50 Anos Turma da Mônica.

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MAURICIO DE SOUSA HISTÓRIA DA TURMA DA MÔNICA PERSONAGENS Biografia: Um dos mais famosos cartunistas do Brasil Especial: 50 Anos da turminha Personagens: os principais integrantes dessa história JUL/ 2013 - EDIÇÃO ESPECIAL - R$ 9,90 Ela cresceu! Qual a razão de Mauricio de Sousa encarar agora essa nova etapa! ESCLARECIMENTOS

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Revista comemorativa de 50 Anos da Turma da Mônica de Mauricio de Souza.

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MAURICIO DE SOUSA HISTÓRIA DA TURMADA MÔNICA

PERSONAGENSBiografia: Um dos mais famosos cartunistas do Brasil Especial: 50 Anos da turminha

Personagens: os principaisintegrantes dessa história

JUL/

201

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90Elacresceu!

Qual a razão de Mauricio de Sousa encarar agora essa nova etapa!

ESCLARECIMENTOS

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TEM UM

BANHODE NOVIDADES

CHEGANDO Sexta: 11h às 17h.Sábado: 11h às 17h.

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Sumário

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SOBRE O CRIADOR

50 ANOS TURMA DA MÔNICA

REFORMULANDO A TURMA

O SERIADO DA TURMA

Sua vida, suas histórias, lições de vida que ele nos passa com suaarte, uma biografia completa deMauricio de Sousa.

O PAI DA MÔNICA...

Uma matéria especialmentecriada para contar os principais acontecimentos dessa longahistória de 50 anos.

50 com corpo de 7...

A historia do mangá como tudo começou, porque Mauricio decidiu criar esses mangás tudo issonessa matéria especial.

O MANGA DA TURMA

Segredos, novidades e muitas outras coisas interessantessobre nossos queridospersonagens.

A TURMA NA TV!

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Sobre o criador.

Mauricio de Sousa nasceu no Brasil, numa pequenina ci-dade do estado de

São Paulo, chamada Santa Isabel. Seu pai era o poeta e barbeiro Antônio Mauricio de Sousa. A mãe, Petronilha Araú-jo de Sousa, poetisa. Além de Mauricio, o casal teve mais três filhos: Mariza (já falecida), Maura e Marcio. Logo em sua infância, Mauricio foi levado pela família para a cidade de Mogi das Cruzes, onde passou parte da infância. Outra parte foi vivida em São Paulo, onde seu pai trabalhou em estações de rádio algumas vezes. Suas primeiras aulas foram no externato São Fran-cisco, ao lado da Faculdade, no centro de São Paulo.Mas depois continuou estudos no primário e no ginásio, dividin-do-se entre as duas cidades. Enquanto estudava, trabalhou em uma rádio, no interior, onde também ensaiou números de canto e dança. E, para ajudar no orçamento doméstico, de-senhava cartazes e pôsteres.Mas seu sonho era se dedicar ao desenho profissionalmente. Chegou a fazer ilustrações para os jornais de Mogi. Mas queria desenvolver técnica e arte. Para isso, precisava pro-curar os grandes centros, onde editoras e jornais pudessem se interessar pelo seu trabalho.

O PAI DA MÔNICA...

Para isso, precisava procurar os grandes centros, onde edi-toras e jornais pudessem se in-teressar pelo seu trabalho. Pegou amostras do que já tinha feito e publicado e dirigiu-se para São Paulo em busca de emprego. Não conseguiu. Mas havia uma vaga de repórt-er policial no jornal Folha da Manhã. E Mauricio fez um teste para ocupar a vaga. E passou. Ficou 5 anos escrevendo re-portagens policiais. Mas chegou um tempo em que tinha que de-cidir entre a polícia e a arte. Fi-cou com a velha paixão. Criou uma série de tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono Bidu e Franjinha e ofereceu o material para os redatores da Folha. As históri-as foram aceitas, o jornal-ismo perdeu um repórter policial e ganhou um de-senhista. Essa passagem deu-se em 1959. Nos anos seguintes, Mau-ricio criaria outras tiras de jornal: Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho e páginas tipo tablóide para publicação semanal - Horácio, Raposão, As-tronauta - que invadiram dezenas de publicações durante 10 anos. Para a distribuição desse material, Mauricio criou um serviço de

“ História em quadrinhos é, antes de tudo, roteiro. Não é de-senho: desenho vem na seqüência. O que eu busco é roteiro, história, texto.” - Mauricio de Sousa sobre quadrinhos.

redistribuição que atingiu mais de 200 jornais ao fim de uma década. Daí chegou o tempo das re-vistas de banca. Foi em 1970, quando Mônica foi lançada já com tiragem de 200 mil exem-plares. Foi seguida, dois anos depois, pela revista Cebolinha e nos anos seguintes pelas publicações do Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho e outras.

