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06/09/2018 1 1 Agroquímicos/Produtos Fitossanitários Prof. Wilson José Morandi Filho Defesa Sanitária Vegetal - DSV HISTÓRICO - A população humana vem crescendo continuamente; - Estima-se que apenas 300.000 pessoas habitavam a terra no ano 1 da era Cristã; - Em 1900 éramos 1,3 bilhão; - Atualmente somos 8 bilhões; -Previsões catastróficas foram realizadas no sentido de se ter falta de alimentos; -Estima-se que em 2050 a população humana deverá ultrapassar 11 bilhões. 3 Agrotóxicos/Agroquímicos/Produtos Fitossanitários É uma substância ou mistura de substâncias destinada a impedir a ação ou matar diretamente insetos (inseticidas), ácaros (acaricidas), fungos (fungicidas), ervas daninhas (herbicidas), bactérias (antibióticos) e bactericidas) e outras formas de vida animal ou vegetal prejudiciais à saúde pública e à agricultura. DENOMINAÇÃO DOS PRODUTOS PARA CONTROLE QUIMICO NA AGRICULTURA - AGROTÓXICOS: Do ponto de vista da legislação; - DEFENSIVOS AGRICOLAS: Mais utilizado pelas industrias químicas; - PESTICIDAS: Emprega pela comunidade em geral; - REMÉDIO: Considerando a planta; - VENENO: Considerando as “pragas”. CLASSIFICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS - Incluem os Herbicidas, Inseticidas, Fungicidas, Acaricidas, Bactericidas, Fumigantes. - Melhoram a produtividade; - Melhoram a qualidade dos produtos; - Reduzem o custo da mão de obra. Figura 1. Vendas totais de agrotóxicos no Brasil por categoria. 48 28 19 5 0 10 20 30 40 50 60 Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros

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Agroquímicos/Produtos Fitossanitários

Prof. Wilson José Morandi Filho Defesa Sanitária Vegetal - DSV

HISTÓRICO

- A população humana vem crescendo continuamente;

- Estima-se que apenas 300.000 pessoas habitavam a terra no ano 1 da era Cristã;

- Em 1900 éramos 1,3 bilhão;

- Atualmente somos 8 bilhões;

-Previsões catastróficas foram realizadas no sentido de se ter falta de alimentos;

-Estima-se que em 2050 a população humana deverá ultrapassar 11 bilhões.

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Agrotóxicos/Agroquímicos/Produtos

Fitossanitários

É uma substância ou mistura de substâncias destinada

a impedir a ação ou matar diretamente insetos

(inseticidas), ácaros (acaricidas), fungos (fungicidas),

ervas daninhas (herbicidas), bactérias (antibióticos) e

bactericidas) e outras formas de vida animal ou vegetal

prejudiciais à saúde pública e à agricultura.

DENOMINAÇÃO DOS PRODUTOS PARA CONTROLE QUIMICO NA AGRICULTURA

- AGROTÓXICOS: Do ponto de vista da legislação; - DEFENSIVOS AGRICOLAS: Mais utilizado pelas industrias químicas; - PESTICIDAS: Emprega pela comunidade em geral; - REMÉDIO: Considerando a planta; - VENENO: Considerando as “pragas”.

CLASSIFICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS

- Incluem os Herbicidas, Inseticidas, Fungicidas, Acaricidas,

Bactericidas, Fumigantes.

- Melhoram a produtividade;

- Melhoram a qualidade dos produtos;

- Reduzem o custo da mão de obra. Figura 1. Vendas totais de agrotóxicos no Brasil por categoria.

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DIVISÃO DOS AGROTÓXICOS Podem ser divididos em 2 grupos principais: 1) CONTATO: - Não penetram no tecido vegetal, não sendo transportados dentro do sistema vascular das plantas. - Os primeiros agrotóxicos eram de contato e tiveram como desvantagem o fato de serem susceptíveis aos efeitos do clima; - Vantagem: menor fitotoxicidade.

