54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

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ETEC CONSELHEIRO ANTONIO PRADO CLASSE DESCENTRALIZADA DA E.E. PROF. MOACYR SANTOS CAMPOS Técnico em Contabilidade RAPHAEL TAGLIALEGNA DA ROCHA COSTA GILSON PINHEIRO A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Campinas 2010

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ETEC CONSELHEIRO ANTONIO PRADO

CLASSE DESCENTRALIZADA DA E.E. PROF. MOACYR SANTOS

CAMPOS

Técnico em Contabilidade

RAPHAEL TAGLIALEGNA DA ROCHA COSTA

GILSON PINHEIRO

A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AS

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Campinas

2010

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ETEC CONSELHEIRO ANTONIO PRADO

CLASSE DESCENTRALIZADA DA E.E. PROF. MOACYR SANTOS

CAMPOS

Raphael Taglialegna da Rocha Costa

Gilson Pinheiro

A Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para As Micro E

Pequenas Empresas

Trabalho de conclusão de curso apresentado

como exigência para obtenção do Título de

Técnico, à ETEC Conselheiro Antonio Prado

Classe Descentralizada Da E.E. Prof. Moacyr

Santos Campos, na Área de Contabilidade, sob á

orientação do Professor Thiago Salles.

Campinas

2010

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FICHA DE AVALIAÇÃO DO TCC

(a ser arquivada no prontuário do aluno)

AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC -

ANO 2010

ETEC:Cons. Antonio Prado

Aluno(a): Módulo: Turma:

Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de Técnico em

Tema do Trabalho:

Trabalho Escrito (obrigatório)

Item MB B R I Observações

Pertinência do tema do trabalho à Habilitação

Profissional

Coerência e consistência teórico-metodológica

(justificativa, objetivos, referencial teórico, metodologia,

análises e resultados)

Atendimento da forma (padrão definido)

Nível de abrangência (profundidade, originalidade e

aplicabilidade)

Utilização de termos técnicos e da modalidade padrão da

língua portuguesa

Outro (especificar): ________________________

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Análise (Considerando os critérios adotados):

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, submetido à avaliação docente, atendeu as exigências estabelecidas

no Plano de Curso da Habilitação Profissional, correspondendo à carga horária suplementar de 120 horas a serem

certificadas no Histórico Escolar.

Assinatura do Professor Responsável:

________________________________ Data: ___/___/___

De acordo,

______________________________

Assinatura e carimbo da Direção

Campinas, ___ de ______________ de 2010.

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VALIDAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC - ANO 200_

APRESENTAÇÃO ORAL (opcional)

ETEC: Conselheiro Antonio Prado

Aluno(a): Módulo: Turma:

Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de Técnico em

Professor Responsável:

Tema do Trabalho:

Data da apresentação: Horário:

Itens a serem considerados na apreciação da exposição

I. Tema

II. Atendimento às justificativas

III. Aplicabilidade no mercado atual e futuro

IV. Grau de inovação / originalidade

V. Domínio de conteúdo

VI. Embasamento teórico/científico

VII. Exposição oral

PARECERES DA BANCA DE VALIDAÇÃO:

1) Nome: ___________________________________

Instituição: ____________________________

Função: _______________________________

Comentários:

Assinatura: __________________________________________________

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2) Nome: ___________________________________

Instituição: ____________________________

Função: _______________________________

Comentários:

Assinatura: __________________________________________________

3) Nome: ___________________________________

Instituição: ____________________________

Função: _______________________________

Comentários:

Assinatura: __________________________________________________

Assinatura do Professor Responsável

________________________________ Data: ___/___/___

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DEDICATÓRIA

Dedicamos esse trabalho para os Professores

Thiago Salles e Gislaine, pessoas especiais que

incentivam seus alunos com o seu bom humor e

amor com o seu trabalho, nos mostrando como a

contabilidade é linda.

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viii

RESUMO

A definição do contador no mundo dos pequenos empresários nos tempos de

hoje, ainda é a mesma, "um emissor de guias e impostos". Em pleno século XXI em

muitos casos é essa a definição dada por empresários dos diversos ramos do

mercado. O que não sabem é que o contador possui todas as informações da

empresa e para isso ele utiliza uma série de ferramentas administrativas que o

auxilia no controle das informações e lhe mostra resultados.

Tendo em vista aos novos e os antigos empresários que estão em atividade

com algum tipo de negócio e ainda não possuem uma contabilização precisa e sem

muito controle ou em alguns casos sem nenhum registro das suas movimentações.

O trabalho visa proporcionar ferramentas de forma que elas possam ser facilmente

empregadas, ao ponto que possam servir de auxílio para futuras tomadas de

decisões da empresa.

Mostrar também que a contabilidade vê qual é a verdadeira relação do

empresário e sua empresa, fazendo enxergar melhor o seu papel dentro dela e dar

ela metas e projeções para que seu crescimento seja maior e mais rápido, assim

aumentando seus lucros tanto para a empresa quanto para o empresário.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1: COMPARAÇÃO DE FATURAMENTO PARA CLASSIFICAÇÃO DA

EMPRESA

TABELA 2: ALÍQUOTA DO SIMPLES COM BASE NO FATURAMENTO

TABELA 3: CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS

TABELA 4: ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

TABELA 5: ESTRUTURA DA DRE

TABELA 6: ESTRUTURA Do FLUXO DE CAIXA

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x

LISTA DE SIGLAS

ICMS imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e

sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal

e de comunicação

IPI imposto sobre produtos industrializados

TIPI tabela do imposto sobre produtos industrializados

PIS programa de integração social

COFINS contribuição para financiamento da seguridade social

CSLL contribuição social sobre o lucro líquido

IRPJ imposto de renda pessoa jurídica

CMV Custo de Mercadoria Vendida

EI Estoque Inicial.

