67- 12 Apostolos e Os Evangelhos

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O "12 Apóstolos" NÃO Existiram!Seguidores fabricados de um Salvador fabricado! O cristianismo é uma religião sobre Jesus, não a religião de Jesus!Os Evangelhos não foram escritos por companheiros de Jesus ou por companheiros de seus companheiros. Foram escritos décadas depois por pessoas que não conheceram Jesus, viviam em um país diferente ou em países diferentes do de Jesus e falavam uma língua diferente da dele..."Doze Homens Bons e verdadeiros"? De onde eles tiraram suas idéias? Mártires para a Causa: Aquele "Sofrimento dos discípulos" "Será que os discípulos sofreram e morreram por um salvador fabricado?".O "12 Apóstolos" Seguidores fabricados de um Salvador fabricado!Mas por que Jesus teria 12 discípulos e não nove ou 14?Leia artigo completo!OICED MOCAM

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O "12 Apóstolos" NÃO Existiram!

Seguidores fabricados de um Salvador fabricado!

O cristianismo é uma religião sobre Jesus, não a religião de Jesus!

Os Evangelhos não foram escritos por companheiros de Jesus ou por companheiros de seus companheiros. Foram escritos décadas depois por pessoas que não conheceram Jesus, viviam em um país diferente ou em países diferentes do de Jesus e falavam uma língua diferente da dele. Eles são diferentes uns dos outros em parte porque seus autores também não conheciam uns aos outros, em certa medida tinham fontes de informação distintas (embora Mateus e Lucas sejam baseados em Marcos) e porque modificaram suas histórias em função de duas próprias compreensões de quem teria sido Jesus.

O fato e a verdade é que os Evangelhos não foram escritos pelos apóstolos. Não é a “palavra” de Deus. A maioria dos livros do Novo Testamento leva nomes de pessoas que não testemunharam pessoalmente nenhum dos acontecimentos da vida Dele

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e não as escreveram. Motivações para produzir fraudes e textos literários havia muitas. Isso é bem conhecido dos estudiosos desde o século passado e é amplamente ensinado nos seminários e faculdades de teologia por todos os Estados Unidos. A maioria dos pastores no Brasil sabem disso. Mas para muitas pessoas das ruas e nos bancos de igreja isso é “novidade”, e é compreensível. Ainda hoje, muitos estudiosos relutam em chamar os documentos forjados do Novo Testamento de fraudes – afinal é da Bíblia que e estamos falando. Mas a realidade é que, por qualquer definição do termo, é isso que eles são.

Um grande número de livros dos primórdios da Igreja foi escrito por autores que alegaram falsamente ser apóstolos para enganar os leitores e fazê-los aceitar seus livros e os pontos de vista que representavam.

"Doze Homens Bons e verdadeiros"?

De onde eles tiraram suas idéias?

Quando os Evangelistas nos dizem que Jesus escolheu doze apóstolos não fazem mais do que cumprir à risca o consignado no livro dos Números (I, 4,16), correspondendo os doze apóstolos às cabeças das doze tribos.

Josué também escolheu Doze.

"O Senhor disse a Josué, dizendo:" Leves para vós doze homens do povo, um homem de cada tribo "... Então Josué chamou os doze homens que este havia designado os filhos de Israel, um homem de cada tribo". - Josué 4,1-4.

Os nomes de Jesus 'e' Joshua 'ambos derivam do hebraico Yehoshua - um nome heróico ("Yahweh salva") dado ao suposto líder dos israelitas na conquista de Canaã.

De Mateus Jesus promete aos seus que eles vão "sentar-se em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel." – (Mateus 19.28). Os paralelos não param por aí.

E quando atribuem aos doze apóstolos outros 72 discípulos, não fazem senão copiar a seleção de 72 homens, feita por Moisés entre os anciãos do povo.

O modo por que os apóstolos seguem Jesus imediatamente e sem o conhecerem é por demais simbólico, e a sua significação explica-se desde logo. O mesmo numero de 153 peixes, tirados milagrosamente da água pelos apóstolos, pode entender-se, segundo S. Jerônimo, em relação com as 153 espécies de peixes que então conhecidas, e significa, segundo este padre da Igreja, que todas as classes de homens são pescados para a sua salvação.