2) SISTÊMICOS:

- O caráter sistêmico foi introduzido nos agrotóxicos que vieram após 1940; - Penetram na cutícula da planta e movimentam-se pelo sistema vascular; - São pouco afetados pelo clima.

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Lei 7802 de 11/07/1989 “Lei dos Agrotóxicos”

Dispõe sobre pesquisa, experimentação,

produção, embalagem e rotulagem,

transporte, armazenamento,

comercialização, propaganda comercial,

utilização, importação, exportação, destino

final dos resíduos e embalagens, registro,

classificação, controle, inspeção e

fiscalização de agrotóxicos.

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REGISTRO

Agricultura, da Pecuária e Abastecimento (MAPA)

eficiência agronômica

Saúde (MS) avaliação toxicológica

Meio Ambiente (IBAMA) periculosidade

ambiental

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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA

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I II IV III

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Classe I Produto altamente perigoso

Classe II Produto muito perigoso

Classe III Produto perigoso

Classe IV Produto pouco perigoso

Classificação Ambiental Registrante: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.

Classe(s): Inseticida - Formulação: CS – Suspensão Concentrada

Ingrediente Ativo: lambda-cialotrina Concentração de IA: 250 g/L

Grupo Químico: piretróide

Modo de Ação: De contato e ingestão Modo de Aplicação: Terrestre/Aéreo

Classificação Toxicológica: III -

Medianamente tóxico

Classificação Ambiental: I – Produto

altamente perigoso para o meio

ambiente

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE

PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é: ALTAMENTE PERIGOSO PARA O MEIO AMBIENTE (CLASSE I).

Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. Este produto é

ALTAMENTE TÓXICO para microorganismos do solo. Este produto é ALTAMENTE

TÓXICO para aves. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo

afetar outros insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação

das abelhas.

KARATE ZEON 250 CS

Embalagens de Agroquímicos

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RISCOS DECORRENTES DO USO

INDISCRIMINADO DE AGROQUÍMICOS

Intoxicações

Surtos de pragas secundárias

Morte de abelhas

Deriva

Resíduos em alimentos

Resistência de pragas/doenças e daninhas

Esta pessoa conhece período de carência?

Respeita o período de carência?

Pessoas que colocam o alimento na nossa mesa.

Os pesquisadores

encontraram altos níveis de

resíduos de pesticidas em

pimentões, maçãs, couves... ... e espinafres.

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- Mais seletivos;

- Baixa toxicidade ao homem e animais;

- Rápida degradação no meio ambiente;

- Alta eficiência agronômica.

Desenvolvimento de inseticidas (atualmente) Inseticidas

- Atuam sobre os organismos vivos por meio do bloqueio de algum

processo fisiológico ou bioquímico;

- O principal alvo de ação dos inseticidas tem sido o sistema

nervoso (contração dos músculos, falha respiratória, paralisia e

morte);

- O primeiro composto inseticida utilizado foi o Verde Paris

(arsenito de cobre) em 1867;

- Após a segunda Guerra Mundial houve uma revolução no uso de

inseticidas.

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- Registro

- Seletividade

- Classe toxicológica

- Período de Carência ou Carência

- Eficiência

- Preço do produto

Escolha do inseticida mais adequado

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NOME COMERCIAL

Nome dado a uma formulação por um

fabricante que distingue o produto

vendido exclusivamente por uma

empresa.

Nome comercial = Princípio Ativo + Inerte

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EXEMPLO Organoclorados

- Contém Carbono, Cloro e Hidrogênio na sua constituição e foram descobertos por volta de 1940 com o DDT (diclorodifeniltricloroetano); - São muito persistentes em solo e muito tóxicos para vários artrópodes; - Foram amplamente utilizados durante os 25 anos após a Segunda Guerra Mundial; - Os clorados incluem compostos como o DDT, benzeno, hexaclorobenzeno, clordano, heptacloro, toxafeno, metoxicloro, aldrim, dieldrim, endrim e endossulfam.

