555_4 - MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO _Versão II_

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    COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 27

    DESENERGIZAO

    A desenergizao um conjunto de aes coordenadas, seqenciadas e contro-

    ladas, destinadas a garantir a efetiva ausncia de tenso no circuito, trecho ouponto de trabalho, durante todo o tempo de interveno e sob controle dos tra-balhadores envolvidos.

    Somente sero consideradas desenergizadas as instalaes eltricas liberadaspara trabalho, mediante os procedimentos apropriados e obedecida a seqnciaa seguir:

    Seccionamento o ato de promover a descontinuidade eltrica total, com afastamento adequa-do entre um circuito ou dispositivo e outro, obtida mediante o acionamento dedispositivo apropriado (chave seccionadora, interruptor, disjuntor), acionado pormeios manuais ou automticos, ou ainda atravs de ferramental apropriado esegundo procedimentos especficos.

    Impedimento de reenergizao o estabelecimento de condies que impedem, de modo reconhecidamentegarantido, a reenergizao do circuito ou equipamento desenergizado, assegu-rando ao trabalhador o controle do seccionamento. Na prtica trata-se da apli-cao de travamentos mecnicos, por meio de fechaduras, cadeados edispositivos auxiliares de travamento ou com sistemas informatizados equiva-lentes.

    Deve-se utilizar um sistema de travamento do dispositivo de seccionamento,para o quadro, painel ou caixa de energia eltrica e garantir o efetivo impedi-mento de reenergizao involuntria ou acidental do circuito ou equipamentodurante a execuo da atividade que originou o seccionamento. Deve-se tam-bm fixar placas de sinalizao alertando sobre a proibio da ligao da chavee indicando que o circuito est em manuteno.

    O risco de energizar inadvertidamente o circuito grande em atividades que en-volvam equipes diferentes, onde mais de um empregado estiver trabalhando.Nesse caso a eliminao do risco obtida pelo emprego de tantos bloqueiosquantos forem necessrios para execuo da atividade.

    Dessa forma, o circuito ser novamente energizado quando o ltimo empregadoconcluir seu servio e destravar os bloqueios. Aps a concluso dos serviosdevero ser adotados os procedimentos de liberao especficos.

    A desenergizao de circuito ou mesmo de todos os circuitos numa instalaodeve ser sempre programada e amplamente divulgada para que a interrupoda energia eltrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes. A ree-nergizao dever ser autorizada mediante a divulgao a todos os envolvidos.

    Constatao da ausncia de tenso a verificao da efetiva ausncia de tenso nos condutores do circuito eltri-co. Deve ser feita com detectores testados antes e aps a verificao da ausn-

    cia de tenso, sendo realizada por contato ou por aproximao e de acordo comprocedimentos especficos.

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    Instalao de aterramento temporrio comequipotencializao dos condutores dos circuitosConstatada a inexistncia de tenso, um condutor do conjunto de aterramentotemporrio dever ser ligado a uma haste conectada terra. Na seqncia, de-vero ser conectadas as garras de aterramento aos condutores fase, previamen-te desligados.

    OBS.: Trabalhar entre dois pontos devidamente aterrados.

    Proteo doselementos energizados existentes na zona controladaDefine-se zona controlada como, rea em torno da parte condutora energizada,segregada, acessvel, de dimenses estabelecidas de acordo com nvel de ten-

    so, cuja aproximao s permitida a profissionais autorizados, como dispostono anexo II da Norma Regulamentadora N10. Podendo ser feito com antepa-ros, dupla isolao invlucros, etc.

    Instalao dasinalizao de impedimento de reenergizaoDever ser adotada sinalizao adequada de segurana, destinada advertn-cia e identificao da razo de desenergizao e informaes do responsvel.

    Os cartes, avisos, placas ou etiquetas de sinalizao do travamento ou blo-queio devem ser claros e adequadamente fixados. No caso de mtodo alternati-vo, procedimentos especficos devero assegurar a comunicao da condio

    impeditiva de energizao a todos os possveis usurios do sistema.Somente aps a concluso dos servios e verificao de ausncia de anormali-dades, o trabalhador providenciar a retirada de ferramentas, equipamentos eutenslios e por fim o dispositivo individual de travamento e etiqueta correspon-dente.