C Compras líquidas no Período

EF Estoque Final

ME micro empresa

EPP empresa de pequeno porte

DRE Demonstração do Resultado do Exercício

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xi

SUMÁRIO

DEDICATÓRIA..........................................................................................................VII

RESUMO..................................................................................................................VIII

LISTA DE TABELAS..................................................................................................IX

LISTA DE SIGLAS......................................................................................................X

SUMÁRIO...................................................................................... .............................XI

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................13

2. OBJETIVOS...........................................................................................................15

2.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................15

2.2 OBJETIVOSESPECÍFICO.........................................................................15

3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................16

4. O PROBLEMA.......................................................................................................17

5. A CONTABILIDADE..............................................................................................18

5.1. CONTEXTO..............................................................................................18

5.2. CONTABILIDADE GERENCIAL.............................................................19

5.2.1. INFORMAÇÃO GERENCIAL CONTÁBIL..................................19

5.2.2. FUNÇÕES DA CONTABILIDADE GERENCIAL........................19

5.3. CONTABILIDA DE CUSTOS...................................................................20

5.3.1 A CONTABILIDADE DE CUSTOS NO CONTEXTO DAS MICRO

E PEQUENAS EMPRESAS............................................................................21

5.4. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA............................................................22

5.4.1. TRIBUTAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS............22

5.4.2. SIMPLES....................................................................................23

5.4.3. CÁLCULO DO SIMPLES E NORMAS PARA APLICAÇÃO DOS

PERCENTUAIS...............................................................................................25

5.4.4. TRIBUTOS UNIFICADOS PELO SIMPLES...............................25

5.4.4.1. ICMS..............................................................................25

5.4.4.2. IPI..................................................................................26

5.4.4.3. PIS.................................................................................26

5.4.4.4.COFINS..........................................................................27

5.4.4.5. IRPJ...............................................................................27

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xii

5.4.4.6. CSLL.............................................................................27

6. MICRO E PEQUENA EMPRESA...........................................................................28

6.1. CONCEITO...............................................................................................28

6.2.1 O EMPREENDEDOR...................................................................28

6.2.2 OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS PARA O EMPRESÁRIO............29

7. FERRAMENTAS CONTÁBEIS..............................................................................31

7.1. BALANÇO PATRIMONIAL......................................................................31

7.1.1 ESTRUTURA DO BALANÇO......................................................31

7.2. DRE..........................................................................................................34

7.2.1. ESTRUTURA DA DRE...............................................................34

7.3. FLUXO DE CAIXA....................................................................................39

7.3.1. CONCEITO.................................................................................39

7.3.2 ESTRUTURA DO FLUXO DE CAIXA. .......................................39

8.CONCLUSÃO.........................................................................................................43

9. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................44

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1. INTRODUÇÃO

O mercado empresarial vem crescendo de uma forma rápida nos últimos

anos, com isso está ocorrendo o aumento da concorrência e, o surgimento de novas

pequenas empresas. Muitos desses novos empresários entram nesse mercado

acelerado, despreparados, sem uma linha administrativa de organizações das

informações da empresa para tomada de decisões e planejamento do negócio.

A utilização das informações da empresa vem sendo cada vez mais

importante no cotidiano, e se o empresário souber como aplicá-las, saberá como

está a situação da empresa naquele momento e poderá planejar seu futuro.

O contador por sua vez é o responsável por obter essas informações, e para

isso ele utiliza uma série de ferramentas gerenciais que o auxilia de uma forma

concisa e ágil, a visualização e a interpretação desses dados. A contabilidade tem

um papel fundamental na vida das empresas, e uma delas é fornecer essas

informações para o empresário. Mas dificilmente é isso que ocorre, ou o empresário

não é fiel ao enviar os registros de entrada e saída da empresa corretamente para o

contador, ou o contador apenas faz o papel de "emissor de guias e holerites". Isso

faz com que as informações gerenciais da empresa sejam irreais, tornando-se

irrelevante para as tomadas de decisões futuras.

Junto com o crescimento desse mercado, estão sendo implantadas as

fiscalizações eletrônicas, tendo como o objetivo principal a diminuição da elisão

fiscal. Para o empresário, isso mudará a sua forma de administrar a sua empresa,

pois todas as suas movimentações serão visualizadas pelo fisco automaticamente

para geração dos impostos.

Sendo assim, tantos os novos empreendedores quanto os que já estão no

mercado, deverão saber a forma correta de enxergar seu negócio, possuindo uma

linha de administração adequada, fazendo um planejamento e criando metas. Para

isso ele deverá usar a contabilidade, que possui diversas ferramentas gerenciais. O

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fato é que existem diversas formas para se organizar o seu negócio, o mesmo

deverá achar a ferramenta que melhor se adéquem a sua empresa.

É enfatizaremos as principais maneiras que a contabilidade lida para

gerenciar uma empresa. Fazendo com que o empreendedor visualize de uma

maneira exata, as informações geradas pela empresa. Conhecendo também como

são contabilizados os dados e o funcionamento dos Princípios Contábeis.

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2. OBJETIVO

2.1. Objetivo Geral

O objetivo é enfatizar o uso da contabilidade gerencial em empresas de

pequeno porte, demonstrando o uso das ferramentas contábeis para a

administração da empresa, possibilitando levantamentos econômicos e financeiros,

podendo assim demonstrar alternativas administrativas para o empreendedor,

fazendo com que ele possa entender seu negócio e visualizar seu papel dentro dele.

2.2. Objetivo Específico

Demonstrar o conceito de empresas de pequeno porte, seus principais

aspectos contábeis e fiscais.

Orientar um empreendedor a entender como é o seu papel dentro do

seu negócio.

Mostrar as principais ferramentas utilizada na contabilidade gerencial, e

como elas podem ser aplicadas na administração da empresa.

Mostrar o papel do Contador do século XXI, e como ele pode ajudar com

as informações que possui da empresa.

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3. JUSTIFICATIVA

Hoje o empresário deve ter um maior índice de informações de seu negócio,

tendo em vista a situação da empresa no mercado, em certas ocasiões o empresário

não adquirindo uma relevância de informações a sua empresa pode entrar em

falência, para que isso não ocorra, princípios e metodologias administrativas devem

serem adotadas.

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4. O PROBLEMA

Será que a maioria dos empreendedores de micro e pequenas empresas

utilizam ou sabem como usar uma ferramenta gerencial contábil?

Esse mesmo empresário sabe como planejar ou traçar metas para seu

negócio, interpretando as informações geradas pelas ferramentas

administrativas?

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5. A CONTABILIDADE

5.1. CONTEXTO

Muitos empresários veem a contabilidade como uma despesa desnecessária

para sua empresa, e que a sua única função é de emitir guias de impostos. Mas o

desconhecido por esses empresários é que na contabilidade podem-se obter as

principais informações para as tomadas de decisão da empresa e que nela há

ferramentas que o auxiliam a visualizar essas informações.

