5 Aplicação dos Métodos - DBD PUC RIO · Durante todo o desenvolvimento deste trabalho...
Transcript of 5 Aplicação dos Métodos - DBD PUC RIO · Durante todo o desenvolvimento deste trabalho...
5 Aplicação dos Métodos
5.1 Introdução
Durante todo o desenvolvimento deste trabalho procurou-se enfatizar que a metodologia de
cálculo dos fatores de alocação de custos deve ser justa e adequada ao modelo do sistema
elétrico. Para isso é importante considerar tanto as questões técnicas como as econômicas,
tais como, manutenção da confiabilidade, fornecimento de dados corretos para expansão do
sistema e igualdade entre os agentes beneficiados.
Com base no exposto, os exemplos que serão apresentados consideram sistemas que
sofrem modificação no caso base com o decorrer do tempo, de forma a atender a um
crescimento de carga de 2% ao ano.
Inicialmente o método proposto será aplicado ao sistema IEEE RTS de 24 barras. Em
seguida, procurando analisar uma situação mais real, será analisado o sistema elétrico da
Área Rio. Nos dois casos-teste, o objetivo é identificar as barras responsáveis pela
necessidade da instalação de um equipamento de compensação reativa e alocar o seu custo
entre elas. Vale lembrar que, para este estudo, o equipamento de compensação reativa
considerado é o capacitor e sua instalação é exclusivamente para sanar violações de
tensão.
Os resultados obtidos pelos dois critérios apresentados (MMCC e MMIR) serão comparados
entre si, e com os métodos de alocação já existentes (MACC e MAIR), conforme descritos no
Capítulo 4.
5.2 Sistema IEEE RTS de 24 Barras
O sistema de 24 barras e os dados de entrada adaptados para a utilização neste trabalho
estão apresentados no Apêndice A. O sistema original sofreu algumas alterações na
configuração, pois não apresentava situações de violação de tensão suficientes para uma
72
análise adequada da metodologia. O sistema adotado neste trabalho é o mesmo utilizado em
[Vieira, 2001].
Após um aumento de carga proporcional às existentes e alocação de capacitores nas barras
5 e 8, obteve-se um sistema cujas características atendia aos requisitos para os testes, i.e.,
um sistema que, no evento de diversas contingências, necessitou de medidas corretivas,
corte de carga ou injeção de potência reativa, para sanar violações de tensão nas barras.
O cenário adotado, então, para a aplicação dos métodos foi o seguinte: supôs-se que os
capacitores das barras 5 e 8 já existiam e que o da barra 3 seria instalado.
É importante ressaltar que, para esse caso-teste foi considerado um período de três anos
para que o investimento fosse totalmente remunerado.
5.2.1 Método de Alocação através dos Multiplicadores do Mínimo Corte de Carga
Apesar do programa computacional NH2 permitir a atuação otimizada de alguns controles
tais como tensão dos geradores, potência ativa dos geradores, e tap dos transformadores,
para os testes desta seção isto não foi considerado.
Conforme apresentado no Capítulo 4, os multiplicadores podem ser ativos, reativos e
compostos. Para facilitar a análise, serão apresentados resultados relativos a cada tipo de
multiplicador para os 3 anos em análise, acompanhados de uma comparação entre eles.
A variação anual dos fatores de alocação usando cada um dos multiplicadores é mostrada
nas Tabelas 5.1, 5.2 e 5.3. Nas Figuras 5.1, 5.2 e 5.3 estão os mesmos resultados na forma
de diagrama de barras.
73
Tabela 5.1 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Ativos do MMCC – Sistema RTS
MMCC – Multiplicadores Ativos Fator de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 1 3,30 3,71 4,16 2 3,71 3,85 4,27 3 35,66 31,52 26,02 4 11,98 11,66 12,62 5 6,44 5,08 5,54 6 15,61 14,06 13,18 7 0,00 2,73 3,70 8 6,76 10,91 11,95 9 11,26 11,22 12,84
10 5,27 5,26 5,72 13 0,00 0,00 0,00 14 0,00 0,00 0,00 15 0,00 0,00 0,00 16 0,00 0,00 0,00 18 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,00 0,00 20 0,00 0,00 0,00
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
Ano 0Ano 1Ano 2
Figura 5.1 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Ativos do MMCC – Sistema RTS
74
Tabela 5.2 – Variação Anual dos Fatores de Alocação – MMCC - Multiplicadores Reativos – Sistema RTS
MMCC – Multiplicadores Reativos Fator de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 1 2,06 1,80 1,59 2 2,73 1,97 1,73 3 42,11 35,22 29,64 4 11,30 10,18 10,98 5 5,05 3,13 3,19 6 12,10 10,07 9,50 7 0,00 8,31 9,91 8 5,99 11,34 12,56 9 13,88 13,04 15,22
10 4,78 4,33 4,68 13 0,00 0,00 0,00 14 0,00 0,00 0,00 15 0,00 0,59 0,99 16 0,00 0,00 0,00 18 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,00 0,00 20 0,00 0,00 0,00
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
Ano 0Ano 1Ano 2
Figura 5.2 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Reativos do MMCC – Sistema RTS
75
Tabela 5.3 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Compostos do MMCC – Sistema RTS
MMCC – Multiplicadores Compostos Fator de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 1 2,98 3,22 3,53 2 3,46 3,37 3,65 3 37,32 32,53 26,99 4 11,79 11,27 12,22 5 6,09 4,58 4,97 6 14,72 13,05 12,30 7 0,00 4,18 5,26 8 6,57 11,05 12,14 9 11,93 11,71 13,46
10 5,15 5,03 5,48 13 0,00 0,00 0,00 14 0,00 0,00 0,00 15 0,00 0,00 0,00 16 0,00 0,00 0,00 18 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,00 0,00 20 0,00 0,00 0,00
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
) Ano 0Ano 1Ano 2
Figura 5.3 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Compostos do MMCC – Sistema RTS
76
Nas Figuras 5.1, 5.2 e 5.3, onde é mostrada a variação anual dos fatores de alocação para
os três multiplicadores, pode-se verificar alguns pontos importantes. A responsabilidade da
barra 3 decresce em torno de 10% ao longo dos três anos. A barra 7 que inicialmente não
participava da alocação dos custos, nos dois anos seguintes participa com uma parcela com
pouca variação. A barra 8 apresenta um aumento em torno de 5% para os dois últimos anos
em relação ao ano 0.
Nas Figuras 5.4, 5.5 e 5.6 é mostrada a comparação dos resultados obtidos com os três
multiplicadores do MMCC para cada um dos anos de amortização.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
Figura 5.4– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMCC
Ano 0 – Sistema RTS
77
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
Figura 5.5 – Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMCC
Ano 1 – Sistema RTS
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
Figura 5.6– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMCC
Ano 2 – Sistema RTS
78
Na comparação entre os fatores obtidos através dos diferentes multiplicadores, Figuras 5.4,
5.5 e 5.6, observa-se que o multiplicador reativo define o maior valor de responsabilidade
para as barras 3, 7 e 9. Nas barras 1, 2, 5 e 6 é o multiplicador ativo que fornece o maior
fator de alocação. As barras 4, 8, e 10 não apresentam variações significativas entre eles.
De qualquer forma, pode-se dizer que os fatores de alocação usando os três tipos de
multiplicadores são bem semelhantes.
5.2.2 Método de Alocação através dos Multiplicadores da Mínima Injeção de Potência Reativa
Da mesma forma que o item anterior, para os testes desta seção não foi considerada a
variação de nenhum controle. Vale lembrar que a potência ativa dos geradores, no problema
da mínima injeção de potência reativa, é um parâmetro que permanece inalterado.