    Os responsveis pelos servios, aps inspeo geral e certificao da retirada detodos os travamentos, cartes e bloqueios, providenciar a remoo dos conjun-tos de aterramento, e adotar os procedimentos de liberao do sistema eltricopara operao.

    A retirada dos conjuntos de aterramento temporrio dever ocorrer em ordem

    inversa de sua instalao.Os servios a serem executados em instalaes eltricas desenergizadas, mascom possibilidade de energizao, por qualquer meio ou razo, devem atenderao que estabelece o disposto no item 10.6. da NR 10, que diz respeito a segu-rana em instalaes eltricas desenergizadas.

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    ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN / TT / IT);DE PROTEO, TEMPORRIO.

    Aterramento

    Definio

    Ligao intencional terra atravs da qual correntes eltricas podem fluir.

    O aterramento pode ser:

    Funcional: ligao atravs de um dos condutores do sistema neutro. Proteo: ligao terra das massas e dos elementos condutores estra-

    nhos instalao. Temporrio: ligao eltrica efetiva com baixa impedncia intencional

    terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamentedurante a interveno na instalao eltrica.

    Esquema de aterramento

    Conforme a NBR-5410/2004 so considerados os esquemas de aterramentoTN / TT / IT, cabendo as seguintes observaes sobre as ilustraes e smbolosutilizados:

    A. As figuras na seqncia, que ilustram os esquemas de aterramento, devemser interpretadas de forma genrica. Elas utilizam como exemplo sistemastrifsicos. As massas indicadas no simbolizam um nico, mas sim qualquernmero de equipamentos eltricos. Alm disso, as figuras no devem ser

    vistas com conotao espacial restrita. Deve-se notar, neste particular, quecomo uma mesma instalao pode eventualmente abranger mais de umaedificao, as massas devem necessariamente compartilhar o mesmo eletro-do de aterramento, se pertencentes a uma mesma edificao, mas podem,em princpio, estar ligadas a eletrodos de aterramento distintos, se situadasem diferentes edificaes, com cada grupo de massas associado ao eletrodode aterramento da edificao respectiva. Nas figuras so utilizados os se-guintes smbolos:

    B. Na classificao dos esquemas de aterramento utilizada a seguinte simbologia:primeira letra Situao da alimentao em relao terra:

    T = um ponto diretamente aterrado; I = isolao de todas as partes vivas em relao terra ou aterramento

    de um ponto atravs de impedncia;

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    segunda letra Situao das massas da instalao eltrica em relao terra: T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento

    eventual de um ponto da alimentao; N = massas ligadas ao ponto da alimentao aterrado (em corrente al-

    ternada, o ponto aterrado normalmente o ponto neutro);

    outras letras (eventuais) Disposio do condutor neutro e do condutor deproteo:

    S = funes de neutro e de proteo asseguradas por condutores distin-tos;

    C = funes de neutro e de proteo combinadas em um nico condutor(condutor PEN).

    Esquema TNO esquema TN possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, sendo asmassas ligadas a esse ponto atravs de condutores de proteo. So considera-das trs variantes de esquema TN, de acordo com a disposio do condutorneutro e do condutor de proteo, a saber:

    A. Esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteo so dis-tintos, figura abaixo;

    ESQUENA TN-S

    B. Esquema TN-C, no qual as funes de neutro e de proteo so combi-nadas em um nico condutor, na totalidade do esquema, figura abaixo;

    ESQUEMA TN-C

    NOTA: As funes de neutro e de condutor de proteo so combinadas num nicocondutor, na totalidade do esquema.

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    C. Esquema TN-C-S, em parte do qual as funes de neutro e de proteo socombinadas em um nico condutor,figura abaixo;

    ESQUEMA TN-C-S

    NOTA: As funes de neutro e de condutor de proteo so combinadas num nicocondutor em parte dos esquemas.