Para o micro e pequeno empresário falaremos de três ramos da contabilidade, a

contabilidade gerencial, tributária e custos, que juntos iram auxiliar o empresário a

desenvolver ferramentas administrativas em seu próprio negócio.

“Segundo Antônio José Adorno Almeida (2006), a

contabilidade é um instrumento que, por excelência, pode

auxiliar os gestores no processo de tomada de decisão, uma

vez que, registra, sistematiza, acumula, resume e interpreta os

fenômenos que afetam e refletem as situações patrimoniais,

financeiras e econômicas da empresa.

A informação contábil estabelece padrões no inter-

relacionamento da Contabilidade com os planos orçamentários,

podendo ser de grande utilidade no planejamento empresarial.

Para isto, faz-se necessário desenvolvimento de sistema que

estruture a contabilidade, possibilitando identificar e executar

os ajustes possíveis para se chegar às premissas de uma

gestão, direcionada ao conceito de valor; isto é, desde que se

pensou em organização como um meio cientifico ou técnico de

dirigir, a funcionalidade do instrumento de gestão aparece

como uma exigência lógica.”

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19

5.2. CONTABILIDADE GERENCIAL

5.2.1. INFORMAÇÃO GERENCIAL CONTÁBIL

Hoje as informações da Contabilidade Gerencial, devem ser elaboradas de

uma certa maneira que sejam utilizada pelos os administradores da empresa, para

ajudar em planejamentos de operação ou em tomada de decisões. Até então as

características da Contabilidade Gerencial são influenciadas pelas variadas

necessidades da administração, podendo assim através de relatórios oferecerem

medidas objetivas de operações passadas e estimadas, de futuras decisões.

Os relatórios podem ser feitos periodicamente, possibilitando até então a

elaboração junto a contabilidade financeira, ou a medida que a administração

precisar de informações para a tomada de decisões, um exemplo de informação

gerencial contábil é o relatório de despesas de uma seção operacional, tal como a

seção de padaria em uma mercearia. Outros exemplos são os cálculos de custos de

se produzir um bem, prestar um serviço, desempenhar uma atividade e um processo

comercial, e atender a um cliente.

"Tradicionalmente, a informação gerencial contábil tem sido

financeira, isto é, tem sido denominada em moedas tais como

dólares ou francos. Entretanto, recentemente, a informação

gerencial contábil foi ampliando-se para incluir informações

operacionais ou físicas (não financeiras), tais como qualidade e

tempo de processamento, tanto quanto informações mais

subjetivas como mensurar o nível de satisfação dos clientes,

capacitação dos funcionários e desempenho do novo produto.

(Atk inson et al)"

5.2.2. FUNÇÕES DA CONTABILIDADE GERENCIAL

Utilizar a contabilidade em favor da empresa é saber que as informações que

os relatórios contábeis fornecem, vão servir para as tomadas de decisões futuras, e

isso é a principal função da contabilidade gerencial.

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20

Segundo Atkinson et al (2000, p. 45) afirmam que:

"A informação gerencial contábil participa de várias funções

organizacionais diferentes – controle operacional, custeio do

produto e o cliente, controle administrativo e controle

estratégico. Dependendo do nível organizacional, a demanda

pela informação gerencial contábil é diferente. Ao nível de um

operador, a informação necessária é para controlar e melhorar

as operações. À medida que se sobe de cargo na empresa, os

gerentes intermediários supervisionam o trabalho e tomam

decisões sobre recursos físicos e financeiros, produtos,

serviços e clientes, esses gerentes podem receber informações

gerencial contábil com menor frequência e maior grau de

agregação. Os gerentes intermediários, também, usam a

informação gerencial contábil para ajudá-los na elaboração de

melhores planos e nas decisões."

Como nas micro e pequenas empresas a função gerente é exercida na

maioria das vezes pelo empresário, todas as informações contábeis vão passar

pelas suas mãos, assim deve-se ter uma necessidade maior de prestar atenção para

não haver erros em seus relatórios pelo fato de ter muitas informações na

responsabilidade de uma pessoa.

Outra função da Contabilidade Gerencial, além de reunir informações da

empresa, é pegar essas informações e transformá-las em relatórios contábeis, saber

analisá-los e transformá-los em relatórios de fácil entendimento para o empresário

ou administradores da empresa.

Como parte deste trabalho é usar a contabilidade como ferramenta para

auxiliar o empresário de micro e pequenas empresas, esses relatórios serão vistos

com mais detalhes nos próximos tópicos.

5.3. CONTABILIDA DE CUSTOS

A contabilidade de custo tem como função, analisar os custos e as

despesas que a entidade produz, tendo com base esses valores para a formação de

preços dos produtos ou serviços da empresa.

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21

A Contabilidade de custos hoje em uma empresa é essencial paro o

empreendedor, pois consequentemente poderá atender as necessidades de

economia da empresa, parcialmente nas micro e pequenas empresas não utilizam

métodos de custeio, demasiadamente por falta de informações do empresário com

base nisso apresentaremos a contabilidade de custos no tópico abaixo.

5.3.1. A CONTABILIDADE DE CUSTOS NO CONTEXTO DAS MICRO

E PEQUENAS EMPRESAS

"Segundo Bodnar e Hopwood (1990), um eficiente sistema de

custos produz relatórios muito importantes para os gestores

que devem indicar os custos de produção, bem como as

respectivas margens de contribuição e de lucratividade que os

diversos produtos vêm proporcionando."

Conforme citado acima os relatórios da contabilidade de custos, não é

diferente para as micro e pequenas empresas pois suas informações são

importantes para a formação de preços de produtos ou serviços da empresa. Mas

nem sempre o preço final é um preço competitivo no mercado, assim empresário

deve rever seus custos e suas despesas para que não prejudique a empresa

financeiramente.

Para o micro e pequeno empresário a maior preocupação e o maior erro é na

formação de preço de seus produtos e serviços, fazer uma analise direta e

detalhada seus custos e despesas poderá chegar a um preço final ideal para a sua

empresa, porém o empresário tem que saber o conceito de custo e despesas.

O conceito de custo é o valor de um bem ou serviço que esta relacionado

diretamente com a produção do produto, ou seja matéria prima, salários e encargos

dos funcionários da produção, energia elétrica da produção, etc. Já o conceito de

despesa é tudo aquilo utilizado para gerar uma receita, a despesa deve ser

analisada pois pode ser confundida com custo.

