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  • A recuperao final constar de:

    Um trabalho de interpretao textual e gramatical no valor de 20 pontos.

    Uma prova abrangendo interpretao de textos e conhecimentos lingusticos referentes aos contedos especificados abaixo. Valor: 80 pontos.

    1 - Contedo:

    Gramatical: Substantivo e classificaes; adjetivo; pronome; numeral; locuo adjetiva; artigo e verbo.

    Classificao das palavras quanto tonicidade, gnero e nmero; encontros voclicos (ditongo, tritongo e

    hiato); encontro consonantal e dgrafo.

    Textual - Habilidades necessrias para a avaliao:

    Inferir uma informao implcita em um texto.

    Localizar informaes explcitas em um texto.

    Identificar o tema de um texto.

    Inferir o sentido de uma palavra ou expresso.

    Formular respostas completas, no as iniciando com os conectivos: pois, porque ou que, causando, com o uso deles, a incompletude sinttica da frase.

    Interpretar texto com auxlio de material grfico diverso (propaganda, quadrinhos, foto, etc.)

    Identificar e classificar os contedos lingusticos utilizados na construo dos textos em anlise.

    2 - O (a) aluno (a) dever preparar-se para a prova de recuperao:

    revendo as anotaes feitas em sala de aula e refazendo os exerccios e textos trabalhados durante

    o ano;

    fazendo o trabalho com bastante ateno e capricho;

    participando dos plantes de recuperao;

    estudando os contedos gramaticais citados acima.

    DISCIPLINA: Portugus PROFESSORAS: Patrcia e Rose

    DATA: /12/14 VALOR: 20,0 NOTA:

    ASSUNTO: Trabalho de recuperao 6 ano TURMA:

    NOME COMPLETO: N:

    I N S T R U E S

    1. Faa seu trabalho com calma e ateno.

    2. Leia e releia os textos quantas vezes for preciso.

    3. Redija respostas completas e com clareza.

    4. Tenha bastante capricho, evitando rasuras.

    SUCESSO! Feliz Natal! Boas Frias!

  • TEXTO I

    O ENIGMA

    Fui visitar meu amigo Sherlock Holmes na segunda manh aps o Natal, com a inteno de felicit-lo pela

    data festiva. Encontrei-o recostado na poltrona, o cachimbo do lado direito e, ao alcance da mo, uma pilha de

    jornais amarrotados, evidentemente recm-consultados.

    Estvamos conversando quando a porta abriu-se violentamente, e o comissrio Peterson entrou correndo, as

    faces coradas e o rosto demonstrando que se achava atordoado com alguma surpresa.

    O ganso, Sr. Holmes, o ganso... - exclamou ofegante. - O ganso, senhor! O que foi feito dele? Ressuscitou e voou pela janela da cozinha? - E Holmes virou-se no sof para ver

    melhor o rosto do homem assustado.

    Veja, senhor! Veja o que a minha mulher achou no papo dele! Estendeu a mo, mostrando na palma uma bela pedra azul cintilante, mais ou menos do tamanho de um gro de feijo, mas com um brilho que cintilava

    como uma ponta eltrica na penumbra de sua mo meio fechada.

    Sherlock Holmes sentou-se, dando um assobio.

    Ora, Peterson! Mas isso um tesouro muito valioso! Suponho que voc sabe o que tem a? Um diamante, Sr. Holmes! Uma pedra preciosa. Ela corta o vidro como se fosse massa. mais que uma pedra preciosa. a pedra preciosa. No o carbnculo azul da condessa de Morcar? - perguntei. Sim, Watson, precisamente. Devo conhecer o tamanho e a forma, visto que li as chamadas no The

    Times todos esses ltimos dias. absolutamente nica, e seu valor pode ser apenas conjecturado.

    A recompensa oferecida, de mil libras, no sequer a vigsima parte do valor da pedra.

    Mil libras! Minha nossa! - O comissrio caiu na cadeira e olhou-nos estupefato. Foi perdida, se no me engano, no Hotel Cosmopolitan observei.

    Justamente. Em 22 de dezembro; portanto, h cinco dias, John Horner, um encanador, foi acusado de ter tirado uma pedra do porta-joias da condessa de Morcar, e a evidncia foi to forte, que o caso ser levado ao Tribunal.

