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146 IGREJA METODISTA 5ª Região Eclesiástica Ministério Episcopal Bispo Adonias Pereira do Lago Biênio 2014-2015 Amadas discípulas e amados discípulos, Graça e Paz! Cumprindo o Art. 130 – Item II dos Cânones, sob a ação do Espírito Santo, apresento este relatório ao Colégio Episcopal, aqui representado pelo Bispo Carlos Alberto, e a este especial plenário da Quinta e Oitava Regiões. “Meu Pai continua trabalhando ate hoje, e eu também estou trabalhando”. João 5:17. Vamos refletir, de forma resumida, sobre a missão que realizamos em nome de Deus, no serviço que oferecemos ao próximo, no labor que tivemos nas ações aprovadas e nas obras que desenvolvemos, além das que planejamos, na aplicação do plano que idealizamos para este período que se finda. Acredito que procuramos fazer o máximo e melhor até hoje, apesar de nos sentirmos frágeis e limitados em alguns momentos. Também tenho clareza de que tudo que procuramos fazer, enquanto parte da Igreja de Deus no mundo e particularmente em nossa Quinta Região, é fruto da graça divina e da misericórdia do Pai sobre todos nós. Não podemos esquecer as palavras de Paulo para a Igreja de Corinto: “Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós”. (1 Coríntios 3:5–9). Diante de tais palavras, tributamos toda glória e honra a todo e qualquer fruto que possa ser identificado em nossa comum caminhada ministerial neste tempo oferecido por Deus e abraçado por nós, seus/as servos/as, discípulas e discípulos nos caminhos da Missão. Este relatório é resultado de minha presença na vida das Igrejas locais, dos pastores e pastoras e segmentos de nossa Igreja, bem como de muitas atividades das quais tive o privilégio de participar. Também é fruto das avaliações realizadas pela liderança regional e pelas lideranças das Igrejas locais (CLAM’s). São mais de 1.600 pessoas que, ao avaliarem a si mesmas, seus ministérios e suas lideranças pastorais, colaboraram com a vida e a missão da Igreja. Faço uso também da avaliação nacional, que ajuda a identificar vários aspectos de nossa caminhada missionária e ministerial. I – Onde fundamentamos nossas ações neste período? 1 – Deus Trino, Bíblia e nós. Dons e Ministérios, vocação, chamado, experiência, unção, graça, poder, obediência, ordem, convocação, inspiração, convicção, confiança, etc. A fidelidade a essas verdades é que nos fizeram colocar nossos pés com determinação nos caminhos da missão, sem as quais os metodistas não conseguiriam colocar avançar e produzir frutos relevantes para Deus e seu reino. 2 – Plano Regional Missionário a) Temos um tema que nos fez permanecer nos trilhos do propósito de Deus. “Discípulas/os nos Caminhos da Missão, formam uma Comunidade de Fé, Comunhão e Serviço”. b) Temos uma visão que focou na essência do que devemos ser e viver. “Viver o Evangelho de Jesus Cristo, participar da Ação de Deus na expansão do Seu Reino, espalhar a

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IGREJA METODISTA

5ª Região Eclesiástica

Ministério Episcopal

Bispo Adonias Pereira do Lago Biênio 2014-2015

Amadas discípulas e amados discípulos, Graça e Paz! Cumprindo o Art. 130 – Item II dos Cânones, sob a ação do Espírito Santo, apresento este relatório ao Colégio Episcopal, aqui representado pelo Bispo Carlos Alberto, e a este especial plenário da Quinta e Oitava Regiões. “Meu Pai continua trabalhando ate hoje, e eu também estou trabalhando”. João 5:17. Vamos refletir, de forma resumida, sobre a missão que realizamos em nome de Deus, no serviço que oferecemos ao próximo, no labor que tivemos nas ações aprovadas e nas obras que desenvolvemos, além das que planejamos, na aplicação do plano que idealizamos para este período que se finda. Acredito que procuramos fazer o máximo e melhor até hoje, apesar de nos sentirmos frágeis e limitados em alguns momentos. Também tenho clareza de que tudo que procuramos fazer, enquanto parte da Igreja de Deus no mundo e particularmente em nossa Quinta Região, é fruto da graça divina e da misericórdia do Pai sobre todos nós. Não podemos esquecer as palavras de Paulo para a Igreja de Corinto: “Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós”. (1 Coríntios 3:5–9).

Diante de tais palavras, tributamos toda glória e honra a todo e qualquer fruto que possa ser identificado em nossa comum caminhada ministerial neste tempo oferecido por Deus e abraçado por nós, seus/as servos/as, discípulas e discípulos nos caminhos da Missão. Este relatório é resultado de minha presença na vida das Igrejas locais, dos pastores e pastoras e segmentos de nossa Igreja, bem como de muitas atividades das quais tive o privilégio de participar. Também é fruto das avaliações realizadas pela liderança regional e pelas lideranças das Igrejas locais (CLAM’s). São mais de 1.600 pessoas que, ao avaliarem a si mesmas, seus ministérios e suas lideranças pastorais, colaboraram com a vida e a missão da Igreja. Faço uso também da avaliação nacional, que ajuda a identificar vários aspectos de nossa caminhada missionária e ministerial. I – Onde fundamentamos nossas ações neste período?

1 – Deus Trino, Bíblia e nós. Dons e Ministérios, vocação, chamado, experiência, unção, graça, poder, obediência, ordem, convocação, inspiração, convicção, confiança, etc. A fidelidade a essas verdades é que nos fizeram colocar nossos pés com determinação nos caminhos da missão, sem as quais os metodistas não conseguiriam colocar avançar e produzir frutos relevantes para Deus e seu reino. 2 – Plano Regional Missionário

a) Temos um tema que nos fez permanecer nos trilhos do propósito de Deus. “Discípulas/os nos Caminhos da Missão, formam uma Comunidade de Fé, Comunhão e Serviço”. b) Temos uma visão que focou na essência do que devemos ser e viver. “Viver o Evangelho de Jesus Cristo, participar da Ação de Deus na expansão do Seu Reino, espalhar a

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42º CONCÍLIO REGIONAL Santidade Bíblica e ser uma Igreja de genuínas discípulas e discípulos nos caminhos da Missão”. c) Temos uma definição de missão que nos fez ver com clareza o que devemos fazer e com qual caráter e o que devemos fazer com estilo de vida. “Cooperar com Deus na Missão de salvar o mundo, sendo obedientes ao mandato missionário do Senhor Jesus Cristo, conforme Mt. 28:18 a 20, formando comunidades em Dons e Ministérios com uma fé autêntica, comunhão profunda e serviço abnegado. Viver uma vida santificada, produzindo muitos frutos para o Reino de Deus, sendo discípulos/as e discipuladores/as apaixonados/as que se fortaleçam para o cumprimento da missão, no templo e nos grupos pequenos em seus lares, alcançando vidas em cada cidade de nossa região”. d) Temos ênfases que nos ajudaram a definir prioridades, frentes às demandas aprovadas e as que surgem na caminhada missionária e pastoral da Igreja. Nossa prioridade que foi, é, e será são: “Estimular o zelo evangelizador na vida de cada metodista, de cada igreja local” e “Promover o discipulado na perspectiva da salvação, santificação e serviço”. As demais transitaram e transitarão na vida e nas ações de cada metodista: “Revitalizar o carisma dos ministérios clérigo e leigo nos vários aspectos da missão”; “Fortalecer a Identidade, Conexidade e Unidade da Igreja”; “Implementar ações que envolvam a Igreja no cuidado e preservação do meio ambiente”; “Promover maior comprometimento e resposta da Igreja ao clamor do desafio urbano”.

II – O que aconteceu nos Caminhos da Missão neste período? Relatar os frutos da missão olhando para todas as Igrejas locais, Distritos e Região como um todo, não seria possível, pois a graça de Deus tem sido abundante e as oportunidades de servir foram inúmeras. Desde as pequenas ações em uma célula no lar até os grandes eventos regionais, podemos perceber graça, inspiração, alegria, vidas

MINISTÉRIO EPISCOPAL transformadas, solidariedade manifestada, amor praticado, evangelho pregado, palavra ensinada, capacitação ministrada, discipulado vivido, pastoreio eficaz, creches abençoadas, AMAS comprometidas, comunidades adoradoras, unidade concretizada, pessoas curadas e libertas, conversões genuínas, leigas/os com pastoras/es fazendo juntos a obra de Deus, projetos missionários, etc. Nos caminhos da missão também há pedras e espinhos. Quantos momentos de fragilidades foram manifestados, perdas de gente querida, impossibilidades manifestadas, decepções, amarras, corações endurecidos, incredulidades, imoralidades, maldades, medo, insegurança, desconfiança, mentiras, preguiça, etc. São realidades que não buscamos e não planejamos enfrentar, mas elas existem e são presentes em nossa ação missionária e pastoral; são parte da missão e por causa de muitas delas é que somos fortalecidos, que nos tornamos mais fortes para o serviço, que nosso caráter é moldado para sermos mais cristãos e amorosos, pois é na angústia, nas tribulações da vida que testamos as convicções e valores que Deus deseja que permaneçam em nossos corações, quer as encontremos na alegria ou na dor, na vitória ou na derrota, na bonança ou na tempestade. É importante destacar que cada um dos segmentos regionais a seguir apresentaram seus relatórios completos e estão em nosso caderno conciliar. Portanto, farei um comentário das ações realizadas de forma genérica e trabalharei em perspectiva o que vejo em cada segmento, relatando minha percepção, tendo em vista o futuro missionário.