Abaixo, Mauricio e sua Turma.

“Mônica foi lançada já com tiragem de 200 mil exemplares...”

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políticas e econômicas do país. A inflação impedia projetos a longo prazo (comotêm que ser as produções de filmes sofisticados como as animações), a bilheteria sem controle dos cinemas que fazia evaporar quase 100% da recei-ta, e o pior: a lei de reserva de mercado da informática, que nos impedia o acesso à tecno-logia de ponta necessária para a animação moderna. Mauricio, então, parou com o desenho animado e concentrou-se so-mente nas histórias em quad-rinhos e seu merchandising, até que a situação se normali-zasse. O que está ocorrendo agora. Conseqüentemente, voltam os planos de animação e outros projetos. E dentre esses proje-tos, após a criação do primeiro parque temático (o Parque da

Mônica, no Shopping Eldora-do, em São Paulo, seguido do Parque da Mônica do Rio de Janeiro) Mauricio prevê a con-strução de outros, inclusive no exterior. As revistas vendem-se aos milhões, o licenciamento é o mais poderoso do país e os es-túdios se preparam para trabal-har com a televisão. A par de um projeto educacional ambici-oso, onde se pretende levar a alfabetização para mais de 10 milhões de crianças. A Turma da Mônica e todos os demais personagens criados por Mauricio de Sousa estão aí, mais fortes do que nunca, com um tipo de mensagem carin-hosa, alegre, descontraída, di-rigida às crianças e aos adultos de todo o mundo que tenham alguns minutos para sorrir, fe-lizes.

Durante esses anos todos, Mauricio desenvolveu um sis-tema de trabalho em equipe que possibilitou, também, sua entrada no licenciamento de produtos. Seus trabalhos começaram a ser conhecidos no exterior e em diversos países surgiram revistas com a Turma da Môni-ca. Mas chegou a década de 80 e a invasão dos desenhos ani-mados japoneses. Mauricio ainda não tinha de-senhos para televisão. E per-deu mercados. Resolveu enfrentar o desa-fio e abriu um estúdio de ani-mação a Black & White com mais de 70 artistas realizando 8 longas-metragens. Estava se preparando para a volta aos mercados perdidos, mas não contava com as dificuldades

Acima, Mauricio e Horácio, uma de suas obras...

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50 anos Turma da Mônica.

50 com corpo de 7...Muitas pessoas devem

saber ou já ouvido falar sobre a turma da Môni-

ca, mas são poucas as pessoas que conhecem sua história e trajetória durante os anos. Em comemoração a seus 50 anos de Mônica, falaremos um pou-co sobre sua historia. Mauricio de Sousa baseou-se em sua filha homônima para

A mais famosa persogem de Mauricio de Sousa, que com-pleta 50 de existência, repre-senta uma menina dedicada, e que não tolera desaforo, e ao mesmo tempo transmite femi-nilidade e momentos poéticos. Criada em 1963, baseada em filha de Mauricio de Sousa, cujo o nome é o mesmo, começou em tiras de cebolinha, onde logo se tornou destaque, e se tornou líder absoluta da turma. Mora com seus pais, e tem um cachorro chamado monicão, e claro seu coelho de pelúcia o sansão, que guarda com muito carinho, e que quando preciso usa como “arma” contra os meninos.

Garoto de cabelos espeta-dos, quando falava trocava R pelo L, e real. Cebolinha fazia parte de uma turma de garo-tos de Mogi das cruzes, que acabou inspirando Mauricio a criar um personagem com suas características. Cebolinha que foi criado em 1960, parceiro de Monica , estava sempre à procura de um plano para tentar derrotar Monica , mas sempre acaba-va sendo uma vitima dela e levando coelhadas.

Magali, a comilona person-agem de Mauricio também inspirada em uma pessoa real. Magali é uma outra fil-ha de Mauricio, assim como Monica, é uma das persona-gens mais simpáticas e con-hecida da turma. A Magali de verdade cos-tumava comer uma melan-cia quando criança, o que também foi atribuído a per-sonagem, com um enorme apetite, porém magra e femi-nina ainda.vive com os pais e tem um gato chamado min-gau , e é uma das persona-gens que não vive brigando com Monica.