    Acho que guardei alguma coisa aqui procurou entre seus jornais, olhando as datas; at que enfim tirou um deles, alisou-o, dobrou-o um pouco e encontrou a tal notcia.

    (DOYLE, Arthur Conan. As aventuras de Sherlock Holmes. So Paulo: Martin Claret, 2005. P. 149-154.Adaptado.)

    QUESTO 01 Valor: 1,0

    O enigma presente no texto que justifica a participao do detetive Sherlock Holmes e o ttulo do fragmento

    A) a acusao de que o encanador tirou uma pedra do porta-joias da condessa de Morcar.

    B) a descoberta de uma pedra preciosa no papo de um ganso.

    C) a ressurreio de um ganso.

    D) o valor da recompensa oferecida, mil libras.

    E) o valor exato da joia da condessa de Morcar.

    QUESTO 02 Valor: 1,0

    No trecho ... ao alcance da mo, uma pilha de jornais amarrotados, evidentemente recm-consultados., os termos destacados sugerem que o personagem Sherlock Holmes era

    A) bom amigo e descuidado.

    B) bom amigo e organizado.

    C) descuidado e bem informado.

    D) gentil e bem informado.

    E) preguioso e bom amigo.

  • QUESTO 03 Valor: 1,0

    Quando Sherlock Holmes afirma mais que uma pedra preciosa. a pedra preciosa. ele d a entender que

    A) a pior pedra de todas as pedras preciosas.

    B) uma pedra preciosa como todas as outras desse tipo.

    C) uma pedra que j foi citada anteriormente.

    D) possui certa familiaridade com a pedra.

    E) tm o mesmo sentido das outras pedras.

    QUESTO 04 Valor: 1,0

    Nos trechos seguintes:

    Veja, senhor! Veja o que minha mulher achou no papo dele!

    Ora, Peterson! Mas isso um tesouro valioso! Suponho que voc sabe o que tem a?

    As palavras destacadas indicam que

    A) Holmes trata Peterson com cerimnia.

    B) Holmes trata Peterson com familiaridade.

    C) os dois personagens se tratam com cerimnia.

    D) os dois personagens se tratam com familiaridade.

    E) Peterson trata Holmes com familiaridade.

    TEXTO II

    Observe o texto abaixo para responder s questes 5 e 6.

    (Disponvel em: Acesso em: 26/11/14)

  • QUESTO 05 Valor: 1,0

    Comparando as informaes sobre Holmes presentes no texto 1 e a capa da revista em quadrinho, podemos

    identificar os seguintes elementos comuns caracterizao do famoso detetive

    A) a capa e o cachimbo.

    B) a poltrona e o cachimbo.

    C) o cachimbo e a lupa.

    D) o cachimbo, a poltrona e a lupa.

    E) o chapu, o cachimbo e a poltrona.

    QUESTO 06 Valor: 1,0

    CLASSIFIQUE as palavras abaixo de acordo com o nmero de slabas e a tonicidade.

    A) histrias____________________________________

    B) clssicos____________________________________

    C) detetives____________________________________

    D)turma_______________________________________

    TEXTO III

    As fbulas, assim como os contos de fadas so histrias que so passadas de gerao em gerao. Conta a lenda,

    que um escravo grego, Esopo, teria sido o primeiro a colecionar e a divulgar as fbulas de origem indiana. Esopo

    adaptava as histrias orientais sabedoria grega. Com o passar do tempo, escritores como La Fontaine, Monteiro

    Lobato, Millr Fernandes, criaram novas fbulas, com animais caractersticos de cada regio. Leia a fbula a

    seguir, de Millr Fernandes, e reflita.

    A MORTE DA TARTARUGA

    O menino foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A me foi ao quintal com ele, mexeu

    na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da

    confirmao da me, o garoto ps-se a chorar ainda com mais fora. A me a princpio ficou penalizada, mas logo

    comeou a ficar aborrecida com o choro do menino. Cuidado, seno voc acorda o seu pai. Mas o menino no se conformava. Pegou a tartaruga no colo e ps-se a acariciar-lhe o casco duro. A me disse que comprava outra, mas

    ele respondeu que no queria, queria aquela, viva! A me lhe prometeu um carrinho, um velocpede, lhe prometeu

    uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu animalzinho de

    estimao.