1 – CONCÍLIO REGIONAL

A – Comissão Regional de Justiça. Essa comissão realizou com dedicação em tudo que lhes foi solicitado. É importante destacar que a visão dos pareceres não foi em sua essência jurídicos, mas pastorais. Em todo e qualquer processo disciplinar intra-igreja, devem prevalecer os princípios do Evangelho para exortar, corrigir ou mesmo excluir de funções e cargos alguém que deliberadamente quebra princípios e age de maneira irresponsável,

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MINISTÉRIO EPISCOPAL sejam eles clérigos ou leigos. Todas as consultas legislativas foram atendidas e respondidas com clareza e responsabilidade legal, conforme as leis canônicas de nossa Igreja. Parabenizo cada membro dessa comissão e recomendo que a próxima siga seus passos com amor e zelo, como esta que cumpre seu mandato. B – Comissão Ministerial Regional. Essa comissão cumpriu mais uma vez sua função com muita seriedade e responsabilidade. Ela cuida de todos os aspirantes ao ministério pastoral e presbiteral da Igreja, antes de serem consagrados e ordenados. O acompanhamento que esse grupo realiza tem sido pastoral, pedagógico, educativo, corretivo, visando capacitar um pouco mais todos/as que estão e estarão exercendo o ministério pastoral na vida de nossas Igrejas. Também tem acompanhado os MD’s, visando capacitação missionária e pastoral destes que são chamados a serem evangelistas com funções pastorais em muitas comunidades de nossa Região. Continuamos com a preocupação de que cada Igreja local deve apresentar a Deus e à Igreja Metodistas os/as que são verdadeiramente chamados/as para o santo ministério. Não podemos separar e enviar quem não é chamado/a, pois, sendo chamado/as já não e fácil ser pastor/a hoje em dia, imagine-se se não o for. Precisamos continuar com esse zelo e cuidado quanto ao ministério pastoral na vida de nossa Igreja. Minha palavra de orientação à Igreja é que enviem para o ministério pastoral e missionário quem você gostaria que fosse por muitos anos o seu próprio pastor/a, e que você sabe que será sério, dedicado, frutífero, amoroso, atencioso, e que leve de fato a comunidade local a crescimento e avanço missionário comprometido com o Evangelho e o discipulado a exemplo de Jesus Cristo. Essa comissão tem caminhado nessa perspectiva. Também destaco que uma das preocupações dessa comissão são as avaliações feitas pelos SD’s, que devem ser bem pastorais, frutos de acompanhamento bem de perto das ações pastorais e do caráter humano, ministerial e espiritual do aspirante. Não pode ser feito de maneira superficial, mas com a devida profundidade, pois essa etapa é decisiva na vida do/a vocacionado/a. Nessa fase, ele/a vai para

42º CONCÍLIO REGIONAL frente rumo a um ministério de crescimento saudável ou vai parar e retornar para sua igreja local, quem sabe recomeçando tudo novamente e buscando frutos e confirmação pelo dom e chamado divino. Essa comissão trabalhou muito bem os aspirantes de nossa Região nesse período, por isso só tenho a parabenizá-los. Espero que o Concílio continue elegendo pastores e pastoras de referência ministerial e de comprovada vocação pastoral para dar continuidade aos trabalhos que vêm sendo realizados na vida de nossa Região. C – Comissão Regional de Relações Ministeriais. Essa comissão desempenhou muito bem sua função canônica em todos os encaminhamentos feitos a ela. Tudo dentro da perspectiva pastoral e amorosa, já que trata de temas que desagradam alguns e deixam tristes outros. Digo isso por se tratar de licenças, aposentadorias, afastamentos, bem como acolhimentos de quem deseja retornar ao ministério ativo de nossa Igreja. De forma equilibrada e justa, a comissão deu seus pareceres, quando solicitados, de forma responsável e misericordiosa.

1 – COREAM

A) AÇÃO MISSIONÁRIA a) Projeto Missionário Uma Semana Pra Jesus. Há 20 anos, teve início em Vila Rica/MT o que viria a ser um protótipo de Projeto Missionário, liderado e desenvolvido quase que integralmente por leigos e leigas de nossas Igrejas locais. Os fatos comprovam que o projeto estava no coração de Deus desde seu início e continua até hoje. Também desde o começo ele penetrou de maneira especial no coração dos metodistas da Quinta Região. Doar uma semana das férias para servir a Jesus em alguma cidade se tornou um projeto de vida, de missão, de serviço em prol de pessoas totalmente desconhecidas por nós, mas amadas por Deus. Outras regiões eclesiásticas da Igreja Metodista, inspiradas nesta experiência missionária, realizam seus projetos com muito entusiasmo e alegria em seus corações. O projeto rompeu as divisas regionais, bem como as fronteiras do Brasil. A Igreja Metodista do Chile nos visitou em um

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42º CONCÍLIO REGIONAL dos projetos e hoje realiza obra semelhante. Outros países receberam testemunho desse projeto e também foram despertados a saírem das quatro paredes e irem ao encontro de vidas que estão perdidas nas cidades. Há muitos frutos desse projeto por todas as cidades por onde ele passou, contudo não é possível medi-los apenas pelos números de pessoas que ficaram em nossas Igrejas, pelos atendimentos médicos e odontológicos, cursos oferecidos, casas visitadas, construções realizadas, pois, para manifestar o amor de Deus de forma tão prática, ter compaixão das pessoas de forma tão carinhosa, não há medida numérica que seja justa. Deus disse para irmos onde estão as pessoas, e esse projeto faz exatamente isso: procurou amar como Jesus amou, pregar o que Jesus pregou, curar como Jesus curou, ensinar como Jesus ensinou e discipular como Ele discipulou. Já temos várias comunidades vivas e crescentes, frutos dessa maravilhosa Uma Semana Pra Jesus.

b) Câmara Regional de Expansão Missionária e Ofertas Missionárias. Esta câmara vem realizando seu trabalho em uma perspectiva que vai continuar alavancando a Região rumo a uma cultura missionária cada vez mais forte e frutífera, para a glória de Deus. Nossas igrejas locais precisam ser profundamente missionárias em sua maneira de viver Igreja. Sem esse foco, a Igreja perde muito do seu sentido de existir, pois existimos para a missão aqui e até aos confins da terra. Sem visão missionária, a Igreja entra em si mesma, caminha rumo à morte espiritual e torna-se irrelevante no meio em que está plantada. Com os grandes desafios que temos em nossa sociedade, próximos ou distantes, bem como os grandes desafios mundiais, nenhuma Igreja que se preza deseja ser egoísta, olhando apenas para si mesma, preocupada apenas com ações internas, esquecendo-se dos que sofrem sem o Salvador, sem as bênçãos redentoras do Evangelho, deixando-os em seus sofrimentos e dores. Toda igreja local precisa ser missionária em sua vida de oração, em sua ação social, em sua ação educacional,

MINISTÉRIO EPISCOPAL em suas ofertas, em seus dízimos, em seu desejo profundo de crescer com qualidade, fruto de uma semeadura da Palavra na perspectiva do discipulado ensinado por Jesus Cristo. Se temos sofrido para levantar duas ofertas missionárias por ano e nos quartos domingos ocorre de maneira fraca e superficial, o que faremos diante de desafios maiores que podem vir a ser diários e mensais? As ofertas missionárias precisam ser acompanhadas de muita oração e informação missionária em cada Igreja local. Quando as pessoas sabem com clareza para onde vai a oferta levantada, elas contribuem mais e com mais alegria em seu corações. Infelizmente, têm sido necessário cobranças contínuas a pastores/as que não enviam as ofertas dentro de seu alvo mínimo junto às igrejas. Motivo nossa liderança pastoral a ampliar a visão missionária e a trabalhar de maneira mais forte esse foco no dia a dia da Igreja. Esta câmara tem trabalhando bastante na capacitação de missionários, na formação de lideranças que vivem a missão com intensidade, bem como tem investido fortemente na cultura de plantar novas igrejas em cidades onde ainda não chegamos como Igreja Metodista. Temos avançado e devemos avançar muito mais, pela graça de Deus. Que esta Câmara continue também avançando e realizando com excelência esse trabalho de mobilização, capacitação, despertamento missionário.

c) Plano de autonomia das Igrejas do Campo Missionário Regionais. Já há alguns anos a Região vem trabalhando alguns valores na vida e missão dos campos missionários regionais. Temos trabalhado mais parcerias missionárias juntamente com as Igrejas locais, Distritos, outras Regiões, bem como com outras Igrejas Metodistas de outros países. Temos alguns irmãos e irmãs em algumas igrejas de campos missionários que ainda alimentam a cultura de que a Região deva continuar sendo a mãe que tem a obrigação de suprir a filha em todas as coisas, a perder de vista. Por isso não pensam em sua auto-sustentabilidade e autonomia. Quando

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MINISTÉRIO EPISCOPAL encontra obreiros que pensam dessa mesma forma, essa comunidade, se não mudar, deve ficar anos e anos no caminho da dependência e não crescendo na visão de ser uma igreja de sustento próprio e de auto governo e programação. Isso é retrocesso na vida dessa comunidade. Também a prestação de contas dos/as obreiros/as dessas igrejas tem sido aperfeiçoada, pois, além de a Região manter a essência de sua existência, ela administra por si mesma os recursos que arrecadam, sem a devida prestação de contas e sem um propósito de ir diminuindo o investimento da Sede Regional. O sistema GI tem ajudado muito, mas ainda dependemos muito de quem fica entre a mesa e o computador para alimentar correta e fielmente as informações, ou seja, do/a obreiro/a e do/a tesoureiro/a da Igreja local. Infelizmente, a má gestão de alguns já trouxe bastantes problemas locais e atrasou o processo de autonomia de algumas comunidades missionárias. Contudo, o plano continua sendo trabalhado, com atualização missionária, motivação e reciclagem, e diminuição de pelo menos 20% a cada ano. Alguns avançam e outros retrocedem nessa prática, mesmo porque depende muito da visão do/a obreiro/a e do crescimento integral desenvolvido na vida da Igreja. Sem um plano de crescimento consistente e sem um propósito intencional de autonomia entre obreiros/as e membresia, a caminhada se torna mais lenta e demorada quanto à autonomia da Igreja. Mas eles vão chegar onde precisam, mais cedo ou mais tarde!

d) Crescimento numérico. Há membros e clérigos que ficam “arrepiados” só de pensar em crescimento, pois seus conceitos são baseados quase totalmente na cultura da manutenção e nos desvios do crescimento no meio evangélico. Não os culpo, pois muitos foram forjados nessa cultura que a própria Igreja sustentava e ensinava para todos. Contudo, acredito que tudo que tem vida cresce e se desenvolve para cumprir o propósito de sua existência e criação. A existência da Igreja de Jesus Cristo tem um propósito para cumprir na Terra. Se os

42º CONCÍLIO REGIONAL metodistas não permitirem que esse propósito continue acontecendo por meio de si mesmos, Deus cumprirá por meio de outros, pois Ele ama o pecador, deseja salvá-lo e foi para isso que Jesus Cristo morreu e ressuscitou. A história do movimento metodista no século XVIII é um exemplo do que desejo expressar. Não podemos pensar em crescimento numérico com motivações erradas, como, por exemplo, por orgulho espiritual, para contar vantagem, para simplesmente apresentar números estatísticos, para ser a maior igreja, para se ter a maior arrecadação financeira, para se ter poder, para provar que o ministério pessoal é frutífero, para ser honrado e reconhecido pelos homens, por personalismo, etc. Essas motivações são humanas e carnais e interferem na qualidade do crescimento que Deus deseja concretizar na vida e missão de Seu povo. A região tem crescido, não proporcionalmente ao seu potencial de membresia, pois ainda há centenas de metodistas que não se preocupam com o seu crescimento missionário pessoal e comunitário na vida e missão de nossas Igrejas. Infelizmente, por causa do caráter negativo e comportamento moral e meramente religioso, muitos têm sido usados para afastar crentes novos que se aproximam de nossas comunidades. Acredito no crescimento saudável da Igreja, numérico, espiritual, missionário, social, educacional, por meio de uma santidade contagiante e amorosa, como a vista na vida e missão de Jesus Cristo, nosso exemplo maior. Acredito no crescimento do ministério pastoral e dos/as leigos/as da Igreja, pois, se forem saudáveis, crescerão em tudo para a glória de Deus, em especial na missão de fazer discípulos e discípulas como estilo de vida.

