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Saúde do IdosoAlterações Fisiológicas e
Anatômicas do Envelhecimento
Universidade Mogi das Cruzes – UMC
Profª Andrea Siqueira
Composição e Forma do Corpo
Estatura
• Redução de 1cm por década a partir dos 40 anos
Etiologias:-Redução dos arcos dos pés;-Aumento da curvatura da coluna;-Alteração dos discos intervertebrais;-Não há alterações no tamanho dos ossos longos.
Aumento dos diâmetros da caixa torácica e do crânio
Aumento da pavilhão auditivo
Aumento do Nariz
PELE
-Atrofia em grau variável, com adelgaçamento difuso, secura e pregueamento (aspecto de papel de seda);
-Tonalidade ligeiramente amarelada, com perda de elasticidade e do turgor.
EPIDERME
-Redução da espessura por diminuição do nº de células, podendo ocorrer do nº de camadas celulares do estrato espinhoso;
-Células da camada basal e espinhosa com alterações do volume e forma e por vezes com disposição desordenada;
-Redução do ¨turn-over celular¨: no tempo para substituição do estrato córneo e portanto no tempo de reepitelização;
-Perda da função da barreira por redução dos lipídios do estrato córneo (aspecto de pele seca, opaca e descamativa);
-Menores traumas causam equimoses, manchas vermelhas ou púrpuras;
-Manhas senis: hiperpigmentadas, marrons, lisas e achatadas.
DERME
-Perda da elasticidade (elastina fica mais fina / ¨porosa¨);-Redução da espessura: atrofia;
-Surgimento de rugas ( modificação de gorduras subcutâneas e a perda da elasticidade);
-Redução de glândulas sudoríparas e sebáceas: pele seca e áspera, mais sujeita a infecções e mais sensível a mudanças de temperatura;
-Redução do tecido subcutâneo: diminuição de fibroblastos e da vascularização.
Consequências: redução da elasticidade, da resistência e do turgor da pele; enrugamento, pele frouxa e pendente; da sensibilidade; fluxo sanguíneo e termorregulação prejudicada.
PÊLOS
-Redução geral em todo corpo, exceto: narinas, sobrancelhas e orelhas;
-Sexo feminino: surgimento de pêlos em mento e lábio superior: hiperandrogenismo;
-Perda da pigmentação dos pêlos (¨cabelos brancos¨);
-Inativação de células do bulbo capilar: queda de pêlos, calvície;
-Os pêlos do corpo são os primeiros que diminuem e a seguir os pubianos e axilares.
UNHAS
-Tornam-se frágeis com perda de brilho e surgimento de estriações longitudinais e descolamento;
-Unhas dos pés com alterações de espessura e opacificação e/ou áreas de escurecimento da lâmina são frequentes por anormalidades ortopédicas que se agravam com a idade;
-O grau de crescimento das unhas diminui progressivamente e se torna igual em ambos os sexos.
TEMPERATURA CORPORAL
-Regulação Homeostática da temperatura corporal e habilidade de adaptar a diferentes ambientes térmicos deteriora com a idade avançada;
-Prejuízo de manter a temperatura corporal;
-Sudorese é também prejudicada no idoso;
-Aumento da temperatura em resposta a pirógenos é alterada.
ALTERAÇÕES HÍDRICAS
-Redução dos reflexos de sede e fome;
-Redução da água corporal total;
-Perda de água intracelular;
-Importância deste conhecimento na administração de drogas hidro e lipossolúveis.
ALTERAÇÕES DE MÚSCULOS OSSOS E ARTICULAÇÕES
ALTERAÇÕES DE MÚSCULOS, OSSOS E ARTICULAÇÕES
-As alterações aparecem mais rapidamente;
-Todos os músculos do organismo em especial a dos troncos e das extremidades se atrofiam com o tempo, o que leva a uma deterioração do tônus muscular e a uma perda da potência, força e agilidade;
-O peso total dos músculos diminui para a metade entre 30 e70 anos (o envelhecimento muscular é o resultado da atrofia das fibras musculares e do aumento do tecido gordo no interior dos músculos;
-As articulações sofrem alterações, os ligamentos calcificam-se, ossificam-se e as articulações tornam-se menores devido a erosão das superfícies articulares;
-Mesmo conservando sua aparência os ossos sofrem modificações, o processo de reabsorção do cálcio sofre um desequilíbrio e o tecido ósseo se torna mais poroso e frágil por uma desminerilização constante de massa e densidade óssea (este fenômeno ligado a senescência é denominado osteoporose; também responsável pela perda de dentes;
O da reabsorção óssea dos maxilares e da mandíbula acentua-se com a queda dos dentes. Reduz-se a distância entre o queixo e o nariz e os dentes migram para trás, modificando com o tempo a fisionomia do idoso.