Sabendo desses conceitos o administrador deve saber que os custos e as

despesas são as principais informações para empresa, pois será com base nelas

que os preços serão formados, dentro dessas informações estão incluídos os

impostos e taxas cobradas pelo governo e fazer um planejamento tributário é

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22

essencial para a empresa, que será estudado na Contabilidade Tributária nos

tópicos abaixo. Outra coisa é saber qual o lucro pretendido para empresa, pois esse

deve ser calculado junto na formação de preço, sabendo seu lucro o empresário

poderá direcioná-lo para futuros investimentos na empresa ou mesmo repartir com o

sócios no fechamento do período.

Segundo os mesmos autores:

"A ausência da contabilidade de custos não é apenas um

problema contábil, mas se constitui em um problema

administrativo, pois sem este controle adequado, não se

consegue compreender os fatos ocorridos dentro da empresa.

As conseqüências podem ser desastrosas para a empresa,

uma vez que ela pode vir a elaborar e implantar estratégias

comerciais, programas de produção, sistemas de estoque de

materiais e produtos acabados sem dispor de informações

relevantes necessárias para subsidiá-las.”

5.4. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

No Brasil os Tributos são uma dor de cabeça para o microempresário,

geralmente imaginam serem gastos da empresa, e o que pagam para o governo é o

que faria parte do seu lucro mensal. Muitos microempresários ao formular seus

preços não incluem os tributos a serem pagos, isso pode afetar o valor do lucro

desejado para empresa e até ocorrer a falência da mesma. Portanto conhecer os

tributos que são incididos em seu negócio é fundamental para o andamento da

empresa, fazer uma administração correta desses tributos o empresário poderá

promover estratégias para formular seus preços, saber qual será o lucro da empresa

e evitar fiscalização do governo com o pagamento incorreto desses tributos. Para

isso teremos que conhecer o conceito de tributos e os tipos que existem.

5.4.1. TRIBUTAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Nas Micro e Pequenas empresas o sistema de impostos implantado pelo

governo é chamado de Simples Nacional, que será estudado nos tópicos a seguir.

Porém essa não é a única forma tributária de recolhimento de impostos para essa

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23

classificação de empresas, mas como é o simples é o mais utilizado será ele que

teremos como base no planejamento tributário deste trabalho.

5.4.2. SIMPLES

Imposto federal que consiste num sistema integrado de pagamento de

impostos e contribuições de microempresas e empresas de pequeno porte sob os

seguintes parâmetros, salvo exceções previstas na lei. Assim:

Tipo

Faturamento Anual (em R$)

Pelo Estatuto Pelo Simples

Microempresa até 244 000,00 até 120 000,00

Empresa de pequeno

porte

de 244 000,01 a 1 200

000,00

de 120 000,01 até 1 200 000,00

Tabela 1: Comparação de Faturamento para classificação da Empresa.

O Simples incide sobre a receita bruta mensal das empresas optantes,

descontando-se vendas canceladas e descontos concedidos, nas alíquotas contidas

na seguinte tabela:

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24

FATURAMENTO (R$/ano)

CLASSIFICAÇÃO

ALÍQUOTA (%)*

Até R$ 60.000,00 Microempresa 3,0

De R$ 60.000,00 a R$ 90.000,00 Microempresa 4,0

De R$ 90.001,00 a R$ 120.000,00 Microempresa 5,0

De R$ 120.001,00 a R$ 240.000,00 Pequeno porte 5,4

De R$ 240.001,00 a R$ 360.000,00 Pequeno porte 5,8

De R$ 360.001,00 a R$ 480.000,00 Pequeno porte 6,2

De R$ 480.001,00 a R$ 600.000,00 Pequeno porte 6,6

De R$ 600.001,00 a R$ 720.000,00 Pequeno porte 7,0

De R$ 720.001,00 a R$ 840.000,00 Pequeno porte 7,4

De R$ 840.001,00 a R$ 960.000,00 Pequeno porte 7,8

De R$ 960.001,00 a R$1.080.000,00 Pequeno porte 8,2

De R$1.080.001,00 a R$ 1.200.000,00 Pequeno porte 8,6

Tabela 2: Alíquota do Simples com Base no faturamento

As alíquotas deverão ser acrescidas de:

0,5%, na hipótese de abrangerem o IPI;

0,5%, em caso de contribuinte do ICMS e do ISS e de até 1% se

contribuinte apenas do ICMS, na hipótese de o Estado em que a empresa

esteja estabelecida tenha aderido ao Simples;

0,5%, em caso de contribuinte do ICMS e do ISS e de até 1% se

contribuinte apenas do ISS, na hipótese de o Município em que a empresa

esteja estabelecida tenha aderido ao Simples.

Page 25: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

25

5.4.3. CÁLCULO DO SIMPLES E NORMAS PARA APLICAÇÃO DOS

PERCENTUAIS

A base de cálculo do simples nacional é tirada sobre a soma do faturamento

dos últimos 12 meses para conseguir essas informações e saber a base de cálculo

corretamente é necessário consultar o contador da empresa pois é ele que possui

as informações corretas para se aplicar.

Tendo essas informações em mão o empresário poderá calcular o valor exato

do imposto cobrado, assim fazendo um planejamento financeiro de impostos. Abaixo

veremos os impostos unificados pelo simples.

5.4.4. TRIBUTOS UNIFICADOS PELO SIMPLES

Os tributos unificados pelo simples são:

ICMS

IPI

PIS

COFINS

IRPJ

5.4.4.1. ICMS

O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e

sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de

comunicação) é de competência dos Estados e do Distrito Federal. Esse imposto por

sua vez é cobrado a partir do preço de venda, ou seja, ele já é embutido na base de

cálculo, ou seja, ele é o principal tributo estadual, em termos de receitas correntes

Conforme FABRETTI (2000a), o ICMS é um imposto

incidente sobre o valor agregado em cada uma das operações,

desde a produção até a venda de varejo, ao consumidor final.

Para evitar a tributação em cascata, a cada tributação do preço

Page 26: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

26

da mercadoria, é necessário abater o valor do imposto pago na

operação anterior.”

5.4.4.2. IPI

O IPI ( imposto sobre produtos industrializados) este imposto tem sua incidência

em produtos industrializados tanto de fabricação nacional e estrangeira, onde os

produtos com incidência de IPI são seguidos em tabela (TIPI). Entretanto entende-se

por produto industrializado todo produto que tenha sido modificado a sua natureza

ou sua finalidade através de uma operação industrial, essas modificações estão

expostas artigo 4º do Regulamento do IPI que especifica as hipóteses de

industrialização, quais sejam:

Transformação;

Beneficiamento;

Montagem;

Acondicionamento; ou

Renovação.