PERSONAGENS:

criá-la, fato que se repetiu com outras personagens surgidas posteriormente. Seu papel original era como coadjuvante para Cebolinha, o protagonista original entre os primeiros per-sonagens de Mauricio. Porém, seu público, como o próprio relata, “passou a coroa” para ela. Mauricio atribui parte do sucesso de Mônica ao fato

de ela ser a primeira person-agem feminina com papel de destaque dentre suas cri-ações, que eram em maioria meninos. Mônica ganhou tan-to espaço que acabou tendo sua própria revista em 1970, a primeira publicação infantil colorida em terras brasileiras.

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Cascão um dos amigos de cebolinha, foi criado em 1961 baseado em record-ações do próprio Mauricio, que no começo Mauricio teve um certo receio de aceitação do publico devido a mania de sujeira de cas-cão. O publico teve uma ótima aceitação quanto ao cascão , que logo teve um cresci-mento em sua populari-dade, e por volta de 1982 teve sua própria revista em quadrinhos ,onde aborda-vam assuntos mais ligados ao seu dia a dia e em ajudar cebolinha com os planos em derrotar a Monica.

É um cão azul, inspirado em um Schnauzer cor sal-pimenta, meio azulada (nas primeiras edições, o Bidu era cinza). O primeiro person-agem de Mauricio, cachorro do Franjinha. Inicialmente fazia aparições apenas com a turminha, se comportan-do como um cachorro, mas com o tempo ganhou uma outra ‘dimensão’, estreando histórias solo, como ator, per-sonagem e se comportando quase como humano, satiri-zando as próprias histórias.

Franjinha adora o mundo da Ciência, sempre fazen-do experiências, e às vezes quando os quatro persona-gens da turma: Mônica, Ce-bolinha, Cascão, ou Magali, ou até mesmo os outros personagens da turma pe-dem alguma coisa/invenção criada por ele, sempre o procuram. O seu cão é o Bidu, que Franjinha de vez em quando sofre para dar banho e vive fugindo. Ele é apaixonado pela Marina, onde sempre tenta agradá-la com coisas novas e impressionantes.

Logo acima a estreia da Mônica em tirinhas. Em 1963!

Mônica apareceu pela primeira vez em uma tira do Cebolinha publicada no jornal Folha de S. Paulo em 3 de março de 1963. Antes da publicação de sua primeira tira, a primeira aparição da personagem foi publicada na primeira página do mesmo jornal em 11 de fevereiro de mesmo ano.

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19631983

ExposiçãoSansão também faz 50 anos

Data: até 21 de abril.Horário: terça a domingo

das 9h às 18h.

Entrada: Grátis.Local: Salão de Atos

Memorial da América Latina Av. Auro Soares de Moura.

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Reformulando a Turma.

O MANGA DA TURMA Mauricio de Souza criador de a turma da Monica entre outros trabalhos, lança seus clássicos per-sonagens de A Turma da Monica em uma versão nipônica, os famosos mangás. A idéia veio de inspirações como Naruto, Dragon Ball,Evangelion entre outros mangás tão fa-mosos. Mauricio encara como um grande desafio, redesenhar e reestilizar seus personagens históricos Monica, Magali , Cascão e Cebolinha. Querer agradar uma geração que acompanhou o estilo clássico e buscar uma nova geração de leitores, cuja preferência é mais voltada para man-gás e animes japoneses, realmente uma tarefa difícil e nada barata.Uma descaracterização dos personagens e a mudança de enredo das histórias, pode não ser tão bem recebida. Mas Mauricio não pretende mudar tanto seu enredo, prevalece ao estilo antigo mudando algumas coisas, o que é bom, demonstra uma fidelidade a historia original. Mas um mangá não se faz apenas de bons desenhistas,necessita de bons roteiristas, que passem um contexto convincente e apaixonado, assim como grandes sucessos dos mangás fazem,como por exemplo naruto e one piece ,sucesso que estão nas almas dos personagens,em sua sagas, personagens com espírito e humanidade, e que não fazem muito o estilo de politicamente correto. Até mesmo o anime Pokémon tem como foco central a profunda amizade entre seu treinador e seus pokemons, lutando e preservando em seus ambientes naturai.Enfim mangás tem que en-volver toda uma emoção,e é claro que Mauricio não decepcionará seus leitores.Veja como fica então os principais personagens dessa mais nova turma da Monica :