Conforme apresentado no Capítulo 4, os multiplicadores podem ser ativos, reativos e
compostos. Para facilitar a análise, serão apresentados os resultados relativos a cada tipo de
multiplicador para os 3 anos considerados, acompanhados de uma comparação entre eles.
A variação anual dos fatores de alocação associados a cada multiplicador é mostrada nas
Tabelas 5.4, 5.5 e 5.6. Nas Figuras 5.4, 5.5 e 5.6 estão os mesmos resultados na forma de
diagrama de barras.
79
Tabela 5.4– Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Ativos do MMIR – Sistema RTS
MMIR – Multiplicadores Ativos Fator de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 1 10,01 10,11 9,47 2 9,96 10,06 9,44 3 16,89 14,71 13,01 4 10,98 10,76 10,40 5 10,27 10,35 9,95 6 14,40 13,86 12,57 7 2,42 3,03 5,35 8 7,28 7,08 9,27 9 7,67 7,36 7,54
10 7,58 7,81 7,97 13 1,44 1,68 1,70 14 1,10 1,22 1,62 15 0,00 0,44 0,16 16 0,00 0,42 0,39 18 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,54 0,55 20 0,00 0,58 0,60
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
Ano 0Ano 1Ano 2
Figura 5.7 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Ativos do MMIR – Sistema RTS
80
Tabela 5.5 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Reativos do MMIR – Sistema RTS
MMIR – Multiplicadores Reativos Fator de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 1 8,76 9,53 7,51 2 8,56 9,31 7,38 3 25,77 22,82 18,58 4 10,82 10,59 9,29 5 8,83 9,36 7,95 6 9,55 10,39 8,73 7 0,00 0,00 9,00 8 7,06 6,31 10,08 9 10,68 9,91 9,53
10 7,26 7,76 7,47 13 2,42 2,32 1,70 14 0,00 0,00 1,45 15 0,29 1,48 0,48 16 0,00 0,22 0,48 18 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,00 0,26 20 0,00 0,00 0,09
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
Ano 0Ano 1Ano 2
Figura 5.8 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Reativos do MMIR – Sistema RTS
81
Tabela 5.6 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Compostos do MMIR – Sistema RTS
MMIR – Multiplicadores Compostos Fator de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 1 8,41 9,19 8,14 2 8,31 9,06 8,00 3 21,21 18,12 19,40 4 11,6 10,72 10,27 5 9,54 9,95 8,70 6 12,05 12,04 10,30 7 1,74 2,38 5,33 8 8,31 7,92 8,90 9 9,08 8,23 8,52
10 7,36 7,58 7,25 13 1,50 1,84 1,74 14 0,88 1,06 1,56 15 0,00 0,71 0,00 16 0,00 0,00 0,49 18 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,59 0,66 20 0,00 0,62 0,74
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
) Ano 0Ano 1Ano 2
Figura 5.9 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Compostos do MMIR – Sistema RTS
82
Nas Figuras 5.7, 5.8 e 5.9 verifica-se que a variação anual dos fatores de alocação é
pequena na maioria das barras. A barra 7 apresenta um aumento de participação ao longo
dos anos pela análise do multiplicador ativo. Porém, na análise do multiplicador reativo só
participa no ano 2.
Nas Figuras 5.10, 5.11 e 5.12 é mostrada a comparação dos resultados obtidos com os três
multiplicadores do MMIR para cada um dos anos de amortização.
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
) Composto
Ativo
Reativo
Figura 5.10 – Comparação entre os Multiplicadores – MMIR - Ano 0 – Sistema RTS
83
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)CompostoAtivoReativo
Figura 5.11– Comparação entre os Multiplicadores – MMIR - Ano 1 – Sistema RTS
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
Figura 5.12 – Comparação entre os Multiplicadores – MMIR - Ano 2 – Sistema RTS
84
Na comparação entre os fatores obtidos através dos diferentes multiplicadores, Figuras 5.10,
5.11 e 5.12, verifica-se que, no ano 0, o multiplicador reativo na barra 3, aloca em torno de
12% a mais que o multiplicador ativo. As barras 7 e 14, no ano 0, somente participam da
alocação no método dos multiplicadores ativos. O método dos multiplicadores ativos aponta
um maior número de barras para a alocação de custos nos anos 0 e 1.
5.2.3 Comparação entre os Métodos de Alocação de Custos
O método proposto define fatores de alocação com base nos três tipos de multiplicadores.
No entanto, a comparação com o método existente será feita com base nos resultados
obtidos com base no multiplicador composto. A justificativa é que o problema de tensões em
níveis inadequados deve-se aos fluxos de potência ativa e reativa.
Os resultados relativos ao método existente de alocação de custo de fontes de potência
reativa foram obtidos em [Vieira, 2001], sendo utilizados para a comparação os fatores de
alocação obtidos nos testes das Seções 5.2.1 e 5.2.2.
Os resultados a serem comparados são aqueles obtidos:
• com base no benefício da instalação do equipamento -
MACC – variação da necessidade de corte de carga
MAIR – variação da necessidade de injeção de potência reativa
• com base na responsabilidade da necessidade de instalação do equipamento -
MMCC – através do multiplicador do mínimo corte de carga
MMIR – através do multiplicador da mínina injeção de potência reativa
Os métodos MACC e MAIR foram apresentados na Seção 4.2.
Nas Tabelas 5.7, 5.8 e 5.9 são mostrados os resultados de cada método, obtidos
anualmente. As Figuras 5.13, 5.14 e 5.15 mostram os mesmos resultados na forma de
diagramas de barras.
85
Tabela 5.7 – Comparação entre os Métodos de Alocação - Ano 0 – Sistema RTS
Fator de Alocação (%) – Ano 0
Num. Da Barra
MMCC MMIR MACC MAIR
1 2,98 9,79 0,00 0,00 2 3,46 9,72 0,00 0,00 3 37,32 18,48 88,30 96,50 4 11,79 10,95 2,80 0,70 5 6,09 10,02 0,00 0,20 6 14,72 13,55 7,0 0,90 7 0,00 2,00 0,00 0,00 8 6,57 7,24 1,80 1,70 9 11,93 8,20 0,10 0,00
10 5,15 7,53 0,00 0,00 13 0,00 1,61 0,00 0,00 14 0,00 0,91 0,00 0,00 15 0,00 0,00 0,00 0,00 16 0,00 0,00 0,00 0,00 18 0,00 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,00 0,00 0,00 20 0,00 0,00 0,00 0,00
01020304050
6070
8090
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
) MMCC
MMIR
MACC
MAIR
Figura 5.13 – Comparação entre os Métodos de Alocação - Ano 0 – Sistema RTS
86
Tabela 5.8 – Comparação entre os Métodos de Alocação - Ano 1 – Sistema RTS
Fator de Alocação (%) – Ano 1
Num. Da Barra
MMCC MMIR MACC MAIR
1 3,22 10,01 0,00 0,00 2 3,37 9,93 0,00 0,00 3 32,53 16,06 88,40 98,20 4 11,27 10,72 2,80 0,50 5 4,58 10,18 0,00 0,20 6 13,05 13,28 7,00 0,30 7 4,18 2,52 0,00 0,00 8 11,05 6,95 1,80 0,80 9 11,71 7,78 0,10 0,00
10 5,03 7,80 0,00 0,00 13 0,00 1,79 0,00 0,00 14 0,00 1,01 0,00 0,00 15 0,00 0,62 0,00 0,00 16 0,00 0,39 0,00 0,00 18 0,00 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,47 0,00 0,00 20 0,00 0,49 0,00 0,00
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
MMCCMMIRMACCMAIR
Figura 5.14 – Comparação entre os Métodos de Alocação - Ano 1 – Sistema RTS
87
Tabela 5.9 – Comparação entre os Métodos de Alocação - Ano 2 – Sistema RTS
Fator de Alocação (%) – Ano 2
Num. Da Barra
MMCC MMIR MACC MAIR
1 3,53 9,13 0,00 0,00 2 3,65 9,09 0,00 0,00 3 26,99 13,97 89,00 96,00 4 12,22 10,20 2,60 0,10 5 4,97 9,61 0,00 0,10 6 12,30 11,90 6,6 1,9 7 5,26 5,98 0,00 0,00 8 12,14 9,41 1,60 1,80 9 13,46 7,88 0,10 0,20
10 5,48 7,89 0,10 0,00 13 0,00 1,70 0,00 0,00 14 0,00 1,59 0,00 0,00 15 0,00 0,21 0,00 0,00 16 0,00 0,41 0,00 0,00 18 0,00 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,50 0,00 0,00 20 0,00 0,52 0,00 0,00
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
MMCCMMIRMACCMAIR
Figura 5.15 – Comparação entre os Métodos de Alocação - Ano 2 – Sistema RTS
88
Na comparação anual entre os métodos de alocação de custos, Figuras 5.13, 5.14 e 5.15,
observa-se que, na barra 3, o Método de Alocação por Injeção de Potência Reativa (MAIR)
define o maior fator de alocação. Os métodos baseados nos multiplicadores apontam um
maior número de barras responsáveis pelo equipamento. O método MMCC apresentou uma
variação anual em torno de 4,5% na barra 3, enquanto que, os métodos MMIR, MACC e
MAIR apresentaram resultados similares ao longo dos anos.