-A redução de altura também ocorre devido a diminuição dos espaços intervertebrais, que começa a partir dos 50 anos, e ocorre, também,a acentuação da curva natural da coluna vertebral denominada cifose (equilíbrio para o idoso). Nas mulheres os seios tornam-se pendentes, atrofiam-se e os mamilos ficam umbilicados.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO ENVELHECIMENTO DO SNC
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO ENVELHECIMENTO DO SNC
• Capacidade reparadora do SNC
-Neurônios: células altamente diferenciadas e especializadas, estáveis estruturalmente.-SNC não dispõe de capacidade reparadora (neurônios não podem se reproduzir, não se remielinizam-se e os vasos sanguíneos cerebrais apresentam capacidade limitada para recuperação estrutural).
• Alterações anatômicas do SNC
-Atrofia cerebral (com redução de 5% à 10% do peso cerebral).-Aumento dos sulcos em detrimentos dos giros.-Aumento do tamanho dos ventrículos cerebrais.
Aspectos clínicos: atrofia cerebral e redução do volume encefálico. Maior risco de hemorragias subdurais em traumas
encefálicos direto ou indiretos.
• Alterações estruturais do SNC
-Depósito de lipofucsina (lipocromo ou pigmento de desgaste)-Placas senis.
•Alterações Morfofuncionais
-Acúmulo de lipofucsina.-Redução de neurônio.-Retração do corpo celular dos grandes neurônios.
•Sensibilidade
-Alteram sensibilidade tátil e dolorosa.-Limiar para a dor aumenta e a sensibilidade dolorosa cutânea e visceral diminui.-Perda de sensação vibratória
• Alterações bioquímicas:
-Redução de níveis de acetilcolamina, receptores colinérgicos, ácido gama-aminobutírico; serotonina, catecolaminas, dopaminas......-Declínio da função sináptica.
Memória
•Memória:
-Campo de controvérsia;
-Aquisição e retenção de novas informações em indivíduos 60 anos, tornam-se mais difíceis???
-O fluxo de informação é dificultado, principalmente a transferência de novas informações para a memória secundária;-Alterações das conexões do hipocampo com as áreas de aprendizagem;
-Esquecimento senescente benigno X fase inicial de Alzheimer (Alteração patológica ou fisiológica????)
. Diagnóstico diferencial das queixas da memória
-Quadros demenciais-Delirium-Quadros depressivos-Deficiência de Vitamina (B12, ácido fólico e tiamina)-Desatenção-Esquecimento senil benigno ou fisiológico
. Alterações Fisiológicas do sono
-Alteração da qualidade e quantidade-Maior fragmentação-Latência prolongada-Redução do estágio 4-Redução do sono REM-Sono mais superficial
. Causas mais frequentes de insônia no idoso
-Ambientais-Depressão-Delirium-Demências-Apnéia do sono-Dor crônica-DPOC-ICC-Noctúria-Drogas-Distúrbios Dispépticos-Fecaloma-Distúrbios do ritmo circadiano
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA CARDIOVASCULARES
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA CARDIOVASCULARES
. Aspectos Gerais
-Nº de células miocárdicas não aumenta após desenvolvimento neonatal;-Alterações bioquímicas e anatômicas com o envelhecimento, mas podem ser por doenças ou relacionadas ao estilo de vida;-Elevada incidência de doenças cardiovasculares.
. Miocárdio
-Depósito intracelular de lipofucsina;-Degeneração muscular, com substituição de células miocárdicas por tecido fibroso, que podem ser semelhantes às alterações decorrentes de isquemia;-Aumento da resistência vascular periférica pode levar a moderada hipertrofia miocárdica concêntrica, sobretudo de câmara ventricular esquerda.