e) Apoio Missionário Transcultural. Continuamos apoiando missionariamente as igrejas irmãs e os trabalhos metodistas com brasileiros em outras nações. Tem sido uma boa experiência, em especial quando encontramos com os bispos do Paraguai e da Colômbia e eles testemunham a importância

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42º CONCÍLIO REGIONAL do apoio da nossa Região, que sustenta obreiros em algumas comunidades simples e de poucos recursos econômicos. Nossos missionários enviados em parcerias com os EUA dão testemunho de um trabalho crescente, abrangente e abençoador, em especial junto aos brasileiros, mas também junto aos americanos. Os pastores Juarez, Clauri e Hebert têm sido benção em suas comunidades e investem em plantação de novas comunidades com brasileiros em outras localidades. Esse trabalho tem sido desafiador e não é nada fácil. Muitos brasileiros chegam nos EUA com pouca estrutura econômica, para lá para ter melhores condições de vida, vários sem suas famílias, geralmente sem as devidas documentações. Com isso, formar uma comunidade constante é difícil, pois, de repente, muitos vão trabalhar em outros lugares ou precisam voltar para o Brasil. Portanto acompanhar esses dilemas, crises de saudades, adaptação cultural, insegurança pela ilegalidade, medos de serem pegos, enfim, situações variadas, fazem do trabalho missionário um desafio constante por parte dos missionários. Eles sofrem também, choram e se alegram com os nuances de suas ovelhas. Quem pensa que vivem em mar de rosas se engana e muito. Os EUA vão precisar de mais obreiros/as brasileiros/as no futuro, por isso motivo os que assim se sentem chamados para que já possam ir se preparando, frutificando no ministério aqui e aprendendo a língua inglesa, um dos requisitos para se inscrever numa futura convocação. Quem estiver mais bem preparado vai poder aproveitar melhor as oportunidades que surgirem. O mesmo princípio serve para a América Latina de fala espanhola. Preparem-se e, no tempo certo, disponham-se!

a) Paraguai: ajudamos no sustento de obreiros. b) Colômbia: ajudamos no sustento de obreiros e trabalho social. c) Missão Tapeporã: Esse trabalho da área nacional continua tendo o suporte de nossa Região por meio do casal missionário Paulo Silva Costa e Maria

MINISTÉRIO EPISCOPAL Imaculada C. Costa. Atualmente temos um trabalho metodista em forma de Igreja junto aos índios. Nosso trabalho sempre foi mais voltado para o social, sem preocupação com Igreja na aldeia, mas, como já estamos junto deles há muitos anos e outras igrejas já se instalaram, por que a Igreja Metodista que já tem abençoado esses povos não pode ter uma comunidade de fé? Por isso nossos missionários, Paulo e Irma, conscientes desse fatos, trabalham essa comunidade e outras ações sociais junto a esses povos indígenas. O trabalho vem sendo feito com muito amor e graça pelos missionários e, assim, frutos na solidariedade e em vidas salvas são vistos, para a glória de Deus. d) Boston: Pastores Juarez Gonçalves e Clauri de Mello Gonçalves continuam nessa cidade fazendo o trabalho missionário junto aos brasileiros que vivem por lá. e) New Jersey: Pr. Hebert e família continuam fazendo trabalho missionário com brasileiros/as e americanos/as.

f) Câmara e Congresso de Missões e Discipulado. Tivemos nosso Quarto Congresso, este com foco maior no discipulado. No próximo, o foco vai ser mais voltado para o tema Missões. Seguindo a inspiração do ministério de Jesus Cristo, quanto à ordem que Ele deixou a Igreja para ir e fazer discípulos/as de todas as nações, bem como a estrutura de discipulado praticado por Ele, que foi evidenciado por meio da convivência, ensino, exemplo e relacionamento interpessoal, temos procurado seguir valores e práticas semelhantes. O Manual do Discipulado, elaborado pela Câmara Regional do Discipulado, caminha nessa linha de ação. Grupos pequenos ou células, discipulado um a um, treinamento de liderança, Encontro com Deus, são algumas ações práticas que dinamizam o discipulado na vida das Igrejas locais. Essas ações vividas com seriedade por muitas comunidades têm trazido novo alento ministerial e missionário para a vida dessas igrejas. Nossa primeira

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MINISTÉRIO EPISCOPAL referência para trabalhar o discipulado vem da Palavra de Deus, mais especificamente de Jesus; da dinâmica da Igreja Primitiva, que acontecia basicamente nos lares dos novos convertidos, e da experiência de Wesley junto aos metodistas do século XVIII, que foram forjados em bands, classes e sociedades. Mais recentemente, muitas denominações, inspiradas nas mesmas fontes, desenvolvem a dinâmica que denominam de ‘células’, procurando copiar os princípios de vida e multiplicação que estas exercem no corpo humano. É importante lembrar que a vida saudável da Igreja e seu crescimento integral e multiplicador não estão nas estruturas ou nomes em si, mas na graça de Deus, na santidade vivida pelos/as discípulos/as, sendo obedientes à ordem dada à Igreja pelo Senhor Jesus Cristo e vivida com paixão e amor pelas pessoas genuinamente convertidas ao poder do Evangelho de Cristo. Copiar fórmulas de sucesso, apenas usar a linguagem de discipulado, aplicar estratégias que funcionam bem em outras denominações por si só não fazem acontecer o discipulado requerido por Deus e desejado pela Igreja Metodista neste tempo. Se as coisas não acontecerem primeiro no coração de cada líder, de cada discípulo e discípula, não vão acontecer com qualidade e graça. As distorções que existem na caminhada do discipulado são fruto das distorções de caráter dos seus líderes e de cópias mal feitas de estratégias bem sucedidas dos outros. Não buscamos crescimento por números apenas, buscamos qualidade de vida cristã, de comunidade de fé, de identidade santa, de doutrinas bíblicas, de frutos que de fato glorificam a Deus. O discipulado não existe para concorrer com nenhuma outra verdade ou ministério na vida de nossa Igreja. A questão é fazer cada metodista entender que, independentemente de seu dom ou ministério ou sociedade de que participa, tudo deve ser na perspectiva do discipulado. Discipulado é a vida e a missão comum de todo cristão metodista, pois Deus nos chamou em Cristo para viver essa essência e desenvolver essa obra por todo o mundo. Sem discipulado a Igreja não cresce e não avança

42º CONCÍLIO REGIONAL no mundo; os ministérios organizados desaparecem ou ficam nas mãos de poucos por décadas na vida da Igreja local; as sociedade perdem o sentido de existência, pois não vivem para cumprir o propósito de servir a Deus e ao próximo. Entendo que muitos não desejam o discipulado porque ele contraria a vontade própria, os valores individuais egoístas, a carnalidade da vida, o comodismo religioso, as posições de poder, as influências humanas e tantas outras coisas meramente circunstanciais e pessoais. Duro de suportar é quando o poder e manipulação apenas mudam de uma Igreja de manutenção para uma igreja de discipulado na vida da Igreja. Saímos de um marasmo ministerial e entramos em outro com uma nova roupagem de espiritualidade e de visão de Igreja. Vamos aprender apenas as coisas boas do que acontece na história e nos dias de hoje, deixando de lado as deformações que acontecem no discipulado que buscamos.

g) Ministério Regional de Oração. Pouca oração, pouco poder; muita oração, muito poder; nenhuma oração, nenhum poder. Essa frase expressa bem a importância da oração na vida pessoal, familiar e comunitária. Quando falta vida de oração e oração com vida, com certeza vai faltar poder para amar, para perdoar, para fazer missão, para discipular, para ajudar as pessoas que precisam. O Ministério Regional de Oração tem a responsabilidade principal de mobilizar a Igreja para a oração e sua aplicabilidade ministerial e missionária. Alguns passos nessa direção já vêm sendo praticadas e outros serão desenvolvidos na caminhada de nossas Igrejas.

B) AÇÃO – EDUCAÇÃO CRISTÃ

a) Escola Dominical. A Escola Dominical, realizada no domingo pela manhã, ainda é um espaço fundamental na formação, capacitação e treinamento dos discípulos e das discípulas de nossas Igrejas locais. Não pode ser um espaço para apenas acumular conhecimento teórico da Bíblia, mas essencialmente de preparo para o engajamento ministerial e missionário de cada um/a. Nesse período que

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42º CONCÍLIO REGIONAL se finda, não tivemos um bom trabalho junto às Escolas Dominicais por parte regional e tivemos problemas com pessoas escolhidas. Estamos na expectativa de que neste próximo período o tema seja desenvolvido como é preciso em nossas igrejas, com um apoio melhor da Região. Já estamos agendando um congresso voltado para a Escola Dominical, Ação Social e Crianças. Entendemos que será importante para o fortalecimento desses espaços, bem como da finalidade para a qual eles existem na vida da Igreja. Esperamos conseguir melhor uso de nossas revistas, pois têm sido produzidas conforme nossas ênfases e propósitos missionários.

b) Federações – Homens, Mulheres, Jovens e Juvenis. Há espaço para as sociedades em nosso tempo, em nossas Igrejas locais? Se formos pensar bem, essas perguntas seriam infundadas, pois como as igrejas podem existir sem homens, mulheres, jovens, juvenis e crianças? Se pensarmos na forma como elas existem, haverá espaço para diálogos, entendimentos e desentendimentos. Diante de cada novo enfoque ou movimento da vida de nossa Igreja, essas questões vem à tona. Foi assim quando a Igreja implantou o programa de Dons e Ministério, e está sendo assim quando priorizamos e enfatizamos o discipulado. Não vamos dialogar sobre a relação com dons e ministério, porque, se não houve entendimento até hoje, temo que não haverá depois de vinte anos. Um fato é verdadeiro: tanto dons e ministérios como sociedades fazem parte da vida da Igreja. Em muitas igrejas locais, convivem e frutificam muito bem; em outras, há conflitos e crises a serem resolvidas. Mas vamos focar mais na atualidade. Antes, porém, coloco aqui minha visão, em especial quanto aos homens e mulheres, já que entre a juventude a tensão é bem menor. O que vou dizer independente da relação das sociedades com o discipulado. Em minha visão, as estruturas são criadas para servir as pessoas, para promover a edificação, o crescimento, a frutificação de cada um. O contrário não pode ser o foco de nossa atenção e debate. Mesmo porque as estruturas

