6 Meses de Programa...• 50 hortas caseiras orgânicas foram feitas com famílias em North Leeward....

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Ativismo Climático 6 Meses de Programa

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Ativismo Climático6 Meses de Programa

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Bem vindo à Richmond Vale Academy

Criada em 2002, nossa Academia é uma instituição de pesquisa sem fins lucrativos e de treinamento, registrada e situada na área de Chateaubelair, em São Vicente e Granadinas. Desde a abertura mais de 600 estudantes do Caribe e ao redor do mundo tem participado em nossos cursos de combate ao aquecimento global e pobreza mundial.

Nós precisamos reagir e tomar atitudes por um mundo melhor para todos.

Reação vem de um amante da vida, e ainda mais diretamente de quem acredita no valor de mudar o mundo.

Eu te peço para você se perguntar: "Que tipo de planeta deixaremos para a próxima geração?" e "Que tipode geração deixaremos para o planeta?"

Ao se juntar em um de nossos programas você estará equipado com conhecimento; habilidades, entendimento e experiências para melhor proteger o nosso precioso planeta.

Nosso sistema atual tem causado o Aquecimento Global, o qual tem criado as temperaturas mais altas da história humana, o qual novamente tem criado desastres de mudanças climáticas gerando o sofrimento para milhões de pessoas; juntamente com um oceano ácido, perda de biodiversidade e um planeta tóxico.

A nossa escola inclui pessoas de todas as idades e nacionalidades e nós praticamos o que pregamos! Nós somos um centro para a sustentabilidade no Caribe e no nosso campus temos energia renovável, sistemas de coleta de água da chuva e estamos nos movendo no sentido de produzir nosso próprio alimento com galinhas criadas livres e ovelhas, agrossilvicultura e com a prática de permacultura.

Estou muito feliz por você estar lendo isso e espero que você se junte ao nosso programa!

Você é necessário para agir coletivamente pela humanidade, ombro a ombro com os pobres e para a proteção do planeta!

Nós lhes damos as boas-vindas

Stina Herberg

Diretora – Richmond Vale Academy

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São Vicentee GranadinasO país de São Vicente e Granadinas (SVG), também conhecido por 'Hairoun(a)' ou 'Yurumein' fica localizado no Sul do Mar do Caribe e tem uma população de 110.000 pessoas. SVG é uma pequena nação composta por ilhas, mas sua história é bastante notável e suas paisagens são de tirar o fôlego.

Esse país tem uma longa história de resistência contra potências imperiais europeias. O povo de São Vicente, os Caribes, conseguiu proteger a sua terra natal dos assentamentos francês e britânico por um período de 200 anos. Eles foram tão vigilantes que esse território foi o últimos das principais ilhas caribenhas a ser colonizado. Durante essa luta, escravos africanos que escapavam de naufrágios ou das ilhas vizinhas eram bem-vindos para se estabelecer nas ilhas. Eles se misturaram aos Caribes e passaram a ser conhecidos como os Caribes negros ou povo Garifuna.

No ano de 1719, a Grã-Bretanha tomou o controle do país e permaneceu no poder até 1979, quando SVG reivindicou a sua independência e seu direito ao controle de seus próprios negócios.

O país consiste de uma ilha principal chamada São Vicente e por 31 ilhas menores e ilhotas chamadas As Granadinas.

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O país é compostopor 32 ilhas e ilhotas,sendo 9 delas habitadas.

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O país importa a maioria dos alimentos que consome, e isso afeta muito a economia local. Metade da população vive nas áreas rurais dos quais 25% estão empregados nas atividades do campo. A população agrícola está envelhecendo, e poucos jovens estão indo para a agricultura.

O país é muito dependente da importação de combustíveis fósseis para a geração de eletricidade, transporte e para o cozimento de alimentos. Possui um mix energético de 90% de combustíveis fósseis e cerca de 10% de energia hidrelétrica com uma contribuição crescente de energia solar fotovoltaica (FV). Felizmente, esta nação tem muitas fontes potenciais de carbono neutro, nas quais se incluem a geotérmica, a solar e a eólica. Na ilha principal do país, o uso de gás natural para cozinhar e de aquecedores solares de água são comuns.

Atualmente, foram instalados painéis solares em 3 edifícios do governo e em uma faculdade; as pessoas estão mais conscientes dos benefícios do uso da energia solar. Existem 3 usinas hidrelétricas em São Vicente. Com melhorias e investimentos, elas podem prover mais de 20% da energia renovável do país. Ademais, o governo estabeleceu uma parceria com uma empresa privada para construir uma planta geotérmica de 10-15 MW que entrará em operação até 2021.

Quando comparado por área, SVG é classificado globalmente como o segundo país mais propenso a desastres.

Como parte do Caribe, SVG está situada no Cinturão de Furacões do Atlântico. Por esta razão, furacões e inundações repentinas atingem a área quase todos os anos. Somada à essa ameaça anual, prevê-se que a mudança climática afetará negativamente a região pelo aumento crescente de furações, aumento dos níveis do mar, escassez de chuvas, e aumento das temperaturas.

Com furacões e tempestades tropicais ficando cada vez mais fortes e mais prejudiciais, o país presenciará mais deslizamentos de terra e erosões do solo e da costa. Além disso, o aumento do nível do mar e as tempestades recorrentes afetarão as cidades e vilas de pescadores por todo o país. Isso trará impactos diretos à cerca de 85% da população.

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Conferência de Conformidade Climática de São Vicente 2012 - 2021

São Vicente e Granadinas tem sido devastada por desastres climáticos severos ano apósano nos últimos 10 anos. Em resposta, Richmond Vale Academy tomou uma ação decisivaao iniciar um programa chamado "A Conferência de Conformidade Climática de SãoVicente 2012-2021".A Conferência de Conformidade Climática pretende reunir pessoas para agir.Desde 2012, 300 estudantes e professores nacionais e internacionais, juntamente com milhares de pessoas em São Vicente e Granadinas, responderam à ameaça do desastre climático.Durante os últimos sete anos:• 30.000 árvores foram plantadas.• 30 toneladas de lixo coletados de praias, rios e aldeias.• 50 hortas caseiras orgânicas foram feitas com famílias em North Leeward.• Seis digestores de biogás foram instalados em pequenas propriedades agrícolas, escolas e locais de famílias.• Informação numerosa foi distribuida em folhetos informativos, livros, livretos; e programas de rádio e TV foram transmitidos em São Vicente e no exterior, mobilizando pessoas para ações locais.• Hoje, mais de 1.000 pessoas visitam a Richmond Vale Academy anualmente para aprender sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas; Veja os resultados dos esforços feitos no campus sustentável em relação à energia renovável com energia solar e biogás, agricultura orgânica, agrosilvicultura, permacultura, turismo sustentável e a importância dos manguezais e recifes.

S e e n v o l v a !

