4º ano _ Projeto - varal de poesias.pdf

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INSTITUTO MARIA AUXILIADORA NATAL/RN www.auxiliadoradenatal.com.br Projeto destinado aos alunos do 4º ano sob a orientação da professora Rossânia Cecília Ribeiro Mendonça, durante o 1º trimestre de 2010. Natal/RN 2010 “O Auxiliadora, em Rede, trabalha a Educação além da matéria.”

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    www.auxiliadoradenatal.com.br

    Projeto destinado aos alunos do 4 ano sob a orientao da professora Rossnia Ceclia Ribeiro Mendona, durante o 1 trimestre de 2010.

    Natal/RN 2010

    O Auxiliadora, em Rede,

    trabalha a Educao alm da matria.

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    www.auxiliadoradenatal.com.br Professora: Rossnia Ceclia Ribeiro Mendona.

    Projeto: Varal de poesia.

    Tema: A funo social da poesia. Disciplina: Lngua Portuguesa. Pblico alvo: Alunos dos 4 anos do Ensino Fundamental I. Perodo: 1 trimestre de 2010.

    I IDENTIFICAO

    reas de conhecimento: Linguagens, cdigos e suas tecnologias.

    II JUSTIFICATIVA

    Com o advento da comunicao, atualmente o ensino voltado para a rea de linguagens, cdigos e suas tecnologias tem como proposta de envolver o aluno de tal maneira que ao entrar em contato com a leitura e escrita, possam sentir-se verdadeiros usurios da lngua, e que, a cada nova proposta, possam tornar-se leitores e escritores mais competentes.

    No entanto, uma rea que se estende a todas outras reas do conhecimento. Ao trabalharmos a funo social da poesia, podero compreender esse tipo de texto em matemtica (quando abordado a funcionalidade dos nmeros em nosso dia-a-dia, quando registramos o que aprendemos sobre os polgonos e slidos), em Cincias (quando formos trabalhar o meio ambiente, as diferentes vises, ...), em Histria (quando conhecermos a historia de nossa cidade, seus grandes poetas como Nsia Floresta, ...), em Geografia (quando conhecermos a origem do universo, a organizao espacial e suas galxias, ...).

    III OBJETIVO GERAL

    Propor uma situao comunicativa em que o aluno sinta-se capaz de produzir com competncia os textos sugeridos, direcionados ou no. Fazendo uso correto dos sinais de pontuao para enfatizar a coeso e coerncia do que est sendo escrito. Com isso, estimula-lo a pensar, refletir e expor os seus pensamentos atravs da poesia.

    IV OBJETIVOS ESPECFICOS

    Mostrar a perene novidade da vida e do mundo; Atiar o poder da imaginao das pessoas, libertando-as da mesmice da rotina; Faze-las sentir mais profundamente o significado dos seres e das coisas; Estabelecer entre estas correspondncias e parentescos inusitados que apontem para uma misteriosa unidade csmica; Ligar entre si o imaginado e o vivido, o sonho e a realidade como partes igualmente importantes da nossa experincia de vida; Conhecer o carter plurissignificativo dos textos poticos;

    O Auxiliadora, em Rede,

    trabalha a Educao alm da matria.

  • Perceber que existem diferentes tipos de poesias: com rima, sem rima, anagramas, dentre outros; Saber como a organizao discursiva e funo social dos seguintes gneros textuais: poema e entrevista. Ler, interpretar, apreciar e discutir textos literrios ou no; Realizar apropriaes parafrsicas de poemas, mantendo a estrutura dos mesmos nas produes escritas.

    V ETAPAS DO TRABALHO

    Conhecer o estilo potico de alguns autores proposto pelo livro de Lngua Portuguesa como: Manoel Bandeira, Jos Paes, Oswald de Andrad e outros;

    Conhecer o estilo da poetisa Ceclia Meirelles, Nsia Floresta (poeta da terra); Produzir a antologia potica proposta no final do livro (p.269 a 280); Produzir poemas de diferentes temas no caderno de produo como propostas oferecidas pela

    professora; Produzir parfrases de poemas de Ceclia Meirelles, Nsia Floresta, Auta de Souza, Vincius de

    Moraes, e outros; Ler, interpretar, apreciar e discutir textos poticos dos autores pesquisados. Culminar o trabalho com a produo de um livro de poemas dos prprios aluno.

