4ª Lista de Exercícios - Projetos - Economia UFPE (2012.1)

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOCENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADASDEPARTAMENTO DE ECONOMIADISCIPLINA: PROJETOSPROFESSOR JOSE LAMARTINE

    4 Lista de ExercciosAluno Thyago Celso Cavalcante Nepomuceno

    1) (a) Calcule o Valor Presente Lquido (VPL) para o fluxo de caixa a seguir. (b) Em seguida, faa aanlise de sensibilidade para o VPL, variando a receita total e o custo total (cada uma dasvariveis), para mais e para menos em 10%, 20% e 30%. (c) Ento, monte 3 cenrios; maisprovvel, otimista e pessimista; considerando a situao original, variao da receita em mais 5% edos custos em menos 5%, e variao da receita em menos 5% e dos custos em mais 5%,respectivamente, para cada um dos cenrios. (d) Comente os resultados dizendo se, em funo doVPL o projeto vivel ou no e, em funo da anlise de sensibilidade e dos cenrios, se o projetoapresenta risco excessivamente elevado ou no.

    ITEM P E R O D O SANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 Ano 4 ANO 5

    Investimentos -1.000 0 0 0 0

    Receitas 0 500 500 500 500 500

    Custos 0 150 150 150 150 150

    A)

    ITEM PERODO0 1 2 3 4 5

    Entradas 0 500 500 500 500 500Receitas 500 500 500 500 500Sadas -1.000 -150 -150 -150 -150 -150

    Investimetos -1.000Custos -150 -150 -150 -150 -150Fluxo Lquido -1.000 350 350 350 350 350VPL

    R$ 326,78

    PELA HP 12c:1000 CHS g CFo

    350 g CFj5 g Nj10 iF NPV 326,78

    B)

    ITEM VARIAO-30% -20% -10% 0% 10% 20% 30%

    ReceitasVPL (R$

    241,84)VPL (R$

    52,30)VPL R$

    137,24VPL R$

    326,78TIR 0,00% TIR 7,93% TIR 15,24% TIR 22,11%

    Custos

    VPL R$

    326,78

    VPL R$

    269,91

    VPL R$

    213,05

    VPL R$

    156,19TIR 22,11% TIR 20,08% TIR 18,03% TIR 15,94%

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    DIMINUIO AUMENTO

    -30% 1000 chs g CFo 10% 1000 chs g CFo200 g CFj 5g Nj 10 i 335 g CFo 5g Nj 10 iG npv RECEITA: -241,84 g NPV CUSTO: 269,91CUSTO: 496,89 RECEITA = 516,31

    -20% 1000 chs g CFo 20% 1000 chs g CFo

    250 g CFj 5g Nj 10 I 320 g CFo 5 g Nj 10 iG NPV RECEITA: -52,30 g NPV CUSTO: 213,05CUSTO: 440,05 RECEITA = 705,85-10% 1000 chs g CFo CUSTO300 g CFj 5 g Nj 10 I 30% 1000 CHS g CFoG NPV RECEITA: 137,02 195 g CFo 5g Nj 10 iCUSTO: 383,20 g NPV CUSTO: 156,19

    RECEITA = 895,39

    C)CENRIOS OBSERVAS VPL TIR

    Maisprovvel

    Situao Original R$ 326,78 22,11%

    Otimista Rec +5%, Cust -5% R$ 449,97 -Pessimista Rec -5%, Cust -5% R$ 203,03 -

    Otimista 1000 chs g CFo480 g CFj 5g Nj 10 iG NPV 449,97 > 0

    Pessimista 1000 chs g CFo220 g CFj 5g Nj 10 iG NPV 203,03 > 0

    D) Segundo a anlise do VPL e cenrios o projeto vivel, com um risco

    consideravelmente baixo.

    2) Use a metodologia do Valor Esperado - Varincia (E-V), para encontrar o VPL(E) e umaestimativa do risco dos projetos abaixo. Diga qual deve ser o projeto escolhido e por que.

