5. ATO PENITENCIAL: 170 (CD 3) / 172 DEUS NOS REÚNE...

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4 DEUS NOS REÚNE N.º 2477 ANO A VERDE 3.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 22/1/2017 DEUS NOS FALA 1. ACOLHIDA Anim.: Estamos reunidos na casa de Deus para agradecer por sua bondade e grande amor. Sejam todos bem-vindos! 2. INTRODUÇÃO: Anim.: Como batizados, Somos convidados por Jesus a segui-lo, anunciar sua palavra, ser a luz que ilumina os que estão na es- curidão do pecado, fazendo acontecer o Reino de Deus, reino de Justiça, igualdade e paz. O caminho que Jesus nos oferece é a conversão dos nossos pecados. Com alegria, entoemos o canto de abertura. 3. CANTO DE ABERTURA: 01 (CD 11) / 02 (CD 11) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 170 (CD 3) / 172 (CD 3) Dir.: No início desta celebração, peçamos a conversão do coração, fonte de recon- ciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs. (pausa). Confessemos os nossos pecados: Confes- so a Deus... (rezado ou cantado). Dir.: Deus todo-poderoso, rico em miseri- córdia, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém. 6. GLÓRIA: 203 (CD 3) / 206 (CD 3) 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Deus, nosso Pai, que fundastes a Igreja na fé dos Apóstolos, fazei que esta nossa comunidade seja iluminada pela Palavra e se una em permanente vínculo de amor. Por esta celebração, fazei que nos tornemos sinal de salvação e esperança pra todos os que desejam passar das trevas para a luz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 8. PRIMEIRA LEITURA: Is 8, 23b-9, 3

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4DEUS NOS REÚNE

N.º 2477 – ANO A – VERDE3.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 22/1/2017

DEUS NOS FALA

1. ACOLHIDA

Anim.: Estamos reunidos na casa de Deus para agradecer por sua bondade e grande amor. Sejam todos bem-vindos!

2. INTRODUÇÃO:

Anim.: Como batizados, Somos convidados por Jesus a segui-lo, anunciar sua palavra, ser a luz que ilumina os que estão na es-curidão do pecado, fazendo acontecer o Reino de Deus, reino de Justiça, igualdade e paz. O caminho que Jesus nos oferece é a conversão dos nossos pecados. Com alegria, entoemos o canto de abertura.

3. CANTO DE ABERTURA: 01 (CD 11) / 02 (CD 11)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 170 (CD 3) / 172 (CD 3)

Dir.: No início desta celebração, peçamos a conversão do coração, fonte de recon-ciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs. (pausa).

Confessemos os nossos pecados: Confes-so a Deus... (rezado ou cantado).

Dir.: Deus todo-poderoso, rico em miseri-córdia, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. GLÓRIA: 203 (CD 3) / 206 (CD 3)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Deus, nosso Pai, que fundastes a Igreja na fé dos Apóstolos, fazei que esta nossa comunidade seja iluminada pela Palavra e se una em permanente vínculo de amor. Por esta celebração, fazei que nos tornemos sinal de salvação e esperança pra todos os que desejam passar das trevas para a luz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Is 8, 23b-9, 3

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DEUS FAZ COMUNHÃO

9. SALMO RESPONSORIAL: Sl 26(27)

O Senhor é minha luz e salvação.O Senhor é a proteção da minha vida.

O Senhor é minha luz e salvação;de quem eu terei medo?O Senhor é a proteção da minha vida;perante quem eu tremerei?

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,e é só isto que eu desejo:habitar no santuário do Senhorpor toda a minha vida;saborear a suavidade do Senhore contemplá-lo no seu templo.

Sei que a bondade do Senhor eu hei de verna terra dos viventes.Espera no Senhor e tem coragem,espera no Senhor!

10. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 1,10-13.17

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Pois do Reino a Boa-Nova Jesus Cristo anunciava e as dores do seu povo, com poder, Jesus curava.