    VI - FICHA PARA OS ALUNOS

    As fichas que sero produzidas pelos alunos, estaro arquivadas na pasta de projeto seguindo a seguinte ordem:

    Capa e contracapa mostrando a justificativa, objetivos e situao comunicativa do projeto; FICHA N 01: O que sabemos, o que queremos saber e onde vamos pesquisar o tema do projeto; FICHA N 02: Biografia de Ceclia Meirelles e a produo de uma parfrase do poema O vestido

    de Laura da poetisa; FICHA N 03: Biografia de Nsia Floresta e sua importncia para a literatura potica potiguar; FICHA N 04: Biografia e leitura do poema Crianas de Auta de Souza, em seguida representar

    por meio de desenhos a leitura realizada de forma compartilhada em sala de aula. Ser um momento de recital desse poema com os alunos;

    FICHA N 05: Leitura compartilhada e parfrase do poema No jardim das Oliveiras de Auta de Souza.

    FICHA N 06: Trabalhar o significado de versos, estrofes e rima interpretando o poema de Elias Jos Poesia tem tudo a ver.

    FICHA N 08: Trabalhar metfora e interpretao do poema O leo de Vincius de Moraes.

    VII - AVALIAO;

    O projeto ser realizado por meios de atividades em grupos, quando formos informtica, e individuais, quando produzir as atividades propostas nas fichas. No entanto, a avaliao contnua.

    VII - IMAGENS DAS ETAPAS

    1- Leituras individuais e compartilhadas nos recitais poticos; 2- Ir ao laboratrio de informtica para as pesquisas propostas; 3- Atividades individuais e em grupos em sala de aula; 4- Montar varais poticos; 5- Produo da antologia potica; 6- Produo do livro de poemas dos alunos.

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    Projeto: Varal de poesia. FICHA N 01

    1- O que sabemos sobre poesia? ________________________________________________________________________________

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    2- O que queremos saber sobre poesia? ________________________________________________________________________________

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    3- Onde vamos pesquisar sobre o assunto? ________________________________________________________________________________

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    Crianas so como Anjos da terra, flores animadas, Aves do cu que a chilrear passais...

    Auta de Souza

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    Projeto: Varal de poesia. FICHA N 02

    1- Ceclia Meirelles foi uma grande poetisa da literatura infantil. Muitos de seus poemas j lemos em sala de aula. Conhea um pouco mais sobre a autora:

    Ceclia Meireles uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Ceclia Benevides de Carvalho Meireles. Sua infncia foi marcada pela dor e solido, pois perdeu a me com apenas trs anos de idade e o pai no chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Foi criada pela av Dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Ceclia comeou a escrever suas primeiras poesias. Formou-se professora (cursou a Escola Normal) e com apenas 18 anos de idade, no ano de 1919, publicou seu primeiro livro Espectro (vrios poemas de carter simbolista). No ano de 1922, Ceclia casou-se com o pintor Fernando Correia Dias. Com ele, a escritora teve trs filhas. Sua formao como professora e interesse pela educao levou-a a fundar a primeira biblioteca

    infantil do Rio de Janeiro no ano de 1934. Escreveu vrias obras na rea de literatura infantil como, por exemplo, O cavalinho branco, Colar de Carolina, Sonhos de menina, O menino azul, entre outros. Estes poemas infantis so marcados pela musicalidade (uma das principais caractersticas de sua poesia). O marido suicidou-se em 1936, aps vrios anos de sofrimento por depresso. O novo casamento de Ceclia aconteceu somente em 1940, quando conheceu o engenheiro agrnomo Heitor Vincius da Silveira. No ano de 1939, Ceclia publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e tambm dos acadmicos da rea de literatura. Com este livro, ganhou o Prmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras. Ceclia faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de 1964.

    2- Agora, leia em voz auta o poema de Ceclia Meireles O vestido de Laura:

    O vestido de Laura de trs babados, Todos bordados.