    Esquema TTO esquema TT possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, estandoas massas da instalao ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente dis-tinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentao, figura abaixo.

    ESQUEMA TT

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    Esquema ITNo esquema IT todas as partes vivas so isoladas da terra ou um ponto da ali-mentao aterrado atravs de impedncia, figura abaixo. As massas da insta-

    lao so aterradas, verificando-se as seguintes possibilidades: massas aterradas no mesmo eletrodo de aterramento da alimentao, se

    existente; massas aterradas em eletrodo(s) de aterramento prprio(s), seja porque

    no h eletrodo de aterramento da alimentao, seja porque o eletrodo deaterramento das massas independente do eletrodo de aterramento daalimentao

    (A)

    (B)

    (B1)

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    1. O neutro pode ser ou no distribudo;A = sem aterramento da alimentao;B = alimentao aterrada atravs de impedncia;B.1 = massas aterradas em eletrodos separados e independentes do eletrodo

    de aterramento da alimentao;

    B.2 = massas coletivamente aterradas em eletrodo independente do eletrodode aterramento da alimentao;

    B.3 = massas coletivamente aterradas no mesmo eletrodo da alimentao.ESQUEMA IT

    Aterramento temporrioO aterramento eltrico de uma instalao tem por funo evitar acidentes gera-dos pela energizao acidental da rede, propiciando rpida atuao do sistemaautomtico de seccionamento ou proteo. Tambm tem o objetivo de promo-ver proteo aos trabalhadores contra descargas atmosfricas que possam inte-ragir ao longo do circuito em interveno.

    Esse procedimento dever ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois)do ponto de interveno do circuito e derivaes se houver, salvo quando a in-terveno ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos servios.

    A energizao acidental pode ser causada por:

    Erros na manobra; Fechamento de chave seccionadora;

    (B2)

    (B3)

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    Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo docircuito;

    Tenses induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;

    Fontes de alimentao de terceiros (geradores); Linhas de distribuio para operaes de manuteno e instalao e co-

    locao de transformador; Torres e cabos de transmisso nas operaes de construo de linhas de

    transmisso; Linhas de transmisso nas operaes de substituio de torres ou manu-

    teno de componentes da linha; Descargas atmosfricas.

    Para cada classe de tenso existe um tipo de aterramento temporrio. O maisusado em trabalhos de manuteno ou instalao nas linhas de distribuio um conjunto ou Kit padro composto pelos seguintes elementos:

    vara ou basto de manobra em material isolante, com cabeotes de ma-nobra;

    grampos condutores para conexo do conjunto de aterramento com oscondutores e a terra;

    trapzio de suspenso - para elevao do conjunto de grampos linha econexo dos cabos de interligao das fases, de material leve e bom con-dutor, permitindo perfeita conexo eltrica e mecnica dos cabos de inter-ligao das fases e descida para terra;

    grampos para conexo aos condutores e ao ponto de terra; cabos de aterramento de cobre, extraflexvel e isolado; trado ou haste de aterramento para ligao do conjunto de aterramento

    com o solo, deve ser dimensionado para propiciar baixa resistncia deterra e boa rea de contato com o solo.

    Nas subestaes, por ocasio da manuteno dos componentes, se conecta oscomponentes do aterramento temporrio malha de aterramento fixa, j exis-tente.

    EQUIPOTENCIALIZAO

    o procedimento que consiste na interligao de elementos especificados, vi-

    sando obter a equipotencialidade necessria para os fins desejados.Todas as massas de uma instalao devem estar ligadas a condutores de prote-o.

    Em cada edificao deve ser realizada uma equipotencializao principal, emcondies especificadas, e tantas eqipotencializaes suplementares quantasforem necessrias.

    Todas as massas da instalao situadas em uma mesma edificao devem es-tar vinculadas equipotencializao principal da edificao e, dessa forma, aum mesmo e nico eletrodo de aterramento. Isso sem prejuzo de eqipotencia-lizaes adicionais que se faam necessrias, para fins de proteo contra cho-

    ques e/ou de compatibilidade eletromagntica.