    PROJETO A PROJETO BVPL ($) PROBABILIDADE VPL ($) PROBABILIDADE

    2.000 0,5 0 0,5

    4.000 0,5 6.000 0,5

    Valor Esperado Valor Esperado3000 3000

    E(VPL) = piVPLi

    2= pi(VPLi)2 - [E(VPLi)]2

    2= pi(VPLi)

    2 - [piVPLi]2

    Estimativa de riscoProjeto A Projeto B

    1.000.000 9.000.000

    O projeto A deve ser o escolhido, por ter um maior VAL e apresentar menor risco.

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    3) Use a metodologia do Valor Esperado - Varincia (E-V), para encontrar o VPL(E) e umaestimativa do risco dos projetos abaixo. Diga qual deve ser o projeto escolhido e por que.

    PROJETO A PROJETO BVPL ($) PROBABILIDADE VPL ($) PROBABILIDADE

    6.000 0,5 5.0000 0,5

    8.000 0,5 10.000 0,5

    Valor Esperado Valor Esperado7000 7500

    E(VPL) = piVPLi

    2= pi(VPLi)2 - [E(VPLi)]2

    2= pi(VPLi)

    2 - [piVPLi]2

    Estimativa de riscoProjeto A Projeto B

    1.000.000 6.250.000

    A resposta vai depender do grau de averso ao risco dado que o projeto B apresenta um maior retorno emaior risco que o projeto A.

    4) Uma empresa produtora de petrleo adquiriu os direitos de explorao de uma determinadarea, em leilo realizado pela ANP Agncia Nacional de Petrleo. A Empresa pode fazer ou notestes ssmicos, perfurar ou no poos, e vender ou no os direitos. Para melhor analisar as diversaspossibilidades de ganhos e tomar as decises corretas, especialistas por ela contratados montaram arvore de decises a seguir. As probabilidades de sucesso ou falha, bem como os VPLs em cada um

    dos ramos esto ilustradas na rvore de deciso. Com esses dados, indique quais as melhoresdecises a ser tomada pela Firma em cada nvel/n de tomada de deciso.

    1

    2

    2

    2

    Teste

    Sem Teste

    P

    P

    P

    VD

    VD

    VDF (0,4)

    S (0,6)

    S (0,95)

    F (0,05)

    S (0,1)

    F (0,9)

    S (0,3)

    F (0,7)

    Val=+1.500.000

    Val=200.000

    Val=1.700.000

    Val=-500.000

    Val=500.000

    Val=-700.000

    Val=800.000

    Val=1500000

    Val=-700.000

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    OBS.: S = Sucesso, F = Falha, P = Perfurar Poo, VD = Vender Direitos

    Situaes possveis:

    TESTE

    D1:VE = 1.500.000 x (0,95) - 700.000 (0,05)

    1.390.000 PerfuraD2:

    800.000 Vende direitosSe o teste obter sucesso, melhor perfurar os poos (D1)

    D3:VE = 1.500.000 (0,1) - 700.000 (0,9)

    -480.000D4:

    200.000Se o teste falhar, melhor vender os direitos (D4).

    S/ TESTE

    D5:

    VE = 1.700.000 (0,3) - 500.000 (0,7)160.000D6:

    500.000Sem realizar testes, melhor vender direitos (D6).

    CONCLUSO: melhor realizar testes ssmicos e perfurar os poos, posto que o valor atual lquidoesperado desta opo relativamente maior no caso da no realizao dos testes.

    5) O que voc entende por Avaliao Privada de Projetos e Avaliao Social de Projetos? Quais asprincipais diferenas entre essas duas abordagens? D exemplos.