5.2.4 Pagamento do Custo do Equipamento
O Sistema Francês de Amortização é largamente utilizado e será adotado neste trabalho
para aplicação da metodologia proposta.
( )1)i1(
)i1(iPVn,iPMT n
n
−+
+= (5.1)
onde:
PV – valor presente (dívida)
PMT – prestação por período
i – taxa periódica
n – número de prestações
O valor da prestação por período, que neste trabalho é anual, é dividido entre as barras do
sistema de acordo com seus respectivos fatores de alocação que também variam de ano a
ano.
A análise do pagamento do equipamento de compensação de potência reativa a ser
instalado no sistema de 24 barras analisado será feita com base nas seguintes
características: o custo de capital é de 1,5 MUS$ e seu ressarcimento é feito em 3 parcelas
anuais, sendo a primeira no ato da instalação, no valor de 0,5 MUS$ e as demais calculadas
através de (5.1), a uma taxa de 12% ao ano [Vieira, 2001].
89
Baseado no exposto acima, pode-se calcular as parcelas de amortização do equipamento da
seguinte maneira:
0,15,05,1PV =−=
i = 0,12
n = 2
( ) ( )( ) 112,01
12,01.12,0.0,12%,12PMT 2
2
−+
+=
As parcelas restantes valem:
PMT(12%,2) = 0,5916981 MUS$
Na Tabela 5.10 são apresentados os valores dos pagamentos anuais de cada barra para o
multiplicador composto associado ao Mínimo Corte de Carga.
Tabela 5.10 - Pagamentos Anuais (US$) - Multiplicadores Compostos do MMCC – Sistema RTS
MMCC - Multiplicadores Compostos
Num. da Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Total por
Barra 1 14.920,59 19.065,71 20.893,10 54.879,41 2 17.296,69 19.930,56 21.609,88 58.837,13 3 186.622,18 192.507,52 159.712,93 538.842,63 4 58.952,28 66.697,09 72.334,55 197.983,92 5 30.429,99 27.113,37 29.412,01 86.955,37 6 73.581,97 77.204,13 72.773,54 223.559,64 7 0,00 24.761,12 31.094,31 55.855,42 8 32.842,24 65.383,87 71.822,74 170.048,84 9 59.626,15 69.271,72 79.644,39 208.542,26
10 25.727,90 29.763,01 32.400,67 87.891,58 13 0,00 0,00 0,00 0,00 14 0,00 0,00 0,00 0,00 15 0,00 0,00 0,00 0,00 16 0,00 0,00 0,00 0,00 18 0,00 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,00 0,00 0,00 20 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 500.000,00 591.698,10 591.698,10 1.683.396,20
90
Na Tabela 5.11 são apresentados os valores dos pagamentos anuais de cada barra para o
multiplicador composto associado à Mínima Injeção de Potência Reativa.
Tabela 5.11 - Pagamentos Anuais (US$) - Multiplicadores Compostos do MMIR – Sistema RTS
MMIR – Multiplicadores Compostos
Num. da Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Total por
Barra 1 48.971,69 59.233,03 54.028,28 162.232,99 2 48.581,66 58.763,18 53.758,33 161.103,17 3 92.383,23 95.021,41 82.687,54 270.092,18 4 54.745,26 63.416,42 60.366,60 178.528,27 5 50.110,65 60.257,68 56.855,19 167.223,52 6 67.759,18 78.578,05 70.436,72 216.773,96 7 9.978,04 14.934,00 35.401,26 60.313,31 8 36.217,20 41.109,77 55.705,66 133.032,63 9 41.004,90 46.022,69 46.629,73 133.657,32
10 37.657,67 46.152,16 46.661,76 130.471,59 13 8.061,60 10.585,14 10.083,39 28.730,13 14 4.528,92 5.987,05 9.409,09 19.925,06 15 0,00 3.648,06 1.258,27 4.906,33 16 0,00 2.308,77 2.402,02 4.710,79 18 0,00 0,00 0,00 0,00 19 0,00 2.782,46 2.963,18 5.745,64 20 0,00 2.898,22 3.051,08 5.949,30
Total 500.000,00 591.698,10 591.698,10 1.683.396,20
5.2.4.1 Comparação do Pagamento entre os Métodos de Alocação
Na Tabela 5.12 são apresentados os montantes pagos por cada barra, para os métodos de
alocação mencionados. Na Figura 5.16 são apresentados os mesmos resultados na forma
de diagrama de barras. Os dados dos métodos de alocação MACC e MAIR para
comparação, foram extraídos de [Vieira, 2001].
91
Tabela 5.12 – Comparação entre os Métodos de Alocação - Pagamento Total por Barra – Sistema RTS
Comparação entre os Métodos de Alocação Num. da
Barra MMCC MMIR MACC MAIR 1 54.879,41 162.232,99 0,00 0,00 2 58.837,13 161.103,17 0,00 0,00 3 538.842,63 270.092,18 1.491.068,80 1.631.548,20 4 197.983,92 178.528,27 45778,70 6.778,40 5 86.955,37 167.223,52 0,00 2.753,30 6 223.559,64 216.773,96 115.753,70 17.819,60 7 55.855,42 60.313,31 0,00 0,00 8 170.048,84 133.032,63 29.185,70 23.571,60 9 208.542,26 133.657,32 1.270,30 925,20 10 87.891,58 130.471,59 339,00 0,00 13 0,00 28.730,13 0,00 0,00 14 0,00 19.925,06 0,00 0,00 15 0,00 4.906,33 0,00 0,00 16 0,00 4.710,79 0,00 0,00 18 0,00 0,00 0,00 0,00 19 0,00 5.745,64 0,00 0,00 20 0,00 5.949,30 0,00 0,00
Total 1.683.396,20 1.683.396,20 1.683.396,20 1.683.396,20
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13 14 15 16 18 19 20
Número da Barra
Tota
l pag
o (%
)
MMCCMMIRMACCMAIR
Figura 5.16– Comparação entre os Métodos de Alocação - Pagamento Total por Barra – Sistema RTS
92
Na comparação entre os métodos de alocação, Figura 5.16, observa-se que a barra 3 é a
que mais paga pelo equipamento em todos os métodos, sendo que no MMIR, a menor
parcela de pagamento, é, aproximadamente, 72% a menos em comparação com o MAIR, a
maior parcela.
