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Porque eu mesmo não sei de que maneira me expresse para cora tão estranhos collegas a meus hábitos, e, para acabar com isto, e como não acerto com o bem agradável tratamento a tao fina gente, eu dou começo ao que sei e nada mais. Aqui está O Espirita, sem ódio e sem vinganças de qualquer natu- reza, porém, nem por isso, deixa de ser um implacável guerreiro e prompto a bater-se com os mais valorosos que nos queiram chamar ao campo da batalha. Bem sabemos que as nossas ar- mas não estarão tão bem afiadas quanto as de batalhadores de to- dos os dias, porém que, na mate- ria a que temos de chamar a dis- cussao, pensamos nao recuar em tempo algum, assim Deus o queira. Não se tome isto por um desafio qne fazemos, não ; é apenas um modo de fazer saber que temos idéias muito firmes a defender e não upparecemos somente com o fim de fazer receita a nosso bolço e nenhum proveito para o contri- buinte que, quando acaba da lei- tura, fica sem saber da utilidade de certos jornaes e porque veio a luz, quando não tem luz. Porém, meu fim não é notar e nem fazer critica de quem quer que seja, não ; não é : nem sei quem me desvia do caminho verdadeiro e com que fim o faz: acabe-se isto Ifiãi vamos ao ponto principal. Senhorese Senhoras! Eu sou um louco, porque, vos quero explicar cousa do outro munto; porque, analphabeto, quero passar a jor- ualis.ta; ora, eu que muito mal corto o pau o que não sei escrever o meu nome, metter-mecom a ta- refa de uma propaganda e de uma matéria totalmente desconhecida para todos, inclusive este seu criado. O espiritismo sempre existiu, não o verdadeiro que a luz e sara o mal; porém, o que faz e tem feito o mal até hoje ; este é nuito conhecido e é de que este povo está bem carregado, é de malefício e sem saber do que está soffrendo nem desvia-se. E' pelo malefício que a esposa amada nos trai, é pelo malefício que faz carinhoso pai hontem, aban- dona hoje a familia honesta e mui- tas das vezes acompanhado uma vida depravada, causando grande admiração, quando é tão natural. & o malefício o causador d'esta tão grande prostituição que temos por toda a parte, é o malefício a causa de toda sorte de desmorali- sação, einfinidades de moléstias que hão em toda aparte do mundo. Pois bem, a propaganda, a que me dedico, é pôr nas mãos de to- dos, e muito especialmente da fa- milia, que é quem mais soffre, as armas facilimas de sua defesa e sem que por isto me deva alguma obrigação e eu faça mais do que cumprir um dever. Sim ; porque, o espiritismo não é o que muita gente está pensando, é a mais útil das sciencias que se pôde ou se deve com todo afinco estudar, mesmo por muitas vezes se tira mau resultado; porque, si uma cousa qualquer mau resul- tado, devemos procurar saber onde está este mau resultado, si na cousa ou si no mau modo de o applicar; estudem bem o esperitis- mo com a nessecidade precisa, debaixo do mais serio respeito e boa intenção, que o seu resnltado ha de ser o mais satisfactorio pos- si vel e muito agradável. Porém o que se ? Um sujeito qualquer, que fallar em espiri- tismo, vae com grande pagode, e r|i§i pega em um lápis ou penna e in- voca um espirito, o que acontece? Acontece o espirito^encontrar o. in-; dÍYÍduo<desâ_^-.dífl.4amâtó se, se desenvolve conforme o seu es- tado, e é o que se. chama, doudo, porém que não é ; porque, o dou- do não é mais do que umatjribu^ na collocada em qualquer parte es em que os oradores dizem o , que pensam. O doudo é, como disse, uma tribuna e os espíritos são. os^orá- ;J dores que produzem seus tlfscur- %;;' sos conforme o seu estado" ^aV; adiantamento ou atrazo .que fe&fKi tanto é assim, que o doudo faz ê diz ao mesmo tempo cousas muito, diversas, o que prova haver von- tades também muito diferentes V umas das outras. E. a estas e outras cousas taò importantes, que o espiritismo bom vem trazer a luz e alivio a g. tantos corações entristecidos e que podem as partes, cm suas pro- prias casas, fazer com que não,... aconteça tal, preparando-se solida-, ; mente para tal fim. Assim como bem posso garantir que pelo espiritismo podemos pôr paradeiro a toda espécie de corrupção que existe : porque é conhecendo o espiritismo, que po- demos conhecer quem nos obriga a fazer muitas vezes o que não que- . remos, ebem nos desviar com toda , certeza do mal que se nos fazem e porque vem, aonde está a causa e com o cessar a effeito. Porque, no espiritismo está a verdadeira luz, a paz, o amor, a caridade, a moralidade, o saber, a virtude, o respeito, o prazer, em- fim, se não fosse o espiritismo, eu era mesmo do que sou é por parecer que comprehendo qual- quer partícula, é que me atiro ao que se está vendo. A grandeza do espiritismo é tanta que, não admitte descrinii- . nação da nacionalidade, grandeza, cor, sexo e estado, comtanto que v existe o respeito á moralidade, e á fé, neval para nossa boa conser- vação.•. ¦ Se eu ainda fallo em minha pa- tria, é porque ainda não foi possi- ¦<:¦>_- í_«.: i.' m >_£ % -_í •. Si ; *-¦- rí_ ¦Sm wÈlí -.ví,_ ;•'-?. .-><• V ¦?•?•:.: .'- ';.„""v.--