. Alterações valvulares
-Tecido valvar é predominantemente colágeno;-Envelhecimento: degenerações, espessamento, calcificações.
. Alterações da valva aórtica
-Mais frequentes: calcificação;-Menos frequente: acúmulo de lípides, fibrose e degeneração colágena.
. Alterações vascularesAorta
-Arteriosclerose;-Aumento de colágeno;-Atrofia, descontinuidade e desorganização das fibras elásticas;-Deposição do cálcio;-Redução de elasticidade, rigidez na parede aórtica.
. Alterações de artérias coronárias
-Arteriosclerose;-Perda de tecido elástico;-Aumento de colágeno;-Depósitos de lípides com espessamento de camada média;-Tortuosidade dos vasos;-Calcificações.
. Alterações funcionais
-Limitação da performance durante atividades físicas;-Redução do débito cardíaco em repouso e esforço;-Redução do aumento da frequência cardíaca;-Maior risco de hipotensão ortostática.
. Hipotensão ortostáticaImportância em geriatria
-Causa frequente de tonteiras e quedas no idoso;-Prevalência em torno de 6% nos idosos saudáveis e de 11% a 33% em pacientes com múltiplas doenças e/ou medicações;-Associação a perda funcional, redução da reabilitação e da qualidade de vida.
Etiologia
-Medicamentos (hipotensores, levodopa, fenotiazinas, álcool, sedativos, antidepressivos, vasodilatadores.......);-Desidratação;-Anemia;-Desnutrição;-Distúrbios hidroeletrolítico;-Descondicionamento físico.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
. Aspectos Gerais
-Frequente associação a patologias;-Vários fatores associados agravam o processo de envelhecimento: tabagismo, poluição ambiental, exposição ocupacional, doenças pulmonares, diferenças socioeconômicas, constitucionais e raciais.
. Principais alterações fisiológicas
-Redução da elasticidade pulmonar;-Enrijecimento da parede torácica;-Redução da potência motora e muscular;-Redução do peso pulmonar em cerca de 21%;-Estreitamento dos bronquíolos;-Achatamento de sacos alveolares.
. Alterações estruturais da parede torácica
-Enrijecimento do gradeado costal;-Redução da complacência e distensibilidade pulmonar (pior nos idosos acamados, com alterações posturais e inatividade física);-Hipercifose torácica pode estar associada.
. Alterações estruturais musculares
-Substituição adiposa do tecido muscular;-Redução da massa e potência muscular (sobretudo no idoso inativo ou imóvel);-Atrofia muscular e redução da força muscular;-Rigidez do gradeado costal determina maior participação do diafragma e musculatura abdominal;-Fatores de risco piora da função respiratória e risco de infecção: imobilidade, desnutrição ou obesidade, doenças pulmonares associadas, doenças cardiovasculares associadas, doenças neuromusculares.
Importância de medidas de reabilitação: fisioterapia respiratória, programas de atividades físicas e
mobilização no leito, nutrição adequada
. Atividades físicas
-Redução da capacidade para atividades físicas: aumento do consumo de oxigênio, redução da capacidade ventilatório, redução do débito cardíaco.
. Alterações fisiológicas ao exame físico
-Redução da expansão torácica, levando a aumento do volume residual e da pressão intratorácica;-Aumenta a cifose torácica;-Pode haver redução do murmúrio vesicular;-Crepitações bibasais podem ser fisiológicas;-Aumento de frequência respiratória (taquipnéia) é um grande sinal do idoso.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
. Envelhecimento do sistema digestório
-De maneira geral: redução da motilidade, na secreção e capacidade de absorção;- Felizmente, a reserva destes órgãos é tão grande que as reduções nos parâmetros fisiológicos não costumam resultar em deficiência real da função.
. Alterações fisiológicas da cavidade oral
-Mucosa oral: atrófica (tênue), lisa e ressecada, menos elástica e mais suceptível a lesões.-Língua: redução das papilas filiformes, redução do paladar;-Dentes: a perda dos dentes depende, além do envelhecimento, de fatores extrínsecos: hábitos, ocupação, dieta, oclusão dentária e composição dos dentes.
