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SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

EVOLUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL : UM POUCO DE HISTÓRIA

PLANTA FABRIL

AS NOVAS TECNOLOGIAS E A INDÚSTRIA 4.0

COM A PALAVRA: ABINEE

CONCLUSÃO

FONTES

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INTRODUÇÃO

Neste eBook, abordaremos os as-pectos da evolução da indústria brasileira nos últimos 60 anos,

passando pelas novas configurações que se fizeram necessárias para maior eficiência nos processos fabris. Dos processos e das tecnologias disponíveis para se produzir e atender as demandas do mercado existente à aquelas utilizadas para coleta de informa-ções e monitoramento para tomada de de-cisões mais assertivas.

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A história da indústria moderna no Brasil é recente se compa-rada à industrialização inicia-

da no século XVIII. Somente a partir da década de 1930 é que o Governo enten-deu que deveria adotar novas políticas de investimentos e diversificar o modelo econômico existente, que era majorita-riamente agroexportador.

É verdade que há 60 anos as deman-das e necessidades industriais se dividiam

EVOLUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL UM POUCO DE HISTÓRIA

entre mão de obra e maquinários destina-dos mais para a indústria cafeicultura, que vinha aos poucos perdendo força desde o início do século XX, dividindo um espaço em que era líder com as indústrias têxteis e de transformação.

O êxodo decorrente da diminuição das demandas cafeicultoras da época fez com que uma enorme população fosse para as cidades, o que forçou ações governa-mentais como a criação de escolas técnicas

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para treinar e qualificar essas pessoas para trabalhos em operação de máquinas no uso de tecnologias existentes nessas indústrias.

Algumas dessas ações, que impulsio-naram o jovem parque industrial brasileiro, ainda estão presentes em nosso cotidiano, pois “o Estado teve que assumir também a função primordial de produtor de bens e serviços fundamentais a esse processo: energia, transportes, comunicações, edu-cação, siderurgia, petróleo, mineração” (CANO, 2015). Hoje essa política de esta-do vem sendo debatida por diversos seto-res da sociedade civil e empresarial.

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Apesar da influência fordista inicial e, depois dos anos 1970, do Toyotismo, o pro-cesso e a tecnologia usada no maquinário industrial passou por mudanças acentuadas. O controle dos processos de produção e a infraestrutura nos anos de 1940, no Brasil, eram dominados por uma tecnologia me-cânica, alterou-se para um padrão eletro--mecânico e depois para eletrônica, com o surgimento do dispositivo sólido de silício, o transistor, que evoluiu para os circuitos integrados. Finalmente, no início dos anos

1970, a evolução para os dispositivos pro-gramáveis da microeletrônica, os micropro-cessadores, que viabilizou a implementação massificada, no âmbito da produção, da au-tomação, bem como a difusão dos micro-computadores nos escritórios e residências. (ALCANTARA; LUCENA, 2006).

Entendemos que nesse período da his-tória da indústria moderna no Brasil, as tec-nologias disponíveis eram as mais básicas, desde a fabricação dos produtos até logística de distribuição. Com maquinários pesados

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e processos demorados de comunicação, mas isso mudaria rapidamente nos anos se-guintes, com investimentos do Governo e da iniciativa privada. Realidade muito diferen-te do que temos hoje a disposição dos pro-cessos industriais.

Junto com a tecnologia de maquiná-rio, o avanço em pesquisas e treinamento de pessoal são fatores que melhoram e diver-sificam cada vez mais as ofertas de compra e produção, tanto em grande escala, quanto em personalizações de pequenas quantida-des por demanda.

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PLANTA FABRIL

A Planta Fabril — ou layout indus-trial — é a forma como é pensada e construída a fábrica para otimi-

zação de materiais, do pessoal e dos resul-tados financeiros. Essa preocupação busca a eficiência dos processos que são necessários para atender as novas demandas do merca-do com maior agilidade. Não há uma fórmu-la pronta que possa ser aplicada a qualquer segmento industrial, pois cada caso deve ser personalizado, levando em consideração as características únicas de cada segmento.

Alguns dos resultados encontrados com a correta aplicação da planta fabril:

• Melhor adequação da quantidade e qualidade de estoque;

• Redução dos custos com deslocamento de materiais, produtos e pessoas;

• Utilização racional e consciente dos es-paços físicos;

• Supervisão e monitoramento mais efi-cientes;

• Coleta de dados para tomada de deci-sões mais precisas.