12. EVANGELHO: Mt 4,12-23

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Elevemos com toda confiança nossos pedidos ao Senhor, nosso Deus, e digamos com fé:

Senhor, vós sois nossa vida e nossa salvação!

Senhor, fortalecei a vossa igreja, para que seja portadora e anunciadora de vossa luz libertadora. Nós vos pedimos.

Senhor, enchei de esperança verdadeira todos os que vivem na escuridão do sofri-mento e da angústia e fazei brilhar para eles a luz de vossa graça. Nós vos pedimos.

Senhor, fazei crescer em nós a vontade de anunciar vossa palavra e fazer frutifi-car o vosso Reino aqui na terra. Nós vos pedimos.

Senhor, firmai nossas comunidades na vivência do Evangelho e na prática da cari-dade e da solidariedade. Nós vos pedimos.

(outras intenções)

Dir.: Senhor, Deus da Luz, não nos dei-xeis perecer em nossas fragilidades, mas for talecei-nos no amor de vosso Filho Jesus, que convosco vive e reina para sempre. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 407 (CD 14) / 402 (CD 24)

Dir.: Benditas sejam as mãos que sabem partilhar! É gesto de amor poder oferecer um pouco de tudo que recebemos de Deus. Feliz quem aprendeu a repartir, pois isso é semente do Reino.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Senhor, venha o teu Reino! É o que pedimos na oração que Jesus nos ensinou. Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 785 (CD 12) / 780 (CD 26)

Dir.: Como discípulos e discípulas de Jesus, somos chamados a ser promotores da paz que deve começar no nosso coração, família, comunidade e sociedade. Peçamos ao Senhor que faça de nós instrumentos de sua paz. Saudemo-nos como irmãos em Cristo.

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DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Hb 9,15.24-28; Sl 97(98), 1,2-3ab.3cd-4.5-6 (R/. 1a); Mc 3,22-30

3.ª-feira: Hb 10,1-10; Sl 39(40), 7-8a.8b-9.10.11 (R/. 8a e

9a); Mc 3,31-354.ª-feira: At 22,3-16 ou At 9,1-22;

Sl 116(117),1.2 (R/. Mc 16,15); Mc 16,15-18

5.ª-feira: 2Tm 1,1-8 ou Tt 1,1-5, Sl 95(96),1-2a.2b-3.7-

8a.10 (R/. 3); Lc 10,1-96.ª-feira: Hb 10,32-39; Sl 36(37), 3-4.5-6.23-24.39-40 (R/. 39a); Mc 4,26-34Sábado: Hb 11,1-2.8-19; Cânt: Lc 1,69-70.71-72.73-75

(R/. cf. 68); Mc 4,35-41

ORIENTAÇÕES

• Preparar bem o espaço celebrativo faz parte da liturgia. Deve ser sóbrio e bem organizado.• Criar um clima orante ensaiando cantos e refrãos contemplativos.• A equipe poderá colocar, à frente da mesa da Palavra ou em outro lu-gar, uma rede de pesca, sandália de pescadores, remo, desenho de peixes escrito nome de pessoas aleatoria-mente. Todos somos chamados a seguir Jesus.

(Após o abraço da paz, em silêncio o ministro extraordinário da Sagrada Comunhão dirige--se à capela onde a Reserva Eucarística está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genufle-xão como sinal de adoração. Com reverên-cia pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística. Leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribui-ção, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

19. COMUNHÃO: 498 / 541 (CD 11)

20. RITO DE LOUVOR: 821 (CD 18) /839 (CD 24)

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃOOremos (pausa): Ó Deus de ternura, nesta celebração, Tu renovaste em nós o desejo de seguir Jesus e sermos anunciadores do reino. Dá-nos a unção do teu amor para servirmos com dedicação e ternura, seja na comunidade dos irmãos, seja na missão. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Deus todo-poderoso nos abençoe na sua bondade e infunda em nós a sabedoria da salvação. Amém.

Sempre nos alimente com os ensinamen-tos da fé e nos faça perseverar em boas obras. Amém.

Oriente para Ele os nossos passos e nos mostre o caminho da caridade e da paz. Amém.