O nome de Pedro, dado ao chefe dos Apóstolos, simbolizava no hebraísmo a fé inabalável e indestrutível, tanto que Moisés havia feito da pedra o sinal alegórico de Jeová.

A mesma ideia simbólica, representada pelas chaves confiadas ao chefe dos Apóstolos, se encontra no Antigo Testamento (Ezequiel, 47. Deut. XXXII, 4, 15, 18, 30, 31. Samuel e II Reis XXII, 2, 3; XXIII, 3.

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Os apóstolos devem ser de doze das pessoas mais famosas da história. Estamos informados de que eles foram escolhidos a dedo por Jesus para testemunhar as suas obras maravilhosas, aprender seus ensinamentos sublimes, e levar as boas novas do seu reino até os confins da terra.

O que torna ainda mais surpreendente que sabemos quase nada sobre eles. Não podemos sequer ter certeza de seus nomes: listar os evangelhos uma coleção de mais de vinte nomes para os chamados doze discípulos - com Bartolomeu às vezes aparecendo como Natanael, Mateus como Levi e Judas como Tadeu, Lebbaeus ou Daddaeus!

Deveria ser evidente que, se os doze fossem figuras históricas reais, com um papel tão importante na fundação e crescimento da Igreja, seria impossível ter essa confusão selvagem sobre a pergunta básica de quem eles realmente eram. O fato é que, para sete dos doze, nossa única fonte cedo, os Evangelhos, não dizem nada sobre eles em tudo. Eles são apenas nomes em uma lista.

Não é um pouco estranho que essas pessoas ilustres, infundidos com o “Espírito Santo” e deu poderes para curar os doentes e expulsar demônios, escreveu nada, ou havia nada escrito por eles ou sobre eles?

Não é estranho que os homens escolhidos para serem testemunhas oculares para os grandes feitos de Jesus, escreveram nenhuma declaração de testemunhas oculares, deixaram sermões, sem memórias, sem letras, sem ensinamentos, sem palavras expressivas de encorajamento?

Tudo o que temos a respeito dos "doze" são conflitantes lendas e histórias fantásticas a partir de uma data muito mais tarde, as histórias de altura sobre para onde eles foram o que fizeram e principalmente como eles morreram. Suas mortes, ao que parece, foram registradas em detalhes amorosos e sinistros. E é a morte gráfica dos discípulos que resolve o enigma. Todos nós já ouvimos a afirmação de desculpas: "Será que eles morreram por uma mentira Por isso, a história de Jesus deve ser verdade"

Mas todos nós sabemos o quão útil a uma causa é um mártir morto, mesmo se ele é uma ficção. No caso de Jesus, os doze são uma ficção, uma comitiva necessária para um deus do sol, passando através das doze constelações do zodíaco. Assim como outros deuses salvadores, Jesus tinha que ter sua comitiva. A verdade é que os doze discípulos são uma invenção suja e sórdida.

Mártires para a Causa: Aquele "Sofrimento dos discípulos"

"Será que os discípulos sofreram e morreram por um salvador fabricado?".

Uma das canas de palha segurando o edifício gasto da cristandade são o alegado sofrimento e destino cruel dos seus apóstolos originais, os doze discípulos escolhidos pelo próprio Senhor. Por sua ação heróica e sacrifício, estes valorosos ganharam a coroa de seu mártir e juntaram-se ao seu Senhor no céu. Ao fazê-lo, que inspirou gerações de nobres cristãos, que em última análise, ensinou aos romanos sedentos de sangue os valores cristãos de compaixão e amor fraternal. Bem, isso é o mito.

Apesar de crueldade e sofrimento humano já foi parte integrante da história da Igreja os fanáticos de Cristo raramente foram os inocentes vitimados. Pelo contrário, tem sido os cristãos que banharam a sua fé no sangue de outros.

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Não há nenhuma evidência corroborando a existência dos doze Apóstolos e absolutamente nenhuma evidência para a variedade colorida de mortes dos mártires que supostamente experientes. A própria Bíblia realmente menciona a morte de apenas dois apóstolos, um James, que foi condenado à morte por Herodes Agripa, James e o desagradável Judas Iscariotes, que recebe várias mortes.

