo, apresentação esta que “primou pela diversidade, brio e qualidade que fez jus a uma região cheia de potencia-lidades naturais, patrimoniais, culturais e, sobretudo, humanas”, lê-se no comunicado final enviado à Agência ECCLESIA.

«Um Deus que Dança»Padre José Tolentino Mendonça apresenta novo livro

“Um Deus que Dança – Itinerários para a Oração” é o novo livro do padre José Tolentino Mendonça, que vai ser lançado em Lisboa a 7 de Junho.

O volume constitui “um caso particular” nas obras do director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, dado que “o seu conteúdo não foi pensado, originalmen-te, para ser lido, mas para ser escutado”, sublinham os responsáveis pela edição em nota enviada hoje à Agência ECCLESIA. A primeira parte do volume, intitulada ‘Livro das Pausas’, é constituída por meditações inspiradas em textos bíblicos, lidas no site www.passo-a-rezar.net pelos atores Pedro Granger e Susana Arrais, cujas locuções podem ser ouvidas no CD que acompanha o livro.

A obra, com prefácio do encenador Luís Miguel Cintra e ilustrações do arquitecto e padre jesuíta João Norton, oferece no segundo capítulo, designado ‘Livro dos Andamentos’, “orações poéticas” lidas aos micro-fones da Rádio Renascença. Para o poeta e biblista, as palavras, “por pobres que sejam, constituem pontes de corda lançadas sobre a amplidão do mistério”, e nelas se perscruta o “assobio que anuncia os passos do viandante que chega ou que parte”.

A sessão de lançamento do livro realiza-se às 18h00, no espaço da companhia Olga Roriz, com a presença de José Tolentino Mendonça, Luís Miguel Cintra e João Norton.

As 2 309 toneladas de alimentos recolhidas pelo Banco Alimentar durante o fim-de-semana passado (28 e 29 de Maio) nos super-mercados não compensam o aumento das necessida-des, referiu a presidente da instituição à Agência ECCLESIA.

O crescimento de 14,9% nos bens obtidos face à campanha de Maio de 2010 “não é suficiente” para as solicitações que chegam ao Banco Alimentar “porque se tem registado um gran-de acréscimo dos pedidos”, afirmou Isabel Jonet.

A campanha realizada em Novembro de 2010 obte-ve mais de 3 250 toneladas, valor que constituiu um re-corde e que é 40% superior ao recolhido sábado e do-mingo, mas a responsável salienta que o resultado “é muito positivo, atendendo à época que se vive”: “Esta-mos num período de crise e muitas famílias passam por dificuldades”.

No entender de Isabel Jonet, as campanhas reali-zadas nos supermercados “são muito importantes”

para recolher bens que não têm excedentes de produção “e também para sensibilizar as pessoas para a realidade da pobreza e das carências alimentares”.

Os produtos angariados em mais de 1 500 superfí-cies comerciais vão começar a ser entregues a partir da próxima semana a quase duas mil instituições de solidariedade, assinala o site da instituição.

A campanha mobili-zou 31 900 pessoas, que receberam, transportaram e arrumaram os alimen-tos nos armazéns dos 19 Bancos Alimentares, o que constituiu “a maior acção de voluntariado or-ganizada regularmente em Portugal”.

No Ano Europeu do Voluntariado, que se assi-nala em 2011, esta “adesão entusiástica” mostra que “a acção conjunta de todos os agentes de solidarieda-de gera resultados muito superiores aos que seriam obtidos se cada um deles resolvesse agir de forma isolada”, refere o Banco Alimentar. A recolha de ali-mentos continua a decorrer pela internet até domingo, depois da inauguração, esta quinta-feira, de um novo portal que permite ao doador a possibilidade de escolher alimentos e de os pagar electronicamente.

A plataforma, que resul-ta de um projecto solidário com as empresas Microsoft e Link Consulting, “caracte-

riza-se por uma grande sim-plicidade e acesso ao mais baixo preço do mercado a um conjunto de produtos alimentares essenciais para ajuda às famílias”. Após seleccionar os géneros e quantidades que pretende oferecer, os interessados pagam através do site do seu banco ou numa caixa Multibanco.

Até domingo continua igualmente a iniciativa “Ajuda Vale”, que consiste na aquisição e entrega de vales com produtos das cadeias Dia/Minipreço, El Corte Inglés, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl, Continente e Pingo Doce.

Os doadores podem também contribuir através das 3 900 lojas aderentes à rede Payshop, mediante uma doação em dinheiro que é convertida em leite.

Em 2010 o Banco Ali-mentar beneficiou 319 mil pessoas, especialmente desempregados, idosos, crianças e famílias deses-truturadas, “os grupos mais atingidos pela situação de forte agravamento da situ-ação económica”.

“Alimente esta ideia”

Banco Alimentar organizou campanha de recolha de alimentos

A Confederação Na-cional das Instituições de Solidariedade (CNIS) subs-creveu, no dia1 de Maio, em Lisboa, a Carta de Compro-misso com vista à criação do Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens.

Segundo nota enviada à Agência ECCLESIA pela instituição presidida pelo padre Lino Maia, o objec-tivo prioritário da nova plataforma é “contribuir para a defesa e promoção de direitos sociais, cultu-rais, económicos e civis

das crianças e dos jovens, indispensáveis ao seu de-senvolvimento integral”.

A CNIS junta-se a cerca de duas dezenas de orga-nizações que assinaram o protocolo a 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, numa sessão que decorreu no Parque Expo (Rossio dos Olivais).

O Fórum, pretendeu ser “um espaço de diálogo, in-tercâmbio de ideias, saberes e pontos de vista”, elabo-rando assim “propostas de políticas, medidas e acções

potenciadoras da defesa e promoção dos direitos das crianças e jovens e da prevenção das situações de desprotecção e perigo”, refere o comunicado da CNIS.

A nova parceria, aberta à entrada de novas insti-tuições ou pessoas indivi-duais, visa também cons-ciencializar a população “de que a concretização de uma ‘nova cultura’ da criança e da infância (…) é um ob-jectivo e responsabilidade de todos”.

A plataforma é compos-ta pela Unicef, Instituto de Apoio à Criança, Assistên-cia Médica Internacional, Amnistia Internacional, Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, Cruz Vermelha, Pro Dignitate, Fundação do Gil, Instituto Português da Juventude, Câmara Munici-pal de Lisboa e Oikos, entre outros organismos.

Direitos das Crianças e dos Jovens

CNIS integra novo Fórum

Nos dias 21 e 22 de Maio realizou-se, na Casa de Retiros S. José, junto ao Seminário Diocesano de Leiria, a Assembleia Geral da Primavera da Federação Nacional de Centros de Pre-paração para o Matrimónio

(CPM-Portugal).Estiveram presentes

os responsáveis das várias Direcções Diocesanas, que partilharam as suas expe-riências e opiniões, tendo sempre como objectivo contribuir para um melhor

serviço deste Movimento aos noivos e à Igreja.