MINISTÉRIO EPISCOPAL podem ser renovadas, modificadas, aperfeiçoadas, até substituídas, em especial se elas não cumprem adequadamente o propósito de sua criação. Temos a tendência de relativizar a essência das coisas e cristalizar o secundário, o mutável. A Bíblia fala de vinho novo, que é a essência, e fala dos odres, que são secundários, passíveis de reforma ou substituição, se necessário. Mas o vinho novo não pode ser modificado nunca. Na minha visão, o que mais importa é se os homens, mulheres, jovens, juvenis e crianças estão sendo bem cuidados, edificados, fortalecidos, discipulados e frutíferos na vida da igreja e no mundo. Essa realidade precisa ser entendida como a essência, o motivo maior de nosso ministério, vida e missão. Assim, em que estruturas elas estão sendo trabalhadas, envolvidas, passa a ser secundário. Não digo que não seja importante, mas não é o mais importante. Digo isto porque vejo desprezo de quem está federada/o para com as pessoas que não estão, mesmo estando em outra estrutura, do ministério, por exemplo. O importante não seria vê-los/as bem cuidados/as como princípio básico do existir? Creio que sim. Por isso os cânones preveem a existência de alguns desses segmentos estarem funcionando melhor em uma estrutura diferente, com nome diferente, mas cumprindo o mesmo propósito, cuidado, serviço e missão. Há igrejas em que as pessoas ficam de lados opostos entre si, um querendo convencer o outro de que está certo ou errado. Deveríamos sim construir pontes que aproximem uns/as dos/as outros/as enquanto irmãos/as da mesma igreja para cumprir os mesmos objetivos de vida e missão. Ver cada faixa etária comprometida com o evangelho de Cristo, com a missão da Igreja é o propósito dessa minha fala. As estruturas, quer gostem ou não, não têm tanta importância quanto as pessoas que estão nelas ou que precisam fazer parte do todo e das partes de nossa missão comum de sermos todos e todas discípulos e discípulas nos caminhos da missão. Alerto, contudo, que nenhum pastor ou pastora tem autoridade para impedir a existência de qualquer

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MINISTÉRIO EPISCOPAL sociedade na vida da Igreja local, bem como nenhuma sociedade tem autoridade para desfazer-se de nenhum ministério que visa abençoar homens e mulheres na vida de cada Igreja local.

c) Departamento Regional de Trabalho com Crianças. O trabalho com crianças em nossa Região caminhou bem. Capacitações foram feitas, com bastante apoio e cuidados que foram pensados a partir da Escola Dominical e dos cultos à noite. As igrejas vêm tendo um cuidado para com elas e para com seus espaços, cada vez melhores, com grande relevância em várias comunidades locais. De fato, não há como negar: as crianças continuam sendo alvo principal do cuidado e amor por parte de todos os adultos da igreja local e Região. A Igreja tem um grande desafio, não somente o de cuidar de suas crianças, mas trabalhar missionariamente as crianças do bairro e da cidade toda.

d) Instituto Bispo Scilla Franco. O Instituto tem sido benção na vida de nossa Região quanto às ministrações de cursos de evangelistas em vários polos, ao Programa de Orientação Vocacional (POV) e ao Curso para Formação de Missionários com ênfase em plantação de Igrejas. Está sendo preparado para o próximo ano o Curso de Formação Pastoral (CFTP). Além desses cursos, nosso Instituto disponibilizará outros para capacitação de leigos/as das Igrejas Locais, como, por exemplo, visitação, em parceria com Educação Cristã, cursos para professores de Escola Dominical, para superintendência de Escola Dominical, etc. O Instituto, cumprindo com excelência o que vem propondo, com certeza continuará sendo benção para nossa Igreja, bem como capacitador para a missão local, distrital, regional e transcultural, para a glória de Deus. Esforços, organização, oração e obreiros/as aprovados/as para a ministração dos devidos cursos não faltarão na caminhada ministerial de nosso Instituto.

42º CONCÍLIO REGIONAL e) Ministério de Combate ao Preconceito Racial. Esse ministério foi pouco trabalhado, não porque não seja importante, mas porque é um tema que a Igreja culturalmente foi influenciada a não observar. A igreja sempre viveu em meio a uma sociedade historicamente escravagista, opressora e exploradora dos negros, mulheres e crianças. Agora que teoricamente foram extintas tais práticas, persiste a cultura introjetada na alma das pessoas, que, sem perceberem, reagem ou agem com preconceitos, indiferença, conivência e zombaria, em muitos momentos por meio de piadas travestidas de verdades ocultas e injustas a tais segmentos de nossa sociedade humana e brasileira. Não é de admirar que nossas igrejas não convidem pessoas para trabalhar esse tema, pois, além de não ser considerado prioridade, pode ser que seja fruto dessa realidade oculta, que insiste em não ser confrontada e curada pela graça de Deus. Continua inconcebível a igreja de Deus ter pessoas racistas, preconceituosas quanto à cor da pele, à posição social, grau de instrução ou formação cultural. Já imaginou que no céu vamos continuar vivendo todos juntos? Ou você não quer ir para lá porque agora descobriu que lá você vai encontrar irmãos e irmãs de toda raça, cor, língua e nação?

f) MAPA. O Ministério de Apoio Pastoral existe para pensar estratégias de como ajudar, abençoar, assistir, consolar e capacitar a família pastoral. Neste período foram realizados encontros da família pastoral, na Região e nos Distritos. Foram atividades abençoadoras na vida da família pastoral. Sabemos que ainda é pouco, mas estamos caminhando. Há planos de ampliar as ações nessa direção. Tem havido apoio a muitos cônjuges pastorais realizados com apoio deste ministério e por pessoas membros deste. De fato tem sido benção para elas e com certeza esse trabalho tende a intensificar-se nos próximos anos, pela graça de Deus. No que depender desse ministério, estão animados e prontos para prosseguir e aperfeiçoar as ações ministeriais.

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42º CONCÍLIO REGIONAL g) Dons e Ministérios. Continuamos afirmando que dons e ministérios, além de serem um princípio bíblico voltado para a edificação do corpo, é um programa consolidado na vida de nossa Igreja. Não posso conceber um metodista que não esteja consciente de seus dons e ministério na vida da Igreja, de sua célula, servindo uns aos outros com amor, por meio da obra que o Espírito Santo realizou em seu coração com o propósito de edificação interna e missão no mundo. Também afirmamos que discipulado não veio e não pode ser uma substituição de dons e ministérios. Não há como um ser contra o outro, a não ser pelas deformações de visão e prática que alguns infelizmente demonstram possuir. Nenhuma igreja local tem autoridade para cancelar ou desestimular os ministérios existentes na igreja local. Pelo contrário, precisam organizar, capacitar, dar espaço e oportunidade para que ministérios surjam em diversas áreas de ações com o firme propósito de servir à Igreja e à missão da igreja no mundo.

h) Música e Arte. A música tem um poder extraordinário. Em 9 de Junho de 1779 Wesley escreveu sobre este tema. "Do poder da música de afetar os ouvintes e despertar paixões humanas temos vários exemplos surpreendentes da história antiga. Dizem que os músicos gregos da época eram capazes de produzir qualquer paixão: inspirar amor ou o ódio, alegria ou dor, esperança ou temor, valor, fúria ou desespero. Podiam despertá-las uma depois da outra ou variá-las de acordo com a melodia. Como explicar esse fato? A música moderna não alcança tais efeitos, embora todos reconheçam que nossos instrumentos superam os antigos em todos os itens de comparação. O que é a lira, instrumento de sete ou dez cordas, comparado com o nosso violino? O que é qualquer uma de suas flautas confrontadas com nosso oboé ou nossa flauta alemã? O que representam juntos todos os instrumentos usados nesses dois ou três mil anos, em comparação ao nosso órgão? Por que, então, com esta vantagem inconcebível, a música

MINISTÉRIO EPISCOPAL moderna tem menos poder que a antiga? Em algumas ocasiões, a música moderna tem conseguido alcançar efeitos tão poderosos quanto a antiga, de maneira que, frequentemente, indivíduos ou mesmo plateias numerosas chegam a derramar lágrimas. Mas quando sucedeu tal coisa? Em geral no momento em que é cantado um formoso solo, o som repercute como um eco de sentimento, a música flui extremamente simples e sem enfeites. Quando o compositor se preocupa com a melodia, e não com a harmonia. Só assim aparece o poder natural da música para mover as paixões." Parece-me que a grande preocupação de Wesley estava em manter a essência, não a forma ou os avanços instrumentais em si. Hoje temos todos os recursos tecnológicos, instrumentais, mais ainda dos que Wesley observou em seu tempo. Mas o que dizer hoje quando os sons são mais altos que as vozes? O que dizer quando os ministros de músicas são mais pregadores e ministrantes que cantores? O que fazer quando músicos participam do culto apenas no momento da ministração e depois ficam fora do templo? O que fazer quando desprezam belos hinos e cânticos de letras profundas por cânticos do momento que servem a teologias transitórias e consumistas? O que fazer quando se quer ser conduzido pelo Espírito Santo a uma adoração profunda e os ministros te forçam a fazer o que você não deseja? E quando no momento do louvor faz-se um outro culto e as outros partes do culto pouco interessam? Precisamos muito desse ministério na vida da Igreja, temos muito que acertar nessa área. Já há um esforço nesse sentido, mas ainda é pouco, por isto esse ministério precisa ser mais bem apoiado por todos nós, em especial pelas nossas Igrejas locais, promovendo seminários e cursos de aperfeiçoamento nessa importante área da vida e missão de nossa Igreja.

i) FATEO e Representante da Região junto aos alunos da FATEO. Temos o Pr. Nicanor, como vice-reitor e professor, o Pr. Eber Costa, como professor, o Pr. Paulo Nogueira como presidente do Conselho Diretor. Temos

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MINISTÉRIO EPISCOPAL também o Pr. José Ricardo Ribeiro, que representa a Região e oferece apoio e pastoreio aos seminaristas que temos no curso presencial, bem como nos semipresenciais e no EAD. Como todos sabem, a FATEO é a nossa Faculdade de Teologia, situada em São Bernardo do Campo, criada com o propósito prioritário de formar pastores e pastoras para nossas Igrejas locais em todo o Brasil. Historicamente ela também enfrenta mudanças em sua teologia, sendo que em alguns momentos se torna protagonista de algum movimento teológico e em outros se torna antagonista de outros movimentos. No entanto sempre procurou ser fiel às orientações doutrinarias e teológicas da Igreja por meio do Colégio Episcopal, que é o órgão responsável por ela. Ela já transitou por uma linha teológica mais conservadora, outro momento por uma teologia mais liberal, progressista, academicista, já focou bastante e ainda sustenta alguns eixos da Teologia da Libertação e latino-americana. Como alguns aspectos desta teologia se inspiraram num socialismo ideológico e partidário, vem perdendo forças devido à falência e fracasso das ideologias de esquerda, que cada dia se mostram autoritárias e tão corruptas quanto às de direita. Só não se firmou ainda em um eixo mais evangelical e carismático, mas já houve algumas experiências de alguns no espaço da FATEO. O fato que quero destacar é que a Igreja precisa hoje tanto de teólogos/as consagrados/as e frutíferos/as como de pastores/as e missionários/as consagrados/as e frutíferos/as para nossas Igrejas locais. Nossa FATEO tem procurado equilibrar bem estas duas realidades para servir a Igreja Metodista em especial. Não sem ajustes necessários na caminhada, bem como até substituições de quadros de professores. Não precisamos de vocacionados academicamente perfeitos, com alto nível de aprovação, mas sim um coração pastoral, missionário e discipulador. Hoje a Igreja Metodista, por meio do Colégio Episcopal, orienta a FATEO e outras Instituições de formação pastoral metodista para que permaneçam em um eixo teológico