    O primeiro, todinho, Todinho de flores De muitas cores.

    No segundo, apenas Borboletas voando, Num fino bando.

    O terceiro, estrelas, Estrelas de renda -talvez de lenda...

    O vestido de Laura Vamos ver agora, Sem mais demora!

    Que as estrelas passam, Borboletas, flores Perdem suas cores.

    Se no formos depressa, Acabou-se o vestido Todo bordado e florido!

    (Ceclia Meireles)

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    trabalha a Educao alm da matria.

  • 3- Use sua criatividade, sua imaginao e produza um poema inspirado no poema Vestido de Laura de Ceclia Meireles. No esquea de ilustrar e boa viagem!

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    4- Descreva as caractersticas do poema que Ceclia Meireles e voc escreveram:

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    A poesia tem tudo a ver com tuas dores e alegrias!

    Os poemas que sua estrutura formada por estrofes de 4 versos so chamamos de quartetos, os de trs versos so chamados de tercetos.

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    Projeto: Varal de poesia. FICHA N 03

    1- Leia a biografia de Nsia Floresta:

    Nsia Floresta foi escritora e tambm educadora. Por seu empenho na luta em defesa de uma educao igualitria entre homens e mulheres, considerada a precursora dos ideais feministas no Brasil. Nasceu em 1810, em Papari, no Rio Grande do Norte, tendo vivido ainda em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Passou seus ltimos 28 anos na Europa, onde escreveu livros em francs e em italiano, alm de publicar tradues de suas primeiras obras, j consagradas no Brasil, tornando-se amiga de importantes intelectuais do Velho Continente. Aos 75 anos, morreu na Frana, deixando um total de 15 obras, que abordam no apenas a situao da mulher no sculo XIX, mas contendo ainda as temticas abolicionistas, indianistas e nacionalistas. Nsia Floresta escrevia. Sobre a escravido, o sofrimento do ndio e tambm as belezas de seu pas. Mas, acima de tudo, sobre a mulher e a opresso vivida pelo sexo feminino. Na verdade, tudo que Nsia Floresta escreveu foi para defender as causas nas quais ela acreditava, mais que por aspirao literria. E, ainda assim, tornou-se uma das maiores autor as de seu tempo.

    2- Retomando a leitura que realizou, responda:

    a) Qual a importncia de Nsia Floresta para a literatura potiguar e brasileira? ____________________________________________________________________________________

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    b) Explique quando e onde Nsia Floresta nasceu. ____________________________________________________________________________________

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    c) Em qual momento da nossa histria Nsia Floresta participou? ____________________________________________________________________________________

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    trabalha a Educao alm da matria.

    Nsia Floresta viveu no sculo XIX na poca da escravido. Ela defendia os direitos da mulher e dos escravos. Foi uma guerreira que marcou a histria da literatura potiguar e brasileira!

  • 3- Com a ajuda de seus pais ou responsveis, pesquise um poema da autora Nsia Floresta e registre no espao abaixo. Se for preciso, pesquise na biblioteca da sua escola. Depois faa uma bela ilustrao!

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    Projeto: Varal de poesia. FICHA N 04

    1- Leia a biografia de Auta de Souza:

    Nasceu em Macaba (RN), em 12 de setembro de 1876, filha de Eloy Castriciano de Souza e Henriqueta Leopoldina de Souza e irm de dois polticos e intelectuais, Henrique Castriciano e Eloy de Souza. Aos 14 anos apareceram os primeiros sinais da tuberculose, obrigando-a a abandonar os estudos e a iniciar uma longa viagem pelo interior em busca de cura.

    Auta de Souza deve ser considerada a poetisa norte-rio-grandense que mais ficou conhecida fora do Estado. Sua poesia, circulou nas rodas literrias do pas despertando sempre muita emoo e interesse, e foi fartamente includa nas antologias e manuais de poesia das primeiras dcadas.

    Aos 24 anos, no dia 7 de fevereiro de 1901, Auta de Souza morria tuberculosa. No ano anterior havia publicado seu nico livro de poemas sob o ttulo de Horto, com prefcio de Olavo Bilac, que obteve significativa repercusso na crtica nacional. Em 1910 saa a segunda edio, em Paris, e, em 1936, a terceira, no Rio de janeiro, com prefcio de Alceu de Amoroso Lima.