5.3 Sistema da Área Rio
Os dados do sistema da área do Rio de Janeiro, subsistema Sudeste / Centro Oeste, foram
obtidos do Programa de Ampliação e Reforço do ONS de 2003-2005 (Apêndice B). O
cenário atual deste sistema elétrico apresenta redução de carga devido ao racionamento e
aumento de oferta devido às novas usinas que entraram em operação. Estas características
não oferecem condições adequadas para análise dos métodos propostos pois, mesmo sob
contingência, não solicita compensação reativa.
De forma similar ao sistema IEEE RTS de 24 barras, foi necessário criar um novo cenário. O
sistema elétrico utilizado para a aplicação da metodologia proposta sofreu um aumento de
cargas proporcional às existentes, em toda a área. Além disso, uma região crítica localizada
em Friburgo 138 kV e Rocha Leão 138 kV sofreu um acréscimo extra de carga. Após estas
alterações, verificou-se que, no evento de diversas contingências o sistema solicitava a
aplicação de medidas corretivas, corte de carga ou injeção de potência reativa, para sanar
violações de tensão nas barras.
Para este caso da área Rio, a seleção de estados foi feita pelo método da enumeração
contemplando somente as contingências de transmissão simples.
O cenário adotado, então, para a aplicação dos métodos foi o seguinte: supôs-se que para
viabilizar a operação na região crítica do sistema é necessário instalar uma compensação
reativa na barra de Friburgo 138 kV.
É importante ressaltar que, para este caso-teste foi considerado um período de quatro anos
para que o investimento fosse totalmente remunerado. Adotou-se então, um horizonte de 4
93
anos e um aumento de carga anual de 2% ao ano, enquanto a geração permanece
inalterada.
5.3.1 Método de Alocação através dos Multiplicadores do Mínimo Corte de Carga
Para os testes desta seção não foi considerada a variação de nenhum controle.
Para facilitar a análise, serão apresentados resultados relativos a cada tipo de multiplicador
para os 4 anos considerados, acompanhados de uma comparação entre eles.
A variação anual dos fatores de alocação usando cada um dos multiplicadores é mostrada
nas Tabelas 5.13, 5.14 e 5.15. Nas Figuras 5.17, 5.18 e 5.19 estão os mesmos resultados na
forma de diagrama de barras.
94
Tabela 5.13 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Ativos do MMCC – Sistema Área Rio
MMCC – Multiplicadores Ativos Fatores de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 258 0,00 0,00 0,00 6,30 273 0,00 0,00 0,18 0,07
1601 0,00 0,00 0,00 4,39 1620 1,25 0,68 0,31 0,13 1621 0,00 0,00 0,00 0,00 1667 1,05 0,57 0,26 0,11 1676 0,00 0,00 0,00 0,07 1696 4,80 2,42 1,02 0,34 1745 0,00 0,00 0,00 9,44 1750 0,00 0,00 0,00 13,40 1752 88,75 94,01 47,95 36,00 1754 0,00 0,00 49,28 15,06 1757 0,00 0,00 0,00 14,27 1780 4,15 2,32 1,01 0,42
0
1020
30
4050
60
70
8090
100
258
273
1601
1620
1621
1667
1676
1696
1745
1750
1752
1754
1757
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
Ano 0Ano 1Ano 2Ano 3
Figura 5.17 – Variação Anual dos Fatores de Alocação Multiplicadores Ativos do MMCC – Sistema Área Rio
95
Tabela 5.14 – Variação Anual dos Fatores de Alocação Multiplicadores Reativos do MMCC – Sistema Área Rio
MMCC – Multiplicadores Reativos Fatores de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 258 0,00 0,00 0,00 10,15 273 1,26 0,82 0,39 0,19 281 0,82 0,54 0,26 0,13 1601 0,00 0,00 0,00 7,43 1620 1,98 0,58 0,49 0,27 1621 1,03 0,32 0,32 0,16 1667 1,71 0,51 0,45 0,24 1674 0,94 0,29 0,29 0,15 1676 1,25 0,38 0,37 0,19 1696 5,92 1,46 1,24 0,57 1699 0,81 0,26 0,25 0,13 1745 0,00 0,00 0,00 7,83 1750 0,00 0,00 0,00 7,34 1752 79,28 87,32 45,61 34,16 1754 0,00 0,00 48,60 16,86 1757 0,00 0,00 0,00 13,62 1780 4,99 3,00 1,34 0,58
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
258
273
281
1601
1620
1621
1667
1674
1676
1696
1699
1745
1750
1752
1754
1757
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
) Ano 0Ano 1Ano 2Ano 3
Figura 5.18 – Variação Anual dos Fatores de Alocação Multiplicadores Reativos do MMCC – Sistema Área Rio
96
Tabela 5.15 – Variação Anual dos Fatores de Alocação Multiplicadores Compostos do MMCC – Sistema Área Rio
MMCC – Multiplicadores Compostos Fatores de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 258 0,00 0,00 0,00 6,16 273 1,35 0,83 0,38 0,19
1601 0,00 0,00 0,00 4,32 1620 1,25 0,71 0,32 0,14 1667 2,28 1,40 0,63 0,31 1674 0,00 0,00 0,00 0,06 1676 0,66 0,37 0,17 0,08 1696 3,96 2,02 2,48 0,30 1745 0,00 0,00 0,00 9,14 1750 0,00 0,00 0,00 11,53 1752 86,00 92,09 46,48 36,59 1754 0,00 0,00 48,43 16,26 1757 0,00 0,00 0,00 14,42 1780 4,50 2,58 1,12 0,49
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
258
273
1601
1620
1667
1674
1676
1696
1745
1750
1752
1754
1757
1780
Número das Barras
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
Ano 0Ano 1Ano 2Ano 3
Figura 5.19 – Variação Anual dos Fatores de Alocação Multiplicadores Compostos do MMCC – Sistema Área Rio
Nas Figuras 5.17, 5.18 e 5.19 observa-se que nos anos 0 e 1 a responsabilidade pela
instalação do equipamento é praticamente toda da barra 1752. Já nos anos 2 e 3, esta
responsabilidade diminui e a remuneração passa a ser dividida entre outras barras do
sistema de maneira mais significativa, como por exemplo, as barras 1754 e 1757.
97
Nas Figuras 5.20, 5.21, 5.22 e 5.23 é mostrada a comparação dos resultados obtidos com os
três multiplicadores do MMCC para cada um dos anos de amortização.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
273
281
1620
1621
1667
1674
1676
1696
1699
1752
1780
Número das Barras
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
Figura 5.20 – Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMCC – Ano 0 Sistema Área Rio
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
273
281
1620
1621
1667
1674
1676
1696
1699
1752
1780
Número da Barra
Fato
e de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
Figura 5.21– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMCC - Ano 1
Sistema Área Rio
98
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
273
281
1620
1621
1667
1674
1676
1696
1699
1752
1754
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
Figura 5.22– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMCC – Ano 2 Sistema Área Rio
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
258
273
281
1601
1620
1621
1667
1674
1676
1696
1699
1745
1750
1752
1754
1757
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
Figura 5.23– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMCC – Ano 3 Sistema Área Rio
99
Na comparação entre os fatores obtidos através dos diferentes multiplicadores, Figuras 5.20,
5.21, 5.22 e 5.23, observa-se que as barras apontadas para a alocação de custos, em cada
ano, são as mesmas e com percentuais semelhantes.