Lenda e tradição sózinho, sonhado por igrejas primitivas em sua oferta para a legitimidade e autoridade, desde as fábulas edificantes de heroísmo e martírio. A pletora de reivindicações conflitantes e mortes alternativas são testemunhos eloqüentes de fabricação por atacado dos companheiros não-existentes do Deus homem inexistente.

O cristianismo, como há muito reconhecido pelos historiadores críticos, é uma religião sobre Jesus, não a religião de Jesus. Talvez muito mais embasado nas doutrinas de Paulo de Tarso e Pedro, do que na do próprio Jesus Cristo. E “a criação do Cânone” não foi a única invenção da Igreja inicial. Entre eles estão algumas das mais importantes doutrinas cristãs, como Messias sofredor, a divindade de Cristo, a incoerente Trindade e a existência de céu e inferno. Bem essas invenções e fabricações, isso você já sabia. Temos algumas dezenas de causas que levam o homem à religiosidade, inclusive a ambição por poder, pelo controle das massas e a acumulação de fortunas.

Assim como o Velho Testamento (começando pelo mito de Genesis), o “Novo” também é obra de carpintaria ruim, encaixado muito depois dos supostos acontecimentos e cheio de tentativas improvisadas de fazer as coisas parecerem certas e mostram sinais inequívocos de terem sido adulterados. Não há, pois, nos Evangelhos, nada que já não estivesse no Antigo Testamento: nada há de novo debaixo do Sol, como dizia Salomão. Todos as designações de Cristo tinham já sido usados no Antigo Testamento, mais ou menos metaforicamente, enquanto que no Novo Testamento adquiriram o carácter sobrenatural próprio de um mito.

Seus muitos autores, nenhum dos quais publicou qualquer coisa até muitas décadas após a suposta crucificação do personagem Jesus, não conseguem concordar em nada importante. Mateus e Lucas não chegam a um acordo sobre o Nascimento Virginal ou a genealogia de Jesus. Jesus nasce de uma virgem, porque este caso se encontra já em Isaías (VII, 14), e é prenunciado por Isaac, José e Sansão. O anjo Gabriel é já conhecido no Antigo Testamento. Eles se contradizem completamente na “Fuga para o Egito”, com Mateus dizendo que José foi “avisado em um sonho” a fugir imediatamente e Lucas dizendo que os três permaneceram em Belém até a “purificação de Maria de acordo com as leis de Moisés”, o que demoraria quarenta dias, e então retornaram a Nazaré através de Jerusalém.

O quadro é alterado ainda mais quando sabemos que a palavra traduzida como virgem, especificamente almah, significa apenas “uma mulher jovem”.

Há ainda a questão extraordinária da grande prole de Maria. Mateus nos informa (13:55-57) que havia quatro irmãos de Jesus e também algumas irmãs. No Evangelho de Tiago que não é canônico, mas também não é descartado, temos o relato de um irmão de Jesus do mesmo nome, que evidentemente era muito mais atuante nos círculos religiosos da mesma época. Vamos aceitar que Maria pudesse ter “concebida” como virgo intacta e dado à luz um bebê, o que certamente a teria deixado menos intacta nesse sentido. Mas como ela continuou produzir filhos com o homem José, que só existe no discurso registrado e assim criou filhos uma família sagrada tão grande que as “testemunhas oculares” continuam a chamar atenção para ela?

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Por mais “inspirada” que seja a resolução da Igreja, é um insulto à “divindade” e a nossa inteligência alegar que tal inspiração foi de alguma forma divina. Assim como a Santíssima Trindade criada pela Igreja e não encontrada na Bíblia.

Os Evangelhos Apócrifos e a definição dos evangelhos que seriam verdadeiros e os tidos apócrifos começaram com o Imperador Constantino “um império, um imperador” (272-337) e terminaram com o Decreto Gelasiano (492-496). Constantino queria “um Deus, uma religião”.Um dos maiores protagonistas dessa operação foi porque havia pouca informação disponível. Um personagem chamado Eusébio (empregado de Constantino), que no início do século IV, compilou, em base em lendas, invenções e em sua própria imaginação, a única história das origens do cristianismo. Todas as narrativas subseqüentes foram obrigadas a seguir as duvidosas afirmações de Eusébio porque havia pouca informação disponível. Aqueles que apresentassem uma perspectiva diferente a respeito do cristianismo eram rotulados de heréticos e eliminados. Constantino recrutou e financiou uma equipe para manipular os textos existentes, com o fim de divinizar um Cristo humano. Desse modo falsidades reunidas no século IV chegaram até nós como se fossem comprovados.