    A avaliao social de projetos tem por objetivo aferir a importncia relativa de um projeto ou umconjunto de projetos para a sociedade como um todo. Normalmente esse tipo de estudo deve serdesenvolvido pelos rgos de fomento ao desenvolvimento, como por exemplo os bancos dedesenvolvimento - BADESC, BRDI, BNDES, BID e BIRD, e rgos de planejamento ao nvel nacional,estadual e municipal. Nessa avaliao, os critrios que iro nortear a seleo de um ou outro projeto sosubjetivos ou polticos, espelhando dessa forma as preferncias do decisor, ou as diretrizesgovernamentais que o organismo financiador deve respeitar.Avaliao social, avaliao econmica, anlise custo/benefcio, sob qualquer ttulo esta avaliao temcomo objetivo determinar os efeitos das decises de investimentos, pblicos ou privados, sobre aeconomia de um pas ou de uma regio. Em outras palavras, o que se pretende medir so os efeitos dedecises de investimentos sobre o bem-estar dos pases, regies ou grupos sociais atingidos pelosprojetos.As diferenas entre a avaliao empresarial ou privada e a avaliao social so oriundas de distores no

    sistema de preos da economia. As distores verificadas no sistema de preos so explicadas pordiversos fatores existentes em todas as economias, notadamente em pases subdesenvolvidos ou em viasde desenvolvimento.

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    Pode-se citar como exemplos: subemprego de fatores de produo, principalmente de mo-de-obra; prticas protecionistas e de reserva de mercado, favorecendo situaes de monoplio; isolamento de mercados, principalmente do interior, impondo dificuldades livre circulao de

    bens e servios; existncia de mercados cativos, tanto interna quanto externamente.

    Assim, enquanto a avaliao privada identifica e contrape as receitas e custos na esfera da empresa, ondeessencialmente se concentram os efeitos diretos do projeto, a avaliao social deve considerar os

    benefcios e custos numa perspectiva mais ampla - a de todos os agentes econmicos atingidos pelosefeitos diretos, indiretos ou induzidos do projeto.Em sntese, o problema da avaliao de projetos, pela tica de seus efeitos, se resume em medir asmodificaes que esses projetos provocam nas diferentes grandezas econmicas e em seu equilbriorelativo, pelo fato de atuarem de forma diferenciada sobre elas.

    6) Quando trabalhamos com a Avaliao Social de Projetos, temos que recalcular os parmetros,ou seja, os valores que vamos inserir nas anlises dos projetos. Temos que calcular, ento, os preossociais. Se tivermos o preo de um determinado produto dado p = R$5,00, com: elasticidade-preoda demanda (||) igual a 1,2; elasticidade-preo da oferta () igual a 1,1; e o conjunto das distoresna economia entre os preos privados e pblicos () sendo igual a 0,2; calcule o preo social deste

    produto.

    Clculo do Preo Social

    P* = P x [|| + (1+)][|| +

    P* = 5 x 1,2 + (1+0,2) x 1,11,2 + 1,1

    P* = 5,04

    7) Uma das maiores dificuldades na Avaliao Social de Projetos, diz respeito valorao

    ambiental. Fale sobre os mtodos de valorao ambiental a seguir, explicando em consistem,principais aplicaes e d exemplos de aplicaes.

    a) Custo de Uso;b) Custo de Reconstruo;c) Preos Hednicos;d) Custo de Viagem;e) Avaliao Contingente.

    a) Mtodo do Custo de Uso:

    O mtodo do Custo de Uso aplicado na medida em que se estima todos os investimentos, custosoperacionais e receitas que podero vir a ocorrer durante todo o perodo de explorao do ativoambiental:

    Onde:I = investimentos necessrios explorao da reserva;

    Rt = receita no ano t;Ct = custo no ano t;i = taxa de juros;n = nmeros de perodos de vida til (anos) da reserva extrativa.