5.3.2 Método de Alocação através dos Multiplicadores da Mínima Injeção de Potência Reativa
Para os testes desta seção não foi considerada a variação de nenhum controle.
Para facilitar a análise, serão apresentados resultados relativos a cada tipo de multiplicador
para os 4 anos considerados, acompanhados de uma comparação entre eles.
A variação anual dos fatores de alocação usando cada um dos multiplicadores é mostrada
nas Tabelas 5.16, 5.17 e 5.18. Nas Figuras 5.24, 5.25 e 5.26 estão os mesmos resultados na
forma de diagrama de barras.
100
Tabela 5.16 – Variação Anual dos Fatores de Alocação Multiplicadores Ativos do MMIR – Sistema Área Rio
MMIR – Multiplicadores Ativos
Fatores de Alocação (%) Num. da Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3
258 4,36 4,33 4,21 4,09 259 -0,50 0,00 0,00 -0,26 273 0,19 0,10 0,07 0,05 286 0,51 0,21 0,13 0,04 1601 2,66 3,00 2,90 2,67 1602 1,54 2,08 2,00 1,66 1603 0,00 0,00 0,13 0,06 1606 0,00 0,00 0,00 -0,08 1620 0,30 0,16 0,12 0,08 1621 0,00 0,00 0,00 0,04 1627 2,11 5,52 1,58 0,97 1636 0,00 0,00 0,00 -0,06 1667 0,14 0,15 0,11 0,08 1668 1,67 1,31 1,62 1,54 1676 0,19 0,10 0,07 0,05 1694 0,87 0,38 0,25 0,11 1696 0,86 0,38 0,25 0,11 1707 3,15 3,27 3,45 3,51 1708 3,18 3,29 3,48 3,53 1709 3,18 3,30 3,48 3,54 1712 3,24 3,35 3,53 3,58 1713 3,35 3,47 3,66 3,71 1715 3,20 3,31 3,48 3,53 1716 1,95 2,07 2,20 2,26 1718 1,07 1,18 1,26 1,33 1731 0,00 0,00 0,00 0,35 1732 0,00 0,00 0,00 0,36 1740 -0,27 -0,35 -0,37 0,00 1741 0,00 0,00 -0,30 0,00 1745 5,25 5,88 6,04 6,18 1750 7,63 8,46 8,61 8,74 1752 21,54 22,58 22,99 23,99 1754 9,14 9,10 9,76 9,72 1757 13,14 10,86 10,13 9,29 1759 1,05 0,95 0,94 0,85 1761 1,07 1,08 1,11 1,06 1763 1,91 2,02 2,06 2,03 1766 1,05 1,04 1,06 1,02 1780 0,96 0,51 0,00 0,25
101
-5
0
5
10
15
20
25
30
258
273
1601
1603
1620
1627
1667
1676
1696
1708
1712
1715
1718
1732
1741
1750
1754
1759
1763
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
Ano 0Ano 1Ano 2Ano 3
Figura 5.24 – Variação Anual dos Fatores de Alocação – Multiplicadores Ativos do MMIR – Sistema Área Rio
102
Tabela 5.17 – Variação Anual dos Fatores de Alocação – Multiplicadores Reativos do MMIR – Sistema Área Rio
MMIR – Multiplicadores Reativos
Fatores de Alocação (%) Num. da Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3
258 6,99 7,10 7,09 6,99 259 -0,58 0,00 0,00 -0,34 273 0,32 0,18 0,15 0,11 274 0,13 0,07 0,06 0,00 281 0,21 0,12 0,10 0,07 286 0,70 0,33 0,23 0,12 1601 4,94 5,24 5,19 4,88 1602 3,35 3,79 3,72 3,25 1603 0,00 0,51 0,53 0,40 1606 0,00 0,21 0,14 0,06 1620 0,48 0,27 0,22 0,15 1621 0,26 0,15 0,12 0,09 1627 1,65 1,77 1,34 0,82 1636 0,22 0,08 0,04 0,00 1667 0,42 0,24 0,19 0,14 1668 3,61 3,65 3,87 3,90 1673 0,13 0,07 0,06 0,00 1674 0,24 0,14 0,11 0,08 1676 0,31 0,18 0,15 0,11 1694 1,09 0,51 0,37 0,20 1696 1,08 0,51 0,37 0,20 1699 0,21 0,12 0,10 0,07 1707 2,69 2,79 2,99 2,95 1708 2,69 2,98 2,81 2,94 1709 2,69 2,98 2,81 2,94 1712 2,64 2,93 2,76 2,88 1713 2,67 2,96 2,79 2,91 1715 2,62 2,90 2,74 2,86 1716 1,83 2,06 1,94 2,04 1718 1,30 1,49 1,41 1,48 1731 0,00 0,00 0,00 0,41 1732 0,00 0,00 0,00 0,42 1740 -0,53 -0,68 -0,76 0,00 1741 0,00 0,00 -0,73 0,00 1745 4,87 5,33 5,42 5,49 1750 4,56 4,99 5,06 5,13 1752 20,94 22,32 22,97 24,12 1754 10,16 10,60 11,61 11,71 1757 12,85 10,62 9,99 9,16 1759 0,00 -0,08 -0,12 -0,17 1761 0,31 0,32 0,33 0,34 1763 0,75 0,80 0,82 0,83 1780 1,17 0,62 0,00 0,32
103
-5
0
5
10
15
20
25
30
258
273
281
1601
1603
1620
1627
1667
1673
1676
1696
1707
1709
1713
1716
1731
1740
1745
1752
1757
1761
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
Ano 0Ano 1Ano 2Ano 3
Figura 5.25 – Variação Anual dos Fatores de Alocação – Multiplicadores Reativos do MMIR – Sistema Área Rio
104
Tabela 5.18 – Variação Anual dos Fatores de Alocação - Multiplicadores Compostos do MMIR – Sistema Área Rio
MMIR – Multiplicadores Compostos Fatores de Alocação (%) Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 258 4,17 4,13 4,04 3,92 259 -0,40 0,00 0,00 -0,20 273 0,32 0,18 0,14 0,10 281 0,00 0,00 0,00 0,03 286 0,45 0,18 0,14 0,04 1601 2,62 2,89 2,82 2,59 1602 1,61 2,06 1,99 1,66 1603 0,00 0,00 0,14 0,08 1606 0,00 0,00 0,00 -0,06 1620 0,30 0,16 0,13 0,09 1621 0,00 0,00 0,00 0,04 1627 1,84 1,98 1,49 0,91 1636 0,15 0,35 0,00 -0,05 1667 0,52 0,29 0,23 0,17 1668 5,88 5,95 6,25 6,28 1674 0,00 0,07 0,06 0,04 1676 0,18 0,09 0,07 0,05 1694 0,87 0,39 0,26 0,12 1696 0,74 0,32 0,21 0,09 1699 0,00 0,00 0,00 0,04 1707 3,00 3,09 3,28 3,28 1708 2,94 3,02 3,21 3,21 1709 3,00 3,09 3,28 3,29 1712 3,02 3,11 3,30 3,30 1713 3,02 3,11 3,29 3,30 1715 2,99 3,08 3,26 3,26 1716 1,90 2,00 2,13 2,15 1718 1,15 1,24 1,33 1,36 1731 0,00 0,00 0,00 0,37 1732 0,00 0,00 0,00 0,37 1740 -0,36 -0,46 -0,51 0,00 1741 0,00 0,00 -0,45 0,00 1745 5,11 5,65 5,78 5,86 1750 6,55 7,19 7,32 7,39 1752 21,30 22,34 22,84 23,76 1754 9,47 9,56 10,33 10,29 1757 12,95 10,65 9,96 9,09 1759 0,70 0,58 0,56 0,48 1761 0,80 0,81 0,83 0,79 1763 1,50 1,58 1,61 1,58 1766 0,70 0,66 0,68 0,63 1780 1,03 0,54 0,00 0,27
105
������ �� � ��
����
�� �
���� �� �
�������� �� �� ��
��
����
����
����
��
����
���� � ��
������
��������
����������������������
�����
�������������� �� �
���� �� ��
������ � ��
��
���� �
���� � ��
�������� �� � �� ��
��
����
����
��
����
����
���� � ��
������
��������
�����������
����������
������������ �� �
���� �� �
������ �� ��
��
���� �� ��
���� ��
�������� �� � �� ��
����
����
����
��
����
����
�� �� � ��
��������
��������
�����������
������������
���������� � ��
���� ��
-5
0
5
10
15
20
25
30
258
273
286
1602
1606
1621
1636
1668
1676
1696
1707
1709
1713
1716
1731
1740
1745
1752
1757
1761
1766
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)��������Ano 0����Ano 1����
Ano 2Ano 3
Figura 5.26 – Variação Anual dos Fatores de Alocação – Multiplicadores Compostos do MMIR – Sistema Área Rio
Nas Figuras 5.24, 5.25 e 5.26 verifica-se que, a variação anual dos fatores de alocação é
pequena na maioria das barras. A barra 1752 possui o maior fator de alocação,
apresentando um pequeno aumento nos anos analisados. A barra 1757 apresenta uma
diminuição na sua parcela de responsabilidade em torno de 4%.
