51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

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Visite o nosso site de Radiologia: www.playmagem.com.br ATENÇÃO: As perguntas e respostas abaixo foram extraídas da internet, sendo assim não nos responsabilizamos pela veracidade das respostas. QUESTIONÁRIO DE CRÂNIO COMO É COMPOSTO O ESQUELETO DA CABEÇA? O esqueleto da cabeça se compõe de crânio e face. QUAL É A CONSTITUIÇÃO DO CRÂNIO? O crânio é constituído por um conjunto de ossos que, na maior parte, estão unidos por articulações imóveis (suturas). Alguns ossos do crânio são pares, enquanto outros são ímpares. QUAIS SÃO OS OSSOS PARES E OS OSSOS ÍMPARES DO CRÂNIO? Ossos pares: parietais e temporais. Ossos ímpares: frontal, occipital, esfenóide, e etmóide. QUAIS SÃO OS OSSOS QUE COMPÕEM ESPECIFICAMENTE A BASE DO CRÂNIO? Os ossos esfenóide e etmóide são especificamente da base do crânio, e os outros entram na formação da calota craniana. QUAL É A CONSTITUIÇÃO DA FACE? Além duma porção do osso frontal, o esqueleto da face é composto de vários ossos pares que são os nasais, lacrimais, zigomáticos ou malares, palatinos, cornetos inferiores e as maxilas. Os ossos ímpares são a mandíbula e o vômer. O QUE SÃO AS SUTURAS DO CRÂNIO? Suturas são as articulações imóveis entre a maioria dos ossos do crânio. Apresentam o aspecto de linhas irregulares nos crânios de jovens e adultos. No decorrer do avanço da idade, as suturas vão se fechando, por volta dos 26-30 anos. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SUTURAS CRANIANAS? As principais suturas cranianas são: Coronária: sutura entre o osso frontal e os parietais. Sagital: sutura entre os parietais. Lambdóide: sutura entre os ossos parietais e o occipital. Parieto-mastóidea: sutura entre o occipital e o temporal Occipito-mastóidea: sutura entre o occipital e o temporal. O QUE SÃO OSSOS SUTURAIS? Ossos suturais são núcleos de ossificações, que formam ossos interpostos nas suturas, principalmente na sutura lambdóide. O QUE SÃO PONTOS DE INTERSECÇÃO? Pontos de intersecção são áreas do crânio onde se aproximam as suturas, formando como que pontos de encontro entre os ossos. QUAIS SÃO PRINCIPAIS PONTOS DE INTERSECÇÃO DO CRÂNIO? Os principais pontos de intersecção do crânio são: BREGMA: é o ponto de intersecção entre suturas coronárias e sagital. LÂMBDA: é o ponto de intersecção entre as suturas sagital e lambdóide. PTÉRION: área onde se aproximam de cada lado, o parietal, o frontal, o esfenóide e o temporal. ASTÉRION: área onde se aproximam de cada lado, o parietal, o temporal e o occipital. NÁSION: é o ponto de encontro entre o frontal e os ossos próprios do nariz

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Visite o nosso site de Radiologia: www.playmagem.com.br

ATENÇÃO: As perguntas e respostas abaixo foram extraídas da internet,

sendo assim não nos responsabilizamos pela veracidade das respostas. QUESTIONÁRIO DE CRÂNIO

� COMO É COMPOSTO O ESQUELETO DA CABEÇA?

� O esqueleto da cabeça se compõe de crânio e face.

� QUAL É A CONSTITUIÇÃO DO CRÂNIO? � O crânio é constituído por um conjunto de ossos que, na maior parte,

estão unidos por articulações imóveis (suturas). Alguns ossos do crânio são pares, enquanto outros são ímpares.

� QUAIS SÃO OS OSSOS PARES E OS OSSOS ÍMPARES DO CRÂN IO?

� Ossos pares: parietais e temporais. � Ossos ímpares: frontal, occipital, esfenóide, e etmóide.

� QUAIS SÃO OS OSSOS QUE COMPÕEM ESPECIFICAMENTE A BA SE DO CRÂNIO?

� Os ossos esfenóide e etmóide são especificamente da base do crânio, e os outros entram na formação da calota craniana.

� QUAL É A CONSTITUIÇÃO DA FACE?

� Além duma porção do osso frontal, o esqueleto da face é composto de vários ossos pares que são os nasais, lacrimais, zigomáticos ou malares, palatinos, cornetos inferiores e as maxilas. Os ossos ímpares são a mandíbula e o vômer.

� O QUE SÃO AS SUTURAS DO CRÂNIO?

� Suturas são as articulações imóveis entre a maioria dos ossos do crânio. Apresentam o aspecto de linhas irregulares nos crânios de jovens e adultos. No decorrer do avanço da idade, as suturas vão se fechando, por volta dos 26-30 anos.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SUTURAS CRANIANAS?

� As principais suturas cranianas são: � Coronária: sutura entre o osso frontal e os parietais. � Sagital: sutura entre os parietais. � Lambdóide: sutura entre os ossos parietais e o occipital. � Parieto-mastóidea: sutura entre o occipital e o temporal � Occipito-mastóidea: sutura entre o occipital e o temporal.

� O QUE SÃO OSSOS SUTURAIS?

� Ossos suturais são núcleos de ossificações, que formam ossos interpostos nas suturas, principalmente na sutura lambdóide.

� O QUE SÃO PONTOS DE INTERSECÇÃO?

� Pontos de intersecção são áreas do crânio onde se aproximam as suturas, formando como que pontos de encontro entre os ossos.

� QUAIS SÃO PRINCIPAIS PONTOS DE INTERSECÇÃO DO CRÂNI O?

� Os principais pontos de intersecção do crânio são: � BREGMA: é o ponto de intersecção entre suturas coronárias e sagital. � LÂMBDA: é o ponto de intersecção entre as suturas sagital e lambdóide. � PTÉRION: área onde se aproximam de cada lado, o parietal, o frontal, o esfenóide e o

temporal. � ASTÉRION: área onde se aproximam de cada lado, o parietal, o temporal e o occipital. � NÁSION: é o ponto de encontro entre o frontal e os ossos próprios do nariz

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� DE QUAIS ESTRUTURAS SÃO COMPOSTOS OS OSSOS DO CRÂNI O?

� Os ossos do crânio são compostos por duas lâminas de tecido compacto (lâmina externa e lâmina interna), separada por uma camada de tecido esponjoso chamada díploe. A lâmina ou tábua externa é a mais espessa que a camada ou tábua interna e a espessura da camada de tecido esponjoso varia consideravelmente nas várias regiões da abóbada.

� QUAIS SÃO OS OSSOS QUE COMPÕE A CALOTA CRANIANA? � Os ossos que compõe a calota craniana são o frontal, os parietais, o

occipital e o temporal.

� O QUE É O OSSO FRONTAL? � O frontal é um osso ímpar e consiste de uma porção vertical, chamada

escama, que forma a testa. É a parte inferior da calota (ou abóbada) craniana. Apresenta uma porção horizontal que forma os tetos das órbitas e parte do assoalho da fossa anterior craniana.

� O QUE É O OSSO PARIETAL?

� O parietal é um osso par e é mais ou menos quadrado em forma, com uma superfície externa convexa e uma superfície interna côncava. Os parietais formam uma grande parte das porções laterais do crânio. Cada osso parietal, apresenta uma proeminência próxima a porção central de sua superfície externa, que é a chamada proeminência parietal.

� O QUE É O OSSO OCCIPITAL?

� O occipital é um osso ímpar, situado na parte póstero-inferior do crânio e forma quase a metade da base craniana. Consiste de quatro porções e tem uma grande abertura, o forame magno, que transmite a medula oblonga para a cavidade cranial.

� QUAIS SÃO AS QUATRO PORÇÕES DO OSSO OCCIPITAL?

� As quatro porções do osso occipital são: � Porção escamosa. � Duas porções condilares, uma de cada lado do forame magno. � Porção basilar.

� O QUE É O OSSO TEMPORAL?

� O temporal é um osso par, localizado de cada lado da base do crânio, entre as grandes asas do esfenóide e occipital, onde eles formam uma grande parte da fossa média do crânio.

� QUAIS SÃO AS PORÇÕES DO OSSO TEMPORAL?

� O osso temporal consiste de cinco porções: � Porção escamosa. � Porção timpânica � Porção estilóidea � Porção mastóidea � Porção petrosa ou rochedo, que contém os órgãos auditivos essenciais.

� O QUE É O OSSO ESFENÓIDE?

� O esfenóide é um osso ímpar situado na base do crânio, entre a porção horizontal do frontal e a porção basilar do occipital. O esfenóide é o principal componente da fossa média craniana.

� QUAIS SÃO AS PORÇÕES DO OSSO ESFENÓIDE?

� O osso esfenóide apresenta sete porções: � Corpo, onde se situa a sela túrsica, alojando a glândula hipófise. � Duas pequenas asas. � Duas grandes asas, que se projetam lateralmente ao corpo. � Dois processos pterigóides, que se projetam para baixo de cada lado da superfície inferior

do corpo.

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� O QUE É O OSSO ETMÓIDE?

� O etmóide é um osso ímpar, situado na base do crânio, entre as órbitas, formando parte da fossa anterior e parte das paredes nasal e orbitárias.

� QUAIS SÃO AS PORÇÕES DO OSSO ETMÓIDE?

� O osso etmóide é constituído basicamente por quatro porções: � Lâmina horizontal, cribiforme ou crivosa. � Lâmina vertical ou perpendicular, projeta-se para baixo da superfície inferior da lâmina

crivosa. � Duas massas laterais onde se encontram as selas etmoidais.

� O QUE SÃO LINHAS DO CRÂNIO?

� Linhas do crânio são normalmente o espaço compreendido entre dois pontos anatômicos.

� O QUE SÃO PLANOS DO CRÂNIO?

� Os planos do crânio apresentam a mesma aplicação das linhas, somente dando uma noção de profundidade.

� O QUE É A LINHA HORIZONTAL ALEMÃ (L.H.A)?

� Também conhecida como linha antropológica, linha de Frankfurt, ou linha infra-órbito-meática, é a mais utilizada na técnica radiológica do crânio e face. Vai do teto do conduto auditivo externo (CAE) até o bordo inferior da órbita. Com o corpo humano em posição anatômica, a LHA deve ficar perpendicular ao maior eixo longitudinal do corpo.

� DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTOS ONDE UTILIZAMOS A LH A. � PA de crânio. � Inc. de Reverchon, Breton ou Towne (inc. semi-axial) � Hirtz ( inc. axial).

� O QUE É A LINHA MEATO-ORBITÁRIA (L.M.O)?

� Também conhecida como linha órbito-meática ou linha horizontal americana, vai do conduto auditivo externo (CAE) até o bordo externo da órbita (ou comissura externa do olho).

� DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTOS ONDE UTILIZAMOS A LM O. � Trans-orbitária para osso temporal. � Posicionamento para tomografia do osso temporal. � Posicionamento para angiografia cerebral.

� O QUE É LINHA SUPRA-ÓRBITO-MEÁTICA?

� É a linha que une o CAE ao bordo superior externo da órbita (ao nível da fosseta frontal).

� DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTOS ONDE UTILIZAMOS A LI NHA SUPRA-

ÓRBITO-MEÁTICA. � Incidência de Stenvers (quando esta linha estiver perpendicular ao plano da mesa (PM),

entraremos com o raio central (RC), também perpendicular.

� O QUE É LINHA DE RHEESE? � A linha de Rheese une o conduto auditivo externo à comissura do olho do

lado oposto.

� DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTOS ONDE UTILIZAMOS A LI NHA DE RHEESE. � Incidência de Rheese (buraco ótico) � Oblíquas para selas etmoidais

� O QUE É LINHA GLABELO-MEÁTICA?

� A linha glabelo-meática vai da glabela (pequena proeminência entre as sobrancelhas) ao teto do CAE.

� QUAL É A APLICAÇÃO DA LINHA GLABELO-MEÁTICA?

� A linha glabelo-meática demonstra a zona limite da base do crânio.

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� O QUE É LINHA INTER-PUPILAR OU INTER-ORBITÁRIA?

� A linha inter-pupilar é a linha que vai de uma órbita à outra ou de uma ponta à outra.

� DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTO QUE UTILIZAM A LINHA INTER-PUPILAR. � PA de crânio. � AP de crânio. � Perfil de crânio.

� O QUE É LINHA AURICULAR?

� Linha auricular é a linha que coincide com o plano coronário, passa verticalmente pelo centro do CAE.

� DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTO ONDE UTILIZAMOS A LIN HA AURICULAR. � Perfil de crânio. � Incidência de schuller. � Perfil de sela túrsica.

� O QUE É LINHA DE CHAMBERLAIN?

� Linha de Chamberlain é a linha que vai do palato duro até o bordo póstero-superior do buraco occipital (forame magno).

� QUAL É A APLICAÇÃO DA LINHA DE CHAMBERLAIN?

� A linha de Chamberlain serve para demonstrar a relação entre o occipital e a coluna vertebral.

� O QUE É A LINHA DE CLíVUS?

� curva com uma linha que passa pelo processo clinóide posterior e vai até o násion.

� QUAL É A APLICAÇÃO DA LINHA DE CLÍVUS?

� A aplicação da linha de clívus é na medida do ângulo de boogard.

� O QUE É LINHA DEMARCATÓRIA DA LARGURA DO CRÂNIO? � É a linha que une os dois pontos mais laterais dos ossos parietais.

� O QUE É LINHA DEMARCATÓRIA DO COMPRIMENTO DO CRÂNIO ?

� É a linha que une a glabela até o ponto mais distal do occipital.

� O QUE É PLANO MEDIANO SAGITAL? � O plano mediano sagital (PMS) divide a cabeça em duas metades

simétricas direita e esquerda. É o plano mais utilizado na técnica radiológica.

� COMO DEVERÁ ESTAR O PMS NO POSICIONAMENTO DE PA, AP E PERFIL

RIGOROSOS DE CRÂNIO? � No AP e PA rigoroso, deverá estar perpendicular ao filme e no perfil

rigoroso deverá estar paralelo a ele.

� O QUE É PLANO HORIZONTAL ALEMÃO OU PLANO DE FRANKF URT OU PLANO ANTROPOLÓGICO?

� PHA é o plano que divide a cabeça em andar superior e andar inferior. Passa pelos bordos inferiores das órbitas e pelos tetos dos CAE.

� O QUE É PLANO FRONTAL OU PLANO CORONÁRIO OU PLANO B I-AURICULAR?

� É o plano que divide a cabeça em metade anterior e metade posteior. Passa verticalmente pelos CAE.

� O QUE É PLANO MEATO-ORBITÁRIO?