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Torne-se um Ativista Climático no CaribePrograma de 6 meses de estudos e ações

PRIMEIRO MÊS:Periodo 1: "Gaia Alerta Você": Cursos sobre Aquecimento Global, Mudanças Climáticas, Agricultura Sustentável, Poluição, Os Oceanos, Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, o Caribe e o que podemos fazer juntos para nos adaptarmos às mudanças climáticas de São Vicente.

Periodo 2: Indo a fundo / Atividades de pesquisa: Estudos e pesquisas, aprofundando o entendimento de como a mudança climática afetou São Vicente, como afetará no futuro e o que podemos fazer juntos para nos prepararmos para o que está por vir. Neste período você constrói a base para os projetos que irá realizar nos próximos 5 meses do programa.

SEGUNDO MÊS:Periodo 3: Tornando a Escola RVA num modelo de Conformidade com o Clima: Durante o segundo mês do Programa Ativista em Mudanças Climáticas, você e sua equipe implementam projetos para transformar Richmond Vale Academy em uma fazenda e escola modelo para São Vicente. Você e sua equipe também discutem como se dará a contribuição do grupo para tornar São Vicente e Granadinas em uma nação mais compatível com o clima. TERCEIRO E QUARTO MÊS:Periodo 4: Tornando São Vicente num modelo de Conformidade com o Clima: Faça oficinas e crie jardins orgânicos com famílias. Ensine em escolas primárias e secundárias, centros comunitários, empresas e faculdades comunitárias. QUINTO E SEXTO MÊS:Periodos 5, 6, 7, e 8: Nossos Próximos Grandes Esforços, Acompanhamentos E o Nosso Orgulhoso Legado: Algumas de suas últimas tarefas como ativista do clima são: a de produzir e distribuir o Boletim de Conformidade Climática, e a de realizar uma competição de limpeza entre escolas chamada: "O país mais limpo do mundo". Mobilize muitas pessoas para participar da ação e termine com um ótimo Dia Aberto com churrasco. Finalmente, avalie, conclua e demonstre suas experiências para a próxima equipe.

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“Gaia Alerta Você” 14 diasAo chegar, os novos participantes se envolvem em um estudo intensivo de um mês e currículo de pesquisa centrado na aprendizagem e reflexão sobre o aquecimento global e a mudança climática; tanto na sala de aula quanto por meio de atividades de pesquisa. Durante este mês, os participantes passam pelos seguintes períodos do programa:

Ao longo do programa, há três temas-âncora de onde escolher todas as ações de conformidade climática e atividades de pesquisa:

• Segurança Alimentar e Hídrica.

• Seguranca energética.

• Pronto para Mudança Climática.

Neste período, os participantes estruturaram cursos dirigidos por professores sobre aquecimento global, mudanças climáticas, agricultura sustentável, poluição, oceanos e outros tópicos relacionados. Os participantes também refletem sobre as ações que podem ser realizadas em conjunto para se adaptar às mudanças climáticas nas ilhas e ao redor do mundo.

Indo a Fundo /Atividades de Pesquisa 14 diasNeste período, a equipe realiza atividades de pesquisa usando a biblioteca digital e física da RVA, bem como faz uso da Internet. Cada equipe faz seu próprio plano de estudos auto-organizados com tutoriais agendados, revisões por pares e discussões em grupo.

PRIMEIRO MÊS

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Tornando a RVAem um modelo deCompliance ClimáticoNeste período, os participantes preparam e executam as primeiras ações planejadas de Compliance Climático; usando a Richmond Vale Academy e o centro do Clima como base de testes.

As ações realizadas podem incluir:

● Desenvolver sistemas de coleta de água.● Aumentar a produção na horta orgânica.● Iniciar uma criação de ovelhas.● Duplicar o número de plantas no viveiro.● Desenvolver a produção de alimentos em hortas florestais.● Criar um novo sistema de captação de energia solar "on grid" em um dos edifícios.

Este período visa: Habilitar os participantes a materializar as idéias geradas nos períodos anteriores, transformando a teoria aprendida em um plano de ação prático.

Em resumo, durante os dois primeiros meses, os participantes estarão envolvidos na coleta de dados quantitativos e qualitativos substanciais na escola e nas aldeias vizinhas; através de pesquisa e ação prática.

O objetivo dos dois primeiros meses é: Definir os fundamentos teóricos e práticos para as ações comunitárias a serem implementadas durante os quatro meses restantes em São Vicente. A RVA considera importante:

● O trabalho em estreita colaboração com grupos comunitários, indivíduos, ministérios e escolas.

● O uso de várias técnicas e métodos de coleta de dados durante todos os estágios da pesquisa.

Isso é feito não apenas para garantir que o vasto conhecimento e experiência dos vicentinos sobre a mudança climática seja considerado e utilizado, mas também porque permite que os membros da comunidade sejam os proprietários dos projetos, bem como das soluções.

SEGUNDO MÊS

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Tornando São Vicentenum Modelo deCompliance ClimáticoUsando a RVA como base para trabalhar, o foco desse período é: sair e envolver as

comunidades de SVG no trabalho com a equipe, para alcançar a conformidade

(compliance) climática para todos. Este período é sobre liderar pelo exemplo,

conscientizando e mobilizando pessoas para participar de ações comunitárias e individuais.

Nesta fase, e nas subsequentes, as ações da equipe podem incluir o plantio de árvores, a

instalação de digestores de biogás, a assistência às famílias que produzem hortas

domésticas, promovendo o uso da agricultura orgânica, e o ensino nas escolas.

TERCEIRO E QUARTO MÊS

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QUINTO E SEXTO MÊS

Nossos PróximosGrandes Esforços #1 14 diasNeste período, os participantes identificam um resultado que é relevante para eles no plano geral e nas metas para Conferência de Conformidade Climática de 10 anos. Eles exploram ativamente como o primeiro "Grande Empenho" da equipe pode ajudar a materializar o resultado selecionado. Os preparativos para este período podem ser feitos durante o Período 4 e podem incluir coleta de dados, viagens investigativas, de pesquisas, e reuniões com líderes comunitários.

Um Doce Acompanhamento 14 diasTendo por base as atividades de exploração no período 5, o propósito desta fase é planejar e implementar uma ação principal com duas ações secundárias ou complementares. É de particular importância considerar as pessoas que foram atendidas e aquelas que trabalharam juntamente com os participantes durante as ações no Período 5 e, assim, coordenar os planos durante o Período 6 para incluí-las ou atender às suas necessidades e preocupações.

Nossos PróximosGrandes Esforços #2 14 dias"Grandes Esforços" tem um caráter puramente prático e visa envolver ações em que um número maior de pessoas participe. Esse período é sempre um destaque para a equipe.