A Assembleia terminou com o almoço no Domingo, com a presença do Bispo de Leiria-Fátima D. Antó-nio Marto, que deixou a todos os casais presentes,

palavras de incentivo para continuarem este trabalho gratuito em favor da cons-tituição de famílias mais felizes.

Encontro CPM em Leiria

Responsáveis partilharam experiências

DR

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MUNDO12 O Mensageiro2.Junho.2011

BREVES«Tempo para o trabalho e para a família»Seminário internacional em Santarém

O Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) realiza, de 9 a 12 de Junho, na biblioteca municipal de Torres Novas (diocese de Santarém), um seminário internacional sobre “Tempo para o trabalho e para a família”, com inicio às 18h00.

A temática deste encontro pretende, através da refle-xão e do debate, “encontrar respostas para um equilíbrio e conciliação entre a vida profissional e familiar”, realça um comunicado enviado à Agência ECCLESI.

Nesta actividade, os participantes irão aprofundar a necessidade de “novos modelos de horários e ritmos de trabalho numa sociedade marcada pelo desemprego, pela precariedade laboral e pela desvalorização dos laços familiares”, refere.

Uma iniciativa que conta com o apoio do EZA – Cen-tro Europeu para os Assuntos dos Trabalhadores e da UE – União Europeia, com membros da LOC/MTC, trabalha-dores cristãos de Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, Eslovénia e República Checa.

BrasilInauguração de réplica da Capelinha de Fátima

No passado dia 28 de Maio foi inaugurada, no Rio de Janeiro, Brasil, a réplica da Capelinha das Aparições do santuário português de Fátima.

Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima para essa capelinha foi benzida no final da missa internacional de 13 de Maio, no momento da bênção dos objectos religiosos, e no dia seguinte foi levada para a cidade do Rio de Janeiro, onde vai foi entronizada na referida Capelinha.

A celebração foi presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, e de Portugal esteve presente o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, e o reitor do Santuário de Fátima, D. Virgílio Antunes.

Igreja supera interesses políticos e económicosPapa apela ao empenho dos católicos na evangelização

Bento XVI afirmou que a acção da Igreja supera os meros “interesses políticos e económicos”, apelando aos católicos para que assumam a tarefa de transmitir a sua fé à sociedade contemporânea.

“Grandes santos e santas levaram esperança e paz a cidades inteiras, assim como tantos missionários, cujo nome só Deus conhece, que deram a vida para levar o anúncio de Cristo e fazer florescer entre os homens a alegria profunda”, lembrou o Papa, na recitação da oração do Regina Caeli, própria do período pascal, no Vaticano.

Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro no passado dia 29 de Mao, Bento XVI aludiu ao testemunho das comunidades cristãs primitivas, no século I, declarando que “enquanto as potências deste mundo procuravam conquistar novos territórios por interesses políticos e económicos, os mensageiros do Evangelho iam por toda a parte para levar Cristo aos homens e os homens a Cristo”.

“Também hoje a vocação da Igreja é a evangelização”, apontou.

Neste contexto, o atual Papa falou do seu predeces-sor, o beato João Paulo II, como um “grande missionário” que promoveu a chamada “nova evangelização”.

O arcebispo de Madrid acredita que a Jornada Mun-dial da Juventude (JMJ), que se realiza na capital espanhola em Agosto, será uma oportunidade para os mais novos reforçarem os seus alicerces de vida”.

Numa mensagem en-viada à Agência ECCLESIA, D. António Rouco Varela, presidente do comité orga-nizador das JMJ2011, toma como exemplo jornadas anteriores, onde surgiram “muitas vocações sacerdo-tais, de vida consagrada e para o matrimónio”.

Apesar de se tratarem de caminhos diferentes, todos podem funcionar como “uma contribuição para a sociedade actual”, que necessita de “energia para resolver a crise e for-talecer o caminho da paz”, sublinha o prelado.

Mais do que no desem-prego ou na instabilidade

económica, os problemas da sociedade estão sobretu-do “no coração de cada um, o único sítio onde podem ser solucionados” avisa o arcebispo de Madrid, com-parando a crise atual com uma casa em chamas.

“Neste tipo de situa-ções, é importante chamar os bombeiros mas, mais do

que isso, é fundamental actuar para que o fogo não volte a acontecer, e para isso é preciso algo mais do que soluções técnicas”, sustenta.

Por isso, o arcebispo pede aos jovens partici-pantes “que se deixem iluminar por Cristo”, para que depois possam ser

motores de esperança jun-to das comunidades onde estão inseridos.

“O Papa na sua última encíclica ‘Caridade na Ver-dade’ não deixa de abordar nenhum dos problemas da sociedade actual, mas sem-pre com um ponto de refe-rência comum: a entrega, a solidariedade, a caridade” conclui D. António Rouco Varela.

As Jornadas Mundiais da Juventude, lançadas em 1985 por iniciativa de João Paulo II, assumem-se actualmente como o maior evento juvenil da Igreja Católica.

Este ano realizam-se em Madrid, entre os dias 16 e 21 de Agosto, e a or-ganização está a aguardar a participação de pelo menos um milhão de jovens, entre os quais cerca de 10 mil por-tugueses.

Comité organizador das JMJ2011

«Uma oportunidade dos jovens reforçarem alicerces de vida»

O porta-voz do Vaticano considera que a ida de Ben-to XVI à Croácia, marcada para os dias 4 e 5 de Junho, pode ser determinante para travar o avanço do “secula-rismo” num país com “raí-zes cristãs profundas”.

“A família e a juventude são campos cruciais nesta matéria, por isso, a viagem do Papa tem como momen-tos centrais a participação no primeiro encontro com as famílias católicas croatas e no encontro de jovens, que aqui se realiza de dois em dois anos”, escreve o pa-dre Federico Lombardi, no editorial da “Octava Dies”, publicação semanal da sala de imprensa da Santa Sé.

A 19ª deslocação oficial do pontificado de Bento XVI será dedicada ao tema “Juntos em Cristo”, procu-rando apresentar a família como um pólo essencial de partilha e diálogo, naquela que já é considerada como a “era do Facebook”.

No seu texto, o sacerdo-te lamenta que “o encontro e a comunhão entre as pes-soas pareçam cada vez mais difíceis, num mundo onde as formas de comunicação

se multiplicam e invadem a vida”.

Bento XVI regressa à Croácia depois de já ali ter estado várias vezes, ainda como cardeal, nos últimos 20 anos.

Para o arcebispo de Split Makarska, trata-se de “uma oportunidade feliz que enri-quece a Igreja e a sociedade inteira”.

Só daquela arquidiocese

deverão ir ao encontro do Papa, este domingo, cerca de 15 mil pessoas, a fim de participarem no Dia Nacio-nal da Família.

As pessoas estão sobre-tudo desejosas de ouvir “uma mensagem profética, de fé e esperança”, acres-centa D. Marin Barisic.

Antes disso, no sábado, a agenda de Bento XVI inclui encontros com auto-

ridades políticas, religiosas e civis, com o corpo diplo-mático croata e ainda com personalidades do mundo académico, empresarial e cultural.