“ Segundo FABRETTI (2000a) o consumidor final, uma vez

que o estabelecimento industrial cobra-o do próximo elo da

cadeia de produção/comercialização e assim sucessivamente,

até chegar ao consumidor final. FABRETTI (2000a) enfatiza o

caráter de não cumulatividade do IPI, que faculta ao

contribuinte o direito de creditar-se do imposto anteriormente

cobrado quando da aquisição de insumos.”

5.4.4.3. PIS

O PIS (programa de integração social) foi constituído pelo governo federal,

com o intuito de fazer com que o trabalhador participe na renda nacional, com essa

integração do trabalhador, teve como finalidade fazer com que ele participe na vida e

no desenvolvimento da empresa, viabilizando melhor interação na renda nacional.

Page 27: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

27

A alíquota que as pessoas jurídicas devem contribuir é de 0.65% a 1.65%

sobre o total das receitas, as empresas comerciais por sua vez estão sujeitas a

contribuir com o PIS sendo a alíquota de 0.65% sobre a receita bruta mensal, não

gerando créditos, mas havendo isenções nas vendas referentes às exportações

5.4.4.4. COFINS

COFINS (contribuição para financiamento da seguridade social) que por sua

vez fica equiparada as pessoas jurídicas, que já são recolhidos pelas micro e

pequenas empresas.

5.4.4.5. IRPJ

O IRPJ (imposto de renda pessoa jurídica) é um imposto federal que é

apurado sobre os lucros da empresa, com três possibilidade de apuração que é o

lucro presumido, lucro arbitrado e lucro real, mas as empresas que optam pelo

sistema do simples nacional recolhem de uma maneira, que é através da guia do

simples nacional.

5.4.4.6. CSLL

A Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, é uma contribuição de recolhimento

federal, que através dos preços de venda é de 1,44% do preço de venda para os solicitantes

do lucro presumido. Para as empresas que estão no lucro real, a contribuição social é

calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, que através do lucro é aplicada uma

alíquota 12%.

Page 28: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

28

6. MICRO E PEQUENA EMPRESA

6.1. CONCEITO

A classificação de micro e pequenas empresas são baseadas ou por

faturamento ou com base no numero de empregados, de acordo com a tabela 3 do

SEBRAE que segue abaixo:

Porte / Setor Indústria Comercio e Serviços

Microempresas Até 19 Até 9 empregados

Empresas de Pequeno

Porte

De 20 a 99 De 10 a 49

Médias De 100 a 499 De 50 a 99

Grandes 500 ou Mais 100 ou mais

Tabela 3: Classificação das empresas. Fonte: Sebrae - SP

Para entendermos melhor uma empresa, é classificada como Microempresa

no setor industrial possuindo até 19 funcionários e no setor comercial ou de serviços

a empresa deve possuir até 9 empregados.

Já as Indústrias de Empresa de pequeno porte, possuem essa classificação

possuindo de 20 a 99 funcionários e no ramo comercial e serviços seu quadro de

empregados é de 10 a 49 pessoas.

Normalmente essas empresas são administradas por famílias que por sua vez

são os próprios proprietários, e por isso a falta de instrução na área administrativa

acarreta para essas empresas uma porcentagem representativa no mercado de

fechamento por falência.

6.2. O EMPREENDEDOR

O empreendedor é a pessoa que possui caráter de visualizar, planejar, prever

e tomar decisões em seus negócios, possuindo uma filosofia ampla para aceitar

novas idéias e formas administrativas para a sua empresa. Ser empreendedor é

saber investir na hora certa ou mudar os planos de seu negócio em momento critico

Page 29: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

29

da economia evitando maiores perdas. O grande empresário empreendedor vê

oportunidade em lugares jamais vistos fazendo planejamento e crescendo o seu

patrimônio.

Nas micro e pequenas empresas, a pessoa mais importante é o empresário,

ou seja, o dono da empresa, normalmente ele é quem cuida de tudo, contas a pagar

contratação dos funcionários, contas a receber, encarregado, operador, ou seja, em

muitos casos ele administra todos os departamentos da empresa. Entende-se que

por questões financeiras da empresa é a única saída o empresário ser multiuso. O

fato de o empresário ser o dono da empresa é necessário que ele conheça o seu

papel dentro dela não confundindo a sua vida empresarial com a pessoal.

Conhecendo seu papel dentro da empresa ele poderá se organizar e planejar

o futuro de sua empresa, propondo metas e prevendo seu crescimento.

6.2.1. OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS PARA O EMPRESÁRIO

Na contabilidade existem os princípios contábeis que por sua vez são os

pilares da contabilidade. Esses princípios são uma espécie de leis contábeis que os

profissionais da área devem seguir, inclusive a leis contábeis estabelecidas pelo

poder legislativo são seguidas perante esses princípios.

Para visualizar e entender como a contabilidade pode ajudar o empreendedor

a organizar-se dentro da empresa e usar as ferramentas contábeis adaptando as

suas necessidades administrativas.

E para entendermos melhor o papel do empresário dentro da empresa

veremos alguns dos princípios utilizados na contabilidade.

O primeiro princípio a ser estudado é o Princípio da Competência que registra

as receitas e as despesas no momento de sua ocorrência, ou seja, não importa a

data do pagamento da despesa, em seus relatórios ela deve ser registrada no dia e

mês em que foi comprado. Um exemplo disso é a compra de uma mercadoria na

data 31/10 e que será paga em 30/11, nesse caso o registro dessa conta deve ser

feito na data da compra 31/10.

O Princípio da Prudência adota o menor valor para os componentes do ativo e

o maior valor para os componentes do passivo, isso quer dizer que quando uma

empresa, por exemplo, em um caso judicial de receber de R$10.000,00 á

Page 30: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

30

R$20.000,00, o administrador deve computar em seus planejamentos o valor menor

que são os R$10.000,00 e em caso contrário quando ela tem que pagar um valor

utilizando o mesmo exemplo, o valor que será reservado para pagamento é o maior

que é de R$20.000,00.

Por último o Princípio da Entidade que reconhece que o patrimônio como o

objeto da entidade, ou seja, a pessoa jurídica independente se a empresa for de

uma pessoa ou um conjunto de pessoas, não podendo confundir seu papel dentro

da empresa apenas como funcionário da empresa.