    Antes de serem reunidos em O Horto, parte de seus poemas foram publicados em jornais como A Gazetinha, de Recife, O Paiz, do Rio de Janeiro, e A Repblica, A Tribuna, o Oito de Setembro, de Natal, e nas revistas Osis e Revista do Rio Grande do Norte. Os poucos poemas inditos que deixou foram recolhidos e publicados nas edies seguintes de o Horto.

    2- Leia atentamente um trecho do poema Criana de Auta de Souza e depois represente com desenhos o que voc entendeu:

    Moro na rua da Ventura. Perto, H um ninho - a aula das meninas; Trazem-me sempre o corao desperto Os risos dessas almas cristalinas.

    Sinto-me alegre. Vivo sem saudade, Sem, desconforto, sem desesperanas. Sou bem feliz na minha soledade Ouvindo o pipilar dessas crianas.

    As duas horas ergo-me da banca Onde medito: vai fechar-se a escola... Que bem me faz esta algazarra franca De aves gentis que voam da gaiola!

    Gosto de v-las quando saem rindo Alegremente, as mansas andorinhas. So doze ao todo. Que rebanho lindo De inocentes e castas ovelhinhas!

    O Auxiliadora, em Rede,

    trabalha a Educao alm da matria.

  • sria e triste. Chama-se Laurita; Tem uma voz que me seduz e encanta; Veste sempre de azul e to bonita Com os seus ares de pequena santa!

    Passa depois Sophia, uma criana De olhar mais negro do que a noite escura. Vive sempre a sorrir como a Esperana, Vive sempre a cantar como a Ventura!

    E aquela doida que l vai correndo Em risco de tombar nas pedras duras? Lcia. A vida quer levar fazendo Todos os dias essas travessuras.

    Depois, Sarah e Rebecca... Borboletas Irms no olhar, no rosto e nos vestidos; So dois anjinhos de madeixas pretas, Gmeos sorrisos, coraes unidos!

    Segue-as a linda e ingnua moreninha De nome terno e encantador: Dolores, Uma singela e plida amiguinha Que todas as manhs guarda-me flores.

    Hoje, est triste. Nem me deu bom dia! Deixou cair as rosas pela estrada. - Que do teu canto, doce cotovia? (Reparem ela como vai zangada!)

    Desce em seguida a meiga Valentina, Dez anos tem. Parece um Querubim... Uma aucena plida e franzina, Um encantado e plido jasmim!

    E a Inocncia? Vem chorando tanto! Que te fizeram, minha sensitiva? Quem foi que os olhos te inundou de pranto, Quem te causou essa amargura viva?

    a) Explique qual foi o assunto o poema est tratando? ___________________________________

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    b) A linguagem usada no poema a mesma que usamos hoje? Justifique. ___________________________________

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    Projeto: Varal de poesia. FICHA N 05

    1- Leia outro poema de Auta de Souza e represente com desenhos a ltima estrofe do poema:

    NO JARDIM DAS OLIVEIRAS

    Minhalma triste at morte... Doce, Jesus falou... E o Nazareno santo Chorava, como se a sualma fosse Um mar imenso de amargura e pranto.

    Depois, silencioso, ele afastou-se E foi rezar no mais sombrio canto. Seu grande olhar formoso iluminou-se Fitando o etreo e estrelejado manto.

    Pai, tem piedade... E sua vez plangente Tremia, enquanto pelas trevas mudas Baixava manso o triste olhar dolente.

    Pobre Jesus! Como num sonho via: Em cada sombra a traio de Judas, Em cada estrela os olhos de Maria!

    Macaba - 7 de Abril de 1898.

    2- Sobre qual assunto o poema est tratando? Explique. ____________________________________________________________________________________

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    O Auxiliadora, em Rede,

    trabalha a Educao alm da matria.