    n

    t

    tt

    ti

    CRIMCUso

    1 1

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    Nesse caso, caso o resultado seja maior que zero, interessante realizar o projeto, mesmo com osimpactos ambientais. Esta tcnica nem sempre pode ser utilizada devido a dificuldades em saber o quecada espcie animal e/ou vegetal pode gerar em termos econmicos-financeiros; e, por isso, torna-senecessrio optar por Mercados de Recorrncia, que so mercados hipotticos capazes de estimar o valordos ativos ambientais.

    b) Mtodo do Custo de Reconstruo:

    O mtodo do Custo de Reconstruo uma tcnica utilizada para se obter uma estimativa do valor daagregao ambiental. Para isso, esse mtodo determina o valor de um bem ou recurso ambiental que foidanificado ou destrudo com base nos custos de reconstruo desse mesmo recurso, caso no futuro sejanecessrio reimplantar este bem destrudo. O ponto fundamental desse mtodo que o benefcioproporcionado pelo recurso ambiental deve ser, pelo menos, igual ao valor dos custos de suareimplantao.

    Exemplo: Ao se construir uma hidreltrica, projeta-se a inundao de uma rea que pode ser florestal ou,at mesmo, residencial (uma cidade). Assim, deve-se calcular quais os custos de reconstruir essa rea econfrontar esse resultado com os benefcios que voc ir ter com a construo da hidreltrica.

    c) Mtodo dos Preos Hednicos:

    O mtodo dos preos hednicos admite que o valor dos bens deve ser calculado em funo dos benefcioslquidos propiciados pela sua utilizao. Esse mtodo pode ser bem aplicado no mercado de bensimobilirios devido disposio das pessoas a pagar mais ou menos para morar em determinadalocalidade. Assim, o preo do imvel deixaria de ser funo apenas das qualidades inerentes obra e seriatambm funo das qualidades do local e do ambiente.

    Exemplo: os preos dos imveis localizados no bairro de Boa Viagem so mais elevados que os preosdos imveis localizados longe da praia, pois os indivduos esto dispostos a pagar mais para ter o prazerde morar perto da praia.

    d) Mtodo do Custo de Viagem:

    Baseado nas preferncias reveladas dos consumidores, esse mtodo utiliza-se das informaes observadassobre o comportamento do consumidor para avaliar o bem-estar dos indivduos derivado de variaes naqualidade ambiental. Esse mtodo comumente aplicado para medir o lazer proporcionado por parques,reas verdes, paisagens, etc. O custo do consumo do lazer medido pelo custo da viagem at os locaisque possuam estes benefcios. Normalmente, esse mtodo procura determinar a demanda por recreao deuma localidade atravs de informaes como o nmero de visitas por ano, a renda paga durante a visita, opreo dos bens e outras caractersticas socioeconmicas.

    Exemplo: o valor que as pessoas esto dispostas a pagar pela preservao de Fernando de Noronhadepende do custo de transporte de ir at l, do custo de hospedagem e do custo de oportunidade do tempogasto na viagem.

    e) Mtodo da Avaliao Contigente:

    Esse mtodo usado como uma alternativa para dar valor monetrio aos bens no transacionveis, atravsde suposies que geram um mercado artificial para os bens em questo. A metodologia utilizada nessemtodo consiste em questionar as pessoas sobre o quanto elas estariam dispostas a pagar ou receber porum determinado bem ou servio. Assim, a essncia desse mtodo consiste em revelar as preferncias dosconsumidores e compar-las, a partir do seu comportamento nos mecanismos de mercado.Um problema enfrentado por esse mtodo o fato de que algumas caractersticas particulares dosindivduos poderem vir a viesar a sua prpria avaliao da mudana e prejudicar os resultados.J a vantagem dela, que se algum discordar do valor obtido, um argumento forte de defesa seria o fatode que a populao como um todo concorda.