Um Doce Acompanhamento 14 diasNeste período final, a equipe reflete sobre sua experiência de 5 meses e compartilha suas conquistas e lições aprendidas com outras equipes da RVA e com as comunidades locais. Eles fazem isso por meio de palestras, pela confecção de manuais ou dossiês, por relatórios e outros materiais de comunicação (como blogs, álbuns de fotos e vídeos).

A equipe também organiza um evento "Open House" na Richmond Vale Academy. Neste evento, palestrantes convidados, fornecedores locais e participantes do CCC se reúnem para celebrar numa grande despedida em meio a debates, passeios e atividades com mais de 100 pessoas.

Além de estarem profundamente envolvidos com as atividades e períodos relacionados ao CCC, os participantes também trabalham durante a semana na horta orgânica, fazem atividades físicas, colaboram na administração da escola e muito mais.

As atividades fazem parte da experiência da RVA e permitem aos participantes desenvolver seu trabalho em equipe e suas habilidades gerais.

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1. Por que você decidiu se tornar um voluntário?

GUSTAVO: Eu queria ter a experiência e aprender sobre como trabalhar com comunidades fora da minha cidade natal. Fiquei curioso em conhecer pessoas do mundo do voluntariado e poder trabalhar com elas; tantas culturas e línguas diferentes, e todos compartilhando a mesma paixão por ajudar e aprender.

SEBASTIÁN: Em 2016 eu estava trabalhando em um banco de desenvolvimento depois de me formar em Política e Relações Internacionais. Eu sempre tive interesse em como as ações humanas afetavam a natureza, especialmente como isso afetava as relações entre os estados-nação. Ao me formar, acompanhei de perto o processo de negociação do acordo de Paris. Como muitos outros, eu esperava conseguir um acordo forte e ambicioso. No entanto, a falta de vontade política era evidente. Nossos líderes perderam a chance de enviar uma mensagem ao mundo, ao permitir que interesses privados estivessem acima do bem-estar comum. Ficou claro para mim que era hora de agir. Paralelamente a essa conjuntura, comecei a pesquisar sobre a permacultura e a reconhecer seu potencial para enfrentar a maioria dos problemas do mundo.

A possibilidade de descobrir o Caribe e ter a chance de aprender as habilidades práticas que eu queria veio como algo que era para ser. Eu tive que superar muitas situações, parar o que eu estava fazendo para ir ao meu destino, mas tudo deu certo e no final de junho desembarquei em Kingstown.

MALTE: Eis a história numa versão curta: muitas coisas aconteceram na minha vida e eu precisei de uma pausa. Mas simplesmente não fazer nada por um ano não ia parecer bom no papel, então decidi olhar em volta o que mais eu poderia fazer nesse período. Sempre pensei em fazer algum tipo de trabalho voluntário, como fiz no passado em menor escala e tive muita alegria em ajudar as pessoas. Nada é melhor do que colocar um sorriso no rosto de alguém e ouvi-lo dizer "Obrigado!".

Depois de pesquisar vários lugares do mundo, o que eles exigiam e o que eles ofereciam, concluí que o Programa de Compliance Climática se ajustava melhor a meus interesses e competências.

2. O que você faz agora e quais habilidades práticas você ganhou com este programa para prepará-lo para isso?

GUSTAVO: Hoje trabalho como engenheiro na Europa e durante o voluntariado aperfeiçoei minhas habilidades de comunicação, aprendi inglês e português básico.

Eu acho que as habilidades mais importantes que adquiri foram como trabalhar em equipe com pessoas de origens e culturas muito diferentes, com tolerância e respeito.

SEBASTIÁN: Ao longo do programa, mergulhei cada vez mais na agricultura sustentável. Participei do estabelecimento do Mercado de Agricultores de Chateaubelair, algo replicado na Colômbia em ocasião do meu retorno. Devido à minha experiência no Caribe, busquei um PDC na França e consegui um emprego com o governo local da minha cidade, onde promovemos a agricultura orgânica e, dessa forma, recuperamos o solo degradado.

MALTE: Atualmente estou repetindo meus exames de nível “A” depois de reprovar uma vez antes de vir para São Vicente. Estou indo muito bem na escola e conheço muitas pessoas incríveis por lá! Ficar em São Vicente por seis meses me mudou de várias maneiras.

Isso ajudou muito a melhorar meu inglês. Eu aprendi sobre muitos novos aspectos da mudança climática, e também sobre o cultivo básico de hortas e como aumentar sua colheita. E fiquei mais criativo ao lidar com problemas. Todas essas coisas me ajudaram a melhorar minhas notas na escola.

Casosde Ativistas Cl imáticos

Gustavo Venezuela

Sebastián Colômbia

Malte Alemanha

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3. Qual seria um momento importante, evento, conquista ou pessoa que você conheceu durante o seu tempo no programa?

GUSTAVO: Para mim, foi uma conquista muito importante aprender inglês do zero, e depois de alguns meses, poder fazer apresentações e me comunicar com fluência com os meus colegas de equipe e com a comunidade. Também conheci muitas pessoas legais de todo o mundo e ainda mantemos um relacionamento muito amável e nos encontramos e conversamos sempre que possível.

SEBASTIÁN: Minha experiência na RVA foi, definitivamente, uma virada de jogo em muitos aspectos. Eu entrei imediatamente na equipe da horta e me apaixonei por todas as plantas que nós tivemos nas 3 casas de sombra. Passei horas de manhã lutando contra insetos e procurando maneiras de melhorar a produção. Nesta fase, Luke, nosso professor de Permacultura, desempenhou um papel muito importante. Ele não apenas tem um conhecimento incrível, mas também sua família e o modo como viviam foram profundamente inspiradores. Um dos maiores destaques para mim foi a chance de aprender com ele e ver a Permacultura em ação pela primeira vez.

Quanto ao meu crescimento pessoal, acredito que viver em uma comunidade cercada por pessoas de diversas nacionalidades é uma das experiências mais enriquecedoras que se pode ter. Você tem que aprender a ser tolerante com todos e lidar com seus maus momentos para manter o espírito do grupo em equilíbrio. As habilidades que adquiri em relacionamentos humanos têm sido algo que eu aprecio muito.

MALTE: O momento mais importante foi a nossa última viagem a Bequia. Foi nesse momento que percebi como estava feliz.

No começo, me isolei do grupo. Mas estar cercado pela minha equipe todos os dias me fez sair da concha que construí em torno de mim ao longo dos anos. Comecei a me conectar com as pessoas com mais facilidade e fiz muitos amigos, mas o mais importante: aprendi a me abrir com as pessoas. Aprendi que poderia confiar neles e partilhar os meus problemas, e que eles sempre estavam lá para mim quando eu precisava. Com tudo isso, eu amadureci. Eu assumi responsabilidades que eu nunca ousava ter antes, eu passava tempo com pessoas saindo quando antes eu me trancava no quarto. Comecei a ser feliz vivendo minha vida novamente.