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PERNAMBUCO, 25 DEZEMBRO DE 4895

EXPEDIENTEToda correspoudencia é derigi-

da a Einyg.dio João Paulo Ribeiro,á rua Direita n. % 1.° andar.

Assignaturas mensal para a ca-pitai __$000 e fora 2$500«

Numero avulso 100 réis.

O ESPIRITA

Com a devida licença dos illus-três collegas ; porém o que ? ! Is-to é rebaixar aos que se achammuito acima de tão grande nulli-dade de miuhu ordem.

Então como é que devo dizer ?Porque eu mesmo não sei de quemaneira me expresse para cora tãoestranhos collegas a meus hábitos,e, para acabar com isto, e comonão acerto com o bem agradáveltratamento a tao fina gente, eudou começo ao que sei e nadamais.

Aqui está O Espirita, sem ódioe sem vinganças de qualquer natu-reza, porém, nem por isso, deixade ser um implacável guerreiro eprompto a bater-se com os maisvalorosos que nos queiram chamarao campo da batalha.

Bem sabemos que as nossas ar-mas não estarão tão bem afiadasquanto as de batalhadores de to-dos os dias, porém que, na mate-ria a que temos de chamar a dis-cussao, pensamos nao recuar emtempo algum, assim Deus o queira.Não se tome isto por um desafioqne fazemos, não ; é apenas ummodo de fazer saber que temosidéias muito firmes a defender e nãoupparecemos somente com o fimde fazer receita a nosso bolço enenhum proveito para o contri-buinte que, quando acaba da lei-tura, fica sem saber da utilidadede certos jornaes e porque veio aluz, quando não tem luz.

Porém, meu fim não é notar enem fazer critica de quem quer queseja, não ; não é : nem sei quemme desvia do caminho verdadeiroe com que fim o faz: acabe-se isto

Ifiãi vamos ao ponto principal.Senhorese Senhoras! Eu sou um

louco, porque, vos quero explicarcousa do outro munto; porque,analphabeto, quero passar a jor-ualis.ta; ora, eu que muito malcorto o pau o que não sei escrevero meu nome, metter-mecom a ta-refa de uma propaganda e de umamatéria totalmente desconhecidapara todos, inclusive este seucriado.

O espiritismo sempre existiu,não o verdadeiro que dá a luz esara o mal; porém, o que só faz etem feito o mal até hoje ; este énuito conhecido e é de que este

povo está bem carregado, é demalefício e sem saber do que estásoffrendo nem desvia-se.

E' pelo malefício que a esposaamada nos trai, é pelo malefícioque faz carinhoso pai hontem, aban-dona hoje a familia honesta e mui-tas das vezes acompanhado umavida depravada, causando grandeadmiração, quando é tão natural.

& o malefício o causador d'estatão grande prostituição que temospor toda a parte, é o malefício acausa de toda sorte de desmorali-sação, einfinidades de moléstiasque hão em toda aparte do mundo.

Pois bem, a propaganda, a queme dedico, é pôr nas mãos de to-dos, e muito especialmente da fa-milia, que é quem mais soffre, asarmas facilimas de sua defesa esem que por isto me deva algumaobrigação e eu faça mais do quecumprir um dever.