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- Não são muito tóxicos para mamíferos, no entanto, sua

persistência e a sua tendência a bioconcentrar-se em tecidos vivos

fizeram com que seu uso fosse proibido

- Muitos rios e solos ainda estão contaminados com o DDT, endrim

e dieldrim, os mais persistentes;

- Há relatos ainda sobre o efeito de seus resíduos em aves silvestres;

- Estes compostos ainda apresentam problemas ambientais.

Portaria nº 329 - 02/09/1985

Proíbe a comercialização, o uso e a distribuição de clorados

Controle de mosquitos nos EUA com DDT

Controle de mosquitos nos EUA com DDT

Controle de piolho transmissor de tifo

Organofosforados

- Com o objetivo de substituir os organoclorados, surgiram

em 1945 os organofosforados, derivados do ácido fosfórico;

- Alguns produtos foram desenvolvidos como armas químicas

para a Segunda Guerra Mundial;

- Incluem o parationa, diazinom, triclorfom, forato,

carbofenotiona, dissulfotom, dimetoato, fentiona, tionazina,

menazom, dinofenato e clorfenvinfós;

- São menos persistentes que os organoclorados.

- Como eram menos persistentes no meio ambiente que

os clorados um maior número de aplicações era

necessário durante o plantio;

- A substituição de clorados por fosforados resultou em

maiores despesas para os produtores, e indiretamente

para os consumidores;

- Custavam 2 a 3 vezes mais que os clorados.

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CARBAMATOS

- Apareceram em 1953 e também são inibidores da colinesterase;

- Incluem também fungicidas, acaricidas e nematicidas;

- São também tóxicos aos mamíferos, porém mais seguros aos

trabalhadores quando comparados aos organofosforados, pois os

sintomas de intoxicação aparecem mais cedo;

- Do ponto de vista ambiental são biodegradáveis e de degradação

razoavelmente rápida, não se acumulando em tecidos animais e

gordurosos;

- São mais persistentes que os organofosforados nos solos.

- Exames de rotina para pessoas expostas continuamente aos

agrotóxicos. Deve ser realizada semestralmente.

- Permite acompanhar possíveis intoxicações causadas pelos

ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS.

EXAME DE COLINESTERASE

PIRETRÓIDES

Surgiram em 1965 e são de origem vegetal;

- De uso agrícola, veterinário e domissanitário;

- São de baixa toxicidade aos mamíferos, raramente envolvidos em

intoxicações ocupacionais no campo;

- Usado em hospitais, restaurantes, ambiente doméstico, etc.;

- São muito tóxicos aos insetos (baixas dosagens);

- Tem efeito de choque quase instantâneo.

-

De baixa persistência no ambiente, não se acumulam em

tecidos animais e gordurosos;

- Seu principal efeito ambiental é:

* Amplo espectro de ação;

* Tóxicos para peixes e outros organismos aquáticos;

PIRETROIDES

- Hoje, os piretróides correspondem a aproximadamente 25% do mercado de inseticidas perdendo apenas para os organofosforados, que representam 36% desse mercado;

- Depois que os organoclorados tiveram seu uso banido e associado ao fato de várias espécies de insetos terem se tornado resistentes aos organofosforados e aos carbamatos, houve maior utilização dos piretróides;

- Persistem nas plantações por aproximadamente 7 a 30

dias;

NEONICOTINÓIDES

- Os impulsos nervosos são transmitidos continuamente, levando a hiperexcitação do sistema nervoso (ativação persistente da acetilcolina). - Exemplos: Imidacloprid (Confidor) Thiamethoxam (Actara)

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Marca Comercial Ingrediente

Ativo Class. Tox

Class.

Amb Registrante

Actara 10 GR tiametoxam III III Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.

Actara 250 WG tiametoxam III III Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.

Calypso tiacloprido III III Bayer CropScience Ltda.