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    Massas simultaneamente acessveis devem estar vinculadas a um mesmo eletrodode aterramento, sem prejuzo de eqipotencializaes adicionais que se faam ne-cessrias, para fins de proteo contra choques e/ou de compatibilidade eletro-

    magntica.Massas protegidas contra choques eltricos por um mesmo dispositivo, dentro dasregras da proteo por seccionamento automtico da alimentao, devem estarvinculadas a um mesmo eletrodo de aterramento, sem prejuzo de eqipotenciali-zaes adicionais que se faam necessrias, para fins de proteo contra choquese/ou de compatibilidade eletromagntica.

    Todo circuito deve dispor de condutor de proteo, em toda sua extenso.

    NOTAUm condutor de proteo pode ser comum a mais de um circuito, observado o disposto noitem 6.4.3.1.5. da NBR 5410/2004, um condutor de proteo pode ser comum a dois ou

    mais circuitos, desde que esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos conduto-res de fase e sua seo seja dimensionada para a mais severa corrente de falta presumidae o mais longo tempo de atuao do dispositivo de seccionamento automtico verificadosnesses circuitos; ou em funo da maior seo do condutor da fase desses circuitos con-forme tabela abaixo.

    Admite-se que os seguintes elementos sejam excludos das eqipotencializaes:

    A. suportes metlicos de isoladores de linhas areas fixados edificao que esti-verem fora da zona de alcance normal;

    B. postes de concreto armado em que a armadura no acessvel;C. massas que, por suas reduzidas dimenses (at aproximadamente 50 mm x 50

    mm) ou por sua disposio, no possam ser agarradas ou estabelecer contatosignificativo com parte do corpo humano, desde que a ligao a um condutorde proteo seja difcil ou pouco confivel.

    SECCIONAMENTO AUTOMTICO DA ALIMENTAO

    O princpio do seccionamento automtico da alimentao, sua relao com os dife-rentes esquemas de aterramento e aspectos gerais referentes sua aplicao e ascondies em que se torna necessria proteo adicional.

    O seccionamento automtico possui um dispositivo de proteo que dever seccio-nar automaticamente a alimentao do circuito ou equipamento por ele protegidosempre que uma falta (contato entre parte viva e massa, entre parte viva e condu-tor de proteo e ainda entre partes vivas) no circuito ou equipamento der origem auma corrente superior ao valor ajustado no dispositivo de proteo, levando-se emconta o tempo de exposio tenso de contato. Cabe salientar que estas medidasde proteo requer a coordenao entre o esquema de aterramento adotado e ascaractersticas dos condutores e dispositivos de proteo.

    O seccionamento automtico de suma importncia em relao a:

    proteo de contatos diretos e indiretos de pessoas e animais; proteo do sistema com altas temperaturas e arcos eltricos; quando as correntes ultrapassarem os valores estabelecidos para o circuito; proteo contra correntes de curto-circuito; proteo contra sobre tenses.

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    DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA

    Dispositivo de proteo operado por correnteEsse dispositivo tem por finalidade desligar da rede de fornecimento de energiaeltrica, o equipamento ou instalao que ele protege, na ocorrncia de umacorrente de fuga que exceda determinado valor, sua atuao deve ser rpida,menor do que 0,2 segundos (Ex.: DDR), e deve desligar da rede de fornecimen-to de energia o equipamento ou instalao eltrica que protege.

    necessrio que tanto o dispositivo quanto o equipamento ou instalao eltri-ca estejam ligados a um sistema de terra. O dispositivo constitudo por umtransformador de corrente, um disparador e o mecanismo liga-desliga. Todos oscondutores necessrios para levar a corrente ao equipamento, inclusive o con-dutor terra, passam pelo transformador de corrente. Este transformador de cor-

    rente que detecta o aparecimento da corrente de fuga. Numa instalao semdefeitos, a somatria das correntes no primrio do transformador de corrente nula, conforme mostra a figura abaixo.