Sim ; porque, o espiritismo não éo que muita gente está pensando,é a mais útil das sciencias que sepôde ou se deve com todo afincoestudar, mesmo por muitas vezesse tira mau resultado; porque, siuma cousa qualquer dá mau resul-tado, devemos procurar saberonde está este mau resultado, sina cousa ou si no mau modo de oapplicar; estudem bem o esperitis-mo com a nessecidade precisa,debaixo do mais serio respeito eboa intenção, que o seu resnltadoha de ser o mais satisfactorio pos-si vel e muito agradável.

Porém o que se dá ? Um sujeitoqualquer, que vé fallar em espiri-tismo, vae com grande pagode, e

r|i§ipega em um lápis ou penna e in-voca um espirito, o que acontece?Acontece o espirito^encontrar o. in-;dÍYÍduo<desâ_^-.dífl.4amâtóse, se desenvolve conforme o seu es-tado, e é o que se. chama, doudo,porém que não é ; porque, o dou-do não é mais do que umatjribu^na collocada em qualquer parte esem que os oradores dizem o , quepensam.

O doudo é, como já disse, umatribuna e os espíritos são. os^orá- ;Jdores que produzem seus tlfscur- %;;'sos conforme o seu estado" ^aV;adiantamento ou atrazo .que fe&fKitanto é assim, que o doudo faz êdiz ao mesmo tempo cousas muito,diversas, o que prova haver von-tades também muito diferentes Vumas das outras.

E. a estas e outras cousas taòimportantes, que o espiritismobom vem trazer a luz e alivio a g.tantos corações entristecidos e quepodem as partes, cm suas pro-prias casas, fazer com que não,...aconteça tal, preparando-se solida-, ;mente para tal fim.

Assim como bem posso garantirque só pelo espiritismo podemospôr paradeiro a toda espécie decorrupção que existe : porque é sóconhecendo o espiritismo, que po-demos conhecer quem nos obrigaa fazer muitas vezes o que não que- .remos, ebem nos desviar com toda ,certeza do mal que se nos fazeme porque vem, aonde está a causae com o cessar a effeito.

Porque, no espiritismo está averdadeira luz, a paz, o amor, acaridade, a moralidade, o saber,a virtude, o respeito, o prazer, em-fim, se não fosse o espiritismo, euera mesmo do que sou é porparecer que comprehendo qual-quer partícula, é que me atiro aoque se está vendo.

A grandeza do espiritismo étanta que, não admitte descrinii- .nação da nacionalidade, grandeza,cor, sexo e estado, comtanto que vexiste o respeito á moralidade, e áfé, neval para nossa boa conser-vação. •. ¦

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2 O ESPÍRITA''¦z~-i--

vel attingir ao alto grau do verda-deiro adiantamento, que nos des-prega d'este prejuiso; porque,nossa vida, neste mundo, em qual-quer um dos pontos que tenhamosnascido, não é mais que um via-jante e de cuja viagem temos quevoltar um dia á casa de onde saíii-mos.

coède úmmundieies e ouvido osfalia vão que, muitas das vezes seqnadríxopara quando se ver umafamília sem cavalheiro.

O espiritismo nos vem trazer oconhecimento quem somos, deonde viemos e para onde vamoso que devemos fazer, porque ofazemos, o que devemos não fazer,

Portanto, é, o espiritismo que qual o estados dos que já deixão.--•

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\^^^Sz0^^mQ- reforma domuníò; porquê; é só, aonde sepode harmonizai tqciss as partesdissonantes, ; ciíaiiiando-se todoa uma só regra de combinação.

Porque, jásederão duas epochas*" ^imm conlxeçilás de todos que fo•~% ?C x y<\ •w-v^/-v./\T>\4«r«i *p*r\ Vwy-k r\ rtmnTinmo VYI f)rãó ó paganlsçno e o cristianismo,como se sabfc.";^ ,•**Q cristianftfeE foi o destruidordo paganismo quie, sobre -cujadestruição v^Si edificar aprovei-tando o que houver de bom e re-tirando o que houver de mau.

Conhecido e posto em pratica overdadeiro espiritismo, tem quedesapparecer a ganância, o ódio,o crime, a prostituição ; porque amulher, passará a comprehenderque, o seu papel é o mais impor-tante que ha na sociedade e é damulher que nasce todo engrande-cimento humano.

Portanto, é preciso que, o ho-mem saiba respeitar a mulher;e nunca a levar ao abysmo damiséria ; porque da sua miséria,vem a elle ter uma grande partesenão a maior.

