497644-Aula 1 Oar Introducao

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Profº: Fernando Dácio INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ-IFCE CAMPUS FORTALEZA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTRADAS

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  • Prof: Fernando DcioINSTITUTO FEDERAL DO CEAR-IFCECAMPUS FORTALEZADEPARTAMENTO DE CONSTRUO CIVILCURSO DE TECNOLOGIA EM ESTRADAS

  • ELEMENTOS DE PROJETO:

    O projeto de uma obra-de-arte especial exige o conhecimento de uma quantidade razovel de dados que, genericamente, pertencem a dois grupos:

    Elementos de Campo;

    Elementos Bsicos de Projeto;

  • De forma resumida esses elementos so:

    Planta de situao mostrando o traado do trecho da rodovia onde se implantar a obra-de-arte;

    Seo longitudinal do terreno ao longo do eixo da obra a ser projetada;

    Caractersticas geotcnicas e geolgicas do solo de fundao;

    Condies locais de acesso para transporte de equipamentos, materiais e elementos estruturais;

    Caractersticas locais principais tais como nveis mximos e mnimos das guas, ocorrncia de secas ou inundaes, amplitude de variao.

  • Elementos tais como:Normas;

    Especificaes;

    Manuais;

    Detalhes Padro e Princpios Bsicos, que devem ser seguidos na elaborao dos projetos de obras-de-arte especiais do DNIT;

  • Normas mais importantes:NB-1 ou NBR-6118/03: Projeto e Execuo de Obras de Concreto Armado;

    NB-2/86 ou NBR-7187/87: Projeto e Execuo de Pontes de Concreto Armado e Protendido;

    NB-6/82 ou NBR-7188/84: Carga Mvel em Ponte Rodoviria e Passarela de Pedestres;

    NB-7/83 ou NBR-7189/85: Cargas Mveis Para Projeto Estrutural de Obras Ferrovirias;

  • MATERIAL:Os materiais devero satisfazer s especificaes do DNIT, e da Associao Brasileira de Normas Tcnicas, ABNT;

    O concreto empregado na construo das obras-de-arte especiais deve ser dosado e controlado, conforme prescrito na NBR-6118/03 e no Manual de Construo de Obras-de-Arte Especiais, do DNIT;CONCRETOMATERIAL BSICO

  • H dois aspectos a considerar: Geometria Geral e Projeto Geomtrico;Trata da integrao do projeto de obra-de-arte especial com o projeto geomtrico da rodovia e com as condies locais, topogrficas, geotcnicas, hidrolgicas e ambientais;

    Geometria de Detalhes;Trata da apresentao, sempre que possvel com dimenses fixadas, de sees transversais de gabaritos e de dispositivos padronizados;

  • Antigamente, em decorrncia de tcnicas mais limitadas de construo e de menores exigncias de trfego, as obras-de-arte que determinavam o traado da rodovia;

    Fatores que contriburam para mudana de estratgia:

    Evoluo de tcnicas de construo;Exigncias cada vez maiores do trfego;Conscientizao da necessidade de serem construdas obras-de-arte de boa aparncia e integradas no meio ambiente;

    Assim, o projeto geomtrico, definindo previamente o traado da rodovia, em planta e perfil, passou a comandar os projetos de obras-de-arte especiais;

  • Pontes Sobre Rios em Plancies:

    Pontes Atravessando Vales Profundos

  • Tenta-se fazer o ngulo entre o cruzamento da nova rodovia e o rio ou vale, to prximo de 90 quanto possvel, assegurando-se, ao mesmo tempo, um traado suave e contnuo;

    Em reas densamente povoadas ou em regies montanhosas, as travessias esconsas so, muitas vezes, inevitveis;

    Quando as pontes esconsas so largas, todas as linhas e superfcies dos elementos transversais devem ser paralelas direo do rio;

    Em rios, os pilares devem ser projetados, quase que obrigatoriamente, paralelamente direo da correnteza;