42º CONCÍLIO REGIONAL fundamentado nas Escrituras Sagradas, com uma leitura teológica contextualizada a partir de uma teologia prática, vivida e praticada por João Wesley e pelo Metodismo histórico, com o propósito de produzir frutos de uma teologia santificada e focada fortemente na missão por meio de um discipulado comprometido com o Evangelho integral de Jesus Cristo. Desejamos que os seminaristas saiam da FATEO com os corações incendiados pelas ovelhas que pastorearão, focados na missão integral e firmados em um discipulado comprometido com os valores de Jesus Cristo e transmitido por meio da vida e de relacionamentos ministeriais saudáveis. Parabéns à FATEO, que vem, juntamente com o Colégio Episcopal, promovendo reformas que se fazem necessárias nesse espaço de formação, bem como para todos os demais segmentos da Igreja que estão nos caminhos da missão.

j) Instituições de Ensino e Pastorais Universitárias. Nossas instituições de ensino, pela Rede Metodista de Educação, continuam lutando muito para sobreviverem com o máximo de dignidade em meio ao mercado educacional de nosso país. Não tem sido fácil, pois o que comanda muitas instituições de educação é o lucro financeiro, não a qualidade da educação. Estamos em dificuldades por causa dessa realidade, bem como das dívidas acumuladas do passado, fruto de gestões com erros estratégicos e orçamentários que tornaram várias unidades deficitárias até o dia de hoje. Tem havido esforços na atual gestão, venda de patrimônios, mas ainda aspira cuidados contínuos de todos. Nossas escolas e universidades existem para que propósito no mundo de hoje? Por que a Igreja Metodista possui escolas? Estamos sendo relevantes enquanto confessionais neste país hoje? Não tenho dúvidas de que temos em nossas mãos um campo missionário riquíssimo e, se soubermos ser confessionais segundo Deus, podemos, além de oferecer uma educação de qualidade, disponibilizar, por meio de metodistas convertidos/as e de pastorais

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42º CONCÍLIO REGIONAL consagradas, a oportunidade de muitas pessoas de nossas escolas conhecerem Jesus Cristo como único Senhor e Salvador de suas vidas. Precisamos desenvolver uma confessionalidade responsável em nossas instituições. Podemos e devemos respeitar a confissão de fé dos outros que vêm estudar em nossas escolas, mas o fato de eles virem para a nossa por si só já significa que eles desejam conhecer os valores que vivemos em nossas vidas e que regem nossa história pessoal e institucional. Entre definições soltas, fico com esta: “Confessionalidade é um conjunto de crenças, princípios, símbolos e práticas que se explicitam na vida de uma pessoa ou instituição”. Nossas pastorais caminham nessa perspectivas, porém construindo caminhos pedagógicos novos para permear o meio educacional com os valores do Evangelho. O Regulamento das Pastorais, de fevereiro de 2004, define o propósito evangelizador da Pastoral. “Em sua ação evangelizadora a Pastoral Procura: 1) Confrontar o ser humano e as estruturas sociais com Jesus Cristo e o Reino por Ele proclamado, a fim de que as pessoas e a sociedade o confessem como Senhor, Salvador e Libertador, e as estruturas sejam transformadas segundo o Evangelho (PVMI, E2.1 – Cânones, p103). 2) Libertar a pessoa e a comunidade, através de Cristo, de tudo que as escraviza e conduzi-las à plena comunhão com Deus e o próximo (PVMI, E 2.2 – Cânones p.103). 3) Ajudar as pessoas a tomarem consciência dos sinais de vida e de morte no mundo e se posicionar diante deles. Em meu entendimento, essas definições deixam claro o propósito de nossas instituições de ensino secular. Podemos ser relevantes hoje se tivermos metodistas que amam de verdade o ser humano e procuram conduzi-los a Cristo como estilo de vida. As pessoas do mundo, de modo geral, não respeitam Deus em seu Filho Jesus cristo e por causa do pecado estão cegos. Cabe à Igreja marcar presença em suas vidas por meio do evangelho, e isso não acontece no respeito silencioso ao outro, que pode estar perdido e sem direção em sua vida. Precisamos ser mais

MINISTÉRIO EPISCOPAL ousados em nosso testemunho cristão dentro de nossas escolas e universidades. Temos sido acanhados, medrosos e “respeitadores” demais, chegando a ser mais negação da fé que respeito ao ser humano. O pecado não respeita ninguém e não devemos respeitá-lo na vida do ser humano, pois ele cega, destrói, corrói, afasta as pessoas de Deus.

C) AÇÃO ADMINISTRATIVA

a) Tesouraria Regional. Nossa tesouraria desenvolve seu trabalho específico com a devida competência. Não está perfeito o trabalho, mas, de acordo com o Conselho Fiscal e a auditoria, são necessários apenas ajustes e aperfeiçoamentos na caminhada, bem como atualização e procedimentos legais novos que precisam ser implantados na administração regional.

b) AIM. Continuamos no esforço de legalização e regularização dos imóveis da Igreja. Nossa secretária tem se esforçado para realizar o seu trabalho a cada ano que passa, e seus frutos já podem ser sentidos pela Igreja, porém não plenamente executáveis devido aos custos envolvidos em sua regularização. Quero destacar aqui que todos os imóveis da AIM são registrados no CNPJ da Sede Nacional. Cada Região faz a gestão desses imóveis por meio de suas Igrejas locais. Cada Igreja local é a responsável direta para zelar, cuidar, regularizar, reformar, trocar, vender, manter em ordem, deixando apto para cultuar a Deus, para acolher as pessoas com dignidade, para servir a comunidade ao seu redor. Digo isso porque muitos usam o imóvel por anos, não mantêm em ordem, e então surgem problemas legais, de estrutura, e quando se informam sobre o custo para resolver, não conseguem, pois não se prepararam e não planejaram tais ações em seus orçamentos. Há alguns anos solicitei que cada igreja guardasse pelo menos R$100,00 por mês para fazer um caixa com este propósito. Pelo visto poucas atenderam essa solicitação.

c) Sede Regional. Nossa Sede Regional está em ordem em sua estrutura física, próxima de

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MINISTÉRIO EPISCOPAL ter toda documentação em ordem. Os funcionários são pessoas trabalhadoras, que cumprem suas funções com alegria. A Sede segue cumprindo seus objetivos como sede regional do bispo e base administrativa regional. É espaço de acolhimento de todos os metodistas, em especial as reuniões de Coream, SD’s, comissões, diretorias e sociedades, etc. Temos alojamento, com refeitório e sala de reuniões para cerca de 30 pessoas. Constitui um espaço agradável e bem acolhedor. Essa estrutura gera uma boa economia para a região, uma vez que não precisamos de hotel para os visitantes.

d) Ministério Regional de Administração. Esse ministério segue cumprindo seu objetivo: assessorar a Coream, dando pareceres de todos os temas relacionados a valores financeiros, como solicitações de doações e empréstimos, por exemplo. Além disso, acompanha o orçamento regional, alertando se algum item está saindo do orçado, e ainda, juntamente com a tesouraria, elabora a peça orçamentária a ser apresentada em Concílio Regional para aprovação.

D) AÇÃO SOCIAL

a) Bolsas. Temos várias bolsas de estudos para membros da Igreja Metodista estudarem na UNIMEP. A Comissão Regional de Bolsas faz a gestão junto à instituição e aos alunos que solicitam e conseguem. Além disso, a comissão acompanha o desempenho dos bolsistas e sua participação em alguma Igreja Metodista local em Piracicaba e região.

b) Projeto Sombra e Água Fresca. Esse projeto é um compromisso missionário que visa atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Este ano o Projeto Sombra e Água Fresca está comemorando 15 anos. Atualmente são atendidas cerca de 3.000 crianças em todo o território nacional e sua sustentabilidade vem de parcerias com várias igrejas cooperantes nacionais e internacionais, além de organizações sociais que cooperam com esses projetos. Cada Igreja Metodista pode receber

42º CONCÍLIO REGIONAL um projeto. Basta ter a visão de ajudar essas crianças em seu bairro e cidade, entrar em contato com os líderes nacionais desse projeto e receberão todas as orientações para implantação e desenvolvimento, assim como orientações de como buscar a sustentabilidade do projeto, se a Igreja local não tiver condições para tal.

c) AMAS. Muitas Igrejas locais possuem AMAS para prestar atendimentos sociais a várias pessoas de várias idades que necessitam de ajuda solidária por parte da Igreja. São milhares de crianças em creches, centenas de pessoas que são atendidas com cestas básicas, ajudas com medicamentos, consultas médicas, viagens, ajuda a pessoas envolvidas com drogas, assistência a idosos por meio de asilos e casa de repouso. Geralmente a sustentabilidade de várias dessas ações são feitas em parcerias com prefeituras e ONGs. Todos os trabalhos realizados são fruto do amor de Deus por essas pessoas e em todas essas atividades está presente o Evangelho praticado e o Evangelho pregado por meio da evangelização e discipulado junto às pessoas alvos dessas ações e seus respectivos familiares. Ainda há várias Igrejas locais que não estão envolvidas diretamente em nenhum trabalho de cunho social. São igrejas que têm condições financeiras e possuem muitas pessoas capazes, que podem doar um pouco mais de si a favor de crianças ou adultos em situação de risco e em situações de injustiças, que precisam ser atendidas, em especial pela Igreja de Jesus Cristo, já que os governos não dão conta sozinhos da demanda que infelizmente existe no Brasil.

d) UM DESAFIO PARA AS IGREJAS METODISTAS DE NOSSA REGIÃO: Que tal preparar nossa comunidade local para acolher uma família de refugiados de algum país que necessita de nosso apoio? Temos visto a situação de alguns povos refugiados como os do Haiti (o governo do Acre estima que 39 mil haitianos entraram no Brasil por suas fronteiras), Sudão do Sul, República Centro-Africana. De 2011 até hoje, mais de 4