Nas Figuras 5.27, 5.28, 5.29 e 5.30 é mostrada a comparação dos resultados obtidos com os
três multiplicadores do MMIR para cada um dos anos de amortização.
106
Figura 5.27– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMIR Ano 0 Sistema Área Rio
Figura 5.28– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMIR Ano 1 Sistema Área Rio
-5
0
5
10
15
20
25
3025
825
927
327
428
128
616
0116
0216
2016
2116
2716
3616
6716
6816
7316
7416
7616
9416
9616
9917
0717
0817
0917
1217
1317
1517
1617
1817
4017
4517
5017
5217
5417
5717
5917
6117
6317
6617
80
Número da Barra
Fato
res
de A
loca
ção
(%)
Composto AtivoReativo
-5
0
5
10
15
20
25
30
258
273
274
281
286
1601
1602
1603
1606
1620
1621
1627
1636
1667
1668
1673
1674
1676
1694
1696
1699
1707
1708
1709
1712
1713
1715
1716
1718
1740
1741
1745
1750
1752
1754
1757
1759
1761
1763
1766
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
107
Figura 5.29– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMIR Ano 2 Sistema Área Rio
Figura 5.30– Comparação entre os Fatores de Alocação Usando os Três Multiplicadores do MMIR Ano 3 Sistema Área Rio
-5
0
5
10
15
20
25
3025
827
327
428
128
616
0116
0216
0316
0616
2016
2116
2716
3616
6716
6816
7316
7416
7616
9416
9616
9917
0717
0817
0917
1217
1317
1517
1617
1817
4017
4117
4517
5017
5217
5417
5717
5917
6117
6317
66
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
-5
0
5
10
15
20
25
30
258
259
273
281
286
1601
1602
1603
1606
1620
1621
1627
1636
1667
1668
1674
1676
1694
1696
1699
1707
1708
1709
1712
1713
1715
1716
1718
1731
1732
1745
1750
1752
1754
1757
1759
1761
1763
1766
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
CompostoAtivoReativo
108
Na comparação entre os fatores obtidos através dos diferentes multiplicadores, Figuras 5.28,
5.29, 5.30 e 5.31, observa-se que o multiplicador reativo define o maior valor de
responsabilidade nas barras 258, 1601, 1602. Na barra 1668 é o multiplicador composto que
fornece o maior fator de alocação. De qualquer forma, pode-se dizer que os fatores de
alocação usando os três tipos de multiplicadores são bem semelhantes.
5.3.3 Comparação entre os Métodos de Alocação de Custos
O método proposto define fatores de alocação com base nos três tipos de multiplicadores.
No entanto, a comparação com o método existente será feita com base nos resultados
obtidos com base no multiplicador composto. A justificativa é que o problema de tensões em
níveis inadequados deve-se aos fluxos de potência ativa e reativa.
Os resultados relativos ao método existente de alocação de custo de fontes de potência
reativa estão apresentados no Anexo A [Soto, 2002], calculados com base na instalação de
um capacitor de 45 MVAr na barra de Friburgo-138.
Nas Tabelas 5.19, 5.20, 5.21 e 5.22 são mostrados os resultados de cada método, obtidos
anualmente. As Figuras 5.31, 5.32, 5.33 e 5.34 mostram os mesmos resultados na forma de
diagrama de barras.
109
Tabela 5.19 – Comparação entre os Métodos de Alocação Ano 0 – Sistema Área Rio
Comparação entre os Métodos de Alocação – Ano 0 Fatores de Alocação (%) Num. da
Barra MMCC MMIR MACC MAIR 258 0,00 4,17 0,00 0,00
259 0,00 -0,40 0,00 0,00
273 1,35 0,32 0,00 0,00
286 0,00 0,45 0,00 0,00
1601 0,00 2,62 0,00 0,00
1602 0,00 1,61 0,00 0,00
1620 1,25 0,30 0,00 0,00
1627 0,00 1,84 0,00 0,00
1636 0,00 0,15 0,00 0,00
1667 2,28 0,52 0,00 0,00
1668 0,00 5,88 0,62 0,00
1676 0,66 0,18 0,00 0,00
1694 0,00 0,87 0,00 0,00
1696 3,96 0,74 0,00 0,00
1707 0,00 3,00 0,00 0,00
1708 0,00 2,94 0,00 0,00
1709 0,00 3,00 0,00 0,00
1712 0,00 3,02 0,00 0,00
1713 0,00 3,02 0,00 0,00
1715 0,00 2,99 0,00 0,00
1716 0,00 1,90 0,00 0,00
1718 0,00 1,15 0,00 0,00
1740 0,00 -0,36 0,00 0,00
1745 0,00 5,11 0,00 0,00
1750 0,00 6,55 0,00 0,00
1752 86,00 21,30 54,41 58,17
1754 0,00 9,47 19,92 20,84
1757 0,00 12,95 24,19 20,99
1759 0,00 0,70 0,27 0,00
1761 0,00 0,80 0,00 0,00
1763 0,00 1,50 0,00 0,00
1766 0,00 0,70 0,00 0,00
1780 4,50 1,03 0,59 0,00
110
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
258
273
1601
1620
1636
1668
1694
1707
1709
1713
1716
1740
1750
1754
1759
1763
1780
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
MMCCMMIRMACCMAIR
Figura 5.31 – Comparação entre os Métodos de Alocação Ano 0 – Sistema Área Rio
111
Tabela 5.20 – Comparação entre os Métodos de Alocação Ano 1 – Sistema ÁreaRio
Comparação entre os Métodos de Alocação – Ano 1 Fatores de Alocação (%) Num. da
Barra MMCC MMIR MACC MAIR 258 0,00 4,13 0,00 0,00 259 0,00 0,00 0,00 0,00 273 0,83 0,18 0,00 0,00 286 0,00 0,18 0,00 0,00