O que fazer ?Collocar a mulher em seu ver-

dadeiro logar é o nosso dever,para podermos ter uma sociedadeforte e cercada de todas as felici-dades, capaz de nos fazer grandese independentes, materialmentef aliando.

Porque, a corrupção no homemé grande mal e na mulher ? Nãotem mais qualificativo ; e a ver-dadeira desmoronação da socie-dade em geral, que vivendo doselementos fornecidos pela mulhercerto que, é preciso que, esta fon-te esteja cheia dos mais sólidos,finose incorruptíveis fornecimen-tos.

Também com o conhecimentodo espiritismo, a mulher vem aconhecer que os seus direitos sãoiguaes ao homem e o poderá fazerrespeitar sem que haja o menorestremeço na boa união e caracterfamiliar, e o homem, por sua vez,será mais obedecido e nao pensaráque o direito da igualdade entrea mulher e o homem, está em an-dar ellas aos magotes pelas ruas

esta vida, aonde estão, o que fazerpara sua melhor collocação, de quemodo.

Ora, certo é que, isto tudobemdesenvolvido, vem trazer oconhecimento de que, estamos to-tal e completamente mergulhadosem um lodaçal immundo de illu-são, nos apparentnadoumprogres-so que não existe; porque, seexistisse o tal progresso, seu be-neficio devia ser geral e não emparte, e se existe qualquer partedo progresso, é muito inferior aoque se deseja.

Em fim eu sinto que tenho determinar ; porque a penna me vaicahindo no grande abysmo dafalta do espaço para mais dizerqualquer cousa.

Espera para dizer mais tarde seassim quizera Deus.

A P

9Ao publico ein geral

Quem quizer avaliar de mim, bastad^zer que, estive estabelecido no Riocte Janeiro 14 annos, collocando bemalto o nome de Pernambuco.

Recife, 20 de Agosto de 1895.Emygdio João Paulo Ribeiro.

Transcripto do Diário.A primeira vista, parece que, vou

tratar de alguma cousa menos utü,porque, proponho-me a tratar, de as-sumpto completamente fora do acustu-mado de todo os dias.

Bem sei que, não passo do ultimodos mais pequenos e fracos pernam-bucanos, mas, que, deseja para suaterra, melhores e mais felizes dias queos de hoje : a que temos todo direito esomos digno de representar nossaboa parte no progresso da humani-dade.

Sim, porque, prosperidade, não estáem estragarmo-nos como se fosse-mosverdadeiras feras, não ; prosperidade,está em amar mo-nos como verdadei-ros irmãos que somos, levantandoqualquer outro que caia e nunca o fa-zendo tombar; porque, nisto, temosfeito de caridade e temos procedimen-to de amur.

E' sem duvida por este modo, comamor, caridade, confraternisação, quepodemos visar a grandeza e a por vircivilisacão que nos parece mira, fazeraos outros, o que pedimos para nos,então serão aproveitados todos maisdesenvolvimento que pela falta da so-lida baze em que deve apoiar-se, nãopode desenvolver-se com toda utilida«de precisa e por tanto, tornar-se em-perfeito e não corresponde ao desejosem geral.

Tenho de levar a effeito a propagan-da da terceira libertação ; mas, nãolibertação de fracção, porém de po-pulações em geral, é que tenho des-cido ao estado cie andar pelas ruas des-ta cidade ; oferecendo bilhetes de umarifa com o nome de Boas Festas,para poder obter o capital indispensa-vel para compra do material de im-pressão.

Na minha propaganda, tomam parteestes primeiros pontos :

A transformoção das cadeias em ca-sas de ensino, fabricas, escolas de ca-ridade.

As pequenas prisões também emescolas primarias e outra, aonde o po-vo adquirindo os bons principios, pos-sa conhecer seus deveres e respeita-rem as autoridades por elle constitui-dos ellas ao povo.

O presidio, em colônia agricola, on-de venha o trabalhador supprir o cri mi-noso, o moralisado ao corrupto e o fartoao mendigo.

Emíim, substituir as armas perfu-rantes e balantes, por ferramentas ca-vadoras da terra e da fortuna de todosos povos.

São estas as minhas idéas e atiro-ne do alto da imprensa ao coração do

isto não poderá vir já e nem euavanço a tanto, o que eu digo e queroé que, devemos já lançar mãos á obrae não esperar a oceasição em que te-remos de imitar somente os outros po-vos, como vivemos sempre a fazer.