    Exemplo: Reconstruo de um sistema de esgoto

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    8) No estudo de um projeto para a fabricao de alumnio em lingotes, sob a tica da economiacomo um todo (projetos pblicos), se verificou os seguintes dados:

    Investimento em reais de: R$1660.000,00, sendo que R$700.000,00 se referem a obras civis,

    R$860.000,00 a mquinas e equipamentos adquiridos no Pas, e R$100.000,00 a capital de giro; emais investimentos em moeda estrangeira representados por US$200.000,00, referentes a mquinase equipamentos adquiridos no exterior; Sero comercializadas 200.000 unid/ano;

    Preo de mercado do produto: p = R$13,00; Custos Fixos: CF = R$ 200.000 /ano, a preos de mercado;

    Custos Variveis Totais, representados por: Mo-de-Obra, R$400.000,00/ano; e energia eltrica,R$400.000,00/ano; Taxa de cmbio privada: E = R$1,70/US$; Taxa social de cmbio: ES = 1,3 E;

    Taxa de juros de mercado: i = 10% a. a.;

    Taxa social de juros: iS = 1,1 i;

    Preo social do produto: pSp = 1,5 pp ;

    Preo social da mo-de-obra: pSmo = 0,8 pmo; Preo social da energia eltrica: pSee = 0,9 pee ; Alquota de Imposto de Renda: AIR = 20%;

    Alquota de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI): AIPI = 30%;

    Vida til do projeto: 10 (dez) anos.Calcular o VPL e a TIR do projeto, sob a tica privada e sob a tica social, e comparar osresultados. Analise o que aconteceria, novamente sob as duas ticas, caso o governo desse umsubsdio anual de R$200.000,00 empresa: o projeto seria vivel sob as duas ticas?

    I = R$ 1660.000,00Ioc = R$ 700.000,00Imq = R$ 860.000,00Imq = US$ 200.000,00q = 200.000 unid./anop = R$ 13,00/unid.Custo Fixo (CF) = R$ 200.000,00/anoCusto Varivel (CV):

    CVMO = R$ 400.000,00/anoCVEE = R$ 400.000,00/anoE = R$ 1,70/US$ES = 1,3 Ei = 10% a. a.iS = 1,1 iPSp = 1,5 pPm0 = 0,8 pmoVida til do Projeto = 10 anos

    Projeto Privado: (E = R$ 2,40/US$, p = R$ 13,00/unid., i = 10% a. a.)

    I = Ioc + Imq

    Ioc = R$ 700.000,00Imq = R$ 860.000,00 + US$ 200.000,00 x R$ 1,70 = R$ 1.200.000,00

    US$I = R$ 700.000,00 + R$ 1200.000,00 = R$ 1.900.000,00

    Custo Total = CF + CVCF = R$ 200.000,00CV = CVMO + CVEE = R$ 400.000,00/ano + R$ 400.000,00/ano = R$ 800.000,00/anoCusto Total = R$ 200.000,00 + R$ 800.000,00/ano = R$ 1000.000,00/ano

    Receita = p x q = R$ 13,00 x 200.000Receita = R$ 2.600.000,00/ano

    Razo Benefcio/Custo:

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    Benefcio = 2.600.000 a10 10% = R$ 7.987.937,24Custo = 1.390.000 + 700.000 a10 10% = R$ 5.691.196,97

    B/C =7.987.937,24

    = 1,4035605.691.196,97

    Valor Atual Lquido:Val = -1.390.000 + (1.300.000 - 700.000) a10 11% = -1.390.000 + 600.000 a10 11%Val = R$ 2.296.740,26

    TIR:Na HP 12C: IRR = 41,86%

    Projeto Pblico: (ES = 1,3 E, iS = 1,1 i, PSp = 0,8 p, PSi = 0,9 pi)

    ES = 1,3 E = 1,3 x R$ 2,30/US$ = R$ 2,99/US$iS = 1,1 i = 1,1 x 10% = 11% a. a.PSp = 0,8 p = 0,8 x R$13,00 = R$ 10,40PSi = 0,9 pi :