Mesmo agora, ao lembrar, concluo que foi um dos melhores momentos na minha vida. Eu repetia algo 10 vezes e não ficava entediado. As pessoas, a atmosfera, a natureza - tudo deixou uma marca positiva em mim. Agradeço sinceramente a todos que tive a alegria de encontrar para tornar minha vida mais bonita. Obrigado Stina, Jesper. Thomas, Selly, Sara, Merijn, Casey ... todos.

Fora isso, tive alguns momentos sinceros com Merijn, Thomas, Casey e muitos outros. E mais uma vez eu estava certo de que ainda sou importante para eles e que eu importo. Que cometer um erro não faz com que nenhum dos meus trabalhos ou conquistas seja desfeito. Que é humano cometer erros. E enquanto nós nos desculparmos e corrigimos, isso é o melhor que podemos fazer.

Uma frase especialmente ficou na minha mente até hoje. Foi em nossa viagem de volta para o aeroporto quando entrei na van, mas esqueci algo no meu quarto e corri de volta para buscar. É lá que um dos nossos cozinheiros (sinto muito por ter esquecido o seu nome!) Disse: "Ele veio aqui como um menino e voltou como homem", e isso me deixou muito feliz.

4. O seu trabalho como ativista climático impactou suas decisões para o seu futuro?

GUSTAVO: Sim. Depois de aprender e trabalhar na RVA minha perspectiva mudou em como eu vivo minha vida e o meu relacionamento com a natureza. Tenho muita empatia, respeito e tolerância pelos outros como resultado dos meus dias na RVA em torno de pessoas com diferentes culturas e paixões.

SEBASTIÁN: Atualmente estou no Brasil envolvido em outra experiência e tenho certeza de que não estaria aqui se não tivesse experiência na RVA. Ser voluntário não é apenas uma forma de dar um pouco de volta, é também uma grande chance de ver o mundo através de olhos diferentes e de aprender habilidades práticas que, quando multiplicadas, podem ter um grande impacto.

MALTE: Estou mais consciente de como minhas decisões podem impactar a natureza e tento sempre escolher o caminho mais sustentável. Eu também estou defendendo a mudança verde (Friday For Future) e, quando eu tiver uma renda regular, vou gastar uma parte do meu salário em apoio a grupos ambientalistas. Por fim, sempre buscarei formas de ser mais sustentável sem sacrificar muito conforto. Ademais, a mudança acontece lentamente, mesmo que o tempo esteja passando. Enquanto isso, contribuirei ajudando os que estão em necessidade, os ensinando e apoiando.

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1. Por que você decidiu se tornar um voluntário?

EYLEM: Porque eu realmente queria ajudar as pessoas necessitadas e fazer algo para apoiar nosso planeta e aliar tais ações ao meu aprendizado. Desta forma, eu poderia ensinar e dar informações para as pessoas que estavam ao meu redor; porque quando uma única pessoa se torna consciente, outras pessoas se tornarão mais conscientes e, assim, podemos nos tornar mais fortes para mudar o destino do nosso planeta de uma maneira melhor.JULIANA: Minha decisão de vir à Richmond Vale Academy, em março de 2017, estava alinhada com o meu caminho para me envolver cada vez mais no setor de desenvolvimento. Até então, eu estava estudando alguns assuntos do meu Mestrado de Prática de Desenvolvimento à distância. Eu vi a oportunidade de ter uma experiência mais prática, então me inscrevi no programa. Eu absolutamente amei meu tempo como voluntária aqui. Aprendi muito, não apenas sobre iniciativas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, mas também sobre mim mesma!VIVIAN: Há muito tempo atrás tive essa ideia inocente de que queria tornar o mundo um lugar melhor, queria ir longe, para a África, aperfeiçoá-la, mudá-la. Felizmente, a vida me fez esperar o suficiente para aprender algumas coisas antes.

2. O que você faz agora e quais habilidades práticas você ganhou com este programa para prepará-lo para isso?

EYLEM: Ainda sou estudante e serei voluntária por três meses para ajudar as crianças que moram nas áreas rurais, e que precisam de ajuda. Vou ensiná-los e a seus pais a fazer alguma coisa ou a tornarem-se mais conscientes sobre o Aquecimento Global.Eu me tornei uma pessoa mais ativa neste programa para fazer as coisas certas e mudar aquelas que estão erradas.JULIANA: Nos últimos 6 meses, coordenei a equipe do Climate Compliance de novembro de 2018 com outros dois professores. Nós tivemos uma grande equipe de 30 alunos e essa foi uma ótima experiência. A curva de aprendizado como professora tem sido íngreme, mas certamente usei as habilidades e a experiência que adquiri durante meu tempo como estudante voluntária. Com isso, desenvolvi ainda mais minhas habilidades interpessoais e de liderança; de análise e implementação de projetos, incluindo orçamentação; planejamento e coordenação de eventos; engajamento da comunidade e comunicação de tópicos complexos como energia renovável e mudança climática em termos leigos. Essas habilidades foram prontamente transferíveis para a minha posição como professora e, nessa posição, também desenvolvi a coordenação do projeto e a liderança da equipe com maior aprofundamento.Ao concluir meu período de ensino na RVA, estou ansiosa para iniciar um novo papel como Líder de Projeto da Humana People to People no Brasil em breve. Estarei localizada em uma das áreas mais pobres do Brasil, em um projeto dedicado à organização coletiva de pequenos agricultores como um meio de melhorar seus recursos e aumentar a produção agrícola no nível individual. Estou animada para este novo desafio!VIVIAN: Primeiro, aprendi que a ideia em si de tentar melhorar, tentando mudar algo além de mim mesma, não está certa. Já havia coisas que funcionavam, e estavam certas e boas antes que as pessoas quisessem mudar e melhorá-las, tendo em mente um único modelo que eu queria copiar. Então, durante este programa, eu aprendi a ouvir, observar, debater, praticar minha paciência e tolerância, provavelmente não o suficiente, mas o mais importante foi que eu participei semana após semana em uma construção cooperativa do que queríamos fazer como um grupo, como comunidade.Esse foi o maior desafio o tempo todo, saindo de nós mesmos e do nosso egoísmo para tentar fazer algo comum com pessoas de pontos de vista completamente diferentes, cultura, idioma, etc. Eu vi e conheci pessoas que simplesmente davam o melhor de si mesmos, o que eles aprenderam; o que eles amavam fazer, o que eles descobriram, eles estavam realmente engajados.

Eylem Turquia

Juliana Brasil

Vivian Paraguai

Casosde Ativistas Cl imáticos

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3. Qual seria um momento importante, evento, conquista ou pessoa que você conheceu durante o seu tempo no programa?

EYLEM: Para mim, uma das coisas mais importantes foi ter conhecido o Martin, que está trabalhando na RVA, porque ele é muito trabalhador, apesar de sua avançada idade. Então percebi que idade não importa, e sim fazer as coisas que queremos e amamos.