Confidor 200 SC imidacloprido III III Bayer CropScience Ltda.

Confidor 700 GrDa imidacloprido IV III Bayer CropScience Ltda.

Convence acetamiprido II III Iharabras S.A. Indústrias Químicas

Cruiser 700 WS tiametoxam III III Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.

Evidence imidacloprido IV III Bayer CropScience Ltda.

Gaucho imidacloprido IV III Bayer CropScience Ltda.

Gaucho FS imidacloprido IV III Bayer CropScience Ltda.

Mospilan acetamiprido III II Iharabras S.A. Indústrias Químicas

Pirâmide acetamiprido III II Iharabras S.A. Indústrias Químicas

Premier imidacloprido IV III Bayer CropScience Ltda.

Premier GR imidacloprido IV III Bayer CropScience Ltda.

Provado imidacloprido IV III Bayer CropScience Ltda.

Provado 200 SC imidacloprido III III Bayer CropScience Ltda.

Saurus acetamiprido III II Bayer CropScience Ltda.

Winner imidacloprido III III Bayer CropScience Ltda.

NEONICOTINÓIDE

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NEUROTÓXICOS

Pirazóis Ocorre uma hiperexcitação do sistema

nervoso central.

Marca Comercial Ingrediente Ativo Class.

Tox

Class.

Amb Registrante

Blitz fipronil IV II Basf S.A.

Kendo 50 SC fenpiroximato II I Hokko do Brasil Ind. Quím.

e Agrop. Ltda.

Klap fipronil III II Basf S.A.

Ortus 50 SC fenpiroximato II I Hokko do Brasil Ind. Quím.

e Agrop. Ltda.

Regent 20 G fipronil IV II Basf S.A.

Regent 800 WG fipronil II II Basf S.A.

Standak fipronil IV II Basf S.A.

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Ação lenta atua no momento da ecdise

Inibe deposição de quitina

Adultos: tornam estéreis

Postura viabilidade de ovos reduzida

REGULADORES DE CRESCIMENTO DE INSETOS

Inibidores da síntese da quitina Ex: benzoiluréia diflubenzuron – DIMILIN lufenuron – MATCH triflumuron – ALSYSTIN buprofezin - APPLAUD

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EFEITO DO DIFLUBENZURON (Dimilin)

Cutículas mal-formadas não resistem à pressão

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Impossibilidade de pupação

EFEITO DO DIFLUBENZURON (Dimilin)

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EFEITO DO DIFLUBENZURON (Dimilin) INIBIDORES DA SÍNTESE DA QUITINA

Marca Comercial Ingrediente Ativo

Class. Tox

Class. Amb

Registrante

Alsystin 250 PM triflumurom IV III Bayer CropScience Ltda.

Alsystin 480 SC triflumurom IV III Bayer CropScience Ltda.

Atabron 50 CE clorfluazurom I II Ishihara Brasil Com. Ltda.

Brigadier triflumurom II III Bayer CropScience Ltda.

Cascade 100 flufenoxurom I II Basf S.A.

Certero triflumurom IV III Bayer CropScience Ltda.

Dimilin diflubenzurom IV III Crompton Ltda.

Gallaxy 100 CE novalurom IV II Agricur Defensivos Agrícolas Ltda.

Match CE lufenurom IV II Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.

Micromite 240 SC diflubenzurom III III Crompton Ltda.

Nomolt 150 teflubenzurom IV II Basf S.A.

Rigel triflumurom IV III Cheminova Brasil Ltda.

Rimon 100 CE novalurom IV II Agricur Defensivos Agrícolas Ltda.

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REGULADORES DE CRESCIMENTO DE INSETOS

Aceleradores de ecdise diacilhidrazinas

tebufenozide – MIMIC

methoxifenozide - INTREPID

Aceleração no processo da ecdise cutícula mal

formada inanição desidratação morte.