Destaque também, nes-se dia, para a presença do Papa numa vigília de oração com os jovens.

«Jovens, família e secularismo»

Visita pastoral do papa à Croácia

DRDR

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O Mensageiro2.Junho.2011 13OPINIÃO

TESTEMUNHAS DO AMOR

Pe. Jorge GuardaVigário Geral da Diocese

Irmã Dulce Pontes

N o Domingo, 22 de Maio de 2011, em Sal-

vador, Brasil, foi beatificada a Irmã Dulce Pontes (1914-1992), conhecida como o “anjo bom da Baía” e “a santa dos pobres”. O jor-nal “O Estado de S. Paulo” classificou-a como a mulher

mais admirada da história do Brasil. Por seu lado, o Papa Bento XVI lembrou-a como aquela que “deixou atrás de si um prodigioso rasto de caridade ao servi-ço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela «a mãe dos desamparados»”. Esta mulher foi proposta pelo Governo Brasileiro ao prémio Nobel da paz em 1988 e teve a visita do Papa João Paulo II em 1980 e 1991. O que e como foi a sua vida?

Maria Rita Lopes Pontes nasceu em 1914 em Salva-dor da Baía, no Brasil. Aos seis anos morreu-lhe a mãe. Com 13 anos começou a aju-dar os mendigos, enfermos e desprotegidos. Após a sua formação para ser professo-ra, aos 18 anos, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, adoptando o nome de Irmã Dulce. A vida de Santa Te-

resinha do Menino Jesus inspirou a sua vocação religiosa: “Acho que sou como o pequeno amor do meu coração, que, por mais que tenha, é pouco para um Deus tão grande”, escreveu ela ao entrar no convento. Acreditava, como a religio-sa de Lisieux, que “devem ser agradáveis ao Menino Jesus todos os pequenos actos de amor, por meno-res que sejam”. Trabalhou intensamente em favor dos necessitados, dizendo que nenhuma das obras por sua fundadas era sua mas sim de Deus. Faleceu em 1992, aos 77 anos.

Os seus pequenos actos de amor tornaram-se gran-des obras sociais que, ao longo do tempo, acabou por fundar na sua cidade natal. A primeira foi a União Operária de S. Francisco que mais tarde passou a denominar-se Círculo Ope-rário da Baía, uma escola de

ofícios que também propor-ciona actividades culturais e recreativas. Mulher de personalidade forte e obs-tinada, para abrigar men-digos ocupou um barracão abandonado. Em seguida, pôs-se a recolher pessoas doentes num antigo mer-cado de peixe. Obrigada pelas autoridades locais a abandonar esse local, improvisou um hospital no galinheiro do convento onde vivia, recolhendo e prestando assistência mé-dica a cerca de 70 pessoas. Daí nasceria o Hospital de Santo António, inaugurado em 1959. Hoje, recebe 3 mil doentes por dia, pos-suindo 700 camas. Outras obras surgiram sendo ac-tualmente conhecidas com o nome de Obras Sociais Irmã Dulce, reconhecidas pelo estado brasileiro como entidade privada de carida-de. Entre elas está o Centro Educacional Santo António,

que proporciona educação a crianças e adolescentes e cursos profissionais para jovens.

“O amor supera todos os obstáculos, todos os sacrifícios”, dizia a Irmã Dulce. E ainda: “Miséria é falta de amor entre os ho-mens!” Para obter fundos para as suas obras, dirigia-se às pessoas, muitas vezes as economicamente mais capazes, e perguntava-lhes: “Você não gostaria de abrir uma poupança no Céu”? Para construir um centro cirúrgico no Hospital de S. António, recorreu ao pre-sidente brasileiro. Este ga-rantiu-lhe a ajuda, dizendo: “Pode contar, irmã, que eu vou arranjar-lhe o dinheiro, nem que precise de assaltar um banco”. Respondeu-lhe, de imediato a religiosa com humor: “Pode contar comi-go para o assalto”.

O milagre para a sua be-atificação ocorreu em 2001

numa mulher, hoje com 42 anos, que sobreviveu a uma hemorragia incontro-lável após ter dado à luz. Os médicos tentaram todos os meios ao seu alcance para estancar a hemorragia, sem o terem conseguido. Perderam por isso qual-quer esperança de que a mulher sobrevivesse. Os seus pais entretanto pedi-ram a intercessão da irmã Dulce. Inesperadamente, a hemorragia parou. Este facto confirmou a vida da Irmã Dulce já conhecida como virtuosa, centrada na oração e na caridade a partir das pequenas coisas. Já na altura da sua morte da irmã Dulce, o governa-dor da Baía decretara três dias de luto, afirmando. “A Baía e o Brasil perderam uma santa”. E milhares de pessoas a homenagearam nessa ocasião.

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RECORTES

João César das NevesEconomista

Valor e risco do voto*

s próximas eleições são das mais inten-

sas, decisivas e disputadas de sempre. O País vive uma crise delicada e anseia por liderança sólida e lúcida que facilite a recuperação. Mas até que ponto o sufrá-gio é relevante? Não está o futuro definido pelos credores com o FMI? Vale a pena votar?

Para entender a situação é preciso ultrapassar o ne-voeiro da retórica eleitoral e a tolice dos comentadores de ocasião e avaliar o plano económico. Isso exige algo que poucos fazem: ler o “memorando de entendi-mento”, não para encontrar argumentos, mas para saber o que diz.

O plano tem três as-pectos surpreendentes. Primeiro, ao contrário de 1978 e 1983, não se limita ao buraco financeiro, mas preocupa-se com o cresci-mento e a reestruturação da economia. Do mercado

de trabalho (4.1-4.9) à energia (5), saúde (3.49-3.82), bancos (2) e correios (5.20-5.21), as propostas estendem-se a múltiplos aspectos da situação. Claro que as coisas estão ligadas e o pagamento da dívida será facilitado se a estagna-ção económica for rompida. Mas o FMI costuma ser acu-sado de visão mesquinha e curta, sacrificando o desen-volvimento futuro aos pa-gamentos imediatos. Desta vez, pelo menos, adoptou atitude larga e sensata.

Além disso, forçando dolorosos ajustamentos que farão sofrer muita gente, o plano mostra preocupações sociais de justiça: nas pensões (1.11), nos benefícios fiscais (1.20 i), nas taxas moderadoras (3.49), no acesso à saúde (3.69 i), no subsídio de desemprego (4.1 iv), etc. Também isto é inesperado. Mas o elemento central é que, apesar de marcar

metas claras e precisas, deixa a Portugal a escolha dos meios para as atingir. Chega a recomendar estu-dos que indicarão a solução. Haverá controle apertado na obtenção de exigentes objectivos, mas bastantes graus de liberdade na forma de os conseguir.

Este elemento torna as eleições relevantes. O plano apenas fornece um esquema geral, que o nos-so Governo concretizará. Ele acerta os totais; mas dá liberdade nas parcelas. Se-remos nós a decidir quem paga os custos da solidez financeira. O memorando traça o destino, e nisso o nosso voto é irrelevante. O que decidiremos no domin-go é a partilha de sacrifícios. Esta é, ao mesmo tempo, a oportunidade e o perigo, pois torna visível a nossa questão social.