JULIANA: Durante o meu tempo como estudante voluntária, tive a oportunidade de implementar uma das primeiras cinco hortas-piloto na casa de Yvone Roberts em Chateaubelair. Gostei muito de trabalhar neste projeto porque envolveu o uso de princípios orgânicos de produção e diversificação de culturas como um meio para proteção ambiental de fertilizantes químicos e adaptação às mudanças climáticas.

Quando retornei à RVA em novembro de 2018, o principal projeto da minha equipe era desenvolver 20 hortas familiares seguindo uma proposta semelhante à horta que implementei em 2017. A principal diferença - e destaque - desta vez, foi que tivemos um projeto de permacultura, juntamente ao curso de certificação nessa área de conhecimento, antes de nos aventurarmos a desenvolver as hortas juntamente com os beneficiários. Estávamos, sem dúvida, muito melhor preparados para a tarefa! No total, a RVA implementou 50 hortas familiares na área de North Leeward, e estou feliz por ter sido uma participante ativa deste processo, tanto como estudante como depois como coordenadora.

VIVIAN: Eu trabalhei, trabalhei e trabalhei com minhas mãos, com a minha mente, com meu personagem e no final eu vi um lindo jardim cheio de vegetais, um galinheiro moderno cercado de árvores, mudas e eu tive o tempo da minha vida em o lugar mais incrível e bonito que já tive a oportunidade de ver.

4. O seu trabalho como ativista climático impactou suas decisões para o seu futuro?

EYLEM: Sim, eu serei professora, por isso vou ter muitos alunos e, além das aulas habituais, direi a eles como é lindo o mundo em que vivemos e que precisamos protegê-lo.

JULIANA: Absolutamente sim. Ele consolidou um caminho que venho seguindo há vários anos. Viver em, e com, uma comunidade de pessoas afins tem sido uma experiência gratificante à medida que me sinto mais forte e empoderada. Compartilhamos conhecimentos práticos e dicas sobre estilos de vida responsáveis e sustentáveis, e temos um impacto muito maior como coletivo. Como indivíduo, viver de acordo com os meus valores e conscientizar os outros parecia esmagador e sempre achei que minhas ações tiveram um impacto bastante limitado.

VIVIAN: Definitivamente sim. Eu simplesmente não posso voltar ao modo anterior de consumir coisas, ao meu silêncio sobre certas questões. Meu trabalho como professora tem uma maneira completamente diferente de enxergar objetivos e prioridades. Mesmo que eu odeie escrever, eu fiz isso pelas duas mulheres mais maravilhosas do Norte. Grandes abraços para ambas.

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1. Por que você decidiu se tornar um voluntário?

ATO: Eu tinha acabado de concluir minha graduação em Estudos Ambientais e senti a necessidade de aplicar o que aprendi de maneira prática. Um emprego parecia provável, mas a rigidez disso me deixou um pouco descontente. Foi durante uma busca mais intensa que eu vi a oportunidade de voluntariar e isso imediatamente fez surtir o meu interesse.

TOBIAS: Eu nunca realmente decidi me tornar um voluntário, apenas meio que aconteceu comigo ... Tinha acabado de terminar a escola e queria passar meu ano sabático em algum lugar no exterior fazendo algum tipo de trabalho. Eu honestamente não tinha nada em mente, então eu estava navegando na web quando encontrei um site que tinha uma exibição de um de seus programas na RVA. Então eu fiz algumas pesquisas e entrei em contato com vocês (e estou muito feliz por ter feito isso). Você me contatou de volta muito rápido e então eu me tornei um voluntário na RVA.

CAMILLE: Sendo apaixonada por biologia e um pouco ingênua, decidi trabalhar em pesquisa, a fim de ajudar na descoberta de remédios e erradicar doenças. A realidade é um pouco diferente e apesar das nobres intenções dos pesquisadores em geral, é difícil captar o impacto real do nosso trabalho. Desenvolver uma nova droga leva anos e é um processo muito difícil, não muitos compostos (que parecem promissores) chegam aos pacientes no hospital ... Por meio de reflexão pessoal, da introspecção e de muitas informações externas, eu também estou chegando à conclusão de que, embora seja extremamente importante trabalhar em encontrar curas para o câncer e todos os tipos de doenças desagradáveis, deve ser uma prioridade viver uma vida mais saudável, mais respeitosa da natureza e de nós mesmos. Devemos lutar contra as causas (antes das consequências!) de todas as doenças que surgem no mundo, pensar duas vezes sobre o nosso modo de vida e estar mais conscientes do que nos rodeia.

Participar de uma missão de voluntariado permitiria que eu usasse e melhorasse certas qualidades e habilidades que eu realmente não explorei no meu trabalho anterior. E encontrar um caminho para minha futura jornada profissional que esteja de acordo com minha sensibilidade e meus valores.

2. O que você faz agora e quais habilidades práticas você ganhou com este programa para prepará-lo para isso?

ATO: Durante o programa, houve várias habilidades que aprendi, incluindo planejamento e execução de projetos, participação da comunidade, educação climática e outras habilidades práticas.

TOBIAS: Depois que eu terminei a escola eu não tinha ideia do que fazer a seguir (que é uma das razões pelas quais eu decidi ir para o exterior). É claro que eu tinha alguns planos, mas nada significativo. Depois de voltar de SVG eu sabia que queria fazer algo ecológico / ambiental, talvez algo com energia renovável...Então eu mudei de Hamburgo para Lübeck e estou estudando engenharia ambiental e gestão no meu segundo semestre. Eu realmente gosto disso. Eu ganhei muitas novas habilidades em SVG, então não há como listar todas elas. Mas eu acho que aquela com o maior impacto na minha vida é a de plantar conhecimento e as relativas à agricultura orgânica e permacultura. Agora temos um espaço em nosso jardim para essa prática e meu pai também está se dedicando a isso nas horas vagas. Abril é a época na Alemanha para o plantio das sementes e estou ansioso para colocá-las em nossa horta e colhê-las quando a estação terminar.

CAMILLE: Agora sou líder da equipe da conferência de conformidade climática de novembro de 2018. Juntamente com Jesper e Juliana, lideramos esta equipe nos últimos 6 meses, através das diferentes fases do programa. Eu trabalho com jovens de todo o mundo e de todas as origens imagináveis, para tentar fazer a diferença! Cruzar para o outro lado e se tornar um líder de equipe / professor / facilitador é um grande desafio. É um processo de aprendizado. Eu estou liderando um grupo de 10 estudantes incríveis que são super divertidos de se trabalhar, em um ambiente realmente agradável e com muitas idéias! Nós aprendemos muito um com o outro. E depois de seis meses, posso realmente ver como todos nós estamos evoluindo, ganhando confiança, melhorando nossas habilidades de inglês e comunicação e abrindo o conhecimento para a comunidade!!!