Mônica é alegre, meiga e ain-da um pouco dentucinha, mas é agora uma garota esbelta e muito bonita. Muito determi-nada, sempre indo até o fim quando quer algo. Parece ter uma boa amizade com Cebola, compensando os atritos entre os dois na infância, gerados por planos dele contra ela e coelhadas dela nele. Desta vez possuem uma ami-zade um tanto colorida, já que Mônica não esconde que é de fato apaixonada pelo Cebola, apesar que de vez em quando ainda suspira por outros garo-tos. Apesar de ainda ser geni-osa, parece ter controlado isso conforme cresceu e se mostra mais calma e pensativa. Sem-pre está disposta a ajudar seus amigos e às vezes se esquece

dela mesma por querer ajudar os outros. Ainda discute com o Cebola, mas não esconde suas segundas intenções e dá sempre um jeitinho de se aproximar do “amigo”, sempre lhe apoiando com todo amor. Morre de ciúmes quando Ce-bola fala com outras garotas, mas também adora provocá-lo, saindo com outros ga-rotos na frente dele. Os dois já namoraram uma vez, na edição 34, porém não deu certo, mas Cebola acred-ita que se um dia derrotar a Mônica, finalmente ele estará à altura dela e eles poderiam namorar (mesmo que a própria Mônica considere que ele já está à altura dela). Parece ter uma quedinha pelo Do Contra.

MÔNICAMÔNICA

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Cebola é um adolescente es-perto e muito inteligente. Rejei-ta ser chamado por seu apelido de infância, Cebolinha, e, por ter tido apenas cinco fios de ca-belo nessa época, vive sendo chamado amigavelmente de careca por seu amigo Cascão, mesmo tendo hoje mais cabe-lo. Na edição 48 página 39 foi dito que seu nome completo é Cebolácio Júnior Menezes da Silva. Costuma trocar o R pelo L quando fica nervoso, apesar de esse distúrbio ter sido mais freqüente na infância, já que atualmente ele costuma falar certo. É de fato apaixonado pela Mônica e às vezes não consegue esconder isso. Ainda assim tenta vez ou outra impressionar outras meninas bonitas e fica nervoso quando a Mônica chega perto demais ou quando ocorre um clima de romance entre eles. Tem crises de ciúmes por não gostar de ver a Mônica com outro garoto, pois morre de ciúmes dela.

Já namoraram uma vez, na edição 34, porém não deu cer-to, mas Cebola acredita que se um dia derrotar a Mônica, final-mente ele estará à altura dela e eles poderiam namorar (mes-mo que a própria Mônica con-sidere que ele já está à altura dela). Diferentemente de quan-do era criança, Cebola não pensa em ser mais o “Dono da Rua”,(exceto na edição 37 que estão em um universo diferente onde Cebola é o dono da rua, pois a Mônica tinha mudado de bairro) agora ele quer é con-quistar seu espaço no mundo com suas inovações tecnológi-cas e um tanto mirabolantes. Na edição 48, ao ser levado ao futuro e descobrir que Mônica desistiu de esperar por ele, Ce-bola percebe que precisa se esforçar para conquistá-la e evitar assim aquele futuro. Conta com uma edição espe-cial em cores em que é o pro-tagonista. Aparenta ter traços de megalomania.

CEBOLACEBOLA

Curiosidade! Na riqueza e na “pobleza”, Mônica e Cebolinha casam-se, depois de anos e anos vivendo entre planos infalíveis e coelhadas. A edição núme-ro 50 da “Turma da Mônica Jovem”, chega às bancas tra-zendo a troca de alianças dos dois maiores mitos dos quad-rinhos nacionais. A hora do sim mexeu com fãs de todas as idades, bem além dos lim-ites do bairro Limoeiro. Criada em 2008, a “Turma da Mônica Jovem” já havia sur-preendido ao trazer os perso-nagens com idades entre 15 e 17 anos e mostrar o fim do horror de Cascão aos banhos

e uma Magali mais atenta aos efeitos de tanta comilança no ponteiro da balança. Mônica e Cebolinha já namoram há al-gumas edições. Nesta revista, segundo Maurício de Sousa, o casamento será mostrado numa espécie de flashback às avessas, daqui a dez anos. Para alívio dos fãs, a história não vai avançar no tempo. Ou seja, pelo menos agora, ninguém vai ler gibis em que Cebolinha se desdobra para pagar contas, ou Mônica está aflita com os pés de galinha. Depois desse número, tudo volta ao tempo atual.