MIMIC - Atua sobre todos os ínstares da lagarta, podendo ter ação subletal sobre o adulto

Classe

toxicológica IV

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FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS

Metarhizium anisopliae

Beauveria bassiana

Microbianos: “inseticidas biológicos”

fungos, bactérias e vírus

Ação de contato

Inespecíficos

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FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS

Beauveria bassiana 56

- Bacillus thuringiensis (BT): endotoxinas de BT atuam

como desintegradores das células do mesêntero

Ação de Ingestão

Certa especificidade lagartas em geral

Doença morte em 3 a 4 dias após a ingestão

BACTÉRIAS ENTOMOPATOGÊNICAS

Nomuraea rileyi

Doença branca Bacillus thuringiesis

BACTÉRIAS ENTOMOPATOGÊNICAS

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Baculovirus anticarsia

- ação de Ingestão

- especificidade

VÍRUS ENTOMOPATOGÊNICOS

Anticarsia gemmatalis

- Considerado um dos

melhores programas de

controle biológico do mundo;

- Desenvolvido pela Embrapa

CNPSo/Londrina;

- Utiliza-se 70 lagartas grandes

(> 2,5 cm) com vírus em 100 a

200 l de água/há.

Baculovírus anticarsia

Doença preta

BIOLÓGICOS

Marca

Comercial Ingrediente Ativo

Class.

Tox Class. Amb Registrante

Agree Bacillus thuringiensis III IV FMC Química do Brasil Ltda.

Bac-Control PM Bacillus thuringiensis IV IV Vectorcontrol In. e Com. de Prod. Agr.

Ltda.

Bactur PM Bacillus thuringiensis III IV Milenia Agro Ciências S.A.

Boveril PM PL Beauveria bassiana II IV Itaforte Ind. Prod. Flores Ltda.

Dipel Bacillus thuringiensis IV IV Sumitomo Chemical do Brasil Repres.

Ltda.

Dipel PM Bacillus thuringiensis IV IV Sumitomo Chemical do Brasil Repres.

Ltda.

Ecotech Pro Bacillus thuringiensis III IV Bayer CropScience Ltda.

Protege Baculovirus anticarsia IV IV Milenia Agro Ciências S.A.

Thuricide Bacillus thuringiensis IV IV Iharabras S.A. Indústrias Químicas

Xentari Bacillus thuringiensis II IV Sumitomo Chemical do Brasil Repres.

Ltda.

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TOXICOLOGIA DOS

AGROTÓXICOS

Desconhecimento sobre o uso e os riscos;

Necessidade de aumentar a produtividade;

Utilização de produtos mais tóxicos;

Longas jornadas de trabalho;

Equipamento inadequado;

Improvisações;

Não utilização de EPI;

Treinamento inadequado.

CAUSAS DAS INTOXICAÇÕES

VIAS DE ABSORÇÃO

Armazenar em

vasilhame

incorreto;

Limpar bicos ou

abrir embalagens

com a boca;

Comer, beber

ou fumar durante

o manuseio.

Aparelho

digestivo

Oral

Vapores, pós e

gases voláteis;

Partículas

mínimas durante

pulverização;

Pulverização

em locais

fechados

Manuseio em

geral;

Respingos

Manuseio

em geral

Favorecem

absorção:

tipo de

formulação,

altas

temperaturas

e umidade do

ar.

Riscos

Sistema

respiratório

Olhos Pele Via de

entrada

Respiratória Ocular Dérmica

CONCEITOS GERAIS

“É a ciência que estuda as substâncias nocivas a saúde, suas

ações, seus sintomas e seus efeitos incluindo também os

antídotos, tratamentos e prevenção”

TOXICOLOGIA

CONCEITOS GERAIS

DOSE: refere-se a quantidade conhecida que cada

indivíduo recebeu

DOSAGEM: é a quantidade conhecida colocada num

ambiente onde se expõe uma população ou a

que um indivíduo é exposto, sem levar em

consideração a quantidade que cada

indivíduo recebeu.