    Estamos vivenciando o momento da pscoa e todo o sofrimento de Jesus ao ser morto e crucificado na cruz. Tambm a dor de Maria por perder seu filho de forma to dolorosa. O poema acima retrata um pouco dessa histria.

  • 3- Inspirado na histria terrena de Jesus e no poema de Auta de souza que voc acabou de ler, escreva um poema obedecendo a estrutura abaixo. Todas as estrofes tm que ter rima!

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    4- Qual a funo social da poesia No jardim das oliveiras de Auta de Souza? ____________________________________________________________________________________

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    A poesia uma lente para ver o mundo, pois cada autor mostra que a poesia viva. Cada poesia mostra a sua funo, j que o poeta coloca em palavras a maneira como enxerga o mundo!

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    Projeto: Varal de poesia. FICHA N 06

    1- Leia o poema de Elias Jos e responda o que se pede:

    A poesia Tem tudo a ver Com tuas dores e alegrias, Com as cores, as formas, os cheiros, Os sabores e a msica Do mundo.

    A poesia Tem tudo a ver Com o sorriso da criana, O dilogo dos namorados, As lgrimas diante da morte, Os olhos pedindo po.

    A poesia Tem tudo a ver Com a plumagem, O vo e o canto do pssaro, A veloz acrobacia dos peixes, As cores todas do arco-iris O ritmo dos rios e cachoeiras, O brilho da lua, do sol e das estrelas, A exploso em verde, em flores e frutos.

    A poesia - s abrir os olhos e ver - Tem tudo a ver Com tudo.

    a) Sobre o que o poema est falando? ____________________________________________________________________________________

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    O Auxiliadora, em Rede,

    trabalha a Educao alm da matria.

  • b) Por que o autor diz que poesia tem tudo a ver com tudo? ____________________________________________________________________________________

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    c) Esse poema tem rimas? possvel compor um poema com rimas? ____________________________________________________________________________________

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    d) Conte quantos versos e quantas estrofes tm o poema Tem tudo a ver de Elias Jos. ____________________________________________________________________________________

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    e) retomando tudo que aprendemos sobre poemas, explique a diferena entre POEMAS e POESIAS. ____________________________________________________________________________________

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    Palavras que rimam so palavras que se combinam, pois terminam com o mesmo som. A rima um dos recursos que os poetas usam, mas nem todo o poema precisa ser rimado. Verso cada linha do poema e estrofe um conjunto de versos separados do grupo seguinte por um espao. Um poema pode ter uma ou vrias estrofes. E cada estrofe, um nmero variado de versos.

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    Projeto: Varal de poesia. FICHA N 07

    Ao ver o mundo de um modo potico, os poetas fazem comparaes e criam metforas. Comparar um recurso usado pelos poetas em seus poemas!

    1- Leia a letra de uma cano infantil feita por um poeta famoso Vincius de Moraes:

    Leo!Leo!Leo! Rugindo como o trovo Deu um pulo, e era uma vez Um cabritinho monts.

    Leo!Leo!Leo! s o rei da criao!

    Tua goela uma fornalha Teu salto, uma labareda Tua garra, uma navalha Cortando a presa na queda.

    Vincius de Moraes. A arca de No. So Paulo, Companhia das Letras, 1991, p. 38.

    a) Por que no verso rugindo como o trovo o poeta compara o rugido do leo a um trovo? ____________________________________________________________________________________

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    b) Qual recurso potico o autor usou ao escrever os versos abaixo?

    ...Rugindo como o trovo

    Tua goela uma fornalha Teu salto, uma labareda Tua garra, uma navalha...

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    As comparaes poticas so chamadas de metforas.

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    trabalha a Educao alm da matria.

  • 2- Leia o trecho do poema abaixo e complete-o com palavras, fazendo comparaes:

    O rio ________________________ como ___________________________ O rio tem cheiro de ______________________________________________ A cor do rio parece ______________________________________________ A minha rua tem um barulho como __________________________________ Minha cidade at parece __________________________________________

    3- Agora brinque de ser poeta e crie um poema fazendo metforas (comparaes). No esquea de ilustrar!

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    A poesia permite expressar a beleza do sentimento que est guardado no corao de cada um!

    Rossnia Ceclia