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É de grande importância fazer a escolha certa da melhor planta fabril para cada tipo de indústria. Após a definição do layout fa-bril, o próximo passo e coletar informações para compra dos maquinários que irão me-lhorara a eficiência da produção. Nesse pon-to, é muito importante saber o que há de mais moderno no mercado. Visitar feiras profissio-nais destinadas à indústria é o caminho mais seguro para tomada de decisões, além de co-nhecer outros segmentos que tornarão todos os processos mais eficazes.

A planta fabril deve ser preparada de forma que esteja apta para as novas trans-formações tecnológicas, sem esquecer da

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segurança do trabalho e o engajamento dos colaboradores nos processos, na manuten-ção e também implantação de novas normas que surgirão.

Sabendo que cada caso deve ser estuda-do para melhor desenvolvimento de um pro-jeto, podemos destacar três tipos de layout que são aplicáveis (CASSEL, 2016):

• Por processo ou funcional. No La-yout por processo ou funcional as máquinas são agrupadas por processo ou função, em áreas determinadas.

• Por produto ou em linha. Um dos pontos importantes na organização de uma fábrica de manufatura é criar um fluxo na fábrica. Desta forma, o Layout orientado para o produto é muito mais desejável do que o funcional.

• Tecnologia de grupo ou celular. Con-siste no agrupamento de máquinas e equipa-mentos em grupos diversos de tal forma que, cada um dos grupos seja capaz de propiciar a produção de todos os componentes de uma mesma família.

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Entre as diversas tecnologias que es-tão presentes para otimizar a pro-dução, o monitoramento em tempo

real com análise de resultados vem se des-tacando cada vez mais. Devida a integração com aplicativos que podem ser instalados em celulares. Relatórios de desempenho de maquinários e utilização podem ser envia-dos pelo WhatsApp ou acessados online.

AS NOVAS TECNOLOGIAS E A INDÚSTRIA 4.0

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Até mesmo os gastos e economia pelo uso de lâmpadas de led e consumo energé-tico das máquinas podem ser avaliadas para tomada de decisão para substituições, redu-ções de custos e melhorar o desempenho na produção industrial.

Quanto mais dados forem coletados para a formação dessa Big Data, mais eficien-te será a produção, otimizando os lucros para investimentos e remunerações, e posicionan-do a indústria de acordo com as estratégias ecossociais mais modernas do mundo.

Apesar da sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro ter di-minuído nas últimas décadas, a impor-tância e a eficiência na produtividade tem

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aumentado ano após ano. Destaque para o desenvolvimento de novas tecnologias e automação dos processos fabris.

No início do livro, afirmamos que a in-dústria passou por mudanças, consideradas “Revoluções” em determinados períodos da história. A primeira 1ª Revolução Industrial foi a mecânica, que se concentrava na ener-gia mecânica e nos motores a vapor. Iniciou--se no final do século XVIII sendo a mecani-zação da indústria têxtil um dos casos mais conhecidos. Com a 2ª Revolução Industrial, chamada de elétrica, veio a eletrificação das fábricas, a produção em massa, A automação é considera a base da 3ª Revolução Industrial, com o advento da tecnologia de informação,

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as fábricas automatizaram as tarefas repetiti-vas e mecânicas. Começou nos anos 1970 e continua existindo até hoje.

Agora estamos prestes a presenciar a 4ª Revolução Industrial, considerada como da inteligência artificial, robótica e Big Data. Vai se caracterizar por um conjunto de tecnolo-gias, onde acontecerá a fusão do mundo físi-co, digital e biológico.

E quais as principais tecnologias que permitem essa fusão?

Entre elas estão a de manufatura aditiva, a IA (Inteligência artificial), a IoT (Internet of Things ou internet das coisas), a Biologia Sintética e os CPS (Sistemas Ciber Físicos).

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Qual o grande desafio da Indústria 4.0?Como plano estratégico da agenda do

Governo Brasileiro, o caminho indicado é a Estratégia Dual:

Transformar a indústria hoje significa que a despeito dos desafios trazidos pela 4ª Revolução Industrial, as empresas têm espa-ço para fazer um uso mais eficiente dos seus recursos (físicos, financeiros e informacio-nais) para que seus produtos e serviços sejam mais competitivos no País e no mundo. Isso se traduz na implementação de formas mais eficientes de gestão como o lean manufactu-ring além de orientar processos e decisões a partir da análise em tempo real dos dados de produção. (BRASIL, 2019).

Essa agenda pode ser considerada ambi-ciosa, pois, segundo levantamento da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento In-dustrial), a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da mi-gração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano.

E para isso foi determinada um concei-to de “Jornada para a Indústria 4.0”, dividida em etapas:

1ª Medida | Divulgação dos conceitos de Indústria 4.0. Ação do Governo em pu-blicidade e comunicação.