AtoGhana

TobiasAlemanha

Camille França

Casosde Ativistas Cl imáticos

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3. Qual seria um momento importante, evento, conquista ou pessoa que você conheceu durante o seu tempo no programa?

ATO: Nossa equipe organizou a primeira Feira Ecológica de Agricultores de Chateaubelair. Esta feira foi uma conquista incrível que reuniu muitas pessoas em um momento de união comunitária. A feira foi uma oportunidade para aplicar todas as habilidades que eu adquiri ao longo dos meus 6 meses no programa, uma plataforma para envolver a comunidade ainda mais e conhecer pessoas dentro dela em um nível muito pessoal. Dito isto, as pessoas que conheci durante este evento foram algumas das pessoas mais positivas e calorosas que já conheci.

TOBIAS: Para mim, foi sempre um momento importante em que trabalhamos em conjunto com os locais, como trabalhar com eles nas hortas familiares e ensinar-lhes técnicas de permacultura, eles também me ensinaram coisas novas. Construir a sala de aula junto com os alunos da Escola Petit Bordel foi uma experiência incrível.

CAMILLE: O Curso de Design de Permacultura com o Luke foi um passo muito importante para mim e foi uma grande oportunidade. Aprendemos sobre a filosofia por trás da permacultura e é justamente muito apropriada para a vida comunitária que estamos vivendo aqui juntos! Cuidado com a Terra, Cuidado dos Povos, Partilha Justa! É uma filosofia tão simples e direta que parece que deveria ser o senso comum. E, no entanto, está tão longe da vida "moderna" que vivemos. Espero poder aplicar essa filosofia à minha vida, aprender com ela e levar uma vida mais gratificante por meio dela.

4. O seu trabalho como ativista climático impactou suas decisões para o seu futuro?

ATO: Meu trabalho como ativista climático definitivamente impactou minha carreira no sentido de consolidá-la. Atualmente, trabalho como consultor para uma empresa de serviços ambientais, que atua lado a lado com ONGs e OSCs em campanhas de conscientização ambiental. É uma carreira da qual tenho muito orgulho e espero crescer nela.

TOBIAS: Como já mencionei sem a RVA eu não teria escolhido o curso de engenharia ambiental. Também estou cultivando minha própria comida agora (ao menos parte dela), e estou vivendo muito mais consciente do que me rodeia.

CAMILLE: Ser ativista da mudança climática é o caminho que quero seguir. Ainda não decidi quais serão os próximos passos, mas com certeza minha vida será cheia de pessoas tornando o mundo um lugar melhor, produzindo minha própria comida orgânica, cheia de respeito por todas as formas de vida, de compartilhamento de conhecimento e de aprendizado contínuo! Estou animada para ver onde isso me leva!

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1. Por que você decidiu se tornar um voluntário?

TOBIAS: Eu queria experimentar culturas diferentes, ver novos lugares no mundo e, ao mesmo tempo, ajudar pessoas.CALVERT: Eu queria ser voluntário porque acho interessante e sempre quis experimentar fazer isso.Eu tinha terminado a escola e não tinha planos - uma pessoa na minha cidade que conhecia a RVA sugeriu que eu deveria participar. Ele disse que eu poderia conhecer pessoas de todo o mundo. Eu pensei que poderia fazer uma mudança para mim e ajudar pessoas de uma comunidade.KATRINE: Eu me tornei voluntária por muitas razões. Eu sabia que queria viver no exterior por um tempo depois de terminar minha graduação e que era importante que houvesse um propósito maior por trás disso. Eu queria ter certeza de que estava aprendendo e desenvolvendo habilidades que eram relevantes para a minha formação e o tipo de trabalho que gostaria de fazer no futuro, ou seja, o de empreendedorismo e inovação com um propósito social.Eu sabia que estaríamos aprendendo como iniciar e administrar novas soluções para problemas societais modernos ligados à mudança climática e que estaríamos fazendo isso em colaboração com os moradores de São Vicente e Granadinas.

2. O que você faz agora e quais habilidades práticas você ganhou com este programa para prepará-lo para isso?

TOBIAS: Agora estou terminando meu trabalho na Noruega, porque me certifiquei como instrutor de mergulho. A partir do programa, obtive um conhecimento mais amplo sobre os efeitos das mudanças climáticas em todo o mundo, sobre como você pode cultivar seu próprio alimento orgânico, a como criar uma horta e mais sobre como viver uma vida mais sustentável. Espero voltar à RVA para começar a trabalhar lá, então todo esse conhecimento já será bom, mas esse conhecimento é bom, não importa o que você esteja fazendo.CALVERT: Eu trabalho como guarda numa empresa na cidade, acho que não teria tido coragem de me candidatar e nem conseguiria o emprego se não estivesse na RVA, porque durante os 6 meses do programa eu amadureci muito, e também entendi o que você precisa para estabelecer suas metas. Adquiri muitas habilidades práticas, como na agricultura / jardinagem, responsabilidade de liderança e muito mais.Eu também aprendi muitos fatos - quando voltei para a minha aldeia, minha mãe estava queimando lixo e folhas, e eu disse a ela que não fazia sentido queimá-los pois você acaba por poluir o ar que você tem que respirar, eu disse à ela para usar os resíduos como composto e ela ouviu. A comunidade é difícil de mudar, mas vou tentar de qualquer maneira porque todos sabiam que eu estava no programa climático e que isso me mudou, e estou feliz por ter tido a oportunidade de estudar com todos vocês amantes do clima na RVA.KATRINE: Depois de terminar o programa de CC na RVA, eu estava interessada em explorar mais do mundo e senti que uma viagem de mochila para a América Latina era o desafio que eu precisava. Ao viver em São Vicente por 6 meses, e vivenciar um estilo de vida muito diferente do de uma típica pessoa de classe média na Europa, isso me fez querer explorar como vivem as outras pessoas nos países em desenvolvimento. Eu queria falar com as pessoas em primeira mão e aprender sobre o mundo a partir da sua perspectiva.Minha experiência na RVA e na viagem sozinha me deu muita coisa para pensar. Eu definitivamente não sou a mesma pessoa que eu era antes de vir para São Vicente. Portanto, estou levando algum tempo para processar minhas experiências e descobrir qual será meu próximo passo.Em termos de novas habilidades, tenho certeza de que, seja lá o que for que eu venha a fazer, apresentarei uma visão mais sutil sobre a solução de problemas sociais, o que considero uma habilidade altamente prática no trabalho analítico que me vejo fazendo no meu próximo trabalho.

Tobias Noruega

CalvertSão Vicente

Katrine Dinamarca

Casosde Ativistas Cl imáticos

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3. Qual seria um momento importante, evento, conquista ou pessoa que você conheceu durante o seu tempo no programa?