. Aspectos clínicosCavidade Oral
-Redução da massa muscular: pode comprometer a mastigação e deglutição;-Redução do paladar: pode reduzir a ingesão de alimentos e contribuir para perda de peso e desnutrição;-Estomatites, monilíase oral;-Carcinoma.
Disfagia orofaríngea
-Sinais: regurgitação nasal de alimentos, engasgos frequentes, aspirações;-Sintomas mais severos com líquidos;-Etiologias:-Carcinoma faríngeo-Dças do SNC (Parkinson, demências, AVC, tumores)-Dças endócrinas: DM, hipotiredoidismo-Laringectomia-Medicamentos-Alterações do esfíncter superior do esôfago.
. Aspectos clínicosAlterações do estômago
-Discreta a moderada redução do esvaziamento gástrico;-Pode haver prejuízo e efeitos dedrogas, que permanecem mais tempo no meio ácido;-Redução da secreção de ácido clorídrico (hipo ou acloridria), provavelmente por redução de células parietais;-Redução da secreção da pepsina; prevalência de colonização pelo H. pylori (75%).
Alterações do pâncreas
-Redução do peso;-Proliferação do epitélio ductal e formação de cistos;-Redução de secreção de lipase e bicarbonato.
Envelhecimento do pâncreas endócrino
-Os níveis séricos de insulina aumentam com a idade, mas a sensibilidade a esta diminui, podendo resultar em testes de tolerância à glicosa anormais;-Diminui a degradação da insulina;-Redução do nº de receptores da insulina na membrana celular de tecidos alvos;-Redução da velocidade de liberação da insulina.
Alterações do Intestino Delgado
-Estudos escassos e controversos;-Redução da altura das vilosidades da mucosa.
Alterações do cólon
-Atrofia da mucosa;-Anormalidades morfológicas das glândulas-Redução da distensibilidade (redução de colágeno e elastina).
Alterações do reto e ânus
-Espessamento e alterações estruturais do tecido colágeno;-Redução da força muscular e esfincter anal esterno;-Redução da elasticidade e sensibilidade retal.
Aspectos clínicos:
-Redução da capacidade de retenção fecal (risco de incontinência fecal) por fatores extrínsecos e intrínsecos;-Intrínsecos: alterações fisiológicas-Extrínsecos: déficit cognitivo, impactação fecal, AVC, neuropatias (diabética, alcoólica...), imobilidade, etc.
Alterações hepáticas:
-Redução do fluxo sanguíneo hepático;-Depósitos de lipofucsina;
Aspectos clínicos:
-Alteração da metabolização de drogas;-Alteração do metabolismo de primeira passagem.
Vesícula Biliar:
-A incidência de doença biliar e cálculos aumenta com o avançar da idade;-A sensibilidade da vesícula diminui.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO APARELHO GENITO-URINÁRIO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO APARELHO GENITO-URINÁRIO
. Alterações renais:
-Redução do peso renal (cerca de 30%);-Redução do nº de glomérulos;-Espessamento da membrana basal ;-Redução da filtração glomerular;-Esclerose dos vasos renais.
-Repercussões clínicas:
-Torna o idoso mais suscetível à Insuficiência Renal aguda caso ocorra qualquer insulto nefrotóxico ou isquêmico;Redução da excreção de drogas, com necessidades de ajustes posológicos: menores doses e intervalos maiores;-Evitar drogas nefrotóxicas.
. Alterações ureterais:
- Alterações da motilidade;
-Alterações vesicais:
-Aumento do volume residual;-Redução da capacidade de armazenar urina.
-Aspectos clínicos das alterações vesicais:
-Maior risco de infecções urinárias (que aumentam também no sexo masculino);-Risco de incontinência urinária (existem várias etiologias associadas);-No homem: aumento de próstata eleva riscos de infecção e incontinência.
-Aspectos uretrais:
-Homens: compressão extrínseca pela próstata aumentada;-Mulheres: atrofia uretral : risco de algúria, hematúria microcóspica, ITU.
. Alterações sexuais:Sexo masculino
-Maior tempo para atingir ereção completa;-Maior necessidade de estimulação direta do pênis;-Retardo da ejaculação;-Perda rápida da ereção após a ejaculação;-Maior dificuldade em manter a ereção durante a relação;-Redução da libido;-Redução da frequência sexual.