2ª Medida | Plataforma de autoava-liação 4.0. Motivação: a competitividade da indústria brasileira perpassa a adoção de

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novas tecnologias digitais no âmbito da fá-brica. Quer fazer a autoavaliação? Acesse: https://www.industria40.abdi.com.br/.

3ª Medida | “HUB” 4.0. HUB é o nome inicial da plataforma de serviços. É uma for-ma inovadora de geração de valor para as empresas no contexto da Indústria 4.0.

4ª Medida | Brasil mais produtivo 4.0. Objetivo: ampliação do número de empresas com aplicação da manufatura en-xuta e suporte para que as interessadas no B+P migrem para o primeiro passo da digi-talização industrial.

5ª Medida | Fábricas do Futuro e Test Beds. O MDIC e a ABDI, em parceria com agências federais e estaduais de fomento, financiarão projetos de test beds e a forma-tação de “fábricas do futuro”, que em par-cerias com agências federais e estaduais de fomento, poderão ser escaladas.

6ª Medida | Conexão Startup-Indús-tria. Para tanto, a ABDI pretende criar e fomentar um ambiente de conexão entre startups e indústrias a fim de promover o de-senvolvimento tecnológico de soluções a par-tir de demandas industriais.

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RevoluçãoIndustrial1ª

Mecânica

RevoluçãoIndustrial2ª

Elétrica

RevoluçãoIndustrial3ª

AutomaçãoRevoluçãoIndustrial4ª

AI, Robótica, Big Data e mais

1780 1870 1970 2000+

As Revoluções da Indústria

Fonte: http://www.industria40.gov.br/

Com

plex

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7ª Medida | Mercado de trabalho e edu-cação. Estruturar uma forte agenda presente e futura de mapeamento de competências, entendimento das demandas de mercado, re-qualificação de trabalhadores e preparação das novas gerações para o mundo 4.0.

8ª Medida | Regras do jogo 4.0. Definir as regras legais de forma adequada é condi-ção básica para que as empresas brasileiras migrem para um mundo 4.0.

9ª Medida | Financiabilidade para uma Indústria 4.0. Será trabalhada parcerias com bancos públicos e privados e agências de fo-mento para garantir um leque de opções de financiamentos acessíveis a diferentes empre-sas e necessidades.

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10ª Medida | Comércio internacional 4.0. O Brasil representa um terço do PIB da América Latina, sendo uma das 10 maiores economias do mundo. No entanto, a parti-cipação do país no comércio internacional é de apenas 1,2% (Organização Mundial do Comércio/OMC), com baixa integração, na média, às cadeias de valor globais de produ-ção. Serão feitos investimentos para ampliar o alcance da indústria nacional através da Cooperações e projetos bilaterais em Indús-tria 4.0 com diferentes países (Plattform in-dustrie 4.0, Industrie du Futur).

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Conversamos com a Abinee (As-sociação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) sobre a

evolução industrial no Brasil e a sua par-ticipação na FIEE (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação). Confira nas próximas linhas como foi essa entrevista e saiba quais os próximos desafios do setor.

COM A PALAVRA: ABINEE

Qual o papel da FIEE na evolução e aceleração do desenvolvimento industrial?

Ao longo da história da Abinee, as edições da FIEE foram fundamentais para demonstrar a constante evolução do setor e seu progresso tecnológico. Além de ser um divulgador da indústria eletroeletrô-nica no Brasil e no exterior, também é um

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termômetro de sua performance. Tendo como parceiro, inicialmente, Caio de Al-cantara Machado, pioneiro na organiza-ção de feiras de grande porte no País, a Associação se empenhou pelo evento e a colaboração da entidade, dos associados, das diretorias e presidências da Abinee foi fundamental para o crescimento da feira.

A primeira edição da FIEE reali-zou-se, em 1963. As edições cresceram a cada ano, acompanhando a evolução do setor. Suficientemente forte e estabeleci-da, hoje realizada pela Reed Exhibitions

Alcantara Machado, sucessora da pioneira Alcantara Machado, continua colecionan-do sucessos, mantendo sua principal carac-terística de apresentar lançamentos e pro-dutos de alta tecnologia ao mercado.

Em 2019, o evento realiza sua 30ª edição. De cara nova, a FIEE Smart Future faz jus à tradição de ser o principal polo de negócios, conteúdo e inovação para os setores elétrico, eletrônico, energia e automação, projetando-se para o futuro com um formato convergente e integrador. Aposta em conectividade,

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telecomunicação, indústria 4.0 e transformação digital, adequando os setores abrangidos à nova e dinâmica realidade de mercado.