    CVMOs = 0,9 x CVMO = 0,9 x R$ 200.000,00/ano = R$ 180.000,00/anoCVEEs = 0,9 x CVEE = 0,9 x R$ 300.000,00/ano = R$ 270.000,00/ano

    I = Ioc + ImqIoc = R$ 400.000,00Imq = R$ 300.000,00 + US$ 300.000,00 x R$ 2,99 = R$ 1.197.000,00

    US$I = R$ 400.000,00 + R$ 1.197.000,00 = R$ 1.597.000,00

    Custo Total = CF + CVCF = R$ 200.000,00CV = CVMO + CVEE = R$ 180.000,00/ano + R$ 270.000,00/ano = R$ 450.000,00/anoCusto Total = R$ 200.000,00 + R$ 450.000,00/ano = R$ 650.000,00/ano

    Receita = p x q = R$ 10,40 x 100.000Receita = R$ 1.040.000,00/ano

    Razo Benefcio/Custo:

    Benefcio = 1.040.000 a10 11% = R$ 6.124.801,29Custo = 1.597.000 + 650.000 a10 11% = R$ 5.425.000,81

    B/C =6.124.801,29

    = 1,1208995.464.000,81

    Valor Atual Lquido:

    Val = -1.597.000 + (1.040.000 - 650.000) a10 11% = -1.597.000 + 390.000 a10 11%Val = R$ 699.800,48

    TIR:

    Na HP 12C: i = 20,70%

    Projeto Privado x Projeto PblicoB/C = 1,403560 B/C = 1,120899

    Val = R$ $ 2.296.740,26 Val = R$ 699.800,48TIR = 41,86% TIR = 20,70%

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    A partir do comparativo feito acima, conclui-se que o projeto apresenta melhor viabilidade noponto de vista privado do que no ponto de vista pblico.

    9) O que voc entende por Teoria das Opes Reais? Como essa teoria pode ser aplicada anlisede viabilidade/riscos de projetos?

    Essas opes so importantes pois permitem ao tomador de deciso reagir preventivamente asituaes favorveis/desfavorveis e ir modificando de uma forma dinmicao processo de tomada dedeciso. Embora os tradicionais mtodos usados na tomada de deciso Valor Presente Lquido (VPL) eTIR (Taxa Interna de Retorno) no levem em conta essa flexibilidade, eles continuam a ser cruciais naTOR como mostrado no estudo de caso adiante, no item 3. Este ensaio mostra a aplicao da TOR auma deciso de investimento de uma forma introdutria e intuitiva.

    Tipos de Opes ReaisA Teoria das Opes Reais surgiu a partir das Opes do Mercado Financeiro. Uma primeira viso podeser vista na sempre til Wikipdia ou, para os mais acadmicos, no site da PUC-Rio e em Tong e Reuer(2007). Opes Reais podem envolver o timing do investimento (deciso de antecipar ou adiar oinvestimento), crescimento, expanso e abandono. Uma introduo aos diversos tipos de opes mostrada em Antonik e Assuno (2005). Um estudo de caso interessante (de um passado no tolongquo!), apresentado originalmente em Martelanc et al (2004), apresentado a seguir, com algumasadaptaes e extenses, para melhor ilustrar o conceito da TOR.Uma breve introduo a conceitos bsicos de Valor Presente Lquido (VPL), rvore de deciso eprobabilidade de eventos discretos presentes nesse estudo de caso pode ser vista em Santos ePamplona (2001).

    Estudo de caso didticoUm investidor X est interessado em adquirir uma empresa Y uma provedora de acesso gratuito internet. Aps a aquisio, ele deseja investir pesado na empresa Y para aumentar o seu faturamento elucro, uma vez que vislumbra um aumento da demanda nesse mercado.

    10) O que a Simulao Monte Carlo? Como podemos us-la na anlise de risco em projetos deinvestimentos?