1601 0,00 2,89 0,00 0,00 1602 0,00 2,06 0,00 0,00 1620 0,71 0,16 0,00 0,00 1627 0,00 1,98 0,00 0,00 1636 0,00 0,35 0,00 0,00 1667 1,40 0,29 0,00 0,00 1668 0,00 5,95 0,00 0,00 1674 0,00 0,07 0,00 0,00 1676 0,37 0,09 0,00 0,00 1694 0,00 0,39 0,00 0,00 1696 2,02 0,32 0,00 0,00 1707 0,00 3,09 0,00 0,00 1708 0,00 3,02 0,00 0,00 1709 0,00 3,09 0,00 0,00 1712 0,00 3,11 0,00 0,00 1713 0,00 3,11 0,00 0,00 1715 0,00 3,08 0,00 0,00 1716 0,00 2,00 0,00 0,00 1718 0,00 1,24 0,00 0,00 1740 0,00 -0,46 0,00 0,00 1745 0,00 5,65 0,00 0,00 1750 0,00 7,19 0,00 0,00 1752 92,09 22,34 62,81 67,80 1754 0,00 9,56 18,03 16,32 1757 0,00 10,65 18,50 15,88 1759 0,00 0,58 0,20 0,00 1761 0,00 0,81 0,00 0,00 1763 0,00 1,58 0,00 0,00 1766 0,00 0,66 0,00 0,00 1780 2,58 0,54 0,46 0,00
112
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
258
273
1601
1620
1636
1668
1676
1696
1708
1712
1715
1718
1745
1752
1757
1761
1766
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
MMCCMMIRMACCMAIR
Figura 5.32 – Comparação entre os Métodos de Alocação Ano 1 – Sistema Área Rio
113
Tabela 5.21 – Comparação entre os Métodos de Alocação Ano 2 – Sistema Área Rio
Comparação entre os Métodos de Alocação – Ano 2 Fatores de Alocação (%) Num. da
Barra MMCC MMIR MACC MAIR 258 0,00 4,04 0,00 0,00 273 0,38 0,14 0,00 0,00 286 0,00 0,14 0,00 0,00
1601 0,00 2,82 0,00 0,00 1602 0,00 1,99 0,00 0,00 1603 0,00 0,14 0,00 0,00 1620 0,32 0,13 0,00 0,00 1627 0,00 1,49 0,00 0,00 1667 0,63 0,23 0,00 0,00 1668 0,00 6,25 0,00 0,00 1674 0,00 0,06 0,00 0,00 1676 0,17 0,07 0,00 0,00 1694 0,00 0,26 0,00 0,00 1696 2,48 0,21 0,00 0,00 1707 0,00 3,28 0,00 0,00 1708 0,00 3,21 0,00 0,00 1709 0,00 3,28 0,00 0,00 1712 0,00 3,30 0,00 0,00 1713 0,00 3,29 0,00 0,00 1715 0,00 3,26 0,00 0,00 1716 0,00 2,13 0,00 0,00 1718 0,00 1,33 0,00 0,00 1740 0,00 -0,51 0,00 0,00 1741 0,00 -0,45 0,00 0,00 1745 0,00 5,78 0,00 0,00 1750 0,00 7,32 0,00 0,00 1752 46,48 22,84 71,36 75,08 1754 48,43 10,33 14,26 13,10 1757 0,00 9,96 14,03 11,82 1759 0,00 0,56 0,00 0,00 1761 0,00 0,83 0,00 0,00 1763 0,00 1,61 0,00 0,00 1766 0,00 0,68 0,00 0,00 1780 1,12 0,00 0,35 0,00
114
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
258
286
1602
1620
1667
1674
1694
1707
1709
1713
1716
1740
1745
1752
1757
1761
1766
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)
MMCCMMIRMACCMAIR
Figura 5.33 – Comparação entre os Métodos de Alocação Ano 2 - Sistema Área Rio
115
Tabela 5.22 – Comparação entre os Métodos de Alocação Ano 3 – Sistema Área Rio
Comparação entre os Métodos de Alocação – Ano 3 Fatores de Alocação (%) Num. da
Barra MMCC MMIR MACC MAIR258 6,16 3,92 0,00 0,00 259 0,00 -0,20 0,00 0,00 273 0,19 0,10 0,00 0,00
1601 4,32 2,59 0,00 0,00 1602 0,00 1,66 0,00 0,00 1603 0,00 0,08 0,00 0,00 1606 0,00 -0,06 0,00 0,00 1620 0,14 0,09 0,00 0,00 1627 0,00 0,91 0,00 0,00 1667 0,31 0,17 0,00 0,00 1668 0,00 6,28 0,00 0,00 1676 0,08 0,00 0,00 0,00 1694 0,00 0,12 0,00 0,00 1696 0,30 0,09 0,00 0,00 1707 0,00 3,28 0,00 0,00 1708 0,00 3,21 0,00 0,00 1709 0,00 3,29 0,00 0,00 1712 0,00 3,30 0,00 0,00 1713 0,00 3,30 0,00 0,00 1715 0,00 3,26 0,00 0,00 1716 0,00 2,15 0,00 0,00 1718 0,00 1,36 0,00 0,00 1731 0,00 0,37 0,00 0,00 1732 0,00 0,37 0,00 0,00 1745 9,14 5,86 0,00 0,00 1750 11,53 7,39 0,00 0,00 1752 36,59 23,76 78,62 81,59 1754 16,26 10,29 11,47 10,46 1757 14,42 9,09 9,90 7,95 1759 0,00 0,48 0,00 0,00 1761 0,00 0,79 0,00 0,00 1763 0,00 1,58 0,00 0,00 1766 0,00 0,63 0,00 0,00 1780 0,49 0,27 0,30 0,00
116
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
258
273
1602
1606
1627
1668
1694
1707
1709
1713
1716
1731
1745
1752
1757
1761
1766
Número da Barra
Fato
r de
Alo
caçã
o (%
)MMCCMMIRMACCMAIR
Figura 5.34 – Comparação entre os Métodos de Alocação Ano 3 – Sistema Área Rio
Na comparação entre os métodos de alocação, Figuras 5.31, 5.32, 5.33 e 5.34, pode-se
salientar os seguintes pontos em relação a barra 1752: i) nos anos 0 e 1, o MMCC é o
método que aponta o maior fator de alocação, decrescendo sensivelmente nos dois anos
seguintes; ii) os métodos MACC e MAIR mostram um aumento ao longo dos anos; iii) o
MMIR não apresenta variação significativa dos fatores de alocação para o horizonte
analisado.
5.3.4 Pagamento do Custo do Equipamento
A análise do pagamento do equipamento de compensação de potência reativa, a ser instalado no
sistema da Área Rio, será feita com base nas seguintes características: o custo de capital é de
2,0 MUS$ e seu ressarcimento é feito em 4 parcelas anuais, sendo a primeira no ato da
instalação, no valor de 0,5 MUS$ e as demais calculadas através de (5.1), a uma taxa de 12% ao
ano.
Baseado no exposto acima as parcelas de amortização do equipamento são calculadas da
seguinte maneira:
117
( ) ( )( ) 112,01
12,01.12,0.5,13%,12PMT 3
3
−+
+=
As parcelas restantes, PMT(12%,3), valem 0,6245233 MUS$.