Portugal tem um proble-ma financeiro, de dívida, um problema económico,

de estagnação, e um proble-ma social, de corporações. O País não caiu neste bura-co por engano. Foi empur-rado por forças poderosas que há anos capturaram os mecanismos de poder. Es-sas forças não desistiram nem emigraram e estão atentas na defesa dos seus privilégios. É verdade que os grupos que bloqueiam a política portuguesa não são maus. Claro que há crimes e abusos, mas não é isso o determinante. Os custos que nos arruinam vêm de direitos exagerados con-cedidos a pessoas sérias e trabalhadoras, que recebem do País mais do que contri-buem. Os direitos em causa são razoáveis e compreen-síveis, mas insuportáveis. É preciso não eliminá-los mas equilibrá-los. Não será fácil.

Para que o programa de estabilização funcione de forma eficaz e justa, dois grupos devem ser poupa-

dos: as empresas produtivas e as classes necessitadas. Infelizmente, não são essas as forças que comandam o poder político. A direita fala de investimentos, e a esquerda louva os pobres, mas, apesar da retórica, ambas servem a classe média, onde estão os votos decisivos. Hoje em Portugal ninguém representa empre-sários e proletários, porque todos os partidos querem agradar a funcionários, sindicatos, professores, médicos, autarquias, que decidem eleições.

Será que estamos per-didos? Não, mas o sucesso exige duas condições. Pri-meiro, maioria absoluta. Depois, um Governo com sentido de Estado, que ponha o interesse nacional acima da popularidade imediata. Se o plano tiver sucesso, dentro de quatro anos ganhará as eleições por mérito próprio. Entre-tanto, poderá ir atirando a

culpas para o FMI.Portugal tem três proble-

mas: financeiro, económico e social. O memorando tra-tará dos dois primeiros, se as eleições resolverem o terceiro.

* In DN (30/05/11)

A

O Papa no espaçoNovidade absoluta. Bento XVI dia-

logou, directamente, com um grupo de astronautas em órbita.

Do lado de cá, estava o Papa, sentado na sua biblioteca, com um ecrã à sua frente. Do lado de lá, no espaço, um grupo bem-disposto de onze homens e uma mulher, cujos cabelos mais pa-reciam uma juba, por causa da falta de gravidade, circunstância, aliás, que fez sorrir o Papa.

Por várias vezes: por exemplo, quando lhe mostraram uma moeda e ela ficou parada à frente deles sem cair e, também, ao despedirem-se, quando um dos astro-nautas começou a levitar e tiveram de o

puxar por um pé. A conversa durou 20 minutos. Bento

XVI fez perguntas sobre a grandeza do Universo, sobre Deus, sobre o Ambiente, sobre o futuro da Humanidade, mas tam-bém se interessou pelo estado de saúde da mulher de um dos comandantes e per-guntou a outro, a quem morreu a mãe, como viveu esses momentos de dor.

Perguntas tão pessoais que, aparen-temente, contrastavam com aquele mo-mento histórico, mas que revelam, afinal, a profunda humanidade do Papa, pois, ainda mais importante do que o prota-gonismo técnico, é a capacidade de olhar para cada ser humano no seu todo.

Aura Miguel in RR online (27/05/11)

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INSTITUCIONAL14 O Mensageiro2.Junho.2011

Fundador José Ferreira Lacerda Director Rui Ribeiro (TE416) Redacção Luís Miguel Ferraz (CP5023), Joaquim Santos (CP7731), Ana Vala (CP8867). Paginação O Mensageiro Colaboradores Ambrósio Ferreira, Américo Oliveira, André Batista (Pe.), Ângela Duarte, Carlos Alberto Vieira, Carlos Cabecinhas (Pe.), José Casimiro Antunes, Fran cis co Pereira (Pe.), D. João Alves, João Filipe Matias (CO798), Joaquim J. Ruivo, Jorge Guarda (Pe.), José António C. Santos, Júlia Moniz, Maria de Fátima Sismeiro, Orlando Fernandes, Paulo Adriano Santos, Pedro Jerónimo (CP7104), Pedro Miguel Viva (Pe.), Saúl António Gomes, Sérgio Carvalho, Verónica Ferreirinho, Vítor Mira (Pe.). Administração / Publicidade André Antunes Batista (Pe.). Propriedade/Sede (Editor) Seminário Diocesano de Leiria - Largo Padre Carvalho - 2414-011 LEIRIA - Reitor: Armindo Janeiro (Pe.) Contribuinte 500 845 719 Contactos Tel.: 244 821 100/1 - Fax: 244 821 102 - Email: [email protected] - Web: www.omensageiro.com.pt Impressão e Expedição CORAZE - Oliveira de Azeméis - Tel: 256 600 580 / Fax: 256 600 589 - E-mail: grafi [email protected] Depósito Legal 2906831/09

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TELEFONES ÚTEISBombeiros Municipais - 244 832 122 | Bomb. Vol. Leiria (Ger.) - 244 882 015 | Bomb. Vol. Leiria (Urg.) - 244 881 120 | Bomb. Volunt. Batalha - 244 765 411 | Bomb. Volunt. P. Mós - 244 491 115 | Bomb. Volunt. Juncal - 244 470 115 | Bomb. Volunt Ourém - 249 540 500 | Bomb. V. M.te Redondo - 244 685 800 | Bomb. Volunt. Ortigosa - 244 613 700 | Bomb. Volunt. Maceira - 244 777 100 | Bomb. Vol. Marinha - 244 575 112 | Bom. Volunt. Vieira - 244 699 080 | Bom. Voltun. Pombal - 236 212 122 | Brigada de Trânsito - 244 832 473 | Câmara M. de Leiria - 244 839 500 | Câmara Eclesiástica - 244 832 539 | CENEL (Avarias) - 800 246 246 | C. Saúde A. Sampaio - 244 817 820 | C. Saúde Gorjão Henriques - 244

816 400 | C. P. (Est. de Leiria) - 244 882 027 | Cruz Vermelha - Leiria - 244 823 725 | Farmácia Avenida - 244 833 168 | Farmácia Baptista - 244 832 320 | Farmácia Central - 244 817 980 | Farmácia Coelho - 244 832 432 | Farmácia Higiene - 244 833 140 | Farmácia Lino - 244 832 465 | Farmácia Oliveira - 244 822 757 | Farmácia Sanches - 244 892 500 | Governo Civil - 244 830 900 | Guarda N. Republicana - 244 824 300 | Hospital de S.to André - 244 817 000 | Hospital S. Francisco - 244 819 300 | Polícia Judiciária - 244 815 202 | Polícia S. Pública - 244 859 859 | Polidiagnóstico - 244 828 455 | Rádio Táxis - 244 815 900 | Rádio Alerta - 244 882 247 | Rodoviária do Tejo - 244 811 507 | Teatro JLS (Cinema) - 244 823 600

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Homenagem de um amigo

Cartório Notarial de LeiriaA cargo do Notário Pedro Tavares

Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 207-A de folhas sete a folhas oito verso se encontra exarada uma escritura de Justificação Notarial no dia vinte e seis de Maio de 2011.