TOBIAS: Só por fazer parte do programa e saber o quanto nossas ações podem prejudicar o mundo em que vivemos foi um evento importante. Fazer duas hortas familiares para as famílias que precisavam também foi uma experiência relevante. Uma pessoa que teve mais efeito em mim foi Danail Petrov, que foi minha professora por seis meses. Como ele sempre teve um discurso brilhante e com impacto nas pessoas.

CALVERT: Fazer a primeira horta caseira foi um momento de vitória. Foi muito bom porque aprendi muito com ele e com a nossa família de jardinagem/horta orgânica, como fazer isso de um modo diferente e como as plantas trabalham juntas. No meu primeiro projeto a horta era como uma floresta, com grama e árvores ao redor e eu me perguntei, como vamos fazer uma horta neste quintal? Mas conseguimos trabalhar juntos. Fazer o curso de PDC tornou mais fácil estabelecer as coisas. Estou muito feliz por ter tido a oportunidade de ir à RVA, e aproveitei tudo com os amigos que fiz e cresci muito desde que entrei.

KATRINE: Eu diria que é difícil escolher apenas um. Mesmo que eu não esteja atualmente em São Vicente, a RVA ainda é uma grande parte da minha vida cotidiana. Ainda penso em todas as pessoas que conheci e que nunca imaginei existir. Se eu tivesse que escolher uma memória em particular que tenho todos os dias, teria que mencionar um jovem e talentoso chamado Aster.

Aster acabou de terminar o ensino médio e começou a trabalhar na horta orgânica do RVA na mesma época em que minha equipe começou o programa. Aster se tornou um bom amigo meu porque ele é uma das pessoas mais carinhosas que eu conheço, e tenho certeza que seu sorriso é a maior coisa que está impedindo a Terceira Guerra Mundial de acontecer. O que mais me agrada é o modo como a RVA o levou. Foi um grande prazer ver como o Aster está crescendo na idade adulta, o que teria sido muito diferente se ele não tivesse tido a oportunidade de trabalhar na RVA. Aster quer fazer o seu melhor e eu realmente aplaudo a minha ex-professora, Dani, por ver a luz nele e a impulsioná-lo todos os dias para se destacar.

4. O seu trabalho como ativista climático impactou suas decisões para o seu futuro?

TOBIAS: Mudou meus planos futuros completamente. Decidi mudar minha ocupação e minhas escolhas diárias são muito diferentes agora também. Você começa a pensar mais nas escolhas que faz, e escolhe as mais sustentáveis.

CALVERT: Sim, decidi durante o programa que queria viajar pelo mundo para saber mais, então consegui um emprego. Eu trabalho na empresa de guarda na cidade, acho que não teria tido coragem de me candidatar nem conseguir o emprego se não estivesse na RVA porque durante os 6 meses eu amadureci muito e também entendi que você precisa para colocar metas para você. Adquiri muitas habilidades práticas, como agricultura e horta orgânica, responsabilidade de liderança e muito mais.

KATRINE: Definitivamente - especialmente minhas considerações sobre alimentação e agricultura. Depois de concluir um curso de design de Permacultura, passei a refletir mais no que coloco no meu corpo e tento comprar o máximo possível de produtos de origem orgânica. Depois de aprender muito mais profundamente sobre as consequências que os pesticidas têm sobre a nossa terra e o clima, eu realmente quero fazer o que puder para evitar maiores danos.

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1. Por que você decidiu se tornar um voluntário?

NEGAR: Para mim, ser voluntária foi uma grande chance de desenvolver novas habilidades de uma maneira prática, e também é super legal fazer parte de uma comunidade local e ajudar os outros fazendo a diferença.

MERIJN: Antes de chegar a São Vicente, fui voluntário da Oxfam e do Greenpeace, e estava interessado em desenvolvimento sustentável, e procurando uma primeira experiência no exterior. Eu encontrei a RVA na internet e percebi que o curso de 6 meses era exatamente onde eu queria começar. Pode-se dizer que foi uma escolha relacionada à minha carreira.

MUHARREM: Bem, eu gostaria de começar falando a respeito da minha vida antes de vir para a Richmond Vale Academy. Eu tive uma vida bastante comum e sem nenhum tipo de excitação. Eu tive uma vida simples numa jornada diária da escola e da casa onde eu moro. Ver um novo país, que é um mundo completamente diferente do que estamos acostumados, era algo que eu queria muito experimentar. Além disso, eu estava pensando em como seria incrível conhecer pessoas diferentes, em idéias, tradições e assim por diante. Eu sabia que os projetos de voluntariado representariam e ofereceriam uma boa chance para tal. Eu queria desenvolver habilidades sobre qualquer coisa que ajudasse meu futuro. Eu queria ter certeza de que seria mais responsável nos próximos anos. Então, eu estava procurando por novas aventuras e descobertas que me dessem uma melhor perspectiva de vida e boa compreensão da natureza e da sociedade. E, além disso, pelo sentimento de capacidade de fazer algo. A Richmond Vale Academy foi um lugar perfeito para eu realizar meus sonhos. A RVA é um lugar onde a natureza se encontra com muitas pessoas internacionais que são integradas umas às outras com respeito e vida. Eu admirei a maneira como eles estão fazendo as coisas todos juntos com paciência, dedicação e determinação.

2. O que você faz agora e quais habilidades práticas você ganhou com este programa para prepará-lo para isso?

NEGAR: Me interessei em praticar as habilidades que adquiri, estou lendo mais sobre os efeitos do aquecimento global e acompanhando as notícias.Também estou fazendo alguns breves tutoriais sobre o que aprendi em RVA em persa para compartilhar meus conhecimentos com algumas pessoas no meu país.

MERIJN: Depois do curso, continuei voluntariando, recebendo missões pagas temporárias de vez em quando. Não é o caminho mais fácil e certamente não é simples, mas sinto que todo o tempo dedicado é bem gasto. O trabalho é muito gratificante! A experiência na RVA, sem dúvida, me ajudou a continuar com a dedicação, uma vez que fortaleceu minha crença na abordagem de base, de baixo para cima, sobre mudanças.