Abençoe-nos o Deus todo poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Dir.: Vamos em paz e o Senhor vos acom-panhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 640 (CD 20) / 643

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EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

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CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

IR. VERONICE FERNANDES

O DIÁLOGO ENTRE OS PARCEIROSDA ALIANÇA

Ao celebrar, a assembleia dialoga com Deus que fala ao seu povo e, responde a Ele com cantos e orações (cf. SC 33). Desenvolve-se, então, um verdadeiro diálogo de Deus com seu povo reunido, um colóquio contínuo do Esposo e da Esposa. A liturgia lembra constantemente a palavra revelada e, desta forma, evoca e atualiza os feitos salvíficos de Deus. O lembrar faz com que a comunidade conheça a vontade de Deus, o que ele quer, seu projeto de salvação. Então, nasce a resposta à palavra de Deus, ou seja, o louvor, a ação de graças, a súplica, a interces-são, os gestos e as ações simbólicas. Assim, sob diversas formas, o Senhor da aliança, “ora interpela, ora ensina, ora exorta, ora ‘diz e faz’. Por sua vez, a assembleia escuta, responde, medita, suplica, dá graças até se identificar com a palavra que, vinda do Pai, volta para se unir a ele numa comunhão eterna”. A dinâmica celebrativa das celebrações litúrgicas nos insere na lógica da revelação. Deus chama, reúne, e a comunidade, atendendo ao seu chamado, se apresenta e responde. A celebração litúrgica, no seu conjunto, possui uma estrutura de base que favorece o diálogo: a liturgia da palavra e a liturgia eucarís-tica. A Sacrosanctum Concilium, falando sobre a celebração eucarística afirma que “liturgia da palavra e liturgia eucarística estão tão unidas que formam um só ato de culto” (cf. n. 56). Numa relação de aliança os dois momentos estão estreitamente unidos: a palavra constitui o momento do contrato, através do diálogo e a liturgia eucarística o momento em que a comunidade, cheia do Espírito, dá sua resposta e sela o compromisso com Deus. A palavra é então fundamento sobre o qual a aliança se firma. A própria liturgia da palavra possui uma dinâmica dialogal: Deus fala nas leituras (AT,

NT e Evangelho) e a comunidade responde, cantando o salmo responsorial, elevando suas súplicas ou agradecimentos, professando a fé... Temos também a homilia que apresenta a proposta de Deus e também a resposta da comunidade. Com razão, a Sacrosanctum Con-cilium e o Ordo Lectionum Missae valorizaram as leituras bíblicas, o salmo responsorial, a aclamação, a homilia, o silêncio, a profissão de fé e a oração dos fiéis.

A DIMENSÃO SIMBÓLICO-SACRAMENTAL DA PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

O leitor ou a leitora ao proclamar a palavra de Deus na celebração litúrgica está realizando um gesto simbólico-sacramental. É o próprio “Cristo que fala quando se leem as Sagradas Escrituras na Igreja” (SC 7). Para fazer expe-riência da Salvação que a palavra anuncia e realiza, a liturgia se serve de sinais sensíveis (cf. SC 7). Os sinais sensíveis evocam, revelam e manifestam a “outra realidade” (o mistério da nossa salvação que tem como centro e funda-mento o mistério pascal de Cristo). Mais ainda, os sinais sensíveis realizam o que significam. A significação não acontece automaticamen-te, depende da preparação dos leitores, da assembleia litúrgica, do lugar da proclamação da palavra, ou seja, dos sinais sensíveis.

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos:

1. A celebração da Palavra de Deus é um diálogo entre Deus e a assembleia. Como isso acontece?2. Cristo fala quando se leem as Escrituras. A sua comunidade tem consciência disso? Com que gestos e atitudes demonstra?3. Qual deve ser a atitude do leitor ou leitora, quando está fazendo a proclamação da Palavra de Deus?

Fonte: CNBB - www.cnbb.org.brArtigo publicado na Revista de Liturgia,

São Paulo, n. 179, 2003, p.4-9