Si nós não temos voltado, comoé que só procuramos clestruirmo-nos?E porque o grande adiantamento fal-lado e que parece existir, não é maisdo que uma phantasia e não um ver-dadeiro adiantamento; tanto que oseu resultado nunca é o esperado edeixa sempre as mais sentidas queixassim, porque, do mal, não pode vir obem, eé o mal que se encontra por todaapartee isto é uma prova de que estamosem verdadeiro engtno e devemos pro-curar o verdadeiro bem.

E' assim quechamamos progresso, oque estí longe do nome que se lhe querdar ; sim, porque é muito mais cabi-vel que digamos: estamos em umverdadeiro regresso, intelligentementedesenvolvido e que bem illudo.

povo pernambucano que, me ajudanjdo na compra dos bilhetes acima, verá

da cidade, em apriciação dos fo-o resultado do que digo.

Ao publico em geral

Despreso as calumnias que deu logaro meu artigo de 21 do Diário, per-doando mesmo; não sabem o que queroe me julgam por si.

Venho pedir a valiosa protecção çlàimprensa sobre as idéa que apresentei:

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0 ESPIRITA _*

mos esperar que outros venhão a tra-bal-iar para o nosso bem estar, estare-mos sempre n'este estado e nunca pas-saremos disso, sim porque, se os re-cursos estão em nós, como é que va-mos procurar em logar onde não os hae que é em nós que todos os vembuscar.

Está certo que, estando os recurçosem nos, e que nos resta a fazer ?

idéias que, sua resenha, mira somen-te vantagens do futuro de irmãos trabalhadores da paz e progresso da pa-tria em geral, não sendo menores queás outr'ora, grande civilisação. E'provável que tenha de ir á praça pu-blica, para melhor me esclarecer ; vis-to que, pobre e carregado de família,não tenho dinheiro para continuar comartigos é por isto que, atirei me aos járeferidos bilhetes—Boas Festas—, paraobter o capital indispensável á comprade matéria de impressos. Para attingirmos aos pontos que apresentei eapresento, só temos uma reforma a fa-zer radicalmente, é a do caracter indi-viduai e não das cores ; nunca tem re-sultado, nem ha de ser satisfactorio.Desta reforma, temos o conhecimentoe confiança do povo nos seus direitose deveres e vice versa, a paz, a mora-lidade, será o secego, respeito ás auto-ridades e á lei, assim como o cerclitoem geral. Entendo que, só por estemeio é que podemos levar o vicioso aotrabalho, o criminoso á honestidadetodas as mais venturas, visam pelo ef-feito da causa da reforma apresentada.

Einfim, me protejam na imprezaque pretendo realisar, que eu sabereibem altamente corresponder, não of-fereço minha cabeça como garantia doque digo, porque não me pertence eacredito em Deus, mas sim minha palavra de honra. Emygdio João PauloRibeiro.

Transcripto do Jornal do Recife de30 de Agosto.

Graças a Deus, venho hoje dar cum-prirnento ao que disse em diversos ar-tigos por mim publicados em diversosjornaes desta capital, reproduzidos hojeaqui.

. Pedi a imprensa sua muito valio-sa proteção, pois bem, não fez se es-perar, o seu silencio profundo sobreum ponto de bem geral bem mostrao grande interesse que toma por qual-quer causa, que possa ser de utilidadeá aquelle de quem pila representa suaopinião e de quem recebe a indispen-gavel seva de sua feliz nutrição.

As autoridades, talvez que lessem osmeus artigos, mas, nào procuraramsaber se eu era algum especulador ouse procurava tratar de alguma cousade utilidade e que pudesse trazer a estepovo, ja tantas vezes enganado e quepensa não haver mais verdade, princi-pios que estabeleça moralidade, paz egrandeza para nossa pátria, que seacha tão abatida.

Sim, abatida porque nunca ao brazi-leiro lhe foi tão àifficil viver como pre-sentimente é, e porque não se estudaseriamente as cousas deste tão grandesoffrimento e o modo de o resolver?

O povo geme e geme muito todos osdias, reclamando sem ser attendido,sem esperança de o ser, sem saber aquem mais se deva dirigir de onde lhehadevir uma melhora do seu soffrimen4o, no entanto, sua melhora verdadei-ra, só pode vir de si mesmo e é a issoque eu quero chegar. . tJ _

Em quanto nos pensarmos que deve-te, será cousa que nos traga a paz ?