MUHARREM: Atualmente, estou estudando meus próprios assuntos, assim como outros relacionados à ciência do clima. Comecei novas atividades locais de voluntariado, nas quais estou com muitas pessoas organizando diferentes atividades para as crianças e tendo aulas sobre o efeito deletério dos plásticos, a importância de cuidar do meio ambiente, respeitando os animais e assim por diante, na comunidade, onde antes não participava de qualquer tipo de projetos de voluntariado. A Richmond Vale me ensinou, me deu muitas habilidades, conhecimento e experiências. É mais fácil agora fazer o que faço e estou ciente disso. Eu me sinto mais responsável por isso, pelo meio ambiente, pela natureza e por nosso futuro. Por isso, tenho a consciência de me envolver mais no tipo de projetos em que sinto que estou fazendo algo de bom para as gerações futuras. A RVA me ajudou a conhecer melhor como viver em uma comunidade, pois tinha muitas pessoas por perto. Você sabe, nós tivemos a oportunidade de nos expressar em reuniões comuns, onde todos discutiam sobre as coisas que aconteciam na escola; isso foi crucial para a melhoria das coisas e da comunidade. Bem, eu tenho muitas habilidades práticas, tais como: usando furadeira, usando diferentes materiais de oficina de madeira, fazendo tabelas, pintura e assim por diante. Enquanto isso, também tenho muitas habilidades teóricas que me ajudarão em minha vida diária. Por isso estou muito feliz pelos 6 meses que passei na Richmond Vale Academy ajudando-me na minha vida atual.

NegarIrã

Merijn Bélgica

Muharrem Turquia

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3. Qual seria um momento importante, evento, conquista ou pessoa que você conheceu durante o seu tempo no programa?

NEGAR: Na verdade, estar familiarizado e conviver com pessoas de todo o mundo, em diferentes idades, culturas e origens, foi uma experiência perfeita para mim; também morando na comunidade local e em duas aldeias, durante as quais ajudamos algumas famílias a fazer suas hortas domésticas. Absorver os resultados dos nossos esforços, os vegetais e ervas verdes e, claro, a felicidade das famílias foi o maior momento que tive no meu tempo.

MERIJN: O que eu acho mais importante no curso são as pessoas que eu conheci. A equipe internacional que conecta pessoas que de outra forma não se encontrariam. Sinto que fiz amigos ao redor do mundo e, embora não me comunique com todos eles regularmente, a conexão parece sólida e fácil de manter.

MUHARREM: Bem, obviamente, há muitos momentos importantes no RVA, mas eu quero dizer que, quando me acostumei ao ambiente escolar e ao ambiente, digamos quando tive a sensação de saber que eu não sou mais um visitante da escola. Foi muito bom conhecer meu caminho, conhecer os trabalhadores da escola, conhecer meus amigos e professores. Então, é o marco que me senti local e em casa. Basicamente, o momento, que me transformou de uma pessoa que não sabe muito para um mestre que está liberando boa energia, foi o melhor e mais importante para mim.

Estou muito orgulhoso das minhas hortas orgânicas onde passei muitas horas colocando energia, amor e muito trabalho nisso. É uma sensação inacreditável ver as melhorias que fiz. Quando fui ao meu jardim e vi as lindas ervas crescendo, florescendo incrivelmente, me senti muito feliz. Além disso, gostaria de falar sobre as pessoas boas que conheci nos programas. Eu tinha um colega de quarto incrível que era uma pessoa que me fez sentir em casa. Ele era uma pessoa muito aberta e me ensinou muitas coisas.

O entusiasmo dele me inspirou. Eu conheci outra pessoa que me fez sentir o melhor momento da minha vida. Estávamos bem abertos um ao outro, fazendo muitas coisas juntos, curtíamos os momentos juntos. Vendo o mundo em uma perspectiva melhor juntos, numa melhor compreensão das pessoas. Eu compartilhei muitas coisas que nunca mencionei antes porque senti uma energia genuína daquela pessoa. Eu posso escrever muitas páginas sobre essa pessoa. Você ficará surpreso com as pessoas incríveis que você conhecerá em novas comunidades.

4. O seu trabalho como ativista climático impactou suas decisões para o seu futuro?

NEGAR: Absolutamente, impactou em muitos aspectos da minha vida, como consumir menos energia, usar menos plástico, não comprar nada além dos essenciais, etc.

MUHARREM: A Richmond Vale Academy definitivamente me deu muito a pensar sobre o futuro, já que é diversa em termos de educação e isso te leva à reflexão. Eu tive a consciência de quanto nós danificamos, o quanto nós ignoramos a Terra e eu estou mais consciente. Eu gostaria de fazer mais parte desse tipo de organização para ajudar e difundir a consciência da mudança climática e do aquecimento global.

Meu principal objetivo é ser professor e acredito que o que aprendi na RVA me ajudará a ensinar os alunos não apenas sobre os assuntos da minha área de conhecimento, mas também sobre a mudança climática. Eu gostaria de contribuir para tornar esta Terra mais verde, já que só temos um mundo. Seria incrível ver meus alunos fazendo algo por um mundo melhor em que vivemos. Eu vejo um futuro no qual, em vez de ignorar o mundo, eu estaria contra o capitalismo, alimentos processados, ervas químicas inorgânicas e pobreza. Eu farei o máximo que eu for capaz.

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Custos

O programa custa 3.200 dólares como pagamento de estudante. Esse valor cobre as suas despesas básicas para os 6 meses em Richmond Vale Academy, que inclui um quarto compartilhado, 3 refeições por dia e despesas com o programa da equipe tais como livros, filmes, transporte e papelaria.

Além disso, você precisa de dinheiro para alguns gastos pessoais, bem como para tickets de transporte.

Existem maneiras de resolver os custos que você pode não ter pensado, então, por favor, não hesite em nos contatar!

É possível praticar mergulho, bem como um curso Open Water Diver PADI durante os 6 meses. Se você estiver interessado, por favor, peça mais informações.

O Processo de Inscrição

● Contate nos por e-mail e nós lhe daremos informações detalhadas.

● Conecte-se conosco via Skype, Facebook ou WAPP para uma breve conversa sobre o programa e para que possamos responder a quaisquer dúvidas que você possa ter.

● Preencha o formulário de aplicação on-line se você quiser ir em frente.

● Solicite uma reunião online na qual apresentaremos o programa, discutiremos os requerimentos e responderemos as suas perguntas. Durante essa reunião você estará mais perto de decidir em qual equipe você quer se juntar.

● Escreva 5 ensaios. Após esta conversa inicial nós lhe enviaremos 5 tarefas de estudo nas quais nós pedimos que você discorra sobre determinados assuntos. Esta é uma maneira de você estar melhor preparado para a escola e o programa.

● Daremos a você o contato de um ou mais ex-alunos com os quais poderá se comunicar durante o processo.

● Documentos e pagamento. Quando recebermos os seus ensaios, enviaremos os métodos de pagamento e os documentos de inscrição.

● Reserve o seu lugar. Quando recebemos a taxa inicial de inscrição de 500 dólares e a documentação assinada, você terá reservado o seu lugar na equipe.

● Prepare sua viagem. Agora é hora de se preparar para uma jornada de mudança de vida! Estaremos disponíveis para apoiá-lo durante todo o processo.

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Finanças e Matrícula

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CONTATO:

Else Marie Pedersen • Gerente de RecrutamentoFone / WhatsApp: +1 784 492 7977

Email: [email protected]

Chateaubelair • São Vicente e Granadinas

www.richmondvale.org