O Fundamentalismo religioso da Igreja Católica varreu e queimou grande parte destes evangelhos tidos então como apócrifos e perseguiu implacavelmente no decorrer dos séculos os ensinamentos que eram contra a Cúria Romana.

A origem dos Livros Apócrifos (também chamados de Evangelhos Gnósticos; do grego Gnosis, que significa Conhecimento) nos remete ao ano 367 d.C. Por ordem do Bispo Atanásio de Alexandria, que seguia a resolução do Concílio de Nicéia ocorrido em 325 d.C, foram destruídos inúmeros manuscritos dos primórdios do Cristianismo.

O mais interessante, é que a própria Igreja Católica reconhece que muitos desses textos foram escritos por “autores sagrados”. E por que então não reconhecê-los como canônicos? E por que tais textos foram perseguidos e condenados durante séculos?

Os resultados falam por si mesmos: os livros incluídos na Bíblia como são aceita hoje permitiram que o cristianismo prosperasse, perdurasse e floresce em todo mundo. A criação de uma história conveniente fez parte do arsenal de manipulação política. Mesmo sendo semelhanças e mitos entre as histórias (relatos imortais) de Osíris, Dioniso, Atis, Adônis, Baco, Mitra... E Jesus Cristo. O maior acobertamento da história!

Atualmente, a Igreja Católica reconhece como parte da tradição os Evangelhos Apócrifos de Tiago, Matheus, O Livro sobre a Natividade de Maria, o Evangelho de Pedro e o Armênio e Árabe da Infância de Jesus. Mas a maioria dos livros não é reconhecida. Ao todo são 112 livros, 52 referentes ao Antigo Testamento e 60 em relação ao Novo Testamento. Dentre eles estão Evangelhos (como o de Maria Madalena, Tomé e Filipe), Atos (como o de Pedro e Pilatos), Epístolas (como a de Pedro à Filipe e a Terceira Epístola aos Coríntios) e Apocalipses (como de Tiago, João e Pedro) Testamentos (como de Abraão, Isaac e Jacó). Além de A Filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos, etc.

Diante de tudo isso, é difícil compreender como é possível um livro considerado sagrado, ser além de escrito, formulado pelos homens conforme suas idéias retrógradas e conveniências políticas e sociais. É apenas mais um motivo para se contestar a Antiga Igreja Católica, já tão bem conhecida pela sua "Autoridade Divina".

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O mesmo silêncio da História acerca de Jesus revela-se também a respeito dos apóstolos, sobre os quais não existem outros documentos senão os eclesiásticos, destituídos de todo o valor provativo, pois que nô-los apresentam, não como homens naturais, mas como personagens sobrenaturais, ou pelo menos, taumaturgos, o que vem a dar na mesma.

Emilio Ferriére, no seu excelente livro, Os apóstolos demonstra a impossibilidade de S. Pedro ter estado em Roma, impossibilidade esta confirmada pelo silêncio dos mais antigos escritores da Igreja, até á segunda metade do século IV. Porém, o autor comete o equívoco de tomar como fonte histórica os Atos dos Apóstolos, escolhendo as poucas notas que estes nos deixaram, como se fossem notícias verdadeiras. A simples consideração de que nada do que narram os Atos está conforme com qualquer dos autores profanos deveria bastar para nos pôr em guarda a respeito desta fonte, que não pertence de modo algum à Bíblia porque, até na compilação dos livros canônicos da Bíblia, a Igreja teve o astucioso cuidado de se descartar de todos os documentos que falavam de Cristo, Maria ou dos Apóstolos que pudessem ser facilmente impugnados pela crítica histórica, evitando, assim, o perigo de se pô-lo a descoberto desde o seu princípio.