  • Tipos de sees transversais mais frequentes de obras-de-arte especiais pela utilizao e pelo bom funcionamento;

    Em princpio, a largura da seo transversal da obra-de-arte ser determinada de forma a conter, em conformidade com a via projetada, os seguintes elementos:

    Faixas de rolamento e Acostamento;Faixa de acelerao e desacelerao;Faixa para pedestre;Faixa para ciclista;Elementos de proteo: barreiras e guarda-corpos;Tubulaes;

  • Do ponto de vista de drenagem do tabuleiro as sees transversais sobre as obras-de-arte devero ser estabelecidas, via de regra, de forma a:

    No deve-se ter declividades transversais nulas;

    Sempre que possvel, manter-se uma nica situao transversal das pistas;

    Observar a declividade mnima de 2 cm/m, (2%), para as pistas de rolamento.

  • Barreiras de Concreto:Dispositivos rgidos, de concreto armado, de proteo lateral de veculos;Devem ter altura, capacidade resistente e perfil interno adequados para impedir a queda do veculo desgovernado;Dentre os vrios tipos testados em outros pases, o DNIT adotou e padronizou o tipo New Jersey;Cargas segundo NBR-7188:4.5 - Os guarda-rodas e as barreiras, centrais ou extremos, so verificados para uma fora horizontal concentrada de intensidade de P = 60 kN ( 6 tf) aplicada em sua aresta superior;4.6 - Se a barreira extrema possuir vigota de corrimo em concreto, tal vigota verificada para a mesma carga horizontal de P = 60 kN ( 6 tf) aplicada em seu eixo mdio horizontal;4.8 - Sobre a carga horizontal referida em 4.5 e 4.6 no acrescentado impacto.

  • Guarda-Corpo:Somente existem se houver passeios laterais;Tem a finalidade de assegurar uma proteo adequada a pedestres e ciclistas;As larguras mnimas recomendveis para passeios laterais so:

    1,50 m para passeios pedestres; 3,00 m para passeios e ciclovias, em conjunto;

    Os guarda-corpos devem ser escolhidos para serem econmicos, proporcionar leveza obra e desestimular o roubo;

  • Guarda-Corpo:A NBR-7188 no fixa as cargas horizontais para dimensionamento dos guarda-corpos;A NBR-6120 - Cargas Para Clculo de Estruturas de Edificaes, diz:

    A carga horizontal de 0,8 kN/m satisfatria para passeios exclusivamente de pedestres, devendo, porm, ser aumentada para 1,5 kN/m quando se tratar de passeios mistos, para pedestres e ciclistas;Ao longo dos parapeitos e balces devem ser consideradas aplicadas, uma carga horizontal de 0,8kN/m na altura do corrimo e uma carga vertical mnima de 2 kN/m

  • Defensas Metlicas:

    As defensas metlicas, dispositivos de proteo lateral nas rodovias, no fazem parte, propriamente, das obras-de-arte especiais;

    A transio entre as defensas metlicas, flexveis, da rodovia, e as barreiras de concreto, rgidas, das obras-de-arte especiais, deve ser feita sem soluo de continuidade e sem superfcies salientes;

  • A transio obra-de-arte especial-rodovia tem sido, sempre, um ponto crtico para a manuteno de um trfego fluente e confortvel;

    Lajes de Transio:

    Todas as obras sero providas de lajes de transio, de espessura no menor que 25cm e de comprimento igual a quatro metros;

    Ligadas estrutura ou ao encontro por meio de articulaes de concreto, sem armadura passante, e apoiadas no aterro de acesso;

  • Dimensionamento:

    Considera-se uma laje terica simplesmente apoiada, de vo livre igual ao comprimento da laje de transio e bordas livres na outra direo, determinando-se a armadura inferior para os esforos assim obtidos;

    A armadura superior dever ser constituda por uma malha, igual nas duas direes, e de seo transversal igual menor armadura da fibra inferior, calculada de acordo com o que foi acima exposto;