� Plano meato-orbitário é o plano que divide também a cabeça em andar superior e inferior. Passa pelos bordos externos das órbitas e pelos centros dos CAE.

� O QUE É PLANO DE RHEESE?

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� Plano de Rheese é o plano que passa pelo CAE e pela comissura externa do olho do lado oposto. Permite a posição correta na incidência de Rheese, quando colocado perpendicular à mesa.

� QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS PANORÂMICAS DO CRÂNIO? � PA � AP � PERFIL DIR/ESQ � SEMI-AXIAL (REVERCHON) � AXIAL (HIRTZ A e B) � OPD e OPE � INCIDÊNCIA TANGENCIAL

� QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA DO CRÂNIO? � PA � PERFIL DIR/ESQ � REVERCHON

� COMO DEVE SER O POSICIONAMENTO DO PACIENTE NO PA DE CRÂNIO?

� Usando as extremidades da mesa para detectar eventuais falhas de posicionamento, o operador deverá colocar as regiões frontal e nasal sobre a LCM, colocando os braços numa posição que permita melhor apoio. Ajustar os ombros para que fiquem no mesmo plano transverso ao maior eixo da mesma. Os pés devem ficar para fora da mesa para um melhor apoio do corpo.

� COMO DEVERÁ SER O RAIO CENTRAL (RC) NO PA DE CRÂNIO ?

� O RC deverá entrar paralelo à LHA, saindo no násion. Normalmente utilizamos uma inclinação podálica de 12º. Em pacientes com nariz curto esta inclinação diminui; às vezes fazemos até com RC perpendicular.

� COMO PODEMOS SABER SE O POSICIONAMENTO ESTÁ CORRETO OU NÃO, NO

PA DE CRÂNIO? � Sabemos que a inclinação está correta quando a imagem do bordo

superior do rochedo projeta-se no terço inferior da órbita. E sabemos que está incorreto quando o rochedo se projeta abaixo do bordo inferior da órbita.

� QUAIS AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA O AP DE CRÂNIO?

� Indicamos o AP de crânio em politraumatizados ou em crianças e pessoas muito idosas que terão dificuldades de manter o posicionamento em PA.

� POR QUE A INC. EM AP NÃO FAZ PARTE DA ROTINA DO CRÂ NIO?

� Não fazemos AP de rotina porque os principais componentes anatômicos da base do crânio ficam mais próximos no PA.

� QUAL É A TÉCNICA MAIS APROPRIADA PARA REALIZARMOS O AP DO CRÂNIO?

� Quando fazemos o AP do crânio devemos aumentar a distância foco-filme (DFF) para diminuir a ampliação das órbitas e de outras estruturas importantes com perda de detalhe.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO AP DE CRÂNIO?

� O raio central deverá penetrar paralelo à LHA, com uma média de 12º podálicos, no násion.

� QUAL É A TÉCNICA PARA MELHORAR O POSICIONAMENTO NO PERFIL DE

CRÂNIO? � Quando em decúbito ventral (DV), colocar o corpo em posição oblíqua,

apoiando-se sobre o antebraço e o joelho fletido do lado elevado. A

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cabeça deverá estar algo estendida, para melhorar a colocação no espaço do filme 24x30. Os pés devem estar para fora da mesa, para melhor apoio. Fazemos o perfil dir/esq, sempre procurando aproximar a lesão do filme.

� ONDE DEVERÁ SER COLOCADO O NUMERADOR NO PERFIL DE C RÂNIO?

� No perfil de crânio, o numerador com a identificação do paciente sempre deverá coincidir com região mentoniana.

� O QUE DEVERÁ SER FEITO EM CASO DE O PACIENTE APRESE NTAR DIFICULDADE

EM MANTER O POSICIONAMENTO NO PERFIL DE CRÂNIO? � Quando o paciente apresentar dificuldade em manter o posicionamento no

perfil do crânio, devemos utilizar um apoio radiotransparente.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO PERFIL DE CRÂ NIO? � O raio central deverá ser perpendicular ao nível da sela túrsica, isto é, 2

cm para frente e para cima do CAE.

� QUAL É O OUTRO PONTO UTILIZADO NA PRÁTICA PARA ENTR ADA DO RAIO CENTRAL NO PERFIL DE CRÂNIO?

� Outro ponto também utilizado para entrada de raio central no perfil é no meio do espaço entre a protuberância occipital externa e a região frontal média.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA FAZER O PERFIL DE CRÂN IO EM CRIANÇAS E

PACIENTES IDOSOS? � Em crianças e pacientes muito idosos é mais fácil fazer o perfil do crânio

em decúbito dorsal (DD), colocando-se um apoio sob um dos lados do tórax.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO PERFIL DE CRÂ NIO EM PACIENTES

COM TRAUMATISMOS CRÂNIO-ENCEFÁLICO OU PAC. ANESTESI ADOS? � Em pacientes com traumatismos crânio-encefálico ou anestesiados,

teremos que entrar com o raio central horizontal, colocando um apoio radiotransparente sob a cabeça do paciente.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA COM RELAÇÃO AO RC E A INCLI NAÇÃO PARA INC.

DE REVERCHON? � Para a incidência de Reverchon, o paciente deverá aproximar o máximo

possível o queixo da fúrcula esternal, pois o raio central deverá penetrar com uma inclinação podálica de 35º em relação a LHA.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA COM RELAÇÃO À LHA E A INCLI NAÇÃO PARA A INC.

DE REVERCHON? � Para a incidência de Reverchon, se a LHA estiver perpendicular ao plano

da mesa (PM), a inclinação do raio será de 35º; se o paciente, com flexão da cabeça fizer a LHA, inclinar-se 10% com relação a anterior, a angulação será de 25º caudais.

� QUAL É A IMAGEM IDEAL OBTIDA NA INC. DE REVERCHON?

� O ideal dessa projeção é o aparecimento do dorso da sela turca, projetando-se no forame magno.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE REVER CHON?

� Na inc. de Reverchon, o raio central deverá entrar na região frontal, passará pelo CAE e sairá no occipital passando pelo meio do espaço entre os dois processos mastóideos (região coincidente com o forame magno).

� QUAL É A GRANDE IMPORTÂNCIA DA INC. DE REVERCHON?

� A inc. de Reverchon é a única que apresenta a fossa posterior craniana em quase toda sua totalidade, numa visão frontal, por isso tendo grande importância nas suspeitas de lesão ao nível do occipital.

� COMO DEVEREMOS FAZER A INC. DE REVERCHON, QUANDO O PACIENTE

ESTIVER EM DV E NÃO TIVER CONDIÇÕES DE MOVIMENTAR-SE?

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� Nesses casos, podemos fazer a inc. de Reverchon invertida ou projeção nuco-frontal ou semi-axial póstero-anterior, utilizando os mesmos ponto de referência.

� QUAIS SÃO OS OUTROS NOMES DADOS A INC. SEMI-AXIAL Â NTERO-POSTERIOR?

� Na prática, vemos a incidência semi-axial ântero-posterior ser chamada por três nomes: Reverchon, Breton e Towne.

� POR QUE DEVEREMOS UTILIZAR RIGOROSAMENTE OS PONTOS ANATÔMICOS

PRÉ-ESTABELECIDOS NAS INCIDÊNCIAS DO CRÂNIO? � É necessário esta rigorosidade porque a cabeça é das estruturas do corpo

Que mais variam anatomicamente de indivíduo para indivíduo e mesmo usando com rigor os pontos pré-estabelecidos, corremos o risco de fazermos uma radiografia incorreta.

� QUANDO SABEMOS QUANDO UMA RADIOGRAFIA SAIU COM POUC A OU

EXCESSIVA ANGULAÇÃO? � Quando faltou angulação não aparece na imagem o forame magno e

quando há excesso de angulação do raio central, sabemos quando aparece o arco posterior do atlas.

� COMO DEVERÁ SER POSICIONADO O PACIENTE NA INC. DE H IRTZ?

� Posicionamos o paciente em DD, sentado ou em posição ortostática. Quando em DD, coloca-se um apoio sob as costas do paciente para logo após estender ao máximo a cabeça, até que a LHA fique paralela ao PM.

� COMO DEVERÁ SER O POSICIONAMENTO DO PACIENTE QUE NÃ O CONSEGUE

FICAR EM DD NA INC. HIRTZ? � Quando o posicionamento em DD for difícil para o paciente, o que

geralmente acontece com obesos e paciente de pescoço curto, devemos fazer sentado, fazemos extensão máxima da cabeça, até encostar o vértice craniano na estativa vertical.

� QUAL É A TÉCNICA USUAL PARA INC. DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE?

� O PMS do paciente deverá coincidir com a LCM ou estativa. As pernas devem ficar fletidas para relaxar a musculatura abdominal, os braços estendidos ao longo do corpo e os ombros num plano transverso ao maior eixo longitudinal da mesa.

� QUAL DEVE SER O PROCEDIMENTO DO TÉCNICO APÓS A EXPO SIÇÃO DOS

RAIOS-X NA INC. DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE? � Após a exposição dos raios-x e antes de retirar o chassis da bandeja, o

técnico deverá auxiliar a levantar a cabeça do paciente lentamente, pois se levantar rápido ele poderá sentir tonturas.

� QUAL É A IMPORTÂNCIA DA INC. DE HIRTZ SUBMENTO VÉRT ICE?

� A incidência de hirtz é a melhor projeção para base do crânio, mostrando as três fossas cranianas com excelente definição.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE?

� O raio central entrará perpendicular, no meio da LHA, Quando estiver paralela ao plano da mesa. Quando não estiver, inclinamos o raio central cefalicamente até que penetre perpendicular à LHA.

� QUAL DEVERÁ SER O POSICIONAMENTO DO PACIENTE NA INC . DE HIRTZ

VÉRTICO SUBMENTO? � Paciente em DV, sentado ou em posição ortostática. Colocar os braços

numa posição que permita melhor apoio, ajustando os ombros para que fiquem no mesmo plano transverso. Os pés deverão ficar para fora da mesa para um melhor apoio e a cabeça apoiada sobre a ponta do queixo em extensão máxima.

� COMO DEVERÁ SER O POSICIONAMENTO DO PACIENTE COM RE LAÇÃO À

INCLINAÇÃO NA INC. DE HIRTZ VÉRTICO SUBMENTO?

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� Com a cabeça em hiperextensão, a LHA costuma fazer normalmente um ângulo de 35 a 40º com o PM. Como na incidência de Hirtz vértico submento o raio central tem que penetrar perpendicularmente à LHA, então teremos que trabalhar com inclinação entre 35 e 40º podálicos aumentando a possibilidade de distorção e ampliação de imagem.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRT Z VÉRTICO

SUBMENTO? � Raio central à LHA, penetrando no meio do seu espaço.

� COMO DEVERÁ O POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE NAS INC. OPD e

OPE DE CRÂNIO? � Nas inc. OPD e OPE de crânio a obliquidade cabeça-mesa deverá ser de

15 a 45º, em média, dependendo da região que nos interessa estudar.

� QUAL É A IMPORTÂNCIA DAS INC. OPD e OPE DE CRÂNIO? � Estas projeções apresentam valor nos casos de suspeitas de fraturas com

ou sem afundamento, e em crianças na pesquisa de céfalo-hematomas, além de outras indicações.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NAS INC. OPD e O PE DE CRÂNIO?

� Raio central paralelo à linha horizontal alemã ao nível do násion.

� PARA QUE SERVE A INCIDÊNCIA TANGENCIAL DO CRÂNIO? � Esta projeção faz um estudo de uma determinada região, que esteja

próxima à abóbada craniana e que se deseja ver com detalhes a presença ou não de lesões ósseas ou calcificações.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. TANGENCI AL DO CRÂNIO?

� Raio central perpendicular, tangenciando o local onde há suspeita de processo patológico.

� QUAL É A TÉCNICA USUAL PARA INC. TANGENCIAL DE CRÂN IO?

� A incidência tangencial sempre deve ser feita com a utilização de cones ou cilindros para obtermos mais detalhe.

� QUAIS SÃO AS VARIANTES DA INC. DE HIRTZ COM RELAÇÃO AO RC

PERPENDICULAR À LHA? � De acordo com o lugar que o raio central passe temos três incidências:

� RC perpendicular à LHA, penetrando no seu terço anterior – inc. para face. � RC perpendicular à LHA, penetrando no seu terço médio – inc. para base do crânio. � RC perpendicular à LHA, penetrando no seu terço posterior – inc. para osso temporal – inc.

para buraco rasgado posterior.

� QUAL É O MELHOR MÉTODO PARA SABERMOS SE O PA DE CRÂ NIO ESTÁ BEM POSICIONADO OU NÃO?

� Temos diversos métodos de conhecimentos para sabermos se o PA crânio está rodado ou não; devido as variações da anatomia normal com assimetrias cranianas, o melhor método é o que mede o espaço bilateralmente entre a lâmina papirácea do etmóide e o bordo interno da órbita. Em crianças é melhor medirmos da lâmina papirácea do etmóide ao septo ósseo nasal.

� COMO PODEMOS CONSIDERAR O PERFIL DE CRÂNIO COMO BEM POSICIONADO?

� No perfil de crânio bem posicionado, vemos a sela turca com suas estruturas superpostas, pois o raio central penetra sobre ela. Estruturas como os ramos da mandíbula, bordos supra-orbitários, proeminências malares e outras vão apresentar-se dissociadas, pois os raios que atingem estes pontos anatômicos são divergentes.

� QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEM ANTECEDER O EXAME R ADIOLÓGICO DO

CRÂNIO? � Quando formos realizar radiografias de crânio, devemos Ter o cuidado de

fazer o paciente retirar grampos, prendedores de cabelo, brincos e

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também próteses dentárias metálicas, pois estes materiais poderão superpor-se com estruturas que venham prejudicar a análise da radiologia.

� QUAL DEVE SER A DISTÂNCIA FOCO-FILME IDEAL PARA EXA MES RADIOLÓGICOS

DO CRÂNIO? � Segundo estudos profundos, a distância ideal para exames feitos sem

bucky seria de 80 cm e 90 cm para exames feitos com bucky, portanto deve variar de 85 cm a 1 metro para exames feitos com bucky.

� QUAIS SÃO AS INC. BÁSICAS NO ESTUDO RADIOLÓGICO DO CRÂNIO EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?