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Cascão é um garoto esperto, criativo, descolado e muito ba-gunceiro, para desespero de sua mãe, que não consegue deixar o quarto em ordem. Ele não é mais o menino mais su-jinho do mundo - aprendeu a tomar banho (mesmo que não goste muito) e mantém um pa-drão de higiene razoável, in-clusive usando desodorante. Freqüentemente ele também alerta os outros quanto à eco-nomia de água e destino ad-equado do lixo. Mesmo as-sim, ainda tem um certo medo de se molhar, especialmente na chuva. Adotou um estilo “street” em seu vestuário e adora praticar esportes radic-ais, tais como skate, mountain

bike e le parkour, além de ser a estrela do time de futebol do Colégio do Limoeiro, no qual ele é o centro-avante. É fã de quadrinhos de ficção científica e cultura nerd geral. Ainda é o melhor amigo do Cebola e continua namorando a Cas-cuda. Na edição 49, Cascão ganha os superpoderes do Capitão Feio e adota temporar-iamente a identidade de Man-to Negro, mas depois de ser constantemente confundido com um vilão, acaba abrindo mão dos poderes e do alter-ego,Tem uma Quedinha por Magali,Mauricio de Sousa Está planejando que Eles terminem juntos.

MAGALIMAGALIMelhor amiga de Mônica, era muito gulosa na infância, porém reeducou-se quanto a sua alimentação, consumindo alimentos mais saudáveis e tendo uma alimentação mais moderada, apesar de continuar sendo um pouco gulosa. Tem uma queda platônica pelo professor Rubens, o professor de Ciências, o que tem muita ênfase no começo da série; porém, nas histórias mais re-centes é confirmado que con-tinua namorando Quinzinho.

Algumas histórias ainda mostram as duas situações acontecendo ao mesmo tem-po. Magali ainda continua carinhosa e super meiga para com os amigos, e ainda pos-suiuma queda por animais, especialmente por seu gato Mingau. Sua proximidade com Dudu não tem muita ênfase desta vez, pelo menos até agora. Conta com uma edição especial em cores em que é a protagonista.

CASCÃOCASCÃO

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O Seriado da Turma

A TURMA NA TV! Turma da Mônica é uma série brasileira de desenhos anima-dos baseada na história em quadrinhos da Turma da Môni-ca de Mauricio de Sousa a série é exibida no Cartoon Network e aos sábados na programação da TV Globo. Após o programa TV Globinho. Foram lançados seis DVD com episódios da série no Brasil, distribuidos pela Paramount e a Rede Globo exibe os episó-dios mais novos desses DVD. Porém novos episódios foram lançados em cinco filmes: o Cine Gibi, Cine Gibi 2, Cine Gibi 3, Cine Gibi 4 e Cine Gibi 5.

Como é feito um desenho animado? Quem não é do ramo nem im-agina o tamanho da ralação. O primeiro passo, claro, é definir uma história para contar. Em seguida, é preciso bolar um roteiro, o documento que traz as falas do desenho e as indi-cações técnicas para orientar a produção - como será cada cena, o que cada personagem vai fazer e assim por diante. A terceira etapa é transfor-mar o roteiro no chamado storyboard, uma espécie de história em quadrinhos que dá uma idéia do que vai acontec-er em cada quadro. Quando o storyboard está pronto, aí sim desenhistas, diretores de arte e dubladores assumem o de-safio de compor a mágica da animação. Aliás, mágica coisa nenhuma: por trás de um de-senho animado, o que tem é muito suor. . Veja por exem-plo os números do desenho A Turma da Mônica, que era exibido no canal de TV a cabo Cartoon Network. Para produzir apenas um episódio de sete minutos, os desenhistas usam mais de

200 mil folhas ilustradas! Par-ticipam do processo mais de 20 artistas, que demoram cerca de um mês para aprontar cada episódio. A idéia de dar ação a desenhos começou a ser con-cretizada pelo belga Joseph Platão. Em 1832, ele inven-tou um disco com várias figu-ras que dava a impressão de movimento quando os rabiscos eram girados na frente de al-guém. Mais de 70 anos depois, em 1906, o inglês James Stuart Blackton fotografou mais de 3 mil desenhos quadro a quad-ro, criando o filminho Humor-ous Phases of Funny Faces (“Fases Humorísticas de Caras Engraçadas”), considerado o primeiro desenho animado da história. Nas obras pioneiras, praticamente tudo era feito a mão. A história mudou na dé-cada de 90, com a ajuda dos computadores. Graças a eles, ficou mais fácil e rápido adicio-nar cor e movimento aos per-sonagens. As máquinas tam-bém abriram caminho para as animações 3D, como as sagas de Troy Story e Shrek.