Sim, porque eu sófallo em paz, pro-gresso e respeito.correram pressurosas.a ver se era chegado o momento emque. devia ter principio o seu repouso ;porqueé ámulher *a quem sempre cabemaior parte da afílicção e dor, na di-versas vicissitudes por que passa a so-ciedade equem arrasta o peso das in-felicidades de todas as sortes.

Fique a mulher certa que trata-seA por em acção toda nossa aticvida-[de levantar a mais útil das propagan-

das, a verdadeira propagando de pro-gresso e que ha de corresponder suffi-cientemente aos desejos de tudo e detodos ; porque sua baze é assentada so-bre o único e solido principio, Deus.

de e lançar mão de todos os elementosqueemanaindenósenão procurar aond•-não podemos encontrar nem mesmopara a individualidade a que recorre-mos por nossa ignorância.

Nós constituídos em grande centro ecada um apresentando o seu projectopara ser discutido, que não só se íica-rá sabedor de tudo quanto ha, cornotambém do modo pelo qual podemosresolver todas estas difficuIdades emelhorando assim nosso estado tãopenoso.

Porque, se tiver mos aqui uma li-nha até mesmo o vento pode quebrar,porém, se esta mesma linha, reunirmais outra, já será mais diflicil de sequebrar e se a estas duas,, se reuniremmais duas ou quatro e assim por dian-te, será muito defíicil as quebrar.

Faça mos o mesmo com relação anós, e de fracos que somos hoje sere-mos fortes e capazes para vencer mostodas as difíiculdade, amanhã pormaior que ella seja.

Ao pnli-lico eii) gerai

Estou convicto que levanto a maisútil das causas que se pode levantarpresentemente.

Fica para o mais breve que será an-nunciado—as Boas Festas—que deviacorresponder á extracção da loteria.dehoje deste Estado, por deve se a receber mos.

Vou dar na matriz de Santo Anto-nio hsje, ás 4 horas tarde, desenvolvi-mento ao primeiro ponto do meu arti-gocle2l do próximo passado n<> Dia-no. Emygdio João Paulo Ribeiro.

Transcripto d'_4 Província de 4 deSetembro

Eu nunca hei de ser o homem doferro e do fogo, não; mas sim umguerreiro pela palavra e pela razão,armas invencíveis e que hão de sersempre vencedoras, ainda que debaixoda mais forte pressão.

Eu tinha, em minha maneira de ver,a obrigação de dar uma explicação aosque quizerem me ajudar nesta tãogrande tarefa superior as minhas for-ças, porém que havia de sahir comoDeus fosse servido.

No entanto fui o primeiro a reconhe-cer que as famílias se amontoavãonas varandas, á hora annunciada emque o orador devia usar a palavra.

E' que a mulher, este ente que temsempre o seu coração em ancias pelostristes acontecimentos de todo os dias,perguntara com seus olhares ensinuan-

Ao publico em geralEstando no logar e hora, deixei de

usar da palavra por; circuinstâncias es-tranhas a meus prhicinios.

Sou do povo, qüèro-do povo sahirpara o povo ; por isto digo que nãoindaguem quando corre as Boas Fes-tas : porque, se tiver esgotado hoje^corre amanhã sem prejuízo algum.

Não estou nem quero filiar-me áspolíticas militantes, cheias de ódios ecrimes, não ; miro o recém-nascidobrincando com as flores de sua inno-cencia, que hão coroar-lhe no futuroda prosperidade geral.

Também, quando se fallou em repu-blica, abolição, não houve poupamen-to geralmente .aliando, tudo se deucomo se sabe; porém realisou-se comose vio.

Fiz as Boas Festas, não por umaespeculação e já tenho dito ; porém,para haver com mais vantagem o ca-pitai a comprar o material de impres-são, para o jornal da propaganda daterceira libertação, está, sem fogo nemferro, viuva nem orphão e provarei.

Me comprehendam, não esta tudoperdido e é quando estamos doenteque procuramos o medico; vos offere-ço o medico que vos dará o remédio.Emggdio João Paulo Ribeiro.

Transcripto d'_4 Província de 7 deSetembro.