� AP � PA � PERFIL DIR/ESQ � REVERCHON � HIRTZ

� QUAIS SÃO AS INC. ESPECIAIS NO ESTUDO RADIOLÓGICO D O CRÂNIO EM

PACIENTES POLITRAUMATIZADOS? � incidência para mastóides � incidência para rochedo � incidência para base do crânio � incidência tangencial

� COMO SÃO CLASSIFICADOS OS PACIENTES POLITRAUMATIZAD OS NO ESTUDO

RADIOLÓGICO DO CRÂNIO? � Para efeito de estudo radiológico do crânio dividimos o paciente

politraumatizado em duas classes, relacionadas com o seu estado de colaboração e com os limites da agressividade em relação aos traumatismos:

pequeno e médio politraumatizado grande politraumatizado

� O QUE SÃO PACIENTES PEQUENOS E MÉDIOS POLITRAUMATIZ ADOS? � São os pacientes que conseguimos uma boa resposta às solicitações

verbais, por isso, vindo facilitar grandemente a realização do exame radiológico, pois podemos até deixar de usar recursos técnicos para obtermos uma imobilização no posicionamento correto.

� O QUE SÃO PACIENTES GRANDES POLITRAUMATIZADOS?

� Pacientes grandes politraumatizados são aqueles que não respondem às solicitações verbais. Isso vem dificultar em muito o exame, pois não podemos contar com nenhuma colaboração do doente no sentido de obtermos uma boa imobilização na hora do posicionamento e, até pelo contrário, podem ser pacientes agitados.

� QUAL É A TÉCNICA ADEQUADA PARA REALIZARMOS EXAMES R ADIOLÓGICOS

EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS? � Em todas as radiografias desses pacientes, devemos colocar sempre o

tempo mais curto possível para diminuir a possibilidade do flou cinético.

� POR QUE É TOTALMENTE IMPRATICÁVEL FAZERMOS PA EM PA CIENTES POLITRAUMATIZADOS?

� Apesar da incidência em PA ser a que mais aproxima as regiões de maior importância da base craniana do filme, em termos de radiologia de urgência, é totalmente impraticável fazer o PA, pois vamos incorrer num grande risco para a vida do paciente, porque normalmente, nas contusões cranianas, a face está comprometida e são muito frequentes as hemorragias nasais, mesmo que sejam em pequenas escalas, se colocarmos o paciente em decúbito ventral, esse sangue vai drenar para a árvore respiratória através da laringe, sendo essa a causa de grande número de casos mortais em indivíduos, que atropelados, caem nessa posição.

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� COMO DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO AP EM PACIENT ES

POLITRAUMATIZADOS? � No AP o raio central sempre deverá passar paralelo à LHA; se a

colocarmos perpendicular à mesa, fazemos com o raio central perpendicular, quando não conseguimos, entraremos com o raio central inclinado mais ou menos 12º podálicos no násion.

� COMO DEVERÁ SER REALIZADA A INC. DE AP EM PACIENTES

POLITRAUMATIZADOS LÚCIDOS E NÃO AGITADO EM DD? � O exame deverá ser feito na mesa e não utilizamos acessórios nos

pequenos politraumatizados.

� COMO DEVERÁ SER REALIZADO O AP EM PACIENTES POLITRA UMATIZADOS LÚCIDO E POUCO AGITADO EM DD?

� Devemos colocar um apoio em forma de coroa (para mantermos o posicionamento) sob sua cabeça. Técnica também utilizada para pacientes em coma com pequeno grau de agitação, e em médios e grandes politraumatizados.

� COMO DEVERÁ SER REALIZADO O AP EM PACIENTE POLITRAU MATIZADO

LÚCIDO OU NÃO E AGITADO EM DD? � Nestes pacientes devemos colocar uma faixa de esparadrapo (ou

adesivo), passando pela sua região frontal para fixarmos a cabeça do paciente na mesa de exame. Incidência utilizado em pequenos e médios politraumatizados.

� COMO DEVERÁ SER REALIZADO O AP EM PACIENTES POLITRA UMATIZADOS

LÚCIDO OU NÃO E MUITO AGITADO EM DD? � Nestes pacientes devemos utilizar aparelhos específicos para colocar a

cabeça do paciente fixada na mesa e mantida o posicionamento.

� COMO DEVERÁ SER REALIZADO O EXAME EM PACIENTES POLI TRAUMATIZADOS LÚCIDO OU NÃO E POUCO AGITADO EM DEC. LATERAL?

� A posição em dec. Lateral é a melhor nos traumatismos crânio-encefálicos porque diminui a possibilidade de acidentes vasculares cerebrais (AVC) e a formação de edemas.

� COMO DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL EM PACIENTES POL ITRAUMATIZADOS

LÚCIDO OU NÃO E POUCO AGITADO EM DL? QUAL É A MELHO R TÉCNICA? � Nessa projeção o raio central deverá penetrar horizontalmente. A melhor

técnica é colocar sob a cabeça do paciente uma coroa de papelão ou outro material radiotransparente e o chassis ficará equilibrado encostado na região posterior da cabeça. Na grade fixa obteremos uma radiografia de melhor padrão.

� QUAL É A IMPORTÂNCIA DA ESTATIVA COM BUCKY VERTICAL ?

� Estativas verticais com grade Potter-Bucky, que apresentam movimentos, são de grande valia nos exames em que pacientes em péssimo estado geral, precisam de fazer exames que exijam detalhe.

� COMO DEVERÁ SER REALIZADO O EXAME RADIOLÓGICO EM PA CIENTES EM

PÉSSIMO ESTADO QUE CHEGAM EM MACAS? � Normalmente estes pacientes vêm em macas e não devem ser retirados

delas, se colocarmos a estativa na posição horizontal, basta chegar o paciente até o lugar da estativa.

� COMO DEVEREMOS FAZER O PERFIL DE CRÂNIO EM PACIENTE S

POLITRAUMATIZADOS? � No perfil devemos aproximar sempre a região lesionada, do filme; se a

lesão for do lado direito, fazemos o perfil direito, com o paciente em dec. Lateral, podemos fazer toda uma rotina de exame do crânio, por isso a necessidade de sabermos essa rotina, porque às vezes o paciente vem nessa posição e não há condições de o colocarmos em DD.

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� ONDE INCIDIRÁ O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFIL DO C RÂNIO EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?

� Nas projeções em perfil ou lateral, o raio central deverá penetrar 2 cm para frente e para cima do CAE, ou no meio do espaço entre a região mais medial do frontal e a região mais medial da porção escamosa do occipital. O raio central sempre perpendicular em condições normais.

� COMO DEVEMOS FAZER O PERFIL DE CRÃNIO EM PACIENTES

POLITRAUMATIZADOS LÚCIDOS E NÃO AGITADOS EM HEMI-DE CÚBITO LATERAL? � Quando o paciente vem andando ou é posto na mesa em DV, devemos

colocar seu corpo obliquado na mesa, para facilitar o psicionamento (hemi-dec. Lateral) e manter o PMS da cabeça paralelo ao PM. Podemos ou não utilizar a mão do paciente, fechada, sob o queixo, para fixar o posicionamento.

� COMO DEVEREMOS FAZER O PERFIL CRÂNIO EM PACIENTES

POLITRAUMATIZADOS LÚCIDOS NÃO AGITADOS EM DD? � Neste caso não utilizamos acessórios. O paciente vira ao máximo a

cabeça para o lado, tentando colocar o PMS paralelo ao PM. Se conseguirmos, o raio central penetrará perpendicular, se não, inclinaremos podalicamente até que fique perpendicular ao maior eixo do crânio. Nos pequenos e médios politraumatizados ou em crianças e pessoas muito idosas, que tenham dificuldades de manter o posicionamento em DV.

� COMO DEVEREMOS FAZER O PERFIL DO CRÂNIO EM DEC. VEN TRAL EM

PACIENTES POLITRAUMATIZADOS LÚCIDOS OU NÃO E POUCO AGITADO? � Quando o paciente vem na maca em dec. Ventral (melhor posição nas

fraturas de vértebras lombares), levamo-lo ao bucky vertical horizontalizado, empurramo-lo “em bloco” para frente e ele se coloca em hemi-decúbito lateral para melhorar o posicionamento do perfil.

� COMO DEVEREMOS FAZER A INCIDÊNCIA SEMI-AXIAL OU REV ERCHON EM

PACIENTES POLITRAUMATIZADOS? � Se a contusão for na região posterior, superior ou inferior da cabeça, é

fundamental incluirmos na rotina a incidência de Reverchon. Se o paciente apresentar-se agitado, utilizamos os mesmos métodos e acessórios já citados no AP.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INCIDÊNC IA DE REVERCHON

EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS? � Na incidência semi-axial ou Reverchon o paciente é colocado em DD de

maneira que o PMS coincida com a LCM. A LHA deve ficar perpendicular à mesa, e apara isso fazemos o paciente aproximar o queixo da fúrcula esternal. O raio central deverá penetrar na região frontal com uma inclinação entre 30 e 35º em relação à LHA, passando pelo CAE e saindo no meio do espaço entre os processos mastóideos (onde se localiza o forame magno).

� QUAL É A INDICAÇÃO DA INC. DE HIRTZ EM PACIENTES PO LITRAUMATIZADOS?

� Fazemos a incidência axial (Hirtz) quando há suspeita clínica ou mesmo radiológica de fratura de base de crânio, pois esta incidência nos dá uma visão global da base craniana, permitindo que o radiologista oriente as incidências especiais que virão a seguir, para confirmar ou não, o diagnóstico.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ EM

PACIENTES POLITRAUMATIZADOS? � O paciente deverá ser colocado em DD ou sentado, se tiver condições,

com o PMS coincidindo com a LCM ou estativa. Deverá ser colocado um apoio sob as costas do paciente de maneira que sua cabeça fique em extensão máxima até encostar na mesa. O raio central deverá passar perpendicular ao meio da LHA.

� QUAL É A LOCALIZAÇÃO DA SELA TÚRSICA (TURCA)?

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� A sela turca está localizada na superfície do corpo do osso esfenóide atrás do sulco óptico.

� QUAL É A DELIMITAÇÃO DA SELA TURCA?

� A sela turca é delimitada anteriormente pelo tubérculo selar, que é o limite posterior do sulco óptico e posteriormente é delimitado pelo dorso selar, uma lâmina óssea quadrada que se projeta para cima e apresenta dois lados, os processos clinóideos posteriores. Estes dois processos dão a inserção ao tentório do cérebro.

� COMO É DENOMINADA A CAVIDADE SELAR?

� A cavidade selar é denominada fossa hipofisal, por conter a glândula hipófise. Forma o teto dos seios esfenoidais.

� QUAL É O TAMANHO, CONFIGURAÇÃO E INCLINAÇÃO DA SELA TURCA?

� A sela turca varia consideravelmente em tamanho, configuração e inclinação, juntamente com a variação da glândula hipófise ou pituitária, também designada como o “maestro da orquestra endócrina”, por influir no funcionamento de outras glândulas endócrinas.

� ONDE SE SITUA E COMO SE COMPÕE A HIPÓFISE?

� A hipófise aloja-se a fossa hipofisal e tem duas partes diferentes chamadas lobos, o anterior e o posterior. Apesar de seu pequeno tamanho, é uma glândula muito importante porque secreta muitos hormônios.

� QUAL É A FUNÇÃO DO LOBO ANTERIOR DA GLÂNDULA HIPÓFI SE?

� O lobo anterior produz hormônios que atuam sobre o funcionamento de outras glândulas de secreção interna ( tireóide, supra-renal, glândulas sexuais etc.), secreta hormônio do crescimento – a deficiência deste hormônio produz o nanismo ou o gigantismo. Em adultos produz a acromegalia.

� QUAL Á A FUNÇÃO DO LOBO POSTERIOR DA GLÂNDULA HIPÓF ISE?

� O lobo posterior produz hormônios que infuem nas variações da pressão sanguínea e regulam a eliminação da urina.

� QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES PARA O EXAME RADIOLÓGICO DA SELA TURCA?

� As principais indicações são: � Tumores intra-selares -

Redução do volume selar � Tumores supra-selares -

Alterações metabólicas � Tumores do nervo óptico -

Alterações ósseas � Tumores do cavum � Hidrocefalias

� QUAIS SÃO AS VARIAÇÕES DA ANATOMIA NORMAL DA SELA T URCA?

� As principais variações são: � Sela turca com processo clinóide � Ponte selar entre os processos clinóides � Dorsos: curto e longo � Assoalho duplo � Porose do dorso � Pneumatização do dorso � Sulco do quiasma óptico volumoso � Sincondrose – inter-esfenoidal e esfeno-occipital

� QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS PANORÂMICAS DE ROTINA NO E STUDO DA SELA

TURCA? � PA � Perfil DIR/ESQ � Semi-axial

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� QUAL É A IMPORTÂNCIA DA ROTINA PARA SELA TURCA NO E STUDO RADIOLÓGICO?

� Estas incidências apresentam grande importância para visualizar-se prováveis patologias contíguas com a sela turca ou em outras regiões do crânio.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PA PA NORÂMICA PARA

SELA TURCA? � O raio central deverá incidir paralelamente à LHA com mais ou menos 12º

podálicos ou ainda colocando-se esta linha perpendicular e inclinando o raio central perpendicular saindo no násion.

� QUAL É A ROTINA PARA REALIZARMOS O PERFIL PANORÂMIC O PARA SELA

TURCA? � O paciente deverá estar em hemi-decúbito lateral ou em posição de

nadador, com o PMS do crânio paralelo ao PM; a cabeça deverá estar em perfil rigoroso.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO PERFIL PANORÂ MICO PARA SELA

TURCA? � O raio central deverá ser perpendicular incidindo 2 cm para frente e para

cima do CAE.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. SEMI-AX IAL (REVERCHON) PANORÂMICA DE SELA TURCA?

� O raio central incidirá com uma inclinação podálica de 35º em relação à LHA que deverá estar perpendicular à mesa.

� QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS LOCALIZADAS DE SELA TURCA? � PA � Perfil DIR/ESQ � Semi-axial (Reverchon)

� QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS LOCALIZADAS DE ROTINA DE S ELA TURCA? � PA � Perfil DIR/ESQ

� QUAL É O DETALHE DE CARACTERIZA AS PROJEÇÕES LOCALI ZADAS PARA

SELA TURCA? � O que normalmente caracteriza as projeções localizadas para sela turca é

a utilização de cones e cilindros com a finalidade de limitar e absorver a radiação secundária, resultando assim em radiografias com muito mais detalhe.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PA LO CALIZADO PARA SELA

TURCA? � O raio central deverá sair no násion, poderá incidir perpendicular ou com

inclinação podálica de 10 a 12º desde que paralelo à LHA.

� O QUE PODEMOS VISUALIZAR NA INCIDÊNCIA DE PA LOCALI ZADO PARA SELA TURCA?