    O mtodo de Monte Carlo (MMC) um mtodo estatstico utilizado em simulaes estocsticas comdiversas aplicaes em reas como a fsica, matemtica e biologia[1]. O mtodo de Monte Carlo tem sidoutilizado h bastante tempo como forma de obter aproximaes numricas de funes complexas. Estemtodo tipicamente envolve a gerao de observaes de alguma distribuio de probabilidades e o usoda amostra obtida para aproximar a funo de interesse. As aplicaes mais comuns so em computaonumrica para avaliar integrais. A ideia do mtodo escrever a integral que se deseja calcular como umvalor esperado. De acordo com (HAMMERSELEY,1964) o nome "Monte Carlo" surgiu durante o projetoManhattan na Segunda Guerra Mundial. No projeto de construo da bomba atmica, Ulam, vonNeumann e Fermi consideraram a possibilidade de utilizar o mtodo, que envolvia a simulao direta deproblemas de natureza probabilstica relacionados com o coeficiente de difuso do neutron em certosmateriais. Apesar de ter despertado a ateno desses cientistas em 1948, a lgica do mtodo j eraconhecida h bastante tempo. Por exemplo, existe um registro de um artigo escrito por LordKelvin dezenas de anos antes, que j utilizava tcnicas de Monte Carlo em uma discusso das equaes

    de Boltzmann. (Fonte Mundo PM)Existem trs classes de algoritmos Monte Carlo: Erro-Unilateral, Erro-Bilateral e Erro-No-Limitado.

    11) O que voc entende por valuation?

    Valuation o termo em ingls para "Avaliao de Empresas", "Valorao de Empresas" e "Arbitragem deValor". Esta rea de finanas estuda o processo de se avaliar o valor de determinado ativo, financeiro oureal.

    12) O que voc pode dizer quanto ao funcionamento do FINOR e o que pode esperar do FDNEquando comparando as duas experincias? OBS.: para responder a esta pergunta, utilize o artigosobre a SUDENE.

    O sistema FINOR (Fundo de Investimentos do Nordeste) compreendeu um conjunto de incentivos(financeiros e fiscais) que tinham como objetivo atrair empreendimentos para a Regio Nordeste.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Real_options_analysishttp://www.iag.puc-rio.br/~brandao/Opcoes%20Reais/opcoes.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estat%C3%ADsticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Probabilidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Integralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Manhattanhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Manhattanhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_at%C3%B3micahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Stanislaw_Ulamhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Von_Neumannhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Von_Neumannhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fermihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Kelvinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Kelvinhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Equa%C3%A7%C3%B5es_de_Boltzmann&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Equa%C3%A7%C3%B5es_de_Boltzmann&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7ashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ativohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo_financeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo_financeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ativohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7ashttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Equa%C3%A7%C3%B5es_de_Boltzmann&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Equa%C3%A7%C3%B5es_de_Boltzmann&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Kelvinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lord_Kelvinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fermihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Von_Neumannhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Von_Neumannhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Stanislaw_Ulamhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_at%C3%B3micahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Manhattanhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Manhattanhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Integralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Probabilidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estat%C3%ADsticahttp://www.iag.puc-rio.br/~brandao/Opcoes%20Reais/opcoes.htmlhttp://en.wikipedia.org/wiki/Real_options_analysis
  • 7/31/2019 4 Lista de Exerccios - Projetos - Economia UFPE (2012.1)

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    Inicialmente, o foco era a indstria de transformao, devido ao grau de importncia que este ramo daindstria dispunha. Porem, dada precariedade do mecanismo de renuncia fiscal, seus abusos e sua poucaformalidade, percebeu-se que as fatias de deduo do IR, acabavam sendo so utilizadas pelos grandesgrupos nacionais. O principal aspecto desse sistema foi contribuir para uma politica de industrializao doNordeste. Com o objetivo de acelerar a taxa de crescimento na renda e diminuir disparidades em relaos outras regies do pais, a SUDENE estabeleceu um conjunto de parmetros para a classificao deprojetos incentivados que tiveram reflexos na tentativa de criao de um mercado de capitais regional, naestruturao de uma base industrial e na formao de uma nova classe de empresariado local. Os critrios

    faziam um balanceamento entre padres competitivos da poca e as indicaes de localizaes deinvestimentos em zonas de baixo desempenho econmico