    Esquema de ligaes do dispositivo de proteo- DDR

    Em caso de uma fuga de corrente terra, como mostrado na figura abaixo asomatria das correntes no primrio do transformador de corrente passa a serdiferente de zero, induzindo, desta forma, uma tenso no secundrio que estalimentando o disparador e que, num tempo inferior a 0,2 segundos, acionaro interruptor.

    No balanceamento devido corrente de fuga-DDR

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    Os dispositivos fabricados normalmente tm capacidade de interromper o forne-cimento de energia eltrica a equipamentos ou a circuitos eltricos que operemcom correntes at 160A. A sensibilidade exigida do dispositivo, para detectar

    correntes de fuga, depender das caractersticas do circuito em ser instalado(rels de sobre corrente de fase e neutro, rels de alta impedncia,etc).

    A tabela abaixo apresenta a sensibilidade de vrios dispositivos de proteo pa-ra diversas capacidades de interrupo de corrente.

    Valores das correntes de fuga detectados plosvrios tipos de dispositivo de proteo.Corrente Nominal (A) Corrente Nominal de fuga (m A)

    40 30

    63 30

    40 500

    100 500

    160 500

    O valor requerido da resistncia de terra nos sistemas de aterramento eltrico, afim de que tais dispositivos operem, bem pequeno. Admitindo que a mximatenso de contato permitida seja de 50 volts, temos, para as vrias sensibilida-des de corrente de fuga dada na tabela acima, os seguintes valores requeridosde resistncia de terra:

    A figura a seguir apresenta a curva caracterstica de disparo do dispositivo DDRcom sensibilidade para 30 mA. As curvas "a" e "b", no grfico, limitam as faixasde correntes perigosas para o ser humano. Temos, ento, a formao de trsregies:

    Regio l - Os valores de corrente de fuga versus tempo de circulao pelo corpono tm influncia no ritmo cardaco e no sistema nervoso;

    Regio II - A intensidade de corrente insuportvel, inconveniente, passandode 50 m A aproximadamente;Regio III Alm de causar inconvenincia, causam a fibrilao ventricular,podendo levar a morte. Observamos, portanto, que a curva caracterstica dodispositivo fica situada totalmente fora da Regio III, que a regio perigosa, eque a atuao extremamente rpida, menor do que 30 mS.

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    A faixa hachurada existente entre 15 e 30 mA, identifica a faixa de corrente emque o dispositivo dever operar.

    Curva caracterstica de disparo do dispositivo de corrente fuga DDR = 30mA

    Como observamos, o dispositivo para deteco da corrente de fuga de 30 mA, nosomente desliga com a ocorrncia de contato com as partes condutoras do apare-lho, no pertencentes aos seus circuitos eltricos, ligados terra, como tambm o-ferece uma proteo a pessoas em caso de contato involuntrio com partescondutoras pertencentes aos circuitos eltricos dos aparelhos, ou mesmo, em casode alguma pessoa tocar um aparelho com falha de isolamento.

    Os dispositivos tambm apresentam em sua construo um elemento que permiteque os mesmos sejam testados de tal modo que podem certificar-nos de que seencontram dentro das especificaes de operao.

    A limitao no emprego de tais dispositivos reside no fato de que no podem serempregados para proteger instalaes ou equipamentos eltricos, que apresentem,sob condies normais de operao, correntes de fuga de valor superior aquele deoperao do dispositivo, como ocorre com equipamentos, tais como, aquecedoreseltricos de gua (chuveiros, torneiras de gua quente, etc.).

    Para aplicao de dois ou mais destes dispositivos numa dada instalao eltrica, necessrio que cada um disponha de um barramento neutro independente, docontrrio, um interferir no funcionamento do outro.

    Esquema de ligaes quando se empregam dois dispositivos DDR

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    oportuno ressaltar que o dispositivo no proteger contra os riscos de choque el-trico uma pessoa que tocar simultanemente dois condutores, pois neste caso ascorrentes permanecem equilibradas no primrio do transformador, e nenhuma ten-

    so ser induzida no seu secundrio.O dispositivo oferece no somente uma proteo contra os riscos do choque eltri-co, mas tambm contra os riscos de incndios causados por falhas de isolao doscondutores.