� Nesta incidência visualizamos o assoalho selar, com uma fina linha que se projeta logo abaixo do plano esfenoidal e no meio do espaço entre os bordos mais superiores do rochedo do temporal. É através desta incidência que o radiologista pode medir a largura da sela.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFI L LOCALIZADA PARA

SELA TURCA? � O raio central deverá incidir perpendicular, 2 cm para frente e para cima do

CAE.

� POR QUE O PERFIL É A MELHOR INC. PARA VISUALIZAÇÃO DA SELA TURCA? � O perfil é o melhor posicionamento para visualização da sela turca devido

ao maior número de componentes vistos nestas imagens.

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� QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS VISUALIZADAS COM O PERFIL L OCALIZADO PARA SELA TURCA?

� Por ser a melhor incidência para visualizarmos a sela turca, vemos com excelente definição:

� processos clinóides anteriores e posteriores � tubérculo selar � assoalho, parede anterior e posterior da sela � outros acidentes importantes como sulco do quiasma óptico, plano esfenoidal, seios

esfenoidais, grande asa do esfenóide, etc. É através do perfil que o radiologista pode medir o comprimento e a altura da sela turca para obter o volume selar.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. SEM I-AXIAL

(REVERCHON) LOCALIZADA PARA SELA TURCA? � Devemos fazer duas incidências com cone, variando em poucos graus,

com a finalidade de jogarmos a imagem da sela turca para dentro do forme magno do occipital.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. SEMI-AXI AL LOCALIZADA PARA

SELA TURCA? � O raio central deverá incidir na região frontal com uma inclinação podálica

de 35º passando pelo CAE e saindo no occipital.

� QUAL É A PRINCIPAL IMPORTÂNCIA DA INC. DE REVERCHON LOCALIZADA PARA SELA TURCA?

� A incidência de Reverchon localizada demonstra o dorso selar (região da lâmina quadrilátera do esfenóide), numa projeção anterior do forame magno. É através desta incidência semi-axial que o radiologista pode medir a largura da sela turca.

� POR QUE PODEMOS TRABALHAR NAS INC. LOCALIZADAS COM OS MESMOS

FATORES RADIOGRÁFICOS DAS INCIDÊNCIAS PANORÂMICAS P ARA SELA TURCA?

� Porque sabemos que na distância de 1 m o cone absorve mais ou menos 7 kvs. Quando fazemos as localizadas para sela turca; o cone fica encostado na cabeça do paciente diminuindo então a DFF.

� QUAL É A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO TOMOGRÁFICO PARA SEL A TURCA?

� No estudo tomográfico da sela turca, pequenas erosões ou calcificações poderão definir a conduta médica em relação ao paciente e somente a tomografia permite dizer com precisão os casos suspeitos nas radiografias de rotina.

� COMO PODEMOS TOMOGRAFAR A SELA TURCA?

� Podemos tomografar a sela turca em AP e PERFIL

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA TOMOGRAFARMOS A SELA TU RCA EM AP? � No PA o paciente deverá estar em DD com a linha meato-orbitária

perpendicular ao PM; o raio central incidindo no násion; o plano ótimo será 2 cm a frente (para cima) do CAE.

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA TOMOGRAFARMOS A SELA T URCA EM PERFIL?

� O paciente deverá estar em hemi-decúbito lateral, com o PMS da cabeça paralelo ao PM; o raio central incidindo 2 cm para frente e para cima do CAE; o plano ótimo é na altura do PMS.

� COM RELAÇÃO À PROTEÇÃO RADIOLÓGICA, O QUE PODEMOS F AZER NAS

TOMOGRAFIAS PARA SELA TURCA? � Nas tomografias de estruturas pequenas, como a sela turca, utilizamos

máscaras pumblíferas, que dividem o filme 24x30 em quatro. Assim podemos diafragmar para obtermos mais detalhe.

� QUAL É A FINALIDADE DE FAZERMOS RADIOGRAFIAS LOCALI ZADAS PARA SELA

TURCA? � A finalidade de fazermos incidências localizadas de sela turca é obtermos

mais detalhes, pois a presença de calcificações intra-selares, poroses ou

Page 15: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

erosões de estruturas ósseas selares, poderão junto com a condição clínica do paciente, definir um diagnóstico. Vemos comumente lesões que não aparecem nas incidências panorâmicas aparecerem nas incidências localizadas.

� O QUE DEVEREMOS FAZER PARA EVITARMOS A RADIAÇÃO SEC UNDÁRIA NAS

RADIOGRAFIAS? � Quando utilizamos o cone, temos que limitar a abertura do diafragma para

que fique aproximado ao seu maior diâmetro, pois se não tomarmos este cuidado obteremos uma radiografia com um halo de radiação secundária em torno da imagem.

� O QUE É BURACO ÓTICO?

� Buraco ótico é o orifício anterior de um verdadeiro conduto de 5 a 8 mm de comprimento e de 4 mm de diâmetro, que se abre por um lado na órbita e por outro lado na cavidade craniana. O buraco ótico ou forame ótico dá passagem ao nervo ótico e a artéria oftálmica.

� ONDE É A LOCALIZAÇÃO DO BURACO ÓTICO?

� O buraco ótico encontra-se na parte mais posterior e medial da pequena asa do esfenóide na sua raiz de inserção com o corpo, ou seja, nos limites dos assoalhos da fossa anterior e média da base craniana e está limitando o quiasma ótico.

� QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES DE EXAME RADIOLÓGICO PARA B URACO ÓTICO?

� A órbita é o assento de tumores oculares, de tumores da glândula hipófise (que afetam indiretamente) ou de lesões produzidas por traumatismos crânio-encefálicos e infecções, pelos quais se requer estudos radiológicos de boa qualidade para visualizarmos os buracos óticos.

� QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS PARA BURACO ÓTICO?

� As principais incidências para buraco ótico são: � Incidência de Rheese – parieto-orbital e órbito-parietal � Incidência de Hartmam � Incidência de Pfeiffer � Incidência de Lysholm

� QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS DE ROTINA PARA BURACO ÓTIC O?

� As incidências de rotina para buraco ótico são as inc. de Reese direita e esquerda.

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE R HEESE – PARIETO-

ORBITAL? � Nesta incidência, a cabeça do paciente deverá ficar apoiada sobre a mesa,

mantendo três pontos de contato, a protuberância orbitária externa, proeminência malar e dorso do nariz, do lado a ser examinado. A linha acântion-meatal (CAE) deverá ficar perpendicular ao PM. Devemos ajustar a rotação da cabeça, de modo que o PMS forme um ângulo de 53º com o plano do filme.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE RHEES E PARIETO-ORBITAL?

� Podemos penetrar com o raio central perpendicular ou com uma inclinação de 5 a 7º podálicos, saindo no centro da órbita que deverá estar coincidindo com a LCM.

� QUANDO PODEMOS IDENTIFICAR QUE ROTAÇÃO DA CABEÇA DO PACIENTE

ESTAVA INCORRETA NA INC. DE RHEESE PARIETO-ORBITAL? � Quando penetramos com o raio central, a imagem do buraco ótico projeta-

se no quadrante inferior externo da órbita, e quando fazemos com inclinação podálica de 5 a 7º, o buraco ótico projeta-se no quadrante superior externo. Qualquer desvio lateral desta localização indica rotação incorreta da cabeça e qualquer desvio longitudinal indica angulação incorreta da linha acântion-meatal.

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� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE R HEESE ÓRBITO-PARIETAL?

� A linha acântion-meatal (CAE) deve ficar perpendicular ao PM. Ajustar a rotação da cabeça de modo que o PMS forme um ângulo de 53º com o plano do filme, porém a rotação deve ser para o lado contrário a ser examinado. A região orbitária do lado a ser examinado deve coincidir com a LCM.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE RHEES E ÓRBITO-PARIETAL?

� O raio central deverá ser perpendicular ou com uma inclinação de 5 a 7º podálicos, penetrando no centro da órbita.

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE H ARTMAN DIR/ESQ?

� A cabeça do paciente deverá ficar apoiada sobre a mesa, mantendo o dorso do nariz do lado a ser examinado, coincidindo coma a LCM. Ajustar a rotação da cabeça de maneira que o PMS forme um ângulo de 53º com o plano do filme.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HARTM AN DIR/ESQ?

� O raio central penetrará perpendicular aproximadamente 7 cm para fora da protuberância occipital externa.

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE P FEIFFER DIR/ESQ?

� Na incidência de Pfeiffer, deveremos utilizar dois chassis colocados em forma de “V”, formando um ângulo de 37º com o plano horizontal, no meio dos quais descansará a cabeça do paciente. Sobre os dois chassis deveremos utilizar grades fixas para obtermos mais detalhe. Estas grades devem ser de lâminas paralelas.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PFEIF FER DIR/ESQ?

� O raio central incidirá com inclinação lateral de 30º podálicos E de 20º da ampola, saindo no meio da órbita, dando uma exposição para cada chassis.

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE L YSHOLM DIR/ESQ?

� A incidência de Lysholm deve ser feita com grades Potter-Bucky paralelas (ou universais), pois radiografias com inclinações laterais, a radiação é absorvida nas grades Potter-Bucky divergentes.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE LYSHO LM DIR/ESQ?

� Raio central com 20º de inclinação lateral da direita para a esquerda ou vice-versa. Segundo seja o buraco ótico a radiografar e associada a uma inclinação podálica de também 20º. O raio central deverá sair no meio da órbita do buraco ótico a ser radiografado.

� POR QUE FAZEMOS SPOT-FILMES COMPARATIVOS PARA BURAC O ÓTICO?

� Fazemos spot-filmes comparativos para obtermos o máximo de detalhes, devemos fazer as radiografias para buraco ótico com colimadores (cones, cilindros), sempre fazendo o estudo bilateral, de preferência no mesmo filme, pois é de grande importância fazer-se comparação de um lado com o outro, para diagnóstico radiológico.

� QUANDO HÁ INDICAÇÃO DE EXAME TOMOGRÁFICO PARA BURAC O ÓTICO?

� Fazemos tomografia quando há suspeita de lesão ao nível das paredes do forame ótico; fazemos cortes tomográficos, em planos a partir da região posterior da órbita. O paciente deve manter-se na posição de Rheese órbito-parietal e fazer tomografias bilaterais.

� COMO É FORMADO O BURACO RASGADO POSTERIOR?

� O buraco rasgado posterior é formado pela porção lateral do processo basilar do occipital e pela porção da parte petrosa do osso temporal; próximo a ele encontramos o golfo da jugular, que é onde deságua o seio lateral da paquimeninge para formar a veia jugular interna. Normalmente o golfo da jugular e o buraco rasgado posterior são maiores do lado direito.

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� QUAIS SÃO OS TRÊS NERVOS QUE PASSAM PELO BURACO RAS GADO POSTERIOR?

� Além da veia jugular interna, passam pelo buraco rasgado posterior os três nervos:

� Nono ou glossofaríngeo � Décimo ou pneumogástrico (também chamado de vago ou cardiopneumoentérico). � Décimo primeiro ou espinhal.

� QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO PARA EXAME RADIOLÓGICO DO BURACO

RASGADO POSTERIOR? � A principal indicação para exame do buraco rasgado posterior é o tumor

de glômus jugulares.

� QUAIS SÃO AS INC. PARA EXAME RADIOLÓGICO DO BURACO RASGADO POSTERIOR?

� As incidências para exame do buraco rasgado posterior são: � Incidência de chaussé II � Incidência de Hirtz – comparativa e localizada � Incidência semi-Hirtz

� Tomografias: � transorbitária (AP) � perfil

� QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA EXAME RADIOLÓGICO DO BURACO

RASGADO POSTERIOR? � A incidência de rotina para BRP é Chaussé II DIR/ESQ.

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA INC. DE CHAUSSÉ II PARA BURACO RASGADO

POSTERIOR? � Nesta incidência a cabeça deve estar rodada de 10 a 20º para o lado a ser

radiografado, com a boca aberta; a cabeça deve estar também, estendida até que a linha imaginária, que vai da espinha nasal anterior ao CAE fique perpendicular ao PM.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE CHAUS SÉ II PARA BURACO

RASGADO POSTERIOR? � O raio central deverá ser perpendicular, penetrando na comissura labial

externa do lado contrário a ser examinado.

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE H IRTZ PARA BURACO RASGADO POSTERIOR?

� Quando o posicionamento for difícil para o paciente, que geralmente acontece com pacientes obesos ou de pescoço curto, devemos fazer a incidência com o paciente sentado estendendo ao máximo a cabeça até que encoste na estativa vertical. O PMS do paciente coincidindo coma a LCM.

� POR QUE DEVEMOS FAZER A INC. COMPARATIVA DE HIRTZ P ARA BURACO

RASGADO POSTERIOR? � Apesar de sabermos que no lado direito o golfo da jugular e o buraco

rasgado posterior são maiores, devemos fazer a comparativa para surpreendermos patologias no lado sem possíveis alterações. Devemos fazer uma diafragmação suficiente para obtermos um bom detalhe.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. COMPARAT IVA DE HIRTZ PARA

BURACO RASGADO POSTERIOR? � Raio central perpendicular à LHA no meio do espaço entre os dois

processos mastóides.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ LOCALIZADA PARA BURACO RASGADO POSTERIOR?

� Na projeção localizada de hirtz devemos utilizar um cone de pequena abertura encostado na região lateral direita ou esquerda do pescoço.

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� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ LOCALIZADA PARA BURACO RASGADO POSTERIOR?

� Raio central penetrando perpendicular à LHA 3 cm para dentro do processo mastóide do lado a ser radiografado.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE SEMI-HIRTZ PARA

BURACO RASGADO POSTERIOR? � Nesta incidência a cabeça do paciente deverá ficar numa posição

intermediária entre o AP de crânio e o Hirtz, colocando a linha acântion-meatal perpendicular ao PM. Girar a cabeça do paciente 25º para o lado oposto a ser radiografado.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE SEMI- HIRTZ PARA O

BURACO RASGADO POSTERIOR? � Raio central perpendicular, penetrando no gônio (ângulo da mandíbula).

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A TOMOGRAFI A EM TRANS-

ORBITÁRIA EM AP PARA BURACO RASGADO POSTERIOR? � Devemos fazer cortes tomográficos do meio do CAE para baixo, num total

de 5 cortes separados um do outro de 0,3 cm.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA TOMOGRAFIA TR ANS-ORBITÁRIA EM AP PARA BURACO RASGADO POSTERIOR?

� Raio central incidindo na região do násion, passando pelo CAE.

� QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A TOMOGRAFI A EM PERFIL PARA BURACO RASGADO POSTERIOR?

� Devemos fazer os cortes tomográficos a partir de 2 cm abaixo do PMS como corte preliminar.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA TOMOGRAFIA EM PERFIL PARA O

BURACO RASGADO POSTERIOR? � Raio central incidindo no meio do espaço compreendido entre o CAE e o

processo mastóide com o lado a examinar em contato com a mesa.