    Afinal, com tanto choro, o pai acordou l dentro, e veio, estremunhando, ver de que se tratava. O menino

    mostrou-lhe a tartaruga morta. A me disse:

    Est assim h meia hora, chorando que nem maluco. No sei mais o que fazer. J lhe prometi tudo, mas ele continua berrando desse jeito.

    O pai examinou a situao e props:

    Olha, Henriquinho. Se a tartaruga est morta no adianta chorar. Deixa ela a e vem c com o pai. O garoto deps cuidadosamente a tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mo. O pai sentou-se na

    poltrona, botou o garoto no colo e disse:

    Eu sei que voc sente muito a morte da tartaruguinha. Eu tambm gostava muito dela. Mas ns vamos fazer pra ela um grande funeral.

    Empregou de propsito a palavra difcil. O menino parou imediatamente de chorar.

    Que funeral? O pai lhe explicou que era um enterro.

  • Olha, ns vamos rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante balas, bombons, doces e voltamos para casa. Depois botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversrio.

    A convidamos os meninos da vizinhana, acendemos as velinhas, cantamos o Happy Birthday-To-You pra tartaruguinha morta e voc assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal,

    enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia que ela morreu. Isso o

    funeral! Vamos fazer isso?

    O garotinho estava com outra cara.

    Vamos papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente l no cu, no vai? Olha, eu vou apanhar ela. Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal:

    Papai, papai, vem c, ela est viva. O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. A tartaruga estava andando de novo, normalmente.

    Ela est viva! No vamos ter que fazer o funeral! Vamos sim papai! Disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande.

    Eu mato ela.

    MORAL: O IMPORTANTE NO A MORTE, O QUE ELA NOS TIRA.

    (FERNANDES Millr. A morte da tartaruguinha, In: Fbulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nrdica, 1985, p. 100 - 101)

    QUESTO 07 Valor: 1,0

    No primeiro pargrafo, a me confirma a morte da tartaruga. ENUMERE trs atitudes tomadas pelo menino.

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    QUESTO 08 Valor: 1,0

    Os dicionrios definem funeral como cerimnia de enterro. O funeral descrito pelo pai de Henrique est de acordo

    com a ideia que fazemos dessa cerimnia? JUSTIFIQUE.

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    QUESTO 09 Valor: 1,0

    TRANSCREVA a frase do texto que mostra a solidariedade do pai perante o sofrimento do filho.

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  • QUESTO 10 Valor: 1,0

    A me foi ao quintal com ele... e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. INDIQUE o significado da palavra grifada.

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    QUESTO 11 Valor: 1,0

    Observando o sentido do texto, COMPLETE a frase abaixo, utilizando as palavras do quadro.

    Calmo e tratou; chateado e falou; nervoso e gritou; sonolento e conversou; tranquilo e tratou

    O pai acordou ainda ____________, mas ________________com Henriquinho para resolver a situao.

    QUESTO 12 Valor: 1,0

    EXPLIQUE a razo de o menino decidir matar a tartaruguinha no final da narrativa.

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    TEXTO IV

    O texto abaixo nos leva a refletir sobre o significado da expresso popular entrou pelo cano. Leia-o, atentamente, e responda s questes de 13 a 15.

    O HOMEM QUE ENTROU PELO CANO

    Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princpio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou.

    E, com a gua, foi seguindo. Andou quilmetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra, um desvio, era

    uma seco que terminava em torneira.

    Vrios dias foi rodando, at que tudo se tornou montono. O cano por dentro no era interessante.

    No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criana brincava. Ficou na torneira, espera que

    abrissem. Ento percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. sua volta era um branco imenso, uma

    gua lmpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olh-lo interessada. Ela gritou:

    Mame, tem um homem dentro da pia. No obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampo e ele desceu pelo esgoto.

    (www.uoltextos.com.br)

    QUESTO 13 Valor: 1,0

    EXPLIQUE expresso popular entrar pelo cano.

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    _____________________________________________________________________________________

  • QUESTO 14 Valor: 1,0

    Releia a frase final do texto.