    EXTRA BAIXA TENSO: SELV E PELV

    Defini-se como:

    A. SELV (do ingls separated extra-low voltage): Sistema de extra baixa tensoque eletricamente separada da terra de outros sistemas e de tal modo que

    a ocorrncia de uma nica falta no resulta em risco de choque eltrico.B. PELV (do ingls protected extra-low voltage): Sistema de extra baixa tensoque no eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo e-quivalente, todos os requisitos de um SELV.

    Os circuitos SELV no tm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas. Oscircuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas aterradas.

    Dependendo da tenso nominal do sistema SELV ou PELV e das condies deuso, a proteo bsica proporcionada por:

    Limitao da tenso; ou

    Isolao bsica ou uso de barreiras ou invlucros;

    Condies ambientais e construtivas em o equipamento esta inserido.

    Assim, as partes vivas de um sistema SELV ou PELV no precisam necessaria-mente ser inacessveis, podendo dispensar isolao bsica, barreira ou invlu-cro, no entanto para atendimento a este item deve atender as exignciasmnimas da norma NBR 5410/2004.

    BARREIRAS E INVLUCROS

    So dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das insta-laes eltricas. So componentes que visam impedir que pessoas ou animais to-

    quem acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as pessoassejam advertidas de que as partes acessveis atravs das aberturas esto energiza-das e no devem ser tocadas.

    As barreiras tero que ser robustas, fixadas de forma segura e tenham durabilidade,tendo como fator de referncia o ambiente em que est inserido. S podero ser re-tirados com chaves ou ferramentas apropriadas e tambm como predisposiouma segunda barreira ou isolao que no possa ser retirada sem ajuda de chavesou ferramentas apropriadas.

    Ex.: Telas de proteo com parafusos de fixao e tampas de painis, etc.

    O uso de barreiras ou invlucros, como meio de proteo bsica, destina-se a im-

    pedir qualquer contato com partes vivas.

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    As partes vivas devem ser confinadas no interior de invlucros ou atrs de barreirasque garantam grau de proteo.

    Quando o invlucro ou barreira compreender superfcies superiores, horizontais,

    que sejam diretamente acessveis, elas devem garantir grau de proteo mnimo.

    BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS

    Bloqueio a ao destinada a manter, por meios mecnicos um dispositivo demanobra fixo numa determinada posio, de forma a impedir uma ao noautorizada, em geral utilizam cadeados.

    Dispositivos de bloqueio so aqueles que impedem o acionamento ou religa-mento de dispositivos de manobra. (chaves, interruptores), importante quetais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a insero de maisde um cadeado, por exemplo, para trabalhos simultneos de mais de uma e-quipe de manuteno.

    Toda ao de bloqueio deve estar acompanhada de etiqueta de sinalizao,com o nome do profissional responsvel, data, setor de trabalho e forma decomunicao.

    As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de blo-queio, documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, alm de e-tiquetas, formulrios e ordens documentais prprias.

    Cuidado especial deve ser dado ao termo Bloqueio, que no SEP (Sistema El-trico de Potncia) tambm consiste na ao de impedimento de religamento au-tomtico do equipamento de proteo do circuito, sistema ou equipamentoeltrico. Isto , quando h algum problema na rede, devido a acidentes ou des-funes, existem equipamentos destinados ao religamento automtico dos cir-cuitos, que religam automaticamente tantas vezes quanto estiver programado e,conseqentemente, podem colocar em perigo os trabalhadores.

    Quando se trabalha em linha viva, obrigatrio o bloqueio deste equipamento,pois se eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descargaindesejada o circuito se desliga atravs da abertura do equipamento de prote-o, desenergizando-o e no religando automaticamente.

    Essa ao tambm denominada bloqueio do sistema de religamento auto-

    mtico e possui um procedimento especial para sua execuo.

    OBSTCULOS E ANTEPAROS

    Os obstculos so destinados a impedir o contato involuntrio com partes vivas,mas no o contato que pode resultar de uma ao deliberada e voluntria deignorar ou contornar o obstculo.