Sim, sou do povo e só do povo que-ro sahir e é este justamente o meu^grande deffeito ; homem acostumadoao trabalho e a independência, aindanão tive a occasisão de mendigaraquiilo com que outros se julgão hon-rados e ennobrecidos, não; tenho sa-bido ser útil a minha pátria e a minhafamília, tanto aqui, como no Rio deJaneiro.

As autoridades de qualquer parteque tenho andado, nunca se incom-mendarão comungo, e é por eu achar istotão bom, que qeuro que tcque a todose não haja occasiòes tão criticas, que,tenhamos de lançar mão de armasmortíferas para acabarmo-nos comoverdadeiros inracionaes.

Também a minha ignorância nuncadeu para abraçar isto que chamão poli-tica e que tem feito tantas mil mortes,viuvas, orphãos e outras tantas mise-

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O ETPIRITA¦¦<í. ^

rias, que a historia nos aponta e istofora tudo que ha na obscuridade.

Quando não seja verdadeiro o meupensamento, em todo caso, fico con-vencido de sua inutilidade pelo passa-do derramamento de sangue em 17,24, 48 e presentemente, em quazi portodos os pontos de nossa pátria.

Ao passo que vamos entregar nossarica vida por uma idéia que em cousaalguma nos pode ser útil, despresa-mos primitiva e única que nós podoproporcionar toda a felicidade, comoseja; os da paz e conhecimento de nosmesmos e portanto do verdadeiro pro-gresso geral.

Esta idea é a de amarmo-nos mutua-mente ; porque so d'esta idéia ou po-litica é que podemos tirar os beneíi-cos resultados que andamos sempre aprocurar por caminhos clüferentes, noentanto, o verdadeiro caminho nuncasahio da nossa frente; porque, sevoltarmos para a verdade, semprehavemos de encontrar no mesmo lo-gar e assentada nas mesmas bases,porque o que é verdadeiro e bomhade serem todo tempo o mesmo.

Porém illudir-mos com o mal equerer por ali tirar o bem é um im-possivel e ó a grande grita que vai portoda a parte e em todos os momentos ;porque é claro, que nos temos aquitrês pannos e sendo nós nove, cabe acada trez um panno, porém, se um dostrez, por mais poderoso ou por qualqueroutra circumstancia, chama a si so-mente os trez pannos, ficão os outrossem ter com que se cubra e todos as-sim, o que se pode esperar?

E' oque se está vendo todos os.dias,cada um que queira ser o primeiro a

Ao capital que pretendo levantar,dou como garantia duas propriedadeque tenho, creio que não se pode sermais verdadeiro e nem ofierecer maisseriedade que esta.

PARTE NOTICIOSA

UTILIDADE DO ESPIRITISMO

A CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Chegando eu do Rio de Janeiro em28 de Junho do anno p. p. a esta capi*tal, pouco dias depois entrei na funda-ção da Associação Espirita Deus e Ca-ridade dos Afflictos.

Em 26 de Agosto do mesmo anno,foi nomeada provisoriamente os se-guintes funecionarios:

Presidente— Emygdio .Toão PauloRibeiro, Vice-P residente — MariaBrozina Ribeiro, T/tesoureiro — Se-nhorinha Mendonça Cabral, Secreta-r;0_Sergio Pantaleão Mondes e ai-guns Consetheiros.

Em poncos dias depois de sua vidaregular foi aberta uma caderneta daCaixa Econômica de n. 28092 onde sepode juntar um pequeno pecúlio queveio a servir para a compra áo terrenoque possuímos na rua do Futuro.

Em 17 de Abril do anno p. p. foieleita nova administração, que nadaproduzio e a sociednde teria desappa-recido se não fosse a bôa vontade de

Levar ao conhecimento do povo dequantos males soítre, e a facilidadedo seu tramento penso ser um grandeacto da mais alta caridade e amor.

A Sra. D. Olympia Eudocia da Silvasoffria uns ataques quasi que diáriospara não dizer mais e tinha perdidoas esperanças de ser curada de tal mal.

Pois bem, eu não quero dizer e nemfazer comentários neste ponto, bastadizer quo hoje D. Olympút, já não trazum vidro de ether que sempre condu5zia diariamente para quando lhe desse0 tal ataque, o que parece está curada,mora na Jaqueira n. 61.

Senhorinha Mendonça Cabral quese achava paralytica e desenganadapor um bom medico, está trabalhandoperfeitamente como quando não haviaainda solírido cousa alguma, mora noSertãosínho.

olgims bons irmãos.Em 26 de Agosto

enganar, antes que seja o enganado ;disto acontece que, cada uma só vendoa sua pessoa e não attendendo a ne-cessidade de coadjuvar-se mutuamen-te, vem o enfraquecimento dos outrose mais tarde, o dojmesmo enganador;que, será enganado ali adiante.