Conclui-se que o empresário deve saber reunir as informações da empresa e

saber empregá-las da melhor forma possível, fazer planejamentos e prever metas

em seu negócio. Seu salário será ele quem determinará para isso ele deverá saber o

quanto sua empresa pode pagar. Saber qual é o seu papel dentro da empresa é

fundamental para obter bons resultados.

Page 31: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

31

7. FERRAMENTAS CONTÁBEIS

Até agora vimos o conceitos e como a informações da empresa são

importantes para o empresário. Agora iremos mostrar três ferramentas de análise

contábil que poderá ser adaptadas de acordo com as necessidades da empresa.

A princípio falaremos do Balanço Patrimonial a mais utilizada ferramenta

contábil e seguiremos com a DRE e por fim o Fluxo de Caixa. Sabendo que para o

Micro e Pequeno empresário todo conteúdo abordado por este trabalho é mesclado

e obter uma boa administração de seus negócios.

7.1. BALANÇO PATRIMONIAL

Balanço patrimonial é um demonstrativo contábil, que visualiza a real situação

financeira da empresa, através de seus bens direitos e obrigações. O balanço

patrimonial possui sua estrutura contendo ativo, passivo e o patrimônio líquido.

O ativo são todos os bens e direitos que a empresa possui, passivo é as

obrigações e o patrimônio líquido pode ser expresso como o capital dos socios.

Exemplos de ativo são as contas bancaria, caixa, estoque de mercadoria, clientes a

receber, etc., exemplos de passivo e patrimônio líquido são as contas a pagar,

fornecedores, empréstimos, capital social, lucros acumulados, etc. A estrutura e

constituída em lei e deve ser seguida por todos.

O balanço patrimonial por sua vez é tudo aquilo que a empresa tem em sua

determinada atividade e aquilo que a empresa deve em um determinado momento, a

diferença é o que a empresa tem, e o que se deve representa seu valor. Com base

nisso o resultado final é chegado através de uma fórmula que á soma do dos Bens e

Direitos subtraindo as obrigações.

7.1.1. ESTRUTURA DO BALANÇO

As contas que compõem o Ativo são formadas pelos bens e direitos, os bens

são materiais consumíveis de uso da empresa tais como estoque de matéria-

prima, maquinário, móveis, etc., e direitos são valores que a empresa possui pra

receber a curto e longo prazo tais como duplicatas a receber, dinheiro em banco

Page 32: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

32

e aplicações financeiras. O Ativo é dividido em sub-contas que será mostrado

abaixo:

Ativo circulante: É todos os recursos que a entidade pode utilizar de

imediato, exemplo, conta banco, caixa, títulos de liquidez imediata,

estoque, etc.

Ativo não circulante realizável em longo prazo: São os bens e

direitos não destinados à transformação direta e meios de pagamento e

cuja perspectiva de permanência na Entidade ultrapasse um exercício,

exemplos:

Investimentos: são as aplicações financeiras e outros investimentos

em longo prazo.

Imobilizados: são os bens utilizados para fins de atividade da

empresa, exemplo, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios,

veículos etc.

Intangíveis: são os bens não físicos da empresa exemplo, marcas e

patentes, franquias, etc.

As contas que compõem o lado do Passivo são obrigações da empresa, e o

Patrimônio Líquido, sendo que as obrigações são as dívidas computadas pela

empresa, e o Patrimônio Líquido são valores de investidos e de reserva da empresa.

Segue abaixo as contas que o Passivo possui:

Passivo Circulante: são a obrigações e encargos que a empresa

possui, que conseqüentemente, cujo prazo estabelecido ou esperado seja

efetuado no exercício seguinte da data do balanço patrimonial.

Page 33: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

33

Passivo não circulante: são todas as obrigações e encargos que a

empresa possui cujo prazo estabelecido ou esperado seja efetuado no

final do período seguinte da data do balanço patrimonial.

Continuando no lado do Passivo vejamos exemplos das contas que compõe o

Patrimônio Liquido:

Capital social: é o valor investido pelos sócios

Lucros ou Prejuízos Acumulados: São os lançamentos das contas

de resultado que resultam em lucro e prejuízo por fim destinado para essa

conta que no final do exercício é transferida para o capital ou distribuída

aos sócios.

Reservas: São os valores reservados durante o exercícios pelos

administradores, que serão usados pela empresa.

Agora veremos a estrutura física do Balanço Patrimonial na tabela 4:

Ativo Passivo

Ativo Circulante

Ativo Não Circulante

Realizável a Longo Prazo

Investimentos

Imobilizado

Intangível

Passivo Circulante

Passivo Não Circulante

Patrimônio Líquido

Total do Ativo: Total do Passivo:

Tabela 4: Estrutura do Balanço patrimonial.

A estrutura do balanço é bastante simples e basta agora o empresário estudá-

la e interpretá-la para adequar de acordo com as suas necessidades. Se o

empresário repassar todas as informações para o contador responsável,

Page 34: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

34

obrigatoriamente ele terá um balanço da empresa real ajudando-o com as tomadas

de decisões.

Portanto concluímos a estrutura do Balanço Patrimonial e com as informações

contidas nele originará outro demonstrativo contábil, que é a DRE.

7.2. DRE

A Demonstração do Resultado do Exercício, mais conhecida como DRE é um

demonstrativo contábil que visualiza os componentes que provocam alterações no

patrimônio líquido da empresa. O relatório que a DRE mostra lucro ou prejuízo é o

resultado líquido de uma empresa em um determinado período, onde se compara as

receitas com os custos e despesas registrados no período da apuração do resultado

tendo como base o Princípio da Competência.

A DRE é um demonstrativo obrigatório para as empresas de capital aberto

chamadas de SA (Sociedade Anônima) Lei nº. 6.404/76, e para empresas com

faturamento acima de R$2.000.000,00 Art. 176 da Lei nº. 6.404/76.

Para as Micro e Pequenas Empresas a DRE não é obrigatória para efeitos

fiscais, mas conhecendo sua estrutura poderá servir como uma ferramenta de

análise financeira da empresa e servir para as tomadas de decisões da empresa.

7.2.1. ESTRUTURA DA DRE

Para compreendermos melhor a DRE vejamos abaixo na tabela 5 sua

estrutura, posteriormente será explicado cada componente o compõem esse

demonstrativo:

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35

Demonstração do Resultado do Exercício. Empresa:___________________________________________________.