Os únicos fatos históricos que se atribuem aos apóstolos, tais como a viagem de S. Pedro a Roma e as suas disputas com Simão Mago, o encontro de S. Pedro com Jesus e o famoso Quo vadis, Domine?, morte de S. Pedro e outros fatos, são narrados exclusivamente em livros declarados apócrifos pela própria Igreja. Outro tanto pode afirmar-se de José e de Maria, progenitores de Cristo, e bem assim de seus irmãos e de toda a sua família. Todas estas circunstâncias aumentam a significação do silêncio da história em volta de Cristo, circunstâncias que adquirem maior valor quando se vê que Cristo, Maria e os Apóstolos são puras criações místicas.

O "12 Apóstolos"

Seguidores fabricados de um Salvador fabricado!

Conforme a Bíblia. Os doze discípulos/apóstolos eram homens comuns a quem Deus usou de maneira extraordinária. Entre os 12 estavam pescadores, um coletor de impostos, um revolucionário. Os Evangelhos registram as constantes falhas, dificuldades e dúvidas destes “doze homens que seguiam a Jesus Cristo”. Após “testemunharem” a ressurreição e a ascensão de Jesus ao Céu, o Espírito Santo transformou os discípulos/apóstolos em homens poderosos de Deus.

0s 12 discípulos.

Os 12 são confirmados en várias fontes dos Evangelhos, bem como em Paulo e nos Atos. Alem, disso, uma fala, sobre os 12 governados as 12 tribos de Israel no reino.

São tão fictícios como seu mestre, inventados para legitimar as reivindicações de igrejas primitivas.

Mas por que Jesus teria 12 discípulos e não nove ou 14?

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Na Bíblia hebraica (AT), originalmente o povo de Deus, o povo de Israel, ERA COMPOSTO DE 12 TRIBOS. Segundo os escritores, essas 12 tribos seriam recriadas no futuro Reino de Deus, quando o verdadeiro povo de Deus seria governado pelos 12 apóstolos. Eram 12 as portas dos muros da Nova Jerusalém, bem como 12 anjos nas portas, e 12 fundamentos na cidade (Ap.21:12-14). O único relato sobre Jesus adolescente foi aos seus 12 anos. A cena do menino Jesus, disputando no templo com os doutores, foi criada por analogia com Moisés e Samuel, assim como o restante da adolescência de Jesus. A propósito das palavras deste a sua mãe, ditadas pelo coração, observa-se outra reminiscência do Antigo Testamento, como a do cap. II, v. 19 de Lucas; o mesmo fizera Jacob com José (Strauss, obr. cit. Pag. 90 e seg.). 12 signos do Zodíaco (um para cada apóstolo de Jesus, neste caso). Ao lhe atribuirem a Jesus, 12 discípulos íntimos, JC estaria indicando que aqueles que seguissem a Ele e a seus ensinamentos seriam os que ingressariam naquele futuro Reino de Deus. Nem todos os judeus teriam sua entrada naquele reino permitida. Apenas os que corrigissem seu comportamento e seguissem os ensinamentos de Jesus iriam sobreviver ao julgamento. Em outras palavras, escolher 12 era uma espécie de mensagem apocalíptica criptografada. O dia tem doze horas, bem como a noite; o ano tem doze meses. O número doze revela apenas um simbolismo.

Concluindo: (Não foi para que eles pudessem ter um clube do discípulo do mês).

Acho que eram 11, mas eles precisavam de pelo menos 1 reserva. Não escolheram mulheres para não darem palpites e elas eram proibidas de tudo. Os doze apóstolos mais Jesus somam TREZE... [risos].

Se os Evangelhos não são verdadeiros como fatos (se contrapõem aos Evangelhos Gnósticos), como história, não consigo ver como poderiam ser verdadeiros de alguma maneira, ou de algum valor. Acreditar em um ser superior é mais do que simples perda de tempo: pode ser uma tremenda irresponsabilidade. É um sentimento que muitos compartilham hoje e chegam sempre à mesma conclusão: Deuses não existem!

CRENTES ACREDITAM QUE TUDO ISSO É VERDADE. MAS NÃO ACREDITAM POR CAUSA DE EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS.

Assim, portanto, deixemos os defensores e partidários da religião confiar apenas na fé, e que eles sejam corajosos o bastante para admitir que é isso o que estão fazendo.

A BÍBLIA NÃO TEM VALOR DE PROVA

Por Emilio Bossi, autor de Jesus Cristo Nunca Existiu.

“Demonstramos que Cristo não é pessoa histórica, porque a História, a verdadeira, não o conhece nem dele fala.