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42º CONCÍLIO REGIONAL milhões fugiram da Síria. Para acolher uma família com casa, alimentação, ensinar a nova língua e encaminhar para uma profissão, encaminhar para escola, estima-se um valor em torno de 3 mil reais. Já imaginou sua igreja local acolher e encaminhar uma família dessas? Não seria algo fantástico e a solidariedade oferecida seria uma grande expressão do amor de Deus dessa comunidade para com esta família acolhida? Há organizações que podem ajudar nos encaminhamentos dessas ações; basta haver igrejas locais com pessoas dispostas a abençoar famílias dessa forma. Procurar asilo é um direito humano e é um dever cristão acolher com compaixão. Não podemos esquecer que Abraão, Moisés, Jesus foram refugiados e encontraram acolhimento em outros povos e nações. Hoje vivem no Brasil mais de 8 mil refugiados de 80 nacionalidades, segundo o CONARE. Que tal orarmos sobre esse tema, dialogar com nossa comunidade e elaborar um plano nessa direção? Já imaginou nossa Igreja solicitar junto ao Governo uma proposta de acolher dezenas de famílias refugiadas? Pense nisso com seriedade e reaja, por favor. Quanto mais doamos, mais abençoamos e mais recebemos de Deus! Alguém pode argumentar que já temos muitos pobres junto de nós para ajudar. Respondo que sim! Se você e sua comunidade já estão acolhendo e ajudando estes pobres, continuem, mas, e se não estiver ajudando ninguém? Em último caso, se você e sua igreja não desejam construir este caminho, podem pensar em ajudar alguma entidade social que já faz isto, como por exemplo “Médico Sem Fronteiras” e a Cruz Vermelha. Nossa Igreja não pode cuidar da vida de piedade e descuidar da vida de misericórdia ou vice-versa. Não podemos pensar somente em ganhar vidas para Jesus e esquecer de lutar para mudar as realidade de morte em que elas vivem, em nome de Jesus.

E) ÁREA DE COMUNICAÇÃO

Nossa Região possui um Informativo Regional, de tiragem bimensal, que tem sido de grande

MINISTÉRIO EPISCOPAL edificação para nossa Região, pois testemunham as ações ministeriais e missionárias que acontecem nos distritos e nas Igrejas locais, além de textos pastorais orientativos para a caminhada de nossas Igrejas. Parabenizo seus editores, que não têm medido esforços para realizar esse trabalho com carinho e zelo. Temos também um site que oferece informações atualizadas e bons textos para edificação de todos. F) AÇÃO EPISCOPAL

a) Ministério de Ação Episcopal – MAE – SD’s. Os Superintendentes são pastores de tempo integral em suas Igrejas locais e exercem essa função de tempo parcial por nomeação episcopal. Eles representam o bispo junto aos/às pastores/as e Igrejas de cada Distrito de nossa Região. O trabalho que realizam tem sido fundamental em nossa caminhada pastoral, pois nem sempre o bispo pode estar junto aos/às pastores/as e Igrejas e eles fazem isto com mais frequência. Com isso os pastores e igrejas são mais bem acompanhados e as questões que surgem são resolvidas com maior agilidade. Temos, em unidade, pensado a vida e a missão de nossas igrejas na geografia de nossa Região; temos trabalhado fortemente o caráter ministerial do pastor e da pastora; temos trabalhado a importância da conexão, da unidade, de caminhar em parcerias contínuas de uns/as para com os/as outros/as, integridade ministerial e de gestão local, transparência nas relações, busca do crescimento com seriedade e responsabilidade, compromisso com a identidade metodista e suas doutrinas, cuidado pastoral junto a todas as faixas etárias de nossa igreja, perspectiva pastoral e projeto de Igreja segundo nosso Plano Regional Missionário, etc. Os SD’s auxiliam o bispo em todo o processo de nomeações, questões administrativas e patrimoniais. Os desafios de ser igreja hoje são grandes, mas acreditamos que, se estivermos unidos, comprometidos uns/as com os/as outros/as e com nossa Igreja Metodista, vamos derrotar toda oposição que surge pelo caminho querendo nos desviar do foco pastoral, missionário e discipulador na vida de nossas igrejas.

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MINISTÉRIO EPISCOPAL

b) Pastoreio de Pastores. Um dos grandes desafios que tenho é ver todos os pastores e pastoras sendo pastoreados/as mutuamente. Digo isto porque um dos grandes desafios do pastor e da pastora é deixar-se ser pastoreado/a por um/a de seus/as colegas de ministério, pois existe um individualismo ministerial muito forte em suas vidas e ministério. Minha impressão em muitos momentos é a de que cada um vive para si e Deus para todos/as. Para complicar mais, há uma cultura de que o pastor e a pastora não erram, não sofrem, não pecam, não podem desanimar, não podem ficar tristes, não podem adoecer, etc. Diante dessa realidade, muitos/as sofrem seus dilemas na solidão, no isolamento, com medo de se abrir e porque pensam que tudo poderá ser usando para prejudicá-los/as. De fato, construir relacionamentos confiáveis e seguros sempre foi desafiador. Por mais difícil que seja, o pastor e a pastora precisam investir nesse pastoreio e construir etapa por etapa; caso contrário, vai continuar sofrendo calado, sem amigos/as e amizades profundas capazes de ajudar, em especial na hora da dor, da manifestação da fragilidade. Essa construção não é fácil, mas é plenamente possível. O primeiro passo rumo a um relacionamento de pastoreio mútuo é exatamente o acreditar que seja possível essa construção. A verdade é que ninguém consegue viver sozinho/a, enfrentar os dilemas da vida e do ministério sozinho/a; precisamos uns dos outros na caminhada pastoral e missionária da Igreja. Há alguns anos, nossa Região vem insistindo nessa possibilidade, temos tido sucesso em alguns distritos e, em outros, fracasso. Não vamos desistir porque acreditamos ser uma necessidade nossa e uma possibilidade real para todos. O que precisamos é de colegas que também acreditem e decidam romper nessa direção. Alguns grupos formados nesses últimos anos têm dado um excelente resultado, ainda que precisando de crescimento, aprofundamento e de compromisso maior de alguns/as. Graças a Deus temos alguns sinais que nos dão esperança para continuar investindo nesse

42º CONCÍLIO REGIONAL propósito e construindo esse caminho de cura, refrigério e maturidade pessoal e ministerial. Acredito que todos/a saem ganhando quando isto acontece. O mais abençoado é o próprio pastor ou a pastora, pois estão sendo edificados/as num lugar mais seguro para o enfrentamento de seus dilemas. A família pastoral é muito abençoada, pois vê o/a pastor/a, pai e mãe, sendo mais felizes, realizados/as, vencendo as crises, superando dificuldades normais da caminhada pastoral, pastoreando com graça e alegria, enchendo-se de sonhos e perspectivas ministeriais mais abrangentes para o Reino de Deus e para a Igreja local. A Igreja também é abençoada, pois contempla seu/a líder animado/a, pastoreando sem culpa, sem traumas, sem amarras, vencendo as dificuldades com amor e graça, fruto de um pastoreio saudável. A sociedade também ganha muito, pois é mais uma pessoa que é feliz onde está e com o que está fazendo, não ouvindo murmurações, não vendo precipitações de falas e atitudes, não vendo obreiros e obreiras abandonando o ministério ou exercendo um ministério marcado por derrotas, por peso ministerial e com desejos de não fazer melhor, ou fazer sem vontade as coisas de Deus. Atualmente temos sido mentoreados pelo Pr. Josadaque, que é um dos líderes do MAPI, ministério interdenominacional que trabalha com pastoreio de pastores. Ele tem ajudado muito e nos motivado a prosseguir na construção de pastoreio. Pretendo, com a graça de Deus, intensificar o pastoreio junto aos pastores, individualmente e em grupos menores. Entendo ser esta uma das prioridades ministeriais mais necessárias em nossa caminhada ministerial, não somente para o cuidado emocional, familiar, econômico, ministerial, mas também doutrinário. Em meu entendimento, o pastor metodista tem um perfil ministerial diferenciado no corpo de Cristo e não podemos seguir as ondas pastorais que têm surgido no meio evangélico neste tempo em que vivemos. Precisamos restaurar o carisma, fortalecer nossa identidade e levar nosso corpo pastoral ao desenvolvimento de um pastoreio baseado no

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42º CONCÍLIO REGIONAL modelo de Jesus Cristo, que vivia e convivia com as ovelhas, amando, cuidando, pastoreando, direcionando, curando as enfermidades, exortando em amor, doutrinando nos valores do reino e do evangelho. Hoje temos muitos pastores e pastoras que estão terceirizando suas ovelhas de forma deliberada, enquanto está dando assistência a outros rebanhos, fortalecendo-se pessoalmente enquanto o rebanho enfraquece pela ausência de seu pastor ou pastora. Atitudes assim não podem encontrar espaço em nosso ministério pastoral. Precisamos reagir a essa prática e a outras, em que o pastor ou a pastora age com autoritarismo, com exploração financeira, colocando-se como se fosse inatingível, super poderoso/a, dotado/a de autoridade que não pode ser questionada. Essa prática contraria as Escrituras e o modelo vivido por Jesus. Vamos caminhar dentro dessa perspectiva para a glória de Deus e para edificação de nossa igreja, para produzirmos frutos autênticos, resultado de uma santidade comprometida com Deus e com a Palavra.

c) Ministerial Distrital. Os ministeriais distritais têm sido responsáveis pela capacitação de muitos líderes leigos, por meio de encontros distritais ou bi-distritais. Temos trabalhado temas administrativos, oração, música, missões, discipulado, dons e ministérios, crianças, ação social. Tem sido edificante e capacitador para os líderes membros das CLAM’s das igrejas locais. Todos que têm participado aprovam esses encontros. Pretendemos continuar no próximo período, principalmente para trabalharmos as ênfases da Igreja junto às Igrejas locais.

d) Nomeações. Trabalhar as nomeações não é tarefa fácil, mas temos de fazê-lo da melhor forma possível. Temos pedido a Deus que nos oriente, pois as nomeações dizem mais respeito a Deus do que ao bispo e à MAE. Pastores e pastoras são de Deus, as Igrejas locais também são de Deus, portanto quem deve nomear é o próprio Deus. Esperamos