CONCEITOS GERAIS

DOSE LETAL MÉDIA – DL50: expressa a quantidade de

uma substância tóxica em mg/kg/ Peso Vivo, suficiente para

matar 50% de uma população de cobaias (é um parâmetro

estatístico e não toxicológico). Refere-se a dose.

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CONCEITOS GERAIS

TOLERÂNCIA OU LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUO (LMR)

É chamada a quantidade máxima de resíduo permitida

por lei em um produto colhido ou produto alimentício

específico expressa em partes (peso) do produto químico

e/ou seus derivados por um milhão de partes (em peso) do

alimento (p.p.m. ou mg/kg).

A tolerância ou LMR é um parâmetro muito importante

para o controle do uso dos agrotóxicos. A detecção de

quantidades acima dos Limites Máximos de Resíduos

registram um uso excessivo do produto e/ou inobservância

do período de carência

CONCEITOS GERAIS

CARÊNCIA

Por Carência compreende-se o período respeitado entre a

aplicação do agrotóxico e a colheita do produto agrícola.

Este intervalo entre a aplicação do agrotóxico e a

colheita, o que se subentende o consumo, é de suma

importância, pois nos dá uma segurança quanto ao valor

inferior ao limite de tolerância permitido ou LMR.

A variação deste intervalo de tempo está em função das

condições de clima, de cultura, do tipo de solo, do produto

usado, etc.

CONCEITOS GERAIS

EFEITO RESIDUAL

Por efeito residual ou poder residual, entende-se o tempo

de permanência do produto biologicamente ativo, nos

alimentos, no solo, no ar ou na água, podendo trazer

implicações de ordem toxicológica.

Alguns produtos são capazes de permanecerem nos

substratos por longos anos. Ex: clorados

Este é o principal fator de suas limitações ou proibição de

uso. Quanto ao efeito residual de substâncias

biologicamente ativas, deve-se considerar não somente a

presença do produto aplicado mas de seus metabólitos

CONCEITOS GERAIS

SINERGISMO

É o termo que caracteriza fenômenos onde a toxicidade

de dois compostos juntos é maior do que a esperada da

soma de seus efeitos quando aplicados separadamente.

ANTAGONISMO

É o fenômeno em que a toxicidade de dois compostos,

quando juntos, é menor do que a esperada da soma de seus

efeitos. É o fenômeno oposto ao sinergismo

Exemplos: Paration + Triclorfon ..................sinergismo

Paration + Malation....................antagonismo

CONCEITOS GERAIS

ANTÍDOTO

Toda a substância que impede ou inibe a ação de um tóxico.

CONCEITOS GERAIS

TOXICIDADE AGUDA

É considerado o processo tóxico em que os sintomas

aparecem nas primeiras 24 horas após a exposição ao

tóxico.

Ex: fosforados, piretróides, carbamatos.

TOXICIDADE CRÔNICA

É considerado o processo tóxico em que os sintomas

aparecem após as primeiras 24 horas, geralmente depois de

passadas semanas ou meses de exposição ao tóxico .

Ex: clorados.

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TOXICOLOGIA DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE

INSETICIDAS - CLORADOS

PRIMEIROS SOCORROS

• Descontaminação da pele

Retirar roupas contaminadas seguida de lavagem corporal

com água corrente e sabão, 15´. Atentar: pregas da pele e

regiões com pêlos.

• Descontaminação dos olhos

Lavagem ocular com jato suave de água corrente

por 10-15’, pálpebras abertas.

• Descontaminação das vias respiratórias

• Remover a vítima para local fresco e ventilado, afrouxar

as roupas para facilitar a passagem do ar.