Vamos demonstrar agora, que a própria Bíblia, única fonte que dele nos fala, nada prova a seu favor, antes confirma a nossa tese. Cristo nunca existiu!

Para o nosso propósito, não é preciso refazer a crítica bíblica nem repetir os profundos e invencíveis argumentos de um Strauss e de toda a rica constelação de teólogos e de sábios, verdadeiros especialistas na matéria!

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Bastar-nos-á fazer coisa diversa de uma inútil repetição, demonstrar que o exame, mesmo superficial, da Bíblia ou só do Novo Testamento, que se ocupa de Jesus, não descobre a fisionomia de um homem, mas sim de um Deus.

Não nos ocuparemos do Deus: esse abandonamos aos piedosos cuidados dos seus ministros católicos, que o crucificaram e nele martelam a toda a hora.

Abandonamo-lo aos cuidados dos seus ministros protestantes que, para o salvarem das ruínas que transtornaram o Olimpo, o despojam dos atributos divinos para o conservarem ao menos como homem – um homem quase divino que justifique o culto que lhe tributa a Humanidade.

Iremos mais além do que os críticos que nos precederam, não porque tenhamos mais talentos, mas porque a lógica tem, antes que a crítica, as suas justas conseqüências e conclusões a fim de que a verdade triunfe e brilhe.

E, se bem que seja pequeníssima a parte do Cristo histórico que quiseram salvar depois de terem destruído a rica cultura mitológica e lendária, demonstraremos que Cristo não podia ter existido, porque a sua existência seria a negação da própria humanidade.

Para uns, Cristo foi pessoa histórica, mas ampliada até as proporções de lenda. Para outros, a lenda foi substituída por uma pessoa mitológica justaposta à pessoa histórica. Para nós, ele é inteiramente mítico. A propósito, lenda e mito são coisas diferentes. A lenda tem sempre um fundamento verdadeiro e humano, mas exagerado até ao inverossímil, ao sobrenatural. O mito, pelo contrário, não tem origem em fatos verdadeiros: é apenas criado pela imaginação humana.

Por conseguinte, dos Evangelhos, dos Atos e das Epístolas dos Apóstolos escolheremos apenas o que nos for preciso para demonstrar a inconsistência histórica de Cristo. Deveríamos talvez começar por pesar a autoridade do Novo Testamento, para ver qual valor de prova tem a respeito das coisas que narra.

Veremos, porém que a Bíblia, antes de provar o que nos conta, a si própria deve provar.

Não é nosso objetivo recompilar do princípio ao fim tudo quanto à crítica histórica tem estabelecido a respeito da autenticidade dos referidos livros sagrados do cristianismo.

Quanto ao Antigo Testamento, basta observar que é tão pouco verídico e autorizado que tornou legítima a hipótese de ter sido alguns séculos anterior à época assinalada para o aparecimento do cristianismo.

Maurice Vernès, numa antevisão genial e muito convincente assegura que aquilo que os livros do Antigo Testamento narram são, em geral, de feitura sacerdotal e profética, sem caráter algum histórico, mas apenas simbólico e teológico.

Se tal é o resultado da exegese bíblica, pelo que respeita ao Antigo Testamento, lógico é que tal conseqüência se aplique também ao Novo Testamento, pois este, do princípio ao fim se apóia naquele.

Estamos convencidos de que a crítica chegará um dia a confirmar esta hipótese, porque é dentre todas, a mais racional.

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Por agora, basta saber que o edifício bíblico se fundamenta todo em terreno duvidoso, incerto e vago.

De qualquer dos modos, a crítica já demonstrou o Novo Testamento não apresenta os requisitos necessários para autenticar a veracidade do que diz.

Todos os livros do Novo Testamento são anônimos. Cingindo-nos aos Evangelhos, as palavras precedidas pelas frases consagradas, segundo Mateus, segundo Marcos, etc., não só não provam que foram realmente dos Apóstolos ali citados, mas até indicam que foram redigidos por outros.

Ignora-se, em absoluto, a época precisa em que os Evangelhos foram escritos. A referência mais antiga que temos sobre este ponto é de Papias, bispo de Yerápolis, que se supunha martirizado no tempo de Marco Aurélio (161 -180). O seu livro, porém, não chegou até nós. De seu testemunho relativo a Marcos e a Mateus, conservam-se apenas alguns fragmentos em Irineu e Eusébio, que demonstram não se referir aos atuais Evangelhos.