MINISTÉRIO EPISCOPAL que Ele faça isso, pois somente assim tudo ficará melhor para todos/as os/as obreiros/as e Igrejas locais. A dificuldade é mais nossa, pois cada um/a quer nomear a si mesmo/a para a melhor igreja possível, para a melhor cidade possível, e cada igreja, por meio de seus líderes, também deseja nomear o/a melhor pastor/a para si mesma. Isso acontece, mas fica mais difícil quando cada um/a está pensando apenas em si mesmo/a, em seu conforto pessoal e familiar, em não diminuir salário ou perder alguns privilégios, em escolas para filhos/as ou esposos/as, ou mesmo um local onde ele pode estudar, fazer outra graduação. Nada contra essas vontades em si, mas como ajustar todos sem ferir algum interesses ou necessidade? Muito difícil esta tarefa! E onde fica em tudo isso a vontade de Deus? Onde fica o propósito de Deus? Qual pastor ou pastora, de fato, deseja fazer livremente a vontade de Deus hoje em dia? Quem está plenamente desprendido/a de interesses pessoais em prol dos interesses da Igreja e da missão? Quem gostaria, de verdade, de ir aonde Deus enviar? Como continuar nomeando quem não pastoreia o mínimo necessário a comunidade para qual fora enviado? Como nomear quem inicia cuidando de um grupo de ovelhas e, depois de alguns meses, elas se dispersaram pelo descuido de seu pastor/a? Como nomear quem chega atrasado em culto, não vai à Escola Dominical, não visita os enfermos, não leva Santa Ceia aos idosos? Como nomear quem terceiriza seu púlpito a tantos/as obreiros/as desconhecidos/as da cidade, cada um com sua doutrina peculiar, fazendo o rebanho engolir heresias e ainda ter de ofertar na vida dessas pessoas? Como nomear quem não deseja crescer no ministério e não deseja o crescimento ministerial do rebanho? Como nomear quem não comparece nos encontros e capacitações ministeriais promovidos pelo Distrito e Região? Como nomear quem não segue o mínimo dos documentos da Igreja Metodista e segue copiando dos outros deliberadamente e sem filtros? Como nomear o pastor e a pastora que não têm tido competência para exercer o governo da Igreja

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MINISTÉRIO EPISCOPAL e delega ao marido ou esposa que o faça em seu lugar? De fato não é fácil, mas temos de fazer isso com muito temor e tremor diante de Deus e da Igreja. Faremos com oração, discernimento, ouvindo pastores, pastoras e lideranças das Igrejas, acompanhando a vida e o ministério pastoral da região, com avaliações de cada um na caminhada ministerial. Um fato é verdadeiro: não vamos agradar todos/as e não vamos agradar todas as igrejas locais. Por isso faremos o melhor que pudermos. O restante, as falas maldosas, as acusações infundadas, as críticas indevidas, deixaremos para que o caráter cristão e ministerial de cada um responda diante de Deus, bem como o caráter de cada Igreja local. Que a misericórdia divina esteja sobre nós!

e) Ações práticas realizadas pela graça de Deus neste período. Como todos sabem, estou neste período de cinco anos como presidente do Colégio de Bispos, da COGEAM, das Assembleias das Instituições, além de presidir a nossa grande e maravilhosa Quinta Região. Diante de tamanha demanda, não tem sido fácil fazer com excelência todas as coisas, mas tenho me esforçado para fazer o melhor que posso em todos os espaços onde Deus e a Igreja têm me colocado para servir. Confesso que, em muitos momentos, sinto-me incapaz, por isso reconheço que a obra é de Deus e é Ele que capacita os seus chamados. Saber dessa verdade me anima a caminhar, pois, além desse fato, conto com as orações de muitas Igrejas locais e companheiros/as de ministérios. A oração uns/as dos/as outros/as de fato funciona e fortalece-nos na caminhada, na missão. Também não poderia fazer muito se não houvesse o apoio e a compreensão de todos vocês e de minha família. Sei que, diante dos desafios nacionais, deixo de investir mais tempo em nossa Região e em especial na vida da família pastoral. Ter de presidir alguns espaços nacionais demanda participar de mais reuniões que outros bispos que não fazem parte da mesa do Colégio e da COGEAM não têm, por isto desejo expressar minha gratidão à Quinta Região, que tem me cedido para

42º CONCÍLIO REGIONAL servir à Igreja nacional em seus muitos desafios missionários e institucionais. Por outro lado, temos na região obreiros/as aprovados/s por Deus, leigos/as, clérigos/as que têm ajudado muito na missão regional; são líderes regionais que se dedicam em suas funções e ministérios de forma extraordinária e amorosa. Deus abençoe a todos/as sempre. Sou muito grato a Deus pelo privilégio de servir a Ele por meio desta Igreja Metodista, que, apesar da fragilidade, é maravilhosa e tem um grande potencial para ser usando em prol da missão de Deus no mundo, em especial ganhando vidas, fazendo discípulos e discípulas de todas as nações.

VISITAS A FAMÍLIAS PASTORAIS

Visita à família dos/as pastores/as: Pr. Jonas Lopes de Oliveira; MD. Wilson Rodrigues Garcia e Pra. Josélia Mota Pereira Garcia; Pr. Márcio Divino de Oliveira; Pr. Eduardo Fernando Benelli; Pr. Pedro Figueira e Pra. Susylaine; Pra. Priscila Vieira da Silva Gomes e Pr. Daniel de Souza Gomes; Pra. Kelen Cabanilha; Pr. Fábio Alexandre de Oliveira; Pr. Fábio Cosme da Silva; Alex Rodrigues Alves; Pr. José Ricardo Ribeiro; Pr. Paulo de Tarso. Todas as visitas à Igrejas locais são acompanhadas de visitas pastorais aos respectivos pastores e pastoras.

VISITAS ÀS IGREJAS LOCAIS

São José do Rio Preto - Central; Avanhandava; Presidente Epitácio; Ribeirão Preto – Central; Jardim Aeroporto – Marília; Valinhos; Lins; Osvaldo Cruz; Asa Sul; Taguatinga Centro; Morro Agudo; Emilianópolis; Coxim; Birigui – Central; Bispo Scilla Franco; Campinas – Central; Guapiaçu; Catedral de Piracicaba; Assis; Campestre; Presidente Prudente – Central; Andradina; Tocantins, Vila Rica; Porto Nacional; Ponte Alta; Palmas; Parque Hipólito; Penápolis; Três Lagoas; Bataguassu; Barretos; Nhandeara; Piracicaba; Paranaíba; Piracicaba – Betânia; Votuporanga; Campo Grande – Central; Vargem Grande do Sul; São João da Boa Vista; Rondonópolis; Ribeirão Preto – Central; Sobradinho; Matão; Asa Sul; Marília – Central;

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42º CONCÍLIO REGIONAL Valinhos; Penápolis; Ituverava; Cândido Mota; Cassilândia; Igarapava; Araçatuba – Central.

ATIVIDADES NA 5ª RE E EM OUTRAS REGIÕES

EM 2014 JANEIRO 25 – Culto de aniversário em Machado/MG. 31 – Reunião da Confederação de Homens. FEVEREIRO 01 e 02 – Reunião da Confederação de Homens. 04 e 05 – Reunião da Câmara Regional de Discipulado na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 06 e 07 – Reunião com SD’s na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 09 – POV no período da manhã, no acampamento em São José do Rio Preto/SP. 13 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal na Sede Nacional em São Paulo/SP. 14 e 15 – Reunião da COGEAM na Sede Nacional em São Paulo/SP. 15 – Casamento de Suelen e Carlos em Bataguassu/MS. 18 e 19 – Reunião com os pastores recém formados na FATEO, na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 21 e 22 – Encontro Sub-Regional: Centro Oeste, em Brasília/DF. MARÇO 08 – Reunião da COREAM na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 12 a 14 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal na Sede Nacional em São Paulo/SP. 14 e 15 – Reunião da COGEAM na Sede Nacional em São Paulo/SP. ABRIL 03 a 05 – Consulta Teológica Pastoral em Atibaia/SP. 11 – Reunião do GT da FATEO na Sede Nacional em São Paulo/SP. 18 – 1º Encontro Regional de Lideranças Jovens – Discipulado – em Bauru/SP.

MINISTÉRIO EPISCOPAL 19 – Inauguração da VIP – Congregação de Bauru/SP. 26 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal na Sede Nacional em São Paulo/SP. 26 e 27 – Assembleia Geral das Instituições. MAIO 01 a 03 – Encontro Nacional de Jovens em Caraguatatuba/SP. 05 a 09 – Encontro do Sepal. 10 – Encontro Ministerial Pastoral e de Evangelistas em Uberlândia/MG. 15 – Designação dos Missionários João Aquino e Gilberto Fontana, em Bataguassu/MS. 19 a 23 – Semana Wesleyana. 24 e 25 – Encontro Distrital em Curitiba/PR (6ª RE). JUNHO 02 a 05 – Encontro do CIEMAL no México. 07 e 08 – Tri-Distrital em Ribeirão Preto/SP. 08 – Lançamento da Pedra Fundamental do novo templo da IM em Ituverava/SP. 14 – Reunião da COREAM na Sede Regional em São José do Rio Preto. 18 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal na Sede Nacional em São Paulo/SP. 21 – Bodas de Prata em Poços de Caldas/MG. 22 – Ministração na Catedral de São Paulo/SP. JULHO 04 a 12 – Projeto Missionário uma Semana pra Jesus em Brasilândia/MS. 29 a 31 – Reunião do Colégio Episcopal. AGOSTO 01 – Reunião do Colégio Episcopal. 02 e 03 – Reunião da COGEAM. 06 e 07 – Reunião na Sede Nacional em São Paulo/SP. 12 e 13 – Reunião da Câmara Regional de Discipulado na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 14 e 15 – Reunião com SD’s na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 16 – Culto de Ação de Graças pelos 60 anos da Creche Josefina, em Birigui/SP. 22 a 24 – Ministerial Sub-Regional Centro Oeste.

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MINISTÉRIO EPISCOPAL 28 e 29 – II Congresso de Discipulado, em Rondonópolis/MT. SETEMBRO 06 – Bodas de Cristal – Walter Fidélis e Vanessa, em Uberlândia/MG. 07 – Comemoração dos 133 da Catedral de Piracicaba/SP e IEP. 10 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal. 11 a 13 – Encontro Nacional de Discipulado e Expansão Missionária, em Curitiba/PR. 13 – Comemoração dos 130 da IM em Juiz de Fora/MG. 15 e 16 – Reunião dos presidentes. 17 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal. 20 – Casamento de Ana Lúcia e Sérgio, em Assis/SP. 26 a 28 – Ministerial Sub-Regional (MS). OUTUBRO 01 – Ministração na Igreja de Cristo em Brasília/DF. 04 – Reunião da COREAM. 06 a 10 – 7º Congresso Brasileiro de Missões em Águas de Lindoia/SP. 11 e 12 – Reunião da COGEAM na Sede Nacional, em São Paulo/SP. 16 a 19 – Congresso Nacional de Mulheres em Gramado/RS. 31 – Encontro da família pastoral em Caldas Novas/GO. NOVEMBRO 01 e 02 – Encontro da família pastoral em Caldas Novas/GO. 14 e 15 – Reunião da COGEAM. 18 a 21 – Retiro do Colégio Episcopal. 22 – Concílio da 1ª Região. 23 – Ministração na IM em Cabo Frio/RJ. 26 – Reunião IMED em Lins/SP. 27 – Ministração na IM em Nilópolis/RJ. 28 – Reunião das Federações sobre o Projeto Uma Semana pra Jesus. 29 – Reunião da COREAM. DEZEMBRO 03 – Reunião dos presidentes na IPI, em São Paulo/SP.