Descontaminação em casos de ingestão

Emese: poucos minutos após ingestão/sem solventes/pequena

quantidade

Posicionar o paciente com o tronco ereto e inclinado-o

ligeiramente para frente, evitando a entrada do líquido nos

pulmões;

PRIMEIROS SOCORROS SEQUELAS POR INTOXICAÇÃO

Fasciculação muscular Retardo do crescimento

Doença de pele - Eczema

Catarata

SEQUELAS POR INTOXICAÇÃO

Criança com síndrome de choque tóxico Enfisema Pulmonar

TERATOGÊNESE

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TESTE COM COBAIAS TERATOGÊNESE - ORIGEM DO NOME

¨LÁBIO LEPORINO¨

CASOS MAIS COMUNS DE TERATOGÊNESE

EM HUMANOS CIRURGIAS REPARATÓRIAS

Classe toxicológica I Extremamente tóxico Vermelho

Classe toxicológica II Altamente tóxico Amarelo

Classe toxicológica III Medianamente tóxico Azul

Classe toxicológica IV Pouco tóxico Verde

DL 50

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO DOS INSETICIDAS

QUANTO À TOXICIDADE

Classe

DL50 (mg/kg)

(aguda oral)

Dose letal provável

para

um homem adulto

Extremamente tóxicos

Menor que 5

Algumas gotas

Muito tóxicos

5 a 50

1 colher de chá

Moderadamente tóxicos

50 a 500

Até 2 colheres de sopa

Pouco tóxicos

500 a 5.000

Até 2 copos

Praticamente não tóxicos

Acima de 5.000

Até 1 litro

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Grupo de inseticida Toxicidade aguda Intoxicações no

campo

Polaridade/Degradação no

ambiente

Função orgânica Modo de ação

nos animais

Principais vias de

absorção

Tratamento

Fosforados

E

Clorofosforados

muito tóxicos

com exceções

freqüentes

relativamente polares,

degradação razoavelmente

rápida

Ésteres dos ácidos

minerais de fósforo

inibidores da

colinesterase

dérmica e oral atropina e contrathion

Carbamatos muito tóxicos

com exceções

freqüentes

relativamente polares,

degradação razoavelmente

rápida

Ésteres dos ácidos

carbâmicos

inibidores da

colinesterase

dérmica e oral somente atropina

Clorados moderadamente

tóxicos ou pouco

tóxicos

raras

apolares, sendo de

degradação lenta

Hidrocarbonetos

clorados

interferem na

troca iônica

oral e respiratória calmantes, sedativos e

barbitúricos

Piretróides moderadamente

tóxicos ou pouco

tóxicos

raras

pouco polares, de

degradação razoável no

ambiente

Ésteres dos ácido

ciclopropano-

carboxílicos

interferem na

troca iônica

oral e respiratória caso de reações

alérgicas, o uso de

anti-histamínicos

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA

Grupo de inseticida Toxicidade aguda Intoxicações no

campo

Principais vias de

absorção

Tratamento

Fosforados

E

Clorofosforados

muito tóxicos

com exceções

freqüentes

dérmica e oral atropina e contrathion

Carbamatos muito tóxicos

com exceções

freqüentes

dérmica e oral somente atropina

Clorados moderadamente

tóxicos ou pouco

tóxicos

raras

oral e respiratória calmantes, sedativos e

barbitúricos

Piretróides moderadamente

tóxicos ou pouco

tóxicos

raras

oral e respiratória caso de reações

alérgicas, o uso de

anti-histamínicos

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA

Formulações

Conceito: a formulação permite que o produto seja

utilizado de maneira conveniente. É a maneira de

transformar um produto técnico numa forma

apropriada de uso.

FORMULADORES

- Formulador da indústria (Profissional da Química);

- Agricultor - (o último formulador)

Suportar o transporte Suportar o armazenamento Obter máxima eficiência na

aplicação

- Formular um agrotóxico consiste em preparar os

componentes ativos na concentração adequada,

adicionando substâncias coadjuvantes, para: FORMULAÇÕES PARA DILUIÇÃO EM ÁGUA

CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (CE); (EC); (E):

- É a formulação mais antiga. Inseticida é desenvolvido em

solventes (derivados do petróleo);

- Forma um líquido homogêneo para aplicação após diluição em

água, do que resulta emulsão, geralmente de aspecto leitoso;

- As gotas tem boa aderência nas folhas.