O valor de cada parcela anual deve ser dividido entre as barras do sistema de acordo com o
respectivo fator de alocação definido pelo método. Conforme exposto na Seção 4.3, quando uma
barra apresenta fator de alocação negativo, significa que ela não possui responsabilidade em
relação à instalação de uma fonte de potência reativa. Neste caso, para o cálculo do pagamento
do equipamento, as barras com fator de alocação negativo são desconsideradas, igualando o
fator de alocação a zero. Os fatores de alocação das demais barras são recalculados para esta
nova situação.
5.3.4.1 Comparação do Pagamento entre os Métodos de Alocação
Na Tabela 5.23 são mostrados os valores dos pagamentos anuais de cada barra para o
multiplicador composto associado ao Mínimo Corte de Carga.
118
Tabela 5.23 – Pagamentos Anuais (US$) – Multiplicadores Compostos do MMCC – Sistema Área Rio
MMCC – Multiplicadores Compostos Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total
258 0,00 0,00 0,00 38.494,41 38.494,41 273 6.750,76 5.167,02 2.354,83 1.170,21 15.442,82 1601 0,00 0,00 0,00 27.003,15 27.003,15 1620 6.249,41 4.443,05 1.985,48 901,77 13.579,72 1667 11.401,43 8.753,73 3925,29 1.939,47 26.019,93 1674 0,00 0,00 0,00 371,13 371,13 1676 3.320,13 2.280,83 1058,38 479,49 7.138,82 1696 19.778,66 12.631,65 15461,00 1.878,51 49.749,82 1745 0,00 0,00 0,00 57.087,85 57.087,85 1750 0,00 0,00 0,00 71.991,39 71.991,39 1752 429.981,50 575.104,43 290.282,14 228.505,72 1.523.873,79 1754 0,00 0,00 302.485,78 101.534,97 404.020,75 1757 0,00 0,00 0,00 90.087,25 90.087,25 1780 22.518,10 16.142,60 6.970,40 3.077,98 48.709,08 Total 500.000,00 624.523,30 624.523,30 624.523,30 2.373.569,90
Na Tabela 5.24 são mostrados os valores dos pagamentos anuais de cada barra para o
multiplicador composto associado à Mínima Injeção de Potência reativa
119
Tabela 5.24– Pagamentos Anuais (US$) – Multiplicadores Compostos do MMIR – Sistema Área Rio
MMIR – Multiplicadores Compostos Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total 258 20.709,72 25.732,72 25.011,19 24.424,78 95.878,42 273 1.593,82 1.121,03 887,70 649,48 4.252,03 281 0,00 0,00 0,00 206,22 206,22 286 2.223,30 1.142,45 845,26 264,88 4.475,89 1601 12.991,51 17.968,74 17.411,09 16.137,15 64.508,49 1602 7.969,38 12.817,20 12.310,34 10.359,28 43.456,19 1603 0,00 0,00 878,68 478,21 1.356,89 1620 1.508,34 1.006,64 778,90 540,67 3.834,55 1621 0,00 0,00 0,00 244,82 244,82 1627 9.147,71 12.299,84 9.200,10 5.654,85 36.302,51 1636 738,85 2.187,40 0,00 0,00 2.926,25 1667 2.568,62 1.817,23 1.435,85 1.034,51 6.856,21 1668 29.188,50 37.015,97 38.664,34 39.109,31 143.978,12 1694 0,00 457,89 355,54 257,16 1.070,60 1674 878,41 573,94 444,43 322,30 2.219,09 1676 4.296,48 2.411,77 1.611,78 766,21 9.086,23 1694 3.647,82 2.003,32 1.313,93 589,61 7.554,67 1696 0,00 0,00 0,00 222,26 222,26 1699 14.881,64 19.232,72 20.284,71 20.444,28 74.843,34 1707 14.567,35 18.808,86 19.834,63 20.010,15 73.220,99 1708 14.898,75 19.247,63 20.291,78 20.456,94 74.895,10 1709 14.992,93 19.359,10 20.382,79 20.522,54 75.257,36 1712 14.996,43 19.340,83 20.374,67 20.539,26 75.251,20 1713 14.854,71 19.169,59 20.166,17 20.295,09 74.485,55 1715 9.426,16 12.453,94 13.177,45 13.412,81 48.470,36 1716 5.692,13 7.732,78 8.215,47 8.489,70 30.130,08 1718 0,00 0,00 0,00 2.294,71 2.294,71 1731 0,00 0,00 0,00 2.327,93 2.327,93 1745 25.337,80 35.149,90 35.773,93 36.508,69 132.770,32 1750 32.500,43 44.752,06 45.279,66 45.984,34 168.516,50 1752 105.670,31 139.034,85 141.278,48 147.930,96 533.914,61 1754 46.994,94 59.483,80 63.915,32 64.073,72 234.467,77 1757 64.241,07 66.256,84 61.604,19 56.596,37 248.698,47 1759 3.490,20 3.627,32 3.482,78 2.969,97 13.570,26 1761 3.992,68 5.010,74 5.130,25 4.924,93 19.058,60 1763 7.449,31 9.813,21 9.978,07 9.860,76 37.101,34 1766 3.452,76 4.118,33 4.203,80 3.949,34 15.724,23 1780 5.097,94 3.374,67 0,00 1.669,12 10.141,73 Total 500.000,00 624.523,30 624.523,30 624.523,30 2.373.569,90
Nas Tabelas 5.25 e 5.26 são mostrados os valores dos pagamentos anuais de cada barra com
base nos benefícios obtidos pelos cortes de carga (MACC) e injeções de potência reativa (MAIR),
respectivamente.
120
Tabela 5.25– Pagamentos Anuais (US$) – MACC – Sistema Área Rio
Método de Alocação por Cortes de Carga Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total
1668 3.103,63 0,00 0,00 0,00 3.103,63 1752 272.053,54 392.243,98 445.645,92 489.541,13 1.599.484,57 1754 99.616,28 112.602,12 89.066,30 71.444,95 372.729,65 1757 120.929,61 115.521,73 87.622,96 61.669,25 385.743,54 1759 1.334,35 1.275,26 0,00 0,00 2.609,61 1780 2.962,60 2.880,21 2.188,12 1.867,97 9.898,90 Total 500.000,00 624.523,30 624.523,30 624.523,30 2.373.569,90
Tabela 5.26– Pagamentos Anuais (US$) – MAIR – Sistema Área Rio
Método de Alocação por Injeções de Potência Reativa Num. da
Barra Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total
1752 290.865,35 423.428,15 468.907,00 509.532,63 1.692.733,13 1754 104.208,30 101.914,23 81.826,35 65.315,39 353.264,27 1757 104.926,35 99.180,92 73.789,95 49.675,28 327.572,49 Total 500.000,00 624.523,30 624.523,30 624.523,30 2.373.569,90
Na Figura 5.35 é mostrada uma comparação dos montantes pagos por cada barra, para os
métodos de alocação mencionados na forma de diagrama de barras.
121
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
258
286
1602
1620
1636
1668
1676
1696
1707
1709
1713
1716
1750
1754
1759
1763
1780
Número da Barra
Tota
l Pag
o(%
)MMCCMMIRMACCMAIR
Figura 5.35 – Comparação entre os Métodos de Alocação Pagamento Total por Barra – Sistema Área Rio
Na comparação entre os métodos de alocação, Figura 5.35, observa-se que a barra 1752 é a
maior responsável pelo pagamento do equipamento em todos os métodos, sendo que no
MACC, a maior parcela de pagamento é, aproximadamente, 50% a mais em comparação
com o MMIR, a menor parcela.