Outorgada pora) António Gonçalves e mulher Conceição de Jesus Oliveira, casados em

comunhão geral, naturais de Santa Catarina da Serra, Leiria, onde residem em Sobral, nif 126 849 579 e 126 849 560; na qual disseram.

Que os seus representados, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto por terra de cultura com oliveiras, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar a norte com Lourenço Gonçalves, a sul com Rua da Ladeira, a nascente com Rua Fonte da Granja e a poente com Maria do Rosário Gonçalves, sito em Sobral, na freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 11.192, com o valor patrimonial tributário de 960,00�, igual ao atribuído.

Que esse prédio veio à posse deles por doação meramente verbal que lhes foi feita por volta do ano de mil novecentos e sessenta e seis por Faustino Gonçalves e Joaquina de Jesus, pais do seu representado, residentes que foram em Santa Catarina da Serra, Leiria.

Que, assim, vêm possuindo esse prédio, como seu, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o serem, cultivando-o e colhendo os seus frutos, cumprindo as obrigações fiscais a ele relativas, posse que vêm exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de que quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público, de boa fé, pelo que adquirira por usucapião a propriedade sobre o aludido imóvel.

Que dada a forma de aquisição originária não têm documentos que a comprovem.

Que para suprir tal título vem pela presente escritura em nome deles prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição do prédio indicado.

Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada.

Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionária do Cartório Notarial em epígrafe, no uso de competência cuja autorização pelo Notário Respectivo foi publicado nos termos da Lei sob o número 128/3 a 31/01/2011, vinte e seis de Maio de dois mil e onze.

A Funcionária, (Leonor Pereira)

Cartório NotarialA cargo do Notário Pedro Tavares

Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 206-A de folhas cento e catorze a folhas cento e quinze verso se encontra exarada uma escritura de Justificação Notarial no dia vinte e três de Maio de 2011.

Outorgada por António da Fonseca Rodrigues e mulher Maria Fernanda dos Santos Rodrigues, casados em comunhão de adquiridos, naturais de Marrazes, Leiria, onde residem na Rua Casal de Além, nº 133, Pinheiros, nif 108 313 891 e 195 269 195, na qual disseram

Que, com exclusão de outrem, o marido é dono e legítimos possuidor dos seguintes imóveis:

Um: prédio urbano, composto por terreno para construção, sito na Trav. António Rodrigues em Pinheiros, na freguesia dos Marrazes, concelho de Leiria, com a área de sessenta metros quadrados, que confronta a norte com Rui Manuel da Silva Santos Sousa, a sul e poente com Célia Maria Gomes Crespo e a nascente com caminho, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 9395, com o valor patrimonial tributário de 3.260�;

Dois: prédio urbano, composto por terreno para construção, sito na Trav. António Rodrigues em Pinheiros, na freguesia dos Marrazes, concelho de Leiria, com a área de cento e setenta e dois metros quadrados, que confronta a norte com Maria Isabel Matias, a sul com Manuel Coelho de Sousa Patrício, a nascente com caminho e a poente com José Jesus Gomes, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 9394, com o valor patrimonial tributário de 6.270,00�.

Que os imóveis vieram à sua posse por doação meramente verbal que lhe foi feita por volta do ano de mil novecentos e setenta, pelos avós Manuel Rodrigues e Maria Dia, sendo ele ainda solteiro, estando os imóveis fisicamente separados e autonomizados a essa data.

Que, assim, vem possuindo esses prédios, como seus, há mais de vinte anos, como proprietários e na convicção de o ser, cultivando-os, colhendo os seus frutos, destinando-os a construção, cumprindo as obrigações fiscais a eles relativas, posse que vem exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de que quer que seja, assim de modo pacifico, continuo, público, de boa fé, pelo que adquiriu por usucapião a propriedade sobre os imóveis.

Que dada a forma de aquisição originária não tem documentos que a comprovem.

Que para suprir tal título vêm pela presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição dos prédios.

Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada.

Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionária do Cartório em epígrafe, no uso de competências cuja autorização pelo Notário Respectivo foi publicado nos termos da Lei sob o número 128/3 a 31/01/2011, vinte e três de Maio de dois mil e onze.

A Funcionária, (Leonor Pereira)

Notária Maria José Andrade CoutinhoEXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia trinta de Maio de dois mil e onze, no Cartório Notarial de Fátima, a cargo da notária Maria José Andrade Coutinho, sito na Rua Dr. Júlio Ferreira Constantino, B, 43 N, Cova de Iria, exarada de folhas cento e trinta a folhas cento e trinta e uma, verso, do livro de notas para escrituras diversas número “Treze – A”, que MARIA ALICE BATISTA GOMES VENÂNCIO, NIF 188.744.720 e o seu marido FRANCISCO LOPES VENÂNCIO, NIF 135.488.397, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia e concelho de Leiria e ele da freguesia de Pedrógão, concelho de Torres Novas, residentes na Estrada de Leiria, número 152, freguesia de Fátima, concelho de Ourém, fizeram as seguintes declarações:

Que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Prédio rústico composto de terreno agrícola de sequeiro, sito na Rua da Lagoa, no lugar de Gordaria, freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, com a área de quinhentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de Norte com Fernando Batista Gomes, de Sul com David Batista Gomes, de nascente com Rua da Lagoa e de poente com David Costa Vieira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 11165, com o valor patrimonial de � 300,00, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Leiria.

Que, adquiram o referido prédio por doação verbal, no ano de mil novecentos e noventa de Bento Rodrigues Gomes e sua mulher Maria Bento Batista, pais da primeira outorgante, residentes que foram em Gordaria, freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria.

Que, deste modo, após a referida doação meramente verbal passaram, de facto, a possuir o dito prédio em nome próprio, tendo pago desde sempre os respectivos impostos, com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente amanhando-os, cultivando-os e adubando-os, plantando árvores e colhendo os seus frutos, posse que sempre foi exercida por eles de forma a considerar tal prédio como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercer um direito próprio sobre coisa própria.

Que, esta posse assim exercida ao longo de vinte e um anos se deve reputar de pública, pacífica e contínua.

