60 NÚMERO DO DIA 12,7 mi · 2015-06-12 · com o Vasco na Copa do Brasil Com 16 pontos de média e...
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Precisou sentir no bolso para que o Corinthians ponderasse o acesso à arena do time em jogos de quarta-feira à noite. No jogo contra o Bahia, pela Copa Sadia do Brasil, a queda foi de exata-mente de R$ 1 milhão. Na manhã seguinte, na quinta-feira (24), o presidente do clube pediu uma reunião até com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O metrô e o trem são os princi-pais meios de transportes para a Arena Corinthians; o clube nem abriu ainda um estacionamento oficial. No entanto, a estação Corinthians-Itaquera funcio-na até 0h19. Quem sai após o término do jogo não chega a tempo e fica basicamente sem ter como voltar para casa.
Ainda assim, na empolgação do estádio novo, 24 mil pagantes estiveram presentes para assis-tir a Corinthians x Bahia. Para o horário e para o estágio da competição, foi um bom público. Por outro lado, foi o pior de-sempenho da torcida corintiana
na nova arena.Até então, a
média de público era de 35,2 mil pagantes, consi-derando os três jogos do Campeonato Brasileiro. A receita passou dos R$ 2,5 milhões em todas as oportunidades, com média de lucro de R$ 1,9 milhão. Contra o Bahia, por outro lado, o ganho bruto ficou em R$ 873 mil.
Entre os torcedores, foi criado até um abaixo-assinado online, após muitos perderem o fim da partida, e alguns fica-rem do lado de fora do metrô. Mário Gobbi já foi atendido por dois secretários, entre eles Ju-randir Fernandes, dos Transpor-tes Metropolitanos, que deve-rão participar da conversa com Alckmin. Publicamente, alternar os horários das partidas não foi uma possibilidade citada.
Corinthians protesta após lucro cair R$ 1 milhão
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B O L E T I M
2 5 / 0 7 / 2 0 1 4
O F E R E C I M E N T O
N Ú M E R O D O D I A
12,7 mide euros faturou o Comitê
Paralímpico Internacional no ano de 2013, recorde histórico
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POR DUDA LOPES
Sem o novo estádio
JOGOS:
11MÉDIA DE PÚBLICO:
17.005MÉDIA DE RECEITA:
R$ 558.404,14LUCRO TOTAL:
R$ 3.242.891,87
(PACAEMBU, CANINDÉ, DÉCIO VITTA)
Arena Corinthians
JOGOS:
4MÉDIA DE PÚBLICO:
32.535MÉDIA DE RECEITA:
R$ 2.398.244,93LUCRO TOTAL:
R$ 6.847.731,33
Itaquera traz dobro de lucro com um terço dos jogos
2
Antes e depois da Copa: Nike lidera vendas de chuteiras
Na guerra das chuteiras coloridas da Copa do Mundo de 2014, a Nike aparenta ter levado a melhor no vare-jo e no e-commerce brasileiros. Nas lojas da Centauro e da Netshoes, a Hypervenom foi líder em vendas antes, durante e depois do evento, e a Mer-curial, que esteve atrás de modelos da Adidas durante o Mundial, cresceu e ficou com a segunda colocação.
Na Centauro, a lista de mais vendidas se manteve a mesma antes e depois da Copa. A F50 Battle Pack da Adidas aparece como terceira mais cobiça-da pelos consumidores, a Tiempo, da Nike, em quarto, e a Predator Instinct, da Adidas, em quinto. O volume de unidades de cada uma delas comercia-lizado não é divulgado pela varejista, assim como não é pelo e-commerce.
Já na Netshoes houve mudanças no decorrer da Copa. Em 30 de junho, com praticamente meia competição disputada, Predator, F50 e 11Pro es-tavam em segundo, terceiro e quarto, respectivamente, todas da Adidas. A Mercurial aparecia em quinto. Em 15 de julho, após a final, a Mercurial subiu para segundo, a Magista apareceu em quinto, ambas mudanças que favore-cem a Nike, enquanto a Predator caiu para quarto e a 11Pro saiu da lista.
Não parece ter havido grande in-fluência dos resultados esportivos nas vendas de chuteiras. A Adidas foi a marca cujos atletas fizeram mais gols na Copa, a artilheira, e os prin-cipais jogadores da campeã Alema-nha vestem calçados da empresa.
POR RODRIGO CAPELO
HYPERVENOM*
HYPERVENOM
MERCURIAL*
MERCURIAL* /
PREDATOR**
F50*
F50***
TIEMPO*
PREDATOR* /
11PRO**
DIAS 30/06 E 14/07 (mesmo rankingnos dois dias)*
DIA 15/07* / DIA 30/06 ** / MESMO RANKINGNOS DOIS DIAS***
R A N K I N G C E N TAU R O
R A N K I N G N E T S H O E S
R A N K I N G C E N TAU R O
R A N K I N G N E T S H O E S
***
3
Sem patrocínio máster, Bahia bonifica parceiros no uniforme
A organização do futebol europeu é constantemente admirada pelos brasileiros, mas dificilmente os bons exemplos são replicados. Os maus, por outro lado, são usados à exaus-tão. A situação do Corinthians com o metrô é uma boa amostra da situação.
Barcelona, um dos times mais ado-rados por aqui, conta com alguma fle-xibilidade do metrô local. Aliás, não só o time. Qualquer evento grande na cidade conta com um tempo ex-tra no transporte. Em São Paulo, com exceção da Virada Cultural, evento da própria Prefeitura, o pensamento pas-sa longe dessa realidade. Há alguns anos, por exemplo, houve confusão na saída do festival Lollapalooza. O metrô foi o transporte sugerido, mas não houve nenhum esquema espe-cial. Na saída, a estação Butantã su-perlotou, houve longas filas, e bastan-te gente ficou de fora.