� ONDE ENCONTRA-SE SITUADO O OSSO TEMPORAL? � O osso temporal encontra-se situado na parte inferior e lateral do crânio

entre o occipital, o parietal e o esfenóide. � QUAIS SÃO AS CINCO PORÇÕES DO OSSO TEMPORAL?

� O osso temporal apresenta-se dividido em cinco porções: � Porção escamosa � Porção mastóidea � Porção estilóide � Porção timpânica � Porção petrosa (rochedo)

� COMO SE APRESENTA ANATOMICAMENTE A PORÇÃO ESCAMOSA DO OSSO

TEMPORAL? � A porção escamosa do osso temporal apresenta uma face convexa lisa,

que forma parte da fossa temporal. De sua parte externa inferior, projeta-se o processo zigomático em direção anterior para formar a escada zigomática com o processo temporal do malar (ou zigomático). A face interna é côncava e encontra-se em relação com o centro; articula-se posteriormente com a grande asa do esfenóide. A outra face da porção escamosa é a circunferência.

� Em sua porção póstero-inferior, está unida, de um lado à sutura escamo-mastóidea (porção mastóidea) e do outro lado ao rochedo (cisura de glasser).

� COMO SE APRESENTA ANTOMICAMENTE A PORÇÃO MASTÓIDEA DO OSSO

TEMPORAL? � Na porção mastóidea do osso temporal sua face externa termina abaixo,

numa eminência volumosa, chamado processo mastóideo. Já a face interna, côncava, irregular, corresponde ao cerebelo; a circunferência

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articula-se com os ossos parietal e occipital. As selas mastóideas são numerosas cavidades Qua fazem parte da conformação interna.

� O QUE CONSTITUI A PORÇÃO ESTILÓIDE DO OSSO TEMPORAL ?

� Projeção látero-inferior do rochedo, constitui a zona de inserção de músculos e ligamentos tais como:

� posteriormente: ligamento estilóideo � internamente: (na base) ligamento estilo-faríngeo � externamente: ligamento estilo-maxilar � inferiormente: músculo estilo-glosso

� QUAIS SÃO OS LIMITES DA PORÇÃO ESTILÓIDE DO OSSO TE MPORAL?

� Os limites da porção estilóide do osso temporal são: � externo: parótida � interno: veia jugular

� O QUE É A PORÇÃO TIMPÂNICA DO OSSO TEMPORAL, ONDE E STÁ LOCALIZADA

E COMO SE APRESENTA ANATOMICAMENTE? � A porção timpânica é uma lâmina óssea curva situada entre o rochedo e a

escama. Sua superfície anterior é triangular e está em contato com a glândula parótida. Seu bordo superior se une com o tubérculo zigomático posterior através da cisura tímpano-escamosa e com a cavidade glenóide pela cisura petrotimpânica. A porção timpânica forma a parede anterior, o assoalho e a porção baixa posterior do CAE.

� QUAL É A FORMA DA PORÇÃO PETROSA (ROCHEDO) E COMO P ODE SER

DIVIDIDA? � A porção petrosa tem a forma de uma pirâmide tiangular e podemos dividi-

la em: � Base: orifício do CAE � Vértice: dirigido para frente e para dentro. � Faces: em número de quatro: ântero-superior, póstero-inferior, ântero-inferior, póstero-

superior. o aparelho auditivo está situado em sua grande parte no rochedo (porção petrosa) do osso temporal.

� COMO É O FUNCIONAMENTO DO OUVIDO?

� As ondas sonoras fazem vibrar a membrana do tímpano e as vibrações são transmitidas através dos ossículos (martelo, bigorna e estribo) à janela oval no vestíbulo (ouvido interno). Conduzidas pela perilinfa e endolinfa vão impressionar as células neuro-epiteliais, que constituem o órgão terminal da audição (órgão de corti). Nele originam-se os impulsos nervosos da audição, que são traduzidos e interpretados pelo cérebro.

� COMO SE DIVIDE O OUVIDO?

� O ouvido (ou orelha pela nova nomenclatura), divide-se em três porções:

� Ouvido externo

� Ouvido médio

� Ouvido interno

� QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO OUVIDO EXTER NO?

� Os principais componentes do ouvido externo que dão expressão radiológica são:

� Pavilhão auricular: é uma cúpula cartilaginosa para captação do som.

� Conduto Auditivo Externo (CAE): orifício pertencente à parte mais lateral do rochedo. Seu limite medial em fronteira com o ouvido médio se faz através da membrana do tímpano.

Page 20: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO OUVIDO MÉDIO?

� Os principais componentes do ouvido médio que dão expressão radiológica são:

� Caixa do tímpano � Cavidade mastóidea � Trompa de Eustáquio � Esporão de Chaussé

� COMO PODEMOS DIVIDIR A CAIXA DO TÍMPANO?

� Dividimos a caixa do tímpano em três partes: � Ático ou epitímpano ou lajeta: parte superior da caixa do tímpano, onde estão localizados

os ossículos é a parte mais importante. � Mesotímpano: espaço hipertransparente aos raios-x (com ar) entre o epitímpano e

hipotímpano. � Hipotímpano: parte mais inferior da caixa do tímpano, uma cavidade hipertransparente

onde no seu assoalho abre a trompa de Eustáquio para fazer a comunicação do ouvido médio com o meio externo.

� QUAL É A DIVISÃO DAS PAREDES DA CAIXA DO TÍMPANO?

� Podemos dividir a caixa do tímpano em: � Externa: esporão de Chaussé (parede externa do ático e membrana do tímpano) � Medial (interna): formada pelas estruturas do labirinto. � Superior: tegmen tympani � Inferior: assoalho da caixa ou recesso hipotimpânico.

� QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMPONENTES QUE FORMAM O CO NTEÚDO DA

CAIXA DO TÍMPANO? � Os principais componentes que formam o conteúdo da caixa do tímpano

são os ossículos e o ar, que dão a imagem radiotransparente da região.

� QUAIS SÃO OS OSSÍCULOS DO OUVIDO? � Os ossículos do ouvido são em número de três: martelo, bigorna e estribo.

� COMO SÃO OS OSSÍCULOS DO OUVIDO E QUAIS SUAS FUNÇÕE S?

� O cabo do martelo está preso à parte superior da membrana do tímpano. A bigorna tem um corpo articulado à cabeça do martelo, um processo curto que a prende à parede do ático e um processo longo que se articula com o estribo. O estribo “fecha” a janela oval (janela do vestíbulo).

� O QUE É PONTO ATICAL E A QUE CORRESPONDE?

� Ponto atical é a região correspondente à massa dos ossículos, visíveis nas radiografias simples, sem a utilização da tomografia. Corresponde à cabeça do martelo e ao cabo da bigorna e está situado a 2,5 cm para dentro, na linha bi-auricular e é o ponto onde deve incidir o raio central nas incidências para ouvido médio.

� QUAL É A DIVISÃO DA CAVIDADE DA MASTÓIDEA DO OUVIDO MÉDIO?

� A divisão da cavidade mastóidea do ouvido médio é: aditus, antro e células pneumatizadas.

� O QUE É O ADITUS DA CAVIDADE DA MASTÓIDEA DO OUVIDO MÉDIO?

� Aditus é o canal que comunica o ático com o antro (aditum and antrum = caminho para o antro), que na criança é mais amplo.

� O QUE É O ANTRO DA CAVIDADE DA MASTÓIDEA DO OUVIDO MÉDIO E QUAL A

SUA LOCALIZAÇÃO? � O antro é uma célula cheia de ar, que se localiza para trás, na mastóide.

Dá origem às demais células pneumatizadas. As infecções da caixa propagam-se para o antro, sobretudo na criança onde o aditus é mais amplo. Também os colesteatomas (tumor) do ático costumam crescer para o antro.

� QUAL É A MEDIDA DO ANTRO DA CAVIDADE DA MASTÓIDEA D O OUVIDO MÉDIO?

Page 21: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� O antro tem forma e medidas também muito variáveis. A sua forma é aproximadamente triangular, com a base para cima e mede cerca de 0 a 6 mm podendo, de um lado, ser maior do que o outro, devido às pequenas células que o cercam, seu contorno é festoneado e pouco nítido (o contorno bem delineado é visto no antro patológico com colesteatoma).

� ONDE SÃO ENCONTRADAS AS CÉLULAS PNEUMATIZADAS DA CA VIDADE DA

MASTÓIDE DO OUVIDO MÉDIO? QUAL É A SUA EXTENSÃO? � As células pneumatizadas são encontradas, em condições normais, na

mastóide. Esta pneumatização parte do antro, às vezes se estende à escama e ao rochedo e mais raramente pode ir além do osso temporal (no occipital, por exemplo). A pneumatização é extremamente variável de um indivíduo para o outro e ás vezes de um lado para outro, em uma mesma pessoa.

� QUAIS SÃO OS TIPOS DE PNEUMATIZAÇÃO EXISTENTES NA C AVIDADE DA

MASTÓIDE DO OUVIDO MÉDIO? � Os tipos de pneumatização da cavidade da mastóide são:

� mastóide diplóica: predominância de massa óssea. � Mastóide pneumática: predominância de células com ar. � Mastóide pneumo-diplóica: tipo misto.

� O QUE É TROMPA DE EUSTÁQUIO DO OUVIDO MÉDIO?

� A trompa de Eustáquio do ouvido médio é um canal que faz comunicação entre o rino-farínge e o ouvido médio. Abre-se no ouvido, no hipotímpano e é a responsável pela manutenção da pressão dentro do ouvido.

� O QUE É ESPORÃO DE CHAUSSÉ DO OUVIDO MÉDIO?

� O esporão de Chaussé do ouvido médio é um acidente exclusivamente da anatomia radiológica. É encontrado na parede lateral do ático, também chamado de muro ou lajeta, tem importância no estudo do colesteatoma.

� O QUE É OUVIDO INTERNO E QUAIS SÃO SEUS PRINCIPAIS COMPONENTES?

� O ouvido interno participa tanto do equilíbrio como da audição e seus componentes são: labirinto, vestíbulo, cóclea do caracol, canais semi-circulares e conduto auditivo interno (CAI).

� O QUE É O LABIRINTO DO OUVIDO INTERNO?

� O labirinto é onde se encontram no ouvido interno, estruturas da audição e do equilíbrio como vestíbulo, cóclea, canais semi-circulares etc.

� O QUE É O VESTÍBULO DO OUVIDO INTERNO?

� O vestíbulo do ouvido interno é de onde partem os canais semi-circulares. No vestíbulo encontramos os líquidos perilinfa e endolinfa.

� O QUE É CÓCLEA (OU CARACOL) DO OUVIDO INTERNO?

� A cóclea é onde percorre o nervo coclear. É um órgão da audição.

� QUANTOS SÃO OS CANAIS SEMI-CIRCULARES? � Os canais semi-circulares são em número de três: o superior, o lateral ou

externo e o posterior. O canal semi-circular superior é o único que não é visível radiologicamente (a não ser em cortes tomográficos especiais).

� O QUE É O CONDUTO AUDITIVO INTERNO DO OUVIDO INTERNO?

� O CAI é um canal longo que percorre grande extensão do rochedo. A sua abertura na base craniana chama-se porus acusticus.

� QUAIS SÃO OS NERVOS QUE PASSAM PELO CAI DO OUVIDO INTERNO?

� Pelo conduto auditivo interno passam dois nervos, o 7º e o 8º pares: � O sétimo par é o nervo facial. � O oitavo par é o nervo esteato acústico: ramo coclear – audição e ramo vestibular –

equilíbrio.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES QUE DEVEMOS FAZ ER AO REALIZARMOS O ESTUDO RADIOLÓGICO DO OSSO TEMPORAL?

Page 22: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� As principais observações são: � Devemos conhecer a finalidade de cada incidência, sabendo perfeitamente a anatomia

radiológica de cada uma delas. � Os componentes do ouvido são muito pequenos, por isso temos que estudar

radiologicamente fazendo uma colimação máxima das estruturas para obtermos o melhor detalhe.

� O paciente deverá ficar o mais imobilizado possível e nunca devemos deixar de colocar a identificação correta nas radiografias.

� Outro fator de grande valia é a utilização dos ecrans do tipo grão fino, pois conseguimos um maior detalhe nas imagens radiográficas.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS INC. PARA AVALIAÇÃO DAS MAS TÓIDES?

� As principais incidências para mastóides são: Schuller, Stenvers e Mayer, porém apenas das mastóides sem podermos visualizar os ossículos nem o esporão, portanto com estas incidências não analisaremos a caixa do tímpano, sede do ouvido.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS INC. PARA PESQUISA DE COLES TEATOMA COMO

COMPLICAÇÃO DE OTITE CRÔNICA? � Neste caso de pesquisa de colesteatoma, as principais incidências são:

trans-orbitária, Guillen, Chaussé III e tomografia.

� QUAIS SÃO AS INC. UTILIZADAS QUANDO HÁ SUSPEITA DE NEURINOMA ACÚSTICO OU TRAUMA DO ROCHEDO?

� Neste caso de suspeita de neurinoma acústico ou trauma do rochedo, devemos fazer em primeiro lugar a Trans-orbitária, Stenvers, Hirtz e Breton (Reverchon). É importante observar que a única incidência que é imprescindível em todos os casos é a trans-orbitária.

� QUAIS SÃO AS INC. BÁSICAS EM RADIOTOLOGIA?

� As incidências básicas em radiotologia são: � Trans-orbitária comparativa (bilateral) � Trans-orbitária uni-lateral (inc. de Guillen) � Chaussé III � Schuller

� QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES EM RADIOTOL OGIA?

� As incidências complementares em radiotologia são: � Stenvers � Reverchon (Breton) � Hirtz � Mayer � Chaussé II

� QUAIS SÃO AS TOMOGRAFIAS EM RADIOTOLOGIA?

� As tomografias em radiotologia são: � Frontal � Perfil DIR/ESQ � HIRTZ

� QUAIS SÃO AS INC. PANORÂMICAS DO CRÂNIO?

� As incidências panorâmicas do crânio são: � PA � Perfil DIR/ESQ � Reverchon

� QUAIS SÃO AS INC. NECESSÁRIAS PARA O ESTUDO RADIOLÓ GICO DA CAIXA DO

TÍMPANO? � Para o estudo da caixa do tímpano, as 4 incidências básicas (trans-

orbitária comparativa bilateral, inc. de Guillen, Chaussé III, Schuller), são suficientes para nos dar um excelente estudo, permitindo-nos estudar os colesteatomas, problema da grande maioria dos casos de estudo radiológico da caixa do tímpano.