    Os obstculos devem impedir:

    A. Uma aproximao fsica no intencional das partes energizadas;

    B. Contatos no intencionais com partes energizadas durante atuaes sobre oequipamento, estando o equipamento em servio normal.

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    Os obstculos podem ser removveis sem auxlio de ferramenta ou chave, masdevem ser fixados de forma a impedir qualquer remoo involuntria.

    As distncias mnimas a serem observadas nas passagens destinadas operao

    e/ou manuteno so aquelas indicadas na tabela abaixo e ilustradas na figura.Em circunstancias particulares, pode ser desejvel a adoo de valores maiores,visando a segurana.

    Distncias mnimas a serem obedecidas naspassagens destinadas operao e/ou manuteno quando forassegurada proteo parcial por meio de obstculosSituao Distncia

    1. Distncia entre obstculos, entre manpulos de dispositivos eltricos(punhos, volantes, alavancas etc.), entre obstculos e parede ou en-

    tre manpulos e parede

    700 mm

    2. Altura da passagem sob tela ou painel 2.000 mm

    NOTA: As distncias indicadas so vlidas considerando-se todas as partes dos painis devi-damente montadas e fechadas

    Passagens com proteo parcial por meio de obstculos.

    ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS

    So elementos construdos com materiais dieltricos (no condutores de eletri-cidade) que tm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura queesta energizadas, para que os servios possam ser executados com efetivo con-trole dos riscos pelo trabalhador.

    O isolamento deve ser compatveis com os nveis de tenso do servio.

    Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar acumulo de sujei-ra e umidade, que comprometam a isolao e possam torn-los condutivos.Tambm devem ser inspecionados a cada uso e serem submetidos a testes el-tricos anualmente.

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    42 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP

    Exemplos:

    Coberturas circular isolante (em geral so de polietileno, polipropileno e

    polidracon); Mantas ou lenol de isolante; Tapetes isolantes; Coberturas isolantes para dispositivos especficos (Ex. postes).

    ISOLAO DUPLA OU REFORADA

    Este tipo de proteo normalmente aplicado a equipamentos portteis, taiscomo furadeiras eltricas manuais, os quais por serem empregados nos maisvariados locais e condies de trabalho, e mesmo por suas prprias caractersti-cas, requerem outro sistema de proteo, que permita uma confiabilidade maior

    do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento eltrico.A proteo por isolao dupla ou reforada realizada, quando utilizamos umasegunda isolao, para suplementar aquela normalmente utilizada, e para sepa-rar as partes vivas do aparelho de suas partes metlicas.

    Para a proteo da isolao geralmente so prescritos requisitos mais severosdo que aqueles estabelecidos para a isolao funcional.

    Entre a isolao funcional e a de proteo, pode ser usada uma camada de me-tal, que as separe, totalmente ou em parte. Ambas as isolaes, porm, podemser diretamente sobrepostas uma outra. Neste caso as isolaes devem apre-sentar caractersticas tais, que a falha em uma delas no comprometa a prote-

    o e no estenda outra.Como a grande maioria das causas de acidentes so devidas aos defeitos noscabos de alimentao e suas ligaes ao aparelho, um cuidado especial deveser tomado com relao a este ponto no caso da isolao dupla ou reforada.Deve ser realizada de tal forma que a probabilidade de transferncia de tensesperigosas a partes metlicas susceptveis de serem tocadas, seja a menor pos-svel.

    O smbolo utilizado para identificar o tipo de proteo por isolao dupla ou re-forada em equipamentos o mostrado na figura ao lado, normalmente im-presso de forma visvel na superfcie externa do equipamento.

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    COLOCAO FORA DE ALCANCE

    Neste item estaremos tratando das distncias mnimas a serem obedecidas nas

    passagens destinadas a operao e/ou manuteno, quando for assegurada aproteo parcial por meio de obstculos.

    Partes simultaneamente acessveis que apresentem potenciais diferentes devemse situar fora da zona de alcance normal.