-Aspectos clínicos:
-Arterosclerose é principal causa obstrutiva vascular no idoso;-Redução da elasticidade do tecido dos corpos cavernosos;-Neuropatias periféricas: diabetes, alcóolismo...-HAS;-Cirurgias pélvicas: sobretudo cirurgia radical de próstata;-Depressão, déficits cognitivos, distúrbios emocionais, co-morbidades, drogas.
. Alterações sexuais:Sexo feminino
-Redução da lubrificação vaginal;-Redução da libido;-Atrofia vaginal e uretral;-Pode haver dor, desconforto e sangramento nas relações;-Redução da frequência sexual.
-Aspectos clínicos:
-Reposição hormonal;-Lufrificação artificial;-Co-morbidades levam a maior limitação da sexualidade;-Aspectos psicológicos, dependência e submissão marital, herança familiar e criação: grandes repercussões na sexualidade feminina.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS RELACIONADAS À FARMACOLOGIA
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS RELACIONADAS À FARMACOLOGIA
FARMACOCINÉTICA x FARMACODINÂMICA
• Farmacocinética
- Absorção, distribuição, metabolismo e excreção das drogas;
- Conjunto de alterações sofridas pelas drogas.
• Farmacodinâmica
- Mecanismos implicados na ação das drogas.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
- Interferências na Absorção:
. Redução da secreção de ácido gástrico (hipocloridria, acloridria);. esvaziamento gástrico retarda a absorção e/ou aumenta degradação da droga pode determinar a inativação de algumas drogas;. Alteração da absorção decorrentes de administração concomitante de medicações.Ex.: antiácidos cimetidina e derivados imidazólicos
- Alterações Intestinais:
. Aceleração do trânsito intestinal (reduz absorção);
. Lentificação d trânsito intestinal (aumento absorção);
. Controvérsias: influências da redução das vilosidades intestinais, com redução da área da superfície da mucosa.
- Interferência na Absorção:
. Redução da circulação êntero-hepática (sobretudo nas reduções do débito cardíaco), de absorção dos medicamentos que precisam do metabolismo de primeira passagem no fígado;. Aterosclerose associada reduz mais ainda o fluxo sanguíneo.
Alterações patológicas
Interferências na Absorção:
. Edema Intestinal.
. Doenças Agudas (ex. infecções).
. Gastrectomia, enterites, síndromes de má absorção: redução na absorção de ferro, ácido fólico, vitamina B12, corticosteróides, digoxia.
Interferência na Distribuição:
. Redução da massa muscular.
. Aumento do tecido adiposo.
. Redução do líquido corporal.
. Redução da albumina sérica.
Interferência no Metabolismo
. Redução da função hepática (oxidação, metabolismo de primeira passagem).. fase I metabolismo: drogas que inibem ou induzem a atividade hepática.. Redução da função renal.
Interferências na Excreção
. Drogas lipossolúveis: maior reabsorção renal.
. Redução da filtração glomerular em 35% à 50% (redução do nº de néfrons, redução do fluxo plasmático, redução do peso renal).. Creatinina não é um bom marcador da função renal no idoso.. Redução da massa muscular, que reduz a produção de creatinina.
Principais Patologias que interferem na Farmacocinética:
-Desnutrição
-ICC
-Insuficiência renal e hepática
-Infecções
-Uso de múltiplas drogas
Farmacodinâmica - Interferências:
-Não tão bem estudada como a Farmacocinética
-Maior sensibilidade do SNC à ação de drogas Benzodiazepínicas
-Maior sensibilidade a anticoagulantes
-Maior sensibilidade a várias drogas decorrentes de: da hipotensão ortostática, maior disfunção vesical e intestinal, menor controle postural (alteração da barorregulação), dificuldade de termorregulação, da intolerância a glicose, alteração de sensibilidade à ação enzimática, resposta imunitária, particularmente a celular.
-Devido às alterações fisiológicas, farmacocinéticas e farmacodinâmicas: redução da janela terapêutica do idoso; Dose terapêutica Dose tóxica.
Dúvidas????