Quais os desafios do setor elétrico e ele-trônico industrial para se atingir maior efi-ciência com consciência social/ambiental?

A tecnologia desenvolvida pelo o se-tor elétrico e eletrônico é materializada em produtos, tanto para o consumidor final como para clientes empresariais, e em ser-viços de alto valor agregado. Tais produtos

e serviços são a base para o desenvolvimen-to dos demais setores da economia. Ao lon-go do tempo, a tecnologia gerada pelo se-tor elétrico e eletrônico é responsável pela modernização das demandas da sociedade, impulsionando o desenvolvimento social e econômico pela inovação. Ao mesmo tem-po, aumenta-se a preocupação com o de-senvolvimento sustentável, a conservação dos recursos naturais, a melhoria da qua-lidade de vida nas regiões metropolitanas e o acesso às facilidades da tecnologia da informação e comunicação nas áreas mais distantes dos grandes centros.

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Neste sentido, a Abinee trabalha para garantir que todos os participantes do complexo elétrico e eletrônico, empresas e institutos de pesquisa, continuem a criar soluções, de forma cooperada, para a me-lhoria das características dos produtos, em especial para o incremento da eficiên-cia energética. Para tanto, toma-se como base normas e práticas internacionais com o objetivo de alinhar o Brasil com os prin-cipais produtores e consumidores mun-diais, visando a ganhos de competitivida-de e inserção internacional dos produtos da nossa indústria.

http://www.abinee.org.br/

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Após 60 anos inspirando e sendo fonte de soluções inovadoras para o mercado, a FIEE Smart

Future se transforma para mostrar como a tecnologia e a conectividade impactarão a indústria do futuro.

Tendências como robotização, internet das coisas, automação, inteligência artificial, blockchain e indústria 4.0 mostram como o setor industrial se transformou e vem tornan-do-se cada vez mais conectado. A FIEE Smart Future oferecerá oportunidades de negócios, conteúdo técnico e exclusivo, debates e net-

CONCLUSÃO

working qualificado para os profissionais das indústrias e seus fornecedores.

A caminhada da indústria brasileira, apesar dos altos e baixos do percurso, de-monstrou ser forte e competitiva para in-gressar nesse novo mundo tecnológico que se apresenta. O futuro promete ser próspero, principalmente por existir fôlego suficiente para que se aconteça essa expansão, e, com a tecnologia de comunicação integrada que permitirá, além da eficiência da planta fabril e da produção, a conexão com fornecedores e consumidores do mundo inteiro.

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FONTES

ALCANTARA, Janio de Souza; LUCENA, Carlos Alberto. O processo histórico da industrialização brasileira e a educação profissional: As inovações tecnológicas e a formação do trabalhador. 2006. Disponível em: < https://bit.ly/2Nr9baK>. Acesso em: 17 mar. 2019.

BRASIL. GOVERNO FEDERAL. Agenda brasi-leira para a Indústria 4.0: O Brasil preparado para os desafios do futuro. 2019. Disponível em: <http://www.industria40.gov.br/>. Acesso em: 17 mar. 2019.

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CANO, Wilson. Crise e industrialização no Brasil entre 1929 e 1954: A reconstrução do Estado Nacional e a política nacional de desenvolvimento. 2015. Dis-ponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?scrip-t=sci_arttext&pid=S0101-31572015000300444>. Acesso em: 17 mar. 2019.

CASSEL, Ricardo A. Estudo do Layout. 2016. Disponível em: <http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/393_seq_3_tipos_layout.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2019.

CNI. Confederação Nacional da Indústria. (Bra-sil). A Indústria em Números. 2019. Disponível em: <http://www.portaldaindustria.com.br/es-tatisticas/industria-em-numeros/>. Acesso em: 17 mar. 2019.

FREITAS, Eduardo de. Indústria Contemporâ-nea no Brasil; Brasil Escola. Disponível em <ht-tps://brasilescola.uol.com.br/brasil/a-industria--contemporanea-no-brasil.htm>. Acesso em 13 de marco de 2019.

MELO, Jefferson Luiz Ramos. Por que o layout fa-bril faz a diferença no ambiente produtivo? 2017. Disponível em: <http://insights.certi.org.br/layou-t-fabril/>. Acesso em: 17 mar. 2019.

MOREIRA, Blenda. Layout Industrial: Como me-lhorar a eficiência dos processos. Disponível em: <http://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/gestao--empresarial/layout-industrial/>. Acesso em: 17 mar. 2019.