    1. Considera-se que duas partes so simultaneamente acessveis quando oafastamento entre elas no ultrapassa 2,50 m.

    2. Define-se como zona de alcance normal o volume indicado na figura abai-xo.

    Onde: S = superfcie sobre a qual se postam ou circulam pessoas.

    Zona de alcance normal

    Se, em espaos nos quais for prevista normalmente a presena ou circulaode pessoas houver obstculo (por exemplo, tela), limitando a mobilidade noplano horizontal, a demarcao da zona de alcance normal deve ser feita a par-tir deste obstculo.

    No plano vertical, a delimitao da zona de alcance normal deve observar os

    2,50 m da superfcie S, tal como indicado na figura acima, independentementeda existncia de qualquer obstculo com grau de proteo das partes vivas.

    Em locais onde objetos condutivos compridos ou volumosos forem manipuladoshabitualmente, os afastamentos exigidos como acima descritos devem ser au-mentados levando-se em conta as dimenses de tais objetos.

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    SEPARAO ELTRICA

    Uma das medidas de proteo contra choques eltricos previstas na NBR

    5410/2004, a chamada "separao eltrica." Ao contrrio da proteo porseccionamento automtico da alimentao, ela no se presta a uso generaliza-do. Pela prpria natureza, uma medida de aplicao mais pontual. Isso noimpediu que ela despertasse, uma certa confuso entre os profissionais de ins-talaes. Alegam-se conflitos entre as disposies da medida e a prtica de ins-talaes.

    O questionamento comea com a lembrana de que a medida "proteo porseparao eltrica", tal como apresentada pela NBR 5410/2004, se traduz pelouso de um transformador de separao cujo circuito secundrio isolado (ne-nhum condutor vivo aterrado, inclusive neutro).

    Lembra ainda que pelas disposies da norma a(s) massa(s) do(s) equipamen-to(s) alimentado(s) no deve(m) ser aterrada(s) e nem ligada(s) a massas deoutros circuitos e/ou a elementos condutivos estranhos instalao - embora odocumento exija que as massas do circuito separado (portanto, quando a fontede separao alimenta mais de um equipamento) sejam interligadas por umcondutor PE prprio, de equipotencializao.

    Exemplo de instalaes que possuem separao eltrica so salas cirrgicas dehospitais, em que o sistema tambm isolado, usando-se igualmente umtransformador de separao, mas todos os equipamentos por ele alimentadostm suas massas aterradas.

    A separao eltrica, como mencionado, uma medida de aplicao limitada.

    A proteo contra choques (contra contatos indiretos) que ela proporciona re-pousa:

    numa separao, entre o circuito separado e outros circuitos, incluindo ocircuito primrio que o alimenta, equivalente na prtica dupla isolao;

    na isolao entre o circuito separado e a terra; e, ainda, na ausncia de contato entre a(s) massa(s) do circuito separado, de um

    lado, e a terra, outras massas (de outros circuitos) e/ou elementos condu-tivos, de outro.

    O circuito separado constitui um sistema eltrico "ilhado". A segurana contrachoques que ele oferece baseia-se na preservao dessas condies.

    Os transformadores de separao utilizados na alimentao de salas cirrgicastambm se destinam a criar um sistema isolado. Mas no por ser o transfor-mador de separao que seu emprego significa necessariamente proteo porseparao eltrica.

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    SUMRIO

    DESENERGIZAO......................................................................................................................... 27ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN / TT / IT); DE PROTEO, TEMPORRIO.................................. 29EQUIPOTENCIALIZAO................................................................................................................ 34SECCIONAMENTO AUTOMTICO DA ALIMENTAO.................................................................... 35DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA.......................................................................................... 36EXTRA BAIXA TENSO: SELV E PELV ........................................................................................... 39BARREIRAS E INVLUCROS.......................................................................................................... 39BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS ...................................................................................................... 40OBSTCULOS E ANTEPAROS ........................................................................................................ 40ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS ................................................................................................ 41ISOLAO DUPLA OU REFORADA............................................................................................... 42COLOCAO FORA DE ALCANCE .................................................................................................. 43SEPARAO ELTRICA.................................................................................................................. 44