42º CONCÍLIO REGIONAL 04 – Fraternidade Wesleyana. 06 – Treina Jovem em Teresina/RN. 09 e 10 – Reunião com SD’s na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 11 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal. 21 – Batismo de Anna Clara Bazzanini Fleury.

EM 2015 JANEIRO 09 – Casamento de João Vitor e Ana Flávia em Poços de Caldas/MG. 21 a 25 – JUNAME em Sumaré/SP. 26 a 30 – Viagem a Boa Vista/RR. 31 – Casamento de Felippe Regis e Daniele em Londrina/PR. FEVEREIRO 02 a 06 – Gravação de vídeo com os povos indígenas em Dourados/MS. 06 e 07 – Retiro Espiritual para pastores/as da Sub-Região Missionária Centro-Oeste. 20 e 21 – Reunião do CONSAD. 25 e 26 – Pastoreio de Pastores em Valinhos/SP. 26 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal. 27 e 28 – Reunião da COGEAM. MARÇO 02 e 03 – Reunião da Câmara de Discipulado na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 04 e 05 – Reunião com os SD’s na Sede Regional em São José do Rio Preto. 09 – Reunião com a CLAM de Bataguassu/MS. 14 – Ministerial Bi-distrital (Piracicaba-Campinas). 15 – Inauguração da IM em São João da Boa Vista/SP. 18 a 20 – Reunião do Colégio Episcopal na Sede Nacional em São Paulo/SP. 21 e 22 – Ministerial Sub-Região Oeste em Rondonópolis/MT. 27 – GT da Sub-Região Centro-Oeste. 28 – Reunião da COREAM. ABRIL 04 – Casamento de Marco Aurélio e Amanda em Ribeirão Preto/SP. 05 – Encontro de Líderes Jovens em Ribeirão Preto/SP. 05 – Batizado em Marília/SP.

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42º CONCÍLIO REGIONAL 06 a 19 – Férias Episcopais. 27 – Reunião com os/as pastores/as do Distrito Federal Norte. 28 – Reunião com os/as pastores/as do Distrito Federal Sul. MAIO 01 e 02 – Encontro de Discipulado na 4ª RE em Juiz de Fora/MG. 03 – Encontro de Juvenis em Ribeirão Preto/SP. 07 a 14 – Viagem a Alemanha. 19 e 20 – Reunião com SD’s na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 21 e 22 – Encontro com pastores/as aposentados/as em Unaí/MG. 23 – Culto África em Brasília/DF. 25 a 27 – Semana Wesleyana. 28 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal. 29 e 30 – Reunião da COGEAM. 31 – Batismo de João, filho de Marcos e Priscila. JUNHO 01 a 05 – Concílio dos Bispos Latinos na Colômbia. 06 a 13 – Viagem ao Egito. 19 a 30 – Conferência Geral na Inglaterra (visitas a algumas igrejas). JULHO 01 a 03 – Conferência Geral na Inglaterra (visitas a algumas igrejas). 04 – Inauguração do Templo em Brasilândia/MS. 18 a 23 – Projeto Missionário Uma Semana Pra Jesus. 24 a 31 – Capacitação do CIEMAL no Panamá. AGOSTO 02 – Aniversário de 120 anos da Catedral de Petrópolis/RJ. 06 a 09 – Congresso Regional de Discipulado em Piracicaba/SP. 09 – Reunião da COREAM em Piracicaba/SP. 10 a 13 – Retiro dos Bispos. 20 e 21 – Reunião da COREAM em Brasília/DF. 22 – Culto de instalação da 8ªRE em Brasília/DF. 25 – Reunião da Mesa do Colégio Episcopal. 26 – Reunião dos presidentes.

MINISTÉRIO EPISCOPAL 30 – Lançamento da Pedra Fundamento do Novo Templo da IM em Penápolis/SP. SETEMBRO 01 – Encontro em Brasília/DF. 02 – Avaliação Ministerial na IM Central de São José do Rio Preto/SP. 03 e 04 – Reunião com os SD’s na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 05 – Casamento de Nain Almeida e Dayara em Presidente Prudente/SP. 10 – Culto na Catedral de São Paulo/SP – Lançamento da Bíblia com Hinário Evangélico. 11 e 12 – Reunião da COGEAM. 13 – Reunião de Planejamento Regional na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 21 a 24 – Projeto Missionário Nacional em Porto Seguro/BA. 25 – Reunião com o GT da 8ª RE em Goiânia/GO. 27 – Avaliação Ministerial na IM em Cassilândia/MS. 29 – Aniversário do Pr. Jonas Lopes/SP. OUTUBRO 02 e 03 – Encontro de Casais, em Serra Negra/SP. 06 a 08 – Reunião do Colégio Episcopal. 14 – Pastoreio de Pastores com o Pr. Josadaque Lima em São José do Rio Preto/SP. 15 – Fraternidade Wesleyana. 16 – Encontro com Plantadores de Igrejas na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 22 – Reunião da Comissão de Justiça na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 29 e 30 – Fórum e Assembleia Geral ACMEB em Recife/PE. 30 e 31 – Congresso Regional de Homens em São José do Rio Preto/SP. NOVEMBRO 01 e 02 – Grande Encontro de Jovens em Piracicaba/SP. 04 e 05 – Reunião com SD’s na Sede Regional em São José do Rio Preto/SP. 06 a 08 – Congresso Regional de Mulheres em Caldas Novas/GO. 14 – Reunião da COREAM.

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MINISTÉRIO EPISCOPAL

ATENDIMENTOS PARTICULARES NA SEDE REGIONAL OU EXTERNOS

EM 2014 JANEIRO 09 – Rev. André Luis Pires de Souza. 10 – Rev. Silvio de Oliveira. 30 – Pr. Fábio Alexandre de Oliveira. FEVEREIRO 11 – Irmão Edcler. 12 – Pr. Sidney Alexandre dos Santos. MARÇO 13 – Almoço com Prof.º Paulo Garcia em São Paulo/SP. 26 – Pr. Alex Rodrigues Alves. 27 – Pr. Osman de Juiz de Fora/MG (4ªRE). 28 – Juscelina (Uberlândia). ABRIL 20 – Pra. Olívia Regina de Lima (Lins). 29 – Pr. Sidney Alexandre dos Santos. MAIO 16 – Rev. André Luis Pires de Souza. 16 – Rev. José Ricardo Ribeiro. AGOSTO 27 – Denise Elias. 27 – Ferdinando. OUTUBRO 23 – Rev. Lindomar Nascimento. 30 – Rev. Anderson Salgado Campos. NOVEMBRO 25 – MD. Reno Brianezi. DEZEMBRO 02 – Pr. Sidney Alexandre dos Santos.

EM 2015 JANEIRO 07 – Pr. Fábio Alexandre de Oliveira.

42º CONCÍLIO REGIONAL FEVEREIRO 12 – Dr. Gustavo Alvim e Bispo Josué. 13 – Pr. Walter Fidélis. MARÇO 10 – Rev. João Francisco Ricardo Batista. 24 – Pr. Gilmar. ABRIL 01 – Seminarista Thiago Mariano. 22 – Rev. Jesué Francisco da Silva. MAIO 05 – Pr. Robson José de Jesus. 06 – Ernesto Lavorini (Vetor Web). AGOSTO 27 – Rev. Ubiratan Silva. 28 – Rev. Paulo de Tarso e Rev. Paulo Marinho. 28 – Rev. Márcio Aurélio e Raquel (Campinas). SETEMBRO 08 – MD. Eli Moura. 14 – Rev. Ubiratan Silva. 18 – Pr. Ézio Maurício Berteli. 18 – MD. Ismail Miguel Batista. OUTUBRO 09 – Pr. Marcos Floriano da Rocha. Além disso, em vários encontros regionais e distritais faço atendimentos a vários pastores e pastoras, leigos e leigas.

E-MAILS LIDOS

Pelos seguintes e-mails: [email protected], [email protected] e [email protected]. Todos estão no Outlook Express. E-mails enviados e respondidos: 2150

REUNIÕES ONLINE

EM 2014

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42º CONCÍLIO REGIONAL MAIO 14 – Reunião com SD’S, via Skype. 14 – Reunião com Rev. Paulo Dias Nogueira, via Skype. NOVEMBRO 30 – Reunião da COGEAM, via Skype.

EM 2015 OUTUBRO 02 – Rev. Ubiratan Silva.

TEXTOS ESCRITOS

Foram dezenas de textos escritos para o Informativo Regional, Expositor Cristão, blogs, sites.

MENSAGENS PREGADAS

Centenas de mensagens em vários lugares.

TELEFONEMAS FEITOS E RECEBIDOS

Centenas.

ATOS EPISCOPAIS

EM 2015 – 12 Atos Episcopais.

LICENÇAS – QUEIXAS – 2

PROCESSO JUDICIAL – 2 (Pr. Leônidas da Cruz Machado e Sidney Alexandre).

CONCLUSÃO

“Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. João 15:5 O segredo para produzir fruto está na permanência em Jesus Cristo. Paulo disse que ele não vivia mais, mas Cristo vivia Nele. Paulo produziu muitos frutos para o Reino de Deus, para o crescimento da Igreja. Creio que os muitos

MINISTÉRIO EPISCOPAL frutos foram resultado de sua permanência em Jesus, para que a vontade Dele fosse feita em toda a sua vida e por meio dela. Deixo este desafio para cada metodista da Quinta Região e da Oitava Região: permanecer em Jesus Cristo e permitir que Ele use cada um e cada uma sob a graça divina e a unção do Espírito Santo. Essa posição em Cristo, além de evitar que se viva no pecado, leva a viver uma santidade capaz de influenciar outros e a não ser influenciado pelas perversidades deste mundo que jaz no maligno. O tema de nossa Igreja para o próximo biênio (2016-2017) será: DISCÍPULAS E DISCÍPULOS NOS CAMINHOS DA MISSÃO produzem frutos de uma vida santificada. “Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós.” (Josué 3:5). Deus deseja fazer grandes maravilhas em nosso meio amanhã. Para isso, precisamos santificar nossa vida hoje. Sem santificação ninguém verá a Deus, dizem as Escrituras! Como metodistas, somos herdeiros dessa doutrina maravilhosa. Precisamos agora tomar posse dela, pagar um preço pela santidade e ser instrumento de Deus para brilhar no mundo com um estilo de vida agradável a Ele e com valores do Evangelho capaz de transformar vidas, famílias e nações para a glória de Deus. Está diante de nós esta oportunidade e este privilégio, de sermos santos como Ele é santo e santificar Seu nome em toda a terra, como é santificado no céu. Deus abençoe a todos/as!

Revmo. Adonias Pereira do Lago BISPO PRESIDENTE