Acima, poster da Cartoon Net-work para divulgação da série.

“Turma da Mônica de Mauricio de Sousa a série é exibida no Cartoon Network...”

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Como é feita a Animação.

1. A produção de um desenho animado começa longe das pranchetas. Primeiro,

é preciso escrever um roteiro com as indicações principais sobre a história. Esse roteiro dá origem a um storyboard, uma espécie de história em quadrin-hos com as principais cenas do desenho. Só para dar uma idé-ia, o storyboard de um filminho de sete minutos costuma ter de 200 a 250 quadrinhos

2. A etapa seguinte é detalhar as cenas do storyboard, gra-vando a história em

quadrinhos em vídeo. Para definir o tamanho de cada cena, os próprios animadores imi-tam as falas dos personagens. Essa espécie de “rascunho” de som e imagem forma o rolo da história, uma fita de vídeo que serve de base para as próxi-mas fases da produção

3. Com o rolo da história na mão, os animadores iniciam o planejamento do

desenho, definindo cenários, enquadramentos, expressões e posições dos personagens. Depois de tudo decidido, entra em cena a equipe de desenhis-tas. A produção é segmentada: uma parte do time cuida só do cenário, enquanto outra dá vida aos personagens.

4. Nessa fase, os de-senhos ainda são riscados a lápis, di-reto em folhas de

papel. Toda essa montanha de rabiscos mais o rolo da história ficam guardados na partitura de animação, uma grande pasta com as informações es-senciais da produção: a base de som para os dubladores, o planejamento de cada imagem e os desenhos que depois gan-ham tinta e cor.

5. Todas essas infor-mações são analisa-das pelo diretor de animação. Ele veri-

fica se as falas cabem em cada cena e avalia se o movimento dos personagens está legal. Para que a animação fique perfeita, cada segundo de de-senho precisa ter pelo menos 24 desenhos. Um simples “Oi, tudo bem?”, de 1 segundo e meio, consome 36 desenhos!

6. Depois que o diretor analisou o movimen-to e a evolução das cenas, a equipe de

arte final entra em ação. Nessa fase, os desenhos recebem um traço a tinta. Depois, eles são escaneados e pintados no com-putador. Em uma animação de sete minutos, quase 200 mil fol-has de sulfite passam por esse processo.

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7. O passo seguinte é a composição da an-imação. Com a aju-da de um programa

de computador, os desenhos dos personagens são inseri-dos no cenário e a seqüência da animação é montada. De-pois disso, o filminho digital fica gravado no disco rígido do computador. Por meio de outro software, ele é convertido para película, dando origem a um rolo de filme.

8. Ainda falta gravar o áudio final. Em um estúdio de som, os dubladores dão

voz aos personagens e os so-noplastas acrescentam efeitos sonoros. Por último, a película e a trilha de áudio vão para um laboratório onde som e imagem são fundidos na mixagem. E o rolo de filme está pronto!

Novidades Para 2013 da turma da Monica O desenhista Mauricio de Sou-sa anunciou ontem uma nova parceria com o Cartoon Net-work e a Rede Globo. Os canais vão exibir, a partir de dezembro, uma nova série de desenhos produzidos pela Mauricio de Sousa Digital Pro-ductions (MSDP), nova em-presa criada em parceria com a produtora Digital 21, e co-pro-duzidos pelo próprio CN, seg-undo informa a coluna Digital & Mídia do jornal O Globo. A MSDP pretende se focar na produção de animações nos formatos 2D e 3D para cin-ema e televisão. O acordo fir-mado prevê a exibição de uma

Logo acima e a direita “Uma Aventura no Tempo” - distribuido em 2007

nova versão dos desenhos da Turma da Mônica e 26 episó-dios da Turma do Penadinho, que em outubro do ano pas-sado teve uma série de curtas animados transmitidos pelo CN.Outra grande novidade é a versão animada da Turma da Mônica Jovem, que vai mis-turar animação com elementos live-action. A série já está em produção e tem estreia prevista para 2013. Segundo o diretor do canal na América Latina, Barry Koch, a parceria marca o “lançamento da animação brasileira para o mundo”. As animações serão exibidas em todos os países da

América Latina, e depois, em outros feeds do canal espalha-dos pelo globo. Na TV aberta, a exibição na Rede Globo ac-ontece seis meses depois do Cartoon Network.

“A série já está em produção e tem estreia prevista para 2013.”

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