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Trabalho sobre renascimento com informações de John Dowland

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Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Artes e Letras

Inovações do período renascentista e breve

história de vida de John Dowland

Trabalho de história da música II

Henrique Arboitte Torrel de Bail

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Século XVI e a época do renascimento artístico

Dá-se o nome renascimento ao período situado no século XVI, o qual foi um período 

que procurou reviver os pensamentos greco-romanos sobre a arte, por isso sacudiu a 

Europa como um todo, em virtude da vasta gama de novidades explicitas que foram 

atribuídas as diversas áreas de pensamento artístico e sociológico. O país mais 

influente, que inclusive é chamado de “berço do renascimento”, é a Itália, entretanto 

alguns dos países da Europa foram afetados mais tardiamente como é o caso da 

Alemanha e França. Portugal e Espanha tiveram menos intensidade na área artística. Na 

idade média (período antecessor) tinha-se a nítida imagem de que se acreditava e se 

cultuava a existência de uma identidade superior ao homem, entretanto tal pensamento foi ficando diminuto com o passar dos anos, e por essa drástica 

diminuição parcial veio à tona o movimento batizado como humanismo, onde o 

homem imagina ser o centro do universo, e não mais a força superior “Deus” que era 

tão presente no século passado. Essas informações são importantes para o 

entendimento do renascimento, apesar de que a música sofreu uma mudança não 

muito brusca em relação aos pontos citados. Neste trabalho trataremos da forma que 

a música será abordada neste período fabuloso intitulado renascimento.

A música renascentista e algumas de suas peculiaridades

Com a ascensão das inúmeras novas técnicas que vieram com a virada do século a 

música não foi recebida de forma muito agradável, era tratada até então com desdém, 

e tinha características pouco atraentes segundo entendedores da época, como fala, 

por exemplo, o Bispo Bernardino Cirillo em uma carta escrita em 1549 criticando a 

música do seu tempo em um dos trechos que constam no livro GROUT;PALISCA 

pag.184 ele diz: {...}Eu gostaria, em suma, que, quando uma missa é composta para ser cantada na igreja, a música fosse concebida em harmonia com o sentido fundamental das palavras, em certos 

intervalos e números capazes de conduzir os nossos afetos a religião e a piedade, e que o mesmo 

fizesse com os salmos, hinos e outros louvores que se consagram ao senhor {...} Atualmente toda a 

diligência e esforço são postos na composição de passagens imitativas, de forma que, enquanto 

uma voz diz sanctus, a outra diz sabaoth, outra ainda diz gloria tua, com uivos, berros e gaguejos, 

mais parecendo gatos em janeiro do que flores em maio.

O tratamento composicional, como se pôde perceber neste trecho da carta de Cirillo, 

era conduzido de forma contrapontística imitativa, cuja qual é uma das reverentes 

inovações deste período, pois até então apenas se tinha o conhecimento do antigo 

contraponto usado na idade média que era chamado de organum. O contraponto imitativo tinha por si o objetivo de dar a obra um tecido bastante entrelaçado sem 

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buracos na melodia. Em contra partida no início deste século que percorre o 

renascimento não se procurava muita intensidade expressiva na forma em que as 

melodias eram compostas, mas aos poucos foi-se aprimorando esta parte essencial da 

arte musical. Mas de que forma exatamente era tratada as expressões que condiziam 

com os sentimentos que o bispo Cirillo diz que sentia falta? Bom, procurou-se fazer este tipo de abordagem a partir dos pensamentos dos gregos, ou seja, através dos 

modos. Na Grécia antiga, acreditava-se que os modos tinham o poder de persuadir as 

pessoas a fazerem certos atos por conta própria, como se diz, por exemplo, na história 

de Alexandre Magno levantando-se de repente da mesa de banquete e se preparando 

para a batalha após escutar uma ária no modo frígio (GROUT;PALISCA 1988, pag 186). 

Os modos foram muito bem usados durante todo o período que aqui está sendo 

tratado, e além deles os compositores levaram ao apogeu a técnica do contraponto. 

Nesta fase histórica foram criados, evidentemente, junto as inovações composicionais, 

a música escrita, outra importante inovação da época. A música escrita veio em prol da expansão das obras dos compositores. É claro que se podia muito bem passar as 

músicas de forma verbal, entretanto seria um “telefone sem fio”, mas em contra 

partida se perderia a originalidade das expressões que o compositor gostaria de 

demonstrar, e com cercerteza a quantidade de erros referentes as notas seriam 

imensamente abundantes. Por isso começou a se fazer a caligrafia, a mão, das obras. 

Os gêneros musicais também sofreram modificações e também surgiram outros 

novos. Um dos principais gêneros surgidos na época foi o madrigal, que começou na 

itáliadando a mesma pela primeira vez a titulação de centro musical da Europa, visando 

tanta fama o genero logo difundiu-se por toda a Europa. Era geralmente, no seu primórdio, feito a quatro vozes, mas rapidamente passou a ser feito a cinco vozes e até 

mesmo em mais vozes, totalizando até oito vozes. O madrigal tinha características um 

tanto interessantes. Visto que fazia-se contornos músicais junto a poesia o que 

nitidamente ajudava a dar sentido ao contexto. Por exemplo quando no texto se fazia 

mensão à palavra “cair, descer” se fazia na melodia uma escala ou um contorno 

descendente, ou quando se referiam a alguma palavra que desce o sentido de “subir” o 

contorno era tratado ascendentemente.

Breve biografia de John Dowland e aspectos do seu instrumento

Tratarei brevemente da biografia de um dos principais ícones do período renascentista, 

compositor de madrigais e de música instrumental, e além dessas atribuições era um 

virtuoso alaudista da época, John Dowland. Antes de entrar em detalhe da vida deste 

ícone falarei sobre o isntrumento que o mesmo empunahava e, segundo cometários 

remanescentes da época, tocava muito bem, o alaúde. Este instrumento, sem sombra de dúvidas, foi o mais prático, doméstico e popular instrumento musical da época. Era 

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em 1612 ocupou um lugar como aludsita de James I. A sua música, mesmo estando no 

período que antecede o consolidamento total do tonalismo, é muito pouco modal, 

como seria o padrão musical do período renascentista.Tem sem como data de sua 

morte no ano de 1626 na capital inglesa, embora a data de sepultamento seja 

desconhecida, a data precisa de sua morte é portanto desconhecida.