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PÓ MOLHÁVEL (PM):

- Formulação sólida, na forma de pó, para aplicação sob a forma de

suspensão, normalmente de baixa concentração, após a dispersão em

água.

- Devem ser misturados com uma pequena quantidade de água para

formar um creme homogêneo e então colocados no tanque do

pulverizador, que já deverá estar parcialmente cheio de água,

completando-se então o volume do recipiente. Deve ser agitada

continuamente, para que o pó não se deposite no fundo do pulverizador.

PÓ SOLÚVEL (PS):

- formulação sólida constituída de pó, para aplicação após a mistura

do ingrediente ativo em água, sob a forma de solução, podendo.

- É a formulação ideal, uma vez que a mistura é perfeita;

- Não são muitos os inseticidas que podem ser assim formulados,

pois muitos não são solúveis em água. Ex: Cartap, Metomil,

Triclorfom.

Pó molhável - P.M.

• Forma mistura homogênea;

• Necessita de constante agitação.

• Forma suspensão.

Pó solúvel – P.S.

• Forma mistura homogênea;

• Não necessita de agitação;

• Forma solução.

FORMULAÇÕES PARA APLICAÇÃO DIRETA

PÓ SECO (P): formulação sólida, uniforme, sob a forma de pó, para

aplicação direta, através de polvilhamento.

GRANULADO (GR): formulação sólida, uniforme, sob a forma de

granulado com dimensões bem definidas, geralmente na faixa de 0,3

a 0,6 mm, para aplicação direta. Geralmente essa formulação tem

como objetivo liberar o ingrediente ativo de forma lenta e controlada.

Ex: isca formicida; inseticida de solo.

PASTAS formulação ingrediente ativo sob forma pastosa, para ser utilizada

sem diluição, sobre partes vegetais. Ex: fosfina para coleobrocas, sendo

encontrada em bisnagas.

AEROSSÓIS: em contato com meio ambiente evaporam deixando os

inseticidas em contato com o ar, na forma de finas partículas.

Concentrado emulsionável – C.E.

• Dissolução em solvente;

• Adição de adjuvantes;

• Óleo + Fungicida + Água.

Suspensão concentrada – S.C.

• Dissolução em água;

• Óleo + Água + Fungicida

Resumindo

Granulado – G.R.

• Formulação sólida;

• Granulos;

• Aplicação direta.

Pó seco – P.S.

Formulação sólida;

Aplicação direta;

Polvilhamento

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ESPALHANTES

ADESIVOS/ADJUVANTES

São substâncias adicionadas à formulação inseticida ou à calda

inseticida, pois auxilia a fixação do inseticida na planta, protegendo-a

das pragas por um período mais prolongado, em caso de chuvas.

Melhora o espalhamento e fixação do

produto

Formas de aplicação dos agrotóxicos

Polvilhadeira manual para aplicação de formicida em pó.

Matraca utilizada para

aplicação de granulados.

FORMAS DE APLICAÇÕES DOS AGROTÓXICOS

-Via Seca: Pós (Polvilhamento), Iscas granuladas e Grânulos;

P, GR

- Via Líquida: Diluição em água ou óleo; Imersão, Rega,

Pincelamento, Pulverização, Atomização,

Nebulização e Aerosol;

(PM, SC, PS, CE – Formam calda)

-Via Gasosa: Usados em fumigação (Brometo de metila,

Gastoxin e Fosfina); FU

FORMAS DE APLICAÇÃO DE PÓS-MOLHÁVEIS E

PÓS SOLÚVEIS

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Aerossóis (AE) -

Solventes altamente voláteis.

Inseticidas formulados com solventes

altamente voláteis, que evaporam em

contato com o ar e deixam o

inseticida em suspensão no ar.

Prof. Wilson José Morandi Filho

[email protected]

OBRIGADO PELA

ATENÇÃO!!