Exercício Financeiro de _________.

Valor

Receita Operacional Bruta

Receita Bruta de Vendas

Receita Bruta da Prestação de Serviços

(-) Deduções da Receita Bruta

Devoluções de Vendas

Abatimentos

Impostos sobre Vendas

(=) Receitas Operacionais Líquidas

(-) CMV/CSP/CPV

(=) Lucro Bruto/Resultado Bruto

(-) Despesas com Vendas

(-) Despesas Financeiras

(-) Despesas Gerais e Administrativas

(-) Outras Despesas Operacionais

(=) Lucro ou Prejuízo Operacional

(+) Outras Receitas

(-) Outras Despesas

(=) Resultado do Exercício Antes do Imposto Sobre a Renda

(-) Provisão Para Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

(-) Provisão Para Contribuição Social s/ Lucro Líquido (CSLL)

(=) Resultado do Exercício Depois do Imposto de Renda e

da CSLL (ou Prejuízo)

(-) Participações

(-) Contribuições

(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício (Resultado Líquido)

(=) Lucro Por Ação

Tabela 5: Estrutura da DRE

Page 36: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

36

E estrutura da DRE é bastante simples, mas seus resultados são de grande

importância para os administradores da empresa, iremos agora conceituar os

componentes desse demonstrativo, lembrando que os totais são sempre

visualizados acima das linhas do seu grupo de contas .

Primeiramente a DRE começa com a Receita Operacional Bruta, ou seja, os

faturamentos que a empresa realizou no período analisado, especificados nesses

subgrupos abaixo.

Receita Bruta de Vendas ou Serviços: São os faturamentos

realizados no período de apuração do resultado da DRE

Dedução da Receita Bruta, que é representada por contas que abatem os

seus valores das receitas, e esse grupo é composto por:

Devoluções ou Vendas Canceladas: Como o próprio nome já diz, a

empresa deve registrar os valores de cancelamentos de vendas e de

devoluções, pois servirá posteriormente para uma análise de qualidade dos

serviços e do produto, e também porque houve de fato um gasto da empresa.

Abatimentos: Os abatimentos são os descontos concedidos ao cliente

quando um produto sofre um defeito durante a entrega ou algo semelhante,

não se deve confundir esse desconto com os dados durante a compra do

produto.

Impostos sobre Vendas ou Serviços: São os impostos resultante da

vendas ou prestações de Serviços, tais como o ICMS, IPI, ISSQN, Confins e o

PIS.

Após as deduções chegamos a Receita Operacional Líquida, que é o resultado

líquido do faturamento da empresa no período servindo de base para a análise das

vendas.

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37

O Custo da Mercadoria Vendida (CMV), Custo do Serviço Prestado (CSP)

ou Custo do Produto Vendido (CPV), são os custos registrados no período para

serem atribuídos na receita, abaixo mostraremos como é feito o cálculo da CMV:

CMV= EI + C – EF

CMV = Custo de Mercadoria Vendida.

EI = Estoque Inicial.

C = Compras líquidas no Período (Devem ser deduzidos os Impostos).

EF= Estoque Final.

O Lucro Bruto ou Resultado Bruto, conforme o art. 187, item II, da lei

nº. 6.404/76 deve ser registrado na DRE o custo de mercadorias e serviços

vendidos no exterior, que, deduzido das receitas correspondentes, gera o

lucro bruto.

Falaremos agora das Despesas do período, mostrada abaixo nesse

grupo:

Despesas com Vendas: são todos os gastos realizados com as

vendas dos produtos e ou serviços que tem como finalidade atender as

necessidades de empresa, tais como as comições de vendas, propaganda,

promoções etc.

Despesas Financeiras: são registradas essas despesas quando a

empresa necessita de capital de giro ou financiamentos, exemplos de

despesas financeiras é os pagamentos de juros, despesas bancárias,

descontos concedidos entre outros que se encaixam nesse grupo.

Despesas Gerais e Administrativas: são as despesas necessárias da

administração da empresa e diretoria, como no caso das micro e pequenas

empresa essa despesa poder considerada como o pro labore do empresário

que cuida da área administrativa da empresa e também os seu auxiliares

como, por exemplo, uma secretária.

Page 38: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

38

Outras Despesas Operacionais: são as despesas operacionais que

não se encaixam com os que foram mostrados acima.

O Resultado do Exercício Antes do Imposto Sobre a Renda é o resultado que

servirá como base para o calculo da Provisão para Imposto de Renda (IR) e a

Provisão para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), em caso

desse resultado ser negativo, ou seja, quando a empresa tiver um prejuízo, não há

incidência do IR e CSLL.

Chegamos ao Resultado do Exercício Depois do Imposto de Renda e da

CSLL (ou Prejuízo), ou seja, esse é o resultado mais importante, pois dele que sairá

o lucro ou prejuízo da empresa a partir dele o empresário poderá direcionar em caso

de lucro todo o lucro ou parcela para as:

Participações: são valores direcionados para os empregados da

empresa, administradores, entre outros.

Contribuições: que são os valores direcionados para o fundo de

previdência privada para os funcionários como forme a regra da empresa

parte de um benefício.

Para o micro e pequeno empresário a parte final da DRE é Lucro ou Prejuízo

Líquido do Exercício, pois após essa etapa veria o Lucro por Ação, que é usado

pelas empresas SA, para saberem o valor de suas ações, os administradores

poderão analisar o resultado final e chegar a conclusões para as tomadas de

decisões futuras.

Por fim a DRE é um demonstrativo de fácil entendimento, que o empresário

poderá adaptá-lo as suas necessidades visualizando se o seu negócio está no

caminho certo, também usá-lo sempre que necessite como forma de análises

futuras, recomendado como uma ferramenta contábil indispensável para um bom

empreendedor que queira resultados.

Page 39: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

39

7.3. FLUXO DE CAIXA

O Fluxo de Caixa será a última ferramenta contábil a ser abordada, pois

classificamos como a mais importante ferramenta para o micro e pequeno

empresário. Sua construção é simples e ele evidencia como o próprio nome já diz o

caixa da empresa, ou equivalente a caixa, tais como, conta bancária, aplicações de

liquidez imediata entre outros.

7.3.1. CONCEITO

O conceito do Demonstrativo Fluxo de Caixa contabilmente falando é

evidenciar as transações ocorridas no período no caixa ou equivalente de caixa

conforme explicado anteriormente.