Assim, na falta de melhor título, adquiriram o mencionado prédio para o seu património, por usucapião, que aqui invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Fátima, Cartório Notarial, trinta de Maio de dois mil e onze.A Colaboradora Autorizada nos termos do artigo 8.º EN, Dora Isabel Seco Filipe)

Tribunal Judicial de Leiria5º Juízo Cível

ANÚNCIOProcesso: 4073/09.2TBLRAAcção de Processo ordinárioN/Referência: 6105257Data: 03-05-2011Autor: Sofia Maria Figueiredo Correia e outro(s)…Réu: Lereiras de Almeida, Lda- Lareiras, Recuperadores de Calor e Fogões

de Sala, Lda e outro(s)…Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data

da segunda e última publicação deste anúncio, citando:Réu: Benedito José Moreira Paixão, estado civil: Casado, NIF – 246529270,

Segurança social – 12017531966, com última residência conhecida em Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, Lt 10, Quinta da Cascalheira, 2400-145 Leiria,

Para no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(s) e que em substância o pedido consiste e que os réus, solidariamente, sejam condenados a pagar à autora a título de danos patrimoniais e não patrimoniais a quantia de � 127.338,89, acrescida de juros à taxa legal, danos esses provocados pelo acidente ocorrido nos trabalhos de montagem de uma caldeira de aquecimento na habitação da autora, no dia 18-01-2099,

Tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.

O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afixados.O Juiz de Direito, (Dr(a). Luísa Andreia Gonçalves Roriz Mendes)O Oficial de Justiça, (Olinda Costa)

Edição 4862 • O MENSAGEIRO • 02/05/11

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O Mensageiro2.Junho.2011

liga zon sagres

I LIGAliga orangina

II LIGA30.ª Jornada (29.05) Oliveirense x Varzim (0-1), Moreirense x Penafiel (2-1), Gil Vicente x Fátima (3-1), Belenenses x Estoril (0-1), Sp. Covilhã x D. Aves (1-0), Santa Clara x Trofense (0-1), Arouca x Freamunde (1-0), Feirense x Leixões (0-0)

Equipa J V E D Pts1.º Gil Vicente 30 15 10 5 552.º Feirense 30 17 4 9 553.º Trofense 30 15 9 6 544.º Oliveirense 30 12 9 9 455.º Arouca 30 11 10 9 436.º Leixões 30 10 12 8 427.º Moreirense 30 10 10 10 408.º D. Aves 30 10 10 10 409.º Santa Clara 30 10 8 12 3810.º Estoril 30 9 11 10 3811.º Freamunde 30 8 13 9 3712.º Penafiel 30 9 9 12 3613.º Belenenses 30 8 11 11 3514.º Sp. Covilhã 30 9 5 16 3215.º Varzim 30 6 13 11 3116.º Fátima 30 5 8 17 23

Campeão Gil VicenteSobem à I Liga Gil Vicente e FeirenseDescem à II Divisão “B” Varzim e Fátima

Equipa J V E D Pts1.º Porto 30 27 3 0 842.º Benfica 30 20 3 7 633.º Sporting 30 13 9 8 484.º Sp. Braga 30 13 7 10 465.º V. Guimarães 30 12 7 11 436.º Nacional 30 11 9 11 427.º P. Ferreira 30 10 11 9 418.º Rio Ave 30 10 8 12 389.º Marítimo 30 9 8 13 3510.º U. Leiria 30 9 8 13 3511.º V. Setúbal 30 8 10 12 3412.º Olhanense 30 7 13 10 3413.º Beira-Mar 30 7 12 11 3314.º Académica 30 7 9 14 3015.º Portimonense 30 6 7 17 2516.º Naval 30 5 8 17 23

zona centro

II DIVISÃO

Equipa J V E D Pts1.º Padroense 30 16 8 6 562.º Boavista 30 16 8 6 563.º Tondela 30 16 7 7 554.º Gondomar 30 13 11 6 505.º Sertanense 30 14 7 9 496.º Tourizense 30 13 6 11 457.º Sp. Espinho 30 11 10 9 438.º Coimbrões 30 11 7 12 409.º Esmoriz 30 9 11 10 3810.º Al. Lordelo 30 10 9 11 3711.º Anadia 30 10 7 13 3712.º Sp. Pombal 30 10 6 14 3613.º Pampilhosa 30 10 6 14 3614.º U. Serra 30 8 10 12 3415.º Cesarense 30 7 9 14 3016.º Eléctrico 30 2 7 21 13

série d

III DIVISÃO10.ª Jornada da fase de manutenção (29.05) Ág. Moradal x Gândara (3-0), B.C. Branco x Tocha (2-1), Marinhense x V. Mocidade (4-1)

Equipa J V E D Pts1.º Tocha 10 5 4 1 322.º Marinhense 10 4 3 3 313.º B.C. Branco 10 4 4 2 314.º Ág. Moradal 10 2 5 3 235.º V. Mocidade 10 2 3 5 196.º Gândara 10 2 3 5 11

série e

III DIVISÃO 10.ª Jornada da fase de subida (29.05) Caldas x Peniche (2-2), Alcochetense x 1.º Dezembro (0-0), Sacavenense x Sintrense (2-1)

Equipa J V E D Pts1.º Alcobaça 30 22 5 3 712.º Beneditense 30 18 6 6 603.º Portomosense 30 15 5 10 504.º Pataiense 30 14 8 8 505.º GRAP/Pousos 30 14 7 10 496.º Nazarenos 30 12 12 6 487.º Guiense 30 12 12 6 488.º Alvaiázere 30 13 8 9 479.º Alq. Serra 30 9 11 10 3710.º Marrazes 30 10 7 13 3711.º Pedroguense 30 8 11 11 3512.º Biblioteca 30 8 9 13 3313.º Fig. Vinhos 30 8 8 14 3214.º Ansião 30 6 7 17 2515.º Marinha 30 5 9 16 2416.º Gaeirense 30 2 3 25 9

Campeão AlcobaçaDescem à I Divisão da AFL Ansião, Marinha e GaeirenseSobem à Honra da AFL Atouguiense, Vieirense e Avelarense

associação de futebol

de leiria

HONRA30.ª Jornada (21.05) Gaeirense x Alvaiázere (3-3), Nazarenos x Pedroguense (2-1), Pataiense x Fig. Vinhos (3-1), Portomosense x Marinha (4-1), Ansião x Alq. Serra (1-2), Beneditense x GRAP/Pousos (5-0), Guiense x Biblioteca (5-1), Alcobaça x Marrazes (2-0)

Campeão de zona (juntamente com os resntantes vencedores de zona, norte e sul, vai disputar o título de campeão da II Divisão e um

de dois lugares de subida à II Liga) PadroenseDescem à III Divisão Sp. Pombal, Pampilhosa, U. Serra, Cesarense e Eléctrico

15DESPORTO

Equipa J V E D Pts1.º Caldas 10 6 3 1 412.º 1.º Dezembro 10 4 6 0 413.º Sacavenense 10 4 2 4 334.º Sintrense 10 3 1 6 305.º Alcochetense 10 2 4 4 296.º Peniche 10 1 4 5 23

Sobem à II Divisão “B” Caldas e 1.º Dezembro

10.ª Jornada da fase de manutenção (29.05) Crato x Malveira (1-1), Bombarralense x Tojal (0-0), Oeiras x Odivelas (3-2)

Equipa J V E D Pts1.º Bombarralense 10 5 4 1 342.º Oeiras 10 4 3 3 293.º Crato 10 3 4 3 284.º Malveira 10 4 2 4 225.º Odivelas 10 3 3 4 206.º Tojal 10 1 4 5 18