Os testemunhos dos Evangelhos, que datam do III e IV século, que fé podem eles merecer?

O que é indiscutível, é que nenhum dos Evangelhos foi escrito no tempo em que Jesus Cristo viveu; e que nunca se tiveram à mão os pretendidos originais, mas sim e apenas, cópias dos mesmos e cópias das cópias.

Quem nos garante, pois, que tais originais tenham existido? Tudo são trevas nos dois primeiros séculos do cristianismo.

Maury, em presença de uma tão grave circunstância, emite duas opiniões: a primeira diz que os cristãos primitivos escreveram muito pouco; a segunda, que os documentos escritos naquele tempo se perderam, por uma deplorável fatalidade.

E supõe mais verossímil esta segunda hipótese. E nós também.

Seria casualidade? Seria estratégia?

Ganeval insiste tratar-se de uma das muitas fraudes habitualmente usadas na formação do cristianismo, de acordo com a sua hipótese a que Pápias aludiu referindo-se às origens egípcias do cristianismo.

E como sabemos que as seitas nasceram com o cristianismo, que todas elas se esforçavam para que prevalecessem os seus respectivos pontos de vista, e que, desde o século II, as obras abundam e com elas as falsificações mais audaciosas, é lógico supor-se que todas aquelas que andaram errantes até se perderem, representaram opiniões contrárias às que mais tarde triunfaram no concílio de Nicéia (325) e que, convertida em soberanas e despóticas, fizeram desaparecer os documentos contrários.

De sorte que os documentos cristãos que prevaleceram em Nicéia têm autoridade desde o IV e quando muito desde o III século.

É evidente que, se não a prejudicassem, a Igreja não teria destruído os livros nos quais se consignavam as controvérsias das seitas primitivas e que tão bom serviço podiam prestar à crítica, quando já Celso no II século se vangloriava de haver refutado o cristianismo, servindo-se unicamente dos próprios livros cristãos.

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Não é injúria que se faz, é confissão do próprio S. Jerônimo. Veja-se Peyrat na sua História Elementar e Crítica De Jesus.

Em tudo vemos, neste ponto, o anonimato e a falta de certeza, principais características dos livros do Novo Testamento, que bastariam para lhes tirar toda a autoridade. Mas, há mais. Os Evangelhos atuais não foram escolhidos pela Igreja com critério que revelasse maior autoridade nesses que em outros muitos Evangelhos que então andavam em voga: destes foram escolhidos quatro ao acaso, diz Santo Irineu, porque quatro eram as regiões do mundo e quatro os ventos.

E não é tudo. Antes do concílio de Nicéia, a Igreja e os próprios Santos Padres serviam-se indiferentemente dos Evangelhos, que mais tarde foram declarados apócrifos, porque era igual à autoridade de todos.

E mais ainda. A Igreja conservou muitas lendas que se encontram apenas nos Evangelhos apócrifos.

No Novo Testamento acham-se mesmo passagens que se referem às lendas contidas unicamente nos referidos Evangelhos apócrifos.

Resumindo: anonimato, incerteza nos originais, seleção ao acaso e falta de critério na pretensa autenticidade conferida pela Igreja aos Evangelhos atuais – eis aí ao que se reduz a autoridade do Novo Testamento!

Como se tudo isto fosse pouco, outras circunstâncias a diminuem ainda mais. Entre elas, as numerosas alterações a que estiveram sujeitos os Evangelhos atuais, devido à inépcia dos copistas, e especialmente à falsificação das diversas seitas.

Isto nos explica como diz Baur, a manifesta contradição das doutrinas englobadas no Novo Testamento, em luta contínua entre si.

Temos, por outro lado, a diversidade dos exemplares sobre os quais se fez a tradução do Novo Testamento em língua latina – diversidade tão grande e tão grave, que S. Jerônimo temia passar por falsário ao constituir-se em árbitro para escolher entre a profusão de tantos e tão diversos exemplares dispersos pelo mundo. E declarava ter-se visto obrigado a acrescentar, trocar e corrigir.