Se o bom exemplo óbvio do metrô não é seguido, o contrário está sem-pre presente. O mesmo Barcelona vi-veu um caso extremo em 2013, quan-do até prefeitura se recusou a ir tão longe. Naquele ano, a Supercopa da Espanha foi marcada para as 23 horas de uma quarta-feira. Lá, como aqui, a ordem da TV está acima de qualquer ordem. E não há clube, liga ou gover-no que questione tais absurdos.
Em vão, o Barcelona tentou mudar o horário da partida. No fim, para não deixar seus torcedores sem transpor-te, o clube pagou 30 mil euros para a prefeitura estender ainda mais o horá-rio de funcionamento do metrô.
Nos três jogos que fez após a Copa, o Bahia vem promovendo um rodízio entre seus patrocinadores no uniforme. A estratégia já boni-ficou Canaã Alimentos e TIM, aumentando a visibilidade da dupla, mas já excluiu a Netshoes. Recém-chegada no clube baiano (fechou patrocínio até o fim do ano), a Canaã Alimentos assinou contra-to para estampar as omoplatas da camisa, mas só o fez diante do Atlético-MG. Contra São Paulo e Corinthians, respectivamente, foi presenteada com cota máster e mangas, propriedades mais valiosas.
Quem também se deu bem foi a TIM, que assina apenas a numera-ção dos atletas, mas ganhou a cota máster ante o Atlético-MG. Pior para a Netshoes, que deixou as mangas contra o Corinthians para dar lugar à Canaã Alimentos. Vale ressaltar que o Bahia não precisa colocar a loja de artigos esportivos no uniforme, pois o acordo ven-ceu há meses. Ambos ainda são parceiros na loja virtual do clube.
O Bahia só pode se dar ao luxo de realizar tantas modificações no uniforme pelo fato de não possuir patrocínio máster, já que a relação com a construtora OAS acaba de se encerrar. O rodízio terá conti-nuidade apenas enquanto o clube baiano não arrumar um novo par-ceiro principal. A diretoria do time tricolor diz que já conversa com algumas empresas e pretende fechar negócio até o fim de agosto.
POR MAURO ZAFALON
POR METRÔ, BARÇA JÁ PAGOU A PREFEITURA
CONTRA O SÃO PAULO
CONTRA O ATLÉTICO-MG
CONTRA O CORINTHIANS
COTA MÁSTER CANAÃ ALIMENTOS TIM
MANGAS NETSHOES NETSHOES CANAÃ ALIMENTOS
OMOPLATAS CANAÃ ALIMENTOS
Nº DOS ATLETAS TIM TIM TIM
DA REDAÇÃODuda Lopes é gerente
de novos negócios da
Máquina do Esporte
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Qranio é uma startup mineira fundada há três anos por Samir Iásbeck que ganhou aporte da Wayra Brasil, ace-leradora global de empresas que pertence à Telefônica. O aplicativo dela, um quiz, hoje tem 1 milhão de usuários. Acertou questões, ganhou dinheiro virtual para trocar por prêmios. E o que esta empre-sa tem a ver com esporte? Até pouco tempo atrás, nada. Hoje, o futebol passa a ser um trunfo para crescer mais rapidamente e chegar a novos públicos.
O empresário fechou parce-rias com Flamengo, Fluminense, América-MG e Benfica (Portugal) e tem outros dois clubes prestes a ser anunciados, um grande espanhol e um grande brasileiro. Cada time ganha um aplicativo próprio, no qual torcedores parti-
cipam do quiz e podem trocar di-nheiro por produtos, como cami-sas, ou experiências, como bater um pênalti no goleiro, tomar café da manhã com o técnico ou levar o filho para conhecer um ídolo.
A sacada, por parte do Qranio, é que esses fãs são convidados a responder perguntas de matemá-tica, ciências e de outros clientes da Qranio. “Pegamos assuntos altamente cobiçados, como o futebol, para atrair pessoas e
cruzar conteúdos”, diz Iásbeck.Para os clubes, há possibilida-
de de gerar receita, pois usu-ários “viciados” podem gastar dinheiro para acessar novos níveis. Mas o principal ganho, quase imensurável, é engajar a torcida, que passa a saber mais do passado do time.
Startup Qranio quer usar futebol para alavancar aplicativo de quiz
POR RODRIGO CAPELO
Caixa amplia seus patrocínios no Nordeste e vai patrocinar o CRBApós acertar com América e ABC de Natal, renovar com o Vitória e fechar com o Sport, a Caixa garantiu mais um pa-trocínio no futebol nordestino. Fechou com o CRB, após uma negociação que se arrastou por um ano. O clube finalmente con-seguiu as certidões negativas de débito para acertar com o banco.
Globo tem queda de audiência com o Vasco na Copa do BrasilCom 16 pontos de média e 29% de participação nas televisões ligadas, a Globo teve o pior ín-dice no Rio de Janeiro na atual edição da Copa Sadia do Brasil. Antes, quatro partidas foram transmitidas, sendo três delas do próprio Vasco. Ainda assim, a emissora dominou o horário com a programação.
Coritiba faz uso de rede social para mostrar flashes de camisaO Coritiba resolveu inovar para exibir o novo uniforme do time. Por meio da rede social Snapchat, o clube tem revela-do partes da nova peça, fabri-cada pela Nike. As imagens, no entanto, não ficam disponíveis. Para aguçar a curiosidade dos torcedores, elas são exibidas em flashes de apenas três segundos.
C U R T A S