Descem aos distritais Atlético da Malveira, Odivelas e Alético Tojal

Descem aos distritais Águias Moradal, Vigor da Mocidade e Gândara

Campeão PortoQualificados para a Liga dos Campeões Porto e BenficaQualificados para a Liga Europa Sporting, Sp. Braga, V. Guimarães e NacionalDescem à II Liga Portimonense e Naval

FOTOJORNALISMOS

Novos campeões distritais | Futebol e futsal viveram mais um fim-de-semana emotivo, com a(s) Taça(s) Distrito da Associação de Futebol de Leiria (AFL). A A.D. Portomosense (1) conquistou-a frente ao G.D. Guiense, vencendo por 3-1, após prolongamento (futebol 11, seniores masculinos), enquanto que no mesmo escalão, mas na variante futsal, a A.D.R. Mata (2) venceu o C.C.D.S. Casal Velho, por 2-1. Outros vencedores foram o G.D. Guiense (futebol 11, final do campeonato distrital da 1.ª Divisão, juniores masculinos), o A.C. Marinhense (futebol 11, Taça Distrito, juvenis masculinos), o G.D. Monte Real (futebol 11, final do campeonato distrital da 1.ª Divisão, iniciados masculinos) e U. Amigos Olho Marinho (futsal, final do campeonato distrital da 1.ª Divisão, seniores masculinos). Foto: DR/AFL

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1

2

Gaeirense na Proliga | Segundo jogo, segunda vitória (67-66) do Gaeirense frente ao Imortal, na final do Campeonato Nacional de Basquetebol 1 (zona sul), cujo desfecho foi a subida de divisão (Proliga). Segue-se a finalíssima entre os vencedores das duas zonas, para apurar o campeão nacional da CNB1. Gaeirense e Oliveirense (vencedor da zona norte) encontram-se a 11 de Junho. Foto: DR/Gaeirense

Campeã nacional | A equipa - juniores femininos - da Juve Lis sagrou-se campeã nacional, na fase final do campeonato, que decorreu em Leiria e que juntou ainda Maiastars, J.A.C. - Alcanena e C.S. Madeira. Foto: DR

Cruz de prata | Sara Cruz (Bairro dos Anjos) conquistou o 2.º lugar - 50 metros mariposa - no Meeting Internacional de Coimbra, prova ganha pela israelita Alisa Tsypin. Foto: DR/BA

Nove títulos nacionais | O Clube do Orientação do Centro (COC) conquistou registou 23 subidas ao pódio nos campeonatos nacionais de distância longa e estafetas. Destaque para o 1.º lugar de Leandro Silva (H17), Anabela Vieito (D40), Luísa Mateus (D45) e das estafetas de iniciados masculinos, elites e veteranas (II) femininas, no campeonato de distância longa, e das estafetas de iniciados e seniores masculinos, bem como de veteranas feminonas II, no campeonato de estafetas. Foto: DR/COC

Vidigalenses na fase final | A Juventude Vidigalense colocou as duas equipas (masculina e feminina) na fase final do campeonato da 1.ª Divisão, graças ao 2.º (feminina) e 4.º lugares (masculina) alcançados no apuramento do último fim-de-semana, em Leiria. A fase final está agendada para os dias 25 e 26 de Junho, em Lisboa. Foto: DR/JV

Vitória na Taça de Portugal | Célia Vieira (União de Ciclismo de Leiria) venceu a terceira etapa da Taça de Portugal, tal como o clube leiriense (classe C). Foto: DR/UCL

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2JUNHO2011ÚLTIMAEm política é preciso curar os males e nunca vingá-los.

Napoleão Bonaparte [1769 - 1821], líder político e militar

A NERLEI quis propor-cionar no dia 24 de Maio uma discussão pública so-bre as propostas que os ca-beças de lista do distrito de Leiria têm para a defesa e salvaguarda dos interesses nacionais, muito especial-mente para a nossa região. Estiveram no debate Legis-lativas 2011 o número um de cada lista para o distrito (apenas os concorrentes com assento parlamentar): Teresa Morais (Partido Social Democrata - PSD ), Basílio Horta (Partido Socia-lits - PS), Assunção Cristas (Partido Popular - CDS-PP), Heitor de Sousa (Bloco de Esquerda - BE) e Ana Rita Carvalho (PCP-PEV-CDU - Coligação Democrática Unitária).

O debate teve a modera-ção de João Paulo Leonardo (director da revista Invest), iniciando o debate com a sensibilização de que “Portugal vive hoje uma encruzilhada, mais do que obras que ajudam a ganhar eleições, precisamos antes de soluções para os muitos problemas”.

Por sorteio, iniciou a sessão entre o rol de can-didatos, Assunção Cristas do CDS-PP, trazendo vá-rios itens que norteiam o seu partido para este acto eleitoral. “O FMI (Fundo Monetário Internacional) não resolve os problemas estruturais da economia portuguesa, o acordo”, foi

este o primeiro alerta que a candidata quis apresen-tar. Depois, há que existir a necessária mudança no Estado: “não onerar dema-siado as empresas, que se abstenha das grandes obras, criar oportunidades para as empresas criarem postos de trabalho, nas energias que existam uma reforma na Autoridade da Concor-rência, obrigação do paga-mento de juros de mora quando o Estado se atrasa nos pagamentos, devolução do IVA a curto prazo, faci-lidade de acesso ao crédito entre empresas, alívio de processos burocráticos nos licenciamentos, estabilida-de fiscal, mais exemplo no combate à fraude e evasão fiscal e as tão necessárias apostas na agricultura, nas pesca, indústria exportado-ra e turismo”.

Basílio Horta do PS foi o segundo candidato a in-tervir, referindo que “face à actual situação do País, não nos podemos resignar,

havendo dois únicos cami-nhos possíveis: crescer ou empobrecer”. Apontando as exportações como objectivo importante para o Portugal, o representante do PSD para Leiria abordou as várias pistas para um dife-rente paradigma: “formação dos empresários, aumento do valor acrescentado na oferta, sendo Leiria um exemplo na inovação atra-vés do Instituto Politécnico, novas políticas de crédito e nos seguros de crédito, nas políticas fiscais uma redu-ção de impostos nos produ-tos de origem, redução da burocracia, adequação da le-gislação laboral e melhorar as políticas de Justiça”.

Heitor de Sousa do BE introduziu na sessão a defesa do Estado social e o acordo estabelecido com o FMI. O candidato refere que este pacto vai trazer a Portugal um decréscimo, sendo o único País da União Europeia a empobrecer, as-sumindo mesmo que “até a

Estónia nos vai ultrapassar com a futura política de em-pobrecimento”. Para Heitor de Sousa, o problema prin-cipal de Portugal “é a dívida do Estado mas mais de 50% da ajuda da Troika não vai para a economia, são juros e o pagamento a credores”. Para o BE a solução passaria pela reestruturação da dívi-da, defesa do emprego e a não redução de salários”. Perspectivando o futuro, o candidato para Leiria do BE prevê que “em 2012 vai haver mais de um milhão de desempregados”, sendo urgente o fim das parcerias público-privadas, como ou-tro das metas a concretizar num futuro próximo.

