Quatro estações Descubra o que você sabe sobre as quatro estações do ano. Entrar Conte os acertos!
6- Quatro estações e meia · 6- Quatro estações e meia (Ricardo Moreira) Deixei meu carro ali...
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Se encontra quem conserta o que eventualmente quebre,chá que cura qualquer febre,tem até quem tira encosto...
Arranha-céu,fazendo sombra em casebree a qualquer hora,tem sempre um lugar abertopara um lanche, refeição completa,ou um simples tira-gosto ...
E o mesmo instante é o “tarde”para o baladeiro embriagadoe o “cedo” ao esportista que acorda disposto!
5- De domingo a domingo(Ricardo Moreira)
Vivem num cômodo apertado, no Ipiranga, de onde ele sai para vender suas bugigangasnuma banquinha na estrada dos Alvarengas,bem perto da represa do Guarapiranga.
Enfrenta o stress de motoristas se xingando,depois, o sol do meio-dia na moringa,enchente numa marginal, de vez em quandoe alguns fregueses com os seus bafos de pinga.
Na estação, deixa a mulher, que sai voando,rumo à (ladeira) Porto Geral, ela vende miçangas...Os dois, tão experts em tirarcoringas de suas mangas...
Voltam pra casa, já está escurecendoe essa é a rotina, de domingo a domingo...
Fazem as contas de uma prestação vencendoe antes mesmo da novela estão dormindo.
6- Quatro estações e meia(Ricardo Moreira)
Deixei meu carro ali na Ana Rosae fui pra Vila Madalena de metrô,assobiava um Adoniran Barbosa
que ouvia quando visitava meu avô.
Sentei-me com uma dona graciosaQue ria do meu assobio,
detrás de um “Ray-ban” de camelô...Não vacilei, passei a puxar prosa...
Assim foi que começou o nosso amor
Me disse que vinha da Luze eu, mariposa com frio,
passei a exaltar-lhe as belezas,como se eu fosse o Tom Jobim e ela, o Rio...
Preciosa! Perfeita!Já foi “capa de revista”,
mas, “moça direita”, Só foi me beijar no final da Paulista
Descemos a pé pelo Sumaré,eu me esqueci da Vila, entreguei-me à conquista
e hoje sou cronista de mais um amor nascido à primeira vista...
Nas rodas com amigos,salvas noites sem assunto
Às tardes de Domingo, Só, ou mesmo em conjunto
Transforma a minha vidanuma doce ilusão
Recebe essa canção, como homenagem... Violão
14- Cheiro de Férias(Ricardo Moreira)
Flores com cheiro de férias,na casa da avó...
Avó com suas caras sérias...de afeto... de dó!
Hoje, o quintal encolheu,Quem era criança cresceu...
Lá onde eu reencontro,o verdadeiro eu!
A bola que ia pro vizinhoa cantoria no caminho...
A manga, o pé de pitanga...A inesquecível farra, num dia em que choveu.
O esmagar das uvas pra fazer bom vinho,da bela toada entoada ao pinho,
do brinquedo improvisado,com um velho pneu!...
Depois do esconde-escondeNinguém mais se achou, aquilo se perdeu!.
Mas é só sair da prancheta,é bola na gaveta, na voz de um artilheiro cantor...
...E ainda bem mais ofensiva, na posse da diva, e um canto driblador, que finge que vai para oitavas acima e termina a rima com um “do” de tenor.
Tática, um tanto manca, nem de longe, um “carrossel”, mas, ao sair da prancheta, é “chapéu”, é “caneta” é foto na gazeta, é grito de gol.
...E ainda bem mais ofensiva, na posse da diva, e um canto driblador, que finge que vai para oitavas acima e termina a rima com um “do” de tenor.
13- ... Ao violão(Ricardo Moreira)
Seis pistas que me levam a compreender melhor o mundoe eu, que outrora, por tua causa,fui chamado ¨vagabundo¨
Se barreiras enfrentei até conquistar teu corpogaranto hoje, ao teu lado, meu conforto
Dizendo assim de forma séria, ou em tom de brincadeira... Ah... tuas formas de mulher, o som que sai da tua madeira