E1 por eu so ver esta policia, quecontinuo no que já desse acima « miroo recém-nascido, )) sim, porque quan-do os povos compriender que, porcaminhos errados não pocle enoontaaro bem, terá sempre que voltar e já nosencontrará por cá a tempo.

E' para isto que eu quero montarum jornal, não tendo capital, recorrer aoque meus princípios repodia, que é ojogo ; porque o jogo éa mãe de todosos vicios e eu não poderia ser adeptodo semelhante eancaro social, porém,conhecendo o paladar do povo e sendoo meu mais fácil que encontrei, lan-çar mão d'elle como de outro qualquer,porém que é para mim condemnado.

Como tratrei do jornal vou concluiraqui o meu pensamento ; como se sabeeu pedi com as Boas Festas, tenhoportanto que recorrer a nova partepara buecar o elemento que me é indis-pensavel, isto é, proponho aos leitores,a emissão de duas mil obrigações a5#000 cada uma, para com este capi-tal fazer a compra do material do im-pressão.

do corrente, foieleita a presente administração, com-posta dos irmãos seguintes :

Presidente—Affonso Rufiniano Gor-gonho.

Antônio Pires de Assis, que prove-niente de um ataque que teve, ficoumudo, suldo e amalucado já está fallan-do, é Guarda Municipal.

Estou mesmo convicto que, estaspessoas não negarão estas verdadesque estou dizendo e que quando istovenhecia ser possivel; ha muito quemsaiba assim como do outros pequenoscasos que deixo de mencional-os.

Está recebendo beneficência o nossoirmão Carlos de Albuquerque Mello.

Sérgio

Maria. Brazina

Pantaleão

Olymqia Eudocia

- Jeronymo Pires

Vice-PresidenteRibeiro.

l.# Secretarto -Mendes.

2.- Secretario -da Silva.

1.* Thesoureirode Assis.

2.' Thesoureirc-—Felicidade Petro-Una Gorgonho.

1.- Orador—Emygdio João PauloRibeiro.

2/ Orador—Senhorinha MendonçaCabral.

Conselheiros—Antônio Augusto Col-Ias, Romão Marquez Cabral, ManoelFrancisco Gonçalves, EsmeraidinaMaria Magdatãna, Maria EmyliaVieira, Antônio Christovão de Santa-Anna e Lúcia Maria Rita.

A administração acima, tendo de le-var a effeito, o assentamento da podrada primeira casa ou igreja espirita quese fimdano mundo, convido ao pu-blico para este acto de grande progres-so e que li vara o nome de Pernambu-co, ao cimo da grande historia dos fu-turos povos.

O acto terá logar na rua do Futuroque, naturalmente, para o futuro, seráa rua dos Espiritos-

A parada do trem é no ponto do Ser-tãosinho, que tomando a rua que fica aesquerda, vai sahir na rua do Futuro,

:o:sax__^-^_^çLA_o

Havendo um padre que, desejo sa-ber porque rasão ha mais dondos par-dos e pretos, do que brancos eu mecomprometto a satisfazer em sua eu-riósidade, não so a esto respeito comoa outro que queira.

Sinto não ter dinheiro p.ira montaro meu jornal e talvez que tão cedo naopossa sahir, porem se querem me aju-dar, irão saber de muita cousa que étotal o completamente ignorado porémque tenho fé em Deus poder ésplicarconvenientemente.

Corno trato aqui do jornal, aprovei-a oceasião para dizer, o Espirita é jor-nal diário, Jogo que for possivel a suacontinuação.

Como tratei de padre digo que não seencommodo comnosco, ao contrario, oespiritismo vem trazer a solidificaçãoda egreja de Christo, si bem que tenha-mos de mostrar os muitos deffeitOb dosSrs. Padres e que ô a causa do enfra-quecimento da nossa religião, tao san-ta e tao verdadeira.

Nao tenho o fim de oflender a todosem geral, nao, porque seria uma iu-justiça de minha parte ; mas, é inne-gavel que, o que ha cie repugnante nareligião é só obra do maus padres ;porque só mirão o seu interesse, nãoprestando a devida attenção ao honro-sologar que oecupão.

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