Teresa Morais do PSD apresentou as principais medidas, especialmente as de carácter económico do programa do seu partido. Ao longo da sua apresen-tação falou do cenário alar-mante da nação: “Portugal vive o pior crescimento económico médio dos úl-timos 90 anos, estando em recessão técnica; o País está no top dos 10 mais devedo-res do mundo; acentuou-se nos últimos tempos as de-sigualdades sociais, temos a mais baixa taxa de poupan-ça nacional bruta, sistema judiciário com mais de 1.6 milhões de processos, em 2010 o número de insol-vências subiu 15,6%, défice em 2005 era de 5,9% e em 2011 situa-se em 9,1%. So-

bre o distrito, só para se ter uma noção do agravamento da sua situação, a candidata disse que “em 2005 havia 13.060 desempregados mas em 2011 existem 19.852 e ao nível de insolvências, entre 2005 e 2011 existiu um aumento de 72,3%”.

A candidata Ana Rita Carvalhais da CDU, apon-tou o fraco crescimento do País nos últimos 10 anos como um ciclo a inverter e a redução da dívida pública como prioridade governati-va. A reforma da ferrovia na nossa região é outra meta a atingir para a lista de intervenções da CDU. So-bre o sector económico no distrito, Ana Rita Carvalhais sabe que “existe a realida-de da desindustrialização mas temos de desenvolver processos de melhorias em sectores como a metalo-mecânica, cerâmica, vidro, entre outros”. A número um do CDU para o distri-to foi peremptória na sua abordagem ao problemas ambientais, proferindo que uma prioridade do seu plano governativo incide na “resolução dos problemas das descargas suinícolas que contaminam as linhas de água do Lis”.

Seguiu-se o espaço para a partilha de ideias, preocupações e questões entre candidatos e parti-cipantes. Neste debate, faltou introduzir as ideias dos partidos minoritários

mas que a democracia e bom senso mandam contemplar: Movimento Esperança Portugal (MEP); Partido da Terra (MPT); Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP); Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN); Partido Democrático do Atlântico (PDA); PArtido Humanista (PH); Partido da Nova Democracia (PND); Partido Nacional Renovador (PNR); Partido Operário da Unidade Socialista (POUS); Partido Popular Monárqui-co (PPV); Portugal Pro Vida (PPV) e Partido Trabalhista Português (PTP).

No próximo domingo, 5 de Junho, o acto eleitoral ditará o futuro primeiro-ministro de Portugal e a formação do XIX Governo Constitucional (após 25 de Abril de 1974).

Texto e foto: Joaquim Santos

Na NERLEI conheceram-se as propostas dos protagonistas políticos do distrito de Leiria

As ideias dos candidatos para as Legislativas 2011

Governos Constitucionais

e Provisórios da República

(pós 25 de Abril de 1974)

O palacete onde hoje está instalado o Gabinete do Primeiro-Ministro, oficialmente denominado Residência Oficial do Primeiro-Ministro, foi mandado construir em 1877 por Joaquim Machado Cayres para sua residência.

Situado num parque com cerca de dois hec-tares, o palacete ocupa um dos terrenos que integravam desde 1598 a cerca do Convento de São Bento.

Em 1834, com a extinção das ordens religio-sas, o edifício conventual foi transformado em Palácio das Cortes, posteriormente Assembleia Nacional e, após a revolução de 25 de Abril de 1974, em Assembleia da República.

Num dos terrenos contíguos à actual As-sembleia, comprado por Machado Cayres, foi edificado o palacete, adquirido pelo Estado em 1937 através de expropriação, para nele instalar a Residência Oficial do Presidente do Conselho.

Depois de obras de reparação e adaptação, António de Oliveira Salazar passou a habitar a casa em Maio de 1938. A inauguração oficial teve lugar em Abril de 1939.

As obras de remodelação incluíram a cons-

trução de uma es-cadaria monumen-tal, da autoria do arquitecto Cristino da Silva, que liga a Residência Oficial ao Parlamento, a partir da parte in-ferior do parque, aberta na ocasião para facilitar a co-municação entre os dois edifícios.

Em 1971, já com Marcello Caetano na chefia do governo, o palacete sofreu a maior remode-lação da sua história, que abrangeu desde as fundações até toda a organização do espaço interior. A intervenção, em que do edifício ori-ginal pouco mais foi mantido do que as quatro fachadas, incluiu a edificação de um novo andar onde antes existia o sótão.

O edifício actual, nas suas linhas estrutu-rais, corresponde em grande parte ao desenho fixado em 1971.

Após a revolução de 25 de Abril de 1974 a Residência Oficial e o jardim sofreram inter-

venções de acordo com a utilização ou não do palacete como residência e as necessidades de renovação e conservação que se foram sentindo.

Após 1986, com os Primeiros-Ministros Ca-vaco Silva e António Guterres, toda a zona da Residência Oficial, nomeadamente o palacete, o edifício do gaveto e o jardim, beneficiou de importantes e significativas intervenções, que lhe vieram conferir uma maior operacionalida-de e uma imagem mais moderna e adequada aos novos tempos.

No edifício que faz gaveto entre a Calçada da Estrela e a Rua da Imprensa à Estrela, surgiu uma nova e espaçosa entrada para os visitantes da Residência Oficial, desaparecendo a garagem aí existente.

Ainda no gaveto, a sala para Conferências de Imprensa foi renovada e dotada dos mais modernos meios técnicos.

No jardim fez-se a mais profunda interven-ção desde a que foi realizada em 1938, no sen-tido de lhe dar uma nova coerência conceptual e nos pavimentos foi substituído o alcatrão por calçada à portuguesa.

Palacete de São Bento: a residência oficial do primeiro-Ministro de Portugal

Circulo Eleitoral Nº deputadosAveiro 16Beja 03Braga 19Bragança 03Castelo Branco 04Coimbra 09 (-1)Évora 03Faro 09 (+1)Guarda 04Leiria 10Lisboa 47Portalegre 02Porto 39Santarém 10Setúbal 17Viana do Castelo 06Vila Real 06Viseu 09Açores 05Madeira 06Europa 02Fora da Europa 02

Total 230

Governos Provisórios1974: Palma Carlos1974: Vasco Gonçalves1974-75: Vasco Gonçalves1975: Vasco Gonçalves1975: Vasco Gonçalves1975-76: Pinheiro de Azevedo

Governos Constitucionais1976-78: Mário Soares1978: Mário Soares1978. Nobre da Costa1978-79: Mota Pinto1979-80: Lurdes Pintassilgo1980-81: Sá Carneiro1981: Pinto Balsemão1981-83: Pinto Balsemão1983-85: Mário Soares1985-87: Cavaco Silva1987-91: Cavaco Silva1991-95: Cavaco Silva1995-99: António Guterres1999-2002: António Guterres2002-04: Durão Barroso2004-05: Santana Lopes2005-09: José Sócrates