Page 23: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� QUAIS SÃO AS INC. INDICADAS EM CASO DE ESTUDO RADIO LÓGICO DO CRÂNIO EM CRIANÇAS AGITADAS?

� Em crianças muito agitadas utilizamos a incidência de Reverchon pela sua facilidade de execução. Nestas crianças quando não é possível fazer um exame completo, procuramos executar pelo menos a trans-orbitária, para termos uma noção de conjunto e o Reverchon para avaliarmos a mastóide (pneumatização).

� QUAL É A PRINCIPAL FINALIDADE DA EXECUÇÃO DAS INC. PANORÂMICAS DO

CRÂNIO? � A finalidade das radiografias em PA de crânio, perfil e Reverchon são

feitas apenas com a finalidade de se procurar outras lesões fora do osso temporal que possam estar relacionadas à lesão do ouvido (histicitose X, por exemplo).

� A QUE CORRESPONDE A PAREDE SUPERIOR DO CAE?

� A parede superior do CAE corresponde externamente ao limite superior do trágus.

� QUAL É A PRINCIPAL INC. PARA O ESTUDO RADIOLÓGICO D O OUVIDO?

� A principal incidência para o estudo radiológico do ouvido é a trans-orbitária bilateral.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. TRA NS-ORBITÁRIA

BILATERAL? � Na incidência trans-orbitária bilateral a cabeça do paciente deverá estear

fletida ao máximo, até que o plano que vai do násion até a parede superior do CAE esteja perpendicular ao PM. Podemos utilizar um apoio radiotransparente sob a região mais alta em caso de dificuldade de posicionamento.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC. TRANS-

ORBITÁRIA BILATERAL? � As principais estruturas demonstradas na incidência trans-orbitária bilateral

são: � caixa do tímpano � ossículos � esporão � canais semi-circulares superior e lateral � ouvido interno

� QUAL É A VISÃO OBTIDA COM A REALIZAÇÃO DA INC. TRAN S-ORBITÁRIA

BILATERAL? � A incidência trans-orbitária bilateral nos dá um visão de conjunto bilateral,

tanto no ouvido médio quanto no ouvido interno, permitindo-nos fazer uma análise comparativa da transparência das paredes e do conteúdo ossicular das caixas do tímpano, dos blocos labirínticos e dos CAI.

� COMO DEVERÁ ESTAR A IMAGEM DO ROCHEDO NAS INC. TRAN S-ORBITÁRIA

BILATERAL? � Na projeção trans-orbitária bilateral, imagem do rochedo deve projetar-se

dentro da órbita de maneira que o seu bordo superior não se superponha com o bordo inferior da órbita.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. TRANS-OR BITÁRIA BILATERAL?

� O raio central perpendicular, penetrando no násion, passando pelo teto do CAE (ou inclinação podálica, quando o paciente não conseguir manter o posicionamento), de maneira que o raio central passe pelo plano que vai do násion ao teto do CAE.

� QUAL É O CONJUNTO DAS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONST RADAS NA INC.

DE GUILLEN (T O U)? � As principais estruturas demonstradas na incidência de Guillen são:

� CAE � Esporão de Chaussé

Page 24: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� Antro � Canais semi-circulares – superior e lateral � Ossículos � Caracol � Vestíbulo � CAI

� QUAL É A PRINCIPAL ESTRUTURA VISUALIZADA NA INC. DE GUILLEN (TOU)?

� A principal estrutura visualizada na incidência trans-orbitária unilateral são os ossículos, que aparecem dissociados entre os esporão e o canal semi-circular lateral externo.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. TRA NS-ORBITÁRIA

UNILATERAL? � Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar rodada de

aproximadamente 5º para o lado a ser examinado, devemos fazer separadamente radiografias do lado esquerdo e direito.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. TRANS-OR BITÁRIA

UNILATERAL? � O raio central deverá passar pelo plano que vai do násion ao teto do CAE,

penetrando pelo quadrante superior interno da órbita do lado a ser radiografado, passando no ponto atical (2,5 cm para dentro do plano bi-auricular).

� QUAL É A PRINCIPAL ESTRUTURA QUE VISUALIZAMOS NA IN C. DE CHAUSSÉ III?

� Além das estruturas visualizadas na incidência trans-orbitária unilateral, a principal estrutura que visualizamos na Chaussé III é o esporão de Chaussé, que nada mais é que a parede lateral do ático.

� COMO DEVEREMOS FAZER PARA UMA MELHOR DEMONSTRAÇÃO D O ESPORÃO

NA INC. DE CHAUSSÉ III? � Para obtermos a melhor demonstração possível do esporão de Chaussé,

deveremos fazer uma varredura, ou seja, executar a mesma incidência 2 ou 3 vezes de cada lado, com mínimas variações de rotação da cabeça do paciente.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE CHAUSSÉ III?

� Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar rodada de aproximadamente 5º para o lado contrário a ser examinado, devemos fazer separadamente radiografias do lado direito e lado esquerdo. Esta incidência também pode ser feita com maior flexão da cabeça ou angulação caudal do raio, de tal maneira que o raio central penetre mais acima, na altura das sobrancelhas.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE CHAUS SÉ III?

� O raio central deverá passar pelo plano que vai do násion ao teto do CAE, penetrando pelo quadrante superior externo tangenciando o rebordo orbitário externo e passando pelo ponto atical.

� QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC. DE SCH ULLER?

� Esta incidência nos mostra a face cirúrgica da mastóide e nos permite avaliar sua pneumatização. As principais estruturas visualizadas são:

� Parede superior do rochedo � Sulco do seio venoso lateral � CAE e CAI superpostos

� QUAL É O PONTO ANATÔMICO VISUALIZADO NA INC. DE SCH ULLER?

� Na incidência de Schuller vemos ainda um ponto anatômico chamado de Ângulo de Citelli (encontrado na parede superior com a posterior do rochedo).

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE SCHUL LER?

Page 25: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� O raio central deverá incidir com uma inclinação podálica de 25 a 30º, penetrando entre 7,5 cm acima do CAE mais afastado do filme, saindo no mais próximo que é o lado a ser examinado.

� QUAIS SÃO AS INC. COMPLEMENTARES PARA OUVIDO E QUAL SUA FINALIDADE?

� As cinco incidências a seguir são chamadas complementares e têm a finalidade específica, algumas vezes para ouvido médio e outras vezes para ouvido interno:

� Stenvers � Hirtz � Reverchon � Mayer � Chaussé II

� COMO É REALIZADO O ESTUDO DO OUVIDO EXTERNO?

� O ouvido externo é estudado apenas pelo exame clínico direto e pelas tomografias, pois as incidências padrões não servem para mostrá-lo.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE STENVERS

VARIANTE COMPLEMENTAR PARA OUVIDO? � Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar rodada 45º ou um

pouco menos, para o lado contrário a ser examinado, com a finalidade de colocar o maior eixo do rochedo paralelo ao PM. Devemos fazer separadamente as radiografias do lado direito e esquerdo.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE STENV ERS VARIANTE

COMPLEMENTAR PARA OUVIDO? � O raio central deverá ser perpendicular penetrando no meio do espaço

entre o rebordo externo da órbita e o conduto externo do lado a ser radiografado (mais ou menos no meio da LHA).

� O QUE DIFERENCIA A INC. DE STENVERS VARIANTE COMPLE MENTAR PARA

CLÁSSICA? � A diferença é que na incidência de Stenvers variante o paciente é

posicionado em decúbito dorsal (DD) e na Stenvers clássica o paciente é posicionado em decúbito ventral (DV).

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. STENVERS COMPLEMENTAR

CLÁSSICA? � Raio central perpendicular, saindo no meio do espaço entre o bordo

externo da órbita e o CAE e do lado a ser radiografado.

� QUAL É O MÉTODO PARA COLOCAR O ROCHEDO PARALELO AO PLANO DA MESA (PM) SEM O AUXÍLIO DO GONIÔMETRO COM O PACIENT E EM DD?

� Colocar o maior eixo das regiões anteriores dos dedos das mãos coincidindo com o maior eixo dos pavilhões auriculares direito e esquerdo logo após afastar os polegares até o direito encontrar com o esquerdo fazendo rotação até o polegar do lado a ser examinado ficar paralelo ao PM. Como em todos os posicionamentos de crânio, o operador deverá estar na extremidade da mesa.

� QUAL É O MÉTODO PARA COLOCAR O ROCHEDO PARALELO AO PLANO DA

MESA (PM) SEM O AUXÍLIO DO GONIÔMETRO COM O PACIENT E EM DV? � Colocar o dedo indicador no processo mastóide do lado a ser examinado e

o indicador da outra mão no rebordo orbitário externo do lado oposto àquele. Fazemos a rotação até que ambos os dedos indicadores estejam a uma mesma altura do PM. Naturalmente nós nos colocamos à cabeceira do paciente.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NAS INC. DE

STENVERS? � As principais estruturas são:

� CAE � CAI � Ponta do rochedo

Page 26: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� Uma visão do rochedo em toda a sua extensão, uma vez que o raio central entra perpendicular a ele.

� Antro � Mastóide � Vestíbulo � Canais semi-circulares � Cóclea

� QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO DA INC. DE STENVERS?

� A incidência de Stenvers apresenta mais interesse no ponto de vista oto-neurológico, pois apresenta grande valor na pesquisa dos neurinomas do acústico; devemos Ter o cuidado de não confundir células da ponta do rochedo com neurinomas do acústico, isto porque a ponta do rochedo bem dissociada pode estar às vezes pneumatizadas.

� QUAIS ESTRUTURAS NÃO SÃO BEM VISUALIZADAS NAS INC. DE STENVERS

CLÁSSICA E VARIANTE? � As incidências de Stenvers (clássica ou variante) não nos mostra bem os

ossículos nem o esporão de Chaussé.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. COM PLEMENTAR DE HIRTZ (SUBMENTO-VÉRTICE) PARA OUVIDO?

� O ideal é trabalharmos com o raio central perpendicular à LHA para evitarmos distorções de imagens resultantes da inclinação da ampola. Podemos fazer a incidência para os dois lados e/ou separadamente para o lado esquerdo e direito. O posicionamento deve ser perfeito, caso contrário a mandíbula projeta-se em cima da caixa do tímpano, impossibilitando a sua análise.

� QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO DA INC. COMPLEMENTAR D E HIRTZ SUBMENTO

VÉRTICE? � A incidência de Hirtz é utilizada em geral para base do crânio, podendo ser

usada especialmente para estudo do ouvido nas infecções, tumores e traumatismos.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NAS INC.

COMPLEMENTARES DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE PARA OUVID O? � As principais estruturas são:

� Rochedo � Caixa do tímpano � Ossículos � Trompa de Eustáquio � CAI

� QUAIS SÃO AS OBSERVAÇÕES A SEREM FEITAS COM RELAÇÃO AO DIAFRAGMA

E POSICIONAMENTO NA INC. COMPLEMENTAR DE HIRTZ SUBM ENTO VÉRTICE? � Nesta incidência é imprescindível uma boa diafragmação do feixe de raios-

x, a fim de evitar radiação secundária, pois a espessura a atravessar é grande e o diafragma aberto tira muito detalhe. Não devemos utilizar a incidência de Hirtz em DV (vértico submento), pois sempre trabalhamos com grandes inclinações podálicas, resultando em grandes distorções de imagens.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. COM PLEMENTAR DE

REVERCHON (BRETON, TOWNE) PARA OUVIDO? � Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar fletida até que

aproxime o queixo da fúrcula esternal; geralmente conseguimos uma boa demonstração do rochedo com uma inclinação podálica de 25º em relação à LHA, que é um pouco menor que no Reverchon para base do crânio onde a angulação é de 35º; devemos fazer a incidência duas vezes, variando ligeiramente o ângulo.

� EM CASO DE PATOLOGIA, QUAIS INC. COMPLEMENTARES DEV EMOS FAZER

PARA OBTERMOS UM ESTUDO MAIS DETALHADO PARA ESTUDO DO OUVIDO?

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� Quando houver uma patologia que exija um estudo mais detalhado, devemos fazer além da incidência bilateral, radiografias unilaterais direita e esquerda.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. COMPLEME NTAR DE

REVERCHON PARA OUVIDO? � Raio central com inclinação podálica de 25º na região frontal (pouco

abaixo da área de implantação dos cabelos) e deve passar no CAE.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC. COMPLEMENTAR DE REVERCHON PARA OUVIDO?

� As principais estruturas são: � Análise do conjunto comparativo do ouvido médio e interno. � Vestíbulo � Canal semi-circular superior � Estudo da pneumatização � Antro � CAI � Rochedo (borda superior e ponta)

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PRA REALIZARMOS A INC. COMP LEMENTAR DE

MAYER? � A cabeça deve sofrer uma rotação de 45º para o lado a ser examinado.

Podemos usar as mesmas técnicas de Stenvers para fazer a rotação de 45º da cabeça do paciente se não possuirmos o goniômetro.

� A QUE CORRESPONDE A INC. COMPLEMENTAR DE MAYER?

� Esta projeção corresponde a uma axial de rochedo, pois ele se apresenta verticalizado e o raio central percorre seu maior eixo. Assim, a posição da cabeça utilizada para fazer o Stenvers do lado direito corresponde à mesma posição para fazer o Mayer do lado esquerdo e vice-versa.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. COMPLEME NTAR DE MAYER?

� O raio central com inclinação de 45º podálicos penetrando na região frontal oposta e saindo no CAE do lado a ser examinado.

� QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC.

COMPLEMENTAR DE MAYER? � As principais estruturas são:

� Células pneumatizadas da mastóide � Sulco do seio venoso lateral � CAE processo mastóide � ATM � Arcada zigomática

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. COM PLEMENTAR DE

CHAUSSÉ II PARA OUVIDO? � Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar rodada de 10 a 20º

para o lado a ser radiografado com a boca aberta; a cabeça deverá estar um pouco estendida, até que a linha imaginária que vai da espinha nasal anterior ao CAE fique perpendicular ao PM.

� QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC. COMPLE MENTAR DE

CHAUSSÉ II PARA OUVIDO? � A incidência de Chaussé II apresenta uma indicação limitada para o

estudo do rochedo. Sua principal indicação fica por conta dos tumores do glomus da jugular, acometendo a região do golfo da jugular e do buraco rasgado posterior que ficam logo atrás do rochedo.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. COMPLEME NTAR DE CHAUSSÉ

II PARA OUVIDO? � Raio central perpendicular, penetrando na comissura labial externa do lado

contrário a ser radiografado.

Page 28: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� POR QUE AO FAZERMOS UM ESTUDO LOCALIZADO DO CRÂNIO, DEVEMOS FAZER UMA INC. PANORÂMICA DA REGIÃO?