    CLASSIFIQUE as palavras abaixo, levando em considerao a classe gramatical.

    A) a __________________________________

    B) abriu _______________________________

    C) ele _________________________________

    D) esgoto ______________________________

    QUESTO 15 Valor: 1,0

    Levando em considerao seus conhecimentos sobre dgrafo, encontro consonantal e encontros voclicos,

    CLASSIFIQUE os termos destacados.

    A) abriu _________________________________

    B) barulhos _______________________________

    C) interessante _____________________________

    D) grande _________________________________

    TEXTO V

    Mineiro de Caratinga, nascido em 1932, Ziraldo desenhou desde sempre, inclusive nas paredes de casa e com o

    apoio a me. Sempre soube que queria fazer histria em quadrinhos, o pai dele comprava gibis velhos do barbeiro

    da rua num tempo em que Ziraldo tinha um circo no quintal de casa, cuja fera era um gamb cego. Leia o texto a

    seguir, para conhecer mais uma das histrias engraadas desse autor e responda s questes de 01 a 06.

    SAPATO MALUCO

    Quando criou O Menino Maluquinho, Ziraldo inspirou-se na prpria infncia. Em Caratinga (Minas

    Gerais), onde nasceu, o garoto era to espevitado que ganhou dos colegas o apelido de Bala Perdida. Eu era muito agitado, o que hoje as pessoas chamam de hiperativo, relembra o escritor. Ele nasceu em

    1932 e completou 80 anos no ms passado. o mais velho de sete irmos. Seu nome veio da mistura do nome da

    me (Zizinha) com o do pai (Geraldo).

    Os pais ganhavam pouco dinheiro. Ele tinha apenas um par de sapatos. Quando um estragava e ia para o

    conserto, ele andava pelas ruas com um p calado e o outro descalo.

    Tambm quase no ganhava brinquedos. Mas eu no percebia isso. Era uma criana muito feliz. A diverso de Ziraldo era ficar na rua com amigos. Adorava brincar de pique-esconde, soldado e pio.

    Em casa, eram raros os castigos. O pai era muito carinhoso. Gostava de brincar, pentear os cabelos e

    arrumar os filhos. Quando sobrava dinheiro, Geraldo comprava livros para eles.

    Ziraldo adorava as histrias do Stio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, e os gibis do Batman e do Super-Homem. Em 1939, comeou a Segunda Guerra. A famlia de Ziraldo acompanhava o conflito pelo rdio.

    Ele tinha medo de que uma bomba casse em Caratinga.

    Felizmente, isso nunca aconteceu. O que realmente deixava a sossegada Caratinga em pnico era o travesso

    Ziraldo.

    A menina cansou, abriu o tampo e ele desceu pelo esgoto.

  • Uma de suas brincadeiras prediletas era pegar uma gravata do pai, ench-la de areia, amarrar um fio de

    linha e coloc-la na rua. Quando algum passava, ele puxava o fio. Pensando que a gravata era uma cobra, as

    pessoas levavam um baita susto.

    (ALMEIDA, Marco Rodrigo. Folha online- www1.folha.uol.com.br/fsp/folhinha/dicas/di10111202.htm acessado em 26/11/14.)

    QUESTO 16 Valor: 1,0

    A partir da leitura do enredo, EXPLIQUE o ttulo do texto.

    QUESTO 17 Valor: 1,0

    Aps analisar o texto, CITE uma caracterstica sobre a personalidade do Sr. Geraldo.

    QUESTO 18 Valor: 1,0

    Uma de suas brincadeiras prediletas era pegar uma gravata do pai, ench-la de areia, amarrar um fio de linha e coloc-la na rua. INDIQUE a que palavra se refere o termo grifado.

    QUESTO 19 Valor: 1,0

    Em Caratinga (Minas Gerais), onde nasceu, o garoto era to espevitado que ganhou dos colegas o apelido de Bala Perdida. EXPLIQUE o significado do vocbulo em destaque.

  • QUESTO 20 Valor: 1,0

    EXPLIQUE o uso das aspas nas frases a seguir:

    Eu era muito agitado, o que hoje as pessoas chamam de hiperativo...

    Mas eu no percebia isso. Era uma criana muito feliz.