Juntemos ainda a demonstração feita já pela crítica, relativa à falta específica de autenticidade em não poucas partes do Novo Testamento.

O último argumento contra a validade dos livros do Novo Testamento está no fato das irreparáveis contradições e das discordâncias numerosíssimas que ainda hoje contém, para não falar nos seus erros, na sua imoralidade e absurda puerilidade, apesar de a Igreja ter declarado que foram inspirados, palavra por palavra, pelo Espírito Santo!

Isto posto, pode, acaso, uma pessoa séria, não obcecada pela fé, admitir, não já a autenticidade, mas ao menos a veracidade e seriedade do Novo Testamento como argumento de prova acerca do que ele narra?

Stefanoni, contudo opina que a crítica os deve ter em conta, ao menos porque representam tradições dos tempos em que foram produzidos, porém admite que, sobre a base de tais livros não se pode reconstituir a vida nem a doutrina de Jesus sem se escreva um romance,

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enquanto declara que os escritos revelados não podem fazer fé na história, nem esta pode, em nossos dias, explicar com verdadeiro critério os primeiros rudimentos da origem da nossa idade. Observamos pelo que a nós se refere, que em primeiro lugar, este não é mais que um dos muitos argumentos que concorrem em favor da nossa tese e, em segundo lugar, que nos achamos em face de uma matéria tão excepcional que, assim como na crítica normal poderia optar-se pelo partido mais sensato, isto é, pela dúvida, na questão que debatemos é preciso ir até ao fundo, até a negação de tudo quanto afirmam e impõem como divino, livros que, tais como os Evangelhos, são destituídos do todo o fundamento.

Além disso, os Evangelhos são um milagre contínuo, tanto na ordem física, como na ordem moral, e, tratando-se de coisa sobrenatural, parece lógico que concorram provas pelo menos tão certas autênticas como as que acompanham os fatos comuns.

Porém, nada disso acontece e, em parte alguma deles surge a menor prova.

E, ao passo que estes livros do Novo Testamento nada demonstram do que afirmam, na história profana não há um único sinal, um único documento que apóie ou venha em auxílio dessas narrações evangélicas.

Em tais circunstâncias, quem não verá que tudo quanto ali se conta é filho da imaginação, para não dizer da impostura sacerdotal, e que nada, absolutamente nada, pode salvar-se do que por tantos séculos nos impuseram por modo extraordinário e sem autoridade alguma?

Não censuremos os críticos positivos e os autores que nos precederam e nos desbravaram o terreno, por não terem chegado à conclusão a que nós chegamos:

O preconceito duas vezes milenar que tem maltratado nossas mentes, arrastando-as para esse erro com tal força inercial que nem os mais destemidos puderam se libertar dele de um só golpe. Aqui, mais do que em nenhum outro campo, comprova-se que natura non facit saltus (a natureza não dá saltos).

Não devemos, porém, negar a critica o direito de chegar a conclusões que não são mais do que conseqüências necessárias das próprias premissas.

Portanto, se o fato de serem clandestinos os livros do Novo Testamento não pode bastar, por si só, para legitimar a conclusão da não existência de Cristo, a crítica deve, dada à natureza teológica e sobrenatural dos referidos livros, ter muita cautela no aceitar qualquer parte, por mínima que seja, do que neles se conta.

Em todo o caso, o certo e indiscutível é que a Bíblia, em lugar de servir de prova do que relata, tem necessidade de comprovar-se a si própria. Esta afirmação está, de resto, reforçada com a autoridade de Santo Agostinho, que, discutindo com Os Maniqueus, faz esta confissão capital:

"Não acreditaria nos Evangelhos... se não o fosse pela Igreja"

Livros bíblicos podem ter autoria 'falsa', afirmam especialistas:

Dois Pedros, vários Paulos?

Três Isaías, dois Zacarias?

http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL750942-9982,00.html

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Evangelhos são obra de autores desconhecidos, dizem pesquisadores:

http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL702437-9982,00.html

*QUEM ESCREVEU A BÍBLIA? Ela é divina, é inspirada? Pode conter mentiras? E POR QUE ISSO NÃO É MAIS CONHECIDO?

Duplipensar é a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias, e aceitá-las ambas:

http://irreligiosos.ning.com/video/o-duplipensar-na-religi-o?xg_source=activity