O caixa é movimentado com as entradas e saídas de dinheiro e são nesses

valores que o relatório se baseia.

Os administradores usarão esse relatório para poderem analisar as entradas

e saídas do caixa e podem até fazer provisões de transações futuras.

7.3.2. ESTRUTURA DO FLUXO DE CAIXA

Na contabilidade o Demonstrativo de Fluxo de Caixa é obrigatório paras a

empresa de capital aberto (SA) e as de Grande Porte, após a modificação da Lei nº

6.404/76 pela Lei nº 11.638/07. E na Lei nº 6.404/76 também não estabelece um

modelo de fluxo de caixa, deixando por conta de a empresa apresentar um relatório

que contenha as transações de entrada e saída do caixa.

O principal da estrutura do Fluxo de Caixa é evidenciar as entradas e saídas e

mostraremos o que pode compor as entradas e saídas do caixa.

As Entradas podem ser classificas como recebimento de duplicatas de

vendas, recebimentos de aplicações financeiras, recebimentos de empréstimos,

recebimento de aluguéis, e todas outras operações de entrada em dinheiro no caixa

que será de uso financeiro para empresa. Em um relatório de fluxo de caixa as

Page 40: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

40

entradas normalmente ficam na parte de cima do relatório para facilitar a

compreensão da subtração das entradas e saídas.

As Saídas podem ser classificadas como Custos e Despesas. Custos são

todos os gastos que a empresa possui e que estão diretamente relacionados com a

produção do produto ou serviço que a empresa realiza exemplos compra de matéria

prima, salários e encargos dos funcionários de produção entre outros. As Despesas

são os gastos que a empresa realiza e que estão relacionados com a administração

da empresa, como por exemplo os salários e encargos dos administração. Por tanto

abaixo das entradas poderão vir os Custos e depois as Despesas.

Um dos cuidados maiores a ser tomado é quando for fazer a separação dos

custos e despesas da empresa pois deve-ser bem rigoroso na hora de classificar as

contas que representam custo e contas que representam despesas, para se obter no

final uma análise bem precisa das movimentações financeiras ocorridas no caixa.

Por fim teremos os totais que ficaram na parte inferior do relatório onde será

mostrado se o caixa possui um saldo positivo ou saldo negativo. Mostraremos agora

um exemplo de estrutura do Fluxo de Caixa.

Page 41: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

41

Fevereiro 1 2 3 4 5 .... 28 TOTAL

SAB DOM SEG TER QUA .... SEX

Faturamento 0,00

Empréstimos 0,00

Outros 0,00

Totais Entradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

F. Salário 0,00

F. Provisões 0,00

F. Vale Transporte 0,00

F. Vale Refeição 0,00

Sindicato 0,00

Das 0,00

GPS 0,00

FGTS 0,00

Luz 0,00

Fornecedores 0,00

Total Custos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Contador 0,00

Água 0,00

Telefone 0,00

Internet 0,00

IPTU 0,00

Comissões 0,00

Pro Labore 0,00

Refeição Sócios 0,00

Gasolina 0,00

Pedágio 0,00

Material de Limpeza 0,00

Material de Escritório 0,00

Taxas bancárias 0,00

Frete 0,00

Total Despesas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

RESULTADO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

SALDO INICIAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

SALDO FINAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

DINHEIRO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

BANCO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Tabela 5: Estrutura do Fluxo de Caixa

Page 42: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

42

Como podemos ver as entradas e saídas estão bem evidenciadas e as saídas

estão divididas em custos e despesas que facilita a visualização dos gastos e até

uma análise pra recalculo de preços de produtos ou serviços. Também nesse

relatório análise do caixa é controlada diariamente, sendo mais detalhada e sua

compreensão é facilitada para o empresário administrador.

Portanto podemos concluir que o Fluxo de Caixa é não é apenas um relatório

administrativo, mas sim uma ferramenta indispensável para um bom administrador

que queira resultados em seus negócios, para saber com antecedência como está à

saúde da empresa e usar as informações contidas nele nas tomadas de decisões e

rumos do negócio.

Page 43: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

43

8. CONCLUSÃO

Concluímos que a contabilidade tem uma responsabilidade muito grande

dentro das empresas, e que se o seu trabalho for realizado com muita precisão e

determinação, os administradores terão informações importantes para dar

continuidades nos seus negócios.

Os empresários das Micro e Pequenas empresas ainda não possuem uma

capacitação administrativa para tocar seus negócios, porém com a entrada da

fiscalização eletrônica e necessidade de conhecer novos conceitos técnicos para

administrar melhor sua empresa crescerá bastante nos próximos tempos, não por

conhecer realmente qual é o seu papel dentro da empresa mais sim para conseguir

mais espaço dentro de um mercado tão competitivo quanto está agora.

Conhecer a empresa ou o seu negócio financeiramente é fundamental para

se obter resultados, e tendo os conceitos da contabilidade que foram apresentados

neste trabalho será de grande ajuda para empresários que pretendem se aprofundar

na nova era do empreendedorismo, onde a sabedoria para novas idéias ou análises

para se ter preços competitivos e agradar o consumidor final estará a um passo do

sucesso financeiro.

E o mais importante é saber que a contabilidade é uma ferramenta util para o

empresário, que por sua vez deve utilizar estas ferramentas para obter resultados de

grande utilidade para a empresa, grandes empresários precisam de um apoio

diferenciado como auxilio e desenvolvimento de seu próprio negócio, a contabilidade

oferece este auxílio, permitindo que ele alcance índices de crescimento, e assim

buscar o resultado que realmente o empreendedor precisa.

Page 44: 54534799 Tcc a Contabilidade Como Ferramenta Gerencial Para as Micro e Pequenas Empresas

44

9. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. São Paulo : Atlas 1995

ANTONIK, Luis Roberto. A administração financeira das pequenas e médias

empresas. Revista FAE BUSINNES.numero 8, maio de 2004.

ALMEIDA, Antonio Jose Adorno. As informações contábeis no processo decisório de

gestores das empresas de pequeno porte atacadistas/distribuidoras de alimentos e

bebidas de Feira de Santana.Trabalho a gestores.6 de Fevereiro 2009.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de

informações contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10º ed. – São Paulo: Atlas, 2003

FABRETTI, LÁUDIO CAMARGO. Pratica tributária da micro, pequena e média empresa, São Paulo: Atlas, 2003.

ATKINSON, Rita L. et al. Edição