� Para qualquer estudo localizado é imprescindível possuirmos radiografias panorâmicas da região, pois podemos encontrar lesões no ouvido resultantes de patologias cranianas ou vice-versa, que podem dar demonstrações radiológicas vindo a esclarecer o diagnóstico.

� POR QUE MOTIVO OS SEIOS PARANASAIS SÃO MUITO VISÍVE IS ATRAVÉS DAS

RADIOGRAFIAS? � Os seios paranasais, por serem cavidades pares e assimétricas, cheias

de ar e em comunicação com as fossas nasais, são muito visíveis através das radiografias.

� POR QUE NÃO É POSSÍVEL REPRESENTAR OS SEIOS PARANAS AIS NUMA MESMA

RADIOGRAFIA? � O primeiro seio estende-se na direção lateral (seios frontais e seios

maxilares), o outro, na direção sagital (etmoidais e esfenoidais), não é possível, pois, representá-los numa mesma radiografia, pelas diferentes localizações de ambos os grupos e por estarem cobertos por estruturas densas.

� ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS SEIOS FRONTAIS?

� Os seios frontais estão entre as tábuas da escama do osso frontal e se estendem para cima, lateralmente, e para trás. Estes seios estão separados por uma fina parede óssea, o septo intersinusial. Variam grandemente de tamanho. Os seios frontais, comunicam-se com a fossa nasal, através do meato médio (espaço entre o corneto médio e inferior).

� ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS SEIOS MAXILARES?

� Os seios maxilares são os maiores dos seios paranasais e estão situados no corpo dos maxilares, tendo geralmente a forma piramidal. A parede posterior da maxila separa o seio maxilar das fossas intratemporais e pterigopalatina. A parede anterior está relacionada com a face e comunicam-se com a fossa nasal, através do meato médio (espaço entre o meato médio e inferior).

� O QUE SÃO SEIOS ETMOIDAIS E COMO SÃO DIVIDIDOS?

� Os seios etmoidais compreendem duas pequenas cavidades chamadas células etmoidais, que podem ser divididas em dois grupos:

� Anteriores: comunicam-se com a fossa nasal através do meato médio (espaço entre o corneto médio e inferior).

� Posteriores: comunicam-se com a fossa nasal através do meato superior (espaço entre o corneto superior e médio).

� ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS SEIOS ESFENOIDAIS?

� Os seios esfenoidais estão localizados estão localizados no corpo do osso esfenóide. Variam muito em tamanho. Podem ser divididos em parte direita e parte esquerda (cada qual podendo ser chamado de seio esfenoidal), por um septo ósseo. Comunicam-se com a fossa nasal através do meato superior (espaço entre o corneto superior e o médio).

� QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES PARA O EXAME RADIOLÓGICO DO S SEIOS

PARANASAIS? � As radiografias dos seios paranasais apresentam como principais

indicações os processos inflamatórios (sinusites) do próprio seio ou de estruturas adjacentes, lesões tumorais ou pseudotumorais tais como abcesso dentário ou cistos e também nos traumatismos craniofaciais.

� QUAIS SÃO AS INC. PANORÂMICAS PARA ESTUDO DOS SEIOS DA FACE?

� As incidências para seios da face (SAF) são: � Fronto-naso � Mento-naso � Perfil � Hirtz submento-vértice e vértico-submento

Page 29: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA ESTUDO DOS SEIOS D A FACE? � As incidências de rotina para SAF são:

� Fronto-naso � Mento-naso

� O QUE DEVERÁ SER FEITO AO ENCONTRARMOS PATOLOGIAS N AS INC. DE

ROTINA PARA SAF? � Quando nas incidências de rotina (fronto e mento-naso) encontrarmos

alguma patologia, então incluimos no estudo as incidências de Hirtz (submento-vértice) e o perfil do lado da patologia.

� QUAIS SÃO AS INC. COMPLEMENTARES PARA O ESTUDO RADI OLÓGICO DOS

SEIOS DA FACE? � As incidências complementares para SAF são :

� Incidência de Hirtz (variante) para seios nasais � Oblíquas de mento-naso, para seios maxilares � Oblíquas (inc. de Rheese) (OAD e OAE) para células etmoidais � Incidência vértico-bucal, para seios esfenoidais

� QUAIS SÃO AS INC. PARA OS ESTUDOS CONTRASTADOS DOS SEIOS DA FACE?

� As incidências para estudo contrastado para SAF são: � Fronto-naso � Mento-naso � Hirtz (submento-vértice) � Perfil direito e esquerdo

� QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM RELAÇÃO A O

POSICIONAMENTO PARA SAF? � Todas as incidências para seios nasais devem ser feitas de preferência

com o paciente em posição ortostática ou sentado, a fim de surpreendermos a existência de nível líquido, que definiria uma sinusite aguda. devemos também realizar os posicionamentos na cabeceira da mesa (se for o caso).

� QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM RELAÇÃO À S TÉCNICAS

PARA SAF? � Por serem radiografias que exigem o máximo de detalhe, devemos sempre

utilizar cones ou cilindros, com uma abertura que inclua na projeção todas as regiões dos seios paranasais. Devemos Ter o cuidado de retirar da cabeça do paciente grampos, prendedores de cabelo, brincos, colares e próteses dentárias metálicas.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. PAN ORÂMICA DE

FRONTO-NASO PARA SAF? � Nesta incidência, as mãos devem estar apoiadas lateralmente aos ombros,

que deverão estar num mesmo plano transverso ao maior eixo da mesa. O posicionamento do fronto-naso é o mesmo do PA de crânio.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE FRONT O-NASO PARA SAF?

� Raio central paralelo à LHA (com uma inclinação média de 12º podálico), saindo no násion.

� O QUE CONSEGUIMOS VISUALIZAR NA INC. FRONTO-NASO P ARA SAF?

� No fronto-naso vemos principalmente os seios frontais e etmoidais,

devendo incluir na imagem os seios maxilares. Os seios esfenoidais aparecem logo abaixo do assoalho da sela túrsica, com pouca definição.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. MEN TO-NASO PARA

SAF? � O paciente deverá estender o pescoço, apoiando a cabeça pela ponta do

mento (protuberância mentoniana) de maneira que a linha imaginária que vai do trágus até a ponta do mento fique perpendicular ao PM. A LHA formará um ângulo de 45º com o PM.

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� QUAL É A PRINCIPAL ESTRUTURA DEMONSTRADA NA INC. DE MENTO-NASO PARA SAF?

� O mento-naso demonstra principalmente os seios maxilares, devendo-se incluir na imagem os seios frontais. Os seios etmoidais aparecem com pouca definição.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE MENTO -NASO PARA SAF?

� O raio central incidirá perpendicular, saindo na região da espinha nasal anterior.

� QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS MELHOR VISUALIZADAS NA INC. DE PERFIL DIR/ESQ

CONTRASTADO PARA SAF? � No perfil contrastado para SAF vemos os seios paranasais do lado direito

e esquerdo superpostos, mas conseguimos visualizar a região dos quatro seios com boa definição. Além disso o perfil apresenta importância para demonstrar as lesões com noção de profundidade.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFI L CONTRASTADO

PARA SAF? � Raio central penetrando no meio da comissura externa do olho (ou rebordo

externo da órbita), mais afastada do filme.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ (SUBMENTO-VÉRTICE) PARA SAF?

� Quando fizermos com o paciente sentado, deverá ser no bucky vertical, pendendo para trás a cabeças, até encostar o vértice craniano. Quando fizermos com o paciente em DD, deve-se colocar um travesseiro sob as costas do paciente e fazê-lo pender a cabeça até chegar ao máximo de extensão, apoiando a região do vértice craniano sobre a mesa.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRT Z (SUBMENTO-

VÉRTICE) PARA SAF? � Raio central deverá incidir perpendicular à LHA, cruzando seu terço

anterior (osso malar).

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ (VÉRTICO-SUBMENTO) PARA SAF?

� O paciente deverá estender ao máximo a cabeça e apoiá-la pela ponta do mento. Não se costuma fazer esta incidência de rotina devido a maior inclinação que teremos que dar, com uma distorção de imagem e perda de detalhe.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ VÉRTICO-SUBMENTO

PARA SAF? � O raio central deverá incidir perpendicular à LHA, cruzando o seu terço

anterior (osso malar).

� QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS MELHOR DEMONSTRADAS NAS INC . DE HIRTZ PARA SAF?

� As incidências de Hirtz demonstram com boa definição os seios esfenoidais e etmoidais. Os seios maxilares aparecem com pouca definição.

� QUAL É O POSICIONAMENTO PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ VARIANTE

SUBMENTO-VÉRTICE PARA SAF? � Para esta incidência utilizamos o mesmo posicionamento da incidência de

Hirtz.

� COMO DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ VARIANTE SUBMENTO-VÉRTICE?

� Raio central com uma inclinação entre 20 a 30º cefálicos penetrando no corpo da mandíbula.

� QUAL DEVERÁ SER O POSICIONAMENTO PARA INC. OBLÍQUA MENTO-NASO

PARA SAF?

Page 31: 51483495 Perguntas e Respostas Sobre Cranio

� Deverá ser o mesmo posicionamento do mento-naso para seios da face, com a cabeça rodada 30º para o lado direito e uma radiografia para o lado esquerdo.

� QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO DA INC. OBLÍQUA MENTO- NASO PARA SAF?

� Esta incidência tem indicação nos casos em que o radiologista quer fazer o diagnóstico diferencial entre a sinusite aguda e a crônica, pois com esta rotação da cabeça podemos individualizar a presença de nível líquido.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. OBLÍQUA MENTO-NASO PARA

SAF? � Raio central perpendicular, saindo na espinha nasal anterior.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. OBL ÍQUAS DE RHEESE

OAD/OAE PARIETO-ORBITAL VARIANTE? � A cabeça deverá ficar apoiada sobre a mesa, mantendo três pontos de

contato, a protuberância orbitária externa, protuberância malar e o dorso do nariz do lado a ser examinado.

� QUAL É A FUNÇÃO DA INC. OBLÍQUA DE RHEESE OAD/OAE P ARIETO-ORBITAL

VARIANTE? � Esta incidência tem a função de dissociar das células etmoidais anteriores

das posteriores.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE RHEES E OBLÍQUA PARIETO-ORBITAL VARIANTE?

� Raio central com uma inclinação podálica de 10 a 20º com função de afastar a imagem do rochedo, devendo sair no meio da órbita mais próxima do filme.

� QUAL É A INDICAÇÃO DA INC. VÉRTICO-BUCAL?

� Esta incidência demonstra totalmente os seios esfenoidais, projetados dentro da cavidade bucal.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA INC. VÉRTICO-BUCAL? � A região dos lábios superior e inferior da boca mais próxima do filme,

paciente em posição ortostática, sentado ou em DV, o paciente deverá abrir a boca ao máximo e aproximá-la da mesa ou estativa.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. VÉRTICO- BUCAL?

� Raio central com inclinação podálica de 25º, saindo no meio do espaço entre a arcada dentária superior e inferior.

� QUAL É A TÉCNICA PARA REALIZARMOS UM EXAME RADIOLÓG ICO

CONTRASTADO DO SAF? � O sucesso deste exame depende bastante da cooperação do paciente.

Este deverá estar sentado numa cadeira, com a cabeça estendida. Nesse momento o paciente fará manobras de limpeza nasal (aspirações rápidas e repetidas). É introduzido, então, 5 ml de contraste iodado na temperatura corporal, na fossa nasal; desta forma o contraste irá recobrir a porta de entrada dos seios paranasais.

� QUAIS SÃO AS INC. CONTRASTADAS PARA SAF?

� As incidências contrastadas para SAF são: � Mento-naso � Fronto-naso � Hirtz (submento-vértice) � Perfil DIR/ESQ

� QUAL É A FINALIDADE DO FILME DENTAL INTRODUZIDO INT RA-ORAL PARA SAF?

� O filme dental intra-oral pode ser usado para mostrar em sua parte mais profunda, os seios maxilares (abaixo do plano de inserção dos pré-molares e molares).

� O QUE É A ÓRBITA?

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� A órbita é uma cavidade bilateral, onde se encontram os globos oculares. Encontramos na órbita, ossos da face e ossos do crânio.

� QUAIS SÃO OS OSSOS DA FACE QUE SE ENCONTRAM NAS ÓRB ITAS?

� Os ossos da face que encontramos na órbita são: � Malar � Maxila � Lacrimal � Palatino

� QUAIS SÃO OS OSSOS DO CRÂNIO QUE SE ENCONTRAM NAS Ó RBITAS? � Os ossos do crânio que encontramos nas órbitas são:

� Frontal � Esfenóide � Etmóide

� COMO DEVERÁ SER O ESTUDO RADIOLÓGICO DA ÓRBITA?

� Todo estudo radiológico da órbita deve ser comparativo, de preferência quando duas incidências devemos fazer no mesmo filme. Quando o paciente não puder apoiar as órbitas na mesa utilizamos um suporte sob sua região frontal, evitando-se assim, contato direto.

� QUAIS SÃO AS INC. PARA ESTUDO RADIOLÓGICO DAS ÓRBIT AS?

� As incidências para estudo das órbitas são: � PA � Oblíquas anterior DIR/ESQ (OAD/OAE) � Perfil DIR/ESQ não rigoroso � Mento-naso (variante)

� QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA ESTUDO RADIOLÓGICO DAS ÓRBITAS?

� As incidências de rotina para estudo das órbitas são: � PA � OAD/OAE

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE PA PARA ESTUDO

RADIOLÓGICO DAS ÓRBITAS? � A região frontal e nasal apoiadas sobre a LCM, no mesmo posicionamento

do PA do crânio; com a finalidade de retirar a imagem do rochedo do terço inferior da órbita; sempre devemos somar de 8 a 10º à inclinação dada para o PA de crânio.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PA PA RA ESTUDO

RADIOLÓGICO DAS ÓRBITAS? � Raio central com uma inclinação de 20º podálicos, saindo no násion.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS AS INC. OB LÍQUAS

ANTERIORES DAS ÓRBITAS? � O bordo inferior e superior da órbita e o dorso do nariz devem estar

apoiados sobre a LCM. Ambas as órbitas devem ser radiografadas num mesmo filme para comparação, com a utilização de cilindro ou cone encostado.

� QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO DA INC. E PERFIL DIR/E SQ NÃO RIGOROSO

PARA ÓRBITAS? � Esta projeção nos mostra com boa definição os bordos supra-orbitários do

frontal e os bordos laterais das órbitas dissociadas.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE PERFIL DIR/ESQ NÃO RIGOROSO PARA ÓRBITAS?