    O FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste), este tinha objetivo de criar um instrumentoespecifico e adequado s necessidades de investimentos para a Regio Nordeste, bem como os espaos doNorte do Espirito Santo e Parte de Minas Gerais. Voltado para empreendimentos de infraestrutura, bemcomo os de alta capacidade germinativa e de inovao. O FDNE e o atual instrumento de promoo dodesenvolvimento regional, com recursos provenientes do Tesouro Nacional, sendo administrado pelaSUDENE. Seu objetivo e financiar investimentos em infraestrutura, servios pblicos, projetosestruturadores e os baseados em inovao. Uma particularidade deste fundo e seu carter de emprstimopor meio de debentures (com possibilidade de converso em aes). Essa converso fica a critrio daSUDENE, mas limitada a ate 15%, na maioria dos projetos e ate 50% em projetos de infraestrutura ouestruturadores.

    Com relao ao FINOR, o FDNE tem semelhana do uso das debentures como instrumentos deemprstimos, inclusive com a possibilidade de converso em aes. As debentures passaram a fazer partedo FINOR a partir do ano de 1992. Antes, ate 1991, os financiamentos tinham como contrapartida asaes preferenciais, que em sua essncia no pressupem uma obrigao de pagar, ficando suarentabilidade da lucratividade das empresas e do mercado de aes. Um aspecto que ainda se coloca equal a real capacidade do FDNE de atrair grandes negcios, sejam estruturadores ou de infraestrutura,bem como suas possibilidades de resolver os gargalos da economia regional. O FDNE pode serconfigurado como um instrumento capaz de alavancar investimentos estratgicos na rea de atuao daSUDENE. Podendo ser bastante til para superar gargalos e problemas de emprego no espaoconsiderado, falta, porem uma maior articulao do rgo junto aos estados e municpios, de modo aminorar os desequilbrios inter-regionais.

    13) Que recomendaes voc daria para um analista de projetos de um banco de desenvolvimentopara que um projeto submetido a esse banco no corresse risco de insucesso devido a problemasoperacionais desse mesmo banco? OBS.: para responder a esta pergunta, utilize o artigo sobre aSUDENE.

    Em termos de procedimentos tcnicos a serem adotados de modo a tornar o atual Fundo mais competitivoe ajustvel, frente s necessidades de crescimento e formao de capital de sua rea de atuao, e afim domesmo no corresse risco de insucesso devido a problemas operacionais sugeriramos:

    Anlise econmico-financeira realizada em bases solidamente tcnicas, com o VPL e a TIR sendo oscritrios decisivos para a aprovao, ou no, dos projetos; Avaliao do risco e incerteza, considerando aspectos de sensibilidade, cenrios e uso de metodologiasde simulao15 (Mtodo Monte Carlo) e de viabilidade dos projetos (Teoriadas Opes Reais); Promover a anlise dos fatores de competitividade realmente relevantes por setor econmico, inclusiveenvolvendo fatores de sustentabilidade ambiental; Evitar o atraso nos cronogramas de liberao dos recursos isto pode comprometer o desempenho doempreendimento; Incentivar e estabelecer a alavancagem financeira acerca das fontes de financiamento para o projeto, efazer uso de arranjos financeiros mais sofisticados (como projetos estruturados ou Project Finance)quando for o caso; Transformar os recursos do FDNE de oramentrios contbeis para financeiros, de forma que os valorespagos pelos tomadores dos financiamentos, ao serem pagos, reforcem o caixa do Fundo, ampliando a suacapacidade de alavancar novos projetos.