� Com o corpo em hemi-decúbito lateral, deve colocar-se em posição de perfil de face, não rigoroso, isto é, encostando a região lateral até aproximar a protuberância malar da mesa.

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� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFI L DIR/ESQ NÃO RIGOROSO PARA ÓRBITAS?

� Raio central perpendicular, penetrando na comissura externa do olho, mais afastada do filme.

� QUAL É A TÉCNICA INDICADA PARA A INC. MENTO-NASO VA RIANTE PARA

ÓRBITAS? � O paciente deverá estender o pescoço, apoiando a cabeça pela ponta do

mento (ao nível da protuberância mentoniana), de modo que a linha imaginária Que vai do trágus até a ponta do mento fique perpendicular ao PM.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. MENTO-NA SO VARIANTE PARA

ÓRBITAS? � Raio central perpendicular, saindo 1 cm abaixo do násion e a LHA deverá

fazer um ângulo de 45º com o PM.

� O QUE É ARCADA ZIGOMÁTICA? � Arcada zigomática é uma arcada bilateral que coincide com a LHA e é

formada pela junção do processo malar do osso temporal com o processo temporal do osso malar.

� COMO É REALIZADO O ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARCADA ZI GOMÁTICA?

� A arcada zigomática, por ser uma estrutura óssea pouco espessa e de situação bem externa, está sujeita a fraturas, com muita freqüência. Nos casos de fraturas incompletas, o diagnóstico radiológico às vezes torna-se difícil, por isso, exigindo para o estudo radiológico sempre radiografias comparativas e localizadas, com cilindros e cones.

� QUAIS SÃO AS INC. PARA O ESTUDO RADIOLÓGICO DA ARCA DA ZIGOMÁTICA?

� As incidências para arcada zigomática são: � Incidência de Hirtz comparativa e localizada submento-vértice e vértico-submento � Incidência oblíqua semi-axial direita e esquerda.

� QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA ARCADA ZIGOMÁTICA?

� As incidências de rotina para arcada zigomática: � Hirtz comparativa � Oblíqua semi-axial direita e esquerda

� QUAL É A TÉCNICA INDICADA QUANTO AO POSICIONAMENTO PARA

REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ COMPARATIVA SUBMENTO VÉ RTICE PARA ARCADA ZIGOMÁTICA?

� Quando com o paciente em DD, deve-se colocar um travesseiro nas costas e prender a cabeça até chegar ao máximo de extensão, apoiando a região do vértice craniano na mesa. Quando com o paciente sentado deverá ser feito no bucky vertical, o paciente penderá a cabeça para trás até encostar o vértice craniano.

� COMO DEVERÁ SER REALIZADA A INC. MENTO-NASO LOCALIZ ADA PARA

ARCADA ZIGOMÁTICA? � A região da arcada zigomática a ser examinada coincidindo com a LCM. O

paciente deverá deitar-se em DD, sentado, nos mesmos posicionamentos anteriores (comparativa).

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. VÉR TICO-SUBMENTO

PARA ARCADA ZIGOMÁTICA? � O paciente deverá estender ao máximo o pescoço, apoiando a cabeça

pela região mentoniana. Sabemos que a LHA coincide com a arcada zigomática, por isso, entraremos com o raio central como nas incidências de Hirtz, perpendicular a ela.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. VÉRTICO- SUBMENTO PARA

ARCADA ZIGOMÁTICA? � Raio central passando perpendicular no terço anterior da LHA, para todas

as variantes das incidências de Hirtz.

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� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. OBL ÍQUA SEMI-AXIAL

DIR/ESQ PARA ARCADA ZIGOMÁTICA? � O paciente deverá estender ao máximo o pescoço, apoiando a cabeça

pela ponta do mento, de maneira que a LHA forme um ângulo de 40º com o PM.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. OBLÍQUA SEMI-AXIAL DIR/ESQ

PARA ARCADA ZIGOMÁTICA? � O raio central incidirá formando um ângulo reto com a LHA, passando no

seu terço anterior.

� O QUE É A ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)? � A articulação têmporo-mandibular (ATM), pertence ao tipo das articulações

bicondileana e como tal possui duas sinoviais, que são: uma superior, situada entre o menisco intercondilar e o temporal (é a mais extensa) e outra inferior, situada abaixo do menisco, entre este e o côndilo.

� QUAL É A CONSTITUIÇÃO DA MANDÍBULA? � A ATM, possui duas superfícies articulares, uma pertencente à mandíbula

e outra ao temporal. A superfície mandibular está constituída pelo côndilo da mandíbula , este descansa sobre uma porção mais estreita chamada colo. É digno de se notar que o revestimento desta superfície é de formação conjuntiva e não cartilaginosa. A superfície temporal apresenta ventralmente uma eminência transversal convexa anterior e côncava em sua posterior, chamadas côndilo temporal (ou tubérculo mandibular); por trás deste côndilo existe uma cavidade glenóide também revestida de tecido conjuntivo.

� COMO PODE SER FEITA A CONCORDÂNCIA DAS DUAS SUPERFÍ CIES

ARTICULARES? � Às vezes estas duas superfícies articulares (mandibular e temporal) não se

correspondem exatamente; então esta concordância se faz através do menisco intrarradicular, que possui uma face côncava em sua parte anterior e convexa em sua parte posterior, voltadas para o côndilo temporal e uma face côncava, voltada para o côndilo mandibular.

� QUAIS SÃO AS MOVIMENTOS REALIZADOS PELA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-

MANDIBULAR? � Os movimentos realizados pela articulação têmporo-mandibular são:

� Elevação e abaixamento da mandíbula � Projeção ára frente e para trás � Lateralização

� COMO PODE SER FEIRO O ESTUDO RADIOLÓGICO DA ATM?

� O exame radiológico da ATM deve ser sempre comparativo e para sabermos mais detalhes devemos utilizar cones de pequena abertura ou cilindros.

� QUAIS SÃO AS INC. PARA ESTUDO RADIOLÓGICO DA ATM?

� As incidências para estudo da ATM são? � Schuller bilateral boca aberta e boca fechada � Incidências complementares � Stenvers � Mento-naso � Hirtz � Reverchon

� QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA EXAME DA ATM? � As incidências de rotina para exame da ATM são Schuller bilateral: com

boca aberta e com boca fechada.

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� QUAIS SÃO OS EXAMES ESPECIAIS PARA ATM?

� Os exames especiais para ATM são: � Tomografia � Contactografia � Peneumoartrografia

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE SCHULLER

BILATERAL PARA ATM? � A região da articulação (1,5 cm para frente do CAE) coincidindo com a

LCM. De cada lado deverão ser feitas radiografias com a boca aberta ao máximo e fechada, até as regiões oclusais superiores e inferiores ficarem em contato.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE SCHUL LER BILATERAL

PARA ATM? � Raio central com inclinação podálica de 25 a 30º, penetrando entre 6 e 7,5

cm acima da ATM mais afastada do filme e saindo na mais próxima.

� COMO DEVERÁ SER O ESTUDO DA ATM QUANDO A INDICAÇÃO FOR LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO?

� Quando a indicação for luxação da articulação, não conseguiremos fechar a boca, por isso, devemos fazer apenas o estudo do lado direito e esquerdo, com a boca do jeito que estiver, sem forçar a posição.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE STENV ERS VARIANTE

LOCALIZADA PARA ATM? � O raio central deverá ser perpendicular, penetrando na articulação a ser

examinada.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE MENTO-NASO LOCALIZADA PARA ATM?

� Podemos fazer a incidência em mento-naso original ou uma variante em que o paciente fica em DV, colocando a articulação a ser examinada coincidindo com a LCM. O pescoço deverá estar estendido de maneira que a cabeça fique apoiada pela região mentoniana e a LHA forme um ângulo de 45º com o PM.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE MENTO -NASO LOCALIZADA

PARA ATM? � Raio central perpendicular, passando pela articulação a ser examinada.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ SUBMENTO-

VÉRTICE LOCALIZADA PARA ATM? � Nesta incidência, o paciente deverá estar sentado, encostando o vértice

craniano na estativa vertical, de maneira que a LHA fique paralela ao bucky vertical.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ SUBMENTO-VÉRTICE

LOCALIZADA PARA ATM? � Raio central perpendicular ao terço posterior da LHA, do lado a ser

examinado.

� QUALÉ A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE R EVERCHON LOCALIZADA PARA ATM?

� Paciente em DD com o seu PMS coincidindo com a LCM e a linha horizontal alemã perpendicular à mesa.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE REVER CHON LOCALIZADA

PARA ATM? � Raio central com inclinação podálica ou caudal de 30 a 35º, penetrando na

região frontal e passando pela articulação a ser examinada, que deverá estar coincidindo com a LCM.

� EM QUE CONSISTE A CONTACTOGRAFIA PARA EXAME ESPECIA L DA ATM?

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� A contactografia baseia-se em aproximarmos a ampola (sem o bloco do diafragma) da região contrária a da que vai ser examinada. Obteremos uma grande ampliação desta articulação com pouco detalhe e a articulação mais próxima do filme aparecerá com pequena ampliação e com melhor detalhe.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A CONTACTO GRAFIA PARA

ATM? � Utilizamos o mesmo posicionamento da incidência de Schuller (cada lado

com a boca fechada e aberta). Como a DFF será pequena (+ ou – 45 cm), fazemos esta projeção sem bucky, pois senão as lâminas de chumbo da grade absorverão quase que integralmente a radiação, por causa da grande divergência dos raios.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA CONTACTOGRAFI A PARA ATM?

� Raio central ao nível da articulação (1,5 cm para frente do CAE) mais afastada do filme.

� O QUE É A PNEUMOARTROGRAFIA PARA ATM?

� Pneumoartrografia é o exame contrastado da ATM, com finalidade do radiologista observar lesões ao nível dos membros articulares.

� QUAL É O GÁS UTLIZADO PARA REALIZAÇÃO DA PNEUMOARTR OGRAFIA PARA

ATM? � O gás utilizado é o pratóxido de azoto ou gás carbônico, porque tem uma

absorção mais fácil.

� COMO É A TÉCNICA DE PUNÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA ARTRO GRAFIA PARA ATM?

� Paciente em hemi-decúbito lateral, com o PMS coincidindo com o PM. Prepara-se o campo, faz-se a assepsia rigorosa e punciona-se o espaço vazio da articulação. Para que isso seja conseguido, o paciente deverá mamter a boca aberta. Injeta-se de 0,5 a 1,5 cm3 do gás.

� POR QUE NÃO É ACONSELHÁVEL INJETAR-SE AR E CONTRAST E AO MESMO

TEMPO NO EXAME DE ARTROGRAFIA PARA ATM? � Pode-se ao invés de injetar gás, usar contraste iodado, desde que seja

hidrossolúvel, fazendo-se assim somente uma artrografia; devemos, porém, evitar injetar ar e contraste iodado hidrossolúvel simultaneamente por causa de falsas imagens que podem formar-se.

� QUAIS SÃO AS INC. PARA ESTUDO DA ARTICULAÇÃO OCCIPI TO-ATLÓIDEA?

� As incidências para articulação occipito-atlóidea são: � PA � AP trans-oral A e B � AP trans-maxilar � Perfil direito e esquerdo � Oblíquas OPD e OPE

� QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA ESTUDO DA ARTICULA ÇÃO OCCIPITO-

ATLÓIDEA? � As incidências de rotina para articulação occipito-atlóidea são:

� PA � Perfil esquerdo

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE PA PARA

ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA? � Região frontal e nasal do paciente, sobre a LCM, colocando os braços

numa posição que permita melhor apoio, ajustar os ombros para que fiquem no mesmo plano transverso ao maior eixo da mesa. Devemos fazer o PA em vez do AP porque no primeiro a porção escamosa do occipital não se superpõe com as articulações.

� ONDE APARECE, NA RADIOGRAFIA, AS ARTICULAÇÕES OCCIP ITO-ATLÓIDEA NO

PA?

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� As articulações occipito-atlóideas aparecem lateralmente ao ponto mais alto do processo odontóide (processo em forma de dente com função de eixo nos movimentos laterais da cabeça, pertencente à 2ª vértebra cervical – áxis).

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PA PA RA ARTICULAÇÃO

OCCIPITO ATLÓIDEA? � Raio central perpendicular, passando 1 cm abaixo do CAE (ponto

coincidente com a proeminência malar – maçã do rosto).

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. TRA NS-ORAL - A PARA ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?

� A LHA ou linha que vai do sulco naso-labial até o CAE, perpendicular ao PM. O PMS do paciente deve coincidir com a LCM ou estativa.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. AP TRANS -ORAL A PARA

OCCIPITO-ATLÓIDEA? � Raio central perpendicular, penetrando de maneira que tangencie os

dentes incisivos superiores.

� QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. AP TRANS-ORAL B PARA ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?

� A LHA ou linha que vai do sulco naso-labial até o CAE, perpendicular ao PM. O PMS do paciente deverá coincidir com a LCM. Fazemos esta incidência quando não conseguimos individualizar as articulações com boa definição, com o raio central perpendicular.

� QUANDO DEVERÁ HAVER INDICAÇÃO DA INC. AP TRANS-ORAL PARA

ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA? � Indicamos as incidências do tipo trans-oral quando há a necessidade de

estudo das articulações occipito-atlóidea e o paciente não tem condições de ficar em DV.

� QUAL É A FINALIDADE DE A BOCA FICAR ABERTA NAS INC. TRANS-ORAIS PARA

ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA? � A finalidade é a retirada dos dentes do campo a ser radiografado; por isso,

devemos pedir ao paciente que retire próteses dentárias metálicas.

� QUAL É A TÉCNICA APROPRIADA PARA A REALIZAÇÃO DA IN C. TRANSMAXILAR EM AP PARA ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?

� Para esta incidência utilizamos o mesmo posicionamento da incidência trans-oral com a diferença de que nessa incidência, a boca deverá estar fechada.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFI L PARA ARTICULAÇÃO

OCCIPITO-ATLÓIDEA? � Raio central perpendicular, penetrando 1 cm para trás e para baixo do

CAE.

� ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NAS INC. OPD E O PE PARA ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?

� Raio central perpendicular, penetrando na proeminência malar, mais afastada do filme.

� COMO SÃO DISTRIBUÍDOS OS 14 OSSOS DA FACE?

� Na face encontramos 14 ossos, distribuídos em 2 ímpares e 12 pares.

� QUAIS SÃO OS OSSOS ÍMPARES DA FACE? � Os ossos ímpares da face são:

� Mandíbula � Vômer

� QUAIS SÃO OS OSSOS PARES DA FACE?

� Os ossos pares da face são: � Maxilas

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� Lacrimais � Cornetos inferiores � Malares � Nasais � Palatinos